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VALDIRENE JUDAI MISSAWA

CARTOGRAFIA EM 3D: ASPECTOS DO RELEVO

LONDRINA 2012

1

VALDIRENE JUDAI MISSAWA

CARTOGRAFIA EM 3D: ASPECTOS DO RELEVO

Produção Didático-Pedagógica do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação realizado junto a Universidade Estadual de Londrina (UEL). Orientadora: Profª Drª Adriana Castreghini de Freitas Pereira

LONDRINA 2012

2

LISTA DE ILUSTRAÇÃO

Figura 1 – Exemplo de curva de nível em batatinha ................................................. 13

Figura 2 – Desenhos da curva de nível na folha de retroprojetor ............................. 14

Figura 3 – Exemplo de curva de nível em montanha ............................................... 15

Figura 4 – Legenda ................................................................................................... 18

Figura 5 – Planisfério ................................................................................................ 18

Figura 6 – Mapa do Paraná ...................................................................................... 19

Figura 7 – Relevo do Paraná até 300 metros de altitude. ......................................... 21

Figura 8 – Relevo do Paraná de 300 a 600 metros de altitude. ................................ 22

Figura 9 – Relevo do Paraná de 600 a 800 metros de altitude ................................. 23

Figura 10 – Relevo do Paraná de 800 a 1.000 metros de altitude ............................ 24

Figura 11 – Relevo do Paraná de 1.000 a 1.200 metros de altitude ......................... 25

Figura 12 - Relevo do Paraná acima de 1.200 metros de altitude ............................. 26

Figura 13 – Sobreposição das cotas altimétricas ...................................................... 27

Figura 14 – Mapa de curva de nível ......................................................................... 28

Figura 15 – Sugestão de mapa conceitual ................................................................ 30

Figura 16 – Esboço de curva de nível ..................................................................... 34

3

SUMÁRIO

1 FICHA CATALOGRÁFICA ................................................................................... 4

2 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 5

2.1 TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE .................................................................. 5

2.2 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 5

2.3 PÚBLICO ALVO ...................................................................................................... 9

2.4 OBJETIVOS ............................................................................................................ 9

2.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 9

2.4.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 9

3 PROCEDIMENTOS ................................................................................................ 11

3.1 ATIVIDADE I - TRAÇAR ISOLINHAS ........................................................................... 11

3.2 ATIVIDADE II - NOÇÕES DE CURVA DE NÍVEL PARA ENTENDEREM COMO SÃO

FORMADAS ........................................................................................................... 12

3.3 ATIVIDADE III - REPRESENTAÇÃO DE CURVA DE NÍVEL EM UMA MONTANHA ............... 14

3.4 ATIVIDADE IV - DICIONÁRIO ILUSTRADO ................................................................... 15

3.5 ATIVIDADE V - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ........................................................ 16

3.6 ATIVIDADE VI - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ....................................................... 17

3.7 ATIVIDADE VII - PINTURA DA CARTA TOPOGRÁFICA PLANIALTIMÉTRICA DO IBGE

EM ESCALA 1:100 000 DE APUCARANA .................................................................. 20

3.8 ATIVIDADE VIII - MAPA DO RELEVO PARANAENSE EM TÉCNICA DE MOSAICO ............. 20

3.9 ATIVIDADE IX - MONTAGEM DE MAQUETE ................................................................ 21

3.10 ATIVIDADES X - PERFIL TOPOGRÁFICO A PARTIR DE MAPAS E MAQUETES ............... 27

3.11 ATIVIDADE XI - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ..................................................... 28

3.12 ATIVIDADE XII - MAPA CONCEITUAL ...................................................................... 29

3.13 ATIVIDADE XIII - PRODUÇÃO DE TEXTO ATRAVÉS DE ACRÓSTICO ............................ 30

3.14 ATIVIDADE XIV – QUESTIONÁRIO .......................................................................... 31

3.15 ATIVIDADE XV - EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS CONFECCIONADOS PELOS

ALUNOS .............................................................................................................. 37

4 AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 38

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39

4

1 FICHA CATALOGRÁFICA

Cartografia em 3D: Aspectos do Relevo

Autora Valdirene Judai Missawa

Escola de Atuação

Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos. Professora Linda Eiko A. Miyadi de Apucarana

Município da escola Apucarana

Núcleo Regional de Educação

Apucarana

Orientadora PROFª DRª Adriana Castreghini de Freitas Pereira

Instituição de Ensino Superior

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Disciplina/Área Geografia

Produção Didático-Pedagógica

UNIDADE DIDÁTICA

Relação Interdisciplinar

Público Alvo ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DA ÁREA DE GEOGRAFIA

Localização Avenida Curitiba nº 1042 (Centro)

Apresentação Ao observar a comunidade escolar, diagnosticou-se que, em geral, os alunos têm dificuldades em fazer a correta leitura e interpretação dos mapas. Diante disso, ao observar a maquete que é uma representação tridimensional concreta e palpável da realidade, os alunos são estimulados a reconhecer as especificidades comuns a seu conhecimento e a desenvolverem uma alfabetização cartográfica. Portanto, a criação de maquetes pelos alunos poderá solucionar o problema de dificuldade na interpretação de mapas bidimensionais, e tornando o relevo real nas três dimensões da maquete (largura, altura e comprimento).

Palavras-Chave CARTOGRAFIA. RELEVO. MAQUETE.

5

2 APRESENTAÇÃO

2.1 TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

Cartografia em 3D: Aspectos do Relevo.

2.2 JUSTIFICATIVA

Os mapas sempre estiveram associados à Geografia. O desenvolvimento

das noções de orientação, localização e representação gráfica é muito importante.

Ele surge como forma de expressão e comunicação entre os homens. Assim,

percebe-se que o estudo da linguagem cartográfica vem reafirmando sua

importância e que contribui não apenas para que os alunos compreendam os

mapas, mas também que desenvolvam as capacidades relativas à representação do

espaço. É necessário que construam conhecimentos fundamentais sobre essa

linguagem, como pessoas que representam e codificam o espaço. Em sentido geral,

os mapas têm por objetivo a comunicação, a transferência de conhecimentos, de

ideias, de informação de uma pessoa à outra ou a um grupo. Portanto, o cartógrafo

fornece a informação por meio de um mapa em um caminho adequado, de modo

que, uma via de comunicação ótima seja criada entre ele e o usuário do mapa

(PEREIRA, 1998).

Neste contexto, Duarte (2002) aponta que:

Jamais poderá haver algo num mapa que não seja capaz de ser decifrado, já que a legenda é responsável pelo esclarecimento do conteúdo do documento cartográfico. Cores, símbolos e letreiros devem compor um conjunto harmonioso que tem por objetivo fornecer determinadas informações ao leitor (DUARTE, 2002).

Em sua proposta metodológica para compreensão da tridimensionalidade,

Almeida (1994), apresenta as vantagens da maquete para se chegar ao domínio

sobre o espaço:

• Contorna a dificuldade da representação plana da terceira dimensão;

• Permite ver o todo e reflete sobre ele através de um modelo reduzido;

• Não exige compreensão de relações matemáticas de medidas para entender que se trata de uma redução (miniatura);

• Há, mesmo na forma tridimensional que se aproxima do real, uma eleição dos símbolos para representar objetos e uma

6

seleção dos mesmos, resultando em certo grau de generalização, que é aspecto fundamental da cartografia;

• Projeta o sujeito para fora do contexto espacial no qual está inserido permitindo-lhe primeiro estabelecer relações espaciais entre a posição do seu corpo e os elementos da maquete; depois com seu deslocamento em torno da maquete, assume perspectivas diferentes e é forçado a se descentrar para estabelecer relações espaciais entre os elementos na maquete e não mais em relação ao próprio corpo (ALMEIDA, 1994, p.71-72).

No que se refere à representação do espaço geográfico, a apropriação da

linguagem cartográfica é um aspecto importante, quando se trata de pensar na

educação do indivíduo habilitado a participar na interlocução e comunicação de sua

época.

Portanto a representação do espaço geográfico pode ocorrer através de

diversos meios que utilizam a linguagem cartográfica, e dentre elas, podem-se

destacar os mapas, globos, fotografias, imagens de satélites, gráficos, maquetes e

outros.

Ao observar a comunidade escolar, diagnosticou-se em geral, que os alunos

possuem dificuldades em fazer a correta abstração para a interpretação correta de

mapas, diante disso, buscou-se técnicas na tentativa de superar essa dificuldade. A

metodologia utilizada no ensino de Geografia constitui um dos principais motivos das

dificuldades de aprendizagem dos alunos, pois de acordo com Francischett (2002)

”as atividades desenvolvidas em sala de aula, na maioria das vezes, estão

desvinculadas da realidade vivenciada pelos alunos”, contribui para isso a não

utilização de outros recursos na prática cotidiana na sala de aula.

Assim, torna-se necessária que a incorporação de outras formas de

linguagem ou outras formas de leitura da realidade, como o uso da internet e a

construção de maquetes 3D do relevo paranaense, para que os alunos possam

realizar a leitura correta dos mapas bidimensionais. De acordo com Cavalcanti:

É verdade que a sociedade mudou e avançou em muitos aspectos, e que a escola e o ensino de Geografia não têm acompanhado satisfatoriamente essa mudança. Por isso mesmo, a escola e o ensino de Geografia precisam, de fato mudar, precisam estar mais ligados à vida atual (CAVALCANTI, 2008, p.33).

A maquete é um recurso didático eficiente que mostra o relevo num plano

tridimensional, diferentemente de uma carta topográfica, que apresenta o relevo num

plano bidimensional. Fazer com que o aluno, principalmente do ensino fundamental,

7

compreenda conceitos abstratos como curvas de nível numa carta topográfica, é

difícil. A utilização de maquetes, no ensino fundamental e médio, facilita o

entendimento da noção de altitude do relevo, pois os alunos estão em fase de

formação cognitiva.

Assim para Simielli (1991):

Esta noção de altitude nem sempre é apreendida nos mapas onde o relevo é apresentado pela hipsometria e/ou curvas de nível, em decorrência do fato de que nas séries iniciais do 1º grau os alunos ainda apresentam-se com um nível de abstração em desenvolvimento, incipientes para compreender a representação de elementos tridimensionais em superfícies planas (mapas). A maquete aparece então como o processo de restituição do “concreto” (relevo) a partir de uma “abstração” (curvas de nível), centrando-se aí sua real utilidade, complementada com os diversos usos a partir deste modelo concreto trabalhado pelos alunos (SIMIELLI, 1991).

Ainda por Simielli (1991):

É importante que no momento em que os alunos estejam trabalhando com a maquete consigam, de acordo com o seu nível, produzir conhecimento. Essa produção se faz a partir das informações que os elementos da maquete em si traduzem, assim como de informações que possam ser sobrepostas à maquete e trabalhadas para a elaboração de conceitos e de fenômenos, como também de suas interações com o relevo (SIMIELLI, 1991).

A maquete é uma das formas de representação do espaço que tem como

vantagem o fato de permitir a percepção do abstrato e do concreto. Ou seja, permite

que a curva de nível - representada bidimensionalmente no mapa - seja apresentada

em relevo- representado tridimensionalmente na maquete; possibilitando a

representação de outros elementos da paisagem- rios, estradas, áreas urbanas e

rurais, etc. Além disso, na construção do modelo, há apreensão de conceitos

cartográficos necessários à leitura e compreensão de uma representação, tais como:

simbologia cartográfica, proporção, generalização, orientação e localização

(SIMIELLI, 1991; 1999).

Na construção da maquete acontecem ações concretas com os alunos,

representando as transformações realizadas pelos indivíduos que habitam, vivem e

transformam o espaço geográfico, além de possibilitar a compreensão das relações

que estão por trás destes processos, o entendimento da reprodução das relações

contidas existentes na sociedade. Ignorar a sociedade social, histórica e dialógica

das representações cartográficas é desconsiderar seu valor comunicativo, sua

8

importância na relação, no processo de evolução do homem e na interpretação do

mundo.

Considerando o papel fundamental da cartografia, ou seja, localizar,

representar, evidenciar relações lógicas e possibilitar explicações, os mapas são mal

empregados nas escolas e os educandos necessitam encontrar caminhos que

facilitem e incentivem a sua plena utilização (LE SANN, 1997).

Percebe-se assim, que o ponto principal do processo de representação, no

qual o mundo real se transforma em modelo conceitual, é o homem enquanto sujeito

do conhecimento que mediante a observação, o estudo e a mediação, obtêm um

modelo conceitual e o transforma em representação do real, assim, a maquete, além

de representar o espaço geográfico e o contexto nele inserido, representa o

pensamento de quem a idealiza. Este pensamento manifesta-se na simbologia da

representação que é a linguagem (FRANCISCHETT, 2005).

Ainda por Francischett, (2005):

Uma vez que a visão é um dos principais canais para obtenção de informações, educar o olhar é atitude fundamental para a leitura e interpretação do mundo. Assim como não há sentido sem palavras, nem sem signos, é difícil entender geograficamente o espaço sem as representações cartográficas (FRANCISCHETT, 2005).

É importante então instigar a utilização de novos recursos didáticos para a

renovação das práticas pedagógicas de Geografia, através de uso de computadores,

imagens de satélites e programas de edição de imagens. Torna-se relevante a

utilização de outros recursos didáticos próprios a aprendizagem, sendo que a

construção de produtos cartográficos pelos alunos propicia o entendimento do

sistema de signos (VYGOSTSKY apud FRANCISCHETT, 2002), condições

importantes para o desenvolvimento das aulas de Geografia. Além disso, a

elaboração de simbologias apropriadas aos mapas temáticos representando o

espaço do aluno possibilita ao educando situar-se nesse ambiente, tão familiar na

vida cotidiano do aluno.

A Geografia é uma ciência que ajuda a ler o mundo, como caracteriza Callai:

Ler o mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver são resultados da vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência e da satisfação da suas necessidades. Em linhas gerais, esse é o papel da Geografia na escola (CALLAI, 2005, p. 228-229).

9

Segundo Katuta (1997), para que possamos fazer a leitura de um mapa

temos que ser alfabetizados, assim como na linguagem escrita. Ainda que a

linguagem cartografia seja considerada especifica, necessita-se do mínimo de

compreensão desta.

Dessa maneira, fica explícito que ao apropriar-se da linguagem cartográfica,

o aluno estará apto a reconhecer representações de realidades mais complexas,

que exigem maior nível de abstração. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica

de Geografia, SEED/PR, 2008, p.83).

2.3 PÚBLICO ALVO

Alunos do Ensino Fundamental e Médio da área de Geografia do CEEBJA

de Apucarana.

2.4 OBJETIVOS

2.4.1 Objetivo Geral

Tornar mais compreensível o espaço topográfico (relevo) tratado na

Cartografia através da construção de maquetes 3D, para os alunos da área de

Geografia do CEEBJA de Apucarana.

2.4.2 Objetivos Específicos

• Estabelecer, através de mapas e maquetes, as diferenças entre o

espaço bidimensional e tridimensional;

• Propiciar aos alunos a visualização de outra forma de espacialização

além de mapas bidimensionais;

• Ensinar os alunos a lerem e interpretarem as linguagens cartográficas

contidas num mapa e nas maquetes;

• Ensinar os alunos a identificarem as cores que demonstram as

respectivas altitudes nos mapas e nas maquetes de relevo;

10

• Ensinar os alunos a elaborarem maquetes 3D do relevo a partir dos

mapas 2D bidimensionais.

11

3 PROCEDIMENTOS

3.1 ATIVIDADE I - TRAÇAR ISOLINHAS

TEMPO PREVISTO: 1 aula

CONTEÚDO: Isolinhas ou curva de nível

RECURSOS: Folha de papel quadriculado um por um, lápis de cor ou de

cera, caneta de retroprojetor.

* Montar um papel quadriculado com os seguintes números e entregar um

para cada aluno;

0 1 4 4 6 6 8 8 7 7 9 10 11 12 13 14 12 15 16 17

1 2 2 3 4 8 6 7 8 6 11 11 10 9 12 12 13 14 16 15

2 2 0 0 4 5 7 6 6 7 11 10 9 9 14 12 14 13 12 13

2 0 1 1 3 4 5 7 7 6 8 9 10 10 11 13 13 12 12 13

0 0 1 2 3 3 4 5 7 7 8 8 11 11 10 9 9 10 10 11

1 1 2 0 1 3 4 5 6 6 7 7 11 10 9 9 10 11 9 10

1 0 0 2 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 6 6 8 8 7 6

2 0 1 0 2 2 3 4 5 6 6 8 8 7 7 7 6 6 8 7

2 0 1 1 0 1 5 4 3 7 7 7 6 6 8 8 7 7 8 6

0 2 2 0 1 1 2 3 4 3 5 4 3 4 5 5 3 3 4 4

1 0 2 2 0 1 1 5 5 4 4 3 3 4 4 5 3 4 5 3

0 0 1 1 2 2 1 0 2 0 2 0 1 1 0 2 0 2 2 1

Fonte: Adaptada de http://cartografiaescolar.wordpress.com/ Acesso em: 27 set. 2012

Quadro 1 - Isolinhas

*Em outra folha quadriculada em branco, pedir para que os alunos

substituam os números pelas seguintes cores:

- Pintar de cor verde os quadradinhos que tenham os números de zero,

um e dois;

12

- Pintar de cor amarela os quadradinhos que possuem os números de

três, quatro e cinco;

- Pintar de cor laranja os quadrinhos que possuem os números seis, sete

e oito.

- Pintar de cor vermelha os quadradinhos que tenham os números de

nove, dez e onze;

- Pintar de cor marrom os quadradinhos que tenham os números de doze,

treze e quatorze;

- Pintar de cor violeta os quadradinhos que tenham os números de quinze,

dezesseis e dezessete;

* Realizada a pintura dos quadrinhos, pedir para os alunos fazerem o

contorno das cores com caneta de retroprojetor preta, assim os mesmos terão uma

noção de curva de nível.

3.2 ATIVIDADE II - NOÇÕES DE CURVA DE NÍVEL PARA ENTENDEREM COMO SÃO

FORMADAS

TEMPO PREVISTO: 2 aulas

CONTEÚDO: Curva de nível e escala.

RECURSOS: Réguas, batatas, canetas de retroprojetor, folhas para

retroprojetor, placas de isopor, palitos de espetinhos.

* Pegar a batatinha e pedir para que os alunos demarquem com a régua e

caneta para retroprojetor de 1 em 1 centímetro até o ponto mais alto, visualizando

assim as curvas de nível;

* A seguir, fazer as circunferências em todo o contorno da batata ligando a

demarcação que fizeram com a caneta do retroprojetor de 1 em 1 cm;

13

Fonte: Disponível em: http://cartografiaescolar.wordpress.com/ Acesso em: 27 set. 2012

Figura 1 – Exemplo de curva de nível em batatinha

* A próxima representação desta atividade é feita com isopor, palitos de

espetinho e folhas de transparência para retroprojetor. Primeiro os alunos serão

orientados a pegar o isopor e fazer um retângulo e espetar cinco palitos de

espetinhos, sendo, um em cada canto e um no meio;

*Na etapa seguinte os alunos irão pegar folhas de retroprojetor e irão

desenhar as representações de curva de nível que fizeram na batatinha, para terem

a noção da terceira dimensão.

14

Fonte: Disponível em: http://cartografiaescolar.wordpress.com/ Acesso em: 27 set. 2012.

Figura 2 – Desenhos da curva de nível na folha de retroprojetor

3.3 ATIVIDADE III - REPRESENTAÇÃO DE CURVA DE NÍVEL EM UMA MONTANHA

TEMPO PREVISTO: 3 aulas

CONTEÚDO: Curva de nível e escala.

RECURSOS: Tintas guache de variadas cores, pincéis, placas de isopor e

estilete.

*Será dado aos alunos uma gravura simples que dará noção de curva de

nível de uma montanha;

*Os alunos serão orientados a fazer moldes na placa de isopor

primeiramente da curva de nível de 200m e pintar com a tinta guache na cor verde

claro;

* O mesmo procedimento será feito:

- com as linhas de curva de nível de 210m na cor amarela;

- com as linhas de curva de nível de 220m na cor laranja;

- com as linhas de curva de nível de 230m na cor vermelha;

- com as linhas de curva de nível de 240m na cor marrom;

15

- com as linhas de curva de nível de 243m na cor violeta.

* Depois disso, colar as curvas de nível na ordem crescente.

Fonte: Disponível em: http://cartografiaescolar.wordpress.com/ Acesso em: 03 out. 2012.

Figura 3 – Exemplo de curva de nível em montanha

3.4 ATIVIDADE IV - DICIONÁRIO ILUSTRADO

TEMPO PREVISTO: 4 aulas

CONTEÚDO: Conceitos referentes á Cartografia.

RECURSOS: folhas sulfites, caneta, régua, dicionários, cola, revistas, jornais

e tesoura.

* Primeiramente a professora irá selecionar algumas palavras referentes à

Cartografia.

Sugestão de palavras:

GPS, Altitude, Altura, Topografia, Isolinhas, Cartografia, Sensoriamento

Remoto, Altimetria, Marco Zero, Aerofotogrametria, Elipsóide, Acurácia,

16

Planimetria, Georeferenciamento, Geodésia, Movimentos Tectônicos, Bússola,

Pluviômetros, Tsunamis, Azimute.

* Depois os alunos serão orientados a fazer margens nas folhas sulfites e

colocar as palavras em ordem alfabética, e depois escrever cada palavra em uma

folha sulfite.

* Após isso, eles irão procurar no dicionário (com sentido geográfico) a

palavra selecionada e copiar seu significado.

* Depois os alunos irão procurar figuras em revistas ou jornais relativas ao

tema, recortá-las e irão colar na folha onde copiaram o significado, (se preferirem os

alunos poderão desenhar).

* Realizadas todas as etapas os alunos irão fazer a capa do trabalho com:

nome da escola, nome do aluno e data, nome do trabalho (Dicionário Ilustrado),

nome da disciplina e no final da folha colocar o ano.

3.5 ATIVIDADE V - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

TEMPO PREVISTO: 3 aulas

CONTEÚDO: História da Cartografia

RECURSOS: Computadores e internet

No laboratório de informática, os alunos deverão acessar o seguinte site:

www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/index.shtm e na página inicial clicarem no

item: o que é cartografia?. Após lerem e visualizarem todas as páginas desse

conteúdo irá responder as seguintes questões:

1- Como ficou definida a palavra Cartografia pela:

a) Associação Cartográfica Internacional (ACI)?

b) Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)?

2- Qual a principal função da Cartografia?

3- O que é Elipsóide de Revolução?

4- Que nome recebe o conjunto de linhas imaginárias (paralelos e

meridianos) que servem de endereço para que as pessoas se localizem na

superfície terrestre?

5- Defina o que são:

17

a) Paralelos:

b) Meridianos:

6- O que são: Latitude? E Longitude? Dê um exemplo de par de

coordenadas.

* Voltando à página inicial os alunos irão para o item História da

Cartografia e após lerem todo esse conteúdo, responderão as seguintes questões:

1- Onde foi encontrado o mapa mais antigo? Do que era feito?

2- Erastótenes foi responsável pelo cálculo da circunferência da Terra. Como

se efetuou esse cálculo?

3- Quem foi o criador do primeiro Atlas Universal?

4- Atualmente a Cartografia conta com vários recursos modernos. Quais são

eles?

* Voltando à página inicial os alunos irão para o item Conceitos e Técnicas

e após lerem todo esse conteúdo, responderão as seguintes questões:

1- O que é GPS? Quais as áreas de aplicação?

2- O que é Sensoriamento Remoto? Como são classificados?

3- A altimetria é utilizada para que?

4- O que são Convenções Cartográficas?

5- O que é escala?

3.6 ATIVIDADE VI - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

TEMPO PREVISTO: 6 aulas

CONTEÚDO: Escala, meridianos e legenda

RECURSOS: Computadores e internet

Inicialmente os alunos serão levados ao laboratório de informática do

CEEBJA, onde irão acessar o seguinte site: http://www.guiageo.com/

* Pedir para irem ao item Mapas de Continentes – América do Sul,

identificando a sua localização entre os Meridianos, a sua escala e as capitais e as

principais cidades.

* Pedir para retornarem à página inicial e clicar no mapa do Brasil,

verificando sua escala, suas capitais, vias de acesso e limites.

18

* Pedir para irem a página inicial em Mapas dos Estados do Brasil e clicarem

no item Paraná, no final da página escolherem o link Mapa Interativo do Paraná e

navegar pela cidade de Apucarana localizando o bairro onde residem. Fechar a

janela e clicar em Geografia do Paraná, identificando quais os estados e países que

fazem fronteira com o Paraná.

* Após a aplicação dessas atividades, os alunos responderão perguntas

referentes ao seguintes itens: o que entendem sobre escala, legenda, meridiano,

quais são os pontos cardeais e colaterais, quais são os continentes, localização do

Paraná.

Atividade de fixação:

1- Localizar no planisfério abaixo o nome dos continentes e oceanos, e

pintar conforme a legenda:

Fonte: Elaborada pela autora, 2012.

Figura 4 – Legenda

Fonte: Disponível em: http://reridamaria.blogspot.com/2011/03/planisferio.html. Acesso em:

03 out. 2012

Figura 5 - Planisfério

América Ásia Europa África

Oceania Antártida Oceanos

19

2- Escrever os nomes dos estados, países e oceano que fazem limite de

fronteira com o Estado do Paraná no mapa:

Fonte: Adaptada de http://www.parana.blog.br/wp-content/uploads/2010/12/Mapa-relevo-

parana1.gif. Acesso em: 05 out.2012

Figura 6 – Mapa do Paraná

3- Escreva com suas palavras:

a) Escala:

b) Legenda:

c) Meridiano:

d) Pontos cardeais e colaterais:

20

3.7 ATIVIDADE VII - PINTURA DA CARTA TOPOGRÁFICA PLANIALTIMÉTRICA DO IBGE EM

ESCALA 1:100 000 DE APUCARANA

TEMPO PREVISTO: 2 aulas

CONTEÚDO: Cores hipsométricas e curva de nível

RECURSOS: Lápis de cor e carta cartográfica

Os alunos serão divididos em grupos e cada grupo ficará com uma parte da

carta topográfica. De acordo com a CIM (Carta Internacional do Mundo) os mesmos

deverão identificar as altitudes e colorir com as seguintes cores:

* De zero a 100m de verde bem claro.

* De 100m a 200 de verde claro.

* De 200m a 500 de amarelo claro.

* De 500m a 1000m de amarelo mais acentuado.

* De 1000m a 1500m de laranja.

* De 1500m a 2000m de laranja forte.

* De 2000m a 2500m de vermelho.

* De 2500m a 3000m de marrom claro.

* De 3000m a 4000m de violeta.

* De 4000m a 5000m de violeta claro.

* De 5000m a 6000m de violeta bem claro.

* Acima de 6000m de branco.

*Após colorirem, irão juntar as partes para visualizarem a carta topográfica

completa. (OLVEIRA, 1988, p. 115)

3.8 ATIVIDADE VIII - MAPA DO RELEVO PARANAENSE EM TÉCNICA DE MOSAICO

TEMPO PREVISTO: 2 aulas

CONTEÚDO: Relevo paranaense e cores hipsométricas.

RECURSOS: Cartolina, papel laminado nas cores: verde, amarelo, laranja,

vermelho, violeta, cola, tesoura.

*Os alunos serão orientados a fazer o contorno do mapa do Paraná na

cartolina, depois irão recortar papéis laminado na cor verde e colar na parte que

indica o Litoral.

*Depois irão fazer o mesmo procedimento com papel laminado nas cores:

21

- violeta referente a Serra do Mar.

- amarelo referente ao Primeiro Planalto.

- laranja referente ao Segundo Planalto.

- vermelho referente ao Terceiro Planalto.

3.9 ATIVIDADE IX - MONTAGEM DE MAQUETE

TEMPO PREVISTO: 8 aulas

CONTEÚDO: Relevo do Paraná

RECURSOS: Papel paraná, pincel, tintas guaches de variadas cores, papel

carbono, tesoura e cola.

* Primeiramente os alunos irão tirar o contorno do mapa escolhido com papel

carbono no papel paraná com altitude de até 300m, depois irão recortar e pintar na

cor verde que será à base da maquete.

Fonte: Adaptada de: GEOGRAFIA. Revista do Departamento de Geociências. v. 14, n. 1, jan./jun. 2005. Disponível em http://www.geo.uel.br/revista. Acesso em: 03 set. 2012.

Figura 7 – Relevo do Paraná até 300 metros de altitude.

22

* Após isso fazer o mesmo procedimento no papel paraná e pintá-lo de

amarelo, com as linhas de curva de nível de 300 a 600m.

Fonte: Adaptada de: GEOGRAFIA. Revista do Departamento de Geociências. v. 14, n. 1,

jan./jun. 2005. Disponível em http://www.geo.uel.br/revista. Acesso em: 03 set. 2012.

Figura 8 – Relevo do Paraná de 300 a 600 metros de altitude.

* O mesmo procedimento será feito em:

- papel paraná e pintá-lo de laranja, com as linhas de curva de nível de 600 a

800m.

23

Fonte: Adaptada de: GEOGRAFIA. Revista do Departamento de Geociências. v. 14, n. 1,

jan./jun. 2005. Disponível em http://www.geo.uel.br/revista. Acesso em: 03 set. 2012.

Figura 9 – Relevo do Paraná de 600 a 800 metros de altitude.

- papel paraná e pintá-lo de vermelho, com as linhas de curva de nível de

800 a 1.000m.

24

Fonte: Adaptada de: GEOGRAFIA. Revista do Departamento de Geociências. v. 14, n. 1,

jan./jun. 2005. Disponível em http://www.geo.uel.br/revista. Acesso em: 03 set. 2012.

Figura 10 – Relevo do Paraná de 800 a 1.000 metros de altitude.

- papel paraná e pintá-lo de marrom, com as linhas de curva de nível de

1.000 a 1.200m.

25

Fonte: Adaptada de: GEOGRAFIA. Revista do Departamento de Geociências. v. 14, n. 1,

jan./jun. 2005. Disponível em http://www.geo.uel.br/revista. Acesso em: 03 set. 2012.

Figura 11 – Relevo do Paraná de 1.000 a 1.200 metros de altitude.

- papel paraná e pintá-lo de violeta, com as linhas de curva de nível acima

de 1.200m.

26

Fonte: Adaptada de: GEOGRAFIA. Revista do Departamento de Geociências. v. 14, n. 1,

jan./jun. 2005. Disponível em http://www.geo.uel.br/revista. Acesso em: 03 set. 2012.

Figura 12 - Relevo do Paraná acima de 1.200 metros de altitude.

* Após isso recortar.

* Depois disso, colar os papéis cartão recortados em ordem das menores

altitudes (300 m) para as maiores altitudes (1200m).

27

Fonte: Adaptada de: GEOGRAFIA. Revista do Departamento de Geociências. v. 14, n. 1,

jan./jun. 2005. Disponível em http://www.geo.uel.br/revista. Acesso em: 03 set. 2012.

Figura 13 – Sobreposição das cotas altimétricas

3.10 ATIVIDADES X - PERFIL TOPOGRÁFICO A PARTIR DE MAPAS E MAQUETES

TEMPO PREVISTO: 2 aulas

CONTEÚDO: Relevo do Paraná

RECURSOS: Papel milimetrado ou quadriculado, canetas esferográficas,

lápis.

* Sobre o mapa topográfico traça-se uma reta, que corresponde à seção

transversal do perfil que pretende construir;

* Coloque sobre o mapa uma folha de papel milimetrado ou quadriculado

de maneira que o eixo horizontal sobre o qual se vai construir o perfil

seja paralelo à linha reta que foi traçada no mapa;

* Projeta-se sobre o eixo horizontal a intersecção de cada curva de nível

com a linha reta, tendo em conta a cota de altitude correspondente;

* Traça-se um eixo vertical, que representa a altitude;

* Recorrendo ao eixo vertical localiza-se e marca-se o valor de cada curva

de nível projetada;

28

* Depois de marcados, unem-se todos os pontos correspondentes às

curvas de nível projetadas dando origem a um perfil topográfico.

O perfil topográfico indicará as sinuosidades existentes no relevo escolhido.

Fonte: Disponível em: http://www.gforum.tv/board/1428/289901/topografia.html. Acesso em:

27 set. 2012.

Figura 14 – Mapa de curva de nível

3.11 ATIVIDADE XI - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

TEMPO PREVISTO: 3 aulas

CONTEÚDO: Trajeto do endereço da casa dos alunos até a escola e o perfil

topográfico desse trajeto.

29

RECURSOS: Computador e internet.

* No laboratório de informática, os alunos deverão acessar o seguinte site:

www.googleearth, depois clicar em obter rotas, que abrirá uma janela

onde deverá colocar o endereço de sua casa (A) e o endereço da escola

(B) e clicar em pesquisar. Irá aparecer a rota.

* Ir à barra de ferramentas no item visualizar e clicar em legenda/escala,

depois no item ferramentas clicar em régua e selecionar quilômetros.

* Na barra de ferramentas irem a editar e clicar em mostrar perfil de

elevação.

Com isso, o aluno terá noção do perfil do trajeto e da distância que faz no

seu cotidiano.

3.12 ATIVIDADE XII - MAPA CONCEITUAL

TEMPO PREVISTO: 1 aula

CONTEÚDO: Cartografia

RECURSOS: Giz colorido, quadro negro, papel almaço, caneta ou lápis.

* A Professora realizará uma discussão em sala de aula sobre o tema

proposto e em conjunto, elaborarão um mapa conceitual sobre o conteúdo

apresentado. Após a explicação da professora e mapa conceitual construído, os

alunos em dupla irão elaborar um texto no papel almaço envolvendo as palavras-

chave do mapa conceitual indicando seus pensamentos sobre o tema, procurando

sintetizar os conteúdos abordados e incorporados no debate.

30

Sugestão de mapa conceitual:

Fonte: Elaborado pela autora, 2012.

Figura 15 – Sugestão de mapa conceitual

3.13 ATIVIDADE XIII - PRODUÇÃO DE TEXTO ATRAVÉS DE ACRÓSTICO

TEMPO PREVISTO: 1 aula

CONTEÚDO: Verificação de aprendizagem

RECURSOS: Folha de sulfite e caneta.

Escala

Mapas

Legendas

Cores

Título

Orientação

Cartografia

Símbolos Coordenadas

Geográficas

Limites

31

* A professora irá explicar o que é o acróstico (composição poética em que

as letras iniciais dos versos formam, lidas verticalmente, palavras ou frases), e

depois em conjunto realizarão a atividade.

Sugestão de acróstico:

C onstrução de maquetes envolve

A ltura, comprimento e largura, para

R esolver situações da

T opografia, que vai além da interpretação, cujo

O bjetivo envolve elementos da

G eografia, que fazem

R eflexões sobre o relevo, que levam a uma

A prendizagem mais eficiente, cuja

F unção é o descobrimento através da

I nformática e investigação, onde os

A lunos constroem seus conhecimentos.

3.14 ATIVIDADE XIV - QUESTIONÁRIO

TEMPO PREVISTO: 1 aula

CONTEÚDO: Verificação de aprendizagem

RECURSOS: Folha sulfite impressa e caneta.

32

* Assinale a resposta correta com X e depois transcreva as respostas no

gabarito:

1) A relação entre o tamanho real de um objeto ou de uma superfície e o

tamanho representado no desenho ou mapa chama-se:

a) Legenda

b) Curva de nível

c) Escala

2) Estão discriminados os símbolos utilizados nos mapas e seus

significados, portanto, é um dos elementos fundamentais para a compreensão das

mensagens que um mapa pretende transmitir. Entender essa linguagem é

compreender sua:

a) Convenção Cartográfica

b) Legenda

c) Escala

3) Conjunto de símbolos e cores utilizados nos mapas para representar

elementos geográficos são as:

a) Coordenadas Geográficas

b) Atlas Geográfico

c) Convenções Cartográficas

4) É o afastamento, medido em graus, da linha do Equador a um ponto

qualquer da superfície terrestre. Ela vai de 0° a 90° e pode ser norte e sul. Estamos

falando da:

a) Longitude

b) Latitude

c) Isolinhas

5) Círculo Polar Ártico, Trópico de Câncer, Linha do Equador, Trópico de

Capricórnio e Círculo polar Antártico, são exemplos de:

a) Meridianos

b) Paralelos

c) Longitude

33

6) Afastamento, medido em graus, do meridiano de Greenwich a um ponto

qualquer da superfície. Ela vai de 0° a 180° e pode ser leste ou oeste. É a:

a) Longitude

b) Legenda

c) Meridiano

7) São linhas verticais que ligam um pólo a outro pólo da Terra. Dividem a

Terra em dois hemisférios: Leste e Oeste ou Ocidental e Oriental. Estamos falando

dos:

a) Paralelos

b) Convenções

c) Meridianos

8) São um sistema que permite a localização na superfície terrestre,

baseiam-se em linhas imaginárias traçadas sobre o globo terrestre. Através dos

paralelos e meridianos é possível estabelecer localizações precisas em qualquer

ponto do planeta. São as:

a) Coordenadas Geográficas

b) Convenções Climáticas

c) Convenções Milionárias

9) As curvas de níveis servem para:

a) A representação das isóbaras de superfície.

b) A representação das áreas povoadas.

c) A representação do relevo.

10) Considerando as definições que constituem a linguagem cartográfica,

relacione a primeira coluna à segunda.

(1) Escala, projeção cartográfica e título

(2) Relação entre a distância ou o comprimento no mapa e a distância real

correspondente à área mapeada

(3) Representação plana da Terra

(4) Representação cartográfica sobre uma superfície esférica

34

( ) escala

( ) elementos que compõem um mapa

( ) globo terrestre

( ) mapa

A seqüência correta é

(A) 2, 1, 4, 3.

(B) 1, 2, 3, 4

(C) 3, 4, 1, 2

11) (UFAL) Observe atentamente.

O desenho a seguir trata-se de um esboço de curva de nível representando o relevo.

Fonte: Disponível em: www.geoconceicao.blogspot.com/2011/vestibular-2011.html. Acesso

em: 19 out. 2012.

Figura 16 – Esboço de curva de nível

* Assinale qual a forma do relevo que mais se aproxima do que está

representado pelas curvas de nível no trecho de X à Y:

35

a)

b)

c)

12) (CEEBJA - Apucarana) A orientação é fundamental para se situar no

espaço em relação ao local onde se pretende chegar. Hoje os pilotos utilizam os

processos modernos de orientação, além dos instrumentos de grande precisão e

eficiência como radares e os satélites. Estes instrumentos servem para:

a) Coordenadas geográficas

b) Projeção cilíndrica

c) Croquis

36

13) Curvas de nível são linhas que unem pontos do terreno com a mesma:

a) Altitude

b) Altura

c) Intensidade hipsométricas

14) Para representar na realidade do mapa um espaço geográfico faz-se

necessário uma correspondência entre as dimensões mapa/espaço. Para tal, usa-se

o (a):

a) Símbolo ou sinal gráfico.

b) Legenda.

c) Escala.

15) (CEEBJA - Apucarana) Atualmente novas tecnologias como fotografias

aéreas, as imagens por satélites artificiais, radar e programas de computadores

específicos tornaram a confecção de mapas mais rápida, além de permitir maior

grau de precisão e de atualização. A essa forma de observação de paisagem que

amplia a compreensão da Geografia sobre os processos globais embora jamais

substitua completamente o olhar sobre a paisagem. O texto refere-se ao:

a) Atlas

b) Sensoriamento remoto

c) Meridiano de Greenwich

Gabarito

Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos. Professora Linda

Eiko A. Miyadi de Apucarana.

Nome:_____________________________________data:___/___/___

.

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10

11 12 13 14 15

37

3.15 ATIVIDADE XV - EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS CONFECCIONADOS PELOS ALUNOS

TEMPO PREVISTO: 1 aula

CONTEÚDO: Verificação de conhecimentos adquiridos durante a execução

do projeto.

RECURSOS: Papel kraft e cola.

* No papel kraft os alunos e a professora irão fazer um painel para expor os

trabalhos desenvolvidos por eles, (cada grupo irá selecionar os melhores trabalhos

para colocarem na exposição) tais como: isolinhas, mapas em mosaico, dicionário

ilustrado, maquete de curva de nível, maquete do relevo do Paraná, texto referente

ao mapa conceitual, acróstico, fotografias, etc.

38

4 AVALIAÇÃO

Os alunos deverão ser avaliados no decorrer das atividades desenvolvidas

como meio de acompanhar o interesse, a participação e o desempenho dos

mesmos.

Durante o desenvolvimento das atividades e com base nos conteúdos

propostos, os conceitos geográficos serão verificados, onde deverá ser modificada

de acordo com a realidade encontrada. Os alunos deverão ser capazes de

identificarem as isolinhas, terem noção de curva de nível e perfil do terreno, escala,

meridianos, paralelos, cores hipsométricas, pois tendo desenvolvido essas noções

poderão compreender, fazer a leitura e interpretação correta de mapas. Dessa

forma, acredita-se que poderão fazer uma decodificação do meio em que vivem,

através da cartografia.

A avaliação será individual e coletiva, momento em que será observado

respeito pelos colegas, pelo material utilizado e ainda a responsabilidade na

execução das atividades.

O valor de cada atividade e a somatória das mesmas para obtenção da

média, será adaptada conforme o Projeto Político Pedagógico do CEEBJA de

Apucarana.

39

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Rosângela Doin de. Uma proposta metodológica para a compreensão de mapas geográficos. São Paulo, 1994. Tese (Doutorado) – USP - Universidade de São Paulo. Disponível em: http://www.enhpgii.files.wordpreess.com/2019/10. Acesso em: 09 abr. 2012. CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do Ensino fundamental. Cadernos CEDES, 25(66), p. 227-247, Aug. 2005. Disponível em: http://ensinodegeografiauenp.blogspot.com.br/2012/06/alfabetizacao-cartografica-atividades.html. Acesso em: 15 ago. 2012. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002. Disponível em: http://ensinodegeografiauenp.blogspot.com.br/2012/06/diade-uma-tecnica-de-ensino-na.html. Acesso em: 15 ago. 2012. Disponível em: http://cartografiaescolar.wordpress.com/ Acesso em: 27 set. 2012 Disponível em: http://www.gforum.tv/board/1428/289901/topografia.html. Acesso em: 27 set. 2012. Disponível em: http://www.parana.blog.br/wp-content/uploads/2010/12/Mapa-relevo-parana1.gif. Acesso em: 05 out.2012 Disponível em: http://reridamaria.blogspot.com/2011/03/planisferio.html. Acesso em: 03 out. 2012 DUARTE, Paulo Araujo. Fundamentos de cartografia. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2002. Disponível em: <http//www.bdtd.bc2m.ufrn.br/tedesimplificado//tde_arquivos/16/TDE-2006-09-13T061158z-246/Público/EdilsonPF.pdf >. Acesso em: 13 jun. 2012. FRANCISCHETT, Mafalda Nesi. A cartografia no ensino de Geografia: aprendizagem mediada. p.198, EDUNIOESTE, 2005. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/francischett-mafalda-representações-cartográficas.pdf. Acesso em: 01 abr. 2012. _____________. A cartografia no ensino de Geografia: Construindo os Caminhos do Cotidiano. Rio de Janeiro: Litteris, 2002. Disponível em: http://www.sumarios.org/sites/default/files/pdfs/226-2273-1-pb.pdf. Acesso em: 18 ago. 2012. GEOGRAFIA. Revista do Departamento de Geociências. v. 14, n. 1, jan./jun. 2005. Disponível em http://www.geo.uel.br/revista. Acesso em: 03 set. 2012. KATUTA, A. M. Uso de mapas = Alfabetização cartográfica e/ou leiturização cartográfica.Nuances, Presidente Prudente, v. III, p.42, set. 1997. Disponível em: http://ensinodegeografiauenp.blogspot.com.br/2012/06/alfabetizacao-cartografica-atividades.html. Acesso em 28 ago. 2012

40

LE SANN, Janine G. Mapa: Um instrumento para aprender o mundo. Revista Geográfica e Ensino. Belo Horizonte, UFMG/1GC. v. 6, n.1, 1997, p.25-30. Disponível em: http://www.cartografia.ime.eb/artigos/eqp2.pdf. Acesso em: 24 abr. 2012. OLIVEIRA, Cêurio de. Curso de cartografia moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 1988. PEREIRA, Adriana Castreghini de Freitas. Aplicação do Programa Spring (INPE) no mapeamento de informações turísticas - O caso do município de São Sebastião, Litoral Norte do Estado de São Paulo. 1998.123rf. Dissertação (Mestrado em Ciências Geodésicas). Universidade Federal do Paraná; 1998. SEED, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Geografia Paraná, 2008, p.83. SIMIELLI, Maria Elena. Do Plano Tridimensional: A maquete como recurso didático. In: Boletim Paulista de Geografia, semestre - São Paulo: AGB, AGB, 1991. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/francischett-mafalda-representações-cartográficas.pdf. Acesso em: 01 abr. 2012. ___________. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri. (Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. p. 92-108. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/geografia/V14 N1/Artigo15.pdf. Acesso em: 12 jun. 2012.