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Mestrado em Engenharia Civil Ramo de Construções Ano Letivo 2013/2014 1º Ano Curricular – 2º Semestre Materiais Não Estruturais Trabalho Elaborado por: Jorge Luís Ferreira dos Santos Mota nº 1050292 Professor: Eng.ª Maria da Luz Garcia Data de entrega: 23-05-2014

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Page 1: Trabalho Maten Sala

Mestrado em Engenharia Civil

Ramo de Construções

Ano Letivo 2013/2014

1º Ano Curricular – 2º Semestre

Materiais Não Estruturais

Trabalho Elaborado por: Jorge Luís Ferreira dos Santos Mota nº 1050292

Professor: Eng.ª Maria da Luz Garcia

Data de entrega: 23-05-2014

Page 2: Trabalho Maten Sala

ÍndiceIntrodução...................................................................................................................................2

Objetivos de intervenção.........................................................................................................3

Pressupostos de planeamento da empreitada.........................................................................3

Critérios de desenvolvimento da empreitada..........................................................................4

Plano de trabalhos...................................................................................................................4

Técnicas Construtivas...............................................................................................................5

Constituição dos trabalhos: Materiais e Pormenores construtivos..........................................5

Modo de execução.................................................................................................................14

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Page 3: Trabalho Maten Sala

Introdução

A conceção de uma edificação escolar é uma tarefa muito importante, pois tem um significado enquanto obra arquitetónica e também como símbolo educacional. Deste modo estabeleceu-se uma relação entre o espaço e o usuário do mesmo que representa o principal parâmetro para adequação do edifício escolar às propostas educativas assumidas pela instituição, tendo em vista que as vidas envolvidas se desenvolvem naquele ambiente, especialmente quando se trata de crianças e adolescentes.

De forma a colmatar todas estas preocupações, é imprescindível ter em atenção aos seguintes problemas, derivados do conforto, especialmente os relacionados com a funcionalidade, térmica, acústica e de iluminação de um edifício escolar, com vista a que os estudantes encontrem um ambiente ideal para o sucesso no processo de aprendizagem. Assim é importante ter em atenção aos elementos não estruturais utilizados na construção do edifício escolar, nomeadamente os materiais utilizados e as suas características quanto à sua qualidade, resistência mecânica, funcionalidade, durabilidade, e que permitam alcançar um resultado final adequado às exigências funcionais.

Deste modo procedeu-se ao estudo de uma fração, de um edifício escolar, nomeadamente a construção de uma sala de aula de uma escola primária.

Figura 1: Planta da sala de aula de um parque escolar

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Objetivos de intervenção

Uma sala de aula é um espaço onde é muito importante o conforto quer dos alunos quer dos docentes, pois o rendimento escolar está diretamente relacionado com o bem-estar. É fundamental evitar distrações provocadas por uma construção deficiente, para isso é necessário proporcionar aos utilizadores, uma sala com uma acústica adequada, uma ventilação suficiente, um isolamento que permita boas condições térmicas e incidência de luz natural.

No presente trabalho pretende-se estudar as características dos materiais utlizados na construção da sala de aula, com vista a uma melhor compreensão da funcionalidade dos materiais usados. Contudo o estudo irá se centralizar em pormenores construtivos, nomeadamente, pavimento, teto, paredes exteriores, paredes interiores, coberturas, envidraçado, porta.

Pressupostos de planeamento da empreitada

O clima é o principal fator que poderá levar a um atraso da empreitada pois poderá prejudicar ou impossibilitar a execução dos diversos trabalhos.

De forma a planear o melhor possível, do ponto de vista de uma correta execução e cumprimento dos prazos, foram criadas equipas especializadas de trabalho.

Equipas Equipamento Mão-de-obra Trabalhos

Equipa 1 Betoneira 250 l

Conjunto andaimes

Equipamento diverso

Serventes

Trolhas

Alvenarias/Rebocos

Equipa 2 Equipamento diverso

Conjunto de andaimes

Serralheiros Serralharias/Caixilharias/Estrutura metálica/Estores

Equipa 3 Equipamento diverso

Carpinteiros Carpintarias

Equipa 4 Equipamento diverso

Vidraceiros Vidros

Equipa 5 Conjunto de andaimes

Serventes

Equipa especializada

Isolamentos/Impermeabilizações

Equipa 6 Conjunto de Serventes Tetos falsos

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andaimes

Equipa 7 Equipamento diverso

Equipa especializada

Pavimento vinílico

Equipa 8 Conjunto andaimes Pintores Pinturas

Critérios de desenvolvimento da empreitada

Os condicionantes definidos no ponto anterior têm como consequência a implementação dos seguintes critérios no desenvolvimento e modo de execução da empreitada:

Execução dos trabalhos de modo sequencial de forma a estabelecer eficiências máximas, quer da mão-de-obra quer do equipamento, dividindo-se os trabalhos da empreitada por equipas especializadas;

Adoção para a realização de trabalhos, de várias frentes de trabalho; Divisão dos trabalhos da empreitada por equipas especializadas.

Plano de trabalhos

No planeamento da obra e na elaboração do plano de trabalhos foram considerados, como determinantes os seguintes elementos e pressupostos:

O projeto e análise exaustiva das respetivas peças que o compõem; A avaliação das atuais condições locais de implantação do projeto, confirmadas por

visita ao local dos trabalhos; Tipo de trabalhos a executar e respetivas interdependências e especificidades; Condicionalismos impostos às condições de execução e faseamento dos trabalhos; Otimização dos meios humanos e do equipamento de forma a fazer face ao

planeamento e à programação da obra, e às quantidades de trabalho previstas para cada fase e em cada frente;

Condições especiais de segurança da circulação, de forma a minimizar os riscos de acidente e os incómodos durante a execução dos trabalhos;

Condições especiais de segurança e higiene no trabalho, de forma a minimizar os riscos de acidente durante a execução dos trabalhos;

Implementação de um ajustado sistema de garantia de qualidade, de forma a garantir o cumprimento dos pressupostos contratuais de ordem técnica e de prazo.

De forma atingir os objetivos propostos, considerou-se essencial garantir em obra a constituição de uma equipa técnica com experiência na condução de empreitadas similares, capaz de executar a obra cumprindo o plano de trabalhos. Procedeu-se também á implementação de um Sistema de Garantia da Qualidade ajustado à obra em todas fases da obra e dos materiais a colocar, salvaguardando os aspetos ambientais decorrentes dos trabalhos, prevenindo assim quaisquer riscos de acidentes de trabalho.

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Na elaboração do Plano de Trabalhos, todas as atividades foram organizadas tendo em conta as necessidades dos equipamentos e dos meios humanos envolvidos para a correta execução da obra.

Técnicas Construtivas

De acordo assegurar as características de resistência, durabilidade, perfeição e qualidade na estrutura a construir, tendo em conta as características da obra, é essencial utilizar técnicas construtivas de acordo com o caderno de encargos, regulamentos, normas e demais legislação em vigor, indicações do projeto e instruções de fiscalização.

Todas as atividades de construção a efetuar devem ser devidamente planeadas, para orientar a aplicação dos meios e recursos no momento desejado, executado segundo práticas comprovadas e de modo disciplinado, efetuando-se também a devida avaliação com vista à deteção e quantificação de eventuais desvios, controladas através de intervenções que corrijam os desvios indesejados e eliminem as suas causas.

Constituição dos trabalhos: Materiais e Pormenores construtivos

Paredes exteriores

As paredes exteriores são duplas com caixa-de-ar e isolamento térmico. A caixa-de-ar evita humidades e proporciona conforto higrométrico e térmico, o isolamento térmico utilizado é placas rígidas de espuma de poliestireno extrudido de altíssima resistência, proporcionando uma maior vida útil nas aplicações, é também um isolamento com baixíssima absorção de água ou vapor. O reboco hidrofugado garante uma correta impermeabilização da parede.A pasta de estanhar proporciona um acabamento completamente liso e de fina espessura.Devido a ser uma sala de aula é importante ter em conta, que os acabamentos interiores sejam resistentes à sujidade e suave ao tato.No que diz respeito ao tipo de acabamento utilizado, do lado exterior será colocado um sistema de pintura acrílica, lisa e mate. O acabamento interior é um sistema de pintura á base de dispersão vinílica, sedosa ao tato e de fácil limpeza.O Rodapé será embutido, á face da parede, em madeira maciça “Faia”.

As equipas que realizarão estes trabalhos serão, a equipa 1 e 8.

Na figura abaixo, está apresentada o pormenor construtivo da parede exterior:

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Figura 2: Pormenor construtivo da parede exterior

Paredes interiores

Nas paredes interiores é de extrema importância ter em conta as características de uma parede que permitem ter um bom isolamento acústico, pelo simples facto que trata-se de uma parede que divide compartimentos, nomeadamente salas e corredores.Os acabamentos destas paredes será realizado por um sistema de pintura á base de dispersão vinílica, sedosa ao tato e de fácil limpeza. O rodapé será embutido, á face da parede, em madeira maciça “Faia”.

As equipas que realizarão estes trabalhos serão, a equipa 1 e 8.

Na figura abaixo, está apresentada o pormenor construtivo da parede interior:

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Figura 3:Pormenor construtivo de parede interior

Pavimento

Nos pavimentos será colocado um pavimento vinílico acústico heterogéneo de alta resistência ao fogo com base em espuma de alta densidade e uma camada de desgaste de 0.65mm em PVC transparente reforçado com poliuretano incluindo argamassa com as camadas: cola extra PVC, borracha e poliolefina; massa de regularização de secagem rápida; isolamento epóxido de humidades para pavimentos e betonilha armada de regularização e enchimento.

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Figura 4:Pormenor do pavimento da sala de aula

A equipa 1 e 7 são as equipas designadas para a realização destes trabalhos.

Teto falso

O teto falso será constituído por placas de gesso cartonado perfurado contínuo de 15 mm de espessura, com perfurações circulares de 6mm e espaçamento de 18mm, por questões de reverberação e lã de rocha de 40mm de espessura e densidade de 70kg/m3 para um melhor isolamento térmico e acústico.A pintura será á base de emulsões aquosas, lisa, extra-mate, este tipo de pintura apresenta um processo de secagem retardada para evitar que se notem as juntas do teto falso.As equipas 1, 2 e 6 serão as designadas para a execução deste trabalho.

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Figura 5:Pormenor construtivo do teto da sala de aula

Cobertura e Impermeabilizações

No pormenor construtivo referente á cobertura (não acessível) e impermeabilizações serão executados com os seguintes constituintes:

Colocação da camada de betão leve de maneira a formar uma inclinação de 2%, de forma a evitar acumulação de água na cobertura, e assim dirigir a água para os locais de escoamento;

Colocação de betonilha armada com 3cm de espessura; Colocação de membrana de separação, esta membrana permite criar uma barreira

com a função de separar duas fases e que restringe, total ou parcialmente, o transporte de uma ou várias espécies químicas presentes nas fases;

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Colocação da tela de impermeabilização em PVC plastificado com 1.5mm de espessura, esta tela é constituída por resina de policloreto de vinilo, plastificantes, estabilizantes, pigmentos e cargas. Os plastificantes constituem um dos principais componentes da mistura de PVC, na medida em que a sua relevância está contida no facto de proporcionarem a tela uma maior flexibilidade e ductilidade;

Colocação de membrana de separação; Aplicação de isolamento térmico em poliestireno extrudido com 8cm de espessura.

Este tipo de isolamento tem como características, um excelente conforto térmico, capilaridade nula e insensibilidade à água, grande resistência à difusão de vapor de água, ótima resistência aos ataques biológicos, elevada resistência á compressão, facilidade de manuseamento e instalação, baixo risco de propagação de incêndio, proteção do ambiente e elevada rentabilidade económica;

Colocação da membrana de separação em geotêxtil garante uma perfeita do isolamento com a argamassa;

Colocação de gravilha de pedra mármore branca com 40mm de espessura e granulometria 15mm;

As esquipas selecionadas para executar este trabalho, serão as equipas 1 e 5.

De seguida, na figura 5 apresenta-se o pormenor construtivo da cobertura.

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Envidraçados

11Figura 6: Pormenor construtivo da cobertura

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Os envidraçados têm um importante papel quer do ponto de vista energético, na medida em que a radiação solar tem uma grande influência no conforto interior dos espaços permitindo assim proporcionar níveis aceitáveis do consumo energético para o conforto. Outro dos fatores importantes nos vãos envidraçados é a capacidade dos mesmos, proporcionarem uma boa fonte luminosa natural.

Os vidros são duplos: vidro exterior 8mm de baixa emissividade temperado, câmara-de-ar de 12mm e vidro interior laminado incolor com película PVB de 4+4mm. O vidro de baixa emissividade é constituído por uma capa fina e transparente composta por materiais de origem metálica e que confere ao vidro propriedades para refletir os raios infravermelhos de longo comprimento de onda, responsáveis pelo aquecimento. O facto de serem vidros temperados confere-lhes uma maior resistência, visto que sendo uma escola está sujeito ao embate, ou sobrevoar de objetos como bolas sobre os envidraçados. Sendo a câmara-de-ar do vidro duplo uma das características mais importantes da constituição do envidraçado, uma vez que lhe confere inúmeras vantagens no isolamento térmico através de uma limitação das trocas térmicas por convenção e aproveitar a baixa condutividade térmica do ar, proporcionando também um bom isolamento acústico. No caso do vidro interior, sendo este um vidro laminado incolor com película de PVB (Polivinil Butiral), apresenta características tais como, boa segurança na medida em que quando quebrado retém os estilhaços protegendo assim as pessoas, integridade estrutural, melhoria acústica, filtragem dos raios ultravioletas, baixa transmissão de calor e ainda podendo permitir uma excelente iluminação natural.

As caixilharias serão oscilo-batentes e fixas em liga de alumínio 6060 T6 termolacado com rutura de ponte térmica, com vedantes em EPDM, e apoiados na parede em calços de nylon. Este tipo de caixilharia permite um máximo isolamento acústico e térmico, assim como permite uma boa ventilação sem a possibilidade de entrar chuva, na medida em que é aberta apenas a parte superior do envidraçado.

A união entre vidros fixos sem caixilharia: na junta é montado um fundo de junta formado por um perfil de silicone pré-extrudido sendo o remate feito com silicone estrutural apropriado para vidros duplos, resistente aos raios ultravioletas.

Os estores interiores serão em rolo de tecido do tipo “blackout”.

Deverá ser executada pingadeira nos vãos exteriores com perfil em PVC.

As arestas exteriores deverão ser reforçadas com perfil metálico.

As soleiras serão isoladas com membranas líquidas de alta performance com 15mm de espessura, aplicadas a frio.

As equipas 2 e 4 ficam responsáveis por este trabalho.

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Porta

As portas serão maciças, lisas, com faces em contraplacado de 10mm folheado a “Faia”, interior em aglomerado de madeira, orlas e engradados maciços de “Faia”.Os aros serão em madeira maciça idêntica á porta. O puxador, batente de pavimento, dobradiças e fechadura serão em INOX.Em todo o aro da porta será instalado vedante de borracha.O acabamento será realizado em uma pintura com tinta de esmalte.A equipa 3 fica responsável por este trabalho.

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Figura 7: Pormenores construtivos dos envidraçados, alçado e corte

Figura 8: Pormenores construtivos da Porta e cortes

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Figura 9: Pormenores construtivos da Porta e cortes.

Modo de execução

Pavimentos

O pavimento será regularizado com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:4.O rodapé apresentar-se-á embutido na parede em madeira maciça de Faia com revestimento igual à parede onde se localiza.

Descrição do material a aplicar:

O pavimento é um vinílico acústico heterogéneo de alta resistência anti-estático, que para o caso de existirem zonas com água, sobre a soldadura das partes do pavimento, será aplicado silicone transparente e cola epoxy de duas componentes. Este tipo de cola apresenta importantes características tais como resistência ao impacto, ao tempo, a temperaturas entre os -20◦C e os 100◦C, humidades e depois de seca pode ser preenchida, pintada e furada.

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O vinílico acústico deve ser heterogéneo, com base em espuma de alta densidade, suporte estabilizado, camada de desgaste transparente reforçado com poliuretano e tratamento antibacteriano na massa.

A estrutura do pavimento deve ser a seguinte:

Camada de desgaste com 0.65mm em PVC reforçado com poliuretano.Primeira camada é composta por PVC compacto estabilizado com fibras de vidro. De seguida será colocada como segunda camada o PVC acetinado, sendo que na base será aplicado PVC com espuma de alta densidade.A superfície deve ser não porosa e reforçada com poliuretano pura, para ser de fácil manutenção e higiénico.O Pavimento deve conter uma espessura de 3.5mm e em rolos de 200cm de largura.O material aplicado em rolo deve ser soldado a quente com um cordão de solda para PVC da mesma cor e material de rolo.

Classificação EN 685 comercial 34

Peso EN 430 3,295 Kg/m²

Grupo de Abrasão EN 660 Part.1 Grupo T≤ 0,08 mm

Marcas Residuais EN 433 0,15mm

Teste cadeira rodízios EN 425 adequado

Pavimento Radiante adequado

Volume resistência EN 1081 R1>10¹0 ohm

Redução Ruído Impacto EN ISO 140-8 _Lw 19 dB

Resistência às Bactérias NF EN ISO 846 E Grau 0

Propriedades Anti-derrapantes DIN 51130

EN 13893 R 10 ≥0,3

Reação ao Fogo EN 13501E1 Bfl s1

Comportamento à luz EN 20105EB02 ≥Classe 6/8

Resistência Química EN 423 Alta Resistência

Antiestático EN 1815 < 2 kV

Estabilidade dimensional EN 434 ≤0,10%

Instalação

A base deverá estar plana, limpa, sólida, lisa, medianamente absorvente e não sujeita a humidade térrea. A humidade do suporte de betão deve ser inferior a 5% a 4cm de profundidade. A temperatura mínima ambiente para aplicação é de 15◦C e da base é de 10◦C.

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Isolamento da humidade epóxido contra a humidade em pavimentos

Aplicar uma demão do isolante, cerca de 500g/m2, sobre o suporte com um rolo de pele de carneiro. Aplicar também em todo o perímetro dos rodapés a uma altura mínima de 5cm.Após 24h de secagem aplicar uma segunda demão em sistema cruzado. Espalhar na segunda camada, ainda fresca, areia fina e seca, cerca de 2kg/m2 e regularizar.Após secagem varrer o excesso de areia e aspirar, tendo em atenção que areia espalhada deve cobrir o primário totalmente e estar bem agarrada após secagem.

Massa de regularização de secagem rápida

A proporção da mistura da massa deverá ser de 25kg para 6,5 litros de água.Deverá ser utilizado 1,5kg por m2 e por mm de espessura (recomendado um mínimo de 2mm)

Colagem

A cola de emulsão acrílica deverá ser aplicada no chão só após a secagem completa da massa de regularização, aplicando 300 a 350g/m2 com uma espátula de dentes finos.Os rolos deverão ser estendidas de véspera ao dia da colagem.A espessura total do isolamento + massa de regularização + cola não deverá exceder os 4mm.

Alvenarias

Todos os tijolos que apresentarem arestas ou cantos fortemente quebrados, fissuras, empenos, dimensões fora das tolerâncias, recozimento ou outros defeitos serão recusados.Os tijolos acústicos deverão ter as seguintes características:

Figura 10: Tabela referente às características do tipo de tijolo utilizado

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O isolamento deverá apresentar as seguintes características:

Figura 11: Características do isolamento

É conveniente antes de erguer qualquer parede marcá-la previamente, ou seja, colocar os tijolos a seco de forma a determinar com exatidão o número de tijolos inteiros e frações que formaram a parede pois a mesma será rebocada. É importante também ter em conta que é inaceitável que as alvenarias fiquem desligadas dos elementos de betão contra os quais rematam ou que frações de blocos inferiores a 1/3 do seu comprimento sejam aplicadas.

Os panos de parede, de preenchimento em estruturas de betão armado, deverão ser bem ligados e travados à estrutura. Como tal, os panos serão bem apertados, desta forma será embebida a maço, lascas de pedra na última junta do encosto, enquanto a junta está fresca.

Deverá ter-se o cuidado de não utilizar tijolos sem que estes estejam devidamente humedecidos. Os tijolos serão assentes em contrafiada formando juntas horizontais e verticais preenchidas por argamassa.Não se assentará nenhuma fiada sem se ter assegurado a ligação, estabilidade, horizontalidade e verticalidade da anterior.As argamassas serão aplicadas em quantidades maiores que o necessário a fim de que, comprimidos os tijolos contra os leitos e topos, esta se compacte, enchendo completamente as juntas. As espessuras das juntas horizontais não devem exceder 1cm e as verticais 0.5cm.A argamassa refluente pelas juntas deve ser retirada enquanto fresca. Quando esta não permitir a perfeita ligação entre tijolos ou entre tijolos e estrutura de betão, poderá recorrer-se a massas à base de resinas sintéticas.

Nas paredes duplas, as paredes serão travadas através de ligadores de face adequados. A sua construção começa do pano interior para o exterior, de forma a garantir o aprumo da parede exterior aquando da sua execução.A argamassa de assentamento poderá ser constituída por um dos traços em volume: cal em pasta, cimento e areia 1:1:8 ou cal hidráulica, cimento e areia 1:0.5:6.

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As paredes exteriores terão uma caleira feita em argamassa hidrofugada, que se estende pela parede acima até uma altura de 50cm, com uma pingadeira de diâmetro 8mm para escoamento das águas.

O isolamento será fixado após a colocação das 3 primeiras fiadas da parede interior, com ligadores presos na argamassa de assentamento.A caleira da caixa-de-ar deverá ser impermeabilizada com duas demãos de argamassa de cimento com areia ao traço 1:3 com adição de hidrófugo líquido. De seguida será impermeabilizada toda a superfície desde o tijolo até ao rebordo da laje com duas demãos cruzadas de asfalto líquido. Quando a impermeabilização secar, será feito o assentamento do pano exterior, cujas juntas devem ficar bem seladas.

Na primeira fiada do pano interior ficará 1 tijolo por assentar em cada 3, para permitir a limpeza final das argamassas que caem na caixa-de-ar.

Os tubos de drenagem da caleira deverão ser colocados na parede exterior. As vergas de portas e janelas serão executadas em tijolo armado.O pano exterior será impermeabilizado com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 com adição de produto hidrofugante.

Na zona de transição betão/alvenaria será colocada uma rede em PVC numa faixa de 75cm na zona de transição entre elementos.

A pasta de estanhar branca será dada no pano exterior e interior. A amassadura é feita utilizando entre 17 a 19 litros de água por cada saco de 25 kg, envolvendo o produto manualmente com a água. Deixar repousar 2 ou 3 minutos e misturar com um misturador elétrico até obter uma massa consistente e homogénea, sem grumos. Aplicar, recorrendo a uma liçosa, de forma a obter uma película fina e homogénea. Uma vez misturada, a pasta deve ser aplicada antes de decorrerem 2 horas e nunca se lhe deve adicionar mais água após a amassadura. A espessura total da pasta de estanhar, deve ser aquela que seja suficiente para recobrir as irregularidades do reboco de base tornando a sua superfície lisa, não devendo exceder 2 mm.

Cobertura

A colocação de placas rígidas de isolamento térmico deverá ser feita logo a seguir à execução do sistema de impermeabilização, dispostas diretamente sem qualquer forma de fixação.

Figura 12:Exemplo do pormenor da cobertura na colocação das placas de isolamento

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Devido ao risco de aderência entre o isolamento e a impermeabilização é colocada uma camada de separação.

As placas de isolamento térmico devem ser aplicadas numa única camada, com juntas transversais desencontradas e devem ficar bem encostadas umas às outras. Na união com as platibandas e muretes, as placas devem adaptar-se através de um corte em bisel, de forma a reduzir ao máximo o efeito de eventuais pontes térmicas. Dada a leveza das placas, a aplicação da proteção pesada deve acompanhar a aplicação das placas isolantes.

Deve ser empregue um feltro sintético não tecido com 100 a 150g/m2 entre a proteção pesada e as placas de isolamento térmico para evitar a formação de depósitos de sujidade sobre a membrana impermeabilizante e para proteger o XPS contra a eventual ação da radiação ultravioleta.

Figura 13: Exemplo do pormenor da colocação das placas de isolamento, camada de separação geotêxtil e gravilha

Figura 14: Exemplo do pormenor da união com a platibanda

A fixação do rufo à platibanda é efetuada através de um parafuso de fixação com vedação estanque.

Figura 15: Exemplo de um parafuso de fixação auto perfurante com anilha de vedação estanque do rufo

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Figura 16:Exemplo do pormenor do rufo, parafuso de fixação

Teto Falso

Com recurso a um laser apontar para os cantos da sala e traçar a linha perimetral do teto falso.

Figura 17:Exemplo de como se traça a linha perimetral do teto falso

Colocação dos perfis fixos do teto com os espaçamentos máximos indicados.

Figura 18: Exemplo dos perfis fixos para apoio do teto falso

As placas de gesso no canto têm umas chapas de ligação aos perfis como se pode ver no pormenor aumentado.

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Page 22: Trabalho Maten Sala

Figura 19: Exemplo do perfil metálico que serve de apoio às placas de gesso

A camada de isolamento será colocada nos espaços em que ainda tiverem sido instaladas as placas de forma gradual até à última placa.Após a execução da montagem do gesso cartonado, surge a necessidade de realizar o chamado tratamento de juntas, com o propósito de deixar a superfície totalmente lisa para a decoração.Os materiais a utilizar serão pasta de juntas e fita de juntas de celulose microperfurada. Estes produtos devem seguir as especificações da normativa EN 13963:2005 / Materiais para juntas de placas de gesso cartonado.

De seguida irá ser descrito de forma sucinta o procedimento do tratamento de juntas.

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Page 23: Trabalho Maten Sala

Pinturas

Pintura das paredes exteriores deverá ser colocada uma tinta plástica 100% acrílica, lisa e mate.As superfícies a pintar deverão ser escovadas por uma escova rija para retirar todas as partículas mal ligadas ao suporte. De seguida deverão ser revestidas com uma demão de primário apropriado e pintadas com no mínimo duas demãos de tinta base de resinas acrílicas puras em emulsão. O rendimento do primário deverá ser de 6 a 8m2/l com tempo de repintura de 6horas e aplicação a rolo ou trincha.Quanto ao rendimento da pintura é de 12 a 16m2/l com tempo de repintura de 4horas e aplicação a rolo ou trincha.

Pintura das paredes interiores deverá ser colocada uma tinta vinílica, acetinada e facilmente lavável.

As superfícies a pintar deverão estar secas, coesas, livres de poeiras, gorduras e outros contaminantes.Aplicar uma demão de primário baseado numa resina acrílica aquosa, com excelentes propriedades anti alcalinas, boa aderência sobre estuques e gesso cartonado e uniformizador de absorção. As imperfeições devem ser reparadas com massa de reparação aquosa constituída por emulsões de resinas sintéticas. Retocar o primário para garantir uma uniformização de absorção nas demãos subsequentes.Como acabamento deverá se aplicar no mínimo duas demãos de tinta aquosa de aspeto liso, extra-mate e com secagem retardada para evitar as “costuras” por sobreposição.

Pintura de porta de madeira

As superfícies a pintar deverão estar secas, coesas, isentas de poeiras, gorduras e outros contaminantes.Deverá ser aplicado uma primeira demão de primário aquoso mate, isolador de manchas diversas, com teor baixo (0,30-7,99%) em COV (CAT A/g) inferior a 30g/l. Como acabamento aplicar no mínimo duas demãos de esmalte à base de dispersões aquosas de resina acrílicas, aspeto liso brilhante.

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