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n-:: ¦miiwwiwwwiwiwwH ii ii%i»iiiitti^M.iiuUijP-_^_M-^w^J_^B!^^ Terça-leira £ Maio vie io .o ':';'-'?-;; t :'W>-: ¦; .-•- A'-..A.'-. A A :¦-./-¦ :' ' \ '"¦:- -v7\--'Adk'i_i'__-'o ..-€_?'"-'—— .W*./, «__.*»: *Jí___J_«_iJ_-"<L* __M;. ±21 •CONDIÇÕES DA. ASSKrNÀTÜiíÁ .«SÔMB 3 MÍCí-C-EOT _>03 _.HNO...;.......;¦. 20J000 Por sais mszbs. ..........,.,.'. f... 10J.000 ¦ ro-ft-vm- ^r_-*_#,;..-;y.-;;•,';....._...„. .55000 ív-*a*í*_í_»-3i_ t.ãoi «ms «ais».- ___.fi_@?__^*^^____t^fel ^_*ç_____S'i;: '*!r. ¦' . j-pgf Gr wãrn* m | j_tc j^_r- ->- ¦ ''"-'¦- "^Wn___S___L"' ' ____? - ^__h______S_B ^- r~^S______ __9llo*T--r_. |_ro 5w§l ! _____BE BB -¦' r__Jff_£___F** _H _r_ff «_»___! í&tt?S_B _B_______?____f íTTj.TT ___f^p-T-T-ífl --'' ¦ •¦ __j_^__r BÍssSÍS_r IPpiPsl—_«1__^ÍH_ÍSsP^-^tS' wi_—jj^tSS |y ^j__F_________________ySl_R--i-_-__r ^j» J_jlr-L _J_|_|re__^^\_-J"^*r^_r^_iF^T^v*g|i!^_g__Bw*" ~* Hí^^BPffjjh^«i|rJ*:V_ B*^ CONDIÇÕES DA ASSIGNATUIfcíl PEOVI-TCIAS Poa A.N2Í0., <............... W* 245000 POB SEIS MEZES........ .... t-V. ^. V. ... 12S000 POB TBES MEZES. .. .. ....... ......... ..6^000 Órgão dos interesses do Oo_nrir_-iei?,ci<3; cLau J^nxr^xxrabv'e da Indtist-pia, 0s originaes Rio pahlieí-íoi »«* «erão re-til-iáí. i_-rfriiii_-.nl 0 3L0B0 é propriedade de ama associação anonyma. ¦I II _0__?LSTÀ NEÜTRALIDÂDS M LUTADOS PARTIDOS POLÍTICOS Officinas o Redacção Rna dos Ourives a. 51. M^^^^gamB^Mgam_______M_____»___________ A MOIORIA IMSTRE DO X__I__^. C__í___. "N-DIDO __b__^sto^ Consagra o GLOBO esta pagina de honra «K concorreu igualmente movioaentò, o Exm Sr. ini da para o o Rio de Janeiro, 2 de Maio de 1876 Como annunciámoa, eflectuou-se honte*r o desembarque do despojo mortal do Dr. Ta- vares Bastos. A essa ceremonis, todo intima, concor- -•eram o desolado pai do illustre finado, o Sr. desembargador Tavares Bastos, vários parentes e amigos particulares, entre os qunes os Srs. : senador F. Octaviano, des- erabargador Lopea de Lego, conselheiro Tito Franco, Dr. Rodrigo Octavio e v«rios outros cavalheiros. Por um icto de elevada l _ .. v •a- Qorrezia e de particular apreço -,,*„ ._. , * pr-ia, memória do um compatriota ill-_s_re e por «*spo ..tMlfl_0 on8P ._ié_ro Pereira Franco, ministro a se- c'f-H_io d'Kst*ido dos Negócios da Mari- nb ¦, que além de hnver honrado o acto fúnebre com a pu». presença, foi solicito <=m facilitar todos os meies de transporte. dignando»se elle próprio acompanhar feretro no escaler que o conduzia arsenal. A nobreza da condueta do honrado Sr. rcinistro não pôde deixar de ser altamente considerada por todos os brazüeiros. Desembarcado o feretro no arsenal de marinha foi eíle depositado na capella do mesmo arsenal donde hoje deve sahir o funer.l áa 4 horas da tarde. O corpo tem de ser sepultado no cen. i- 3 terio de S. JoSo Baptista da Lagoa. A's 3 horas da tarde esperaremos á porta do nosso estabelecimento todos os cidadãos que queiram acompanhar-nos a nós e aos noasoa distinetos collegas da Gazela de l Noticias na homenagem devida ao cadáver íj do eminente cidadão. Dsqui spguiremos encorporados para o arf enal de marinha d'onde dovemos formar Q prestito fúnebre. Tendo sido o nosso convite dirigido á po- pulação em geral, __m distincção de p.r- tidos nem de catbegori.s, procurando ele- vai* a manifestação popular e democrática á altura do nobre sentimanto que ainspi- ra, avisamos a todos os nossos convidados que o trajo de etiqueta será o da eobreca- saca ou paletó preto. No arsenal de marinha será o esquife collocado no cocbe fúnebre, t^ndo ella de i cada lado quatro cordões pendentes quo | serão conduzidos pelas pessoas a quem a familia do finado ou a peasoa que a repre- sente queira conferir essa distincção. O prestito desfilará em cortejo indo os convidados a pé. O trajecto será o seguinte -. Rua Primeiro de Março, rua do Ouvidor, Largo de S. Francisco de Paula, ma do Theatro, Praça da Constituição e rua do Visconde do Rio Branco até á esquina da rua do Lavradio. Nesta rua devem eatacionar os carros dos convidad' s. longa, mas em compensação tornou a sua curta existência tão fecunda, que poucas conquistas fará o nosso paiz na senda do pro gresso e do seu aperfeiçoamento moral que não achem a sua antecipação nos discursoi- e nas obras que nos lega o moço estadista, que soube tão rapidamente elevar se acima do seu tó__po e da sua preração. Para escrever a historia da sua vida será indispensável escrever a historia de.vinte annos da nossa existência politica. E em todo esse período nenhuma indi- vidualidade mais poderosa do que a sua po- dí*rá figurar com mais honra para si e para o Brazil. Não 'he o dardo de que era o despeito de ain não ter sido ministro o que abria-lhe o- morram, porém, os homens como Tavares Bastos s porque piles .d eis ira a sua alma dt-rràmada em vib*-aç_ps luminosas que são outros t-mtos raios fecundantes que despertara na geração do seu tempo e nas que lhe sucéôdem a vida e a nr.s princípios eternos da moral, da justiça e do direito. E' por essas ide ns e pelos sentimentoo que se exaltam ante ó exemplo glorioso doô que como elle souberam immolar a su« individualidade em beneficio da comm uni- dade nacional que se perpetua a memória dos hcmen3 illustre., tornando-se estes, ftinda em vida, os contemporâneos da poa- teridade. Por ease titulo, Tavares Bastos tanto nos pertence a nós como aos vindouros. Paz sobre a sua sepultura í Gloria eterna ao seu nome ! Dentro de poucas horas vai, pois, aterra da pátria abrir o seio para receber o de?- nojo mortal daquelle que foi em vida o Dr. Aureliano Cândido Tavares Bastos. Si a população desta capital tem, como eremos, coraçào para sentir; si esse cora- ção pulsando pelo mais nobre sentimento que pôde adornar a um povo—o da gratidão peloa desinteressados serviços de um dos aeus mais ilíustres filhos—é capaz de ele- var-se, em um momento solemne, até á al- tura de toda a sua grandeza moral, o pif- doso acolhimento dos caros restos que nos &ão reBtituidos vai ser uma cen monia im- ponente e respeitável. Por honra do Brazil, pòr honra do illus- tre mf-Tto, nós esperamos que todas as cias- ses sociaes se far^m representar dign..- mente nessa fúnebre soleinnidade. O Dr. Tavares Bastos bem mereceo da pátria! Sua curta vida foi teda consagrada ao estudo, ao traoslho, á paciente e illumi- nada investigação dos meios que deviam, no futuro, propiciar-nos a grandeza e a gloria a que todo povo deve aspirar. Sua intelligencia privilegiada aberta a todas as arrojadas concepções, eua alm i generosa aberta a todos os nobres senti- mentos, seu vivo amor á terre que lhe fo1 berço, sua dedicação ao bem publico, sua concentração ao estudo dos mais árduo i problemas políticos e administrativos, suu infatigavel laboriosidade, a deapeito da sun débil constituição pbysica, e dos seus com-- tentes padecimentos ; as obras que deix;i como padrõ-8 da sua gloria, as idéas quo Ahi está a chegar ò cadáver de Tavares Bastos, o porta-eBtandarte das idéas demo- craticas do seu tempo! Vem esfriada a cabeça que nunca descançou de pensar e de calcular o futuro do seu paiz I Vem pa- rado aquelle coração que a cada bster marcava um pensamento de amor por sua terra ! Vamos contemplai o morto, fechados para sempre os olhos, inerte e indjfferente aos raios deste sol americano que lhe accen- dera as idéas e calcinou-o pulverisando-lhe a existência. Quem ha de agora reconhecer naquelle cadáver o batalhador que subia, com o denodo des tempos revolucionários, as escadas da tribuna e de affrontava os adversários e corria com a mão febril as cortinas do presente e indicava ao longe, em um scenario cheio de luz, os destinos e o futuro desta pátria I Quem ha de reconhecer-te, estendido no teu caixão, ó Murat das batalhas campaes do parlamento, aa tuas cargas de cavallaria contra o quadrado dos adversários ? Que échos podem restituir nos a tua pa- lavra de conmando, fina, vibrante, que tantas vez-.s acordou do seu ócio os cera- bros brazilriros e que emmudeceuail e para sempre, Bem dar-n.s o ultimo verbo? Por que foi qué a morte, implacável e perversa, escolheu um orador como tu e um pensador da tua grandeza, quando tão poucos p08SU;_iO_ ? Por que aellou-te o lábio inspirado e tu- mido de verdades? Por que logo escolheu-te o ceifador, ó cedro soberbo, altaneiro e incommensu- ravel ? infiltrou na legislação «lo paiz, os prt gres80s moraes que elle fomentou pelo 1 - fluxo da sua tenaz prepagandm em favr ;• | de todos os princípios puros e de todas .3 I c-enç»s elevadas, são outros tantos testo- munhos que hãc. de fallar perpetuameni da sua ujemoíift e são outros tantos titub a á veneração e á saudade des seus comp*- triota8.\ T> ²%:/¦ Elle viveu pouco mas antecipou pelo se:i gênio fecundo e.labori.<-•"'*. posteridade ei.i que hojo o seu nome fulgura como um astro de pi inaeira grandeza. E na historia politic-i da nossa, pátria nenhuma pagina mais brilhanre e ,eló- quents fallará das glorias da tribuna, s conquistas do talento e do patriotismo, d -i que aquella onde hoje se inscreve o seu uome-, , Como Felix da.Ci.uha, como LandiilphV» Madtrado, Tavares Bastos foi um dos pre- elirièores do porvirj um desses .atalhado - resinvenciveia que apparecem, de tempo h terrjpo, como a revelação; dessa força myir - terí-òsa do progresso-;Romano paia offer.- eerfsm batalha, ásTidéas e aos preconceitoy jjaaívelhas trauições do erro édo obsci;- iõfio' petoãi<ífé9i qué:,á sua vida fòsíp ¦ 1 |o ÉWtisruo. mm peu. íW ~M___TririT_3__ffMIBTMiwr^ _L ' „,: ' > __>----*É_r:- £ ° ÃÊm •¦¦..,:.;¦•*.,..•yi..:. .í»^-.-*«___>______T- Os pensadores desapparecem, mas não morrem ; a tribuna fica muitas vezes vazia, mas os grandes oradores que a oecuparam deixam-a assombrada com oa seus vultGs. O écho leva 6 devora o som,mas a palavra, embora morta, permanece e perpetúa-se, e ainda agita quanta intelligencia a fôr en- contrar sepultada nas folhas dos livros, ou nas catacumbas dos annaes parlamentares. Tal acontecerá com Aureliano Cândido Tavares Bastos. Não ha nos fastos políticos desta nacionalidade mais brilhante biogra- phia. Em ter produzido rápido e muito, como que adivinhava lue curta marcara-lhe Deus a vida. Desde que penetrou no parlamento foi um dominador, e era então quasi uma criança e para bem dizer ainda imberbe ; na fronte esperanças, o que 6 quasi um descrédito para quem pisa o pórtico dessas casas da ambição e do calculo patriótico, mas do calculo. A sua pequena estatura, que constituía para bem dizer um defeito para a tribuna, servio-lhe desde logo para provocar _a attençôes. Eata attenção veio primeiro molhada em um sorriso, mas logo fixou-se silenciosa Estava ganha a sua primeira batalha, a que muitos jamais logram : a de ser ou vido. Trazia da academia de S. Paulo estudos fortes e como espada invencível nm* dia- lectica cerrada e de um gume implacável Tudo conspirava para fazer delle um ho- mem á parte d'entra os seus collegas; dn mocidade não conhecera as lutas, as inco- herencias e as pnantasias, e pois tudo que havia dentro em ^i oe possante concentrou- se no estudo. Todos, quasi todos princi- piam gaguejando nas assembléas: elle fallou claro é corrente, desde a primeira vez. Querendo logo ser original'.átirou-Be de preferencia aos estudos seccos, como os chamam, á economia politica, ás cifras, ái cousas praticas,-o que foi romper com os instinetos é com a. predilecçSes nátu- reza brazileira. tt - ...Era moço porém de mais, e as vistas eram tSó eievadas qüe deram-n'o logo como um poeta de;cousas" praticas, como um< sonhador positivo escondendo ènv phàntasiosos progrsuimas a" ambição de. uma pástà secretario dJE-tado. .: Mai* de uma vez, qutttídb o uãojpoâüim vencer, e eram os mais fortes, atiravam- lábios em invectivas contra o que elle cha mava a politica pequenina ! E no entanto é essa hoje a sua grande gloria, a; de'não-ter sido ministro quando nenhum o tem sido com mais direito do que era o delle para essa elevação. Não importB ! Ha ministros sem pasta e que nunca descem do poder, pois que oem- pre estão senão a dirigir a opinião, a in fluir ao menos na-, idéss do seu tempo. Tal foi Tavares Bastos: ao futuro está reser- «ado firmar o seu gabinete ministerial, e ai a sua vi ia na câmara foi qua-i sempre a de um ch-fesem soldados, n-m por iss-o aaíxavam de estes e*-tar á sombra, á sper* do clarim que os ha de chamar ao combate, o que é o mesmo que dizer á victoria, poiB qtla serão ínv-nciveÍ8. Não é simples rhetorica esta minha phra se, mal cabida que seria ante um cadáver e tão augusto como este, é rim um pobre modo de dizer que o futuro saberá cor- responder á grandeza de Tavares Bastos, que com certeza adiantou-se eobre o seu tempo e vio mais longe e seguro do que todos os seus contemporâneos: Dialectico e lógico sempre è eloqüente aem esforço, porque era simples ; som di- gressS.s, porque queria concluir; natutal nos exordioa e da mais acabada arte n.s peroraçõe., alliando um discorrer fácil & apostrophe vehemente, irrespondível quando perguntava e crivava de rail setas e interrogações os bancos dos ministros e a estes; elevando sempre a discussão e dando-lhe solemnid-:.de, intransigente nos princípios e permittmdo-se uma poesia a do patriotismo, tal é o orador, que vi- vendo em um tempo de eloqüentes a de dis- cutidores como Nabuco, Zicarias, Octa viano. Torres Homem, Paranhoê e José Bonifácio, hombreou com todos,e mais de uma vez a todos venceu. Como e3cripfcor foi maior ainda, e são os seus escriptos mais que oa seus discurses que hão de apresenta-lo á? gerações futuras. Nenhum dos contemporâneos lavrou mai? fundo a terra,nem maior sementeira lançou sobre ella, do que esse homem que fez-sf respeitar como um estadista em uma idade em que os mais felizes e os mais aquinhoa- dos logram quando muito o titulo de es- peranças. Quando «a gerações porvirem folhearem os livros de Tavares Bastos hão de entre louros esculpirem no pantheon das nossas grandezas eatediatico abaixo do seu nome: eis um dos fundadores da nossa naciona- lidade americana. Não é um general que entra triumphante ai, não 1 é o cadáver de um spartano d* idéa que volta á pátria. Chora, Niobe, o teu filho : elle b.m me- rece os teua abraços e o teu pranto. Chora, oh desditosa ! Dh. Fesrbira de Menezes. oantes, mas traços distinetos civiliaaçõs*1 designai, como serão distineta** e deai guaeg su^s ruças predominantes? as estatísticas administrativas per- mitt^m enxergar no ainda confuso mappa político grupos que o futuro verá cia- raraente Qaereis apreciar em algarismos o fac.ò de que algumas, pelo menos, das provincias, por sua sir-naç-o greographic-a, apati-» ^e or-n.em officialmonte ao governo centr*! situado tão longe dellas ? Citemos ao acaso: seja o Maranhão, por exemplo. O valor do seu commercio directo, era em 1867 oito vezes maior que d dás su**s transacções com todos os portos do Império; fátae rresmas limitavnm-se ás provincias li oi- trophes, ao grupo que constitui, o antisro estudo do Maranhão. Com o Rio de Janeiro, como si fora estado além-mar e governo "«t.ranho. as trsosaçõ -3 apenas atHogíram a 223 contos em um dos annos de maior activii-dè c->m.*ièrchl{_863-186_) Outr e-clnrecimento luminoso fornece a estatis- tic*- do correio Em 1865 ¦ xpediram-se pela e«t-çâo cen- trai do correio brazileiro 7.395 998 volu- mes, cabendo mais de dons te^-ç g ao ter- ritorio aitnado ao sul da B thia ; apenaa dous milhões representam as relações da capital com o resto do B azil; e, si afastar- mos a Bahia, Pernambuco o o Pará, só- mente ficam, para as < ito restantes pro- vincias do norte, _00,000 volumes, nos quaes todavia se compreh^ndem os diários e a excessiva correspondência official. De mnis, quem viasre por este extensiesimo paiz, cujo littoral marítimo não pôde ser percorrido em menos de qu*nze dias a todo vapor, experimenta a maia completa sen- 8>çao das distancias e do isolamento em que estão do Rio de Janeiro as provincias 8eptentrior*aes. Quando se transpõe um ponto da co^t1". relativamente viainho. a fóz do S. Francisco, por exemplo, imagin>-se percorrer o. dofniníos â« ôütf.s e_ outros estados,—tão vasto, tão deamesuraáo 8 este colosso brazileiroI P-netrando ov.lle do Amazouaé, não diffare o typo somente. no Solimões a própria lin_iift 6 outra: pre- valece aindigena. Eis ahi porque, nindi quando não a condemnaase a triste expe- riencia dos povos, a centralis;>ção aeria no Brazil um facto mersmente official, sem base nas suppostas relações da va&tisrima circumferencia do Estado com o centro impr- visado pela íei. Póde-se, porventura, despressr tão po- derosa causa pnjaica no momento de em- prehendêr sérias reformas no nosso actual *-y8temaadmini8trRtivo?Qual é.tioín effrito, o característico saliente do seu mecatiismo? A uniformidade, hH«, Por toda a parte, é para o poder concentrado, a conu»^»? máxima en-Tgia. Pois bem : eis »hi o esco- 'ho em que nanfragarim bellissimas refor- mas.eis o elemento que aggravou ò vicio de outras, tí-rn^ndo impraticáveis aa primeiras e as segundas nimiamente imoopulares Examinai porque estragou-se a larga con- cepção da lei municipal de 1828: é que nSo Si Província -POR TAVARES BASTOS A CENTRALI.SAÇS.0 E AS REFORMAS na França, onde o gênio nacional fundou atravBz dos séculos uma verdadeira e indi.«putadEi capital, realçada pelas scien- cias, pelas artea, pelas íéttras, pelos h- mens illustre* que d!e influíram na eivi - saç&o do mundo; si ;-hi mesmo descobre-se agora a causa de tantos desastres, como havia o Brazil .le enc-t»r uma obra qu« a experiência condemnára na terra do que ess» empreza podia prometter-se o êxito mais lisongt-iiro ? Deb»lde a reforma, que pelo seu caracter radical, como sóe acon- tecer, uma revolução podéra realiaar, debalde a reforma de* 1834 tr*ntou confe- d*rar as provincias brazileiras. Detimanha obra o que resta? Amputada na parte politica, têm sido a pouco e pí-uco transfor- mada em lei administrativa. As-im, depoiB de rápido eclipse, consolidon-se a centra- liaaç.o no Brazil, emquanto o. resto da America experimentava ou fundavaTinsti- tuiçõe8 de mei diversa natureza. - AAAA Recusam, todavia, leconhecer és.').vieio europeu em nossa administração, aquelles que a comparam com a mais exag,era<:*$_ri£F_ organÍ88çõe.s do mesmo genero,;e. svpfe^l franc z. Certo não se encontra fttàiw ^ ramente o typo administrativo à&jB]&isi%!L comquanto a enda pasBo se déi-iíb.r.ãiÉl similnanças entre os syatemãs. dos .aoí^ paizes. (1) Pouco importam, poró-áTjíjd^-fe- renças em pontos secundários, ;quand"o lia identidade no essencial: demais, a supe- rioridade de um methodo de rgoverno sobre outro não se estabelece por, taes ana logias entre naçõ°s diversas, máaU^perante o interesse de cada qual. E' es't_aando o interesse do nosso paiz, que pergunta- mos: NSo será tempo de rever as leis e os decretos p»rasitas que amrutaram a irçfor- ma de 1834, renovando a centralização con- tra a qual se insurgiram as províncias? Será justo que nenhum kiiometro de ca- minbo de ferro se pos>-a construir na maia remota parte do Império, sem que o au- torise, aem que o embarace, o demore ou. o condemn- o governo da capital ? Será razoável quei o Pará, ha maia de 14 annos, solicite uma ponte para a alfiinde $?a; Pernambuco, desde 1835, a construc- ção do seu porto ; e o Rio Grande do Sul desde a independência, um abrigo na costa? Não ae pôde desconhecer a centralisarão em paiz onde, cumpre dizel-o.ellaestá des ta sorte aueaçando a paz publica. Sua in- fiuencia politica nSo é menos senrivel, po- ajusta a condiçõss variáveis de um paiz tão vasto e tão desigual uma organisação tneorica do governo local, asaents embora na base mais ampla. Examinai porque niSo vingou uma daa mais nobres instituições de 1832, o juiz de paz, magistrado popular da primeira instância e tribunal supremo das minimas lides : ó que desde logo se re- conheceu que o juiz electivo suppunha nma certa civilisação no mesmo nivel. Não raroa c;vsos ou oceurrencias locaes mostraram ser prematuras, em algumas regiões do paiz. franquezis de que alias grande parte delle era cartam-mís digna. Do in->uccess»o das leisveriücado *m aljçun- lugires coocluio-se contra a sua conve- nienei.a ; não si contentar» m de abdil-a = «qui ou alli; aboliram-se em todo o Impe- rio : a reacção procedeu também com « mesma uniformidade. Etl-a funecionando de um modo systematico. mecânico. Mas a*rora, dizei n a. qual o motivo que torna *-inda mais odiosas a<? leia reactoras que fundarim o actual ahaolutismo ? A syme- tria das leis de policia e de organi ação po- licial, tão oppressoras para a lib r lade in dividual, nãe aggrava oa seus incmvenien- tes, ao menos nas grandes pov< ações e nos municipios mais moralisad s ? Porque al- sruns milhares de habitantes de Matto-G-ros- so, do Alto Amazonas, de Goyaz, não se acham em circumstancias de" praticarem leis de menos arbítrio para a autoridade, é isso razão para ficarem sujeitos a um máo regimen o reato dos habitantes do Império, as provincias mais florescentes, as mais pooulosas cidades? A uniformidade, vicio inherente á centrtiiBiçáo , lentamente, transformou o Brazil etxx monarchia eu- ropéa. Pondo uma restricção onde a revolução de 1831 pozer» uma liberdade, a missão do y.ctual reinudo tem riio .ujeitar as pro- vincias ao freio da çentratiV?:;^-^ que as comprime e debilita Saciadas de uma tu- tela humilhante, ellas aguardam a reforma do pacto social como a sua derradeira es ^perança. « O futuro nos revelará, escrevia o inspirado precursor da democracia bra- zileira, si nossas províncias, separadas por vastos desertos e mares de longs nave .gação, podem obedecer á lei dessa centra- Haação forçada, contraria á natureza, eque E»_t3he a sua prosperidade, destruindo as *eo'ndições de seu desenvolvimento ; ou 8i não. se preferirá antes o regimen federativo, flue, multiplique os focos de vitalidade e ide-movimento a esse immenso Em verdade,- que é o nosso governo re- Pressntativo? no-so parlamento? nossas altas corporações ? Tudo isto assenta no ar E' o sceptro, que eleva oa humildes e pre- cipita os soberbos. Por baixo e_tá o povo que escarnece. Pois que o ponto de apoio é o throno, quantia diligencias para cercal-o, para acaricial-o, para prendêl-o aos anti gos preconceitos, ou áa idéas novas que vão rompendo í Jogo de azar torna-se a. po- litica. Não é a nobre justa das grandes emulações, de que decide o povo soberano: o arbítrio é outrem. E, posto que, o maior interesse deste seja que o venerem por sua rectidão é elle porventura alheio á sorte commum da humanidade? A ambição vul- gàr de impertinente domínio, o ciúme da urerogatíva da realeza, o interesse dynas- tico, o vehemente propósito de transmittir intteto o fldei-_ommÍ880 monarchico, nad» (.adendo ás idéas novts sinão quanto ba*te >ara melhor resistir-lhes. podem afinal trazer a um choqui perigoso a nação e a coroa. ; C >nsummada prurlencia, favorecida por causas extraofdiaariáB, poderá proscras- tinar o momento decisivo; mas, jamais foi permittido a uma familia de reis trans- mittir com o throno a sabadoria, ess. rir- t>jde que se volatiíisa na suecessão. Um dia estala a tempestade; a pyramide inver- tida ôa em pedaços. Vemos os espíritos afllicfcos era busca de um ponto de: apoio, no espaço; quanto a nós, não ha outro; ,é._a autonomia da pro- vincia. Votai uma lei eleitoral aperfeiçoada, supprimi o recrutamento, a guarda nacio- nai, a policia deapotica. restabelecei a in- dependência da magistratura, restaurai as bnses do código do processo, tornai o se- Uüdo temporário, dispensai o conselho de Estado, corrigi ou aboli o poder moderador; muito tereis frito, muitíssimo, pela lib-*r- dade do povo e pela honra da nossa pátria: mas não tereis ainda resolvido este pro- blema capitsÊ equilíbrio de quasi todos os povoa modernos: limitar o po er executivo central ás altas funeções políticas somente. Deixai lhe ^o exercicio das attribuições que tem, deixai a capital concentrar oa negócios locaes, consenti que possa esten- der-se por toda a pirte o braço gigantesco do Eatado, tutor do municipio e da Pro- vincia; e vt-reis, por melaores que as leis novas sejam, dominar a nação, e tudo per- verter, o governo, o poder executivo. Des- centralisai o governo ; aproximai a fórma provincial da fórma federativa ; a si pro- pri->s entregai as províncias; confiai á nação o que ó seu;. reanimai o enfermo que* a centr_lÍ8ação fizera cadáver: distribui a vida por toda a parte: então a liberdade aerá salva. A liberdade pela descentralização, tal é o •-".to do estudo que emprehendemos 0u[v*- _.:~ no systema político do •Obre a Pro*-nicla B-^tára organi- Brazil, qu.l exiabe, e quai *v- sál-o a revolução de 1831. ,. po- rém. que o retardamento dopro>rrds-o ma terial : façamos a este respeito algumas considerações inspiradas pela crise em que labora a doutrina liberal. í Considerai a disposição geogrsphica das populações desta parte America. Ábs- trahi ao presente tim instante, volvri al gun8 snnòs na fantasia; figu.ai-vos a pers- pectiva geral do Brazil no próximo século: será temerário suppor que o valle do Ama- zonas, cuj-a fri. õa^ se estão pronunciando uo.spl do Equador, que o de S: Francisco, linba de união, ligando p sul ao ext*emo norte, que a região tropical bsnhads pelo Parahyba è limitada pelas montanhas do rio, Minas e S. Paulo, que o. Rio-Grande e Santa Catharina que se germauisam a olhos vistos, que o vastisrimòToeste eaten- didosdaS margens f=o Tocantins ás do Pá- "raguay/ bém depressa ostentem cada >um.- pão diremos tendências contrariase rapug I (1) V. parte; ií, cap. V. sobre á policia,, é fll I .__*.: V. §'1; quanto à cehtralisàção em mèlhòrat- mentos materiaes. _as____2ás corpo en- ^orpecido, onde a vida apparece aqui e alli, mas em cujo restante não penetra, nem gpôde circular a seiva animadora da civili- Sição. (1) » Conhecendo o valor de um tal systema adminÍBtr.ctivo, construído, peça por peça com perseverança digna de melhor causa, havemos os liberaes pedir umá lei eleitoral somente? Sem condemnar a tendência para simplificar a dificuldade circumscreven- do a, expediente ás vezes imposto aos ho mens políticos, estamos persuadidos com- tud i. da ins-fl-jiencia de reformas que não invistam uma das origens, talvez a mais remota.- mas > sem duvida a m-mos vi- ciosa, da desordem de nossas instituiçõia. A centralisáção ó essa fonte perehne de corrupção, que envenena as mais elevadas regiõas do Estado. Supponhamps o eleito- rado melhor constituído e o voto m-nos sophismado pelo pr. cobso eleitoral. Não e tudo : falta que., o suff ágio se ma- nifeste livremente e tenha toda a suaeffl-r cacia. Mas, si deixaes concentrada a poli- cia, o juiz deoendénte do governo, aguarda nacional militarisa Ja, toda a administra- ção civil hierarchi cana ente montada, o governo daa provincias preso por mil liames ao governo supremo, as depe.den- ci»s da centralisáção, oa interesse, for- mados á sua sombra, todas essas phalan- ges que marcham unis.mas á vosj. de commándo. partidos cuja forçA local avi- ventam influencias que se dictendem do centro, todos, povo e estadistas, com os olhos po tos na capital, qué como "Byaan- cio, pròjectaao longe a sombra do seu hegrume :— que. ó que tereis mudado na essência dás cousas? ,qua é que tereis revolvido no coração da sociedade; si lhe' conservast-à afinal.o mesmo mecanismo? Podeis ornar, o portic. do ediíicio; m.-»s não deixará ser a mesma habitação in- fecta, si não rãsgaste aberturas pára o ar e a luz," si não rò-tabeleceate a circulação embaraçada. (1). t (1) Libeílòáo Povo. pòr Timandro; $3": li) «"Nous;n'h"ésitons pas.à dire que suffrage üniversél n'acquerra soa?indèpend:ince que: par une; reforme radicale de nutre organisatipn admí- nistrátive. GamnQente_pe**er la libtírt. des eie- cÜbiisV-lorsqa^-iie .aJrmée :de fonctionnaires, d'a- Du Vaile do -k-mazo-ásiè POR TAVARES BASTOS CONaiBBRAÇlO SOBRE A LIVRE NAVEGAÇlo DO AMAZONAS A esta hora por ventura o estampido doa canhões brazüeiros em Hamaytá snnuncia ao mundo, que um governo bárbaro cahe diante do nó<j, que a bandeira auri-verde, t--emulando entre os pehdòee dos nosaos bravos «lliados, leva aa legendas do pro- gresso paci leo áa aldêaa claastraes do Pa- rsgu*y como levou-as ás Províncias Unida» do Rio da Prata. Um depoia do ou tro, Lopes depois de Robhs, é sacrificado á liberdade doa povos. Os nossos ante-paa- aados, arautos da tradição libernl que ini- ciaram na America do Sul, estremeceriam de júbilo pelo uso generoso que fazemos do no-so podar. Nã" estarão todos de accordo quanto á historia de nosais relaçõ 3 com a Repu- blica Guarary ; haverá quem ainda se ir- rite profunaamenre perpassando as lem- brancas dos humilhantes incidentes dessas relações deBde 1850 haverá quem não per- dôe nem a imprevidencis, nem o tempo perdido, nem as fraquezas, nem as incer- tezas, nem o mysterio, com que foram di- rigidez os nossos neg.jcioa em Aaaumpção haverá quem, educado por easea infortúnios p-.ssados ainda estremeç. pelo futuro. Mas aquillo sobre que. nenhuma duvida ie existir, ó que com o ifámó das bats- lhas se está desvanecendo a tradição por- tugueza, que mpecia os movimentos da no*sa diplomacia. A politica exterior do Brazil, noB últimos annos. entrou em uma pbase nova ; inspira-se no pensamento li- beral dominante no paiz. Por traz das scenas de sangue, é licito enxergar o fundo do quadro : a attitude do Brazil em r<:lação a >a Estados visinhos Eis o Píiraguay invadido e bloqueado Mais de 100 mil contos consumidos, mui- tos milhares de homens fora de combate. Para que ? Não ha de ser, estamos disto certo, para renovarem-sê tratados e convenções como os de 1856 e 1858: exigiremos de um povo libertado a pratica da liberdade, no respeito ao estrangeiro, na garantia da propriedade, no ex.,cicio de todos os ramos de com- mereii, na franquia de todas as commu nicações interiores, terrestres ou fluviaes, na abolição dos pa*-s*>portes e licenças, no mutuo commercio entre os dous paizes, na observância fiel do principio da livre na- vegação., ; v Mas. entretanto., o quedaremos do Ama- zonaa?:, u. _ _. política pa outr'ora e política ACTUAL DO BRAZIL Uai mesmo governo não pôde. dizer sim e não. A politica do Império ha de ter uma face...'.:.,. Disto "não duvidam aquelles que acorà- panham com interesse sincero os actos do governo imperial desde 1863 Presumimos que esteassumpto jâ.houvera sido afastado do termo das incertezas, ai o-t ãcunteci- mentos de 1864 e 1865 não tive:, sem tanto preoecupado os espíritos..: Um motivo muito caro ao pundunor, na- ciònàli a nossa reputação dé.- poyo ci- vibza^do, aconselha' a liv*re "navegáéãó do; Amazonas- Si. como a,Inglaterra e os Ea- tados Unidos, pudéssemos deBvanecer-noB de rauitos^a tos gloriosos, não fora admi- ravel que? affrontassemos as censuras, em que . incorremos por causa do Amazo-, nas.. Carecemos, porém_| aproveitar quan- tas raaditias nõs recommendem ainda mais «o respeito e á sympathia do mundo. Poroutro lado, olhando á questão flnnn. gents de toute natiire, qui vlvent parle gouverne meiit. qui attendeht de lai leur avancement. recompense de leüi zele. qui espèrent et cr*i- gnent tout du pouvoir cèntrali ensérre le"pays' e.tière? Uíi raot lance par ce maitré toüt oiiissant e-t.. du haut en bas .dé la.hiéra*chie."comme le comr_ar-dément*d'ün chef pour les troupes les mieux djscipiiuées. On ne -le controle pas.-oii ne le discute pas; on 1'èxécute. Et. à son tour, quelle influeoce puissant cecòrps de fonetion- naires n*exercet il pas sur; ^les popuíàtiòns! C_t ét-t de chõsos est non seulement négation de rmdépèndence "du- suífrage universel, mais aussi ua obstacle á la formation: de nos nKBavs publiques Jamais un peuple libre ne pourra vivré ávec une p^reiile-orgáaisation, jariíaiSíTo- pi.ion publique ne circulera avec assez de force püar/étré le véritable moteui^jjies déstinées du payi3- - Liberto et administration laissee à Ia- dis* crétioa dú.;' pouvoir sont des termes cont. adictoi- rés. L'histoiré ne nous premente l'exempie d'anr QÜn;ipeuple la. liberto aitlleuri sous uh:te] regime. » H. sépt. 18S8 ; p. Gaios: 136.. Rev. vLes. Deux Mn; ceir», cumpre não asqueeer que, sendo os produetos naturaes oa artigos de ex- oortação das provincias do Pará e Ama- zonas, vai sendo difn-il extrahil-os; e. si os fretes encarecidos pelas distancias influi- rem demasiado sobre os lucros do commer- cio, diminuirão consideravelmente as ren- das publica» daquella parte do Império Attrahindo, porém, ao porto do Pará o commercio cesandino do Peru e da Bolívia, e desenvolvéndo-o com a concurrencia es- trangeira, não praticaremos um acto de politica que conte.nte a vaidade e melhor a posição da nossa fama nacional; faremos um.jogo de hábil negociante, porque com- oensaremos com « maior acti vidade no tra- fico densas regi3*s a** lacunas que a actual producção fôr deixando E easâa l_cun>»s, que aliás ainda o*ío se fazem sensiveia, podem ser tão conaide- raveis, como rápida tem sido a abundância até agora. em todos os documentos pa- blicos repete-se. que começa a teme.r se a escassez da gomma elástica, não pelo des- a p pare cimento dos seringaes, ma3 pelo estrago dos mais visinhos Apressemo-nos, poi«. com o remédio da compensação, emquanto providencias re- paradoraa, o cultivo regular da plaata indígena, o melhor<smento do processo do fibrico, a facilidade de transportes a vapor para as paragens mais longínquas e o augmento da popul-ção, não começam a restaurar aa forças que vão deafalle- condo. No quadro das combinações, que afastem do nosso budget a magra figura do déficit que nello installou-se, oecupa o Amazonas um lugar importante. As contas de thesouro devem annunciar um déficit de 12.000 contos na deapeza ordi- naria, concedendo que o augmento da receita nos dous últimos annos não des- appareça nos seguintes ; porquanto oem- prnstimo recente e a conversão da consi- deravel divida fluetuante, operação impro- rogavel, vem lançar cerca de 6,000 conto? na verba do serviço da divida, e muito mais hão de acarretar as pensões da guerra e a liquidação das suas despezas extraordi- narias. Até que oa orçamentos do exercito e marinha voltem aos seus leitos natu- raes, o traosbordamento exercerá por alguns annos a sua influencia perniciosa. Mas não hi olhar atraz. Cumpre affrontar a difHculdade. Dada a situação, acceite- mol-a com coragem- Orá, o*restabeleci- mento da saúde do thesouro é um exer- cicio de medicina, que exige o apuro das mais finas faculdades do estadista. O emprego dos meios di-ectos, reducção de despeza ou lançamento de impostos, não bistim; cumpre" chamar em auxilio os inrios indirectoa, o fomento da proaperi- dade publica. A livre navegação do Ama- zonas, será das medidas deste gênero uma das mais cfficazes. Poucoa factos ha no mundo de espantosa '•,°z no progresso commercial, como a rap"*----""zonas, dentro de poucos iovâllê do A.*».^'- or a influencia dit ànnos, depoia g-Utir-..... ^triplicou nàveg ção a vapor. Êm 10 âtm. o seu commercio geral (1850) passou a 15 000 (1865).' Este pr. gresso, aliás inadmissível para os agõiiréi- ros e os tiraidoa de 1850. serve nara an-í nunciar o qüe aguarda o futuro. Tão lison- geiro resultado ó o do actual commercio das duas províncias brazileiras e de uma pequena parte d<> P*rú somente. Addicio- nem-se agoril 0a outrda legitimes tributa- rios do Pará, Goy?«z e _íatto Orossõ no Bra- zil; metade da B- livia; o departamento de Cuzco e os de Cayamerca; Amazonas e oü- tros dos Andes peruanos: o sul de Venezü- ela e o leste do Equador. Eis umá população cinco vezes mrior do que aquella a que ac- tualmente aproveita a na-vegação a vapor. Si o commercio livre conBeguir ahi o que alcança em toda a»parta, i.-to é, animar a producção e alargar o consumo, é licito esperar em breve, em ,v°z de um gyro de 15,000 contos para 400,000 almas, 70,000 para 2 milhões; em vez de 10 navi-.s de alto bordo no porto do Pará. muitas deze- nas delles; em vez de Uma duzia de vapo- res. uma esquadra de. paquetes e reboca- dores; em vez de uns dois mil contos na renda da alfândega, muitos milhares para o thesouro A conveniência da medida pela qual p-gno, não tem escapado ao governo bra- z'leiro. em 1853 o Sr. Visconde de Abaeté dizia a um di-s miniatroa europeus que o Brazil não tinha a intenção de clausurar perpetuamente o Amazonas. Em 1858, o Sr. Marquez de Olinda coinmunicava ás câmaras que a abertura do Amazonas ao commercio estrangeiro continuava a oceu- par a attenção do governo Mas foi a 23 de Julho de í862, na Câmara dos Depút.dos, que o Sr. Sinimbú. membro do gabinete de 30 de Maio, declarou francamente que governo apressaria a solução dessa ques- tão e que procederia para isso a trabalhos preliminares, manifestando formalmente «o desejo de v.r o maior rio mundo franqueado ao commercio de todas sa na- çõea, e as suas águas sulca das por navios em que fiuctuem todos os pavilhões do globo.» Não foram estéreis estas palavras: se- guiu-se-lh.e8 o decreto de 31 de Dezembro de 1863 regulando a navegação dos Estados ribeirinhos, p-àrticularmente do Peru; <e creando um entreposto no' Pará em proveito do commercio daquella republica. Comb.se sabe,a convenção de 23 de Outubro.de 1858 com.o mesmo Estado, reconhecendo o-.di- reito de livre entrada e «ahida para o bceíino. era um passo adiante da de 1851-'; o decreto citado desempenhou satisfactoriamente: os compromissos contidos no pensamento da- quelle- acto internacional, prevenindo con- flictos Bimilhantes aos dos vapores Morona ePaitaza. (1) Este decreto e o outro das reformas do regulamento daa alfândegas, firmados pelo fallecido Sr. marquez de Abrantes, a quem deve este serviço a'causa do commercio livre, fajzem honra à tendência libpralda alta administração, graças ao espirito ela- vado e aos severos estudos de alguns dos seus maia preciosos auxiliares como é o Sr. conselheiro-Arêas,; collaborador-do'mi- .ni_tro.nesses actoa importantes do governo. O mesmo prinçipi. da livre navegaçãb dos gr.ndés rios nunca foi repudiada pelo governo- brasileiro, segundo pr.tendeü mostra-lo p. Sr-.Paranboa, e_.;um .-magis- trai discurso proferido memorável seasãò ie 1862. .a propósito de um debate sobre os negócios do Paragu.y...T A historia, poré. .< até. uma certa época, hão encontrará documentos positivos atai respeito; E;yerdadé que nos últimos án- nos o propósito do g_verno tem sido fran- camente aasignalado. Sem mencionar óu-i tros dif_e_pnte8-ministérios nos tres án- no.s findos, citarei; pelo seu caracter diplo- matico, o trecho seguinte do relato rio lido ao parlamento, em Maio de 1864 pelo Sr. Dias Vieira, ex-ministro dos negócios estrarigeiros::.,.¦'•'. -T , . T « O governo imperial procurou, por um regulamento provisório (o decreto citado de 1863), conceder á navegação e commer- cio peruano, ém toda a t-xtêneãò lítto- ral brasileiro, as franquézas eiaençõés por ora poasrvel', satisfazendo nesta parte disposto no art. 2" da convenção fluvial de 23,deOà.ubro de 1858. ... ," T .. \* "As providencias contidas nesse regu; laíneúto e o desenvolvimento, quevellas pòj ventura exijani..estão,_mrém,aínda;dèpen- dentéedé comãium aecôrdo» nos termos do ___'ty 5* da mesma Co'nvèhç_o. - cr.Estas- vantaarens podem-ser extensivas á-ARepublicade ,Jenézuela,logo uue se dis- põnh*». o respectivo governo centrar em iguaes ajustes com o governo 'imperial. « O governo imperial, como sabeis pelo additamento ao ultimo relatório (2), que apresentou á assembléa geral meu illustre antecessor,**.»» r.í.i.í.o tornar- a navegação do Rio Amazonas, no littoral brasileiro, franca a todas as bandeiras. « A realisação, porém, desta imp orti nte medida ficou dependente do nosso cnn- curso, edos meios que fossem postos á dis- posição do governo para prover convenien- temente á segurança e flsealisação, que exigem os direitos do Império. »" Si a noasa politica, porém, inspira-so hoje nos sentimentos liberaes, que as pa- lavras tran8criptas revelam; si nenhuma duvida concebe-se de que ella retrograde : si a desempenham estadistas devotados ao progresso nacional, não será inntil, com- tudo, recordar os princípios afllxados ou- tr'ora. O bello ideal nestes assumptos foi o do celebre tratado de Santo Ildefonso (1777) onde a Hespanha e Portugal estipular im o seguinte: « A navegação dos rios por onde passa a fronteira ou o limite das duas nações, será commum ás duas nações em todo o esp -ço que o rio percorre por entre duas margons pertencentes ás duas nações; mas a nave- gação e o uso dos ditos rios serão a pro- pnedaãe exclusiva da nação proprietfria das duas margens, a partir do ponto em que começar esse domínio. Durante algum tempo, e ainda ná.ffu tação de Maury publicada por Anfelis am 1854, partia-se deste principio egoiatico e absurdo, digno dos governos contractan- tes, para explicar-se a politica de uma po- tencia americana no século actual. Declaniações e sophismas encheram para isso muita pagina inútil Ora, envidaram- ae, ampliando-os. ou restringindo-o_, oa textos dos autores clássicos. Ora, tirava-se argumentos de factos da politica euro. éa, mais ou menos differentes ouinanpücav iis. Por exemplo, a convenção de 1841 assigaa- da pelas grandes potência», reconheceu no sultão ò direito de fechar os estreitos dos Dardanellos e o 4o Bosphoro aos navios de guerra : concluia-se d*ahi a applieaçSo do mesmo principio ao commercio dos nos communs, posto que aquella convenção não respeitass». a marinha mercante."e, por outro lado, houvessem as ditas grandes potências firmado em 1841 os actos do congresso de Vienna, onde con *a- grou-se o principio da livre navegação dos noa que atravessam muitos Kstedoâ. Em nome da integridade e da tranquüli- dade do Império, aconselhou-se em ce-^a época a clausura do Amazonas. Angislia (paga. 186 a 188) via com horror a ehtrnda de Davios estranhos no valle de;se rij e phantasiava mil desavenças provocadas pelos estrangeiros. O que neste'sentid . as- creveu não é excedido por certos discursos de estadistas brazüeiros, admiráveis de igual beatitude politica. Entretanto S. \\f- potheses de conlictos, que elle figurava, ainda não aconselharam a suppressão das , alfândegas ínterio.readeUrugajáaa e Co- 5,00*. _.».w_ """"^bá (sobre os rios Uruguay e Para^u. y). mr_: ra.*. ,v>/5_!*•«—« dispensam resposta. Por.ue w-» ^l_T** '/Ceria p mesmo no Ana- razão nidJ€o^visinhos são povos zonas? Ahi; o? rmgSfe-. s mpJáfr1t_ pacíficos, de i.ndo,le e^ftlnv... ^e.rdtde quillos que os limitropbreff áõ s_-l, ¦» -' seja que, de esp»ço em e.paçto, ü_3 ou», nossos commandun.es daa fronteira, á&tí- tentrionáes exerce a sua bravura em e*?a- gerar algum insignificante conflicto, que á* vezes elle próprio provocou ou não prevê- niu; ou um agente fiscal recommenda o seu zelo, insistindo" na possibilidade de ãtrãm as de Mattó-Gròfso da fronteira do A.pa a. do Mondego. e que a meu vêr, por 'sua date xeçent--, nada provam pare deter- minar-se o tefi possidetis. - Essa escola, fluàlménte, sonha invasões e perigos pôr toda » parte. Si o Peru. por \ exemplo, conti;acta engenheiros mecânicos para as suas mlodes-tas ófl-Siáas dèlquitos. ai ali monta u_a dique de ferro, ali faz, os reparos dos vàpor< is com qiíe navega os seus rios, dizem h-gõ: «O Peri esconde de- signios contra o Brazil» Taes receios;, co- loridos òonvenu;nteménte, ávultam ã.s olhos de ministros qué mal conhecem os nefrocioa públicos, a começar pois. própria j geographia dos pai_es cónflnantes, e as- j sim ob3Curecern-3e e complicam'Sé as queBtões, difllcultaudo-se o estudo e a so- lução. Felizes seriamos si as informações dos escriptores dessa eaeola. na parte positiva dos seus tr.-.balhos, mereceseem sempre conflaaça pela escrúpulos» exactidão, in- dag»ção minuciosa, e decidido horror á mentira e ao romance f - Nfto ó aob a influencia de taes doutrinas que julgo si deva estudar os meios práticos da realisar-se a abertura do Amazonas. Nem pretendo que s-_am escusadas alga- mas cautelas, nem me parece qüe. nrere- çam conceitos oa que fallava conselhos da timidez de (Do Valle ão Amazonas). (1) V. Relat. do Min. dos neg. estràng. Cartas do. Solitario., app.. Vt pag. 416. , 186-t fazer se o contrabando; ou .'gnm visio tario descreve desacatos e phantáriainva- •õí8 do território. E então não faltará uma voz para dizer que, si o Pará fosse o Rio Grande do Su!, o teriam escutado edesaggfav-dq ! Tudo isso porque? porque, na phrase espiritar Sa de um illustre de utado, a guerra, indus- tria de c-rta parte da provincia do Uio Grande, que com isso tem enriquecido- cau a inveja a outras províncias. Fora me- lhor, portanto, em vez de prestar fac ia ouvidos a iguaes clamores, fisc.lisaro pro- cedimento dos nossoa commandantea de fronteira, acerca dos quae3 não são raras aa qurixa*, e desconfiar da certas inform» çõea officiosas. Uma destas, recent«mente, denunciava com grande solemnidnde a existência da duas colônias bolivianas ai- tuadas em território nosso sobre a margom direita do Uaporé ; verificado o caso, taes colônias haviam sido lançadas na margi-m opposta (boliviana. ,e aliás tinham deixsdo de existir. São, contrario, oa nossos vi.-ú- nhos que poderiam queixar-se do proce li mento das autoridade* ou dos particulares riara Oom a tripolação dos saus barcos: como os indioB bolivianos, que descem o Madeira, são vígqro_od, disciplinados e ia- telligentea, alguns brazüeiros os seduzem e provocam conflictos, que, repetindo-se, podem desanimar o. nascente commercio daquelle rio. Taes ciúmes, porém, entre vizinhos não são razoáveis A politica internacional dos Estados civüisados assenta hoje em bate1* largas. Fraternidade e auxilio mutuo,' eis a sUa formula geral: ou como ex^rime-se Montesquieu. « as Cf"* rentes n. çõ^s devem fazer-se na paz o maior bem e aa guerr_ ò menor mal possível. ª, O pensamento dos governos americano» sobre a navegação dos rios foi ÇÍ._ ramente enunciado no projecto de tratado doreòv.11*6 congresso de Lima (186.), Cujo artigo pri- meiro dizia: « Os Estados çontractantes obrigam-se a manter abertos ao commercio-do mundo seus portas, rios e mercados, mediante aa leis e regulamentos de cada Estado, ao am- paro-do direito das gentes.. •. . Pôde ser outro o alvo da política brari- l.eirá? Entretanto,© espirito de conquistatrans- mittido pelos portuguezes, tem animado 'ceries manejos diplomáticos dom o fim de ^ónságrar-se o principio egoistico do Uso exclusivo para < os ribeirinhos, igual neste século-ao principio bárbaro, segundo o qual. antes de tudo, devia cada Estudo' a-*- Begurar-ae a propriedade absoluta de unia e outra margens dos rios navegáveis.. Porventura a me*ma-tradição ainda r.s- peita-se -no -mundo officiíitT'-Não; falta «hi representante vivo_.dehse,espiritoTde.ou- tr'ora. A alguns deÜesdevemos òs pre.j uiz is derramados na população quanto^ § nece->- sídade de apoderar-seo Brazil de terriiOriòa deBoecupadpa ou drseonhacidos, òú per- teucences mais aos nossos visinhos do qué ¦a-.nós. ; ;-- :. ,",- . P.r outra.part-;, certos .discípulos desta eaeola ha entre os próprios nioçus que se querem recommendar aa secretarias osten- tando o zelo sagrado, útil para o avanço na carreira. Segundo essa escola, a quem talvez se pudesse imputar em p.f te-, a guerra com' o Paraguay, e cuja sabedoria admira-íje peips seus resultados negativos, d. ve o Im- perio-adquirirtòd.<rs os territórios disputa- doa, aquelles mesmos _cb-e qué: hern ã posse; nem -ob; tratados lü. dão direito Eata phrase absurda de Be iér .m alcrüai documento. Em resumo: embarace b Brn- zil ás suas questões externas| as pretençõe. pouco fandadas, para áo depois ter de do8Ístír,dellas com deshonral - T ; ;E=s»euàcola preoecu pada; coma nec-bsi- dade de colônias e poãtos militares nas li nhas ou póbtüB ¦¦— ¦ Das Cartas.de um Solitariui POK TAVARES BASTOS CARTA IV Stnopse.—A <*entrali.--aç_o dos interesses locais. Ta}- ProraeSíías illusoriasde reformas.—O Acto Addioioaal nâo basta por si só. Medidas com- plomentares. A nomeação e demissão de cenos empregados geraes pel s presidentes, Ahrga- mento d«s suas attiibuições sobre a resolução de certo» ne.ocios : idéa de uma alçada.—Em que consiste a força do governo. Effeitos da centralisáção. Actualidade dis províncias. Sbu Uesenvlvimento moral.—Instrucção elementar e creação de escolas. Ref .rma urgente. Ins- trucção secundaria.—D*ondo vem a repugnan- cia dos estrangeiros ? Porque não applica-se o remédio ? A uiei cia dos ministros e a fraqueza dos presidentes.-0 desenvolvimento material das províncias.—As estradas. Cartas topogra- p-ucas. Gonstrucções espalhadas, inriumciís e semsystema. Methodo p eferivel.—A ci.nc,*a tração de obras nas capitães de algumas pro- , vincias e a disseminação em outras. —Os or- I çamentos. A escassez de renda e os dwtioits —-susa da paralysia das províncias. n<j- SrSentes!11dad8' fa'ta de idon,í'di'lle dos M.u auaigo. -Si pedesaeis conftar os ins- tantes de desfaUecimento, qua por vezai* têm-me d-tido na contiuu.çSo dastay car- bis, avaharieis do pez.r oeoulto com ou- llhf^T0- Par,a(lue tr«tardoa oegocW pubhcoa. quaudo o paiz é govermvlo prio int-resse privado daa câteries o doa ír-oveT niculoa? Para quo? Mas. uma voz mJL queiaapiroua penna de Evari.stoe tem im- prihüo o vosao pincel. e88a nymuha Ef?a- "^^ ,e8Plrit,38;P^'8Hdore.^ turba a àle- mdade do méu silencio e ag^ta-me o cora- ção a pezar meu.Va ,<IJ^r7um0a pois' ¦ Succeda o que sue- SMfal-LKB? em vâono d«»erto,perora-.e debalde a beira do mar irritado, agradável abrir uma vnlvuia m^ntoa que entumacem dentro de ^nõsso pp>s- I T Es_f_>.?m081 ^«a quem puder, reflicta querüqttízdr * 7°B* «omenoa. -.artista d, -j I e sempre aos pensa- w ¦nesma escola, nSo "8trauharei8 a miulii insistência inuíif, ue__ (iespresáreia oe meus esforços sinceros. Figurei-vos na ultima" carta o regimen ceittralisador estudado no próprio cenfc'o Desejo hoje estender as vistas pela cir cumferencia e sorprender ahi os resultados iue essa regimen produz. Não rec-áhaço, nieuamigo,quaes sejam oa nosso» partidos pqlitieói»; Enxergo, sim ie «m lado, a ficção qué, tí,omo o tigre á prosa, agarra-ae aos déspojos qae aoub•¦ accumular^rpoís das guerras civis, v?ji de outro, o paiz- inteiro conatituind uma so entidade, com a posta em D\=*us aa constituição e na liberdade. E' como nôs, os servos da gleba, o povo, nos sentimos dotados de certa fortaleza, a fac- ção vai todo o dia cedendo de suas antiga? fchaorias e de suas velhas pretenções E' aasim que ella própria concorda na neces aidade de conceder algumas franqusza- mui. ás provincias, consistindo, porém toda a divergência ao modo, no alcance e no- limites. Mas, outr'ora, quando se t_.Uava em des- centrahsar, oppunham-nos a an_rchia daa aasembléas provinciae.s,. e respondiS-U-nos com a lei de interpretação de 1840. _-ra uma luta «berta, Hoje, üàoae conteatam & importância e as conseqüências da uma reforma; fazem-se até discursos neste seü- tido. formulam sa promessas, abrem-sn e8peranç,s. E tudo inútil, oorém; e palavra que illude e vôa. Uma reform» sena, que um ministério qualquer prometi - lembra-me logo essas miragens enganado- ÍHntda0lle8„art0S-'ifl'!Can08- C,raçãfdepa í .1 nCOrre'8 atrazd0 P^antásmacom que vos .cenam, e por meio do qual vo- arrancam facilmente: acquiescsnc.a a El novo erro, a um crime talvez, á lei de ^22 de Agosto, por exemplo. Assim, poia crí- questão, ou forcem o giverno ou á acouiea- cer assuas idéas, oa a;morrer oppo^S- lhes Não se coacedà novo adiaSêmo^ n^ae leve á extremidade o profâüdo^ièl gosto aa-íP^mcias. - % , " Jes E faltam, ca-T° amigo, moti.os de qarixi. á-* províncias dolm_?°rio?. 1Q_* lei da reforma de iG de Agosto de ¦183> é.um triumpho tão expléririido, com» toi legal. Si alguma cousa- póie CommU- mear elasíerio. energia e -indepaadeüci, «os brasileiros; si *lgu_i_ cods*i pôde ia var-nosdo peccado oriáíual da ao3sa raça a fraqur-z., o temor e a imbecilíd-d-," é Rasa baila de - ouro em qüü nãó po^so fallar sem émphass. o acto a.ldicion«l Por meio delle, as pr<viá_ias brilham no armamento do Império, vérdideiras estrel ias. com « sui laz prapri., caia uma; p nao como planetas opacos sobr. que reflec- te-se a esmoU de luz do ástr-o-queo ac*sc collocou no centro, Mas o acto _ddiccione S^SS^-^^^-PrinoiRtó qua pre.uppoe. muS fnH-' ^má &-^alidaae querèaüV ' n?1TldT m*mi>mil das pr*-. IãTL^° ex!sto a<5 P°r*íae lhes destes, _;^.l ? Cam-flr£í8 d* município, uma W ru™léíi,^07lad^v.DÍ83e8te3 ááaaembíéa u°n í?iSJ^^a8a fee ildadíde faz,r ale; ,udoVos portanto, fornecéisá Iri ci tor-. mas *___ - qa^é o presidenta nfto e Um ex niésml >o5! ^««fevtó, nem Ss' % ?J^1^ade Ba ««cação dos -umma .Ahr !?lljl*ta". P^vincial. Em i rf?a_au>7» , LttíS- ?aniin^ da iniciativa í4ae°qvdro'f^K-\lnfcertl?oe8 ^ramente que 4b.L W^8*6?-li ^baraçaatas Üo quo respeita aps negócios g -raes. _Qs inconvenientes do um tal svatema são nomeí-_o _ SS?-^ .q^do trata-sé da vi~--_ _-j (¦luviaciaa. uaa carc.rpirr» SSl'?^^^, utSrivão! „SS?8 porteiros empregados y-ucias, par« -que hão de eer nomeados ¦ Urr-a^^ ? P^a ^antiaX^ o- 1 inaf .Uma de duas .-.ou estaé feita segundo 1 proposta é recusada, iadica-sé que isóí tuas ou pontos ceutraes idas fronteiras. étabelecimei-tos dispendiosos, impobsi- vei8,inefflçazes par» a def_za,cbmo demòns- j_ aiquez de Abrantes,

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  • n-::

    ¦miiwwiwwwiwiwwH ii ii%i»iiiitti^M.iiuUijP-_^_M-^w^J_^B!^^

    Terça-leira £ dé Maio vie io .o ':';'-'?- ;; t :'W>-: ¦; .-•- A'-..A.'-. A A :¦-./-¦ :' '¦ ' \ '"¦:- -v7\--'Adk'i_i'__-'o ..-€_?'"-'——.W*./, «__.*»: *Jí___J_«_iJ_-"03 _.HNO... ;.......;¦. 20J000Por sais mszbs. .......... ,.,.'. f... 10J.000

    ¦ ro-ft-vm- ^r_-*_#,;..-;y.-;;•,';....._...„. .55000

    ív-*a*í*_í_»-3i_ t.ãoi «ms «ais».-

    ___.fi_@?__^*^^____t^fel

    ^_*ç_____S'i;: '* !r. ¦' . j-pgf

    Gr

    wãrn* m | j_tc j^_r- ->- ¦ ''"-'¦- "^Wn___S___L" ' ' ____? - ^__h______S_B - r~^S______ __9 llo*T--r_.

    |_ro 5w§l ! _____ BE BB -¦' r__Jff_£___F** _H _r_ff «_»___! í&tt ?S _B _B_______?____fíTTj.TT ___f ^p-T-T-ífl --'' ¦ •¦ __j_^__r BÍssSÍS_r IPpiPsl—_« 1__^ÍH_Í SsP^-^tS'

    wi_—jj^tSS |y ^j__F_________________ySl_R--i-_-__r ^j» J_jlr-L _J_|_|re__^^ \_-J"^*r^_r^_iF^T^v*g|i!^_g__Bw*" ~* Hí^ ^BPffjjh^«i|rJ*:V_ B*^

    CONDIÇÕES DA ASSIGNATUIfcílPEOVI-TCIAS

    Poa A.N2Í0. , %:/¦

    Elle viveu pouco mas antecipou pelo se:i

    gênio fecundo e.labori.m.*ièrchl{_863-186_) Outre-clnrecimento luminoso fornece a estatis-tic*- do correio

    Em 1865 ¦ xpediram-se pela e«t-çâo cen-trai do correio brazileiro 7.395 998 volu-mes, cabendo mais de dons te^-ç g ao ter-ritorio aitnado ao sul da B thia ; apenaadous milhões representam as relações dacapital com o resto do B azil; e, si afastar-mos a Bahia, Pernambuco o o Pará, só-mente ficam, para as < ito restantes pro-vincias do norte, _00,000 volumes, nosquaes todavia se compreh^ndem os diáriose a excessiva correspondência official. Demnis, quem viasre por este extensiesimopaiz, cujo littoral marítimo não pôde serpercorrido em menos de qu*nze dias a todovapor, experimenta a maia completa sen-8>çao das distancias e do isolamento emque estão do Rio de Janeiro as provincias8eptentrior*aes. Quando se transpõe umponto da co^t1". relativamente viainho. a fózdo S. Francisco, por exemplo, imagin>-sepercorrer o. dofniníos â« ôütf.s e_ outrosestados,—tão vasto, tão deamesuraáo 8 estecolosso brazileiroI P-netrando ov.lle doAmazouaé, já não diffare o typo somente.no Solimões a própria lin_iift 6 outra: pre-valece aindigena. Eis ahi porque, nindiquando não a condemnaase a triste expe-riencia dos povos, a centralis;>ção aeria noBrazil um facto mersmente official, sembase nas suppostas relações da va&tisrimacircumferencia do Estado com o centroimpr- visado pela íei.

    Póde-se, porventura, despressr tão po-derosa causa pnjaica no momento de em-prehendêr sérias reformas no nosso actual*-y8temaadmini8trRtivo?Qual é.tioín effrito,o característico saliente do seu mecatiismo?A uniformidade, hH«, Por toda a parte, épara o poder concentrado, a conu»^»?máxima en-Tgia. Pois bem : eis »hi o esco-'ho em que nanfragarim bellissimas refor-mas.eis o elemento que aggravou ò vicio deoutras, tí-rn^ndo impraticáveis aa primeirase as segundas nimiamente imoopularesExaminai porque estragou-se a larga con-cepção da lei municipal de 1828: é que nSo

    Si

    Província-POR

    TAVARES BASTOSA CENTRALI.SAÇS.0 E AS REFORMAS

    na França, onde o gênio nacionalfundou atravBz dos séculos uma verdadeirae indi.«putadEi capital, realçada pelas scien-cias, pelas artea, pelas íéttras, pelos h-mens illustre* que d!e lá influíram na eivi -saç&o do mundo; si ;-hi mesmo descobre-seagora a causa de tantos desastres, comohavia o Brazil .le enc-t»r uma obra qu« aexperiência condemnára na terra do queess» empreza podia prometter-se o êxitomais lisongt-iiro ? Deb»lde a reforma, quepelo seu caracter radical, como sóe acon-tecer, só uma revolução podéra realiaar,debalde a reforma de* 1834 tr*ntou confe-d*rar as provincias brazileiras. Detimanhaobra o que resta? Amputada na partepolitica, têm sido a pouco e pí-uco transfor-mada em lei administrativa. As-im, depoiBde rápido eclipse, consolidon-se a centra-liaaç.o no Brazil, emquanto o. resto daAmerica experimentava ou fundavaTinsti-tuiçõe8 de mei diversa natureza. - AAAA

    Recusam, todavia, leconhecer és.').vieioeuropeu em nossa administração, aquellesque a comparam com a mais exag,era

  • Q

    ¦Y-_¦-*¦ i->_7ri_t-i"??¦-*.¦ ~'.-'.:'-..- \>. ÍãHO bOi, -» J_T_.i© «áfe ^aEt©3BPOa ,_È,ei?çá-Eatabelecer-se-hia assim uma alça^ pBí.aos presidentes: todos os neg__ios nellacomprehendídos seriam re_0 .vidos defini-tivamente naB provincia^ • affectar se-hiamsomente -ao governo central, sob informa-ção do provincia.,""., os objectos de uma im-portarveia elevada.

    Ac, passo que isso apressava o expedi en-te com grande proveito das partes, alli-víava, aa "ecretanas de Estado e as esta-ções d» &ôte de enorme peso inútil. Não

    .ha nisso uma inversão da attribuições dospoderes: ha apenas uma deslocaçâô dss ia-cuidados de certos funccionsrioa para ou-tros agentes,de um e o mesmo poder,—oexecutivo.

    Nem se diga que dessa maneira enfra-quteer-sa-ia a autoridade do governo im-perial. Eu não comprehendo, em primeirolugar, que a força do governo de

    "Sua Ma-

    ges-_ade exija a oppressão dos interessesdoa habitantes das províncias ; ao contra-Tio, acredito que, quando er-ses interessesgemem, o governo não pôde estar satisfeito.O homem de vista mais longa deste século,Luiz Napolfeão assim o entendeu. Ellepôde bam medir a força com que .'arizpesava sobre os departamentos; e ode-¦ereto da £5 de Março de 1852 veio delegaraos prefeitos uma autoridade mais ex-tensa, que não foi possivel conceder-lhesmasmo durante o governo de Julho. Sãoob prefeitos agentes de confiança do Im-

    . perador ; e n5o pôde este receiar quo sei enfraqueça c seu despotismo, porque

    aquelles decidem por si mesmos, bam edepressa ne^ociog qupd'antes se discutiame restlvidin, mal e devagi r, em Pariz.

    Dir se-ba talvez que ó mais apparente doque real a importância que ligo á centra-lif.ação dos negócios

    "locaes. Kspro de-

    monstrar, porém, qae ob • ffeitos deste sya-tema sâo tão vastos, quanto palpáveis Ser-me-ha preciso fazer para isso um quadroligeiro do desenvolvimento moral e mate-rial das províncias ; ser-me-ha preciso to-car na questão da renda, e, sobretudo, narapidez com que os presidentes suecedem-se uns aosoutros. E' o meio mnis efflcazpara julgar da desvantagem do regimenadministrativo que estou combatendo

    Que a actualidade das províncias do Im-perio é pe38ima, mostra-o ade^crenç- q«u;lavra por todas ellas. Aonde outr'ora haviauma esperança, ha tomente hoje uma de-c&pção.

    Còm effeito, estude-se bem o desenvol-vimetito moral do povo de cada uma dessasgrandeB regiões. Reconhece-se alguns pro-jr/ressos, mas sem duvida diminuto em re-lação ao tempo decorrido. E uma cousaoexolica. O derramamento da instrucçãoelementar e dos conhecimentos úteis rnar-cam a medida do progresso de um povo.]L -.s esBas noções fuudamentaes constituemporventura uma necessidade e um alimentode espirito das nossas classes inferiores, e,

    . parti._ularraente, dos habitantes do campo'4—'-'e dos sertões?Não me respondam com estatísticas fal-

    Bas de intereseades. »Eu mesmo já assistiem uma villa do interior, a 10 léguas dedistancia da capital,ao.exame de uma me-nina de escola e notei admirado que aindanao lia correntemente, n&o obstante de-clarar a própria professora qua eiisa disci-pula contava já seis annos ae estudo. Asescolasprimarias,em verdadí,não são con-fiadaB a individuos de habilitação Creamse desseB estabelecimentos par* swtcurasde agentes eleitoraes ou de suas mulheres.Paia, isso decretam-se annualmente outrosa cresce a despeza.

    Como sinteura, os sábios que geral-:menta ae pagam ao magistério não sãomedíocres; mas, pára attrahir pessoas demérito ao exercicio desse cargo, parecemrealmente irrisórios. Pois um moço. noArui.zonas, ou no Paianá, ou ein G^y«z,que saiba ler, escrever, «rithmetioa, dou-irina, elementos de eecgraphia e gram-mática nacional, prestar-se-ha a ensinarmennr b por ioog annuaes ? De certo quenao. Vm nprender lat rn e ftírmar-sa emdireito,, ou procura logo um emprego pu-OiicQ de certa ordem, ou,

    '-"nalmente, è es-Crl>_ido delegado de policia, eleito verea-dr,r,nomeado membro daaãsembiéi,etc,ete

    Entretanto, sendo essa a realidade, queremédio lhe têm opposto oa presidenta ?Nenhum O verdadeiro era reduzir o nu-mero das cadeiras, remunerar muito bemas que ficassem, destituir todos os mestreBinh.abeis, e eonuactar pr.fessorea nacionaes

    t ou estranhei os. dr. provincia ou fora dei-la, clerig03 ou leigos, para reger as pou-cas escol-.s subaist. ntes Essas escolas,situadas nas cidades e villas maia cresci-das, dotada-* todas de uma school-house.isto é, de um pequeno edificio circular dej-canta, accommodado áa leis da acústica, emamphithtatro, e com os repartimentos ne-cesaarioa ; essas escolas normaes seri*m s.fonte abundante de onde sahiriam meninosbem educados e .Ilustrados, que dentiodepouco t^mpo dTramar-se-iam pelos cam-pos e pelo interior, facilitando aseushabi-tantes a acqu siçüo de bons professores.

    E' este o systema adoptado nos Estadosda União Americana. O que actuâlmentepraticamos é, como tudo entre nóa. umasimples apparencia para illudir os olho=i do

    povo. Desde que essa idéa entrasse noaplanos administrativos dos governos.preoc-cupados aliás com os meios de corrompera3 câmaras e de ganhar aa eleições ; desdeque elle recommendasse-a e eficazmente aBeus delegados, pppor-se hia no Brazil amaia salutar das revoluções. .

    Mas a instruccSo primaria obtida nosescolas não é ainda em si mesma outracousa mais que um instrumento; e a quedeve-se b go appliçsr este instrumento?á acquisição dê conhecimentos úteis, ás.ciências.positivas, à physica, á chimica.á mecânica, ás mathematicas, e depois a

    '"¦ economia politica.Estes são os alimentos substanciaes do

    espirito do povo no grande século em quevivemos. Em vez disto, porém, as provin-cias subvencionam alguns mestres de la-tim, de rhetorica e poética, matérias cujautilidade pratica ainda não pude descobrir,e cujo resultado palpável ó a perda, paraos moços, de quatro ou cinco annos mais

    preciosos da idade. .Vós, meu amigo, tão lido na historia do

    progresso do mundo, vós percebeis que euestou collocado no angulo opposto eo dosnossos governadores no que respeite áins-trucção publica. Em vez de profundar a

    questão ; em vez de estudar os exomplosda Alemanha, de Inglaterra e dos Esta-dos Unidos , em vez de se esforçarem nogoverno e fora delle, como philantropos,

    /-•"*' como homens sinceros e crentes, pela re-fornu-. dos estudos, elles consomem o seutempo queixando-se inutilmente da ignorancia c depravação geral dos costumesdos noí-sos mancebos. Ah ! isto ó bem ver-dade ; mas o mal vem de baixo, está naraiz. ., _

    Nfio será creándo uma universidade nacorte, centraliBando nella o ensino supe-rior, como se pretende., que se ha de.ins-taur8r nina nova éra. Si ha dinheiro paraorganisar uma univ.rsida.de, sem extin-

    guir as faculdad./s das províncias, íaçam-o;mas aproveitem a oppbnuniduda para di-ininuir o peséoál existente e augmentar osordenados. Fiquem certos, porém, de queisso em todo o caso não extingue o vicio.

    O acto addicional descentralisou a ins-trucção primaria e secundaria , mas istonão ó embaraço para uma reforma seriacoao a indicada acima, desde que o go-varão imperial abandone os seus bsbitos.herdado* de indolência e apparencia. e

    inspire energia e seriedade aos seus dele-

    de accordo com as respectivas assembléas,um *ystama de reformas éfficazea.

    Entretanto, a que se tem limitadoneste &S3umpto a,actividade dos gover-nos ? A croar directcrias e inspeççõesdas escol s e a expedir regulamentos; Poisacreditam que eetas formalidades servempara alguma cousa?

    Podem os taes directores e inspectoreBvcom os'seus regulamentos e os seus ¦ fflcioBmappas e relatórios, produzir aquillo, cujafalta* é a razão de tudo aquillo que raso*.-veria todas as dificuldades isto é, o pro-f.-ssor ilm-trado e applieado?

    E* p*re esse ponto primordial, ô parae*ta base, qua deve convergir a attençãodos governos e dos homens que se inte-ressam pelo programo do paiz.

    Si querem fazer alguma cousa seria co-

    mecem por ahi. ,_"*:"_

    gado de suá excursãosòhôrtévsendòtece-bido com muito enthu-iasmo.

    Com a-pàrtidi do general Prado mudoude faca a questão da I» vlse-presidenciadaRepublica. ::-.:'A-'-A

    Mas, ao contrario, sob o pretextoanimnr o ensino publico, e moda andartxaminando áa carreiras meninos ae sscoiae estudantes de latim.

    Remédio certamente heróico !Ad.niri l.-ns professores, convidai para

    it.so oprouiM estrangeiro. est>.b.leceigráos de •¦ nsino e classes de cadeir?ia, abricanaes legítimos ás aspiragõss dos bonsmeatres da iastrucçâo primaria e Becun-daria e desta á superior, e tereis empre- jbendido uma reforma radical. Não acre-diteis, poiém, que na expedição de rr_gúlamentos, na creação de inspect^_1(.a8> a3.mesma existência de escolas n;üdehaverá tudo menos prof_rsorea _:apaze.conaiBte o remedip.

    Dai ao menino ^ .^ààde e do campo achaveda s^___c__. c dn actividade, a ins-trucção ^evaigutar complsta; dai lhe de-

    I ______ &a noções das sciencias physicas; li-l Vrai-^o dos mestres pedantes de latim êrhetorica, e o joven será um cidadão util ápütria, um industriosp, um emprezario,um machinista, como é* o inglez, como é ocorte-americano, como é o allemão; seráum homem livre e independente, e nãoum despresivel solicitador de empregospúblicos, um vadio, um. elemento dedesordem.

    Entre a physion-.mia viva e animada deum povo assim constituído, e a face tristee descarnada do nosso povo semi-barbarodis províncias, que differença enorme.meuamigo ?

    TELEGRAMMAS

    Chfla ,.AÁs datas alcançam a 11 do mez próximo ,

    findo. .Terminara o processo eleitoral para de-

    putadoB e senadores. A eleição ae dividiraentre conservadores e liberaes..

    Os da Alliança, que são, os que apoiam oactual governo, foram derrotados, contra a

    geral espectativa, em Santiago e em Vai-

    j paraiso ; sahindo, porém, vencadoraa nos ,' demais departamentos onde o resultad^conhecido. Os clericaes exploreos meios

    ''^''ietíãiwia^é^-ntsméts^st:''

    O Journal Offfcial publicou a convençãomonetária relativa ao anno de 18*76. OaEstados da União latina ligados pelo tra-

    23 de Dezembro de 1865, deci-d dff na treáannos, por: condições ad»

    r. b 8ucce88ivas, que á fábriceção derr b de prata de 5 francos teria de ser

    soriamente limitada, em censequen-baixa de valor da prata recentemente

    oçcasionada pêlo excesso de producção d"' '.

    Neva^' —*"*.-,*. A. _>ti-

    ProTlneiA da Bahiapaquete allemão Bahta appnas re-Pelo _ .

    cebemos folhas da 27 dó m«:z ultimo, carecendo as noticias de interesse para osnossos leitores. -

    prcb

    O*governo inglea_ ói estável-porque- tenáTrepresentantes naturaes; e, sendo os ra-

    preséntantes naturaes, são effectivos : - a

    adhe8ão.qu8 os sustenta, não é escorrega-dia, maa firme. São homens taes que o pu-blico quer á testa dos negócios públicos, eob quer decididamente, -

    Cada freguezia, ou distrie>~ !seus ; um jornale*- ,:^'

    ®0ak eC® CS cw0_. hontem de Montevideo no paquete,í. Rio,ciints por libra

    Café do Ki".3i4cnnts por libra.

    farinha extra state shippin» bi ands o aoll, seenU, a 5 d««U. 25 cents por b«rrio.a.

    Petróleo relinado 13 7\< cents por galão.Assucar fair refíning mascavado,

    " c[S c, nls por.libra.

    Caivbio sobre Londres, 4.S7 li2.Preço do ouro, 112 3A

    BtÁlTI

    ACidtÈ,de de Jacmel pronuncipu-se contra

    o presidente. O géverno havia publicadouma proclamação còm data dé 8 de Março,

    na qual declara em esta d o de sitio oa de-

    partamentos oce iden taes e mèridiónaes,

    em conseqüência do pronunciamento do

    general Luiz Fanis, commandante dj dis-

    tricto de Jacmei. Fora chacaada ao serviço

    setivo a guarda nacional e declarado fora

    da lei aquelle general.Diz-se, porem, que muitas localidades

    do sul, entre ellas Aliragoane e Jeremiar,

    estavam em armas.No dia 6, o general t acorne, comman-

    dante de Croix des Bouquete, a tres léguas

    de Potto Piincipe, rebollára-se contra as

    autoridades. Foi, porém, tuifocaiar, a rebel-

    Hão, havendo mortos e feridos e sendo o

    mesmo geceral perseguido.Desde o dia 10 faziam-se ianumera3 pri-

    soes. A opinião publica e^tá revoltada con-

    tra o governo, o qusl já receiava qua re

    bentasse uma revolução na capital.

    O commercio estava paralyaado. Os na-

    vios que chegavam não podiam ciahir.

    __ *v-***»*- — _a~ ______ It-até que sa demom-tre uma sensível melhoranoe&tado mental; em seguida se diminuiràté chegar á dose de alguns milligrammas e só cessar com o tratamento quandodefanparecarem totalmente os symptomas.

    «Na maior parte dos casos em que os en-fermos offrrecem uma grande resistência aacção,ainda que pbyiologica da morphin».se pôde verificar uma grande alteração doestado geral; nestes casos o Sr. Voisinpratica a trant fusão do sangue para melho-raroestsido do individuo. Depois disto 0tratamento pela morphina obra com mai-efficacia. " .

    «Em certas circurnstancias se observauma intolerância completa para o medic*-mento, que se traduz por vômitos frequen-tes, inapetencia, debilidade, enfraqueci-mento. O Sr.

    "Voisin considera esta into-lerancia como uma indicação de que a en-fermidade tem uma forma congestiva -nestas casos faz proeeder a accio da mor-phina por um tratamento anti-co-gestivoSi fôs*e possivel diagnostisar de ante-mã-o estado congestivo do cérebro, seria ist>uma contra-indicação á administração do?opiaceos. »

    O Pais Medica.1 do Dr. Fort, de cujpublicação traduzimos este artigo, trans-creve quinze observações tendentes a de-monstrar a efficacia da morphina na loucura. Sentimos que sejam ellas tão extensasque não possamos transcrevei as.

    iofé Dias. morador na estalagem n 18 darua do Carvalho de Sá» este ° aggrediracom uma faca.

    Ao meio-dia na rua do Lavrádiò deo-Sè-» encontro de uma dèligeucii com o bond-i. 9 da empreza de S mt. Theras_», resul--ando ficar o conduetor deste bastante con-

    üundido. ____________________ -

    Theioro Liite de Oliveira Salga-lo. ante-hontem áa7 1(2 horas da noite embrisgau-io-se na taverna n. 2 da praia do Sacco,fci-avou desordem com o caixeiro da mesma.ue armando-se com um cacete quebrou-

    lh^ a cabeça.., ,,i ___ ¦¦—

    Firmino Miiinon de Figneiró e Raphaelflodriyuea da Paz, na rua do Alcantare,ante-hontem á noite, foram presos por es-t«.rem em luta corporal.

    José Antônio Baptista, hontem ás7 horasla maihã foi conduzido á presença da au-¦oridade por s«r conhecido como vagabun-io e dado á pratica de actos immotaes.

    Alfredo Augusto, ao meio dia na PraçaIas Marinhas debaixo de embriare«;u do cata, superior, 5_S0O por 10 kilo-

    f ramiuas. ¦Entradas do interior 1,900 saccas de cafó.Não se üzerão lioje vendas.

    Rio. 1* de Maio.

    Cotações offíiciaes

    DA JUNTA DOS CORRECTORES

    Cambio. — Londres, 90 d/v bancário,

    2b 3/4 o 25 1/2 por 1J. 000.

    O presidente, J. P. âe Souza Meirelles.

    O secretario, Alfreâo de Sarros.

    O Banco Commercial conservou-sa no

    jaercido co^i a taxa de 25 3/4 d. Os outros

    bancos saccaram a 25 1/2 d. A esBes dous

    ivlgarismoa bancários e aos de 25 15/16 é

    ü6 d. raalizaram-sa sobre Londres no mar-

    cado de cambio pequenas transacçoes.

    Sobre França saccou-se a 372 réis porfranco, papel bancário e a 376 réia papa

    particular.A t'-.xa bancaria sobre Lisboa e Porto é

    de 207 a 211 a 3 d\v.Em metaes e acções nada constou.Fretaram-se dous navios para Hampton-

    Roads á ordem, café, a 20r.A.s vendas de cnfé foram regulares.

    Boletim quinzenalDA JUNTA DOS CORRECTORES

    Tabeliã dos câmbios passados e do cafévendido de 16 a 30 de Abril.

    Câmbios.—Libras 423,347 de25 1/4 a261/8 d. ; francos 1,169,150 de 367 a-382 róis;marcos 121,614 de 448 a 460 róis.

    Caf*'.—Saccas 24,733 com 1,484,280 ki-logrammas.

    O presidente, J. P. de Souza Meirelles.O secretario, Alfredo de Barros.

    Mala do Rio da PrataO paquete Ibéria trouxe-nos folhas dessa

    procedência que apenas adiantam um diaás datas recebidas.

    Na Confederação Argentina nenhum sue-cesso se dera digno de menção.

    No Estado Oriental, devia ser.assignadono dia 27, conforme diz a Tribuna, o mcAcordo entre o governo e o Banco Mauá.

    Mala do Pacifico

    gados, que desenvolvam nas províncias,

    Peru ,'-¦¦¦*'•

    Seguio para a Europa o general Prado,

    presidente da Republica. Antes de partirpublicou úm manifesto explicando os mo-tivos de sua viagem, O principal dos quaesé uma negociação financeira que pretendeentabedar aa praça,de Londres;

    O eontra-almirante Montero havia che-

    GuatemalaOs que têm seguido com attenção e in-

    teresse oa acontecimentos da AmericaCentral, sabem que em fins do anno pro-ximo passado pronunciou-se o general Me-dina no departamento de Gracias, repu-blica de Honduras contra a autoridade dopresidente P^nciano Leiva ; que a resolu-

    ção sssim proclamnda cresceu prodigiosamente em um curto periodo, porque teveaa sympathias de grande parte do povo deH «nduras, e os s^u* contínuos triumphosno campo de batalha cootra as forças dogoverno estabelecido teriam dado umacompleta victoria, si este não houvessecontado com o effieaz apoio do governo deS. Salvador, empenhado em favor de Hon-duras uma dependeacia sua.

    Como esta intei venção era violadora dostratados então vigente» entra S. Salvadore Guatemala, convidou o governo desta aodaquella Republica para uma conferênciaa qual realisou-ee naatdêade Chingo, ter-ritorio fronteiro, entr« o presidente Bíriosde Guatemala e o presidente

    "Valle de S.Salvador.

    Desta entrevista resultou o convênio deChingo, firmado por ambas as partes, naqual se estipulou que as duas Republicasmandariam cada uma 1,000 hòmeii3 a Hon-duras, sob a direcção suprema do Sr. Au-relio Soto.com a missão de pacificar aqutlledesgraçado paiz e deixar ao povo de Hon-duras liberdade para votar no governadorde sua sympathia.

    Ao mesmo tempo em quese firmava esseconvênio, o marechal Gonzalez ax-presi-dente de S. Salvador a general em chefedos seus exércitos, enviava forçs.s a Hon-duras. Semelhante procedimento offendeuas Busceptibilidadt-s do presidente de Gua-temala, que, em 8 dias, reuniu 15,000 ho-mens perfeitamente arruados á RemiDgton,ea 6de Março sahio da capital para pôr-saá frente de seu exercito.

    Guatelama conta com vastos recursospara uma guerra.

    Os commerciantes subscreveram para umempréstimo de. 500,000 pesos pag aveia emcinco prekt-.çõ3s; os estrangeiros residentesna capital emprestaram voluntariamente apgoverno 100,000 pesos; as rendas da Repu-blica ascendem a 200,000 pesos por mez-; ealém disto o Banco Nacional pode facilitar«o governo mais de meio milhão de pesos.

    Com taes recursos poderia a guerra pro-longar-se por mais 6 mezes, sem gravarextraordinariamente a população, mem pre-judicar as industrias.

    A' ultima hora, porém, se havia recebidoum telegramma communicando que as for-ças de Honduras se tinham retirado.

    A situação, pois, da ^Republica de.-Honrduras não é das mais invejáveis,'porque asforças de Guatemala estão desejosas e di»,-postas a bater .as daquella Republica queapenas tem em armas pouco mais do 6,000homens.

    175 594,C00 fr. 517,0 4 800 592826 7á0

    1,285,465;530 fr

    Noasa importação de ouro, pois, exce-deu á exportação em 777 000 000, ape-zar da baixa da prata, e sendo a exporta-

    ção de 1873 excessiva, em razão do paga-mento da indemnisação de guerra.

    Pelo que diz respeito á prata, as expor-tacõ^s foram :

    CHRONICA DIAB1ASMstràRsa-içã» gratuita

    Augmentamo8 hoje a nossa edicçãodoie mil exaunplarea.

    A. dl=ti'ibuiçao sôrá gratuita.

    Malas

    Pelo paquete Ibéria o correio expediráhoja malas pura a Bahiu, Pernambuco,Lisboa e Bordesux, lavando ma as aegundo•¦"$ respectivas convenções postaes, paraHespinha, França, Itália, Allemanha 3Inglaterra; recebendo-se correspondênciaaté á- 7 horas da manhã.

    Pelo paquete Salier, tambem hoje, pariMonte vide a e Buenos-Ayres, recebendo-secorrespondência aié 10 horas da m»nhã.

    Pelo paquete Cin.S s, amanhã, para asprovíncias do P-raná, Ssnta Catharinn,S. Pedro do Sul, Rio da Pratsi, Assumpçãoe Matto Grosso,recebendo semsçosde jor-naes até 6 horas da manhã, oDJectos parare riatrar-se até 9, curtas ordinárias até 10,ou 10 1/2 com o porte duplo.

    EmEmEm

    1873 de.18*74 de.1875 de.

    217.535.72173 481.33085 031.400

    fr.

    e as importações :Em 1873 de..,Em 1874 de...Em 1875 de..,

    376,051,451 fr.

    389,033 820 fr.434 415 5i0278,672,2^6

    A doutrina Icnroe

    1,102.121,606 fr.A nossa importação de prata foi meaor

    em 3 annos do que a im port6 ção de ouro,e a dicoiauição foi sem duvida alguma de-vida, quanto ao anno de 1875, ao limite dofabrica. A importação da prata não excedeá exportação sinão em 726 miluões, aopasso que a importação do ouro a excedeem 777, apezar da exportação anormalde 1873.

    Não se deprehende desses algarismos quetenhamos de receiar a desapparição do ouroante a baixa da prata ; porém, devemosmanter firme com os nossos alliados daunião latina o limite do fabrico da prataem quanto durar a baixa.

    Outra pagina de TaineA SOCIEDADE B O GOVERNO

    Desde muitos annos que oa publicistasoecupam se das Constituiçõ-js, e quasitoda aEuropa tem experimentado oaadeo-tado o systema inglez, monarchia mai?ou menos temperada, Câmaras baixa ealta,eleições, etc.

    Mas o effeito dessas experiências temsido grotesco na Grécia, lamentável naHespanha, frágil em França, incerto naAustria e na Itália, insufficiente na Prus-sia e na Allemanha, e feliz na Hollanda,na Bélgica e em outros pequenos Estados

    Todos-admiram a estabilidade do governoinglez, sem sa lembrarem, porém, que essaestabilidade é devida á dilataçãp naturalde uma infinidade de fibras vivas apegadasao slIo sobre toda a superfície do paiz.

    Essas fibras são aa famílias dos nobres,que residem nós condados, e em torno dasqiiaes agrupatu-se homens importantes,gentltmei e noblemen, que tomam a direc-ção e a iniciativa de todas as couaaa, quemerecem, toda/ a confiança, e que por sua.fortuna, educaç&jj é_ influência,dis_.0e.nl desoldados eápar803 aqui aalJi.; os quaes—ao primeiro. grito de alarma acudir ão para.defender "seus—generaes. -. -

    Eda Erãnça acontece o contrario ; o.6».«»j-geois, o operário; o nobre 0, o camppnipvivemrem.de8.Gcòj.do,. a blusa e.ã Ças.àeaacotovelam-se com rancor, eòs funcciònaj-rios são arnovivais, previsorios, prestâado

    _ e-ihãs uma obediência, extern?.,.que- setolera, mas não a deferencia intima.

    O Wcrld púbica a rela« ão detalhada d 8um» t-ntrevista entre um de seus corres-pondeates e o Sr Fish relativamente a no-goaios de Cuba E_a uma passagem d-ssarelação o coi-re-po; dente põ^ m palavrasseguintes na bbjsá do ¦ interlocutores

    A«sim a nota não imp-icava uma iu-tervenção activa üob negócios cubanos?

    LSão, rejpond-ío o secretario dos ne-gocioa exteriores, sorrindo-se, e a este res-oeito estamos já longe dos dias de chámurdoutrina Monroe.

    Esta observação levou o Sr. Fitdi a dei-nir a doutrina Manno-i.

    Ha poucas cousas, iisse, que sejamtão mal comprehendidas como a doutrinaMoaroe.

    E explicou essas palavres dizendo que.essa doutrina se fundava simplesmente emque depois de reacnhecMa pelos Estados-Unidos a independência das colônias he*-panhoias. e quando a Heapanha para re-conquistal-as continuava uma guerra a qaesd podia terminar com inúteis sacrifícios,os Estados-ünidos, temendo que essa pb-tencia fosse ajudada nesta tentativa pelosgovernos europeos, que formaram entãoa Sauti Alliaiça, declarou que consi-deraria perigosa para sua paz e segurançatoda tentativa encaminhada a estendar òseu systema a uma parte qualquer do uovohemispherio. « Esta reminiscencia hia-to rica foi acompanhada dos seguintes com-ment&rios :

    « Com aB colônias existentes ou as de-pendências de uma potência estrangeiraqualquer, não temos intervindo ..em jamaismterviremos; porém p-.do que diz reBpeitsos governos que tem declarado e mantidosua independência, não poderíamos olhtf a.intervenção de uma pot«ecia européa como fim de õpprimil-os ou de dominar de ma-neira alguma os seus destinos, s«não comouma manifestação de disposições maie-volas á respeito dos Estados Unidos. Naguerra entre esses g vemos e a Heapanhadeclaramos nossa neutralidade na épocade seu reconhecimento; temol-a mantido econtinuaremos a mantel-a sempre que nãosobrevenha alguma mudança que no juwodas autoridades competentes do governo,tornasse-sé indispensável á sua seguranç-.uma transformação corresponda-nte d&parte dos Estados Unidos. »

    Convém notar esta declaração que; si éexacta, põa termo a todo ternõr de uma in-tervenção activa nos assumptos de Cuba

    «x Porém antão, diz o Sun, a que sé reduza mensagem especial do presidente ? Sabiaelle.o i_ue devia quando nos dava a enten-der que provavelmente eca oceasião de di-rigil-a ào congresso ?

    Não era cruel da parte do Sr. FiBh con-:sentir qu1 o presidente se collocasse emsemelhante posição -

    Respondeo que por lhe attribuirem tertomado parte em um confleto em uma ca«ano becco de S. João Baptista.

    P. • nde estava quando acconteceu •crime ?

    R. que não se lembra.P. se tem factos a alienar em sua defeza? jR. que nunca usou de arma alguma.P. ae conhece a pistola que neste acto

    lhe é apreseitada?R. que não e que nunca usou de arma

    aleruma.Lido o processo, constava deste que no

    dia 2 de Dezembro d» anno prrximo oes-sado pelas 4 boras da tarde o réo no Beccodo João Baptista, depois de haver injuriadoo dono da casa n. 2, querendo este fazel-oretirar, tentou o réo nor actos exteri res eprincipios de execução que nãò tiveram ef-frito por motivos independentes de sua vou-ta ie matar o mesmo que é Manoel de Oli-veira Junior, disparando sobre este um tirode pistola de dous canos, sueced^nào feliz-mpnt3 que a esp deita rebentasse sem queentretanto a d-.-tonação tivesse lusrar. maanem por isso deixou de haver a tentativacriminosa.

    O réo foi pronunciado no art. 193 coro-binado com o art 34 do C^dicro Criminal.Hontem. o Sr. Dr promotor p^dio as pe-naa daquelle artigo para exemplo de < u-troa e domar o >-eu máo g-mio, que póaelfvai-o a maiores atteDtadus

    O Sr. Dr. defensor argumentou com afalta de provas e disse qua não houve ver-d%deirarnente tiro nem alarma pela filtade"detonação, e concluio pedindi a absol-vicio e fazando outras observações

    Encerrados afinal os d bateu e feitos» osquesito*.que fo am sntreg'i«s ao conselho,este proferio ver-i-t de não culpado por8 votos. O Sr. Dr. presidente sbsolveo oréo Mano«l Antônio Martins, e mandoudar-lhe baixa na culpa e alvará nos ter-mos da W

    Compareeeo cm 2o lugar o réo "William

    Harry Barrai, accusudo de crime d-' roubo.E' s-íu defen-or t*mbem nomeado ex-

    officio o mermo Dr. Alexandre Fontes quepn sta juramento de curador por constardo processo ser o réo menor.

    Gomo o réo n«o falia a lingua do paiz oSr. Dresídente mandou vir o interprete daoolicia e comparecéo o Sr. José PedroOliva.

    Chamadas as testemunhas e approvadopelo réo o mesmo conselho, mas prestandouovo juiamento fez-se o interrogatório doréo que declarou ser :"William Harry Barrai, natural de Lon-dres, de idade 20 annos, solteiro, residenteá ponta do Caju ha 8 dias, machinista,sabendo ler e escrever.

    Perguntado se sabe o motivo poi que éaceusado ?

    Respondeu que não sabe.Então o juiz lhe declarou que elíe estava

    aceusado de um roubo feito na praia doFlamengo lesta corte a 17 de Novembro doanno próximo pasmado.

    P. Onde estava quando foi preso ?R que estava na estnção dos bonds á

    praça do Duque de Caxias.P. si conhe-ee rs testemunhas quejuraram

    no seu processo ?R que as vio pela primeira vez na for-

    mação da culpa.P*. si tem faetoa a alles-ar em sua defesa?R. que a roupa que f i encontrada, em

    uma trouxa a comprou a um homem ns. rua.P. oniÍ3 estava antes de residir na Ponta

    do Caju ?R. que quando foi para ahi tinha deser-

    tado ia ná) americana Mon G"h',le, ondee-teve embarcado como machinista de 2aclasse, por espsça de 2 annos, e que tinhachegado a «ste porto, ha dous dias, quandodesertou.

    P. em que porto se engajou para servira bordo da oáo nmerieaua?

    R. que en_râjou-se neste porto e queantes disso servio por 3 mezes de cre«;dodo Sr Oliva.

    P." como foi engajado por Oliva ?R. que este cnh-eeu o interrogado na

    polícia quando alli comparecoo preso.achando se embriagado e era aprendiz demarinheiro.

    P. como expliea ter comprado uma trouxade roupa na praça do Duque de Caxiassendo elle morador na Ponta do Çajú ?

    R que nesse dia o estabelecimento ondeestava empregado não funccionòu é porÍS30 elle foi passear.

    Concluin ioo interrogador foi lido o pro-cesso da culpa e desta conBta qua ô réo nanoite de 18 de Novembro do anno próximop «cisado pdnetrand > no chalet da Bernar-dino Francisco Corrêa, por uma janella ,ar-rombou um b*hú, pertencente aquelle etirou toda a roupa que pôde conduzir emvllsjh trouxa, com que foi preso

    Qae ponta-pé!Manoel Malheiros Ferreira teve ante-

    hontem uma questão na freguezia do En-genho-Velho com dous indivíduos, um doi-quaes deu-lha tão furioso ponta-pé, quefrectui-ou-lhe a parna esquerda.

    O • ff mdido foi recolhi io á Misericórdia,e o offenaor dave ser mandado para Phila-delphia, afim de ser admirado em um exer-cio em que parece ser perito.

    "g&oufeo

    Ante-hontem apresentou-se ao Sr. Dr. 1°delegado Maria Jos quina da Gloria, mora-d ora á rua de Theophilo Ottoni n. 108,queixando-se de que oa larápios penetre-iam em sua caaa por uma janella que ficáraaberta e furtnram-lhe grande quantidadede roupa e 33_,000.

    ^assaé.eirò imprudenteHontem á3 10 hores da manhã, na ru''

    de S. Leopoldo, pretendia embarcar emum doa bonds da companhia ferre-carnlFluminense um individuo qu« conduziauma caixa. Como o conduetor do vehiculadissesse-lhe que não polia recrbêl-o com acarga, encolerisou-s^.di cutio e finalmin-eesbofeteouo cond ic't'6'r. Alguns dos passa-geiros tomarem parte pelo que queria em-bnrear e outros pela cfEendido. do queresultou uma grande desordem, que sófoi serenada com o apparecimento de alguosurbanos, que conduziram os desordeiro*»para o xadrez di pjlieia.

    Era conv>midQte que para obviar a taesinconvenientes, a companhia fórrÒ-CftrrilFluminense puzesse no serviço algu"?carros da carga, com GrossO, as do intelligente major\de eng -nheiroà Dr. Catão A. dos Santos Roxo, ado finado Dr. Antônio Rebouças íú ds ul-timos estudos feitos pelos engenheiros ci sCompanhia Paulista hão bastasseím. paradeterminar o góvemp a couvénar si de av -á zona de Mògy-Guassú é a mais vaWtajpí -.-.para o "prolongamento da estrada «ue m aoecupa, por qualquer ."lado que sajfc __ígu •

    O crioulo Eucio Gonçalves, foi espancado, y&ua eata quatis;.' A.-*...pelo parlo Daniel, que foi preso por esse Todos os que tèm. estudado o asaunimo jo.-., I com certa minueioâidade são accoràes em

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    que o traçado pnf*rivell^ ementoda estrada de ferro de S, P-^-W J 1ue me

    íhorutilisar o valle de Mof.'y-ÇRiiatúe Rio-GraDde, cortando este ultimo rio nas pro-ximi lade** da barra do primeiro.

    A direetoria pelo valle do Rio-Grande eMogy-Guarsú será a artéria principal deuma rede que conterá além d*-s caminhosde ferro actuclmente em trafego a partir doporto de Santos, todos os ramaes que liga-rem entre si as provincias do Rio da Ja-neiro, S. Paulo, Minas-Geraes e Parar.á indoterminar em Matto Gros3o.

    Si a commissão de engenheiras âo governoque desde principios do anno ae 1873 estilda o prolongamento da estrada de ferrede S. Paulo tivesse determinado geographi-camente oe differentes pontos da zona queha tres annoB explora, si houvesse feito osreconhecimentos prec-.sos aeonselhsdos portodos os práticos nos traçados dos cami-unos de f*>rr.>, reconhecimentos qne lhe foramrecomm ?iâaãos pelo governo, nâ'* prefeririapor certo a zona de Curumbataby e Ar»ra-quara á de Mogy-Guas&ú e Rio-Grande,indo de encontro a todas as consideraçõ-sque guiam o profissional consciencioso naexecução de serviços taes.

    Si tivesse determinado a latitude e lon-gitude *!•:• differentes pontos por ondeencaminhou a sua ãirectriz definitiva, re-conheceria por certo, que os estudos feitosultimamente pela Companhia Paulista,encurtam a âislãncia de cerca de 30 léguas,o que eqüivale a uma economia, não infe-rior a 6 OOO-OOOjJOOO.

    Sendo certo que a commif)*ão do govern onão determinou geographicamente nenhumadas partes da zona que explorou, como póde com bases seguras contestar que os es-tudos Iccaes feitoa pela Companhia Paulistaev.cu.rtam a distancia e apresent- m umaeconomia na construcção de cerca de seismil contos ?

    Os estudos ultimamente realÍ3ados pelsCompanhia Paulista serão apresentadosem tempo á Presidência da Provincia deS. Paulo a quem em primeiro lugar com-pete resolver sobre a viação interna destaimportante provincia.

    A Companhia Paulista tem. direito aser mais acreditada polo governo-porquetem dado provas do quanto é capaz con-struindo a important. estrad* de ferro quesegue de Jundiahy a Campinas, estradaque pó ie servir de modelo para a futuraviação do Brazil.

    A commissão âo gov.rno poré:n ainda nãoapr-sentou o resultado dos seus trabalhose taes foram naturalmente as difficuldadestopogn-phicas quo encontrou no tr- çadode &u* li-ha de projecto de 6~0 Kilometrosde desenvolvimento. gue ha tres anios quetrabalha aclivamentè e ainda >.ãc conseguiapresentar ao governo o seu projecto, oseu estudo, o teu orçamento e as suisolstrvcçõ s ostrenomicas.

    Quanto á=* desp-izas feitss por esta com-missão o Sr. conselheiro ministro da. agri-cultura sabe que attingem a cerca de800;üOO*JOOO.

    No cesso seguinte artigo oecupar-nes-hemos da descripção detalhada de directrizque preferimos, e gue ãeixames provado sera melhor pelo lado commercial» etc Res-tando-nos apenas indicar os lugares poronde ella ãtvevà passar bem como os ter-renos que lhe ficam adjacentes e que seprestam á fundaçãí.» de importantes nucl o?còloniaes, pelo systema usado com meihorsuecesso pela Stcieãade Colonisaãira â>Hamburgo ãe que ja falíamos nos artigospreceâentcs.

    ESTATÍSTICAÓbitos. — Sepult .ram-se nos differe.*-

    tes cemitérios publicou destn onpitsl, nodia 30 do corrtnte, es seguintes pessoas-livreg:

    Antônio Joaquim M*: nteiro da Silva. 12aunos, Antônio da Silva. 30 annos. Antoniida Silva G>mes, 31 annos, José Ferrei rsde Souza 51 annos, casados, Adriano An-tonio de Almeida, I7ann« s, Jonquim PedroMendonça Ferreira P tica, 36 cnnoR, Maíjofl de Mello Rego, 21 annos, Manoel Rihei o Novo, 28 annos, Manof-Í R drigues16 an*.n r!.t outra planta chr.mada páo-para-tudo.« dacat-ca e da frueta cia arvore parauaca-xy ; porém, o seu remedio infcllivel con-

    íst«? na pedra qu^ se faz da ponta de veadeo fogo ató se fazer negra : applicam-n»

    • bre a mordeoura ou j>icada da cobra pae *ast*i**í.',s-Uni.í*-ll8tti, JüJi** 01iv?.i-ra; o inglez Jones Taylor: os italianosSanto Morono, Biancotto Gioc*.-mo, emais 134 passageiros em fcr.-n-.iti.

    Porto Alegre — 22 ds., hiat:- portug.Timb-e II, l8í tons., ni. José MirfinsPiteira, equip. 6, c. vários gêneros a Joséda Rocha e Souza.

    Benevente — 6 ds., hiate Anehieta, 37tons., m. João F. de Macedo. e«>uH>.; 5,

    . e. vários gêneros a José Figueira aeMattos.

    \ hrsntes & FilhoJoaquim .ie Mello. »

    E S. Ex. passa a argumentar por estemodo :

    « Do inqufrito consta que essa ultimahypothese não era possivel, »

    Muito b-«m, Sr. chefe, dizemos, tantomelhor Sr. Dr CaÍm«"«n: tnas dka-n03por que ahypothe>--i não é possível?

    O que consta do inquérito a tal res-peito ?

    E de que inquérito falia S. Ex.T.ima S. Ex. de novo a pal%vra nestester«-;Os:

    « A deci tração de fl. 45 attesta que umatestemunha estando com Mello Franco noescriptorio da Companhia Uoião e Indus-tria, às 8 horas da tsrde do dia 17, veiuoguarda-livros deste per'ir-lhe dinheiro parao pagamento de eroJorea que estavam naCüsa txigindo suas contas, porque não ohavia em cofre e .a casa de Abrantes lheha-íia mandado dizer qus **ó pagaria ás 5hor»s da tardo »

    Muito bem ! Desta exposição de S. Ex.,baseadd embora sobre um só tet-temunho,resulta que dos tres pontos: cesa de Abran-tes. eaix« iro e casa de Mello Franco, estaQc*t. por emguanto fora da questão, ou livred* nuvem da deaconliança.

    V-raos juntos com a policia ter com oe-iixeiro. Diz o Sr. chefe :

    « A declaração do caixeiro de MelloFranco, prova ainda (uma declaração só !)que. as notas fítlsas foram encontradasQUANDO AO CHEGaR ao escriptorio. devolta da casa de Abrantes & Filho, verifi-con a quantia recebida »

    O que, Sr. chefe de policia ? Pois as notasfalsas só foram pneontradas quando o cai-xeiro de Mello Franco chegou ao «scrip-torio ?

    Pois que, Sr. chefe, um caixeiro que fuibuscar a avultada quantia de 15:000$ só averific> quando chega a casa do seu pa-trão . 1

    E oa casa de Abrantes a é á de MelloFmnco por onde andou o ea xeiro. comquem fallou, e c»m quem esteve? Poi»nada òi**to se indagou ? Que casa é ahi res-pon avel pela quantia, np valor ou na qua-liiadri, que o recebedor só vai verificarqunndo chega a casa ?

    O Sr. chefe de policia vai ser mais claroainda, ouçamol-o:

    a Prova* o ainda s declaração da teste-mu-ib'1- a fl-*. (pessoa ex-ranhs. á c- sa dé ne-gocio da Mello Franco, diz S. Ex.) queojudr.u o caixeiro desta casa a contar os15:000$ «ec< bidos, e vio essas notas (as fal-sas!) nos maços que contou, 1 go que che-gou o caixeiro da casa de Abrantes & Fi-Ifio, o

    Que pessoa é e?s*i extr-nha á casa de ne-gocio d' M**-.dó» porto» doPernambuco (nacional)

    Norte, hij«*>argentina (allemão) de Hamburgo ;é as

    calná; hoje.Douro (ingl-z) de Southampton o esca

    las-, hoje. ...Gironde (fr-*ncez) do Rio da Prata h'_j.Santo Maria (nacional) de Santos

    hoje.

    * i

    V-agr-ares- a. -'rsüfâür

    Salier CallernSo) para o Rio ús. Píata,brevemente.

    Gironde (francez) para Bordeaux ê es-cahiS, no aia 5 ás 8 horas.

    argentina, (allemão) pars o Rio daPrata porSarito8, logo que chegue.

    Ibéria (inglez) para Liverpuol e es cais s,hojf* ás lO horHs. .

    Ceres (nacional) psra S. João da Barr-.,no dia 5 a 1 hora da tarde.

    Presidente (nacional) paia Itapemerime escalas,-no dia 3 ás 8 hoTas.

    Douro (inglez) para o Rio da Prata, logoQue che--ue.';.'

    Paulista.."'(ay&eionay "para

    .Santos, np dia5A"« 10 liora-s. * .'-'•_- ' ...."'Camões,

    (nacional) para o& portos do Sul/no dia 3 ao meio-dia.

    Não importa porém I Sigamos a nossaarp-umentKçã.

    Está -.trovado, diz o Sr. chefe de policia,que o dinheiro íslso encontrado em casads Mello Franco veiu da de Abrantes.

    Pois bem,acc*"itemo8 isto por momentos.A's 5 horas de tarde do dia 17, mandou

    aquella segunda casa notas falsas para aprimeira; «o caix-dro desta encontrou-asquando ao chegar ao escriptorio com ellasverificou a quantia recebida »« A pessoa estranha á casa de negocio deMello Franco e que ajudou áqualle caixeiroa contar os 15:000$ vio essas notas nos mas-sos que contou logo que ch -gou aquellecaixeiro. *»

    Muito bem! Temos pois qne os dous in-divi tros guardaram as notas f-risas e com-quanto sejam ellas grosseiramente fabri-c*d(vs. ü.andou Mello Franco fazer come-lh-s um paij-amento ao-'B°*.nco do Brazil,;r«ss isso somente no outro dia.e foi'só então'aue alii regnitaram as notas de 200$000."

    Ora, de faefeo as notas de 200$ falsas sãover iadeiramenti* grosseirtís, mas no en-tanto negociantes velhos é empregadoscouimercia;*) de longa pfarJca pfi.a js re-eonhecenam, e.foràm as d«r em pagamentoko B-ince u» Brazil e a outros 1

    O qu« concluir daqui ?Dil-o o Sr- chefe de policia .J*D-j expendido não h«. dnviãar que as

    üofcij*if*.lsá-* partiram da casa d.; A.brantes! »"póia, nós dizemos que rín , xpendiiio hão

    t.a duvidar que o Sr. chefe. d« policia, não, tendo forçiiS ou tino para descobrir um:1 crime, quiz apenas fazer uma victima, agar-| r-,ndo uui pobre moço, fira pies caixa deuma casa a jogando-o á vin.dicta pablica';

    com o moedeiro falso de cédulas üe 200$:qixaado tudo e-*tadizendo que não pdde nos'crimes desta eppácie haver um só criminoso,e ir. «nos que um caixa tenha os fios de re-laçõas comfjcerciaésde.tal ordem, qüe possatCQittir c-sdulas de 200$, quando aliás tãopoucaí-*appai"ece'.-a no mercado!...

    Para que S. Ex. pudesse chegará con-clui-ão ái-. que foi a casa Abrantes que pagouèru notas f--l*.*»s, seria nece.-ssrio que o cai-xeiro que,,íeceb(*u alli os 15.000$ provasseclaro, sem sombra de qualidade alguma,que o dinheiro .falso trouxè-o daquella casa;seria necessário, outrosim, que provasseS.Ex ter alli encontrado mp-ii. cotas falsas,óu em poder e hh caís df Aviía que tantasbüsc*-*. sotfreu ES.Ex nãoprevouaqüiHòe ficou só i-aatè »gj*rrado ao casaco ae um .pretendido moedeiro falso,*sem encontrar |nelle umá so nota falsa, um só papel ou

    The Angiò-Srasilíaa-Tãfiues e aSilècta anglo-americana dolis?* Jtlótta de Azevedo

    I

    O Sr. J. C. não á um anonymo de baixoestofo, calça luvas de pellica; é uca per-f*)ito g*ntlem%n, que «limpa as armts quea ferrugem da paz gastado tinha, ergue aviseira do elmo de diamante, e batendocom o conto do bastão no sol o puro » ap-parece no Jonalâo Commercio de 26 do rn^zflori o para defender o Dr. Motta das insin-ur.çõ'* aletvieas que se alevantum contraelle e a s ua â eente Selecta. anglo-americana,

    Contávamos que não faltaria a S. S mãodmig*, e tão veliosa ó ella que, dando áestampa um requerimento daquelle Sr.,dirigido ao governo imperial, vem quasig.\r intir-003 a adopção do seu livro nescollegios modelos apezar de, ha muito, játereíla sido banido de cursos particularespela moralidade de algumas de suaspaginas \- De nsda duvidemos, pois ; bem diz J. C ,« tudo neste mundo tem aua razão de ser. »

    Para que o leitor comprehenda em queponto acha-se a questão da selictà avgloame ícana, já tratada no Glob> de 9, 11e 13 do mez paasido, daremos algunstrechos tambem selectos. de uma defesspublic«-.da no Jornal de 26 ; e lhes iremostirando algumas concluso s.

    Com J. G. sentimos que tal polemicatenha lugar na ausência do Dr. Motta ;mas o que quer? só a 8 do corrente nosveio dizer o jornal inglez que o livro deS. S. era cheio de imprecações obenas!

    S. S. nos responderá ao depois por ata-cado, se lhe pera.ittir.-im as instrucções quétem de seguir e desempenhai- nos paizeseótrangeiros!

    Até então vamos desfiando o que fôrapparecendo.

    « A adopção da Anglo American selectadiz J. Ç., tinha diminuído os proventos deum certo fornecedor ãe livros para a in-struecão publica e o autor da selecta, mem-bro âo conselho ãirector ha muitos annos,conhecedor ãeeertos arranjos que por a'li sefazem tinha sido por ãteers^s vezes obsta-culos a esses arra-ijus ! »

    Sabe-se que artór parte dos livros ap-provados e sobretudo adoptados no ensino,têm por autores a alguns dos membros doconselho director; o que talvez se igno-rasae, se não nos dissesse J. C, era que osRxms. inspeciores geraes da instrucção.bem como os Exuis. ministros que têm éi-rigido a pasta do império fechassem < solhos a transacçõ .s illegaes como as queee deprehendem do artigo alludido!

    Nada temos, porém, que vêr com os for-neeimi dò marcadoaccréscènQ as seguintes :

    Pera se güi^^r a uai* daa sessõaa e mis-ter transpor um* escadaria de trintagmm mais ou menos.muito a pi«iu*j,home-0-* de certa i-lade, de ssas-en*.-, an/inspara cimn. (como sao e não pedem deixarde s-r os con***i;)faeivoji do Supremo Tribu-nal onde a -tatigUidade ab..olu.a regula oaccesso a tão alcoa empregos) não hobemtaes escadas sem grsnde incowmodo c atealguui perigo principalmente, q *ando tive-rem de descer, pois é fácil faltar-lhes urapé e naquellas idades ums queda é quansempre íüaeòta. .

    Aiéindioto o «i.oví*aeni*> commercial dosarredores daquelle edincTi*; unido á grita-ria dos barqueiros no próximo cáes, ondeha freqüentes embarques e denembarquis,pertuiba aquelle socego próprio dé quemdiscute e delibera aobre aseumptos de tãoalta importai*cia

    Ora isto não ó objecto do nonade ; é aocontrario da mais alta imnortancia.

    0-3 antigos povos por leis escriptas orde-navam fine ô» seus tribunaes de justiçafunceiouassem nas horas mortas da noite,livres do ruido do mundo e da agitação daspaixões. .

    Na Inglaterra e nos paizes mus civili-sados da velha Europa, slém dos editiciosdos ---ltos tnbuaaés serein suroptúoso*» enos bairros mais socegidós, as horas ciassessões *.ão us mais convenientes para nãose perder a serenidade das discussõeseisenção de aniaoo das deliberações. Lè nãoBetrâta com desattenção este assumpto.nem mesmo provisoriamente.

    E pois, -anda apoellamo*; como o impar-ciai pf-xa ó critério do nc-bie consèlh- iroministro d *. juttiça.

    0 foro âa cérte.

    1 de Maio de 1876.

    EDITAES

    imum.mm.\.u.inMv^t,i>.K*MUWIumM>™iM*-., *^^n**^*^M*»*M

    oscübagQesAssociação Typographica o

    GLO 0 0

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    *?eSaBu-

    S?á.r justo motivo flea t•^a',as,'*"rfiifa ptara atraánSRãj ás * noL---da ttiar-ie, *a ireaa.ào tios Srs

    lítio, a dle Stato da 18*36^--direetoria, o gerente , Q,cayuva. -

    '

    «lu.zo dos feitos tlá faaenda

    O solicitador dos feitos. Estevão Josó PiresFerrão, assumiu hontem o exercício do seacargo; sendo encontrado, para os negóciosda fazenda, no escriptorio do Sr. Dr. pro-curador, á rua do Ghnei ai Câmara n. £ffAi

    Foiicla da cortePela secretaria da policia da corte se faz

    publico, para conhecimento de quem con-vier que se acha em deposito na mesmarepartição ama caixinha de madeira ama-reUa encontrada em abandono na rua noGeneral Pedra, bem como um bahu grandede folha, fechado à cadeado e entregue aaeu senhor pelo escravo Jüilão, que andan-do ao ganho extraviou- se da peBsoa qualhe deu pari conduzir no dia 18 do meapróximo findo. .

    Secretaria da policia da corte, Io de Maiode 1676 —F. J ie Lima

    QMpantiia das DocasD. Pfidra II

    d

    PROPOSTAS PARA CANOS DE COBRE

    T^o áfierSpt-srfo d**. Counpa-arala»à 9****'i---í*-. "Huziieipal v,-i S, rece»b«>ta-se projfi.ístiaw a>.«i*- o dia 6 de•.Sa. •¦>, ás 3 libras da tarde, para ofornéèiaièato -Ãe canos dle eobra*aee«íss*4r.i*>is para a e>anelusão «i»ármazeni ua. SS.

    *3*j profpon^s&tes encontrara****mas a-espoctivíss ©bPías todos ouesssl-areei-iiiie-i-.tos laeeesssiFÍOfã.

    «Rio de -lau«ir», -S**? de Abril dle'8*S8.-0 secretario, «V. A., alaSilv*-* Veihtf.

    r-âoôÊeduiüe Independência

    No dia 3 do corrente haverá sessão noPaço Municipal á

  • ©> CS-JoBo^— í$io. &f ^^Q**0* Terçapira 3 d

    /

    . ¦''- -'.: ''¦¦' ¦ ¦ ¦'¦' ' -X. ,

    Armada ImperialEm execução ás ordens do Sr. cirurgião-

    aór da armada e do conformidade com ojue dispõe o decreto de 26 de Maio de 1835,fileira apresentar-se nesta secretaria, comfolia a urgência, para objecto de serviço, oJ ISr. 2* cirurgiío Dr. Vicente de Paula e

    ,!S_lva.Secretaria do corpo de sandé da armada,

    .26 de Abril de 1876.—Dr. Alia de Carvalhosecretario.

    S. B. Dezoito de JulhoHoje, sosíão, para sdmissão de sócios:

    ,0 secretario, Costa Sampaio.

    Arrematação"No dia 5 do corrente mez, pelo juizo déorphSos da 2« vara, escríTão o Sr. Menezes,no logar e hora do costume, tem de seremvendidas e arrematadas a quem mais déracima do preço de sua nova avaliação .osobjectoB de ouro e prata, jóias com pedrase sem ellas e outras de phantasia, bem co-mo todos os utensílios de uma lójá

    "de* ou-rives, pertencente aò expolio do finado JoséPinto da Costa Junior, do qual é inventa-riante Joaquim Francisco de Paula é Sil-va; cujas novas avaliações se acham nocartório do referido escrivSo, é os ditosobjectos na rua dos Ourives n. 145, placa,onde umas e outras podem ser vista0

    '

    I aquelles que quizerem arreto-- -""* Por

    flMÊlíS MONiiiiO TEM rv_ECONOMIA! «Si^llASSl!

    CÒM ÁS

    UiNHEIROü

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    marítimas %

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    COMPAGNJE DIS ffiSIMES MARITi^LC3-jfí_MCIA,

    y.@è th a lêjjkvfkk y u.*—>—t

    _t_ -_%_i?*a"x_>__%».

    -E.__RX_>commauáarite Jacques

    ¦

    '--'.

    ¦ ,___. .ssa_5ir_5. paraLISBOA E BOEDEATJ

    tocando na Bahia, Pernambuco >© J>aJ__.as.no dia 5 de Maio, ás 8 horaB da manhã.

    O I*A"_.'¦:

    -p*

    terça-feira 2 do correnteA*S 10 1/2 HORAS DA MANHÃ

    GASA DE CABELLEIREÍRÒX AHTONI» COÜSTEILSavisa ao respeitável publieo que mudou-seda rua dos Ourives n._67, para o n. 52 damesma rua.

    Continua a ter grande sortimento detrancas de cabellos, magdalonas é coquesde fantasia.

    f O catologo é hojeJornal do Commercio.

    distribuído com o

    FáBUICA DE AGÜA GAZOSA. Vende-se uma grande fabrica, com todoo material, é sita no campo de SanfAnna ;quem desejar dirija-se^á rua do HoBpicíon. 78, placa.

    IP tBibiana Maria da Conceição JesUs e seus

    filhos, agradecem a todas as pessoas quese dignaram acompanhar os restos mortsesde seu muito prasado esposo e pai Joaquimde Jesus Mariaj a de novo lhes rõgàm o,caridoso obséquio de assistirem á missa do7*,diá que, os

    "mesmos mandam celebrarna-matriz de S. José, pelas 8 1/2 horas' damanhã, quarta-feira.3 dò corrente.

    11.

    Vende-se uma machina. a vapor de foresde 3 cavallos; trata-se na fabrica de águagazosa do campo d'Acclamaç5o n. 61.

    . B« IiISAI, pkaraaceaiiia, DOUTOR EM SCIENCIAS.Todos os íerruginosos conhecidos até hoje, produzem grandes irritações e prisSò de ventre,

    quer seja porque o estômago nio pode supportal-os ou então que necessitSo do sueco gástricopara assimilar-se ao organiamo. O que boje recommendamos ao publico é um liquido queaão tem gosto nem sabor de ferro, não ennegrece os dentes, e como so assimila, imxne*âiata,mente, não produz nenhum dos máos effeitos que acabámos dé citar, ;O phosphato de ferro de Leras cura rapidamente e com certeza as cores paixidas, chi_>roses,e DEBILIDA.DBS, regulariza _. menstrdação e ajuda vigorosamente as convalescenças difficeJs;em uma palavra é o paaacéa certo de todas as moléstias que tem por origem a pobresado sangue, eo remédio mais enérgico para reanimar as forcais debilitadas pelas fad-.gas ou pelos ardores do clima. i..:-_.;.

    381 *;-li ¦m* ari__rá__-_-_r_c_.%

    AO e CAPSinAO

    leia;

    - ív !t!---t' ''o>i-; .i\,'.íi__:.-. ;?-¦ jav-iió eaãüiíciaiJi;tr,i«.e aiiodino e conhecido, cura raMciai__ò__ito"aáo _ers_5tíiv._aag__x»s_3c«.iitesrí antigas ociiionicas,^^ sem dõrea.eem pcssilHiiíiadeaiguiRia.de....¦jj.-p*(i--ij-v^.,e seuiiipcüíiajciia.: cstreitaiaento de nenhum gênero, poaío que-nãò exerce 'ac-^oaiií.uni?icorrosiva,,;. ; , .. . :-.-, '-:.,. -. . '¦' ¦-¦'-".";'. *" Çi^f-^-la.. 'Xè "iS.z.tliio

    QU mm-/Pormudança de negocio queima»se còm

    o abatimento* de 40 ?/i todes os artigos deuma charutaria; especialidades : charutosde»Havana; Hamburgo "fcBahia. Vôr paraçrôr árua do Ouvidor n. 132,

    A _Dj--uçà.o »3 as Capaüia» consütuem reunidasfc qual nSo resiste hlennorthagia alguma. ;,

    uma nuedicação enérgica a inofíensivâ.

    Para ücar cerio de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-seis casas absiso designadas, as quaês se coram-omettérão por escrito em nSo vender, nem sequerternos seus áxmazemagêneros íalsiíkados: jDdponchkllb e O»; Berrini b C. ; A.Soares, Dias"*" *"' ~ " "" Vieiba s SEr_JB»_a__o;-Via_a'8 CiVil*

    Silva Vianha b C*; J.-F. Silva Monteiro b O; Alvesí Q'»i'.I__is Amtohio da S.Ú.VA Mbnpbs b CP»; J.^üaira»

    mm

    PENNAS DE ACOE DE OURO

    (tym^.Wê^MmMBOs segredos da callignL?nia inçle_,a,'coin exemplares para os rcolljgios, ou parti-_.» .3 -_.^„ „^_^._.l-» TU-o^v;»-: do ImperiO. dOS mais unos A muit» cnrratttn* nmculares, lj cada exemplar. Mappa»»

    ainda foram publicados, 6$ cada um.ais finos e mais correctos que

    Vende-se na pliâísiaeia ingleza78 _RXJ^_ DO JEÍOB_PjlOIO T8

    por atacada o a varejoKIO _D_E JÀNÈIEO

    :V;

    _A_ typogr.apia.ia; Rua do - Ouvidor n.T8 (íplaca)j «m casa d« Bernardo Ribeiro da Cunha.Nas outras províncias sSo.indicados .palas respectivas gazetas.

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    Quem precisar de um ventilador de zin-co, em bom estado, com todos ca pòrten-ces, gatos de ferro e mangas de lona. pôdefallar no.escriptorio deste jornal.

    >n_Q__.eiai-s.i'e" ¦ -\à**,, cieia O-Oi^e

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    _7tí.S.-' ia! ITyíp. do—GLOBO-

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