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Imperialismo

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Aula de fácil entendimento sobre Imperialismo.

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  • Imperialismo

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  • Sul Coreanos, exibindo orgulhosamente a cabea de um guerrilheiro Norte Coreano.

    Disponvel em: http://koreainwar.blogspot.com.br/. Acesso em 20 de maro de 2013.

    Garoto PalestinoDisponvel em http://koreainwar.blogspot.com.br/. Acesso em maro de 2013.

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  • Imperialismo (1875-1914) Fase superior do Capitalismo (Lnin) Ligado a Segunda Revoluo Industrial (eletricidade, siderurgia do ao, indstria qumica, maquinas, estradas de ferro, navegao e o aparecimento dos automveis e avies) Modificaes nas formas de produo da Riqueza das Naes. (capital Industrial + capital bancrio) = Grandes Empresas

  • Terra Cu MarComunicaesCincia

    TRANSFORMAES NA CINCIA E NA TCNOLOGIA 1879, Werner Von Siemens apresentou a locomotiva eltrica na exposio universal de Berlim em 1879Transatlnticos23 de Outubro de 1906 ocorreu o primeiro vo do 14-Bis de Santos Dumont. Possivelmente a primeira apresentao pblica de um veculo mais pesado que o ar a levantar vo.1908 Ford produz em srie o modelo T

    Slide 3

    O desenvolvimento da Cincia e da tcnica na segunda metade do sculo XIX deram sutentao a chamada segunda Revoluo Industrial. Esta no foi apenas uma continuidade da primeira, mas ela modificou qualitativamente e quantitativamente o modo de produo e consumo, na medida quem que, baseada em novos conhecimentos cientficos e tecnolgicos passou-se a utilizar novas fontes de energia, como por exemplo, a energia eltrica e o petrleo dando origem a novos campos de explorao industrial. Novas tecnologias de Terra, cu, mar, comunicaes se desenvolveram nesse contexto com velocidade at ento desconhecida.Em 1908, Henry Ford produz em srie o automvel modelo Ford T.Em 1906 o avio do brasileiro Santos Dumont faz sua exibio pblica em Paris.Em 1879 Siemens apresentou a locomotiva eltrica na exposio universal de Berlim. Como se pode notar, diversos so smbolos da modernidade: automveis, transatlnticos, avies, telgrafo, telefone, fotografia, sistema ferrovirio modernos, iluminao eltrica, aparecem diversos utenslios eletrodomstico, alimentos pasteurizados, vasos sanitrio, papel higinico, pasta de dente, fogo a gs, enfim, toda uma gama de produtos que hoje nos parecem comuns eram estranhos ao homens e mulheres da primeira metade do sculo XIX. Tudo isso gerou impactos enormes nas experincias sociais.*

  • TESTEMUNHO Estando com apenas catorze anos, em Paris, onde nasci, eu j j tinha visto o surgimento do telefone, do aeroplano, do automvel, da eletricidade, domstica, do fonogrfo, do cinema, do rdio, dos elevardores, dos refrigeradores, do raio X, da radioatividade e, ademais, da moderna anestesia

    Raymnd Loewy Hand mit Ringen: a primeira de Wilhelm Rntgen referente a mo de sua esposa, tirada em 22 de dezembro de 1895 e apresentada ao Professor Ludwig Zehnder, do Instituto de Fsica da Universidade de Freiburg, em 1 de janeiro de 1896

    Segundo o testemunho pessoal de Raymond Loewy, um dos pioneiros do design industrial quando ele tinha 14 anos em Paris ela j tinha visto o surgimento do telefone, do aeroplano, do automvel, da eletricidade, domstica, do fonogrfo, do cinema, do rdio, dos elevardores, dos refrigeradores, do raio X, da radioatividade e, ademais, da moderna anestesia.Ao apresentar sua experincia pessoal ele mostra o ritmo acelerado das mudanas e a quantidade de inovaoes que invadiam o dia a dia de homens e mulheres no final do sculo XIX e primeira dcada do sculo XX.Como se pode notar por este relato so muitas as novidades do tempo. Na medicina os avanos so extraordinrios. De um lado, as descobertas desnvendam os segredos do corpo e da sade, de outro os mistrios do insconsciente so revelados por Sigmund Freud quando em 1900 escreveu A interpretaao dos sonhos. No Brasil, destacam-se os mdicos higienistas Oswaldo Cruz que atuou no combate a vrias epidemias que assolam a sociedade brasileira e Carlos Chagas que em 1909 isolou o Trypanosoma cruzi. Ambos ganharam destaque no mundo cientfico internacional.*

  • II Revoluo Industrial modifica quantitativamente e qualitativamente o modo de produo e consumoPadro de produo baseado na cincia e tcnica (eletricidade, derivados de petrleo) novos campos de exploraoDisputa por mercados produtores e consumidores - Imperialismo ou Neocolonialismo Muda-se o mapa do mundoO Brasil surge no mapa como pas perifrico e dependenteDisputado pelos Ingleses e Norte Americanos.

    TRANSFORMAES NO CAPITALISMO

    Assim, a segunda revoluo Industrial baseada na Cincia e na tecnologia deu origem a uma nova dinmica a produo capitalista, ou seja, o capitalismo se tornou monopolista e financeiro. Nesse contexto, de grande acumulo de capital nas potncias industrializadas, acirra-se a disputa entre as grandes potncias por novos mercados produtores de matrias de primas e consumidores de produtos industrializados, bem como para investimentos de capitais.A ampliao na escala das demandas e das exportaes gerou o fenmeno conhecido como Imperialismo ou Neocolonialismo. As diversas regies do planeta, em especial, a sia, frica e America Latina emergem como alvos privilegiados de disputa entre as potncias industrializadas da Europa e os EUA, uma vez que, nessas reas a mo de obra era barata, os direitos sociais inexistentes, as matrias primas eram fartas e disponveis. Novos protagonistas assumem um papel importante no cenrio poltico e economico internacional, o mapa do mundo se modifica e o Brasil figura-se nesse mapa como pas dependente e perifrico sendo disputado por ingleses e norte americanos. *

  • Dominao Poltica, econmica e cultural Dominao poltica direta e indireta dos vastos territrios na Amrica, frica e sua subordinao econmica pelas principais potncias industrializadas do planeta.

  • O IMPERIALISMO Novo tipo de Dominao Transformar o modo de vida das regies perifricasDesestabilizao das estruturas arcaicas Conflitos Revoltas- Guerras regionais

    As mudanas estruturais no modo de produo capitalista engendraram um novo tipo de dominao, pois nesse contexto no bastava as grandes potncias apenas incorporar novas reas s suas possesses territoriais, era preciso modernizar as reas perifricas, mudar o modo de vida das populaes, seus costumes, sua cultura e criar desejos de produo e consumo compatveis com o novo padro da economia tecno-cientfica. Na Amrica Latina a disputa foi pelo controle do eixo econmico e territorial estratgico pelo Rio da Prata e sua rede Hidrogrfica exibida neste mapa. A Inglaterra se aliou com o Imprio brasileiro e com as elites liberais dos pases platinos, contra a resistncia dos lderes tradicionalistas do Uruguai, da Argentina, e do Paraguai. A catstrofica Guerra do Paraguai (1864-1870) desestabilizou as bases do Imprio Brasileiro,endividou a naco e gerou insatisfaes entre os militares. No ano em que termina a guerra foi fundado o Partido Republicano, seus membros compostos por ricos fazendeiros de caf e polticos insatisfeito com os rumos da poltica imperial propunham a abolio da Monarquia. Nesse contexto, emergiu a chamada gerao de 1870, um grupo composto de polticos, militares, intelectuais e artistas que propunha demolir as estruturas arcaicas do Imprio tendo como eixo o progresso tcnico-cientfico das naes europeias e dos EUA. *

  • Discursos Imperialistas bom para estas grandes naes admito a sua grandeza que esse governo absoluto seja exercido por ns? Acho que bom. Acho que a experincia mostra que sob nosso domnio eles conseguiram um governo muito melhor do que jamais tiveram em toda a histria do mundo, um governo que no s um benefcio para eles, mas indubitavelmente um benefcio para todo o Ocidente civilizado (...) Estamos no Egito no somente por causa dos egpicios, embora ali estejamos por sua causa; estamos tambm por causa da Europa em geral. (1910- Arthur James Balfour)

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  • Lgica discursivaNs (superiores/cultura e civilizao e os outros (selvagens e inferiores )Raa subjugada uma raa inferiorOs dominantes sabem o que bom para ele melhor do que os nativos. As raas subjugadas no sabem o que bom para ela.

  • Sobre os orientais acreditam que sem energia, sem iniciativa, muito dados a uma adulao repugnante, a intrigas, astcias e maldade para com os animais, os orientais nem sabem caminhar numa estrada ou num pavimento (suas mentes desordenadas no compreendem o que o inteligente europeu apreende imediatamente, que as estradas e os pavimentos so feitos para caminhar; os orientais so mentirosos contumazes, so letargicos e desconfiados, em tudo se opem-se a clareza, a franqueza e nobreza da raa anglo-saxnica. (Cromer)

  • Cultura Saber Poder e interveno.Os novos imprios tiram os povos colonizados da desgraa, da misria e do declnio e os transformam os residentes de colnias produtivas.Relao forte e fracosO conhecimento gerado pelos fora cria uma imagem e representaes dos dominados e seu mundo e justifica a interveno.De 1815 a 1914 o domnio colonial direto dos europeus expandiu-se de cerca de 35% para 85% da superfcie da terra. Todos os continentes foram afetados e nenhum mais que frica e a sia. Os maiores imprios eram o frnces e o Britnico

  • frica em 1914

    Europa 1870-1914Exportao duplicam

    Navegao mercantil passou de 16 para 32 milhes de toneladas

    Rede ferroviria aumentou De 200 mil 1 milho KM

  • Economia Matrias PrimaPetrleo e BorrachaIndstria eltrica (cobre Chile, Congo Belga, Rodsia do Norte, Peru)Metais preciosos (Repblica da frica do Sul)

  • Consumo na Europa de bens Coloniais/ Desenvolvimento desigual

  • Dispositivos Ideolgicos/Culturais

  • Exposies Universais/CircosEuropa

    Saartjie Baartman Hotentote (1789-1815) Paris - ltimo quartel do sc. XIXVista geral da Exposio Universal de Paris, Hoffbaur (des.), Dochy (grav.) In A Ilustrao, Paris 1889, entre p. 132-141 BN J. 1505 M.

  • Sustentao do DomnioDispunham de instrumentos ideolgicos que levavam as massas a se identificar com a poltica do Estado de seu pas.Exibiam nas exposies, feiras, circos naes e mundo vegetal, animal e humano segundo sistema de classificao evolutiva glorificada pela antropologia vitorianaDe um lado civilizados do outro exticos, selvagens e brbaros

  • Traos fundamentais do Imperialismo/ Hannah Arendt

  • O que pensavam os colonizados? Por que estabelecer Aliana e aceitao?

  • Tratados bilaterais e ResistnciaTratados que definiam as reas de influncia foram realizados nas capitais europias.Potencializa os conflitos

    Resistncia africana lutas armadas

  • Ns temos a metralhadora eles no Hilaire Belloc

  • Dominao fundada no exerccio da violncia

  • Partilha da sia

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    *Slide 3

    O desenvolvimento da Cincia e da tcnica na segunda metade do sculo XIX deram sutentao a chamada segunda Revoluo Industrial. Esta no foi apenas uma continuidade da primeira, mas ela modificou qualitativamente e quantitativamente o modo de produo e consumo, na medida quem que, baseada em novos conhecimentos cientficos e tecnolgicos passou-se a utilizar novas fontes de energia, como por exemplo, a energia eltrica e o petrleo dando origem a novos campos de explorao industrial. Novas tecnologias de Terra, cu, mar, comunicaes se desenvolveram nesse contexto com velocidade at ento desconhecida.Em 1908, Henry Ford produz em srie o automvel modelo Ford T.Em 1906 o avio do brasileiro Santos Dumont faz sua exibio pblica em Paris.Em 1879 Siemens apresentou a locomotiva eltrica na exposio universal de Berlim. Como se pode notar, diversos so smbolos da modernidade: automveis, transatlnticos, avies, telgrafo, telefone, fotografia, sistema ferrovirio modernos, iluminao eltrica, aparecem diversos utenslios eletrodomstico, alimentos pasteurizados, vasos sanitrio, papel higinico, pasta de dente, fogo a gs, enfim, toda uma gama de produtos que hoje nos parecem comuns eram estranhos ao homens e mulheres da primeira metade do sculo XIX. Tudo isso gerou impactos enormes nas experincias sociais.*Segundo o testemunho pessoal de Raymond Loewy, um dos pioneiros do design industrial quando ele tinha 14 anos em Paris ela j tinha visto o surgimento do telefone, do aeroplano, do automvel, da eletricidade, domstica, do fonogrfo, do cinema, do rdio, dos elevardores, dos refrigeradores, do raio X, da radioatividade e, ademais, da moderna anestesia.Ao apresentar sua experincia pessoal ele mostra o ritmo acelerado das mudanas e a quantidade de inovaoes que invadiam o dia a dia de homens e mulheres no final do sculo XIX e primeira dcada do sculo XX.Como se pode notar por este relato so muitas as novidades do tempo. Na medicina os avanos so extraordinrios. De um lado, as descobertas desnvendam os segredos do corpo e da sade, de outro os mistrios do insconsciente so revelados por Sigmund Freud quando em 1900 escreveu A interpretaao dos sonhos. No Brasil, destacam-se os mdicos higienistas Oswaldo Cruz que atuou no combate a vrias epidemias que assolam a sociedade brasileira e Carlos Chagas que em 1909 isolou o Trypanosoma cruzi. Ambos ganharam destaque no mundo cientfico internacional.*

    Assim, a segunda revoluo Industrial baseada na Cincia e na tecnologia deu origem a uma nova dinmica a produo capitalista, ou seja, o capitalismo se tornou monopolista e financeiro. Nesse contexto, de grande acumulo de capital nas potncias industrializadas, acirra-se a disputa entre as grandes potncias por novos mercados produtores de matrias de primas e consumidores de produtos industrializados, bem como para investimentos de capitais.A ampliao na escala das demandas e das exportaes gerou o fenmeno conhecido como Imperialismo ou Neocolonialismo. As diversas regies do planeta, em especial, a sia, frica e America Latina emergem como alvos privilegiados de disputa entre as potncias industrializadas da Europa e os EUA, uma vez que, nessas reas a mo de obra era barata, os direitos sociais inexistentes, as matrias primas eram fartas e disponveis. Novos protagonistas assumem um papel importante no cenrio poltico e economico internacional, o mapa do mundo se modifica e o Brasil figura-se nesse mapa como pas dependente e perifrico sendo disputado por ingleses e norte americanos. *As mudanas estruturais no modo de produo capitalista engendraram um novo tipo de dominao, pois nesse contexto no bastava as grandes potncias apenas incorporar novas reas s suas possesses territoriais, era preciso modernizar as reas perifricas, mudar o modo de vida das populaes, seus costumes, sua cultura e criar desejos de produo e consumo compatveis com o novo padro da economia tecno-cientfica. Na Amrica Latina a disputa foi pelo controle do eixo econmico e territorial estratgico pelo Rio da Prata e sua rede Hidrogrfica exibida neste mapa. A Inglaterra se aliou com o Imprio brasileiro e com as elites liberais dos pases platinos, contra a resistncia dos lderes tradicionalistas do Uruguai, da Argentina, e do Paraguai. A catstrofica Guerra do Paraguai (1864-1870) desestabilizou as bases do Imprio Brasileiro,endividou a naco e gerou insatisfaes entre os militares. No ano em que termina a guerra foi fundado o Partido Republicano, seus membros compostos por ricos fazendeiros de caf e polticos insatisfeito com os rumos da poltica imperial propunham a abolio da Monarquia. Nesse contexto, emergiu a chamada gerao de 1870, um grupo composto de polticos, militares, intelectuais e artistas que propunha demolir as estruturas arcaicas do Imprio tendo como eixo o progresso tcnico-cientfico das naes europeias e dos EUA. *

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