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FISCAL Publicação do Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro Ano 2 - 07 - 2009 IMPRESSO sumário Bate-papo: Rodrigo Dantas Deputado Estadual (DEM) 45 e Cabe ao fiscal exigir o tributo e à sociedade fiscalizar a sua correta aplicação. PLANTÃO 9 Governo deixa de arrecadar R$ 10 bilhões de ICMS O adicional de ICMS entrou em vigor em 2003 para salvar o então combalido caixa do estado. Majorar as alíquotas, de modo a arrancar ainda mais recursos daqueles que já pagavam pesados impostos, foi uma política tributária alinhada com o sistemático sucateamento da Secretaria de Fazenda. Cobrar menores alíquotas sem comprometer a qualidade dos serviços prestados à população é essencial para redução do Custo Rio e para melhoria do ambiente fluminense . Infelizmente, o governo parece discordar. de negócios páginas 06, 07 08 e 09 , ADICIONAL DO ICMS, A SOBRECARGA TRIBUTÁRIA FLUMINENSE ADICIONAL DO ICMS, A SOBRECARGA TRIBUTÁRIA FLUMINENSE 11 Sinfrerj denuncia Corregedoria

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FISCALPublicação doSindicato dos Fiscais de Rendasdo Estado do Rio de JaneiroA n o 2 - N º 0 7 - 2 0 0 9I M P R E S S O

sumário

Bate-papo: Rodrigo DantasDeputado Estadual (DEM)

4 5e

Cabe ao fiscal exigir o tributo e à sociedade fiscalizar a sua correta aplicação.

PLANTÃO

9Governo deixa de arrecadarR$ 10 bilhões de ICMS

O adicional de ICMS entrou em vigor em 2003 para salvar o então combalido caixa doestado. Majorar as alíquotas, de modo a arrancar ainda mais recursos daqueles que jápagavam pesados impostos, foi uma política tributária alinhada com o sistemático

sucateamento da Secretaria de Fazenda. Cobrar menores alíquotas sem comprometer aqualidade dos serviços prestados à população é essencial para redução do Custo Rio e paramelhoria do ambiente fluminense . Infelizmente, o governo parece discordar.de negócios

páginas 06, 07 08 e 09,

ADICIONALDO ICMS,A SOBRECARGATRIBUTÁRIAFLUMINENSE

ADICIONALDO ICMS,A SOBRECARGATRIBUTÁRIAFLUMINENSE

11Sinfrerj denunciaCorregedoria

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editorial

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A Diretoria

Cenas de arrocho explícito

ALei de Responsabilidade Fiscal tem

seus méritos. Sem dúvida, ela trouxe

alguma disciplina aos gastos dos

entes federados. Todavia, os donos do poder

jamais divulgam que na LRF estão embutidas

algumas armadilhas. Por exemplo, ao liberar de

quaisquer restrições os desembolsos com o

serviço da dívida pública. Todavia, não é nossa

intenção, por ora, dissecar a LRF.

Em 12/04/2009, a Folha de São Paulo

classificou os estados brasileiros de acordo

com o percentual dos gastos com pessoal em

relação às respectivas arrecadações. Sabe-se

que, pela LRF, o estado recebe cartão amarelo

quando tais despesas ultrapassam os 45% e

vermelho se elas superam os 49%. É bem

verdade que três estados ultrapassaram o nível

de alerta. Porém, 18 operam na normalidade,

sem qualquer risco de nada. E, surpresa das

surpresas, como campeão absoluto da

contenção de gastos, nada mais nada menos

que o austero Rio de Janeiro (vide quadro ao

lado).

Austero? Aos olhos da população incauta,

deve ter ficado, sim, a certeza de que os

governantes fluminenses estariam tratando a

coisa pública com louvável responsabilidade.

Mas há outra forma de ver a questão. Para

tanto, faremos algumas indagações.

Todos os 21 estados brasileiros que

gastam mais com pessoal, a maioria em níveis

seguros, seriam irresponsáveis? Só o Rio de

Janeiro teria descoberto a fórmula da gestão

responsável de recursos? Fica bem ostentar

austeridade e responsabilidade com dinheiro

alheio, retirado de cada servidor estadual? O

governo divulga que paga 500 reais a um

professor? A população é informada de que

existe um teto salarial imoral? A população sabe

que, para manter este teto congelado por seis

anos, o governo permite até que leis em vigor não sejam

cumpridas?

E nós temos de aturar o governo afirmar que não há

dinheiro? Que tem de agir com cautela, por conta da LRF?

Temos de prestar respeitosa atenção quando alega que

qualquer correção no nosso salário causará impacto na folha? E

o que dizer do respeito majestático que nos obriga a calar

quando a autoridade diz que só a sociedade poderá resolver o

nosso problema salarial?

Ora, há limite para tudo!

Esta gestão do Sinfrerj tem a negociação como sua

vocação. Jamais deixaremos de nos sentar a uma mesa para

tratar dos assuntos da classe com quem quer seja. Temos

pautado essas conversas pela fidalguia, pelo tratamento

respeitoso, embora sempre firmes. E é justamente esta firmeza

que nos leva a dar um basta: a época para qualquer tipo de

conversa mole se esgotou. A classe não aceita mais tanta

embromação.

Comprometimento da receitados Estados com pessoal em 2008, em%

Prudencial46,55%

Máximo49%

LIMITESDA LRFPrudencial:46,55%A partir dele,é proibidocontratar econcederaumento desalário

Máximo: 49%Se não seenquadrar noprazo de doisquadrimestres,o Estado temde demitir

* Os Estados excluidos da lista ainda não tinha seus relatórios homologados no site da FazendaFonte: www.tesouro.fazenda.gov.br

1º2º3º4º5º6º7º8º9º

10º11º12º13º14º15º16º17º18º19º20º21º22º

ACMGPBPABAGOPRDFPESPSEPIAPCERSSCTOMSMARRESRJ

45,8945,7645,32

43,1243,143,0842,4742,4241,69

40,8140,2040,07

39,1538,1838,11

37,0236,0035,22

34,3132,99

29,6823,91

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opinião

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Escudos anticrise

Corroborando o despreparo do Estado do Rio deJaneiro, inclusive diante da crise que assola o Brasil,o colunista Merval Pereira expõe em sua prestigiosa

coluna de 10 de abril de 2009, sob o título “Gestão anticrise”.O colunista escreve: “a existência de alguns governosestaduais de diferentes filiações partidárias, mas todosidentificados com a oposição, que estãodemonstrando como atuar em momentos decrise. Todos são exemplos de gestão públicamoderna, tema que está no centro do debatesucessório. Cita o economista Cláudio Porto,especialista em análises prospectivas egestão pública, que considera, “de longe”, oEspírito Santo como o estado que seantecipou e deu uma resposta maisorganizada à crise. Depois do Espírito Santo,vem São Paulo, Minas Gerais e o DistritoFederal que são apontados como outrosexemplos de boa atuação administrativadurante a crise na avaliação de Cláudio.”

No site do Sinfrerj, os leitoresencontrarão detalhadamente os planos,programas e ações dos governos estaduais em prol dasalvaguarda das economias e finanças atingidas pela crise eprotegidas pelos escudos de defesa que criaram.

Para onde vai o Estado do Rio de Janeiro, excluído e forados conceitos dos estados mais preparados? A Sefaznecessita criar uma estrutura de técnicos, especialistas eestudiosos para promover pesquisas e levantamentos comapresentação de diagnóstico conclusivo no curto prazo, combase no Direito Tributário Comparado, praticado pelosprincipais estados da federação que tiveram crescimentoreal da arrecadação; consoante demonstrado pelopresidente do Sinfrerj, Juarez Barcellos de Sá, na últimaedição do Plantão Fiscal, na coluna Canal Direto, com o título“ICMS do RJ: da intenção à obrigação” e a nota “Na lanterna”publicada no Jornal do Brasil, na coluna Anna Ramalho, dodia 14 de janeiro: “O crescimento real do ICMS alcançouraquíticos 2,7% enquanto o total de ICMS alcançado peloconjunto dos estados brasileiros cresceu aproximadamente7,3%”.

Recentemente, os jornais noticiaram a detecção pelaReceita Federal da subdivisão de grandes empresas emmicros e médias fantasiadas e distribuídas entre familiares,amigos, conhecidos e laranjas gerando economicidadetributária de 35% e deixando os concorrentes, estados emunicípios a ver navios com fuga incalculável de impostos.

É extraordinário o volume de mercadorias,especialmente combustíveis, que entram ilegalmente noestado de qualquer maneira, por quaisquer vias (comoprovaram diversas operações realizadas pela Polícia

Federal), e a situação precária das barreiras, comodemonstrada nas ultimas edições do nosso informativo.Muita razão tem o empresário fluminense quando reclamasobre a concorrência desleal que lhe faz tal tipo de atividade.E, pelas entradas ilegais, a evasão do ICMS é muito grande.

Colaborando com a ReformaTributária, opinamos pela regulamentaçãoe implantação do Conselho Tributárioprevisto na Lei de Responsabilidade Fiscal,substituindo o anacrônico Confaz epreparando o campo para recepcionar asonhada Tributadoria Pública, idem aadoção do cadastro eletrônico e da notafiscal eletrônica como forma de evitarvícios de origem como noticiado no cursodo presente.

É muito provável que a maioria dosestados anteriormente nominados estejampraticando em larga escala a SubstituiçãoTributária Mista, nas entradas e saídas das

mercadorias nos territórios dos respectivos estados.A Substituição Tributária busca antecipar o pagamento

do imposto pelo sujeito passivo junto ao universo doscontribuintes que possuem maior poder econômico efinanceiro. Além disso, reduz sobremaneira as tarefas defiscalização que podem ser alocadas concentradamentecom incremento seguro da arrecadação no curto e médioprazo. No caso do Estado do Rio, a reorganização e ofechamento das barreiras, a exemplo de outros estados, éfundamental. Finalmente, distribui, democraticamente e commais responsabilidade, a obrigação direta e indireta de todospagarem o imposto.

No caso da Substituição Tributária, não há necessidadede hermenêutica profunda, a exegese é simplíssima: elasubstitui inúmeras operações desde o fato gerador aopagamento do tributo até os controles e, como tal, foi julgadapresumivelmente imperativa pelos entes federados commaior crescimento de receita. Pode ser também uma formade silenciar a fala de alguns pregoeiros de preconceitos edos desobedientes contumazes do espírito das leis.

Temos a Justiça Eleitoral, a Justiça do Trabalho, aJustiça Militar..., só não temos a Justiça Fiscal que é umórgão de suma importância. No momento, sob o pó dosarquivos, nas diversas esferas dormem milhares deprocessos, são bilhões e bilhões de reais.

Os juristas Miguel Lins e Célio Loureiro escreveram:“... o atendimento das necessidades públicas depende daarrecadação dos tributos.”

Alguns estudos anticrise

Waldemar de PaivaVice-presidente Financeiro do Sinfrerj

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bate-papo

Integrante de uma nova geração de políticos, Rodrigo Dantas, de 33anos, se elegeu deputado estadual pelo PFL, atual DEM, em sua primeiracampanha eleitoral.

Economista, Rodrigo iniciou a vida pública como subprefeito daZona Oeste, cargo que ocupou a convite do prefeito César Maia. Hoje, naAssembleia Legislativa do Rio de Janeiro, é membro das comissões deObras Públicas; Constituição e Justiça; e Orçamento, Finanças,Fiscalização Financeira e Controle.

Filho de uma professora da rede municipal e interessado, desdecriança, em questões ambientais, Rodrigo Dantas busca também melhorias nas áreas de Educação e MeioAmbiente.

O trabalho desenvolvido na Prefeitura do Rio criou oportunidade para que ele estabelecesse estreitocontato com o servidor e o cidadão. E é com esta bagagem que retorna ao Legislativo.

O entrevistado desta edição analisa a relação do governador com o servidor público, fala sobreRioprevidência e antecipação de receitas, entre outros assuntos. Confira.

Rodrigo DantasDEPUTADO ESTADUAL - DEM

Qual a sua avaliação da gestão do governador SérgioCabral em relação ao funcionalismo público?

Em seu discurso na Alerj, em 08/04/2009, o Sr. alertoupara o rombo do Rioprevidência. Chegamos ao fundodo poço ou o problema tende a se agravar?

A pior possível. Para alguém como eu, que sou filho de umaprofessora municipal, servidora pública de carreira hojeaposentada, é inadmissível a forma como ele trata o servidor,não só no que tange ao quadro salarial, mas até na formacomo se refere à classe, muitas vezes até xingando. Tenho aimpressão de que esse é um dos principais motivos pelo qual,apesar de estarmos no terceiro ano de governo, ogovernador não tem absolutamente nada de concretorealizado, não tem nada para mostrar. Absolutamente nada.Vivemos num constante estado de crise nas áreas de saúde,educação e segurança – agora temos também uma crise naárea de transportes. Enfim, um quadro onde se gastam R$90milhões por ano em muita propaganda, mas não se investeum real no sistema de trens ou na qualificação de servidores,por exemplo.

Tende a se agravar, e muito. Numa audiência pública, osecretário de Planejamento, quando questionado por mimsobre o porquê do rombo de R$17 bilhões em um único ano,deu uma explicação que considerei pouco elucidativa (disseque era função de uma auditoria da Caixa EconômicaFederal e devido à junção das aposentadorias dos trêspoderes) e finalizou afirmando que ainda tinha mais coisapara sair, que o rombo ia aumentar. Fiquei com a impressãode que, como isso só deve estourar daqui a alguns anos, paraeles não se trata de algo fora do comum. Só que esse rombopara o servidor público estadual é terminal, pois coloca emrisco a sua aposentadoria. A economia fluminense não

comporta uma carga tributária maior que a atual, e asociedade cada vez mais não admite pagar a conta dodesmando de outros. Por isso, o meu entendimento é queessa é uma conta que será paga em sua maioria pelo próprioservidor estadual – que o digam os aposentados da Varig,que embora seja uma empresa privada, serve como exemplo.Ou alguém acha que a sociedade vai permitir que se retiremrecursos de áreas fundamentais, como saúde e educação,para cobrir o rombo no fundo de aposentadoria do servidorestadual? Infelizmente, o servidor e a sociedade, nesse caso,são vítimas do governador Sérgio Cabral.

Temos bons quadros. No entanto, a idade chega para todos epor isso o processo de renovação tem de ser feito de formacontinuada e planejada. Na minha opinião, isso pode ser feitoatravés de concurso público. O atual governador, nessesentido, é coerente, pois como não prestigia e nem investe noservidor público, naturalmente vai para a farra dos estranhosao quadro – desmotivando um e desmoralizando o outro.Quando fui secretário municipal de Obras, o único cargo dedireção que era de um extraquadro era o meu, dosubsecretário ao gerente adjunto do distrito de conservação,todos os nomeados eram servidores públicos de carreira –acho que no estado deveria ser assim também. Servidorpúblico não é gasto, é investimento, é patrimônio.

Grande parte dos cargos no governo do Estado do Riode Janeiro são ocupados por quadros estranhos aofuncionalismo de carreira. Muitos deles, a presidênciado Rioprevidência é um bom exemplo, acumulambenefícios que os levam a receber vencimentos muitoacima do teto remuneratório do Poder Executivo.Estamos carentes de bons quadros ou podemos falarem preconceito contra os funcionários de carreira?

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O Estado do Rio de Janeiro hoje é campeão de alíquotasde ICMS e IPVA do país. Em decorrência disso precisalançar mão, frequentemente, de benefícios fiscais paraatrair empresas para o Rio de Janeiro. Essa não é umapolítica equivocada?

No seu discurso o Sr. criticou asantecipações da receita dos royaltiesdo petróleo, autorizadas pelo secretárioJoaquim Levy, quando ainda erasecretário do Tesouro. Qual a atuaçãodo Legislativo na condução dessas questões?

Certamente, e vou além: estamos tão mal que nãoconseguimos ser competitivos nem em relação aos nossosvizinhos (SP, MG, ES). Isso quer dizer que uma empresa, quepretenda se instalar em Campos para trabalhar na cadeiaprodutiva do Petróleo, se andar 50km estará no Espírito Santo,e vai conseguir trabalhar nessa mesma cadeia produtiva, sóque sendo mais competitiva do que se estivesse em Campos,única e exclusivamente por causa dos tributos pagos. Aliás, opróprio secretário Levy afirmou, numa audiência pública, queestranhava o fato de em Campos termos milhares de carroscom placa do Espírito Santo. Ao escutar aquilo, tive a certezade que a visão predominante hoje nasecretaria de Fazenda é a do fluxo de caixa.Basicamente, a conta tem de fechar epronto – isso é uma miopia quecompromete o futuro econômico do estado.Se nem o cidadão do nosso estado querregistrar seu carro no local em que vive porcausa dos tributos cobrados, imaginementão as empresas? Por isso que aparticipação do ICMS do Rio de Janeiro emrelação ao Brasil vem caindo ano a ano,pa rece-me que fomos inc lus i veultrapassados recentemente por MinasGerais, que não por acaso é um de nossosvizinhos.

Nesse caso, nossa função seria a de fiscalizar e cobrar. Só queinfelizmente, na minha opinião, o parlamento fluminense nãovive um bom momento. Além dos escândalos e cassações dosúltimos dois anos, temos hoje um problema mais grave, só quemenos visível – a Casa hoje tem um regimento e práticasprocessuais que enfraquecem e muito o mandato doparlamentar. Para a oposição, então, fica muito difícil atuar deforma efetiva. Basta dizer que existem requerimentos deinformação que depois de dois anos ainda não foram enviadosao Executivo – tudo é centralizado, moroso. A forma comotramitam os projetos de lei do Poder Executivo, então, nem sefala. Basta dizer que existem comissões permanentes quenunca se reuniram para emitir um parecer escrito sobrequalquer um dos mais de 100 projetos de lei encaminhadospelo governador Cabral à Casa, e a culpa não é das comissõespermanentes, mas sim do processo de distribuição desses

projetos. Temos projeto de lei do Executivo que foiapresentado e votado em menos de 15 dias, com feriado nomeio. Imaginem a profundidade da discussão que ocorreu emtorno do projeto? Finalizo dizendo que temos muitos bonsdeputados na Casa, mas que de certa forma têm sua atuaçãocerceada por esse modelo que hoje lá está implantado.

O Sérgio Cabral não pretende, foi somente para discurso decampanha. Peguei o plano de governo queele apresentou e, como estamos no terceiroano, resolvi ver o que ele já tinha feito doplano – não deu nem 5%, isso sem falar nossetores onde ele escreveu uma coisa e fezoutra. A título de curiosidade, vou falarsobre um levantamento que fiz em diversospaíses (estados e prefeituras) do mundoem que temos esses percentuais baixos defolha de pagamento sobre receita. O queocorre é que sobra um mundo de recursosque, em 90% dos casos, foi usado emgrandes obras, ou seja, o arrocho noservidor serviria para fazer caixa para asobras estruturais daquele estado oumunicípio. Aqui no Rio vivemos, durante osdois primeiros anos do governo SérgioCabral, uma situação surreal onde aprefeitura da capital, que tem ¼ doorçamento do estado e usa 49% da suareceita com o servidor público, realizou

mais obras que o governo do estado. Isso tem sido umaconstante na última década. Basta dizer que a última grandeobra do governo do estado foi a Linha Vermelha. De lá para cá,a capital construiu a Linha Amarela, Cidade do Samba,Equipamentos do PAN, mais de 30 Rio Cidade, deixou aCidade da Música 95% concluída, entre outras. Alguémconsegue dizer uma grande obra do governo do estado nosúltimos três anos (Cabral)? Não tem. Vem então oquestionamento: para onde estão indo esses recursos?

Se as emendas citadas forem as de nº 37/2009 e nº44/2009, sim, eu sou favorável, pois sou a favor de que seestabeleça este teto de remuneração para o Poder Executivo.

Em reportagem publicada no Jornal Folha de São Paulo,no dia 12/04/2009, o Rio de Janeiro figura, em 2008,como o 22º estado em comprometimento da receita coma folha de pagamento. Enquanto a Lei deResponsabilidade Fiscal autoriza um percentual máximode 49%, o Rio de Janeiro só utiliza 23,91%. Como ogovernador pretende refundar a máquina pública comesse achatamento salarial?

Tramitam hoje na Alerj duas propostas de emendaconstitucional dispondo sobre o limite único deremuneração do estado. A iniciativa conta com seuapoio?

“É inadmissível a

forma como ele

(Sérgio Cabral)

trata o servidor,

não só no que

tange ao quadro

salarial...muitas

vezes até

xingando.”

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Em dezembro de 2002, a nobre missão decombater a pobreza e as desigualdadessociais justificou a criação do adicional do

ICMS (vide box na página 8). A prática, entretanto,mostrou tratar-se de um mero aumento dasalíquotas do ICMS para atender à voracidadetributária de uma administração pública com muitavocação para gastar e pouca disposição parafiscalizar os sonegadores. Arrancar ainda maisrecursos daqueles que já pagavam seus pesadosimpostos foi, portanto, uma solução alinhada com apolítica de sucateamento da Secretaria de Fazendapromovida pelas administrações que sesucederam.

A entrada em vigor do adicional forrou oscofres do estado praticamente a custo zero, umavez que mirou nos indefesos contribuintes desempre. Uma dinheirama que se destinouexclusivamente ao Tesouro estadual, uma vez quenão precisa ser dividida com os municípios. Para seter uma ideia da relevância da novidade, seu valoracumulado de 2003 a 2008 resultou nummontante superior ao somatório de todas asreceitas tributárias arrecadadas pelo estado, comexceção do ICMS (veja gráfico 1). Os R$ 8,9bilhões arrecadados representam, por exemplo,mais que o triplo do que o IPVA proporcionou nomesmo período.

Com a eleição de Sérgio Cabral e a nomeaçãode Joaquim Levy para o comando das finançasestaduais, criou-se uma expectativa demodernidade política e de rompimento com omodelo de gestão tributária das administraçõesanteriores. Esperava-se o fim do ciclo de penúriada Secretaria de Fazenda como forma de aumentara eficiência da fiscalização e, com isso, viabilizar aredução das inchadas alíquotas do ICMS. O que se

viu, entretanto, foi a continuidade da prática deasfixia do indefeso contribuinte com a cômodamanutenção do adicional; receita tributária que semostrou um componente fundamental noresultado orçamentário orgulhosamente exibidopela atual administração nos anos de 2007 e2008.

No ano de 2007, por exemplo, não fosse aarrecadação do adic ional , o resultadoorçamentário cairia de um superávit de R$ 781milhões para um déficit de R$ 947 milhões. Umavergonha! Menos dramático, mas não menosrelevante, seria o resultado de 2008.Desconsiderando os valores arrecadados para oFundo Estadual de Combate à Pobreza – FECP, oresultado orçamentário positivo chegaria aanêmicos R$ 368 milhões, uma migalha secomparado aos mais de R$ 3 bilhões de reaisanunciados com toda pompa e circunstância(gráfico 2).

Uma administração tributária séria teria porobrigação festejar menos e trabalhar mais nasraízes do problema que levou o Rio a arrochar tantoo contribuinte. O principal motivo vem sendorepetido como um mantra pela classe fiscal: aanemia das receitas de ICMS é o fruto mais vistosodo sucateamento da máquina fiscalizadora doestado, em especial, do desprezo pelo capitalhumano da Secretar ia de Fazenda. Oenfrentamento desse problema, infelizmente, foipreguiçosamente adiado graças, principalmente, àfartura das receitas do petróleo e à falta decompromisso com a redução da carga tributária.Com as dificuldades que se avizinham, é certo que,se a questão da arrecadação do ICMS não forencarada com a seriedade que merece, haverá quese conviver com esse adicional por muito tempo.

A ASFIXIA FISCAL DOCONTRIBUINTE INDEFESO

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ICMS

FECP

ITD

IPVA

Demais Receitas

ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIAACUMULADA DO RJ

- 2003 a 2008 -

Resultado Orçamentário(COM FECP)

Arrecadação FECP

Resultado Orcamentário(SEM FECP)

Resultado Orçamentário(em R$ Milhões)- 2007 e 2008 -

2.283,08

1.914,641.728,37

781,26

368,44

2008

-947,11

2007

2500

2000

1500

1000

500

0

-500

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Não fosse a arrecadação do adicional,o resultado orçamentário estariadefinitivamente comprometido

O adicional, que responde por 9% da arrecadaçãotributária, acaba em dezembro de 2010

Gráfico 1

Gráfico 2

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A SOBRECARGA TRIBUTÁRA

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Três características recomendam especialdestaque ao adicional do ICMS destinado aoFundo Estadual de Combate à Pobreza

:• Colocar o Rio na posição de campeão nacionaldas alíquotas altas de ICMS;

• Responder por 9% da receita tributária doestado no período 2003-2008;

• Ter fim previsto para dezembro de 2010.Curiosamente, é a receita menos badalada do

governo Cabral: encontra-se discretamente mencionadano Boletim de Transparência Fiscal, não foi objeto dequalquer estudo ou nota técnica elaborados pelaSecretaria de Fazenda e praticamente inexiste nasdeclarações e informações fartamente distribuídas pelosecretário Levy à imprensa. Como uma receita tãorelevante merece tão pouca divulgação por parte dogoverno?

A resposta é simples: esse adicional é a provaincontestável do sucateamento da fiscalização, pois, nafalta de meios para buscar o sonegador, promove oarrocho dos contribuintes. Além disso, é um tributo quetraz alegria exclusivamente ao Tesouro do estado. Ocontribuinte esfolado o detesta. O prefeito, que nãoparticipa da sua arrecadação e ainda perde com o corpomole na busca pelo ICMS, resigna-se. O empresário, quefoge da complexidade como o diabo da cruz, vai montarseu negócio em outra freguesia. Com essa quaseunanimidade, melhor deixá-lo bem escondidinho.

Previsivelmente, o adicional somente é lembradoquando sofre alguma ameaça à sua vigência plena. OProjeto de Lei 1.900/08, aprovado em 11/03/09 naAlerj, autorizou o governo do estado a reduzir, noexercício de 2009, a alíquota do adicional do ICMScobrado nas operações com energia elétrica e naprestação de serviços de comunicação. Tal medida visouminimizar o efeito da crise econômica principalmentesobre os contribuintes do setor industrial estabelecidosno sul fluminense. Sem perda de tempo, a Secretaria deFazenda saiu em defesa da manutenção do adicional naforma de entrevista concedida ao jornal ValorEconômico, publicada em 27/04/09.

Nada mais lógico do que essa reação imediata. Ogoverno sabe que o secretário Levy não foi capaz deestruturar a Secretaria de Fazenda para enfrentar asevera crise econômica e muito menos para viabilizaruma redução nas alíquotas do ICMS (ver gráfico napágina ao lado). De agora até o final do mandato, asolução é segurar as pontas e continuar no papel degrande colaborador do Custo Rio. No mais, é continuarse fazendo de surdo sempre que um contribuintereclamar do alto valor de sua conta de luz ou telefone.

Sem precisar de bola de cristal, sabe-se que opróximo governador iniciará sua gestão com a espinhosatarefa de renovar o adicional do ICMS na Alerj. Mesmocontando com ampla maioria, a conta tende a sersalgadíssima.

NASCE UM FUNDO PARA COMBATER APOBREZA DO TESOURO ESTADUAL

ADICIONAL DO ICMS, ATÉ QUANDO?

Em 2002, eleita governadora do Rio de Janeiro,Rosinha Matheus constatou que receberia um estadocom a situação fiscal em frangalhos. Qual a solução?A velha prática de sempre: o aumento da cargatributária. A mágica foi possível graças à criação doFundo Estadual de Combate à Pobreza e àsDesigualdades Sociais na forma da Lei 4.056/02. Aalíquota adicional do ICMS passou a onerar asoperações de energia elétrica e telecomunicações em5% e as demais atividades em 1%. Frise-se que, parauma alíquota de 25%, o adicional de 5% significa umacréscimo de 20% na carga tributária. Em relação às

operações gravadas com alíquota de 18%, o adicionalde 1% representa aumento de 5,55%.

Esse adicional deveria vigorar até dezembro de2006, mas o governador Sérgio Cabral, herdeiro deum legado fiscal igualmente delicado, não pensouduas vezes em negociar com a Alerj a prorrogação doFundo. Afinal de contas, um tributo que levou tantosrecursos aos cofres estaduais falou mais forte que aspromessas de redução da carga tributária. Destaforma, a Lei Complementar nº 115/06, de 14 dedezembro de 2006, prorrogou a incidência doadicional até, pelo menos, 31 de dezembro de 2010.

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LADEIRA ABAIXO

Em 2007/2008, a arrecadação total do Brasil foi de R$ 407 bilhões. Fazendocontas simples. Se o Estado do Rio tivesse mantido os 10,7% da arrecadação quedetinha em 1999, teria abocanhado R$ 10 bilhões a mais nesse biênio.

Participação do Rio no ICMS total do Brasil

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

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10,0 %

8,0 %

6,0 %

4,0 %

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Dif. 99

RJ

Governo deixou de arrecadarR$ 10 bilhões de ICMS em 2007/2008

Matéria publicada no jornal carioca Extra, em 10 de maio, mostra que o preço da tabela dosmedicamentos no estado é o maior do Brasil, e que a secretaria de Fazenda - responsávelpela arrecadação de impostos – não quis se manifestar.E por que não?

EXTRA! EXTRA!

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Auxiliar as empresas, sejam elas micro, pequena ou média, no desenvolvimentoda gestão contábil, visando uma melhor adequação à tributação, identificandoproblemas, oferecendo soluções para uma melhor relação custo/benefício.

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canal direto

Falso malandroO

executivo estadual, por suas lideranças, tem-searvorado no direito de revogar comandoslegais/constitucionais, e o faz de forma engenhosa,

descurando dos valores éticos na relação com seusfuncionários, não atinando para o fato de que quase 40% dosalário de seus servidores, na forma de retenção do IR ePrevidência, sequer saem de seu caixa; sem considerar o quelhe retorna aos cofres na forma detributação sobre o consumo.

Sorrateiramente, e de forma artificial,resolveu ao arrepio da ConstituiçãoEstadual, por “esquecimento”, comprimirsubsídio do chefe do executivo para, destaforma, economizar algumas migalhas àcusta de seu patrimônio maior que é oservidor.

Comprime-o ao ponto tal de se versuperado por titulares de unidadesfederativas coirmãs muito mais pobres, taiscomo Acre, Roraima, Paraíba, Sergipe, cujoPIB pouco representa se confrontado como do Rio de Janeiro.

A nós cabe chamar a atenção para ofato de que a Carta do Estado, nos exatostermos do inciso IX, do artigo 99, aponta anecessidade de se fixar mediante lei, paracada exercício financeiro, a remuneração do governador.

Refratário, não se deu conta de que ao desprezarelementos motivadores da conduta humana, contribui porreduzir a produtividade e, por consequência, ver minguar aentrada de receita aos cofres públicos.

A par disto, consagre-se que vivemos num estadodemocrático e de direito e que, de sua usurpadora e malengendrada atitude, decorreu insatisfação de seu quadro deservidores que se viu na contingência de encetar corrida aoPoder Judiciário.

Para agravar, importa aditar que, ao se colocar no polopassivo como grande cliente, o executivo contribui paracongestionar varas, assoberbar trabalho de juízes emprimeira instância e de desembargadores quando em grau derecurso, mão-de-obra altamente qualificada e dignamenteremunerada.

Finge ignorar, sabe-se lá por quais razões, os altoscustos sociais e econômicos trazidos emdecorrência da impetração de centenas deações, de que decorre um sem-número deprocedimentos consubstanciados emprocessos que entopem escaninhos eocupam servidores que bem poderiam estar ase dedicar a melhorar a fluidez daqueleimportante poder garantidor de direitos. Urge,permita-se sugerir, que se faça a ponderaçãodevida e se dimensione o real custo trazidopor desatino tal.

Com a devida permissão, pecaseriamente o executivo ao contribuir de formadeliberada para o entupimento de veias eartérias do Judiciário, em que o resultadológico será o colapso de órgão vital à boagovernança. Acresça-se que importa nãonegligenciar acerca da séria e factívelpossibilidade de afugentar empreendedores

que não se dispõem a suportar desequilíbrio concorrencialfruto de inseguranças e lerdezas jurídicas em nosso estado.

Para reparar intolerável afronta à legislação, deposita-seesperança na comissão especial ora criada na Alerj, torcendopara que prevaleçam a indeclinável harmonia e aindependência do parlamento e que o executivo não penseem emascular o poder legislativo e acione sua tropa dechoque para obstaculizar que se corrija afronta aocumprimento do comando constitucional acima mencionado.

Saverio Oliveto La RuinaVice-presidente Administrativo do Sinfrerj

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Sinfrerj denuncia CorregedoriaPublicada em O Globo (25/01/2009), a polêmica matéria “Barreira fiscal vira peneira um ano após

reforma”, que denunciou as precárias condições do Posto Fiscal de Nhangapi, motivou a instauração desindicância na Corregedoria Tributária de Controle Externo (CTCE).

A existência de claros indícios de que o processo disciplinar teve vícios de motivação na suainstalação e de inobservância de preceitos legais na sua condução fez com que o Sinfrerj encaminhasseofício aos membros do Conselho Superior de Fiscalização Tributária (CSFT) cobrando medidasurgentes para regularização dos procedimentos da CTCE, além da reparação dos prejuízos causados atodos que foram submetidos aos constrangimentos decorrentes do processo investigativo.

O documento não só aponta as irregularidades da sindicância de Nhangapi como tambémquestiona aspectos legais e éticos na composição do colegiado da CTCE.

A expectativa é de que o CSFT acolha o pleito da classe e cobre da administração medidasconcretas para que tais episódios autoritários não se repitam.

TETO SALARIAL DO PODER EXECUTIVO ESTADUALParanáTocantinsAmapáDistrito FederalGoiásMato GrossoMato Grosso do SulMinas GeraisParáRio Grande do NorteRio Grande do SulSanta CatarinaSergipeAcre

24.500,0024.500,0022.111,2522.111,2522.111,2522.111,2522.111,2522.111,2522.111,2522.111,2522.111,2522.111,2522.111,2518.794,56

Ministros do STFMinistros do STFDesembargadorDesembargadorDesembargadorDesembargadorDesembargadorDesembargadorDesembargadorDesembargadorDesembargadorDesembargadorDesembargadorGovernador

RoraimaPernambucoParaíbaAmazonasSão PauloMaranhão

PiauíAlagoasEspírito SantoBahiaRondôniaCeará

Rio de Janeiro

18.600,0018.400,0018.371,6017.125,0014.850,0013.544,70

12.384,0012.268,0012.218,0012.000,0012.000,0011.299,40

12.765,00

GovernadorGovernadorGovernadorGovernadorGovernadorGovernador

GovernadorGovernadorGovernadorGovernadorGovernadorGovernador

Governador

ESTADOS ESTADOSTETO SALARIAL TETO SALARIALVINCULAÇÃO / SUBSÍDIO VINCULAÇÃO / SUBSÍDIO

123456789

1011121314

15161718192021222324252627

Fonte: Febrafite (março/2009)

Contribuição sindicalA polêmica decisão do ministro do Trabalho, "instituindo" a contribuição sindical dos servidores públicos brasileiros, parece

não ter sido acatada pela maioria dos entes federados, e nem mesmo pela União. Na Instrução Normativa nº 1, de 30 desetembro de 2008, o ministro determinava que os órgãos da administração pública federal, estadual e municipal recolhessem acontribuição sindical de acordo com os artigos 580 e seguintes da CLT. Trocando em miúdos: os descontos deveriam ser feitosnos contracheques dos servidores no pagamento de março e o montante apurado, dentro de cada categoria profissional,recolhido à Caixa Econômica Federal no mês de abril, para ser distribuído entre as diversas entidades sindicais. Parece,felizmente, que foram poucos os órgãos que assim procederam.

A inconstitucionalidade daquela norma é flagrante e, talvez por isso, poucos tiveram coragem de aplicá-la. O artigo 149 daConstituição prevê que é competência exclusiva da União a instituição de contribuições sociais de interesses de categoriasprofissionais ou econômicas, desde que observado o disposto no artigo 150, I, ou seja, por intermédio de lei. Por outro lado, oartigo 610 da CLT, invocado pelo ministro para baixar a referida instrução normativa, prevê a edição de instruções para orecolhimento da contribuição, por aqueles que estejam submetidos ao regime jurídico da própria CLT e não para estender oalcance das regras, contidas nos artigos 578 e 579 da CLT, aos servidores públicos, sujeitos ao regime estatutário.

Acreditamos que, por enquanto, essa tese irá prosperar. Entretanto, não se iludam os caros colegas, não vai demorar muitopara que essa contribuição compulsória de todos os servidores seja implementada em todo o Brasil, ainda que contrarieaqueles que defendem o sindicalismo legítimo e independente, pois, afinal, está em jogo o interesse das poderosas centraissindicais que abocanham 10% do montante arrecadado.

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Sinfrerj recepciona novos fiscais

OSinfrerj ofereceu um coquetel de boas-vindasaos Fiscais de Rendas do último concurso, no dia05 de abril. Dos 40 aprovados, aproximada-

mente 30 compareceram à homenagem prestada peladiretoria.

O vice-presidente José Cid Fernandes Filhocumprimentou o grupo e chamou Carlos Henrique Ferrarie Valesca Cunha de Carvalho, representando a novaturma, para compor a mesa, juntamente com o vice-presidente administrativo Saverio La Ruina e a diretorade Comunicação Social, Regina Célia Pereira Rosas. Emseguida, passou a palavra a Saverio, que apresentou adiretoria e falou da satisfação em receber o grupo.

Já a diretora de Comunicação Social, em seudiscurso, relembrou a emoção que sentiu há 20 anos,quando ingressou na carreira, e alertou para anecessidade de união da categoria:

- Ninguém faz nada sozinho. Fiz muito pouco sozinha

em minha trajetória como fiscal, mas tenho orgulho do

muito que produzi em equipe. O trabalho em equipe

compensa as limitações individuais.

Encerrando a breve solenidade, o presidente Juarez

Barcellos de Sá saudou o grupo:

- Tenho muita alegria em recebê-los. Vocês são o

sangue novo que precisamos, não podemos nos dividir.

Nós contamos com o apoio de vocês para termos um

Sindicato ainda mais fortalecido.

Em nome dos novos fiscais, Carlos Henrique Ferrari

ressaltou a importância de o Sindicato ouvir os anseios da

categoria para decidir os caminhos a seguir, e agradeceu

a acolhida. O coquetel servido aos presentes selou o fim

das homenagens.

AGE indica lista trípliceA Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 05 de maio, no Espaço Cultural Sinfrerj, conformedisposto no artigo 105, inciso V, da Lei Complementar nº 69/90, aprovou a Lista Tríplice de Fiscais deRendas apresentada pela Diretoria do Sindicato.Assim, os nomes dos colegas Eni Braga da Silva, Rosane Bueno e Paulo Eduardo de NazarethMesquita serão encaminhados ao secretário de Fazenda, Joaquim Levy, para que ele decida quem seráo representante da classe no Conselho Superior de Fiscalização Tributária.

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Comte Bittencourt recebe Sinfrerj

Dando continuidade ao trabalho deaproximação com os parlamenta-res, uma comitiva do Sindicato dos

Fiscais de Rendas, formada pelo presidenteJuarez Barcellos de Sá e membros dadiretoria, se reuniu com o deputado ComteBittencourt, presidente regional do PartidoPopular Socialista (PPS), em 30 de abril, naAlerj.

O objetivo do encontro foi buscar oapoio do deputado e apresentar o trabalhodesenvolvido pela atual diretoria doSindicato. Assuntos como arrecadação doICMS, Fundo Estadual de Combate àPobreza e às Desigualdades Sociais(FECP), PEC 37 e estrutura da Secretariade Fazenda foram ventilados.

Comte Bittencourt acredita que osproblemas da Sefaz sejam de ordemestrutural:

- Joaquim Levy é mais um tesoureiroque um secretário de estado. Não tenho

problema nenhum em me relacionar com Fiscais de Rendas. Asquestões de arrecadação não são, de fato, minha área deconhecimento profundo, mas não voto em nada sem me informar arespeito antes. Podem contar com meu gabinete. Temos quedesmascarar o Cabral e este governo de forma responsável.

D.O. publica lista de promoçãoFoi publicada no Diário Oficial, de 02 de abril de 2009, a lista de promoção da 2ª para a 1ª categoria dosFiscais de Rendas (vide relação abaixo). O Sinfrerj parabeniza os colegas beneficiados.

ANTIGUIDADE

Antônio Gerbase Neto

Antônio Henrique Fiorini Coutinho

Aurélio de Souza Chaves

Daisy de Figueiredo Barroso

Elizabeth Abud Amaral

Genilson Bonfim Machado

Izabela Amaral de Aguiar

João Bosco Neves de França

João César de Queiroz Verçosa

Luiz Carlos Cândido

Marcelo Amaral Galvão

Marcelo Sardinha de Araújo

Maria do Carmo Souza D'Assumpção

Maria Helena Ferraz de Lima

Mira Machado de Brito

Suely Miyuki Uchiyama

Adilson Zergur

Admardo Augusto de Azevedo Silva

Alinor de Almeida

Ana Lucia de Andrade Machado

Ângela Maria Carvalhaes de Pinho

Celso Luiz Aragão Cunha

Charley Francisconi Velloso dos Santos

Cláudio Franca Rocha

Clícia Junia Boechat Pires

David Meyer Pazuello

Denise de Miranda Torres

Donato Panza

Durval Marcos Guimarães Moraes

Elisabeth Reis Lana

Eurico Mitsuo Nakayama

Ila Regina Nunes Sant'Anna

MERECIMENTO

Iracildo Luiz dos Santos

Jailton Miranda de Lima

Jayme Barboza de Freitas Filho

Luiz Gustavo de França Rangel

Maria Inês Ribeiro

Mauro dos Santos Teixeira

Moacir Carvalho Correa

Norberto Argileo Ribeiro

Osana Modena Ferreira

Paulo César Lopes Távora

Paulo Marcos Troncoso

Paulo Ribeiro Melo

Regina Coeli Soares

Roberto Brandão Reitor

Sebastião Barbosa Rego

Walter de Aguiar Amazonas Filho

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Notas

Novo EstatutoTodos os Fiscais de Rendas sindicalizadosreceberão, nesta edição do Plantão Fiscal, o novoEstatuto do Sindicato, registrado em 02 de março de2009, no Registro Civil de Pessoas Jurídicas daComarca da Capital do Rio de Janeiro.Foram incorporados ao Estatuto os RegulamentosEleitoral e Administrativo.

Alerta:denúncia de golpe

O Sinfrerj recebeu uma denúncia por parte de umFiscal de Rendas sindicalizado, no dia 22 de abril. Umsuposto banco, chamado “FIA CRÉDITO”, estaria emconvênio com o Sinfrerj oferecendo empréstimosaos Fiscais.É importante esclarecer que não há nenhumconvênio feito pelo Sindicato dos Fiscais de Rendascom qualquer financeira. O episódio relatado acima éum golpe. Todo convênio feito pelo Sinfrerj édevidamente informado através de nossas mídias.Fiquem atentos! Não forneçam informaçõesbancárias e nenhum outro tipo de dado pessoal aninguém! Em caso de dúvidas, procure o Sindicato,através dos nossos telefones.

MS 605 ainda semdata para pagamentoAté o fechamento desta edição, o Mandado deSegurança 605/93 estava na Procuradoria Geral doEstado (PGE) aguardando manifestação acerca dapetição do Sinfrerj que concorda com o pagamentoofertado e requer, também, atualização da dívida.Ainda não há previsão de data para o início dopagamento.

Teto remuneratórioO TJ/RJ não vem adotando entendimento uniformeacerca do teto remuneratório instituído após a ediçãoda EC nº 41/03. Apesar disso, o Sinfrerj tem obtidoalgumas vitórias e aguarda o cumprimento dedecisões que determinam a imediata supressão doteto.Para garantir o efetivo cumprimento dessasdecisões, o Sindicato, em reunião com o secretáriode Planejamento, cobrou agilidade na implementa-ção das determinações judiciais.As decisões e ações implementadas serãoprontamente divulgadas aos interessados.

PECs sobre teto únicosão distribuídas na Alerj

As Propostas de Emendas Constitucionais, quetratam sobre o limite único de remuneração doestado, foram distribuídas na Comissão de EmendasConstitucionais e Vetos, da Assembleia Legislativado Estado do Rio de Janeiro.O deputado Luiz Paulo foi nomeado relator da PEC nº37/2009, de autoria dos deputados André Corrêa,Coronel Jairo, Flávio Bolsonaro e Geraldo Moreira. Jáa PEC nº 44/2009, do deputado Délio Leal, aindanão tem relator.

Afrerj vacina associadoscontra gripe

A Afrerj (Associação dos Fiscais de Rendas doEstado do Rio de Janeiro) está fazendo suacampanha anual de vacinação contra a gripe paratodos os seus associados. Aqueles que tiverem idadeacima de 60 anos poderão ser vacinadosgratuitamente no dia 18 de maio de 2009, das 9 às17 horas, na Rua Sete de Setembro, 55 / 25º andar,Centro, Rio de Janeiro. Mais informações através dotelefone (21) 3534-5555.

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QUANTOS SOMOS

400

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CATEGORIA

Total

VAGAS OCUPADAS

391

117

82

590

VAGAS DA LEI 69/90

Fonte: Secretaria de Estado de Fazenda - 04/05/2009

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CALENDÁRIO DE PAGAMENTO 2009MÊS/REFERÊNCIA

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTO

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DÉCIMO TERCEIRO

ACIMA DE R$ 950

8 DE MAIO

8 DE JUNHO

8 DE JULHO

7 DE AGOSTO

8 DE SETEMBRO

8 DE OUTUBRO

6 DE NOVEMBRO

8 DE DEZEMBRO

18 DE DEZEMBRO

FALECIMENTOS (MARÇO a ABRIL)

José Araújo de Barros Netto - 31/03/2009Vanderlei Guilherme Doring - 02/04/2009Sebastião Kardec da Silva Burlamaqui – 09/04/2009Ivan Ferreira da Costa – 07/04/2009Dalberto Tavares Lima – 10/04/2009Adhemar Bandoli – 15/04/2009Geraldo Netto dos Reys – 22/04/2009Sady Farah – 27/04/2009Archilau Mesquita – 28/04/2009

APOSENTADOSAntonio Abrahim MussalemDircineia Hernandes GalvesEdson Vieira dos ReisNancy Ribeiro de OliveiraPaulo Cesar de Barros MelloSamuel Kogan

Fonte: Diário Oficial – 11/12/2008

Mensagem dos 867 Fiscais de Rendas que faleceram nosúltimos 15 anos sem receber os direitos oriundos dosMandados de Segurança 605/93 e 779/99:

“Agora, a responsabilidade do julgamento é exclusivamente doTribunal. E é uma responsabilidade histórica. Vamos ver odesdobramento disto. O Tribunal poderá dizer que enfrentou a opiniãopública e tudo mais, mas manteve o seu papel jurídico de defensor dalei, dos direitos dos cidadãos. Que não são razões de Estado, que nãosão razões políticas que devem comandar o julgamento. Há sobre isso,na Oração aos moços, de Rui Barbosa, um grande trecho sobre ojulgamento de Cristo, em que ele termina com uma frase muito dura,dizendo que o juiz tem que agir com uma grande bravura em todas assituações, enfrentando riscos de toda natureza. A frase é esta: “O juizladrão salvou-se, mas não há salvação para o juiz covarde.”Então, o juiztem que enfrentar mesmo as borrascas, as tempestades, asdificuldades políticas da ocasião e proferir a sua decisão com absolutaserenidade, para impedir que a pessoa seja vítima de um terrorismopublicitário, seja vítima de uma acusação em que a opinião pública émobilizada, mas depois se verifica o erro da opinião pública”.Fonte: O Salão dos Passos Perdidos, fls. 480, Evandro Lins e Silva,Editora Nova Fronteira.

NOVOS SINDICALIZADOS

José Jayme deMacedo Oliveira

Silvia Regina deSouza Lemos

Valesca Cunha de Carvalho

Leonardo Francescode Oliveira Cosenza

Ulisses Schmid

In memorian

Sinfrerj na mídia

Jornal do Brasil - 03/04O presidente do Sinfrerj, Juarez Barcelos de Sá, fala sobre o fraco desempenho da arrecadação de ICMS noEstado do Rio de Janeiro (Leia o texto, na íntegra, no site do Sinfrerj):Da intenção à obrigação

Jornal O Dia – 04/04O colunista Fernando Molica destaca a matéria de capa do Plantão Fiscal nº 6:

O jeito fluminense de fiscalizar

Nos últimos anos, em relação à arrecadação de ICMS, Minas Gerais passou à frente do Rio de Janeiro. Ao longo doúltimo biênio, em valores nominais, Minas arrecadou R$ 9 bilhões de ICMS a mais que o Rio. Em 2007, a arrecadaçãomineira superou a fluminense em 23,4%. E, em 2008, foi 30,2% maior.No início do governo Sérgio Cabral, enalteceu-se sua equipe econômica. Quanto à arrecadação de ICMS, todos torciampara que esta equipe levasse o Rio de volta ao seu merecido lugar no cenário nacional. Presume-se que isto era intençãodo governo.

Este ônibus, acredite, é o posto de fiscalização da Secretaria Estadual de Fazenda em Comendador Levy Gasparian, naBR-040. O trabalho é feito por apenas dois fiscais. Do lado de lá da divisa, em Matias Barbosa (MG), a fiscalização contacom um posto novo e bem equipado. A denúncia será publicada na próxima edição do jornal do Sindicato dos Fiscais deRendas do Estado do Rio.

José Carlos Porchat

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PLANTÃO FISCAL – ANO 2 – 2009– Nº 07

FISCALPLANTÃOResponsáveis:

(MTB 26629/RJ - [email protected])

(MTB 29087/RJ [email protected] )Editoração e Impressão:

Distribuição dirigida:Data do fechamento desta edição:

É livre a reprodução e difusão das matérias deste informativo,desde que citada a fonte.

Maria Assis

Renata Stern

Gráfica Marinatto's - tel: (21) 2501-34103000 exemplares

13/05/2009

PRESIDENTE:

1º VICE-PRESIDENTE:

2º VICE-PRESIDENTE:

VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO:

VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO:

1º SECRETÁRIO:

2º SECRETÁRIO:

1º TESOUREIRO:

2º TESOUREIRO:

DIRETOR JURÍDICO:

DIRETOR DE PATRIMÔNIO:

DIRETORA SOCIAL:

DIRETOR DE INATIVOS:

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL:

SUPLENTES DE DIRETORIA:

CONSELHO FISCAL:

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL:

CONSELHO CONSULTIVO:

CONSELHEIROS NATOS:

AGÊNCIAS REGIONAIS:NITERÓI:

PETROPÓLIS:

CAMPOS:

Juarez Barcellos de Sá

José Cid Fernandes Filho

Eduardo Bastos Campos

Saverio La Ruína

Waldemar de Paiva

Ricardo Brand

José Márcio Bastos

Hydson Peçanha

Mauro Oberg

Jonathas Barbosa Pinheiro

Lione Viana da Cruz

Almir Fernandes

Regina Célia Pereira Rosas

Fernando Pinto Theóphilo - Graciliano José Abreu dosSantos - Hudson Luz Trindade - Joacer Bastos Lacerda

Lúcia Maria de Almeida Palazzo - Neuhyr de OliveiraMedeiros - Walter de Aguiar Amazonas Filho

Gilson Dart Tupinambá - Luiz Octávio Mendes de AbreuMaria Gabriela Cecílio de Lima

Eni Braga da Silva - Ricardo Avelino Silva Almeida

Cesar Augusto Alves de Oliveira - Creudo Borburema deCastro - Custódio da Rocha Maia Filho - Geraldo MiguelVila - Forte Machado - Ivan Saroldi Martins - Octacílio de

Albuquerque Netto - Severino Pompilho do Rego

João Dias Ribeiro ( )Elmiro Chiesse Coutinho ( ) - Nelson Chiurco -

Murillo Castilho Gomes - Osmar Lopes Rezende- Joaquim da Costa Monteiro Junior - Paulo

Glicerio de Souza Fontes - Thompson Lemos da Silva NetoJoão Bosco de Azevedo

Agente Regional: Mem de Sá Marinho Falcão -Agente Regional Substituto: Subdelegado: Marcos Antônio

de Mesquita Pinto Furtado(Rua Eduardo Luiz Gomes, 13/101- Centro

(21) 2717-0306)Agente Regional: Antônio José Romão

Netto - Agente Regional Substituto: Hivano Menezes deSouza (Rua do Imperador, 288/404 - Centro

(24) 2231-5397)Agente Regional: Milton Ribeiro Arêas - Agente

Regional Substituto: Nilton Manhães Gomes de Almeida(Rua 7 de Setembro, 505/901 - Centro - (22) 2734-9605)

( )

Ivette Borba Ramos

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