2011.10.17 projecto curricular de escola
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Aprovado em Conselho Geral 2011.10.26 “Não se pode aprender sem uma autoestima elevada. Assim, é preciso convencer os alunos em dificuldade de que eles podem aprender, assim como valorizar todos os seus progressos, por menores que sejam.” Rua Costa Veiga 2460 - 028 Alcobaça 262 505 170 962 097 175 913 6174 44 Philippe Perrenoud www.esdica.pt [email protected] facebook.com/esdica 262 596 460TRANSCRIPT
Projeto Curricular de Escola
2011-2012
“Não se pode aprender sem uma autoestima elevada. Assim, é preciso convencer os alunos em dificuldade de que eles podem aprender, assim como valorizar todos os seus progressos, por menores que sejam.”
Philippe Perrenoud
Aprovado em Conselho Geral 2011.10.26
Rua Costa Veiga 2460 - 028 Alcobaça
262 505 170 962 097 175 913 6174 44
262 596 460
www.esdica.pt [email protected] facebook.com/esdica
Escola Secundária D. Inês de Castro – Alcobaça PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA 2011-2012
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ESTRUTURA DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA
ESTRUTURA DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA 2
I. NOTAS INTRODUTÓRIAS 5
1. DA HISTÓRIA DA ESCOLA À MODELAÇÃO DE UM CURRÍCULO 5
2. O IMPERATIVO DA MUDANÇA CONTÍNUA 8
II. O PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA PRÓLOGO 10
1. TRANSVERSALIDADE E COMPLEMENTARIDADE COM O PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA E O
REGULAMENTO INTERNO 10
2. CONTEXTUALIZAÇÃO (E LIMITES) DA GESTÃO CURRICULAR 12
3. PLANIFICAÇÃO, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO 13
4. GRELHA DE APRESENTAÇÃO DE PLANIFICAÇÕES 14
5. AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS 14
6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS 15
TESTES ESCRITOS 17
III. CONTEXTUALIZAÇÃO (E LIMITES) DA GESTÃO CURRICULAR 18
1. PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES DA POLÍTICA EDUCATIVA 19
IV. OFERTA FORMATIVA 21
1. Turmas em funcionamento no ano letivo 2011-2012 21
2. ENSINO SECUNDÁRIO 22
Competências do Ensino Secundário 22
2.1.1. CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS 23
2.1.2. CURSOS TECNOLÓGICOS 29
2.1.3. CURSOS PROFISSIONAIS 30
2.1.4. ENSINO PARA ADULTOS 36
V. ORGANIZAÇÃO DO ANO Letivo 39
1. Calendário escolar para o ano letivo 2011-2012 39
2. Critérios de constituição de turmas 39
3. Critérios para a elaboração dos horários dos alunos 41
4. Distribuição do serviço docente 42
5. Orientações para os projetos curriculares de turma 45
6. Escola a tempo inteiro (ocupação plena dos tempos escolares) 46
VI. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS 48
1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (Contextualização) 48
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2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO GERAIS 48
3. CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO 51
PORTUGUÊS 51
FILOSOFIA 52
FRANCÊS 53
INGLÊS 54
ESPANHOL 55
MATEMÁTICA A, MATEMÁTICA B e MACS 55
EDUCAÇÃO FÍSICA 57
ÁREA DE INTEGRAÇÃO 64
ECONOMIA A e C 64
HISTÓRIA e HISTÓRIA E CULTURA DAS ARTES 65
DISCIPLINAS LECIONADAS PELO GRUPO DE INFORMÁTICA 66
ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO 68
FORMAÇÃO CÍVICA – 10º Ano 73
DISCIPLINA DE BIOLOGIA E GEOLOGIA 75
FÍSICA E QUÍMICA 80
GEOMETRIA DESCRITIVA A 81
DESENHO A 84
GEOGRAFIA e GEOGRAFIA A e C 86
PSICOLOGIA A + B 88
4. REGRAS METODOLÓGICAS PARA A ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS ESCOLARES 89
5. CURRÍCULO INFORMAL / Atividades DE ENRIQUECIMENTO DO CURRÍCULO 92
Projetos 92
5.1.1. SENTIR + - Clube de Inteligência Emocional 92
5.1.2. DESPORTO ESCOLAR 98
5.1.3. DESPORTO MENTAL 99
5.1.4. OFICINA DE EXPRESSÕES 101
5.1.5. PAIS NA ESCOLA DO SÉCULO XXI 105
5.1.6. PROJETO DE MEDIAÇÃO ESCOLAR 106
5.1.7. LITERACIA financeira 106
5.1.8. CANTO D’INÊS, O JORNAL DA ESCOLA 108
5.1.9. a LeR+ com a ESDICA 108
5.1.10. PESME 110
5.1.11. Projeto PTE – Plano TIC 115
5.1.12. “ESCOLA ABERTA” 116
VII. PLANO DE FORMAÇÃO 2011-2012 116
VIII. ESTRUTURAS DE APOIO 117
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1. BIBLIOTECA ESCOLAR E A CONSTRUÇÃO AUTÓNOMA DO CONHECIMENTO 117
2. SALAS DE ESTUDO 123
3. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL 126
4. SPO 127
IX. PROTOCOLOS E PARCERIAS 128
X. AVALIAÇÃO DO Projeto CURRICULAR DE ESCOLA 130
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I. NOTAS INTRODUTÓRIAS
1. DA HISTÓRIA DA ESCOLA À MODELAÇÃO DE UM CURRÍCULO
Todas as instituições têm uma cultura, a que se chama “cultura institucional”. De contornos mais
ou menos definidos, ela “explica” determinadas opções, determinadas maneiras de agir / reagir
perante os problemas.
Nem tudo, porém, assume a mesma importância nessa tarefa explicativa; é natural que as
transformações mais recentes tenham um papel mais importante na explicação de determinados
fenómenos, enquanto que o nexo entre factos mais distantes no tempo e o comportamento
presente mal se faça sentir.
A história da Escola Secundária D. Inês de Castro, como primeira escola de Alcobaça, está,
longinquamente, ligada à história de Alcobaça e, mais precisamente, à história da Ordem de Cister
– sob cuja sombra tutelar Alcobaça apareceu e se desenvolveu.
Assim, poderemos dizer que nascemos algures nos séc. XI e XII quando S. Bernardo de Claraval e
um grupo de monges, saídos da Borgonha, se instalam em Alcobaça..
Em 11 de janeiro de 1269, Frei Estêvão Martins, 12º Abade do Mosteiro, cria, em Alcobaça, a
primeira Escola pública do Reino – onde se ensinava Gramática, Lógica e Teologia. E, como o
conhecimento significa “desenvolvimento”, e não “despesa”, a Abadia conheceu o seu período
áureo entre 1357 e 1433 (desde o reinado de D. Pedro I ao reinado de D. João I).
Com a nomeação do Abade a ser da responsabilidade do Rei, começou a decadência da Abadia (há
erros que nunca se emendam...) – sendo particularmente ruinosa a “gestão” do Abade D. João
Dornellas. Pio V, cedendo, por meio de bula entregue ao Cardeal D. Henrique, completa
autonomia aos Monges de Cister, deu novo folgo à comunidade. Contudo, dois acontecimentos
iriam condenar todo o esforço: as inundações de 1722 e o terramoto de 1755: com as finanças não
consolidadas, o esforço de reconstrução revelou-se maior do que as possibilidades, tanto mais que
o pior ainda estava para vir: primeiro, as invasões francesas e, finalmente, em 1833, o decreto que
extingue as Ordens religiosas existentes no país.
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A causa do ensino só ganha nova dimensão em Alcobaça em 3 de maio de 1925, com a
inauguração da Escola Agrícola Feminina Vieira Natividade, culminando um processo iniciado em
1910, liderado, para além do ilustre alcobacense atrás citado, por Ana de Castro Osório e José
Joaquim dos Santos.
Esta Escola, de que a atual “Escola Velha/Escola Nova” mantém toda a traça arquitetónica,
desenhada por Raul Lino, foi criada pelo Decreto nº 4105, de 18 de abril de 1918, tendo sido a
primeira pedra lançada em 11 de julho de 1921. Os cursos aí ministrados, a alunas em regime de
internato, tinham uma forte componente prática e conferiam o curso Prático Elementar Agrícola –
que comportava um ano de estágio.
Não foi feliz a curta vida desta escola, lançada numa época de fortes convulsões políticas e sociais.
Nem a passagem de uma figura tão emblemática como o Prof. Joaquim Vieira Natividade (1899-
1968) conseguiu inverter a situação. Aliás, na vida deste insigne alcobacense, esse foi um período
que ele gostava de omitir. Outro fator que pesou no destino infeliz da Escola prende-se com a sua
(não) inserção no meio. Com efeito, a maior parte das alunas era oriunda do Asilo da Infância
Desvalida de Alcobaça. Por estas razões, conjugadas com o desprezo com que o Estado Novo
tratou a Educação, a Escola foi extinta em 1931. A Escola Prática Agrícola Vieira Natividade, que
foi criada em sua substituição, nunca haveria de sair do papel. No entanto, em 1947, assiste-se ao
recomeço do ensino agrícola (“Pomicultura”), sempre nas mesmas instalações, agora
denominadas Escola Prática de Agricultura Vieira Natividade. (Como se poderá constatar, vem de
longe a nossa atração pela mudança de rótulos...)
A avaliação da validade dos curricula e de toda a organização do ensino tem em Vieira da
Natividade um lúcido crítico. Pela sua atualidade, merecerá atentar nestas palavras (ainda, hoje,
tão atuais):
“(...) A relação das disciplinas que fazem parte do ciclo profissional das escolas práticas de agricultura, com a duração
de dois anos, mostra que nos mantemos fiéis ao enciclopedismo, tão grato às gerações que nos antecederam, e em
que a preocupação de se ensinar um pouco de tudo dá como resultado ficar-se a saber muito pouco de qualquer
coisa.”
Entretanto, em 1932, por iniciativa e financiamento da Câmara Municipal, foi criado, nas
instalações da extinta escola, o Liceu Municipal. Contudo, quando os alcobacenses almejavam a
transformação do Liceu Municipal em Liceu Nacional, ocorreu, pouco tempo depois, a sua
extinção.
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Não conformadas, as gentes de Alcobaça encetam uma campanha que, pelo menos a partir de
1947, tem no jornal Alcoa a tribuna oficial, encontrando entre as diversas individualidades
envolvidas, mais uma vez... Joaquim Vieira Natividade. Provando que “tudo vale a pena quando a
alma não é pequena”, o Decreto nº 40:029, de 28 de junho de 1955, veio transformar a Escola
Prática de Agricultura em Escola Técnica de Alcobaça. Desse mesmo decreto constam os cursos a
serem ministrados, “Ciclo Preparatório do Ensino Técnico-Profissional” e “Cursos
Complementares de Aprendizagem de Serralheiro, Ceramista e Comércio”.
A inauguração da Escola efetuou-se em 1960, permitindo que o ano letivo de 1960/61 funcionasse
já nas novas instalações. A partir desta altura, a “Escola Velha” é encerrada.
Os passos seguintes mais relevantes são:
1968 – Separação Ciclo Preparatório / Escola Técnica.
1971/72 – Inclusão na Escola Técnica da secção liceal do Liceu de Leiria.
1974/75 – O grande aumento da população escolar leva à reocupação da Escola Velha – que, no
entanto, já não tinha condições mínimas para um funcionamento adequado.
1978/79 – O Decreto-Lei 80/78, de 27/4/78, extingue todos os Liceus e Escolas Técnicas.
Doravante, apenas haverá escolas secundárias, nascendo, assim, a Escola Secundária de Alcobaça.
Os anos 80 foram anos de crise. O aumento incessante dos alunos, a progressiva degradação das
instalações da Escola Velha, levaria ao seu encerramento, a começos atribulados dos anos letivos,
à colocação, em 84/85, de uma série de Pavilhões pré-fabricados. A transitoriedade desta medida
só viria a acabar no ano letivo de 2001/02 com a desocupação e posterior demolição dos
famigerados Pavilhões.
No final da década, a situação melhorou significativamente com a entrada em funcionamento da
escola gémea Escola Secundária nº 2, no ano letivo de 1988/89. Por essa razão, desde essa altura,
a nossa escola passou a chamar-se Escola Secundária Nº 1 de Alcobaça.
Em 1990/91, aproveitando as infraestruturas agrícolas existentes, é criada a EPACIS, mercê da
celebração de contrato-programa em que foram outorgantes o Estado (GETAP), a Escola
Secundária Nº 1, a Câmara Municipal e as Cooperativas Agrícola dos Avicultores e Criadores de
Gado, da Benedita, e Agrícola, de Alcobaça.
Em 1993, através do Despacho nº 140/SERE/93, de 24 de setembro, a Escola passa a chamar-se
ESCOLA SECUNDÁRIA D. INÊS DE CASTRO, lecionando os 3º Ciclo do Ensino Básico e o Ensino
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Secundário. A oferta pedagógica do Ensino Básico e Secundário sempre se caracterizou pela
abrangência e diversidade, implementando Cursos de Educação e Formação Profissional, Vias
Profissionalizantes e Cursos Tecnológicos / Profissionais, em articulação com as necessidades
locais e os interesses dos alunos. Foi, deste modo, a primeira escola de Alcobaça a oferecer, no 3º
Ciclo, primeiro, e depois, no Secundário, o Espanhol como Língua Estrangeira, correspondendo a
uma procura forte por parte dos alunos e encarregados de educação.
Após a transformação desta escola em Escola Secundária “pura” – o que aconteceu em 2007, por
Despacho do Senhor Secretário de Estado da Educação, de 26 de abril (comunicado pelo Ofício
DREL nº 22644, de 10 de maio) - passámos a poder oferecer todos os cursos, incluindo, a partir do
ano letivo anterior, o de Artes Visuais. Merecem destaque, pela inovação e arrojo das propostas,
os Cursos Profissionais de Música e o de Técnico Auxiliar de Saúde.
Esta nota introdutória, embora repita, em parte inutilmente, textos semelhantes inseridos no
Projeto Educativo, tem como função tornar percetíveis certas escolhas curriculares. A história de
uma instituição, a sua cultura institucional, o seu corpo docente, acabam por ter um peso não
negligenciável na escolha das disciplinas a oferecer – sendo, no entanto, verdadeiro o princípio
fundamental: a escolha tem de partir sempre de impulsos vindos de fora, dos alunos e seus
representantes, bem como da evolução da própria sociedade.
2. O IMPERATIVO DA MUDANÇA CONTÍNUA
“Formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas”
(Paulo Freire)
A citação de Paulo Freire constitui uma tentativa de resposta à questão em título: “formar ou
educar”?. Ela, para além de um programa, é sobretudo a constatação de um facto: a Escola
deslocou-se da sua pura dimensão instrutiva para uma missão também educadora.
A realização deste desiderato pressupõe algumas condições: 1) a existência de uma escola
autónoma, formada por atores autónomos; 2) a aceitação da mudança como o facto mais
permanente da modernidade – o que implica ajustamentos constantes nos programas, nos
conteúdos, nos esquemas curriculares, na “rede escolar” de uma região mais ou menos alargada.
Assim, o que antigamente estabelecia uma linha de distinção clara entre tipos de ensino
/estabelecimentos – “liceus”, “escolas técnicas”, “escolas comerciais e industriais”… - hoje não é
possível mais. Aqueles currículos estáveis - que se desdobravam em “livros de texto” estáveis, em
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perguntas-tipo estáveis que se materializavam em exames estáveis – são fatores a ter em conta
numa avaliação comparativa entre os “bons velhos tempos” de outrora e o tempo de hoje em que,
supostamente, nada se sabe. De qualquer modo, mesmo que teimosamente se continue a afirmar
um pensamento catastrofista, a mobilização dos recursos mais adequados à formação com
sentido dos seus alunos, continuará a ser um desafio de que as comunidades educativas não se
podem alhear.
É neste sentido que Del Carmen e A Zabalza definem o Projeto Curricular de Escola como um
“conjunto de decisões articuladas, partilhadas por uma equipa docente de uma escola, tendentes
a dotar de maior coerência a sua atuação, concretizando as orientações curriculares de âmbito
nacional em propostas globais de intervenção pedagógico-didática adequadas a um contexto
educativo.”
Por todas estas razões, a tão falada articulação entre o Projeto Educativo de Escola, o Currículo
Nacional e o Projeto Educativo de Escola, muito para além de aparecer como um “diktat”
doutrinário e dogmático, afigura-se como a constatação de uma necessidade, de uma evidência.
Na verdade, aqueles esquemas curriculares em que muita gente foi formada, feitos de
estabilidade que percorria várias gerações, já não existem. E, se bem que estas mudanças sejam
mais visíveis ao nível das ofertas profissionalizantes – em grande parte consubstanciada nos
Cursos Profissionais – elas apontam o caminho para que, cada vez mais, tenderão os projetos
curriculares, quaisquer que eles sejam: coerência – o que exige sujeição a um Projeto Educativo –
mas, simultaneamente, atenção aos contextos concretos em que as escolas se situam.
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II. O PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA PRÓLOGO
1. TRANSVERSALIDADE E COMPLEMENTARIDADE COM O PROJETO EDUCATIVO DA
ESCOLA E O REGULAMENTO INTERNO
O Projeto Curricular de Escola é visto como um instrumento que sofre mudanças, consoante os diferentes
contextos em que a sua construção se dá. Essas mudanças são caracterizadas pelo currículo escolar, o
conjunto de aprendizagens que, por serem consideradas socialmente necessárias num dado tempo e
contexto, cabe à escola garantir e organizar (Roldão, 1999), a partir do currículo nacional. Por outro lado, o
Projeto Curricular de Escola estabelece relações de transversalidade com o Projeto Educativo de Escola e
com o Regulamento Interno, documentos vértices e pontos de referência orientadores de toda a atividade
escolar.
A pretendida melhoria eficaz da escola tem por base a missão orgânica da escola ou, como afirma Éthier,
“toda a organização tem uma missão a cumprir, ela é, ao mesmo tempo, a sua razão de ser, a sua finalidade
e a sua referência”. O plano de ação do Projeto Curricular de Escola tem em consideração diversos aspetos,
tais como:
- Valores consagrados no PEE.
- Níveis e campos de decisão curricular.
- Recursos Físicos e Humanos de que a Escola dispõe.
- Avaliação das opções tomadas.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO (E LIMITES) DA GESTÃO CURRICULAR
Tempos houve em que se hiperbolizou o génio individual como a boa norma das ações, nomeadamente das
ações pedagógicas. Esta hipérbole, aplicada ao domínio pedagógico, teve os seus efeitos: acantonou o
professor, dando-lhe a representação de uma individualidade. Nesta representação, a sala de aula ficou
como “o último reduto” da individualidade, o santo dos santos em que era (é?) sacrilégio alguém entrar.
Sem se pretender anular o caráter singular do ato pedagógico, a verdade é que, hoje, é pacífica a sua
aceitação como um ato situado, um ato planificado, em contexto. Assim, hoje, em todas as escolas, é
canónico o conceito de “trabalho colaborativo”, a ideia de que a planificação em sede de grupo é
incontornável. Na Escola D. Inês de Castro, esta ideia foi tão longe que se instituiu, a partir de 2007, um
espaço-tempo, dentro da componente não letiva dos docentes, consagrado à planificação em conjunto, em
grupo. Chamou-se a esse espaço “RCA”: “Reunião de coordenação de ano / grupo”.
Esta conceção leva-nos a considerar os limites que a gestão curricular feita por cada professor deve
considerar:
A legislação nacional, cabendo dentro deste conjunto a legislação e regulamentação sobre o
currículo, os programas das diversas disciplinas1, homologados pelo Ministério da Educação, as
orientações sobre a gestão curricular, da responsabilidade dos serviços centrais e regionais do
Ministério da Educação (DGIDC, JNE, GAVE, DRELVT…). Deve ainda considerar-se, dentro deste
item, a legislação relativa ao Estatuto do aluno, nomeadamente no que diz respeito aos seus
direitos.
As normas, valores e metas consignadas no Projeto Educativo e no Regulamento Interno.
Orientações aprovadas pelo Conselho Pedagógico.2, 3
1 Programa de uma disciplina ou área disciplinar consta, por norma, de uma lista de conteúdos e objetivos, eventualmente numa
sequência determinada, de instruções metodológicas sobre o tratamento dos conteúdos, objetivos e indicações bibliográficas.
2 Poderíamos considerar ainda as “necessidades individuais dos alunos” (a análise dos pré-requisitos, das prioridades, metas e
meios necessários a uma aprendizagem de sucesso). Estas necessidades podem ter etiologia diversa, podendo provir do Conselho
de Turma, do Diretor, dos Grupos Disciplinares / Departamentos Curriculares, bem como dos serviços de apoio educativo, SPO e
Professora de Educação Especial- No entanto, dada a natureza variada desta proveniência, entende-se que a sua imperatividade se
tornará indiscutivelmente efetiva, a partir do momento em que o Conselho Pedagógico sobre elas se pronunciar.
3 Estamos (2011) em fase de mudança. No entanto, ainda há resistência à consideração das deliberações internas das escolas como
fonte de legitimação. Ainda são frequentes as perguntas “onde é que isso está na lei?”, quando se sabe – ou desconfia – que uma
norma de ação não tem por trás uma lei, um decreto-lei ou um simples despacho…
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3. PLANIFICAÇÃO, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO
Ao contrário de um certo senso comum, que teima em ver nas planificações o mero cumprimento de uma
formalidade, a planificação constitui-se, em vista do objetivo, como um meio facilitador: visa que se atinjam
os objetivos de aprendizagem de cada disciplina com um mínimo de recursos materiais, no mais curto
espaço de tempo. É, pois, uma atividade que alinha estratégias, atividades de professores e alunos, bem
como as circunstâncias de tempo, modo e recursos. Por comodidade de leitura e análise, a representação
habitual das planificações assume a forma de uma tabela que evidencie objetivos, roteiro de conteúdos,
calendarização, atividades / estratégias e demais circunstâncias da aprendizagem.
O facto de a representação simplificada ser uma tabela deste tipo, não significa que não sejam tidos em
conta dos seguintes pressupostos:
Perfil do aluno à saída do 3º Ciclo.
Perfil dos alunos à saída do ensino secundário.
Objetivos gerais do ensino, tais como estão definidos na Lei de Bases do Sistema Educativo.
Circunstâncias e valores locais, tomando como pontos de apoio, nomeadamente, a Carta
Municipal de Educação, o Projeto Educativo da Escola e o Regulamento Interno da Escola
Programas oficiais das diferentes disciplinas.
Manuais oficialmente adotados
Orientações sobre a Educação Sexual.
Diferenciação pedagógica, valorização do saber experimental e da oralidade.
Transversalidade da competência em Língua Portuguesa.
Competência em Tecnologias de informação e comunicação.
Existência de Critérios de avaliação.
Valor da informação, nomeadamente no que diz respeito aos alunos, encarregados de educação,
pares e direção, sobre a evolução das aprendizagens e perspetivas de sucesso.
Entendendo-se por ensino a criação dos meios e das situações que levam os alunos à descoberta,
tratamento e validação das informações que as diversas disciplinas propõem, devem ser propostas aos
alunos, além das atividades letivas, Salas de Estudo e projetos extracurriculares. Assim, o Currículo, apesar
de ser uma realidade nascida fora da instituição escolar, desenvolve-se dentro dela, devendo articular-se
com os valores consagrados no Projeto Educativo, na esperança de formar cidadãos capazes de serem bem
sucedidos para além da instituição, porque intelectualmente emancipados.
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4. GRELHA DE APRESENTAÇÃO DE PLANIFICAÇÕES
A grelha de apresentação do planeamento de atividades de ensino e aprendizagem, de cada nível e
disciplina, a propor aos Grupo disciplinar e ao departamento curricular, até ao início do ano escolar, deve
conter os seguintes elementos:
Pré-requisitos
Objetivos
Roteiro de conteúdos, a serem abordados, a longo, a médio e a curto prazo.
Atividades / Estratégias
Competências
o Exemplos de competências / operações cognitivas:
Identificação;
Comparação;
Diferenciação; / Diferenciação
Análise / Síntese;
Cálculo
Relação temporal /espacial;
Antecedente / consequente / causa / consequência / simultaneidade;
Recursos materiais e humanos.
5. AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Pelas implicações que tem na vida das pessoas, pelas leituras políticas que suscita, pelo efeito regulador
que tem sobre a aprendizagem, o sistema de avaliação é central em todo o processo, impondo alguns
cuidados especiais.
Matriz dos testes
Assim, as provas de conhecimentos devem implicar a existência prévia de uma Matriz, para informar os
alunos e encarregados de educação, de modo explícito, sobre a natureza e a estrutura do teste a realizar.
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Salvaguardando a especificidade de cada disciplina, não existe um modelo único de Matriz, mas têm de ser
dada informação explícita sobre os seguintes aspetos:
Temas a abordar e hierarquização dos temas, distinguindo, nomeadamente através da cotação, os temas
centrais dos secundários.
Estrutura do teste: número e tipologia das perguntas (pergunta direta, pergunta de preenchimento de
lacuna, pergunta de escolha entre alternativas de resposta, pergunta de opção por pares contrários;
pergunta pelo comentário ou dissertação).
Pressupostos pedagógicos
Equacionar o tempo disponível com o número de perguntas.
Nas disciplinas de línguas, devem ser realizados, pelo menos uma vez por período, momentos formais de
avaliação oral.
Nas disciplinas que impliquem trabalho de laboratório, com dimensão prática, devem existir, pelo menos,
dois momentos de avaliação, em cada um dos períodos: teste teórico-prático e relatório sobre as aulas
práticas.
6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Instrumentos de avaliação, em uso na escola:
Testes de diagnóstico – Realizados no início do ano letivo, virados para aprendizagens anteriores,
assumidos como um ponto de partida, a ter em conta no desenrolar do processo de ensino aprendizagem.
Testes de prognóstico – Realizados antes do início de uma nova unidade letiva, com o objetivo de garantir
os pré-requisitos necessários para que essa unidade seja lecionada com sucesso.
Relatórios - de trabalho experimental, de observação, de visitas de estudo ou sobre o trabalho
desenvolvido, num determinado período de tempo.
Testes de oralidade: intervenções espontâneas do aluno ou solicitadas pelo professor, dissertações
programadas e debates. Quando intencionalmente provocadas pelo professor, os questionários orais, se
existirem, devem pautar-se pelas seguintes regras:
Criação de condições físicas e psíquicas de descontração; começar com uma troca de palavras
extrainterrogatório e iniciar este com perguntas simples
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Aviso atempado sobre quais os alunos a ser interrogados, para evitar o embaraço que se segue
imediatamente à escolha.
Tempo ao aluno para refletir, antes de responder
Evitar manifestações de desagrado, pelas respostas ou falta delas, através da fisionomia. em caso
algum deve troçar do aluno
Formulação de perguntas de modo claro e preciso, na ordem direta, indo ao essencial e não a
pormenores insignificantes
Criação de mecanismos para que nunca se instale em algum aluno a suspeita de ter sido alvo de um
tratamento injusto.
Registo, feito pelo professor, sobre a qualidade da resposta e a atitude do aluno.
Trabalhos de casa
Trabalhos de grupo
Exposições. Na avaliação da qualidade do que se expõe, a avaliação deve pautar-se por critérios, entre os
quais se destacam
Riqueza e adequação vocabular;
Rigor na construção sintática;
Estilo: de frases apelativas, interrogativas e exclamativas;
Estruturação e sequência de ideias;
Modo expositivo, considerando-se, nomeadamente:
Uso de argumentos racionais e afetivos
Imparcialidade da informação utilizada
Confiança evidenciada
Capacidade de “prender” o auditório.
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TESTES ESCRITOS
o Resposta fechada
o Resposta de escolha múltipla4
o Preenchimento de lacunas
o Resposta aberta
o Resposta curta5
4 As provas de reconhecimento podem ser de escolha múltipla, de verdadeiro ou falso e de associação. São
particularmente eficazes na avaliação da memorização de conceitos, verificando a precisão de definições
ou de entendimento de sentenças de um texto como nenhumas outras; se muito bem usadas, podem ainda
permitir verificar o rigor e fundamentação de raciocínios. As provas de escolha múltipla são as mais
eficientes e também as que dão mais trabalho a elaborar, mas têm a vantagem de ser muito rápidas de
classificar e poderem ir sendo dadas aos poucos, na parte final das aulas, servindo assim de autênticos
apontamentos para os alunos.
As regras gerais são as seguintes: a)- nunca use menos de quatro alíneas na escolha múltipla, pois tornará o
acaso como causa de sucesso; b)- use perguntas ou proposições e suas respostas ou complementos muito
claras e precisas; c)- indique muito claramente o modo de responder, se possível fazendo um exemplo no
enunciado e no quadro; d)- na prova de lacunas não deve começar logo o texto por uma delas, para não
fazer perder o sentido do texto; atire-as para o fim da frase; e)- não penalize os erros.
5 As provas escritas de resposta curta verificam em extensão a aquisição de memórias. À medida que vai
lecionando, o professor deve ir anotando os pontos a que deu maior ênfase e que correspondem a
problemas claros e significativos para o aluno; ao fim de algumas aulas já tem um banco de dados com
perguntas significativas, em perfeito acordo com o estilo com que o curso está a ser ministrado - que varia
de turma para turma, de ano para ano, de escola para escola - e capazes de, em princípio, serem
respondíveis pelos alunos.
As principais regras a seguir neste tipo de provas podem ser:
a)- A redação das perguntas deve ser clara e precisa, e só o é se estiver em acordo com o modo como os conteúdos foram
surgindo na aula; uma pergunta só pode dar origem a uma resposta, deve excluir a possibilidade de o aluno pensar noutras ou ter
de responder duplamente;
b)- evitar as respostas em cadeia, isto é, que a primeira resposta, quando falhada, impeça a resposta às seguintes; tal não exclui
que, em cada grupo, por cada assunto, haja uma progressão de dificuldade de resposta;
c)- evitar dar pontuação muito diferente às várias perguntas; as questões mais difíceis já são penalizadoras por serem mais difíceis;
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III. CONTEXTUALIZAÇÃO (E LIMITES) DA GESTÃO CURRICULAR
Tempos houve em que se hiperbolizou o génio individual como a boa norma das ações, nomeadamente das
ações pedagógicas. Esta hipérbole, aplicada ao domínio pedagógico, teve os seus efeitos: acantonou o
professor, dando-lhe a representação de uma individualidade. Nesta representação, a sala de aula ficou
como “o último reduto” da individualidade, o santo dos santos em que era (é?) sacrilégio alguém entrar.
Sem se pretender anular o caráter singular do ato pedagógico, a verdade é que, hoje, é pacífica a sua
aceitação como um ato situado, um ato planificado, em contexto. Assim, hoje, em todas as escolas, é
canónico o conceito de “trabalho colaborativo”, a ideia de que a planificação em sede de grupo é
incontornável. Na Escola D. Inês de Castro, esta ideia foi tão longe que se instituiu, a partir de 2007, um
espaço-tempo, dentro da componente não letiva dos docentes, consagrado à planificação em conjunto, em
grupo. Chamou-se a esse espaço “RCA”: “Reunião de coordenação de ano / grupo”.
Esta conceção leva-nos a considerar os limites que a gestão curricular feita por cada professor deve
considerar:
A legislação nacional, cabendo dentro deste conjunto a legislação e regulamentação sobre o
currículo, os programas das diversas disciplinas6, homologados pelo Ministério da Educação, as
orientações sobre a gestão curricular, da responsabilidade dos serviços centrais e regionais do
Ministério da Educação (DGIDC, JNE, GAVE, DRELVT…). Deve ainda considerar-se, dentro deste
item, a legislação relativa ao Estatuto do aluno, nomeadamente no que diz respeito aos seus
direitos.
As normas, valores e metas consignadas no Projeto Educativo e no Regulamento Interno.
Orientações aprovadas pelo Conselho Pedagógico.7, 8
d)- organizar as perguntas por grupos correspondentes aos menores agrupamentos de conteúdos - aqueles que serviram de título
nos sumários; dentro de cada grupo, organizar as perguntas por grau de dificuldade, de modo a entender qual o patamar de
conhecimento em que pode situar o aluno.
6 Programa de uma disciplina ou área disciplinar consta, por norma, de uma lista de conteúdos e objetivos,
eventualmente numa sequência determinada, de instruções metodológicas sobre o tratamento dos conteúdos,
objetivos e indicações bibliográficas.
7 Poderíamos considerar ainda as “necessidades individuais dos alunos” (a análise dos pré-requisitos, das
prioridades, metas e meios necessários a uma aprendizagem de sucesso). Estas necessidades podem ter
etiologia diversa, podendo provir do Conselho de Turma, do Diretor, dos Grupos Disciplinares /
Departamentos Curriculares, bem como dos serviços de apoio educativo, SPO e Professora de Educação
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7. PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES DA POLÍTICA EDUCATIVA
1.1 - ARTICULAÇÃO SISTEMÁTICA – Muitas vezes, o que falta às organizações não é o fazer, mas
sim a consciência do que fazem e de por que é que o fazem. A distinção pode parecer meramente
escolástica; no entanto, esta consciencialização permite uma consistência muito maior do agir,
transformando um acontecer casuístico num fazer intencional, regulado por princípios, e que, deste
modo, tem maiores possibilidades de se repetir com (mais) êxito no futuro.
Deste modo, o nosso Projeto Curricular procurará cotejar-se sempre com os valores axiais do Projeto
Educativo acima referenciados (promoção da cidadania, do sucesso, qualidade, abertura e liberdade
intelectual), com as imposições do Currículo nacional, reconhecendo que, para além da obrigatoriedade
legal, há a justificação racional de um valor comum a todos. Finalmente, não esquecerá a cultural
institucional da Escola, “aberta” por tradição a atividades várias que se apresentam como extensões e
desenvolvimentos do currículo formal.
1.2 - ABERTURA - “Numa época em que nada é garantido e tudo é para ser justificado, a inculcação
do valor da mudança, da criatividade e da adaptabilidade ao que é mutável, não constitui apenas
um valor; constitui também um ‘manual de sobrevivência’” (Projeto Educativo, pág. 13). Este
princípio desdobra-se nos seguintes preceitos operativos:
1.2.1 Mudança / Inovação Contínuas – Sobretudo no que diz respeito à oferta da Escola nos
Cursos Profissionais, impõe-se uma política de mudança (quase) contínua, de modo a melhor
aproveitar as oportunidades e não saturar o mercado com profissionais sem ocupação nem futuro.
Esta política impõe-se também por razões mais realistas: num cenário em que “o aluno” passou a
ser um bem escasso, a satisfação das suas ambições é também uma necessidade prática – a par da,
mais fundamental, imposição ética e deontológica.
1.2.2 Permeabilidade ao meio – A dicotomia escola / meio faz cada vez menos sentido. Sem que se
defenda, em circunstância alguma, uma “capitulação” da escola face às competências concorrentes
do meio; significa, antes, a consciencialização de que as instituições, escolares ou não, estão
Especial- No entanto, dada a natureza variada desta proveniência, entende-se que a sua imperatividade se
tornará indiscutivelmente efetiva, a partir do momento em que o Conselho Pedagógico sobre elas se
pronunciar.
8 Estamos (2011) em fase de mudança. No entanto, ainda há resistência à consideração das deliberações
internas das escolas como fonte de legitimação. Ainda são frequentes as perguntas “onde é que isso está
na lei?”, quando se sabe – ou desconfia – que uma norma de ação não tem por trás uma lei, um decreto-lei
ou um simples despacho…
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“condenadas” a um entendimento estratégico. A cultura está em toda a parte, assim como as
oportunidades, os riscos, as ameaças.
1.2.3 Uma oferta completa, que valoriza a dimensão artística - A nível dos cursos gerais, a
Escola tem a possibilidade, outorgada pela “Rede Escolar” da DRELVT, de oferecer todos os cursos
disponíveis. Assim, desde o ano letivo anterior, que o Curso de Artes Visuais funciona neste
estabelecimento de ensino.
Sendo Alcobaça, desde sempre, uma terra dedicada a certas formas de produção artística, adquirindo a
música particular importância, como o provam o número de instituições que ao ensino / divulgação da
música se dedicam. Filarmónicas, hás as de Alcobaça, Maiorga, Vestiaria, Pataias e Turquel, algumas das
quais centenárias. Há várias escolas de música (desde logo as que nasceram à sombra da sociedades
filarmónicas, bem como outras como as do Bárrio e da Cela. Deste modo, serão de privilegiar “Clubes” e
Projetos que se dediquem à divulgação da música nas suas diversas manifestações. Concretizou-se, no
presente ano letivo, em articulação e parceria com a Academia de Música de Alcobaça, a oferta de cursos
profissionais, na Área da Música, de Instrumentistas de sopro e percussão e de instrumentista de jazz, o
que se traduz numa enorme mais valia, uma vez que a oferta regional é praticamente nula neste domínio.
1.3 - O INTERESSE DOS ALUNOS – Para que este princípio não seja uma mera figura de retórica,
deve comportar consequências. Deste modo:
1.3.1 Escolha das opções – Uma vez que as escolhas possíveis, sobretudo no que ao 12º ano dizem
respeito, oscilam entre o privilegiar a abrangência ou privilegiar a especialização, sem que haja um
critério que se imponha inequivocamente, após vários anos em que este assunto se analisou em
sede de Conselho Pedagógico, decidimos que a palavra decisiva sobre este assunto cabe aos
alunos. São eles quem decide o caminho da especialização ou o caminho da abrangência. À Escola
cabe a tarefa de arregimentar os meios para viabilizar as opções mais escolhidas.
1.3.2 Viabilização de projetos próprios – A escola empenhar-se-á em criar as condições para
viabilizar todos os projetos válidos, propostos pela Biblioteca, pelo PTE, pelo CNO, pelos
departamentos/ grupos disciplinares, pelo SPO/NEE, por “Clubes” ou pelos alunos.
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IV. OFERTA FORMATIVA
8. TURMAS EM FUNCIONAMENTO NO ANO LETIVO 2011-2012
Ensino Diurno
10º Ano
CURSOS Áreas Nº de turmas
Cursos Científico
humanísticos
Ciências e Tecnologias 5
Ciências Socioeconómicas 1
Línguas e Humanidades 2
Artes Visuais 1
Profissionais
Téc.º de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos 1
Apoio á Gestão Desportiva 1
Técnico auxiliar de saúde 1
Instrumentista de sopro e
percussão/Instrumentista de Jazz 1
11º Ano
CURSOS Áreas Nº de turmas
Cursos Científico
humanísticos
Ciências e Tecnologias 4
Ciências Socioeconómicas 1
Línguas e Humanidades 2
Artes Visuais 1
Profissionais Téc.º de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos 1
12º Ano
CURSOS Áreas Nº de turmas
Cursos Científico Ciências e Tecnologias 4
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humanísticos Ciências Socioeconómicas 1
Línguas e Humanidades 2
Tecnológico Desporto
Profissionais Téc.º de Gestão de Equipamentos
Informáticos 1
Ensino Noturno
Secundário
Nº de turmas
Cursos EFA Certificação Escolar 2 (turmas A e B)
A diversidade de opções de formação pretende por um lado, dar resposta às solicitações e necessidades
dos alunos que a escola serve, mas também desafiar as suas capacidades organizativas de forma a
rentabilizar os recursos humanos, infraestruturas e equipamentos que possui.
9. ENSINO SECUNDÁRIO
COMPETÊNCIAS DO ENSINO SECUNDÁRIO
À saída do Ensino Secundário, o aluno deverá ser capaz de:
· Dominar competências comunicativas usando com clareza e correção a Língua Portuguesa em
contextos diversos;
· Dominar conhecimentos e técnicas no domínio das tecnologias da informação e comunicação;
· Compreender, viver e fruir da realidade em que está inserido, nas suas diversas dimensões;
· Organizar os seus saberes e experiências, em sistemas interpretativos coerentes, mas críticos e
flexíveis;
· Reconhecer a permanente relatividade do conhecimento, estruturando processos cognitivos de
questionamento crítico;
· Atualizar as competências técnico-científicas adquiridas, face à rápida mutação do mundo atual;
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· Manifestar respeito, abertura e capacidade de diálogo face a perspetivas e valores diferentes dos
seus;
· Desenvolver uma perspetiva de interesse e responsabilização face aos problemas dos grupos e da
sociedade a que pertence;
· Atuar autonomamente, sabendo gerir pessoalmente e de forma eficaz os seus objetivos, iniciativas
e opções;
· Desempenhar papéis sociais em contextos diversos, compreendendo a interação com a perspetiva
do (s) outro (s).
· Conhecer princípios e adotar comportamentos reveladores de uma sexualidade saudável.
· Dominar conhecimentos do âmbito da literacia financeira.
9.1.1. CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS
Generalidades
Perfil do Aluno à saída destes cursos
· Compreender e utilizar corretamente a terminologia específica de cada disciplina.
· Desenvolver o raciocínio e o pensamento científicos.
· Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e intervenção para cada
problema da realidade.
· Desenvolver as capacidades de utilização de novas tecnologias.
· Desenvolver a capacidade de selecionar, analisar e avaliar de modo crítico, informações em
situações concretas.
· Ser crítico e apresentar posições fundamentadas quanto à defesa e melhoria da qualidade de vida e
do ambiente.
· Adquirir, compreender e utilizar dados, conceitos, modelos e teorias do domínio científico.
· Produzir enunciados que permitam interação linguística, exprimindo as ideias em textos
linguisticamente corretos e de complexidade crescente.
· Escrever com fluência e correção, utilizando diversos modelos de escrita.
· Adotar atitudes e valores relacionados com a consciencialização pessoal e social visando uma
educação equilibrada.
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Esta tipologia de formação é particularmente adequada a alunos que concluíram o 9.º ano de escolaridade,
que tenham realizado exames nacionais às disciplinas de Português e Matemática e que pretendam
predominantemente o prosseguimento de estudos no ensino superior, após o 12ºano. Por este motivo
deve salientar-se a obrigatoriedade de realização de, pelo menos, quatro exames nacionais, exigidos em
cada curso, que assumem também a valência de Provas de Ingresso
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Curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias
Plano de estudos – Decreto-Lei nº 272/2007
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Curso científico-humanístico de Ciências Socioeconómicas
(Plano de estudos – Decreto-Lei nº 272/2007)
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Curso científico-humanístico de Línguas e Humanidades
(Plano de estudos – Decreto-Lei nº 272/2007)
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Curso científico-humanístico de Artes Visuais
(Plano de estudos – Decreto-Lei nº 272/2007)
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9.1.2. CURSOS TECNOLÓGICOS
Curso Tecnológico de Desporto
O Curso Tecnológico de Desporto, último e único curso tecnológico ainda em funcionamento, irá
desaparecer no final deste ano letivo (2011-2012), sendo substituído pelo correspondente (?) curso
profissional. Tem por objetivo a formação de profissionais capazes de dinamização desportiva, capazes de
desempenhar variadas funções em áreas como o desporto, o lazer e o turismo, exercer tarefas de
organização, realização e avaliação de atividades desportivas, bem como a gestão e manutenção ao nível
dos respetivos materiais, equipamentos e estruturas de enquadramento.
Legislação
Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de março (Estabelece os princípios orientadores da organização e da
gestão curricular, bem como da avaliação das aprendizagens, no nível secundário de educação),
retificado pela Declaração de Retificação nº 44/2004, de 25 de maio.
Decreto-Lei n.º 24/2006. de 6 de fevereiro (Altera o Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, que
estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação
das aprendizagens, no nível secundário de educação. Revoga o nº 5 do artigo 11º do Dec. Lei nº
74/2004)
Portaria nº 550-A/2004 de 21 de maio (Estabelece os princípios orientadores da organização e da
gestão do currículo, bem como da avaliação e certificação das aprendizagens do nível secundário de
educação, aplicáveis aos diferentes percursos do nível secundário de educação).
Portaria nº 260/2006 de 14 de março (Aprova o regime de organização, funcionamento e avaliação
dos cursos tecnológicos de nível secundário de educação).
Componentes de
formação Disciplinas
Carga horária Semanal
(tempos de 90 minutos)
10º 11º 12º
GERAL
Português 2 2 2
L. Estrangeira I, II ou III a) 2 2 -
Filosofia 2 2 -
Ed. Física 2 2 -
Tecnologias da Informação e Comunicação 2 - -
Sub-total 10 8 4
CIENTÍFICA Matemática B 2 2 2
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Biologia Humana 2 2 -
Sub-total 4 4 2
TECNOLÓGICA
Psicologia A 2 2 2
Organização e Desenvolvimento Desportivo 2 2 2
Práticas Desportivas e Recreativas 2 4 -
Sub-total 6 6 4
Carga Horária Anual
( tempos de 90 minutos)
Área Tecnológica Integrada c)
120
27
(147)
160 g)
Práticas de Dinamização Desp.
Disciplina de Especificação d) e)
Práticas de Organização Desp.
Projeto Tecnológico e)
Estágio f)
Educação Moral e Religiosa h) (1) (1) (1)
TOTAL 20 a 21 20 a 21 17 a 18
a) O aluno escolhe uma língua estrangeira.
b) A área Tecnológica Integrada é assegurada pelo docente que leciona a disciplina de Especificação.
Certificado Profissional Técnico Intermédio de Nível III
9.1.3. CURSOS PROFISSIONAIS
Generalidades
Destinatários:
Os Cursos Profissionais podem ser o percurso mais indicado para jovens que:
- tenham concluído o 9º ano de escolaridade ou equivalente;
- procuram um ensino mais prático e voltado para o mundo do trabalho;
- não excluam a hipótese de, mais tarde, prosseguir estudos.
Certificações:
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A conclusão do curso profissional confere um diploma equivalente ao ensino secundário e um certificado
de qualificação profissional de nível III.
O diploma do ensino secundário e o certificado de qualificação profissional de nível III permitem o ingresso
nos Cursos de Especialização Tecnológica (nível 4) e o acesso ao ensino superior.
No entanto, se o aluno pretende prosseguir estudos no ensino superior, terá de realizar um exame na
disciplina de Português e em duas disciplinas da componente de formação científica.
Estes cursos culminam com a apresentação de um projeto, designado por Prova de Aptidão Profissional
(PAP), no qual o aluno demonstrará as competências e os saberes que desenvolveu ao longo dos 3 anos de
formação.
Legislação aplicável:
- Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, retificado pela Declaração de Retificação n.º 44/2004, de 25 de
maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/ 2006, de 6 de fevereiro, retificado pela
Declaração de retificação n.º 23/2006, de 7 de abril;
- Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 797/2006, de 10
de agosto;
- Despacho n.º 14 758/2004, de 23 de julho.
Cursos Profissionais atualmente em funcionamento na ESDICA:
Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Instrumentista de Sopro e Percussão
Instrumentista de Jazz
Técnico Auxiliar de Saúde
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Portaria nº 916/2005 de 26 setembro
Nota: Os alunos que pretendem ingressar no ensino superior realizam exame às disciplinas específicas.
Perfil de Desempenho à Saída do Curso: O Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos é o
profissional qualificado que, de uma forma autónoma ou integrado numa equipa, realiza atividades de
conceção, especificação, projeto, implementação, avaliação, suporte e manutenção de sistemas
informáticos e de tecnologias de processamento e transmissão de dados e informações.
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Portaria nº 176/2011 de 28 de abril
Perfil de Desempenho à Saído do Curso – O técnico de apoio à gestão desportiva é o profissional que
colabora na gestão e manutenção de instalações e de equipamentos desportivos e que participa na
conceção e desenvolvimento e avaliação de programas, atividades e eventos desportivos em diversos
contextos organizacionais.
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Portaria nº 221/2007 de 1 de março
Perfil de Desempenho à Saída do Curso – O Instrumentista de Sopro e Percussão é o profissional que
desenvolve a sua atividade interpretando obras, no instrumento musical da sua especialidade, executando
como solista ou em grupo, perfomances ao vivo e ou em estúdio, como forma de expressão artística.
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Portaria nº 176/2011 de 28 de abril
Perfil de Desempenho à Saída do Curso – O Instrumentista de Jazz é o profissional que desenvolve a sua
atividade interpretando obras, no instrumento musical da sua especialidade, executando como solista ou
em grupo, perfomances ao vivo e ou em estúdio, como forma de expressão artística.
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Portaria nº 1041/2010 de 7 de outubro
Perfil de Desempenho à Saída do Curso – O Técnico Auxiliar de Saúde é o profissional que desenvolve a sua
atividade sob a orientação de profissionais de saúde com formação superior, e que auxilia na prestação de
cuidados de saúde aos utentes, na recolha e transporte de amostras biológicas, na limpeza, higienização e
transporte de roupas, materiais e equipamentos.
Operacionalização dos Cursos Profissionais e Curso Tecnológico.
A especificidade organizativa dos cursos que conferem certificação profissional, para além da certificação
escolar, e incluem formação em contexto de trabalho, justifica a elaboração de regulamentação específica
adaptada a cada tipologia de formação.
9.1.4. ENSINO PARA ADULTOS
Centro de Novas Oportunidades (CNO)
O Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária D. Inês de Castro promove processos de diagnóstico
e encaminhamento para educação e formação, de reconhecimento de competências, de formação e de
certificação que respondam às necessidades dos cidadãos que pretendam elevar os seus níveis de
qualificação escolar, procurando sempre adequar os processos referidos ao perfil do formando adulto.
Constitui-se assim como meio privilegiado de acesso a todas as modalidades de Educação e Formação de
Adultos, oferecidas pela Escola Sec. D. Inês de Castro ou por outras entidades da região.
O Centro Novas Oportunidades D. Inês de Castro propõe-se, ainda, distinguir-se pela qualidade da oferta
formativa. Assim, mobilizando os conceitos-âncora de “rigor”, “exigência” e “eficiência”, procurar-se-á criar
uma imagem de seriedade associada a este processo de formação, contribuindo, assim, para credibilizar
esta inovadora aposta na valorização dos recursos humanos.
Numa primeira fase, o Centro Novas Oportunidades irá assegurar a certificação escolar de Nível Básico e de
Nível Secundário, remetendo para um próximo Plano Estratégico de Intervenção a possibilidade de se
candidatar a RVCC Profissional.
Pretende-se garantir igualdade de oportunidades a mulheres e homens e desenvolver práticas que
melhorem o acesso à formação por parte de públicos com dificuldades de inserção no mercado de
trabalho, procurando garantir-lhes um acompanhamento personalizado, adaptado às condições específicas
verificadas, no sentido de encontrar soluções adequadas ao perfil individual.
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Nesta fase de implementação, o horário de funcionamento, repartido entre o período laboral e o período
pós-laboral, procura diversificar a oferta, de modo a poder atender formandos adultos, ora em situação de
desemprego, ora empregados em busca de qualificação e certificação suplementar.
Haverá avaliação periódica dos processos e dos resultados alcançados, através do modelo CAF (Common
Assessment Framework), perspetivandorspectivando-se sempre uma estratégia dinâmica de intervenção e
a atualização constante dos membros da equipa técnico-pedagógica, através de Ações de Formação
regulares e de Jornadas de Reflexão.
reAct
Para alguns, a escola não resulta. Isto leva ao insucesso e ao aumento da marginalização. A falta de
iniciativa, de assuntos relevantes ou de interesse revelam que a escola não motiva. Coloca-se então um
desafio: reativar o desejo natural para aprender, de modo a que estes aprendentes possam voltar à
educação e construir um futuro para si-próprios.
Quando os estudantes pensam: A escola foi uma perda de tempo; Nada na escola se relaciona com a minha
vida; A escola não é real e quando os professores perguntam:
Como tornar os estudantes mais proativos na sala de aula? Devem as aulas ser divertidas? Uma sala de aula
sem “paredes”?
Assim, o projeto reAct propõe:
Autonomia: Os aprendentes escolhem e definem os seus projetos, desenvolvendo
capacidades de iniciativa e autonomia, desaprendendo a passividade previamente incutida pelo sistema
educativo.
Colaboração: Trabalham com outros aprendentes nos seus projetos, incluindo pessoas de outros países,
alargando assim as suas perspetivas, aprendendo a trabalhar em equipa e desenvolvendo, também, a sua
criatividade no processo.
Aprender a aprender: no processo, desenvolvem novas competências e novas atitudes que irão mudar o
modo de abordar a aprendizagem e o mundo do trabalho.
Como atingir estes objetivos?
Uma mudança na metodologia de formação
1. Os formandos colaboram uns com os outros num projeto criativo, num tema à sua escolha, em
colaboração com outros países.
2. Os formandos escolhem e trabalham num projeto criativo num tema da área do seu curso.
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3. A atividade regressa à sala de aula mas os formandos adquiriram novas competências e uma
nova conceção da aprendizagem.
Papel do formador
Apoia o processo, é guia e coaprendente das novas competências, o que lhe permite mudar as atividades
previstas no programa, tornando-as mais criativas, colaborativas e relevantes.
Ferramentas tecnológicas Uma seleção de ferramentas criativas de comunicação para apoiar o processo.
Principais atividades a desenvolver no projeto:
Estudo do perfil dos participantes: definir competências e necessidades de formadores e formandos.
Metodologia: definir linhas mestras para aplicar abordagens pedagógicas personalizadas e inovadoras.
Preparação de um conjunto de ferramentas, incluindo as da Web 2.0, utilizadas em Ambientes
Personalizados de Aprendizagem (PLE).
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V. ORGANIZAÇÃO DO ANO LETIVO
10. Calendário escolar para o ano letivo 2011-2012
Ensinos Básico e Secundário – Períodos letivos
1º P Início 15 de setembro
Termo 16 de dezembro
2º P Início 3 de janeiro
Termo 23 de março
3º P
Início 10 de abril
Termo 8 de junho para os 11.º e 12.º anos e 15 de junho para
o 10º ano.
Interrupções
1º P De 19 de dezembro a 3 de janeiro, inclusive
2º P De 20 a 22 de fevereiro, inclusive
3º P De 24 de março a 09 de abril, inclusive
Dia do diploma
No dia 30 de setembro de 2011, realiza-se o dia do Diploma: “as escolas e os agrupamentos que lecionem o
ensino secundário deverão promover, envolvendo a respetiva comunidade educativa, uma ação formal de
entrega dos certificados e dos diplomas aos alunos que, no ano letivo anterior, tenham terminado o ensino
secundário.”
Adenda em tom menor – Este ano, a uma semana do dia aprazado, veio o desmentido: não há prémios
monetários. A crise até podia justificar o facto, não fosse a circunstância de o dinheiro ficar na escola.
11. Critérios de constituição de turmas
Os critérios de natureza pedagógica para a construção de turmas obedecem a Despacho a publicar em cada
ano letivo, sendo o Diretor responsável pela sua aplicação, em função dos recursos humanos e materiais
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disponíveis na escola. Para além dos critérios gerais legalmente estabelecidos, foram definidos em
Conselho Pedagógico os seguintes critérios específicos:
- Os critérios de natureza pedagógica para a constituição de turmas, obedecem a Despacho
nº13170/2009 , de 4 de junho.
- Serão considerados todos os alunos efetivamente matriculados (que pagaram propinas e seguro
escolar), sendo as turmas constituídas pelo número de alunos legalmente estabelecido em função
da tipologia do curso.
- As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente
(NEECP) devidamente comprovadas e cujo PEI assim o determine deverão ser constituídas por 20
alunos, integrando, no máximo, 2 alunos com NEECP por turma.
- A constituição de turmas com número de alunos inferior ou superior ao estabelecido carece de
autorização da respetiva Direção Regional de Educação, tendo estas situações que ser devidamente
justificadas.
- O interesse dos alunos deve sobrepor-se a qualquer outro critério;
- No respeito pela lei, serão respeitadas, sempre que possível, as opções dos alunos, no que respeita
às suas escolhas disciplinares;
- As turmas em situação de continuidade (11º) serão mantidas, a menos que existam razões
pedagógicas em contrário;
- Na constituição das turmas do 10º ano,
o Os pedidos de manutenção de determinados grupos de alunos serão, sempre que possível,
respeitados;
o Os alunos repetentes e provenientes de outros estabelecimentos de ensino sem indicação
de grupo de referência serão distribuídos pelas diversas turmas de forma equilibrada.
O Grupo de Elaboração de Turmas é constituído por um Coordenador e dois professores, por cada ano a
processar.
A equipa é homologada pelo Diretor, precedendo parecer do(a) Coordenador(a). O Grupo de Elaboração
de Turmas, que trabalha em estreita colaboração com a Direção, os Serviços Administrativos e o SPO,
executará as seguintes tarefas: elaborar as listas de alunos em suporte digital e preencher os mapas de
distribuição de níveis.
Quaisquer situações não previstas serão resolvidas em articulação coma Direção, durante o período de
funcionamento do Grupo de Trabalho, e pelo órgão Diretivo, depois da cessação de funções do grupo.
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12. Critérios para a elaboração dos horários dos alunos
Os horários obedecem aos princípios seguintes:
Tendencialmente, as atividades escolares comuns a todas as turmas de um mesmo ano deverão ter
início e termo das atividades escolares comuns para todas as turmas do mesmo ano.
Tanto quanto possível, os alunos, ao longo da semana, têm sempre as mesmas horas de entrada e
saída.
Os alunos pós-puberdade não devem iniciar as atividades letivas teóricas muito cedo, uma vez que,
adormecendo mais tarde, não têm o tempo de sono necessário à consolidação da memória de
longo prazo.
As unidades letivas devem ocupar, em 4 dias da semana, os dois turnos (manhã e tarde), e um dia
com apenas um turno.
Em caso algum o dia escolar pode conter mais do que 4 unidades letivas curriculares de 90' (8
tempos letivos).
Em caso algum pode ser ultrapassado o máximo de 3 unidades letivas de 90' num período do dia
(manhã ou tarde).
Pelo menos, cada turma deve dispor de uma manhã ou uma tarde livre. Sempre que possível, esse
período livre deve ser comum a todas as turmas do mesmo ano.
Em horários completos, não deve haver "furos".
Em horários completos, um período não deve ter apenas uma aula.
O intervalo para almoço não pode ser inferior a uma hora.
As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período que a escola
definiu para o almoço (horário de funcionamento do refeitório), ou seja, uma hora entre o período
definido para o almoço no horário do respetivo grupo ou turma e o início das aulas de Educação
Física).
Devem evitar-se blocos consecutivos de aulas que exijam concentração elevada, ou seja,
distribuição equilibrada entre disciplinas de caráter teórico e disciplinas de caráter prático, ou aulas
teóricas e aulas práticas.
Distribuição das unidades letivas das disciplinas em dias intercalados.
As aulas das diversas disciplinas devem ser lecionadas em dias interpolados.
Línguas estrangeiras diferentes não devem ser lecionadas em tempos consecutivos.
Uma mesma disciplina não deve ser lecionada sempre nem ao primeiro nem ao último tempo.
Uma mesma disciplina, preferencialmente, não deve ser lecionada nos extremos da semana.
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As disciplinas de Biologia e Geologia e de Física e Química desdobram num bloco e meio (135 min),
quando o número de alunos da turma for superior a 15, de modo a permitir a realização de
trabalho experimental.
■ Nota: Trabalho Experimental é o que inclui atividades que envolvem controlo e manipulação de variáveis
e se realizam no campo, em laboratório ou oficinas ou com recurso a kits de experimentação utilizáveis em
salas normais. O critério principal para assumir uma atividade como laboratorial ou de campo diz respeito
ao local onde a mesma se desenvolve. O trabalho prático corresponde ao envolvimento que os alunos têm
na realização de atividades, mas que não implica necessariamente controlo e manipulação de variáveis e
local específico de realização das atividades. O critério que permite distinguir o trabalho experimental do
trabalho não experimental é a metodologia utilizada.
13. Distribuição do serviço docente
PRINCÍPIO INFORMANTE:
O interesse dos alunos deve sobrepor-se a qualquer outro critério.
PRINCÍPIOS GERAIS:
1. Nos horários de trabalho do pessoal docente será registada a totalidade das horas correspondentes
à componente letiva e não letiva de estabelecimento, bem como o tempo para atividades de apoio
educativo, organizadas em Salas de Estudo.
2. Todos os professores terão direito a uma componente de trabalho individual que será de 10 horas
para os docentes com menos de 100 alunos e de 11 horas para os docentes com mais de 100
alunos. [As horas, 1 ou 2, derivadas da conversão dos tempos letivos de 50 min em tempos de 45
min (Artº 3º do Despacho nº 13599 /2006), não entram neste cômputo].
3. Não é permitida a lecionação de mais de 6 horas letivas consecutivas.
4. Na distribuição de serviço docente deverá respeitar-se a constituição de equipas estáveis que
acompanhem os alunos ao longo de um ciclo de estudos.
5. A continuidade é, pois, o critério maior que preside à distribuição do serviço docente, só podendo
ser quebrado em casos excecionais, devidamente fundamentados.
6. Aos professores poderá ser distribuído qualquer serviço docente, independentemente do Grupo de
Recrutamento a que pertençam, desde que detenham formação adequada.
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CRITÉRIOS CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO-ADMINISTRATIVOS
1. Inexistência de incompatibilidades conhecidas entre professor e alunos;
2. Sintonia entre o saber / experiência do professor e as matérias a lecionar;
3. Distribuição equitativa e equilibrada de níveis, evitando que o mesmo professor lecione todas as
turmas do mesmo ano.
4. Sempre que possível, cada professor não deve lecionar mais de três níveis diferentes.
5. Em caso de insuficiência de horas em determinado grupo, os horários zero / incompletos
pertencerão aos professores menos graduados.
6. Em disciplinas que funcionem em regime de junções / simultaneidades, nenhum professor poderá
lecionar mais do que uma das disciplinas / turmas envolvidas.
14. Reuniões de coordenação de ano (RCA)
Tentando dar maior consistência e organização à Componente não Letiva de Estabelecimento (CNLE), a
Escola instituiu um tempo de coordenação a que deu o nome de RCA. Dessa estrutura / valência foi
elaborado um regulamento que, aprovado no Conselho Pedagógico de 11 de novembro de 2009, aqui se
transcreve:
Artigo 1.º
CNLE - Natureza, Âmbito e Finalidade
Nos termos do Artigo 82º do Decreto-Lei nº 15/2007, de 19 de janeiro, com a redação dada pelo
Decreto-Lei nº 270/2009, de 30 de setembro, adiante designado por ECD, a componente não letiva
de estabelecimento, adiante designada por CNLE, compreende “o trabalho a nível do
estabelecimento de educação ou de ensino [que] deve ser desenvolvido sob a orientação das
respetivas estruturas pedagógicas intermédias com o objetivo de contribuir para a realização do
projeto educativo da escola.”
1. As atividades a desenvolver na CNLE são as que constam do número 3 do Artigo 82º do
ECD.
Artigo 2.º
RCA - Natureza, Âmbito e Finalidade
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1. As “Reuniões de Coordenação de Ano, Grupo e Departamento”, adiante designadas por
RCA, constituem um espaço destinado à operacionalização das diversas coordenações pedagógicas.
2. O RCA insere-se na componente não letiva de estabelecimento (CNLE) e é de marcação
obrigatória nos horários dos docentes.
3. Dentro da sua matriz inicial, o RCA deve consagrar, pelo menos, uma reunião mensal à
coordenação de Ano.
a. Esta reunião deverá ocorrer na primeira quarta-feira de cada mês;
b. Se este dia coincidir com feriado, transfere-se para a quarta-feira seguinte, procurando
sempre assegurar a realização de, pelo menos, uma reunião mensal consagrada à coordenação de
ano;
4. Entre outras matérias que julguem adequadas, deverão ser analisadas nesse RCA as
seguintes:
a. Avaliação do grau de cumprimento dos programas por anos / níveis de ensino,
procurando assegurar uma gestão sincronizada dos ritmos de ensino-aprendizagem;
b. Avaliação do grau de profundidade / dificuldade adequado;
c. Planificação dos instrumentos de avaliação sumativa, de modo a assegurar níveis de
dificuldade semelhantes, comuns aos diversos docentes;
d. Diagnóstico anual das necessidades de formação;
e. Elaboração do Plano de Atividades do Grupo, a submeter, no final do ano letivo, ao
respetivo Departamento.
5. As restantes reuniões de RCA poderão ser utilizadas para outros tipos de coordenação,
nomeadamente:
a. Coordenação de Grupo / Departamento;
b. Coordenação de Turma (Conselhos de Turma, Conselho de Diretores de Turma);
c. Coordenação de Projetos;
d. Reposição de aulas nos cursos profissionais / CEF, desde que não tenha sido possível
assegurá-las através dos mecanismos OPTE.
6. No caso de não se realizarem as atividades previstas no nº 5, todas a reuniões previstas
nos horários serão utilizadas para Coordenação de Ano.
Artigo 3º
Deliberações e votações
Nas reuniões de RCA apenas poderão ser tomadas decisões vinculativas se os assuntos a deliberar
tiverem sido divulgados por convocatória, nos termos da lei.
Artigo 4.º
Registo das Reuniões
Das reuniões haverá registo, em impresso próprio, comum a todos os Grupos / Departamentos,
através do qual seja possível:
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a. Fazer o apuramento de presenças e ausências;
b. Saber os assuntos que foram alvo de ponderação e análise.
15. Orientações para os projetos curriculares de turma
O Projeto Curricular de Turma tem como objetivo organizar as atividades da turma, encontrando uma linha
condutora de atuação, tendo em conta as especificidades da turma e a situação real dos alunos, as suas
características e necessidades.
O PCT concretiza o PCE, ajustando-o à turma, incluindo os seguintes tópicos:
1-Caracterização da turma
1.1 – Percurso escolar
1.2 - Perfil da turma
1.3 - Situações específicas
2- Medidas de Intervenção de âmbito disciplinar/ Interdisciplinar
2.1 – Interdisciplinaridade/ Desenvolvimento de Projetos Transversais
3- Plano de Atividades da Turma
3.1 – Promoção do sucesso escolar
3.2 – Promoção de um espírito de cidadania ativa e crítica
3.3 – Promoção de valores locais e relação com a Comunidade
3.4 – Quadro sinóptico das visitas de estudo
4– Indicadores de medida do sucesso educativo
5– Avaliação do Projeto Curricular de Turma
5.1 – Análise SWOT
Em http://www.esdica.pt/DTURMA/DOCS/PCT_BASE_VERSAO_3.doc encontra-se disponível o modelo
em formato Word, assim como outros documentos de apoio ao seu preenchimento.
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16. Escola a tempo inteiro (ocupação plena dos tempos escolares)
O Despacho 19117/2008 de 17 de julho reescrevendo o Despacho 13599/06, promove a ESCOLA A TEMPO
INTEIRO
Mercê da experiência colhida em anos anteriores, o nosso OPTE - Programa de Ocupação Plena dos
Tempos Escolares estrutura-se nos seguintes eixos:
1. Substituição de Professores em faltas não previstas – ou não passíveis de ser colmatadas. Esta
atividade mobiliza os meios que se encontram no quadro “OPTE / CAS”
2. O CAS (“Coordenação das Atividades de Substituição”) é uma estrutura de coordenação dessas
atividades, tendo por missão preparar os materiais, os dossiês, gerir os professores afetos, em
esquema de rotatividade.
3. Este OPTE / CAS constitui uma das quatro opções disponibilizadas aos docentes para facilitar o
cumprimento da assiduidade:
a. Permutas - Permite que, no seio do Conselho de Turma, se encontrem os horários que,
esporadicamente, possam servir aos docentes para não faltarem.
b. Substituição por um docente com formação adequada - Permite que, no seio de um grupo
de docência / recrutamento, mediante uma planificação feita pelo professor titular da
disciplina, um professor com formação adequada possa substituir o professor impedido.
c. Trocas - O professor que tenha de faltar poderá, em circunstâncias excecionais, trocar as
horas das suas aulas.
4. Para que seja possível uma leitura do que se faz – e de quem faz – criámos um modelo de registo
das diversas atividades desenvolvidas, em que o próprio professor substituto, em casos que ache
justificados, anota procedimentos que correram menos bem, instituindo, assim, uma primeira
avaliação da atividade.
Em todas as circunstâncias, o que pretendemos, na linha defendida pelo Despacho 13599/06 e redações
posteriores, é fazer uma escola a tempo inteiro. E com sentido.
OPERACIONALIZAÇÃO
A operacionalização deste Plano segue as seguintes regras:
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- Todos os Professores estão vinculados à comunicação antecipada da sua intenção de faltar (na Direção)
assim como de organizar a respetiva permuta, troca ou substituição por outro docente de formação
adequada.
-Na impossibilidade de permutar, devem antecipadamente entregar a algum membro do CAS, os Planos de
Aula para serem utilizados pelos docentes que irão ocupar os seus alunos.
-Na eventual falta destes Planos de Aula deixados pelos professores ausentes, as atividades desenvolvidas
na ocupação dos alunos serão da responsabilidade do professor destacado para este serviço.
- Os professores destacados para o serviço de Ocupação Plena dos Tempos Escolares (OPTE) deverão estar
à hora do início da aula na sala de professores:
a) Havendo conhecimento da ausência prevista de um professor, o elemento do grupo CAS procederá à
entrega do material deixado por este, ao professor que o irá substituir na ocupação dos alunos.
b) Na falta imprevista de um professor, a auxiliar de ação educativa do respetivo bloco informará, da
necessidade de ocupação dos alunos. Neste caso, algum dos elementos CAS selecionará o material que
entender conveniente. (Se possível, recorrendo ao Delegado de Grupo Disciplinar para o apoiar na seleção
do material mais adequado)
- Concluída a Aula de Substituição, o Professor Substituto preencherá um formulário referindo se o Plano
foi aplicado com normalidade
- Estes professores serão destacados para o serviço de OPTE de acordo com as seguintes regras:
Na sala de professores será afixado um mapa semanal com a indicação dos professores substitutos em
serviço. Os professores irão desempenhar este serviço em regime de rotatividade. Para este efeito, os
mapas semanais de substituições são atualizados semanalmente e afixados na sala de professores, para
consulta.
AVALIAÇÃO
Este Plano será alvo de uma avaliação no final de cada período com base em informações recolhidas pela
análise dos relatórios semanais de substituições e registos elaborados dos Professores que realizaram as
substituições.
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VI. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
17. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (CONTEXTUALIZAÇÃO)
Critérios de Avaliação – De um modo sistemático, os “Critérios de Avaliação” fazem parte da linguagem
pedagógica desta Escola desde há muitos anos, antes ainda de serem consagrados em lei. Este verdadeiro
avanço educacional está plasmado em vários documentos oficiais da escola, nomeadamente no Projeto
Educativo, no que diz respeito à filosofia subjacente, no Regulamento Interno, no que diz respeito aos
Critérios de Avaliação Gerais. Os Critérios de Avaliação Específicos de cada disciplina, depois de aprovados
pelo Conselho Pedagógico, integram este projeto, sendo são dados a conhecer aos alunos pelo Diretor de
Turma, apesar de publicados na página da Escola, em www.esdica.pt
Para além dos Critérios de Avaliação próprios de cada disciplina – e que designamos de “Específicos” –
existem os “Critérios de Avaliação Gerais” – que fazem parte do Regulamento Interno. Desse documento,
transcrevemos os Artigos 9º, 10º e 11º:
18. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO GERAIS
Artigo 9º
Critérios de Avaliação
1. Os Critérios de Avaliação são instrumentos pedagógicos de natureza pública, devendo
ser do conhecimento de todos os implicados no processo de avaliação, nomeadamente
alunos, professores, diretores de turma e encarregados de educação.
2. Os critérios de avaliação definem metodologias e procedimentos, instituindo-se como
referenciais comuns, não fundamentando, nunca, prejuízos para os alunos.
3. Em ordem a garantir o princípio consagrado no número anterior, deve ser algo de
especial ponderação e valorização, de acordo com o preceituado legal, a progressão do
aluno.
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4. Os Critérios de Avaliação dividem-se em dois níveis: Critérios de Avaliação Gerais e
Critérios de Avaliação Específicos.
a. Os Critérios de Avaliação Gerais definem um conjunto de regras e procedimentos gerais,
fazendo parte deste Regulamento Interno;
b. Os Critérios de Avaliação Específicos definem as regras, normas e procedimentos
próprios de cada disciplina, sendo elaborados pelos Grupos Disciplinares.
5. Todos os Critérios de Avaliação carecem de aprovação pelo Conselho Pedagógico.
6. A divulgação dos Critérios de Avaliação Gerais é da responsabilidade do Diretor.
7. A divulgação dos Critérios de Avaliação Específicos é da responsabilidade de todos os
professores.
8. O Conselho de Turma e, em primeiro lugar, o Diretor de Turma são os responsáveis pela
verificação da sua aplicação.
9. Para os efeitos previstos no nº anterior, cada dossiê de Direção de Turma deve conter
exemplares de todos os Critérios que tiverem aplicação na Turma.
Artigo 10º
Critérios de Avaliação Gerais
1. Cada Grupo define/confirma Critérios de Avaliação Específicos, por ano e por disciplina.
2. Para além dos testes, o Grupo deve definir que outros instrumentos entram na avaliação
do aluno e em que percentagem, bem como as consequências de os alunos não os
realizarem.
3. Deve ser fixado o número mínimo de testes e/ou trabalhos equiparados, por período e
para a totalidade do ano.
4. O Grupo deve estabelecer explicitamente, através de critérios objetivos, a projeção e a
incidência de cada período letivo na avaliação final, de modo a salvaguardar o caráter
contínuo da avaliação.
5. Todos os elementos que entrem na composição da avaliação dos alunos devem apoiar-
se em instrumentos objetiváveis.
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6. Para os efeitos do nº anterior, devem ser elaboradas Grelhas de Registo de Observação
ou documentos análogos que permitam traduzir, o mais rigorosamente possível, o
qualitativo em quantitativo.
7. Antes da realização de cada teste, os alunos devem ser informados, de um modo claro e
inequívoco, sobre:
a. Conteúdos a testar;
b. Estrutura da prova;
c. Duração do teste.
8. As cotações das perguntas devem constar nos enunciados dos testes.
9. A cotação atribuída a cada resposta deve ser registada na folha de prova dos alunos.
10. Os enunciados não podem ser manuscritos, de modo a facilitar a leitura e interpretação
por parte dos alunos.
11. Não pode ser ministrado um segundo teste, sem que o primeiro tenha sido entregue aos
alunos e com eles discutido e corrigido.
12. Os testes devem ser corrigidos e entregues aos alunos no prazo máximo de 10 dias úteis
a contar da data da sua realização.
13. Sem prejuízo do disposto no número anterior, até ao último dia de aulas de cada
período, todos os elementos de avaliação devem ser do conhecimento dos alunos, de
modo a tornar viável a sua autoavaliação.
14. Todos os elementos de avaliação devem ser entregues aos alunos em sala de aulas e
esse facto ser registado nos sumários respetivos.
15. A classificação a constar nos testes de avaliação é, obrigatoriamente, quantitativa. Nos
restantes instrumentos de avaliação, a informação qualitativa deve obedecer à seguinte
terminologia: Reduzido (0 – 19%), Insuficiente (20 – 49%), Suficiente (50 – 69%), Bom
(70-89%) e Muito Bom (90-100%).
16. Os instrumentos de avaliação devem ser elaborados e discutidos no seio dos grupos
disciplinares, de modo a salvaguardar a maior justiça e equidade entre todos os alunos.
17. Em ordem a prosseguir as finalidades referidas no número anterior, podem os grupos
disciplinares, mediante aprovação do Conselho Pedagógico e comunicação atempada
aos encarregados de educação, ministrar testes comuns, em horários também comuns,
ainda que fora do horário habitual dos alunos.
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18. Para não provocar acréscimo desnecessário de horas letivas, estes testes devem ser
considerados como medidas excecionais, não podendo ultrapassar o número de três por
período e por ano de escolaridade.
19. Este procedimento não deve ocorrer em disciplinas que disponham de testes
intermédios, quer a eles tenham aderido ou não.
20. Se realizados dentro das normas previstas nos números anteriores, os testes
constituem-se em atividades obrigatórias.
Artigo 11º
Divulgação e Comunicação aos Encarregados de Educação dos Resultados da Avaliação
Sumativa
1. No prazo máximo de dois dias úteis após a realização do último Conselho de Turma de
avaliação sumativa de cada período letivo, são afixados em local público os resultados
da avaliação sumativa, assim como publicados em www.esdica.pt
2. No prazo máximo de cinco dias úteis após o reinício das atividades letivas - no 2º e 3º
períodos – o Diretor de Turma convoca, através de correio eletrónico ou via CTT, o
Encarregado de Educação, para uma reunião a ser realizada nos primeiros quinze dias do
período onde serão comunicados os resultados da avaliação sumativa do seu educando.
3. Os resultados da avaliação sumativa do 3º período são comunicados aos encarregados
de educação, até dois dias úteis após a afixação das pautas.
19. CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação específicos das diferentes disciplinas, que integram os curricula dos cursos
existentes na escola, aprovados pelo Conselho Pedagógico para o ano letivo 2011-2012, são os que se
seguem.
PORTUGUÊS
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Notas:
Nas respostas escritas, deve aplicar-se o padrão de correção dos exames nacionais.
A avaliação dos segundo e terceiro períodos deve ser globalizante.
A avaliação do 2º período tem peso 2 em relação à do 1º período de acordo com a fórmula
(2 X classificação do 2º período+ 1 X classificação do 1º período) : 3
A classificação final do ano é igual à classificação do 2º período mais a do 3º período a dividir por 2.
A progressão, ao longo do período e/ou do ano letivo, deve ser tida em conta.
FILOSOFIA
10º Ano
Aptidões teórico – práticas a avaliar sumativamente – Testes 80%
Aptidões teórico – práticas a avaliar formativamente - 20%
10º ANO 11º ANO 12º ANO
Expressão escrita
Testes escritos
Trabalhos individuais e em
grupo
Fichas de leitura
Trabalhos realizados na sala de
aula, equiparados a teste (1)
60%
65%
65%
Oralidade
Leitura
Expressão e exposição oral
Contratos de leitura
25%
25%
25%
Atitudes e Valores
Comportamentos e atitudes de
acordo com os itens aprovados
em Conselho Pedagógico (2)
15%
10%
10%
(1) Os alunos devem saber previamente quais os trabalhos que serão equiparados a testes.
(2) Responsabilidade e empenho nas atividades letivas; autonomia; respeito pelas normas de
funcionamento da sala de aula; respeito pelos colegas e professores; cooperação
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Tarefas individuais e de grupo Atitudes e valores
10% 10%
100%
Nota: a classificação no final do ano letivo é encontrada da seguinte forma,
(1º Período + 2º Período + 3º Período) : 3
11º Ano
Ano Letivo - 2011 /2012 Critérios de Avaliação
Aptidões teórico – práticas a avaliar sumativamente – Testes 80%
Aptidões teórico – práticas a avaliar formativamente - 20%
Tarefas individuais e de grupo Atitudes e valores
10% 10%
100%
Nota: a classificação no final do ano letivo é encontrada da seguinte forma,
(1º Período + 2º Período + 3º Período) : 3
FRANCÊS
Compreensão/Expressão Escrita – 60% (70% para testes sumativos e 30% para outros trabalhos escritos)
Compreensão/Expressão Oral – 30% (inclui a participação na aula, exposições e outras avaliações do
desempenho oral)
Atitudes e Valores – 10 %
Notas:
- Serão realizados dois testes por período, exceto em situações devidamente justificadas;
-A classificação do 1º período terá peso 1;
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-A classificação do 2º período terá peso 2; à qual se somará a do 1º período.
-A classificação do 3º período terá peso 2; à qual se somará a do 2º período.
- Caso o aluno revele uma progressão significativa, a classificação final a atribuir ao aluno deverá refletir
essa progressão, não devendo ser tido em conta, apenas, o resultado da aplicação direta dos critérios
aprovados.
Cursos Profissionais - 10º, 11º e 12º anos
Compreensão/Expressão Escrita – 50% (70% para testes sumativos e 30% para outros trabalhos escritos)
Compreensão/Expressão Oral – 20% (inclui a participação na aula, exposições e outras avaliações do
desempenho oral)
Atitudes e Valores – 30 %
INGLÊS
Cursos Gerais e Tecnológicos - 10º, 11º e 12º ano
Compreensão/Expressão Escrita – 60% (70% para testes sumativos e 30% para outros trabalhos escritos)
Compreensão/Expressão Oral – 30% (inclui a participação na aula, exposições e outras avaliações do
desempenho oral)
Atitudes e Valores – 10 %
Notas:
- Serão realizados dois testes por período, exceto em situações devidamente justificadas;
-A classificação do 1º período terá peso 1;
-A classificação do 2º período terá peso 2; à qual se somará a do 1º período.
-A classificação do 3º período terá peso 2; à qual se somará a do 2º período.
- Caso o aluno revele uma progressão significativa, a classificação final a atribuir ao aluno deverá refletir
essa progressão, não devendo ser tido em conta, apenas, o resultado da aplicação direta dos critérios
aprovados.
Cursos Profissionais - 10º, 11º e 12º anos
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Compreensão/Expressão Escrita – 50% (70% para testes sumativos e 30% para outros trabalhos escritos)
Compreensão/Expressão Oral – 20% (inclui a participação na aula, exposições e outras avaliações do
desempenho oral)
Atitudes e Valores – 30 %
ESPANHOL
10º, 11º e 12ºanos
Compreensão/ Expressão escrita – 60% (Testes de avaliação sumativos: 70%; trabalhos escritos
(individuais e de grupo): 30%)
Compreensão/ Expressão oral – 30% (estão incluídas a participação na sala de aula, as exposições bem
como todas as avaliações do desempenho oral)
Observações:
A classificação do primeiro período terá peso 1;
A classificação do segundo período terá peso 2, à qual se somará a do primeiro período;
A classificação do terceiro período terá peso2, à qual se somará a do segundo período;
Caso o aluno revele uma progressão significativa a classificação final a atribuir deverá refletir essa
progressão, não devendo ser tido em conta, apenas, o resultado da aplicação direta dos critérios
aprovados
MATEMÁTICA A, MATEMÁTICA B E MACS
Profissionais (por módulos)
Trabalhos escritos em sala de aula 70%
Atitudes e valores 30%
Participação na aula, comportamento e realização (ou não) TPC, contribuição para o bom funcionamento
da aula.
10º e 11º Ano Matemática A, Matemática B e MACS
Testes de Avaliação 80%
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Trabalho escrito / Relatório 10%
Atitudes e valores 10%
Participação na aula, comportamento e realização (ou não) TPC
12º Ano Matemática A
Testes de Avaliação 85%
Trabalho escrito / Relatório 5%
Atitudes e valores 10%
Participação na aula, comportamento e realização (ou não) TPC
Classificação dos 2º e 3º Períodos
2º Período =
nota da pauta do 1º período 2 nota da fórmula do 2º período
3
3º Período =
3 nota da pauta do 2º período 2 nota da fórmula do 3º período
5
Em qualquer dos níveis de ensino deverão ser realizados, no mínimo, dois testes escritos e um
trabalho em grupo e/ou individual.
Os testes intermédios são equiparados a um teste de avaliação.
No caso de não ser realizado qualquer trabalho escrito/relatório, no 10º, 11º e 12º anos, a
percentagem correspondente será distribuída pelos dois parâmetros restantes, em partes iguais.
Os casos pontuais, correspondentes a grandes oscilações de rendimento, deverão ser analisados
cuidadosamente.
A operacionalização da avaliação da Língua Materna no secundário será efetuada nos critérios de
cotação dos testes de avaliação em que haja perguntas de desenvolvimento (composição).
Trabalho de escrito (em grupo e/ou individual) /Relatório:
Nota qualitativa: Nota quantitativa:
Reduzido 0 - 4
Insuficiente 5 – 9,5
Suficiente 10 – 13
Bom 14 – 16
Muito Bom 17 – 19
Excelente 19 - 20
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Domínios de
Avaliação Critérios Percentagem % (Ponderação)
Domínio
Motor
(Saber Fazer)
Domínio das Competências Práticas (Técnicas e
Táticas) referentes a cada matéria, através de
exercícios critério e jogos reduzidos;
Progressão;
60%
Domínio
Cognitivo
(Saber)
Domínio dos Conhecimentos Teóricos (Teste /
Trabalho temático Individual; Competências de
Língua Materna);
20%
Domínio
Sócio-Afetivo
(Saber Estar)
Interesse e empenho nas atividades propostas:
Assiduidade;
Traz o material necessário;
Cumpre as tarefas propostas;
Respeito das normas de funcionamento da aula:
Empenho;
Nível de participação;
Capacidade de iniciativa;
Pontualidade:
Respeito pelos colegas e professores:
Não causa situações de conflito;
Ouve o Professor e os colegas e aceita as suas
opiniões;
Cumpre as regras estabelecidas;
Revela espírito desportivo;
Espírito de cooperação e entreajuda:
É solidário.
20%
(itens pontuados de 1 a 5 pontos de
acordo com a tabela aprovada em
Conselho pedagógico)
Classificação do Final do 1.º Período = CP1
Classificação do 2.º Período = CP1+(2*CP2)3
Classificação do 3.º Período = CP2+(2*CP3)3
Nota: Considerando a especificidade dos conteúdos lecionados no âmbito desta disciplina, será tido em
conta, na análise da progressão do aluno, o seu rendimento escolar em cada um dos conteúdos, sendo
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equacionado em casos devidamente fundamentados a atribuição de uma valorização na avaliação final
(final do ano letivo) até um (1) valor.
Obs.: Sempre que o aluno não tem condições de efetuar a aula deverá preencher uma ficha de observação
(modelo próprio).
Trabalhos Escritos
Domínios de
Avaliação Critérios
Percentagem %
(Ponderação)
Pontualidade na entrega do trabalho 1 a 5
pontos
80%
Design
(Apresentação
Gráfica)
Capa ou folha de rosto 1 a 5
pontos
Página de cortesia 1 a 5
pontos
Índice 1 a 5
pontos
Bibliografia 1 a 5
pontos
Formatações, tabulações e paginação 1 a 5
pontos
Conteúdos
Estrutura (Introdução; Desenvolvimento;
Conclusão)
1 a 5
pontos
Adequação ao tema 1 a 20
pontos
Rigor / pertinência 1 a 20
pontos
Tratamento pessoal da informação 5 a 25
pontos
Apresentação
Oral
Clareza na exposição, seleção das ideias a
transmitir e capacidade de resposta a questões. 20%
Legenda:
1 1 5 Muito Fraco
2 5 10 Fraco
3 10 15 Médio
4 15 20 Bom
5 20 25 Muito Bom
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a) Alunos com Atestado Médico
Domínios de
Avaliação Critérios
Percentagem %
(Ponderação)
Domínio
Cognitivo
(Saber)
O aluno:
Analisa e interpreta, pelo uso correto da língua materna, a realização
das atividades físicas aplicando os conhecimentos sobre técnica,
organização, participação e ética desportiva.
Conhece e interpreta os fatores de saúde e riscos associados à prática
das atividades físicas e aplica as regras de higiene e segurança.
Conhece e aplica os diversos processos de elevação e manutenção da
condição física de uma forma autónoma no seu quotidiano.
Conhece a função e modo de execução das principais ações técnico-
táticas individuais e coletivas elementares e complexas da defesa e do
ataque e respetivas regras do jogo.
Conhece os objetivos, características, indicadores, princípios de ação e
regras de gesta, fases de processamento de uma ação tática complexa,
simbologia dos principais jogos desportivos coletivos e dos seus
aspetos comuns.
Conhece as fases do jogo, princípios fundamentais e específicos bem
como as suas vantagens e desvantagens.
Arbitragem – o aluno deverá, quando solicitado, coadjuvar o professor
na aula arbitrando os jogos ou atividades conhecendo os sinais e
respetivas regras.
60%
Domínio
Sócio-Afetivo
(Saber Estar)
Ajuda na (gestão) arrumação do material quando solicitado e / ou por
iniciativa própria;
Conhece e cumpre as orientações inerentes ao regulamento de
educação física e regulamento da escola;
Está atento às informações do professor ou colegas;
Aceita os Feed backs do professor para corrigir a sua execução;
Procura saber, questionando o professor sobre os conteúdos,
40%
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esclarecendo as suas dúvidas;
Respeita o material da escola apenas utilizando para fins a que se
destina;
Não faz ruído com bolas quando o professor ou colegas transmitem
informação, se expressam emitindo opiniões ou colocando dúvidas ou
noutros momentos inadequados;
Admite as indicações que lhe dirigem;
Aceita as opções e falhas dos seus colegas dando sugestões para a sua
melhoria;
Trata com igual cordialidade e respeito os companheiros e os
adversários;
Assiduidade / Pontualidade
ALUNO QUE APRESENTA DIFICULDADES DE MOBILIDADE:
Deve comparecer às aulas;
Não necessita de trazer equipamento;
ALUNO QUE NÃO APRESENTA DIFICULDADES DE MOBILIDADE:
Deve comparecer às aulas;
Deve apresentar-se com o equipamento sempre que o professor o solicitar, de forma a
poder participar no que lhe for possível (organização, cooperação, arbitragem, etc).
FORMAS DE AVALIAR O ALUNO:
Trabalhos escritos;
Testes escritos;
Participação na própria aula com tarefas distribuídas pelo professor.
Tabela de quantificação do Domínio Sócio-Afetivo aprovado em pedagógico.
Cada item será pontuado de 1 a 5 pontos:
- Muito Fraco(a) 1
- Fraco(a) 2
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- Médio(a) 3
- Bom(Boa) 4
- Muito Bom(boa) 5
5 ………………………………. 0
6 ………………………………. 1
7 ………………………………. 2
8 ………………………………. 3
9 ………………………………. 4
10 ………………………………. 5
11 ………………………………. 6
12 ………………………………. 7
13 ………………………………. 8
14 ………………………………. 9
15 ………………………………. 10
16 ………………………………. 11
17 ………………………………. 12
18 ………………………………. 13
19 ………………………………. 14
20 ………………………………. 15
21 ………………………………. 16
22 ………………………………. 17
23 ………………………………. 18
24 ………………………………. 19
25 ………………………………. 20
Tabela de Assiduidade:
Pontos % de faltas
5 0 a 5 %
4 6 a 9 %
3 10 a 24 %
2 25 a 49 %
1 50 %
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- Regulamento da disciplina da Disciplina de Educação Física
- EQUIPAMENTO
o Para a participação nas aulas de Educação Física, é necessário equipamento apropriado
(calças ou calções desportivos, t-shirt, sapatilhas, meias e roupa interior limpas. O uso de
boné só é permitido nas aulas de exterior.
o Os alunos devem tomar banho após a prática desportiva, devendo trazer o material adequado
para o mesmo (não esquecer do uso de chinelos).
- DISPENSA DA PRÁTICA DAS AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
o Os alunos que, por doença ou outra incapacidade, não possam realizar atividade física têm de
apresentar atestado médico ao Professor de Educação Física, até 30 dias após o início do ano
letivo, da doença ou incapacidade.
o Todos os alunos dispensados deverão realizar um relatório teórico da aula, ajudar na
arbitragem nas aulas e noutras tarefas indicadas pelo Professor.
- ASSIDUIDADE
o Sempre que os alunos não se apresentem com o material necessário para a participação na
aula, ser-lhe-á marcada falta de material, convertendo-se em falta de presença à 3ª
ocorrência.
o Os alunos que, por motivo de saúde, não puderem realizar a aula prática devem fazer-se
acompanhar de uma justificação escrita e assinada pelo Encarregado de Educação, a fim de
comprovar a sua situação de saúde. Caso o aluno não traga essa justificação ser-lhes-á
marcada dispensa por falta de equipamento (caso seja a 1ª). Se a professora achar que,
devido às dispensas do aluno, não tem elementos suficientes para o avaliar, poderá ser-lhes
pedido trabalhos adicionais para a sua avaliação.
o As aulas iniciam-se 10 minutos após a hora indicada no horário, após o que a Professora pode
marcar falta.
- AVALIAÇÃO
o Todos os alunos, mesmo os dispensados ao abrigo do ponto 2.1. deste regulamento, têm de
ser avaliados.
o Os critérios de avaliação na disciplina de Educação Física são: 60 % - SABER FAZER; 20% -
SABER; 20 % - SABER SER/SABER ESTAR.
o No caso de alunos ao abrigo do ponto 2.1 deste regulamento, os critérios de avaliação são:
60% -SABER; 40%- SABER SER/SABER ESTAR.
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- INSTALAÇÕES E MATERIAL
o A turma e o respetivo professor são responsáveis pelo material e instalações que utilizam.
o A utilização adequada do material e instalações provoca-lhes menos desgaste beneficiando
todos os utilizadores.
o A utilização inadequada de qualquer material ou instalação obriga o autor ou autores a
pagarem as despesas devidas pela reparação ou reposição do material ou instalação
danificada.
o Se houver extravio de material, a turma é responsável pela sua reposição.
- VALORES DOS ALUNOS
o No início da aula, os alunos colocam os seus valores numa caixa destinada para o efeito, no
espaço onde vai decorrer a aula.
o Sempre que um aluno não cumpra com o estipulado no ponto anterior assume a
responsabilidade pelo eventual extravio dos seus pertences.
- FINAL DA AULA
o As aulas terminam, pelo menos, 10 minutos antes da hora indicada de forma a garantir tempo
suficiente para os alunos tomarem banho, e ainda a saída das Instalações Desportivas ao
toque de saída;
- ASSISTÊNCIA ÀS AULAS
o Não é permitida a assistência às aulas desde que os alunos não sejam elementos integrantes
da turma.
- Folha de Registo do Conhecimento dos Alunos
Ano: ___; Turma: ______; Data: ____/____/20___; Sumário N.º _____; ______
Nº
Nome
(Primeiro e último nome)
Email: (O regulamento de Educação Física e os critérios de avaliação serão depositados conta de correio eletrónico da turma criada para o efeito). No entanto, os alunos que concordarem podem redigir o seu endereço pessoal.
Tomei Conhecimento do regulamento de Educação Física e dos Critérios de Avaliação.
(Assinatura do Aluno)
Rubrica do Professor da Disciplina: _________________; data ____/____/______
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ÁREA DE INTEGRAÇÃO
Objetos de avaliação Instrumentos de avaliação Parâmetros de ponderação
O conhecimento e as
competências
Testes escritos
70%
Fichas de trabalho
Trabalho de grupo
Trabalho individual
Relatórios de atividades
As atitudes e os
comportamentos na aula
Grelhas de registos de atitudes e
comportamentos 30%
As atitudes e o comportamento na sala de aula serão avaliados tendo em conta os seguintes itens:
o Cooperação
o Participação séria e adequada
o Interesse e empenho manifestado
o Tolerância e respeito pelos outros
o Cumprimento de tarefas propostas
o Pontualidade
o Cumprimento das regras da sala de aula
ECONOMIA A E C
Domínio Aspetos a avaliar Instrumentos de
avaliação
Ponderaç
ão
Conhecimento/
Competências
conhece/compreende conceitos, factos,
teorias, fórmulas;
descreve conceitos, factos, teorias;
relaciona os conceitos, factos, teorias;
testes sumativos
trabalhos
individuais
trabalhos de
90%
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interpreta a informação, sobretudo
quadros, gráficos e textos;
analisa, sintetiza, avalia, apresenta, discute
e fundamenta ideias;
organização do material de trabalho;
comunicação oral e escrita com correção
linguística.
grupo
participação oral
relatórios de
atividades
Atitudes e
comportamentos
cooperação;
hábitos de estudo;
participação adequada nos debates;
tolerância e respeito pelos outros;
pontualidade e assiduidade;
compostura no ambiente de sala de aula.
grelha de registo
de atitudes e
comportamentos
10%
A classificação a atribuir no final de cada período resultará da média aritmética simples do trabalho
efetuado pelo aluno até esse momento, tendo em conta os parâmetros de ponderação acima
referidos.
O peso atribuído a cada um dos instrumentos de avaliação será definido e comunicado ao aluno
antes da realização do trabalho.
A classificação a atribuir no 3º Período poderá ser acrescida de um valor em função da progressão
do aluno.
Periodicamente, será feita a auto e heteroavaliação das atitudes e dos comportamentos dos
alunos.
HISTÓRIA E HISTÓRIA E CULTURA DAS ARTES
Conhecimentos e Competências……………………………………90%
Em todos os instrumentos de avaliação, para além das competências específicas da disciplina, são também
avaliadas competências de comunicação em língua portuguesa com o peso de 10%. Não é atribuída
qualquer pontuação relativa ao desempenho no domínio da comunicação escrita em língua portuguesa, se
a cotação atribuída ao desempenho inerente às competências específicas no âmbito da disciplina for de
zero pontos.
Testes e trab. de investigação ---------------------------- 70%
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Outros elementos de avaliação---------------------------- 20%
Oralidade--------------------------------------------------- 10%
Cidadania ...............................................................10%
Neste domínio serão considerados os seguintes itens:
*Manifestar compreensão pela pluralidade de pontos de vista
*Defender o património local e a qualidade de vida no meio em que vive
*Posicionar-se solidariamente face aos problemas sociais do mundo
*desenvolver atitudes de curiosidade intelectual e de pesquisa
*Participar em trabalhos de grupo ou de equipa
O peso relativo de cada período letivo na classificação sumativa resultará da seguinte ponderação,
interpretada e otimizada pelo Professor:
2º período: média aritmética do 1º com 2º períodos;
3º período: (2º período x 0,66) + (3º período x 0, 34)
DISCIPLINAS LECIONADAS PELO GRUPO DE INFORMÁTICA
Cursos Profissionais
AV – Domínio das Atitudes e Valores ---------------- 30%
Pontualidade/Assiduidade ------------------- 6%
Comportamento ----------------------------- 8%
Empenho/Responsabilidade em aula ------- 8%
Iniciativa de realizar trabalhos ------------- 8%
DC – Domínio Cognitivo ------------------------------- 70%
Te – Testes ------------------------------------- 40%
Toda a avaliação teórica, prática ou teórico/prática que é feita individualmente e da qual se
pretende quantificar o grau de conhecimento dos conteúdos curriculares da disciplina.
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Se o suporte de gravação de ficheiros ficar danificado ou com ficheiros corrompidos terá de haver a
possibilidade de realizar uma repetição do teste.
Tg/Ti – Trabalhos de Grupo/Individual –------ 30%
Todos os trabalhos realizados na aula ou em casa e que são feitos individualmente ou em grupo.
Produto ------------------------ 50%
Relatório*---------------------- 30%
Apresentação/Defesa* ------- 20%
*Se um destes dois pontos, ou os dois pontos não se realizar a distribuição da percentagem fica ao critério
do professor.
NOTA: Se não se realizarem trabalhos de grupo/individuais, o peso destes, reverte para os testes de
avaliação e vice-versa.
Avaliação Quantitativa Avaliação Qualitativa
0…..4 Reduzido
5…..9 Insuficiente
10…..13 Suficiente
14…..16 Bom
17…..20 Muito Bom
Disciplinas:
TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação 1º Ano
Arquitetura de Computadores 1º e 2º Ano GPSI
Redes de Comunicação 1º, 2º e 3º Ano GPSI
Sistemas Operativos 2º Ano GPSI
Programação e Sistemas de Informação 1º, 2º e 3º Ano GPSI
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ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO
12ºANO - Curso Tecnológico de Desporto
Critérios de Avaliação 12.º Ano ODD
1.º
Período
2.º
Período
3.º
Período
Domínio Cognitivo 60% 60% Class. Final =
((2*2ºP)+1ºP)/3
60% Class. Final =
((2*3ºP)+2ºP)/3 Domínio Sócio-
Afetivo 40% 40% 40%
BLOCOS PROGRAMÁTICOS Instrumentos, objetos e/ou matérias de avaliação
Conceitos Estruturantes
Trabalho/pesquisa individual (documento escrito)
Trabalho/pesquisa grupo (documento escrito)
Apresentação oral individual
Apresentação oral grupo
Teste escrito
Participação
Associativismo Desportivo
(Tema Complementar)
Recursos Materiais
(Tema Fundamental)
Projeto de atividade (elaboração do projeto)
Tarefas desenvolvidas (concretização do projeto)
Relatório de atividade (avaliação do projeto)
Trabalho de Investigação
Participação
Financiamento
Projeto de atividade (elaboração do projeto)
Tarefas desenvolvidas (concretização do projeto)
Relatório de atividade (avaliação do projeto)
Teste escrito
Participação
ODD – Organização e Desenvolvimento Desportivo: Critérios de Avaliação
Domínio CRITÉRIOS PONDERAÇÃO
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Domínio
Sócio -
Afetivo
Atitudes e
Valores
1 - Interesse e empenho nas atividades propostas:
Assiduidade;
Traz o material necessário;
Cumpre as tarefas propostas;
2 - Respeito das normas de funcionamento da aula:
Empenho;
Nível de participação;
Capacidade de iniciativa;
3 - Pontualidade:
4 - Respeito pelos colegas e professores:
1. Não causa situações de conflito;
2. Ouve o Professor e os colegas e aceita as suas opiniões;
3. Cumpre as regras estabelecidas;
5 - Espírito de cooperação e entreajuda:
4. Revela espírito desportivo;
É solidário.
8%
8%
8%
8%
8%
40%
1. Trabalhos de Grupo de Suporte Informático
12ºANO
Critérios de Avaliação de Trabalhos de Grupo de suporte informático - Apresentação Oral
1. Expressão
1.1 Clareza na exposição (linguagem adequada). 1 a 15 pontos
50%
1.2 Seleção das ideias a transmitir (o aluno não se limita a
ler).
1 a 20 pontos
1.3 Inovação metodológica e criatividade (apresentação
e lecionação original do conteúdo do trabalho)
1 a 5 pontos
1.4
Interação (capacidade de motivar o diálogo e
participação dos restantes elementos da turma e a
capacidade de resposta a questões)
1 a 10 pontos
2. Conteúd
2.1 Rigor/Pertinência da informação (sem erros) 1 a 20 pontos
50% 2.2 Seleção e Organização dos conteúdos (não ser
demasiado expositivo)
1 a 20 pontos
2.3 Apresentação (estética) 1 a 10 pontos
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Legenda
1 1 Muito Fraco 1 1
3 5 Fraco 2 5
5 10 Médio 3 10
7 15 Bom 4 12
10 20 Muito Bom 5 15
2. Critérios de Avaliação do Dossier ODD e PDD
1º, 2º e 3.º Períodos
Conteúdo
1 Pontualidade 1 a 5 pontos
2
(Consultar tabela seguinte) Organização dos conteúdos 1 a 30 pontos
3 Apresentação (estética) 1 a 5 pontos
4 Seleção dos conteúdos 1 a 10 pontos
Total = 50 pontos
Aplicar a regra 3 simples: 50 pontos ------ 20 valores
3. Organização dos Conteúdos do Dossier Conjunto - ODD, PDD, PT
12ºANO
O Dossier será avaliado no final de cada período tendo em consideração a informação construída nas várias
disciplinas do Curso Tecnológico de Desporto;
PONTO 2 – ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Legenda
1 1 Muito Fraco 1
3 10 Fraco 2
5 15 Médio 3
7 20 Bom 4
10 30 Muito Bom 5
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Organização Conteúdos Ponderações
Separado
res Disc. 1.º Período 2.º Período 3.º Período
1.º
Período
2 e 3.º
Período
Introdução
Identificação do aluno
Índice do Dossier
Critérios de Avaliação;
Planificações;
20% 10%
1 PDD
Fichas de Trabalho;
Sumários;
Projetos
Relatórios;
Legislação;
Anexos;
Interrupção para
Estágio
(Mesmo
conteúdo do 1.º
período)
Fichas de
Trabalho;
Sumários;
Projetos
Relatórios;
Legislação;
Anexos;
30% 20%
2 ODD
Fichas de Trabalho
Sumários;
Projetos;
Relatórios;
Testes escritos;
Legislação
Anexos
Fichas de
Trabalho
Sumários;
Projetos;
Relatórios;
Testes escritos;
Legislação
Anexos
Fichas de
Trabalho
Sumários;
Projetos;
Relatórios;
Testes
escritos;
Legislação
Anexos
30% 20%
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3 PT
Fichas de Trabalho;
Sumários;
Projeto;
Legislação
Anexos
Interrupção para
Estágio
(Mesmo
conteúdo do 1.º
período)
Fichas de
Trabalho;
Sumários;
Realização -
Projetos;
Relatório;
Legislação
Anexos
20% 20%
4
Está
gio
________________
Roteiro de
Estágio;
Relatório de
Estágio
Anexos;
___________
_____ 0% 20%
5 PAT ________________ ______________
__
Projeto;
0% 10%
100% 100%
4. Estrutura do Dossier Conjunto - ODD, PDD, PT
Estrutura Disciplina Conteúdos 1.ºP 2.ºP 3.ºP
Introdução
Identificação do aluno
Índice do Dossier
Critérios de Avaliação;
Planificações;
5%
5%
5%
5%
2,5%
2,5%
2,5%
2,5%
2,5%
2,5%
2,5%
2,5%
Separador
I PDD
Conteúdos:
1º. Período………..
2º. Período…………
3º. Período…………
30%
------
------
5%
15%
------
2,5%
2,5%
15%
Separador II ODD Conteúdos
1º. Período……………
30%
5%
2,5%
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2º. Período……………
3º. período……………
------
------
15%
------
2,5%
15%
Separador III PT
Conteúdos
1º. Período………………
2º. Período………………
3º. Período………………
20%
------
------
5%
15%
------
5%
5%
10%
Separador IV Estágio
Conteúdos
1º. Período………………
2º. Período………………
3º. Período………………
0%
------
------
0%
10%
------
0%
2,5%
7,5%
Separador V PAT
Conteúdos
1º. Período………………
2º. Período………………
3º. Período………………
0%
------
------
0%
10%
------
0%
2,5%
7,5%
100% 100% 100%
FORMAÇÃO CÍVICA – 10º ANO
Perfil do Aluno
Investiga, seleciona e analisa dados e informações
Questiona a experiência quotidiana e o saber estabelecido
Reflete sobre as questões e avalia-as
Debate ideias, constrói estratégias e possíveis soluções para os problemas
Elabora planos de atuação
Coopera e colabora com o grupo/turma
Assume as responsabilidades decorrentes do trabalho individual e de grupo
Parâmetros Pesos atribuídos
Atitudes individuais / Valores
Assiduidade e pontualidade
Participação autónoma
Interesse e empenho
50%
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Execução de tarefas
Relatório
Cabeçalho
Introdução
Estrutura/ organização geral
Expressão escrita
Apresentação
30%
Trabalho de Grupo
Espírito de iniciativa
Discussão de pontos de vista
Capacidade de escutar os colegas
Sentido de responsabilidade
Organização do trabalho
20%
Grelha de avaliação do trabalho desenvolvido
Nº Nome Assiduidade
Pontualidade
Participação
Autónoma
Interesse
Empenho
Execução
de tarefas
Relatório Trabalho
de grupo
Avaliação
global
Não satisfaz - NS
Satisfaz -S
Satisfaz Bem – SB
DATA:-------/ --------/--------
Assinatura do Delegado de Turma:_____________________________
Assinatura do Professor: _____________________________________
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DISCIPLINA DE BIOLOGIA E GEOLOGIA
(10º ANO):
Biologia e Geologia
1 – Competências no domínio da aquisição, compreensão e utilização de dados, conceitos, modelos
e teorias, isto é, do saber ciência: Testes Sumativos.
60%
2 – Desenvolvimento de destrezas cognitivas em associação com o incremento do trabalho prático,
ou seja, no domínio do saber fazer:
1 – Um teste de avaliação teórico-prático, por período, sobre atividades experimentais
2 – Relatório / ficha de avaliação sobre atividade prática
3 – Observação de aula prática
Nota: Quando se considere necessário, parte da percentagem da componente experimental pode
corresponder à realização de um trabalho de investigação.
15%
10%
5%
3 – Competências no domínio das atitudes e valores. 10
%
(11º Ano):
Biologia e Geologia
1 – Competências no domínio da aquisição, compreensão e utilização de dados, conceitos, modelos
e teorias, isto é, do saber ciência: Testes Sumativos.
60%
2 – Desenvolvimento de destrezas cognitivas em associação com o incremento do trabalho prático,
ou seja, no domínio do saber fazer:
1 – Um teste de avaliação teórico-prático, por período, sobre atividades experimentais
2 – Relatório / ficha de avaliação sobre atividade prática
3 – Observação de aula prática
Nota: Quando se considere necessário, parte da percentagem da componente experimental pode
corresponder à realização de um trabalho de investigação.
15%
10%
5%
3 – Competências no domínio das atitudes e valores. 10%
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Disciplinas de Biologia e de Geologia (12º Ano):
Biologia e Geologia
1 – Competências no domínio da aquisição, compreensão e utilização de dados, conceitos,
modelos e teorias, isto é, do saber ciência: Testes Sumativos.
Nota: No 3º período só se realizará um teste sumativo.
50%
2 – Desenvolvimento de destrezas cognitivas em associação com o incremento do trabalho
prático, ou seja, no domínio do saber fazer:
1 – Um teste de avaliação teórico-prático, por período, sobre atividades experimentais
2 – Relatório/ficha de avaliação sobre atividade prática
3 – Observação de aula prática
Nota: Quando se considere necessário 20%, ou mesmo os 40%, da componente experimental
podem corresponder à realização de um trabalho de investigação/pesquisa.
20%
15%
5%
3 – Competências no domínio das atitudes e valores. 10 %
CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE
Disciplina de Biologia
Biologia (cftas)
1 – Competências no domínio da aquisição, compreensão e utilização de dado: Testes Sumativos;
e/ou desenvolvimento de destrezas cognitivas em associação com o incremento do trabalho prático:
Trabalhos científicos e/ou relatórios
90%
2 – Competências no domínio das atitudes e valores. 10%
Disciplina de Saúde
Saúde (cftas)
1 – Competências no domínio da aquisição, compreensão e utilização de dado: Testes Sumativos;
e/ou desenvolvimento de destrezas cognitivas em associação com o incremento do trabalho prático:
Trabalhos científicos e/ou relatórios
90%
2 – Competências no domínio das atitudes e valores. 10%
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Classificação atribuída no final do 2º e 3º Períodos, tendo em conta a avaliação contínua dos alunos:
Classificação do 2º Período e 3º Período
Tendo em conta a avaliação continua dos alunos, será efetuada do seguinte modo:
Média aritmética dos testes sumativos desde o início do ano letivo, acrescido da avaliação resultante dos
restantes critérios de avaliação. No entanto, a classificação final do 3º período (av. Final), poderá ser
acrescida de 1 (um) valor, caso o aluno apresente uma progressão nas classificações entre os períodos
letivos de dois ou mais valores de diferença.
Nota: - Os testes sumativos deverão contemplar itens de conteúdos programáticos já lecionados
anteriormente.
Critérios de correção aplicados nos Relatórios, Trabalhos e Testes
Avaliação dos Relatórios – V de Gowin (grelha própria)
Avaliação dos Trabalhos (grelha própria)
Avaliação de Observação em Contexto de Aula Prática (grelha própria)
Avaliação dos Testes/ficha de avaliação sobre aula prática
Os Testes Sumativos devem apresentar a cotação de cada pergunta.
A avaliação atribuída aos testes é quantitativa.
Normas a adotar durante a realização dos Testes Sumativos dos 10°. 11º e 12° anos:
Todas as respostas deverão ser perfeitamente legíveis e estar corretamente identificadas de uma
forma que permita a sua identificação inequívoca. Caso contrário, será atribuída cotação zero à
questão em causa.
Todas as respostas deverão ser escritas com caneta preta ou azul.
Não é permitido o uso de corretor. Sempre que se verificar um engano, deve ser riscado e corrigido
à frente, de modo bem legível.
A ausência de resposta, ou resposta totalmente ilegível, terá cotação zero.
Critérios gerais de classificação:
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As classificações a atribuir a cada item são obrigatoriamente um número inteiro de pontos.
Todas as respostas dadas pelos alunos devem estar legíveis e devidamente referenciadas de uma
forma que permita a sua identificação inequívoca. Caso contrário, é atribuída a classificação de zero
pontos à(s) resposta(s) em causa.
Se o examinando responder ao mesmo item mais do que uma vez, deve eliminar, clara e
Inequivocamente, a(s) resposta(s) que considerar incorreta(s). Na ausência dessa eliminação,
devem ser atribuídos zero pontos às respostas aos itens de Escolha Múltipla, de Verdadeiro/Falso
(ou Sim/Não) e de Ordenamento em causa. Nos itens de Resposta Aberta será classificada a
resposta que surja em primeiro lugar na folha de respostas do examinando.
Nos itens de resposta aberta, os critérios de classificação estão organizados por níveis de
desempenho.
O enquadramento das respostas num determinado nível de desempenho contempla aspetos relativos aos
conteúdos, à organização lógico-temática e à utilização de linguagem científica, expressos nos critérios
específicos.
Exemplo de classificações a atribuir em cada nível de desempenho das respostas a itens de resposta aberta
A) Itens de resposta aberta curta
A classificação a atribuir traduz a avaliação das competências específicas da disciplina e é atribuída de
acordo com os níveis de desempenho a seguir descritos:
No caso em que a resposta não atinja o nível 1 de desempenho, a classificação a atribuir é zero pontos.
B) Itens de resposta aberta extensa
A classificação a atribuir traduz a avaliação simultânea das competências específicas da disciplina e das
competências de comunicação escrita em língua portuguesa.
A avaliação das competências de comunicação escrita em língua portuguesa contribui para valorizar a
classificação atribuída ao desempenho no domínio das competências específicas da disciplina. Esta
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valorização é cerca de 10% da cotação do item e faz-se de acordo com os níveis de desempenho a seguir
descritos:
No caso em que a resposta não atinja o nível 1 de desempenho, a classificação a atribuir é de zero pontos.
Neste tipo de itens, se a resposta incluir tópicos excedentes relativamente aos pedidos, deve ser atribuída a
classificação prevista, desde que o examinando aborde os tópicos estipulados e os excedentes não os
contrariem. No caso de a resposta apresentar tópicos contraditórios, estes devem ser classificados com
zero pontos.
Nos itens de escolha múltipla, é atribuída a cotação total à resposta correta. As respostas incorretas
são classificadas com zero pontos.
Também deve ser atribuída a cotação de zero pontos às respostas em que os examinandos apresentem:
- mais do que uma opção (ainda que nelas esteja incluída a opção correta);
- o número do item e/ou a letra da alternativa ilegíveis.
Nos itens de verdadeiro/falso (ou de sim/não), são classificadas com zero pontos as respostas em
que todas as afirmações sejam avaliadas como verdadeiras ou como falsas [ou como argumentos a
favor (Sim) ou não conclusivos (Não)].
Não são classificadas as afirmações;
- consideradas simultaneamente verdadeiras e falsas (ou sim e não);
- com o número do item, a letra da afirmação e/ou a sua classificação (V/F ou S/N) ilegíveis.
Nos itens de ordenamento, só é atribuída classificação se a sequência estiver integralmente
correta.
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FÍSICA E QUÍMICA
1 – DOMÍNIO COGNITIVO
1.1 – Testes de avaliação
1.2 – Componente laboratorial
1 teste por período sobre atividades laboratoriais - 60%
Cumprimento das regras de segurança e execução das atividades
laboratoriais – 15%
Preparação das atividades laboratoriais – 10%
Relatórios/ Fichas práticas/Trabalhos de pesquisa – 15%
2 – DOMÍNIO DAS ATITUDES E VALORES
Responsabilidade e empenho nas atividades da aula
Autonomia
Respeito pelas normas de funcionamento da aula
Respeito pelos colegas e professores
Cooperação
10º/11º/12ºANOS
60%
30%
10%
Alguns testes de avaliação poderão ser substituídos por trabalhos ou por dois ou mais mini-testes, cuja
classificação seja no total equivalente à de um teste. Será realizado no mínimo um teste por período.
Os testes de avaliação (teóricos) terão pesos diferentes ao longo do ano. Assim, a classificação do
parâmetro – testes de avaliação será feita de acordo com a fórmula seguinte:
1º Período – Classificação dos testes = T1 + T2 / 2
2º Período – Classificação dos testes = T1 + T2 + 2 x ( T3 + T4 ) / 6
3º Período – Classificação dos testes = T1 + T2 + 2 x ( T3 + T4 + T5 + T6)/10
(T1, T2, T3 … - Testes realizados )
A classificação final do 3º período poderá ser acrescida de 1 (um) valor, caso o aluno apresente uma
progressão nas classificações entre os períodos letivos de 2 (dois) ou mais valores de diferenciação.
Os testes intermédios são equiparados a testes sumativos.
A componente laboratorial será avaliada a partir dos elementos recolhidos ao longo do ano letivo.
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Nos testes serão incluídos todos os conteúdos lecionados até ao momento da sua realização.
Nos testes de 11º ano serão também abordados temas do 10º ano que previamente serão indicados
aos alunos
CURSOS PROFISSIONAIS
1 – DOMÍNIO COGNITIVO
1.1 – Testes de avaliação
1.2– Trabalhos (pesquisa/experimental - relatórios)
2 – DOMÍNIO DE ATITUDES E VALORES
Responsabilidade e empenho nas atividades aula
Autonomia
Respeito pelas normas de funcionamento da aula
Respeito pelos colegas e professores
Cooperação
Em cada módulo o(s) teste(s) poderão ser substituídos por trabalho(s) escrito(s) cuja avaliação será
equivalente à do(s) teste(s) ou por mini-testes que no total serão equivalentes ao(s) teste(s).
A classificação final será a média aritmética das classificações obtidas em cada módulo.
GEOMETRIA DESCRITIVA A
AVALIAÇÃO
A avaliação em Geometria Descritiva é contínua e integra duas componentes: uma, ora formativa ora
sumativa, baseada no desenrolar dos trabalhos, desde os primeiros ensaios até aos produtos finais; outra
sumativa, assente em provas criadas expressamente para esse efeito.
Tem como referência os objetivos gerais e específicos da disciplina e define-se segundo parâmetros que se
apresentam em seguida.
CONCEITOS
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Neste campo, é objeto de avaliação a aplicação dos conceitos decorrentes dos conteúdos do programa,
implicados no conhecimento dos fundamentos teóricos dos métodos de representação diédrica e triédrica,
no conhecimento dos processos construtivos da representação e no conhecimento da normalização.
A avaliação do conhecimento dos princípios teóricos far-se-á tendo em conta:
- a interpretação de representações de formas
- a identificação dos métodos de representação utilizados
- a distinção entre as aptidões específicas de cada método, para a escolha do mais adequado à
resolução de cada problema concreto de representação
- o relacionamento de métodos e/ou processos
A avaliação do conhecimento dos processos construtivos far-se-á tendo em conta:
- a interpretação de dados ou de descrições verbais de procedimentos gráficos
- a aplicação dos processos construtivos na representação de formas
- a economia nos processos usados
- a descrição verbal dos procedimentos gráficos para a realização dos traçados
A avaliação do conhecimento relativo à normalização far-se-á tendo em conta:
- a interpretação de desenhos normalizados
- a aplicação das normas nos traçados
TÉCNICAS
Neste campo, são objeto de avaliação: a utilização dos instrumentos de desenho e a execução dos traçados.
Quanto à utilização dos instrumentos, a avaliação será feita tendo em conta:
- a escolha dos instrumentos para as operações desejadas
- a manipulação dos instrumentos
- a manutenção dos instrumentos
No que respeita à avaliação da execução dos traçados, serão tidos em conta:
- o cumprimento das normas
- o rigor gráfico
- a qualidade do traçado
- a legibilidade das notações
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REALIZAÇÃO
Neste campo, são objeto de avaliação: competências implicadas na utilização imediata da Geometria
Descritiva em situações de comunicação ou registo; competências que atuam na capacidade de perceção e
de visualização.
A avaliação da utilização da Geometria Descritiva como instrumento de comunicação ou registo será feita
tendo em conta:
- o recurso à representação de formas, para as descrever
- a legibilidade e poder expressivo das representações
- a pertinência dos desenhos realizados
A avaliação da capacidade de representação de formas imaginadas ou reais terá em conta:
- a representação gráfica de ideias
- a reprodução gráfica de formas memorizadas
ATITUDES
Neste campo consideram-se as atitudes manifestadas no trabalho, incidindo a avaliação nos seguintes
parâmetros:
- interesse e empenho demonstrado na resolução das atividades propostas
- espírito de cooperação e interajuda
- respeito pelas normas de funcionamento da aula
- pontualidade revelada
- respeito demonstrado pelos outros
O levantamento de dados para a avaliação far-se-á através de:
1 - Trabalhos realizados nas atividades desenvolvidas nas aulas ou delas decorrentes,
quer em termos dos produtos finais quer em termos dos materiais produzidos durante o
processo, pela observação direta das operações realizadas durante a execução dos
trabalhos e intervenções orais
20%
3 - Atitudes reveladas durante as atividades 20%
4 - Provas de avaliação sumativa expressamente propostas - 2 ou 3 por período 60%
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Nos Itens 1, 2 são atribuídas avaliações qualitativas com as menções de: Reduzido (0 a 4 Valores),
Insuficiente(5 a 9 Valores), Suficiente (10 a 13 Valores), Bom (14 a 17 Valores) e Excelente (18 a 20 Valores).
No Item 3, Provas de Avaliação, é atribuída uma avaliação quantitativa de 0 a 20 valores, tendo as cotações
das provas que traduzir os seguintes aspetos, com os seguintes pesos:
Aspeto avaliado Peso Valores
Tradução gráfica dos elementos dados 4
Processo de resolução 8
Obtenção dos resultado final pretendido 4 a 5
Observação das convenções gráficas usuais aplicáveis, rigor de
execução e qualidade expressiva dos traçados 3 a 4
NOTAS:
No final do 1º Período a classificação do aluno é traduzida pela seguinte fórmula:
{(Media testes x60)+(Item1 x20)+(Item2 x20)}/100
As classificações a atribuir nos 2º e 3º Períodos, são calculadas com base na mesma fórmula, mas são
acrescidas com a média, com peso de um terço, da nota do período anterior, no 2º P a classificação é dada
por (fórmula x 2 + 1ºP x 1) / 3 e no 3º P é (fórmula x 2 + 2ºP x 1) / 3.
Mediante a progressão do aluno ao longo do ano letivo esta fórmula poderá ser adaptada visando
recompensar positivamente o esforço e o estudo.
DESENHO A
AVALIAÇÃO
A avaliação em Desenho A é contínua e integra duas componentes: uma, ora formativa ora sumativa,
baseada no desenrolar dos trabalhos, desde os primeiros ensaios até aos produtos finais; outra sumativa,
assente no culminar destes trabalhos práticos.
Tem como referência os objetivos gerais e específicos da disciplina e define-se segundo parâmetros que se
apresentam em seguida.
CONCEITOS
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1. O domínio dos conceitos constantes nos conteúdos programáticos, com especial incidência
naqueles que são de aprofundamento e que constam do capítulo «sintaxe», e a sua correta
aplicação;
2. O domínio dos vocábulos específicos da área do desenho;
3. O conhecimento das condicionantes psicofisiológicas da perceção e da representação gráfica;
4. O conhecimento e valorização do papel desempenhado pelo sujeito observador perante desenhos,
imagens e objetos visuais, assente numa consciência dos fatores que o estruturam e condicionam.
TÉCNICAS
Neste campo, são objeto de avaliação: a utilização dos instrumentos de desenho e a execução do traço.
Quanto à utilização dos instrumentos, a avaliação será feita tendo em conta:
a escolha dos instrumentos para as operações desejadas
a manipulação dos instrumentos
a manutenção dos instrumentos
No que respeita à avaliação da execução dos trabalhos, serão tidos em conta:
o cumprimento das técnicas
o rigor gráfico
a qualidade do traço
REALIZAÇÃO
1. O domínio de uma grande diversidade de suportes, em escalas e matérias diferenciadas, e suas
potencialidades;
2. O domínio dos diferentes meios atuantes, integrando o conhecimento da sua natureza específica
com a compreensão das suas diferentes utilidades e adequações;
3. O domínio de fatores, processos e sistemas de estruturação e organização formal, cromática,
espacial e dinâmica e sua articulação operativa na representação e expressão gráfica;
4. O domínio e aplicação de princípios e estratégias de composição e estruturação, compreendendo
práticas de ocupação de página, enquadramento e processos de transferência;
5. A capacidade de análise e representação de objetos do mundo visível e o domínio, no campo dos
estudos analíticos de desenho à vista, de proporção, escalas e distâncias, eixos e ângulos relativos,
volumetria, configuração e pontos de inflexão de contorno, acompanhada do desenvolvimento de
uma capacidade de síntese gráfica;
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6. A adequação da formulação gráfica à função, à audiência e à tecnologia de divulgação;
7. A eficácia técnica no uso dos recursos gráficos e construtivos;
8. A utilização de novas tecnologias e sua aplicação às tarefas e processos dodesenho.
ATITUDES
Neste campo consideram-se as atitudes manifestadas no trabalho, incidindo a avaliação nos seguintes
parâmetros:
interesse e empenho demonstrado na resolução das atividades propostas;
espírito de cooperação e interajuda;
respeito pelas normas de funcionamento da aula;
pontualidade revelada;
respeito demonstrado pelos outros.
O levantamento de dados para a avaliação far-se-á através de:
1. Aquisição de conceitos 30%
2. Concretização de Praticas 50%
3. O desenvolvimento de valores e atitudes 20%
A avaliação dos 2º e 3º períodos terá em conta um peso de 30% do período anterior
GEOGRAFIA E GEOGRAFIA A E C
Disciplinas lecionadas pelo Grupo 420
PONDERAÇÃO
A classificação a atribuir no final de cada período resultará da média aritmética simples do trabalho
efetuado pelo aluno até esse momento, tendo em conta os parâmetros de ponderação acima
referidos.
O peso atribuído a cada um dos instrumentos de avaliação será definido e comunicado ao aluno
antes da realização do trabalho.
A classificação a atribuir no 3º Período poderá ser acrescida ou reduzida de um valor em função da
progressão ou da regressão do aluno.
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Periodicamente, será feita a auto e heteroavaliação das atitudes e dos comportamentos dos
alunos.
GEOGRAFIA A e C
AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
- Testes de avaliação e/ou
- Trabalhos de grupo/projeto
80%
PARTICIPAÇÃO
Participação nas aulas (oral, fichas formativas) 10%
ATITUDES E VALORES
- Interesse e empenho nas atividades; respeito pelas normas, pelos
colegas e professores; pontualidade; cooperação e interajuda
10%
GEOGRAFIA
Objetos de avaliação Instrumentos de
avaliação
Parâmetros de
ponderação
O conhecimento e as
competências
Testes escritos
Fichas de trabalho
Trabalho de projeto
Relatórios de atividades
70%
As atitudes e os
comportamentos na aula
Grelhas de registos de
atitudes e comportamentos 30%
As atitudes e o comportamento na sala de aula serão avaliados tendo
em conta os seguintes itens:
Interesse/ participação
Cumprimento de regras da sala de aula
Assiduidade
Pontualidade
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PSICOLOGIA A E PSICOLOGIA B
PSICOLOGIA A - 12º ANO
Aptidões teórico – práticas a avaliar sumativamente – Testes 60%
Aptidões teórico – práticas a avaliar formativamente - 40%
Tarefas individuais e de grupo Atitudes e valores
20% 20%
100%
Nota: a classificação no final do ano letivo é encontrada da seguinte forma,
(1º Período + 2º Período + 3º Período) / 3
PSICOLOGIA B
Aptidões teórico – práticas a avaliar sumativamente – Testes 70%
Aptidões teórico – práticas a avaliar formativamente - 30%
Tarefas individuais e de grupo Atitudes e valores
20% 10%
100%
Nota: a classificação no final do ano letivo é encontrada da seguinte forma,
1º Período + 2º Período + 3º Período
(1º Período + 2º Período + 3º Período) / 3
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20. REGRAS METODOLÓGICAS PARA A ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS ESCOLARES
Parece-nos importante que os alunos de uma escola, quando elaboram um trabalho escrito, se pautem por
regras comuns, independentemente da disciplina e do professor. Nesse sentido, a Biblioteca Escolar,
assumindo a sua responsabilidade na promoção da literacia, apresentou a proposta seguinte que colheu o
parecer favorável do Conselho Pedagógico de 14 de outubro de2009.
Trabalho de Pesquisa
Estrutura
Capa ou Folha de Rosto
1. Nome da escola
2. Nome da disciplina
3. Nome do professor
4. Título do trabalho
5. Nome e número do aluno
6. Ano e turma
7. Ano letivo
Página de Cortesia ou Folha de Guarda
Índice (pode ser no fim)
Corpo do trabalho
1. Introdução
2. Desenvolvimento
3. Conclusão
Anexos
Bibliografia e Webografia
Referência Bibliográfica
Quando a fonte é uma monografia
A. Um autor:
APELIDO, primeiros nomes – Título da obra, Local, Editora, Ano da publicação.
Batista, António Alçada – Catarina ou o Sabor da Maçã, Lisboa, Editorial Presença, 1999.
B. Dois autores:
PINTO Teresa; HENRIQUES, Fernanda – Igualdade de Oportunidade, Lisboa: Comissão para aIgualdade e
para os Direitos das Mulheres, 1999.
C. Mais de três autores:
PEREIRA, João e outros – Linguística, Lisboa, Bertrand, 1998.
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Quando a fonte é um artigo ou um capítulo de um livro de outro autor
APELIDO, primeiros nomes – “ Título do artigo ou do capítulo”. In APELIDO, primeiros nomes - Título do
livro, Local, Editor, Ano da publicação. Localização no livro.
FARR, Robert – “ Representações sociais: a teoria e a sua história”.In GUARESCHI, Pedrinho;
JOVCHELOVITCH, Sandra - Textos em Representações Sociais. Petrópolis, Editora Vozes, 2000. p. 31 a 59.
Elementos desconhecidos
Editor desconhecido: (s.n.) – expressão latina sine nomine, abreviada e entre parênteses.
Local de publicação desconhecido: (s.l.) – abreviatura de “sem local”.
Data da publicação desconhecida: (s.d.) – abreviatura de “sem data”.
Quando a fonte é um artigo retirado de uma publicação periódica (revista ou jornal)
APELIDO, primeiros nomes – “ Título do artigo ”. Título da publicação, Local, Editor, Volume, número (Ano
da publicação), páginas.
GEADA, Eduardo – “A páginas tantas”: espaço aberto da filosofia e do saber: a modernidade e a biblioteca.
A Capital. (19 Nov.1987) p.9
Quando a fonte é um CD-ROM:
Título, Local da publicação, Editor, Ano da publicação.
Auto da Índia: Teatro interativo. (CD-ROM) Lisboa: Universidade Nova de Lisboa,(s.d.)
Quando a fonte é um endereço eletrónico:
APELIDO, primeiros nomes – Título (Data da consulta). Disponibilidade de acesso ao artigo
PEREIRA, Dulce – Crioulos de Base Portuguesa (28 de agosto de 1998). Disponível em WWW:
http.www.institutocamoes.pt/cvc/hlp/geografia/crioulosdebasepot.html
Quando a fonte é um endereço eletrónico e não se conseguem reunir as informações anteriores:
Entidade responsável pela página. Disponibilidade e acesso ao artigo (Data da Consulta)
Instituto da Droga e da Toxicodependência. Disponível na WWW<htpp//drogas.pt>.[Consult. 14 Out.2007].
Quando a fonte é um filme ou um documentário em vídeo:
TÍTULO. Local de publicação: Editor/Distribuidor, Ano. Designação específica e extensão.
O Saber da Água. Lisboa: EPAL, 2000. 1 cassete vídeo (VHS) Rei Artur. Lisboa: Lusomundo, 2004. 1 disco
vídeo
Quando a fonte é um disco compacto (CD):
AUTOR(ES). Título. Local de publicação: Editor/Distribuidor, Ano. Designação específica de
material/extensão
CALCANHOTO, Adriana Adriana Partimpim. São Paulo: BMG Brasil, 2004. 1disco (CD).
Quando a fonte é um quadro que se observa numa exposição:
APELIDO, primeiros nomes. Título do quadro. Data. Designação específica e dimensão. Coleção a que
pertence.
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SAMÚ, Raphael. Vitória, 18,35 horas, 1977. 1 original de arte: Óleo sobre tela; 40X50 cm. Coleção
particular.
Algumas regras úteis
Cabeçalhos
• Identificação do estabelecimento de ensino
• Tipo de trabalho (Disciplina)
• Subtítulo do trabalho (Conteúdo)
• Nome, nº e turma do aluno que realiza o trabalho// Data
Títulos das Obras e Estrangeirismos (empréstimos externos)
• Em trabalhos manuscrito – sublinhados
• Em trabalhos em letra de imprensa (computador) – em itálico
Títulos de Poemas, Citações e Transcrições
• Entre aspas
Arranjo e Composição Gráfica (processamento informático do texto)
Formatar / Assinalar títulos e parágrafos
Margens da página
A largura e a altura das margens devem ser estabelecidas, de modo a permitir a encadernação. Em
princípio, será suficiente deixar dois centímetros e meio nas margens superior, inferior e direita e poder-se-
á ir até aos três centímetros ou três centímetros e meio na margem esquerda. O texto deve ser alinhado
(“justificado”).
Espaços em branco e linhas em branco
Não se deixa espaço antes de qualquer sinal de pontuação, mas deixa-se sempre um espaço em branco
depois. As linhas do texto deverão ser dispostas com a distância correspondente a um espaço e meio.
Tipos de letra
Evitar recorrer ao grafismo exagerado, a fim de atribuir maior destaque a uma ideia. Este realce deve ser
conseguido mais por palavras do que por tipos de letra ou efeitos especiais.
Os tipos de letra de tamanho 12 ou 14 correspondem aos tamanhos usados com mais frequência. Para a
generalidade do texto, poder-se-á utilizar um tipo de letra do género Times New Roman, Arial e Bookman,
entre outros clássicos. Deve empregar-se o itálico e o negrito com moderação. Como já vimos, o itálico
deve ser usado para registar os títulos das obras, palavras em língua estrangeira ou para indicar que a
palavra está a ser utilizada num contexto diferente do habitual.
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21. CURRÍCULO INFORMAL / ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO DO CURRÍCULO
PROJETOS
Vem de longe a propensão desta escola para os projetos e atividades de enriquecimento curricular. Tendo
como pano de fundo o conceito de “Escola Cultural”, cunhado nas longínquas décadas de setenta e oitenta
do século XX, sempre houve o culto dos “Clubes” – nome que foi cedendo o seu lugar e importância ao de
“projeto”.
Por uma questão de arrumação conceptual, vamos manter esta dicotomia: sob o nome de “Clubes”
incluiremos aqueles que a si mesmos se dão esse nome – como é o caso do “Clube do Desporto Escolar” –
bem como aqueles que têm um cunho marcadamente pessoal, que são “projetos de autor”. Sob o nome de
“Projetos”, designaremos aqueles que têm um cunho transversal, que decorrem de políticas nacionais ou
de escola, dirigindo-se à globalidade dos alunos.
Não convirá, no entanto, fazer uma dicotomia absoluta entre estes dois tipos de atividades – tanto mais
que a Escola, muito recentemente, em sede do seu Plano Anual de Atividades definiu algumas atividades
que, designadas anteriormente por “Clubes”, se destinam à totalidade dos alunos, sendo apelidadas de
“Clubes” / “Projetos” de Escola.
A divisão que a seguir se desenvolve é, pois, uma entre outras possíveis.
21.1.1. SENTIR + - Clube de Inteligência Emocional
Porquê investir na linguagem “Sentir +”
Uma vez houve um incêndio enorme numa floresta que fez com que todos os animais fugissem do fogo. Era
“impossível” combatê-lo. Enquanto fugiam repararam que um pequeno colibri entrava e saía do fogo. À
enésima vez o Leão achou aquilo demasiado estranho e perguntou-lhe: "Ó colibri, afinal o que andas tu a
fazer a entrar e a sair deste fogo enorme?" E ele disse:
"É que eu encontrei um rio aqui perto. Então encho o bico de água eatiro para o fogo!"
O Leão admirado, insistiu:
"Então, tu tão pequenino, achas mesmo que consegues apagar este fogo imenso? É impossível!"
"Eu sei que é impossível, mas eu faço a minha parte..."
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A falta de competências no domínio da Literacia Emocional (“anatomia emocional”), que se reflete na
incapacidade de reconhecer as diferentes emoções, identificar os estados e padrões emocionais, em si e
nos outros, e de dar respostas adequadas aos sentimentos de terceiros, está a assumir proporções
alarmantes. A verdadeira “alfabetização” deve acontecer a nível da linguagem do coração porque a maioria
dos problemas educativos podem ter a sua raiz a nível das relações interpessoais que contaminam a
proficiência.
O Clube “Sentir +” orienta-se em função de dois Pilares da Educação da UNESCO?
Aprender a Viver Juntos – Aprender a Viver com os outros!;
Aprender a Ser!.
Quem é o responsável pelo Clube “Sentir +”?
Professor de Educação Física, João Jorge.
Porque se alterou o nome para “Sentir +”?
Porque na verdade ninguém ensina ou educa para a felicidade, apenas podemos criar a oportunidade para
cada um desenvolver competências no âmbito da literacia Emocional. A Felicidade é um investimento
pessoal que depende da forma construtiva como se utilizam os instrumentos recursos e competências que
estão á disposição.
O que é o Clube “Sentir +”?
Pretende criar as condições para a exploração de um conjunto de interrogações, inseguranças, medos e
receios sobre a relação que cada um tem consigo próprio e com os outros.
É um espaço de desenvolvimento de competências de Literacia Emocional (Inteligência Emocional)
compreendida nas suas 3 capacidades:
– Capacidade de escutar os outros e sentir empatia com as suas emoções;
– Capacidade de compreender as suas emoções;
– Capacidade de expressar as emoções de um modo produtivo
Qual o Objetivo do Clube?
Ajudar os alunos a compreender o vocabulário, a gramática, a linguagem e o potencial da comunicação das
emoções, seja através da interpretação das expressões faciais, da linguagem corporal das atitudes e
padrões de comportamentos. Como tal, durante os momentos de encontro, serão “dissecados” os aspetos
inerentes á “Anatomia Emocional”.
A “Anatomia Emocional” corresponde á compreensão dos nossos estados e padrões emocionais, saber
utilizar estes recursos para melhor comunicar com os outros.
Para sermos uma pessoa emocionalmente educada temos de saber lidar com as emoções de tal forma que
o nosso poder pessoal se desenvolva, bem como a qualidade de vida à nossa volta. A Literacia Emocional
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melhora as relações, aumenta as possibilidades de criação de relações afetivas entre as pessoas, torna
possível a cooperação no trabalho escolar e facilita o sentimento de comunidade.
Necessitamos de um ambiente que encoraje e incentive o discurso emocional, onde possamos partilhar
honestamente as nossas emoções com pessoas que partilhem honestamente as suas
A eficácia da aprendizagem não é uma questão apenas cognitiva; os estados, padrões emocionais e a
qualidade da experiência sentida durante a aprendizagem, o contexto emocional familiar, também
desempenham um papel importante Csikszentmihalyi, (1988).
Pelo facto de funcionarmos de modos tão diferentes, temos necessidade de informação para decidir como
nos devemos relacionar com os outros. Os nossos medos dificultam a comunicação e as relações sofrem.
Isto encoraja um verdadeiro leque diversificado de respostas que, por sua vez, torna a consciência social
muito importante.
Será que sabemos ler e interpretar os sinais da linguagem facial e a mimética corporal própria da
“Anatomia Emocional”? Sobretudo, compreendemos nós a linguagem das sensações, perceções e intuições
internas próprias do nosso universo interior?
Será que apesar de dominares os meios de comunicação oral e escrito te sentes compreendido(a) e
consegues exprimir aquilo que sentes?
Será que apesar das competências linguísticas sentes que comunicas verdadeiramente? És
compreendido(a), reconhecido(a) e amado(a)? “WhereisTheLove”
Gostaria de ter como ponto de partida, alguns parágrafos importantes retirados do “Relatório para a
UNESCO da Comissão Internacional da Educação para o século XXI” na medida em que, para todos os
efeitos, é uma das grandes referências e diretivas mundiais para a educação. Este relatório fala dos “4
pilares da Educação” e a preocupação de “Educar para o desenvolvimento humano” é mais um tema do
relatório da UNESCO (1996). Mais à frente afirma que, “a educação deve, de facto, fazer com que cada um
tome o seu destino nas mãos e contribua para o progresso da sociedade em que vive, baseando no
desenvolvimento na participação responsável dos indivíduos e comunidades”.
Este projeto assume que a única forma de Promover a Saúde, promover a educação ambiental e promover
uma atitude de cidadania consciente passa fundamentalmente pela facilitação nos jovens de um contexto
enriquecido no qual possam aprender a integrar e exprimir a sua interioridade e resolver os seus conflitos
intrapsíquicos centrípetos e centrífugos. Este projeto promove a “ecologia da mente”, a “ecologia das
emoções”, “ecologia social” e “ecologia ambiental”. Pressupõe também que os conflitos externos são o
reflexo dos conflitos internos. Então, a resolução dos conflitos da Educação depende da reestruturação
psicoemocional que é, na ótica deste modelo, a forma mais viável para se alcançar o 3.º e 4.º pilares da
Educação segundo a UNESCO.
Competências a Desenvolver nos alunos:
a) Sensibilização à compreensão e expressão das emoções;
b) Consciência das emoções para assistir o pensamento;
c) Compreensão das emoções;
d) Resolução, observação, expressão e gestão de emoções.
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Metodologia:
A abordagem segue a estrutura do modelo SixSeconds sofrendo adaptações desenvolvidas pelo professor
João Jorge. O modelo SixSeconds apresenta-se como uma ferramenta muito adequada para facilitar o
processo de desenvolvimento da IE no contexto educativo. Este modelo possui paralelismos com os
QUESTÕES COMPONENTES C
ON
HEC
E-T
E
O que faz com que pense, sinta e aja
da forma que o faz?
Autoconsciência: o reconhecimento das causas e
efeitos do nosso próprios sentimentos
Que partes da sua reação são
habituais (realizadas sem o
pensamento consciente) e que
partes são intencionais;
Honesto consigo próprio. A aceitação das nossa
próprias qualidades e limitações (falhas), as
nossa próprias experiências e emoções e o nosso
próprio poder.
De que tem medo.
Independência: o reconhecimento dos nossos
próprios direitos e responsabilidades como uma
pessoa livre.
ESC
OLH
E-TE
Como identifica aquilo que é melhor
para si;
Hesitar na gratificação: optar pelas ações
“corretas” mesmo que saibamos que não
venhamos a ser imediatamente recompensados.
Consegue aumentar a consciência
das suas ações de forma a sentir os
seus efeitos – “Imagética”
Priorizar: tornar prioritário na nossa mente uma
“checklist” daquilo que é mais importante de
forma que possamos pesar as decisões e ações.
(Visualização criativa) (Imagética)
Se não tem medo o que faria?
Gerir sentimentos: utilizar técnicas simples como
por exemplo uma pausa para reflexão para agir e
não reagir (escalada do conflito);
Otimismo: Reconhecer o facto de que temos
escolhas, que podemos fazer a diferença, que
somos uma parte importante do todo vivo;
Consegue viver fazendo menos do
que é correto?
Responsabilidade: Fixar-se em padrões elevados
de objetivos e assim realizar aquilo que está
correto… mesmo que pareça inútil.
ENTR
EGA
-TE
1. Estarei eu a viver o legado de Deus;
Interdependência: o reconhecimento do papel
do indivíduo numa comunidade local ou global. A
consciência e a tomada de decisões que tenha
em consideração as consequência a curto e a
longo prazo das nossas ações;
2. Estarei eu a curar ou a magoar? Empatia: utilize a sua consciência para orientar
as suas escolhas;
Estarei eu a viver a regra de ouro?
Morrerei eu sabendo que vivi bem a
vida?
Objetivos Nobres: comprometer-se para com
uma ação que sirva ideais e os outros, mas não
magoe ninguém ou não sobreponha os
interesses de um sobre o outro ou subjugue o
outro.
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“estados de espírito e a polaridade das emoções” que David Boadella (1997) menciona num artigo
intitulado “Inspiração e corporificação”. Contudo, adiciono ao modelo “SixSeconds” uma dimensão extra
para além das 3 propostas inicialmente pelos seus criadores
Conhece-te a ti
mesmo Escolhe-te a ti Entrega-te
Desenvolver a
Literacia Emocional;
Reconhecer padrões;
Aplicar o
pensamento
consequencial;
Navegar nas
emoções;
Desenvolver a
motivação intrínseca;
Exercer o otimismo.
Aumentar a empatia;
Perseguir objetivos
nobres;
Modelo “SixSeconds
O modelo de “Inteligência Emocional” a aplicar no âmbito Educativo, conjuga várias abordagens com o
intuito de enriquecer o processo transformativo. Todo o modelo educativo está vocacionado para a
contenção da emoção, para o correccionismo (emoções incoerentes), para a ausência de liberdade e de
libertação, para a sobrevalorização da mente, do ego narcisista e consequentemente para o conflito e a
neurose.
─────────────────────────────────────────────────────────────
Modelo 6 Seconds Estados de espírito e polaridades da emoção, as 4 Qualidades básicas do Coração.
─────────────────────────────────────────────────────────────
Conhece-te a ti mesmo; Via Positiva: Celebração da Alegria
Escolhe-te a ti mesmo Via Criativa: Nascimento, crescimento, amor e criatividade
Dá-te Via da Partilha: Desapego, rendição, aceitação, coração
Transcende-te Via Transformativa: Preocupação consciencial e via compassiva para
transformar o mundo interior
Estilos de aprendizagem a privilegiar:
Estilo de
aprendizagem
Tipo de intervenção na sala e caracterização da
intervenção Atividade de aprendizagem.
Divergente
Abordagem reflexiva:
Propor atividades ou experiências próximas de
uma situação concreta e só posteriormente a
reflexão sobre a situação, levando o aluno a
Atividade de brainstorming;
Situações nas quais os alunos são
convidados a observar, discutir ou
refletir sobre um problema;
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questionar-se sobre os conceitos, as regras e os
princípios relevantes para explicar essa situação.
Troca de ideias em situações
estruturadas e não estruturadas;
Trabalho em grupo e individual;
Trabalho de natureza emocional;
Assimilador
Autoaprendizagem:
Criar condições para o estudo por parte do
aluno até este ser capaz de resolver uma
determinada situação ou exercício baseado no
conhecimento que ele próprio descobriu;
Situações que permitam fazer uma
relação entre a teoria e a prática;
Reflexões sobre a lógica das coisas
(relatividade);
Situações nas quais os alunos tenham
um aposição crítica e sejam capazes
de a discutir em grupo;
Trabalho estruturado com uma
finalidade precisa;
Convergente:
Auto-
Convergente:
Instrucional:
Formular clara e concisamente os conceitos, as
regras e os princípios que deverão ser usados na
interpretação de uma situação;
Abrir o espaço à liberdade individual para que
possa, sem juízos de valor ou considerações,
exprimir a sua interioridade e individualidade na
interpretação de uma situação.
Resolução de problemas numa
situação concreta;
Análise de situações nas quais é
evidente a regra utilizada;
Aprendizagem de natureza
holoprática (Holopráxis)
Definição negociada de tarefas;
Trabalho prático em grupo e
individual;
Acomodador
Prático:
Proporcionar aos alunos um conjunto de
exercícios para a experiência sem serem
questionados e chamados a refletir rapidamente
sobre as experiências para só tirarem
conclusões no final de uma longa manipulação.
Criar situações novas ou novas
situações de reflexão;
Simulações, dramatizações (Role
Playing);
Tarefas e atividades a realizar num
tempo determinado;
Resolução de problemas com
múltiplas soluções;
Trabalho em grupo;
Trabalho de natureza prática;
Quem Pode Participar?
Todos os alunos que assim o desejem.
A que Horas Funciona?
A hora de encontro semanal será determinada em função do horário do professor e da disponibilidade dos
alunos, procurando sempre encontrar o horário que permita ao maior número de alunos participar..
Como Funciona o Clube?
O Clube “Sentir+” dirige-se principalmente aos estudantes da Escola Secundária D. Inês de Castro e tem
como objetivo promover as competências de Inteligência emocional. Através da conversa descontraída, de
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jogos de interação, da exploração dos assuntos que mais nos preocupam, relativos á sua relação com os
pais, amigos, Professores, e sobretudo consigo próprios. Todos sentem inseguranças, receios e medos. A
consciência emocional significa saber aquilo que sentimos, saber aquilo que os outros sentem, descobrir a
causa desses sentimentos e conhecer o efeito provável dos nossos sentimentos nos outros. As emoções
evoluem e são moldadas pelas experiências que nos rodeiam ao longo de toda a nossa vida. A maior parte
de nós tem muito pouca consciência da força das nossas emoções ou daquilo que as faz disparar. O
desenvolvimento da consciência emocional é o tema central deste clube. A nossa consciência emocional
pode ser maior ou menor. Nós podemos passar por experiências que despoletam memórias subconscientes
cujas emoções nós compreendemos e entendemos no entanto, não temos consciência de outros estados e
padrões emocionais que acabam por se manifestar como desequilíbrios
Benefícios e ganhos decorrentes da aplicação das ferramentas da literacia emocional?
Aumenta a cooperação;
Melhora as relações na classe;
A aumentar a concentração e atenção dos alunos;
Melhorar a relação entre professor e aluno;
Melhoria da aprendizagem dos alunos;
Aumentar o trabalho colaborativo;
Aumentar as afirmações verbais positivas;
Diminuição das mensagens verbais negativas entre os estudantes;
Dedicado a melhorar a capacidade dos Jovens para conquistarem o sucesso na vida pelo desenvolvimento
de: caráter, força, felicidade, confiança, liderança e empatia.
21.1.2. DESPORTO ESCOLAR
O Programa do Desporto Escolar reforça os mecanismos que contribuem para a aplicação do princípio da
autonomia das Escolas que tem vindo a nortear a ação do Ministério da Educação, em todos os diversos
domínios da política educativa. Assim, o Projeto de Desporto Escolar deve integrar-se, de forma articulada
e continuada, no conjunto de valores consagrados no Projeto Educativo e nos objetivos do Plano de
Atividades da Escola, fazendo parte do seu Projeto Curricular.
Assim se dá cumprimento à Lei de Bases do Sistema Educativo (art.51º), complementando atividades
curriculares dos diferentes níveis de ensino devem por ações orientadas para a formação integral e a
realização pessoal dos educandos, no sentido da utilização criativa e formativa dos seus tempos livres.
O Desporto Escolar da qual a ESDICA faz parte integrante é um Projeto nacional de desenvolvimento
desportivo que tem como objetivo dinamizar nas escolas as várias modalidades desportivas permitindo aos
alunos inscritos nos grupos equipa participar nos quadros competitivos das várias fases. Todas as atividades
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do Desporto escolar obedecem ao regulamento Geral de Provas, o qual se aplica a todas as competições
realizadas no âmbito do Desporto Escolar. Tem ainda por objetivo balizar a prática desportiva no âmbito do
Sistema Educativo, procurando homogeneidade e coerência no quadro competitivo, tanto na fase Local
como na Regional e na Nacional, seguindo naturalmente o Regulamento Específico, o Programa do
Desporto Escolar e as regras oficiais.
O Desporto Escolar é o conjunto das práticas lúdico-desportivas desenvolvidas como complemento
curricular e ocupação dos tempos livres dos alunos, num regime de participação voluntário, integrados no
plano de atividades da escola.
O desporto escolar visa especificamente a promoção da saúde, da condição física e mental, a aquisição de
hábitos e condutas motoras e sociais, bem como o entendimento do desporto como fator de cultura,
estimulando sentimentos de solidariedade, cooperação, autonomia e criatividade, devendo ser fomentada
a sua gestão pelos estudantes praticantes, salvaguardando-se a orientação por profissionais qualificados.
As modalidades implementadas na ESDICA dependem da formação do professor responsável o qual
dinamiza e promove junto da população escolar a modalidade. As modalidades implementadas são o
badminton, as multiatividades, o voleibol e o Xadrez. A prática da modalidade facilita aos jovens inscritos, o
aprofundamento do conhecimento sobre a prática do ensino-aprendizagem destas modalidades, promove
a cooperação interescolas e o convívio entre os alunos/atletas, apoiando a implementação e organização
de um circuito de provas/torneios ou concentrações nestas modalidades do desporto escolar.
Oferta da Escola :
● Badminton - grupo equipa, no escalão de juvenis e juniores, masculinos e femininos
● Voleibol – um grupo equipa de juniores femininos;
Multiatividades de ar livre
As “Multiactividades de Aventura” são uma modalidade desportiva que se caracteriza pela prática de
atividades de aventura e exploração da natureza, tendo como base um percurso de orientação.
As equipas de Exploradores foram contactadas para levar a cabo uma missão secreta, importante para o
seu país. Do sucesso desta missão depende a resolução do problema financeiro em mão. A equipa de
Exploradores deverá encontrar um tesouro que lhes permitirá libertar a nação da dependência energética
do país. Que tesouro é esse que deve encontrar e transportar até ao final do percurso?
– Promover a prática desportiva em ambiente natural de forma equilibrada e desenvolver no grupo o
gosto e respeito pela natureza.
– Promover a prática de desportos de aventura privilegiando a segurança.
– Desenvolver a autoconfiança e o trabalho em equipa.
– Promover a prática de diversos desportos de aventura e ar-livre inseridos numa única modalidade.
21.1.3. DESPORTO MENTAL
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Já começa a ser tradição o xadrez na nossa Escola, como atividade com caráter organizado e continuado,
desde 2005. Até essa data, não sendo grande, não foi, contudo, inexistente. Aqui e ali, de facto, praticou-se
o jogo, a espaços e sem sustentáculo teórico, exceção feita para um ano em que um grupo de alunos
recebeu aulas com alguma frequência e sistematicidade, e para outro, mais recente, em que se realizou
uma simultânea com a participação de algumas dezenas de alunos do concelho, na semana da “Escola
Aberta”.
Desde o ano letivo 2010 - 2011 que o Xadrez integra as atividades do Desporto Escolar.
Do Bridge, que se saiba, jamais existiu qualquer atividade, antes do surgimento do Clube de Desporto
Mental, em 2005.
Que vantagens se encontram nestas modalidades?
Além do caráter lúdico, é de sublinhar todo um conjunto de competências e comportamentos que
qualquer jogo requer e desenvolve, sejam do nível cognitivo, do nível sócio - comportamental e do nível
estético, para além de outros. De facto, o Xadrez e o Bridge, atividades principais do clube, pelas suas
componentes de individualidade, o primeiro, e de sociabilidade, o segundo, embora diferenciando-se,
complementam-se.
Sendo, pois, quer o Xadrez quer o Bridge jogos de inegável valia intelectual, são-no, também, de valia
social. E a consideração intelectual e social que ambos merecem, para além de constituírem uma mais-
valia, pela vida fora, para os nossos alunos, constituem um valor acrescentado, para a nossa Escola,
porquanto fazem parte daquelas atividades de referência que poderão, juntamente com outras, de algum
modo contribuir para que sejamos uma escola pública de qualidade e assim esbater diferenças que nos
permitam afirmarmo-nos na, por vezes, desigual luta entre o público e o privado. Ambicioso projeto, mas
projeto: a obra realizada não é, afinal, um projeto que se realizou?
Assim, considera-se que o princípio mens sana in corpore sano é um ideal a atingir numa escola em que, de
acordo com o Projeto Educativo, cidadania tem um conceito muito abrangente.
1. Objetivos
1.1. Objetivos do domínio cognitivo – científico
1.1.1. Desenvolver a capacidade de concentração e de raciocínio indutivo e dedutivo.
1.1.2. Fomentar a capacidade de tomar decisões num espaço de tempo limitado.
1.1.3. Estimular a capacidade de analisar dados objetivos e subjetivos (psicológicos).
1.1.4. Interligar o uso funcional concreto com o conhecimento reflexivo abstrato.
1.1.5. Compreender a relatividade dos valores em função dos contextos específicos.
1.1.6. Assegurar o desenvolvimento do raciocínio e da reflexão através do domínio progressivo
das potencialidades dos jogos.
1.2. Objetivos do domínio comportamental – social
1.2.1. Contribuir para a formação integral do aluno, promovendo valores de autonomia,
responsabilidade e espírito crítico.
1.2.2. Desenvolver práticas de relacionamento interpessoal favoráveis ao exercício da crítica e da
autocrítica, da aceitação e da recusa.
1.2.3. Melhorar a capacidade de autodisciplina e de controlo da agressividade.
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1.2.4. Promover a educação para a cidadania, através da aceitação e interiorização da
necessidade do cumprimento de regras.
1.2.5. Incentivar o convívio entre jovens dos mesmos escalões etários a nível escolar concelhio,
regional e nacional.
1.3. Objetivos do domínio estético – lúdico
1.3.1. Apreciar o jogo como um objeto estético.
1.3.2. Sentir o prazer da invenção e da descoberta, da competição saudável e do merecimento.
1.3.3. Combater o stress, ocupando os tempos livres de uma forma lúdica.
1.3.4. Proporcionar a vivência de momentos potenciadores da autoestima.
2. Metodologia / Atividades
2.1. Divulgar a existência do Clube e dos seus objetivos, através de folhas informativas, de cartazes e
do site da Escola;
2.2. Motivar para a aprendizagem do Bridge;
2.3. Participar na receção ao 10º ano, para que estes novos alunos sejam informados e alertados para
o interesse das atividades propostas;
2.4. Disponibilizar uma ficha de (re) inscrição;
2.5. Reunir com os alunos que transitem do ano letivo anterior
2.6. Criar, com a colaboração de alunos, um forum a incluir no site da escola;
2.7. Contactar a Federação Portuguesa de Bridge e a Federação Portuguesa de Xadrez;
2.8. Participar em atividades no exterior em que a Escola esteja representada, quando solicitado pelos
órgãos próprios da Escola;
2.9. Jogar regularmente pelo menos uma vez por semana/realizar campeonato interno;
2.10. Dedicar algum tempo ao estudo teórico do xadrez;
2.11. Participar nos Torneios da CEOSTE e em outros de eventual interesse para os alunos;
2.12. Organizar o Torneio de Xadrez da Escola, com a participação de outras escolas da Região
Oeste, no âmbito do circuito do Desporto Escolar.
21.1.4. OFICINA DE EXPRESSÕES
Enquadramento Pedagógico
O projeto “Oficina de Expressões” afirmou-se e firmou-se na continuidade de uma tradição teatral, a qual,
não sendo nem longa nem sistemática, moldou o rosto da Escola Secundária D. Inês de Castro, para quem a
formação integral do aluno - na sua dimensão cultural, estética, cívica e humana – foi sempre uma
prioridade.
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De facto, ao fazer apelo a várias competências, aposta numa formação teatral complementar, não marcada
por uma qualquer obrigatoriedade, a não ser a dos compromissos afetivos, procurando, a par do gosto pela
criação dramática, favorecer o autodomínio e contribuir para a socialização dos alunos.
• Assim, e com o objetivo sério de educar ludicamente, a Oficina de Expressões visa contribuir para a
formação de cidadãos mais cultos, mais informados, mais responsáveis e, consequentemente, mais
interventivos. Representar, declamar construir cenários, imaginar enredos, construir-se e construir
uma escola diferente tem sido o nosso propósito.
• Cremos, tal como Gonçalo M. Tavares, que “ O teatro é, deve ser: 1 bilhete para mudar a vida”,
queremos que todos os alunos que se inscrevam nesta Oficina enriqueçam a sua vida porque, se a
liberdade e a criatividade não se ensinam, podem certamente aprender-se.
• O facto de a biblioteca ter assumido a responsabilidade de implementar o Projeto aLeR+ com a
ESDICA implicou que esta “oficina” se tornasse a principal executora da faceta visível, em termos da
comunidade, deste projeto.
Enquadramento no Projeto Educativo
Promover o desenvolvimento pessoal, através da prática artística.
Fomentar um espírito de tolerância e de solidariedade.
Incentivar a criatividade e a capacidade de despersonalização como modo de objetivar o juízo
sobre o outro.
Desenvolver o sentido de responsabilidade pessoal e coletivo.
Contribuir para o sucesso educativo.
Objetivos Gerais
Desenvolver uma relação aberta e franca entre professor e alunos, baseada no respeito mútuo,
na confiança, na responsabilização individual e de grupo e no cumprimento das normas de
funcionamento previamente definidas e aceites pela maioria.
Conciliar liberdade com responsabilidade.
Criar uma dinâmica de grupo a partir do conhecimento individual.
Tomar consciência do corpo, da voz, das capacidades e das limitações.
Contribuir para a divulgação dos projetos da escola no exterior.
Valorizar o livro e a leitura
Incentivar a criatividade e a expressão espontânea.
Evidenciar aprendizagens significativas do conhecimento de si, do outro e do mundo.
Desenvolver estratégias de comunicação, relações interpessoais, trabalho de equipa, resolução
de problemas e tomadas de decisão.
Desenvolver a consciência e o sentido estético.
Utilizar e desenvolver as diferentes linguagens (verbal, gráfica, plástica e corporal) como meio
de produção, expressão e comunicação.
Compreender os significados expressivos corporais, textuais, visuais e sonoros da criação
teatral.
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Valorizar a utilização de diferentes fontes de comunicação e recursos tecnológicos para adquirir
e construir conhecimento.
Questionar a realidade formulando problemas e tentando resolvê-los, utilizando para isso o
pensamento lógico, a criatividade, a intuição e a capacidade de análise crítica.
Interpretar e usufruir de produções artísticas, em contextos diversos, contactando com
diferentes intenções e situações de comunicação.
Premiar o mérito.
Preparar a candidatura ao ensino superior.
Objetivos Estratégicos
Contribuir para a integração dos alunos na escola.
Promover a imagem da escola e da biblioteca.
Melhorar a relação entre textos e leitores.
Contribuir para a inovação e a qualidade da escola pública.
Integrar a Biblioteca nos Projetos da Escola.
Concretizar o Projeto aLeR+ com a ESDICA.
Calendarização - Ao longo do ano letivo, em horário a combinar, podendo implicar a existência de horários
diferentes, em função da disponibilidade dos alunos.
Estratégias
Realizar jogos e exercícios que criem um espaço para análise e discussão dos acontecimentos e dos
sentimentos ocorridos.
Fomentar atividades que criem o sentimento de pertença a um grande grupo: a escola.
Através de ações concretas, demonstrar a necessidade de um trabalho sistemático.
Utilizar imagens, objetos, textos e personagens, na improvisação de dramatizações, mímicas,
declamações.
Utilizar textos literários, líricos, narrativos e dramáticos, como material para representações.
Dramatizar profilacticamente situações do quotidiano escolar.
Contactar com alunos de teatro e com atores.
Envolver os alunos na preparação e organização das atividades.
Potenciar as competências naturais dos alunos para representar, declamar, dançar, tocar preparar
cenários ou recorrer às TIC…
Atividades
Construção de um grupo; construção de uma oficina; construção de projetos.
Exercícios de dicção, de voz, de movimentação em palco, de verticalidade, de tensão
interioridade / exterioridade, de leitura expressiva.
Produção, análise e seleção de textos.
Conceção, análise e seleção de projetos.
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Animação de momentos de leitura, na escola e no exterior, no âmbito do Projeto aLeR+.
Animação da Semana da Leitura.
Dinamização do Sarau Leituras Livres.
Preparação de alunos para provas específicas de Teatro.
Parcerias
Permanentes
Equipa aLeR+.
Equipa da Biblioteca.
Equipa PTE
Professores de Português.
Armazém das Artes.
Café Tertúlia.
Jornal Região de Cister
Junta de Freguesia de Cós.
Universidade Sénior
Ocasionais
Antigos alunos da escola, a frequentar Cursos de Teatro
Antigos alunos do grupo de Leitores da Biblioteca.
Professoras Maria do Céu Batista e Sandra Ventura (Canto)
Academia de Música
Academia de Dança
Turmas de AV e de Música
Outros projetos existentes na Escola, mediante apresentação de propostas.
Rádio Cister
Destinatários
Todos os alunos, mediante inscrição, organizados em grupos com interesses/ disponibilidades diferentes.
Recursos
Material audiovisual
Materiais para cenários
Fundo documental da BE e da Biblioteca Municipal
Papel, impressões e fotocópias
Material informático
Ineses a Ler
Auditório /Ginásio /Sala Polivalente da BE / Espaços cedidos pelos parceiros permanentes.
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Avaliação
Relatórios enviados, no fim de cada período, aos Diretores de Turma sobre os alunos inscritos e dos que
participam ocasionalmente.
Relatórios intermédios a apresentar ao Diretor.
Relatório a enviar ao PNL
Relatório de avaliação RBE
Dados Estatísticos
Dinamizadores:
Professora Bibliotecária, Coordenadora do PNL /Alunos do grupo de leitores da Biblioteca
Professor responsável - Professor João Fatal
21.1.5. PAIS NA ESCOLA DO SÉCULO XXI
É um espaço onde pais e educadores podem partilhar medos, angústias, trocar ideias e saberes, encontrar
apoio na resolução de problemas e ganhar mais autoconfiança enfim. PAIS NA ESCOLA DO SÉCULO XXI é
um projeto que se propõe a ajudar os pais na árdua, mas valiosa tarefa que é EDUCAR.
COMO SURGIU?
Da necessidade de pais e filhos encontrarem uma relação equilibrada que lhes proporcione bem-estar e
harmonia, fundamentais para o bom funcionamento familiar, e que lhes proporcione maior disponibilidade
para as aprendizagens escolares.
Objetivos:
- Proporcionar informação sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente nas suas diferentes
vertentes;
- Proporcionar contextos de formação, reflexão e aprendizagem sobre os problemas das famílias nas
sociedades contemporâneas;
- Contribuir para o desenvolvimento das competências parentais associadas ao desenvolvimento
harmonioso dos jovens, fazendo face a situações geradoras de stress familiar;
- Criar contextos informais, promovendo a reflexão em torno das práticas educativas familiares, com vista à
resolução de problemas;
- Promover a autoconfiança das famílias com vista à melhoria da sua capacidade relacional com os
respetivos educandos;
- Contribuir para o aprofundamento da colaboração entre a Escola e as Famílias, designadamente através
de ações orientadas para:
Comunicação escola/família;
Debate sobre questões educativas;
Desenvolvimento das competências educativas das famílias, pais e encarregados de educação;
Maior participação na vida escolar dos seus educandos.
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21.1.6. PROJETO DE MEDIAÇÃO ESCOLAR
“Mediação Escolar Entre Pares”
O projeto tem como objetivo fundamental implementar um modelo de mediação interpares, cujos
destinatários finais são os alunos. No entanto, mais do que promover aprendizagem de ferramentas que
permitam a resolução pacífica e cooperativa dos conflitos, pretendemos que os alunos desenvolvam
habilidades que lhes permitam, no futuro, enfrentar de forma positiva e eficaz as situações e desafios da
vida quotidiana. Importa promover uma cultura da responsabilização, uma vez que aprender a gerir e a
resolver conflitos implica desenvolver a capacidade de tomar decisões, de comunicar de forma positiva e
eficaz, de gerar empatia, de estabelecer e manter relações interpessoais, de utilizar as emoções de forma
adequada, de utilizar o pensamento crítico e criativo na resolução de problemas
Objetivos DO PROJETO
1. Diagnosticar os tipos de conflitos que surgem na escola, assim como os setores onde têm maior
expressão;
2. Sensibilizar a Comunidade Escolar para a importância da Mediação de Conflitos em Meio Escolar;
3. Integrar este projeto nos objetivos do já existente “Pais na Escola do Século XXI”, no sentido de
dotar os pais de capacidades específicas para o desenvolvimento de competências educativas,
melhoria da comunicação com os seus filhos, problematização do papel da escola e da sua relação
com a família, integrando a mediação de conflitos;
4. Formar alunos mediadores.
21.1.7. LITERACIA FINANCEIRA
Enquadramento e justificação do projeto
A atual crise global, que teve início na crise financeira provocada pelo endividamento, mostrou a
necessidade de níveis mais elevados de literacia financeira que permitam gerir melhor as finanças pessoais
na perspetiva do crédito e da poupança.
A oferta de produtos de poupança e de crédito nos mercados financeiros é cada vez mais diversificada e
complexa, com alternativas cada vez mais difíceis de avaliar levando a que os consumidores nem sempre
estejam totalmente conscientes dos riscos das suas escolhas.
Bons níveis de literacia financeira permitem tomar decisões financeiras informadas, desde a gestão do
orçamento familiar até ao planeamento de despesas e escolha de serviços e produtos financeiros
adequados, passando pela aplicação das poupanças e o recurso ao crédito.
A educação financeira ao ajudar o consumidor a selecionar os produtos e serviços apropriados e a investir
adequadamente não traz apenas vantagens para o indivíduo mas também para a economia e a sociedade
em geral.
A Educação Financeira possibilita-nos algum bem-estar no presente e ganhar liberdade para agir no futuro.
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Assim, propomo-nos desenvolver o projeto literacia financeira com vista a desenvolver nos alunos algumas
competências básicas sobre educação financeira por forma a torná-los cidadãos ativos e conscientes e, ao
mesmo tempo, agentes de mudança no seio familiar e na comunidade escolar.
Objetivos
Objetivo geral:
Ensinar a lidar com o dinheiro de modo a prevenir o sobreendividamento, promovendo o bem-estar e a
qualidade de vida financeira e estimulando a poupança.
Objetivos de aprendizagem
Reconhecer a importância da literacia financeira
Prevenir o endividamento
Fomentar hábitos de poupança
Elaborar um orçamento
Organizar um glossário de termos financeiros
Conteúdos
A importância do dinheiro e da poupança
O orçamento
Meios de pagamento
Metodologias
A metodologia a adotar no desenvolvimento do projeto centrar-se-á em três vertentes:
- Compreensão e conhecimentos financeiros: o saber - disponibilização / fornecimento de
conhecimentos sobre aspetos relacionados com os conteúdos a abordar de modo a que os
alunos compreendam os conceitos básicos relacionados com o dinheiro e a sua aplicação.
- Competência financeira: desenvolver o saber-fazer /saber–usar necessário a uma gestão
eficiente do dinheiro (gastar, poupar, investir).
- Responsabilidade social/educação para a cidadania: avaliar e ponderar o impacto que o
dinheiro e as decisões financeiras têm sobre os outros.
Recursos previstos
Humanos
Prof. Ana Mimoso
Prof. Raquel Santos
Materiais
Uma sala equipada com um computador e ligação à internet
Financeiros
Є Os necessários para imprimir e fotocopiar alguns documentos de apoio e efetuar alguns contactos
telefónicos (não deverão exceder €50)
Forma de Implementação
Duas áreas de atuação:
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Junto dos públicos-alvo
o População escolar ESDICA
o Escolas do concelho de Alcobaça
Preparação de materiais
Atividades a desenvolver
Ação de sensibilização para criação de um núcleo dinamizador constituído por alunos dos11º e
12ºanos de economia.
Criação de um blogue e/ou site.
Articulação de conteúdos e realização de atividades em colaboração com os professores de
Formação Cívica, MACS e Matemática A.
Dinamização de dias comemorativos.
Realização de fóruns e conferências para os diversos públicos (alunos, professores, encarregados
de educação e funcionários).
Parcerias
ASFAC
21.1.8. CANTO D’INÊS, O JORNAL DA ESCOLA
É já longa a história do Jornal da Escola. Independentemente de grupos responsáveis, de mais ou menos
cor, de conteúdos, de designações e de formatos, desde sempre, o Diretor do Jornal foi o Presidente do
Conselho Executivo / Diretor da Escola, desde sempre a sua elaboração foi responsabilidade da Equipa da
Biblioteca. Assim se julga que deve continuar a ser.
Depois de alguma oscilação de nomes, Canto D ’Inês foi o título que este PCE consagrou, bem como uma
estrutura interna que, sem ser limitadora de propostas criativas, deve obedecer aos seguintes itens: Página
do Diretor; Página da Biblioteca; Página de antigos alunos, professores ou funcionários; Entrevistas, Letras
da Casa; Página da Ciência; Página das Humanidades; Notícias breves; Divulgação de autores portugueses e
dos diferentes Clubes e Projetos da Escola.
O facto de a responsabilidade de assegurar a saída do jornal, uma vez por período, ser da Equipa da
Biblioteca não significa que a sua composição e redação não possa ser atribuída a alunos, desde que tais
projetos se afigurem em sintonia com as linhas orientadoras e os padrões de qualidade definidos pelo
Diretor e pelo Professor Bibliotecário.
21.1.9. a LeR+ com a ESDICA
O Projeto aLeR+ com a ESDICA, resultante de uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura e da Rede de
Bibliotecas Escolares, pretende incentivar a escola a desenvolver um ambiente integral de leitura,
apostando num trabalho que envolva toda a comunidade escolar, as famílias, a biblioteca municipal e
outras estruturas culturais da cidade de Alcobaça.
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A nossa escola, pela dinâmica revelada em termos de iniciativas de leitura, foi convidada a aceitar este
desafio, o que implicou que a Biblioteca, como dinamizadora do Projeto, se assumisse como promotora da
leitura e da escrita, através de experiências inovadoras, em que os livros, em diferentes formatos, são um
ponto de partida de vivências que enriqueçam cultural e afetivamente os nossos jovens, preparando-os
para os desafios da sociedade de informação. Ler para conhecer; ler para se construir; ler para saber; ler
para aprender a ser livre; ler para conviver; ler para se descobrir; ler para ser - são o nosso lema, numa
escola em que pretendemos, não só que se leia mais, mas, sobretudo, que se leia melhor.
@ LeR+
A Direção da escola e a Equipa da Biblioteca estão conscientes de que o futuro é inevitável e que a recente
intervenção feita na escola pela Parque Escolar justifica uma modernização radical da biblioteca como
espaço pedagógico. Assim, uma vez que passámos a ter um sala polivalente que possibilita completar a sala
de leitura tradicional, consideramos que esta candidatura é uma oportunidade de atingir várias finalidades:
modernizar o fundo documental; incentivar alunos menos fáceis de cativar através da leitura em formato
de papel; contribuir para um esclarecimento sobre a importância dos ebooks e o seu impacto na dinâmica
da leitura.
Metodologia e Procedimentos
Partindo da sensibilização do Conselho Pedagógico e da criação da Sala de Leitura Digital, passando por
reuniões e pela formação de professores, a BE pretende que o ebook não seja visto como um inimigo, mas
como um complemento, conquistando novos leitores, em novos formatos. Uma prática muito bem
sucedida na nossa escola é a dos Contratos de Leitura, portanto, parece que, seguindo esse modelo,
poderemos diversificar as ofertas e conquistar cada vez mais leitores, propiciando uma concorrência
saudável entre leitores de tipos diferentes. As “semanas ” vividas, na escola, de modo intenso, a “Semana
do Amor” e a “Semana da Leitura”, bem como a “Escola Aberta”, na última semana do segundo período,
serão valorizadas e enriquecidas com uma dimensão diferente porque se deseja que este projeto, em certa
medida inovador, se integre nas “tradições” da nossa escola. A lógica é fazer coexistir, no mesmo espaço, a
leitura tradicional e a leitura digital.
Embora mais centrado nos professores do Departamento de Línguas, pareceu importante que se
entendesse leitura num conceito alargado, podendo incluir professores de outras áreas, desde que se
mostrem motivados para fazer a formação e levarem os seus alunos a usar a tecnologia como instrumento
da construção de saber.
Sendo uma escola unicamente secundária, considerámos que devíamos começar pela base, de modo a
podermos ver o fruto do nosso trabalho, portanto seria quase inevitável que, nesta fase inicial, nos
centrássemos nos alunos de 10º Ano, mas sem excluir alunos de outros anos que, em regime livre, queiram
aderir ao projeto.
De modo a rentabilizar os recursos existentes, mas apostando na qualidade do ensino -aprendizagem,
pareceu-nos importante formar grupos de alunos nunca superiores a 14, de modo a garantir que existe um
tablet por cada dois alunos. Prevê-se, portanto, que as turmas/ padrão de 28 alunos sejam divididas em
dois grupos de 14: 14 nos primeiros 45 minutos e os outros 14 nos últimos.
Os leitores de ebooks podem ser requisitados para empréstimo interno e externo, em termos a definir no
regimento da Biblioteca.
A médio prazo, pretende-se a generalização do projeto a outros grupos disciplinares e aos alunos de 11º e
de 12º Anos.
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Avaliação do Projeto
A avaliação do Projeto será feita de acordo com o estipulado pela Fundação Calouste Gulbenkian e
integrada na avaliação da Biblioteca Escolar e da Escola. Quanto aos resultados esperam-se os seguintes:
consolidação da importância da biblioteca nos projetos da escola; maior articulação entre a Biblioteca e os
departamentos curriculares; envolvimento maior de alunos tradicionalmente menos leitores na dinâmica
da leitura; a renovação do ensino – aprendizagem; incentivo à criatividade; cooperação entre os diferentes
estabelecimentos de ensino.
21.1.10. PESME
1 - INTRODUÇÃO
O quadro legislativo atual (Despacho nº 25 995/2005 – 2ª série, Despacho nº 2506/2007, Despacho nº 12
045/2006 – 2ª série, Lei 60/2009, Portaria nº196-A/2020) e Decreto - Lei nº 50/2011, tornam obrigatória a
inclusão da Promoção e Educação para a Saúde e da Sexualidade Humana, como área de formação global
do indivíduo, nos Projetos Curriculares de Turma, no Projeto Educativo da Escola e na Formação Cívica.
O Projeto da Promoção para a Saúde em Meio Escolar e da Educação para a Sexualidade aplica-se à
comunidade escolar da Escola Secundária D. Inês de Castro de Alcobaça: Alunos, Pessoal Docente,
Assistentes Operacionais e Encarregados de Educação, ajudando a construírem processos de Educação que
estimulem a cidadania interventiva e consciente.
2 - ENQUADRAMENTO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu saúde como “a situação de completo bem-estar físico,
mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades” A saúde é um recurso da maior
importância para o desenvolvimento social, económico e pessoal.
Continuando a seguir as orientações da OMS, definiu sexualidade como “a energia que nos motiva na
procura do amor, contacto, ternura e intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos,
tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos,
sentimentos, ações e interações e por isso, influência também a nossa saúde física e menta”. Deste modo,
podemos afirmar que a Saúde Sexual é um direito humano fundamental, com impacto no bem-estar e na
qualidade de vida do indivíduo.
Assim, faz todo o sentido que toda a comunidade escolar esteja envolvida na prossecução deste projeto,
podendo para isso, dar sugestões, propor e/ou dinamizar ações conducentes à adoção de comportamentos
que promovam a saúde e bem-estar.
Reforçando a conclusão do relatório do Grupo de Trabalho da Educação Sexual/Saúde (GTES), que
preconiza a importância da Promoção para a Saúde nas escola, e, como tal deve ser obrigatória em todos
os estabelecimentos ensino e integrar o Projeto Educativo da Escola abordando cinco temáticas
prioritárias:
- Alimentação e Atividade Física
- Consumo de Substâncias Psicoativas
- Sexualidade
- Infeções Sexualmente Transmissíveis (VIH / Sida)
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- Violência em Meio Escolar
3 – FINALIDADES DO Projeto
♀♂ - Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos diferentes
conhecimentos disciplinares e não disciplinares.
♀♂ - Promover a relação Escola – Família, Escola – Centro de Saúde e/ou outras instituições/recursos
comunitários
♀♂ - Fomentar hábitos de vida saudável.
♀♂ - Fomentar o reconhecimento da Saúde como um bem precioso que todos desejamos e devemos
promover.
♀♂ - Promover numa perspetiva de educação global do indivíduo, a capacidade de ouvir, de negociar, de
respeitar o outro, de tomar decisões, de reconhecer pressões, ou de destacar a informação pertinente.
♀♂ - Estimular o apreço pelo seu próprio corpo e pela conquista da saúde individual.
♀♂ - Discutir e compreender as diversas perspetivas morais e sociais sobre a sexualidade, numa posição de
respeito pelas diferenças culturais existentes.
♀♂ - Facultar aos jovens, para além da informação necessária, a oportunidade de compreender a dimensão
afetiva da sexualidade, ajudando-os a compreender as emoções, os sentimentos e as decisões envolvidos
no comportamento.
♀♂ - Dotar os mais jovens da capacidade de proteção face a todas as formas de abuso e exploração sexual.
♀♂ - Reduzir as possíveis consequências negativas dos comportamentos sexuais, tais como a gravidez não
planeada e as doenças sexualmente transmissíveis.
♀♂ - Conseguir uma melhoria dos relacionamentos afetivoo-sexuais.
♀♂ - Promover competências pessoais e sociais conducentes a comportamentos assertivos.
4 - METODOLOGIA
4.1 – Seleção da Temática
A Educação para a Saúde e a Educação Sexual será efetuada numa perspetiva interdisciplinar, numa lógica
de transversalidade, combinada com a inclusão temática na área curricular não disciplinar, nomeadamente
na Formação Cívica. O desenvolvimento deste projeto deverá ser adequado ao nível etário dos alunos e
utilizará um modelo pedagógico envolvendo a comunidade escolar e, será dinamizado em colaboração
estreita com os serviços de saúde, encarregados de educação e outras entidades externas. Para tal:
- em reunião de Departamento, os elementos dos diferentes grupos disciplinares analisam qual o
contributo que a disciplina pode dar para a dinâmica da Educação para a Saúde e da Sexualidade, e
elaboram um quadro – síntese dos contributos mínimos por ano de escolaridade;
- os Projetos Curriculares de Turma (PCT) deverão ser elaborados prevendo os diferentes
momentos em que a Educação para a Saúde e Sexualidade é abordada nas diferentes disciplinas.
- no âmbito da Formação Cívica , pretende-se fazer uma seleção temática seguindo as orientações
da legislação atual: Despacho nº 25 995/2005 – 2ª série, Despacho nº 2506/2007, Despacho nº 12
045/2006 – 2ª série, Lei 60/2009, Portaria nº196-A/2020 e Decreto - Lei nº 50/2011.
4.2 – Desenvolvimento do Projeto
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De acordo com as orientações estabelecidas pelo Despacho do Secretário de Estado da Educação, de 27 de
setembro de 2006, são definidas como áreas prioritárias:
a) ALIMENTAÇÃO E Atividade FÍSICA
Identificação de problemas: Falta de bons hábitos alimentares; ausência de conhecimento
sobre uma correta alimentação, desconhecimento da Roda dos Alimentos Mediterrânica,
consequências da Subnutrição sedentarismo, obesidade, anorexia, bulimia e higiene oral.
Objetivos: melhorar o regime alimentar dos alunos, informação sobre: alimentação e
composição de uma dieta equilibrada, metabolismo energético, obesidade, anorexia, bulimia,
benefícios da prática de atividade física e regras de uma boa higiene oral.
Atividade a desenvolver:
♂♀ Comemoração do Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro de 2011), em colaboração
com empresas da região de Alcobaça para distribuição de maçãs e/ou sumos e/ou fruta fresca
e também de folhetos alusivos aos benefícios da ingestão de fruta.
♂♀ Elaboração dos cabazes de Natal, em parceria com o SPO e Associação de Estudantes.
♂♀ Corta Mato Escolar, no dia 14 de dezembro de 2011 em parceria com o grupo de
Educação Física.
♂♀ Atividades Multidesportivas, em S. Martinho do Porto, prevista para a última 4ª feira de
aulas, no mês de junho (destina-se aos primeiros 50 alunos da escola que façam a inscrição no
PESME).
b) CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS Psicoativas
Identificação de problemas: Consequências físicas, psicológicas e sociais do consumo de
substâncias lícitas (por exemplo a cafeína, a nicotina e o álcool) e consumo de substâncias
ilícitas (por exemplo haxixe, a heroína e o ecstasy).
Objetivos: aumentar a tomada de decisões e prevenir comportamentos de risco.
Atividade a desenvolver:
♂♀ Comemoração do Dia Mundial do Não Fumador (17 de novembro) em colaboração com a
Associação de Estudantes e o SPO.
c) SEXUALIDADE e
d) Infeções SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (VIH – Sida)
Identificação de problemas: Pré-requisitos desadequados face à realidade envolvente, ao nível
do plano social, emocional e pessoal; conceitos erróneos diretamente relacionados com a
temática da sexualidade; dificuldades inerentes às transformações próprias da adolescência.
Pré-requisitos desadequados face à realidade envolvente, ao nível do plano social, emocional e
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pessoal; conceitos erróneos diretamente relacionados com a temática das doenças
sexualmente transmissíveis; dificuldades inerentes às transformações próprias da adolescência.
Objetivos: Compreensão ética da sexualidade Humana
Clarificar conceitos relacionados com a temática; desenvolver competências que possam
sustentar um entendimento emocional e social da sexualidade; desenvolver relações
interpessoais.
Adotar comportamentos informados e responsáveis relativamente às doenças sexualmente
transmissíveis, ajudar os adolescentes a fazer escolhas informadas, desenvolver a capacidade
de expressar sentimentos e opiniões, prevenir comportamentos de risco e promover e
proteger a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa.
Atividade a desenvolver:
♂♀ Comemoração do Dia Mundial da Luta contra a Sida (1 de dezembro), em colaboração
com o Centro de Saúde de Alcobaça e SPO.
♂♀ Projeto CUIDA-TE, da responsabilidade do IPJ, ao qual foi feito a candidatura para o
teatro debate.
♂♀ Formação sobre Educação Sexual destinada a professores da ESDICA, em parceria com o
CEFAE.
♂♀ - GRUPO DISCIPLINAR: BIOLOGIA E GEOLOGIA
TEMA: Compreensão e determinação do ciclo menstrual em geral, com particular atenção à
identificação, quando possível, do período ovulatório, em função das características dos ciclos
menstruais; Métodos contracetivos disponíveis e utilizados, segurança proporcionada pelos
diferentes métodos, motivos que impedem o uso de métodos adequados; Doenças e infeções
sexualmente transmissíveis e suas consequências; Prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis.
ANO: 12º
DISCIPLINAS: Biologia
UNIDADE DIDÁTICA: Reprodução Humana e Manipulação da Fertilidade
PERÍODO Letivo: 1º
TEMPO Letivo: Durante o 1º Período
Atividades: Filmes, debates
INTERVENIENTES: Professor e alunos
e) - VIOLÊNCIA EM MEIO ESCOLAR
Identificação de problemas: Identificar a violência nas relações de namoro; detetar situações
de pobreza, de exclusão social e de conflitos étnicos; a Importância de impor regras na escola,
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em casa e na sociedade.
Objetivos: Prevenir a violência no namoro, implementar um modelo de mediação inter pares,
evitar situações de exclusão social, gerir as emoções e o autocontrolo, prevenir Bullying e
educação pelos pares.
Atividade a desenvolver:
♂♀ Comemoração do dia dos namorados (14 de fevereiro de 2011), inserido na Semana do
Amor, em parceria com a BE/CRE.
♂♀ Projeto mediação de conflitos em meio escolar
NOTA: Este projeto está dependente de algumas parcerias a desenvolver ao longo do ano letivo,
nomeadamente com a Área Curricular Não Disciplinar (Formação Cívica), com o Centro de Saúde de
Alcobaça e o Instituto Português da Juventude (IPJ)
5 – POPULAÇÃO -ALVO
- Todos os alunos da Escola Secundária D. Inês de Castro
- Professores da Escola Secundária D. Inês de Castro
- Funcionários do Estabelecimento de Ensino
- Pais e Encarregados de Educação
- Técnicos Especializados
6 - PARCERIAS
- Centro de Saúde de Alcobaça
- Câmara Municipal de Alcobaça
- PSP (Escola Segura)
- Bombeiros Voluntários de Alcobaça
- Banco Alimentar do Oeste
- Centro de Respostas Integrados do Oeste, organismo do Instituto da Droga e da Toxicodependência
- Associação Abraço
- Associação Planeamento Familiar (APF)
- Biblioteca Escolar e Centro de Recursos Escolares (BE/CRE) da ESDICA
7 – CALENDARIZAÇÃO
Ao longo do ano letivo de 2011/2012.
8 – EQUIPA DE TRABALHO
- Coordenadora da Educação para a Saúde: Ana Luísa Bernardo
- Professores: Daniel Silva, Daniel Madeira, Miguel Almeida e Carlos Gomes.
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- Um Assistente Operacional
- Um Representante de Pais e Encarregados de Educação
- Técnicos Especializados: Psicóloga do SPO, Professora de Educação Especial, Enfermeira, Médico…)
9 – ORÇAMENTO / CUSTOS:
▪ Formação de Professores: 800 euros
▪ Divulgação: 200 euros
Publicações (Boletim do PESME por Período Letivo e outros boletins informativos alusivos às temáticas
desenvolvidas, via internet), materiais diversos e manutenção do Gabinete de Informação e Apoio ao
Aluno.
▪ A previsão do orçamento: 1000 euros
10 – AVALIAÇÃO DO Projeto
A avaliação do projeto deverá ser contínua, com observação direta e possível utilização de questionários,
mas concretizada no final de cada período letivo com a elaboração de um relatório, realizado pela
Coordenadora da Educação para a Saúde, com base nos relatórios efetuados por todos os elementos que
desenvolveram ações nesta temática.
No final do ano letivo, a avaliação será feita pelos intervenientes, incidindo sobre o Plano de Atividades
desenvolvido no âmbito do projeto. Terá como objetivo fomentar as boas práticas decorrentes da
implementação do projeto, assim como a reformulação das metodologias inerentes às ações
desenvolvidas, que tiveram menor impacto junto da comunidade escolar. Daqui resultará uma reflexão,
que deverá servir de base à elaboração de propostas de trabalho para o ano letivo seguinte.
21.1.11. PROJETO PTE – PLANO TIC
“Cabe à equipa PTE, a elaboração de um Plano de ação anual para as TIC (plano TIC). Este plano visa
promover a utilização das TIC nas atividades letivas e não letivas, rentabilizando os meios informáticos
disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade educativa.”, Despacho
nº700/2009, art.18
Objetivos
Otimizar o trabalho da Equipa PTE
Assegurar a manutenção do Parque Informático.
Envolver a comunidade escolar nas necessidades da escola e nos projetos que se pretendem desenvolver
Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não
docentes.
Otimizar a utilização dos Equipamentos envolvidos no projeto
Facilitar o acesso à informação digital na BE
Dinamizar as redes social da ESDICA.
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Apoiar e divulgar os diferentes projetos da ESDICA
Reestruturar a página da ESDICA
Facilitar a Comunicação entre o órgão de gestão e restantes elementos da comunidade escolar via Web e
promover a partilha de recursos
Uniformizar Documentos
Contribuir para a aquisição de competências TIC do pessoal docente
Contribuir para a aquisição de competências TIC do pessoal não docente
Fomentar o uso de software livre
Avaliar o Plano TIC
21.1.12. “ESCOLA ABERTA”
Houve um tempo, entre finais dos anos de 80, começos dos anos 90 do século XX, em que a Escola
Secundária Nº 1 promoveu e viveu duas ou três Semanas Culturais. A memória desse tempo ainda se
manteve, silenciada, nas paredes da escola até há poucos anos atrás. Por razões que não sabemos precisar,
a iniciativa não teve seguimento.
Foi em 1999 que a festa voltou, com a I Escola Aberta. De lá para cá, já se realizaram doze,
ininterruptamente, a ponto de, a despeito de todas as críticas que lhe possam fazer, ela se ter
transformado em algo incontornável: uma ou duas realizações são eventos; doze, constituem um facto.
De duração e programação variáveis, a Escola Aberta adquiriu alguma fisionomia distintiva: 1. Duração de 2
dias;
2. Calendarização: últimos dois dias do 2º Período;
3. Existência de atividades obrigatórias para alunos e professores;
4. Suspensão dos horários “normais” e observância de horários adaptados, equilibrados e equitativos, mas
sem sujeição a “dias livres” e contabilização rigorosamente matemática das horas – uma vez que se trata
de horas não letivas;
VII. PLANO DE FORMAÇÃO 2011-2012
Este capitulo constitui-se em documento autónomo denominado "Plano de Formação".
Escola Secundária D. Inês de Castro – Alcobaça PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA 2011-2012
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VIII. ESTRUTURAS DE APOIO
22. BIBLIOTECA ESCOLAR E A CONSTRUÇÃO AUTÓNOMA DO CONHECIMENTO
Inserida num meio com inegáveis tradições culturais, a Escola pode e deve assumir um protagonismo que
tem como parceiro privilegiado a Biblioteca Escolar – Centro de Recursos Educativos, encarada como parte
integrante do processo educativo. De acordo com o princípio, consagrado no Projeto Educativo, “Nenhum
vento é favorável para quem não sabe para onde vai” , Saint-Exupéry, a biblioteca elabora um plano
plurianual, reavaliado todos os anos, tendo em conta os resultados da autoavaliação.
Avaliação da situação em setembro de 2011
Pontos Fortes
Horário de atendimento.
Espaço amplo, atraente, confortável e de fácil acesso.
Wireless.
Qualidade da assistência aos equipamentos informáticos.
Empenho, disponibilidade e vontade efetiva do Diretor na superação de todos os pontos fracos.
Disponibilidade e cooperação da CIBE.
Empenho, formação, perfil e disponibilidade dos recursos humanos afetos à BE.
Existência de duas AO à hora de almoço.
Biblioteca online.
Existência de um Regimento atualizado.
Dinâmica da Leitura / Oficina de Expressões.
Existência de dados estatísticos.
Pontos Fracos
Inexistência de Catálogo online.
Inexistência de parcerias eficazes com os Departamentos.
Reduzida participação dos utilizadores no Blogue.
Necessidade de repensar o projeto relativo à Biblioteca Histórica devido à extinção da disciplina de AP.
Possíveis constrangimento
Obrigatoriedade de a PB lecionar uma turma.
Desaparecimento da disciplina de Área de ProjetoProjecto-12ºAno
Dificuldade de acesso ao espaço da BM
Intervenções Prioritárias
Literacia da Informação
Sensibilização dos Professores e alunos de Formação Cívica e de disciplinas sem exame.
Estabelecimento de um programa de intervenção sistemática, a longo prazo.
Implementação do programa
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Avaliação dos alunos.
Cooperação com o PTE, CNO, SPO, PESME, DE, CDM, , Departamento de Línguas e grupo de Matemática.
Projeto aLeR+ com a ESDICA
Projeto BD- Boa Decisão
Projeto @Ler +
Parcerias externas
A – Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e os docentes
A. 2 Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital
Colaboração e Participação Pedagógica
Desenvolver o grau de participação da BE nos diferentes projetos da escola.
Fomentar as potencialidades da BE/ Sala polivalente como Centro de Aprendizagem.
Planificação de projetos comuns para a realização de diferentes iniciativas da escola.
Incentivo à utilização da BE como espaço de aprendizagem autónoma e responsável.
2009-2010
Todos os anos
Promoção das Literacias
Dinamizar projetos que promovam a utilização das novas tecnologias.
Desenvolver a pesquisa autónoma e consciente.
Articulação das TIC com as áreas curriculares.
Dinamização de ações de apoio à pesquisa e à elaboração de trabalhos.
Todos os anos
Utilização Livre da BE
Fomentar as presenças autónomas na BE, de alunos, de professores e de funcionários.
Contribuir para a progressiva autonomia dos utilizadores.
Formação, no início de cada ano letivo, sobre as potencialidades da BE, como centro de recursos e centro de aprendizagem.
Divulgação, online, da coleção, dos Favoritos da BE, de guiões de pesquisa e de elaboração de trabalhos.
Todos os anos
Formação de Contribuir para a existência de
Ação de formação informal, no início de
Todos os
Escola Secundária D. Inês de Castro – Alcobaça PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA 2011-2012
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Utilizadores utilizadores disciplinados, mas criativos, capazes de construir autonomamente o seu saber.
Contribuir para a aquisição de competências da informação.
cada ano, no âmbito das TIC.
Promoção de visitas guiadas à BE, na primeira semana de aulas, para todos os alunos.
Esclarecimento dos utilizadores sobre os seus direitos e deveres.
Incentivo à participação no blogue e na Rede Social da BE.
Elaboração de avisos com as principais normas de conduta consagradas no Regimento da BE.
Orientações teóricas e práticas sobre como pesquisar na Internet
Formação dos utilizadores na pesquisa em catálogo on-line.
anos.
2012 /2013
B – Leitura e Literacia
B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na Escola
B.2 Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da
Escola
Promoção da Leitura e Escrita
Dinamizar projetos que promovam a leitura
Incentivar a leitura e a escrita
Envolver os encarregados de educação, professores e funcionários, na dinâmica da leitura.
Articulação da leitura com as TIC, com a expressão dramática e as artes plásticas.
Vinda de escritores à escola.
Feira do livro.
Divulgação de obras e autores representativos da literatura portuguesa e universal.
Momentos de Leitura.
PoeMática
Espetáculos dedicados aos encarregados de
Todos os anos
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Concretizar projetos da RBE, do PNL e os Projetos apoiados pela Gulbenkian.
educação e aos funcionários.
Mês das Bibliotecas, Semana da Ciência, Semana da Língua Materna, Semana do Amor, Semana da Leitura.
Diferentes Dias de, de acordo com o PA.
Participação dos alunos nos diferentes concursos, promovidos pelo PNL.
Apoio a todas as atividades curriculares e extracurriculares que promovam a leitura.
Publicação, uma vez por período, do jornal Canto D’ Inês.
Projeto aLeR+
BD- Boa Decisão
Projeto @Ler +
C - Projetos, Parcerias e Atividades Livres e de Abertura à Comunidade
C.1 Apoio a atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular
C.2 Projetos e parcerias
Colaboração e
Participação
Pedagógica
Desenvolver o grau de participação da BE nos diferentes projetos da escola e da comunidade.
Dinamizar
projetos em
monumentos do
concelho de
Alcobaça
Planificação de projetos comuns e/ ou complementares com diferentes instituições culturais.
Planificar uma
intervenção cultural
no Convento de Cós
Todos os anos
2011-
2012
Divulgação de Recursos e Atividades
Divulgar as áreas de intervenção da BE
Divulgar todos os projetos da ESDICA.
Manutenção da Página do blogue e das redes sociais da BE.
Folhetos e cartazes informativos sobre as valências da BE.
Parcerias com a imprensa e a rádio
Todos os anos
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local.
D - Gestão da Biblioteca Escolar
D.1 Articulação da BE com a escola / Acesso e serviços prestados pela BE
D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D.3 Gestão da coleção/da informação
Gestão
Promover uma gestão eficiente da BE.
Promover a planificação de um trabalho organizado e produtivo.
Manter a Direção informada de todo o trabalho desenvolvido pela BE e pelo SABE.
Propostas de alteração ao RI.
Propostas de alteração do regimento da BE
Definição clara das áreas de intervenção essenciais para atingir os objetivos propostos.
Elaboração de horários não fragmentados para os colaboradores permanentes.
Manutenção dos colaboradores permanentes.
Reuniões informais com os professores responsáveis pelas diferentes áreas de intervenção.
Manutenção dos dossiês organizados, em suporte de papel e em suporte informático.
Informações ao Diretor sobre o trabalho realizado.
2009-2010
2011-2012
Todos os anos
2011-2012
Todos os anos
Avaliação
Implementar a avaliação da Biblioteca, de acordo com o MABE
Formação da PB
Apresentação do Modelo ao Conselho Pedagógico.
Operacionalização da avaliação interna da BE, a aplicar aos seguintes domínios:
Domínio B
Domínio C
Domínio D
Outubro a dezembro de 2009
Dezembro de 2010
2009-2010
2010-2011
2011-2012
2012-
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Domínio A
Integração da avaliação da BE na avaliação da Escola
2013
Todos os anos
Equipa
Otimizar o trabalho da BE.
Apresentação ao Diretor de sugestões para a manutenção da equipa.
Manutenção de uma equipa que apoia a Coordenadora na vertente técnica e pedagógica.
Definição precisa das áreas de intervenção de cada um dos elementos da equipa.
2011-2012
Todos os anos
Formação da Equipa
Contribuir para a aquisição de competências, no âmbito do TD e das TIC
Propostas ao Centro de Formação de Ações e criação de condições para a sua frequência por parte dos elementos da Equipa.
Divulgação de Ações de formação de outros Centros/ Instituições.
Todos os anos
Equipamentos
Melhorar os equipamentos da BE
Abate dos Dossiês Temáticos e de Manuais Escolares desatualizados
Recuperação das cassetes VHS, gravando-as em DVD
Todos os anos
2011-2012
Fundo Documental
Atualizar o tratamento técnico da documentação
Definir princípios de política documental
Promover a utilização de recursos documentais
Livro de registos manual atualizado.
Classificação, cotação e arrumação das espécies documentais.
Conservação e restauro das obras.
Empréstimo externo e interno.
Receber sugestões da comunidade escolar para aquisição de
Todos os anos
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documentos.
Incorporação na BE de materiais produzidos por alunos, professores e funcionários.
Enriquecimento do fundo documental, adequando-o aos novos conteúdos programáticos.
Catalogação do material livro e não livro existente na BE
23. SALAS DE ESTUDO
Apoio pedagógico / Salas de Estudo
Desde o início do ano letivo que a Escola proporciona apoio pedagógico, na modalidade de salas de estudo,
em algumas disciplinas de exame nacional, principalmente naquelas onde existem as maiores dificuldades,
como sejam:
Português
Matemática
Físico-Química
Biologia
Inglês
História
Geografia
A Sala de Estudo constitui um espaço de apoio ao aluno que este poderá frequentar voluntariamente em
regime de autoacesso e onde poderá encontrar ajuda em diversas disciplinas. As finalidades são as
seguintes:
- Motivar os alunos para o sucesso
- Desenvolver competências
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- Transformar a relação Professor/Aluno em relações de trabalho implicado
- Desenvolver mecanismos que permitam superar em tempo útil as dificuldades de aprendizagem
As Salas de Estudo funcionam no período da tarde e estão programadas de modo que os alunos as
frequentem fora do seu horário escolar. Apresentam-se os mapas de ocupação das salas de estudo de
acordo com as disciplinas e respetivos professores de apoio.
Português
Horas Segunda
Sala
Terça
Sala
Quarta
Sala
Quinta
Sala
Sexta
Sala
14:45/15:30 Professor
300.03
A15
Professores
300.02
300.06
A15
15:30/16:15
16:30/17:15
17:15/18:00
Matemática
Horas Segunda
Sala
Terça
Sala
Quarta
Sala
Quinta
Sala
Sexta
Sala
14:45/15:30 Professor
500.01
A
01
Professores
500.03
A
01
Professores
500.01
500.04
500.07
A
01
15:30/16:15
16:30/17:15 Professor
500.03
Professor
500.02
500.07
Professor
500.05
500.08
A
01
17:15/18:00 500.05
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Físico-Química
Horas Segunda
Sala
Terça
Sala
Quarta
Sala
Quinta
Sala
Sexta
Sala
13:45/14:30 Professora
510.02
LQ
2
Professora
510.01
LQ
2
14:45/15:30 Professor
510.03
LQ
2
Professor
510.05 15:30/16:15
16:30/17:15 Professor
510.06
510.04
Professo
r
510.06
LQ
2
17:15/18:00 Professora
510.01
Biologia
Horas Segunda
Sala
Terça
Sala
Quarta
Sala
Quinta
Sala
Sexta
Sala
14:45/15:30 Professor
520.06
LC
1
Professor
520.02
LC
1
15:30/16:15
16:30/17:15 Professor
520.02
LC
1
17:15/18:00
Inglês
Horas Segunda
Sala
Terça
Sala
Quarta
Sala
Quinta
Sala
Sexta
Sala
13:45/14:30 Professor
330.01 A17
14:45/15:30
15:30/16:15
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16:30/17:15 Professor
330.01 A16
Professor
330.01 A17
17:15/18:00
História
Horas Segunda Sa
la Terça
Sala
Quarta
Sala
Quinta
Sala
Sexta
Sala
14:45/15:30 Professor
400.02 A16
15:30/16:15
24. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
O Departamento de Educação Especial (DEE) é constituído por um docente com formação especializada em
Educação Especial, trabalhando em articulação direta com o Serviço de Psicologia e Orientação (SPO).
A promoção da igualdade de oportunidades para as pessoas diferentes passa, necessariamente, pelas
escolas, dando a estes indivíduos o direito à educação e à construção de expectativas de vida.
Foi nesta ideia que se baseou a conferência globalizante denominada “Educação para Todos”, que decorreu
em junho de 1994, em Salamanca. Desta, surgiu um conjunto de princípios que vieram a constituir a
Declaração de Salamanca. Nesta conferência, alargou-se o conceito de criança com Necessidades
Educativas Especiais e constatou-se que a escola não deve excluir ninguém, já que a exclusão escolar
origina uma impossibilidade de criar uma vida ativa em termos profissionais, sociais, pessoais e até
familiares. Assim, foi criado o conceito de Escola Inclusiva.
Pretende-se que as Escolas Inclusivas aceitem a criança/jovem diferente e apoiem a sua aprendizagem e
necessidades específicas. Desta forma, as escolas regulares, os currículos disciplinares e as práticas
educativas devem adequar-se às características do jovem com Necessidades Educativas Especiais. Para que
haja igualdade de oportunidades, a escola não deve dar o mesmo a todos, mas sim, dar a cada aluno aquilo
que lhe faz falta.
De acordo com o Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro, são abrangidos por este regime especial os alunos
com limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num ou vários domínios de vida,
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decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente, resultando em dificuldades
continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento
interpessoal e da participação social e dando lugar à mobilização de serviços especializados para promover
o potencial de funcionamento biopsicosocial.
Para dar uma resposta adequada às necessidades educativas especiais de crianças e jovens, previstas no
Decreto-Lei supracitado, a escola possui um docente especializado em Educação Especial e um Serviço de
Psicologia e Orientação, os quais promoverão uma inclusão ativa e socializante destes alunos, dentro e fora
da comunidade escolar, com os objetivos de promover o seu sucesso escolar, o seu prosseguimento de
estudos ou inserção na vida ativa profissional.
25. SPO
O S.P.O. é uma unidade especializada de apoio educativo que desenvolve a sua atuação no domínio da
orientação escolar, do apoio psicopedagógico, a pais e professores, e a nível da colaboração com o Núcleo
de Apoio Educativo e GAAF.
Serviços prestados:
Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e na sua integração na comunidade escolar;
Implementar ações preventivas e medidas específicas, em colaboração com a comunidade educativa,
com vista ao sucesso escolar, nomeadamente colaborar na elaboração de programas de apoio;
Detetar, em colaboração com outros serviços, os alunos com necessidades educativas especiais;
Avaliar a sua situação e estudar as medidas de intervenção adequadas;
Apoiar os alunos com abandono escolar ou assiduidade irregular;
Colaborar com o professor tutor no acompanhamento do aluno sob sua orientação;
Promover a orientação vocacional dos alunos do 9ºano e dos alunos do 12ºano;
Acompanhar e avaliar os cursos de Educação e Formação, Profissionais e Tecnológicos;
Participar nos conselhos de turma disciplinares e no Conselho Pedagógico.
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IX. PROTOCOLOS E PARCERIAS
Para além das relações institucionais comuns, designadamente aquelas que decorrem da participação de
representantes de instituições externas nos órgãos da escola como o Conselho Geral e da participação de
representantes da escola em órgãos externos como o Conselho Municipal de Educação, o estabelecimento
de protocolos e parcerias com outras entidades tem sido uma exigência constante de uma escola que se
quer “aberta”.
Há já vários anos que esta escola tem vindo a estabelecer protocolos e parcerias com entidades
empresariais, no âmbito da formação em contexto de trabalho, nos cursos com valências
profissionalizantes. Mais recentemente, têm sido estabelecidos protocolos com entidades formadoras
externas no âmbito do CNO e no apoio a alunos e famílias carenciados. Muitos outros protocolos têm sido
celebrados no âmbito do GAAF – nomeadamente os que conduziram à sua viabilização. Um aspeto
importante também nesta política de parcerias levou à institucionalização dos Prémios para o Melhor
Aluno, ideia – atividade que, desde 1998, tem vindo a congregar as boas vontades da Caixa Geral de
Depósitos, do Rotary Clube de Alcobaça e da Caixa de Crédito Agrícola de Alcobaça
PROTOCOLOS INSTITUCIONAIS
Câmara Municipal de Alcobaça
Academia de Música de Alcobaça
Junta de Freguesia de Alcobaça
Banda de Alcobaça
Mosteiro de Alcobaça
Câmara Municipal da Nazaré
IAC- Instituto de Apoio à Criança
CPCJ - Alcobaça
Rotary Clube de Alcobaça
Caixa Geral de Depósitos
Caixa de Crédito Agrícola
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Armazém das Artes – Fundação Cultural
IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional de Alcobaça
CEERIA – Centro de Educação Especial, Reabilitação e Integração de Alcobaça
Centro de Saúde de Alcobaça
Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça
Villa Ramadas – Centro de Tratamento Internacional
Agrupamento de Escolas Frei Estevão Martins
Agrupamento de Escolas de Pataias
Agrupamento de Escolas D. Pedro I
Centro Escolar de Alcobaça
ADEPA – Associação para a Defesa e Valorização do Património Cultural da Região de Alcobaça
Cruz Vermelha Portuguesa/ Juventude da Cruz Vermelha Portuguesa
Banco Alimentar do Oeste
ACSIA (Associação Comercial, de Serviços e Industrial de Alcobaça)
NERLEI (Associação Empresarial da Região de Leiria)
Continente / Modelo Hipermercados SA
Frubaça (Cooperativa de Hortofruticultores, CRL)
Tomaz Marques, Alcobaça
SPF Informática
SISDIG Sistemas Digitais
António José Faustino da Silva (Empresa de Jardinagem)
Valjardim- Construção e Manutenção de Espaços Verdes, Lda.
Origem Verde - Projeção e Construção de Espaços Verdes
Humberto dos Santos Chumbo (Empresa de Jardinagem)
José Manuel Gameiro Valério (Empresa de Jardinagem)
Paulo & Marta, Lda. (Empresa de Jardinagem)
Teciplante, Viveiros de plantas, Lda.
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Associação de Agricultores da Região de Alcobaça
Cooperativa Agrícola de Alcobaça
AVAPI – Associação para a Valorização Agrícola em Produção Integrada
CRIVILA – Produção de Plantas, Lda.
Viveiros S. Jorge
Entreflores, Produção e Comércio de plantas
A.Teixeira, Lda.
Dr. Rui Silva (Clínica Médica e Dentária Europa)
Laboratório de Análises Alves & Duarte, Lda.
Faria & Bento
ICAP – Internacional Cerâmica Artística Portuguesa, Lda.
GITE Consultores, S.A. - Gestão Total e Inovação Empresarial
Associação Recreativa, Desportiva, Cultural e Social do Casal Pardo
Fator H. Lda.
Carlos Manuel Silva Santos – Contabilidade, Auditoria e Gestão, Lda.
EUROFACT XXI, Lda. /TCC
X. AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA
1. Como qualquer instrumento de gestão, neste caso pedagógica, o Projeto Curricular de Escola terá de
prestar contas, através da eficácia que promove, dos desperdícios que evita, do êxito dos alunos
que ajuda a conseguir.
2. O Observatório da Comunidade Educativa, dentro da missão que lhe é acometida, fará os estudos,
análises e inquéritos que se mostrarem adequados, no sentido de proporcionar à Direção, ao
Conselho Pedagógico e demais estruturas da escola, os instrumentos necessários à verificação da
idoneidade das escolhas curriculares efetuadas.
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3. Outra fonte de avaliação será proporcionada pela análise das atas e relatórios apresentados pelas
estruturas intermédias da Escola, nomeadamente Conselhos de Grupo e de Departamento,
Diretores de Turma.
4. Importante na avaliação da adequação da oferta curricular aos interesses dos alunos será a análise
dos movimentos de anulações, desistências e insucesso verificadas em algumas disciplinas.
5. Com uma periodicidade anual, motivada em parte pelas movimentações da “Rede Escolar”, tentar-
se-á prestar atenção aos indicadores socioeconómicos, nomeadamente os que se referem às taxas
de empregabilidade.
6. Como em qualquer avaliação, será dada especial ênfase à vertente autoavaliativa, procurando que
cada colaborador / entidade reflita sobre o seu desempenho, identificando os pontos fortes e
fracos, as oportunidades e ameaças que enquadram a sua atividade.
7. Procurar-se-á a colaboração de um “amigo crítico”, capaz de, com uma perspetiva positiva, mas
distanciada, ajudar a organização a confrontar-se, sem traumas, mas com verdade, com as suas
deficiências / possibilidades de crescimento.
8. Em tudo o mais, o Projeto Curricular de Escola deverá ter em atenção o que sobre a matéria da
avaliação dispõe o documento orientador que se encontra no Projeto Educativo da Escola.