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XX 245 10/12/2012 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Meio Ambiente Tráfico e Abuso de Drogas Destaques: Um basta à corrupção - p. 02 Agentes pedem mudanças nas investigações - p.04 O futuro do Tribunal do Júri no Brasil - p. 07

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Clipping Geral e Espec. Eletrônico

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Page 1: 10 Dez 2012

XX

245

10/12/2012

Superintendência de Comunicação Integrada

CLIPPINGNesta edição:

Clipping GeralMeio Ambiente

Tráfico e Abuso de Drogas

Destaques:

Um basta à corrupção - p. 02

Agentes pedem mudanças nas investigações - p.04

O futuro do Tribunal do Júri no Brasil - p. 07

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O TEMPO - MG - P. 20 - 10.12.2012

MINAS GERAIS SEXTA - 3EXECUTIVO

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Secretário Antônio Jorge disse que o modelo de Minas tem sido adotado por outros estados

Governador entrega 100 novas unidades do Farmácia de Minas

Rede de remédios gratuitos chega a 555 unidades e

milhões de pessoas

REFERÊNCIA - --

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Anastasia ressalta relações entre Minas Gerais e a ItáliaToma posse o novo

MINAS GERAIS - P. 03 - 07.12.2012

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ESTAdO dE MINAS - MG - P. 04 - 10.12.2012

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Ronaldo César de Faria - Procurador de Justiça, da Procuradoria de Justiça de Minas Gerais, especiali-zada em crimes dolosos contra a vida

O que estão tentando fazer do Tribunal do Júri no Bra-sil? Será que um teatro mambembe de quinta categoria? Ou será que estão tentando exterminá-lo? E a culpa é da imprensa? Não! Claro que não! É que a imprensa séria do nosso país, cumprindo dignamente com o seu mister de informar e formar, também informa sobre a extensão da vaidade pessoal; da paixão profissional; das condutas nada ortodoxas; do despreparo e dos ataques a tão democrática instituição.

Culpados, na realidade, são os autores desse “teatro dos horrores” que estão se esquecendo do pensamento de Rui Barbosa: “... Quando o Tribunal do Júri cair, é a pare-de mestra da Justiça que ruirá... E os mais altos tribunais vacilarão no trono da sua superioridade”.

O Tribunal do Júri não é mero tribunal de exceção ou uma espécie de “mock trial”! Oportuno lembrar Scott Fitz-gerald, quando disse que “o maior teste de inteligência é a habilidade de manter duas ideias opostas na mente e reter a habilidade de pensar”.

Não tenho dúvidas de que os “espetáculos circenses” produzidos pelos seus autores, com exibições excessivas de suas figuras na mídia e quase sempre em busca de pro-moção social, não pertencem ao Tribunal do Júri.

Coloco-me em posição de sentido contra as tentativas de se retirar do tribunal humano sua essência de atender a desgraças da vida, a fraquezas humanas; a deficiências da lei, e a sua competência em considerá-las, compreendê-las e julgá-las em suas dimensões sociais.

É lamentável que, no destino da instituição do Tribu-nal do Júri, tenha ela que se defrontar com o orgulho e as vaidades humanas, formas patéticas que sob o pretexto de exaltar a razão, ignorando a exposição ao ridículo, julgam-se portadoras do privilégio da infalibilidade.

Talvez, por isso, Santo Hilário de Poitiers dizia: “Entre o homem que afirma e Deus que fala há grande distância, a que vai de um simples reflexo da luz à luz essencial”.

A pretensão não é propor uma obra revolucionária, mas fazer uma revolução na obra. Posso, agora, compreen-der, depois de muitos anos de atuação e estudo constantes junto ao Tribunal do Júri, que as sementes lançadas por tantos e tantos, ao longo de anos, nessa magnífica institui-ção, foram como as da parábola, que, apesar de caírem na terra, restaram improdutivas.

Estão se esquecendo os agressores de que a instituição Tribunal do Júri é um sismógrafo registrador das reações da sociedade em seus sofrimentos, alegrias e esperanças. É que, condenação ou absolvição, por mais óbvias que possam ser, ambas hão de proceder da consciência livre

dos jurados. Ambas, como formas de justiça, hão de ter a generosidade da alma aberta em todas as páginas da vida; a compreensão dos desfigurados pelas dores do crime de homicídio, e a compreensão da dor intensa dos entes que-ridos que ficaram. Ambas hão de representar a verdade; não simplesmente a verdade dos fatos ou a do processo, mas, também, a verdade que é o espelho em que a alma se deixa ver.

Quanto à defesa do Tribunal do Júri, sempre terei um desejo imortal de resistência. É que o Tribunal do Júri não se presta à reiteração de verdadeiras condenações ou absol-vições antecipadas, criadas como simples formas sociais terapêuticas ou de mera satisfação de vaidades pessoais.

Quanto ao Tribunal do Júri, penso, a exemplo de vá-rios outros estudiosos da instituição, deve permanecer como um instrumento universal da dignidade humana e concretizando o ideal democrático de um povo.

Condenação ou a absolvição. O que importa é a justiça de uma ou de outra. Ambas,

para serem justas, hão de estar despidas de preconceitos, de vaidades pessoais e paixões, compreendendo sempre o ser humano à luz das inponderabilidades da vida. Ambas hão de explorar os porões da alma humana, implantando a luz, a confiança, o entusiasmo e a esperança. Ao Tribunal do Júri, portanto, não lhe servem os golpes de impressões imediatistas.

Bem ensinado que fui na experiência da vida, com o seu mérito fundado no exercício constante contra as fe-aldades e misérias humanas, busco doravante, até como agradecimento pessoal, a manutenção em tão nobre ins-tituição do seu caráter de sacerdócio, aprimorada que foi na compreensão da vida e na liberdade perene das cons-ciências.

Em meu constante estudo sobre o Tribunal do Júri, in-clusive, sob a ótica do direito comparado, com pesquisas infindáveis, trocas constantes de informações e opiniões, e aprimoramento cultural diário, inclusive com aprimora-mento linguístico, constato estar o Tribunal do Júri de hoje muito longe da sua verdadeira essência moral e constitu-cional, criado que foi com espírito libertário para assegurar a fidelidade da ciência à verdade da vida.

Para servir ao Tribunal do Júri, respeitando-o como fruto de uma inspiração divina e como uma das mais se-guras instituições de distribuição de justiça, impõe-se o estudo e o aprendizado constantes, enxergando, assim, tudo muito claro, aproximando dos olhos a natureza ma-nifesta dos segredos da natureza humana, a filosofia e seus enigmas, a religião e a beleza de suas mentiras e verdades, buscando sempre a manutenção do compromiso arraigado com a instituição, o despojamento de predileções, que se-jamos graves, justos e nesse sentido incorruptíveis.

ESTAdO dE MINAS - MG - ON LINE - 07.12.2012

O futuro do Tribunal do Júri no Brasil Constato estar o Tribunal do Júri de hoje muito longe da sua verdadeira essência moral e constitucional,

criado que foi com espírito libertário para assegurar a fidelidade da ciência à verdade da vida

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