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Biossegurança:Uma Questão de Atitude Profissional.

Treinamento em Serviço - Educação Continuada  

Mar o 2010 HMMRC En a Michelle Lobato

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 Seres vivos microscópicos conhecidoscomo protozoários, bactérias, vírus efungos presentes em todos os lugares,

no ambiente e também em nossoorganismo. Com a função dedesempenhar o equilíbrio do meio, mastambém podem causar ou não infecçãono homem (hospedeiro).

Conhecendo os microorganismos

Micro=pequeno Organismo=ser vivo

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Estamos rodeados de diversosmicroorganismos, sendo os mais

comuns:• Staphylococcus aureus (pele emucosas-nasal);

•Pseudomonas spp (água, solo, plantas e

matéria orgânica em decomposição);• Klebsiella spp (trato respiratório eintestinal);

•Acinetobacter spp (na natureza ecolonizando pele/dobras e mucosa oralhumana).

Conhecendo os microorganismos

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MicrobiotaSão microorganismos que colonizam assuperficíes cutaneo/mucosas deindivíduos saudáveis, vivendo em nossocorpo com a função de manter a defesa

e o equilíbrio, podendo causar infecçãoem caso de diminuição da imunidade.

Conhecendo os microorganismos

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Conhecendo os microorganismos

• Residente: São microorganismos encontrados regularmente em

determinada superfície corporal, vivendo em equilíbrio e protegendo

o organismo contra infecções. Reside na pele, sendo de difícilremoção mecânica.

• Transitória: Consiste em microorganismos patogênicos ou não

patogênicos que permanecem na pele ou mucosas por horas ou dias,podendo ou não causar doenças. Provenientes do meio externo e não

residem na pele, sendo responsáveis pela maioria das infecções

hospitalares.

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São microorganismos na maioria das

vezes endógenos que apresentamresistência antimicrobiana, após a

manipulação inadequada de artigos,

falta de higiene, técnicas inadequadas

e/ou tratamento em longa permanência

com ATB (antibióticos) –  “pressão

seletiva”.

Conhecendo os microorganismos

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Microorganismos Hospitalares

Assim surgem os microorganismos Multirresistentes!

São chamados assim os microorganismos Multi Drogas

Resistentes (MDR)

Podemos citar o mais comum conhecido como MRSA  

(Staphylococcus Aureus Resistente a Meticilina – no Brasil:

Oxacilina) e Acinetobacter Spp , entre outros.

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O que fazer para eliminá-los?

1. Lavar as mãos;

2. Realizar a técnica adequada durante o

cuidado ao cliente;

3. Cumprir e fazer cumprir com rigor as

orientações de manipulação, troca de

artigos, prevenção de acidentes, medidasde precaução e higiene, preconizadas pela

CCIH.

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Quando lavar as mãos?

1. Sempre que apresentarem sujidade;

2. Antes e após a utilização de luvas;

3. Antes e após cada procedimento(preparo de medicamentos, preparo eadministração da dieta,etc) ;

4. Após contato com superfícies emateriais contaminados, bem comomaterial orgânico;

5. Antes e após atos pessoais (alimentação,assoar o nariz, usar o banheiro, tocarpartes do corpo etc);

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Como lavar asmãos?

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Lavagem das mãos 

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Lavagem das mãos 

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Lavagem das mãos 

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Lavagem das mãos 

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Lavagem das mãos 

Faça desta

tarefa

Um Hábito!

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Lavagem das mãos 

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Lavagem das mãos 

Informações importantes• A lavagem da mãos é um ato simples e eficaz na prevenção e controle

de infecções hospitalares.

• Em unidades críticas (CTI,CC, Emergência, etc.) e paciente em

precaução de contato recomenda-se a lavagem das mãos com

antissépticos associados a detergentes.

Remover sujidades, células mortas, suor, oleosidade

Remover microorganismos da microbiota residente e transitória

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Higienização das mãos* Higienizar as mãos com anti-séptico alcoólico somente quando

NÃO estiverem visivelmente sujas!

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Medidas de precauçãoÉ adoção de uma barreira de transmissão às doenças

transmissíveis. 

Tipos de precaução

• Precaução padrão (Universal)• Precaução contato

• Precaução aérea

• Precaução por gotícula

Tipos de Equipamento deProteção• Máscara

• Luvas

• Capotes

• Óculos

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Medidas de precaução

A troca inadequada das luvas e a não higienização das

mãos são responsáveis pela transmissão cruzada de

infecções e microorganismos.

 Atenção!

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Medidas de precaução

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Medidas de precaução

Ex.:MRSA, Pediculose, VRE, Varicela etc 

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Medidas de precaução

Ex.: Meningite, Rubéola nãocongênita, Caxumba etc. 

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Medidas de precaução

Ex.: Varicela,Herpes Zoster 

disseminada, BK, Sarampoetc.

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Medidas de precaução

Como fazer a diferença?

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Medidas de precaução

Higiene adequada de quartos

e Boxs de pacientes em

precaução específicas.

Identificação dos clientes em

precaução específica e paramentação

adequada durante a assistência. 

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Controle dos Germes MDR

Interromper atransmissão

Identificar portadores;Higiene das mãos e doambiente;Medidas de precaução.

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Exposição Biológica

Ocupacional • São acidentes de trabalho envolvendo sangue e outros fluidos

contaminados;

• Devem ser tratados como emergência médica. A assistência logo após

a exposição é muito mais eficaz;

•

Deve ser de conhecimento de todos os profissionais de saúde que nãohá intervenção específica para prevenir a transmissão do vírus da

hepatite C após exposição ocupacional.

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Exposição Biológica

Ocupacional Os artigos perfurocortantes devem ser manipulados com cuidado e

segurança, a fim de evitar acidentes. Recomenda-se:

• Nunca recapar agulhas ou scalpes;

• Nunca remover agulhas das seringas;

• Não dobrar agulhas;

• Colocar sempre artigos perfurocortantes em recipientes próprios deparedes rígidas (caixa descarpack) .

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Medidas de precaução

O que fazer quando

houver um acidente?

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Exposição Biológica

Ocupacional Mucosas

Olhos: Lavar os olhos com soro fisiológico durante 5 minutos.

Boca: Lavar o local com água bochechando e desprezando repetidamente

durante 5 minutos.

Pele Íntegra:

Lavar o local com água corrente e sabão abundante durante 5 minutos, secar

com toalha descartável e aplicar álcool a 70°, deixando secar

espontaneamente.

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Exposição Biológica

Ocupacional Pele Lesada:

Dermatite, escoriações ou ferimento prévio: Lavar o local com água

corrente e sabão abundante, durante 5 minutos. NÃO aplicar álcool a

70°

ou outro anti-séptico.

Lesão Perfurante :

Se apresentar sangramento, deixar sangrar por pouco tempo e, a

seguir, lavar o local com água corrente e sabão abundante, durante 5

minutos. NÃO aplicar álcool a 70° ou outro anti-séptico.

Lesão Cortante: 

Limpeza, anti-sepsia e sutura a critério médico.

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Exposição Biológica

Ocupacional •  Comunicar a chefia imediata;

• Encaminhamento para o setor de Emergência;

• Notificar à CCIH;• Estar com o cartão de vacinação em dia.

Vacinas:- Hepatite B

- Tétano

- Vacinas de campanha – Anti- Influenza , Rubéola

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Resíduo hospitalarÉ o produto final resultante de atividades exercidas pelos estabelecimentos de

saúde responsável por parte das infecções hospitalares.

Por trazer risco a saúde pública e ao meio ambiente os hospitais devemacondicionar em abrigos apropriados seguindo as regras da ANVISA. O mesmo

deve ser recolhido por empresas especializadas onde serão tratados e destinados

adequadamente.

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Resíduo hospitalar

Classificação

Grupo A: Resíduo infectante ou biológico. Ex.: Kits de

linhas arteriais ou venosas com sujidade de sangue,

peças anatômicas, sobras de frascos de laboratórios,bolsas transfusionais etc.

Grupo B: Resíduo Químico e perigoso

Ex.: óleo, medicamentos, mercúrio, lâmpadas, pilhas,hormônios, reveladores e fixadores etc.

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Resíduo hospitalar

Grupo C: resíduo radioativos;

Grupo D: Resíduo Comum (sobras dealimento, material utilizado em assepsia,

papel higiênico, fraldas, frascos de soros

e kit etc);

Grupo E: Resíduo Pérfuro-cortante. 

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Resíduo hospitalar

O que é segregação?

Separação dos resíduos conforme a classificação.

Principais objetivos:

• Impedir que os resíduos infectantes e químicos

contaminem os resíduos comuns;

• Racionalizar recursos e reduzir custos;• Prevenir acidentes ocupacionais;

• Possibilitar a reciclagem direta.

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Resíduo hospitalar

Acondicionamento

•A lixeira deve ter tampa e pedal,

• Ser de cor branca de material rígido com superfície lisa,

cantos arredondados e de fácil limpeza;• Utilizar até dois terços do volume da embalagem,

• O saco plástico deve ser amarrado com nó, barbante, ou lacre

• Conter o resíduo líquido em frascos ou recipiente

inquebrável;

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“O controle e a prevenção das infecções

não é algo que possa ser feito por umindivíduo ou por um grupo específico enem tão pouco pode ser de

responsabilidade de um serviçoseparado. O controle de infecções éuma responsabilidade corporativa e o

compromisso com a vida é de todos.” Alison H. Holmes 

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 A Verdadeira riqueza do

homem é o bem que elefaz a seus semelhantes.

Mahatma Gandhi 

O poder está em suas

mãos!

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Obrigado!