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Diretor-presidente: Jader FilhoDiretor de redação: Gerson NogueiraEditora responsável: Esperança Bessa Editora assistente: Aline MonteiroProdução: Elianna HomobonoTextos: Aline Monteiro, Anna Carla Ribeiro, Esperança Bessa, Luly Mendonça Ishak e Tássia AlmeidaColunistas: Carmem Souza, Danuza Leão, Drauzio Varella, Janjo Proença e Robsom LimaEditor executivo de arte: Atorres Projeto gráico: Anna LealDesign: Anna Leal e Rubens AlexEditores de fotograia: Alberto Bitar, Marcelo Lelis, e Octávio CardosoFotos: Abraão Ferreira, Lailson Santos, Neto Soares, Paulo Liebert/Estadão Conteúdo, Rogério Uchôa e Walda MarquesIlustrações: Luciano Meskyta e Dálcio MachadoTratamento de imagem: Fabrício Dias Revisão: Lívia Magno e Rodrigo Porto NevesEstagiárias: Andréa França e Isabela LimaFinalização: Dirceu ReisImpressão: Gráica Santa MartaA opinião dos colunistas não relete necessariamente a opinião da D Semanal.
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Entrevista
As personas de Maeve Jinkings 14
34Top Secret
A Polinésia Francesa de Michele e André Godinho 24
Moda
Nos bastidores da Semana de Moda de Paris 36
Arte
Cuba pelos olhos de Walda Marques
Índice
Um toque da Turquia na sua casa20
Decoração
32
Conheça o ‘cruvidorismo’ do raw food
Saúde
Diário Vip
Luxo
Baladas & Badalados
Danuza
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Entrevista
Rapte-me, camaleoa
Rapte-me, camaleoa
Para entender a atriz Maeve Jinkings é preciso jogar vários ingredientes em um caldeirão, misturar música, sonho, autoconiança, ousadia e mais um
monte de lugares onde ela já esteve
Texto: Luly Mendonça Ishak | Fotos: Lailson Santos/divulgação Design: Rubens Alex
alvez seja de batismo mesmo.
Seu nome remete a um mito
celta, a Deusa da Guerra,
cultuada por ser forte, senhora da
própria feminilidade. ‘Intoxicante’
é o seu signiicado. A certidão é
do Distrito Federal, o RG é do Pará, a carteira
de habilitação, de São Paulo, e o título eleitoral,
de Pernambuco. Foi assim a vida inteira e são
as mudanças e a constante adaptação que
deinem a atriz Maeve Jinkings. “A vida me fez
um pouco camaleoa, me trouxe a necessidade
constante de adaptação”, diz.
Ela nasceu em Brasília, mas foi criada em
Belém do Pará. Mudou-se para São Paulo, mas
caiu de amores por Recife. E mesmo tendo se
formado em Publicidade e Propaganda, foi a
paixão pelo teatro que bateu mais forte. Por
ela, largou tudo e foi em busca de seu sonho.
Já participou de ilmes como ‘Falsa loura’, de
Carlos Reichembach; ‘Boa sorte, meu amor’,
do estreante Daniel Aragão, ‘O som ao redor’,
de Kléber Mendonça Filho; ‘Era uma vez eu,
Verônica’, de Marcelo Gomes (os dois últimos
estiveram recentemente em cartaz em Belém);
e os ainda inéditos ‘Amor plástico e barulho’, de
Renata Pinheiro, e ‘Loja de répteis’, de
Pedro Severien.
Mesmo sabendo que a proissão de ator não
é fácil, Maeve é determinada o suiciente para
correr atrás e tem colhido bons frutos de sua
escolha. Mas não mete os pés pelas mãos
e vai vivendo uma vitória de cada vez. No
fundo, Maeve desconia que sua escolha pela
proissão tenha a ver, na verdade, com sua
paixão por pessoas, por gente, por tentar sempre
compreender como elas se comportam de
formas tão diversas.
“Não há como ser artista e não olhar diretamente
seus medos, sua fragilidade”, ensina. Como a
deusa que deu origem ao seu nome, Maeve
parece não ser nada frágil, mas dona de si e
de seu destino. E parafraseando Bidu Queiroz,
que escreveu um roteiro especialmente para a
moça, ela “é uma mulher misteriosa. Ninguém
sabe quem é, de onde veio, para onde vai”. Mas a
gente desconia que ela vai longe.
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Você nasceu em Brasília, foi criada no Pará, morou em
São Paulo e em Recife. Onde você está agora? Como se deu essa misturada danada?Pois é, sou uma salada cultural. Minha casa ica em São
Paulo, mas tenho trabalhado muito em Recife e lá passo
longas temporadas. Desde agosto não consigo voltar para
São Paulo e agora estou em Alagoas ilmando com a equipe
pernambucana. Para ter ideia, minha certidão é do Distrito
Federal, meu RG do Pará, minha habilitação é de São Paulo e
meu título eleitoral, de Pernambuco! (risos). É que minha mãe
é paraense, mas estudou e se casou em Brasília, onde nasci
e morei até meus 6 anos. Aí, voltamos para Belém e somente
ao 23 anos, formada em Comunicação Social pela Unama,
fui para São Paulo a im de estudar interpretação. Dez anos
depois, fui a Recife com minha mãe e meu padrasto, que é
natural do sertão pernambucano. Era para passar apenas 20
dias, mas foi tão forte que passei sozinha cerca de três meses!
Nasceu uma relação forte com a cidade, onde iz grandes
amigos e parceiros de trabalho. É incrível, hoje Recife é uma
casa para mim. E minha mãe e padrasto agora vivem lá, o
que facilita muito também. Acho que essa misturada acabou
sendo muito positiva, a vida me fez um pouco camaleoa, me
trouxe a necessidade constante de adaptação. E isso é ótimo
em minha proissão.
Você se sente mais brasiliense ou paraense?Sei lá... Uma candango-marajoara (risos). No Pará, formei
toda uma identidade cultural que é muito forte, me sinto
muito ligada a elementos da cultura paraense, aos cheiros,
ao clima, à comida, música e dança. Quando saí daí é que
pude notar que somos abertos ao contato físico de uma
forma muito natural e muitas vezes ingênua. Gosto disso. Sim,
me sinto mais paraense. Estou nesse momento veriicando
meus brincos indígenas, meu perfume de priprioca e um
jeito bem tropical de vestir. Ah, e acabo de escutar um brega
que estava enviando a um amigo norte-americano. Ele quer
entender o que é isso. É, sou bem caboquinha, sim! (risos)
Você disse q ue se formou em Comunicaçao Social em
Belém. Chegou a exercer a proissão?Bem pouco. Cursei publicidade sabendo que queria mesmo é
estudar interpretação, mas não havia a graduação para Artes
parei. Até hoje meu trabalho como atriz é profundamente
ligado à musica e a utilizo em todas as minhas preparações.
Os cadernos dos personagens são cadernos de música. É algo
que me mobiliza muito.
Você chegou a fazer teatro em Belém?Em Belém nunca tive uma relação forte com o teatro local. É
curioso, queria ser atriz, mas achava que precisava ir buscar
fora. Desconio que minha escolha pelo ofício do ator tem a
ver com uma paixão por pessoas, por gente, por tentar sempre
compreender como as pessoas se comportam de formas tão
diversas, de como suas histórias e entorno as coniguram em
milhões de possibilidades. A mim isso parece fascinante e em
São Paulo o teatro me proporcionou o início dessa pesquisa,
que continua até hoje, independente do meio de expressão.
Em São Paulo você estudou interpretação com nomes
como Antunes Filho. Como foi?Foi um renascimento. Sinto que nasci de novo em cada nova
cidade e São Paulo me colocou em outra dimensão com
o mundo. No Antunes iquei pouco, apenas cinco meses, o
suiciente para me transformar muitíssimo. Costumo dizer
que a escola dele é um serviço social, porque te coloca em
contato com livros e ilmes básicos para formação de um
ator. É fantástico, estimula um ator pensador, crítico e autor
de sua própria cena, cabe a você saber o que fazer disso. Ali
sofri dores que lembro até hoje, mas que foram e ainda são
fundamentais. Minha primeira lição foi essa: não há como ser
artista e não olhar diretamente seus medos, sua fragilidade.
E é também muito curativo. Mas a formação mais sólida veio
da EAD (Escola de Arte Dramática/USP), onde iquei cinco
anos. Estudamos muito, com uma disciplina rara, durante
cinco dias por semana, cinco horas por dia. Aquele lugar é
muito especial, tem professores fantásticos pelos quais tenho
gratidão enorme, e uma infraestrutura cenotécnica que te
permite experimentar de tudo, se quiser. Pessoas que amam o
que fazem, muito dedicadas. É uma pequena ilha da fantasia.
Qual foi sua primeira experiência atuando? Em 1995, ainda em Belém, tive experiências em comerciais e
testes de curtas. Mas a primeira experiência proissional foi em
2002, numa peça infanto-juvenil dirigida por Vladimir Capella,
‘Miranda’. Caio Blat e Caco Ciocler estavam no elenco, além de
outros atores fantásticos. Era um musical.
E teve o ilme ‘Falsa loura’, de Carlos Reichembach. Como veio a oportunidade de interpretar Lígia?‘Falsa loura’ veio apenas em 2006. Cursava EAD há dois
anos e já conhecia a produtora do ilme, Sara Silveira. Temos
amigos em comum e ela produzia a peça do meu marido, na
época. Então me chamou para fazer teste para um pequeno
personagem que aparecia numa cena apenas. Mas Carlão
(Carlos Reichembach) viu meu material e decidiu que eu faria
o teste para Lígia, uma personagem maior e que leva o nome
da esposa dele. Deu certo.
A partir daí que rumo sua vida foi tomando?Depois de ‘Falsa loura’ ainda fui terminar a EAD. Tinha esse
compromisso comigo mesma e a escola não me deixava
muito espaço para fazer outras coisas, me alimentava muito
artisticamente. Além disso, trabalhava como produtora
cultural em São Paulo. Passava o dia no trabalho e à noite
ia para a USP. Fiz ‘Falsa loura’ porque meu chefe me deixou
tirar férias, ele foi bem generoso. Mesmo assim, o inal
das ilmagens foi feito trabalhando de dia e ilmando de
madrugada! Lembro que, logo após ilmar ‘Falsa loura’, o SBT
me convidou para um pequeno personagem ixo na novela
‘Amigas e rivais’, mas eu tinha a escola e estávamos em cartaz
no teatro. Perguntei para o pessoal do SBT se poderiam
garantir que eu estaria todo dia às 18h na USP. Obviamente
disseram que não, isso não existe na TV e respondi que, nesse
Desconio que minha escolha pelo ofício do ator tem a ver com uma
paixão por pessoas, por gente, por tentar sempre compreender como
as pessoas se comportam
Precisei resgatar muito de minha memória com Belém. Pegar bastante
sol e resgatar uma sensualidade natural de quem vive o
universo do brega
Cênicas em Belém. Então me formei, iz estágio durante a
faculdade, trabalhei por um ano no departamento de mídia
de duas agências, mas não tinha nada a ver comigo. Inclusive
preciso ir buscar meu diploma, até hoje não iz isso. Estou bem
atrasada, né?
E como tudo começou em relação ao teatro? De onde veio a paixão?É tão difícil responder isso, porque sinto que fui sendo
envolvida pelas artes, desde pequena. Tudo começou pela
música, pelos concertos de música clássica a que meu pai me
levava em Brasília. Foi onde chorei de emoção pela primeira
vez, aos seis anos. Comecei a estudar violão aos 10 anos, mas
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caso, não poderia fazer. Depois me chamaram de
novo para fazer uma participação na mesma novela,
não me tomaria tanto tempo, mas aí o problema
foi no trabalho. Meu chefe disse que não daria mais
para conciliar com os trabalhos de atriz e esse foi o
momento em que tive que escolher entre a segurança
do emprego ixo e a instabilidade da vida do artista.
Sofri muito e, apesar das crises inevitáveis, aqui estou
eu. É isso que me traz sentido.
E falando em mudanças, mudar-se para Recife teve
a ver com o curta ‘Passageira S8’, de 2009?Eu já tinha passado aqueles primeiros três meses
em Recife no início de 2009, quando conheci Bidu
Queiroz. Voltei a São Paulo e meses depois ele me
escreveu dizendo que havia um roteiro para mim,
inspirado em minha história, nessa passagem por
Recife. Nas palavras dele, a personagem era “uma
mulher misteriosa, que ninguém sabe quem é, de
onde veio, para onde vai”. Em agosto de 2009 passei
um mês ilmando ‘Passageira S8’, ao mesmo tempo
comecei a namorar um pernambucano, e minha mãe
mudou para Recife com meu padrasto. Então pensei
que deveria mesmo viver um pouco nessa cidade que
estava me acolhendo tanto. Havia recém concluído a
EAD, terminei um casamento em São Paulo, precisava
de tempo respirando fora. Foi o que iz em dezembro de
2009. E foi maravilhoso! Exatamente seis meses depois
estava ilmando ‘O som ao redor’.
Seu mais recente papel foi no ainda inédito ‘Amor plástico e barulho’. Como foi essa experiência?
Na verdade, o mais recente foi no curta ‘Loja de répteis’,
de Pedro Severien, em novembro de 2012. Filmei em
apenas 15 dias depois de concluir ‘Amor plástico e
barulho’, provavelmente a experiência mais desaiadora
que já vivi como atriz. Jaqueline Carvalho, a personagem,
é uma cantora de brega, que é paraense, mas vive em
Recife e passa por um momento de decadência, de
crise pessoal em vários aspectos, como cantora, como
mulher, como mãe... Sofre de alcoolismo, bem diferente
de mim, que bebo pouco. Foi difícil, precisei estabelecer
um método de trabalho para dar conta de tudo.
Também tinha que cantar e gravamos a trilha sonora
original feita pelo DJ Dolores. Jaque é muito densa e
precisei olhar para sombras profundas, foi um processo
doloroso que me levou até mesmo a adoecer ao inal
das ilmagens, mas que, sem dúvida nenhuma, foi
também curativo.
Então você teve q ue voltar às suas raízes paraenses
para compor a personagem. Como foi este
processo?Precisei resgatar muito de minha memória com Belém,
que estava bastante adormecida. Pegar bastante
sol, coisa que há anos não fazia, e resgatar uma
sensualidade natural de quem vive o universo do
brega, com letras sempre muito sensuais e livres do
julgamento da classe dita de ‘bom gosto’. Uma relação
com o próprio corpo, do poder feminino passando
pela sexualidade. Tenho impressão de que poucas
mulheres se atrevem a viver essa relação com o
corpo. As mulheres normalmente buscam se colocar
proissionalmente desviando o olhar para longe do
corpo, e assim, tentar icar de igual para igual com
homem. Durante esse processo me perguntei muito
o quanto abrimos mão de características nossas e
marginalizamos alguns aspectos de nossa sexualidade
para nos impor diante de homens e evitar ‘abusos’.
Eu mesma tive diiculdade de me sentir à vontade
nas roupas de Jaqueline, de não julgá-la, de seduzir
descaradamente, jogar o cabelo, usar unhas enormes,
de usar esse poder feminino. Uma cantora de brega
de Recife, com quem fui conversar no período de
laboratórios, me disse “sou muito grata ao brega, me
ensinou a ser mulher”. E ela tinha lágrimas nos olhos
quando disse isso, me comoveu. Acredito que Jaqueline
me ensinou a não esconder minha feminilidade e de
certa forma me proporcionou um reencontro com isso.
Também acho que foi um reencontro com minha origem
amazônica, que estava sufocada depois de 13 anos fora.
Como você se sente hoje, ao olhar para trás e ver
q ue tomou uma escolha e vem conseguindo aos
poucos realizar seu sonho?Juro que não sei muito qual era meu sonho lá atrás.
Acho também que muito desse sonho se reconigurou,
sou outra pessoa e sonho diferente hoje. Mas me sinto
muito feliz de trabalhar com o que amo, com o que
acredito que sei fazer, e com o tanto que tenho para
fazer e aprender ainda. Também aprendi que na vida de
um artista nada está conquistado. É uma luta sem im,
de renascer e refazer sempre, por isso é preciso estar
disposto. As pessoas esquecem você rapidamente e é
preciso estar em paz com isso. Importante é fazer seu
trabalho da melhor forma.
Em algum momento você pensou em desistir?Ah! Quase todos os dias desses anos! (risos). Acho
que é natural, vida de artista de teatro e cinema só
tem glamour na foto de estreia postada no Facebook
(risos). Mas se é vital, você segue. Precisa ser vital, do
contrário acho mais saudável tentar outra proissão.
Pelo que sei, ser ator em qualquer lugar do mundo é
um desaio...
E as lembranças que você tem do Pará?
Amo o Pará, amo. Tenho lembranças da infância ao
início da vida adulta. Muita coisa, né? Morei quase toda
vida no bairro de Batista Campos, onde meus avós
tinham a livraria Jinkings, cresci usando o depósito de
livros como pula-pula, para depois levar palmadas.
Tenho tanto carinho por essas palmadas... Ainda tenho
tios, primos e muitos amigos de infância, de faculdade e,
inclusive, amigos que iz depois de sair daí. Estou sempre
indicando Belém como destino.
Tem alguma produção em vista na terra?Nada em vista no Pará, mas confesso que tenho planos
de passar um período estudando nossas danças
folclóricas. Gostaria de passar um mês acompanhando
grupos, visitando lugares e pesquisando. Essas danças
e músicas me interessam como possibilidade estética,
como vocabulário corporal da região onde cresci, e
que é uma das mais ricas do Brasil. O lundu, o siriá
me encantam profundamente. Já usei o lundu num
espetáculo na EAD e um dia desses vi no Youtube uma
apresentação de um casal dançando tecnobrega num
palco. Achei sensacional!
Vida de artista de teatro e cinema só tem glamour na foto de
estreia postada no Facebook . Mas se é vital, você segue
Foto: Lailson SantosFoto: divulgação