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PESQUISA-AÇÃO e PESQUISA COLABORATIVA
Jeanny Meiry Sombra Silva
Doutorado /2016
Disciplina: SEMINÁRIO TEÓRICO-METODOLÓGICO II
Professora: Marli André
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: ORIGENS
O termo pesquisa-ação tem origem na psicologia social de Kurt Lewin. Seus trabalhos se orientavam para a solução de problemas sociais e a partir desses estudos, o conceito de intervenção na vida social com o objetivo de transformá-lo ganha corpo metodológico.
“Já em 1944 Lewin descrevia o processo de pesquisação, indicando como seus traços essenciais: análise, coleta de dados e conceituação dos problemas; planejamento da ação, execução e nova coleta de dados para avaliá-la; repetição desse ciclo de atividades” (ANDRÉ, p. 2005, 27)
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: CORRENTESPE
SQUI
SA-A
ÇÃO
ANGLO-SAXÔNICA
AUSTRALIANA
ESPANHOLA E PORTUGUESA
FRANCESA pesquisa participante
NORTE-AMERICANA
Pesquisa colaborativa
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: corrente anglo-saxônica
“Na linha anglo-saxônica ela adquire um caráter de diagnóstico, influenciada pela proposta do professor-pesquisador, defendida por Stenhouse [...], que no início centrou-se mais na imagem do professor, foi se ampliando e diversificando, preocupando-se também com questões relacionadas ao currículo e com as condições institucionais”. (ANDRÉ, 2015, p. 27)
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PESQUISA-AÇÃO: corrente australiana
“A corrente australiana, cujos principais representantes são Carr e Kemmis [...] centra suas preocupações no currículo, mas vai mais além, propondo que a pesquisa se volte para atividades de desenvolvimento profissional, para programas de melhoria da escola, para o planejamento de sistemas e o desenvolvimento de políticas”. (ANDRÉ, 2015, p. 27)
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PESQUISA-AÇÃO: corrente espanhola e portuguesa
“com autores como Pérez Gómez e António Nóvoa que discutem a pesquisação no âmbito da formação contínua de professores.”. (ANDRÉ, 2015, p. 27)
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PESQUISA-AÇÃO: resumindo as correntes
“Em resumo, pode-se dizer que em todas as correntes a pesquisação envolve sempre um plano de ação, plano esse que se baseia em objetivos, em um processo de acompanhamento e controle da ação planejada e no relato concomitante desse processo. Muitas vezes esse tipo de pesquisa recebe o nome de intervenção”. (ANDRÉ, 2005, p. 28)
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: o processo
(TRI
PP, 2
005,
p. 4
46)
• O ciclo da pesquisa ação
O ciclo pode ser representado em três fases: planejamento, implementação e avaliação - nos dois diferentes campos da prática e da investigação sobre a prática.
• A pesquisa-ação começa com um reconhecimento
O reconhecimento é uma análise situacional que produz ampla visão do contexto da pesquisa-ação
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: exemplificando o processo
Vamos compreender melhor essas definições e
características por meio de
uma pesquisa-ação
desenvolvida por André
(2005)
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: exemplificando o processo
Projeto CEFAM nas áreas de didática/prática de ensino e estágio. “Decidimos fazer desse trabalho mais do que uma simples assessoria, um projeto de pesquisa, tendo como foco o desenvolvimento e a análise de um processo de capacitação de docentes em exercício nas escolas do Cefam” (André e Fazenda 1991).
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: exemplificando o processo
Problema: É possível utilizar uma estratégia de capacitação em serviço que leve os docentes a se envolverem ativamente num processo coletivo de análise de suas próprias práticas e de delineamento de alternativas visando à sua reestruturação?
PLANEJAR uma
melhora da prática
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: exemplificando o processo
No caso da pesquisa de André e Fazenda “a ação implicou, por um lado, uma estratégia de capacitação que supunha a participação ativa dos professores refletindo sobre a sua própria ação e, por outro lado, como resultado do uso dessa estratégia, a elaboração de um produto concreto – uma nova proposta para didática e estágio”.
AGIR para
implementar a
melhora da prática
Outra questão importante envolvida nesse tipo de pesquisa é a caracterização da ação. Que tipo de ação?
Thiollent (1982), responde sua própria pergunta: “Em geral, trata-se de uma ação planejada, de uma intervenção com mudanças dentro da situação investigada” (p. 124).
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: exemplificando o processo
No caso da pesquisa de André e Fazenda “a ação implicou, por um lado, uma estratégia de capacitação que supunha a participação ativa dos professores refletindo sobre a sua própria ação e, por outro lado, como resultado do uso dessa estratégia, a elaboração de um produto concreto – uma nova proposta para didática e estágio”.
AGIR para
implementar a
melhora da prática
Outra questão importante envolvida nesse tipo de pesquisa é a caracterização da ação. Que tipo de ação?
Thiollent (1982), responde sua própria pergunta: “Em geral, trata-se de uma ação planejada, de uma intervenção com mudanças dentro da situação investigada” (p. 124).
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PESQUISA-AÇÃO: exemplificando o processoSistematização continua de dados...
“A sistematização ocorreu desde o início do trabalho, quando fizemos a revisão da literatura para estruturar o problema, mas se estendeu por todo o processo. Após cada encontro com os professores, eu e a outra pesquisadora procurávamos organizar as informações colhidas e, sempre tendo em vista nosso principal objetivo, recorríamos à literatura para fundamentar nosso próximo passo. A sistematização mais abrangente e completa ocorreu quando elaboramos o relatório final do trabalho, ocasião em que recolocamos o problema da pesquisa, seus fundamentos e, em função dos mesmos, apresentamos e discutimos os resultados alcançados”.
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: exemplificando o processoAvaliar – sistematizar – os resultados da ação
“Uma palavra final sobre o que esperávamos ou poderíamos esperar como fruto desse processo de capacitação. O fundamento básico dessa estratégia de capacitação é o seguinte: se queremos formar um professor que seja sujeito consciente, crítico, atuante e tecnicamente competente, é preciso dar condições, na sua formação, para que ele vivencie situações que o levem a incorporar essas habilidades e esses comportamentos. Esperamos, assim, que essas experiências e vivências os levem a alterar as suas práticas de ensino, afetando diretamente a qualidade do trabalho realizado com os futuros professores da escola básica.”
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: ética
Os princípios éticos devem sustentar e legitimar os procedimentos e regras de toda pesquisa.
Fonte: http://mestrado.direito.ufg.br/n/36903-etica-em-pesquisa
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: modalidades
1- Pesquisa-ação técnica: o pesquisador toma uma prática já existente e a implementa em sua própria prática pra realizar uma melhora.
2- Pesquisa-ação prática: o pesquisador escolhe ou projeta as mudanças feitas.
3- Pesquisa-ação política: quando se tenta mudar ou analisar as limitações da cultura institucional sobre a ação, por meio do poder.
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: modalidades
4- Pesquisa-ação socialmente crítica: é um tipo de pesquisa-ação política, em que se trabalha para mudar ou contornar as limitações àquilo que se pode fazer.
5- Pesquisa-ação emancipatória: uma outra variação de pesquisa-ação política, que tem como meta mudar o status quo do grupo social como um todo.
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
Atividade 1: quais características da pesquisa-ação percebemos na pesquisa exemplificada?
habitual inovadora Original / financiada
repetida contínua Ocasional
Reativa contingência Pro-ativa estrategicamente Metodologicamente conduzida
individual participativa Colaborativa / colegiada
naturalista intervencionista Experimental
Não questionada problematizada Contratual (negociada)
Com base na experiência deliberada Discutida
não-articulada documentada Revisada pelos pares
pragmática compreendida Explicada / teorizada
Específica do contexto Generalizada
privada disseminada publicada
(TRIPP, 2005, p. 447)
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
Pesquisa participante
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA-AÇÃO: CORRENTE FRANCESA
“Um passeio pela literatura mostra que não há como precisar a data de origem da pesquisa participante, pois várias foram as contribuições históricas ao seu desenvolvimento. Contudo, há uma convergência entre os autores estudados, afirmando que na década de 1960, na França e na América Latina, ocorreram os primeiros sinais de alerta para a necessidade no campo das Ciências Sociais de envolvimento efetivo dos sujeitos no processo de pesquisa”. (Faermam, 2014, p. 46)
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
Pesquisa Participativa: características
• Os membros do grupo/comunidade vão se mobilizar a encontrar soluções.
• A pesquisa participativa não traz solução de fora para dentro, ela ajuda as pessoas do grupo/comunidade a encontrar soluções para seus problemas. Por isso é uma visão mais socrática.
• Sentido político: proposta de atuação transformadora.
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA PARTICIPATIVA (guarda características da pesquisa-ação)
Demanda:• Inserção do pesquisador no meio
pesquisado;• Partir de um problema definido com ou
pelo grupo;• Usar instrumentos e técnicas para
conhecer o problema;• Delinear plano de ação para transformar
a realidade;• Princípio ético – socialização dos
resultados.
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
PESQUISA PARTICIPATIVA
Observando um exemplo de uma pesquisa à maneira de pesquisa participativa
Autor: Alexandre Saul Pinto
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
Uma olhar sobre uma pesquisa
• Problema: Quais as principais razões dos obstáculos que se interpõem à formação de professores, nas escolas, e como analisá-las em um processo crítico-emancipatório de formação de educadores, tendo em vista a superação de limites que impedem o impacto da ação formadora na transformação das práticas docentes?
• O lócus da pesquisa: FORMEP
• Contou com a participação de 11 mestrandos e totalizou 12 encontros com 03 horas de duração cada.
“A pesquisa-ação permitiu-nos investigar a formação docente em um espaço-tempo de reflexão-ação coletiva, tendo como ponto de partida a prática concreta dos educadores participantes”. (SAUL, 2015, p. 92)
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
Uma olhar sobre uma pesquisa: ETAPAS
a) leitura da realidade (problematização das práticas socioculturais vivenciadas pelos participantes da pesquisa);
b) análise crítica de situações-limites
c) criação de propostas de ação (elaboração/desenvolvimento de propostas de ação com a intenção de superar as situações-limites analisadas).
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
Atividade: Qual a diferença entre pesquisa ação e pesquisa participante?
https://www.youtube.com/watch?v=DAHTqx_1tt8
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Pesquisa colaborativa
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“A corrente norte-americana teve a sua primeira geração com Lewin e depois se diversificou, defendendo a investigação colaborativa ou cooperativa, que preconiza o trabalho conjunto e a colaboração progressiva entre pesquisador e grupo pesquisado”. (ANDRÉ, 2005, p. 28)
PESQUISA-AÇÃO: NORTE-AMERICANA
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Emergência do conceito de trabalho colaborativo
“Esse conceito ganhou força nos anos de 1990, associado aos desafios enfrentados pelas escolas para lidar com as mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais que se passavam no mundo e tinham reflexos diretos na dinâmica escolar” (PASSOS, ANDRÉ, 2016, p. 11)• Democratização do acesso à escolarização;• Mudanças tecnológicas (massa de informações)
Consequentemente, foi necessário, com o passar do tempo, realizar pesquisas envolvendo essa temática.
“O trabalho colaborativo, nesse contexto, surge como um caminho ou resposta para escapar da cultura individualista na direção de compromissos coletivos com o ensino e a aprendizagem dos alunos.” (PASSOS, ANDRÉ, 2016, p. 17)- Formação em contexto
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•Como definir pesquisa colaborativa?
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Pesquisa colaborativa: diversos sentidos
• Um sentido dado para pesquisa colaborativa: modalidade de pesquisa que visa investigar questões específicas relativas ao processo de trabalho ou pesquisa do grupo cooperativo ou colaborativo.
“um desses sentidos concebe as práticas ou os grupos cooperativos ou colaborativos apenas como objeto de investigação.” (FIORENTINI, 2004, p. 51)
Para Fiorentini isso não é pesquisa
colaborativa
Trabalho colaborativo
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Pesquisa-ação colaborativa: uma definição
“Pimenta, Garrido e Moura chama de pesquisa-ação colaborativa a pesquisa cuja metodologia qualitativa visa criar uma cultura de análise das práticas nas escolas, tendo em vista suas transformações pelos professores, com a colaboração dos professores universitários. Nesse sentido, a pesquisa ação colaborativa deixa de ser pesquisa sobre os professores para tornar-se pesquisa com os professores, aproximando-se do que temos chamado, neste texto, simplesmente de pesquisa colaborativa”. (FIORENTINI, 2004, p. 70)
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O que define uma pesquisa colaborativa?
Parceria e trabalho conjunto em todas as etapas:
• definição da pergunta;• escolha da metodologia;• coleta e análise de dados; • a construção da base teórica;• processo de escrita;• autoria do relatório final.
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Pesquisa colaborativa na tese?
• não é possível que se realize pesquisa colaborativa em tese ou dissertação, uma vez que autoria, o processo de escrita, análise está reservado a uma única pessoa.
“o que um projeto de pesquisa de tese acadêmica poderia, nesses casos, é realizar uma meta-pesquisa sobre o trabalho colaborativo que acontece no grupo, podendo, inclusive, este último ter sido uma pesquisa colaborativa.” (FIORENTINI, 2004, pg. 67)
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Trecho de uma entrevista prof. Fiorentini: elucidando alguns pontos
https://youtu.be/5J28yJbeCrY
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Exemplificando a pesquisa colaborativa:
Pesquisa: Qualificação do ensino público e formação de professores. (PIMENTA; GARRIDO; MOURA, 2001)
• Objetivo “subsidiar políticas públicas de qualificação do ensino”, através da formação de professores.
• Contou com uma equipe de cinco docentes da universidade e de 24 professores de uma escola. Ambas em instituições públicas estaduais. (parceria entre a Faculdade de Educação da USP e um Centro de Formação e Aperfeiçoamento para o Magistério -CEFAM).
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“Os caminhos metodológicos adotados permitiram uma convivência negociada ao longo do processo e podem ser sintetizados como segue:” (PIMENTA, 2005, p. 531)
• organização de quatro subgrupos — Arte e Comunicação; Educação Matemática; Estágios; e C.R.I.ação (Cidadania, Reflexão, Interdisciplinaridade-ação) — por áreas de interesse;
• reuniões coletivas quinzenais na escola com todos; • definição de dois professores para coordenar o
projeto na escola, escolhidos dentre eles;
Exemplificando a pesquisa colaborativa:
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Exemplificando a pesquisa colaborativa:
• pesquisa com (e não sobre) os professores; valorização das decisões conjuntas e de projetos coletivos;
• reflexão sobre a prática: problematização, partilha com os pares, proposição de inovações;
• elaboração e realização de projetos de pesquisa pelos professores: formulando questões investigativas; experimentando as inovações (testando as hipóteses); levantando dados; documentando; realizando leituras de apoio;
• procedendo a análise sistemática e divulgando o trabalho das pesquisas (criação e publicação de boletins para toda a comunidade, redação de textos individuais e em grupos e apresentação em eventos e congressos científicos).
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O que podemos concluir???
• pesquisa-ação• Pesquisa participante• Pesquisa colaborativa
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“A pesquisa ação pode ser individual ou coletiva. Individual, por exemplo, quando um professor desenvolve uma investigação sobre sua prática (isto é, uma intervenção intencionada e planejada com coleta de informações). Sendo coletiva, ela pode ser cooperativa (envolvendo participantes que co-operam com os pesquisadores), como entende Thiolent, ou colaborativa, como preferem Fiorentini” e outros autores. (FIORENTINI, 2004, P. 70)
Dispersão semântica: pontos convergentes
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Atividade 2:
• Qual(is) diferença(s) metodológicas existentes entre a pesquisa do Alexandre e a pesquisa de Pimenta ...?
Alexandre Pimenta; Garrido; Moura, (2001)
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Atividade 2:
• Qual(is) diferença(s) metodológicas existentes entre a pesquisa do Alexandre e a pesquisa de Pimenta; Garrido; Moura, (2001)?Alexandre Pimenta ...
Referencial teórico escolhido pelo pesquisador Referencial teórico escolhido pelo grupo
Pesquisa realizada com a cooperação dos professores
Elaboração das oficinas (tomada de decisão pelo pesquisador)
liderança compartilhada
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Atividade 3:• Em outros tipos de pesquisa (survey, estudo de caso, etc) os
procedimentos metodológicos são pensados e realizados exclusivamente pelo pesquisador, já na pesquisa participativa, a formulação do problema, os objetivos, as possíveis hipóteses, a coleta e tratamento de dados devem ser discutidos e analisados em conjunto com o grupo. Então, qual é o papel do pesquisador na pesquisa participativa?
Jeanny Meiry S. Silva e Karine R. Ramos
ReferênciasANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 2005.
FAERMAM, L. A. A Pesquisa Participante: Suas Contribuições no Âmbito das Ciências Sociais. Revista Ciências Humanas – Universidade de Taubaté (Unitau) – Brasil – VOL. 7, N. 1, 2014. Disponível em http://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/article/viewFile/121/69
PASSOS, L. F.; ANDRÉ, M. E. D. A. O trabalho colaborativo, um campo de estudo. In. ALMEIDA, L. R.; PLACCO, V. M. N. S. O coordenador pedagógico e o trabalho colaborativo da escola. São Paulo: Edições Loyola, 2016.
PIMENTA, S. G.; GARRIDO, E.; MOURA, M. O. Pesquisa Colaborativa na escola facilitando o desenvolvimento profissional de professores. Anais da 24ª reunião anual da ANPED. Caxambu: 2001, 21p. Disponível em http://www.cefetes.br/gwadocpub/PosGraduacao/Especializa%C3%A7%C3%A3o%20em%20educa%C3%A7%C3%A3o%20EJA/Publica%C3%A7%C3%B5es/anped2001/textos/sesselma.PDF
_______, Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências com a formação docente. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 521-539, set./dez. 2005. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a13v31n3.pdf
SAUL, A. P. Para mudar a prática de formação continuada de educadores: uma pesquisa inspirada no referencial teórico-metodológico de Paulo Freire. Tese de Doutorado. SP: PUC, 2015.
THIOLLENT, M. Notas para o debate sobre a pesquisa-ação. Revista Serviço Social e Sociedade, ano IV, dez 1982, p. 123-141.
TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 443-466, set./dez. 2005.