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  • 8/10/2019 Trabalho Estruturas de Madeiras_FINAL

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    UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA UNISULCURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE MADEIRA

    PROF.: ROBERTO MOTTA BEZSEMESTRE: 2012/2

    TRABALHO FINAL

    ESTRUTURAS DE MADEIRA

    EQUIPE 7

    ALESSANDRA LOHN

    DIOGO ROSA

    GABRIEL NUNES

    JORGE L. DE BORBA JR.

    LEONARDO KOCK

    LUCAS GABRIEL OTTOLUIZ CELITO

    Palhoa, dezembro de 2012

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    INDICE

    1 TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA ............................................................................ 3

    2 GEOMETRIA DO TELHADO ........................................................................................ 7

    3 AES PERMANENTES ............................................................................................ 7

    4 AES VARIVEIS ..................................................................................................... 8

    5 COMBINAES DAS AES ..................................................................................... 9

    6 SOLICITAES NOS RAMOS DA TRELIA ............................................................. 11

    7 SOLICITAES NA EXTREMIDADE DA TRELIA ................................................... 13

    8 DIMENSIONAMENTO DOS PILARES ....................................................................... 18

    9 LIGAO DE CONTINUIDADE DA LINHA ................................................................ 2010 DETALHES CONSTRUTIVOS DA EXTREMIDADE ................................................... 22

    11 DETALHAMENTO DAS LIGAES .......................................................................... 23

    12 DETALHAMENTO DOS PILARES ............................................................................. 29

    13 DETALHAMENTO DA TESOURA .............................................................................. 30

    14 REFERNCIAS .......................................................................................................... 31

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    1 TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA

    1.1 Objetivo

    Aplicar os conceitos e critrios de dimensionamento e verificao de

    peas estruturais em madeira, includos no programa da disciplina, a uma

    simulao de situao prtica, possibilitando a visualizao da utilizao destes

    em um projeto estrutural.

    1.2 Problema proposto

    Uma edificao totalmente estruturada em madeira. A cobertura

    sustentada por sistema estrutural do tipo trelia (tesouras) do tipo Howe (figura

    1). As telhas so do tipo cermica. As trelias da cobertura apoiam-se sobre

    pilares compostos por pea compostas afastadas e executados com madeira

    de mesma espcie da tesoura. O comprimento total da edificao de 21,0m e

    a distncia entre as trelias de 3,0 m. Sobre as trelias esto ripas, caibros e

    teras. O p direito da edificao 2,8 m (altura dos pilares). Os pilares sero ,

    necessariamente, projetados como peas compostas afastadas.

    Figura 1 Trelia Howe

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    1.3 Roteiro para realizao do trabalho

    Reunir todas as informaes necessrias (caractersticas da espcie de

    madeira e o peso e inclinao das telhas);

    Definir a geometria do telhado. As tesouras devero ser divididas em 6 trechos

    (ao longo do vo), considerando a inclinao definida pelo tipo de telhautilizada e o vo especificado para o grupo;

    Determinar a ao do peso prprio da estrutura, superestrutura e cobertura.

    Adicionar ainda uma sobrecarga relativa presso do vento (p=100 kgf/m) e

    outra relativa a necessidade de manuteno do telhado (P=200 kgf);

    Determinar os esforos atuantes nas barras da trelia e nos pilares (reaes de

    apoio);

    Apresentar (MEMORIAIS DE CLCULO E DETALHAMENTO):

    1. Arranjo global da estrutura e da edificao;

    2. Verificao das barras mais solicitadas da trelia;

    3. Dimensionar pilares em peas compostas afastadas;

    4. Verificar a resistncia e detalhar as seguintes duas ligaes:

    - Extremidade da tesoura (ligao entre linha e o banzo superior);

    - Ligao de continuidade (em barra tracionada da trelia).

    1.4 Dados para elaborao do trabalho

    Tipo deTelha Inclinao Vo da tesoura Equipe

    Portuguesa 40 % L = 9 metros 7

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    As caractersticas da espcie especificada est na tabela abaixo .

    Nomecomum

    Nomecientfico

    ap(12%)(1)

    Fc0(2) ft0(3) ft90(4) fv(5) Ec0(6)n(7)

    (kg/m3) (Mpa) (Mpa) (Mpa) (Mpa) (Mpa)

    PinusPinus

    taeda L. 645 44,4 82,9 2,8 7,7 13304 15Valores mdios do Pinus taeda L.(NBR 7190/97, Anexo E)

    Valores mdios para U = 12%

    1.5 Sees comercialmente disponveis (dependem da regio)

    Figura 2 Sees de madeira

    1.6 Esquema das ligaes a serem detalhadas

    A) Nomenclatura da Trelia Howe.

    Figura 3 Trelia Howe

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    B) Detalhes D1 Ligao de extremidade entre o Banzo Superior e o Banzo

    Inferior

    Figura 4 Detalhes de ligao

    C) Detalhes D2 Emenda do Banzo Inferior

    Posicionada na barra D ou E.

    Obs: As dimenses e solues apresentadas nas figuras so apenas

    ilustrativas.Os desenhos devero ser refeitos e apresentados conforme a

    soluo adotada pela equipe.

    Figura 5 Banzo inferior

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    2 GEOMETRIA DO TELHADO

    2.1 Dimenses da trelia:

    Considerando o vo da trelia (L) de 9,00 metros e uma inclinao de 40 % so

    calculados as dimenses de todos os segmentos da estrutura (figura 7).

    Figura 6 Dimenses da trelia analisada

    3 AES PERMANENTES

    3.1 Conceito

    As aes permanentes so as que possuem valores constantes, ou de

    pequena variao em torno da mdia, atuantes em praticamente toda a vida da

    construo e compreendem o Peso da Cobertura mais o Peso Prprio da

    Trelia que sero distribudos pelo nmero de ns.

    Deve-se considerar que nos ns laterais este valor deve ser dividido por

    2, pois a rea de cobertura a metade das reas centrais.

    O peso da cobertura dado por:

    Pcob = Ptelhas + Pcaibros + Pteras+ Pripas

    Para a superestrutura (teras, ripas e caibros) foi adotado o Pinus taeda

    L., cuja peso especfico de 645kg/m

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    3.2 Clculo dos esforos na trelia devido o peso do telhado + estrutura

    4 AES VARIVEIS

    As aes variveis so aquelas que possuem valores com variao

    significativa atuantes em praticamente toda a vida da construo.

    4.1 Presso do Vento

    A presso do vento ser de 100kgf/m ou 1, KN

    4.2 Sobrecarga de Manuteno

    A sobrecarga de manuteno ser de 200kgf ou 2,0kN

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    5 COMBINAES DAS AES

    Peso prprio = peso superestrutura + peso estrutura Vento presso

    Sobrecarga de manuteno

    Dados de entrada:

    A1 A2 A3 A4

    rea de Cobertura 1,215 2,43 2,43 4,86

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    PLANILHA COMBINAES DAS AES

    Obs:. Os nmeros em vermelho representam as barras comprimidas.

    BARRAAO

    PERMANENTE

    AO

    PERMANENTE

    NGK(!"#VENTO N$1K

    % N$2K(KG

    SOBRECARGA

    DE

    MAN'TENO

    (!"#

    NGK(!"#VENTO N$1K

    % N$2K(KG

    SOBRECARGA DEMAN'TENO

    (!"#

    TRAO N (!"#COMPRESSO

    N (!"#

    A -1./86,00 -63,00 -1.346,00 -2.80,40 -06,65 -1.884,40 - -5.31,45

    B -1.58/,00 -53/,00 -1.0,00 -2.224,60 -565,/5 -1.50,80 - -4.2/8,35

    C -1.1/1,00 -404,00 -808,00 -1.66,40 -424,20 -1.131,20 - -3.222,80

    D 1.844,00 625,00 125,00 2.581,60 656,25 15,00 3.412,85 -

    E 1.844,00 625,00 125,00 2.581,60 656,25 15,00 3.412,85 -

    & 1.45,00 500,00 100,00 2.065,00 525,00 140,00 2.30,00 -

    G 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -

    -3/,00 -135,00 -26/,00 -555,80 -141,5 -36,60 - -1.04,15I 148,00 50,00 100,00 20,20 52,50 140,00 3//,0 -

    -42,00 -160,00 -320,00 -660,80 -168,00 -448,00 - -1.26,80

    K 5/0,00 200,00 400,00 826,00 210,00 560,00 1.5/6,00 -

    N 1 1.011,00 350,00 00,00 1.415,40 36,50 /80,00 2.62,/0 -

    N 1.011,00 350,00 00,00 1.415,40 36,50 /80,00 2.62,/0 -

    VALOR NOMINAL DAS AES VALOR DE CALC'LO DAS AES RES'LTADO DAS COMBINAES

    AES VARI7VEIS AES VARI7VEIS SIT'AO MAIS CRTICA

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    6 SOLICITAES NOS RAMOS DA TRELIA

    6.1 Solicitao a compresso

    A barra que apresentam maior valor compresso a barra A e seu

    comprimento 1,615m.

    Ndcompresso= 53714,5 N

    Pea de 8 x16 cm:S = 80 x 160 = 12800mm2Imin= 6,83.106mm4= 69,91 ( pea medianamente esbelta)

    Clculo da Resistncia")0, 0, . *9 . (")0,:1,4# 0, . 0,56 . (44,4:1,4# 12,43 M;

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    6.2 Solicitao a trao

    As barras que apresentam maior valor trao so as barras D e E, e medem

    respectivamente 1,50m.

    Ndtrao

    = 34128,5 N

    Clculo da Resistncia

    Ft0,d = 0,7 . kmod . ft0,m/1,8 = 0,7 . 0,56 . 82,9/1,8 = 18,05Mpa

    Clculo da Tenso atuante

    Considerando 3 parafusos de 12,5mm na ligao, temos:

    t0,d = Nd / Awn => Awn=80[160-3.12,5)]=9800mm

    t0,d = 34128,5 / 9800 => t0,d = 3,48 MPa

    t0,d > "@0, = 3,48 > 18,05 = OK!

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    7 SOLICITAES NA EXTREMIDADE DA TRELIA

    7.1 Verificao quanto ao cisalhamento

    Clculo da resistnciafv,m = 7,7 Mpa => fv,d = 0,7 . 0,56 . 7,7/1,8 => fv,d = 1,67 Mpa

    Cisalhamento Direto

    v,d = Td / S => v,d = 34128,5/80.c => v,d = 426,6 / c

    Verificao

    v,d fv,d => 426,6 / c 1,67 = c 255 mm

    Adotamos para c = 300 mm

    Considerando que o desenho no est em escala,

    t = sin(21,8) /160 = 431 mm

    x = 3 * sin(21,8) = 11,1 mm

    t = t/2 + x = 215 + 11,1 = 226 mm

    c = 300 mm

    Xt = c x - t/2 = 300 11 - 215 = 74 mm

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    Como o comprimento muito grande, foram feitos 2 dentes.

    c22,d = Sd / S22 => c22,d = 53714,5/80.(el + e2) => e = (el + e2)

    c22,d = 671,43 / e

    Verificao

    fc22,d = 8,79 Mpa => fc90,d = 3,11 Mpa => fc0,d = 12,43 Mpa

    c22,d fc22,d => 671,43 / e 8,79 => e 76,38 mm

    e 7,6 cm

    Adotado e=8cm, logo e1=e2 = 4,0cm

    7.2 Verificao quanto a compresso inclinada

    c21,8,d= Cd/ Sc21,8 = 53714,5 / e . 80

    c21,8,d= 671,43 / eClculo da resistncia

    Fc0,d = 12,43 MPa

    fc90,d = 0,25 * fc0,d * n = 1,0 (inclinado)

    fc90,d = 0,25 * 12,43 * 1,0 = 3,11 Mpa

    fc21,8,d = (fc0,d * fc90,d) / (fc0,d * sin 21,8 + fc90,d * cos 21,8)

    fc21,8,d = (12,43 * 3,11) / (12,43 * sin21,8 + 3,11 * cos21,9)

    fc21,8,d = 8,79 Mpa

    Verificao

    c21,8,d < fc21,8,d

    671,43 / e < 8,79 ; e > 671,43 / 8,79 = 76 mm ; e > 7,6 cm

    E = e1 + e2 = 4,0 + 4,0 = 8,00 e > 7,6 cm (No Deu!!)

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    Na execuo da perna com a linha, a altura do dente no pode ultrapassar h/4,isto 4 cm. Sendo assim ser utilizado um dente de 4 cm e uma tala lateralcomposta por 2 peas de 4 x 16 cm, para a distribuio dos esforos.

    Adotando o dimento do parafuso de 12,5mm, temos:

    t = 40 mm ; = 40 / 12,5 => = 3,2 ; lim = 1,25 . (218,18/8,79)0,5

    lim = 6,23

    Como rea = 3200 mm2

    dente =Td / S => dente = 53714,5 / 3200 => dente =16,785 Mpa

    Tenso a ser absorvida pela tala

    tala = 16,785 8,79 = 7,99 Mpa

    Clculo do nmero de parafusos

    N = tala/ Rv,d2 => N = 7990 / 3516 => N = 2,27 (3 Parafusos)

    Sero necessrios 6 parafusos com dimetro de 12,5 mm, sendo 3 deles para

    cada lado da tala.

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    7.3 Verificao quanto a compresso normal

    rea de contato entre o pilar e a tesoura (8x8)

    a = 8cm; como a < 15cm , ento necessrio calcular o n.

    Clculo da resistncia

    fc90,d = 0,25 . 12,43 . 1,14 => n = 1,14

    fc90,d = 3,54 Mpa

    Clculo da tenso atuante

    c90

    ,d = Rd / Scn => 27629 / 80 . 80 => c90

    ,d = 4,317 MpaVerificao

    c90,d fc90,d => 4,317 3,54 Mpa => No passou, Redimensionar!

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    rea de contato entre o pilar e a tesoura (8x24))

    a =24cm; como a >15cm , ento n = 1.

    Clculo da nova tenso atuante

    c90,d = Rd / Scn => c90,d = 27629 / 240 . 80

    c90,d = 1,44 Mpa

    Verificao

    c90,d fc90,d => 1,44 3,54 Mpa => Ok!

    7.4 Verificao quanto a trao paralela

    Clculo da tenso atuante (3 parafusos)

    Td= 34128,5 N

    t0,d= Td/ Sutil= 34128,5 / (160-3.12,5) * 80 = 3,44 MPa

    T0,d= 3,44 MPa

    Clculo da resistnciaft0,d = 0,7 . 0,56 . 82,9 / 1,8 = 18,05 MPa

    Verificao

    t0,d ft0,d => 3,44 18,05 Mpa => Ok!

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    1= I2.m2/ (I2.m2+ ay.Iy) => 1= 6,83.103. 22/ (6,83.103. 22+ 1,25. 177,5.106)

    1= 0,11

    Iefy = 0,11 . 177,5.106 => Iefy = 19,525.106mm4

    Consideraremos o menor valor entre Ixe Iefy

    Clculo da esbeltez

    = ly/ (Iefy/A)0,5 => = 2800 / (19,525.106/25600)0,5 => = 101,39

    = 101,39 => Pea Esbelta!!!

    Clculo da resistncia

    fc0

    ,d = 12,43Mpa

    Clculo da rigidez efetiva

    Ec0,ef = 7450,24Mpa

    Clculo da tenso de compresso atuante

    Nd = Nd / S => Nd = 27629 / 240.160 => Nd = 0,719 Mpa

    Clculo do momento fletor atuante

    Md = Nd . Ed => ed = el(NE/NE-Nd) => el = ei + ea

    ei = h / 30 => ei = 80 / 30 => ei = 2,66 mm

    ea = l0/300 => ea = 2800/300 = 9,33 mm

    NE = 2. 7450,24 . 19,525.106/ 28002 => NE = 183.123,88 N

    Md = 27629 . (2,66+9,33).(183.123,88/183.123,88 27629)

    Md = 390.133,49Mpa

    Md = (Md . Y )/ I => Md = (390133,49.(80/2))/19,525.106

    Md = 0,842 Mpa

    Verificao das condies de segurana

    Nd + Md fc0,d => 0,719 + 0,842 12,43 => 1,561 12,43 => OK!

  • 8/10/2019 Trabalho Estruturas de Madeiras_FINAL

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    9 LIGAO DE CONTINUIDADE DA LINHA

    Foi escolhida a barra E da trelia, supondo que a mesmo dever unidaatravs de uma ligao de continuidade. Sero utilizados parafusos para unir

    as barras segmentadas (figura abaixo). Neste trecho verifica-se atuao de

    fora de trao (Nd) de 34128,5 N. Para a construo da tala, sero utilizados

    2 peas de 4 x 16 cm.

    Adoo do dimetro do parafuso

    d t/2 => d 40/2 => d 20 mm

    Adotaremos d = 16 mm

    Clculo de

    = t / d = 40/16 = 2,5

    Clculo da tenso de escoamento do ao

    fy,d = fy,k/ y

    fy,d = 240/ 1,10

    fy,d = 218,18 Mpa

    Clculo da resistncia da madeira

    fc0,d = 12,43Mpa

    Clculo da resistncia ao embutimento

    fe0,d = fc0,d

    Clculo de lim

    lim = 1,25 . (fyd / fe0,d)0,5 => lim = 1,25 . (218,18/12,43)0,5

    lim = 5,237

    Como

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    Essa a resistncia de um plano de corte na ligao. Para dois planos temos:

    Rv,d2= 2 x 3.182,08 = 6.364,16 N

    Clculo do nmero de parafusos

    N = Td / Rv,d2 => N = 34128,5 / 6.364,16 => N = 5,36 (6 Parafusos)

    Sero necessrios 12 parafusos com dimetro de 16 mm, sendo 6 deles para

    cada lado da barra E segmentada.

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    10 DETALHES CONSTRUTIVOS DA EXTREMIDADE

    A extremidade da trelia possui um entalhe com um dente de 4 cm, sendo que

    ele encontra-se a 7,4 cm da extremidade da linha, conforme mostra a figura

    abaixo.

    De acordo com os calculos, so necessrios 2 dentes para evitar ocisalhamento na extremidade da linha. Contudo, no possvel executar os 2

    dentes de 4 cm cada, pois a soma das alturas ultrapassa h/4 como manda a

    norma. Deste modo, ser executada uma tala na juno da perna com a linha.

    Tala, esta, que ser executada com 2 peas de 4 x 16 cm.

  • 8/10/2019 Trabalho Estruturas de Madeiras_FINAL

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    11 DETALHAMENTO DAS LIGAES

    11.1 Ligao entre barras Barras E

    As figuras abaixo mostram a montagem da ligao dos segmentos da barra

    E. A ligao ser formada por 12 parafusos de dimetro 16 mm, fixados em

    uma chapa 4 x 16 x 70 cm sendo 6 deles para cada segmento em srie

    paralela de 3, conforme mostra as figuras abaixo.

    11.2 Ligao da linha com o pendural central parte inferior

    Adoo do dimetro do prego

    d t/5 => d 40/5 => d 8 mm

    l = 3t => l = 3.40 => l = 120 mm

    Adotaremos o prego 23 x 54

    Clculo de

    = t / d = 40/5,9 = 6,78

    Clculo da tenso de escoamento do ao

    fy,d = fy,k/ y

    fy,d = 600/ 1,10

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    fy,d = 545,45 Mpa

    Clculo da resistncia da madeira

    fc0,d = 12,43Mpa

    Clculo da resistncia ao embutimento

    fe90,d = 0,25 . fc0,d

    fe90,d = 3,11 Mpa

    Clculo de lim

    lim = 1,25 . (fyd / fe0,d)0,5 => lim = 1,25 . (545,45/3,11)0,5

    lim = 16,55

    Como N = 15.960 / 293,57 => N = 54,36 ou (56 Pregos)

    Sero necessrios 112 pregos 23 x 54, sendo 56 deles na linha e 56 no

    pendural. O total de 56 pregos pregos a soma da quantidade de pregos a

    serem cravados de cada lado da pea, isto , 28 de cada lado.

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    Medidas em centmetros

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    11.3 Ligao da linha com o pendural central parte superior

    Adoo do dimetro do parafuso

    d t/2 => d 40/2 => d 20 mm

    Adotaremos d = 16 mm

    Clculo de

    = t / d = 40/16 = 2,5

    Clculo da tenso de escoamento do ao

    fy,d = fy,k/ y

    fy,d = 240/ 1,10

    fy,d = 218,18 Mpa

    Clculo da resistncia da madeira

    fc21,8,d = 8,79Mpa

    Clculo da resistncia ao embutimento

    fe21,8,d = fc21,8,d

    Clculo de lim

    lim = 1,25 . (fyd / fe0,d)0,5 => lim = 1,25 . (218,18/8,79)0,5

    lim = 6,23

    Como N = 15960 / 4.500,48 => N = 3,55 (4 Parafusos)

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    Sero necessrios 8 parafusos com dimetro de 16 mm. Como a pea est

    fazendo a ligao de 3 peas, ento ser necessria a seguinte configurao

    dos parafusos.

    Medidas em milimetros.

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    11.4 Ligao da perna com a linha

    Medidas em centmetros

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    12 DETALHAMENTO DOS PILARES

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    13 DETALHAMENTO DA TESOURA

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    14 REFERNCIAS

    BEER, Ferdinand Pierri/e JOHNSTONJr., E. Russel. Resistncia dosMateriais. 3 Ed So Paulo: Makron Books, 1995.

    MAINIERI, C., CHIMELO, J.P., Fichas de caractersticas das madeirasbrasileiras. So Paulo, IPT, 1989.

    MOLITERNO, A. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira.So Paulo, Ed. Edgard Blcher Ltda. 1981.

    PFEIL, W., PFEIL,M Estruturas de Madeira. 6 Ed. Rio de Janeiro, Livrostcnicos e Cientficos Editora, 2003.

    SZCS, Carlos Alberto. A madeira nas Estruturas. Notas de Aula UFSC /

    ECV. Florianpolis, SC, 1994.