professora carla sendon – direito do trabalho empregador – artigo 2º clt empregador por...

51
Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho •EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT •EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) •ESTABELECIMENTO É O CONJUNTO DE BENS CORPÓREOS QUE INSTRUMENTALIZAM E REALIZAM A EMPRESA – 1142, CC •EMPRESA É A UNIDADE ECONÔMICA PRODUTIVA ORGANIZADA E COMO TAL SEU CONTEÚDO É ABSTRATO – 966, CC

Upload: nina-sardinha

Post on 07-Apr-2016

213 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

•EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT

•EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT)

•ESTABELECIMENTO É O CONJUNTO DE BENS CORPÓREOS QUE INSTRUMENTALIZAM E

REALIZAM A EMPRESA – 1142, CC•EMPRESA É A UNIDADE ECONÔMICA PRODUTIVA

ORGANIZADA E COMO TAL SEU CONTEÚDO É ABSTRATO – 966, CC

Page 2: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICADESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA REQUISITOS CARACTERIZADORES:REQUISITOS CARACTERIZADORES:•QUE A SOCIEDADE TENHA PERSONALIDADE•QUE A PESSOA JURÍDICA SEJA A ÚNICA A CONSTAR DO TÍTULO EXECUTIVO •INSOLVÊNCIA DA EMPRESA•DÍVIDAS REMANESCENTES•FRAUDE OU ILEGALIDADE PRATICADAS PELA SOCIEDADE•PREFERÊNCIA DE ORDEM, PRIMEIRO OS BENS E DEPOIS DOS SÓCIOS

Page 3: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

A desconsideração da personalidade jurídica deve ser observada sempre que houver incompatibilidade entre o ordenamento jurídico e o resultado buscado com a utilização da pessoa jurídica. Portanto, também são devedores os sócios-cotistas que, por seus atos, passam a se encontrar legitimados para arcar com a dívida, restando seus bens sujeitos aos atos executórios, pois se sabe Que no Direito do Trabalho, em razão da previsão consolidada de responsabilidade solidária, formação de grupo econômico oudesconstituição da personalidade jurídica do empregador (arts. 2º, § 2º, 10 e 448 da CLT), não basta duas pessoas terem personalidades jurídicas próprias para se eximirem dos efeitos do procedimento executório.

Page 4: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE SÓCIOS EM QUE A ENTRE SÓCIOS EM QUE A RESPONSABILIDADE É ILIMITADARESPONSABILIDADE É ILIMITADA

• NA HIPÓTESE DE FALTA DE BENS NA HIPÓTESE DE FALTA DE BENS PARA CUMPRIMENTO INTEGRAL DA PARA CUMPRIMENTO INTEGRAL DA OBRIGAÇÃO SERÁ SUBSIDIÁRIA – OBRIGAÇÃO SERÁ SUBSIDIÁRIA – 596, CPC 596, CPC

Page 5: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• GRUPO ECONÔMICOGRUPO ECONÔMICO- ARTIGO 2º, PARÁGRAFO SEGUNDO DA CLTARTIGO 2º, PARÁGRAFO SEGUNDO DA CLT- GRUPO POR SUBORDINAÇÃO E POR GRUPO POR SUBORDINAÇÃO E POR

COORDENAÇÃOCOORDENAÇÃO- A)...ESTIVEREM SOB A DIREÇÃO, CONTROLE A)...ESTIVEREM SOB A DIREÇÃO, CONTROLE

OU ADMINISTRAÇÃO DE OUTRA... (ARTIGO OU ADMINISTRAÇÃO DE OUTRA... (ARTIGO 243, LEI 6404/76)243, LEI 6404/76)

- B) GRUPO INDUSTRIAL, COMERCIAL OU DE B) GRUPO INDUSTRIAL, COMERCIAL OU DE QUALQUER OUTRA ATIVIDADE ECONÔMICA...QUALQUER OUTRA ATIVIDADE ECONÔMICA...

Page 6: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• REQUISITOS PARA A CARACTERIZAÇÃOREQUISITOS PARA A CARACTERIZAÇÃO• IDENTIDADE DE SÓCIOS MAJORITÁRIOS IDENTIDADE DE SÓCIOS MAJORITÁRIOS

QUE SE CONSTATA ATRAVÉS DOS ATOS QUE SE CONSTATA ATRAVÉS DOS ATOS CONSTITUTIVOS DAS RESPECTIVAS CONSTITUTIVOS DAS RESPECTIVAS EMPRESAS OU DE SÓCIOS DE UMA MESMA EMPRESAS OU DE SÓCIOS DE UMA MESMA FAMÍLIAFAMÍLIA

• DIRETORIA DE UMA EMPRESA COMPOSTA DIRETORIA DE UMA EMPRESA COMPOSTA POR SÓCIOS DE OUTRA, QUE INTERFERE POR SÓCIOS DE OUTRA, QUE INTERFERE NA ADMINISTRAÇÃO DAQUELANA ADMINISTRAÇÃO DAQUELA

Page 7: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA POR OUTRACRIAÇÃO DE UMA EMPRESA POR OUTRA• UMA EMPRESA SER A PRINCIPAL UMA EMPRESA SER A PRINCIPAL

PATROCINADORA ECONÔMICA DE OUTRA E PATROCINADORA ECONÔMICA DE OUTRA E TENDO O PODER DE ESCOLHA DOS TENDO O PODER DE ESCOLHA DOS DIRIGENTES DA PATROCINADADIRIGENTES DA PATROCINADA

• UMA EMPRESA SER ACIONISTA OU SÓCIA UMA EMPRESA SER ACIONISTA OU SÓCIA MAJORITÁRIA DA OUTRAMAJORITÁRIA DA OUTRA

• INGERÊNCIA ADMINISTRATIVA DA MESMA INGERÊNCIA ADMINISTRATIVA DA MESMA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA SOBRE A PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA SOBRE A OUTRAOUTRA

Page 8: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• UMA EMPRESA TER O PODER DE UMA EMPRESA TER O PODER DE INTERFERIR NOS ATOS DE INTERFERIR NOS ATOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE OUTRA, NUMA RELAÇÃO DE OUTRA, NUMA RELAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO E INGERÊNCIA...SUBORDINAÇÃO E INGERÊNCIA...

• SÚMULA 205, TST – CANCELADASÚMULA 205, TST – CANCELADA• ARTIGO 50, CCARTIGO 50, CC

Page 9: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• SUCESSÃO:SUCESSÃO: RESPONSABILIADE SUCESSOR - RESPONSABILIADE SUCESSOR - CONTRATOS VIGENTES E CONTRATOS VIGENTES E EXTINTOS – ARTIGO 10 C/C EXTINTOS – ARTIGO 10 C/C

448, CLT448, CLT

TÍTULO PRIVADOTÍTULO PRIVADO RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE SUCEDIDOSUCEDIDONENHUMA – CORRENTE NENHUMA – CORRENTE MAJORITÁRIAMAJORITÁRIASOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA -SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA -CORRENTE MINORITÁRIA CORRENTE MINORITÁRIA

Page 10: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• SUCESSÃO POR SUCESSÃO POR CONCESSÃO PÚBLICA CONCESSÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE

DO SUCESSOR – DO SUCESSOR – CONTRATOS VIGENTES CONTRATOS VIGENTES E E EXTINTOS – EXTINTOS – CONTRÁRIO AO TSTCONTRÁRIO AO TSTCONTRATOS VIGENTES CONTRATOS VIGENTES (APENAS)(APENAS)

Page 11: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• RESPONSABILIDADE SUCEDIDORESPONSABILIDADE SUCEDIDO NENHUMANENHUMA

SUBSIDIÁRIA ATÉ SUBSIDIÁRIA ATÉ A A SUCESSÃO, SE SUCESSÃO, SE TRABALHOU TRABALHOU PARA O PARA O SUCEDIDO SUCEDIDO

(Tese (Tese do TST)do TST)

Page 12: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

TESE DO TSTTESE DO TST• OJ 225, SDI-I, TSTOJ 225, SDI-I, TST• OJ 261, SDI-I, TSTOJ 261, SDI-I, TST

• OBS: DESMEMBRAMENTO DO OBS: DESMEMBRAMENTO DO MUNICÍPIO – OJ 92, SDI-I, TSTMUNICÍPIO – OJ 92, SDI-I, TST

Page 13: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 14: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOSTERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS

– INTERMEDIADORA DE MÃO DE OBRA (EMPREGADOR INTERMEDIADORA DE MÃO DE OBRA (EMPREGADOR APARENTE / FORMAL)APARENTE / FORMAL)

TOMADOR DE SERVIÇOS

(empregador real/ natural)

CC CTPS

Page 15: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

INSTRUÇÃO NORMATIVA 3/97INSTRUÇÃO NORMATIVA 3/97• MINISTÉRIO DO TRABALHO EDITOU MINISTÉRIO DO TRABALHO EDITOU

ESTA INSTRUÇÃO NORMATIVA COM O ESTA INSTRUÇÃO NORMATIVA COM O OBJETIVO DE IMPEDIR A FRAUDE NA OBJETIVO DE IMPEDIR A FRAUDE NA TERCEIRIZAÇÃOTERCEIRIZAÇÃO

• VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO, NORMA MAIS PROTEÇÃO, NORMA MAIS FAVORÁVEL, CONDIÇÃO MAIS FAVORÁVEL, CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA, ISONÔMIA, AJENIDADBENÉFICA, ISONÔMIA, AJENIDAD

Page 16: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

DIVISÃODIVISÃO• TERCEIRIZAÇÃO PERMANENTE OU TERCEIRIZAÇÃO PERMANENTE OU

TEMPORÁRIATEMPORÁRIA LEI 6019/74 LEI 6019/74

LEI 7102/83LEI 7102/83• TERCEIRIZAÇÃO DA ATIVIDADE-FIM OU TERCEIRIZAÇÃO DA ATIVIDADE-FIM OU

MEIO – FIM EXEMPLO VIGILANTE – LEI MEIO – FIM EXEMPLO VIGILANTE – LEI 7102/837102/83

• TERCEIRIZAÇÃO REGULAR E IRREGULARTERCEIRIZAÇÃO REGULAR E IRREGULAR

Page 17: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

TERCEIRIZAÇÃO NO DIREITO COMPARADOTERCEIRIZAÇÃO NO DIREITO COMPARADO• ITÁLIA E SUÉCIA – PROÍBEM ESTE INSTITUTOITÁLIA E SUÉCIA – PROÍBEM ESTE INSTITUTO• MÉXICO, PERU ADMITEM COM LIMITAÇÕESMÉXICO, PERU ADMITEM COM LIMITAÇÕES• FRANÇA AUTORIZA SOMENTE NO CASO DO FRANÇA AUTORIZA SOMENTE NO CASO DO

TEMPORÁRIO – ART. 125-3 DO CT FRANCÊSTEMPORÁRIO – ART. 125-3 DO CT FRANCÊS• ARGENTINA, COLÔMBIA, VENEZUELA E JAPÃO ARGENTINA, COLÔMBIA, VENEZUELA E JAPÃO

ADMITEMADMITEM• ALEMANHA, INGLATERRA, LUXEMBURGO, ALEMANHA, INGLATERRA, LUXEMBURGO,

IRLANDA E SUÍÇA PERMITEM A IRLANDA E SUÍÇA PERMITEM A TERCEIRIZAÇÃO ATRAVÉS DE NEGOCIAÇÃO TERCEIRIZAÇÃO ATRAVÉS DE NEGOCIAÇÃO COLETIVACOLETIVA

Page 18: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 19: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Ano de 1943

Edição da Consolidação das Leis do Trabalho: na relação de Emprego só há lugar para dois sujeitos: empregado e empregador.

A CLT prevê uma relação de emprego sem interferência ou lugar para mais de dois sujeitos (PRINCÍPIO DA AJENIDAD).

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 20: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• ÚNICA HIPÓTESE DE TERCEIRIZAÇÃO ÚNICA HIPÓTESE DE TERCEIRIZAÇÃO PREVISTA NA CRIAÇÃO DA CLTPREVISTA NA CRIAÇÃO DA CLT

• ARTIGO 455 CAPUT – NOS CONTRATOS DE ARTIGO 455 CAPUT – NOS CONTRATOS DE SUBEMPREITADA RESPONDERÁ O SUBEMPREITADA RESPONDERÁ O SUBEMPREITEIRO PELAS OBRIGAÇÕES SUBEMPREITEIRO PELAS OBRIGAÇÕES DERIVADAS DO CONTRATO DE TRABALHO DERIVADAS DO CONTRATO DE TRABALHO QUE CELEBRAR, CABENDO, TODAVIA, AOS QUE CELEBRAR, CABENDO, TODAVIA, AOS EMPREGADOS, O DIREITO DE RECLAMAÇÃO EMPREGADOS, O DIREITO DE RECLAMAÇÃO CONTRA O EMPREITEIRO PRINCIPAL PELO CONTRA O EMPREITEIRO PRINCIPAL PELO INADIMPLEMENTO DAQUELAS OBRIGAÇÕES INADIMPLEMENTO DAQUELAS OBRIGAÇÕES POR PARTE DO PRIMEIRO.POR PARTE DO PRIMEIRO.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 21: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• RESPONSABILIDADE DO RESPONSABILIDADE DO EMPREITEIRO PRINCIPAL EMPREITEIRO PRINCIPAL

• SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA

Page 22: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

JURISPRUDÊNCIA TSTJURISPRUDÊNCIA TST

•   -DONO DA OBRA. RESPONSABILIDADE. Inserida em 08.11.2000-DONO DA OBRA. RESPONSABILIDADE. Inserida em 08.11.2000Diante da inexistência de previsão legal, o contrato de empreitada entre o Diante da inexistência de previsão legal, o contrato de empreitada entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.- sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.-

•    O texto da mencionada orientação jurisprudencial, contudo, não estabelece O texto da mencionada orientação jurisprudencial, contudo, não estabelece qual a responsabilidade a ser aplicada no caso de o dono da obra ser uma qual a responsabilidade a ser aplicada no caso de o dono da obra ser uma construtura, como é a presente hipótese. construtura, como é a presente hipótese. Da leitura do dispositivo em análise, infere-se que o empregado poderá Da leitura do dispositivo em análise, infere-se que o empregado poderá ajuizar ação contra o empreiteiro, contra o subempreiteiro ou contra os ajuizar ação contra o empreiteiro, contra o subempreiteiro ou contra os dois, diferentemente do comando da Súmula 331/TST, em que o dois, diferentemente do comando da Súmula 331/TST, em que o empregado está obrigado a ajuizar a ação contra prestador e tomador, empregado está obrigado a ajuizar a ação contra prestador e tomador, concomitantemente. concomitantemente. Posto isto, a interpretação que se faz do artigo 455 da CLT é a de que a Posto isto, a interpretação que se faz do artigo 455 da CLT é a de que a responsabilidade decorrente dos contratos de empreitada e subempreitada responsabilidade decorrente dos contratos de empreitada e subempreitada é solidária. Nesse mesmo sentido, cito os seguintes precedentes: é solidária. Nesse mesmo sentido, cito os seguintes precedentes:    

Page 23: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

    EMPREITEIRO PRINCIPAL. SUBEMPREITEIRO. RESPONSABILIDADE EMPREITEIRO PRINCIPAL. SUBEMPREITEIRO. RESPONSABILIDADE Não há dúvida de que o empreiteiro principal e o subempreiteiro se beneficiam Não há dúvida de que o empreiteiro principal e o subempreiteiro se beneficiam do esforço laboral do Reclamante, que representa o elo mais frágil desta do esforço laboral do Reclamante, que representa o elo mais frágil desta negociação entre as empresas. Assim, a negociação entre as empresas. Assim, a responsabilidade solidáriaresponsabilidade solidária do primeiro do primeiro se impõe, diante da interpretação que se faz do disposto no art. 455 da CLT, se impõe, diante da interpretação que se faz do disposto no art. 455 da CLT, que caracteriza como co-responsável o empreiteiro principal pelos créditos dos que caracteriza como co-responsável o empreiteiro principal pelos créditos dos empregados do subempreiteiro. Recurso de revista de que se conhece empregados do subempreiteiro. Recurso de revista de que se conhece parcialmente e não provido.- (TST-RR-461.264/98.7, Ac. 1ª Turma, Relator: parcialmente e não provido.- (TST-RR-461.264/98.7, Ac. 1ª Turma, Relator: Min. João Oreste Dalazen, DJ - 05/04/2002) Min. João Oreste Dalazen, DJ - 05/04/2002)     -RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. No contrato de subempreitada-RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. No contrato de subempreitada,, o o subempreiteiro é o primeiro responsável pelas obrigações trabalhistas. subempreiteiro é o primeiro responsável pelas obrigações trabalhistas. Contudo, objetivando evitar fraudes que obstem o recebimento de direitos Contudo, objetivando evitar fraudes que obstem o recebimento de direitos trabalhistas (CLT, art. 9º), o artigo 455 da Consolidação das Leis do Trabalho trabalhistas (CLT, art. 9º), o artigo 455 da Consolidação das Leis do Trabalho expressamente confere ao empregado a prerrogativa de acionar judicialmente, expressamente confere ao empregado a prerrogativa de acionar judicialmente, além do real empregador, também o empreiteiro principal, que responderá pelo além do real empregador, também o empreiteiro principal, que responderá pelo inadimplemento do subempreiteiro, ressalvado ao primeiro (empreiteiro inadimplemento do subempreiteiro, ressalvado ao primeiro (empreiteiro principal) o direito de regresso contra o último (subempreiteiro). Trata-se, principal) o direito de regresso contra o último (subempreiteiro). Trata-se, portanto, de genuíno caso de portanto, de genuíno caso de solidariedade passivasolidariedade passiva por força de lei. Recurso por força de lei. Recurso conhecido e não provido.- (RR-741.743/2001, Ac. 1ª Turma, Relator: Min. conhecido e não provido.- (RR-741.743/2001, Ac. 1ª Turma, Relator: Min. Lelio Bentes Corrêa, DJ-10/12/2004) Lelio Bentes Corrêa, DJ-10/12/2004)

Page 24: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

    -CONTRATO DE SUBEMPREITADA-CONTRATO DE SUBEMPREITADA.. EMPREITEIRO EMPREITEIRO PRINCIPAL. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. ART. 455 PRINCIPAL. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. ART. 455 DA CLT. A responsabilidade solidária atribuída ao empreiteiro DA CLT. A responsabilidade solidária atribuída ao empreiteiro principal pelas obrigações trabalhistas derivadas do contrato de principal pelas obrigações trabalhistas derivadas do contrato de trabalho celebrado pelo subempreiteiro resulta da culpa pela trabalho celebrado pelo subempreiteiro resulta da culpa pela eleição de empresa inidônea financeiramente, bem como pela eleição de empresa inidônea financeiramente, bem como pela conduta omissiva na fiscalização do cumprimento dos encargos conduta omissiva na fiscalização do cumprimento dos encargos trabalhistas. Tem-se, portanto, que a inidoneidade financeira da trabalhistas. Tem-se, portanto, que a inidoneidade financeira da subempreiteira e o inadimplemento das obrigações trabalhistas subempreiteira e o inadimplemento das obrigações trabalhistas são as condições para condenar, de forma solidária, o são as condições para condenar, de forma solidária, o empreiteiro principal pela satisfação do crédito do empregado. empreiteiro principal pela satisfação do crédito do empregado. Uma vez preenchidos esses pressupostos, é possível falar em Uma vez preenchidos esses pressupostos, é possível falar em dívida comum prevista no Código Civil, em seu art. 904. dívida comum prevista no Código Civil, em seu art. 904. Recurso de revista não conhecido.- (RR-779.944/2001, Ac. 4ª Recurso de revista não conhecido.- (RR-779.944/2001, Ac. 4ª Turma, Relator: Min. Ives Gandra Martins Filho, DJ-6/12/2002) Turma, Relator: Min. Ives Gandra Martins Filho, DJ-6/12/2002) PROC. Nº TST-RR-594/2000-032-02-00.0PROC. Nº TST-RR-594/2000-032-02-00.0 - - A C Ó R D Ã OA C Ó R D Ã O 6ª TURMA6ª TURMA - BRASÍLIA 03/06/2009- BRASÍLIA 03/06/2009

Page 25: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

JURISPRUDÊNCIAJURISPRUDÊNCIA• CONTRATO DE EMPREITADA. CONTRATO DE EMPREITADA.

EVIDENCIADOS NOS AUTOS O CONTRATO EVIDENCIADOS NOS AUTOS O CONTRATO DE EMPREITADA E O INADIMPLEMENTO DE EMPREITADA E O INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, PELO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, PELO SUBEMPREITEIRO, NOS ESTRITOS TERMOS SUBEMPREITEIRO, NOS ESTRITOS TERMOS DO ARTIGO 455 CELETÁRIO, ASSISTE AO DO ARTIGO 455 CELETÁRIO, ASSISTE AO EMPREGADO O DIREITO DE RECLAMAR EMPREGADO O DIREITO DE RECLAMAR CONTRA O EMPREITEIRO PRINCIPAL, QUE CONTRA O EMPREITEIRO PRINCIPAL, QUE RESPONDE SUBSIDIARIAMENTE, SE ASSIM RESPONDE SUBSIDIARIAMENTE, SE ASSIM REQUERIDO NA INICIAL. TRT 12ª REGIÃO. REQUERIDO NA INICIAL. TRT 12ª REGIÃO.

Page 26: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Ano de 1974

Surge a primeira possibilidade de terceirização de serviços através da Lei 6019/74 que institui o regime de trabalho temporário.

A lei possui limites rígidos, a exemplo do curto prazo de duração do contrato de trabalho temporário com relação a um mesmo empregado.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 27: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

TRABALHO TEMPORÁRIOTRABALHO TEMPORÁRIO

• ORIENTAÇÃO ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº JURISPRUDENCIAL Nº

321, SDI-1, TST – 321, SDI-1, TST – VÍNCULO VÍNCULO

EMPREGATÍCIO COM EMPREGATÍCIO COM A ADMINISTRAÇÃO A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA. PERÍODO PUBLICA. PERÍODO

ANTERIOR À CF/1988ANTERIOR À CF/1988

CCCT

EMPRESA TRABALHO TEMPORÁRIO

EMPRESA TOMADORA DE SERVIÇOS

Page 28: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Ano de 1983

Surge a segunda possibilidade de terceirização de serviços através da Lei 7102/83, que permite a contratação de vigilante por parte de estabelecimento financeiro através de empresa prestadora de serviços especializados.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 29: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Ano de 1986

Quando a terceirização já surgia como fenômeno mundial de redução de custos, é editado pelo Tribunal Superior do Trabalho a Súmula nº 256.

A Súmula nº 256 do TST foi muito mal recepcionada, não só pela classe empresarial, mas também pela doutrina, já que, naquele momento, ele contrariava a realidade e se colocava na contra-mão das novas técnicas de modernização da produção.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 30: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Ano de 1993

Pressionado pelos números expressivos de terceirizações de serviços ocorridas, inclusive na administração pública, e de demandas existentes, o TST revisou o nº 256 e editou a Súmula nº 331.

A Súmula nº 331, muito embora não tenha atendido plenamente aos anseios empresarias, representou uma evolução, especialmente se comparado ao antigo Enunciado nº 256.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 31: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

ANO DE 1994ANO DE 1994• LEI 8949/94 INTRODUZIU PARÁGRAFO LEI 8949/94 INTRODUZIU PARÁGRAFO

ÚNICO ARTIGO 442, CLT, ÚNICO ARTIGO 442, CLT, ESTIMULANDO AS TERCEIRIZAÇÕES ESTIMULANDO AS TERCEIRIZAÇÕES ATRAVÉS DE COOPERATIVAS.ATRAVÉS DE COOPERATIVAS.

• PROJETO DE LEI DA CÂMARA 31/1997PROJETO DE LEI DA CÂMARA 31/1997(SITUAÇÃO ATUAL – AGUARDANDO (SITUAÇÃO ATUAL – AGUARDANDO

VOTAÇÃO)VOTAÇÃO)

Page 32: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

• PLC - PROJETO DE LEI DA CÂMARA, Nº 31 de 1997PLC - PROJETO DE LEI DA CÂMARA, Nº 31 de 1997  

• Autor: DEPUTADO - Aloysio Nunes Ferreira Ementa: REVOGA O Autor: DEPUTADO - Aloysio Nunes Ferreira Ementa: REVOGA O PARAGRAFO UNICO DO ART. 442 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO PARAGRAFO UNICO DO ART. 442 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT, APROVADA PELO DECRETO-LEI 5452, DE 01 DE TRABALHO - CLT, APROVADA PELO DECRETO-LEI 5452, DE 01 DE MAIO DE 1943. Data de apresentação: 07/08/1996Situação atual: MAIO DE 1943. Data de apresentação: 07/08/1996Situação atual:

Local:  12/03/2007 - Secretaria de ArquivoLocal:  12/03/2007 - Secretaria de ArquivoSituação:  22/01/2007 - ARQUIVADA AO FINAL DA LEGISLATURA Situação:  22/01/2007 - ARQUIVADA AO FINAL DA LEGISLATURA Outros números: Origem no Legislativo: CD  PL.  02226 / 1996Outros números: Origem no Legislativo: CD  PL.  02226 / 1996Indexação da matéria: Indexação: REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, Indexação da matéria: Indexação: REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS,

(CLT), INEXISTENCIA, RELAÇÃO DE EMPREGO, VINCULO (CLT), INEXISTENCIA, RELAÇÃO DE EMPREGO, VINCULO EMPREGATICIO, COOPERATIVA, ASSOCIADO, TOMADOR DE SERVIÇO. EMPREGATICIO, COOPERATIVA, ASSOCIADO, TOMADOR DE SERVIÇO. Observações: (TRATA DO VINCULO EMPREGATICIO, PRINCIPALMENTE Observações: (TRATA DO VINCULO EMPREGATICIO, PRINCIPALMENTE

NOS CASOS DOS TOMADORES DE SERVIÇOS DAS SOCIEDADES NOS CASOS DOS TOMADORES DE SERVIÇOS DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS). (MATERIA INCLUIDA NA PAUTA DE CONVOCAÇÃO COOPERATIVAS). (MATERIA INCLUIDA NA PAUTA DE CONVOCAÇÃO

DA SEXTA SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINARIA DA DA SEXTA SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINARIA DA QUINQUAGESIMA LEGISLATURA, NO PERIODO DE 06 DE JANEIRO A 13 QUINQUAGESIMA LEGISLATURA, NO PERIODO DE 06 DE JANEIRO A 13

DE FEVEREIRO DE 1998). DE FEVEREIRO DE 1998).

Page 33: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

PERSPECTIVA ATUAL

Os conceitos de atividade-fim e atividade-meio deixam de ser determinantes para se concluir sobre a legalidade ou ilegalidade da terceirização. O que poderá determinar a declaração de ilegalidade da terceirização é a existência de fraude.

Possibilidade de Revisão do Enunciado nº 331 do TST.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 34: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

1ª jornada de Direito do 1ª jornada de Direito do TrabalhoTrabalho23/11/2007, no TST23/11/2007, no TST• Enunciado 10Enunciado 10• ““Terceirização. Limites. Responsabilidade Terceirização. Limites. Responsabilidade

solidária. A terceirização somente será solidária. A terceirização somente será admitida na prestação de serviços admitida na prestação de serviços

especializados, de caráter transitório, especializados, de caráter transitório, desvinculados das necessidades desvinculados das necessidades

permanentes da empresa, mantendo-os, permanentes da empresa, mantendo-os, de todo modo, a responsabilidade solidária de todo modo, a responsabilidade solidária

entre as empresas”entre as empresas”

Page 35: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

1ª jornada de Direito Material 1ª jornada de Direito Material e Processual da Justiça do e Processual da Justiça do TrabalhoTrabalho

• Enunciado nº 11Enunciado nº 11““Terceirização. Serviços públicos. Responsabilidade Terceirização. Serviços públicos. Responsabilidade

solidária. A terceirização de serviços típicos da solidária. A terceirização de serviços típicos da dinâmica permanente da Administração Pública, não se dinâmica permanente da Administração Pública, não se considerando com tal a prestação de serviço público à considerando com tal a prestação de serviço público à

comunidade por meio de concessão, autorização e comunidade por meio de concessão, autorização e permissão, fere a Constituição da República, que permissão, fere a Constituição da República, que

estabeleceu a regra de que os serviços públicos são estabeleceu a regra de que os serviços públicos são exercidos por servidores aprovados mediante concurso exercidos por servidores aprovados mediante concurso

público. Quanto aos efeitos da terceirização ilegal, público. Quanto aos efeitos da terceirização ilegal, preservam-se os direitos trabalhistas integralmente, preservam-se os direitos trabalhistas integralmente,

com responsabilidade solidária do ente público”com responsabilidade solidária do ente público”

Page 36: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

1ª JORNADA DE DIREITO1ª JORNADA DE DIREITO• Enunciado 16 – SALÁRIO. I – SALÁRIO. PRINCÍPIO DA Enunciado 16 – SALÁRIO. I – SALÁRIO. PRINCÍPIO DA

ISONOMIA.ISONOMIA.““Os estreitos limites das condições para obtenção da Os estreitos limites das condições para obtenção da

igualdade salarial estipulados pelo art. 461, CLT e igualdade salarial estipulados pelo art. 461, CLT e Súmula 6 do Colendo TST não esgotam as hipóteses de Súmula 6 do Colendo TST não esgotam as hipóteses de

correção das desigualdades salariais, devendo o correção das desigualdades salariais, devendo o intérprete proceder à sua aplicação na conformidade intérprete proceder à sua aplicação na conformidade dos arts. 5º, caput e 7º, inc. XXX, da Constituição da dos arts. 5º, caput e 7º, inc. XXX, da Constituição da

República e das Convenções 100 e 111 da OIT. II. República e das Convenções 100 e 111 da OIT. II. Terceirização. Salário equitativo. Princípio da não-Terceirização. Salário equitativo. Princípio da não-

discriminação. Os empregados da empresa prestadora discriminação. Os empregados da empresa prestadora de serviços, em caso de terceirização lícita ou ilícita, de serviços, em caso de terceirização lícita ou ilícita,

terão direito ao mesmo salário dos empregados terão direito ao mesmo salário dos empregados vinculados à empresa tomadora que exercerem função vinculados à empresa tomadora que exercerem função

similar. ”similar. ”

Page 37: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do TrabalhoProfessora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 38: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Consequências da terceirização de atividade-fim:

Autuações administrativas;

Ação Civil Pública;

Formação de Vínculo Diretamente com o Tomador de Serviço.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 39: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Consequência comum a todas as modalidades de terceirização, nas quais há cessão de mão de obra, é responsabilidade subsidiária/solidária do tomador de serviços:

Responsabilidade subsidiária – comum na maior parte dos contratos de prestação de serviços .

Responsabilidade Solidária

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 40: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Distinção básica:

Responsabilidade subsidiária - pressupõe o esgotamento das possibilidades de execução contra o devedor principal;

Responsabilidade solidária - o credor pode escolher contra quem se dirigirá a execução.

Pressupostos de aplicação da Responsabilidade Subsidiária ou Solidária:

Culpa in eligendo e culpa in vigilando.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 41: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

ESCOLHA DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS

Idoneidade e solidez da empresa;

Custo muito baixo dos serviços costuma indicar inadimplemeto de obrigações;

Preferência por empresas que prestem serviços para mais de um cliente;

Análise da exeqüibilidade do preço sugerido pode ser medida por meio do custo aproximado de cada empregado.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 42: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

CAUTELAS COMUNS AS TERCEIRIZAÇÕES EM GERAL

Identificação dos trabalhadores destacados para a execução dos serviços;

Verificação se todos os trabalhadores destacados para a execução dos serviços são registrados pelas empresas prestadoras de serviços;

Exigência da apresentação mensal dos recolhimentos de FGTS e previdenciários relativos aos trabalhadores destacados para a execução dos serviços;

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 43: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

 Exigência de que as empresas prestadoras de serviços remunerem seus empregados com os adicionais de periculosidade ou insalubridade, quando detectada a existência dos agentes insalubres ou perigosos nos locais nos quais serão executados os serviços.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

CAUTELAS COMUNS AS TERCEIRIZAÇÕES EM GERAL

Page 44: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 45: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Cláusula de retenção - o objetivo dessa cláusula é o de permitir que as tomadoras dos serviços, sempre que ações judiciais lhes sejam movidas por empregados das empresas prestadoras de serviços, retenham das faturas emitidas pelas empresas prestadoras de serviços os valores correspondentes aos prováveis desembolsos nas ações.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 46: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Cláusula que condiciona o pagamento das faturas à apresentação dos documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 47: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 48: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Lei 5764/71 – Objetivo e Características Básicas de uma Cooperativa fiel à sua Finalidade.

Lei 8949/94 - introduziu o parágrafo único do Arigo 442 da CLT.

Distinção Básica entre Cooperativas e Empresas Prestadoras de Serviços.A fraude em torno das Cooperativas a partir da edição da Lei 8949/94.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 49: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Jurisprudência sobre o Assunto.

Atuação do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.

Redução de Custo x Risco Envolvido na Contratação de Cooperativas.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 50: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho

Page 51: Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho EMPREGADOR – ARTIGO 2º CLT EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (PARÁGRAFO 1º, ARTIGO 2º, CLT) ESTABELECIMENTO É O

Prazo de duração – consequências da extrapolação do prazo de duração.

Hipóteses em que é admitido – substituição do pessoal regular e acréscimo extraordinário de serviços.

Exigências com relação às empresas locadoras de mão de obra – registro perante o Ministério do Trabalho e forma escrita dos contratos de trabalho celebrados com os empregados.

Professora Carla Sendon – Direito do Trabalho