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REGULAMENTO
Mining Hub - M-Start Ciclo 04
CAPÍTULO I – DO PROGRAMA
Artigo 1º - O programa M-START é uma realização do MINING HUB e tem como
propósito construir um canal direto de negócios e relacionamento entre
mineradoras e iniciativas de inovação aplicada (startups, projetos acadêmicos e
empresas de base tecnológica). O programa busca conectar tais
empreendimentos às mineradoras credenciadas para, principalmente, o
desenvolvimento conjunto de soluções de desafios das temáticas (1)
Desenvolvimento Social, (2) Eficiência Operacional, (3) Fontes de Energia
Alternativa, (4) Gestão de Água, (5) Gestão de Resíduos e Rejeitos e (6)
Segurança e Saúde Operacional.
Parágrafo único - O presente Regulamento tem como objetivo definir as regras
e condições de participação no programa M-START Ciclo 04.
Artigo 2º - Com o intuito de buscar soluções inovadoras no setor de mineração,
o M-START tem como principal objetivo prospectar e selecionar novos projetos
e empreendimentos ("STARTUPS") e apoiar o desenvolvimento de provas de
conceito (“POC”) destas junto a uma das Mineradoras credenciadas.
Parágrafo único: As Mineradoras credenciadas para participar do programa
são: Alcoa, Anglo American, AngloGold Ashanti, ArcelorMittal, Bemisa,
Companhia Brasileira de Alumínio - CBA, Companhia Brasileira de Metalurgia e
Mineração - CBMM, CMOC, Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, Gerdau,
J.Mendes, Jaguar Mining, Kinross, Largo Resources, Lundin Mining, Morro do
Ipê, Morro Verde, MRN, Nexa, RHI Magnesita, Samarco, Usiminas, Vale,
Yamana Gold.
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CAPÍTULO II – DAS ETAPAS DO PROGRAMA
Artigo 3º - As principais etapas do M-START são apresentadas e detalhadas na
Tabela 1.
Tabela 1 - Principais etapas do programa.
Etapa Detalhamento
Submissão de
proposta
A STARTUP candidata deverá submeter seu projeto por
meio do formulário online disponível através do site do
MINING HUB e divulgados através de outras mídias sociais.
Seleção das
startups
A avaliação e seleção das propostas será feita por uma
banca composta pela equipe gestora do programa e
técnicos das mineradoras, de acordo com as regras
estabelecidas no presente regulamento.
Bootcamp Etapa de detalhamento das propostas de cada Startups pré-
selecionada na etapa anterior. O resultado deste trabalho
será o insumo para seleção de 01 Startup que apresentar a
melhor solução para Implantação da POC. Os candidatos
terão acesso direto às Mineradoras e equipe gestora do
programa para compreender o desafio, construir e validar
uma proposta.
Implantação Período de 05 meses no qual a Startup irá implantar a POC
na Mineradora madrinha, de acordo com a proposta de
trabalho definida no Bootcamp.
Demoday Evento que celebra o encerramento do ciclo do programa,
no qual as startups apresentam os resultados das POCs. É
comum a presença de público externo, especialmente
investidores e parceiros.
Roadshow Match das startups com outras Mineradoras visando
identificar o interesse das demais Mineradoras da
Comunidade Mining Hub no projeto em questão.
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Parágrafo único - O cronograma de atividades das principais etapas do
programa M-START está disponível para consulta no site
www.mininghub.com.br
CAPÍTULO III – DOS ITENS PARA INOVAÇÃO ABERTA (DESAFIOS) E
MINERADORAS PARTICIPANTES PARA VALIDAÇÃO DAS SOLUÇÕES –
PROVAS DE CONCEITO (POC)
Artigo 4º - Do artigo 5º ao 10º do presente edital, descrevemos os desafios
propostos pelas Mineradoras, divididos por temáticas. O local de
desenvolvimento da POC é uma previsão das Mineradoras, mas podem sofrer
alterações. Para cada desafio, existe um desenho que pode ser visto no Anexo
II. O desenho de cada desafio tem o objetivo de promover melhor entendimento
do mesmo, por meio de uma visualização mais clara e explicativa. Além disso,
os desenhos e descritivos também podem ser vistos no site
www.mininghub.com.br
Artigo 5º - Em relação ao tema “DESENVOLVIMENTO SOCIAL”, os desafios
priorizados e as Mineradoras para validação das POCs das Startups são
apresentados na Tabela 2.
Tabela 2 – Desenvolvimento Social: desafios priorizados e Mineradoras
Itens para Inovação Aberta (Desafios) Mineradora
1.1 Inclusão de Pessoas com Deficiência (PCD) em
trabalhos operacionais Morro do Ipê
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1.1 Inclusão de Pessoa com Deficiência (PCD) em trabalhos operacionais
Atualmente, na Mineração Morro do Ipê, apenas 1,6% dos funcionários da
empresa são PCDs. Dessa maneira, temos como objetivo tanto aumentar a
participação de PCDs no nossos processos seletivos, que hoje em dia,
infelizmente, ainda é muita baixa, quanto aumentar o número de PCDs no nosso
quadro de colaboradores - em pelo menos 100%, ou seja, ao menos, duplicar o
número de PCDs que possuímos atualmente. O desafio em questão é dividido
em três macro fases: a primeira é a identificação/mapeamento das áreas que
poderiam receber os novos colaboradores; a segunda fase é fazer a conexão
entre os PCDs e a empresa; a terceira, e última fase, é auxiliar na adaptação
(ergonômica, processual, cultural, etc da organização.) para que a contratação
de fato seja efetivada. Acreditamos que a inclusão de novos PCDs é importante
para fomentar, ainda mais, um ambiente igualitário, inclusivo e que valorize a
diversidade dentro da nossa organização.
Metas: Aumentar em 100% o número de colaboradores PCDs.
Artigo 6º - Em relação ao tema “EFICIÊNCIA OPERACIONAL”, os desafios
priorizados e as Mineradoras para validação das POCs das Startups são
apresentados na Tabela 3.
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Tabela 3 – Eficiência Operacional: desafios priorizados e Mineradoras
Itens para Inovação Aberta (Desafios) Mineradora
2.1 Medição de umidade de minério de ferro Anglo American
2.2 Medição de massa de pilha de minério Anglo American
2.3 Melhoria nas condições das pistas de Mineração Alcoa / Vale
2.4 Sistema anti-colisão de baixo custo Alcoa
2.4 Sistema anti-colisão de baixo custo para mina
subterrânea Jaguar Mining
2.5 Automação e controle remoto no processo de
beneficiamento de minério J. Mendes
2.1 Medição de umidade de minério de ferro
A medição da umidade do minério de ferro é um processo importante para o
processamento e transporte do minério de ferro. São dois os pontos críticos em
relação à umidade do material em nosso processo atualmente. O primeiro, a
planta de Filtragem localizada no Porto do Açu – RJ recebe a polpa de minério
através do mineroduto com percentual de uma mistura de aproximadamente de
70% de minério e 30% de água. Após passar pelo processo de filtragem, a polpa
é filtrada até alcançar o percentual de umidade de aproximadamente 9,5%,
atingindo dessa forma a especificação técnica permitida para embarque, que
varia entre 8 a 10% por lei. Sendo assim, com um controle melhor da umidade é
possível garantir um custo menor de frete, no qual o percentual de umidade
carregado tem impacto, além de garantir a qualidade do produto desejada pelo
cliente. Como segundo ponto, destacamos a importância da medição de
umidade do material que é lavrado e alimentado em nossos moinhos, uma vez
que essa variável impacta na recuperação mássica obtida no processo e nas
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dosagens dos reagentes no processo de flotação. Atualmente o material é
amostrado nos pontos citados anteriormente, levado ao laboratório e o resultado
da análise é obtido em aproximadamente 1:30h.
Metas: Obter de forma automática a medição da umidade de ferro em no máximo
15 minutos, garantindo uma precisão do resultado com variação de até 0,3 em
número absoluto da umidade aferida em amostra do laboratório, com no mínimo
80% de confiabilidade.
2.2 Medição de massa de pilha de minério
O minério extraído na mina é alimentado na planta de britagem por caminhões e
transportado por correias que alimentam uma pilha cônica com base superior a
100m e uma massa superior a 200 Ton. Um transportador de correia localizado
abaixo da pilha retira o minério para alimentar a planta de moagem. O desafio é
estabelecer uma solução de medição de massa dessa pilha, incluindo os
volumes vazios no meio da pilha (cone invertido) sobre o alimentador da correia
transportadora que retira o material. Além de entregar o volume medido, deverá
fornecer a informação de autonomia da pilha, integrando os volumes das
entradas e saídas de material fornecidos pelas balanças existentes nos
transportadores e disponibilizando a informação para o sistema de reconciliação
de produção da planta. A solução deverá ser capaz de superar as dificuldades
geradas pela dinâmica dos cones invertidos e operar ininterruptamente
independente das condições climáticas, entregando uma boa relação entre
custo, precisão e confiabilidade, propiciando previsibilidade e na tomada de
decisão sobre a alimentação da planta de moagem. O objetivo do desafio é medir
a massa diária em tonelada da pilha de minério de ferro. Para tal, é importante
garantir: a integração com o sistema de reconciliação de produção; a
possibilidade de realização de simulação de massa e estimativa de tempo limite
para operação dentro de padrões de estabilidade da planta; a aferição periódica
e permitir a correção dos parâmetros de cálculo da massa da pilha. Com isso,
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pretende-se: garantir a acuracidade e previsibilidade na medição dinâmica da
massa da pilha de minério; promover o suporte a tomada de decisão quanto ao
volume mínimo crítico de operação para uma alimentação estável da planta de
moagem; tornar-se referência para a reconciliação diária da massa da Pilha de
Minério com o sistema de produção.
Metas: Permitir a medição de volume e cálculo da massa da pilha de minério de
ferro com confiabilidade acima de 90% do valor calculado e reconciliado
diariamente.
2.3 Melhoria nas condições das pistas de Mineração
Monitorar as condições das vias de acesso é de suma importância para o
controle das operações de mina e seus custos. Quando uma via não se encontra
em perfeitas condições, contento, por exemplo, buracos, poças d'água,
escoamento inadequado, inclinação fora daquilo que foi dimensionadas, blocos
de rocha e pistas escorregadias pode gerar queda na produtividade dos
equipamentos, aumento na ocorrência de manutenção corretiva e custos com
combustível, além de afetar diretamente a segurança da operação. O clima atua
diretamente no surgimento e intensificação desses problemas, visto que em uma
operação no norte do país há um elevado índice pluviométrico, deteriorando
rapidamente as condições dos acessos. O desafio está principalmente na
manutenção dos acessos, na identificação dos problemas desde o seu início e
no seu monitoramento regular (a cada 12 horas), garantindo um tempo de
resposta rápido das equipes de manutenção das vias.
Metas: Reportar ocorrências de anormalidade das pistas em até 12 horas para
as equipes responsáveis pelos reparos.
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2.4 Sistema anti-colisão de baixo custo
No ambiente de mineração há constantemente interação entre diversos
equipamentos móveis (tratores, escavadeiras, caminhões, veículos leves,
equipamentos de infraestrutura, entres outros). Isso gera um risco de colisão que
pode gerar vários danos materiais e imateriais tanto para o trabalhador quanto
para as empresas. Tais acidentes podem ser causados principalmente por
pontos cegos, distração, fadiga do operador e fatores ambientais como clima. Os
principais indicadores seriam monitorar o número de incidentes por colisão entre
equipamentos e também controlar a distância entre os equipamentos móveis.
Por fim, o grande desafio é implementar um sistema capaz de eliminar esse risco
com soluções de baixo custo. Importante notar que já há soluções desse tipo no
mercado, contudo apresentam alto custo.
Metas: Zerar o número de acidentes (colisões) entre equipamentos móveis;
garantir a manutenção da distância mínima (50 metros) entre equipamentos em
deslocamento nas vias.
2.5 Sistema anti-colisão de baixo custo para mina subterrânea
A Jaguar Mining é uma mineradora de ouro com lavra subterrânea. Nossas
frentes já estão há 800 metros abaixo da superfície e a rampa (em espiral ao
redor do corpo de minério) para acessar estes níveis já tem cerca de 6km. As
galerias variam de 5x5 metros (rampa) até 4x4 metros (frentes de lavra) e elas
são de via única para caminhões e carregadeiras. A partir da rampa, galerias de
20 a 60 metros são parte no sentido do corpo do minério e o espaço livre para
trânsito chega a ter menos de 50 cm devido a dutos de ventilação no teto e
tubulações de ar comprimido, água e eletricidade nas laterais, além de termos
somente luz artificial (fixa nas rampas e dos equipamentos nas frentes de lavra).
Na rampa e suas proximidades também trafegam caminhonetes e pequenos
veículos/equipamentos de apoio, além de colaboradores. Nosso desafio é ter um
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sistema de colisão de baixo custo que garanta a segurança dos colaboradores,
reduza em pelo menos 50% o custo com acidentes e garanta disponibilidade
mínima dos equipamentos para não impactar o ciclo do processo de
desenvolvimento, lavra e transporte em nossas minas subterrâneas.
Metas: Diminuir em 50% o custo com acidentes provocados na mina (reparos).
2.6 Automação e controle remoto no processo de beneficiamento de
minério
O processo atual da J.Mendes é composto por 3 peneiras de proteção com
malha de 0,500mm e a polpa passante por essa malha, alimenta 3 bombas de
polpa, que alimentam os 3 separadores magnéticos, conhecido como (linha A +
Linha B + Linha C) da separação magnética. Este fluxo a ser controlado é fluxo
de polpa de minério (água + Minério). Neste processo contamos com alguns
instrumentos para controlar a taxa de alimentação (t/h) nas 3 linhas. Esses
instrumentos são: Densímetro (responsável em informar a densidade da polpa
de minério do fluxo (t/m3); Medidor de vazão (responsável em medir a vazão da
polpa de minério do fluxo para cada linha (m3/h) e válvulas controle de fluxo (
responsável em alimentar as peneiras de proteção). O objetivo é: Através de
uma lógica de automação, estabilizar a taxa de alimentação na linha A, na linha
B, na linha C da separação magnética [Taxa de alimentação t/h em cada linha].
Metas: Diferença 0 de entrada de polpa de minério entre as 3 linhas de
produção.
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Artigo 7º - Em relação ao tema “FONTES DE ENERGIA ALTERNATIVA”, os
desafios priorizados e as Mineradoras para validação das POCs das Startups
são apresentados na Tabela 4.
Tabela 4 – Fontes de Energia Alternativas: desafios priorizados e Mineradoras
Itens para Inovação Aberta (Desafios) Mineradora
3.1 Aumento da eficiência energética dos equipamentos de
mina
Morro do Ipê
3.2 Gestão de energia e emissão Anglo American
3.3 Área administrativa autossustentável Anglo Gold Ashanti /
Morro do Ipê
3.1 Aumento da eficiência energética dos equipamentos de mina
Atualmente, o consumo de óleo diesel é um dos custos mais alto da empresa,
chegando a representar 5% do nosso orçamento anual. A dia de hoje, utilizamos
os seguintes equipamentos na Usina e Mina: Pás Carregadeira , Caminhões,
Escavadeiras e Tratores de Esteira, com os respectivos consumo médio 22km/l,
14km/l, 28km/l e 28km/l. Os principais pontos pontos que interferem no consumo
de óleo diesel são: a baixa qualidade e falta de padronização de algumas das
nossas vias, a distância, muitas vezes excessivas, das nossas rotas e a diferente
performance dos operadores. Além do alto custo com óleo diesel, há também o
impacto ambiental com a emissão de poluentes. A meta para esse desafio seria
que o investimento feito na solução tivesse um payback estimado de até um 12
meses e que não aumentassem a emissão de poluentes.
Metas: Payback da solução em 12 meses;
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3.2 Gestão de energia e emissão
A rota de produção de FeNi demanda um grande consumo energético o qual
entre outros contempla o uso de matrizes energéticas de origem fóssil, tais como
carvão mineral e óleo pesado, derivado de petróleo, nos fornos secadores e
calcinadores. Tais insumos contribuem para emissões atmosféricas de CO2 e
gases do efeito estufa e suas características químicas (tais como poder calorífico
e carbono fixo – principalmente carvão) oscilam, impactando o processo de
produção e custos operacionais, uma vez que o custo do insumo varia de acordo
com o mercado. O consumo anual de carvão mineral e óleo pesado possui um
valor significativo no custo operacional do processo e o cálculo de consumo é
feito por constantes fixas. Essas não levam em consideração as características
químicas tais como poder calorífico e carbono fixo específico nem fatores
econômicos como o preço daquele determinado insumo. Uma vez que essas
características variam constantemente, faz-se necessário incluir tais fatores na
definição de quanto de cada combustível deve ser utilizado no processo a fim de
proporcionar oportunidades de mercado e garantir maior previsibilidade e
consequentemente estabilidade do processo. O objetivo do desafio é garantir a
previsibilidade do processo através de simulação que agregue todas as variáveis
de processo em função das características do insumo usado, redução de custo
operacional e maior controle e previsão sobre emissões. Com isso espera-se
maior previsibilidade do processo produtivo e a inclusão de fatores econômicos
na definição do mix de combustíveis.
3.3 Área administrativa autossustentável
O desafio de tornar uma área administrativa autossustentável foi proposto por
duas Mineradoras, com características diferentes:
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Tornar a unidade administrativa da Mineradora Morro do Ipê
ambientalmente autossustentável.
O objetivo da Morro do Ipê é diminuir o consumo de água e energia elétrica de
um setor administrativo, bem como reutilizar os resíduos que são produzidos.
Atualmente, o nossos maior custo é com energia elétrica, e podemos destacar
os seguintes fatores como os maiores influenciadores deste: alto uso do ar
condicionado, pouca iluminação natural nos ambientes e alto uso de maquinários
de escritório. Já em relação ao consumo de água, os nossos maiores consumos
são com a água utilizada nos banheiros, limpeza dos espaços e com consumo
diversos (cozinha, copa, jardinagem, etc). Quanto a produção de resíduos,
temos tanto orgânico quanto não orgânico de escritório (papel, plástico, etc.)
Dessa maneira, o desafio é diminuir e reutilizar os resíduos que são produzidos,
utilizar água da chuva e oriunda dos ar-condicionados, diminuir a necessidade
de utilização de ar condicionado (melhorando o isolamento térmico dos
ambientes, aumentando a área verde no entorno do prédio, etc), diminuir o
consumo de energia elétrica implementando outras fontes de energia,
melhorando a gestão energética, melhorando a iluminação natural nos ambiente,
etc. A solução apresentada deverá ter resultado mensurável e com baixo tempo
de retorno.
Metas: Payback da solução em 18 meses.
Tornar o Centro de Educação Ambiental da AngloGold Ashanti
ambientalmente autossustentável.
Alinhando às políticas de responsabilidade social e ambiental, em conjunto com
os compromissos assumidos pelas empresas, sociedade e poder público frente
ao Pacto Global da ONU / Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, as
grandes companhias, em especial, estão cada vez mais investindo na
reutilização de recursos naturais e provendo alternativas inovadoras para a
mitigação dos impactos no meio ambiente, concomitantemente com o
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incremento da eficiência energética. Em um Centro de Educação Ambiental, por
exemplo, inserido na própria natureza, busca-se como desafio implantar
medidas de reutilização de água (das chuvas e/ou de nascentes), implantar
sistemas de economia / geração de energia própria, reutilização de resíduos
(orgânicos, efluentes, comuns) como fonte de energia, dentre outras medidas,
tornando o espaço autossuficiente, ecologicamente correto, economicamente
viável e coerente com as melhores práticas ambientais. Desta forma, indicadores
como o percentual de redução no consumo de energia elétrica, consumo de
água, redução geral do custo operacional da unidade, índice de
reaproveitamento de água de fontes naturais, além do índice de valor percebido
pelos visitantes frente as medidas implementadas, devem ser consideradas. Por
fim, além de minimizar impactos, a iniciativa tem como intuito também gerar
engajamento e sensibilização de empregados e comunidade na temática de
educação ambiental.
Metas: Reduzir em 70% o consumo de água da unidade.
Artigo 8º - Em relação ao tema “GESTÃO DE ÁGUA”, os desafios priorizados e
as Mineradoras para validação das POCs das startups são apresentados na
Tabela 5.
Tabela 5 – Gestão de Água: desafios priorizados e Mineradoras
Itens para Inovação Aberta (Desafios) Mineradora
4.1 Monitoramento qualitativo e quantitativo da água em tempo real Vale
4.1. Monitoramento qualitativo e quantitativo da água em tempo real
O objetivo do desafio é encontrar soluções para realizar o monitoramento
qualitativo e quantitativo da água em tempo real nas mineradoras. Queremos
que a solução proponha: formas de identificar, prevenir e corrigir pontos de
vazamentos de água sem paralisação da operação da usina, ou seja, com a
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tubulação com água; formas de monitorar a vazão de rejeito (em tubulação/
escada/ calhas); formas de medir a quantidade de água aprisionada no rejeito
lançado dentro da barragem de rejeitos.; formas de medir (métodos semi
quantitativos) em tempo real dos elementos inorgânicos presentes na água do
vertedor da barragem. Essa solução deve ser robusta o suficiente para ser
disposta em campo e sujeita a intempéries; formas de medir a quantidade de
água que é adicionada ao sistema por contribuições naturais (por exemplo
através de precipitações); formas de medir a quantidade de água que sai do
sistema em decorrência de processos naturais (por exemplo por evaporação);
Metas: Garantir uma medição 100% contínua; Zerar as estimativas de
quantidades de água que entraram ou saíram do sistema (medir diretamente
100% das entradas e saídas de água do sistema).
Artigo 9º - Em relação ao tema “GESTÃO DE RESÍDUOS E REJEITOS”, os
desafios priorizados e as Mineradoras e orçamento disponível para validação
das POCs das startups são apresentados na Tabela 6.
Tabela 6 – Gestão de Resíduos e Rejeitos: desafios priorizados e Mineradoras
Itens para Inovação Aberta (Desafios) Mineradora
5.1 Alerta de risco de barragem para comunidades Anglo American
5.2 Utilização de rejeitos como coprodutos CBA
5.1. Alerta de risco de barragem para comunidades
Atualmente todas as mineradoras confiam em um único sistema de alerta em
massa em caso de necessidade de evacuação da população frente a uma
possibilidade de rompimento de barragem, que é o sistema de sirenes. Além da
redundância do próprio sistema, não há um plano B para estabelecer essa
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comunicação em tempo real entre empresa e comunidade. O propósito desta
comunicação envolve confiança entre empresa e as partes interessadas e
segurança às vidas. Ter dois sistemas de alerta em massa altamente confiáveis
demonstram nosso compromisso com as pessoas. Os objetivos do desafio são:
garantir comunicação eficiente entre emissor e receptor; garantir tomada de ação
por parte da comunidade em tempo real; possibilidade de realização de
simulados de efetividade do sistema; monitoramento de condições de
comunicação, operação e recepção e execução de comandos; garantir pelo
menos dois meios diferentes de comunicação, em tempo real, entre empresa e
partes interessadas. Com isso, esperamos, minimização de impacto de falha no
sistema atual de sirenes; aumentar a confiabilidade através da aplicação de
redundância; agregar valor à empresa pela demonstração de compromisso com
a comunidade; se tornar uma nova referência de inovação e confiabilidade em
sistemas de alerta em massa.
Metas: tempo de resposta imediato entre o acionamento e o alerta; solução
acessível a toda a comunidade.
5.2 Utilização de rejeitos como coprodutos
A CBA tem como necessidade o desenvolvimento de um processo que promova
uma destinação nobre para o rejeito gerado em suas operações de
beneficiamento de bauxita localizadas na Zona da Mata mineira. Atualmente o
processo da CBA recupera por volta de 45% do minério alimentado à sua usina,
enquanto o rejeito é destinado à barragem de rejeitos. O desafio é encontrar
alternativas de geração de produtos que utilizem e aproveitem de forma
sustentável o rejeito do beneficiamento da bauxita, que é composto basicamente
de alumina, sílica e ferro. Alternativas para utilização na construção civil já foram
aventadas e apresentam boa perspectiva, mas não limitamos a busca de
alternativas para nenhum mercado específico. Destaca-se a busca contínua pela
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sustentabilidade da solução e viabilidade financeira da mesma, promovendo a
geração de valor em mais este braço da cadeia da bauxita.
Metas: A solução deve ser economicamente viável, ou seja, a comercialização
dos produtos gerados deve ao menos custear o processo de reaproveitamento
do rejeito.
Artigo 10º - Em relação ao tema “SEGURANÇA E SAÚDE OPERACIONAL”, os
desafios priorizados e as Mineradoras para validação das POCs das startups
são apresentados na Tabela 7.
Tabela 7– Segurança e Saúde Operacional :desafios priorizado e Mineradoras
Itens para Inovação Aberta (Desafios) Mineradora
6.1 Bloqueio de energia elétrica sem a intervenção humana Nexa /
Morro do Ipê
6.2 Monitoramento em tempo real da exposição dos empregados ao calor, vibração e ruído
Vale
6.1 Bloqueio de energia elétrica sem a intervenção humana
A energia elétrica é considerada uma das fontes mais perigosas de energia e
possui grande probabilidade da ocorrência de acidentes pessoais com perda de
tempo, gerando afastamentos, perda de membros, pessoas incapacitadas ao
trabalho e fatalidade. Dessa forma o interesse em realizar o bloqueio de energia
sem interação humana possibilitará a garantia efetiva da segurança pessoal dos
trabalhadores. O desafio lançado visa encontrar uma solução que permita a
execução do bloqueio de energia elétrica sem interação humana e que esteja
alinhado com as políticas corporativas da Mineradora e as normas
regulamentadoras (NR10). O objetivo principal do desafio é a eliminação do risco
de acidentes por falha humana nas unidades operacionais da Mineradora. Com
isso, pretende-se garantir um processo de bloqueio seguro, ágil e rastreável.
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Metas: Zero (0) de erros no processo de bloqueio de energia elétrica; zerar o
risco de acidentes por falhas no bloqueio de energia elétrica.
6.2 Monitoramento em tempo real da exposição dos empregados ao calor,
vibração e ruído
O desafio acontece no dia a dia das operações de produção e transporte de
minério de ferro e pelotas. Dependendo das condições de operação e da
atividade os empregados podem estar sujeitos a diferentes tipos de agentes
ocupacionais, tais como ruído, vibração, calor entre outros. Atualmente o
monitoramento é feito com número reduzido de amostras e possui períodos
longos de revisão, o que reduz a assertividade do nível de exposição aos riscos
de higiene ocupacional e dificulta a adoção das melhores medidas de controle e
redução dos níveis. O monitoramento online possibilitará também estudar de
forma aprofundada os agentes ocupacionais para a melhoria do processo. Para
tal, é importante garantir a assertividade na medição e ampliação das amostras
de medição. A partir da medição online é possível direcionar a tomada de
decisões para ações de redução do nível dos agentes, além de permitir controles
adequados para os riscos de higiene ocupacional identificados e disponibilizar
informações ocupacionais com maior reflexo no dia típico da atividade.
Metas: Medições em tempo real das condições (vibração, calor e ruído) as quais
os colaboradores estão expostos.
Artigo 11º - O proponente, ao preencher o formulário de submissão, deverá
sempre indicar, em campo específico, à respectiva temática e desafio com a qual
deseja validar a POC.
Parágrafo primeiro - O proponente que possuir solução dentro de uma das 6
(seis) temáticas do programa, mas não se enquadrar aos desafios priorizados
neste ciclo ou possuam propostas não aderentes a uma das 6 (seis) temáticas,
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mas que têm aplicabilidade inovadora para o setor de mineração, poderão se
cadastrar no M-CONNECT.
Parágrafo segundo – A validação da POC para um determinado desafio, ao
longo do programa, ocorrerá apenas entre uma STARTUP e uma
MINERADORA, sendo que no final do ciclo de implantação o case gerado será
compartilhado com as outras mineradoras.
Parágrafo terceiro – Cada MINERADORA pode estar alocada em mais de um
desafio e, por esse motivo, pode trabalhar com mais de uma Startup desde que
em desafios diferentes. As Startups estão autorizadas a participarem de somente
um desafio por ciclo, mesmo que sejam selecionadas a mais de um dos desafios
lançados. Se for este o caso, a Startup deverá optar por qual desafio /
Mineradora seguirá no Ciclo em questão.
Artigo 12º - O orçamento disponível pela MINERADORA não garante sua
completa utilização, o real desembolso dos recursos disponíveis pelas
mineradoras para validação das POCs das startups será acordado por meio de
um contrato a ser firmado entre as partes durante a etapa BOOTCAMP.
Parágrafo primeiro – As despesas relacionadas à participação no programa M-
START, incluindo transporte, hospedagem e alimentação, poderão ser
reembolsadas dentro do valor total disponibilizado e previamente acordado pela
respectiva mineradora para execução da POC.
Parágrafo segundo – O plano de desembolso dos recursos para a POC e
reembolso de despesas será desenvolvido pelas Startups e validado com as
Mineradoras durante o período do BOOTCAMP.
Parágrafo terceiro – Caso alguma Mineradora não tenha recurso disponível
para realização da POC e, ainda assim, a Startup opte por trabalhar com esta
empresa, não será possível a reivindicação futura de nenhum tipo de reembolso
ou pagamento pela Startup à Mineradora em questão.
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Parágrafo quarto – Cada Mineradora, que está apadrinhando desafios no Ciclo
04 do M-Start, provisionou um orçamento que poderá ser utilizado em sua
totalidade ou não, em um ou mais desafios, de acordo com as definições na
etapa do Bootcamp, conforme descrito neste presente Artigo 12º. Os valores
previstos por cada Mineradora são:
(I) Alcoa: R$ 140.000,00
(II) Anglo Americam: R$ 300.000,00
(III) Anglo Gold Ashanti: R$ 100.000,00
(IV) CBA: R$ 50.000,00
(V) Jaguar Mining: R$ 50.000,00
(VI) J Mendes: R$ 30.000,00
(VII) Morro do Ipê: R$ 100.000,00
(VIII) Nexa: R$70.000,00
(IX) Vale: R$ 300.000,00
CAPÍTULO IV – DA CANDIDATURA
Artigo 13º - O processo de candidatura de uma STARTUP inicia-se com o
preenchimento e envio do formulário disponível através do site do MINING HUB
www.mininghub.com.br ou através de outros canais de comunicação oficiais do
Mining Hub .
Parágrafo Primeiro - O formulário terá como objetivo recolher o máximo de
dados sobre a STARTUP, de forma a garantir a existência de informação
suficiente para análise das propostas.
Artigo 14º - O período de inscrição dos projetos para o M-START Ciclo 04 está
disponível para consulta no site www.mininghub.com.br ou através de outros
canais de comunicação oficiais do Mining Hub .
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Parágrafo Único – As inscrições são gratuitas e ocorrerão através do link de
inscrição disponível no site www.mininghub.com.br ou através de outros canais
de comunicação oficiais do Mining Hub .
CAPÍTULO V – DA SELEÇÃO
Artigo 15º - Serão selecionadas STARTUPS que se proponham a desenvolver
soluções para os desafios apresentados pelas mineradoras, com grande
potencial de crescimento e, preferencialmente, com capacidade de validar a
POC ao longo da etapa de implantação – 5 (cinco) meses, e com solução de
caráter global e de alta tecnologia.
Artigo 16º - O processo de análise das candidaturas das Startups é composto
das seguintes etapas:
(i) Análise e pré-seleção das STARTUPS, considerando os “Critérios
Eliminatórios, conforme descrito no artigo 18º - Capítulo VI, abaixo;
(ii) Triagem das propostas das STARTUPS junto às mineradoras credenciadas;
(iii) Entrevistas online e/ou presenciais, sendo que cada Mineradora, para cada
desafio que propõe, irá definir inicialmente até 3 (três) startups para a etapa de
Bootcamp, onde será selecionada uma delas para validação da POC. Pode-se
ser solicitado mais de uma entrevista com a Startup, caso necessário. Se a
Mineradora não aprove nenhuma das três Startups previamente entrevistadas,
poderão ser convidadas novas startups, cadastradas no programa, para essa
etapa. Além disso, outra Mineradora que inicialmente não estava caracterizada
como madrinha de um desafio, pode entrevistar startups do desafio em questão,
caso desejado.
Parágrafo primeiro - O número de Startups selecionadas para o M-START será
decidido exclusivamente pelos organizadores.
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Parágrafo segundo - As Startups inscritas que não forem selecionadas para o
M-START poderão ser convidadas para fazer uma apresentação no MINING
HUB, a exclusivo critério dos organizadores.
Artigo 17º - O resultado da seleção das STARTUPS será divulgado no prazo
máximo de 20 (vinte) dias após o fechamento das inscrições, através dos canais
de comunicação do Mining Hub, como o site www.mininghub.com.br e o
Instagram hubdamineração, sendo que este prazo poderá ser prorrogado por
decisão e necessidade do MINING HUB.
CAPÍTULO VI – DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
Artigo 18º - As STARTUPS serão avaliadas de acordo com os seguintes critérios
eliminatórios (“Critérios Eliminatórios”):
(i) Quanto à inovação - Caso o projeto seja considerado, pela banca de
avaliação, sem inovação tecnológica ou no modelo de negócios;
(ii) Quanto às áreas e aos desafios propostos - Caso o projeto não atenda a uma
das 6 (seis) áreas e aos desafios propostos pelas mineradoras credenciadas,
mencionados no Capítulo III;
(iii) Quanto à entrega dos documentos – Caso a Startup não apresente todos os
documentos solicitados para cadastro de novos “fornecedores”, demandados
pela Mineradora Madrinha e dentro dos prazos por eles estabelecidos durante o
Bootcamp, será considerada causa de imediata eliminação no M-START Ciclo
04;
(iv) Quanto a possuir registro jurídico – Caso a Startup não possua o Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), em caso de nacionalidade brasileira ou
regulamentação jurídica correlata à sua respectiva nacionalidade, como por
exemplo, Número de Identificação Fiscal (NIF), caso de Portugal, essa ausência
será causa de eliminação;
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Artigo 19º - As STARTUPS serão avaliadas pelas Mineradoras de acordo com
os critérios classificatórios apresentados na Tabela 8.
Tabela 8 - Critérios classificatórios.
Critério Objetivo
Equipe Avaliar a capacidade da equipe em desenvolver a solução e alavancar o negócio.
Potencial tecnológico Avaliar a efetividade das tecnologias utilizadas na solução e seus graus de
maturidade.
Solução proposta Avaliar se a solução (produto/serviço) atende à(s) demanda(s) das mineradoras.
Modelo de negócios Avaliar se o modelo de negócios é interessante e permite a escalabilidade da
solução para as empresas parceiras do Mining Hub
Recursos para a POC Verificar os recursos necessários para o desenvolvimento da prova de conceito da
solução.
Impacto potencial Avaliar o impacto potencial da solução nas mineradoras (financeiro, social,
ambiental, etc.)
CAPÍTULO VII - DA DURAÇÃO DO PROGRAMA M-START
Artigo 20º - O cronograma com os principais marcos do programa M-START
está disponível no site do MINING HUB (www.mininghub.com.br).
Artigo 21º- As Startups pré-selecionadas pelos organizadores em conformidade
com os termos e condições deste regulamento participarão da etapa de
BOOTCAMP do M-START.
Parágrafo primeiro – O principal objetivo do BOOTCAMP é fazer com que as
Startups tenham acesso direto às Mineradoras e equipe gestora do programa
para compreender os desafios e refinar uma proposta de trabalho em conjunto
para implantação da POC. No período de 1 semana, as Mineradoras irão
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acompanhar até 3 Startups pré-selecionadas na etapa de Seleção, fornecendo
dados e esclarecendo dúvidas para que cada uma delas possa refinar o escopo
da proposta de solução do desafio. Ao final, 01 (uma) delas será escolhida pela
Mineradora Madrinha para seguir na para etapa de Implantação da POC.
Parágrafo segundo – Ao término do BOOTCAMP é esperado que as Startups
e as Mineradoras tenham validado o plano de implantação das POCs e assinado
o respectivo contrato para início do desenvolvimento dos projetos.
CAPÍTULO VIII - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES
Artigo 22º - São obrigações das startups:
(i). Cumprir todas as disposições presentes neste Regulamento.
(ii). Participar das ações previstas em cada fase do M-START, bem como
fornecer todas as informações e documentos necessários exigidos pela
Mineradora Madrinha e ou pela equipe gestora do programa;
(iii). Participar, obrigatoriamente, dos eventos e iniciativas organizadas pelo M-
START, com, no mínimo, 01 (um) representante legal da Startup.
(iv) A Startup, ao se inscrever neste programa, declara não utilizar e não possuir
em toda a sua cadeia produtiva, direta ou indiretamente, trabalho escravo, em
condições degradantes, trabalhadores submetidos ou forçados a condições
ilegais de domínio do empregador, trabalho por menores de 16 (dezesseis) anos,
salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 (quatorze) anos, conforme
estabelecido no artigo 7º, inciso XXXIII da Constituição Federal, bem como não
permitir qualquer tipo de discriminação e respeitar a liberdade de associação,
sob pena de ser imediatamente eliminado pelo MINING HUB sem que haja
necessidade de envio de notificação prévia, submetendo-se a Startup, em caso
de infração desta cláusula, ao ressarcimento das perdas e danos causados e às
penalidades previstas em lei.
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(v) A Startup ao se inscrever neste programa, declara, observar plenamente a
Lei nº. 12.846/2013 (“Lei Brasileira de Anticorrupção”) e declara que tem
conhecimento de todos os termos e definições dispostos na Lei Brasileira
Anticorrupção, as quais definem como ato lesivo prometer, oferecer ou dar, direta
ou indiretamente, vantagem indevida a agente público ou a terceira pessoa a ele
relacionada, dentre outros. Em caso de infração da referida Lei, será responsável
por quaisquer perdas, danos ou responsabilidades causadas, além das
penalidades previstas em lei.
CAPÍTULO IX - DO TÉRMINO DO PROGRAMA M-START
Artigo 23º - A relação do M-START com as STARTUPS será considerada
terminada mediante prévia notificação, nas seguintes hipóteses:
(i) Eliminação nas bancas avaliadoras de seleção;
(ii) Término do prazo de duração do programa;
(iii) Se houver infração a qualquer cláusula do presente Regulamento;
(iv) Se forem alteradas pelas organizadoras, significativamente, as
características principais do M-START e a Startup não estiver de acordo com
essas mudanças;
(v) Se for verificada a insolvência, falência ou recuperação judicial da
Startup e seus membros;
(vi) Se for verificada cessão temporária de atividade da startup;
(vii) Por iniciativa da Startup devidamente justificada;
(viii) Por iniciativa do MINING HUB devidamente justificada.
Parágrafo primeiro: Caso a Startup não tenha disponibilidade de tempo ou não
respeite a assiduidade durante o programa, que será realizado presencialmente,
em vários momentos, na sede do Mining Hub e das Mineradoras credenciadas,
a eliminada será a única e exclusiva responsável por qualquer custo despendido
neste período.
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Parágrafo segundo: Caso a Mineradora madrinha opte pela saída do programa,
deverá apresentar ao grupo de coordenação do Mining Hub sua justificativa
descrita por email ou carta, que será avaliada e levada ao conhecimento do
conselho de mineradoras para apreciação.
Parágrafo terceiro: Quaisquer gastos financeiros incorridos à Startup ou ao
Mining Hub, dentro do período referente àquele ciclo em que mineradora
desistiu, deverão ser ressarcidos em sua totalidade pela mineradora desistente
ao dois primeiros citados neste parágrafo”.
CAPÍTULO X – DOS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS PARA AS STARTUPS
SELECIONADAS
Artigo 24º - Os seguintes benefícios poderão ser disponibilizados para as
Startups selecionadas para o BOOTCAMP E IMPLANTAÇÃO:
• Possibilidade de investimento para desenvolvimento dos projetos em
conjunto com as Mineradoras para validação das POCs;
• Acesso à infraestrutura e equipes das Mineradoras credenciadas;
• Coaching e mentoria com profissionais reconhecidos no setor de
mineração e Startups;
• Acesso exclusivo à estrutura e benefícios da rede WeWork;
• Trabalho em conjunto com a equipe da WeWork Labs e da Neo Ventures;
• Metodologia de desenvolvimento das startups: treinamentos, visitas
técnicas, profissionalização da gestão e crescimento;
• Ao fim do programa, e a seu exclusivo critério, as Mineradoras, se
entenderem viável para seus negócios, poderão investir no
desenvolvimento das soluções, bem como estabelecer parcerias para
busca de founding, compra ou distribuição dos produtos e serviços das
Startups.
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Artigo 25º - Será disponibilizado um espaço físico, mediante autorização prévia
da equipe do Mining Hub, durante as etapas de BOOTCAMP E IMPLANTAÇÃO,
o qual deverá se destinar, exclusivamente, à realização das atividades previstas
neste Regulamento.
Parágrafo Primeiro – O espaço físico disponibilizado deverá ser utilizado pelas
Startups selecionadas de acordo com as regras da Wework, não sendo permitido
a transferência do direito de utilização.
Parágrafo Segundo - Os representantes são responsáveis por manter em bom
estado o espaço disponibilizado, os equipamentos e mobiliário de todas as áreas
comuns.
CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 26º - Fica claro e estabelecido desde já, que a participação e/ou seleção
no M-START não constitui qualquer espécie de acordo operacional, joint venture
ou associação entre a startup participante (selecionada ou não), o Mining Hub
e os demais envolvidos no programa, de modo a restar claro neste Regulamento,
que a Startup participante (selecionada ou não) e os demais envolvidos no
programa são entidades independentes entre si, que nenhuma disposição deste
Regulamento ou do programa deverá ser interpretada no sentido de criar,
qualquer vínculo societário, trabalhista ou tributário entre as Partes e que não
existe ou não existirá solidariedade ou subsidiariedade, de qualquer natureza,
entre as Partes.
Artigo 27º - Fica claro e estabelecido desde já, que a participação no programa
e eventual assinatura de contrato com as Mineradoras não gera qualquer
espécie de vínculo empregatício. A Startup se compromete a eximir o Mining
Hub e os demais envolvidos de qualquer responsabilidade em demanda
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trabalhista/previdenciária eventualmente proposta por quaisquer de seus
funcionários, bem como a arcar com todos os custos incorridos em referidas
demandas, inclusive, mas não apenas, honorários advocatícios.
Artigo 28º - Fica claro e estabelecido desde já, que a equipe gestora poderá
alterar a qualquer momento este Regulamento caso seja necessário para o bom
e regular andamento do Programa aqui estabelecido.
Artigo 29º - Fica claro e estabelecido desde já, que caso haja qualquer dúvida
com relação a este Regulamento, que o MINING HUB se coloca à disposição
para respondê-las.
Artigo 30º - Os participantes cedem gratuitamente ao Mining Hub, sem
exclusividade, o direito ao uso de sua imagem, texto e/ou voz em qualquer tipo
de material. Como contrapartida o Mining Hub compromete-se a utilizar a
imagem dos participantes sem efetuar modificações na fisionomia e, ainda, a
não utilizar a imagem de forma depreciativa, ou que possa representar, sob
qualquer forma, algum tipo de violação de dano moral.
Artigo 31º - As respostas ao formulário podem ser escritas na língua portuguesa
ou inglesa.
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ANEXO I
DESENHO DOS DESAFIOS
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
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EFICIÊNCIA OPERACIONAL
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FONTES DE ENERGIA ALTERNATIVA
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GESTÃO DA ÁGUA
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GESTÃO DE RESÍDUOS E REJEITOS
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SEGURANÇA E SAÚDE OPERACIONAL