unid.6-cap.1-os haletos
DESCRIPTION
Os haÌetosorgânicos,tambémchamadosderivadoshalogenados,são comDostosque derìvamdo, hidrocarbonelo,pela,ub{rruiçáode aromo.de hidrogeniopor igúalnúmÀro de átomosde halosênio(F, Cl, Br, I). Assim: Apresentaum âtomo de hâlogêniona mo- Ìécula. c -c Br t, 2-ühtoúo.ptutano 1dÌalelovicinall Apreaentadoisátomos de halogêniona úolé- HiC-C-Cl H3C - Cl CHr cl t, Apres€ntatrêsátomos de halogênio na molé- Br Monoaleto CI H C] H: H H TíiaÌ€1o I I CÌ I CÌTRANSCRIPT
Haletos e iílcoais
Copílulo IOs hoíeÍos
InlÍoduçõoOs haÌetos orgânicos, também chamados derivados halogenados, são comDostos que
derìvam do, hidrocarbonelo, pela ,ub{rruiçáo de aromo. de hidrogenio por igúal númÀrode átomos de halosênio (F, Cl, Br, I). Assim:
H3C - Cl
Conforme o númeÌo de átomos de halogênio presentes na molécula, os haÌetos Doalem5er monoaletos, dioletos. rrralpro! etc. Assim:
Os dial€tos que contêm os dois átomos de halogênio no mesmo carbono são chamadosdiaÌetos gêmeos, e os q|J.e contêm os dois átomos de halogênio em carbonos vizinhos são de-nominados d ìaletos 1) icìnaisl
CÌ
HH,C C-C-CH:
H, l lBr Br
l,2 dìbbno hutâno
CÌI
H C_CII
C]
ClossiÍicoçõo
Monoaleto TíiaÌ€1o
Apresenta um âtomode hâlogênio na mo-Ìécula.
Apreaenta dois átomosde halogênio na úolé-
Apres€nta três átomosde halogênio na molé-
H.C C _ CH"H,
Br
H
HiC-C-ClI
CI
CHr
Br t, 2-ühtoúo.ptutano1dÌalelo vicinall
HH,c-ç-
Br
H
c-cH:
cl t,
capÍrúo 1 os ha dos 219
DentÍe os monoaletos são importantes aquelesem que o halogênio se encontra ligado a um radicalalquila (haleto de alquilâ) e a um údical aÍila (haletode arila).
CoÍocf efisfi cos fisicosos haletos mais simples, como o cloÌo-metano, o
bromo-metano, o cloro-etano etc., são gases; os se-guintes são líquidos e os superiores (massa moÌecularelevadaì. sólidos.
Verifica-se que os haletos apresentâm pontos defusâo e de ebulição crescentes com o aumenlo damassa mol€cular; e coÍÌìpaÌando os cÌoÍetos, brome-tos e iodetos correspondentes os pontos de füsão e deebuliçâo crescem com o aumento da massa atômicado halogênio. Observe:
Con'o os t&btos se èpÊsen!ân?
Cloro-merano H3C - Cl -97,6
Bromo-metâno HrC Br -93 + 4,5
Iodo-metano HrC - I -66
Cloro-€tano H:C-C CÌH,
-t4t,6 + 13,I
Bromo-etano HrC-C-Br - l t9 + l8,J
Iodo-etano HrC-C-lH,
- l t0
os haletos são insolúveis em água, poÌém solúveis em soÌveni€s orgânicos. os liquidossão incolores, de cheiro característico e agÍadável e geralmenle tóxicos.
H:C C CHllH?lBr Br
HH3C-C-C CH1
lH,cl cl
ci
" ô.
iìfffr] Exercíclos de oprendizogem ffiffi.ffi$HiiEffi$S1fiWiflf,Àl) Dê os noDes dos seguinter haietos:
. ,@' 'CHr
d) Hlc c-c-cH3l lH:cl cHr
/cti )H:c-c-r
H
220 unidade6 Hâhroseàtcoos
f,42) ConÍrua a lómüla eshutunì dos haletos abâixo:a) 2, 3-diclorcpeÍâiob) I bronoj-netìì butanoc) l, 2-djcloÌo-bemro (onidoú-bemno)
E^J) Classifique os haletos em nono, di, ti e tebaletas:
EAi) Classinqüe os úonoâllros ú haktas de atquìta or haktos de ank:
oôÍôl
Hd) H:c c-cH:
BÌ BÌ Cl
a) HrC- c BrH,
Classfiqüe os dialôÌos eD 8árrrr ou ultrdú:
clHI
a)Hrc-C-l Ì b) Hrc c-CHr
BtI
ã)H-C-BrIBÌ
h, (o)- I'' ì
Br
Br
Í) HrC-C c-BrH: H,
cìl
s) Cl-C-CÌIcl
Hh) HrC c-C-BÌ
H,Br
HH
e)F c-C-[
FI
Br
^-ttoìol
@",t t @)c-cr
zc!'e) H,C -
\c Br
HH
0 Hrc-c-cH3
cÌf,,at
Icl
Hc)H3C-c cH,
ÌI I
HHd) Hjc-c-c_cHl
IBr BÌ
tA7) AÍómlacsaldeumd"èenomótogadectorrosdertqui taeC"He,( t Derenine a tomu.a moh(ular e umapo$Ml lomula $Lrulurdl de uT memhrc dôsa;de cuid mâ.r moktu;, \eld 78,. Ìrma.
Mêtodos de prepoÍoçõo dos holetosOs haletos possuem desracada importância, pois são muito usaatos nas pÍeparações d€
outros compostos, Como os haletos não existem Ìivr€s naNatureza, evidentemeot" eies pre_cisâm ser preparâdos.
A pÍeparação, tanto na indústria como em laborarórios, pode ser feita através de rea_ções de adiçâo oìr de substituição.
Vejamos aÌgumas dessas reações (a maioria delas já foi estrìdada).l?) Reações de adiçAo:
a) Prcparcção de monoaletosi
tA6ì lúqR em qr'a56 $ aprea"rm o" baloos qE po..km:
a) PI = -80ôC e PE = +10!Cb) PF = 70oC e Pn = +40.C
0 PF = -5"C e PE = +EooCd) PF = +30"C e ÌE = +200.C
BrHÌ l
HIC _ C CH,H 2 btoÌúpropâto
H3C-C:CH, + H-Br -*
câpit,ro 1 - os hâreios 221
H,C - CH,H,C - C-CH2
lH, lHBr
Hc-H
H,C - CH
CI
HCÌ
+ H-Br -*
Cl Cl-
H,C - CH
b, PrcparaçAo de dialetosl
H-Cl -
HrC-C:CH, +H
H3C-C=CH + H-BrH-Br
aH^r--- - - - - --
- , t . + BÍ, BrH,C - CHr
ì--
c\ PrcparaçAo de tetruletosl
cl cl
HrC-C-CH,H
BrHI
- H3C-C-CHl l
BrH
2 , 2.ú.ibtuntÈp/opano
- H,C-C-CH,lH, I
.Br Br
l,3 dknnopnpam
.c lc l'CI Cì
HzC:C:CH' cl-c l- ct-c l
l, 1, 2, 2 tetnrlon!Íopêto
l, 2, 2, 8.! êtÍeclüopÌopsto
cl cl .t l
HrC-C-CH
CÌ CI
ctI
l t lcl cl cl
222 u"id"d" 6 Hareros e árcoois
2;, Reaç('et de subsíituição:
&) Hidrccaúonetosl. . ' . - . - - - . ' ' - . . - . .
H,C-c- lq +,Br-8. -H' '<-- - - -> '
eÍòno
H,c
H,C _CH,- -c 'H,
b) Ábooisl
Hrc-c-, .Oq, + tH)-r . . -
H3C-C-Br + HBrH,
H,c
/ \ -s '-* H,C C. + HBI
I | -HH:c\
-.cH,C
hnno cicloüata
H3C-C-I + HzOH,
H,CI
HrC-C-OHHz
3HrC-C-OH
c) Aldeídos e cetonas:
+ PC15 + HrC-C-Cl + POCI3 + HCtH,
êlobelan
+ PBrs - . . . . . . . - 3HrC-C-Br + HrPOrH1
tuotueÍano
a'Ã,C -C4 + PCl.
Í r ,C-c4 + PCt, + 2H.o . . -\ . ,
HrC-C-CHr + PClr
O pmpatuM lcstol'f'l
clI
H3C-C-Cl + POCIiI
H l, | lìclotuetano
CÌI
HrC-C-Cl + H3PO. + HCÌI
H l, l.dítlúcetano
clI
HrC-C-CHr + pocl jI
Cl 2,z.dichn.pnpaiio
capíturô 1 os harinos 223
fffi ExercÍclo de oprendizogemEAE) Conpìele as s€euinl€s squaçõs:
a) HrC C-C:CIìr + H-Cì -H:H
b) Hrc-c:C-C1Ìr + H Bl *HH
n;c - çHc) I +H cÌ *
HrC - CH
HrC - CHId) | I +E-8Ì -
HrC CH,
4 H3C-C C:CHr + Bt -H:H
f) HrC-C=C-CH3 + cl , -HH
g) HrC-C-C=CH + 2H-Bl -H,
h) Hrc-c=c cH3 + 2cl , -
, :Fi l urc C=C=CH: + 2cl j +H
t HrC-C-c oH + PClr -Hr H:
l ) HrC-C-c: + Pcl5 -H, -H
m) H,c-c-C-CHr + Ìc l r -H,
o
HrC - CHr + I,(método de BeÍthelot)
HrC-C-C CH3 + 2NaCl (s intesedeH, H, vr'urtz)
HrC-C-C CH3 + ZnCÌ!H, H,
PÍopriedodes químicos dos holelosOs haÌetos, especialmente os d€ aÌquila (R - x), são compostos de gmnde reatividade
qujmica e constituem valiosas matérias-pÍimas na prepâração de compostos orgânicos per-tencentes a púticamente todas as funções,
Vamos, por enquanto, rev€r algumas das reações que envolvem haletos, dentr€ aquelasque já estudamos, Procure, no d€correÍ do eíüdo de outras funções, perceber a importârÌ-cia dos haletos,
Observe:
a) HrC - C -,Cl_) + '.NalÍI^ èter
H,C, C -€Ì) + ( 'Nd,H' --- -^
b) H.c - c - ,ô i _-+ 7,n.+
HrC-C-1Cl i
c) HrC-C-l t t + H-í I )+H- - , - - , - .1
224 unidàd.6 Harêrôs e átc@i3
d) H,ç_.r{..çH, 1 1ç6t{ JI!91- Hzc : cH, + Kcl + H,o
& #ì eÍeno
4 n,c-c_-(óì; + n,c -ú!ì_ì;-...- H3c-c-cHr + Mscl,(síntese deH, H, - -òrignaraj
chto-stano ctoAto lh iptiLnasrésio pnpa@
[email protected]. H,( .cr . l l ! ! . @a". r Hcr(alqui tacão de
benzeno ck&nêtano *,n**" Friedel-crafts)
g)H,( -L- tsr + Mg -- . : - H.( .c MgarH, H,
hronÈetana hnneto de eÍil.n êsnésìo
' | ' ' ' . :h) H,c - C-!B_i) + r&1cN *
D H,C Cl + AsNOr- HrC-ONO: + AsClclotunatano níhto de Mft
HrC-C-CN + KBrH,
;1 n,c - c -'.-e-ii + i!Ìr-Nn,.....- g,a c-NH: + HBrH, ---
H,bÍono étano eüaníM
Esta reação consritüi o Ì étodo de HoÍfmann paía obrenção de amjnas.
l ) HrC-Br + HrC-C-ONa.. . . . . - HrC-C_O CHj + NaBrH, H,
bnnú mtaio e!ótido de sódìo hìêtaxìeÍano
Esta r€ação constitui a síl íese de Wiliamson para obtenção de éter€s.
,o _oml H.C Cl + H,C C _- H,C .(
oAg o (H!
cloto ÍEtato etan0ê10 rte Uata ebnoato de mtik
225
ffi Exelcícios resorvldos
EBlì Escrever a equãção da reação de clorêto de metila com cloreto dè etil-magnésio.
H.C rc l i + HrC - C - MgCLi MgCl, I H3C C CH3 (síntese deH, Grignad)
ER2) Um alceno A adiciona Hl, produzindo um hãleto g, o quãl rcage com sódio {síntese deWurtz), pÌoduzindo n-butano. Descobft quãis são os compostos A e B
A+Hl *B
B+Na*H3c c-c-cH3 lsíntêsê de wuÍÌz)Hz Hz
Nâ síntese de Wultz, o número de carbonos do haleto deve ser a metado do número decãrbonos do hidrocaóoneto obtido. Então:
S ' H3C - C - | {iodo etãno ou iodeto de etila)
Logo, o alceno A dêvê ser o eteno:
A + HrC = CH, (etenol
H C CH r Hl - H?C cH, 'iadúPuno'' t -nl
Respostã: A: eteno; B: iodo-etano,
W Fxercícios de oqendizogem wffi['Wwffiffif,49) Dê a equação coÍespoDdenle àLs s€uintes Ìsgoesl
a) brometo de e1iÌa con bÌoneto de elil'nagtrBiob) cloreto de n-plopilâ com doÍelo de elil nâ9ési0c) cloÌeio de iiopropila co6 sódio netàìicod) 2-bÌono-buìano con hidóÍdo de poüássio m
e) l-iodo DÌopâno con ácido iodiüico conenlúdo0 l,2-dicloÌodáno com zinmg) beüeno coÍì cloro-netdo, na plesn9a de cata'
h) iodo-bemno coÍn údio ÌneláÌico
t"{10) O eteno adìciona HBr e pÌoduz un haleto Âì lskhaÌeto Ìace con broÌnelo de Ìnetil'nagnésio e pÌo-duz uÍÌ hidÌocaÍboneto B. DesubÌa:a) âs estÍuluÌas de  e B e süs respeclivos nonesib) o none do ploeso de oblenÉo de ü, a paíú
L{11) UÌn alcmo A reâge con HCI e pÌodu un halelo B,que, pela sínte$ de wuÌ12, prcduz o 2,3di6e1il-bu'tano, Descubra d eíruluras de À e B e Fus Ìspe-
OÂ12) Um haleto Â, subrnetido à açlo de I(OH alcoólico,pÌodüz urn âlceio B. Cada nol do conposlo Bp|oduz, por ozonólise, dois nols de etânal. De8cu-bÌa quars são os mmDostos A e A.
f,Al3) Um hal€Ìo Á, subnetido à ação de KOH en neioalcoólico. origina un ãleno B. Cada noÌ dess. aì-eno Droduz, por ozonóìiq m Ìnol de etáial e ümnoÌ de melanâl, ao lado de HrO:. Des{ubn quaissão os composlos A e B.
XAr4 Un conp0sto A Ìeâge con brono e pÌodu umconposro B, que, lratado con KOH aÌcoóìico, ori-gìna o propiro. Quais sã0 osconpostos A e Blr
r
226 unidã,i" 6 Hareros e árcoois
tr415) Conplele d equaÉe$ abaixo:
a)H:C-C-CH,+xos -434-H, I
Br
b) HrC C-C:CH, + HCÌ-H;H
Hc)2HrC-C C-Cl +2Na.-
IH:cfl;
Hd) HrC C-C-&+írC Mglr
-lH 'cflr
e) H3C- C: C- C CHr + c lz -HHHI
Í) HrC-Ìr + l\4s :::-
_os) \c - c- c 'a + Hrc-& +
Hl - OlAa
HHh) Hrc -c - c cHr + 2KoH
cl cl
i) HrC C= CH + 2Cl, *
j) Hrc c= CH + 2HBr -
EDll Um aldrido Aí0itlatado com PCls e o ginou um halêto B. Esle, em nação com pokssâ atc0ótìca, dsu oÍiqem aum hidmHúoneto C. qus. por polimsir!çào, originou o benêno. 0escubE qúàis sã0 0s rom0Nros À B e C.
Estudo de olguns holelos PtÌê que $ú@ os hâletos?
0s halet0s laítiripãm das síntesès demuil0s compDstos e são úilizados, denlíe
. M pEParação do PVC hlásticot;
. na pn0aEção de mDdicamentosj
. na píepârsção de iNelicidas (BHC e D0Ì);
. na píepaÊção ds úunhc!èÍaetila lanliddonaíe dâ gasotina etc.).b(islem hslelos dê cloÍo e llúff qus são
ürador c0m0 gsses de ÌeÍ gs.Éo e pr0ps.lenles eE âercssóiï sãd ch?tììêdos de l,?orr(CHClF2, CCllfr, CtrFC CFCt, elc.ì.
1?) CloroÍómìo:
CÌorofórmio é a denominação dada ao haleto tticloro-metano, de fórmula CHCI.. Éum l lquido incolor. voláÌ i l , de cheiro caÉcteÍt t ico agÍadâvel e mais den.o que a àgua.
O clorofórmio apresenta ação anestésica e é bastaÍte empregado como solvente. Folobtido pela primeira vez em t831, por Liebig e Soubeiran, a partir de álcooÌ etílico, sob aação de cloÍo e solução diluída de hidróxido de sódio, a quente.
Observe as rcações que ocorrem:
.)H.c-ca + 2Hcì
-H
ConfoÍme já dissemos, os haletos, especialm€nteos de alquila, são bastante reativos e participam dafbrmação de um número muito expressivo de subs-tâncias. Devido a essa grande reatividade, os haletossão muito utilizâdos na indústria, apesar de serem
Vamos analisaí os seguin teshaletost clorofómio,telracloreto de carbono, cloreto de etila. BHC e DDT.
OHI
H3C-C-H + Cl-Cl -, I
cápiru o 1 - oê háreros 227
HI
H-CI
H
ô-cz- + 3cl-c l -
ctIô
cl-c-cí + 3HCt| -H
Cl chnt
A acetolta (dimetil-c€tona), ou quaÌqueÍ metiÌ-cetona, submetiala à ação do cloro e dohidróxido de sódio, também produz clorofórmioi
clI i - - - -? i l
ct-ò - ico -
* i r . iõ lnI i -H
t i 'cr --- -i i
HI
I lOH
ô+ Nao-cj
-HNÍanoato de sódio
HrC-C C H+ 3Cl-Cl - H3C-C C Cl + 3HCl
CII
ocl
CCll + 2lHl ----
çÌ l.;-l"- [v-1.r-" . ,I
cl
CI CIt - - - - - . .1
lÈ,c:-(r-( -cì r iNao.H - H-c-cÌ H,c c-oNarl i lf_____-__oj ct cr ,to,or,t,,io oE*" ;."ú ;to c;; alo.o e'hidróxido de sódio recebe o nome de reaçAo halofómica,
porque serve também paÍa à obLeÍçáo do brcmofórmio e do iodofómìo aÌÍ^vés da substi-tuiçâo do cloro por bromo e iodo, respectivament€.
Observe o quadro abaixo:
BromofóÍmio lodofórnio
Br
H-C-BrI
BrÉ um ìíquido incolor, de cheiro seme-lhante âo_clorofórmio e mais denso quea água. E empregado como sedativo ena sepaÍação de minerais (flotação).
, i ,HÏ.lll'Ê';ïru;f"-1#:':xffi .
Comercialmente, costuma-se pre-parar o clorofórmio através da reduçãodo tetracloreto de carbono (CCla).
Em presença deluz, o clorofórmio oxi-da-s€ com relativa fa-cilidade, originando ocloreto de carbonìla.
H C_CI
cl
cl
CI+ l /2O) + HCi
228 u"d"d" 6 Hãre,os e âtcoois
O cloreto de carbonila, também chamado/o,rgênro, é um gas tóxico que já causou di-versos acidentes fatais com o uso do clorofóúio como anestésico. PaÍa impedir a oxida-ção, costuma-se guardar o clorofórmio em frascos que impeçam a entrada de luz, devendo-seadicionar, ainda, um pouco de álcool etílico para destruir o fosgênio porventura existente.
-c lo:c -
+Cì
OHI
2HrC - CH, -
H,
/o_c_cÊxO:C_ + 2HCl-o-c cH,
cathalato dê etb H2
2:) Tetruclorcto de caúono:
O tetracloreto de caÍbono, também chamado tetrucloro-r etano or carbona. ê \tÍrcomposto de fórmuÌa CCla. Apresenta-se como um liquido de cheiro semelhante ao do cÌo.rofórmio, imiscível com a água, e é empregado como solvente de graxas, gorduÍas etc., co-mo exlintor de incêndio, em Medicina etc.
Este composto é preparado alÍavés da reação entre sulfeto de carbono e cloÍo. na Dre.sença de pentacloreto de antimônio.
cs, + 3cr, Ê9!- !f$;;a 5,cr,
3?) Clorcto de etila:O cloreto de etiÌa, tambêm chaÍnado clorc-etano, é um composto de fórmula C,H,CI
ouHrC C-Cl.H,
Este composto apÍesenta-se como um gás incolor, de odor etéÍeo e sabor doce. por terPE - I 2' C é usado como anestésico local através de resfriamento. Devido â sua ação co,mo narcótico por inâlâção, era empregado nos chamados ,,lança-perfumes,', nos carna-vais, e é usado na produção de chumbo-retraetila Pb (CrHj)a (antid€tonarte da gasoÌina).
4?I BHC:
O b€nzeno, quando submetido à ação do cloro na presença de luz ultravioÌeta, produzo composto l,2,3,4, 5,6-hexacloro-cicÌoexano, impropriamente chamado de BenzenoHexa-Clorado, e conhecido comercialmente por BHC, que é um poderoso inseticida.
Este composto apresenta isomeÌia espacial e os isômeros conhecidos sâo indicados pe-las letÍas gr€gas o, P, ï e d. Desses quatro isômeros, o /éo de maior poder inseticida, sendoco':]recido por gammexane (do in9lèï gamme hexane).
5t) DDT:
O haleto Dicloro-DifeniÌ-Tricloro-eraÌìo, comerciâlmente conhecido Dor ,rT. é tam-bém um in'er ic ida ul i l izado desde 1942. Obsenr a equaçào que correspõnde a reaçào drobtenção do DDT:
çrclôl- í
cl-c-c<o>cl + H,ol l -cl H 00ï
CIIcI
CÌ
H2SO4 ,
cl-
- u L-- ' ' iË'Jõ\-crclúat ,---'v ckro beneno