revista conexão vitória

Conexão Vitória | 1

Beira-LeitoHospital Vitória inova

com o uso de tablets para atendimento mais seguro

ao paciente

Projeto Pró-Mamãe

& BebêUm programa de relacionamento

e orientação para a mãe e para o filho.

CertificaçãoISO 14001A conquista do Hospital Vitória teve um gostinho especial. O certificado foi aferido sem nenhuma observação em seu relatório final.

Conexão

2 | Conexão Vitória

Diretor Técnico

Dr. Luiz Cervone

Editorial Sumário

É como uma criança. Primeiro sorri, depois sustenta

a cabeça, depois senta, depois engatinha,

fica em pé e anda. Iniciar um hospital é assim.

Inauguração, primeiros pacientes no pronto-

socorro, internados, cirurgias...

O crescimento é muito rápido. Mas também temos o

orgulho de ver de perto tudo acontecer.

Em um ano e meio, o crescimento foi espantoso.

Iniciamos com 80 leitos de hospital. Em setembro do

ano passado, inauguramos a maternidade e logo depois

começamos a fazer cirurgias de combate à obesidade.

São cerca de 90 por mês. Hoje, temos 123 leitos e até

o fim do ano vamos abrir mais 36, somando quase 150.

Além disso conseguimos, agora em julho, a Certificação

ISO 14001, que confirma a nossa preocupação com

o meio ambiente. Essa preocupação é de todos os

funcionários desde o inicio do Hospital e pode ser vista

em todas as áreas.

Também nos candidatamos à Certificação de Cirurgia

Bariátrica pelo Colégio Americano de Cirurgiões, pois

fazemos aproximadamente 90 cirurgias por mês, com

resultados acima da média mundial.


02 . EDITORIAL03 . EXPEDIENTE04 . CAPA06 . SALVANDO VIDAS07 . TECNOLOGIA08 . PELE10 . ACONTECE10 . SEGURANÇA MÉDICA

BEM-VINDO . 11MUNDO VERDE . 12REDES SOCIAIS . 14

SUSTENTABILIDADE . 15MATERNIDADE . 16

PALAVRA DO MÉDICO . 17EVOLUÇÃO . 18

DOENÇAS FAMOSAS . 19

EXPEDIENTEO Conexão Vitória é uma publicação trimestral do Hospital Vitória // Diretor Técnico: Dr. Luiz Cervone / Diretor Técnico: Dr. Pedro Fausto / Gerente Administrativo: Fabiana Lins de Sá / Gerente de Atendimento: Cristiani Bragantini / Gerente de Enfermagem: Marcia Figueiredo / Realização: GM5 Comunicação. Coordenação Editorial: Manoelle Barros e Noemi Brito Editora: EGB Editora e Gráfica. Fotos: Acervo do Hospital Vitória, Shutter Stock Image Bank. Redação e Revisão: Marcos Arthur e Felipe Menhem. Projeto Gráfico e Diagramação: Rodrigo Custódio. Tiragem: 2.000

Sumário

16 09 15

07

1718 10


Capa ISO 14001

Uma grande notícia para os colaboradores e

pacientes do Vitória: o Hospital conquistou

o Certificado ISO 14001, (Sistema de Gestão

Ambiental). O reconhecimento mostra o

comprometimento de toda equipe com o meio

ambiente, e mostra que a união e adesão a esse tipo

de gestão traz resultados, trata-se do começo de um

processo que precisa ser permanente e envolve a

conscientização de colaboradores do hospital Vitória,

afirma Karin Heleno (Supervisora de Qualidade).

Esse trabalho precisa ser desenvolvido de maneira

contínua, com a gestão ambiental trabalhando com

foco na sustentabilidade. Dessa forma, cria-se a

consciência de que é necessário trabalhar pensando

além dos interesses imediatos de cada um, colocando-

nos como parte do ambiente e da própria natureza.

Assim, a gestão ambiental torna-se, de certa maneira,

uma gestão de nós mesmos.

A conquista do Hospital Vitória teve um gostinho

especial. Afinal, o certificado ISO 14001 – Sistema

de Gestão Ambiental – foi aferido sem nenhuma

ISO14001Juntos iremos colher muitos frutos deste empenhoe envolvimento de todos.

Gestão Ambiental

Hospital Vitória conquista certificação


ISO 14001

“observação e/ou não conformidade” em seu relatório

final. Tal acontecimento mostra a importância de

um trabalho coordenado e em equipe que envolveu

colaboradores de diversos setores da Instituição.

Todos ficaram orgulhosos em poder fazer parte do

grupo que iniciou o projeto com uma grande vitória e

com a consciência de que, juntos vamos colher muitos

frutos desse empenho e envolvimento.

A certificação ISO 14001 também é um conforto para

o paciente, uma vez que ele utiliza a estrutura de uma

organização que se preocupa com ele e também com

o ambiente ao seu redor, humanizando ainda mais o

atendimento. Trata-se de uma nova ética proposta

pela educação ambiental: respeitar o seu ambiente e

o das outras pessoas para que haja convivência com

qualidade de vida para todos – hoje e amanhã.


Salvando Vidas

Alunos de 15 a 17 anos do Colégio Espírito

Santo e funcionários do Santo Antônio

de Lisboa – ambos localizados no bairro

Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo

– participaram do Curso Básico de Vida (SBV –

Suporte Básico de Vida), promovido pelo Hospital e

Maternidade Vitória.

As aulas foram ministradas pela enfermeira Gisele

Mendes Rolim, do Instituto de Ensino e Pesquisa

(IEP), com apoio da Universidade Corporativa e

Comunicação, o curso não foi apenas teórico, foi

demonstrado por meio de simulações e técnicas de

como agir em situações de emergência, 70 alunos

aproximadamente participaram do curso.

Aprendendo para salvar vidas

Alunos recebendo informações de salvamento

Uma equipe formada por médico,

enfermeiro e socorrista além

de uma ambulância totalmente

equipada, estiveram presentes

na festa junina do Colégio Santo Antonio

de Lisboa, no Tatuapé região Leste de São

Paulo. Foram distribuídos informativos e águas

personalizadas, o evento foi coordenado pelo

departamento de comunicação do Hospital

Vitória

Segurança médicaHospital e Maternidade Vitória marca presença em festa junina de colégio.

Tecnologia


Alunos recebendo informações de salvamento

Tecnologia

O Hospital Vitória em continuidade aos programas que visam

a segurança dos pacientes está iniciando a implantação

do Projeto Beira Leito, proporcionando à Enfermagem a

utilização de uma nova ferramenta de trabalho que traz

para perto dos clientes todo o processo do preparo das medicações e

de outros cuidados.

Foram adquiridos para isso carros de procedimentos munidos de

TABLETS. Esses tablets acoplados aos carros facilitam o trabalho da

Enfermagem pois o profissional visualiza a prescrição médica e todo

o histórico do cliente bem como realiza a dupla checagem, ainda no

beira leito e confirma, on line, todos os cuidados prestados.

A dupla checagem é a Meta 1 das Metas Internacionais de Segurança

do Paciente estabelecida pela OMS, e o tablet possibilita a leitura dos

código de barras da pulseira de identificação enquanto se cruzam as

informações fornecidas pelo próprio cliente. Esta é, sem dúvida, mais

uma conquista do Hospital e Maternidade Vitória.

Uso de tablets ajuda no controle das medicaçõesHospital Vitória utiliza tecnologia de ponta para acompanhar pacientes.

Por: Marcia Figueiredo Gerente de enfermagem


NNo dia a dia de meu consultório, deparo-

me com um grande número de mulheres

que chegam com os “nervos à flor da pele”;

mulheres que, por motivos diversos como

sofrimento emocional pela separação do parceiro,

pela perda de um ente querido ou pelo agito da vida

moderna, querem explicações do porquê a pele reflete

suas emoções.

Pois bem, minhas queridas leitoras, a explicação é

muito simples: a derme tem estreita ligação com

o sistema nervoso central – capta sensações,

evidencia conflitos psíquicos e estabelece limites

entre o mundo interno e o universo externo, refletindo

aspectos psicológicos e fisiológicos.

Se nesse momento vocês perguntaram o porquê

dessa parceria pele-sistema emocional, explico: a

pele é o maior órgão do nosso corpo e é também

o nosso maior órgão de comunicação. Sim! A pele

é altamente sensível às emoções. Em virtude das

ligações existentes entre ela e o sistema nervoso,

ambos possuem a mesma origem embrionária, ou

seja, nascem e se originam da mesma célula quando

estamos no útero materno e, assim, a pele é capaz

de expressar os sentimentos, mesmo quando não

se está ciente deles. Não seria exagerado dizer que

a derme tem um papel de “autoestima”, referindo-

me à construção da própria imagem que está ligada

à confiança do ser humano. Encontramos muitas

citações a respeito: “a pele tem sido entendida como

o primeiro e principal meio de contato, comunicação e

estabelecimento de relações significativas do sujeito

com o mundo (Müller, 2005; Volich, 2000; Anzieu, 1989).

Logo, fica fácil entender o porquê da ligação real

existente entre a pele e as emoções, de modo que

quero deixar registrado neste breve artigo que,

para manter uma pele saudável, então, não se faz

necessário apenas o uso de cremes e demais produtos

específicos; eles são coadjuvantes do que é essencial

– “o amor a si próprio”, que por sua vez envolve a

aceitação da própria imagem e a autovalorização dos

nossos atributos físicos e psicossociais.

Porém, seria irresponsável de minha parte como

médica dermatologista limitar-me a apontar os

problemas e explicar de maneira técnica por que a

pele é sim a TV e a imagem dos nossos “sofrimentos”.

Então, tomo a liberdade de apontar alguns truques

que eu pratico diariamente, pois apesar de médica, já

vivi, continuo vivendo e com certeza serei submetida

a esses episódios de “estresse emocional”. Mas

consigo e devo manter-me, pois devo “vender meu

produto”.

Aqui vão as dicas:

1- Cuide de sua mente – Alguns chamam de alma,

os psicanalistas chamam de “ego”. Autoaceitar-se,

gostar-se. Evite buscar a imagem de beleza marcada

pela indústria de cosméticos. Todos, absolutamente

o verdadeiro espelho de nossa alma

Por Dra. Arcadia Padilla dermatolista da Unidade Avançada Tatuapé.

Pele


todos, somos lindos. Quando o sofrimento chega

a nós, seja por qualquer caminho, devemos

vivenciá-lo, mas nunca perder nosso foco, que é a

autopreservação. Tem truques interessantes: gosta

de ler? Busque refúgio num bom livro. Está sol? Vá ao

parque e observe o seu entorno; a vida flui e continua,

mesmo com os nossos problemas. Ter uma crença

religiosa é fundamental. Procure quem te estime, te

apoie: família e amigos. Aí, minha amiga, você voa

novamente. Encare sempre as situações de estresse

como um aprendizado que irá passar e que com

certeza fará de você uma pessoa melhor.

2- Agora sim, o que todos esperavam: A PELE,

nossa vitrine que expressa nossos mais profundos

sentimentos. Não se descuide dela, use hidratantes,

protetores ou bloqueadores. A proteção à nossa

pele deixa de ser uma vaidade e se converte numa

obrigação com a qual evitamos o surgimento de

doenças como câncer de pele, além de retardar o

envelhecimento, ou seja, o surgimento das rugas

e das nada desejáveis manchas. Porém, o mercado

nos incita, nos bombardeando com inúmeros tipos de

produtos entre protetores e bloqueadores. Então, nós

não conseguimos identificar qual é o melhor. Vai mais

uma dica: existem VÁRIAS opções de protetor solar

(gel, creme, loção, spray, com soja, com vitamina, sem

vitamina, para pele oleosa, seca, mista e por aí vai). O

ideal é aquele que deixa sua pele linda sem agregar

novos problemas, como irritação ou acnes. A escolha

deverá ser sempre orientada por um profissional

capacitado para isso. Por exemplo, existem pessoas

que precisam de um veículo mais hidratante – nesse

caso, o ideal é utilizar protetores em creme ou loções

com ativos hidratantes. Se você tem pele oleosa, o

ideal é usar um protetor em gel, oil free ou em gel

fluido. Mas, qualquer que seja o seu caso, saliento

que o melhor protetor ou bloqueador é aquele que

não aparece.

Outra dúvida: FPS – qual escolher? FPS significa

“Fator de Proteção Solar” e é medido hoje de 15

a 100. Até o fator 30 é considerado um filtro solar;

acima desse valor é considerado um bloqueador.

Esse pequeno número que nos atormenta nada mais

é do que a ação que o produto tem contra os raios

UVB, principais responsáveis pelo câncer de pele, cuja

intensidade varia de acordo com o horário do dia (é

mais alta entre as 10 e as 15 horas). Mas também é

importante ficar atento à proteção contra a radiação

UVA, que é constante durante todo o dia e penetra

profundamente na pele, danificando as fibras e

causando rugas a longo prazo.

O filtro ou o bloqueador deve ser escolhido de acordo

com o tipo da sua pele e seu dermatologista de

confiança conseguirá sem dúvida alguma orientá-la.

E isso não depende da idade – esse é outro mito que

tento quebrar no meu consultório.

Então como conclusão, ficam as dicas: pele linda é

pele saudável; mente sã, pele magnífica.


Acontece

Cerca de 90 convidados assistiram, à palestra

“Liderança e Gestão de Pessoas”, ministrada

por Clemente Nobrega, renomado consultor,

escritor e palestrante, a convite do Hospital e

Maternidade Vitória. O público, formado por gestores

de Recursos Humanos de empresas clientes foi

recepcionado pela equipe da Dicop (Diretoria

Corporativa) Alphaville SP. Clemente Nobrega

discutiu o papel do líder nos processos essenciais

de empresas modernas e a relação entre liderança e

aprendizado organizacional.

Palestra com Clemente Nobrega para Gestores de RH. Dicop (Diretoria Coportativa)

Gestores durante a palestra

Um total de 70 participantes – gestores de

Recursos Humanos de empresas clientes –

convidados pela Dicop (Diretoria Corporativa])

Alphaville SP assistiram, a uma palestra

ministrada pela médica e diretora de Sustentabilidade,

Odete Freitas. Os convidados participaram de um coffee

break no início, fizeram um tour pelo Hospital e, no final,

receberam um kit ecológico composto de um bloco de

anotações e um lápis feito de gravetos secos de eucalipto

de reflorestamento.

Sustentabilidade é tema de palestra no Hospital e Maternidade Vitória

Marcia Figueiredo Gerente de

Enfermagem


Gestores durante a palestra

Bem-vindo!

Marcia Figueiredo assume a Gerência de Enfermagem

do Hospital Vitória. Fazendo parte do Grupo há 12

anos, ela se sente preparada para assumir a função

e confia na experiência adquirida em sua vida

profissional. Confira mais neste bate-papo!

1. Como é assumir a Gerência de Enfermagem de um

hospital como o Vitória?

Toda mudança nos faz rever métodos e processos.

Por outro lado, tenho um estilo de trabalho bem

desenhado e acredito que esses dois ingredientes me

levarão a uma gerência de sucesso.

2. Quais são os principais desafios dessa sua nova

fase no Hospital?

Conquistar a excelência na Assistência de Enfermagem

e consequentemente o selo de Qualidade.

3. Como será o trabalho? Haverá mudanças nos

processos ou continuidade da gestão anterior?

No meu entender, gestores devem sempre preservar

o que já foi feito de positivo em gestões anteriores e

mudar efetivamente o que não está dando resultado.

Portanto, algumas coisas ficam e outras já foram

mudadas e/ou estão a caminho.

4. A Enfermagem é a maior equipe do Hospital?

Em quase 100% dos hospitais a enfermagem é a

maioria; o Vitória não foge à regra.

5. Como começou sua relação com o Hospital Vitória?

O Vitória foi construído e inaugurado durante minha

gestão no Hospital Paulistano e eu tive a oportunidade

de contribuir um pouquinho nos projetos do Centro

Cirúrgico e da Central de Materiais. Também recebi

no Paulistano a Gerente de Enfermagem Rossana

Ghinato Seidenthal, por seis meses, para treinamento

dos processos hospitalares.

6. Já conhecia o Hospital? E a equipe?

Quanto ao Hospital, tive a oportunidade de visitá-

lo algumas vezes antes de depois de inaugurado;

quanto à equipe, já havia trabalhado com o nosso

diretor, o Dr. Pedro Fausto, e a Gerente administrativa,

Fabiana Lins, no TotalCor, e com algumas outras

pessoas de outras áreas. Da Enfermagem mesmo

conhecia poucas pessoas.

7. Como foi a sua carreira na área da saúde até

chegar ao Vitória? Poderia fazer um resumo?

Estou no Grupo há 12 anos e iniciei meu trabalho

como enfermeira assistencial no Centro Cirúrgico

do Hospital Paulistano. Ainda no Paulistano fui

promovida à Supervisão do Centro Cirúrgico/CME

e alguns anos depois fui novamente promovida à

Gerência de Enfermagem do Hospital TotalCor.

No Total Cor fiquei aproximadamente um ano e

meio, quando fui então transferida para a gerência

do Hospital Paulistano, onde permaneci por três

anos. Esse período no Paulistano foi bastante rico e

contribuiu positivamente para o meu amadurecimento

profissional.

Os job rotations (trocas de postos ou funções)

adotados no Grupo são muito positivos e

enriquecedores para nossa trajetória profissional.

Hospital Vitória tem nova gerente de enfermagem

Marcia Figueiredo Gerente de

Enfermagem


Mundo Verde

Muitas pessoas

já conhecem o

conceito dos 3 Rs –

Reduzir, Reutilizar e

Reciclar. No Brasil, a discussão em

torno da minimização de resíduos

tomou impulso com a Agenda

21, documento que representa

o acordo entre as nações para

melhorar a qualidade de vida no

planeta, elaborada durante a

Conferência Rio-92. Seu capítulo

sobre manejo ambientalmente

saudável dos resíduos sólidos

afirma que a melhor maneira de

combater o problema do lixo é

modificar os modelos de consumo.

Com o passar do tempo, outras

palavras que começam com o

“r” e que representam a Política

da Sustentabilidade foram

surgindo e sendo difundidas de

tal forma que hoje já se falam em

7 Rs – Repensar, Recusar, Reduzir,

Reparar, Reutilizar, Reciclar e

Reintegrar. Vamos conhecer um

pouco mais esses sete elementos?

1- Repensar Antes de qualquer coisa, analise

calmamente aquilo que você

“acha” que precisa. Você verá que

nem tudo é realmente necessário

e que é possível cortar do dia a dia

algumas coisas que hoje parecem

fundamentais.

Esse conceito é a base do consumo

sustentável e visa fazer com que

o consumidor tenha a certeza de

estar adquirindo algo não pelo

apelo midiático ou por influências

externas, e sim por necessidade.

2- Recusar Se você repensou e viu que não

precisava comprar ou aceitar

algum produto, simplesmente

recuse. Pode parecer deselegante

em um primeiro momento, mas

você verá como essa ação simples

pode evitar a geração de muito lixo

desnecessário no Planeta.

Seja parado no trânsito, quando

alguém lhe oferece um folheto

que você sabe que não é do seu

interesse, ou no caixa, quando o

balconista lhe entrega um saco

plástico para colocar uns poucos

produtos, apenas diga que não

quer e, claro, agradeça.

3- Reduzir Se você realmente precisa daquilo,

adquira-o da melhor forma

possível, ou seja, reduzindo ao

máximo o consumo e restringindo-

se ao necessário. Assim, quando

for comprar alguma coisa, pense

em como reduzir a quantidade de

lixo que será gerado com aquilo e

evite esbanjamentos.

Se você mora sozinho, por

exemplo, não precisa comprar uma

quantidade grande de comidas

perecíveis, já que as chances de

elas ficarem ruins e acabarem

no lixo são grandes. Ou ainda,

se for organizar a festinha de

aniversário do seu filho e convidou

50 amiguinhos, para que comprar

uma embalagem de talheres com

200 unidades?

4- Reparar Você comprou e quebrou? Nada

de jogar fora. Antes de apelar

para o lixo, veja se não é possível

reparar o produto. Muitas vezes

um conserto sai mais barato do

que comprar um produto novo e

você evita que mais objetos lotem

os lixões e aterros da sua cidade.

Essa regrinha não se aplica apenas

a coisas quebradas. Você pode

Sete Rs que podem melhorar o mundo


Mundo Verde

aperfeiçoar alguns equipamentos,

como computadores, adicionando

novas peças e trocando o que já

não está tão bom.

5- Reutilizar Se não for possível consertar, tente

reutilizar. Um objeto pode ganhar

funções totalmente diferentes da

original e ainda continuar muito

eficiente – tudo isso sem causar

agressões ao meio ambiente.

Uma garrafa de refrigerante pode

virar um vaso para plantas, um

pneu velho pode ser transformado

em bóia para piscina e uma latinha

de alumínio pode ser seu próximo

porta-trecos.

6- Reciclar Não deu para reutilizar? Então

renda-se à reciclagem. Cada

material deve ser acondicionado

em um coletor específico para ser

levado para a reciclagem, de acordo

com a natureza dele. Você pode

segregar os materiais em qualquer

lugar e levá-los diretamente aos

centros de reciclagem ou procurar

serviços de coleta que passem

pela sua casa ou pelo seu trabalho.

Lembre-se de seguir as

especificações das cores (azul

para papel, vermelho para plástico,

verde para vidro e amarelo para

metal) e procure guardar os objetos

limpos e secos nos recipientes.

7- Reintegrar Aquilo que não pode ser reciclado,

como restos de alimentos e

outros materiais orgânicos, pode

ser reintegrado à natureza. Uma

composteira orgânica é o melhor

instrumento para transformar

podas de árvores, cascas de

verduras e outros materiais em

adubo.

Existem diversos modelos de

composteiras e certamente você

encontrará uma ideal para sua

residência – seja ela uma casa

com quintal ou um apartamento.

O composto que resultar do

processo é um material altamente

nutritivo e pode ser utilizado em

jardins, hortas e pomares. Viu só

como existem muitos caminhos

antes de você jogar algo no lixo?

Muitos deles não exigem nenhum

esforço, basta fazer a escolha

por uma atitude consciente. Com

essas dicas em mente, tente

traçar metas e viva de forma mais

sustentável.

São sete dicas simples e que

podem ser facilmente incorporadas

em nosso cotidiano, bastando

apenas um pouco de disciplina.

Se você ainda não faz isso, que tal começar agora?


On Line

A internet atinge cada vez mais pessoas no

Brasil. Hoje, são quase 85 milhões de pessoas

conectadas, um número considerável se

pegarmos a população nacional, com quase

200 milhões de habitantes. Com a massiva presença do

público nas redes sociais mais populares, as empresas

são obrigadas a marcar seu posicionamento nos mesmos

locais digitais. E isso não poderia ser diferente para

o Hospital e Maternidade Vitória. Assim, a Instituição,

referência em modernidade e tecnologia, marca sua

presença nas redes sociais.

Além de seu novo e moderno site, o Vitória marca

presença no Twitter (@hospitalvitoria), no Facebook (www.

facebook.com/hosp.vitoria) e no YouTube (www.youtube.

com/hospitalvitoria). Por meio desses canais, o Hospital

se comunica com aproximadamente 100 mil pessoas por

mês. São informações, dúvidas, elogios e sugestões que

estreitam ainda mais a comunicação hospital-paciente.

Nesses canais podem ser encontradas informações sobre

diversos temas ligados à saúde (alimentação, prevenção

de doenças, pediatria e dicas pré-natais), além de

sugestões para um dia a dia mais saudável e orientações

para procedimentos mais complexos, com o objetivo de

informar a nossa comunidade de pacientes, colaboradores

e fornecedores.

Conecte-se conosco!

Canais:

Twitter – @hospitalvitoria

Facebook – www.facebook.com/hosp.vitoria

YouTube – www.youtube.com/hospitalvitoria

Hospital Vitória está presente nas redes sociais


Mundo Verde / Acontece

Novas Lideranças, para mais Sucesso!

CRISTIANI GRAGANTINI = Gerente de Atendimento

LIANA CATALAN = Supervisora do Pronto Socorro

SILVIO CONEJO = Supervisor de UTI adulto

TATIANA TESTI DE SOUZA = Supervisora do Centro Cirúrgico

MAGDA MARIA BRITTO DOS SANTOS = Nutricionista

RITA DE CACIA GONÇALVES = Enfermeira do Trabalho

Confira os nomes dos novos colaboradores que

chegam ao Hospital e Maternidade Vitória para

se unirem ao time de profissionais de sucesso de

nosso hospital.

CRISTIANI GRAGANTINI

LIANA CATALAN

SILVIOCONEJO

TATIANA T. DESOUZA

MAGDA MARIAB. SANTOS

RITA DE CÁCIA

Janeiro - 7.584

Fevereiro - 8.490

Março - 10.869

Abril - 10.324

Maio - 10.700

Junho - 10.235

Julho - 9.833

Agosto - 10.555

Número de Atendimentos do Pronto-Socorro

Estes são os dados atualizados de atendimento no P.S do Hospital e Maternidade Vitória.

Fonte: H.M. Vitória


Maternidade

A maternidade é um

momento especial para

a família e por isso deve

ser cercado de cuidados.

Por isso, pensando em humanizar

e atuar de forma mais profissional

na gravidez e no pós-parto, o

Hospital Vitória criou o projeto Pró-

Mamãe e Bebê, um programa de

relacionamento e orientação para a

mãe e para o filho.

A proposta é acompanhar a futura

mamãe desde a gestação até o bebê

completar o seu primeiro ano de vida.

O Programa tem o conteúdo

trabalhado nos cursos que são

oferecidos gratuitamente nas

maternidades da Rede Assistencial

AMIL e começa no esclarecimento

sobre as diferenças entre o parto

normal e a cesárea.

Além disso, são ensinados cuidados

imediatos com o bebê, exercícios

respiratórios, nutrição e preparo

das mamas na gestação. Essas são

as dúvidas mais comuns entre as

mães, especialmente as de primeira

viagem.

Durante a permanência na

maternidade, a gestante tem a

possibilidade de ser recepcionada

pela já conhecida equipe do curso

e ter ao seu lado novamente todo

os cuidados necessários ao recém-

nascido, assistido de forma muito

especial.

Na alta, há o cuidado para que o

bebê seja avaliado pelo pediatra o

mais precocemente possível. Isso

também faz parte do Projeto, pois a

primeira visita já é agendada na alta

hospitalar.

Finalmente, a mamãe recebe

de brinde o “Manual do bebê”,

elaborado com todo o histórico do

recém-nascido e com orientações

importantes para cuidados imediatos

após a alta hospitalar. Um DVD – com

a demonstração cuidadosa dessas

orientações – acompanha o Manual.

Além disso, o hospital também da

suporte telefônico através de uma

equipe especialmente treinada

para aqueles momentos de dúvida,

ansiedade e insegurança.

Projeto Pró-Mamãe & BebêPor: Dra. Izabel Rosa Pelliciari - Pediatra responsável pelo programa.


Palavra do Médico

A prevenção e o tratamento da obesidade

foram temas de palestra aberta para

a comunidade do Tatuapé, bairro da

Zona Leste de São Paulo. O evento

aconteceu em 5 de junho, no auditório do Hospital

e Maternidade Vitória e contou com a presença de

20 convidados.

Durante sua apresentação, o médico José Afonso

Sallet, especialista em cirurgia bariátrica (redução

de estômago), ressaltou que a mudança no estilo

de vida é um dos fatores mais importantes para o

sucesso do procedimento.

Segundo o especialista, “é preciso incorporar planos

alimentares saudáveis, prática de exercícios físicos e

uso de suplementos nutricionais no dia a dia”. Ainda

assim, a maioria dos casos pode ser combatida sem

a intervenção cirúrgica, por meio da reeducação

alimentar e da prática de atividade física.

O Vitória é referência para cirurgias bariátricas.

São várias equipes cadastradas que operam no

Hospital e têm resultados comparáveis aos dos

melhores hospitais do mundo. Todas as cirurgias

são realizadas obedecendo-se rígidos protocolos

internacionais tanto no pré-operatório quanto no

ato cirúrgico e no pós-operatório.

As técnicas cirúrgicas usadas são individualizadas

para cada paciente. São realizadas em média 90

procedimentos por mês e as taxas de reinternação

e de infecções estão abaixo das médias mundiais

preconizadas.

A obesidade e a cirurgia bariátricaArtigo por Dr. Luiz Cervone

A obesidade é um problema que cresce

a cada dia. Cerca de 50% da população

brasileira tem sobrepeso ou obesidade

e essas taxas aumentam cada vez mais.

Os hábitos alimentares inadequados, com

ingestão calórica acima do necessário, e o

sedentarismo, são as raízes do problema.

Médico fala sobre a

obesidade


Evolução

Nos últimos anos, temos assistido a uma

evolução sem par na prevenção, no

tratamento e no prognóstico dos recém-

nascidos prematuros.

É importante esclarecer que “pré-termo” é a expressão

adequada para denominar essas crianças nascidas

antes do término da gestação, mas “prematuro” é o

termo de uso corrente.

Há vinte anos, os prematuros com menos de 1000

gramas não sobreviviam e, quando o conseguiam,

tinham várias sequelas graves.

A prática hoje corriqueira de pré-natal bem feito e a

evolução no cuidado à gestante de alto risco são os

fatores principais do sucesso nessa evolução.

Também a Neonatologia ampliou seus conhecimentos

e tem se antecipado aos problemas que são comuns

nos prematuros.

Os estudos científicos comprovaram que a

manutenção da temperatura corporal adequada é um

fator básico na preservação da vida e na evolução

satisfatória dessas crianças. O uso de incubadeiras

que se modernizaram e conseguem imitar o ambiente

adequado para o recém- nascido se desenvolver fora

do útero é o grande aliado no cuidado ao nascido

prematuro ou gravemente enfermo.

A descoberta de que o pulmão do pré-termo era

deficiente em substâncias que estão presentes

no RN (Nascido acima de 36 semanas) estimulou

os cientistas a aperfeiçoarem essa substância e a

produzi-la em quantidade adequada para a reposição

nessas crianças. Essa substância é o surfactante

(agente de atividade superficial) que hoje faz parte do

tratamento rotineiro do pré-termo.

Um fator agravante comum nessas crianças é a

infecção, que no recém-nascido pré-termo é sempre

mais grave pela baixa defesa imunológica natural

desse período. Então, a melhoria no manejo e na

adequação dos antibióticos nessa fase contribuiu

enormemente na sobrevida do prematuro.

Técnicas de fisioterapia também se aliaram e esses

procedimentos e ajudaram no cuidado ao pré-termo.

Essas evoluções fantásticas são o dia a dia da nossa

equipe de Neonatologia, composta por médicos,

enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos,

psicólogos e nutricionistas, que têm tido sucesso no

tratamento de prematuros extremos, com 500 gramas,

ou crianças de alto risco.

Não é apenas a eficiência técnica que conta, mas

também o lado humano de todos os que fazem parte

da equipe de Neonatologia, que se destaca pelo

acolhimento, pelo cuidado e pela dedicação nas 24

horas da UTI Neonatal.

O sucesso que a equipe tem tido nesse quase um ano

de vida tem sido reconhecido e tem estimulado todos

ainda mais no desafio de trabalhar com qualidade e

humanização no tratamento aos recém-nascidos.

A evolução no tratamento a recém-nascidospor Dr. Luiz Cervone diretor Clínico do Hospital Vitória


Doenças Famosas

Qual é a atual situação epidemiológica da influenza A no mundo?A partir de Agosto de 2010 foi definida pela OMS a

fase pós-pandêmica, com circulação do vírus A (H1N1)

pdm09 com intensidade variável nos diferentes

países, passando a ser considerado como mais um

vírus de circulação sazonal.

A temporada deste ano no hemisfério norte, tanto

nos EUA como na Europa, foi considerada de baixa

intensidade, com reduzido número de mortes e

predomínio de circulação de vírus A H3N2, mas ainda

com circulação de A H1N1 e de vírus B. A monitorização

de sensibilidade das cepas aos antivirais mostrou

elevadas taxas de resistência aos adamantanos*,

mais de 99% de sensibilidade ao oseltamivir* e 100%

de sensibilidade ao zanamivir* nas cepas testadas.

E no Brasil, qual a situação da gripe este ano, até o momento?No Brasil, até a semana 29, haviam sido registrados

no Sistema de Informação de Agravos de Notificação

(Sinan) 11.232 casos de Síndrome Respiratória

Aguda Grave (SRAG), isto é, pacientes que foram

hospitalizados. Do total de casos de SRAG registrados,

a influenza foi responsável por 20,9%. Entre os casos

de influenza identificados, 75% foram causados pelo

vírus pós-pandêmico A (H1N1) pdm09. As regiões que

acumulam o maior número de casos registrados no

período são Sul (60% – 6.757 casos) e Sudeste (32%

– 3.575 casos). Até o momento foram identificados

860 óbitos por SRAG em 2012, sendo o vírus influenza

responsável por 28,4%. De acordo com os dados

registrados no Sinan, do total de óbitos por SRAG,

51,9% eram do sexo masculino e a mediana de idade

era de 45 anos. Dos óbitos, 55% possuem pelo menos

uma comorbidade* registrada.

Dos 244 óbitos por influenza registrados, o vírus A

(H1N1) pdm09 foi responsável por 86%.

Quais são as atuais recomendações de tratamento?O oseltamivir deve ser indicado para:

- Todos os pacientes com síndrome gripal que tenham

fatores de risco para complicações, independente da

situação vacinal, sem necessidade de confirmação

laboratorial do diagnóstico;

- Também devem receber o oseltamivir os pacientes

com Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Em casos excepcionais, com base no julgamento

clínico, o tratamento antiviral pode ser considerado em

pacientes ambulatoriais sem fatores de risco, desde

que o tratamento possa ser iniciado nas primeiras 48

horas do início da doença.

...E por onde anda o vírus H1N1?O chamado vírus H1N1 – ou A (H1N1) pdm09, responsável pela morte e pela internação de diversos pacientes

em estado grave devido à Influenza A, causou pânico na comunidade mundial sobretudo em 2009 e 2010, quando

diversas entidades e organismos internacionais se mobilizaram para combatê-lo. Hoje, a situação está de certa

forma contida, mas ainda exige cuidados das instituições de saúde no mundo todo. Por isso, as pesquisas e os

estudos continuam. Saiba um pouco mais sobre isso nesta entrevista que fizemos com o Prof. Dr. Marco Aurelio

P. Safádi.

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