postal 1159 - 18 mar 2016

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Câmara quer recuperar estradas na Urbanização Cerro Azul > p. 10 Semear Saúde ofereceu terapias a mais de 50 mulheres SAÚDE > 7 D.R. ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB D.R. > Joaquim Grave Ramalho é o senhor que se segue aos comandos do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), sucedendo a Pedro Nunes, o controverso ex-responsável pelas unidades de saúde do universo hospitalar da região. O mi- nistro da Saúde marcou presença na tomada de posse da nova Administração do CHA que se depara com um trabalho colossal. p. 19 Centro Hospitalar do Algarve tem novo presidente RICARDO CLARO Olhão: Festival Som Riscado vai animar Loulé MÚSICA > 5 D.R. Rui André a meio caminho de um projecto a 12 anos para Monchique Nó de S. Brás avança na variante a Faro > 5 OBRAS D.R. > 11 > ENTREVISTA NAS PÁGS. 2 a 4 /postaldoalgarve 37.866 Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1159 • Quinzenário à sexta-feira • 18 de Março de 2016 • Preço 1,50 DESTAQUE 2 FARO 5 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

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• LEIA O POSTAL DESTA SEMANA! • (Sexta-feira 18/03) nas bancas com o jornal PÚBLICO • ON-LINE a informação à distância de um clique em www.postal.pt • • No Facebook em www.facebook.com/postaldoalgarve • EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO: > Centro Hospitalar do Algarve tem novo presidente > Rui Andréa meio caminho de um projecto a 12 anos para Monchique > Câmara de Olhão quer recuperar estradas na Urbanização Cerro Azul > Festival Som Riscado vai animar Loulé > Semear Saúde ofereceu terapias a mais de 50 mulheres > Nó de S. Brás avança na variante a Faro • LEIA E PARTILHE A INFORMAÇÃO INDISPENSÁVEL SOBRE O ALGARVE •

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Page 1: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

Câmara quer recuperar estradas na Urbanização Cerro Azul

> p. 10

Semear Saúde ofereceu terapias a mais de 50 mulheres

SAÚDE

> 7

d.r.

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

d.r.

> Joaquim Grave Ramalho é o senhor que se segue aos comandos do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), sucedendo a Pedro Nunes, o controverso ex-responsável pelas unidades de saúde do universo hospitalar da região. O mi-nistro da Saúde marcou presença na tomada de posse da nova Administração do CHA que se depara com um trabalho colossal. p. 19

Centro Hospitalar do Algarve tem novo presidente

ricardo claro

Olhão:

Festival Som Riscado vai animar Loulé

MÚSICA

> 5

d.r.

Rui Andréa meio caminhode um projecto a 12 anos para

Monchique

Nó de S. Brás avança na variante a Faro

> 5

OBRASd.r.

> 11

> ENTREVISTA NAS PÁGS. 2 a 4

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1156 • Quinzenário à sexta-feira • 5 de Fevereiro de 2016 • Preço € 1,50

/postaldoalgarve 37.866

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1159 • Quinzenário à sexta-feira • 18 de Março de 2016 • Preço € 1,50

DESTAQUE 2 FARO 5 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

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Rui André a meio caminho de um projecto para revolucionar MonchiqueHá seis anos no poder Rui André deixou de ser professor do ensino básico para passar a governar os destinos da Câmara de Mon-chique, assumindo as rédeas de um pro-jecto desenhado para três mandatos e 12

anos, comprometido em transformar um dos concelhos mais deprimidos do Algarve. O autarca do PSD trilhou desde a primeira to-mada de posse um caminho difícil que passou primeiro pela consolidação das contas numa

autarquia endividada e que assenta, simulta-neamente, os olhos no futuro, tendo por mira o desenvolvimento local feito numa claríssima aposta nos produtos, recursos e gentes de Mon-chique, sem quimeras nem megalomanias.

POSTAL (P) - Quando assu-miu o cargo de presidente da Câmara de Monchique afir-mou ter desenhado um projec-to para 12 anos. A pouco mais de meio deste desafio como en-cara o trabalho já cumprido?

Rui André (RA) - O projec-to que apresentei ao eleitora-do é para 12 anos [limite legal de mandatos consecutivos]. O mesmo constitui um desafio consciente, estruturado, mobili-zador e, sobretudo, determinado em inverter as consequências ne-fastas de muitos anos de estag-nação do concelho, onde a per-da de população é o factor mais visível, repare que entre 1981 e 2011 Monchique perdeu, mais de 3.500 pessoas, mais de 50% da população que tem hoje, sendo que estes são 30 anos em que à frente da Câmara esteve o Parti-do Socialista.

Era imperioso mudar a “for-ma” como Monchique era visto no exterior, exaltar os produtos locais como fundamentais para a economia local e assim para a criação de emprego. A afirma-ção do concelho como destino turístico de excelência através da diferenciação clara e natural da oferta que temos vindo a cons-truir, assim como ajudar quem mais precisa e implementar uma política social abrangente, das crianças aos mais idosos.

P - Qual foi o maior desafio alcançado até agora?

RA - Existiram vários desafios cumpridos que poderia referir, mas destaco dois.

Por um lado, a cobertura de oferta de equipamentos sociais em todo o concelho, nomeada-mente com a construção do Lar de Marmelete e do Centro de Dia de Alferce que, pela particulari-

dade da obra em si, do seu pro-cesso burocrático e do público alvo , os idosos, mexeram muito comigo em termos emocionais. Ver aqueles dois equipamentos concluídos para usufruto da po-pulação encheu-me de orgulho e fez-me perceber que a vontade dos homens “move” montanhas.

Por outro lado, o grande in-vestimento no abastecimento de água e saneamento que estamos a realizar, que é o cumprir de um sonho. Quer em termos sociais e humanos, quer ao contribuir para um melhor ambiente em todo o concelho ao evitar que esgotos “corram” para as nossas ribeiras. Esta era uma luta que iniciei bem cedo e que preten-do concluir ainda durante este segundo mandato. São milhões de euros investidos, numa obra com pouca visibilidade porque fica “enterrada”, aproveitando os últimos fundos comunitários es-senciais para a qualidade de vida dos nossos concidadãos.

P - Qual o objectivo estraté-gico que ainda está por atingir e porquê?

RA - Também aqui existem al-guns projectos que gostaria de ter já concluídos. A construção do Parque Empresarial de Mon-chique, por exemplo. Sucinta-mente, o que herdámos nesta matéria, era apenas um punha-do de vontade de executar uma obra que nunca saía da ideia e que mesmo assim, sofria de um problema fulcral que se pren-dia com a não propriedade de grande parte dos terrenos para onde o mesmo estava pensado. Significou isso a impossibilidade de efectuar candidatura para a construção. Assim, tivemos de negociar terrenos e adquiri-los - o que já fizemos - e reformular

o frágil projecto existente, de modo a podermos iniciar a obra.

De momento encontra-se na fase final para procedermos à abertura de concurso para a construção. Espero ainda, duran-te este ano, o lançamento desta obra essencial para o desenvolvi-mento económico do concelho e, assim, a necessária criação de mais emprego.

P - Recuperou a situação da dívida da Câmara de forma

notável no primeiro manda-to reduzindo em mais de 50% uma dívida que rondava os 14 milhões de euros em 2009. Este trabalho foi essencial em que medida para o actual segundo mandato?

RA - Em qualquer “casa”, o equilíbrio financeiro é funda-mental, quer para a gestão, quer para a credibilidade junto de to-dos aqueles com quem nos re-lacionamos, com destaque para os fornecedores. Por outro lado, houve uma preocupação com o “arrumar da casa” primeiro, para depois conseguirmos a situação que hoje temos e que nos permi-te olhar para o futuro próximo com confiança, uma vez que te-mos vários projectos e iniciativas com possibilidade de serem exe-cutadas brevemente e isso não

seria possível sem este trabalho inicial de procura de equilíbrio e capacitação financeira.

A dívida que encontrámos era incomportável e punha em causa o funcionamento corrente da Câmara. A tudo isto se junta a crise sem precedentes que se abateu sobre o país, o que difi-cultou ainda mais a situação.

P - A dívida total actual da Câmara situa-se perto dos 3,5 ME, considera-a adequada para a dimensão do município?

RA - O óptimo para qualquer gestor de uma empresa é a dívi-da ser nula. Contudo, isso signi-ficaria que não efectuaríamos manutenções nem investimen-tos necessários para o desenvol-vimento económico do conce-lho. O gestor público tem outras

preocupações que passam, signi-ficativamente, pela gestão equili-brada das finanças públicas mas também, pelo criterioso investi-mento dos dinheiros públicos acompanhados dos respectivos fundos comunitários. Nesse sen-tido, a nossa dívida é adequada e perfeitamente “gerível”.

P - É intenção do executivo reduzi-la ainda mais?

RA - Neste momento, estamos a reduzir a dívida de médio/lon-go prazo a uma média de 900 mil euros/ano. Por outro lado, temos investimentos a realizar no ano de 2016 e em 2017 que nos obrigarão a recorrer ao fi-nanciamento bancário pelo que a tendência é para subir.

P - Considera que sendo a dívida total adequada pode e/ou deve a Câmara recorrer ao crédito para sustentar apostas em projetos estruturantes e ge-radores de mais-valias?

RA - Neste momento, temos capacidade de endividamento e iremos recorrer ao crédito para executar algumas obras necessá-rias e cujas candidaturas e apoio comunitário está praticamente garantido. Contudo, entendo que, ao fazê-lo deve atender-se não apenas aos limites impostos por lei mas também à sustenta-bilidade da Câmara, de forma a não serem dados passos maiores do que a perna.

P - A isso ajuda não ter dívida de curto prazo...

RA - Claro, neste momento não temos dívidas a curto pra-zo. É com subida honra e alegria que, sendo este um dos nossos principais objetivos, o consegui-mos atingir pela gestão cuidada e rigorosa que imprimimos no Ä

Ô Rui André conseguiu equilibrar as finanças da autarquia, o que lhe permite olhar o futuro com confiança

As finanças autárquicas:

Texto e fotos: Ricardo Claro

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destaquedia-a-dia. Se não o fizéssemos, e com a famosa Lei dos Compro-missos, teríamos a vida bastante complicada, pondo em causa o funcionamento normal da Câ-mara, podendo impedir ainda a realização de qualquer projecto ou concurso.

P - O tecido empresarial do concelho é ainda débil, como é que vê a evolução do mesmo nos últimos seis anos?

RA - É por todos conhecido e reconhecido o esforço que fize-mos na aposta da promoção dos produtos locais como factor de desenvolvimento económico e da aposta turística de Monchi-que, sendo que tal situação pro-vocou o surgimento de novas empresas e empresários, quer no sector dos produtos locais, especialmente na produção de aguardente de medronho e de-rivados, como até no sector do turismo, com a abertura de um conjunto significativo de aloja-mentos locais e de turismo em espaço rural, gerando também uma dinâmica em torno das actividades de turismo de na-tureza que importa valorizar e incentivar.

Registo o interesse de novas empresas, de muita gente nova atenta a programas comunitá-rios para desenvolver os seus negócios. Certamente, a existên-cia de um parque empresarial no futuro, permitirá aspirar a um desenvolvimento diferente do tecido empresarial, poten-ciando-se a transformação das matérias primas existente de grande qualidade e que são já responsáveis por um conside-rável valor de negócios, como a pedra e a madeira.

P - A aposta do município tem sido focada nos recursos, produtos, actividades e saberes endógenos. Este é um trabalho de longo prazo feito com que instrumentos fundamentais?

RA - A Marca Monchique sig-nifica hoje qualidade! Qualidade nos produtos, qualidade no tu-rismo, qualidade na restauração e assim na gastronomia. É exem-

plo o projecto de afirmação tu-rística “ O Topo do Algarve”.

O “Topo” em quatro grandes áreas: turismo de saúde e bem -estar; turismo cultural, turismo gastronómico e turismo de natu-reza. Cada uma destas áreas tem uma agenda própria de execu-ção. Temos vindo a trabalhar cada uma delas de forma eficaz. É exemplo disso a ostentação no ano de 2016 do galardão “Mon-chique Terra de Culinária”.

Associados a esta estratégia, desenvolvem-se uma série de sub-produtos onde se poten-cia a criação de negócios, assim como a manutenção e optimi-zação da produtividade dos ne-gócios existentes.

P - A política estratégica para o desenvolvimento do tecido produtivo tem sido focada em criar sinergias verticais entre sectores. Considera que esta é a melhor forma de manter no concelho a cadeia de valor?

RA - Monchique distingue-se pela sua qualidade, como referi. Agregar mais valor, é por isso, uma forma de potenciar uma rica cadeia interna estratégica para Monchique. O grande ob-jectivo passa pela criação de cir-cuitos curtos de venda e consu-mo, gerando sinergias positivas entre a produção e a sua comer-cialização. Por outro lado, cabe à Câmara criar valor no território, organizando eventos e promo-vendo a sua qualidade como te-mos vindo a fazer.

P - O mercado concelhio, mesmo considerando o tu-rismo e a respectiva procura local, é muito limitado. Como está a ser desenvolvida a polí-tica de procura de mercados alternativos regionais, nacio-nais e internacionais?

RA - Ao contrário da limita-ção do mercado concelhio de que fala, é necessário solidificar e aumentar o mercado no conce-lho e, pelo volume de produção que temos, temos a obrigação de pensar noutros mercados, prin-cipalmente o regional. O Algarve produtivo de outrora, tem que voltar a sê-lo, uma vez que o po-tencial ainda se mantém.

Defendo que a criação de cir-cuitos curtos entre a produção que se situa maioritariamente no interior da região, e o litoral mais populoso e com muita restaura-ção e hotelaria é suficiente para

tornar a região do Algarve como a mais sustentável da Europa. A população residente e os turistas representam milhões de consu-midores que, caso a região assu-ma o princípio da sustentabili-dade, não serão precisas muitas estratégias de internacionaliza-ção dos nossos produtos. Quem os quiser, deverá vir ao local e visitar os locais onde são produ-zidos, constituindo isso também um excelente produto turístico. A dimensão da generalidade das nossas produções não permite grandes sonhos de exportação.

P - Qual o valor global do in-vestimento camarário nas po-líticas de desenvolvimento da estrutura produtiva do conce-lho? Vai ser reforçado em que medida?

RA - Temos vindo a apostar, de uma forma determinante, no de-

senvolvimento e divulgação da nossa estrutura produtiva. Para além das feiras e iniciativas temá-ticas que temos levado a cabo, não poderemos esquecer a de-fesa da floresta contra incêndios, onde a autarquia investe imen-so e tem acções concretas inova-doras que hoje estão replicadas em outros concelhos como são o caso do Programa Casas sem Fogo ou da presença do exérci-to no território ameaçado e que constitui a base de quase todo o tecido produtivo de Monchique.

Não temos mel sem floresta, não temos medronho sem flo-resta, nem madeira ou mesmo zonas de desenvolvimento para a criação do porco em regime extensivo que nos dão os nossos famosos enchidos.

Temos um conjunto de inves-timentos previstos em orçamen-to para 2016 adstrito às funções

económicas, muito próximo dos 2,5 milhões de euros, e que directa ou indirectamente repre-sentam uma grande parcela do orçamento total. Aqui estão ins-critos vários projectos como é o caso da aquisição do matadou-ro móvel, a construção das infra--estruturas da área empresarial de Monchique, a construção do pavilhão multiusos ou o centro de experimentação de fruteiras de Monchique, entre outros.

P - O recurso a fundos nacio-nais e europeus para a conso-lidação do tecido produtivo tem sido uma arma a que tem recorrido com sucesso, há da parte da iniciativa privada a mesma política nos empresá-rios do concelho?

RA - Sim, tem existido. Aliás, no último Quadro Comunitário de Apoio, houve no concelho

um significativo numero de projectos e investimentos em variadas áreas, desde a parte produtiva ao sector do turis-mo. Saliento que uma das ini-ciativas que implementámos - o Gabinete Monchique Invest, muito tem contribuído para o sucesso do aproveitamento de fundos comunitários, não só por parte da Câmara mas tam-bém de privados.

P - Monchique tem investido sobremaneira na área social, no orçamento de 2016 qual é o peso desta despesa?

RA - A Área Social é, desde sempre, uma preocupação in-dividual e da equipa que lide-ro na Câmara. Mesmo no tem-po onde a dívida era imensa, para as questões sociais existiu sempre verba. As duas grandes obras prometidas estão conclu-ídas, com o apoio à Construção do Lar de Marmelete e do Cen-tro de Dia de Alferce e do servi-ço de Apoio Domiciliário. Não quer dizer que resolvemos o problema, demos sim mais um passo na criação de melhores condições para todos os que necessitam de apoio.

Para 2016 está previsto um investimento na ordem dos 450 mil euros distribuído por diver-sos programas criados pela Câ-mara como é o exemplo o pro-grama Habita Jovem.

P - A rede de apoios sociais no concelho parece criada para cobrir todo o ciclo de vida, esta resposta transversal era realmente tão necessária e de forma tão alargada?

RA - Só assim é possível falar de política social integrada no concelho. Sem uma resposta transversal e adequada aos mo-mentos da vida de cada um de nós, será de todo impossível al-guém dizer que tem uma estra-tégia para aumentar a qualidade de vida dos nossos concidadãos.

P - Que medidas considera fundamentais no quadro dos apoios à terceira idade?

RA - São diversas e variadas Ä

Ô Autarca aposta na promoção dos produtos locais como factor de desenvolvimento do concelho

Apoios sociais:

Economia local:

Monchique:Rui André em entrevista

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as medidas fundamentais para esta franja da população. Cada pessoa tem uma necessidade e precisa também de um apoio direcionado.

Através da implementação do Plano Gerontológico que criámos, sendo um dos pri-meiros do país, tornámos re-ais uma série de políticas de apoio ao envelhecimento ac-tivo. Existem por isso, respos-tas variadas que passam por respostas físicas, como a inte-gração em lar residencial, em centros de dia, mas também há outros casos em que as ne-cessidades passam pela inte-gração em actividade lúdicas, desportivas ou ocupação de tempos livres, como fazemos na Academia Sénior.

Outras pessoas precisam de apoios à saúde, na deslocação às consultas ou na aquisição de produtos ou serviços que melhoram o seu dia-a-dia. Ainda há aqueles que necessi-tam de pequenas obras de me-lhoria das suas habitações, ou também, e muito importante, que apenas se lembrem deles, que lhes dêm carinho e impor-tância e respeitem a sua con-dição e papel na comunidade.

P - Que apoios dos imple-mentados para a população jovem e adulta destacaria?

RA - Decididamente a criação do Programa Habita Jovem que é uma referência que será, te-nho a certeza, implementada em outros locais do País.

A atribuição de um valor que pode ir até aos 15 mil euros para a reabilitação de casas por parte de jovens é decididamente uma estraté-gia onde se obtém também a necessária reabilitação urba-na e reocupação dos centros urbanos do concelho.

P - A natalidade continua, apesar de ténues sinais de me-lhoria, a ser um calcanhar de Aquiles do desenvolvimento e sustentabilidade do concelho. Neste campo que medidas di-ferenciadoras fundamentais oferece o concelho?

RA - O projecto que imple-mentámos ainda no decorrer do 1.º mandato, a atribuição de um “enxoval/cheque Bébé no valor simbólico de 500 eu-ros- por nascimento, pode ter contribuído para essa ligeira melhoria que refere. Contu-do, esta é apenas uma medi-da simbólica, pois a Câmara acaba por oferecer às famílias um leque enorme de apoios que passam pela oferta de condições únicas em termos

dos equipamentos escola-res, da creche municipal, assim como outros apoios como os manuais escolares, o transporte, a oferta des-portiva através de contratos--programa com os clubes e associações.

É voz comum que não há melhor sítio para viver e que aqui é fácil criar os filhos. Isso tem necessariamente a ver com este variado núme-ro de apoios que vão desde

o nascimento da criança até à frequência da universidade.

P - Como está pensada a atractividade do concelho para novos residentes nacio-nais e estrangeiros?

RA - Um concelho para ser atractivo necessita de apresentar diversas valências que pesam na decisão de escolher residir neste ou naquele local.

Monchique oferece condi-ções únicas e que estou certo pesam na balança do decisor. A tranquilidade de um local onde não falta nada e onde se pode constituir família e viver com qualidade de vida é refor-çada pelo facto de ser também e cada vez mais um local de trabalho e onde empresas se podem fixar para aqui desen-volverem a sua atividade pro-fissional.

Hoje cerca de 25% da popula-ção é não natural do concelho e essa realidade prende-se com

todos estes fatores. O programa de Habitação

para Jovens e Jovens Casais que queiram viver em Monchique é sem dúvida também um in-centivo directo para o aumento do numero de residentes que queria destacar. Acrescentaria ainda a redução ou isenção do pagamento de muitas taxas, nomeadamente de construção, para jovens com idades até aos 40 anos de idade ou a grande diminuição da carga fiscal que

implementámos (IMI, IRS).

P - Além do projecto que se desenvolve na zona Norte do concelho e que recoloca-rá Monchique no quadro dos municípios cumpridores das metas de abastecimento de água e saneamento, que obras faltam nestas duas áreas a nível da rede em baixa?

RA - Temos um grande con-junto de investimentos em bai-xa a decorrer que permitirão completar toda esta rede. É pois nosso entendimento que temos de fazer o que for pos-sível para melhorar as condi-ções de vida das pessoas que

aqui residem ou escolham vir para cá viver. Para este ano, ao nível do saneamento te-mos previsto investir cerca de 805 mil euros e até 2019 o valor ascenderá a 1,3 mi-lhões de euros. No abasteci-mento de água os números sobem consideravelmente, nomeadamente, para 2016, prevendo-se um investimen-to de 1,5 milhões de euros e em 2019, 2,5 milhões.

P - Considera que as liga-ções rodoviárias a Monchique continuam a ser um entrave ao desenvolvimento local? Que medidas se encontram entre as mais importantes neste domínio?

RA - A existência de uma via que permitisse a liga-ção a Portimão de forma mais cómoda e rápida seria, sem dúvida, uma forma de combater alguns dos cons-trangimentos do concelho. Contudo, não acreditando que o mesmo seja possível num futuro próximo, aten-dendo aos constrangimentos financeiros que o país apre-senta, continuo a fazer valer a importância desta obra por parte do Estado, tendo já negociado algumas alte-rações/melhorias ao traça-do existente que poderiam também melhorar o tráfego naquela ligação.

P - Os transportes são um problema no Algarve e no caso de Monchique um pro-blema ainda mais agudo. Como é que a Câmara mini-miza (ou pretende minimizar) este problema?

RA - Internamente, a Câmara Municipal assegura algumas li-gações, de ida e de volta, entre lo-calidades para a vila de Monchi-que. Contudo, todas as ligações com o exterior necessitam de ser repensadas e melhoradas. Hoje

mesmo, a AMAL assumiu-se como autoridade de transpor-tes intermunicipal e certamente muito trabalho há a fazer de for-ma a que a rede de transportes na Região possa ir ainda mais ao encontro dos interesses e neces-sidades das populações e da sua mobilidade.

P - Quais os principais inves-timentos em outras infra-estru-turas que a autarquia vê como essenciais e em que situação se encontram?

RA - A Construção de uma nova Escola E.B. 2,3, cuja can-didatura estamos a preparar e já se encontra referenciada como uma prioridade em ter-mos de apoio financeiro, é sem dúvida um dos grandes anseios da população e do Executivo Municipal que iremos realizar. Também, uma necessidade cuja resposta estamos a preparar é a criação de um Centro de Recur-

sos e Proteção Civil, de forma a dotar o concelho de um equi-pamento logístico e com capa-cidade de acolher um heliporto e várias valências no âmbito dos Bombeiros e da Proteção Civil Municipal.

P - Programou a sua inter-venção aos comandos da au-tarquia para 12 anos. É, pois, candidato às eleições de 2017?

RA - O projecto que criámos para Monchique tem o pra-zo de 12 anos. Estamos no sexto ano de mandato que a população do concelho de Monchique nos atribuiu, isto é, a meio do mandato. Os primeiro anos trouxeram alguns contratempos em ter-mos financeiros, o que nos levou a “arrumar a casa” por um período mais extenso do que aquele que pensámos, mesmo assim conseguimos efectivar e lançar projectos devido à gestão rigorosa que fizemos. Agora é a altura das concretizações dos projectos mais importantes, das medi-das que poderão projectar ou-tra ambição para Monchique.

Fiz deste projecto, tam-bém um projecto de vida. O mesmo confunde-se com a minha própria vida, pois abdiquei da minha carreira profissional e muitas vezes pessoal e familiar para me dedicar à causa pública, àqui-lo que me dá muito prazer re-alizar. O trabalho que tenho ainda pela frente é tão moti-vador quanto entusiasmante e apaixonante.

P - O que é que gostaria de ver concretizado em Monchi-que e considera que não será possível até ao fim do mandato 2017-2021?

RA - Apesar de ambicioso, o programa com que a minha equipa se apresentou e que me-receu o apoio da maioria dos monchiquenses é exequível den-tro do prazo com que me com-prometi. Espero poder cumprir tudo aquilo a que me propus, ainda que tenha a perfeita cons-ciência que muitos dos resulta-dos só irão ser alcançados alguns anos depois. As sementes darão os seus frutos e acredito que Monchique será um concelho ainda mais próspero e com um desenvolvimento sustentado.

Ô Rui André espera conseguir cumprir tudo a que se propôs no seu programa eleitoral

As obras:

O futuro:

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faroFeira do Livro Usado ajuda a Biblioteca Municipal de Portimão pág. 6

Nó de São Brás da variante a Faro está a avançarLigação a São Brás de Alportel ficará assegurada com reurso a duas rotundas

Ricardo [email protected]

A VARIANTE NORTE A FARO, obra inserida no plano de requalificação da Estrada Na-cional (EN) 125 na área da responsabilidade da Rotas do Algarve Litoral por concessão da Infraestruturas de Portugal, abriu ao trânsito em meados de Agosto do ano passado.

Desde então o problema tem sido a conclusão dos nós de acesso da variante à cidade de Faro e a São Brás de Alpor-tel, verdadeiras ‘obras de Santa Engrácia’ que se têm arrastado ao longo de meses com largos tempos de paragem sem quais-quer trabalhos nas duas frentes de obra, o acesso à Avenida Ci-dade Hayward (a nascente) e o acesso à EN 2 (a poente).

NÓ DA EN 2 É O MAIS COMPLE-XO O mais complexo destes acessos, o da variante à EN 2, é neste momento a frente de obra onde os trabalhos se de-senrolam com maior celeridade e com mais trabalhadores em obra, sendo que já estão no lo-cal as máquinas para aplicação do tapete betuminoso final que foram descarregadas no local na passada semana quando o POS-TAL se deslocou à obra.

Este nó, necessário para o acesso de e para Faro e São Brás,

está a ser construído recorren-do a uma solução de recurso que evita demolir as habitações encostadas a norte do viaduto da variante sobre a EN 2 e para tanto o projecto prevê a criação de uma primeira rotunda na EN 2 (já construída) e de uma segunda rotunda sob o viaduto da variante situado a nascente da EN 2.

Será esta segunda rotunda em plena construção a garantir as entradas e saídas do trânsito na variante em todos os sentidos, excepto no que respeita ao tráfe-go oriundo de Loulé / aeroporto com destino a São Brás e Faro, que sai da variante directamen-te para a rotunda já construída na EN 2.

UM NÓ ESSENCIAL O nó da EN 2 é essencial em particular para quem vive a norte da variante e para os condutores oriundos de Estoi, Bordeira, Machados e São Brás de Al-portel, bem como, do nó de São Brás da A22.

Caso este nó não fosse cons-truído todo este trânsito teria para aceder à variante de en-trar dentro de Faro ou recorrer a estradas secundárias para ter acesso à EN 125.

Por outro lado, todo o trân-sito de e para a zona central da cidade de Faro também teria de cruzar a cidade para aceder

à variante caso este nó não fos-se construído.

Exactamente por isso Ví-tor Guerreiro, presidente da Câmara de São Brás, dirigiu à Infraestruturas de Portugal um pedido de esclarecimento sobre a efectiva construção do nó da EN 2 aquando da aber-tura da variante em Agosto, momento em que não se vis-lumbrava qualquer obra que indicasse a intenção de se vir a construir um nó de acesso à EN 2.

Como na altura referiu ao POSTAL o autarca, “não há si-nais de que se vá construir nó de acesso a São Brás, o que é

inadmissível se se vier a con-firmar”. A falta de informação sobre a requalificação da EN 2 aos autarcas por parte dos responsáveis pelas obras na EN 125 é aliás um caso repe-tido em vários dos troços em intervenção, como se os traba-lhos não decorressem em terri-tório sob autoridade dos mu-nicípios e como se não fossem as intervenções em causa tra-balhos que afectam profunda-mente, quer na execução, quer nas soluções preconizadas, as populações de cada concelho.

MESES DE TRABALHOS A MEIO GÁS Desde Agosto os trabalhos

nos acessos a Faro e São Brás têm decorrido em regime de paragem total ou quase para-gem, como o POSTAL noticiou.

Só recentemente a pressão do autarca Rogério Bacalhau junto da Infraestruturas de Portugal logrou surtir algum efeito, acelerando as obras nos dois pontos de acesso à capital de distrito.

Mas depressa o esforço es-moreceu no caso do acesso à Avenida Cidade Hayward via rotunda das bombas de com-bustível do Jumbo, onde a obra está quase parada.

Neste acesso apenas faltam concretizar a cobertura do

separador central, acertos de pormenor e a colocação das baias de protecção da ponte sobre a ribeira junto à rotun-da das bombas de combustível do Jumbo, mas estes trabalhos tardam há já mais de duas se-manas.

Sem um calendário de trabalhos conhecido e con-cordante com o contrato de concessão renegociado e que aguarda visto do Tribu-nal de Contas, como o POS-TAL noticiou em primeira mão, as obras decorrem ao ritmo decidido pelos res-ponsáveis pelas mesmas e ao arrepio de qualquer po-der de acompanhamento por parte dos municípios e entidades regionais.

Saber quando serão con-cluídas as obras é assim uma incógnita a que nem Infra-estruturas de Portugal, nem Rotas do Algarve Litoral qui-seram dar resposta quando contactadas pelo POSTAL no âmbito da tentativa de ante-cipação da data de conclusão dos trabalhos na variante do Troto, também esta em fase avançada de obra.

Resta esperar para ver, seja para os utilizadores dos aces-sos em falta, seja para as au-tarquias envolvidas também elas mantidas completamen-te à margem do processo.

Ô Obras de aplicação do betuminoso já decorrem à entrada de Faro

ricardo claro

INSCRIÇÕES ATÉ 31 DE MARÇO

CASA de Faro promove Concurso de Jovens TalentosO CENTRO DE APOIO AO SEM--ABRIGO (CASA) DE FARO está a organizar o Concurso de Jo-vens Talentos Algarvios, que vai decorrer nos meses de Abril e Maio.

Trata-se de uma iniciativa apadrinhada por várias artis-tas, tais como Diogo Piçarra

e Evguerri Beliaev, que pre-tende descobrir valores escon-didos junto da geração mais jovem do Algarve, em moda-lidades como a Dança, Canto, Representação, Instrumento e Comédia. As eliminatórias terão lugar a 9, 10, 16 e 17 de Abril no Anfiteatro da Escola

Secundária Tomás Cabreira, sendo que a final acontecerá no dia 21 de Maio no Conser-vatório Regional do Algarve, pelas 21 horas.

De realçar que o evento pre-tende angariar fundos para o CASA de Faro (que disponi-biliza apoio a cerca de 400

famílias carenciadas), e em particular para um projecto novo, “O Tecto Amigo”, que visa disponibilizar alojamen-tos para os sem-abrigo que a instituição apoia, endereçan-do um convite a “toda a co-munidade a juntar-se a nós e a abraçar a causa”.

As inscrições podem ser efectuadas até ao próximo dia 31 através de uma ficha dis-ponível no facebook do Cen-tro de Apoio ao Sem-Abrigo, dos números 289 822 777, 932 774 356 913 907 ou do email: [email protected].

d.r.

Ô Diogo Piçarra apoia a iniciativa

Page 6: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

portimão

6 | 18 de Março de 2016

Feira do Livro Usado ajuda Biblioteca MunicipalObras usadas podem ser entregues no ‘Livrão’ até final deste mês

Ô Livros doados serão vendidos a um preço simbólico

A BIBLIOTECA MUNICIPAL DE PORTIMÃO associa-se ao Clube de Leitura Manuel Teixeira Go-mes numa 4ª edição da Feira do Livro Usado, a realizar-se de 18 a 23 de Abril - Semana do Livro - no Mercado Muni-cipal da Av. S. João de Deus, iniciativa a que se deu o nome “Há livros no mercado”.

Numa primeira fase, quem tiver livros que já não use po-derá dar-lhes uma nova vida, entregando-os até ao próximo dia 31 de Março no “Livrão”, disponível no Mercado da Av.ª S. João de Deus, na Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes (BMMTG) ou no Polo de Leitura da Mexilhoeira Grande.

A campanha é promovida pelo Clube de Leitura Manuel Teixeira Gomes e visa enri-quecer e actualizar o fundo documental da Biblioteca Mu-nicipal com a generosa cola-boração de todos quantos se desejem associar à iniciativa, a qual conta com o apoio da Câ-mara de Portimão - através da BMMTG. Com esta iniciativa a biblioteca dá ênfase às boas práticas de responsabilidade social e ambiental, com o ob-jectivo de tornar a reutilização de livros numa prática univer-sal em Portimão, combaten-do, assim, ao mesmo tempo o desperdício e incutindo nos jovens, pais, encarregados de educação e comunidade o ver-dadeiro sentido de responsa-bilidade social.

FEIRA DE LIVRO USADO DECOR-RERÁ ENTRE 18 E 23 DE ABRIL Todas as obras recolhidas que já façam parte do actual es-pólio da Biblioteca Munici-pal integrarão a feira do livro usado “Há livros no Mercado”,

que decorrerá entre 18 e 23 de Abril próximo no Mercado da Av.ª S. João de Deus, na qual todos os interessados em re-novar as suas estantes terão ao dispor edições a preços aces-síveis, estando ainda previsto para o período um programa de animação que abrangerá as escolas do Pré-escolar e EB1 do município de Portimão e o pú-blico em geral.

Durante essa semana os li-vros usados estarão à venda nas bancas do Mercado Muni-cipal da Av. São João de Deus, no horário de funcionamento do Mercado, terão um custo simbólico (a partir de 0,20€) e toda a verba angariada será revertida em documentos no-vos para a biblioteca.

De referir que no ano transacto, foram recolhidos 2.840 livros e vendidos 2.575 livros na Feira do Livro Usa-do no Mercado da Avenida S. João de Deus. No Fundo Do-

cumental da Biblioteca Mu-nicipal Manuel Teixeira Go-mes foram integrados cerca de 56 novos exemplares de temas variados.

d.r.

Castro Marim e Vila Real explicam aos turistas como não pagar portagens pág. 8

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia 15 de Março de 2016, a folhas 70, do livro de notas para escrituras diversas número 182–A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual, ANTÓNIO DE JESUS DOMINGOS, NIF 118.364.847 e mulher ALIETE CUS-TÓDIA FERNANDES DE JESUS, NIF 120.024.268, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Urbanização Santo António do Alto, Praceta Este Livro que Vos Deixo, lote 22, 2.º Dto., Faro, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto por edifício térreo com uma divisão, destinado a armazém industrial, no sitio de Monte das Eiras, Ribeirinha, União das Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira, concelho de Tavira, com a superfície coberta de sessenta e oito virgula sessenta metros quadrados e a superfície descoberta de cento e noventa e um virgula quarenta metros quadra-dos, que confronta do norte, nascente e poente com herdeiros de Manuel Pereira e do sul com estrada, com o artigo 3.056 (anterior artigo 4.002 da extinta freguesia de Conceição), não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Tavira. Que adquiriram o prédio, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal feita a Manuel Campos e mulher Maria José Joana, residentes que foram no sitio de Amaro Gonçalves, Luz de Tavira, Tavira.

Que adquiriram o prédio por usucapião.

Vai conforme o original. Tavira, em 15 de Março de 2016

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco-inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAO341/2016 Factura nº. 0344

(POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)

MUNICÍPIO DE TAVIRAAVISO

RetificaçãoAlteração do Plano de Pormenor da Área Industrial

de Santa Margarida – Discussão PúblicaPara os devidos efeitos se declara que o Aviso publicado no POSTAL do ALGAR-VE, n.º 1158, de 4 de março de 2016, saiu com a seguinte inexatidão:

No segundo parágrafo onde se lê:

«Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 25 dias úteis a contar da data da publicação do presente Aviso no Diário da República»

deve ler -se:

«Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 25 dias úteis a contar do quinto dia da data da publicação do presente Aviso no Diário da República».

Paços do Concelho, 16 de março de 2016

O Presidente da Câmara Municipal

Jorge Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)

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MUNICÍPIO DE TAVIRAEDITAL Nº 15/2016

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 08 de março de 2016, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 38/2016/CM, referente a atribuição de Apoio ao abrigo do RMAAD - APPC- Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Faro;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 39/2016/CM, referente a atribuição de apoio anual - Associação Musical do Algarve;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 40/2016/CM, referente a Revogação da proposta n.º 226/2015/CM e atribuição de apoio a favor da Fábrica da Igreja de São Tiago de Tavira - Conservação e pintura das Igrejas de Santa Maria e de Santo António;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 41/2016/CM, referente a Atribuição de apoio à Associação Semente de Alfarroba - Oficina de lã;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 42/2016/CM, referente a Atribuição de apoio - Ci-neclube de Tavira - Mostras de Cinema Europeu e Não-Europeu;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 43/2016/CM, referente ao Aditamento à proposta n.º 24/2016/CM - Atribuição de apoio ao abrigo do RMAAD - Clube BTT Conceição de Faro;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 44/2016/CM, referente a Loja n.º 14 do Mercado Municipal de Tavira - Transmissão do direito de ocupação e exploração por morte do concessionário;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 45/2016/CM, referente ao Concurso público para concessão do direito de ocupação e exploração de lojas no Mercado Municipal de Tavira - Alteração às condições gerais;

9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 47/2016/CM, referente ao Fornecimento de Refei-ções Escolares ao Abrigo do Acordo Quadro AQ/RC – Refeições Confecionadas (2014) - Lote 5 (ESPAP) - Retificação ao Caderno de Encargos;

10. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 48/2016/CM, referente ao Parecer prévio vincu-lativo para celebração de contrato de aquisição de serviços - Desobstrução de canalizações dos balneários do campo de futebol de Santa Luzia e limpeza de fossa sética.

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presen-te Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 08 de março do ano 2016

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)

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Page 7: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

18 de Março de 2016 | 7

semear saúde

Associação Semear Saúde vai iniciar Ciclo de Palestras Depois da acção de sensibilização no Dia Internacional da Mulher, iniciam-se palestras sobre promoção, prevenção e apoio aos doentes, sobretudo oncológicos

A ASSOCIAÇÃO SEMEAR SAÚ-DE celebrou o Dia Internacional da Mulher, no passado dia 8 de Março, com a abertura da sua nova sede, oferecendo várias te-rapias complementares a mais de cinquenta mulheres.

A iniciativa intitulada de “Open Day”, que contou com a colaboração do projecto Lado a Lado da Junta de Freguesia de Tavira Santa Maria e Santia-go, permitiu dar a conhecer o espaço da Semear Saúde, lo-calizado frente ao Tribunal de Tavira e junto do jornal POS-TAL, composto por uma sala destinada às terapias, como o reiki, yoga e meditação, duas salas de formação e quatro ga-

binetes para consultas indivi-duais de termografia, naturo-patia, iridologia, homeopatia, osteopatia e muitas outras, im-plantados numa área de 250 metros quadrados.

O EXERCÍCIO FÍSICO NO CAN-CRO DE MAMA ABRE SESSÃO DE PALESTRAS Para que os ci-dadãos possam fazer escolhas mais conscientes e saudáveis, a Semear Saúde está a desenvolver várias actividades gratuitas, das quais a próxima vai realizar-se no próximo dia 2 de Abril, um sábado, às 16 horas, na sede da associação com a palestrante Sara Rosado, fisioterapeuta es-pecialista em Oncologia, que vai

falar sobre o exercício físico no cancro da mama: durante e após os tratamentos.

A Semear Saúde pretende as-

sim iniciar um ciclo de palestras mensais, estando igualmente já agendada a segunda pales-tra, para o próximo dia 30 de

Abril, intitulada “Cancer - o que realmente é e como pode ser tratado”. O palestrante Cesar Van Louicci (Cancer Researcher – London), no âmbito das Pales-tras 2016 Inglaterra – Portugal – Brasil baseado no Estudo Dalva 2010/15, vai falar sobre as causas de alguns tratamentos naturais não estarem a resultar, sobre o que há de errado nos estudos científicos de determinados fi-toterápicos, frutas, tubérculos, verduras e legumes e sobre a diferença entre as frutas antio-xidantes e anti-cancerígenos. Do tema principal vão destacar--se questões como “o que é real-mente o cancro e o que não é”, “o cancro tem cura” e “o que é

a biomedicina genómica natu-ropática e o que tem feito pelo cancro”.

Embora a sua missão se des-tine a todos os pacientes e do-entes em geral, a Semear Saúde está a desenvolver um projeto inovador na área da promoção da Saúde e da prevenção das do-enças oncológicas na região do Algarve. Para acompanhar dia-riamente a sua actividade nas redes sociais deixamos aqui os três seguintes links: www.facebook.com/associacao-semearsaudewww.facebook.com/Oncolo-giaIntegrativawww.facebook.com/groups/se-mearsaude

d.r.

Contactos: 281 320 902 das 14:30 às 18:[email protected]

/associacaosemearsaude

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Ô A Semear Saúde ofereceu terapias a mais de 50 mulheres

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ZZZ pág. ##

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vila real castro marim alcoutim

8 | 18 de Março de 2016

HOTELARIA

Praia Verde Boutique Hotel duplica capacidade de alojamentoO PRAIA VERDE BOUTIQUE HO-TEL está a ser alvo de obras de ampliação e melhoramento, prevendo-se a sua reabertura no próximo dia 1 de Junho. Depois do êxito registado nos anos de 2014 e 2015, a admi-nistração pretende agora am-pliar e aperfeiçoar algumas áreas e serviços, com vista a melhorar a qualidade ofereci-da ao cliente.

O processo foi resultado da estreita colaboração entre a Câmara de Castro Marim e o Praia Verde Boutique Hotel, da qual resultou a adaptação e correcção material do PDM (Plano Director Municipal), em função da nova portaria da

REN (Reserva Ecológica Nacio-nal) para o concelho de Castro Marim, que classifica a área do Hotel como zona de ocupação turística, permitindo assim a ampliação para mais um piso. O Praia Verde Boutique Hotel duplicará assim a sua capaci-dade de alojamento.

Nomeado na categoria Me-lhor Boutique Hotel, nos Por-tugal Travel Awards 2015, o Praia Verde Boutique Hotel, membro da Design Hotels, é o primeiro hotel a ser gerido pelo Discovery Hotel Manage-ment. Combinando um design sofisticado com elementos da natureza, numa envolvente relaxante, o novo Praia Verde

Boutique Hotel oferece ainda “os mais genuínos produtos e valores do concelho de Cas-tro Marim, desde a flor de sal, azeite, produtos da terra, a

experiências únicas da região, como o golfe ou a magnífica Ria Formosa”, explica a autar-quia castromarinense em nota de imprensa.

Ô Medida esclarece que existem alternativas gratuitas à auto-estrada

Castro Marim e Vila Real explicam aos turistas como não pagar portagens O outdoor que explica que saídas utilizar na A22 para não pagar portagens está colocado à saída da Ponte Internacional do Guadiana no acesso à A 22

AS AUTARQUIAS DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO E CAS-TRO MARIM iniciaram este mês uma campanha de escla-recimento junto à Ponte Inter-nacional do Rio Guadiana, no sentido de informar os condu-tores que entram em Portugal pela fronteira do Algarve que não existe necessidade de efec-tuar qualquer pagamento para circular nos trajectos que servem as duas primeiras saídas da auto--estrada (Castro Marim/VRSA e Altura/Monte Gordo).

A acção dos dois municípios tem como principal suporte de comunicação um outdoor co-locado à saída do tabuleiro da ponte do Guadiana, ainda an-tes dos pórticos de pagamento, esclarecendo os milhares de es-panhóis e de turistas estrangei-ros que chegam a Portugal que existem alternativas gratuitas à auto-estrada. O outdoor tem in-dicações bilingues em castelha-

no e inglês.A medida responde ao ape-

lo de centenas de empresários e comerciantes que se vinham queixando da falta de resposta e informação da Infraestruturas de Portugal e da concessionária da A22, entidades que instalaram pórticos de pagamento para ve-ículos de matrícula estrangeira ainda na área gratuita da auto--estrada, induzindo os automo-bilistas em erro.

Trata-se de mais uma medida de comunicação e esclarecimen-to levada a cabo por autarquias algarvias em resposta às porta-gens da A22, sendo que os turis-tas que optem por sair nas duas saídas não portajadas poderão depois circular pela EN 125 sem qualquer portagem até qualquer destino no Algarve.

Segundo Luís Gomes, presi-dente da Câmara de Vila Real, “o que pretendemos é repor a jus-tiça e informar todos os condu-

tores que não há necessidade de pagar portagens na A22 para cir-cular até às saídas de Castro Ma-rim/Vila Real de Santo António ou de Monte Gordo/Altura. Esta é uma justa e já antiga reivindi-cação das Câmaras Municipais que nunca foi atendida pela con-

cessionária, pelo que se impunha partirmos para uma campanha de divulgação autónoma”.

Já Francisco Amaral, autarca de Castro Marim, adianta que “as relações transfronteiriças entre os dois países são muito importantes para a dinâmica

social, cultural e económica dos três concelhos do Baixo Guadia-na. Com as portagens, introdu-ziram-se algumas dificuldades na passagem da fronteira, que esperamos agora esclarecer e atenuar”.

Esta campanha é lançada al-

gumas semanas antes da Páscoa, altura em que milhares de espa-nhóis se deslocam ao Algarve em férias ou em actividades de lazer, esclarecendo, de forma eficaz, as condições de circulação gratuita na A22.

A acção, refere a nota informa-tiva, “tem ainda como objectivo preservar os fluxos do comércio e da hotelaria das zonas de frontei-ra do Algarve, muito procuradas pelos espanhóis residentes na zona da Andaluzia, informando os visitantes que tudo se man-tém como dantes para chegar até aos municípios portugue-ses mais próximos”.

O passo seguinte passa pela distribuição de informação junto dos meios de comuni-cação social da Andaluzia, à semelhança do que já foi efetuado pelas autarquias do Baixo Guadiana aquando da introdução de portagens na Via do Infante em 2011.

d.r.

Ô Reabertura da unidade hoteleira está prevista para Junho

d.r.

CASTRO MARIM

Feirinha da Páscoa adoça fim-de-semana em AlturaA FEIRINHA DA PÁSCOA em Al-tura realiza-se no último fim--de-semana de Março, numa organização da Junta de Fre-guesia de Altura em colabo-ração da Câmara de Castro Marim.

Os tradicionais folares e outros doces regionais, bem como artesanato e os mais diversificados produtos lo-cais vão estar à venda na fei-rinha, que se realiza junto à rotunda da Avenida 24 de Junho.

Para os mais pequenos, a partir das 15 horas, haverá workshops de folares, pintu-ras faciais e laser tag, dando espaço à criatividade, fanta-

sia e muita diversão.A animação do evento está

a cargo do grupo “Mato Bra-vo”, no sábado, e dos “Leões a Cantar o Alentejo”, no do-mingo, a partir das 15 horas.

“Iniciativas como a Feiri-nha da Páscoa incentivam a promoção dos produtos re-gionais e contribuem para alavancar a economia local, afirmando Castro Marim na época baixa, quando a pro-cura turística no concelho é menor”, refere a autarquia local, liderada por Francis-co Amaral.

Uma proposta a não per-der no sotavento algarvio em plena época pascal.

Urbanização Cerro Azul com estradas que parecem cenário de guerra pág. 10

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18 de Março de 2016 | 9

taviraFestival Som Riscado desafia públicos em Loulé pág. 11

Tavirenses celebram a Semana SantaProcissões percorrem a cidade atraindo milhares de fiéis

AS CELEBRAÇÕES QUARES-MAIS em Tavira integram di-versos momentos, atraindo todos os anos milhares de fiéis que ocorrem a esta ci-dade para assistir às procis-sões dos Passos, do Triunfo, do Enterro do Senhor e da Ressurreição, assim como à Via Sacra.

A Procissão dos Passos, or-ganizada pela Venerável Or-dem Terceira de S. Francisco realizou-se no passado do-mingo, com saída da Igreja de S. Francisco.

Este acto religioso surgiu, em Portugal, no século XVI, e simboliza o caminho de Je-sus com a cruz às costas, des-de o pretório até ao calvário.

No próximo dia 20, Do-mingo de Ramos, pelas 16 horas, tem lugar a Procissão

do Triunfo, com partida da Igreja do Carmo.

Esta procissão, organizada pela Irmandade de Nossa Se-nhora do Monte do Carmo, é composta por vários andores de talha dourada, os quais descrevem a vida de Cristo, desde o Monte das Oliveiras até à sua morte.

Existem registos que dão conta que esta manifesta-ção religiosa já se organi-zava, no ano de 1789, pela Ordem Carmelita da cidade de Tavira.

VIA SACRA A Via Sacra, pro-movida pela Comunidade Cristã de Tavira, decorre, no dia 21 de Março, a partir das 21 horas, com saída da Igreja de Santa Maria do Castelo e chegada à Ermida de Santa

Ana, num percurso compos-to por catorze estações.

Trata-se de uma manifes-

tação da Fé Cristã que tem como objectivo meditar na Paixão, Morte e Ressurreição

de Cristo. É o reviver, através de um caminho espiritual, dos últimos momentos da

vida de Jesus Cristo na terra.A Procissão do Enterro do

Senhor tem lugar, no dia 25, Sexta-feira Santa, pelas 21 horas, a partir da Igreja da Misericórdia.

Este acto religioso foi es-tabelecido, em Portugal, nos séculos XV e XVI, passando a integrar as celebrações tra-dicionais da Semana Santa.

No dia 27 realiza-se, pelas 10 horas, a Procissão da Res-surreição com saída da Igre-ja de Santa Maria do Castelo.

Ainda no âmbito das cele-brações pascoais decorre, no mesmo dia, pelas 18 horas, na Igreja do Carmo, o Con-certo de Páscoa pela Orques-tra Clássica do Sul, numa organização da Câmara de Tavira e Associação Musical do Algarve.

Ô Celebrações quaresmais são marcadas por um programa repleto de iniciativas

d.r.

RELIGIÃO

Missa assinla Dia de São JoséTAVIRA ACOLHE no próximo sábado as comemorações do Dia de São José, numa iniciati-va organizada pela Santa Casa da Misericórdia local.

O ponto alto do dia tem hora marcada para as 10.30, na Igreja de São José, com uma missa solene em honra do padroeiro.

A Igreja de São José em Ta-vira, mandada construir em 1454 por D. Afonso V, per-tence ao Hospital do Espírito Santo.

Reconstruída depois de ar-ruinada, em 1746 a ordem real determinou as obras diri-gidas pelo arquitecto farense Diogo Tavares de Ataíde que só em 1752 viriam a ser con-cluídas, mas o sismo de 1755 viria a prolongar os trabalhos no templo até 1768.

Conta a tradição popular que aquela que antes foi co-nhecida por Igreja do Espíri-to Santo muda de nome para Igreja de São José em 1721, fruto do milagre com a ima-gem de São José, que suou

sangue três vezes.Actualmente a Igreja está

sob a alçada da Santa Casa da Misericórdia e, desde 2005, re-toma a celebração do dia de São José, Dia do Pai.

Ao final do dia e ainda no âmbito desta celebração a igreja acolhe um concerto com o Grupo Coral de Tavira.

d.r.

Ô A Igreja de São José em Tavira

FESTIVAL

Gastronomia serrana convida a saborearTAVIRA PROMOVE, a partir desta sexta-feira e até 10 de Abril, o Festival de Gastrono-mia Serrana. Pelo 13.º ano, os sabores do interior do conce-lho podem ser degustados nos oito restaurantes aderentes de Cachopo, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santo Estêvão e Tavira.

Os apreciadores da cozinha tradicional, dos produtos locais e da época, assim como do es-tilo de vida mediterrânico têm ao dispor nos restaurantes “A Charrua”, “Retiro dos Caçado-res” (Cachopo); “Baleeira” (Ta-vira), “O Constantino” (Montes e Lagares – Santa Catarina da Fonte do Bispo), “O Monte Ve-lho” (Umbria – Santa Catarina da Fonte do Bispo), “Herdade da Corte”, Hotel Rural “Quinta do Marco” (Sítio da Corte – San-ta Catarina da Fonte do Bispo) e “O Forno” (Largo da Igreja – Santo Estêvão) diferentes pra-tos característicos da região.

Queijos frescos com mel e nas saladas, chouriço de porco

preto assado, presunto, sopas de tomate com ovo, gaspacho e orelha de porco integram as entradas dos menus dos vários restaurantes, os quais apresen-tam no seu cardápio borrego, javali, porco, codornizes, galo e galinha, devidamente, acom-panhados por vinhos da região. Digestivos de aguardente de

medronho e figo, assim como sobremesas de cenoura, mel, ameixas, amoras, abóbora, laranja e pêra completam as ementas.

Todos os que se deslocarem até aos estabelecimentos ade-rentes e provarem as ementas do festival habilitam-se a ga-nhar, por sorteio, uma esta-

dia num dos seguintes aloja-mentos turísticos: Herdade da Corte, Hotel Rural Quinta do Marco (freguesia de Santa Ca-tarina da Fonte do Bispo), Pen-são Agrícola (Valongo - fregue-sia de Conceição e Cabanas), assim como usufruir de uma actividade de animação turís-tica gratuita.

d.r.

Ô Os sabores do interior podem ser degustados nos oito restaurantes que participam no festival

Page 10: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

olhão

10 | 18 de Março de 2016

Urbanização Cerro Azul com estradas que parecem cenário de guerraAutarquia de Olhão tenta avançar com a obra, mas vai ter de recorrer a financiamento bancário no quadro do plano de requalificação da rede viária, enquanto espera resolução do litígio na execução da garantia bancária do empreiteiro

Ô Câmara de Olhão nunca considerou que os trabalhos de infra-estruturação tivessem sido concluídos

Ricardo [email protected]

UMA PASSAGEM PELA GRANDE MAIORIA DAS RUAS DA URBA-NIZAÇÃO CERRO AZUL pode rapidamente tornar-se num verdadeiro calvário para os automobilistas que não dis-ponham de um jipe verdadei-ramente resistente.

O estado do piso das ruas da urbanização faz lembrar um cenário de guerra e torna o trânsito numa gincana que, ainda que esforçada, de pou-co serve para fugir aos imensos buracos tal é a sua quantidade.

O drama afecta em particu-lar os habitantes que fazem desta urbanização a sua mo-rada situada no concelho de Olhão, entre Moncarapacho, Estoi e Brancanes, e que são obrigados a enfrentar a situa-ção sempre que querem entrar ou sair de casa.

Construída há cerca de 30 anos por vários empresários do norte do país - Óscar da Silva Cruz, Álvaro Resende, José Amorim e Manuel Fon-seca Sardão - e um olhanen-se - José Firmino Martins - a urbanização apresentava-se como “um empreendimento turístico de altíssima qualida-de, estudado e planeado cri-

teriosamente, perfeitamente integrado na paisagem rural”.

Na apresentação do pro-jecto, feita em 1994 e que compreendia todas as infra--estruturas, um hotel com 200 camas, 150 moradias, um campo de futebol com pista de tartan e cortes de ténis, o investimento anunciado era de 20 milhões de contos (cer-ca de 99,7 milhões de euros). Deste valor e de acordo com o que foi veiculado à data pela comunicação social, 500 mil contos (cerca de 2,4 milhões de euros seria o investimento em infra-estruturas.

UMA OBRA QUE NUNCA FICOU TERMINADA Certo é que apesar das infra-estruturas, nomeada-mente os arruamentos, terem sido executadas, a Câmara de Olhão nunca considerou que os trabalhos acordados ao ní-vel da infra-estruturação da ur-banização tivessem sido con-cluídos, razão pela qual nunca aceitou a entrega das infra-es-truturas pelo empreiteiro.

Adiada a situação duran-te o consulado de Francis-co Leal por anos sem fim, o tema regressa ao debate po-lítico em Olhão, pelo menos em 2013, pela mão do verea-dor da CDU Sebastião Coe-

lho, que alerta para a situa-ção dos arruamentos.

António Miguel Pina res-ponde ao vereador, em reu-nião de Câmara a cuja acta o POSTAL teve acesso, que a Câ-mara pretende executar uma garantia bancária do emprei-teiro para proceder à recupe-ração dos arruamentos.

A SITUAÇÃO HERDADA E A RES-POSTA DA ACTUAL CÂMARA LI-DERADA POR ANTÓNIO MIGUEL PINA Contactado pelo POSTAL o autarca sublinha que “a Câ-mara efectivamente tentou executar a garantia bancária junto do banco, que não a

satisfez, alegando que não se destina a dar cobertura a estes trabalhos de infra-estruturas”.

O presidente recorda que “este é um processo com cerca de 30 anos e que esteve parado durante décadas sem acção da autarquia e que só já na minha presidência se avançou para a execução da garantia bancá-ria, situação cujo impasse le-vará Câmara e banco para os tribunais”.

Reconhecendo a “situação difícil dos moradores do Cer-ro Azul”, António Pina consi-dera que “apesar de estarem em causa obras de cerca de 200 mil euros e de as mesmas

resultarem de um processo em que a autarquia nunca chegou a aceitar a entrega das infra-estruturas, a situ-

ação não se pode prolongar indefinidamente”.

“Espero que as interven-ções necessárias possam ser enquadradas no plano de requalificação da rede vi-ária do concelho que esta-mos a preparar para levar a cabo com recurso a um empréstimo bancário, cuja aprovação deverá ser sub-metida à Assembleia Mu-nicipal em Abril”, diz o au-tarca, que conclui que “uma vez aprovado este emprésti-mo as obras poderão então ser enquadradas dentro do possível neste plano que vai intervir em várias zonas do concelho e cujos concursos e adjudicações seguirão a normal tramitação nestes casos”.

d.r.

‘O QUE EU VEJO DA MINHA CHAMINÉ’

ACASO leva obras de artistas olhanenses ao Museu Municipal“O QUE EU VEJO DA MINHA CHAMINÉ” é o título da ex-posição da responsabilidade da Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACA-SO), que tem como tema as típicas chaminés olhanenses, e que está patente até 26 de Agosto na Sala das Arcadas

do Museu Municipal.A mostra surge no âmbi-

to do projecto Mar de Gera-ções e recria as chaminés de Olhão, dando uma perspec-tiva mais contemporânea e efectuando, assim, uma li-gação entre o tradicional e o moderno, como ponte de

ligação entre o passado e o presente.

Para esta exposição, foi pedida a dez artistas olha-nenses a sua visão sobre a cidade, seus costumes, tradi-ções, cenários, estilos e cores, transposta para a chaminé através da arte.

Foram eleitos , para a construção das chaminés, materiais recicláveis e téc-nicas de fácil aplicação, tendo as chaminés sido totalmente elaboradas no atelier da ACASO e a deco-ração ficado ao critério dos autores.

São Brás volta a entoar ‘Aleluia’ na celebração pascal pág. 12

CONVOCATÓRIANos termos estatutários e da legislação em vigor, convoco a Assembleia Geral dos Irmãos desta Santa Casa, para uma reunião ordinária que terá lugar no próximo dia 04 de Abril de 2016, pelas 17H30, no Salão Nobre da Misericórdia de Faro, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

1-APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO RELATÓRIO E CONTAS DO ANO ECONÓ-MICO DE 2015; E PARECER DO DEFINITÓRIO (CONSELHO FISCAL);

2-PROPOR À ASSEMBLEIA A ALTERAÇÃO DO VALOR MÍNIMO DA QUOTA A PAGAR PELOS IRMÃOS;

3-INFORMAÇÕES DE CARÁCTER GERAL.

De acordo com o ponto 1 do artº.24º. do Compromisso, se no dia e hora de-signados para a reunião, ela não puder realizar-se por falta de maioria legal, terá lugar trinta minutos depois, em segunda convocação, com qualquer que seja o número de Irmãos presentes.

Faro, 09 de Março de 2016O Presidente da Assembleia Geral

Carlos Andrade

(POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)

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são brás loulé

Governo abre linhas de crédito para afectados pelas cheias de Albufeira pág. 13

EVENTO REPRESENTA UM FORTE IMPULSO PARA O TURISMO

Vilamoura recebe elite internacional do hipismoCERCA DE 300 CAVALEIROS e um milhar de cavalos vão es-tar até 3 de Abril a competir em Vilamoura, na terceira edição da Atlantic Tour, um concurso hípi-co internacional que irá ajudar a hotelaria e a restauração da re-gião a atravessar a época baixa.

Segundo o organizador do ‘Vilamoura Atlantic Tour 2016’, António Moura, trata-se de “um dos mais prestigiados concursos hípicos a nível internacional, atraindo a elite dos cavaleiros de saltos de obstáculos”.

Os números distribuídos pela organização indicam que a “cidade equestre” algarvia vai receber 1000 cavalos e 300 cava-leiros oriundos de 27 países, um número de pessoas que chega aos 2.000 se se contarem com

os acompanhantes, júris, veteri-nários, tratadores e responsáveis pela organização.

O presidente da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, e o presiden-te da Região de Turismo do Al-garve, Desidério Silva, presentes na apresentação da prova tam-bém salientaram a importância do evento para os hotéis e restau-rantes da zona.

O Vilamoura Atlantic Tour e os participantes nas provas, com um elevado poder de compra, representam um “forte impul-so” para o turismo algarvio, em plena época baixa.

Com um orçamento previsto de cerca de 1,5 milhões de euros, a organização da prova estima em 21 milhões de euros o im-pacto económico total na região.

No recinto em que as provas vão decorrer são esperadas uma média diária de 1.000 pessoas durante seis semanas.

Para tornar mais atractivo o

evento, os prémios a atribuir chegam aos 800 mil euros para 19 provas que pontuam para o Campeonato da Europa e para os Jogos Olímpicos. Lusa

Ô Menau é um dos artistas plásticos que integra a programação do festival

Festival Som Riscado desafia públicos em LouléEntre 31 de Março e 3 de Abril muita música, artes de palco e uniões insuspeitas e inesperadas querem implicar todos num festival inovador

Ricardo [email protected]

ARRANCA NO PRÓXIMO DIA 31 DE MARÇO em Loulé o Fes-tival Som Riscado, que prome-te nesta primeira edição ser uma verdadeira provocação aos públicos culturais jovem e jovem-adulto.

Organizado pela câmara local o evento desafia todos a implicarem-se no fenómeno cultural e a abandonarem a postura de meros observado-res das manifestações artísticas que se lhes apresentam.

Não ficar indiferente é a palavra de ordem deste festi-val, que pretende unir a nova música portuguesa de cariz experimental e os universos da imagem e das artes visuais.

Mas o Som Riscado é muito mais do que isto, é pura ino-vação, criando casamentos in-suspeitos e inesperados entre

os diversos artistas, unindo sonoridades da nova música nacional de linha minimal, psicadélica e electrónica à arte visual nas suas mais di-versas formas, do desenho, à pintura, ao graffiti e ao cine-ma, passando pela fotografia, à arte digital, até à imagem animada e o design.

Ao POSTAL, Dália Paulo, responsável pelo departa-mento de Cultura da câmara louletana, esclareceu o carác-ter inovador do novo festival, dizendo que “percebemos que quer em Loulé, quer na região havia uma falta de res-posta para os públicos jovem e jovem-adulto que integrasse o que de novo na região e no país se vai fazendo na área da música portuguesa e na explo-ração de inovadores conceitos no mundo das artes visuais”.

A este mote responde o fes-tival ao propor “verdadeiros e

inovadores diálogos entre ar-tistas das artes performativas e das artes visuais e plásticas”, onde o desafio lançado foi o de se unirem em parcerias para a criação de obras ver-

dadeiramente únicas e - não poucas vezes - irrepetíveis.

Este é um dos aspectos ino-vadores do festival que impor-ta realçar, mas não é o único. A ideia da equipa de programa-

ção do Som Riscado é a de que o espectador deve ser implica-do em todo o festival, mais do que assistir, deve propor, ques-tionar, desafiar e participar no fenómeno cultural.

UM PROGRAMA ÚNICO “Mara-vilhem-se, impliquem-se e in-quietem-se” é a proposta deste novo festival que une confe-rências a exposições, música a projecções, instalações e leitura entre tantos outras propostas numa programação que junta nomes como Marum Nasci-mento, Milita Doré, Susana de Medeiros, Menau, Vasco Célio, Carlos Barretto, João Frade, Simão Costa, Yola Pin-to, Holy Nothing e Rui Mon-teiro, entre muitos outros.

Um verdadeiro desafio a quem assiste às performances, vê as exposições ou ouve os concertos durante este festival.

Quatro dias de artes várias e momentos raros prometem assim animar Loulé, enquanto ameaçam provocar o verdadei-ro arrepio do som riscado nas consciências de quem se atre-ver a passar pelo Som Riscado a partir de 31 de Março.

d.r.

Ô Prémios a atribuir chegam aos 800 mil euros

d.r.

EQUIPAS DE TOPO MUNDIAL

Algarve Rugby Festival anima Vilamoura

A 6ª EDIÇÃO DO ALGARVE RU-GBY FESTIVAL decorre nos dias 2 e 3 de Abril em Vilamoura.

O evento conta com a pre-sença de equipas de topo mundial, nomeadamente British Army (campeão do mundo de equipas das for-ças armadas), Gloucester XV e a equipa portuguesa CDUL, numa iniciativa do Browns Sports & Leisure Club - Vila-moura.

Os jogos terão lugar no campo oficial do Browns, lo-calizado em caminho dos gol-fes, Vilamoura. Com entrada gratuita, este evento insere-se numa política de promoção e divulgação da modalidade na região algarvia, proporcio-nando a todos os adeptos da

modalidade um contacto pró-ximo com jogadores de elite.

O programa prevê a realiza-ção de jogos internacionais de alto nível e muita animação após os jogos com música ao vivo. Assim, no sábado, dia 2 de Abril, o Gloucester XV defronta o British Army, en-quanto no dia seguinte o Bri-tish Army joga contra o CDUL. Ambos os jogos têm início às 16 horas.

Mais informações podem ser obtidas através dos se-guintes contactos: Browns Sports & Leisure Club: 289 322 740, www.browns-club.com ou através da página oficial do facebook: www.fa-cebook.com/algarve-rugby--festival.com.

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Ricardo [email protected]

NÃO HÁ OUTRA FORMA DE O DIZER, a procissão de Domin-go de Páscoa em São Brás de Alportel é única e imperdí-vel.

A celebração da época pas-cal por terras são-brasenses atinge o seu auge na Pro-cissão da Aleluia, uma cele-bração de rara beleza para a qual a vila se engalana com tapetes de flores primorosos e plenos de arte enraizada na fé e na força interior das gentes locais.

Feita por mãos populares e centenas de horas de tra-balho, a verdadeira passarela cobre as ruas de São Brás de mil tons silvestres a condizer com a paleta de cores serra-na e traça o caminho por onde durante a procissão o andor marcará o profundo sentir religioso local.

Mas esta procissão é bem mais do que o cumprimento deste sentir enquadrado pela fé. Ao mesmo tempo os ho-mens da terra, da mais tenra idade até aos menos novos, carregam as tochas floridas criadas para embelezar o cortejo, numa exibição de arte floral única na região.

É de tocha em riste que as vozes masculinas marcam durante o percurso e a ple-nos pulmões a toada do pas-so. Ao vocativo “Ressuscitou como disse!” respondem as vozes fundas em uníssono “Aleluia, Aleluia, Aleluia!”, num clamor que surpreende.

Celebração maior da arte popular e tradição autênti-ca de São Brás de Alportel num misto irrepetível do cruzamento do pagão e do religioso, a procissão pascal são-brasense foge assim aos cânones da interiorização da fé e do mutismo das procis-sões de adoração cristã.

É a voz do sentir uma fé pessoal que se repete e se exalta, cruzando o ar numa manifestação colectiva que

não se tolhe antes se pro-paga, lembrando que a fé é dos homens e que o temor e a celebração a Deus se faz de formas diversas.

UMA VISITA PASCAL A SÃO BRÁS Razões de sobra para uma vi-sita a esta manifestação re-ligiosa e cultural única que pode ser realizada logo a partir das 9.30 da manhã do próximo Domingo de Pás-coa, dia 27 de Março, para visitar as ruas e os tapetes floridos que as cobrem.

Para as 10 horas está agen-dada a eucaristia na igreja matriz e pelas 11 o arranque da Procissão da Aleluia.

Às 13 horas nova eucaris-tia agendada para a igreja matriz, a que se segue uma tarde cultural com mostra de artesanato, doçaria e os concursos de jogos florais e das tochas floridas.

Espaço ainda antes do fe-cho do dia de Páscoa para o concerto com Clemente na-quele que promete ser um domingo cheio em São Brás de Alportel.

são brás ı loulé

Ô Tapetes de flores, cheios de cores e feitios, cobrem as ruas da vila

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São Brás volta a entoar ‘Aleluia, Aleluia, Aleluia!’ na celebração pascalProcissão da Aleluia e Festa das Tochas Floridas animam Domingo de Páscoa

d.r.

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Secretária de Estado da Cultura visita Teatro Mascarenhas Gregório pág. 14

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18 de Março de 2016 | 13

albufeira

Governo abre linhas de crédito para afectados pelas cheiasCrédito bonificado para empresas afectadas pelas cheias de Novembro de 2015Ricardo [email protected]

O GOVERNO APROVOU UMA LINHA DE CRÉDITO DE 3,5 MI-LHÕES DE EUROS para apoiar os comerciantes de Albufeira afectados pelas cheias de No-vembro de 2015, segundo um despacho publicado em Diário da República (DR).

A criação da linha de crédito visa ajudar à revitalização do comércio de proximidade do concelho de Albufeira e apoiar as empresas do sector situadas no município que tenham sofri-do prejuízos decorrentes da in-tempérie de Novembro de 2015.

A portaria, que entou na se-mana passada em vigor, refere que o “montante máximo de financiamento” por beneficiá-rio é de 150 mil euros e o prazo de financiamento é de até dez anos, podendo ser estabelecido

um período de carência de ca-pital de até três anos.

A linha de crédito, conce-dida ao abrigo do Fundo de Modernização do Comércio, “é disponibilizada sob a forma de empréstimos pelas instituições de crédito que celebrem, para o efeito, protocolo com o IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação”.

O prazo de vigência da linha de crédito é de seis meses após a sua abertura, com possibilidade de extensão por igual período, caso o respectivo montante glo-bal não se esgote naquele prazo.

“As operações de crédito ce-lebradas ao abrigo da presente linha beneficiam de uma ga-rantia mútua prestada pelas sociedades de garantia mútua, destinada a garantir uma per-centagem até 70% do capital em dívida a cada momento”, subli-nha o diploma.

QUEM PODE ACEDER Podem aceder a esta linha de crédi-to micro, pequenas ou médias empresas que, entre outras con-dições, “apresentem declaração emitida pela Câmara Municipal ou por outra autoridade local que venha a ser definida, con-firmando a razoabilidade do valor dos danos identificados para efeitos de pedido de finan-ciamento junto das instituições de crédito”.

O Governo justifica a criação desta linha de crédito com “as condições meteorológicas excep-cionais que fustigaram o municí-pio de Albufeira em Novembro de 2015” e que “afectaram gra-vemente os estabelecimentos co-merciais aí situados, provocando prejuízos significativos às empre-sas do sector do comércio”, cuja revitalização, de acordo com a portaria, “é urgente promover, considerando as suas repercus-

sões no desenvolvimento econó-mico da região”.

A região do Algarve foi fusti-gada a 1 de Novembro do ano passado por chuvas intensas que provocaram inundações em vá-rios concelhos, nomeadamente em Loulé, Albufeira, Portimão, Olhão e Silves.

O caso mais problemático deu-se em Albufeira, onde a Pro-tecção Civil teve que retirar pes-soas de habitações e de estabele-cimentos comerciais inundados.

No centro da cidade de Albu-feira, a água atingiu cerca de 1,80 metros de altura, provocando milhões de euros de prejuízos, segundo as autoridades, sendo que muitos dos comerciantes não tinham seguros.

As cheias provocaram também um número inde-terminado de desalojados em Albufeira.

Lusa Ô Comerciantes já podem recorrer às linhas de crédito

d.r.

PISTA DAS AÇOTEIAS REUNIU OS MELHORES DA MODALIDADE

Nélson Cruz e Salomé Rocha são campeões nacionais de corta-matoO AMADOR NÉLSON CRUZ (Clube Pedro Pessoa), em masculinos, e Salomé Ro-cha (Benfica), em femininos, sagraram-se no passado do-mingo campeões nacionais de corta-mato, na pista das Açoteias, em Albufeira.

Colectivamente, o Sporting conquistou o título masculino, enquanto o Benfica sagrou-se campeão feminino.

No sector masculino, os atle-tas do Benfica e do Sporting preocuparam-se essencialmen-te com a luta colectiva, o que foi aproveitado por Nélson Cruz, um atleta veterano, de 39 anos, com dupla nacionalidade, por-tuguesa e cabo-verdiana.

O atleta do Clube Pedro Pes-soa isolou-se logo na primei-ra volta, acabou por correr sempre na frente e conclui

os 10.070 metros da corri-da com um tempo de 30.39 minutos, cinco segundos à frente do benfiquista Ricar-

do Ribas e sete face ao spor-tinguista Rui Teixeira.

Nelson Cruz é um atleta 100 por cento amador, que

trabalha num supermercado no distrito de Setúbal, onde a equipa apanhou a camioneta para Albufeira, às 6 horas.

FAVORITA À VITÓRIA DESISTIU DEVIDO A UM ENGANO Em femi-ninos, a maior surpresa, pela negativa, foi protagonizada por Sara Moreira, atleta do Sporting e uma das favoritas à vitória, que acabou por desis-tir, devido a um engano.

A tentar conquistar o pri-meiro título nacional de corta-mato, Sara Moreira isolou-se a meio da prova e, quando parecia a caminho do troféu individual, levan-tou os braços à entrada para a última volta, convencida que tinha terminado.

Alertada pelos juízes que ainda faltava uma volta, Sara Moreira já não teve força aní-mica para continuar, desatan-do num choro compulsivo.

Depois, Sara Moreira expli-cou que tinha ouvido a sineta

à entrada para a volta anterior, o que foi desmentido pelos ju-ízes, que disseram que a mes-ma nem sequer estava levanta-da na altura.

A vencedora acabou por ser a benfiquista Salomé Rocha, com 34.10 minutos, à frente da companheira de equipa Dulce Félix, a vencedora das seis edi-ções anteriores, cronometrada em 34.57. Completou o pódio Mónica Silva, outra benfiquis-ta, com 35.14.

Colectivamente, o Benfica ganhou por margem confor-tável no sector feminino (11 pontos, contra 27 do Spor-ting), enquanto no masculino tudo se decidiu nos metros fi-nais, com a vitória do Sporting por três pontos (24, contra 27 do Benfica).

Lusa

d.r.

Ô Carlos Silva e Sousa, autarca de Albufeira, ladeado pelos campeões olímpicos Rosa Mota e Carlos Lopes

Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 FaroTelef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342

[email protected] ¦ www.advogados.com.pt

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lagoa silves monchique

Ô A secretária de Estado (à esquerda na foto) na cabine de som e luzes do Teatro Masc arenhas Gregório

Secretária de Estado da Cultura visita Teatro Mascarenhas GregórioTitular do Governo fez périplo pelas salas de espectáculos mas deixou mais de metade dos equipamentos da região de fora da visita, em particular no sotavento

Ricardo [email protected]

A SECRETÁRIA DE ESTADO DA CULTURA, Isabel Botelho Leal, deslocou-se ao Algarve para uma visita às salas de espectácu-los da região na passada sexta--feira e entre os vários espaços dedicados às artes de palco visi-tou o Teatro Mascarenhas Gregó-rio em Silves.

À chegada a Silves a titular do Governo foi recebida pela autarca local, Rosa Palma, e a deslocação que se seguiu ao tea-tro da cidade permitiu mostrar a Isabel Botelho Leal as condições e potencialidades da sala cente-nária, bem como, a estratégia de programação que tem sido de-senvolvida pela autarquia para aquele espaço nobre das artes.

Na visita, a membro do Go-verno esteve acompanhada da directora regional de Cultura, Alexandra Gonçalves, e de Car-los Vargas, presidente do Or-ganismo de Produção Artística (OPART), que tutela o Teatro Na-

cional de São Carlos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Compa-nhia Nacional de Bailado.

CONHECER OS EQUIPAMENTOS DA REGIÃO NA PRIMEIRA VISITA AO ALGARVE Isabel Botelho Leal deslocou-se ao Algarve para ficar a conhecer melhor aquelas que são as capacidades, as condições e a programação que existem nas salas de espec-táculos da região. Neste âmbito, a secretária de Estado visitou as salas do Teatro Lethes e do Te-atro das Figuras, bem como, o autocarro VaTe [da responsabi-lidade da ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve], em Faro, o TEMPO em Portimão e o Pavi-lhão do Arade em Lagoa - todos na quinta-feira - e, finalmente, o teatro de Silves já na manhã de sexta.

SECRETÁRIA DE ESTADO VISITOU CINCO SALAS, MENOS DE ME-TADE DA OFERTA REGIONAL De fora ficaram mais de metade das salas de espectáculos da re-

gião, nomeadamente, o Centro Cultural de Lagos, o Auditório de Lagoa, o Auditório de Albu-feira, o Cine-teatro de Loulé, o Auditório Municipal de Olhão, o Cine-Teatro António Pinheiro em Tavira ou o Centro Cultural António Aleixo em Vila Real de

Santo António.Ao que o POSTAL apurou

a agenda foi marcada direc-tamente pelo gabinete da secretária de Estado e a di-vulgação da visita limitou-se à Agência Lusa.

Isabel Botelho Leal escolheu

assim estas como as primeiras salas a serem visitadas na re-gião neste reconhecimento em primeira mão feito após a tomada de posse do novo Go-verno numa visita de estreia ao Algarve.

A directora regional de Cul-

tura, Alexandra Gonçalves, disse ao POSTAL que “acompa-nhou as reuniões da secretária de Estado com os responsáveis pela várias salas visitadas, ten-do sido identificadas as neces-sidades de fomento da oferta cultural na época baixa e ana-lisadas as hipóteses de fazer deslocar à região produções nacionais concordantes com a capacidade e operacionalidade das salas”.

“Falou-se ainda na possibili-dade de outras visitas à região no sentido de conhecer outros espaços culturais, dado que na presente visita os trabalhos não permitiram fazer tais visitas”, refere a responsável regional.

Uma visita aos equipa-mentos regionais ‘coxa’ por incompleta, nesta que foi a primeira passagem de Isabel Botelho Leal pelo Algarve. Se a intenção era mapear as capacidades da região, levou menos de 50% do trabalho fei-to. Ficamos todos à espera de novos episódios.

d.r.

Patinagem de velocidade anima Lagos este fim-de-semana pág. 16

ARQUIVO MUNICIPAL

Calendários de todos os tempos para ver em Lagoa O ARQUIVO MUNICIPAL DE LAGOA apresenta, até dia 6 de Maio, a exposição “Indo nos Tempos/Throughout Time”, de Ron B. Thomson, com calen-dários de todos os tempos e em todo o mundo.

Como diz Ron B. Thomson, “sempre se reconheceu o ciclo da natureza – plantação, crescimen-to, colheita, descanso – e sempre se compreendeu que esse ciclo estaria a ser controlado pelo sol. Quando um ciclo se completa, automaticamente passamos para o próximo, reconhecendo--o como sendo igual, ainda que diferente do anterior. E assim,

este conceito de anos, constitu-ído por dias, vem a ser gravado num padrão repetitivo a que nós chamamos de calendário. A im-portância de nos mantermos a par das mudanças ao longo do ano foi, como exposto, associado ao ciclo agrícola, e, rapidamen-te, ao nosso sistema religioso. Ao nos organizarmos em comuni-dades, foi facilmente vincado à nossa vida civil, permitindo--nos funcionar, tanto em grupo, como individualmente, com co-esão e regularidade”.

A mostra de calendários nesta exposição relembra-nos “o suces-so que tivemos ao desvendarmos

este ciclo complexo. Este suces-so foi repetido de muitas formas, em diferentes comunidades, à volta do mundo, usando dife-rentes padrões nas nossas vidas. No fim, o calendário ocidental tornou-se no calendário mun-dial, adoptado por cada nação para organizar, não só as suas relações internacionais mas também os seus assuntos inter-nos. A precisão deste calendá-rio dependeu dos astrónomos que conseguiram descrever cada vez com mais precisão o movimento presente no céu, particularmente do sol, que é o ciclo principal da nossa exis-

tência, aqui, na terra”, acrescen-ta Ron B. Thomson.

A exposição “Indo nos Tem-pos” revela a importância da cronometragem do tempo no nosso dia-a-dia.

Assim, a Câmara de Lagoa lança o repto “venha conhecer como identificar qualquer dia da semana em qualquer ano ou mês. Descubra, para além da ciência da elaboração do nos-so calendário, a história que o antecedeu bem como exempla-res de distintos calendários que existiram ou coexistem com o calendário mais generalizado, o gregoriano. Ô Exposição pode ser vista até 6 de Maio

d.r.

Page 15: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

lagoa ı silves ı monchique

‘LADO B’

Lúcia Moniz e Luiz Caracol em Messines para muito mais que um concerto

A PROGRAMAÇÃO DO SEMPRE ATRACTIVO ‘LADO B’ em Silves traz ao Algarve este mês Lú-cia Moniz e Luiz Caracol.

O palco para descobrir o lado menos conhecido dos dois convidados é o auditó-rio Francisco Vargas Mogo (edifício da Caixa de Crédi-to Agrícola Mútuo), em São Bartolomeu de Messines, nesta sexta-feira, dia 18, pe-las 21.30 horas, com o arran-que numa amena cavaqueira à volta de livros, músicas e filmes que marcaram as suas vidas e um segundo momen-to onde é um concerto que marca a noite.

A entrada custa 10 euros, podendo ser adquiridos previa-mente no Museu Municipal de Arqueologia de Silves, na Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines e na Sociedade de

Instrução e Recreio Messinense.O Lado B integra a PCR+ -

Programação Cultural em Rede, dinamizada pelo Município de Silves, cujo objectivo é o de fo-mentar práticas regulares de programação no seio de vários

equipamentos da autarquia e também em articulação com o meio associativo local e com as freguesias.

Os telefones 282 440 838 e 282 440856 e os endereços de correio electrónico museu.mu-

[email protected] e [email protected] são os contactos disponíveis para reserva prévia de ingressos ou para o forneci-mento de informação adicional sobre o evento.

RC

Ô Lúcia Moniz e Luís Caracol vão falar dos livros, músicas e filmes que marcaram as suas vidas

d.r.

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Patinagem de velocidade anima Lagos este fim-de-semana pág. 16

Ô Trabalhadores receiam pelo empréstimo que contraíram junto do BPN para viabilizarem a empresa

Trabalhadores dos supermercados Alisuper temem desempregoEm causas 129 postos de trabalho das 24 lojas no Algarve

TRABALHADORES DOS SUPER-MERCADOS ALISUPER manifes-taram-se na semana passada, em Silves, em defesa dos seus postos de trabalho, depois de a empresa N&F, que as-sumiu o controlo em 2012, ter pedido a insolvência.

“Está marcada uma assem-bleia de credores no Tribu-nal de Viseu, no dia 26 de Abril, às 9 horas, e os traba-lhadores vieram demonstrar o seu descontentamento, porque fizeram vários esfor-ços há seis anos para viabi-lizar o grupo e actualmente estão a passar de novo por esta situação”, disse Maria José Madeira, do Sindicato dos Trabalhadores do Co-mércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), à Lusa.

Actualmente “há 129 traba-lhadores nas 24 lojas Alisuper abertas no Algarve”, observou a dirigente sindical, subli-nhando que “há trabalhado-res nas lojas que só hoje é que tomaram conhecimento” de

que “os seus postos de traba-lho estão em risco”.

Maria José Madeira disse que representantes sindicais e dos trabalhadores se reu-niram com a Câmara de Sil-ves, que “é um dos municí-pios que têm acompanhado o processo desde a altura da insolvência”, e anunciou que “o próximo passo é pedir uma reunião com a própria administração da empresa para ver o que diz”.

FUNCIONÁRIOS TÊM A PREO-CUPAÇÃO DO EMPRÉSTIMO DO BPN A dirigente sindical, que também é trabalhadora da empresa, recordou que os funcionários “têm a preo-cupação do empréstimo do BPN” que contraíram para ajudar a viabilizar os postos de trabalho ainda no proces-so da primeira insolvência, há seis anos. A N&F, perten-cente ao Grupo Nogueira, responsabilizou-se pelo pa-gamento desse empréstimo.

“A nova empresa, a N&F, assumiu o pagamento desse crédito, mas a partir do mo-mento em que deixar de pa-gar, se for para insolvência, certamente os créditos vão voltar para cima dos tra-balhadores, porque são os nomes deles que lá estão”,

advertiu.Maria José Madeira disse

temer pelos postos de tra-balho e pela repetição dos problemas que estes traba-lhadores já viveram e que ti-nham pensado deixar para trás em 2012, quando o Gru-po Nogueira, que opera nos

mercados das frutas e hor-tícolas há mais de 20 anos, adquiriu o Grupo Alicoop/Alisuper por 26 milhões de euros, mantendo a maioria dos trabalhadores.

A operação que formali-zou a compra do Grupo Ali-coop - Cooperativa de pro-

dutos alimentares de Silves, decorreu em Fevereiro de 2012, depois de a Caixa Ge-ral de Depósitos e o Mon-tepio terem viabilizado as linhas de crédito.

O empresário José No-gueira reconheceu na oca-sião à Lusa que “não foi um negócio fácil” e acrescentou que existia “um compromis-so de saneamento financeiro do passivo, incluindo a dívi-da assumida por alguns tra-balhadores ao banco BPN”.

O grupo Alicoop entrou em processo de insolvência em Agosto de 2009, com um pas-sivo acumulado de cerca de 80 milhões de euros, e encerrou a sua cadeia de supermercados no início de Maio de 2010, para não agravar o passivo.

Em Julho de 2010, o Tri-bunal de Silves aprovou um plano de viabilização apresentado pelos traba-lhadores, no qual se incluía o empréstimo ao BPN, mas as dificuldades de financia-mento inviabilizaram a sua concretização. Lusa

d.r.

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Santa Casa da Misericórdia de TaviraInstituição fundada em 1498

CONVOCATÓRIANos termos da alínea b) do n.º2 do Artigo 22º e, do n.º1 do Artigo 23º do Compromisso, convoco a Assembleia Geral, para sessão ordinária, a realizar no dia 31 de Março de 2016, pelas 16 horas e 30 minutos, no edifício do Lar e Centro de Dia Major Castro e Sousa, situado na Rua da Atalaia n.º5, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas da Santa Casa da Misericórdia de Tavira, referente a 2015 e Relatório do Conselho Fiscal;2. Discussão e votação do Regulamentos Internos das respostas so-ciais: Estrutura Residencial para Idosos Lar de S. José e Lar Major Castro e Sousa, Centro Dia do Lar Major Castro e Sousa3. Discussão e votação sobre alterações ao Regulamento Eleitoral;4. Discussão e votação sobre pedido de aquisição de viaturas adapta-das para transporte de utentes;5. Discussão e votação para obtenção de financiamento para aquisição das viaturas referidas no ponto 4;6. Discussão e votação sobre pedido de financiamento de curto/médio prazo conforme proposta da Mesa Administrativa;7. Informações Gerais.

Não se encontrando presente à hora indicada a maioria do numero legal dos Irmãos, a Assembleia funcionará, de acordo com o disposto no n.º1 do Artigo 24º, trinta minutos depois, com qualquer numero de presenças.

Tavira, 14 de Março de 2016.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Leonardo António Gonçalves Martins

(POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)

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lagos vila do bispo aljezur

AS INSCRIÇÕES para a 17ª edição do Concurso de Fado Cerveja Sagres Concelho de Vila do Bispo já se encontram a decorrer.

O concurso, que se realiza de 23 de Abril a 21 de Maio, destina-se a todos aqueles que cantam fado e é compos-to por duas vertentes: a juvenil e a sénior. Assim, se tem entre 6 e 17 anos deverá inscrever--se na vertente juvenil, se tiver mais de 18 anos então deverá inscrever-se na vertente sénior. A vertente juvenil é compos-ta por quatro eliminatórias e uma final. Para os fadistas com idades iguais ou superiores a 18 anos, o concurso será dis-putado ao longo de quatro eliminatórias, uma semifinal

e uma final.As inscrições são gratuitas e

podem ser feitas por correio,

dirigido ao Centro Cultural de Vila do Bispo, Largo do Muni-cípio, 8650-407 Vila do Bispo;

por telefone 282 630 600, por fax 282 639 325, por correio electrónico: [email protected] e ainda pesso-almente nos serviços da cultu-ra a funcionarem no Centro Cultural.

As normas de participação bem como a ficha de inscrição e declaração de responsabili-dade (para concorrentes com idades inferiores a 18 anos) encontram-se disponíveis no site da Câmara Municipal de Vila do Bispo.

O concurso vai ser dispu-tado ao longo de quatro eli-minatórias, uma semifinal e uma final. A primeira decorre já no dia 23 de Abril, no Sa-lão de Festas Nossa Senhora da Graça, em Sagres.

16 | 18 de Março de 2016

Patinagem de velocidade anima Lagos este fim-de-semanaCerca de 500 patinadores em representação de nove países vão disputar prova de referência a nível nacional

d.r.

Ô O Roller Lagos faz-se à pista para disputar títulos, entre os quais o pódio de elites masculino

NOVOS TALENTOS

Abertas inscrições para Concurso de Fado de Vila do Bispo

Ricardo [email protected]

MAIS DE 480 PATINADORES em representação de 47 clu-bes de patinagem de velocidade e de nove países vão fazer vibrar as bancadas da pista da Esco-la Secundária Júlio Dantas este fim-de-semana, entre os dias 18 e 20 de Março, naquela que é a 13ª edição do Torneio Internacional de Patinagem de Velocidade Ter-ras do Infante.

Marco Cardoso, vice-presi-dente do Roller Lagos Clube de Patinagem, a equipa anfitriã, confirmou ao POSTAL “o sucesso de mais esta edição do torneio”, que é uma referência nacional nesta modalidade e que vem firmando de forma peremptória os seus créditos enquanto prova internacional.

“Teremos alguns dos nomes mais sonantes da modalida-de a correr em Lagos”, refere o

responsável, e a lista de vedetas como Tim Sibiet, Guillome de Mallevoue ou Clemence Hal-bout, a nível internacional, e Martyn Dias, Andreia Cunha ou Marta Nunes, a nível nacio-nal, não deixa dúvidas sobre a qualidade dos atletas que vão marcar presença na pista algar-via de velocidade.

Quanto a clubes algarvios marcam presença no evento o Juventude Clube Aljezurense, o Grupo Desportivo de Lagoa, a Academia de Patinagem de Ve-locidade do Algarve e o Roller Lagos Clube de Patinagem, que pretende alcançar o lugar cimei-ro do pódio em elites masculinos com Martyn Dias, repetindo a conquista do ano passado com Diogo Marreiros, actualmente lesionado.

ATLETAS DE GABARITO NUMA PISTA DESAFIANTE Atletas na-cionais e internacionais de gaba-

rito vão disputar as provas numa pista com 200 metros de exten-são com relevê e levar a beleza e destreza de um desporto de velocidade e força física até aos espectadores nesta que é uma das maiores provas da Europa e mundialmente reconhecida pela sua qualidade.

Esta será, de acordo com a or-ganização, a competição onde os patinadores aproveitam para avaliar a sua capacidade para as grandes provas do ano, usufruin-do das excelentes condições cli-matéricas da região do Algarve.

O Torneio de Patinagem de Velocidade “Terras do Infante” é uma organização do Roller La-gos Clube de Patinagem e conta com a colaboração da Federação de Patinagem de Portugal, e da Associação de Patinagem do Alentejo, com o apoio da Câma-ra de Lagos e ainda com a par-ceria com diversas instituições locais.

Algarve eleito ‘Marca de Confiança’ 2016 em votação do público pág. 18

ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS

Aljezur reforça apoios à educação e associações do concelho

A CÂMARA DE ALJEZUR ATRI-BUIU subsídios de transporte e de alojamento a alunos do en-sino secundário no valor de 12 mil euros.

Estes apoios visam manter e reforçar a ajuda à educação, às famílias e aos jovens do conce-lho de Aljezur.

A autarquia liderada por José Amarelinho, “ciente do papel fundamental que o movimento associativo representa na criação de diferentes dinâmicas comuni-tárias”, celebrou também com as associações, clubes e colectivida-des locais, contratos-programa que rondam os 70 mil euros.

Os apoios concedidos aos di-versos movimentos associativos, vão do futebol à patinagem, té-

nis de mesa, BTT, cicloturismo, petanca, dança, jogos tradicio-nais, festivais culturais, entre outros.

A estes apoios acresce todo o apoio logístico concedido, a títu-lo gratuito, como a cedência de equipamentos, infra-estruturas e transporte.

d.r.

Ô Eliminatórias e finais do concurso têm repetido casas cheias

Ô Associativismo e educação apoiados por José Amarelinho

d.r.

Page 17: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

18 de Março de 2016 | 17

regiãoJoaquim Grave Ramalho é o novo presidente dos hospitais algarvios pág. 19

MUNICÍPIO DE TAVIRAEDITAL Nº 10/2016

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião ordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 23 de fevereiro de 2016, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 33/2016/CM, referente a Atribuição de Apoio à Associação Raríssimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 34/2016/CM, referente a nomeação de represen-tante do Município na Assembleia Regional da Delegação Regional do Sul da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 35/2016/CM, referente a Retificação das propos-tas n.ºs 28/2016/CM e 29/2016/CM - Procedimentos concursais para os cargos de Comandante e 2.º Comandante dos Bombeiros Municipais;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 36/2016/CM, referente ao Parecer prévio vinculativo para celebração de contratos de aquisição de serviços - Produção e montagem de molduras para fotografias e quadros; poda/corte de eucalipto;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 37/2016/CM, referente ao Parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços de impressão e manutenção de estruturas mupis;

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lu-gares de costume.

Paços do Concelho, 23 de fevereiro do ano 2016

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1159 de 18 de Março de 2016)

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São Brás prepara ‘Encontro Nacional da Mulher Bombeiro’Pela primeira vez cerca de 250 mulheres ‘soldados da paz’ vão reunir-se no AlgarveRicardo [email protected]

A CORPORAÇÃO DE BOMBEI-ROS DE SÃO BRÁS DE ALPOR-TEL está a preparar-se para rece-ber a quinta edição do ‘Encontro Nacional da Mulher Bombeiro’, numa organização ambiciosa que trará ao Algarve cerca de 250 mulheres que fazem do ris-co e da ajuda a todos nós a sua profissão.

É a primeira vez que este mo-

mento de confraternização, mas também de afirmação, das mu-lheres soldados da paz se realiza na região e Carla Mártires, sub--chefe dos Bombeiros Voluntá-rios de São Brás de Alportel, não esconde o orgulho da conquis-ta do evento para São Brás de Alportel e para o Algarve.

“Propusemos à direcção da Associação Humanitária Bom-beiros Voluntários de São Brás de Alportel e ao comando da corporação a recepção das nos-

sas camaradas aqui em São Brás de Alportel e tivemos abertura imediata para a realização do encontro nacional”, refere Car-la Mártires, acrescentando que “com esta aprovação do projecto fomos ao último encontro deter-minadas a trazer a reunião na-cional anual das bombeiras para São Brás e conseguimos”.

A escolha de São Brás é para a bombeira “uma vitória e um orgulho”, pois, afirma, “os en-contros eram sempre no centro

e norte do país”. Foi exactamen-te pôr termo a esta situação um dos argumentos mais fortes das bombeiras são-brasenses, refere a sub-chefe. “No Algarve tam-bém há bombeiras e são mui-tas, merecíamos poder realizar o encontro cá”, reivindica.

Certo é que os bombeiros são--brasenses não brincam em ser-viço e, apesar do encontro ape-nas se realizar em Novembro, a organização já se está a desenro-lar a todo o vapor.

“Mal criámos a página do fa-cebook do encontro nacional tivemos uma adesão surpreen-dente”, diz Carla Mártires, que antecipa um programa que in-clui a recepção às camaradas bombeiras, pequeno-almoço, a realização de uma tertúlia sob o título ‘Nós somos mulher bom-beiro’ e um passeio pelo con-celho de São Brás de Alportel, além de um almoço convívio, verdadeiro ponto alto do dia 12 de Novembro, data em que se realizará esta reunião nacional.

Também no quartel de São Brás o POSTAL ouviu Noémia Alves, a mais antiga bombeira são-brasense no activo, que aos 64 anos e integrando o qua-

dro de honra da corporação se mostrou “orgulhosa” da reali-zação do evento em São Brás de Alportel.

Aos comandos da central de comunicações do quartel e dis-pensando as palavras possíveis ao POSTAL, Noémia Alves sublinha “a necessidade destes momen-tos de afirmação das mulheres numa profissão ainda marcada-mente masculina, mas onde so-mos cada vez mais e tratadas de igual forma, nomeadamente na progressão de carreira, algo que nem sempre foi uma realidade no passado”.

Assim se prepara a vinda ao Al-garve das representantes das mu-lheres que todos os dias ajudam a garantir a segurança e o socorro dos portugueses de norte a sul do país, verdadeiras 250 porta-estan-dartes da força dos soldados da paz nacionais no feminino.

O Algarve e São Brás de Alpor-tel preparam-se assim para dizer às bombeiras portuguesas “bem--vindas!” e para lhes garantir o reconhecimento merecido por uma escolha arriscada para profissão e pelos serviços pres-tados a todos e cada um dos portugueses.

Ô Carla Mártires, sub-chefe dos Bombeiros Voluntários de São Brás

ricardo claro

Novo regulamento do gás engarrafado

“O que muda com o novo regulamento do gás engarrafado?”

A DECO responde...

A par da crescente acentua-ção, na última década, da diferença entre o preço do gás de botija e do gás natural - aquele chega a custar mais do dobro deste -, tem vindo a verificar-se pouca concorrên-cia no preço do gás engarra-fado entre lojas de uma mesma região.Um estudo realizado pela DECO permitiu mesmo cons-tatar que há cerca de 300gr da garrafa que não são apro-veitadas e que são devolvidos às marcas, cujo desperdício representava para cada con-sumidor um custo anual de cerca de 72 euros.A associação exigiu, por isso, mudanças no mercado do gás butano, que começaram a notar-se o ano passado, quan-do a reforma do sector do petrolífero foi aprovada pelo Governo. O novo regulamen-to do gás engarrafado, em vigor desde o início deste mês, traz boas notícias para os seus utilizadores.Agora, os consumidores podem trocar a botija de gás vazia em qualquer ponto de venda e por outra de capaci-dade equivalente de qualquer marca sem terem de pagar caução, o que aumenta a con-corrência, levando a uma maior guerra de preços, e impede que aqueles tenham de ficar “presos” a determina-da marca. Para tanto, os con-sumidores apenas precisam de um redutor apropriado.O diploma prevê também a possibilidade de as garrafas serem pesadas pelos comer-ciantes na hora em que os clientes as forem devolver, para que o que estiver no fundo e não tiver sido apro-veitado não seja cobrado.A DECO mantém disponível a plataforma www.poupena-botija.pt, que permite aos consumidores conhecer os preços reais no país e actua-lizar os valores e pontos de venda de gás de botija, ferra-menta que constitui um ma-nancial de informação útil para todos e aumenta a trans-parência do sector.

Consultóriodo Consumidor

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região

18 | 18 de Março de 2016

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Algarve eleito ‘Marca de Confiança’ 2016 em votação do públicoEscolha foi feita pelos leitores da Selecções do Reader’s Digest

O ALGARVE FOI RECENTEMENTE ELEITO “MARCA DE CONFIAN-ÇA” dos portugueses na cate-goria de Regiões de Turismo pelos leitores das Selecções do Reader’s Digest, “a revista mais lida em todo o mundo, com 100 milhões de leito-res”. O Algarve ocupa o lugar de topo desta categoria, in-troduzida pela primeira vez em 16 anos nos prémios da publicação, destacando-se entre todas as regiões turís-ticas nacionais.

“A qualidade, a relação custo/benefício e a percep-ção das necessidades do cliente são, segundo este es-tudo, os atributos que con-

tribuíram para a eleição do Algarve como marca de con-fiança dos portugueses com significativos índices de vo-tação”, explica a Região de Turismo do Algarve.

ESTUDO QUE REVELA A ‘MAR-CA DE CONFIANÇA’ É REALIZA-DO PELA 16ª VEZ Esta é a 16.ª edição do estudo que anu-almente visa identificar as marcas em que os consumi-dores mais confiam e avaliar os níveis de confiança em produtos e serviços de 65 categorias, permitindo às empresas aferir o índice de fidelidade dos seus clientes.

Em Portugal, a avaliação

foi levada a cabo através de questionários aos 13.200 as-sinantes da revista Selecções do Reader’s Digest. O Algar-ve ficou posicionado nos lu-gares de topo das marcas na-cionais premiadas na secção de turismo e lazer, a par de outras marcas como a Abreu, na categoria de Agências de Viagens e do grupo Pestana na nova categoria de Cadeias de Hotéis.

“O Algarve assume-se hoje como a principal região tu-rística do país, concentrando mais de um terço de todas as dormidas realizadas em Portugal e esta nomeação só vem comprovar isso”, refere

Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Al-garve, acrescentando que “a confiança é um valor essen-

cial na relação dos consumi-dores com um destino turís-tico e para isso contribuem também outros atributos do

Algarve como o clima, a se-gurança, a oferta diversifica-da, as boas acessibilidades e a hospitalidade”.

Ô Algarve continua a merecer a confiança de quem o escolhe para passar férias

d.r.

Associação Semear Saúde – associação sem fins lucrativos, na qual a sua função é a promoção da saúde, prevenção e apoio a doentes oncológicos e outros, procura voluntários nas seguintes áreas:

Enfermeiro/aAdvogado/a

Designer

Responder ao Email: [email protected]

Para mais informações contactar: 926 485 533 - 918 201 747

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ZZZ pág. ##

18 de Março de 2016 | 19

região

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EMAIL _______________________________________________________ PROFISSÃO ________________________________

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Joaquim Grave Ramalho é o novo presidente dos hospitais algarviosMinistro determina substituição de Pedro Nunes que comandou o Centro Hospitalar do Algarve (CHA)de forma no mínimo controversa

A NOVA ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR DO AL-GARVE (CHA) foi apresentada na passada sexta-feira, no Hos-pital de Faro, na presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse à Lusa fonte da tutela.

Joaquim Grave Rama-lho é o novo presidente do conselho de administração do CHA, que integra os vo-gais executivos Helena Lei-tão, Maria Teresa Luciano, Carlos Rosário dos Santos (na qualidade de director clínico) e Nuno Murcho, na qualidade de enfermeiro di-rector.

DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE ATÉ AOS COMANDOS DOS HOSPITAIS DA REGIÃO Até à sua nomeação para o CHA, Joaquim Grave Ramalho assegurava a função de di-rector do Departamento de Contratualização da Admi-nistração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.

A sua equipa substitui a administração presidida des-de Julho de 2013 por Pedro Nunes, antigo bastonário da Ordem dos Médicos.

Durante a manhã, a Co-munidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) reuniu--se com o ministro Adalber-to Campos Fernandes para

“reflectir e definir soluções reais para o sector da saúde na região”.

AMAL QUER QUE O MINISTRO DE SAÚDE FIQUE A CONHECER DE PERTO A REALIDADE DA SAÚDE NA REGIÃO Em comunicado, a AMAL diz pretender que o ministro da Saúde fique a conhecer de perto “a rea-lidade local e as limitações que se colocam aos serviços de saúde do CHA mediante o olhar dos autarcas algar-vios, depois de ter afirma-do durante a audição da Comissão do Orçamento de Estado que ‘o Algarve é uma história de insucesso’ nesta área”.

A criação do centro como

agregador das unidades foi promulgada por decreto-lei a 1 de Julho de 2013, tendo como justificação a “optimi-zação dos recursos e a conse-quente melhoria dos cuida-dos de saúde à população”.

Confrontado com notí-cias publicadas em Feverei-ro pelo jornal Público que davam conta de que estaria em curso a preparação da dissolução do CHA e a cria-ção de duas Unidades Lo-cais de Saúde, o presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve disse não ter conhecimento des-sas intenções.

“Nada foi orientado no sentido de dizer que have-ria um novo figurino em termos de criação de novas entidades ou outro tipo de circunstâncias que não fos-se formar-se um novo conse-lho [de administração] para o CHA e manter aquilo que existe”, declarou, João Mou-ra Reis.

O responsável acrescen-tou que existe uma “sinto-nia bastante grande” entre a Administração Regional de Saúde e o Ministério da Saúde para resolver os pro-blemas que se têm verifica-do na prestação de cuidados na região.

Lusa

Ô Joaquim Grave Ramalho

d.r.

Page 20: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

zzz ZZZ pág. ##

lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

A sua relação amorosa poderá estar a entrar na rotina e tor-nar-se um pesado fardo.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

A sua evolução profissional terá por base a experiência mas tam-bém o empenho.

ALBUFEIRA

PinturaExposição de Monika, “La-birinto Onírico”, no Edifício dos Paços do Concelho. Até 30 de Abril.

ALCOUTIM

PinturaExposição de Ana Isabel Iná-cio Nobre, na Casa dos Con-

des. Até dia 30.

FARO

Teatro“Os Irmãos Machado”, dia 26, às 21.30 horas, no Tea-tro Lethes.

LAGOA

MúsicaConcerto pela Orquestra de

Jazz do Algarve, no dia 26, pe-las 21.30 horas, no Auditório Municipal.

LAGOS

TeatroEspectáculo com Pedro To-chas, “Um Tempo”, sábado, dia 19, às 21.30 horas, no Centro Cultural.

LOULÉ

FotografiaExposição de Tata Regala, “Descortinar”, na Galeria de Arte do Convento do Espíri-to Santo. Até 30 de Abril

PORTIMÃO

MúsicaEspectáculo com Fernando Pereira “Lord of the Voices”,

às 21.30 horas. nos dias 25 e 26, no Grande Auditório do Teatro Municipal de Porti-mão (TEMPO).

OLHÃO

TeatroPeça “As Mentiras que os Ho-mens Contam”, sábado, dia 19, às 21.30 horas, no Auditório Municipal.

S. BRÁS DE ALPORTEL

MúsicaNoite de Fado, dia 27, às 21 horas, no Museu do Trajo.

TAVIRA

MúsicaConcerto de Páscoa pela Or-questra Clássica do Sul, dia 27, às 18 horas, na Igreja do Carmo.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Pare de ser pessimista e encare a sua relação um pouco tam-bém pelo lado aventureiro.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Se houver necessidade poderá desenvolver uma actividade re-munerada em casa.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

Se quer fazer conquistas, a sua vida social deverá ser mais intensa.

Peixes(de 19/02 a 20/03

Uma nova relação afectiva pode-rá trazer-lhe uma maior auto-es-tima e confiança em si próprio.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

Os casais que se encontram em fase de desgaste poderão ultrapassar dificuldades

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Seja persistente nas convicções e nas ideias, não desista à primeira.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

O bom astral em que se encontra leva a que a sua presença será desejada por todos ao seu redor.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Não dê ouvidos a terceiros pois pode correr o risco de destabili-zar a sua actual relação.

Balança(de 23/09 a 22/10)

O cansaço físico e mental pode surgir devido à azáfama do quotidiano.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Seja persistente nas convic-ções e nas ideias, não desista à primeira.

de 18 a 22 de Março * estreias

FAROCINEMAS NOSFORUM ALGARVE289 887 212

Assalto a Londres (m/14) | Sala 1 | 13h30, 15h45, 18h10 (exce. Qua), 21h10 (exc. Qua), 23h40 (exce. Qua), 22h00 (Qua), 00h15 (Qua) » Zootró-polis (m/6) | Sala 2 | 10h50 (exce. Qui e Sex), 13h20, 15h55, 18h30 » Deadpool (m/14) | Sala 2 | 21h00, 23h30 » Pai Há Só Um!* (m/12) | Sala 3 | 13h10, 15h25, 18h00, 21h30, 23h50 » Convergente (m/12) | Sala 4 | 12h50, 15h35, 18h20, 21h20, 00h00 » O Pan-da do Kung Fu 3* (m/6) | Sala 5 | 19h45 » Irmão e Espiões (m/16) | Sala 5 | 22h00 (exc. Qua), 00h05 (exc. Qua) » Bat-man v Super-Homem - O Des-pertar da Justiça (m/14) | Sala 5 | 21h00 (Qua), 00h10 (Qua)

CINEMASDE LAGOS282 799 138

Pai Há Só Um* (m/12) | Sala 1 | 14h45, 16h45, 18h45, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Zootrópolis (m/6) | Sala 2 | 14h40 (diariamente), 14h40, 16h40 (Sáb e Dom) » Zootrópolis (m/6) | Sala 2 | 13h40, 15h30 » Convergente (m/12) | Sala 2 | 16h40, 19h20, 21h30 (diariemente), 00h00 (Sex e Sáb), 19h20, 21h30 (Sáb e Dom)

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332

Pai Há Só Um!* (m/12) | Sala 1 | 13h15, 15h15, 17h15, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 23h30 (Sex e Sáb), 17h15,

19h15, 21h30 (Sáb e Dom) » Zootrópolis (m/6) | Sala 1 | 19h00 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 13h15, 15h15 (Sáb), 10h30, 13h15, 15h15, 17h15 (Dom) » Convergente (m/12) | Sala 2 | 17h15, 21h30 (dia-riamente), 23h45 (Sex, Sáb) » Assalto a Londres (m/14) | Sala 3 | 19h15 » O Amor é Lin-do... Porque Sim! (m/12) | Sala 2 | 15h15 » Zootrópolis (m/6) | Sala 2 | 13h15 » O Jovem Mes-sias (m/12) | Sala 3 | 15h15, 19h00, 21h30 (diariamente), 23h40 (Sex e Sáb) » O Amor é lindo... Porque sim! (m/12) | Sala 3 | 17h30 »

CINEMAS DE PORTIMÃO282 411 888

Pai Há Só Um* (m/12) | Sala 1 | 14h00, 16h00 » Convergente (m/12) | Sala 1 | 18h00, 21h30

(diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Zootrópolis (m/6) | Sala 2 | 13h40, 15h30 » O Amor é Lindo... Porque Sim! (m/12) | Sala 2 | 17h00, 19h00 » Pai Há Só Um* (m/12) | Sala 2 | 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Amy (m/14), 21h00 (Qui, dia 24)

GRAN-PLAZACINEMAS NOS16996

O Panda do Kung Fu3* (m/6) | Sala 1 | 10h40 (Sáb e Dom), 12h50, 15h00, 17h10, 19h20, 21h30, 23h45 (Sex e Sáb) » Zootropolis (m/6) | Sala 2 | 13h15, 15h50, 18h30 (diaria-mente), 11h00 (Sáb e Dom) »

O Amor é Lindo... Porque Sim! (m/12) | Sala 2 | 21h40 (exc Qua), 23h55 (Sex e Sáb) » Or-gulho, preconceito e guerra* (m/16) | Sala 3 | 13h10, 15h30, 18h10, 21h20, 23h40 (Sex e Sáb) » Convergente (m/12) | Sala 4 | 12h50, 15h25, 18h00, 21h10, 23h50 (Sex e Sáb) » As-salto a Londres (m/14) | Sala 5 | 13h00, 15h20, 18h20, 21h00, 23h30 (Sex e Sáb)

RIR É O MELHOR REMÉDIO

Um lugar no céu

Padre à cabeceira de um moribundo.- Pedirei a Deus que lhe reserve um lugar no Céu. - Por favor, padre, peça outro sítio. A minha sogra e a minha mulher estão lá, à minha espe-

ra, há muitos anos.

Dinheiro bem empregueUm tipo entrou numa taberna e perguntou ao taberneiro: - Diz-me uma coisa, Manel. On-tem à noite, quando aqui estive,

gastei por acaso vinte euros em vinho? - Gastaste, sim! - Que alívio - suspirou o outro - julguei que os tinha perdido...

Melhor amigoA minha mulher fugiu com o

meu melhor amigo.- Ai sim? E quem é ele?- Não sei! Só sei que ele ago-ra é o meu melhor amigo!

Taxa de juroUm pobre vai pedir dinheiro emprestado a um rico:

- Quanto leva o senhor de juro? - Levo nove por cento! - Isso é um abuso! Se o se-nhor não teme a justiça dos homens, devia temer a justiça de Deus, que tudo vê e julga. - Ora, visto lá de cima o nove parece um seis...

20 | 18 de Março de 2016

Page 21: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

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18 de Março de 2016 | 21

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TAVIRA

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- Edite Sousa Coelho - Sousa Coelho - Central

Baptista Helena Alexandre Crespo Palma Montepio Caniné

José Maceta José Maceta José Maceta Sousa Sousa Sousa Sousa

Neves Ribeiro Lacobrigense Silva Telo Neves Ribeiro

Martins Chagas Pinto Avenida Pinheiro Martins Chagas

Hygia Hygia Hygia Moderna Moderna Moderna Moderna

Progresso Olhanense Da Ria Pacheco Brito Rocha Progresso

Carvalho Rosa Nunes Amparo Arade Rio Central Pedra Mourinha

Algarve Mª Paula Mª Paula Mª Paula Mª Paula Mª Paula Mª Paula

- - Algarve - - - -

Dias Neves São Brás São Brás São Brás Dias Neves São Brás Dias Neves

Cruz Portugal - Cruz Portugal Guerreiro - João de Deus -

Felix Sousa Sousa Montepio Mª Aboim Central Felix

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Monte-Pio Artístico TavirenseAssociação Socorros Mútuos

Convocatória da

Assembleia-Geral OrdináriaNos Termos do artigo 40, nº1 Ponto 2, alínea a e b dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral – Ordinária para o dia 31 de Março de 2016, quinta - feira, pelas 17.00h horas, na sede do Monte-Pio Artístico Tavirense, na rua Tenente Couto n.º 6, no 1º andar, em Tavira, na “Casa da Matilde”, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Aprovação ou Rejeição do Relatório e Contas e Parecer do Conselho Fiscal referente ao ano de 2015. 2 – Informações.

Nos termos do artigo 41, Ponto 1, dos Estatutos, a Assembleia-Geral fun-cionará com qualquer número de Associados pelas 18.00 horas.

Tavira, 18 de Março de 2016

A Presidente da Mesa da Assembleia-GeralMaria José Sousa Martins

(POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)

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MUNICÍPIO DE TAVIRAEDITAL

JOSÉ OTÍLIO PIRES BAIA, Presidente da Assembleia Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tavira, realizada no dia 29 de fevereiro de 2016, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a moção – Prospeção e exploração de hidro-carbonetos no Algarve;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 244/2015/CM, referente ao Apelo de Paris e Centro de Estudos Olím-picos do Guadiana;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal núme-ro 247/2015/CM, referente ao Regulamento do Conselho Municipal da Juventude de Tavira;

4. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 269/2015/CM, referente ao Reconhecimento de interesse público mu-nicipal – Legalização de exploração pecuária sito na Malhada de Peres – Maria José Pereira Gonçalves;

5. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 20/2016/CM, referente à prestação de contas – 2015;

6. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 21/2016/CM, referente à 1ª. Revisão ao Orçamento e às GOP;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 30/2016/CM, referente ao Projeto de regulamento do regime de aces-so, atribuição e gestão do parque habitacional – Após o período de discussão pública.

Para constar e produzir efeitos legais se pu-blica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume

Paços do Concelho, aos 29 dias do mês de fevereiro do ano 2016

O Presidente da Assembleia Municipal,

José Otílio Pires Baia

(POSTAL do ALGARVE, nº 1159, de 18 de Março de 2016)

Page 22: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

ZZZ pág. ## anúncios ı necrologia

22 | 18 de Março de 2016

VILA NOVA DE CACELA - VRSASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

RITA DE JESUS SILVA03-04-1924 /14-03-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

FUNERAIS - CREMAÇÕES - TRASLADAÇÕES PARA TODO O PAÍS E ESTRANGEIRO

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Av. Maria LizardaMONCARAPACHOTel: 289 798 380

Rua Soledade 19OLHÃOTel. 289 713 534

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OLHÃO SANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

IVÂNIA TAVARES ROBERTO 21-10-1977 / 05-03-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

CACHOPO – TAVIRA

MARIA MESTRA DE BRITO LOPES

79 ANOS

AGRADECIMENTO A família enlutada cumpre o doloroso dever de agra-decer reconhecidamente a todas as pessoas que as-sistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 04 de Março, para o Cemitério de Cachopo, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade. informam que a Missa , pelo seu eterno descanso, será celebrada dia 20 de Março, pelas 15,00 horas, na Igreja de Cachopo. Agradecendo solenemente a todos familiares e amigos que assistam a tão piedoso acto.

“Paz à sua Alma”

“Serviços Fúnebres efectuados pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”

Tavira • Luz • V.R.Stº António Telm. 964 006 390 - 965 040 428

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TAVIRARua Dr. Miguel Bombarda n.º 25Tel. - 281 323 983 - 281 381 881

LUZ DE TAVIRAEN 125, n.º 32 – Tel. - 281 961 455

VILA REAL STO. ANTÓNIORua 25 de Abril n.º 32 – Tel. - 281 541 414

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Reze 9 Ave-Marias com uma vela aces-sa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, um de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á

mesmo que não acredite. E.M.Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 FaroTelef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342

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LUZ DE TAVIRA

JOSÉ AGOSTINHO ROMEIRA75 ANOS

AGRADECIMENTOEsposa e restantes familiares vêm muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido até à sua última morada, assim como a todos que de qualquer forma manifestaram o seu pesar.Mais informam que será celebrada Missa no dia 2 de Abril, pelas 15,00 horas, na Igreja da Luz de Tavira.

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da barragem, situados na Asseca

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Page 23: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

opinião

Sobe

& d

esce Variante a Faro

O nó de São Brás da variante norte a Faro começa a dar sinais de verdadeiro avanço na sua conclusão. O betuminoso já está a ser aplicado e nascerá assim mais um acesso indispensável à cidade de Faro e a São Brás (Ler pág. 5).

Cerro Azul

A Urbanização Cerro Azul em Olhão parece saída de uma guerra ou de um filme com paisagens lunares, tal é o estado das estradas. Trinta anos de abandono e esquecimento por parte da autarquia (Ler pág. 10).

Temos vivido momentos históricos em Portugal. A reversão do ciclo desastroso no país em que os mais ricos ficaram cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres está aí. Foi um gran-de passo e terá um desfecho digno. É o OE para 2016, aprovado pela maioria par-lamentar e que passa pela aplicação de medidas que devolvem.

Talvez devêssemos relem-brar alguns aspectos do pe-ríodo pré-eleitoral, em que PS e PSD/CDS recusavam o salário mínimo nacional de 505€, PS só devolveria 358M€ em salários na fun-ção pública e a coligação se fosse eleita apenas resti-tuiria 179M€, e, finalmente, PS manteria as pensões con-geladas (desvalorizando-as face à inflação) e PSD e CDS cortaria mais 600M€ nas mesmas ainda que aumen-tasse as pensões dos pensio-nistas pobres em 2,62€.

Depois de o fazermos, ve-mos que a democracia teve êxito e os portugueses acre-

ditam em partidos como o Bloco de Esquerda, con-fiando-lhes o seu voto, por-que sabem que, com toda a transparência, os defendem.

O Bloco negociou com o Partido Socialista e conse-guiu que o salário mínimo nacional chegasse aos 530€ já em 2016, que os salários na função pública fossem repostos em 447M€, que as pensões fossem repostas em 80M€, sendo verificado um aumento de 13,47€ naqui-lo que os pensionistas mais pobres recebem (12,42€ de aumento de pensão e 1,05€ de subida no Complemento Solidário para Idosos).

Mas há mais alterações ao Sistema que valem a pena se-rem salientadas.

O IVA da restauração re-duz-se para 13%, excepto nas bebidas alcoólicas e re-frigerantes, e aumentam os impostos sobre os produtos petrolíferos, tabaco e a ven-da de veículos.

No que toca ao IRC, temos um aumento da participação mínima no acesso à isenção fiscal que faz parte do regime de participation exemption (5% para 10%) e o prazo de reporte de prejuízos fiscais deste im-posto passa de 12 para 5 anos.

As deduções automáticas no IRS para cada descenden-te igualam a 600 euros (mais 250€ do que agora) e para cada ascendente sobem 225€,

isto é, passam de 300€ para 525€ – desaparece o quociente familiar. Quanto à sobretaxa de IRS, a sua redução faz cerca de 99,8% de contribuintes ganhar.

Acabam-se as taxas mo-deradoras para bombeiros, dadores de sangue, órgãos e tecidos, quem tenha do-enças neurológicas/oncoló-gicas, distrofias musculares, deficiências de coagulação, VIH/SIDA, diabetes, e para quem for encaminhado pela rede de cuidados primários ou Linha Saúde 24 para as ur-gências. Há também isenção das taxas nos hospitais de dia e nos cuidados de saúde pri-mários e hospitalares.

Salvaguarda-se o IMI fazen-do com que este nunca possa aumentar mais do que 75€ por ano e os Bancos deixam de estar isentos do imposto de selo em várias operações e a sua contribuição para o fundo de resolução bancária terá de ser substancialmente mais elevada.

Obviamente que ainda há muito caminho a trilhar pelo trabalho com direitos, por uma política social que pre-serve a dignidade das pessoas, pelos mais necessitados, entre outros. Mas tudo indica que o futuro será promissor. É a Esquerda a funcionar.

* Estudante de Gestão na Nova School of Business and Economics em Lisboa

18 de Março de 2016 | 23

OE16 - Um grande passo para um desfecho digno

E-mail da redacção:

[email protected]

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada

>> ASSINALE A FRASE CORRETA

� A – Aquele escritor teve a adesão de quase todos os alunos do sétimo ano. � B – Aquele escritor teve a aderência de quase todos os alunos do sétimo ano. � C – Aquele escritor teve a aderência de quaze todos os alunos do sétimo ano. � D – Aquele escritor teve a adesão de quase todos os alunos do setimo ano.

Luís Casinhas *

d.r.

� A – A obra na minha casa está meia feita. ; B – A obra na minha casa está meio feita. � C – A obra na minha caza está meia feita. � D – A óbra na minha casa está meio feita.

Ana Amorim Dias - [email protected]

Sub-felicidade

A teoria não é minha. É de uma amiga, também devota às intensidades da vida, que diz ha-ver demasiadas pessoas a viver no purgatório da sub-felicidade.

- Tu não vês, Ana? Elas pensam que está tudo bem. Ou querem pensar. Acordam para a mesma vidinha todos os dias, tentando esquecer o vazio e a falta de sen-tido em tudo o que as rodeia. Têm a falsa impressão de que se sentem felizes mas, na verdade, não sentem nada. E é quando isso se transforma em hábito que começam a viver no inferno da sub-felicidade, sem sequer sus-peitar que lá estão!

Costumo chamá-la de fatalis-

ta, exagerada, enquanto acres-centa que estar infeliz é tão nor-mal e legítimo como estar feliz, mas andar sempre ali no meio é que não, nem pensar!

No fundo entendo onde quer chegar: seja alegria ou tristeza, devemos entregar-nos a elas in-teiramente, agora aceitar o cons-tante assim-assim é que não!

Pergunto-me se não se esque-cerá, esta minha agitada amiga, da universal lei do equilíbrio. Tudo tende a sair dos extremos e a ir para o meio. É assim que funciona, porque seríamos dife-rentes?

Eu explico porquê: porque podemos!

O travo amargo que tanta gente tem, à segunda de ma-nhã, é a prova disso mesmo. Podemos sentir tudo, não só os temporais. Podemos entender cada nuance de sombra e de-cidir a todo o instante soprar as nuvens para longe. O que não devemos mesmo, tenho que concordar com ela, é viver no purgatório desse estado de sub-felicidade!

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 023 031 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388).Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire ( mais de 5% do capital social)Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.Estatuto editorial: disponível em http://www.postal.pt/quem--somos/Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:7.329 exemplares

Page 24: POSTAL 1159 - 18 MAR 2016

última

Algarve Nature Week regressa com aposta clara nas novidadesIniciativa pretende impulsionar o turismo de natureza na região

Ô Durante dez dias o Algarve será o centro das atenções dos amantes da natureza

Tiragem desta edição:7.329 exemplares

d.r.

O POSTAL regressa no dia

8 de Abril

A SEGUNDA EDIÇÃO DA ALGAR-VE NATURE WEEK está de volta de 13 a 22 de Maio e traz uma mão cheia de novidades.

A iniciativa surgiu no ano passado com o objectivo de diversificar a oferta do des-tino e impulsionar o turis-mo de natureza. Este ano há mais um dia de evento e uma eco meia maratona que se junta ao extenso programa de animação ao ar livre.

Baptismos de mergulho e de surf, interacção com bur-ros e cavalos, observação de aves e cetáceos, passeios de bicicleta, caminhadas pela serra e passeios de barco pela Ria Formosa e pelas grutas e algares da região são apenas alguns exemplos das activi-dades que estarão disponí-veis a preços especiais duran-te o evento e que podem ser consultadas no sítio oficial da internet, em www.algar-venatureweek.pt, agora rees-truturado ao nível da imagem e conteúdos. Em 2016, as no-

vidades digitais incluem tam-bém a activação da página de Facebook e a criação de uma conta na rede social Insta-gram para incentivar a parti-lha do evento e do ambiente natural do Algarve por via da fotografia.

Mas as boas-novas não fi-cam por aqui. Este ano foi aberta a participação na ini-ciativa a agências de viagens que proporcionarão ofertas mais completas de experiên-cias que contemplam tam-bém pacotes com alojamento.

MOSTRA DE NATUREZA DECOR-RE NO PASSEIO DAS DUNAS DE QUARTEIRA A Mostra de Natu-reza da Algarve Nature Week acontece este ano logo nos três primeiros dias, de 13 a 15 de Maio, no Passeio das Dunas de Quarteira, em Loulé, onde estarão representadas entida-des, empresas de animação tu-rística com muitas actividades nos mais diversos ambientes naturais e produtores locais

com mostra de produtos e ar-tesanato. A entrada na mostra é livre e todas as actividades são gratuitas no dia 13.

E pela primeira vez a Eco Meia Maratona de Vilamoura surgirá integrada na Algarve Nature Week, arrancando no dia 14 de Maio do Passeio das Dunas de Quarteira, ao qual os atletas regressarão tempo depois para se conhecerem os vencedores da segunda edição da prova.

“Esta parceria entre a RTA, a Câmara de Loulé e a organi-zação da prova constitui mais um motivo de atracção para a Algarve Nature Week, levando ao local privilegiado da mos-tra um maior número de vi-sitantes e de atletas. Recordo que em 2015 participaram na prova mais de 1.000 pessoas. Esta é uma excelente forma de realçarmos as característi-cas do Algarve para o turismo desportivo e de natureza”, afir-

ma o presidente da RTA, Desi-dério Silva.

Em simultâneo, no mesmo local e na envolvente da Mos-tra de Natureza, vai decorrer a partir das 10 horas o evento para crianças “Brincar ao Atle-tismo”, organizado em colabo-ração com o Centro Desporti-vo de Quarteira.

“Se os números da primei-ra edição da Algarve Nature Week não deixam margem para dúvidas, com 130 expe-

riências ao ar livre, 6.000 vi-sitantes e 60 expositores na Mostra de Natureza, este ano, com todas estas novidades, o evento terá redobrado sucesso e o Algarve será o centro das atenções dos amantes da natu-reza durante dez dias”, refere Desidério Silva.

No sítio oficial da internet já se podem consultar muitas das experiências das 55 empresas inscritas até ao momento, fi-cando disponíveis a partir do corrente mês de Março todas as ofertas de actividades ao ar livre do evento que celebra a natureza no Algarve.

A segunda edição da Algar-ve Nature Week é organizada pela RTA, em parceria com a Câmara de Loulé, Turismo de Portugal, Associação Turismo do Algarve, Junta de Fregue-sia de Quarteira, Inframoura, Direção Geral dos Estabeleci-mentos Escolares (DGEstE), e das Associações de Desenvolvi-mento Local Vicentina, In Loco e Terras do Baixo Guadiana.

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