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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
TOMADA DE DECISÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Por: Anderson Scarani
Orientador
Prof. Jorge Vieira
Rio de Janeiro
Abril 2011
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
TOMADA DE DECISÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em GESTÃO
EMPRESARIAL
Por: ANDERSON SCARANI
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AGRADECIMENTOS
....aos familiares, amigos e parentes
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DEDICATÓRIA
.....dedica-se esposa, mãe, irmã, amigo...
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RESUMO
O presente trabalho tem como foco estudar o processo de tomada de
decisão nas organizações, onde a decisão é constante em todos os níveis
hierárquicos, em especial na Alta Administração.
O trabalho objetiva identificar o processo de tomada de decisão nas
organizações, mostrando que através dos séculos houve uma evolução
bastante significativa do processo decisório até os dias atuais, apresentando
alguns autores que contribuíram para o desenvolvimento do processo com
técnicas e ferramentas, apontando a sua importância, a relação do âmbito
organizacional com a tomada de decisão, identificando as etapas, os modelos
do processo e o sistema de informações gerenciais na organização.
A capacidade de compreensão e escolha do decisor é desafiada a todo
o momento, no sentido da necessidade da decisão diante do cenário de
incertezas, onde tomar decisão é um processo necessário para resolução de
um problema, cujo, as alternativas de escolhas venham gerar os melhores
resultados para a organização.
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METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho será a partir do método da
pesquisa bibliográfica, serão consultados livros, revistas, artigos, jornais, sites
da internet, periódicos impressos sobre administração, Gestão e Negócios,
além de outras ferramentas relacionadas com o tema.
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SUMÁRIO ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 10
CULTURA ORGANIZACIONAL E AS PESSOAS 10
CAPÍTULO II 16
TOMADA DE DECISÃO E AS ORGANIZAÇÕES 16
CAPÍTULO III 24
PROCESSO DECISÓRIO NAS ORGANIZAÇÕES 24
CAPÍTULO IV 41
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS 41
CONCLUSÃO 45
ANEXOS 47
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 54
BIBLIOGRAFIA CITADA 56
ÍNDICE ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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8
INTRODUÇÃO
As Organizações têm como finalidade traçar planos estratégicos e
atingir metas, na produção de produtos, serviços, necessidades e desejos
pessoais, além de sobrevivência econômica. Por isso, a todo o momento uma
decisão precisa ser tomada, e para tanto se precisa de mais informações para
toma-las.
O homem sempre teve que tomar decisões, algumas sem muita
importância, outras merecedoras de análise mais aprofundada antes da
definição de qual ação deveria ser tomada. Os problemas de tomadas de
decisão são constantes no dia a dia e a todo o momento, as pessoas estão
sendo colocadas em uma posição onde é necessário optar, examinar,
investigar, decidir, escolher e agir frente às poucas ou muitas opções que lhes
são fornecidas.
Nos dias atuais existe a necessidade de constantes modificações das
estratégias organizacionais, adequando-as às rápidas transformações dos
cenários, face ao ambiente cada vez mais inconstante e globalizado. Dentro
dessa perspectiva, os sistemas de informação são importantíssimos, pois
aquilo que é gerado por eles, ou seja, a informação, passa a ser um
fundamental ativo para a gestão das organizações. Vale ressaltar que, quando
se fala sobre sistemas de informação, não está se referindo apenas aos
sistemas informatizados, mas sim, a todo e qualquer processo que gere
informação para a tomada de decisão.
Para acompanhar a velocidade de tais mudanças, as organizações
devem ser cada vez mais flexíveis, revisando permanentemente seus
processos. No entanto, para que se tenha sucesso nessa revisão, é
imprescindível a visão e o conhecimento da empresa como um todo, o que
permite a identificação dos diversos sistemas e subsistemas da instituição,
bem como a respectiva interdependência e inter-relação entre eles.
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No capitulo I, relata-se a relação da organização com as pessoas,
abordando a nova riqueza “as pessoas” e a mudança dos paradigmas.
No capitulo II, apresenta a historia da tomada de decisão, começando
nos tempos mais primórdios, até a atualidade, mostrando a evolução, os
pensamentos e relevância.
No capitulo III, relata-se o processo de tomada de decisão em
elementos, etapas, condições de ambiente, tipos níveis e técnicas.
No capitulo IV, apresenta os sistemas de informação - SIG.
A vida do ser humano é constituída de ações onde torna-se necessário
a todo momento tomar decisões, seja no ambiente pessoal, profissional,
familiar ou social.
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CAPÍTULO I
CULTURA ORGANIZACIONAL E AS PESSOAS
“O homem não teria obtido o possível se
não tivesse lutado, uma vez ou outra,
para alcançar o impossível“.
Max Weber
Diante das incertezas com as mudanças constantes decorrente a
globalização, há uma mobilização e envolvimento na busca pelo
aprimoramento e melhoria contínua da qualidade, se fazendo necessário no
âmbito Organizacional, em decorrência enfatizam o papel dos indivíduos,
processos de interação social e visão sistêmica para o alcance dos resultados.
Para Jayme Paneary, (2001), as organizações precisam ter o
conhecimento do todo, de modo a permitir a análise ou a interferência no
mesmo, com capacidade de acompanhar as mudanças que se geram no
mundo.
No entanto, a cada participação em processos e autonomia das
pessoas, terão compreenderão que são responsáveis pelos resultados
alcançados das organizações. Para isso, se faz necessário o desenvolvimento
de relações interpessoais dentro de um processo de comunicação verdadeiro e
transparente, onde se identifiquem e se respeitem as diferenças individuais e
funcionais. Pois tudo que acontece nas organizações devem ser administrados
e transformados em forças cooperativas e construtivas, canalizando-se a
energia criativa na produtividade e saúde organizacional.
Maria J.Pereira e João G. Fonseca (1997), afirmam que cultura
organizacional é a soma de modelos de comportamento, práticas e ações que
constitui a postura de uma organização, variando de uma empresa para outra.
Que ao longo de sua jornada é formada através de experiencias comuns
ocorridas entre as pessoas que nela trabalham, ou seja, contendo os marcos
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referenciais para o comportamento das pessoas. Seguindo uma analise os
autores descatam cinco elementos básicos que envolve a cultura
organizacional e as pessoas: (1) As crenças, valores e normas grupais; (2) o
senso de missão e de identificação com a empresa; (3) as práticas, processos
e tecnologias adotadas; (4) os mitos, os ritos, os tabus e as histórias; (5) os
herois e anti-heróis. Dentre esses elementos basicos existem duas dimensões
que compoem a cultura organizacional: a diemensão comportamental e a
dimensão simbólica. A diemensão comportamental: Onde os lideres fazem
personificam, transformando-se em heróis (=Forma, reforma e transforma) ou
anti-heróis (= deforma a identidade), dependendo da imagem que passam e da
percepção dos membros. A dimensão simbólica: lida com os aspectos mágicos
da decisão organizacional. Ou seja, usando a analogia, pode-se dizer que
símbolo é a sensação de segurança e poder nas organizações, tais como a
sala da diretoria, logomarca, formas de tratamento, vestuário, etc... Ao longo
do tempo todas as organizações acumulam uma mitologia organizacional
criando sua própria identidade.
Segundo Jorge Duro (1998), cultura significa a soma de crenças,
modelos organizacionais copiados, há crerca de um século, de duas
organizações bem estabelecidas da época, A Igreja e o Exército. Onde,
seguiram o conceito de hierarquia, especialização e unicidade de comando,
respeitando o formato de pirâmide: no topo, um presidente; e, na base, uma
ifinidade de subordinados. Que aos poucos essa representação esta sendo
quebrada.
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1.1 A NOVA RIQUEZA NAS ORGANIZAÇÕES
As pessoas são a maior riqueza de uma organização, porque são elas
que realizam as tarefas, traçam metas, planejam, criam e resolvem problemas.
O que seriam as organizações sem as pessoas?
Neste sentido, as pessoas no seu ambiente de trabalho tem a
necessidade de sentir-se bem, “em casa”, pois passam a maioria do seu tempo
nas organizaçôes, mas para que este ambiente seja agradável, deve favorecer
e incentivar a busca ao respeito, companheirismo e comprometimento.
Segundo Antônio Virgílio Bastos e outros (, tal concretização dar-se
como plano de transformações que vem marcando o mundo do trabalho,
assim, questões associadas à saúde psíquica, a qualidade dos vínculos que
articulam as pessoas, à qualidade de vida no trabalho, impactos do modulo de
gestão, aos processos de mudanças, reestruturação e rupturas que marcam as
trajetórias tanto individuais como organizacionais, tornam-se fenômenos
concretos que ensejarão a investigação de como os mecanismos psicossociais
neles envolvidos configuram, em íntima articulação, indivíduos, organizações e
o próprio contexto em que estes se movimentam. Exigindo das organizações e
dos indivíduos novos padrões de significação das rotinas, cumplicidade das
novas regras de convivência e relações no interior das colunas que definem a
identidade organizacional.
Para Jorge Duro (1998, p.68),
“ O sonho de fazer carreira numa unica empresa esta se acabando, já
que as organizações estão desaparecendo antes que as pessoas possam se
aposentar. Os modelos socialistas e coorporativistas estão sendo assimilados
oela ótica do individual . É o individuo agora quem determina a sua p´ropria
formação, a sua carreira e o seu sistema de previdência. As instâncias
superiores de proteção estão sendo postas em cheque e perdendo seu valor.
(...) Quem for competente, isto é, estiver focado em seus cliente com algum
diferencial sobre a concorrencia , vai prosperar e ter condiçoes de ser bem-
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sucedido. Muito pouco, entretanto, são candidatos a subir nesse podium; ‘a
maioria resta apenas a sobrevivencia.”
No intuito de reter talentos, as organizações estão investindo em
processos para induzir o individuo ou grupo, a cada qual com suas
necessidades para alcaçar os objetivos, quanto da organização, quantoos
pessoais, ou seja, implementando conjunto de ações motivacionais para o
incentivo de factores psicológicos (conscientes ou inconscientes), de ordem
afectiva, intelectual ou fisiológica, e que determinam o comportamento, as
decisões e as acções do indivíduo para atingir os objectivos como um todo.
1.2 A MUDANÇA DOS PARADIGMAS
A história mostra que as mudanças se reproduziam já em outras
épocas, mas de forma Lenta. No entanto, com a globalização e com os
recursos atuais, consideramos que as barreiras do tempo e espaço foram
quebradas, criando um ritmo imprevisível. A mudança dos paradigmas está
modificando a vida nas organizações, com a capacidade de transformar as
coisas em um sistema comum, com capacidade e velocidade cada vez
maiores e com custos menores.
Fleury (1995), discute a nova realidade organizacional como um
processo contínuo de mudança e inovação, conceituando a aprendizagem
organizacional e discutindo as possibilidades do desenvolvimento de uma
cultura de aprendizagem. Em seu discurso são apresentadas questões sobre
as mudanças organizacionais decorrentes na sociedade geral. A preocupação
central, demonstrada por Fleury, está na conceituação da aprendizagem
organizacional.
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Segundo Tapscott & Caston (1995, p. XXII),
“A mudança de paradigma é fundamentalmente uma
nova maneira de ver as coisas. A mudança de paradigma é
freqüentemente exigida em função de novos desenvolvimentos
ocorridos em ciência, tecnologia, arte, ou outras áreas de
atuação. Tais mudanças tornam-se necessárias porque
importantes mudanças de realidade requerem a realização de
modificações em conceituação. (...) Atualmente o termo
paradigma é constantemente utilizado para definir um modelo
amplo, framework, uma maneira de pensar ou um esquema
para compreensão da realidade”.
Para Moura (1994, p. 63-64),
“(...). Nossa experiência que se acumulou ao longo da
vida, seja através da educação formal, seja pelos caminhos
não formais, parece só ser capaz de nos oferecer respostas de
pouca serventia e reduzida eficácia. O pior, porém, é que, cada
vez, torna-se mais difícil acompanhar a evolução dos fatos,
uma vez que as situações mudam constantemente e com
velocidade sempre maior. Esta situação geral é a resultante
final de diferentes facetas de uma mesma crise que todos
sofremos e que envolve uma transição global e profunda, ainda
em curso, mas já em avançado estágio, e para a qual nenhum
de nós (pessoas, grupos, instituições e sociedades) jamais foi
preparado. Na verdade, temos uma visão do mundo e da vida
em sociedade que é obsoleta sob muitos aspectos, e estamos
ainda dentro do processo de construção de uma nova visão.”
“Na transição, existe um cenário que exprime a
realidade atual, enquanto um outro expressa a realidade em
construção. De um modo geral, o quadro atual é conflitivo,
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confuso, contraditório e,naturalmente, insatisfatório. Mas tem,
pelo menos, uma grande vantagem: é conhecido. Por outro
lado, o quadro futuro é ainda incerto, não totalmente claro,
cheio de desafios e interrogações. Sua vantagem é que
promete ser muito mais satisfatório. Mais adequado às
circunstancia e ao estilo de vida que desejamos”.
“Mas não é possível transitar de um ao outro cenário,
sem pagar preço elevado: o da mobilização de energia, o do
exercício da vontade firme e comprometida, o da
disponibilidade em ignorado, é objeto de temor e resistência”.
“Essa transição implica em criar uma nova visão de
mundo e de tudo que o cerca, inclusive das ciências, da vida
social, dos valore, das estruturas políticas e sociais, das
instituições e dos nossos comportamentos. A esse conjunto e
aos pressupostos que o cercam chamamos “paradigma” – um
padrão que se cria, orienta todas as nossas ações e
percepções, permite ler a realidade de uma forma inusitada,
afeta nossos valores e modifica a forma como agimos, como
moldamos a sociedade e como orientamos nossas
instituições”.
Esta natureza da mudança, característica da sociedade atual,
demonstra que uma nova fase está se instalando e mudando a concepção do
conhecimento e a convivência com o mesmo, uma vez que nas organizações
esta se exigindo a capacidade de se criar o novo e de rever os processos
constantemente, sejam de práticas sociais ou de outros, implicando, sob certo
aspecto, no abandono das normas rígidas, para que a flexibilidade invada o
cotidiano e ceda espaço para uma construção de conhecimentos mais
abstratos, mas que possibilitem ter uma visão ampla dos processos, criando
assim a potencialidade de uma visão sistêmica.
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CAPÍTULO II
TOMADA DE DECISÃO E AS ORGANIZAÇÕES
2.1 HISTORIA DA DECISÃO
Neste capítulo vamos abordar a cronologia na história, sobre tomada de
decisão, pois é longa, rica e diversificada. Onde indivíduos, fatos,
pensamentos e pesquisas que ao longo da evolução humana contribuíram
para hoje abordar o tema.
Para Leigh e O`Connill (2006), tudo teve inicio na pré-história, que
durante um bom tempo os homens se guiaram tomando decisões através de
coisas como fumaça, sonhos, vísceras de animais, astros divindades e outros
artifícios, como por exemplo: os chineses seguiam a sabedoria poética e
instruções de adivinhações, os gregos, o ráculo de Delfos e a cultura indígena,
o Pagé. Assim, seguindo nos séculos com as datas aproximadas surgiam os
fatos.
Nos séculos 1-5 a.C. Julio Cesar em uma decisão irreversível, cruza o
rio Rubicão (Itália), nasceu ali uma bela metáfora da tomada de decisão.
Alexandre, O Grande, usando uma espada corta o nó Górdio com um golpe
audaz, mostrou que um problema difícil pode ser resolvido. Na Cidade de
Atenas, dois primeiros exemplos, primeiras decisões por juri , onde 500
cidadãos condenam Sócrates à morte e auto gestão democrática, os homens
tomam decisões pelo voto. Platão, diz que tudo o que é perceptível deriva de
arquétipos eternos, e é melhor aprendido pela alma do que pelos sentidos. Já
Aristóteles, valoriza a informação obtida por meios dos sentidos e do raciocínio
dedutivo. Para Confúcio, toda decisão deve ser influenciada pela benevolência,
ritual a reciprocidade e a piedade filial, mas Lao-Tré tem como base o
princípio da ação sem intenção, para que as coisas sigam seu curso normal.
Século 9-14m, sistema numérico Indo-arábico, inclui o zero, circula pelo
império árabe, no sentido da matemática. Omar Khayyam usa o sistema
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numérico in do-arábico, criando um novo paradigma, com uma linguagem de
cálculo, abrindo caminho para o desenvolvimento da álgebra. Um princípio
básico proposto por um frade inglês a “Navalha de Occam”, para quem analisa
dados: computadas todas evidências, a melhor de toas as teorias é a mais
simples.
O homem sempre foi em busca de algo que lhe auxiliasse na tomada de
decisão. Desde os tempos mais primórdios o homem buscava nas divindades
este suporte, pois eram consideradas sábias e livres de erros. Quando o
resultado não era o esperado atribuía-se as divindades que não estavam
felizes com as pessoas ou com a civilização.
A expressão “tomada de decisão” foi inserida pelo executivo Chester
Bernard, que foi gestor na companhia de telefones Bell durante 40 anos,
tornando-se presidente. Foi dos primeiros a difundir o processo de “tomada de
decisão”, expressão típica do vocabo da gestão pública no mundo dos
negócios. Passando a substituir descrições mais limitadas como “alocação de
recursos e definição de políticas”. Segundo Bernard, as organizações não
sobrevivem por não estarem de acordo com 2 critérios essenciais para sua
sobrevivência, efetividade e eficiência.
Com a inserção desta expressão a visão do administrador mudou com
relação o que fazia e gerando uma nova firmeza no agir, com um desejo de
conclusão.
A teoria das decisões também estudada por Herbert Simon, que a
utilizou para explicar o comportamento humano nas organizações, com o livro
Comportamento Administrativo (1970), dizendo que a teoria comportamental
concebe a organização como um sistema de decisões.
Para Simon, uma teoria geral da gestão não deve incluir apenas
princípios que assegurem uma ação efetiva, mas também, princípios de
organização, que assegurem decisões corretas.
Segundo Pereira e Fonseca (1997), a década de 60 foi a
transformadora, com grandes mudanças. Surgiu o movimento conhecido como
Escola de Relações Humanas, surgindo da contribuição da psicologia social,
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que deu um grande passo ao reconhecer o trabalhador como um ser humano
capaz de pensar, decidir e de ser motivado.
Albert Camus (citado por Ligh e O`Connell, 2006 HBR), “a vida é soma
de todas as suas escolhas. Se extrapoláramos a história equivale à soma das
escolhas de toda a humanidade.
Leigh e O`Connell (2006 HBR), toda empresa esta em busca do saber
máximo no fator humano e tecnológico. No intuito de usar técnicas modernas
como derivativos planejamentos de cenário, projeção de negócios, indicadores
e opções reais. Mas, na era na qual o caos tantas vezes assume o controle,
nem séculos de evolução de descobertas matemáticas dão conta do recado.
2.3 DEFINIÇÃO DE DECISÃO
A todo o momento no ambiente organizacional ou no pessoal é preciso
decidir, tanto operacionalmente, quanto estrategicamente. Como um todo, toas
a atividades requerem coleta de dados, identificação de alternativas,
negociação e avaliação das alternativas para ação.
Segundo Gomes L., Gomes C., Almeida (2006), decisão, palavra de
origem do latim constituída por “de” (significa para, extrair, interromper) que se
antepõe a palavra “cisão” (Em latim caedre, significando cindir, cortar “ou
deixar fluir”. Considerando o significado da palavra, entende-se que a decisão
é o estágio terminal de uma situação não prevista.
Para Leigh e O”Connell (2006, HBR), tomada de decisão é, portanto,
uma intercessão de várias disciplinas do saber, como matemática, sociologia,
psicologia, economia e ciência política. A filosofia tem como reflexo do que
uma decisão revela sobre nosso eu e nossos valores. O Estudo do risco e do
comportamento organizacional nasce do desejo prático: Auxiliar o
administrador, com sofisticação na gestão de risco, a compreensão das
variações do comportamento humano e o avanço tecnológico que respalda e
simula processos cognitivos.
Simon (1970), o protagonista do estudo sobre tomada de decisão,
decisão, o ato é uma ação humana e comportamental. Envolvendo o
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consciente ou inconsciente, de determinadas ações entre aquelas que são
fisicamente possíveis para o ator e para aquelas pessoas sobre as quais ele
exerce influência e autoridade.
Jorge Duro (1998), tomar uma decisão implica escolher entre duas ou
mais alternativas, até que reste apenas uma. No entanto, complementa a
definição com duas versões: Soft, decidir significa optar, com base na relação
Custo x Benefício, e radical, decidir significa matar, onde toda decisão está
ligada a um grau de risco.
Em 1974, Floro Zino Scoss, afirma que decisão é a escolha de uma
alternativa, dentre várias, sendo feita com foco nos objetivos a serem
alcançados e das premissas predeterminadas, pois a decisão deve ser tomada
visando a concretização dos objetivos ou a consecução das finalidades e em
face da experiência de previsão, diretrizes ou planos.
Já Oliveira (2004), tomada de decisão é coletar informações, analisar e
convertê-las em ação. A cada momento os administradores são expostos a
desafios, com isso a busca de informações que reflita com atual realidade das
organizações, para que o processo decisório seja efetuado de forma eficaz
para o alcance do resultado premeditado.
Decisão é tão somente uma ação tomada, que nas organizações
converte-se na essência de diferentes possibilidades em que o ator principal
tem a responsabilidade de decidir na melhor alternativa para cada situação e
momento em que a organização se encontra, no intuito a garantir os resultados
esperados.
Decisão= Ato ou efeito de dividir-se. Sentença. Julgamento.
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2.4 AGENTES DA DECISÃO
Para Vander Poaten(1995), citado por Gomes L., Gome C. e
Almeida(2006), o decisor pode ser uma pessoa ou um grupo de pessoas, que
em nome de todos é tomada a decisão.
Segundo Gomes L, Gomes C e Almeida (2006), existem três fatos que
define um decisor. Fatos que constantemente o mesmo individuo ou grupo de
indivíduos, encarregado(s) de executar(em), decisor(es), facilitador e analista.
Decisor(es), influenciam no processo de decisão de acordo com o juízo
de valores que agregam e/ou de laços que se solidificaram. Relações essas,
que devem conter um caráter dinâmico, pois durante o processo decisivo
ocorrerá modificações, devido ao aumento de informações e/ou interferência
de facilitadores.
Facilitaror(es), líderes experientes que focam toda atenção na
resolução do problema, na coordenação dos pontos de vista do decisor,
mantendo-o motivado e destacando o aprendizado no processo de decisão.
Sempre mantendo uma postura neutra no processo, para não intervir nos
julgamento e proporcionando o aprendizado.
Analista, suporte na analise e auxilio aos facilitadores e decisores, na
estruturação dos problemas, identificação dos fatores do meio ambiente,
solução e configuração, ou seja, ajudando para maior visibilidade do problema.
Já Solino e El-Aduar (2006), os decisores são os membros da
organização e destaca a importância das habilidades, no intuito de cadenciar o
incentivo à criatividade e ao talento, pois cada momento o mercado encontra-
se mais dinâmico, assim, delegando responsabilidade na tomada de decisão a
todos o níveis da organização, de forma a promover o desenvolvimento dessas
habilidades, no sentido de transformar em vantagens competitivas.
Os agentes são formados por pessoas ou grupos de pessoas, que
compõem níveis estratégicos, gerenciais e operacionais que são motivados
pela necessidade de tomar decisões, enfrentando cenários complexos e
componentes correlacionados, como metas, recursos ou objetivos desejados,
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no sentido de prever ou controlar para garantir uma vantagem competitiva e
resultados esperados para organização.
2.5 ANÁLISE DE CENÁRIOS COMPLEXOS
“O Decifra-me ou te devoro...“.
Jorge Duro
Decidir ou não Decidir?
Em um ambiente de constantes transformações sociais, políticas e
econômicas, onde o avanço da tecnologia é contínua, as organizações devem
agir de maneira eficaz, no intuito de enfrentar os desafios e aproveitar as
oportunidades.
Neste complexo contexto, existe uma metodologia que auxiliam os
tomadores de decisão, sendo a análise de cenários, um importante
instrumento de avaliação de riscos e ajuda na antecipação de momentos de
mudanças, auxiliando ao tomador de decisão a decidir no presente
considerando uma visão futura.
A palavra “cenário” é de origem latim, Scaenarium, que significa “local
de cena”. Trazendo para a linguagem dos negócios, cenário é o próprio
ambiente competitivo propriamente dito, na qual as organizações estão
inseridas, na busca da sobrevivência e crescimento contínuo.
A análise de cenários teve surgimento no campo militar, onde os
militares americanos tentavam imaginar o que seus inimigos poderiam
executar e preparavam estratégias alternativas, tal fato possibilitou uma
evolução no estudo de sistemas complexos, novos modelos matemáticos e
novos modos de como administra-los para preparação de estratégias
empresariais.
Segundo Gomes L., Gomes C., Almeida (2006), a analise de cenários
caracteriza, por denominação pensamento/ou planejamento/estratégico. A partir da
segunda metade do século XX, a analise de cenário adquiriu tecnologia própria com
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estudos probabilístico (e/ou possibilístico) dos cenários e do consequente processo
matemático de ação a ser seguido.
Na essência do planejamento estratégico, a definição de cenário é um conjunto
de variáveis quantitativas e qualitativas sobre fatores procedentes no ambiente
externo que podem influenciar nas estratégias de uma organização, condicionado os
planos de ação, operações e resultados. (Jerônimo Lima, 2003)
Segundo Chiavenato (2004), é o processo de analise das condições e variáveis
do ambiente, perspectivas atuais e futuras, as coações e limites, os desafios e
contingências, as oportunidades e lacunas no contexto do ambiente como um todo.
Segundo Gomes L., Gomes C., Almeida (2006, p.4-5),
“A ideia central da analise de cenários é, após
detalhado estudo dos vários aspectos do problema de decisão
que se pretende resolver, a construção de diferentes contextos
- os cenários – alternativos passiveis de materialização.
Delineamos a seguir diferentes cursos de ação – as estratégias
– que podem ser seguidos para cada um desses cenários.
Haverá, assim, cenários aparentemente mais prováveis e
menos prováveis de se materializar. Da mesma forma, deverá
ser estruturado um possível inter-relacionamento entre
estratégias de implementação de alternativas, de tal modo que,
à medida que a realidade for sendo desvendada, tanto os
cenários elaborados previamente como as estratégias sejam
reavaliados. Em qualquer problema de decisão, por outro lado,
todo esforço possível de ser empreendido para chegar-se a
uma ampla compreensão dos valores subjacentes aos
objetivos do problema. (...) Isto particularmente importante em
áreas complexas como a de Agibusiness, em que se lida
explicitamente com dimensões tecnológicas, humanas, sociais,
econômicas, jurídicas, políticas e institucionais”.
“(...) Entender a natureza de cada problema sob os
diversos ângulos (definindo as causas do problema) é, assim,
elemento-chave para uma boa solução do mesmo”.
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A dificuldade maior dos cenários complexos reside no feito e na dificuldade de
definição. A função da utilização de cenários nas organizações tem como premissas
fatores que influenciam para:
• Identificar as incertezas relevantes, o que corresponde à identificação
dos eventos cujos resultados são incertos e que afetarão significativamente o
assunto selecionado, é primordial.
• Para cada incerteza devem-se identificar os possíveis resultados.
• Identificar as tendências básicas. É a atividade de avaliação da
influência (positiva, negativa ou incerta) da tendência de cada variável
relevante para o assunto selecionado, nos diversos ambientes (político,
econômico, sócio-cultural, tecnológico, legal). Se não houver consenso quanto
a essa tendência, ela será enquadrada como uma incerteza.
• Identificar as necessidades de pesquisa. Os cenários aprendizes
auxiliam a identificar os “pontos-cegos” de conhecimento e a eventual
necessidade de pesquisas para maior compreensão das incertezas e das
tendências.
• Desenvolver modelos quantitativos. Se for necessário, formalizar
interações ou quantificar consequências.
A complexidade dos cenários terão vínculos relevantes quanto às
questões de estratégia organizacional. Caso bem definida e aplicada está à
estratégia, bem difundida será a ideia de prospecção e simulação de
ambientes futuros na organização. (Luiz Gustavo Sampaio Gallezzo, 2008)
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CAPÍTULO III
PROCESSO DECISÓRIO NAS ORGANIZAÇÕES
Neste capítulo serão abordadas etapas decisórias para a tomada de
decisão, dentro do contexto das organizações, pois a atividade de tomar
decisão é complexa e definitiva. Tal atividade que ocorre o tempo todo, em
todos os níveis da organização, impactando diretamente no desempenho e
resultado da organização como um todo.
Quando se pensa em organização, é impossível não considerar o
intenso processo decisório e o ambiente como um sistema em constante
mudança, em consequência as organizações, que a todo o momento tem que
se adequar ao ambiente inserido. Sendo, essencial a tomada de decisão e a
resolução de problemas.
O estudo do processo decisório tem evoluído através dos tempos, como
foi citado no capítulo anterior. Este fato vem acontecendo, principalmente, ao
crescente empenho de pesquisadores no conhecimento dos problemas
aplicados, ao desenvolvimento de novas técnicas administrativas, de
informação, capitação de novos procedimentos quantitativos originários da
matemática e da pesquisa operacional.
Seguindo este contexto, um dos que promoveram a teoria das decisões,
Herbert Simon (1979), que a utilizou para explicar o comportamento humano
nas organizações, diz que cada pessoa tem sua participação racional e
conscientemente tomando decisões individuais referentes a alternativas
racionais de comportamento. Sendo assim, as organizações são estruturadas
por decisoões e ações.
Para Gomes L., Gomes C., Almeida (2006), a teoria da decisão não é
uma teoria descrita ou explicativa, não é o objetivo descrever ou explicar como
as pessoas agem e tomam decisão, e sim, no sentido de auxiliar as pessoas a
tomarem as melhores decisões, seguindo suas preferências básicas.
O autor enfatiza que a teoria da decisão, parte da premissa em que os
tomadores de decisão são capazes de escolher suas preferências, usando o
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racional em situações simples. Seguindo este fato, a metodologia permite a
resolução de problemas de decisões mais complexas, onde o ser humano tem
a capacidade cognitiva limitada.
Kaufman (1999) citado por Gomes L., Gomes C., Almeida (2006),
existem três fatores de restrição cognitiva:
1) Limitação na capacidade de processamento do cérebro humano;
2) Falta de conhecimento de possíveis alternativas para resolução de
problemas; e
3) Influencia dos aspectos emocionais e afetivos.
Gomes L., Gomes C., Almeida (2006, p.21-22),
“Podemos definir teoria da decisão como: conjunto
de procedimentos e métodos de análise que procuram
assegurar a coerência, a eficácia e a eficiência das
decisões tomadas em função das informações
disponíveis, antevendo cenários possíveis. Para tal, essa
teoria pode usar ferramentas matemáticas ou não. A
teoria da decisão é uma teoria que trata de escolhas entre
alternativas. (...) Em todos os casos, o problema de
decisão, quando existir, sempre deve ser estruturado
racionalmente”.
Howard Raiffa (1968) cita por Bazerman (2004), contribuiu com a teoria
da decisão, transmitindo aos tomadores de decisão para formalizar a
identificação e a ponderação de múltiplos critérios, ou seja, identificar, avaliar,
classificar, fazer as contas e escolher.
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3.1 ELEMENTOS QUE COMPÕE O PROCESSO DECISÓRIO
De modo a compreender a importância da teoria da decisão, que define
pelo qual o processo decisório pode ser aplicado, na busca da decisão
adequada para resolução do problema, bem como atingir os objetivos
almejados, pois não existe nenhuma receita perfeita, e sim, a escolha correta
durante as fases que compõem o processo decisório.
A maior virtude no estudo da decisão parte da premissa em que, mais
do que lógica, é psicológica. Maria J. Pereira e João G. Fonseca (1997).
• Desponta a percepção de um problema;
• Motivação para resolução do problema;
• Baseia-se em valores e critérios;
• Está relacionada com a cultura, com os sistemas de poder vigente e
com os comportamentos decorrentes desse contexto;
• Envolvimento de perdas, angustias e frustração, pois a escolha de
uma das alternativas, dar por resultado renúncia de todas as outras;
• Trabalha com a incerteza, provocando desgaste emocional;
• Ser criativo quanto a identificação de alternativas em ambientes em
constatastes mudanças.
Maria J. Pereira e João G. Fonseca (1997, p.182).
“A proliferação de abordagens fragmentadas do
processo decisório decorrente da inexistência de um
campo teórico suficientemente abrangente que lhe de
guarida. Por isso, mesmo admitindo a sua globalidade,
pudemos somente descrever algumas de suas faces”.
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Para Chiavenato (2004), o processo decisório é o caminho que o
tomador de decisão desenha em sua mente para chegar a uma decisão. E
afirma que em todas as decisões, existem certos ingredientes que estão
sempre presente. Citando-os:
• O estado da natureza: São as condições de incerteza, risco ou
certeza que existem no ambiente de decisão que o tomador de
decisão deve enfrentar;
• O tomador de decisão: É o individuo ou grupo que faz uma opção
entre várias alternativas. O tomador de decisão sempre é
influenciado pela situação em que esta envolvido, pelos seus valores
pessoais e o envolvimento social, bem como pelas forças políticas e
econômicas que estão presentes;
• Os objetivos: São os fins ou resultado que o tomador de decisão
deseja alcançar com suas ações. Há muita variação no grau em que
os objetivos organizacionais são estáveis e facilmente identificados
ou mensurados;
• Preferências: São os critérios que o tomador de decisão usa para
fazer sua escolha.
• A situação: São os aspectos do ambiente que envolve o tomador
de decisão, muitos dos quais fora do seu controle, conhecimento ou
compreensão e que afetam sua escolha;
• Estratégia: É o curso de ação que o tomador de decisão escolhe
para melhor atingir os objetivos. Depende dos recursos que pode
utilizar ou dispor.
• Resultado: É a consequência ou resultado de uma determinada
estratégia. (Chiavenato, 2004, 255-256).
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3.2 ETAPAS DO PROCESSO DECISÓRIO
Para Maria J. Pereira e João G. Fonseca (1997), o processo decisório é
estudado e estruturado por três vertentes e seus contextos. São eles:
• A percepção do problema, quanto à necessidade de resolver o
problema, ou seja, a decisão implica na escolha ou na mudança.
Quando a realidade é incompatível ao modo natural que seguem as
coisas.
§ Processo perceptivo humano;
§ Contexto perceptivo;
§ Polos práticos e estéticos da percepção;
§ Necessidades existenciais humanas;
§ Efeito de linearidade;
§ Supressão perceptiva;
• Fatores que direcionam a escolha das alternativas, ter
discernimento entre várias alternativas, permitindo-se refletir em
processos de filtros, onde o decisor esta submetido à própria
realidade, sobre influência estruturais naturais, de tempo e espaço.
§ Informações fidedignas sobre o problema;
§ Decisão e perdas;
§ O medo do novo;
§ O impasse entre o prazer e o sofrimento;
§ A renúncia de alternativas vistas como inúteis;
§ O grau de satisfação das necessidades existentes humanas;
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§ Inércia;
§ Os bloqueadores da decisão;
§ Valores individuais;
§ Valores de competência;
§ Valores de avaliação;
§ Decisão, rotina e cotidiano;
• As consequências da decisão, decisões geram mudanças, que
geram consequências, que envolve riscos, mas, uma vez escolhida a
alternativa, o caminho está traçado e é unidirecional.
§ Decisão e imaginário;
§ Certeza e risco;
Segundo Oliveira (2004), o processo decisório, estabelece orientação
quanto à alternativa desejada, necessitando do uso da racionalidade objetiva
dos decisores. Assim, compondo o processo em fases:
• Identificação do problema: consiste em identificar o cenário em que
a organização se encontra;
• Análise do problema a partir da consolidação das informações
sobre o problema, devendo o mesmo ser tratado como um sistema,
considerando as ameaças e oportunidades;
• Estabelecimento de soluções e alternativas para a resolução do
problema;
• Análise e comparação das soluções alternativas através do
levantamento das vantagens e desvantagens de cada alternativa;
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• Seleção de alternativas mais adequadas, conforme critérios
preestabelecidos, mediante o conhecimento das vantagens e
desvantagens dessas alternativas;
• Implantação da alternativa selecionada, incluindo o devido
treinamento das pessoas envolvidas;
• Avaliação da alternativa selecionada, através de critérios aceitos
pela organização, em que a tal alternativa deverá fornecer resultados
a serem avaliados. (Oliveira, 2004, p.147).
Por Auren Uris (1989) citado por Gomes L., Gomes C., Almeida (2006),
1. Análise e identificação da situação e do problema
Uma rigorosa Identificação do ambiente e da situação onde o problema
esta presente devem ser evidentes, por meio do levantamento de
informações, no sentido de transforma-las em alternativa precisa e
segura para a tomada de decisão.
2. Desenvolvimento de alternativas
Os decisores devem aproveitar sua experiência profissional e de sua
equipe, bem como um histórico de dados anteriores pra traçar possíveis
caminhos para a resolução do problema.
3. Comparação entre alternativas
Análise das vantagens e desvantagens de cada alternativa, bem como
custo e beneficio. Pois neste momento, podem ser utilizado processo de
cálculos de apoio à decisão.
4. Classificação dos riscos de cada alternativas
Deve-se medir o grau de incerteza, imprecisão, ambiguidade de todas
as alternativas e os níveis de complexidade como um todo. Tais níveis,
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que se fazem presente como um número grande de alternativas, bem
como na importância de cada critério no processo decisório. Entretanto,
toda decisão carrega o risco, onde o grau varia de nulo a alto. Tendo
que levar em consideração o grau em cada alternativa.
5. Escolha da melhor alternativa
Depois de avaliadas as vantagens, desvantagens e riscos, identificar a
alternativa que melhor soluciona o problema. Fazendo uma previsão de
metas/submetas, estimativa de tempo e futuras avaliações.
6. Execução e avaliação
Implantar com eficácia a alternativa escolhida. Após, fazer a
comparação dos resultados com as provisões, o que determinar será a
linha de ação ou de mudança. Ou seja, os resultados devem ser
analisados e comparados, no intuito de deferir ou indeferir a ação, para
que no futuro não se repita em outras decisões.
Gomes L., Gomes C., Almeida (2006), concluiu que para alguns autores
o apoio (ou auxílio) à decisão, é divido em duas fases: análise e síntese. Nas
etapas de Auren Uris citado acima, as etapas (A)/(B) formam a análise, e a
etapa (C) a síntese e os demais na tomada de decisão, pois a decisão é o
resultado de um processo que envolve estudos de causas e consequências
engajadas a objetivos.
Já Chiavenato (2004), define o processo decisório em seis etapas:
1) Identificar a situação: É o estagio de investigação, mapear e
identificar a situação, problema ou a oportunidade. Dividindo-se em
três aspectos:
A. Definição da situação: Focar nos objetivos
organizacionais para evitar a confusão de sintomas quanto a
definição da situação ou do problema.
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B. Diagnóstico das causas: Fazer perguntas pertinentes,
quais as mudanças dentro ou fora da organização que provocaram a
situação ou o problema? Quais as pessoas envolvidas? Quais as
perspectiva que poderão clarificar os problemas? Que ações
contribuíram para provocar o problema?
C. Identificação dos objetivos da decisão: Definir as
ocorrências e traçar as causas, e para o próximo passo optar pela
constituição da solução eficaz. Ou seja, a solução favorecendo para
o alcance dos resultados almejados da organização, é uma solução
eficaz. Pois, servirá como um indicador de prevenção ou de
oportunidade de melhoria para o desempenho organizacional.
2) Obter informação sobre a situação: É também outro estágio de
investigação, que envolve a busca da informação sobre situações,
problemas ou oportunidades. O decisor agrega valores como
ouvindo as pessoas, checando relatórios e examinando histórico de
fatos passados. O intuito principal é fundamentar todas as
informações e dados, na busca da redução da incerteza perante as
situações ou dos problemas.
3) Gerar soluções ou cursos alternativos de ação: É um estágio
para o desenvolvimento das alternativas de solução. Proposta de
capitação de alternativas através das pessoas ou um grupo de
pessoas, com ideias criativas e soluções, sem se preocupar com a
realidade ou tradição.
4) Avaliar as alternativas e escolher a solução ou curso de ação
preferido: Neste estágio as alternativas passam por um processo de
avaliação e comparação, verificando a que mais se enquadra a
solução e observar a satisfação da solução quanto as
consequências.
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5) Transforma a solução ou curso de ação escolhido em ação
efetiva: É o estagio de implementação da solução percebida. Não é
apenas dar a ordem de ação, é muito mais complexo do que se
imagina, pois envolve muitas variáveis como: delegar
responsabilidades, alocação de recursos, custos, tempo e espaço.
Após, acompanhar avaliando o progresso e tomando medidas
corretivas, se novas ocorrências aparecerem.
6) Avaliar os resultados obtidos: O último estágio compreende no
monitoramento e avaliação dos resultados alcançados. Observando
a evolução de cada variável do processo quanto aos impactos
causados.
Para Chiavenato (2004), cada etapa se complementa, assim formando
o processo decisório, mas nem sempre a sequencia das etapas são seguidas.
Dependendo do grau do problema para uma solução imediata, as etapas 2 e 3
podem ser puladas. As seis etapas mencionada pelo autor são chamadas de:
Árvore de decisões.
Roger Dawson (1994), expande as opções do processo de tomada de
decisão com dez etapas, e as classifica como pensamento divergente, ou
expansão das possibilidades.
1) Imagine o oposto da situação;
2) Examine o ambiente na qual o problema existe, e não o problema em
si;
3) Imagine-se encontrando a resposta perfeita;
4) Imagine que todas as suposições que você fez sobre a decisão
estejam erradas;
5) Imagine o que faria se soubesse que não poderia falhar;
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6) Inspire a decisão numa série de modelos;
7) Pense de trás para frente a partir da solução do problema
8) Olhe o problema de um outro planeta;
9) Na se concentre tanto no resultado da decisão.
10) Olhe o problema com os olhos de criança.
3.3 CONDIÇÕES DE AMBIENTES DE DECISÃO
Chiavenato (2004), diz que o decisor deve ter cautela e estudar as
alternativas, pois estão atreladas a futuras variáveis, e que são difíceis de
prognosticar, como as constantes mudanças no mercado, e cita três condições
de ambiente:
⇒ Ambiente de certeza: O decisor já traçou o objetivo e tem toda
estrutura de informação mensurável e confiável referente aas
consequências ou resultados das muitas alternativas de ação para
resolução do problema.
⇒ Ambiente de risco: Não se tem os resultados das alternativas
com clareza, apenas probabilidade.
⇒ Ambiente de incerteza: O mínimo de conhecimento/informação
ou nenhuma para utilizar como base. Assim, forçando o decisor a
usufruir de sua criatividade pessoal ou de grupo, para obter alternativas.
Gomes L., Gomes C., Almeida (2006),diz que a decisão pode ser
tomada nas seguintes condições:
⇒ Decisões em condição de certeza: Plena certeza do que irá
acontecer quando a decisão for tomada.
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⇒ Decisões em condição de risco: A certeza irá variar numa escala
de percentual 0 a 100%
⇒ Decisões em condição de incerteza ou decisão em condições de
ignorância: Quando não se tem dados reais das variáveis, ou seja,
probabilidade incerta.
⇒ Decisões em condição de competição ou decisão em condições
de conflito: Quando existe mais de um decisor envolvido,
acarretando na dependência da escolha de cada um.
3.4 TIPOS DE DECISÕES
⇒ Decisões programadas
Para Chiavenato (2004), decisões programadas são as decisões do dia-
a-dia, problemas que já fazem parte do cotidiano, onde as respostas são
padronizadas pré-definida por conjunto de procedimento, limitando as pessoas
na condição de decidir. Na utilização de técnicas tradicionais ou modernas.
Já Gomes L., Gomes C., Almeida (2006), afirma que são aquelas
soluções bem definidas em processos lógicos. Onde os sistemas de
informação buscam resolver esses problemas, cada linha de ação tem uma
consequência definida.
Simon (1965) citado por Oliveira (2004) são caracterizadas por serem
repetitivas, rotineiras e estruturadas. Não precisando da intervenção do
decisor.
⇒ Decisões não estruturadas
Segundo Gomes L., Gomes C., Almeida (2006), são os problemas, sem
processos lógicos, cujo sua característica não quantificável, fruto da intuição
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humana e sujeita a probabilidade desconhecida. Com um grau altíssimo de
complexidade e são resistentes a implantação computacional.
Chiavenato (2004), são problemas excepcionais e não rotineiros. Com
sua complexidade é necessário soluções criativas e inovadoras. Neste sentido,
muitos programas gerenciais estão sendo desenvolvidos na tentativa de
analisar problemas desse nível.
Para Simon (1965) citado por Oliveira (2004), tem como característica
novidade, decisões não automatizadas, que depende de solução do decisor.
3.5 NIVEIS DE DECISÃO NAS ORGANIZAÇÕES
⇒ Nível Estratégico: Nível que decide tudo sobre os objetivos da
organização como um todo. Neste ambiente são tomadas todas as
decisões pertinentes à organização que influenciarão externamente.
⇒ Nível Tático – Decisões que envolvem o desenvolvimento de táticas
para realização de metas estratégica definida pelo nível acima,
voltada para ação.
⇒ Nível Operacional – Decisões de rotinas diárias, no campo da
Gerencia, Supervisão ou operacional.
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3.6 TÉCNICAS DE AUXÍLIO À TOMADA DE DECISÃO
⇒ Método cartesiano
Segundo Gomes L., Gomes C., Almeida (2006),
“Principio da dúvida ou da evidencia: não aceita
como verdadeira coisa alguma, enquanto não se souber
com clareza que ela é verdadeira”;
“Principio da análise da decomposição:
devemos dividir e decompor cada dificuldade ou problema
em tantas partes quantas sejam possíveis e necessárias”;
“Principio da síntese ou da composição:
devemos conduzir de forma ordenada os pensamentos e
o raciocínio, começando pelo(s) Objetivo(s) mais fácil
(eis) e simples de conhecer, para gradualmente aumentar
a dificuldade”;
“Principio da enumeração ou da verificação:
verifique e revise todo o processo de forma a estar seguro
de que nada foi omitido”. Gomes L., Gomes C., Almeida
(2006, p.26),
⇒ Brainstorm ou brainstorming (Tempestade de ideias)
É um método utilizado para gerar ideias criativas que possam ajudar a
resolver problemas da organização. É uma dinâmica de grupo que dura de 10
a 15 minutos, envolvendo um número de participantes, não ultrapassando 15
pessoas, ficam envolta de uma mesa dizendo palavras que veem à mente ao
sinal de uma palavra chave. Pois o grupo é composto de um coordenador e um
assessor. Podendo ser utilizado de duas formas: Estruturado: Todas as
pessoas devem dar uma ideia a cada rodada, ou passar até que chegue sua
vez novamente, aguçar aos tímidos a participarem. Não estruturado: Dão
ideias conforme elas surgem, criando um ambiente mais tranquilo,
proporcionando o domínio do grupo pelos participantes mais extrovertidos.
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O Brainstorm se baseia em uma sequência: definição do tema –
centrando o problema; definindo o coordenador; convite para reunião; abertura
de sessão: com temas distintos para motivar a participação das pessoas;
começada a reunião – etapa de geração de ideias com duração de 30 minutos
– sem ocorrências de criticas ou elogios as ideias; para ocorrer um processo
transparente, as ideias são lançadas em um painel para complementação na
busca de uma melhor qualidade; aperfeiçoamento das ideias não deve exceder
60 minutos; avaliação por consenso, com sugestões e encerramento.
⇒ Análise de campo de força
Segundo Chiavenato (2004), o conceito foi definido por Kurt Lewin, todo
problema existe em um campo de forças sendo afetado por dois lados:
Positivas: que tendem a impulsiona-los e Negativas: que tendem a elimina-los.
O autor propõe uma analise de situação, onde mapea as forças, no intuito de
destacar as forças negativas para sobre por as forças positivas, pois elas que
sustentam o problema.
⇒ Matriz de prioridade/Impacto
Para Gomes L., Gomes C., Almeida (2006), técnica que prioriza
alternativas com base em determinados critérios e deve ser usado para
estabelecer uma entre várias alternativas, por meio de uma análise minuciosa.
Esta técnica é constituída por um somatório de matrizes, as pessoas
envolvidas no processo tem que ter um amplo conhecimento do problema, e
tem uma certa semelhança com o Brainstorm, onde também é formado um
grupo de pessoas de no máximo 15 participantes, devendo existir um
coordenador e um assessor.
⇒ Principio de Pareto
Chiavenato (2004), o principio de Pareto, foi definido por Vilfredo Pareto,
um economista italiano, o principio parte de uma representação gráfica,
através do histograma, um diagrama de barras verticais, para priorizar os
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problemas mais relevantes, localiza-se nas barras altas, e nas barras mais
baixas para constatação posterior. É um meio de comparação que se permite
analisar grupos de dados ou de problemas verificando as prioridades.
Esse princípio foi chamado também de 80 por 20, ou seja, para Pareto,
“80% do volume de problema e construído por apenas 20% de eventos
causadores”, e posteriormente tomado como base para a curva ABC.
⇒ Diagrama de espinha de peixe/Gráfico de IshiKawa
“O diagrama de causa e efeito – também
conhecido como espinha de peixe, foi proposto por
Ishikawa na década de 60. Criado originalmente
para identificar as causas dos problemas no
processo de produção de um produto (indústria),
mas a sua utilização foi mais além, podendo ser
aplicada em qualquer tipo de problemas
organizacionais”.
“O diagrama de causa e efeito parte de um
“problema” (considerado o efeito do diagrama) e de
todas as influências dele (consideradas as causas
do diagrama). Esse efeito e as causas identificadas
são colocados no formato de uma espinha de
peixe, o que facilita muito a visualização, a relação
entre todas as causas e como o efeito (problema)
pode ser resolvido”.
“Portanto, iniciamos o diagrama escrevendo o
problema no lado direito – o que seria a “cabeça”
do peixe. Depois, traçamos uma linha horizontal
para a esquerda. Dessa linha principal, sairão
outras linhas secundárias (para cima ou para
baixo). Dessas linhas secundárias, sairão as
terciárias e assim por diante, até chegar ao ponto
final das influências”.
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“Para um diagrama eficiente, essas causas
devem ser identificadas através de um Brainstorm
– com toda a equipe reunida, dando opiniões e
sugerindo causas. Assim, o diagrama fica muito
mais verdadeiro e confiável. Ninguém melhor para
identificar as influências do que as pessoas que
estão diretamente ligadas ao problema”. (Raúl
Candeloro, 2009).
Essas são apenas algumas técnicas dentre muitas, para o auxilio da
tomada de decisão, que facilitam os analistas e decisores no estudo da
estruturação dos problemas, com ajuda de pesquisadores e autores, deixando
sua contribuição com o estudo de técnicas, tal importância para o
desenvolvimento da evolução do processo decisório para tomada de decisão.
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CAPÍTULO IV
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Com o início da globalização e na essência da mudança constante no
mundo, as organizações estão em busca da melhoria contínua, qualidade e
desempenho, para competir no mercado com igualdade ou superioridade na
maximização dos lucros e na obtenção de resultados positivos.
Atualmente, as organizações tem a necessidade da coleta abundante de
informação sobre o mundo.
Com o constante avanço da tecnologia a serviço da gestão e
desenvolvimento das empresas a informação ganha um novo sentido em sua
conceituação. Podemos trabalhar com a possibilidade de obter de forma direta,
rápida e segura a maior quantidade de informações possíveis sobre assuntos
específicos, dentro da necessidade emergente. Todavia faz-se necessário
transformar a competência técnica e humana, individual e coletiva para
transformar as informações em conhecimentos úteis dentro do contexto
pertinente.
Para Djalma Oliveira (1997), os sistemas de informações gerenciais, é
um instrumento administrativo que aperfeiçoa os canais de comunicação e o
processo decisório nas organizações. E ressalta com bases em pesquisas
realizadas, que os principais problemas nas organizações estão na
comunicação e na tomada de decisão, influenciando para a eficiência, eficácia
e efetividade das empresas.
Ackoff (1967) citado por Djalma Oliveira (1997), observou que, os
executivos necessitam crescentemente de informações relevantes, as quais
sendo o foco básico do SIG, e no mesmo momento, sendo vitima das
maçantes informações irrelevantes.
Neste contexto, em que o mundo começa a perder fronteiras no ponto
de vista macroeconômico, e as tendências começam a toma forma, ou seja, o
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ritmo acelerado das mudanças, o aumento na diversificação e o incremento da
complexidade, criando novos desafios em todos os campos da atividade de
negócios, seja planejamento, produção, marketing, na gestão de pessoas,
logística, etc.
Segundo Djalma Oliveira (1997, p. 34-37),
“O propósito básico da informação é o de habilitar
a empresa a alcançar seus objetivos pelo uso eficiente
dos recursos disponíveis, nos quais se inserem pessoas,
materiais, equipamentos tecnologia, dinheiro, além da
própria informação”.
“A informação é o produto da análise dos dados
existentes na empresa, devidamente registrados,
classificados, organizados relacionados e interpretados
dentro de um contexto para transmitir conhecimento e
permitir a tomada de decisão de forma otimizada”.
“A tomada de decisão refere-se à conversão das
informações em ação. Portanto, decisão é uma ação
tomada com base na análise de informação.”
O SIG auxilia as organizações como um todo, no sentido de
consolidação de um tripé básico de sustentação, para contribuição nas
informações decisivas, na eficácia das funções de planejamento, organização,
direção e controle na gestão das empresas, baseado:
⇒ Um esquema de planejamento agregado em seus níveis
estratégicos, tático e operacional, focando todos os centros de
responsabilidade da empresa;
⇒ Avaliação dos resultados da gestão empresarial;
⇒ Comparação de dados efetivos com os previstos, continuo do
processo de planejamento; e
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⇒ Comparação das variações com os resultados apresentados e o
planejamento efetuado, ajuste dos desvios, através do
funcionamento dos centros de responsabilidade da organização.
Para uma melhor absorção das vantagens básicas do instrumento
administrativo o SIG, é necessário alguns aspectos.
⇒ Envolvimento adequado da Alta e Média administração com o SIG,
sem deixar de lado a Baixa Administração, pois contribui bastante
como geradora de dados e informações;
⇒ Competência das pessoas que envolvidas no SIG;
⇒ Plano mestre, conhecido como PDSI – Plano Diretor de Sistemas de
informação, Implementar nas unidades conforme necessidade de
absorção de informações;
⇒ Atenção ao fator humano, comprometimento e responsabilidade no
envolvimento do processo;
⇒ Habilidade dos executivos na identificação das informações;
⇒ Apoio global dos vários planejamentos da organização;
⇒ Apoio organizacional, uma adequada estrutura organizacional;
⇒ Apoio catalisador no sistema de controladoria;
⇒ O conhecimento e a confiança do sistema de informações
gerenciais, com treinamento dos usuários;
⇒ Dados e informações relevantes sempre atualizados; e
⇒ Adequação entre custo x beneficio.
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Segundo Freitas e Kladis (1996), citado por Maria J.Pereira e João G.
Fonseca (1997) os sistemas de informações podem ser classificados em cinco
tipos:
1) Sistemas de informações transacionais: Processo de grande
volume de informação para as decisões administrativas ou rotineiras;
2) Sistemas de informações gerenciais (SIG) – Armazenamento de
informações para auxilio a tomada de decisão.
3) Sistemas de apoio à decisão – Informações de apoio aos decisores
na geração de alternativas;
4) Sistemas especialistas – Cruza informações com base na
experiência dos decisores para decisões futuras.
5) Sistemas de apoio ao executivo - Somente usada pela Alta
Direção para aas decisões não estruturadas.
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CONCLUSÃO
De acordo com o trabalho realizado, que teve como objetivo geral,
desvendar um pouco da historia da tomada de decisão ao longo do tempo até
os dias atuais e identificar, tamanha importância do processo de tomada de
decisão nas organizações.
Foi mostrada a historia e um breve resumo do inicio da tomada de
decisão ao longo dos séculos, apontando a importância da decisão nas
organizações para os dias atuais.
A identificação deste estudo só possível através da pesquisa
bibliográfica, como a busca em livros, revistas especializadas e sites
especializados na internet.
Os conceitos abordados sobre a tomada de decisão, a importância da
informação e dos sistemas de informações gerenciais de apoio a tomada de
decisão nas organizações como um todo, serviram como base para elaboração
deste estudo.
Em todo o processo de realização da pesquisa, foi mostrado a
importância da tomada de decisão e como as etapas, modelos e escolhas das
alternativas do processo decisório são importantes para as organizações, pois
existem muitas variáveis essenciais que influenciam uma tomada de decisão
com sucesso.
A pesquisa concluiu que os cenários onde as organizações estão
inseridas, sofrem mutação constantemente, influenciando na tomada de
decisão, e exigindo dos decisores, um ponto de vista sempre critico para
avaliar bem as alternativas cabíveis, e a que melhor se aplica no objetivo da
organização, quanto a melhores desempenhos e resultados alcançados,
decorrente as incertezas do mercado.
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Quanto aos objetivos específicos de identificar como as escolhas no
processo decisório podem levar a organização a ganhos de resultados,
mostrou que a tomada de decisão passa por um longo processo, de analise e
identificação, a partir de informações que reflitam exatidão para ação a ser
tomada. De modo ser necessário grande habilidade gerencial para o alcance
dos resultados almejados.
Que para isso aconteça, é preciso desenvolver sistemas de
informações gerenciais, e todos os envolvidos tenham comprometimento, bem
como, uma estruturada de informação organizacional, que auxilie no processo
de tomada de decisão a todos os níveis, fornecendo informações gerenciais
seguras e pertinentes para a decisão exata.
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ANEXOS
Índice de anexos
O autor utiliza esse espaço para trazer conteúdos de apoio,
objetivando aprofundar a prática da pesquisa e suas diferentes formas de
produção. Assim, o educando recebe uma bibliografia de apoio na confecção
de questionários, entrevistas, mensuração dos resultados entre outros.
Anexo 1 >> Conteúdo de revistas especializadas;
Anexo 2 >> Entrevistas;
Anexo 3 >> Reportagens;
Anexo 4 >> Internet;
Anexo 5 >> Questionários.
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ANEXO 1
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ANEXO 2
ENTREVISTA
.
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ANEXO 3
Reportagens
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ANEXO 4
INTERNET
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ANEXO 5
QUESTIONÁRIOS
Os questionários devem ser incluídos originalmente, ou seja, os questionários (todos) preenchidos de punho pelos entrevistados devem ser inseridos. Não
importa a quantidade, o que importa é a veracidade dos fatos.
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ANEXO 6
GRÁFICOS - EX
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BIBLIOGRAFIA CITADA
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AGRADECIMENTOS 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 10
CULTURA ORGANIZACIONAL E AS PESSOAS 10
1.1 A NOVA RIQUEZA NAS ORGANIZAÇÕES ................................................... 12
1.2 A MUDANÇA DOS PARADIGMAS................................................................. 13
CAPÍTULO II 16
TOMADA DE DECISÃO E AS ORGANIZAÇÕES 16
2.1 HISTORIA DA DECISÃO ................................................................................ 16
2.3 DEFINIÇÃO DE DECISÃO ............................................................................. 18
2.4 AGENTES DA DECISÃO ................................................................................ 20
2.5 ANÁLISE DE CENÁRIOS COMPLEXOS ....................................................... 21
CAPÍTULO III 24
PROCESSO DECISÓRIO NAS ORGANIZAÇÕES 24
3.2 ETAPAS DO PROCESSO DECISÓRIO ......................................................... 28
3.3 CONDIÇÕES DE AMBIENTES DE DECISÃO ............................................... 34
3.4 TIPOS DE DECISÕES .................................................................................... 35
3.5 NIVEIS DE DECISÃO NAS ORGANIZAÇÕES ............................................... 36
3.6 TÉCNICAS DE AUXÍLIO À TOMADA DE DECISÃO ..................................... 37
CAPÍTULO IV 41
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS 41
CONCLUSÃO 45
ANEXOS 47
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 54
BIBLIOGRAFIA CITADA 56
FOLHA DE AVALIAÇÃO 58
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: