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Pra você viver bem, a gente faz cada vez melhor. Relatório Socioambiental 2007 – Exercício 2006

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Pra você viver bem,

a gente fazcada vez melhor.Relatório Socioambiental 2007 – Exercício 2006

SumárioMensagem do Presidente 4

Apresentação 6 Inovação a serviço do Brasil 9 Nossa gente 12 Comunicação para todos 14 Nossa visão, missão e valores 15

Atividade Empresarial 16 Inovações que podem mudar o mundo 18 Pesquisa clínica, o ponto de partida no Brasil 19 Nova esperança para a população 23 A melhor opção operacional 29 Fazendo o melhor também em segurança e meio ambiente 31

Relacionamentos 32 Uma empresa orientada para ouvir 32 De portas abertas para você 34 Tecnologia a serviço do conhecimento 36 Modelo de comercialização 38 Atualização para os farmacêuticos 39

Rsponsabilidade Social 40 Compromisso com a comunidade e o meio ambiente 42 Voluntários em prol do desenvolvimento sustentável 46 Fornecedores alinhados aos nossos princípios e valores 48

Indicadores 50

Créditos 55Fábrica de Sousas (SP) inaugurada em 1958, com

a presença do presidente Juscelino Kubitschek 3

No ano em que completamos 55 anos de

atividades no Brasil, apresentar este Relató-

rio Socioambiental reforça ainda mais nosso

compromisso com o país.

Tenho orgulho de dizer que faço parte de

uma companhia que, além de trabalhar in-

tensamente para oferecer medicamentos

que preencham necessidades médicas não

atendidas, também tem uma relação pro-

funda com a sociedade e assume um papel

ativo para discutir políticas, incentivar ações

mensagem do presidente

4

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e O

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ra

4

O valor da inovação

e práticas que melhorem a prosperidade do

país em benefício de todos.

Seja no nosso processo de pesquisa e desen-

volvimento, seja na forma como nos relacio-

namos, procuramos sempre inovar para nos

manter competitivos e sustentáveis. Com

esta publicação, queremos comparti-

lhar com os leitores nossa maneira de

pensar, nossos valores, nossa orienta-

ção para o cliente e nossas iniciativas

socialmente responsáveis.

Ao longo de 2006, alinhados com a estraté-

gia da matriz, nós, da Merck Sharp & Dohme

no Brasil, procuramos melhorar processos

operacionais para antecipar lançamentos

que possam renovar a esperança e melho-

rar a vida das pessoas. Em outras palavras,

fizemos um trabalho dentro de casa pa-

ra antecipar o benefício da inovação para

médicos e pacientes.

Mas não inovamos apenas na atividade em-

presarial. Eu convido você a ler as próximas

páginas e ver a maneira como decidimos

nos relacionar com nossos funcionários,

médicos, órgãos de governo, atacadistas,

farma cêu ticos, imprensa e a população

em geral. Há 55 anos, buscamos fazer ca-

da vez melhor para os brasileiros viverem

bem. Boa leitura!

Oscar Ferenczi

Diretor-presidente

Merck Sharp & Dohme5

Merck Sharp & Dohmehá 55 anos fazendo o melhor pelos brasileiros

Há 55 anos no Brasil, a Merck Sharp & Dohme (MSD) é uma

subsidiária da Merck & Co. Inc., companhia que pesquisa,

desenvolve, produz e comercializa medicamentos e vacinas

inovadores. Fundada em 1891, nos Estados Unidos, a

Merck & Co. emprega 60 mil funcionários e opera 31 fábricas

e 17 centros de distribuição localizados em 25 países.

Suas subsidiárias respondem à matriz norte-americana

e seguem suas diretrizes, princípios e valores.6

apresentação

7

No Brasil, a Merck Sharp & Dohme con-ta com cerca de 700 funcionários, divi-didos entre a sede, em São Paulo (SP), a unidade operacional em Sousas, dis-trito de Campinas (SP), e a força-de-vendas em todo o país. Desde a inau-guração de nossa fábrica, em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubits-chek, fazemos parte da história dos brasileiros, contribuindo para a melho-ria da saúde e da qualidade de vida da população.

Fomos os pioneiros no Brasil na introdução de medicamentos inovadores para diversas

patologias, entre elas o colesterol alto e o câncer de colo de útero.

Como exemplo de nosso compromisso, ci-tamos o constante diálogo com o governo brasileiro na busca de soluções para o Pro-grama Nacional de HIV e Aids.

Outra importante frente de atuação na promo-ção da saúde pública é a doação integral do medicamento Mectizan para o controle da ce-gueira do rio nos índios yanomamis.

Ao promovermos intensamente a realiza-ção de estudos clínicos no Brasil, colabora-

mos para o desenvolvimento de universida-des e centros de pesquisa.

Nossas atividades operacionais seguem padrões corporativos mundiais de saúde e segurança ocupacional, além de proteção ao meio ambiente. Em linha com a estraté-gia da matriz estamos tornando nossa fá-brica de Sousas, distrito industrial de Cam-pinas (SP), cada vez mais competitiva, com o objetivo de sermos o fornecedor de es-colha da Merck & Co. para a produção dos medicamentos, que podem abastecer não apenas o mercado interno, mas também outros países.

Fachada da sede da Merck Sharp & Dohme, em São Paulo

8

A Merck Sharp & Dohme entende que inovação é um dos fatores mais importantes

para determinar o sucesso de uma nação e elevar o padrão de vida das pessoas,

pois é capaz de criar mais empregos, melhorar a economia e a qualidade de vida

da população.

Acreditamos que a melhor forma de buscar rapidamente a inovação é incentivar a

colaboração entre os setores público, privado e acadêmico. Países em desenvolvi-

mento como o Brasil são tão capazes de criar valor por meio de seu capital inte-

lectual quanto os outros, mas para isso é necessária uma efetiva integração desses

três setores.

Essa pode ser uma alternativa viável, dentre muitas, de diferenciação do país no ce-

nário mundial. O setor privado pode ser um parceiro essencial para ajudar a modelar

um futuro em que a inovação floresça, unindo esforços com a pesquisa de ponta e

o trabalho desenvolvido nas universidades.

No entanto, também é fator crítico de sucesso que as lideranças políticas este-

jam comprometidas com a inovação e a criação de condições necessárias para

essa corrida.

Entendemos que, ao desenvolver parcerias, alianças e relacionamentos, assumimos

um importante papel como agentes capazes de influenciar positivamente a sociedade,

de acordo com nossos valores e ética.

Inovação a serviço do Brasil

Área dos laboratórios da fábrica, em Sousas (SP)9

Em 2005, lançamos no Brasil um ambicioso

programa para promover a competitividade

da região, tendo como foco iniciativas que

dêem suporte ao desenvolvimento de ciências

da vida. Em 2006, o compromisso teve con-

tinuidade e nos mantivemos ativos na busca

de melhores condições de negócio e de saúde

para a população, com as seguintes ações:

• Brasil Competitivo: desde 2005, partici-

pamos de um estudo sobre a competitivida-

de brasileira. O trabalho analisa as principais

questões e prioridades referentes à competi-

tividade e à inovação no Brasil, avaliando o

ambiente regulador, reformas recentes, con-

dições macroeconômicas e instituições, infra-

estrutura, educação e saúde.

• Mecanismos de Inovação e Competi-tividade – uma análise dos Parques Tec-nológicos Brasileiros: lançado em 2006,

o estudo avaliou a situação das empresas

de base tecnológica estabelecidas em cinco

dos 42 parques científicos e tecnológicos do

Brasil, levando em consideração três aspec-

tos: investimentos, infra-estrutura e talento

humano. Com base na análise dos parques

tecnológicos nas cidades de Porto Alegre,

Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizon-

te e Fortaleza, o estudo recomenda ações

que criem condições favoráveis para atrair

capital de risco, aumentem a base orça-

mentária para financiar atividades de P&D e

melhorem o diálogo entre empresas e

universidades.

• Doing Business in Brasil: em 2006, fomos

parceiros do Movimento Brasil Competitivo

e do Banco Mundial para a elaboração do

relatório “Doing Business in Brasil”. A publi-

cação avalia a regulamentação atual e seu

impacto sobre a facilitação ou obstrução de

transações de negócios no Brasil. O relatório

abrange cinco tópicos: constituição de em-

presa, registro de imóvel, obtenção de cré-

dito, pagamento de impostos e aplicação de

contratos em 12 municípios e estados.

O Movimento Brasil Competitivo (MBC) foi fundado em 2001 com o objetivo de melhorar a capacidade competitiva do Brasil no mercado internacional. O MBC acredita firmemente que a confluência de fatores institucionais como, por exemplo, indicadores macroeconômicos, eficiência e eficácia do governo e setor privado, qualidade dos produtos e infra-estrutura de classe mundial é fundamental para permanecer competitivo em um mercado globalizado. A missão do MBC é contribuir para a melhoria da competitividade no setor privado e da qualidade e produtividade das instituições públicas de forma sustentada, contribuindo, em última análise, para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

À esquerda: João Sanches, diretor de Comunicação Corporativa da Merck Sharp & Dohme, durante reunião do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, em novembro de 2006

10

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Com base no estudo sobre os parques tec-

nológicos, a Merck Sharp & Dohme, o Con-

selho de Competitividade (COC) e o Mo-

vimento Brasil Competitivo patrocinarão

uma conferência regional sobre inovação

em 2007, que irá destacar duas ou três das

cinco regiões examinadas.

As metas da conferência incluem:• Discussão sobre as melhores práticas de

sua classe para construir e sustentar par-

ques científicos e promover transferência

de tecnologia;

• Fortalecimento de aliança entre parques

de pesquisa no Brasil e promoção de par-

cerias internacionais;

• Incentivo à criação de estratégias integra-

das de crescimento regional no Brasil que

incorporem a inovação, o empreendedo-

rismo, o desenvolvimento da força de tra-

balho e a promoção de negócios.

Grupo de gestores visita o laboratório de Controle de Qualidade, em Sousas

Funcionária do laboratório de Produtos Acabados apresenta a área para grupo de gestores11

Nossa genteDurante toda a trajetória da empresa no Brasil, nossos funcionários fizeram a diferença para oferecer o melhor da Merck Sharp & Dohme

aos médicos, pacientes e outros públicos com os quais nos relacionamos. Para preparar nossa gente, treinamento e desenvolvimento têm

função estratégica e envolvem todos os funcionários.

Em 2006, nossas principais ações de desenvolvimento organizacional foram voltadas para o Programa de Liderança e Gestão de Pessoas,

que, em parceria com a Fundação Dom Cabral, envolveu 100 gerentes e 15 diretores de toda a empresa. Isso porque entendemos que, pa-

ra mudar uma organização, é necessário começar pela mudança na forma de pensar e de se comportar de suas lideranças, o que se reflete

no relacionamento com as equipes. Durante um ano, nossos gerentes e diretores tiveram palestras com especialistas em Antropologia, Filo-

sofia, Psicologia e outros ramos das Ciências Humanas — um currículo inovador no ambiente corporativo — a fim de entendermos melhor

sobre os relacionamentos humanos, os medos e as motivações das pessoas.

Equipe da fábrica em semana Kaizen no laboratório de Produtos Acabados

12

Para 2007, nossa meta é criar uma cultura

organizacional de alta performance a partir

da mudança de comportamento dessas li-

deranças e do desenvolvimento da compe-

tência de coaching.

Concentramos nossa atenção também

no programa MSD Aprende, que ofe-

rece ações de desenvolvimento para

todos os funcionários. Além disso, te-

mos três departamentos de treinamen-

to voltados para as divisões e públicos

específicos da empresa.

Em busca da melhoria dos processos ope-

racionais, tanto da fábrica quanto do escri-

tório, foi oferecido um cardápio variado de

treinamento que incluía desde ensino fun-

damental até reciclagem de idiomas e cur-

so de mecatrônica.

Funcionárias do escritório, em São Paulo, durante aula de ginástica laboralSessão de quick massage

Compromisso com a qualidade de vidaE, para promover o bem-estar de nossa

equipe no ambiente de trabalho, oferece-

mos e estimulamos a participação de nos-

sos funcionários em uma série de atividades

em 2006. Entre elas destacam-se ginástica

laboral, yoga, quick massage, corridas e ma-

ratonas, reeducação postural geral (RPG) e

programas de alimentação saudável.

13

Uma comunicação transparente, exercida em diversos níveis (e não apenas da liderança para as equipes), é fundamental para gerar confian-

ça e comprometimento dos funcionários, contribuindo para o bom clima organizacional. Nós, da Merck Sharp & Dohme, buscamos ouvir

nosso público interno e, por meio de diversos canais, como murais, revista, intranet e participação em comitês, mantê-lo informado sobre

a empresa, além de incentivar sua participação em diversas atividades, campanhas e eventos da organização.

Comunicação para todos

Nosso Conselho de Comunicação é uma

das formas de estimular essa participa-

ção, respeitando a diversidade de idéias

e opiniões. Com representantes de diver-

sos setores e níveis hierárquicos, o Con-

selho é dividido em dois grupos: um que

representa a fábrica, em Campinas, e ou-

tro geral, que engloba fábrica, força-de-

vendas e escritório.

Entre os objetivos do Conselho, estão:• Estimular a comunicação face a face para

trocar informações sobre diversos assun-

tos relevantes à empresa de

modo geral, e não apenas a

áreas específicas;

• Promover melhor compreen-

são do negócio;

• Estimular a transparência;

• Estimular a participação dos

funcionários na comunicação

que tem impacto sobre eles.

“A participação no Conselho de Comunicação me possibilita ter uma visão integrada da empresa e uma comunicação mais eficaz com os colegas da área.”

Luciana Silva, coordenadora administrativa de Recursos Humanos

Lourdes Lima (à dir.), membro do Conselho de Comunicação, compar-

tilha informações com os colegas Ana Paula Pacheco e Fávio Pozzani

14

Faça parte você também do nosso negócio. Conheça a visão, a missão e os valores da Merck Sharp & Dohme:

Inovação/Criatividade

Foco do Cliente

Nossa VisãoMerck Sharp & Dohme Brasil buscará sempre tornar mais acessíveis nossos

produtos de pesquisa ao maior número possível de pacientes de que

deles necessitem.

Nossa MissãoMerck Sharp & Dohme será uma

empresa líder em crescimento no país, conquistando as primeiras posições em par-ticipação de mercado em todas as principais

classes terapêuticas e, ao mesmo tempo, sendo reconhecida como uma empresa farmacêutica

líder em ética. Oferecemos aos nossos funcioná-rios a oportunidade de satisfazer seus objetivos pessoais e profissionais e desenvolveremos futu-

ros líderes para a Merck Sharp & Dohme.Seremos reconhecidos como modelo de

excelência operacional, em que os Princípios de Liderança têm a mais

alta prioridade.

15

Confiança/ Transparência

Equilíbrio Trabalho-Vida Pessoal

Profissionalismo

Integridade/ Ética

Nossos ValoresAo ingressarem na empresa, os funcionários são informa-dos dos valores que pautam

nossa conduta e nossos relacionamentos no dia-a-dia.

Conheça-os:

Trabalho em Equipe

Receptividade/Compreensão

Diversidade

Respeito/Empatia

Empowerment

Responsabilidade

Comunidade

Pessoas

Reconhecimento

da cadeia de valor:

atividade empresarial

Integração um time bem entrosado

Dos estudos em laboratório até o medicamento disponível nas farmácias,

clínicas e hospitais do Brasil, a Merck Sharp & Dohme tem um papel ativo.

Colocamos em todas as etapas a nossa energia e talento, além de práticas

reconhecidas internacionalmente, ética e transparência a serviço da pesquisa

de medicamentos inovadores que preencham necessidades médicas ainda não

atendidas. Investimos em modernas metodologias de gestão e em tecnologia

de ponta, visando à melhoria de nossos processos e à antecipação de prazos,

desde a pesquisa clínica até a produção de medicamentos. Tudo isso seguindo

rigorosos padrões corporativos de segurança e meio ambiente.16

17

Inovações que podem mudar o mundo

“A inovação terapêutica introduzida pela indústria farmacêutica tem salvo muitas vidas e aliviado o sofrimento das pessoas. Um bom exemplo é a terapêutica da Aids, que a transformou de uma doença letal em uma doença crônica, trazendo esperança para um grande número de indivíduos e suas famílias. Outro exemplo importante é a nova terapêutica biológica para a artrite reumatóide, a artrite da psoríase e as doenças inflamatórias intestinais. Os medicamentos biológicos anti-TNF (fator

de necrose tumoral – eficaz agente na terapia de artrite reumatóide) estão fazendo história na medicina, impedindo que milhares de pacientes evoluam para a incapacidade física. O advento da vacina anti-HPV é um avanço terapêutico significativo, se pensarmos na grande disseminação do vírus entre pacientes jovens e sua relação com o possível desenvolvimento tardio de tumores ginecológicos.”

Dr. Cristiano Zerbini, reumatologista, São Paulo (SP)

O desenvolvimento de um novo medicamento leva, em média, 15 anos. Tudo começa com a

identificação de necessidades médicas ainda não preenchidas e das moléculas com potencial para

atendê-las. Para cada composto aprovado, são selecionados de 5 mil a 10 mil. Desses, 250 entram

em teste pré-clínico, ou seja, testes in vitro e com animais.

Apenas cinco vão para os testes clínicos (em seres humanos), e somente um chega ao mercado.

O custo de desenvolvimento de uma nova droga gira em torno de US$ 1 bilhão, sem garantias de

que esses compostos se converterão em um novo medicamento. Mas todos os esforços são recom-

pensados quando pensamos que nossas inovações melhoram a saúde das pessoas e chegam a mudar o

mundo. A revista científica Chemical & Engineering News publicou, em 2005, uma relação dos 46

principais medicamentos que marcaram a história. Desses, dez são resultado do investimento da

Merck Sharp & Dohme em pesquisa.

18

Pesquisa clínica, o ponto de partida no BrasilAo receber os estudos em fase pré-clínica da matriz, a Merck Sharp & Dohme no Brasil avalia se estão em conformidade com as boas prá-

ticas exigidas. No país, os estudos começam na fase da pesquisa clínica, ou seja, com testes em seres humanos (confira todas as etapas na

página 21). O Brasil é considerado pela Merck & Co. uma subsidiária de potencial para a realização dos ensaios por possuir instituições de

primeira linha, grande número de voluntários, ampla diversidade de doenças e investigadores bastante experientes. Nos últimos anos, o

Brasil foi um dos países que mais contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa clínica no mundo.

Melhorar a vida dos brasileiros. É isso que a gente faz.

O processo regulatório para aprovação de

um estudo clínico no Brasil é rigoroso e um

dos mais longos do mundo. O protocolo é

submetido a um Comitê de Ética local, de-

pois encaminhado ao Comitê de Ética cen-

tral (Conep), para só então ser submetido

ao órgão regulador, no caso a Agência Na-

cional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De-

pois de aprovado em todas estas instâncias,

o processo de importação de drogas inicia-

se e, somente após a chegada da droga no

Brasil, o estudo pode ser iniciado.

A complexidade desse processo – aliada ao pe-

ríodo das etapas da pesquisa clínica – é um dos

entraves ao acesso da população às inovações.

A Merck Sharp & Dohme vem trabalhando

para contornar essa situação e trazer remédios

inovadores mais rapidamente aos pacientes.

Como acontece nas outras subsidiárias, o Bra-

sil implantou um novo modelo de pesquisa clí-

nica, com o objetivo de aumentar a produtivi-

dade. Com redução de custos e de burocracia

em cada fase dos estudos, conseguimos ante-

cipar os lançamentos sem comprometer a éti-

ca ou a qualidade do medicamento.

Alinhada a uma estratégia global, a subsidiá-

ria brasileira vem utilizando as metodologias

de gestão manufatura enxuta e seis sigma pa-

ra melhorar seus processos. Exemplo disso foi

a antecipação em 18 meses do lançamento

de um medicamento para diabetes.

19

A alegria de Rafael Bizetti, filho de Alexandre Bizetti, analista de efetividade da força-de-vendas

Em 2006, a Merck Sharp & Dohme inovou ainda mais em pes-

quisa clínica, com a participação de médicos que ministram au-

las em universidades já nas fases iniciais do trabalho, o que ga-

rante maior segurança e confiabilidade aos resultados. Além

disso, investiu em um novo modelo de pesquisa ao introduzir

estudos com genoma, biomarcadores e recursos de imagem.

“A atividade acadêmica inclui a pesquisa, aliada ao ensino e à assistência. Ao inserir a participação de acadêmicos na pesquisa clí-nica, a indústria farmacêutica coloca o pro-fessor e a instituição de ensino em condições de ter acesso privilegiado ao conhecimento de agentes terapêuticos ainda na fase de ex-perimentação. Possibilita também participar da discussão de protocolos de investigação

para demonstrar sua segurança e eficácia, e da co-autoria nas publicações geradas pe-lo estudo. A pesquisa proporciona, ainda, financiamento de equipamentos, de reagen-tes de laboratório e bolsas de auxílio para os alunos.”

Dr. Nelson do Rosário Jr.,

alergista, Curitiba (PR)

Nossas áreas prioritárias de investimento em pesquisa:• doenças cardiovasculares (redutores de colesterol e hipertensão)

• diabetes e obesidade

• vacinas

• HIV e doenças infectocontagiosas

• oncologia

• doenças respiratóriasAjudamos os médi-cos, como a Dra.

Danieli de Castro (SP), a atenderem melhor

seus pacientes

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uivo

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20

Acompanhe as etapas da pesquisa clínica

Ao investir em ensaios clínicos no Brasil,

a indústria farmacêutica cumpre parte de

seu compromisso com a sustentabilidade.

Todos ganham: a população, que amplia

seu conhecimento sobre as doenças e for-

mas de tratamento, além do acesso a me-

dicamentos e à melhor qualidade de vida

A Merck Sharp & Dohme é uma das empresas que mais investem em pesquisa no país. Em 2006, foram destinados US$ 5 milhões para testes envolvendo 3,9 mil pacientes em 120 centros de pesquisa.

In vitro e animais de experimentação

Pacientes-voluntários sadios ou enfermos

Pacientes-voluntários em maior número (100-200)

Pacientes-voluntários em maior número (500-2000)

Pacientes-voluntários em geral

Desenvolvimento das moléculas e sub-missão aos órgãos reguladores

Primeiras administrações em seres humanos

Testes de eficácia e segurança

Avaliação aprimorada da relação benefícios-risco

Monitoramento de possíveis eventos adversos ainda desconhecidos, novos estudos sobre riscos, outras utiliza-ções, benefícios e dosagens e com-parações com outros medicamentos

Descoberta da mo-lécula e avaliação de seu potencial

Descobrir como a nova subs-tância funciona no organismo, avaliar se é segura e como deverá ser ministrada

Descobrir os primeiros ris-cos e eficácia nas adminis-trações em curto prazo

Prosseguir com as avaliações, buscando comprovação de eficá-cia e segurança

Melhorar a eficácia continuamente

18 meses a 2 anos 1 a 2 anos 2 a 3 anos 2 a 10 anos Permanentemente, a partir de sua entrada em circulação

proporcionada pelas drogas inovadoras;

fornecedores, universidades e centros de

pesquisa, com o aumento da produção

científica; profissionais da área biomédi-

ca, pois amplia-se o mercado de trabalho

para os investigadores; e o governo, com

a redução de custos para o tratamento.

Pré-clínico Fase I Fase II Fase III Fases IV e V

O que acontece

Objetivo

Duração

Etapa

Sujeitos

21

Conheça nosso pipeline

Damos aos voluntários de pesquisa a oportuni-dade de se beneficiarem de drogas que só esta-rão disponíveis no mercado depois de quatro ou cinco anos. Alguns desses pacientes não teriam tempo de esperar a vinda desses medicamentos, portanto estamos falando de salvar vidas.

Fase 1

Alzheimer – MK 0752 Vacina contra gripe

Artrite – MK 0822 Glaucoma – MK 0987

Arteriosclerose – MK 0859 Glaucoma – MK 0994

Arteriosclerose – MK 0354 Hipertensão – MK 0916

Câncer – MK 0429 Obesidade, Nastech PYY3-36

Câncer – MK 0752 Obesidade – MK 0822

Câncer – MK 0731 Osteoporose – MK 0773

Câncer – VX 680 Dor – MK 0686

Câncer – Agenesis

Diabetes – MK 0599

Dor – MK 0974

Dor – MK 0759

Diabetes – MK 0893 Parkinson – MK 0657

Diabetes – MK 0533 Distúrbio psiquiátrico – DOV

Endócrino – MK 0974 Incontinência urinária – MK 0594

Alzheimer – MK 0677

Fase 2

Vacina contra HPV

Artrite – MK 0686

Vacina contra HIV

Dor – MK 0686

Obesidade – MK 0493

Distúrbio psiquiátrico – MK 0364

Dor – MK 0759

Dor – MK 0974

Incontinência urinária – MK 0594

Hipertensão – MK 0763

Câncer (CTCL) – SAHA

Endócrino – MK 0677

Hipertensão – MK 0763

Câncer (CTCL) – SAHA

Endócrino – MK 0677

Vacina pediátrica

Stroke – ONO 2506

Incontinência urinária – MK 0634

AIDS – MK 0518 Zostavax

Fase 3 Em aprovação no Brasil

Aprovados no Brasil

Obesidade – MK 0364 Janumet

Osteoporose – MK 0822

Athero – MK 0524B

GardasilAthero – MK 0524A

Januvia

22

Nova esperança para a populaçãoAo longo de 2006, nossos estudos renovaram as

esperanças de boa parte da população brasileira, com

soluções promissoras para tratamento de câncer de colo

de útero e diabetes.

Da esq. para a dir.: Cristiane Alves, da força-de-vendas, e filha; Márcio Martins e família durante a campanha de vacinação contra HPV no escritório em São Paulo

23

“Até o momento, a realização anual do exame ginecológico preventivo, ou teste de Papanico-lau, era o único método disponível para diag-nosticar e tratar precocemente as formas não- invasivas do câncer de colo de útero. Entretan-to, esse teste precisa ser repetido todo ano, além de possuir limitações que não permitem detec-tar todos os casos nas mulheres examinadas.

Portanto, a descoberta de uma vacina eficaz para a prevenção da infecção pelo HPV e, conseqüen-temente, do câncer de colo de útero, representa um marco na luta contra o câncer e um grande avanço na promoção da saúde da mulher.”

Dr. Edson Duarte Moreira Jr., infectologista, Salvador, BA

Mais qualidade de vida para mulheres de todo

o Brasil. A indústria já dispõe de uma vacina

que previne o câncer de colo de útero, respon-

sável pelo óbito de cerca de 4 mil mulheres por

ano no país. As pesquisas clínicas foram fei-

tas ao longo de mais de 15 anos, com a par-

ticipação de 20 mil mulheres em 33 países.

No Brasil, foram pesquisadas 3,4 mil pacientes

em 15 centros de referência. Trata-se de mais

uma comprovação da missão de longo pra-

zo da Merck Sharp & Dohme com a pesquisa

e desenvolvimento de inovações que podem

melhorar significativamente a saúde pública.

Em 2007, estamos investindo na conscien-

tização da população contra os riscos do

câncer de colo de útero, com apoio a uma

extensa campanha educativa, a Conte Pral-

guém, também presente na internet, no si-

te www.contepralguem.com.br.

Por meio de parcerias com empresas – a co-

meçar por aquelas consideradas as melhores

para se trabalhar – procuramos despertar a

importância de se promover campanhas de

prevenção entre as funcionárias, bem como

facilitar o acesso à vacina. Continuaremos a

negociar com bancos, financeiras e opera-

doras de cartão de crédito para que o pro-

duto – administrado em três doses em mu-

lheres com idade entre 9 e 26 anos – possa

ter seu pagamento facilitado.

No escritório e na fábrica promovemos cam-

panhas de vacinação durante três sábados

para aplicar as doses a nossas funcionárias e

dependentes. As mulheres da força-de-ven-

das e dependentes vacinaram-se em clínicas

especializadas e foram reembolsadas inte-

gralmente pelo procedimento.

Educação na luta contra o câncer de colo de úteroA

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esso

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24

Boas notícias que podem melhorar o dia-a-dia de mais de 8 milhões de brasileiros, cerca de 8% da população entre 30 e 69 anos acometidos

de diabetes: as inovações da indústria chegaram a um medicamento que atua de modo fisiológico para manter os níveis normais de açúcar

no sangue dos pacientes com diabetes tipo 2. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, 90% dos portadores da doença são desse

tipo. Em 2006, o Sistema Único de Saúde (SUS) empregou R$ 18,7 milhões em 48 mil internações hospitalares por diabetes.

Cerco ao diabetes

Sirlei Cardoso, funcionária do laboratório de Produtos Acabados

25

Cerca de 70% das amputações de mem-

bros inferiores realizadas no SUS são em

portadores de diabetes, dos quais um dos

principais problemas enfrentados é o cha-

mado pé diabético. Em pessoas que não

têm o controle metabólico adequado, a

doença progride, deixando as fibras nervo-

sas mais sensíveis e dolorosas. Algumas ve-

zes, os vasos sangüíneos também são afe-

tados, prejudicando a irrigação. Por falta

de cuidados adequados, podem surgir pe-

quenas lesões que, se evoluírem, podem le-

var à amputação. Só em 2004, o número

de amputações de coxas e pernas che-

gou a 17 mil, gerando um custo anual de

R$ 18,2 milhões aos cofres públicos.

Para ajudar a lidar com essa situação – uma

das prioridades do Ministério da Saúde atu-

almente –, a Merck Sharp & Dohme traba-

Um guia para ajudar no tratamento do pé diabético

lhou com afinco em 2006 na preparação

de uma diretriz no tratamento das infec-

ções causadas pelo pé diabético.

O protocolo foi desenvolvido e implemen-

tado no Instituto de Ortopedia e Traumato-

logia do Hospital das Clínicas (IOT/HC), em

São Paulo (SP), e contou com o apoio da

Merck Sharp & Dohme. A inovação fica por

conta da multidisciplinariedade do projeto

que envolveu especialistas de diversas áre-

as (infectologistas, microbiologistas, orto-

pedistas etc.) e considerou não apenas o

estado das lesões (leves, graves ou mode-

radas), mas o histórico geral do paciente,

como idade, peso e condições de saúde. O

protocolo foi distribuído, em forma de Se-

paratas, a médicos de diversas especializa-

ções que lidam com diabéticos, e apresen-

tado em congressos.Marina Passianotto, integrante da equipe que desenvolveu o protocolo

26

“Considero imprescindível a indústria educar a população quanto aos cuidados com pés diabéticos. É necessário também o fortalecimento dos centros de tratamento a partir da divulgação de diretrizes experimentadas e embasadas cientificamente para orientar o tratamento. A divulgação de tais pro-tocolos entre todas as especialidades que lidam com os diabéticos ajuda na alta hospitalar precoce, reduzindo as co-morbidades relacionadas à permanência dos pacientes em ambiente hospitalar, o que diminui o ônus tanto para o paciente quanto para a saúde pública.”

Dra. Ana Lúcia Munhoz Lima, infectologista, São Paulo (SP)

“A introdução de novos medicamentos via oral no mercado permite à população um controle maior do diabetes, bem como a prevenção de uma série de complicações dele decorrentes, como a ce-gueira, problemas cardiovasculares, disfunção erétil e amputação dos membros. Possibilita, ainda, a diminuição dos gastos públicos com a doença, responsável por grande parte do número de óbitos no Brasil.”

Dr. Antonio Roberto Chacra,

endocrinologista, São Paulo (SP)

27

Funcionários da fábrica de Sousas

28

A melhor opção operacional

Alinhados ao Plano para Vencer – um gran-

de projeto mundial de transformação da

matriz visando à reconquista da liderança

de mercado – nos empenhamos em tornar

nossa fábrica de Sousas uma referência em

excelência operacional.

Nossa atuação ultrapassa a pesquisa e desenvolvimento de inovações médicas. Vamos além: com forte trabalho de integração da cadeia de

valor, queremos que o Brasil seja o fornecedor de escolha, a primeira opção da Merck & Co. na produção desses medicamentos.

Altieres Chaves, operador de linha de embalagem

Para isso, contamos com o forte senso de

pertencimento e o compromisso de nossos

funcionários com suas metas. O primeiro

passo foi dado em 2003 com a recompra

da fábrica, antiga joint-venture com um la-

boratório nacional. Desde então, investimos

fortemente em uma cultura de alta perfor-

mance, com ênfase na educação e no de-

senvolvimento de nossos talentos.

Fábrica da Merck Sharp & Dohme em Sousas29

• Implementação de uma nova estação de

tratamento de água, totalmente infor-

matizada;

• Economia da ordem de 19% no consumo

total de água na fábrica;

• Redução de 37% no cycle time, ou seja,

entre o início da produção e a aprovação

do lote a ser distribuído aos clientes;

• Redução do material em estoque;

• Transferência do processo de embalagem

“Aprendo todos os dias. É bom lidar com equipamentos modernos e automatizados.”José Márcio do Nascimento, operador de uti-lidades da Merck Sharp & Dohme

“Tive contato com as melhores práticas, guidelines e procedimentos que me permiti-ram lidar de forma estruturada, confortável e segura com minha rotina de trabalho.”Celso Fitipaldi, técnico em segurança do tra-balho da Merck Sharp & Dohme

“Foi um ano de grande desenvolvimento pro-fissional. Freqüentei aulas de inglês e desen-volvi habilidades como liderança.”Miriam Navarro Ferreira, coordenadora de Admi-nistração de Pessoal da Merck Sharp & Dohme

“Nossa maior conquista em 2006 foi contar com as pessoas certas, na hora e lugar cer-tos, e com as competências necessárias para atingirmos nossos objetivos.”Miriam Moreira, gerente de Recursos Humanos

Em linha com as diretrizes da matriz, reestruturamos nossos processos produ-tivos com a utilização de metodologias como manufatura enxuta e seis sigma, eliminando desperdícios e melhorando nossa qualidade operacional.

Confira nossos principais resultados em 2006:

José Márcio, Celso e Miriam: valorização do aprendizado

de alguns medicamentos para o Brasil;

• Mapeamento do transporte e armaze-

namento em ambientes refrigerados

para a distribuição de vacina em todo o

território nacional;

• Atualizações tecnológicas nos equipa-

mentos produtivos;

• Reforma no prédio de embalagens;

• Novo laboratório de controle de qualidade;

• Novo armazém de produto acabado.

Área de utilidades da fábrica

30

Nossa fábrica segue os padrões corporati-

vos da Merck & Co. para gestão de segu-

rança do trabalho e meio ambiente, sem-

pre alinhados às regulamentações locais.

Em 2006 conquistamos o Prêmio ABS de

Segurança e Saúde no Trabalho, conferido

pela Associação Agência Brasil de Segu-

rança, entidade sem fins lucrativos sedia-

da em São Paulo, que coordena e divulga

os estudos técnicos, científicos e promo-

cionais da Segurança e Saúde no Trabalho,

da Defesa do Meio Ambiente, da Seguran-

ça Patrimonial, da Prevenção e Combate

a Incêndios e Campanhas Educacionais,

dentre outros.

Fazendo o melhor tambémem segurança e meio ambiente

Valéria Madeira, gerente de Segurança e Meio Ambiente Divisão Brasil, Argentina e Chile, e Andres Massoni, líder regional da América Latina para Remuneração & Benefícios e Gerenciamento de Talentos recebem a premiação conferida à Merck Sharp & Dohme pelas boas práticas em gestão prevencionista em 2006

Em 2006, atingimos nossa meta de zero acidente com perda de tempo na fábrica

Nossos efluentes industriais são enviados à

Estação de Tratamento de Efluentes instalada

na fábrica e, após tratamento, descartados

no rio Atibaia, em conformidade com os pa-

drões legais. Já os resíduos sólidos não con-

taminados são enviados para a reciclagem,

beneficiando a comunidade carente de Cam-

pinas e reduzindo o impacto ambiental.

Em 2007, a Merck Sharp & Dohme está desen-

volvendo um projeto de compensação das emis-

sões de carbono em parceria com a ONG Ini-

ciativa Verde. Todas as emissões decorrentes de

nossas operações serão avaliadas, permitindo

que a empresa busque reduzi-las na fábrica.

Funcionários da cooperativa praticam coleta seletiva

Cooperativa Nossa Senhora Aparecida, em Campinas

31

Div

ulga

ção

Uma empresaorientada para ouvir

Inovar é nosso compromisso, mantido dia após dia por 55 anos.

Mas nossas inovações não estão apenas na atividade intensiva de

ciência, na excelência operacional e nas políticas de introdução de um

novo medicamento no mercado. Inovamos também no relacionamento

com nossos clientes. E por clientes a Merck Sharp & Dohme entende

todos aqueles com quem nos relacionamos: funcionários, médicos,

atacadistas, farmacêuticos, órgãos do governo, imprensa e a população

em geral. Trabalhamos durante 2006 para estar cada vez mais perto

daqueles que utilizam nossos produtos e serviços e oferecer-lhes

o que podemos fazer de melhor.

relacionamentos

32

33

O 0800 e a nossa página na internet (www.msdonline.com.br) são duas portas de entrada para

que o cliente, de onde estiver, tenha acesso a nossos conteúdos e serviços diferenciados. Orienta-

do para atendê-lo de forma individualizada, nosso Contact Center não segue script padrão e res-

ponde todos os contatos, por e-mail ou telefone.

Nosso site é considerado referência em saúde no país e recebe mais de 400 mil acessos por

mês. Está estruturado em áreas específicas, a fim de oferecermos informações relevantes e

personalizadas a cada público. Os pacientes, por exemplo, têm acesso a material sobre saú-

de e qualidade de vida, além da consulta ao Manual Merck Saúde para a Família, a versão

para leigos do Manual Merck – o livro de medicina mais vendido no mundo todo. Já para

a imprensa disponibilizamos press releases sobre nossas atividades, agenda dos principais

eventos da área de saúde que acontecem no Brasil e as leis mais importantes que regulam

o setor farmacêutico.

De portas abertas para você

Os profissionais de saúde recebem material

de atualização médica e gerenciamento do

négocio, e os farmacêuticos, cursos de em-

preendedorismo e marketing em farmácias,

entre outros.

Os médicos são importantes clientes da

Merck Sharp & Dohme, pois é por meio de-

les que beneficiamos a população. Ajudá-

los a atender melhor seus pacientes é a nos-

sa missão. E, para cumpri-la, não basta que

a classe médica confie na qualidade de nos-

sos medicamentos. Pautamos nosso relacio-

namento com esses profissionais na ética e

na prestação de serviços cada vez mais foca-

dos em suas necessidades.

Em 2006, um trabalho de pesquisa extenso e

inovador com médicos em diversas regiões do

país nos permitiu desenvolver ações de edu-

cação médica continuada — como congres-

sos, simpósios, palestras e fóruns de discussão,

presenciais ou pela internet — direcionadas

aos interesses desses profissionais. Se sabe-

mos, por exemplo, que um grupo de médi-

cos admira o trabalho de um determinado pa-

lestrante, podemos pré-agendar um encontro

em sala reservada para conversar com o espe-

cialista após a palestra.34

Equipe do On-line

Confira a percepção de três médicos so-bre o nosso site, a partir de e-mails por eles enviados:

“Parabéns! Excelente iniciativa! Ótima apre-sentação do site, periódicos de referência, ar-tigos atualizados, Harrison on-line, enfim, um dos melhores sites médicos do país.”Dr. Leonardo Parr, endocrinologista, Marília (SP)

“Gostaria de cumprimentar a Merck Sharp & Dohme pela iniciativa de disponibilizar esse site aos profissionais de saúde que trabalham no Bra-sil. É uma excepcional fonte de conhecimen-tos, permitindo a consulta on-line a revistas, ACP e Manual Merck, possibilitando uma atu-alização e informação permanente ao médi-co. Iniciativas como essa reforçam a parceria médico-Merck Sharp & Dohme.”Dr. Roberto Estrazulas Mayer, cardiologista, Curitiba (PR)

“Quero parabenizar este laboratório pela ex-celente idéia de disponibilizar esse site de pes-quisa/atualização. É um salto de qualidade da Merck Sharp & Dohme na relação ética médi-co/laboratório. Parabéns.”Dr. Marcos Oliveira Silva, gastroenterologista, Recife (PE)

Pesquisa da InterScience – empresa especializa-da em pesquisa de mercado – e publicada na revista Consumidor Moderno, com 41 setores da economia, aponta a Merck Sharp & Dohme como a terceira empresa que mais respeita o consumidor no Brasil no seu segmento.

Conheça os serviços do sitePublicações científicas

Acesso gratuito à íntegra de importantes pu-

blicações médicas, como Circulation Stroke,

Current Opinion in Rheumatology, Journal

of Glaucoma, JAIDS, Diabetes e outras.

Outro destaque é o Harrison’s Online, ver-

são on-line, na íntegra, do Harrison’s Prin-

ciples of Internal Medicine, 16th Edition,

um dos principais livros-texto de referência

em clínica médica no mundo.

Anatomia humana

Com a Enciclopédia Multimídia de Anato-

mia, o Modelo anatômico 3D e o Corpo Hu-

mano Interativo, é possível ter uma visão

geral do corpo humano por meio de mo-

delos anatômicos e interativos em 3D, que

permitem criar imagens anatômicas, anima-

ções e vídeos exportáveis para arquivos em

Power Point, além de acesso a imagens de

ressonância magnética, auxiliando-os, tam-

bém, na interação com o paciente.

Merck Manual

A publicação mais antiga e consultada do

mundo pela área médica está disponível in-

tegralmente no site, em língua inglesa. Na

17ª edição, o Manual tem 2.655 páginas,

com informações atualizadas sobre patolo-

gias e tratamentos.

Em 2006, atendemos 71.915 ligações, contra 65.480 em 2005. Desse total, 60% vieram do público leigo em bus-ca de informações que vão do uso cor-reto do medicamento, dieta alimentar e atividades físicas até onde encontrar nosso produto na farmácia mais pró-xima. Os outros 40% são de médicos, farmacêuticos, funcionários de hospi-tais e drogarias e ONGs.

35Elaine Rebello Garrido, integrante da equipe de Atendimento ao Cliente

Ao longo de 2006, pesquisamos usos ino-

vadores da tecnologia para promover novas

formas de relacionamento com os médicos.

Chegamos a três formatos, a serem consoli-

dados em 2007: o Simpósio, a educação mé-

dica continuada via internet e a visita virtual.

O Simpósio virtual permite que os médicos

assistam individualmente (de casa ou con-

sultório) ou em grupos, via internet, a um

evento presencial e em tempo real, possibili-

tando a realização de perguntas e interação

com o palestrante. Dessa forma, contribuí-

mos para que médicos de todo o Brasil te-

nham acesso a ações de compartilhamento

de conteúdo médico.

Outra tecnologia, a educação médica con-

tinuada via internet, possibilita a realização

de um evento exclusivo que permite que os

médicos conectem-se individualmente ou

em grupos para assistir ao evento, de on-

de quer que estejam. Já pela visita virtual,

é possível agendar um contato com nos-

so representante, no horário que o médi-

co preferir.

Tecnologia a serviço do conhecimentoMas as inovações não ficaram apenas nos

eventos médicos on-line. Nos eventos pre-

senciais, introduzimos novas metodologias

de gestão do conhecimento, as chamadas

estruturas liberadoras. Por meio de técnicas

como a alocação dos participantes em mesas

dispostas ao longo do salão, em vez de em

fileiras de auditórios, ouvindo o palestrante

falar do alto de um púlpito, promovemos a

participação de todos os médicos nas discus-

sões, sem inibições.

36

Gisele Soares da Silva durante o atendimento ao médico no projeto Atualização Profissional à Distância, como parte das iniciativas de educação médica continuada

Marcos Zemuner, coordenador de serviços científicos, durante visita virtual a médico

Evento médico da área de diabetes: Merck Sharp & Dohme oferece recursos tecnológicos de última geração no compartilhamento de conhecimento 37

Div

ulga

ção

Modelo de comercialização:parceria de valor com os atacadistasInovamos também na relação com nossos

atacadistas, importante elo de nossa ca-

deia de valor e responsáveis por colocar

os produtos da Merck Sharp & Dohme nos

pontos-de-venda de todo o Brasil. Há no

país cerca de 50 mil farmácias e drogarias,

o equivalente a uma farmácia para cada

3 mil habitantes, mais do que o dobro re-

comendado pela Organização Mundial de

Saúde (OMS).

“O modelo de comercialização proposto pela Merck Sharp & Dohme permite que o atacado seja ágil, aproveitando melhor as oportunidades de colocação dos produtos no ponto-de-venda. Recebemos informações sobre seus lançamentos com meses de antecedência, enquanto outras indústrias che-gam a nos informar apenas na véspera. Essa agilidade faz com que planejemos melhor nossa distri-buição, permitindo otimização de processos e custos. Devido a essa interação, nos últimos três lan-çamentos da Merck Sharp & Dohme a Profarma foi responsável por 35% a 40% da colocação do produto nas farmácias e drogarias do país. A inovação não pode esperar.”

Sammy Birmarcker, diretor-executivo da Profarma

Em 2006, consolidamos um modelo de re-

lacionamento comercial com os atacadis-

tas, com a concessão de descontos diferen-

ciados a partir de determinados critérios de

avaliação, como o envio diário de informa-

ções de demanda e inventário. O mode-

lo ajudou as empresas a terem uma visão

mais sistêmica do seu negócio, identifican-

do oportunidades e gerenciando melhor

seus estoques e fluxo de caixa.

Para 2007, a proposta da Merck Sharp & Dohme

é estar cada vez mais perto desse público

e, eventualmente, ser parceira em proje-

tos de responsabilidade social na área de

saúde. Em 2006, contribuímos com cotas

de patrocínio para um projeto destinado

a crianças portadoras de fibrose cística,

desenvolvido pela Profarma, atacadista

de produtos farmacêuticos com sede no

Rio de Janeiro.

Arq

uivo

pes

soal

38

“Toda parceria bem entrosada sempre traz bons re-sultados, principalmente quando ambas as partes as-sumem as responsabilidades geradas pelo acordo. As ações realizadas pela Merck Sharp & Dohme fo-ram bastante efetivas e, em alguns casos, até ino-vadoras, como a atuação direta junto ao público interno das redes. A parceria propiciada pelo la-boratório tem sido importante vetor no aprimo-ramento técnico de nosso pessoal. Em 2006, a Merck Sharp & Dohme certamente aproximou-se ainda mais de nossa empresa, e suas ações, sem dú-vida alguma, foram traduzidas em boas vendas.”

Cláudio Ely, diretor-geral da rede de drogarias Drogasil, São Paulo (SP)

Atualização para os farmacêuticosAlém de disponibilizar conteúdo diferencia-

do para os 8 mil farmacêuticos cadastrados

no site, a Merck Sharp & Dohme promoveu

iniciativas inovadoras para esse público em

2006, por meio do programa Farma Focus.

Produzimos uma série de fascículos ilustra-

dos com informações sobre dor, asma, hi-

pertensão, glaucoma e outras patologias,

em uma linguagem específica para o farma-

cêutico. Depois de distribuído fisicamente,

o conteúdo foi disponibilizado no site. Ao

levar informações atualizadas ao farmacêu-

tico, contribuímos para que ele oriente cada

vez melhor o paciente que chega à farmá-

cia em busca de um medicamento prescrito

pelo médico.

“O curso on-line de gerenciamento do negócio, as informações sobre legislação, a bula anteci-pada dos lançamentos – disponíveis na área pa-ra farmacêuticos do site – e as visitas constantes do representante, trazendo material de atualiza-ção farmacêutica, contribuem para que eu me mantenha competitivo no mercado, tendo ape-nas uma farmácia. Nesses tempos de concorrên-cia com as grandes redes de drogarias, informa-ção com qualidade faz toda a diferença para o meu negócio.”

Adalberto de Almeida Braile, proprietário da DrogaVista, São Paulo (SP)

39

Diálogo e Transformação

responsabilidade social

Para nós, da Merck Sharp & Dohme, responsabilidade social empresarial (RSE) é uma estratégia corporativa de lon-

go prazo, integrada com os objetivos centrais do negócio, capaz de criar valor para a empresa, impacto positivo nas

comunidades e prosperidade para a nação.

Nossas ações em 2006 tiveram mais foco e evoluíram em termos de consistência técnica e impacto social. A clareza

na identificação de nossas competências para atuar e contribuir com as comunidades permitiu que tivéssemos um

diálogo aberto para identificar as principais necessidades e as práticas que trazem melhores resultados. Além disso,

possibilitou que nosso trabalho estivesse mais alinhado às metas do milênio e reforçasse um compromisso já esta-

belecido pelo Brasil. Este capítulo seleciona algumas dessas práticas, que gostaríamos de dividir com nossos leitores.40

responsabilidade social

Diálogo e Transformação

Em 2006, investimos em ações

de meio ambiente, saúde e

educação com base nas dimensões

econômica, social, ambiental e

ética. O trabalho agregou também

iniciativas de inclusão social e

voluntariado interno, ao incentivar

a participação de funcionários nas

ações socioambientais da empresa.41

Alinhado à iniciativa mundial Neighbors of Choice (NOC), uma das ações de Responsabilida-

de Social da empresa no Brasil é o compromisso Merck Sharp & Dohme com a comunidade e

o meio ambiente, programa com foco na Educação para a Sustentabilidade, tema eleito pela

ONU para permear as ações de países do mundo inteiro durante a década de 2005 a 2015.

O programa traz para o contexto local a discussão de questões ambientais decisivas para o futuro

da região de Campinas, mas, principalmente, incentiva e promove ações práticas de resultado.

Hoje, são três os principais projetos desenvolvidos: Reviva o Rio Atibaia, O Futuro é

Agora e Refloresta.

Compromisso com a comunidade e o meio ambiente

Criado em 1987, o Reviva o Rio Atibaia é

realizado anualmente em parceria com ONGs

da região, como a Jaguatibaia – Associação de

Proteção Ambiental – e Associação de Remo.

O projeto enfatiza a importância da conserva-

ção ambiental e do desenvolvimento susten-

tável por meio de ações de conscientização,

como a limpeza simbólica do rio, palestras téc-

nicas, exposições, educação ambiental e distri-

buição de mudas de espécies nativas, entre ou-

tras. O movimento Reviva o Rio Atibaia ajudou

a conquistar resultados importantes como a

regulamentação da Área de Proteção Ambien-

tal (APA) de Campinas e a implantação do seu

Conselho Gestor: o Congeapa.

Em 2006, o projeto propôs uma discussão pú-

blica sobre o futuro da região de forma inédita,

e levou conhecimento sobre desenvolvimento

sustentável em praça pública com a participa-

ção de 200 pessoas entre população em geral,

estudantes, professores e lideranças comunitá-

rias. Com o tema Educação para a Sustentabili-

dade, pensar o presente para garantir o futuro,

a jornalista e ambientalista Miriam Duailibi apre-

sentou casos de preservação ambiental e cresci-

mento econômico sustentável desmistificando,

com fatos reais, a idéia de que o meio ambiente

é um entrave para o desenvolvimento.

Funcionários da Merck Sharp & Dohme atuam como voluntários em atividades com a comunidade

42

Em 2000, as 8 Metas do Milênio foram aprova-das por 191 países da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, na maior reu-nião de dirigentes mundiais de todos os tem-pos, a Conferência do Milênio. Estiveram pre-sentes 124 Chefes de Estado e de Governo. Os países, inclusive o Brasil, se compromete-ram a cumprir os 8 objetivos abaixo até 2015.

jeITOS De MUDAR O MUNDO 8

Ciente da importância do papel de agentes

transformadores dos educadores e das fu-

turas gerações, O Futuro é Agora promove

educação ambiental para alunos e professo-

res de escolas públicas e privadas localiza-

das na Área de Proteção Ambiental (APA) de

Campinas. O objetivo é estimular a apren-

dizagem coletiva, com ações que envolvem

empresa, comunidade e escola.

Finalizado em 2004, o Refloresta dedicou-se

ao reflorestamento de uma faixa de preserva-

ção permanente às margens do rio Atibaia, on-

de a fábrica está situada, com a participação de

crianças, parceiros e representantes da socieda-

de civil. O reflorestamento da área deli-

mitada inicialmente foi concluído e terá

manutenção contínua. Periodicamente,

a empresa avaliará a possibilidade de

reflorestar outras áreas próximas às re-

giões em que tem presença física.

Atuando nesse foco de Educação pa-

ra a Sustentabilidade, o Compromisso

Merck Sharp & Dohme com a comuni-

dade e o meio ambiente teve conquis-

tas importantes em 2006: uma delas

foi a efetiva participação da empresa,

como representante da indústria, no

Congeapa, o Conselho Gestor da Área

de Proteção Ambiental de Campinas.

Para 2007, o objetivo é contribuir pa-

ra o fortalecimento do Conselho e de

seus membros, estreitar a parceria

com organizações da sociedade civil

e governo. Entre as ações propostas,

estão também a intensificação do

trabalho de capacitação de professo-

res e alunos das comunidades de Sousas e

Joaquim Egídio e o lançamento da Agendi-

nha 21, cartilha e site que deverão amplificar

a disseminação dos conceitos relacionados à

sustentabilidade, Agenda 21 e cidadania.

Distribuição de mudas de árvores da mata ciliar no evento Reviva o Rio Atibaia

Gislaine Ribas, especialista em validação, e seu filho Rodri-go durante atividade envolvendo comunidade de Sousas

43

“Historicamente, a Merck Sharp & Dohme sempre foi parceira dos distritos de Sousas

e Joaquim Egídio. É praticamente a única grande empresa da região e ajudou muito a população,

gerando empregos e valorizando a comunidade. O mundo passa por um momento que requer

mudança de cultura, e educação é a palavra-chave para isso. Precisamos mudar o mundo a partir

de nossa casa, nossa rua. É por meio de ações simples que podemos promover mudanças de maior

amplitude. Tivemos um exemplo disso com a troca das lixeiras na praça Beira Rio, que, aliás, foram

doadas pela Merck Sharp & Dohme. A população aderiu e o local está bem mais conservado.”

Antonio Carlos Gídaro, subprefeito de Sousas e Joaquim Egídio

“É de fundamental importância a indústria e outros segmentos do

mercado estimularem as ações voluntárias entre seus funcionários.

Voluntariado é sinônimo de respeito ao próximo. Na indústria, as

ações de voluntariado aproximam pessoas de diferentes cargos

e contribuem para o desenvolvimento profissional, familiar e

pessoal desses funcionários, além de ajudarem a melhorar o

clima organizacional. A participação das empresas em ações

voluntárias faz com que novas oportunidades sejam criadas para

a comunidade, com a participação mais ativa das famílias em

projetos sociais.”

Angela Caporali, diretora da Casa da Criança de Sousas, creche

que atende 71 crianças de 4 meses a 3 anos, em Campinas (SP)

44

“A partir do momento em que uma indústria abre suas portas e oferece propostas que beneficiam a comunidade, um novo horizonte se vislumbra. As crianças têm a oportunidade de realizar visitas à APA, seguindo uma metodologia pedagógica e com todo o cuidado e segurança. Nossos professores, disseminadores de conhecimento, freqüentam cursos de excelente qualidade, com forte conteúdo técnico e com total infra-estrutura, o que se refletirá diretamente na qualidade do ensino.”

Maria do Carmo Timotheo, diretora da Escola Dr. Tomás Alves, Sousas, Campinas (SP)

“Uma Agenda 21 Local, que considere todas as implicações sociais, econômicas, ambientais, culturais e políticas é instrumento poderoso para uma comunidade se organizar, promover um diálogo produtivo e construir uma visão de futuro fundamentada na sustentabilidade, na cultura da paz, no respeito à capacidade de suporte dos seus recursos naturais. Esses são exatamente os propósitos esperados para uma Agenda 21 Local em espaço sensível como uma Área de Proteção Ambiental. Existe o desafio planetário, como o aquecimento global, mas um novo padrão civilizatório apenas será alcançado a partir de cada comunidade, de cada região, com suas peculiaridades locais.”

José Pedro Martins, jornalista e ambientalista, Campinas (SP)

45

Voluntários em prol do desenvolvimento sustentávelCriado em 2005, o programa Ação Voluntária Merck Sharp & Dohme é

uma iniciativa corporativa que estimula o emprego do tempo e das com-

petências dos nossos funcionários em iniciativas das comunidades em

que estamos inseridos.

Mais do que campanhas pontuais – como arrecadações e doações – bus-

camos promover ações de longo prazo em escolas, hospitais, creches e

centros de capacitação de jovens, entre outras.

A Ação Voluntária possui um grupo gestor formado por funcionários da

fábrica, do escritório e da força-de-vendas e recebe o suporte institucio-

nal da empresa. Entre as responsabilidades desse grupo estão a escolha

e avaliação das entidades beneficiadas, planejamento, execução, acom-

panhamento e estimativa das ações, desenvolvimento de material de di-

vulgação e mobilização dos colegas.

O lema da Ação Voluntária é: “Para ser um voluntário você deve ter o coração

aberto para compartilhar, a mente pronta para discutir e as mãos dispostas a

trabalhar. Boa vontade, paciência, capacidade de ouvir e trabalhar em equipe,

aceitar diferenças e estar preparado para lidar com conflitos.”46

Projeto de inclusão digital

A partir do diálogo com a comunidade, a Merck Sharp & Dohme identificou algumas possibilidades de atuação voluntária. São elas:

• Realização de festas em datas especiais, como Natal, Páscoa e Dia das Crianças;

• Doação de al imentos, brinquedos e cobertores para instituições como Casa da Criança de Sousas, Centro Infantil Dr. Boldrini, Instituto Cardiológico de Campinas, entre outras;

• Doação de livros para a biblioteca da Universidade Zumbi dos Palmares;

• Doação de 85 desktops e laptops usados a entidades que possuem programas de educação básica ou profissionalizante;

• Reforma realizada por funcionários voluntários nas salas de aula da Escola Estadual Tomás Alves, em Sousas, Campinas, como parte de um projeto de conscientização e cidadania para alunos;

• Capacitação da comunidade no uso da informática e de ferramentas de gestão e ma rke t i ng pe lo s f unc ioná r i o s da Merck Sharp & Dohme;

• Projeto de inclusão digital com funcionários terceirizados.

Incentivo à educação e à formação:

• Participação e colaboração para a melhoria

de instituições públicas, escolas e entidades

da comunidade, não apenas quanto à infra-

estrutura, mas em práticas de gestão;

• Organização de atividades esportivas ou

recreativas;

• Organização de biblioteca, brinquedote-

ca e jogoteca.

Incentivo à preservação do meio ambiente:

• Promoção de atividades de educação

ambiental;

• Mutirões para construção e manutenção

de praças, parques e jardins;

• Campanhas de preservação da fauna e flora;

• Ações de reflorestamento;

• Incentivo à saúde e qualidade de vida;

• Palestras educativas sobre temas emer-

gentes como Aids, doenças da mulher,

qualidade de vida na terceira idade,

drogas, gravidez na adolescência, auto-

estima, importância da vacinação infantil,

nutrição etc.

Incentivo à promoção da ética e respeito

à diversidade:

• Importância do respeito ao outro e às

diferenças;

• Práticas de cidadania.

Principais atividades realizadas em 2006 e no primeiro semestre de 2007

“Apenas quem participa da entrega de alimentos, material escolar e ou-tros objetos à comunidade consegue entender a emoção do momento. Não há palavra que expresse a emoção das crianças no instante em que recebem um ovo de Páscoa ou um presente de Natal dado pelo Papai Noel. Tenho de me esforçar para conter as lágrimas e não passar vergo-nha na frente dos baixinhos.”

Gislaine Ribas, especialista em Validação da Merck Sharp & Dohme

47

Div

ulga

ção

Fornecedores alinhados aos nossos princípios e valores

“A Merck Sharp & Dohme possibilitou que eu aumentasse meu portfolio e nú-mero de clientes. A produção cresceu tanto que vou até criar um segmento de comunicação visual na gráfica.”

Marcelo Costa, diretor comercial da Estrutural Gráfica, São Paulo (SP)

Como parte da cadeia de valor, os forne-

cedores também ganham um olhar aten-

to da Merck Sharp & Dohme. A empresa

sempre verifica se estão alinhados aos seus

princípios como, por exemplo, a inexistên-

cia de trabalho infantil. Esse compromisso

vem sendo reconhecido desde 2004, quan-

do requisitamos o selo da Fundação Abrinq

e, como parte do compromisso, formaliza-

mos em nossos acordos a não-contratação

ou a quebra de vínculo com fornecedores

que utilizem mão-de-obra infantil.

Trabalhamos com fornecedores comprome-

tidos com responsabilidade social e ambien-

tal. Buscamos oportunidades de incentivo

ao comércio e à cultura locais, como a pro-

dução de brindes e contratação de serviços

de alimentação, entre outros. Atuamos em

parceria com entidades que auxiliam os pe-

quenos fornecedores a se desenvolverem, ou

nós mesmos criamos condições para isso.

A Merck Sharp & Dohme incentiva seus

fornecedores a ampliarem o mix de pro-

dutos, respeitando as limitações técni-

cas de sua empresa, mas atualizando-os

quanto às tendências de mercado do seg-

mento farmacêutico. Exemplo disso foi a

Estrutural Gráfica, de São Paulo, que for-

necia apenas pastas em L e adesivos em

pequenos formatos.

Devido ao aumento da demanda da

Merck Sharp & Dohme, a gráfica passou a

produzir também banners para áreas internas

e externas e faixas adesivas para serem aplica-

das nas portas de elevadores. A empresa tam-

bém foi o principal cliente do Instituto de Reci-

clagem do Adolescente, o Reciclar, em 2006.

Ao encomendar brindes reciclados para serem

entregues ao término de seus eventos médi-

cos, a Merck Sharp & Dohme adquiriu cerca

de 800 kg de papel reciclado, o que corres-

ponde à preservação de 12 árvores adultas.

48

“Ao oferecermos brindes ecologicamen-te corretos ao fim de nossos eventos, queremos incentivar os médicos a esta-rem do nosso lado em prol das necessi-dades ambientais e da geração de tra-balho e renda. Na hora da escolha pelos itens de serviços a serem oferecidos, se houver uma alternativa social e ambien-talmente responsável vamos privilegiá-la, mesmo a um custo mais elevado.”

Carla Hirooka, gerente de produto, São Paulo (SP)

“Em 2006, a Merck Sharp & Dohme foi nosso principal cliente, respondendo por 20% das vendas. A receita vem sendo reinvestida na manutenção do projeto. As caixas, blocos e porta-retratos produzidos para a empresa nos deram visibilidade e abriram as portas para outros clientes. A participação de nossos jovens nos eventos médicos os fez comprovar na prática diversas noções de Educação para o Trabalho, como responsabilidade e comprometimento.” João Batista da Cruz Filho, gerente de produção da Reciclar

49

Indicadores ethos de responsabilidade social

iNDICADORESindicadores

20062005 2004

1,6 milhões2,8 milhões 4,1 milhões

106.12287,244 7,.357

NANA NA

89NA 172

Meio Ambiente

Gerenciamento do Impacto Ambiental – Indicadores quantitativos

Consumidores e clientes

Excelência do Atendimento

20062005 2004

71.91577.258 65.480

0,6%0,5% 0,8%

< 1%< 1% < 1%

1m30sNão medidos 1m30s

62 1Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento a consumidores/dientes

Total investido em programas de melhoria ambiental (em reais)

Consumo anual de água (em m3)

Volume médio anual de CO2 e outros gases emitidos na atmosfera (em toneladas)

Qualidade anual de toneladas de resíduos sólidos gerados (lixo, entulho etc)

Total de ligações atendidas pelo SAC

Percentual de reclamações em relação ao total de ligações atendidas pelo SAC

Percentual de reclamações não atendidas pelo SAC

Tempo média de espera no telefone do SAC até o início do atendimento (em minutos)

50

Público Interno

Mulheres

Mulheres negras

Homens negros

Pessoas com deficiência

Pessoas acima de 50 anos

4%

37%

3%

9%

12%

0%

6%

0%

0%

13%

0%

32%

2%

0%

11%

Percentual de cargos executivos em relação ao total de cargos disponíveis

Percentual de cargos de coordenação e chefia em relação ao total de cargos disponíveis

EmpregadosPercentual em relação ao total de empregados

Diversidade – perfil dos empregados (dados do ano corrente)

200620052004

zerozerozero

273829

Respeito ao indivíduo - Trabalho infantil

Número de menores aprendizes na empresa

Quantidade de autuações que a empresa recebeu do Ministério Público com relação ao uso de mão-de-obra infantil

Trabalho Decente

Compromisso com o Desenvolvimento Profissional e a Empregabilidade

Preparação para a aposentadoria

200620052004

792884932

126101164

364941

27%60%26%

200620052004

zerozerozero

200620052004

19h19h33h07

331

NANANA

zerozeroI

zerozerozero

zerozerozero

Médias de horas extras empregado/ano

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano

Índice de absenteísmo

Percentual dos acidentes que resultaram em afastamento temporário de empregados e/ou prestadores de serviçoPercentual de acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER)

Percentual dos acidentes que resultaram em morte dos empregados

Número de empregados no final do período

Número total de demissões no período

Número total de admissões no período

Percentual de demitidos acima de 45 anos de idade em relação do número total de demitidos

Número de beneficiados pelo programa de preparação para a aposentadoria

51

Painel de Investimento Social

Categoria Meta do MilênioAção Beneficiados Investimento

Marketing relacionado à causa

Acesso à medicina

Meio Ambiente

Doações de produtos/bens

Doação em dinheiro de porcentagem da venda de Arcoxia para Teleton

Doação de Mectizan

Produtos

Utensílios de cozinha

Outros

Compromisso Merck Sharp & Dohme com a Comunidade e o Meio Ambiente

Doação de computadores depreciados

AACD

Yanomamis

Expedicionários da Saúde

Sociedade de São Vicente de Paulo - Indaiatuba / Hospital Psiquiátrico Cândido Ferreira

Associação de Remo de Sousas

Comunidade de Sousas e Joaquim Egídio

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Depto. de Moléstias Infecciosas; Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto; Expedi-cionários da Saúde, Escola Estadual Tomás Alves, Creche Maria Helena Jones, Associação Brasileira de Relações Públicas, Lar dos Velhinhos, Instituto Qualidade no Ensi-no (IQE), Paróquia São José Operário, Centro Comunitá-rio Irmão André (CECOIA), Escola Scarapan, INMED

90.000

153.000

400 comprimidos de antiin-flamatório

805 peças

1 alambrado

200.000

R$ 12.143,00 ou 78 máquinas

8

6

7

7

7

7

8

52

Painel de Investimento Social Categoria Meta do MilênioAção Beneficiados Investimento

Fundo da Criança e do Adolescente

Diversidade

Diversidade

Diversidade

Diversidade

Diversidade

Educação

Doação de funcionários

Doação de funcionários

Doação de funcionários

Doação de funcionários

Doação de funcionários

Doação de 1% de Imposto de Renda

Atualização do acervo de livros da UniPalmares

Papai Noel dos Correios

Troféu Raça Negra

Recuperação de ativos

Patrocínio do Empreendedo-rismo de minorias

Patrocínio institucional

Alimentos

Brinquedos

Ovos de Páscoa

Campanha de inverno

Livros

São João Vianney e Casa da Criança de Sousas

Afrobrás

Escola Estadual Tomás Alves

Crianças que enviam cartas para o Papai Noel

Integrare

IQE (Instituto Qualidade no Ensino)

Casa da Criança/Instituto Assistencialista e Educacional Amélia Rodrigues/CECOIA

Ala oncológica de pediatria do Hospital Itaci/Centro Infantil Dr. Boldrini/COTIC/Instituto da Criança/Hospital do Câncer/ITACI/Instituto Clemente Ferreira

Naeca/Casa da Criança de Sousas/CECOIA/Centro Cândi-da Bermejo Camargo/Betalimp

Instituto Educacional Amélia Rodrigues/Betalimp/Socie-dade Espírita Frei Carmelo de Aguiar/Casa da Criança de Sousas/CECOIA

Centro Infantil Dr. Boldrini/Hospital do Câncer/Creche Gustavo Marcondes

11.000

12.274,16

12.274,16

5.000,00

660

15.359,00

15.000,00

508 unidades

924 unidades

567 unidades

300 cobertores500 achocolatados229 peças de roupas

308 unidades

8

8

7

8

2

8

2

1,4

7

7

1,4

2,8

53

CréditosFotos que serviram de inspiração às aberturas de capítulos

54

Thaís Esgolmin Bezerra, representante de vendas da Unidade Hospitalar, com a filha Júlia.

Richelli Verônica Congio, analista de controle de Qualidade da fábrica.

Bruno Pastorelli (à esq.), filho de Rosa Pastorelli, coordenadora de faturamento de material promocional, com o primo Vítor Pastorelli.

Iniciativa e CoordenaçãoDiretoria de Comunicação Corporativa

Viviane Mansi – gerente de Comunicação

(11) 5189-7701 – [email protected]

Identificação de Conteúdo e RedaçãoCasa do Cliente Comunicação 360º

Projeto Gráfico e Direção de ArteLuiz Felipe Penna Franca/Casa do Cliente

Comunicação 360º

FotografiaMarcello Vitorino/Fullpress

IlustraçõesMaurílio Pirajá

RevisãoMarina Caprioli/Merck Sharp & Dohme

Cristina Motta/Casa do Cliente

Comunicação 360º

AgradecimentosA Merck Sharp & Dohme agradece a todos que

contribuíram para a realização desta publicação,

em especial a seus funcionários, que tornaram

possível a construção dessa história. Agradece

também a disponibilidade dos entrevistados

que voluntariamente prestaram depoimento,

contribuindo para o debate de temas que

consideramos relevantes.

ImpressãoGráfica Fabracor

Tiragem3.000 exemplares

Impresso em outubro de 2007, na cidade de São Paulo

Lilian Sato, coordenadora de relacionamento com clientes, com o filho Vítor e o marido Ney.

Capítulo Relacionamentos

Capítulo Atividade Empresarial

Capítulo Apresentação

Capa