trabalho de transmissão pronto

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ESCOLA TÉCNICA “PROFESSOR EVERARDO PASSOS” Unidade Satélite Professor _______ “TRANSMISSÃO DE ENERGIA MECÂNICA POR CORRENTE” Alvaro Deonildo Arten André Luiz da Fonseca Leonardo

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Page 1: trabalho de transmissão pronto

ESCOLA TÉCNICA “PROFESSOR EVERARDO PASSOS”

Unidade Satélite

Professor _______

“TRANSMISSÃO DE ENERGIA MECÂNICA POR CORRENTE”

Alvaro Deonildo ArtenAndré Luiz da Fonseca

Leonardo

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS26/03/2010

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ESCOLA TÉCNICA “PROFESSOR EVERARDO PASSOS”

Unidade Satélite

Sumário

INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 2

HISTÓRICO DA CORRENTE................................................................................................................... 2

DEFINIÇÃO.......................................................................................................................................... 2

CORRENTES......................................................................................................................................... 3

CORRENTES................................................................................................................................................3RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO...........................................................................................................................3NÚMERO DE DENTES DAS RODAS...................................................................................................................3NÚMERO MÍNIMO DE DENTES.......................................................................................................................4NÚMERO MÁXIMO DE DENTES......................................................................................................................4DISTÂNCIA ENTRE CENTROS...........................................................................................................................4ALINHAMENTO DAS TRANSMISSÕES................................................................................................................4DISPOSIÇÃO DO ACIONAMENTO.....................................................................................................................6DISPOSIÇÕES FAVORÁVEIS.............................................................................................................................6DISPOSIÇÕES DESFAVORÁVEIS........................................................................................................................6MODO DE AJUSTAR A FOLGA DA CORRENTE.....................................................................................................6DETERMINAÇÃO DE DESGASTE.......................................................................................................................7COMPRIMENTO DA CORRENTE.......................................................................................................................8GRAU DE IMPULSIVIDADE.............................................................................................................................9GRÁFICO DE SELEÇÃO................................................................................................................................10

DESCRIÇÃO DE ALGUNS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO POR CORRENTES..........................................11

CORRENTES DE DENTES:.............................................................................................................................11CORRENTE DE ROLO:..................................................................................................................................12CORRENTE DE BUCHAS:..............................................................................................................................12CORRENTE DE ELOS:...................................................................................................................................13CORRENTE COMUM OU CADEIA DE ELOS........................................................................................................14CORRENTE DE BLOCO.................................................................................................................................14

CONCLUSÃO...................................................................................................................................... 15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................16

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Unidade Satélite

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem o objetivo de informar sobre o histórico, tipos e

definições de correntes e suas características gerais. O trabalho foi dividido em 3 partes

distintas, cada uma responsável pelas explicações necessárias referentes ao

entendimento do assunto.

Para a execução do trabalho, a equipe pesquisou conteúdos que serão listados no

final do trabalho.

HISTÓRICO DA CORRENTE

A história não consegue definir com precisão quem foi o inventor da corrente,

mas segundo alguns historiadores e o que nos mostram alguns ensaios fotográficos, há

um estudo muito bem feito, idealizado por Leonardo da Vinci e registrado em um

código guardado no museu de Madrid, resultante de pesquisas feitas pelo professor

Piccus, da Universidade de Massachusetts, nos EUA, que nos mostra, através de

esboços, um sistema de transmissão por corrente, idealizado por Da Vinci.

DEFINIÇÃO

As correntes são elementos de transmissão metálica, capazes de transmitir força

e movimento. Entre as características básicas de uma transmissão por corrente, incluem-

se a relação de transmissão constante e a possibilidade de acionar vários eixos a partir

de uma única fonte motora.

Para isso, as engrenagens devem estar num mesmo plano. Os eixos de

sustentação das engrenagens ficam perpendiculares ao plano.

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Unidade Satélite

CORRENTES

Correntes

Um ou vários eixos podem ser acionados através de corrente. A transmissão da

potência é feita através do engrenamento entre os dentes da engrenagem e dos elos da

corrente; não ocorre deslizamento.

As notas a seguir relacionadas são recomendações gerais para a seleção,

instalação e manutenção de uma transmissão por corrente, com o objetivo de atingir um

rendimento satisfatório e longa vida útil de transmissão.

Relação de Transmissão

É o resultado da divisão da velocidade (RPM) das rodas dentadas, menor pela

maior, cuja relação máxima permitida e de 7:1. Para relações maiores é recomendado o

desmembramento.

Número de Dentes das Rodas

Para assegurar uma distribuição uniforme de desgaste tanto na corrente como

nas rodas é aconselhável utilizar rodas com número ímpar de dentes.

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Número Mínimo de Dentes

Para uma adequada relação de potência e durabilidade da corrente, a roda

dentada deve ter no mínimo 19 dentes e a soma de dentes de ambas as rodas

impulsionadas pela mesma corrente não deverá ter menos que 50 dentes. Estas

recomendações se devem ao fato da corrente formar um polígono sobre a roda dentada,

provocando uma variação cíclica regular na velocidade linear; a porcentagem de

variação cíclica diminui rapidamente conforme se adiciona mais dentes.

Número Máximo de Dentes

Aconselhamos não utilizar rodas com mais de 120 dentes.

Distância entre Centros

Para uma melhor vida útil da transmissão, a distância entre centros de duas rodas

deve ser normalmente dentro de 30 a 50 vezes o passo da corrente.

Alinhamento das Transmissões

Ao montar as rodas dentadas, devem-se tomar os seguintes cuidados:

1- Fixar as rodas dentadas da melhor maneira possível, utilizando chaveta,

parafusos de fixação, etc.

2- Evitar o uso de rodas dentadas empenadas.

3- Ajustar o desvio do nivelamento do eixo para menos de +1/300. (OBS:

Padrão de referencia aplicável a correntes de rolo. Para outras correntes contate-nos.)

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4- Ajustar o desvio do paralelismo entre o eixo motriz e o movido para menos de

5- Ajustar o desvio do alinhamento conforme a tabela abaixo:

Distância centro a centro dos eixos

Tolerância (mm)

Até 1 metro + 1

1 metro ~ 10 metros ± C (mm)/1000

Acima de 10 metros + 10

5

A-B <1/300 L

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Disposição do Acionamento 

Na transmissão por corrente de rolo pode-se voluntariamente determinar as

disposições dos eixos, porém se possível deve-se evitar as transmissões em posição

vertical. As figuras abaixo mostram os exemplos favoráveis e desfavoráveis.

Disposições Favoráveis

Disposições Desfavoráveis

Modo de Ajustar a Folga da Corrente

Para se obter uma melhor duração da corrente é necessário dar uma moderada

folga. Ao remover o alongamento primário, após 50 horas da primeira operação

aproximadamente, deve-se efetuar a regulagem da mesma, sendo indispensável a

revisão periódica conforme a circunstância do funcionamento da transmissão.

Normalmente a porcentagem aproximada de folga entre S e I (conforme figura abaixo) é

de 2% em acionamentos horizontais e 1% nos verticais.

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A regulagem pode ser efetuada através dos seguintes métodos:

a- Aumentando a distância entre os centros dos eixos;

b- Usando um esticador próximo ao pinhão;

c- Alterando o comprimento da corrente.

Determinação de Desgaste

Coloca-se a corrente em uma mesa plana, fixando uma das partes e tracionando

a outra extremidade com uma carga correspondente a 1% da carga mínima de ruptura

conforme a norma ANSI.

Mede-se o comprimento interno (L1) e o comprimento externo (L2), entre os

rolos de um número pré-determinado de passos, conforme ilustrado abaixo e calcula-se

a dimensão L para análise:

L=(L1+L2)/2

3- Calcula-se a porcentagem do alongamento da corrente conforme fórmula abaixo:

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PORCENTAGEM DE DESGASTE = L - ( N X P) x 100% ( N X P )

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Nota

a- Como regra geral, a corrente deverá ser trocada quando a porcentagem de desgaste alcançar 2%.b- O número (N) pré-determinado de passos (P) deve ser de 6 a 10 passos para minimizar o erro de leitura.

Comprimento da Corrente

Pode-se obter pela seguinte fórmula:

LP = Comprimento Total em número de elos.N1 = Número de dentes da roda dentada menor.N2 = Número de dentes da roda dentada maior.CP = Distância entre centros em número de elos.

Informações Básicas para a Seleção:

A - Potência a transmitir (kw)B - Velocidade dos eixos (rpm)C - Características do acionamento, isto é, grau de impulsividade conforme tabela abaixo.

Nota:

Para se obter uma transmissão mais suave, silenciosa e que torne o conjunto de

acionamento mais compacto recomenda-se o uso de corrente com passo menor, e de

formação simples.

Caso a corrente com formação simples não satisfaça as exigências impostas pela

falta de capacidade de transmissão ou limitação de espaço, deve-se utilizar as correntes

com formações múltiplas, porém seu rendimento efetivo será reduzido conforme

indicação da tabela abaixo.

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LP = N1+N2 + 2 X CP + ( N2-N1 )2 X P 2 P 2π CP

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Correntes Múltiplas Fator

Dupla 1,7Tripla 2,5

Quadrupla 3,3Quíntupla 3,9

Grau de Impulsividade

Característica do Maquinário

Tipo de Motor

Motor Elétrico ou

Turbina

Motores Combustíveis

Combustão interna Trans. Hid.

Combustão interna Trans. Mec.

Constante: Transportadores com carga constante, agitadores de líquido, misturadores, bombas centrífugas e alimentadores

1,0 1,0 1,2

Meio impulsivo: Transportadores com carga irregular, máquinas operatrizes em geral, compressoras, máquinas para construção em geral, fornos automáticos, secadores, esmagadores, máquinas para fabricação de papel e trefilados

1,3 1,2 1,4

Bastante impulsivo: Equipamentos de elevação de peso, prensas, britadores, perfuratrizes, laminadores, equipamentos para obras civis, minas em geral, rotocultivadores etrituradores de material duro

1,5 1,4 1,7

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Gráfico de Seleção

As potências no gráfico de seleção são baseadas em carga constante,

comprimento da corrente de aproximadamente 100 passos, prevendo vida aproximada

de 15.000 horas com manutenção e lubrificação correta.

As correntes com formações múltiplas já estão com o fator de redução do

rendimento.

EXEMPLO:

A- 10 KW de potência

B- 100 RPM na roda dentada menor

C- Equipamento com carga constante acionado por motor elétrico, portanto

conforme a tabela grau de impulsividade = 1,0

Potência corrigida= grau de impulsividade X potência

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10 X 1,0 = (10 kw)

O ponto de cruzamento da linha horizontal (100 rpm) com a linha vertical (10

KW), é um pouco superior a uma roda dentada de 21 dentes, com uma corrente DID

100.

Portanto deve-se optar por uma corrente DID 100 com uma roda dentada de 23 dentes.

DESCRIÇÃO DE ALGUNS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO POR CORRENTES

Correntes de dentes:

Neste tipo de corrente há sobre cada pino articulado várias talas dispostas uma

do lado da outra, onde cada segunda tala pertence ao próximo elo da corrente.

A transmissão ocorre por meio do acoplamento dos elos da corrente com os

dentes da engrenagem. A junção desses elementos gera uma pequena oscilação durante

o movimento. Isso pode ser reduzido com uso de amortecedores especiais.

Essa corrente pode transmitir rotações superiores às permitidas nas correntes de

rolos. Sendo conhecida como corrente silenciosa – “silente chain” .

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Corrente de rolo:

É composta por elementos internos e externos, onde as talas são

permanentemente ligadas através de pinos e buchas; sobre as buchas são, ainda,

colocados rolos.

São utilizadas em casos em que é necessária a aplicação de grandes esforços

para baixa velocidade como, por exemplo, na movimentação de rolos para esteiras

transportadoras.

Várias correntes podem ser ligadas em paralelo, formando corrente múltipla;

podem ser montadas até oito correntes em paralelo..

Corrente de buchas:

Essa corrente não tem rolos. Por isso, os pinos e as buchas são feitos com

diâmetros maiores, o que confere mais resistência a esse tipo de corrente do que à

corrente de rolo. Entretanto, a corrente de bucha se desgasta mais rapidamente e

provoca mais ruído.

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Page 14: trabalho de transmissão pronto

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Corrente de elos:

São constituídas de simples elos de aço. Sua utilização se dá para o transporte de

grandes cargas e com baixa velocidade.

Correntes de elos livres

A corrente de elos livres é uma corrente especial, usada em esteiras

transportadoras. Só pode ser empregada quando os esforços forem pequenos.

A principal característica desta corrente é a facilidade de retirar-se qualquer elo,

sendo apenas necessário suspendê-lo.

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Corrente comum ou cadeia de elos

A corrente comum ou cadeia de elos possui elos formados de vergalhões

redondos soldados, podendo ter um vergalhão transversal para o esforço. Esse tipo de

corrente é usado para a suspensão de cargas pesadas e em talhas manuais.

Corrente de Bloco

É uma corrente parecida com a corrente de rolos, mas cada par de rolos, com

seus elos forma um sólido(bloco). È usada nos transportadores e os blocos formam base

de apoio para os dispositivos usados para transportes.

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CONCLUSÃO

Correntes são elementos de transmissão, geralmente metálicos, constituídos de

uma série de anéis ou elos. Esta transmissão é normalmente utilizada quando não se

podem usar correias por causa da umidade, dos vapores, óleos e outros e podem

suportar mais carga do que as correias. Sendo ainda muito útil para transmissões entre

eixos próximos, substituindo trens de engrenagens intermediárias. Existem vários tipos

de corrente e cada tipo tem uma aplicação específica.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- JMRS Tavares. Elementos de Transmissão. Disponível em: http://paginas.fe.up.pt/ ~tavares/ensino/CFAC-G/Downloads/Apontamentos/Elementos%20de%20transmissao _p.pdf. Acesso em 23 de fevereiro de 2010.

- A Biblioteca virtual do estudante brasileiro – Telecurso 2000 www.epcapelas. com/.../index.php?...Pedagogico%2FElemento+Maquinas%2FVolume...aula26...Acesso em 23 de fevereiro de 2010.

- www.scribd.com/doc/.../ Elementos-de-maquinas . Acesso em 23 de fevereiro de 2010. - www.elemaq.com.br. Acesso em 23 de fevereiro de 2010.

- http://www.scribd.com/doc/11492345/ Elementos-de-Maquinas -Nocoes-Basicas- Senai. Acesso em 23 de fevereiro de 2010.

- http://www.globalcorrentes.com.br/11601.html. Acesso em 26 de fevereiro de 2010.

- http://www.cerello.com.br/corrente-transmissao.html. Acesso em 26 de fevereiro de 2010.

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