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Curso de Formação
Capacidades Transversais no Ensino da Matemática
Formador: Vasco Coelho (EB 2,3 Dr. José de Jesus Neves Júnior)
1
Sessão III
Mestrado em Didáctica e Inovação no Ensino das CiênciasÁrea de Especialização de Matemática
A Matemática constitui um património cultural
da humanidade e um modo de pensar
A sua apropriação é um direito de todos.
(Abrantes, Serrazina e Oliveira, 1999)
Comunicação Matemática
Fundamentação Teórica
CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Comunicação (sentido lato)
Comunicar é um processo interactivo, que se desenvolve em contexto
social, requerendo um emissor (finte de informação que codifica e emite
uma mensagem e um receptor que a descodifica . (Nunes, 2001)
Forma de um emissor fazer chegar aos receptores um conjunto de
conhecimentos, que simples, quer complexo, usando um determinado
código linguístico. (Antão, 1997)
Fundamentação Teórica
CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º anoComunicação (sentido lato)
Comunicação: comum + comunidade
(Menezes, Santos, Silva e Trindade, 2003)
Comunicação: communicatio : co + munis + tio
(Freixo, 2006)
co: reuniãomunis: estar encarregado detio: actividade
Comunicação, refere-se a uma acção emcomum, desde que a acção em comum serefira a um mesmo objecto
Fundamentação Teórica
CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Comunicação (sentido lato)
A comunicação é um processo social onde os intervenientes interagem e se
influenciam reciprocamente na construção de significados. (Belchior, 2003)
PARTILHA NEGOCIAÇÃO
SIGNIFICADOS
Fundamentação Teórica
CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação (sentido lato)
PARTILHA
NEGOCIAÇÃO
SIGNIFICADOS
COMUNICAÇÃO
INTERPESSOAL
(Vieira, 2000)
Não é só através de palavras que comunicamos. As posições corporais, os
gestos, a expressão facial, o olhar, o riso, a respiração, os silêncios são alguns
dos sinais emitidos que enriquecem a comunicação interpessoal. Tanto o
feedback verbal como o não verbal são elementos fundamentais em
comunicação, que reforçam a ligação entre os diferentes interlocutores. (Vieira,
2000)
Fundamentação Teórica
CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º anoComunicação (sentido lato)
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL (Freixo, 2006)
Princípios fundamentais Axiomas
•Existência de duas ou mais pessoas
•O comportamento comunicativo deum individuo é consequência directada postura e personalidade da outraou outras pessoas
•Envolvimento e troca de mensagens
•Mensagens codificadas de formaverbal e não verbal
•Ausência de estrutura (informalidadee flexibilidade)
•Não se pode não comunicar
•A natureza de uma relação está nacontingência das sequenciascomunicativas entre os intervenientes
•Os seres humanos comunicam digitale analogicamente
•Todas as permutas comunicacionaissão simetrias ou complementares
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CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática - Diferentes perspectivas
PARTILHA
NEGOCIAÇÃO
JUSTIFICAÇÃO DE SIGNIFICADOS
EXTERIORIZAÇÃO DO PENSAMENTO
APROPRIAÇÃO DE OUTRAS DIMENSÕES
DA MATEMÁTICA
CO
MU
NIC
AÇ
ÂO
M
ATE
MÁ
TIC
A
A comunicação matemática constitui um
processo social onde os participantes
interagem trocando informações e
influenciando-se mutuamente. (Martinho e
Ponte, 2005)
A comunicação matemática funciona
como um catalisador de reflexão. (Santos,
2005)A comunicação matemática permite aos
alunos explicar o porquê de determinadas
opções em detrimento de outras.
(Llinares, 2008)
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CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática - Diferentes perspectivas
COMUNICAÇÃO MATEMÁTICA
Segundo Llinares (2008) a comunicação matemática é necessária para que os
alunos desenvolvam competência matemática.
Exploração e resolução de problemas
Repetição de procedimentos
Perspectivas e opções metodológicas do professor
Partilha, discussão, apresentação, reformulação, experimentação
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática - Diferentes perspectivas
Ao olhar para a forma como os professores e alunos interagem, permite
desenvolver perspectivas teóricas úteis para interpretar e analisar a
complexidade das aulas de Matemática .
Metáfora da aquisição Metáfora da participaçãoLampert e Cobb (2003)
A Metáfora da Aquisição, remetepara um conjunto de abordagens quecaracterizam a aprendizagem doconhecimento, como a aquisição doconhecimento, que estaaprendizagem activa ou passiva.
A Metáfora da Participação, remetepara o processo de participaçãoprogressiva, onde o foco é o estudodo discurso e a emergência designificados partilhados
Lampert e Cobb (2003) consideram ambas as metáforas como diferentes masnão mutuamente exclusivas
CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática - Diferentes perspectivas
Sierpinska (1998), apresenta três perspectivas teóricas sobre a aprendizagem
e suas influencias de conceptualizar a comunicação na sala de aula, onde
apresenta uma metáfora para cada uma delas.
PERSPECTIVA
Construtivista Sociocultural interaccionista
Os alunos falam, os
professores ouvem
Os professores
falam, os alunos ouvem
Professores e alunos em
diálogo
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática - Diferentes perspectivas
Unidireccional
Olhar para o ambiente comunicativo da aula de matemática leva Brendefur e
Frykholm (2000) a organizarem as diversas perspectivas sobre comunicação
matemática em quatro categorias.
Contributiva
Reflexiva
InstrutivaCO
MU
NIC
AÇ
ÃO
Unidireccional
pode ser encarada como um monólogo, onde oprofessor tem a autoridade do conhecimentomatemático
Contributiva
prevê a participação dos alunos nos diálogos quese estabelecem na sala de aula, embora aconversação seja limitada e na maioria das vezesausente se pensamentos mais profundos.
Reflexiva
prevê a discussão entre professores e alunos emtorno do que é realizado na aula. É frequente aanálise dos porquês
Instrutiva
é aquela que acontece quando se altera afinalidade da aula em consequência dos discursosmantidos. O professor encoraja a reflexão
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática na sala de aula
A discussão em pequeno grupo ou de toda a classe e as demonstrações
servem para habituar os alunos a construir argumentos conviventes e válidos
para aguçar o seu espírito critico em relação às argumentações alheias, e
nunca para lhes criar uma ideia da matemática como a ciência do certo e do
errado absolutos, perspectiva contraditória com o próprio desenvolvimento da
matemática contemporânea. (APM, 1988)
Discurso matemático Padrões de Interacção
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática na sala de aula - Discurso Matemático
De um modo geral, o
termo discurso refere-
se ao modo como os
significados são
atribuídos e trocados
pelos vários
interlocutores em
contextos reais.
(Menezes, 1997)
O conhecimento
partilhado está
intimamente associado à
comunicação e quando
se fala em comunicação
matemática, surge de
forma indissociável, o
conceito de discurso.
(Moreira, 2001)
Linguístico Não Linguístico
Refere-se às formas de
representar, pensar, falar,
concordar ou discordar que
professores e alunos usam
para se envolverem em
actividades. (NCTM, 1994)
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Comunicação Matemática na sala de aula - Discurso Matemático
Sentido Linguístico do discurso Sentido Não Linguístico do discurso
Surge associado a um conjuntocoerente de frases e englobaacções como: escrever, ler,explicar, resumir, discutir, contar,interrogar, responder, ouvir….(Stubbs, 1987)
Surge associado às emoções eexpressões adjacentes ao discursolinguístico.(Stubbs, 1987)
Tal significa que em qualquer sala de aula há diversos movimentos discursivos
sendo os papeis dos professores e dos alunos continuamente construídos no
decurso da interacção social (Yackel et al., 1991)
FENÓMENO SOCIAL
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática na sala de aula - Discurso Matemático
Características do discurso
Produção do discurso na sala de aula
O papel do professor
O papel das perguntas do professor
Apropriação de linguagem especifica
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática na sala de aula - Discurso Matemático
Produção do discurso na sala de aula O papel do professor
A produção de discurso na sala de aula
depende do que os interlocutores
levam para a aula (conhecimentos,
competências, valores, normas, hábitos
e expectativas. (Martinho, 2007)
O professor deve colocar questões e
propor tarefas que facilitem promovam
desafiem o pensamento dos alunos.
(NCTM, 1994)
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática na sala de aula - Discurso Matemático
O papel das perguntas do professor
As perguntas, formuladas pelos
professores, estimulam a participação,
permitindo ter os alunos mais
concentrados e orientar o decurso da
aula. (Pimm, 1987)
Categorização dos modos de questionar
Perguntas
de focalizaçãode confirmaçãode inquirição
(Matos e Serrazina, 1996)
Perguntas
concretasreguladoraspseudo perguntas
(Stubbs, 1987)
Perguntas
de partidapara incentivarpara avaliaçãopara a discussão final
(Boavida et al., 2008)
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática na sala de aula - Discurso Matemático
Apropriação de linguagem especifica
Discurso individual Discurso reflexivo
Tem a ver com a
interpretação pessoal
que cada aluno faz
daquilo que ouve. (Martinho, 2007)
Corresponde a uma atitude
critica do aluno face á sua
aprendizagem, que passa
pela capacidade de reflexão
face às actividades
desenvolvidas (Martinho, 2007)
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática na sala de aula - Padrões de interacção
Os padrões de interacção são consideradas regularidades de acção entre
professores e alunos.
Vários são os autores (Voigt, 1985; Bauersfeld, 1988; Wood, 1994; Godinno e
Llinares, 2000; Menezes, 2005; Martinho, 2007) que referem os padrões de
interacção.
IRA ou IRFPadrão Extractivo
Padrão da Discussão
Padrão de Funil
Padrão de Focalização
AULAS TRADICIONAIS E AULAS NÃO TRADICIONAIS
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Comunicação Matemática na sala de aula - Padrões de interacção
IRA ou IRF
Frequentemente presente nas aulas ditas de tradicionais, poroposição às aulas não tradicionais. É possível identificar asequência: I (Iniciação pelo professor), R (Reposta do aluno) A/F(avaliação ou feedback pelo professor)
Padrões
Extractivo: Os alunos são estimulados a fazer análises edescobertas de acordo com a sua competência.Discussão: O professor parte da resposta da soluçãoapresentada por um aluno e coloca questões de modo a clarificardeterminados aspectos.Funil: O professor ajuda o aluno a chegar à resposta colocada,através de questões mais simples.Focalização: O professor toma como ponto de partida umdeterminado conceito e orienta a discussão num caminho queconsidera adequado para poder atingir o objectivo desejado.
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Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Representações do conhecimento matemático SIGNIFICADO
Todas as ferramentas – signos e gráficos – que tornam presentes os conceitos e
procedimentos matemáticos, e com os quais os sujeitos particulares abordam e
interactuam com o conhecimento matemático, ou seja, registam e comunicam o
seu conhecimento matemático. (Rico, 2009)
Notações simbólicas ou gráficas, especificas para cada conceito ou procedimento
matemático. (Castro e Castro, 1997)
Constructo físico ou mental que descreve aspectos da estrutura inerente a um
conceito e as inter-relações entre o conceito e outras ideias. (Tripathi, 2008)
Ferramenta para aprender e comunicar matemática (Zaskis e Liljedahl, 2004)
Fundamentação Teórica
CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Comunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Representações do conhecimento matemático IMPORTÂNCIA
São elementos essenciais no apoio aos estudantes na medida em que ajudam à
compreensão de conceitos matemáticos e ao estabelecimento de conexões.
(Clement, 2004)
Núcleo central da aprendizagem matemática (Font, Godino e D`Amore, 2007)
Permitem apoiar a compreensão, pelos alunos, de conceitos e relações
matemáticas. (NCTM, 2007)
Permitem apoiar a compreensão, pelos alunos, de conceitos e relações
matemáticas. (NCTM, 2007)
CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Representações do conhecimento matemático Tipos de representaçõesRepresentações
(Externas)
ACTIVAS
ICÓNICAS(Analógicas)
SIMBÓLICAS(Digitais)
Manipuláveis
Pictóricas Semi-concretasContextualizadas
/ Situações Relevantes
Gráficas EsquemáticasNuméricas/
Tabelares
LologramasSímbolos de
Pontuação
Símbolos
AlfabéticosAlgébricas
Símbolos
Escritos
Fundamentação Teórica
CAPACIDADES TRANSVERSAIS AO ENSINO DA MATEMÁTICA
Representações do conhecimento matemático Conexões entrerepresentações
Uma representação matemática frequentemente ilumina apenas um aspecto de
um conceito matemático (…) Um quadro holístico do conceito começa a
emergir apenas quando (…) observamos a ideia a partir de diferentes
perspectivas. (Tripathi, 2008)
Dar possibilidade aos alunos de contactarem e usarem diversas formas de
representar, incentiva-os a ciciarem as suas próprias representações para
resolver problemas. (Loureiro, 2009)
É importante proporcionar aos alunos experiencias que permitam a utilização
de uma vasta gama de representações. (NCTM, 2007)
Fundamentação TeóricaComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Representações do conhecimento matemático Conexões entrerepresentações
Os autores Lesh, Post e Behr. (1987), Arcavi (2003) e Clement (2004)
sublinham a importância de se estabelecerem conexões entre os vários tipos
de representações, pelo que apresentam o modelo:
Conexões entre representações (Clement, 2004)
As conexões entre as várias
formas de representar são úteis
para incentivar a comunicação na
sala de aula e o aprofundamento
da compreensão de ideias
matemáticas e das suas relações
pelos alunos.
A distância da Terra à Lua é de aproximadamente 380 000 km.Quanta vez será necessário dobrar ao meio uma folha de papel(Tamanho A4, e 0,05mm de espessura) para obtermos a distancia daTerra à Lua?
Da Terra à Lua
Distancia da terra à Lua = 380000Km=380000000000mm
Folha de papel = 0,05mm=0,00000005Km
Dobra espessura Dobra espessura
1 0,0000001 23 0,41943
2 0,0000002 24 0,838861
3 0,0000004 25 1,677722
4 0,0000008 26 3,355443
5 0,0000016 27 6,710886
6 0,0000032 28 13,42177
7 0,0000064 29 26,84355
8 0,0000128 30 53,68709
9 0,0000256 31 107,3742
10 0,0000512 32 214,7484
11 0,0001024 33 429,4967
12 0,0002048 34 858,9935
13 0,0004096 35 1717,987
14 0,0008192 36 3435,974
15 0,0016384 37 6871,948
16 0,0032768 38 13743,9
17 0,0065536 39 27487,79
18 0,0131072 40 54975,58
19 0,0262144 41 109951,2
20 0,0524288 42 219902,3
21 0,1048576 43 439804,7
22 0,2097152 44 879609,3
Dia
Carlos Jeremias
Poup. Diária Poup. Acumul. Poup. DiáriaPoup.
Acumul.
1 1 1 0,1 0,1
2 1 2 0,2 0,3
3 1 3 0,4 0,7
4 1 4 0,8 1,5
5 1 5 1,6 3,16 1 6 3,2 6,37 1 7 6,4 12,7
8 1 8 12,8 25,5
9 1 9 25,6 51,1
10 1 10 51,2 102,3
11 1 11 102,4 204,7
12 1 12 204,8 409,5
13 1 13 409,6 819,1
14 1 14 819,2 1638,3
15 1 15 1638,4 3276,7
Número Quadrado Cubo 4ª Potência 5ª Potência 6ª Potência 7ª Potência
1 1 1 1 1 1 1
2 4 8 6 2 4 8
3 9 7 1 3 9 7
4 6 4 6 4 6 4
5 5 5 5 5 5 5
6 6 6 6 6 6 6
7 9 3 1 7 9 3
8 4 2 6 8 4 2
9 1 9 1 9 1 9
Aprender a comunicar, resolvendo problemasComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Pintando Sólidos
O Marco foi encarregado de pintar sólidos para uma exposição.
As instruções que lhe deram foram de que ele deveria utilizar o menor número
de cores possível, mas de modo a que duas faces adjacentes não tivessem a
mesma cor. Entregaram ao Marco os seguintes sólidos: Cubo; Prisma
Triangular; Prisma Hexagonal; Prisma Pentagonal; Pirâmide Quadrangular e
Pirâmide Pentagonal.
Será verdade que, quanto maior for o número de faces do sólido, mais cores
serão necessárias?
Aprender a comunicar, resolvendo problemasPintando Sólidos
Episódio: Isto não faz sentido nenhum…
Mónica: Oh! Professor, isto não faz sentido nenhum, então vê-se logo, quequanto maior for o número de faces mais cores serão necessárias, acho eu.
Pedro: Oh! Professor, aqui diz, as faces adjacentes têm que ter cor diferente, porisso se tiver poucas faces vamos ter que utilizar poucas cores, mas se tivermosmais faces vamos usar mais cores…
Episódio: Faces seguidas, estás a ver?
Ruben: Oh professor, o que são faces adjacentes?Mónica: Faces adjacentes, são faces seguidas, estás a ver? Coladas…Ruben: Coladas?Mónica: Sim, assim e assim. [explicando com as mãos, posicionando-os como sefossem faces de sólidos]Ruben: Ah! É isso?Mónica: É, não é, professor?Professor: Sim. É isso. São faces que têm uma aresta em comum.
Aprender a comunicar, resolvendo problemasComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Pintando Sólidos
Existência de não reflexão após a leitura
Pouca convicção nas afirmações
Silêncio dos restantes colegas
Auto e heteroesclarecimento
Discurso oral e comunicação gestual
(representação activa)
Conexão de formas de representar (oral e
gestual)
ALU
NO
SP
RO
FESS
OR
Legitimar intervenções dos alunos
Levar ao auto-questionamento
Levar ao confronto de posições
Aprender a comunicar, resolvendo problemasComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Registo de Catarina
O discurso oral que
se ia mantendo entre
os alunos mostrou-
se importante no
prosseguimento da
tarefa e as
representações que
iam elaborando eram
decisivas para as
hipóteses que iam
surgindo.
Aprender a comunicar, resolvendo problemas
• Sequência de letras para referir cores
ABC ABCD
• Contraste de texturas
Diferentes tipos de registo
• Registo do número de cores
• Número de faces do sólido
Simbólicos (números ou letras) e pictóricos
Aprender a comunicar, resolvendo problemasComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Os registos foram adequados na medida em que permitiram o surgimento de
regularidades. Contudo os alunos tiveram dificuldade em as relacionar com as
características dos sólidos, o que não lhes permitia encontrar um argumento
válido para responder à questão que lhes era colocada.
Embora não consigam no imediato estabelecer relações, iniciam um processo
válido e poderoso para o encontrar dessas mesmas relações.
Oh professor: aqui diz, as faces adjacentes têm que ter cor diferente. Por isso se tiverpoucas faces vamos ter que utilizar mais cores. Por exemplo se tivermos uma pirâmide debase triangular, teremos que utilizar uma cor aqui, outra cor aqui, outra cor aqui, outracor ali, [apontando para uma pirâmide triangular que desenhou na sua ficha], porque sãotudo faces adjacentes, se tivermos mais faces vamos usar menos cores, porque podemosrepetir as cores. Porque se for uma coisa assim, [apontando para a pirâmide de basequadrangular], posso repetir as cores nas faces que não estão juntas.
Aprender a comunicar, resolvendo problemasComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Em função dos registos dos alunos e das suas alegações aconselhei-os a
organizar a informação que tinha obtido, por exemplo um tabela (representação
esquemática) e em seguida que a observarem.
Registo da Olga
Registo de Catarina
Aprender a comunicar, resolvendo problemasComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Aprender a comunicar, resolvendo problemasComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Aprender a comunicar, resolvendo problemasComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Aprender a comunicar, resolvendo problemasComunicação Matemática num contexto de resolução de problemas: Uma experiência com alunos do 9.º ano
Os diferentes registos dos alunos (representações)
Simbólicos Pictóricos Esquemáticos Discurso
Permitiram encontrar a resposta a tarefa que refutava a ideia inicial