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Ulisses Wehby de Carvalho www.teclasap.com.br As 10 melhores dicas do Tecla SAP *Distribuição gratuita Top 10

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Page 1: Top 10 dicas

Ulisses Wehby de Carvalho

www.teclasap.com.br

As 10melhoresdicas do

Tecla SAP*Distribuição gratuitaTo

p 10

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Top 10

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Aos leitores do Tecla SAP pelo apoio de sempre...

Dedicatória

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© Tecla SAP, 2014

Distribuição permitida.

O Top 10 - As 10 melhores dicas do Tecla SAP é a versão resumida e gratuita do livro eletrônico Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP.

Direitos autorais

Page 5: Top 10 dicas

iv

Abreviações(-) = opção menos indicada

(+) = opção preferencial

adj. = adjective / adjetivo

adv. = adverb / advérbio

AmE = American English / inglês americano

BrE = British English / inglês britânico

Cf. = Confer (compare)

inf. = informal

n. = noun

pl. = plural

s. = substantivo

sing. = singular

usu. = usually / usualmente

v. = verb / verbo

Abreviações

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Top 10Este livro eletrônico contém a seleção das 10 dicas mais lidas do Tecla SAP em 2014. O blog, que conta com mais de 4.200 posts, já recebeu mais de 12 milhões de visitantes. Os textos deste e-book tratam de temas diversos: vocabulário, pronúncia, erros comuns e como evitá-los, motivação, métodos de ensino, entre outros.

O “Top 10” é a versão resumida e gratuita de outro livro eletrônico também publicado pelo Tecla SAP. Se você gostar do conteúdo das próximas páginas, tenho certeza de que vai adorar o “Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP”, mas vou deixar para falar desse e-book no apêndice “Top 100”.

FormatoCada capítulo, correspondente a um post publicado no blog, traz explicação detalhada sobre o assunto em questão e um ou mais exemplos traduzidos, sempre apresentados da seguinte forma:

Introdução

Page 7: Top 10 dicas

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• Example in English.

• Tradução em português.

A primeira parte do capítulo é seguida pela seção chamada “Comentários e mais informações”. Além do link para o post original para que você possa expressar sua opinião sobre as dicas e interagir com outros leitores do Tecla SAP, é apresentada uma lista de sugestões de leitura complementar.

O intuito é oferecer a você mais conteúdo adicional, caso você deseje saber mais sobre aquele assunto específico ou sobre temas relacionados.

É apresentada também uma lista de obras de referência que tratam do tópico em questão. Caso haja interesse, você pode se aprofundar no tema ainda mais.

Por fim, uma relação das páginas do Tecla SAP para você acompanhar as dicas de inglês pela rede social de sua preferência. Além de link para o meu perfil no Google+, o canal de comunicação para você entrar em contato comigo, há também outro link para você se cadastrar gratuitamente, caso ainda não o tenha feito, para receber nossas dicas de inglês por e-mail.

Inglês Britânico x Inglês AmericanoSe houver diferenças significativas entre o inglês britânico e o inglês americano, elas são apresentadas em destaque. Essa indicação aparece de forma abreviada (AmE) e (BrE).

Autores e colaboradoresNão foi publicado neste livro eletrônico nenhum material de outros colaboradores do Tecla SAP. Não deixe de consultar o apêndice Imperdíveis com a relação de textos mais visitados e que foram redigidos por outros autores.

CorreçõesMuito esforço e cuidado foram empregados na revisão dos textos publicados. Se porventura você encontrar algum erro de digitação, por favor, entre em contato comigo pelo e-mail [email protected]. Muito obrigado.

Ulisses Wehby de Carvalho

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1 Nesta dica são apresentadas diversas ferramentas online gratuitas para você não se confundir mais com a pronúncia das palavras da língua inglesa.

A pronúncia das palavras em inglês

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As dúvidas de pronúncia

Nos comentários de diversos posts do Tecla SAP são muito comuns os pedidos para que eu inclua uma explicação sobre a pronúncia da(s) palavra(s) explicadas no texto. As dicas a seguir serão úteis para você encontrar a solução definitiva na hora de procurar uma obra de referência e não mais se

confundir com a pronúncia das palavras da língua inglesa. Tenho certeza de que você vai gostar.

OneLookDigite a palavra que você desconhece a pronúncia em www.onelook.com e deixe a melhor ferramenta de pesquisa de dicionários online trabalhar por você. O OneLook vasculha mais de mil obras de referência e monta uma lista com os resultados mais relevantes. Depois basta clicar no link da obra de sua preferência. Os principais dicionários genéricos são os seguintes: American Heritage Dictionary,  Collins,  Merriam-Webster’s, Macmillan, Cambridge Advanced Learner’s, Oxford, entre muitos outros. Em seguida, clique no ícone do fone de ouvido e ouça a gravação para saber como se pronuncia a palavra pesquisada.

Agora não há motivo para você ficar em dúvida quanto à pronúncia das palavras da língua inglesa.

Qual é o melhor dicionário?É evidente que você pode também fazer a consulta diretamente no dicionário de sua preferência. Quase todo dicionário online oferece link para um arquivo de áudio com a pronúncia do verbete. Alguns deles trazem a pronúncia americana e a britânica do mesmo termo.

A pronúncia das palavras em inglês

A pronúncia das palavras em inglês

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Afinal, qual é o melhor dicionário online? O tema é polêmico e pode gerar um debate interminável. A resposta, como de hábito, não é a mesma para todas as ocasiões.  Não existe dicionário ideal para todos os tipos de consulta. Na busca de um termo mais específico, digamos, de economia ou de medicina, é importante consultar mais de uma obra de referência para que a dúvida seja bem esclarecida. O texto “Qual é o melhor dicionário de inglês?” oferece mais subsídios para você chegar às suas próprias conclusões sobre a questão.

E o IPA?Não é raro eu receber pedidos para que eu use o alfabeto fonético internacional, o conhecido IPA – International Phonetic Alphabet , nas explicações sobre pronúncia. Melhor dizendo, o IPA é conhecido por quem dá aulas de inglês, estudou Letras ou alguma disciplina afim. Prefiro não utilizar essa convenção porque, para a maioria dos mortais, o IPA é uma sopa de letrinhas indecifrável.

É evidente que, para aqueles que desejam se aprofundar nos estudos sobre fonética, o IPA é a ferramenta mais indicada. Para uma simples consulta para esclarecer uma dúvida de pronúncia, ouvir o áudio é ainda a solução mais simples e

rápida. Por essa razão, venho colocando links para dicionários online no intuito de facilitar a vida dos leitores do Tecla SAP.

Britânica ou americana?The Free Dictionary é um dos dicionários online que disponibiliza arquivos de áudio com a pronúncia do inglês britânico e também do inglês americano. As diferenças de pronúncia entre essas duas variantes da língua inglesa não são tão grandes a ponto de prejudicar a comunicação, mas há certos casos que merecem atenção.

Se você tiver interesse nesse assunto, não deixe de clicar na tag  Inglês Britânico X Inglês Americano. Você vai conferir as principais diferenças de vocabulário entre o inglês falado nos  Estados Unidos  (AmE =  American English) e o inglês britânico (BrE =British English). Não se esqueça de que há outras variantes, como o inglês australiano.

As pegadinhas de pronúnciaHá vários anos o Tecla SAP vem reunindo dicas para que você não caia nas principais armadilhas da língua inglesa. São dicas sobre falsos cognatos, gramática, ortografia, expressões idiomáticas e, é lógico, pronúncia. Segue uma pequena amostra de algumas dessas pegadinhas de pronúncia. Nem sempre o resultado é catastrófico como na história descrita em

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“Pagando mico em inglês: BAUXITE“, mas é sempre bom estar de olhos e ouvidos bem abertos.

Para ver todas as pegadinhas de pronúncia publicadas no Tecla SAP, basta clicar na tag pronúncia. Bons estudos!

Ulisses Wehby de Carvalho

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ComentáriosVocê já conhecia o OneLook? O que achou das dicas desse texto? Envie sua opinião nos comentários do post. Participe! Obrigado!

• Como pronunciar as palavras em inglês?

Leitura complementar• Como se pronuncia “CHOCOLATE” em inglês?

• Como se pronuncia “TOMB RAIDER”?

• IRON: qual é a pronúncia de IRON MAIDEN e IRON MAN?

• Pronúncia: THEM x THEN x THAN

Referências• Guia Tecla SAP: Pronúncia

• Curso de Pronúncia – Inglês Americano

• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

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A pronúncia das palavras em inglês

Comentários e mais informações

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2 Uma das dúvidas mais frequentes dos alunos de inglês é justamente como melhorar a capacidade auditiva, ou seja, o listening. Leia esta que é uma das dicas mais compartilhadas do Tecla SAP: Como melhorar o listening. Garanto que esta dica você nunca ouviu...

Como melhorar o LISTENING?

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A dica que você nunca ouviu…

Eu estava assistindo a um documentário sobre crocodilos na TV outro dia. Um dos entrevistados do programa era  um guarda florestal australiano, que falava  sobre a tentativa de controlar a população desses  répteis em uma das regiões do país. O curioso é que ele foi legendado. Observe que ele

falava inglês – com o sotaque típico australiano – e as legendas eram em inglês mesmo. Estranho? Ao longo deste artigo, você vai perceber que a situação não é tão esquista quanto parece a princípio.

Defina expectativas reaisAntes mesmo de buscar atividades e soluções para que você melhore o seu listening, é importantíssimo definirmos expectativas realistas para que você tenha mais consciência sobre quais são os resultados  práticos possíveis, dadas algumas dificuldades  inerentes ao processo. A falta de tempo de exposição ao inglês falado é apenas a primeira e talvez a mais óbvia dessas limitações. Tendo definido  expectativas reais, você reduz o risco de se frustar e até abandonar os estudos.

Referências irreaisPor falta de conhecimento teórico sobre aquisição linguística, não é raro o aluno que está aprendendo uma segunda língua comparar esse aprendizado com a única referência que possui, ou seja, o aprendizado da língua materna. Esse é apenas o primeiro de uma série de equívocos. Usar  o aprendizado da língua materna como referência para o de uma língua estrangeira sem se levar em conta as inúmeras diferenças

Como melhorar o LISTENING?

Como melhorar o LISTENING?

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entre os dois processos é loucura. As idades – e consequentemente o estágio de maturidade – em que os dois acontecem são diferentes, o grau de exposição ao idioma materno é infinitamente superior ao do estrangeiro, as motivações são bem distintas, entre muitas outras diferenças.

Muitas vezes, o aluno acredita que vai atingir o grau de conforto que tem ao ouvir o seu idioma materno, ou algo bastante próximo disso, ao ouvir o idioma estrangeiro. Essa é a receita perfeita para a desilusão.

Um português só – ou quase issoQuando foi a última vez que você conversou com um açoriano ou um transmontano? Esses são só dois exemplos de regiões em que se fala a língua portuguesa com um colorido especial. Açores e  Trás-os-Montes são duas regiões de Portugal, conhecidas por apresentarem sotaques bem peculiares.

No Brasil, temos contato,  quase que exclusivamente, com o português falado no Brasil. Além disso, na grande maioria dos c a s o s , s o m e n t e a o s o t a q u e p a s t e u r i z a d o d o s telejornais transmitidos em rede nacional. O mais próximo que algumas pessoas chegam ao regionalismo é o sotaque nordestino fake das telenovelas.

Sem querer entrar no mérito da questão nem debater  suas razões sócio-econômicas que explicariam o fenômeno, na

prática, os brasileiros estão, em sua maioria, expostos a um português só. Embora os produtos culturais que adotam outras variantes da língua portuguesa (filmes, música, documentários etc.) existam, eles não conseguem competir em pé de igualdade com os produtos de massa. O que é uma pena.

Em suma, o brasileiro  ouve  nos meios de comunicação  o sotaque do português falado no Brasil sem grandes variações regionais. É evidente que há exceções que este texto não tem a pretensão de debater.

Várias línguas inglesasA história muda totalmente quando falamos da língua inglesa. Você já sabe disso, mas é importante repetir: o inglês é falado como língua oficial em diversos países do mundo. Repita essa informação várias vezes para que seu cérebro se conscientize de que é impossível esperar que o seu grau de compreensão da língua inglesa se assemelhe ao da língua portuguesa. Não caia nessa armadilha para não se frustrar sem motivo.

Só para relembrar, temos o inglês falado como idioma oficial na América Central (Jamaica, Barbados etc.), na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), na África (África do Sul, Gana, Nigéria etc.), na Europa (Inglaterra etc.), na Ásia (Índia etc.) e na Oceania (Austrália, Nova Zelândia etc.). São muitos os matizes que vão muito além do sotaque porque não podemos nos esquecer de que todas essas variantes trazem consigo

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referências culturais, históricas, geográficas etc. que, embora sejam elementos que denotam a riqueza contida na diversidade, representam obstáculos inegáveis à compreensão auditiva.

Lembra-se do guarda florestal do início do texto? Que idioma mesmo ele estava falando? Para que público? Repito: ele falava inglês – com sotaque australiano, é verdade – para telespectadores que liam a legenda em inglês! E que ouviam à narração do programa em inglês! Já vi matérias da CNN em que a legenda em inglês também aparecia em entrevistas realizadas em língua inglesa, por exemplo, na Irlanda e na Índia.

Vale lembrar que não são pessoas falando inglês como língua estrangeira. Eram nativos sendo legendados para que outros nativos de inglês pudessem entender! E você acha que vai entender tudo com duas aulinhas por semana?

Está entendendo o que eu quero dizer com expectativas surreais? Ok, talvez você não nutra  essa esperança conscientemente, eu sei. Mas, inconscientemente, é esse grau de compreensão que você se impõe. Não é raro detectarmos essa expectativa por parte de pais, chefes e, em alguns casos, até mesmo dos próprios professores. Não seja vítima de sabotagem – a sua própria ou a imposta por terceiros!

ConclusõesFaça um esforço consciente para não se cobrar tanto. Não há como entender 100% dos diálogos de filmes repletos de gírias e expressões idiomáticas características de determinados grupos. Uma interação entre dois  traficantes, dois policiais ou uma entre um traficante e um policial traz elementos muitas vezes desconhecidos da maioria das pessoas. O que dizer então dos filmes de época, do linguajar de membros de gangues, de obras de ficção científica, comédias, entre muitos outros gêneros? O mesmo se aplica ao universo musical. E não estou apenas me referindo ao rap e ao reggae, é claro!

Resumindo, baixe a bola e seja feliz! O quê? Você ainda quer dicas de listening propriamente ditas? Tudo o que você leu e ouviu sobre como melhorar o  listening é válido e pode, em maior ou menor grau, dar certo para você. Os três textos de Michael Jacobs “Como posso melhorar a minha ‘listening comprehension’? – Parte 1/3” (há links para os outros dois artigos no próprio post), “5 motivos para aprender inglês com música“, “Como aprender inglês com as séries de TV” são excelentes pontos de partida para você seguir com confiança nessa jornada, desde que, é lógico, as suas expectativas sejam razoáveis

Ulisses Wehby de Carvalho

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ComentáriosGostou das dicas? Eu gostaria de saber o que você achou sobre o texto. Envie sua opinião na seção de comentários em:

• Como melhorar o listening? A dica que você nunca ouviu…

Leitura complementar• HEAR x LISTEN: qual a diferença entre as duas palavras?

• “Novela” em inglês é… “NOVELA” mesmo?

• Sabotagem: não deixe que ela prejudique seu aprendizado de inglês

Referências• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

• Como não aprender inglês

• Guia Tecla SAP: Pronúncia

• Curso de Pronúncia – Inglês Americano

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Como melhorar o LISTENING?

Comentários e mais informações

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3 Por que aprender inglês parece ser um processo tão doloroso para algumas pessoas? Por que tanta gente desiste no meio do caminho? Se você não cometer os erros a seguir, tenho certeza de que vai evitar transtornos desnecessários e aumentar suas chances de sucesso no aprendizado da língua inglesa.

10 erros mais comuns

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1. Achar que vai ser rápido

Talvez iludidos por propagandas enganosas que prometem fluência em poucas semanas, muita gente acaba caindo nesse conto do vigário e acha que vai sair falando fluentemente depois de algumas aulas. A ilusão é também motivada pela empolgação inicial de quem precisa falar inglês com urgência.

É surpreendente o número de pessoas que só se dão conta de que precisam estudar em cima da hora. A motivação pode ser viagem ao exterior, entrevista de emprego ou prova importante, mas já passou da hora de você perceber que inglês não é pizza!

Não existe disk-inglês que vai trazer conhecimento quentinho e embrulhadinho na porta da sua casa!

2. Não definir uma meta

Os objetivos de quem estuda inglês variam bastante. Tem gente que estuda para desenvolver a leitura de, por exemplo, textos técnicos e pode até dispensar a fluência oral. Outros precisam ter um conhecimento mais amplo porque estão buscando uma promoção em uma empresa e precisarão fazer apresentações, participar de reuniões e até negociar em inglês. Há pesquisadores, por exemplo, cujo foco é a excelente redação em inglês para publicação de trabalhos em revistas científicas internacionais, entre muitos outros exemplos. O que você já deve ter percebido é que não devemos colocar alunos com interesses tão diferentes no mesmo pacote. Trace um plano detalhado para saber quais são as suas necessidades.

O conceito de sucesso é relativo, pois varia de acordo com o objetivo de cada um. Aquilo que para mim é uma meta alcançada, para outra pessoa, pode significar, por exemplo, apenas a metade do caminho. O meu “inglês fluente” pode não ser o mesmo que o seu.

3. Estabelecer prazo para aprender inglês

Nem todo mundo aprende no mesmo ritmo. É evidente que as velocidades de aprendizado são diferentes entre pessoas diferentes. Ainda assim, tem gente que insiste em perguntar: “Em quanto tempo se aprende inglês?”. Se as pessoas têm

10 erros mais comuns

10 erros mais comuns

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objetivos diferentes e ritmos de aprendizado diferentes, quem se arrisca a responder a pergunta acima corre um risco enorme de dar palpite furado. É importante, portanto, se dedicar com empenho total sem se impor prazos mirabolantes. Com o passar do tempo, você irá adquirir maior confiança para saber que ainda tem muito o que aprender! Mais sobre esse tema no item quatro.

4. Achar que um dia acaba

Quando comecei a estudar inglês, aos 14 anos, achei que depois de um certo tempo eu poderia dizer para mim mesmo com orgulho: “Eu falo inglês!”. Na minha ingenuidade juvenil, eu acreditava que, depois desse dia, nunca mais precisaria estudar. Na pior das hipóteses, abriria o dicionário, mas só de vez em quando.

Com o amadurecimento, percebi que o aprendizado de uma língua estrangeira é processo que não tem fim, mesmo porque aquelas pessoas que já atingiram seu objetivo, terão de fazer, no mínimo, um trabalho de manutenção para não esquecerem o que já aprenderam. Sem contar aqueles que, por uma ou outra razão, definem novos objetivos ainda mais ousados.

5. Não avaliar seu perfil de aluno

Recebo nos comentários do www.teclasap.com.br muitas perguntas do tipo: “É melhor estudar em escola ou com

professor particular?”. A minha resposta é sempre a seguinte: “Depende!”. Tem gente que se dá melhor quando trabalha em grupo. Pode ser o estímulo dos colegas, o medo de ser o pior da classe, o instinto competitivo para ser o melhor da turma etc., tem gente que não encontra motivação se não trabalhar em grupo.

Há, por outro lado, pessoas que preferem a flexibilidade oferecida por um(a) professor(a) particular. A flexibilidade pode ser tanto de horário, pois é mais fácil a reposição de aulas e alterações repentinas de dia ou horário, quanto no método de ensino, principalmente se as aulas forem individuais. Nesse caso, o método e o material de aula podem ser totalmente personalizados para atender as suas necessidades.

Não podemos nos esquecer, é claro, do grupo dos autodidatas, principalmente nos dias de hoje em que há inúmeros recursos disponíveis na Internet - já ouviu falar do Tecla SAP? ;-) - para quem opta por essa alternativa.

Uma comparação grosseira pode ser feita com a atividade física. Explico: todo mundo sabe que devemos praticar atividades físicas, certo? O que é melhor: a academia, um personal trainer ou correr sozinho no parque? É claro que tem gente que se adapta melhor a uma das três alternativas. A analogia pode ser útil para você saber se tem maior probabilidade de se dar bem estudando em uma escola, com um professor particular ou sozinho(a).

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6. Achar que só frequentar as aulas vai ser suficiente

A carga horária típica oferecida por muitas escolas e muitos professores particulares é de 3 horas semanais, em geral, em duas aulas de 1h30. É claro que há inúmeros outros formatos, mas a conclusão vale para todos as cargas horárias: os resultados não surgem, ou custam muito a surgir, se não houver a complementação do trabalho em sala de aula com atividades extras.

Esse assunto já foi tratado no post “Vocabulário: Exposição“. Livros, revistas, filmes, documentários, séries de TV, programas de entrevista, noticiário, enfim, tudo aquilo que represente exposição à língua estrangeira. Não se esqueça de que não importa o assunto, o essencial é que o tema seja algo do seu agrado. Leia também os textos “Aprender inglês com prazer é mais fácil” e “Como aprender inglês com as séries de TV” para ver outros exemplos.

7. Culpar o método (ou o professor, a chuva, a lua, o vento…)

Não gosta do método da escola? Mude de escola. Não se adaptou com um professor particular? Troque de professor. Não adianta ficar procurando desculpa nos outros. Tenha a coragem de admitir que talvez você não tenha se dedicado

como deveria ou talvez tenha estabelecido uma meta muita ambiciosa para a sua disponibilidade de tempo, podem ter surgido imprevistos que fizeram com que você tivesse que reorganizar sua agenda etc., ou seja, seja qual for o problema é preciso enfrentá-lo com determinação. Afinal de contas, quem não está aprendendo inglês é você! Aliás, não há nada de errado em recuar um pouco diante de um obstáculo, desde que você recobre as forças e volte ao ataque na primeira oportunidade!

8. Desistir quando não houver sinais aparentes de evolução

As primeiras semanas do curso de inglês costumam ser bem animadas. A empolgação dos primeiros dias, a vontade de aprender rápido, o incentivo da família e/ou do(a) chefe etc., enfim, tudo favorece. Depois de algumas semanas, você, aos poucos, vai perdendo o entusiasmo. Aliás, você já deve supor que esse prazo varia bastante, pois, afinal de contas, você leu os itens anteriores, não é mesmo? Inconscientemente, você se pergunta: “Por que está tão difícil?” “Por que está demorando tanto para aprender inglês?”. Pois bem, vou dar dois avisos para você:

1) Não é fácil aprender uma língua estrangeira.

2) Aprender inglês demora mesmo.

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Embora a evolução possa estar de fato acontecendo, para quem aprende é muito difícil ter a noção desse progresso. É nessa hora que a maioria desiste dizendo coisas do tipo: “Não adianta, não consigo aprender inglês.”, “Inglês não é para mim!” etc. ou então alguma outra desculpa para culpar o método, como as descritas no item 7.

Ponha na cabeça: o processo é lento! Não adianta ter pressa. Aprender inglês não é como comprar pastel na feira. Até que os transplantes de cérebro sejam rotina, aprender língua estrangeira vai continuar exigindo tempo, dedicação e força de vontade. And there are no two ways about it! [E não tem outro jeito!]

Prepare-se para esse período “baixo astral” e repita: “É normal, vai passar!”. Acredito que com esse grau de conscientização, você terá maior probabilidade de enfrentar essa dificuldade.

9. Dar passo maior que a perna

Se, por outro lado, a coisa não está rolando, é melhor não forçar. Quem não admite para si mesmo que não está 100% a fim de aprender inglês e continua insistindo corre o risco de criar um trauma que pode prejudicar tentativas futuras de estudo da língua.

Faça uma avaliação sincera e cuidadosa sobre suas reais condições de estudar inglês e todas as suas implicações, ou

seja, investimento de tempo, esforço e, é claro, dinheiro. Será que você não tem outras prioridades no momento? Tem uma carga de trabalho e/ou estudo muita intensa nesse ano/semestre/mês? Está passando por alguma dificuldade que consome toda a sua energia? Enfim, se a hora não é a mais adequada, reveja a sua programação! Às vezes, é melhor guardar as suas forças para outro momento do que tentar abraçar o mundo.

Faça uma reflexão sincera e só entre nessa empreitada se realmente chegar à conclusão de que ela está dentro das suas possibilidades. Lembre-se de que aprender inglês não é para quem só precisa; é para quem precisa, quer muito e tem condições adequadas.

10. Não se cadastrar no Tecla SAP!

Embora possa parecer, o título deste último item não é brincadeira! É lógico que não se trata apenas de um merchan escancarado. A recomendação é para você se cadastrar e

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receber gratuitamente as atualizações do blog porque as dicas práticas enviadas em doses homeopáticas propiciam momentos de aprendizado e descontração, tão necessários para a garantia da evolução no estudo da língua inglesa. Em outras palavras, essa é outra maneira de você ter maior exposição ao idioma, como vimos no item 6.

Receba as dicas gratuitamente por E-mail e deixe seu inglês em forma. Basta digitar nome e e-mail no formulário. Além das atualizações do blog, você também receberá boletins especiais com o melhor dos mais de 4.200 posts já publicados. Não deixe para depois e invista em  você e no seu futuro  agora mesmo! É grátis!

Ulisses Wehby de Carvalho

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ComentáriosGostou das dicas? Leia o que os outros leitores acharam do post “Os 10 erros mais comuns de quem estuda inglês” e participe do debate enviando  sua opinião na seção de comentários:

• Os 10 erros mais comuns de quem estuda inglês

Leitura complementar• Dicas para se sair bem na entrevista em inglês

• O mico da professora de inglês que você deve evitar

• Expressões Idiomáticas: Pisar na bola

Referências• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

• Como dizer tudo em inglês

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10 erros mais comuns

Comentários e mais informações

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4 Cada vez mais gente consegue aprender inglês com as séries de TV, principalmente com a popularização da TV por assinatura nos anos 90. Conheça uma das estratégias possíveis para você também aprender inglês de uma forma agradável e bastante eficaz.

Aprender inglês com séries de TV

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Por acaso

Descobri quase por acaso que as séries de TV podem ser um ótimo instrumento para aprender inglês. Sempre tive dificuldade para estudar através do modelo tradicional de ensino de idiomas, que combina explicações gramaticais com exercícios repetitivos de memorização.

Porém, de forma despretensiosa, acabei desenvolvendo uma boa compreensão de diálogos assistindo à minha série favorita – Friends. Comecei vendo os episódios na TV e depois comprei os DVDs das temporadas. O que antes representava um descanso mental, passou a ser uma forma de estudo e acabei criando uma sistematização para isso. Relato aqui a minha experiência para quem quiser tentar:

1. Escolha

Decida com calma qual série você vai escolher. Essa etapa é muito importante para o êxito de todo o processo. Dê preferência àquelas que retratam situações cotidianas.

2. Com legendas em português

Assista aos episódios com legenda em português. Nessa etapa você pode relaxar e curtir o programa. Concentre-se, por e n q u a n t o , a p e n a s n o c o n t e ú d o . N a v e r d a d e , a despreocupação e o envolvimento com a trama vão ajudar nas etapas seguintes.

3. Sem legendas

“Volte a fita” e assista novamente, mas dessa vez sem legendas. Mesmo sem entender boa parte das falas, você vai se lembrar da essência da história. Daí a importância de

Aprender inglês com séries de TV

Aprender inglês com séries de TV

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escolher uma série de que você goste bastante, pois essa etapa depende do seu envolvimento com os personagens e a trama.

4. Com legendas em inglês

Assista pela terceira vez, mas com a legenda em inglês, lendo atentamente, pausando se necessário, e anotando as expressões que não conhecer. O foco passa a ser exclusivamente o idioma, pois a essa altura você já decorou a história.

5. Manutenção

Assista, de preferência sem legendas, aos episódios de vez em quando para não deixar que o vocabulário aprendido caia no esquecimento.

A série escolhida por mim é uma sitcom, abreviação de situation comedy, o mesmo que “comédia de situação”. A vantagem desse gênero é que ele traz situações corriqueiras e, com elas, diálogos recheados de expressões cotidianas. Você mergulha no universo da língua, se familiariza com a sua estrutura, com a pronúncia das palavras, além de ampliar o vocabulário. A comédia foi o gênero que eu usei, mas nada impede que você tente aplicar essa metodologia ao programa de sua preferência.

ConclusõesNão espere resultados milagrosos depois de uma semana. Não existe também um número mágico de X episódios para você atingir um nível razoável de compreensão. É óbvio que quanto maior a exposição ao idioma, melhor, mas cada um tem seu próprio ritmo. Lembre-se de que “regularidade”, a terceira das 10 dicas infalíveis, é imprescindível.

Também é importante deixar claro que este método pode dar certo para algumas pessoas e para outras não. Cabe a cada um entender qual é o tipo de metodologia que mais combina com você. Essa é a minha história, de quase dois anos, com as 10 temporadas de Friends. Espero que ela possa ajudar àqueles que vivem situações semelhantes.

Anônimo

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ComentáriosVocê já usou as séries de TV para aprender inglês? Conte a sua história na seção de comentários do post indicado abaixo. Ela pode servir de incentivo para mais pessoas. Participe!

• Aprender inglês com as séries de TV

Leitura complementar• Gramática: Série

• Tradução de títulos de séries: Charlie’s Angels (As Panteras)

• Por que a tradução de títulos de filmes é estranha?

Referências• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

• Coleção Gírias e Expressões dos Seriados - 20% Desconto

• Box Friends – 1ª Temporada – 4 DVDs

• Friends – Coleção Completa – da 1ª. à 10ª. Temporada – 40 DVDs

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Aprender inglês com séries de TV

Comentários e mais informações

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5 Esta história se passou com uma professora de inglês, uma jovem americana recém-chegada ao Brasil. Ela mesma me contou o episódio há muitos anos. Omito, como de costume, os nomes dos personagens por se tratar de informação irrelevante.

O mico da professora

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O mico da professora de inglês

A professora  havia acabado de dar uma aula para o diretor jurídico de uma conhecida empresa multinacional. Terminado o compromisso formal, ela começou a guardar os seus livros e se preparava para sair da sala do executivo. Talvez por  ela

ainda estar dando os primeiros passos na língua portuguesa, o brasileiro quis retribuir a gentileza ensinando algumas palavras para ela. Os dois começaram a conversar em português.

Ele, um advogado experiente, descrevia um problema qualquer que estava enfrentando naquele momento. Para mostrar que havia entendido a descrição dos fatos e que se solidarizava com ele, ela diz:

- Caralho! É foda mesmo!

Ele ficou meio sem jeito com a situação e perguntou:

- Onde você aprendeu isso?

Na mesma hora, ela também se deu conta de que tinha falado algo impróprio. Também meio sem graça, ela rapidamente voltou ao terreno seguro de sua língua materna e perguntou:

- What did I say? [O que foi que eu disse?]

Quando ela ouviu a explicação em inglês do que havia dito, saiu como um raio do escritório. Na aula seguinte, os dois riram do episódio e não houve grandes prejuízos para ninguém.

Mico semelhante em inglêsO que isso tem a ver com você? Muita coisa. Fenômeno semelhante  ao que aconteceu com a professora americana

O mico da professora

O mico da professora

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em  português pode acontecer com um  brasileiro em  inglês. Explico: é possível que, por falta de repertório em registros mais formais da língua inglesa, uma pessoa recorra  a expressão informal e eventualmente chula para se expressar. Nem sempre, como no caso da professora acima, a outra pessoa sabe que quem pisou na bola o fez porque ainda não domina o idioma.  A má impressão  pode, em alguns casos, acarretar consequências negativas.

Por exemplo, expressões como What the fuck?  e What the hell?, que podem ser traduzidas por “Que porra é essa?”, “Que  merda é essa?” ou alternativas  equivalentes, são ideais  para certos contextos informais. Em outras situações, como em uma entrevista de emprego, no primeiro almoço na casa da sogra ou no jantar de gala em que você é apresentado ao presidente da empresa em que trabalha, nem preciso dizer que essas são formas  a serem evitadas, não é? Não tenho nada contra palavrões, mas tudo tem sua hora e lugar. É óbvio!

Amplie o repertórioNão é todo mundo que conhece, por exemplo, o eufemismo  heck. Leia a dica em “Qual é o significado de ‘HECK’?” para ampliar o seu repertório. Embora não seja um expressão elegante, What the heck? é alternativa mais branda em relação às duas apresentadas acima.

Situação parecida aconteceu com a jovem brasileira que conta a história em “Micos em inglês: IT’S FRICKING COLD!“. Repito: na maioria das  vezes, as consequências não são graves, mas se a gente puder evitar uma saia justa, é sempre melhor, você não acha?

Filtros nas legendasO que talvez dê uma falsa sensação de que certas palavras e expressões em inglês são aceitáveis em qualquer situação é o abrandamento de termos chulos que ocorre nas legendas de filmes exibidos na televisão e no cinema. Essa atenuação do conteúdo é imposto pelas distribuidoras e  exibidores. Os tradutores não têm nada a ver com esse filtro.

Prova disso é o que me escreveu um leitor do blog há algum tempo. Ele insistia comigo dizendo que shit não era “merda”. Para ele,  shit era “droga” porque essa era a palavra que aparecia na legenda quando diziam shit nos filmes. Outro exemplo que reforça essa tese é um comentário no post “7 maneiras de dizermos ‘Cala a boca!’ em inglês“. Um leitor escreve sugerindo Shut the fuck up! como alternativa. A justificativa, de novo, é a de que essa é uma forma comum em séries de TV. Sinto muito, mas “Cala a boca!” não é tradução de  Shut the fuck up!, mas “Cala a boca, porra!” ou “Cala a boca, caralho!” seriam. Embora “Cale a boca!” não seja

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exemplo de boa educação e requinte, Shut the fuck up! está ainda um pouco mais acima na escala Richter de grosseria.

Para quem acha que “cocô”, “fezes”, “excremento” e “bosta” é tudo a mesma merda, lamento dizer: não é! Podem até ser termos sinônimos, mas cada um deles tem hora e lugar para serem ditos.

ConclusãoNão pense que as expressões informais que ouvimos em letras de música e filmes são aceitáveis e ficam “engraçadinhas” em qualquer situação. A recomendação é, sempre que houver dúvida, consultar um dicionário. Assim você fica sabendo qual é o significado exato da palavra ou da expressão  e  reduz bastante o risco de dar bola fora. Além disso, é necessário manter contato com o idioma sempre que possível. Leia mais sobre o tema em “Vocabulário: Exposição“, “Como aprender inglês com as séries de TV” (é claro que se aprende muito com as séries de TV!) e em “Aprender inglês com prazer é mais fácil“. Não deixe de conhecer o programa “Textos Mastigados“, uma excelente ferramenta para você ampliar seu vocabulário de inglês.

Ulisses Wehby de Carvalho

Page 33: Top 10 dicas

32

ComentáriosEu ficaria mesmo muito contente se você escrevesse um comentário no post dizendo o que achou da história. Obrigado!

• O mico da professora de inglês que você deve evitar

Leitura complementar• Como se diz "saia justa" em inglês?

• Como se fala “fazer besteira” em inglês?

• Freira americana paga mico em português e assusta rapaz…

• Micos em inglês: Brasileira entra em farmácia para comprar absorvente

Referências• Aprenda inglês com humor - Os micos que você não pode

pagar

• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

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O mico da professora

Comentários e mais informações

Page 34: Top 10 dicas

6 Antes de ler o texto, não se esqueça de que “infalível” não é sinônimo de simples nem de fácil. Nunca é demais dizer que sem empenho, dedicação e, principalmente, uma boa dose de paciência nenhum esforço dará resultado. Portanto, siga as orientações e tenha sucesso no aprendizado do idioma.

10 dicas infalíveis

Page 35: Top 10 dicas

Lorem Ipsum

1.

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10 dicas infalíveis para aprender inglês

1. Organização / Espaço

Assim como quando você vai fazer uma dieta as primeiras providências são encher a geladeira de verduras, frutas e legumes e se livrar de todas as guloseimas da casa, antes de começar a estudar inglês é necessário organizar um espaço para isso.

Para poder se concentrar nos estudos é fundamental dispor de um espaço adequado, silencioso, iluminado e agradável. Uma mesa, que esteja sempre arrumada e um computador com os equipamentos necessários, como fones de ouvido ou caixas de som, microfone, dicionários em papel e/ou online, livros para consulta etc. Essas ferramentas permitirão que você se dedique aos estudos e aproveite ao máximo seu tempo.

2. Planejamento / Tempo

Liste todas as suas atividades e o tempo que dedica a elas.

Seja honesto consigo e avalie se conseguirá incluir o estudo de

inglês em sua agenda. Se perceber que ficará sobrecarregado,

não tem jeito, será preciso estabelecer prioridades e abrir

mão de algum, ou alguns, dos itens da lista.

3. Regularidade

Depois de decidir quanto tempo da sua rotina será dedicado

ao estudo da língua inglesa, é importante que você distribua

as horas de estudo para não deixar um espaço muito grande

entre elas. É mais produtivo, por exemplo, estudar quatro

vezes por semana, uma hora por dia, do que quatro horas em

um mesmo dia.

É evidente que o Tecla SAP não tem a pretensão de substituir

as aulas regulares, com professor particular ou em escola. Use

10 dicas infalíveis

10 dicas infalíveis

Page 36: Top 10 dicas

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o conteúdo do blog para ter contato com o idioma, no

mínimo, 15 minutos por dia.

4. Exposição

Não perca a oportunidade de estar exposto ao idioma. Mesmo

que você não viva num país onde a língua falada é o inglês,

você pode ter acesso ao idioma falado e escrito por meio de

filmes, músicas, programas de TV, CNN, livros, jornais,

revistas etc. Se o seu televisor dispuser do recurso, aperte a

tecla SAP sempre que possível, ou seja, assista à programação

no idioma original.

A exposição é a forma mais natural e eficiente de, aos

poucos, adquirir vocabulário e assimilar as construções de um

língua estrangeira.

5. Prazer

Na medida do possível, tente associar o estudo àquilo de que

você gosta. Procure textos que falem sobre assuntos de seu

interesse, leia e traduza as letras das músicas e cante junto

com a sua banda favorita entendendo o que a canção diz, por

exemplo. Sabe aquele filme que você adora e conhece de trás

para frente porque já viu um zilhão de vezes? Reveja-o, só

que agora com a legenda em inglês, e depois veja de novo, só

que sem legenda. Com séries e programas de TV também dá

certo.

6. Persistência

No início de um novo projeto estamos sempre muito

animados, porém, a disposição inicial constuma desaparecer

com o passar do tempo. No estudo de qualquer idioma é

importante que se tenha consciência de que os resultados

virão a longo prazo e de que eles são difíceis de serem

mensurados. Por isso, o planejamento inicial é tão importante

e deve ser realista, pois esta será a sua rotina por um bom

tempo.

Não é possível determinar um tempo exato para a

aprendizagem, pois são diversos os fatores que influenciam

nesse processo. É possível, no entanto, afirmar sem medo de

errar que ninguém aprende uma nova língua em três meses.

Além disso, há que se respeitar as diferenças pessoais, pois

ninguém aprende as coisas do mesmo jeito nem no mesmo

tempo.

7. Motivação

Durante todo o processo de aprendizagem, você deve ter em

mente qual o motivo que te levou a estudar inglês. Reflita se

quer ou precisa estudar inglês. Se a resposta for a primeira

opção, tudo será mais fácil. Agora, se você encara o estudo

como uma obrigação, talvez a sua motivação esteja nos frutos

que esse esforço lhe trará.

Page 37: Top 10 dicas

36

Assim como o nadador campeão olímpico e mundial César

Cielo escreve no teto do quarto o tempo a ser batido nas

piscinas, se lembrar do quanto ganhará no final do processo é

o que te dará disposição para superar os obstáculos do

percurso.

8. Curiosidade

Deixe a preguiça mental de lado e se disponha a aprender

sempre que possível. Essa dica não vale apenas para o inglês,

mas para o seu desenvolvimento em diversas áreas também.

Quanto mais exercitar sua curiosidade, mais fácil será

aprender o que quer que seja.

9. Contexto

Tenha cuidado para não perder tempo com exercícios

equivocados, como as decorebas. Os idiomas não podem ser

tratados como códigos, nos quais para cada palavra de um

existe uma correspondente exata no outro. Se assim fosse,

bastaria decorar o dicionário para se falar outra língua.

Encare o idioma estrangeiro como um sistema, um universo

novo – às vezes complexo e aparentemente ilógico – no qual

você entra e, aos poucos, vai descobrindo suas características,

identificando diferenças e semelhanças com o seu mundo, ou

seja, a sua língua materna.

10. Coragem

Um dos maiores obstáculos para quem deseja falar outra

língua é a timidez. É natural não se sentir à vontade para

começar a esboçar um diálogo num outro idioma, pois

sabemos que no começo os erros são inevitáveis.

Porém, é preciso lembrar que os erros são tão inevitáveis

quanto necessários. Não se esqueça de que é assim que todo

mundo aprende.

Não tenha medo de errar e não perca a oportunidade de

colocar em prática o que aprendeu, mesmo que seja pouco.

Ulisses Wehby de Carvalho

Page 38: Top 10 dicas

37

ComentáriosDe qual das 10 dicas você gostou mais? Nós do Tecla SAP gostaríamos muito de saber a sua opinião. Envie sua resposta na seção de comentários em:

• 10 dicas infalíveis para aprender inglês

Leitura complementar• Vocabulário: Exposição

• Aprender inglês com prazer é muito mais fácil. Saiba como!

• Atitude: IT’S THE ATMOSPHERE!

• Por que preciso saber o que é “WOK”?

Referências• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

• Aprenda inglês com humor - Os micos que você não pode pagar

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Comentários e mais informações

Page 39: Top 10 dicas

7 Será que existem palavras da língua inglesa que você não precisa aprender? Quais seriam elas? Leia a dica e descubra a resposta.

Palavras que não precisa aprender

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A flash in the panCalma! A flash in the pan não é expressão que você pode se dar ao luxo de desconhecer. Ela é só o pano  de fundo da introdução a seguir e da argumentação do texto. Prometo que

tudo vai fazer sentido depois.

A inauguraçãoFui contratado há poucas semanas para fazer um trabalho de tradução simultânea em uma cidade do interior de São Paulo.

Eu iria traduzir a cerimônia de inauguração de uma fábrica de uma conhecida multinacional.

As atividades estavam divididas em três etapas: uma coletiva de imprensa com os executivos da empresa, o descerramento da placa de inauguração e um almoço comemorativo. Durante o almoço, eu me sentaria entre o presidente da empresa, um cidadão americano, e o prefeito dessa cidade, que não fala inglês.

Vale observar que os intérpretes não se sentam à mesa quando traduzem durante almoços ou jantares de negócio. Ficamos sentados um pouco atrás das pessoas para as quais estamos traduzindo e, é claro, não comemos enquanto trabalhamos. Esta é a modalidade chamada de interpretação simultânea de cochicho. Mais sobre o tema em “Tradução Simultânea de Cochicho“.

Por conta de um problema particular, o prefeito acabou não participando do almoço. Eu e o colega que trabalhou comigo nesse dia seríamos, portanto, dispensados mais cedo. O presidente americano só iria fazer um brinde aos presentes – algumas palavras que levariam, no máximo, uns dois minutos – e mais nada para os intérpretes. Entre os convidados estavam os executivos da empresa, outras autoridades do governo municipal e os jornalistas. Nem todos falavam inglês. Nesse tipo de situação, a modalidade indicada é a consecutiva. Para

Palavras que não precisa aprender

Palavras que não precisa aprender

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entender a diferença entre simultânea e consecutiva, leia este texto e assista a este vídeo.

O presidente da organização americana não falou mesmo mais do que dois minutos. Em um dado momento, ele afirmava o compromisso da empresa com, entre outras coisas, o desenvolvimento da cidade e, se referindo à presença da companhia na região, diz o seguinte:

- It’s not a flash in the pan!

Traduzi em seguida da seguinte forma:

- Não é fogo de palha!

Um dos executivos da empresa, um jovem de uns 30 anos, mais ou menos, veio conversar comigo depois e disse que havia gostado da solução que eu  tinha encontrado  para a tradução da expressão. Ele me confessou que, apesar de ter morado alguns anos nos Estados Unidos, não conhecia o significado de a flash in the pan.

Expressões novas x antigasAté parece que escuto você se perguntando: o que isso tem a ver comigo? Eu explico.

Vejo  com frequência comentários  de leitores do blog que perguntam se determinada expressão é nova ou antiga. A

crença generalizada é a de que não é necessário perder tempo aprendendo o que, na opinião de muitos, “não se usa mais”.

Na realidade, a  idade da expressão nem  vem ao caso, simplesmente pelo fato de não termos como controlar o que diz nosso interlocutor! No caso que descrevi acima, eu não tinha a chance de dizer “Puxa, essa expressão é antiga…” ou “Ah, mas essa expressão é britânica…” ou qualquer outra desculpa.

Se o orador falou e é inglês de uso corrente, pelo menos na cabeça dele, eu tenho de traduzir. Aliás, a flash in the pan não é uma coisa nem outra.

Digamos que você esteja participando do processo seletivo em uma empresa multinacional. Durante  a entrevista em inglês, vamos supor que o seu futuro chefe é um senhor de mais idade natural da Suécia e que aprendeu inglês com  a avó inglesa.

Page 42: Top 10 dicas

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Você diz: “Nossa, quanta criatividade, Ulisses!”. Eu respondo: “Calma, você já vai entender o porquê”. Qual é a probabilidade de ele usar uma gíria ultra  moderna? Em suma, se o entrevistador perguntou, ou você dá uma resposta inteligente ou vai precisar imprimir mais currículos.

É claro que estou exagerando um pouco para causar um efeito dramático na minha argumentação. Minha carreira não estaria arruinada definitivamente se eu tivesse pisado na bola naquele almoço nem você deixaria de ser contratado por desconhecer uma expressão britânica antiga. Será? Na dúvida, é melhor não arriscar.

Vocabulário ativo x vocabulário passivoNão seja seletivo na hora de ampliar seu vocabulário em inglês. A razão é simples: nem todos os termos que aprendemos farão parte de nosso vocabulário ativo, ou seja, as palavras que usamos quando produzimos textos escritos e orais.

É tão ou até mais  importante possuir um amplo e variado vocabulário passivo, em outras palavras, os termos  que reconhecemos, mas não necessariamente serão usados quando estivermos falando ou escrevendo. Você precisa

reconhecer o significado do que lhe foi dito (vocabulário passivo) para poder interagir (vocabulário ativo).

Já falei sobre o tema em outro post, “Por que preciso saber o que é “WOK”?“, mas, como a dúvida é recorrente, achei que deveria tratar da questão mais uma vez. Em suma, a sua curiosidade deve ser quase uma obsessão. De “arame farpado” a “chute de bico“, tudo pode aparecer na sua frente.

Defina “antigo”, por favor…Nos comentários de um post que apresentava uma relação de várias expressões idiomáticas, um leitor me pede para indicar no texto quais eram antigas e quais são mais usadas. Não podemos nos esquecer de que o conceito de “antigo” ou “novo” é subjetivo. O que é obsoleto para um millennial pode não ser para um baby boomer.

Exceções óbvias devem ser feitas aos casos em que as palavras e/ou grafias caíram em desuso absoluto. Nem preciso dar exemplos porque Vossa mercê sabe do que estou falando.

Mais de um inglês people, pleeeease!Nunca é demais repetir que inglês é o idioma oficial em dezenas de países em todos os continentes. São cerca de 400 milhões de pessoas que o falam como primeira língua.

Page 43: Top 10 dicas

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Dependendo de como o domínio do idioma é definido e medido, o número de falantes de inglês como segunda língua varia entre quase 500 milhões e mais de 1 bilhão de pessoas. Em English as a Global Language, o  linguista David Crystal afirma que o número de não-nativos é três vezes maior do que o de nativos.

Supor que aquilo que vale em um lugar se aplica aos outros é de uma ingenuidade enorme.

Outro dia mesmo um leitor do blog comentou  que não costumava ouvir uma das duas opções que eu dava no post para verter para inglês uma  palavra em português. A justificativa dele é a de que morava havia X anos no país Y e que “todo mundo” só usa uma das duas  alternativas apresentadas.

Acho impressionante morar tanto tempo no país Y e não se dar conta de que o inglês é idioma falado em n países. Aliás, tem letra para todos os gostos, de A de Austrália, a Z de Zimbabwe.

Repito: o que pode ter caído em desuso em um país, pode ser a última moda em outro. Não há, infelizmente, um termômetro preciso e infalível que meça esse sobe e desce da temperatura das palavras e expressões.

E o Google?Aposto que você pensou no Google, acertei? Pois bem, “jogar no Google” e contar ocorrências não costuma dar certo.  Escrevi um texto para orientar as pessoas a fazerem pesquisas avançadas no Google com o intuito de  esclarecer dúvidas de inglês. Leia este post para saber como contornar o problema: “Como pesquisar no Google“.

ConclusõesQuando o assunto é ampliar o vocabulário, não devemos ser seletivos. Quem  deseja de fato ter  proficiência em língua inglesa deve estar disposto a assimilar o inglês falado e escrito nas diferentes regiões do planeta e por gente de todas as faixas etárias. Tenho certeza de que você já chegou à conclusão de que  não existe lista de palavras que você não precisa aprender.

Para encerrar o texto de forma mais positiva, vale lembrar que, simplesmente pelo fato de aumentar o grau de exposição ao idioma em atividades  de seu interesse, você naturalmente já

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estará em contato com as  palavras e expressões mais úteis para você. Ao ler publicações da sua área de atuação profissional, ouvir as canções de seus artistas favoritos, ao assistir a filmes e vídeos que são de seu agrado etc., você estará contribuindo para a construção de um vocabulário afinado com as suas necessidades. Só não feche olhos e ouvidos para o resto.

Ulisses Wehby de Carvalho

Page 45: Top 10 dicas

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ComentáriosEu gostaria muito de saber o que você achou do texto sobre as palavras que não precisamos aprender. Por favor, escreva na seção de comentários do post indicado abaixo dizendo se as dicas foram úteis para o seu aprendizado. Não deixe de ler os comentários para também aprender com as outras pessoas. Participe!

• As palavras em inglês que você não precisa aprender

Leitura complementar• As diferenças entre o inglês britânico e o inglês americano

• Como pesquisar no Google para tirar dúvidas de inglês?

• Autonomia não é só para autodidatas

Referências• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

• Sorria, você está praticando inglês!

• Aprenda inglês com humor - Os micos que você não pode pagar

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Palavras que não precisa aprender

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Page 46: Top 10 dicas

8 Esta é, sem dúvida, uma das dicas mais importantes para você deslanchar no inglês. Somente ao entender verdadeiramente a importância do contexto você vai conseguir dar passos seguros em direção aos seus objetivos na língua inglesa.

A importância do contexto

Page 47: Top 10 dicas

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A importância do contextoÉ impressionante o número de perguntas que vejo  do tipo “Como se diz ‘tal coisa’ em inglês?”. Embora o questionamento demonstre interesse legítimo, o que muitos estudantes não percebem é que, instintivamente, acabam criando a expectativa de que existe uma conexão direta e estática entre as palavras, como se houvesse uma relação biunívoca entre elas. Relação o quê? É isso mesmo, biunívoca.

Para quem não se lembra das aulas de matemática, uma relação biunívoca é aquela que associa, a cada um dos elementos de um conjunto, um único elemento de outro conjunto, e vice-versa.

É natural que, ao começarmos a estudar, façamos essa associação. Que atire a primeira pedra quem, conscientemente ou não, nunca pensou assim. Na prática, nenhum termo existe em um fundo cinza estéril, como na Figura 1 a seguir.

Figura 1: Relação biunívoca

Palavra só existe quando está dentro de um contexto. Vejamos três exemplos em situações distintas, como na Figura 2.

Figura 2: Contextos

A importância do contexto

A importância do contexto

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Vejamos agora o que acontece com os mesmos vocábulos do exemplo inicial (Figura 1), agora inseridos no contexto esportivo (Figura 3), mais especificamente no mundo do tênis. Observe as possíveis alterações de sentido.

Figura 3: Esportes / Tênis

É lógico que “pegador” aqui não é o rapaz namorador que faz muito sucesso com as garotas. Trata-se de ball boy, o “pegador de bolas” no tênis. Quanto a love querer dizer “zero”, confira Vocabulário: Zero. Mudemos de contexto mais uma vez e vejamos o que acontece no próximo caso.

Figura 4: Política

Aí você me pergunta: Quer dizer que house no contexto político significa “câmara (dos deputados)”?  Então White House é “Câmara Branca” por acaso?

Eu respondo: não caia na mesma armadilha!  É claro que White House sempre foi e continuará sendo “Casa Branca”.

Não se esqueça, no entanto, de que house pode ser “casa” ou, entre outras acepções, “Câmara”. Jamais se esqueça de que as relações entre os elementos de um conjunto com os do outro conjunto são muito voláteis. Em outras palavras, são relações de curtíssima duração. Está começando a entender onde quero chegar? Observemos mais um quadro:

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Figura 5: Genérico / Informal

Ao encerrar uma carta para parente ou amigo próximo é comum usarmos a palavra love. Nesses casos, podemos afirmar que love é equivalente a “beijos”. Consulte Vocabulário: Abraço e Curiosidades: XOXO para ler mais sobre o assunto.

Em frases como Oh boy, it’s cold in here!, boy passa a ser uma interjeição que indica surpresa, indignação, alegria etc. Poderíamos traduzi-la por “caramba”, “minha nossa” ou outra locução sinônima.

Eu até poderia adicionar mais um ingrediente a essa salada se eu fosse falar de regionalismo, ou seja, boy poderia, nesse caso, ser “Vixi!”, “Rapaz!”, “Caraca!”, “Meu!”, “Bah!”, “Eita!”,

dependendo, é lógico, da região do Brasil em que você se encontra. Mas regionalismo fica para outro dia.

Se a tese é válida até mesmo para palavras elementares como love, house e boy, o que dizer então de, por exemplo, power? Como traduzir power boat, power drill, power of attorney, power steering e power supply só com uma palavra em português?

Simplesmente não dá. Há ainda breakthrough, empowerment, take for granted, entre muitas outras expressões que acabam gerando dificuldades quando são transpostas para o nosso idioma. Acontece que todas, invariavelmente, têm tradução!

Clique nos links para conferir as soluções dadas por Isa Mara Lando, em seu excelente VocabuLando, ferramenta indispensável para quem leva a sério o estudo de inglês e a tradução.

Infelizmente, não é sempre a mesma palavra, como acreditam alguns. As traduções serão feitas cada hora de um jeito, cada hora com uma solução diferente.

Espero que você tenha compreendido que os idiomas não são códigos que possuem símbolos análogos que podem ser simplesmente substituídos uns pelos outros. Se fosse assim, os softwares de tradução automática já teriam dado aos tradutores de carne e osso o mesmo destino que a calculadora

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deu ao ábaco. Em suma, estudar inglês é muito mais do que criar uma tabela de duas colunas no Word!

Lembre-se, portanto, das próximas vezes que perguntar o significado de palavra ou expressão, de dizer em que contexto você a ouviu/leu ou em que situação gostaria de empregá-la. Faça o mesmo na hora de guardar os significados de palavras e expressões novas no seu banco de dados mental.

Se até a matemática, uma ciência exata, tem um símbolo para indicar aproximações (aquele sinal de igual com o til em cima, lembra?), é loucura imaginar que as línguas, maleáveis por natureza, são precisas e estáticas.

Mas são justamente a aparente incoerência e a constante imprevisibilidade suas características mais encantadoras. Qual seria a graça de somar 2 + 2 se o resultado sempre fosse 4?

Ulisses Wehby de Carvalho

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ComentáriosO que você achou do texto? Espero que as dicas tenham mudado o jeito de você assimilar vocabulário. Por favor, envie críticas e sugestões escrevendo na seção de comentários do post.

• A importância do contexto

Leitura complementar• Vocabulário: a diferença entre falar inglês e falar inglês bem.

• Os 12 piores erros de tradução nas legendas

• KID não significa só criança pequena

• Qual é a tradução de "CHILDREN"?

Referências• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

• Combo Armadilhas de Tradução + Falsos Cognatos

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A importância do contexto

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Page 52: Top 10 dicas

9 Você já se perguntou por que razão tanta gente começa a estudar inglês e acaba desistindo no meio do caminho? Você vai aprender o que significa autonomia no aprendizado e, quem sabe, conhecer uma das razões mais comuns que levam os alunos a abandonar os estudos. Boa leitura!

Autonomia

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“Fiz vários cursos, mas não saio do básico…”Você já se perguntou por que tantas pessoas começam a estudar um idioma estrangeiro e, em algum ponto do caminho, simplesmente param? Quantas explicações, justificativas, motivos, razões e até desculpas esfarrapadas você já ouviu (ou deu) para interromper os estudos?

O ciclo é quase sempre o mesmo. No início, o aluno está animado e confiante, numa verdadeira lua de mel com a língua estrangeira. Mas também é comum que ele se sinta ansioso, inseguro e desconfortável. E é justamente no momento em que essas últimas sensações se sobrepõem às primeiras que muitas pessoas desistem.

Sejamos realistas. Aprender outro idioma não é fácil. A maioria dos alunos descobre que  falar  uma língua estrangeira requer  muito mais esforço e persistência do que estão realmente dispostos a dar. Demanda tempo e, na maioria das vezes, bastante dinheiro.

O fato de ir às aulas não implica, necessariamente, que o aluno está comprometido a aprender. Num cenário em que a língua estrangeira só é falada dentro da sala de  aula, é bastante  comum que ele  se preocupe principalmente em conseguir ser  aprovado – as notas são um “prêmio” ou “castigo” que refletirão o seu desempenho naquele ambiente quase sempre controlado pelo professor.

No texto “Como melhorar o listening? A dica que você nunca ouviu…”, você viu que as expectativas irreais são, em grande parte, responsáveis pelas maiores  frustrações.  Em certa m e d i d a , o m e s m o p r i n c í p i o p o d e s e r a p l i c a d o às desistências também.

Autonomia

Autonomia

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Existe professor perfeito?Se você ainda acredita na  velha fórmula “professor ensina, aluno aprende”, sinto muito, mas o seu estudo é deficiente. Está na hora  de aprender a andar com as próprias pernas! Estudar é muito mais do que tão somente ler as páginas do livro, fazer os exercícios e ganhar um Well done! na prova.

Um bom ponto de partida para a reflexão sobre esse assunto é o relato seguinte:

Em busca do professor  perfeito, um aluno procurava  as seguintes qualidades:

• alguém que soubesse exatamente o que ele queria aprender;

• que entendesse seu jeito de ser;

• que compreendesse seu ritmo de aprendizado;

• que fosse capaz o suficiente;

• que não o pressionasse além de seus limites;

• que não parasse de lhe ensinar simplesmente porque acabou o período das aulas;

• que estivesse sempre disponível no horário de que ele dispusesse;

• que se interessasse pelo tema tanto quanto ele.

Maravilha, não? Acontece que o tutor estava bem mais perto do que ele poderia imaginar. Quem melhor para guiá-lo no aprendizado senão ele mesmo? E isso, meus caros amigos, pode ser feito. A palavra-chave é autonomia.

O que é autonomia?

Preciso ser autodidata?O dicionário define autônomo como o indivíduo que é capaz de tomar uma decisão não forçada baseada nas informações disponíveis. Trocando em miúdos: você não vai fazer algo simplesmente porque seu professor mandou, mas porque acredita que aquilo vai resultar em um progresso para o seu estudo.

O que não  significa afirmar que apenas o aluno autodidata pode ser autônomo. Claro que não!

O autodidada já é, em essência, autônomo – ele não tem vínculo com escola nem com professor, não tem obrigação de ir para as aulas, não tem ninguém dando instruções sobre

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o que deve ou não fazer. Tudo o que faz é pensando no próprio progresso ou, ainda melhor, porque gosta!

Mas se você estuda em uma escola, pode – e deve – conquistar a autonomia dentro e fora da sala de aula! Sabemos que, invariavelmente,  os alunos de turma com os melhores desempenhos são justamente aqueles com maior autonomia.

Como desenvolver a autonomia?Nada do que você leia poderá te transformar num estudante autônomo, se você não estiver realmente disposto a dedicar

tempo e esforço aos seus estudos. O primeiro passo é avaliar a sua postura em relação aos seguintes pontos:

1. Conscientização da necessidade, motivação e importância do estudo

Esclareça para si mesmo os seguintes pontos:

• Por que eu preciso aprender isto?

• O que me motiva a estudar?

• Que benefício este aprendizado me trará?

Na maioria das vezes, o aluno autônomo é guiado, em primeiro lugar, pelo desejo de aprender. Sua motivação é um crescimento pessoal, e os benefícios, uma consequência.

Mas o cenário profissional, uma viagem próxima, a necessidade de interação com estrangeiros também podem ser importantes pontos de partida. Uma promoção, um curso no exterior ou as férias dos sonhos podem fornecer a motivação de que você precisa. A ascensão profissional é um dos inúmeros benefícios possíveis.

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2. Investigação de estratégias para aprender

É importante que você faça atividades dos mais diversos tipos para descobrir o que funciona melhor para você. Aceite as sugestões do professor, mas não se limite a elas.

Se você tem uma certa dificuldade com vocabulár io , por exemplo, pode recorrer  a jogos e  dicionários visuais, facilmente encontrados na Internet. Converse com colegas e descubra os métodos que eles usam.

O aluno autônomo  procura  outras fontes de aprendizado  e busca formas de desenvolver suas habilidades. Em essência, o aluno autônomo é um investigador curioso sempre disposto a experimentar.

Abrir o dicionário regularmente é apenas um dos muitos hábitos salutares que precisam ser desenvolvidos.

3. Atitude

Toda ação gera uma reação. Portanto, estabeleça metas: quais as atividades que você vai praticar (ouvir música e aprender a cantá-las, ler artigos em inglês, conversar com um falante

nativo…) e com que frequência irá realizá-las. Se você dispuser de meios de avaliar seu progresso, melhor ainda!

4. Arrisque-se

Não dá pra desenvolver a autonomia sem se arriscar. É natural ter receio de se expor e de errar. Mas, mesmo que o resultado seja falho, você terá tido uma oportunidade de aprender. E, provavelmente, não cometerá aquele erro de novo! Lembre-se: não existe autonomia sem iniciativa.

A hora da mudança é agora!

I am always ready to learn, although I do not always like being taught. – Winston Churchill

A frase acima pode ser traduzida da seguinte forma: “Estou sempre disposto a aprender, mas nem sempre a ser ensinado.”

Valorize o seu investimento de tempo e dinheiro. Você é, em última análise, o principal beneficiário dos seus estudos. O seu professor não vai estar com você em todas as situações em que você precisar falar inglês. Mãos à obra e bons estudos!

Adriana Pereira Santos

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ComentáriosEu gostaria muito de saber a sua opinião sobre autonomia. Relate sua experiência no estudo da língua inglesa porque ela pode ajudar mais pessoas que porventura enfrentam situação semelhante. Envie seu relato na seção de comentários no próprio post. Obrigado! O link é este:

• Autonomia não é só para autodidatas

Leitura complementar• Os 10 erros mais comuns de quem estuda inglês

• Qual é o melhor dicionário online de inglês?

• Quem tem medo de feedback?

• 10 dicas infalíveis para aprender inglês

• Sabotagem: não deixe que ela prejudique seu aprendizado de inglês

• Professores: como estimular a formação de alunos autônomos

Referências• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

• Como não aprender inglês

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O autorPara entrar em contato com o autor, adicione o perfil de Ulisses Wehby de Carvalho no Google+. Obrigado!

Autonomia

Comentários e mais informações

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10 Por que é tão difícil aceitar “Depende.” como resposta? Por que perdemos tempo e nos esforçamos tanto para satisfazer um anseio, quase primitivo, de encontrarmos uma solução absoluta para um problema? Leia o texto para entender por que razão o estudo dos idiomas não é ciência exata.

Depende!

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Depende.Escrevi um texto sobre as possíveis traduções de Just do it. A expressão, como você sabe, é conhecida por todo mundo por estar associada à Nike há muitos anos.

Em “Qual é a tradução de ‘JUST DO IT’?” explico que não há uma solução única e definitiva para vertermos a locução para a língua portuguesa. Faço inclusive referência a outro texto, “A importância do contexto”, para reforçar a tese de que, dependendo da situação, a resposta pode ser uma coisa ou outra. Como de costume, o texto recebeu vários comentários.

Mas eu traduziria assim...O que me surpreende, no entanto, é o fato de várias pessoas dizerem “eu traduziria assim…”, “independente do contexto…”, “a intenção é exatamente…”, entre outras tentativas de

encontrar a solução definitiva. Em suma, contrariando totalmente o que escrevi.

Por que é tão difícil?Por que é tão difícil aceitar que não há uma resposta só? Por que perdemos tempo e nos esforçamos tanto para satisfazer um anseio, quase primitivo, de encontrarmos uma solução absoluta para um problema?

Seria o intenso bombardeio de situações do tipo falso ou verdadeiro, sim ou não etc. a que somos submetidos desde a infância? O que seria do cinza e de seus mais diversos tons se tudo fosse branco ou preto?

Antes de mais nada, no entanto, afirmo que não sou neurolinguista, pedagogo, antropólogo nem nada. Levanto algumas hipóteses com a intenção de estimular a reflexão e, em última análise, auxiliar quem estuda inglês.

Depende!Se eu perguntasse para as pessoas em geral qual é o melhor meio de transporte que

Depende!

Depende!

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existe, tenho certeza de que eu levaria para casa várias bicicletas, alguns metrôs, umas duas motos e um trem até aparecer alguém que dissesse:

- Depende!

Skate ou Boeing?Para um jovem de 16 anos, que mora e estuda no mesmo bairro de ruas relativamente planas e sem trânsito intenso de veículos, a resposta não vai ser uma Ferrari nem um Airbus A380. Para ir de Nova York a Mumbai, acho que skate e bicicleta não seriam alternativas viáveis.

Sei que essas observações são óbvias, mas não as aceitamos com a mesma naturalidade quando o assunto passa a ser tradução e/ou aprendizado de idiomas.

Desapega!Diante de palavras e expressões cujas traduções são ainda mais fluidas, como take for granted e breakthrough, entre várias outras, a reação natural é dizer que elas não têm tradução.

Sinto contrariar quem pensa assim, mas elas têm, sim, tradução. Acontece que nem sempre a mesma solução se aplica a todos os casos.

Volta a reinar supremo o tal do “Depende.”. É nessa hora que algumas pessoas, provavelmente as que têm raciocínio lógico bastante desenvolvido, enfrentam maior dificuldade. Em uma palavra: desapega!

Em coroPara facilitar as coisas, responda em voz alta as seguintes perguntas:

- Calça ou bermuda?

Todos: Depende!

- Sandália ou sapato fechado?

Todos: Depende!

- Duas ou quatro portas?

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Todos: Depende!

- Qual é a tradução / o significado de Just do it, empowerment, garden, join, help e vegetable?

Todos: Depende!

ConclusãoE que fique bem claro que não tenho nada contra os profissionais das ciências exatas. A lógica cartesiana, entretanto, poucas vezes se aplica ao estudo dos idiomas. Nesse caso, a ciência abre espaço para a arte. Maleável, flexível, fluida e multicor. Não há planilha de Excel nem calculadora HP que dê jeito. Deal with it!

Ulisses Wehby de Carvalho

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ComentáriosGosto do texto? Eu gostaria muito de saber a sua opinião. Por favor, envie críticas e sugestões na seção de comentários em:

• Por que é tão difícil aceitar “Depende.” como resposta?

Leitura complementar• A importância do contexto

• THONG x G-STRING: qual é a diferença?

• Expressões idiomáticas: TAKE FOR GRANTED

Referências• Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP

• VocabuLando

• Guia Prático de Tradução Inglesa

• Combo Armadilhas de Tradução + Falsos Cognatos

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Bibliografia

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BibliografiaNesta relação há dois tipos de obra: a) as que foram usadas como referência na redação dos textos publicados neste livro eletrônico ou b) são as obras completas de onde foram extraídos trechos publicados em alguns dos verbetes aqui apresentados. Clique nos links para obter informações detalhadas sobre cada uma das referências a seguir.

• The American Heritage Dictionary of the English Language, Fourth Edition. Houghton Mifflin Company.

• Aprenda inglês com humor - Os micos que você não pode pagar

• Break the Branch?

• Cambridge Advanced Learner's Dictionary

• Collins English Dictionary

• Como dizer tudo em inglês

• Como não aprender inglês

• Como se diz chulé em inglês

• Compact Oxford English Dictionary

• Curso de Pronúncia – Inglês Americano

• FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio - Século XXI - Versão Eletrônica. Editora Nova Fronteira.

• Glossário de termos de futebol

• Grammar – No Problem

• Guia Tecla SAP: Armadilhas de Tradução

• Guia Tecla SAP: Falsas Gêmeas

• Guia Tecla SAP: Falsos Cognatos

• Guia Tecla SAP: Pronúncia

• HOUAISS, Antônio. Dicionário Inglês-Português. Rio de Janeiro: Editora Record, 1982.

• O inglês na marca do pênalti

Bibliografia

Bibliografia

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• LANDO, Isa Mara. Vocabulando: vocabulário prático inglês-português. São Paulo: Disal, 2006.

• OneLook

• Phrasal Verbs – Como falar inglês como um americano!

• The Random House Dictionary of the English Language – Second Edition – Unabridged – Random House, Inc., 1987.

• SANTOS, Agenor Soares dos. Guia prático de tradução inglesa. São Paulo: Editora Cultrix, 1980.

• Slang – Gírias atuais do inglês

• Soccer Terms and Expressions

• Sorria, você está praticando inglês!

• TAYLOR, James L. Portuguese-English Dictionary – Revised Edition. Rio de Janeiro: Editora Record, 1970.

• Tirando dúvidas de inglês

• Why do we say that? Por que dizemos isso? – A origem e o significado de palavras e expressões do inglês do dia a dia

• Wikipedia, the Free Encyclopedia.

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Imperdíveis

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Dicas imperdíveis de outros autoresVocê já deve saber que o Tecla SAP reúne conteúdo escrito pelos mais renomados autores do mercado editorial de ESL (English as a Second Language). As dicas deste apêndice estão também entre as mais visitadas do blog, mas não foram republicadas neste livro eletrônico por fazerem parte de outros livros em papel sobre os quais o Tecla SAP não possui direitos autorais. Você pode (e deve!), no entanto, ter acesso a esse material clicando nos links abaixo.

Segue a relação dos principais posts desse grupo. Mais uma vez, comentários, críticas e sugestões são bem-vindos. Clique e participe! Obrigado.

• Como se diz “torcer” em inglês?

• Como se diz “pau duro” em inglês?

• Futebol: Frases e palavras úteis (em inglês e português)

• Churrascaria: os cortes de carne em inglês e português

• Como dizer “pão de queijo” em inglês?

• Como se diz “linda” e “lindo” em inglês?

• MUCH x MANY: qual é a diferença entre as duas?

• Como se diz “Será?” em inglês?

• Expressões idiomáticas: TAKE FOR GRANTED

• Gramática: Modal verbs (3): CAN, MAY, MIGHT, COULD

• O que significa “SUGAR DADDY”?

• FUCK: origem, significados e usos do palavrão mais conhecido

• Como se diz “corno” em inglês?

• Qual é o significado de “BOOBS”?

• O que “BLOCKBUSTER” significa?

• Como se diz “picanha” em inglês?

• Como se diz “concurso” em inglês?

• Como posso melhorar a minha “listening comprehension”? – Parte 1/3

Imperdíveis

Imperdíveis

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Top 100

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Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAPSe você gostou do Top 10, vai adorar o Top 100 - As 100 melhores dicas do Tecla SAP. Clique para adquirir seu exemplar do e-book que oferece o melhor conteúdo do maior blog de inglês!

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Textos Mastigados

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Textos MastigadosO programa Textos Mastigados é um serviço de envio de artigos da CNN sobre diversos temas da atualidade. As expressões mais difíceis são traduzidas para facilitar a leitura e, como consequência, acelerar seu aprendizado. Você amplia seu vocabulário sem precisar abrir o dicionário toda hora!

A importância do estudo de vocabulário

As metodologias modernas de ensino, como o Lexical Approach, por exemplo, comprovam que a aquisição de vocabulário deve estar no centro das diversas atividades no ensino de língua estrangeira. Somente com um vocabulário amplo e variado, os alunos de inglês se sentem confiantes para evoluir no aprendizado do idioma. Devemos assimilar unidades lexicais compostas por, em geral, duas ou mais palavras.

O que dizem os assinantes

Veja a opinião de quem já fez a assinatura dos Textos Mastigados:

Estou adorando ler os Textos Mastigados, os recebo todos os dias e eles estão me ajudando a melhorar meu vocabulário. Vou fazer um concurso público e os artigos estão me ajudando. (Rob-son Machado – Rio Negrinho, SC)

Gosto muito do serviço. Os textos são oportunos e as explicações muito boas e de uso prático. (Almir Fernando Martins - São Paulo, SP)

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Textos Mastigados

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Outros e-books

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Aprenda inglês com humor - Os micos que você não pode pagarO livro “Aprenda inglês com humor – Micos que você não pode pagar” apresenta 101 relatos de situações embaraçosas, e muitas vezes engraçadas, vividas por quem ainda não possui domínio da língua inglesa, com o objetivo de divertir e ensinar.

Na seção {MORAL DA HISTÓRIA}, após cada relato, o autor explica os equívocos e dá dicas para que outras pessoas não caiam em armadilhas semelhantes.

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Guia Tecla SAP: Armadilhas de TraduçãoEste livro eletrônico contém 437 palavras em inglês que possuem mais de um significado e podem representar dificuldade de tradução. Depois de sugestões de tradução, segue-se explicação adicional em que, dependendo da relevância, podem ser oferecidas mais alternativas de tradução, orientação sobre pronúncia, expressões idiomáticas, dicas práticas visando o emprego adequado da palavra etc.

São 247 páginas contendo 437 palavras polissêmicas com potencial de gerar muita confusão! Seguem alguns exemplos:

• SERVICE (quer dizer “serviço” e “missa”)

• INTRODUCE (“introduzir” e “apresentar”)

• BACHELOR (“bacharel” e “solteiro”)

• SPIRIT (“espírito”, “coragem” e “bebida destilada”)

Outros e-books

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O Guia Tecla SAP: Armadilhas de Tradução é comercializado apenas em formato digital (livro eletrônico). Atenção: este livro não foi publicado em papel!

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Guia Tecla SAP: Falsos CognatosEncontrar listas de falsos cognatos é muito fácil. Uma tabelinha de duas colunas com palavras soltas é tudo que o Guia Tecla SAP: Falsos Cognatos não é! Este livro eletrônico da série Guia Tecla SAP é uma obra que contém 303 falsos cognatos, ou seja, palavras que parecem uma coisa, mas significam outra.

Cada verbete é acompanhado da tradução adequada, de explicação detalhada em que, dependendo da relevância, podem ser oferecidas mais alternativas de tradução, orientação sobre pronúncia, expressões idiomáticas em que o verbete é empregado, dicas práticas visando o emprego adequado da palavra etc. São também apresentados exemplos traduzidos retirados de órgãos da imprensa internacional.

Em 177 páginas repletas de muita informação, você encontra explicação detalhada das seguintes palavras “POT”,

“DECEPTION”, “ATTEND”, “DENT”, “BATON”, “ENTRÉE”, “PRETEND”, “EXIT”, “ANECDOTE”, “COLLEGE”, entre outras.

O Guia Tecla SAP: Falsos Cognatos é comercializado apenas em formato digital (livro eletrônico). Atenção: este livro não foi publicado em papel!

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O inglês na marca do pênaltiConheça o livro “O Inglês na Marca do Pênalti”. São mais de 200 expressões originárias de esportes populares nos países de língua inglesa e que hoje estão presentes nas mais diversas situações do cotidiano de pessoas e empresas. Nesta obra, você encontra, em linguagem clara e objetiva, a explicação técnica, o significado em português e exemplos traduzidos do emprego de expressões como:

• BALLPARK FIGURE

• BEHIND THE EIGHT BALL

• PASS THE BATON

• RAISE THE BAR

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• TAKE A RAIN CHECK

A versão eletrônica tem 265 páginas, índice das mais de 200 expressões em inglês, Escolha o formato de sua preferência:

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Guia Tecla SAP: PronúnciaEm 108 páginas, o material é uma coletânea de 121 dicas de pronúncia mais explicações e exemplos traduzidos. Alguns exemplos:

• THOUGH, THOUGHT, THROUGH, THROUGHOUT, THOROUGH e TOUGH

• COUNT e COUNTRY

• IRON MAIDEN e TOMB RAIDER

• CLOSE, CLOTHES e CLOTH

O Guia Tecla SAP: Pronúncia é comercializado apenas em formato digital (livro eletrônico). Atenção: este livro não foi publicado em papel!

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Guia Tecla SAP: Falsas GêmeasAs duplas de palavras em inglês que têm o potencial de gerar confusão para estudantes de inglês de todos os níveis são esclarecidas em 152 páginas de muita informação.

Acabe, de uma vez por todas, com as seguintes dúvidas:

• SMALL x LITTLE

• HEAR x LISTEN

• SAFETY x SECURITY

• ENGINE x MOTOR

• MARRIAGE x WEDDING

• MAKE x DO, entre muitas outras.

O Guia Tecla SAP: Pronúncia é comercializado apenas em formato digital (livro eletrônico). Atenção: este livro não foi

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Opinião

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O que você achou?Gostou do livro? Tem alguma sugestão ou crítica a fazer? Encontrou algum erro de digitação? Por favor, envie sua opinião para mim no endereço [email protected].

Seu comentário será publicado nesta página nas próximas versões da obra e, é claro, me ajudará a aprimorar o conteúdo das edições futuras. Muito obrigado.

Ulisses Wehby de Carvalho

Opinião

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