projecto curricular escola 2009 2010
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Ano Lectivo: 2009/ 2010
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
2. Caracterização do contexto escolar ............................................................................ 6
2.1 – Recursos físicos e materiais .................................................................................. 6
2.2 – Recursos humanos ................................................................................................. 7
2.2.1 – Pessoal Docente e Não Docente ..................................................................... 7
2.2.2 – Alunos ............................................................................................................ 7
2.2.3 – Encarregados de Educação ............................................................................. 9
2.3 – Horário lectivo de funcionamento escolar ............................................................ 9
2.4 Recursos Financeiros .............................................................................................. 10
3. Estruturação dos Conteúdos Programáticos e Metodologias ................................ 10
3.1- Divisão da carga horária ....................................................................................... 11
4. Planos de Ofertas Educativas de Enriquecimento Curricular, Projectos e
Ocupação de Tempos Livres ......................................................................................... 12
5. Objectivos Gerais e Competências da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo ......... 13
5.1 Objectivos Gerais da Educação Pré-Escolar .......................................................... 13
5.2 – Competências da Educação Pré – Escolar ........................................................... 15
5.3 – Competências do 1º Ciclo do Ensino Básico ...................................................... 18
5.3.1 – Competências especificas do 1º CEB ............................................................... 18
5.4 – Competências especificas de cada Área .............................................................. 20
5.4.1 Língua Portuguesa ............................................................................................... 20
5.4.2. Matemática ......................................................................................................... 23
5.4.3. Estudo do Meio .................................................................................................. 26
6 - Actividades de Enriquecimento Curricular ........................................................... 31
6.1. Expressão e Educação Físico – Motora ................................................................. 31
6.2 Expressão e Educação Musical e Dramática .......................................................... 33
6.3. Expressão e Educação Plástica/ Atelier ................................................................ 35
6.4. Língua Estrangeira – Inglês ................................................................................... 36
6.5 Tecnologias de Informação e Comunicação .......................................................... 37
6.6 Área de Ocupação de Tempos Livres .................................................................... 38
6.7 Biblioteca ............................................................................................................... 39
6.8 Estudo ..................................................................................................................... 40
7. Áreas Curriculares Não Disciplinares ...................................................................... 42
7.1 Área de Projecto ..................................................................................................... 42
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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7.2 Estudo Acompanhado ............................................................................................ 43
7.3 Área de Formação Cívica ....................................................................................... 47
8. Apoio Educativo da Educação Especial ................................................................... 48
8.1. Objectivos .............................................................................................................. 48
8.2. Modalidade de Intervenção ................................................................................... 49
9. Apoio Pedagógico Acrescido ..................................................................................... 49
10 - Articulação entre a Educação Pré – Escolar e o 1.º CEB .................................... 50
11. Critérios, Procedimentos e Instrumentos de Avaliação ........................................ 52
11.1 Avaliação na Educação Pré – Escolar .................................................................. 52
11.1.1. Princípios ...................................................................................................... 53
11.1.2. Intervenientes ............................................................................................... 54
11.1.3. Avaliação final ............................................................................................. 54
11.1.4. Critérios de avaliação ................................................................................... 54
11.1.5. Intervenientes na avaliação .......................................................................... 55
11.1.6. Calendarização ............................................................................................. 55
11.2. Avaliação no 1.º CEB .......................................................................................... 55
11.2.1 Instrumentos de Avaliação ............................................................................ 58
11.2.2. Elementos de Avaliação ............................................................................... 59
11.2.3 Códigos de Apreciação.................................................................................. 60
11.2.4 Situações especiais ........................................................................................ 61
12. Plano de formação do Pessoal Docente e Não Docente ......................................... 61
13 – Avaliação do Projecto Curricular de Escola........................................................ 61
14. Considerações finais ................................................................................................. 62
Bibliografia ..................................................................................................................... 63
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1. Introdução
Este Projecto Curricular de Escola (PCE) pretende ser um instrumento de gestão
pedagógica da EB1/PE dos Ilhéus, que favoreça uma cultura de reflexão e de análise dos
processos de ensinar e aprender, que tendo em atenção a realidade envolvente, se
constitua num guia para um melhor funcionamento desta escola. Em síntese, e utilizando
a opinião de L. del Carmen e A. Zabala (1991: 16), entendemos o PCE como um
“conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa docente de uma escola, tendentes a
dotar de maior coerência a sua actuação, concretizando as orientações curriculares de âmbito
nacional em propostas globais de intervenção pedagógico-didáctica adequadas a um contexto
específico”. Esta mesma concepção é reforçada por Maria do Céu Roldão (1999: 44)
quando diz que “por projecto curricular entende-se a forma particular como, em cada contexto,
se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real, definindo opções e
intencionalidades próprias, e construindo modos específicos de organização e gestão curricular,
adequados à concepção das aprendizagens que integram o currículo para os alunos concretos
daquele contexto”.
O estímulo e favorecimento de práticas de gestão e flexibilização do currículo
nacional tendo em conta as especificidades de cada escola, para além da introdução de
novas áreas curriculares não disciplinares e o desenvolvimento do currículo baseado no
trabalho sobre competências a adquirir pelos alunos constituem o principio fundamental
da Reorganização Curricular consubstanciada no Decreto Lei 6/2001 a nível nacional e
com o Decreto Legislativo Regional 26/2001.
Neste contexto, a existência na Região Autónoma da Madeira (RAM) do regime
de funcionamento de “Escola a Tempo Inteiro” (ETI) com características especificas de
acção, favorece significativamente a abordagem do novo Currículo no âmbito do 1º
Ciclo do Ensino Básico, já que contribui para o desenvolvimento de um conjunto de
áreas, quer curriculares (disciplinares e não disciplinares), quer de carácter transversal,
com base num projecto curricular próprio de escola que considera as características
físicas, humanas e de equipamento inerentes à maioria destas escolas.
Nesta perspectiva, este projecto irá desenvolver-se articulando as áreas
curriculares bem como as Áreas de Enriquecimento Curricular numa perspectiva de
valorização do aluno, no âmbito pessoal e social, tendo em consideração os recursos
humanos, materiais e físicos, a organização da escola, as famílias dos alunos e o meio
onde está inserida.
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O facto de estarem incluídas na escola duas salas de Educação Pré-Escolar
constitui um factor favorecedor da continuidade/sequencialidade educativa e da
articulação curricular entre o 1º CEB e a Educação Pré-Escolar.
Através do Projecto Educativo (PE) subordinado ao tema: “Educar para a
cidadania” apresentou-se a escola, fez-se a análise das principais dificuldades detectadas
e definiram-se as metas e finalidades que se pretendem alcançar.
Compete ao PCE apontar as mudanças necessárias de modo a dar resposta às
prioridades assinaladas. Neste sentido, para este ano lectivo, foi dada prioridade à
concretização dos seguintes objectivos:
- Sensibilizar os alunos e a comunidade educativa para o respeito por si, pelo
próximo e pelo ambiente.
- Reconhecer e aplicar direitos e deveres individuais e colectivos.
- Identificar situações de respeito pela vida.
- Desenvolver a auto-estima.
- Reconhecer/ aplicar as formas de agir mais correctas na relação com os outros.
Assim, a EB1/PE dos Ilhéus, através da mudança gradual nas práticas de gestão
curricular, assume a vontade de incrementar capacidades de decisão a nível de escola
(através do Projecto Educativo e do Projecto Curricular de Escola) e a nível de turma
(com o Projecto Curricular de Grupo/Turma e com as planificações – em anexo) com
vista ao desenvolvimento de aprendizagens, competências, atitudes e valores nas
crianças que constituem os diversos grupos/turmas desta escola.
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2. Caracterização do contexto escolar
2.1 – Recursos físicos e materiais
A Escola EB1/PE dos Ilhéus fica situada no Concelho do Funchal, Freguesia da
Sé, na Rua Tenente Coronel Sarmento, 9000-020 Funchal e pertence à Delegação
Escolar do Funchal.
A escola original foi remodelada e ampliada para funcionar na modalidade de
“tempo inteiro”, desde o ano lectivo 2005/2006, tendo sido inaugurada pelas entidades
oficiais a 26 de Setembro de 2005.
Dispõe de dois pisos (rés-do-chão e piso 1) com salas amplas e arejadas,
contendo o equipamento necessário para as actividades. Tem, também, um refeitório,
cozinha, arrecadação para material de limpeza, gabinete do Director, gabinete de
serviços administrativos, biblioteca, sala de informática, sala de expressão plástica, sala
de expressão musical, sala dos professores, WC para meninos e meninas e para as
crianças do pré-escolar, WC para professores e pessoal auxiliar e WC adaptado para
utentes com NEE. Na escola também existe um elevador que poderá ser utilizado quando
necessário. No exterior existe um campo desportivo e espaços de recreio com um
escorrega para as crianças mais pequenas. Além de oito turmas de 1º CEB, funcionam
duas salas de Pré-Escolar: a sala azul e a sala verde.
A Escola Básica dos Ilhéus encontra-se num local privilegiado pois está perto do
centro do Funchal e de algumas instituições públicas e culturais que os alunos poderão
visitar. Entre esses locais destacamos: RDP Madeira; Parque Santa Catarina, Teatro
Baltazar Dias; Jardim Municipal; Biblioteca Municipal, Bombeiros Municipais, entre
outros.
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2.2 – Recursos humanos
2.2.1 – Pessoal Docente e Não Docente
a) 8 Professores Titulares de Turma, 1 Director e 5 Educadoras de Infância b) 13 Professores das Actividades Extracurriculares e 2 Docentes Especializadas Nº total de docentes: 29
2.2.2 – Alunos
Turmas
Nº de
Alunos
Nº de Turmas
Alunos com
NEE
Alunos de nacionalidade
estrangeira Pré
51
2
1
0
1º Ano
51
2
2
2
2º Ano
51
2
2
4
3º Ano
50
2
3
5
4º Ano
50
2
4
3
Total
253
10
12
14
Nº Total de Docentes por Estabelecimento
Nº Total de Pessoal Não Docente
Cur
ricu
lar
Com
plem
ento
C
urri
cula
r
14 a) 15 b) 12
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A escola conta actualmente com 253 alunos, com idades compreendidas entre os
3 e os 11 anos (31/12/2009), distribuídos pelos respectivos anos de escolaridade:
Idade 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10
anos 11 anos
Pré 2 18 30 1
1º Ano 46 2 1
2º Ano 46 4 1
3º Ano 44 5 2
4º Ano 45 4 1
Total 2 18 30 47 48 49 51 6 1
Distribuição dos alunos por sexo, em função do ano de escolaridade
correspondente.
Ano/Sexo
Feminino
Masculino
Pré – Escolar 28 23
1º Ano 18 31
2º Ano 18 33
3º Ano 27 24
4º Ano 25 25
Total 116 136
Os alunos provêm de níveis sociais diversificados, embora prevaleça o
médio/alto. A maioria vive em meios familiares estáveis e bem estruturados mas há
crianças que provêm de famílias desfavorecidas e com problemas de desagregação.
Neste último caso contam-se, em particular, as crianças que vivem no Abrigo Nossa
Senhora da Conceição. Também, se verifica um número significativo de crianças cujos
pais são estrangeiros.
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2.2.3 – Encarregados de Educação
Os Encarregados de Educação estão organizados numa Associação. Para além
disso, de um modo geral, participam na vida da escola.
O atendimento aos encarregados de educação é realizado, pelos docentes,
semanalmente, durante uma hora, encontrando-se os respectivos horários no átrio da
entrada da escola.
2.3 – Horário lectivo de funcionamento escolar
A escola funciona com os seguintes horários:
Actividades
Manhã
Tarde
Início
Lanche
Almoço
Termo
Início
Lanche
Termo
Actividades
Curriculares
8h 30m
10h 30m
13h 30m
13h 30m
13h 30m
16h
18h 30m
Enriqueci-
mento Curri-
cular
9h
10h 15m
12h45m
13h 30m
14h 30m
16h
18h
O.T.Ls.
8h 30m
-
-
9h
18h 00m
-
18h 30m
A.V.D. (Activ.
Vida Diária)
12h 45m
-
-
13h 30m
13h 30m
-
14h 30m
Pré - Escolar
(Curricular e
Enriqueci-
mento)
8h 30m
9h 45m
12h
-
-
15h 15m
18h 30m
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Actualmente, as 8 turmas do 1º CEB com actividades curriculares usufruem, no
turno contrário, de actividades de enriquecimento do currículo.
2.4 Recursos Financeiros
Assume esta escola o facto de recorrer a diferentes estratégias com vista a captar
receitas financeiras e materiais que permitam desenvolver cabalmente o Projecto
Educativo e o Plano Anual de Actividades, nomeadamente, no respeitante a despesas
com material de desgaste decorrentes, essencialmente, do funcionamento das
Actividades de Enriquecimento Curricular, assim como a pequenas despesas de
manutenção e equipamento, recorrendo assim a:
- Contribuição dos Encarregados de educação (no âmbito da Associação de Pais)
- Donativos de instituições
- Venda de postais de Natal e de fotografias das crianças realizadas nas
actividades de Informática
- Prémios atribuídos em função da participação em diversas actividades/projectos.
Prevê-se também recorrer à colaboração da comunidade, sempre que se
justifique, nomeadamente instituições como Câmara Municipal do Funchal, Junta de
Freguesia, Empresas e personalidades, que pelo seu carácter e experiência de vida, ou
profissional, possam oferecer um contributo significativo à escola.
3. Estruturação dos Conteúdos Programáticos e Metodologias
Relativamente à estruturação dos conteúdos programáticos e metodologias
aplicadas pelos docentes, as mesmas serão explicitadas e justificadas por cada um nos
respectivos Projectos Curriculares de Grupo/Turma.
Os docentes, quer sejam da Educação Pré-Escolar, quer sejam do 1º Ciclo do
Ensino Básico, dispõem de autonomia para decidir, programar e aplicar a estrutura e
modelo pedagógico por si escolhidos e com o qual se identificam, a fim de obter os
melhores resultados relativamente às aprendizagens dos alunos a seu cargo.
No intuito de haver uma melhor articulação entre os docentes das Áreas
Curriculares e das Áreas de Enriquecimento Curricular realiza-se na última 2ª Feira de
cada mês uma reunião conjunta, onde se procura avaliar/analisar o trabalho desenvolvido
de modo a serem encontradas estratégias que superem as dificuldades que vão sendo
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encontradas. Para além desta reunião, nas restantes semanas os docentes reúnem-se em
grupos de trabalho a fim de tratarem de interesses comuns aos seus alunos.
3.1- Divisão da carga horária
Pré – Escolar
ÁREAS CURRICULARES
CARGA HORÁRIA
Formação Pessoal e Social
Carga horária (25h/
semanais) a distribuir
de acordo com as
necessidades e interes-
ses dos grupos de
crianças
Expressão e Comunicação:
Domínio da expressão motora
Domínio da expressão dramática
Domínio da expressão plástica
Domínio da expressão musical
Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita
Domínio da matemática
Conhecimento do Mundo
1.º Ciclo
Edu
caçã
o pa
ra a
cid
adan
ia
Áreas
Curriculares
Disciplinares
ÁREAS
CARGA HORÁRIA
SEMANAL Língua portuguesa
Língua Estrangeira (Inglês) Matemática Estudo do Meio Expressões: Artísticas Físico-Motoras TIC
Áreas
Curriculares
Não
Disciplinares
Forma
ção
Pessoal
e
Social
Formação Cívica Estudo Acompanhado Área de Projecto Total de horas 25
Educação Moral e Religiosa
Frequência facultativa
Activ. de Enriquecimento
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4. Planos de Ofertas Educativas de Enriquecimento Curricular Projectos e Ocupação de Tempos Livres
A escola EB1/PE dos Ilhéus está a funcionar em regime de Tempo Inteiro. Os
alunos frequentam no turno contrário às actividades curriculares, as actividades de
Enriquecimento Curricular.
A escola oferece as seguintes Actividades de Enriquecimento Curricular:
ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO
CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SEMANAL
Língua estrangeira – Inglês 1h30m
TIC 1h30m
Biblioteca 1h30m
Expressão e Educação Musical 1h30m
Expressão e Educação Plástica 1h30m
Expressão e Educação Físico – Motora 1h30m
Estudo 3h
As crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar têm actividades de
enriquecimento distribuídas pelos turnos da manhã e da tarde. Estas actividades – Inglês,
TIC, Expressão Musical e Dramática e Expressão Físico-Motora são orientadas pelos
professores do 1º CEB responsáveis por estas áreas.
Para os alunos do 1º CEB que têm de permanecer mais tempo na escola, devido
às obrigações laborais dos encarregados de educação, esta dispõe de tempos/horários
para actividades de Ocupação de Tempos Livres (5 horas semanais).
No ano lectivo 2009/2010 a escola desenvolverá os seguintes projectos: “Eco-
Escolas”, “Prevenção Rodoviária”, “Escola Alerta”, “Uma Escola, Um Jardim” (Jardim
e/ou Horta).
O desenvolvimento do Projecto Curricular desta escola implicará a execução de
passeios, visitas de estudo e idas ao teatro e ao cinema de acordo com o estabelecido no
Plano Anual de Actividades.
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5. Objectivos Gerais e Competências da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo
A clarificação das competências a alcançar no final da educação básica toma
como referentes os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se
num conjunto de valores e de princípios que a seguir se enunciam:
· Construção e tomada de consciência da identidade pessoal e social
· Participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica
· Respeito e valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas
pertenças e opções
· Valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão
· Desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e
pelo estudo
· Construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação
do património natural e cultural
· Valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos
que regulam o relacionamento com o saber e com os outros.
5.1 Objectivos Gerais da Educação Pré-Escolar
A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei nº 5/97, de 10/02, estabelece o
seguinte Princípio Geral: “A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação
básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção
educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a
formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena
inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.”
A referida Lei estabelece os seguintes objectivos pedagógicos para a Educação
Pré-Escolar:
1. Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em
experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;
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2. Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela
pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da
sociedade;
3. Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso
da aprendizagem;
4. Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas
características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens
significativas e diferenciadas;
5. Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como
meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
6. Despertar a curiosidade e o espírito crítico;
7. Proporcionar à criança momentos de bem-estar e de segurança, nomeadamente no
âmbito da saúde individual e colectiva;
8. Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e
promover a melhor orientação e encaminhamento da criança;
9. Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer
relações de efectiva colaboração com a comunidade.
O princípio geral e os objectivos pedagógicos enunciados na Lei-Quadro
enquadram os fundamentos e a organização das Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar que assentam nos seguintes fundamentos articulados:
- O desenvolvimento e a aprendizagem como vertentes indissociáveis;
- O reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo – o que pressupõe
como ponto de partida o que a criança já sabe e valorizar os seus saberes como base para
a aquisição de novas aprendizagens;
- A construção articulada do saber – o que implica que as diferentes áreas de conteúdo
não deverão ser encaradas como compartimentos estanques, mas abordadas de uma
forma globalizante e articulada;
- A exigência de resposta a todas as crianças – pedagogia diferenciada, centrada na
cooperação, em que cada criança beneficia do processo educativo desenvolvido com o
grupo.
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Os conteúdos e competências a trabalhar com as crianças da Educação Pré-
Escolar, serão apresentados no Projecto Pedagógico elaborado pelas Educadoras, de
acordo com as Orientações Curriculares da Educação Pré-escolar.
5.2 – Competências da Educação Pré – Escolar
Ao concluir a Educação Pré-Escolar as crianças devem possuir as seguintes
competências:
Áreas
Competências
Formação
Pessoal e Social
Autonomia /Independência:
• Dominar determinados saber – fazer, relativamente à sua higiene e outros
cuidados pessoais;
• Ser capaz de gerir o espaço, o tempo e os materiais/instrumentos à sua
disposição;
• Tomar decisões;
• Encontrar critérios e razões para a tomada de decisões;
• Ser responsável pelas decisões e materiais.
Educar para a cidadania:
• Adquirir sentido crítico;
• Interiorizar valores;
• Respeitar o outro;
• Participar democraticamente na vida do grupo.
Expressão e
Comunicação
Domínio da
Expressão
Motora
Tomar consciência do seu corpo, das suas potencialidades e
limitações:
• Diversificar as formas de utilizar e sentir o seu corpo;
• Controlar voluntariamente os seus movimentos;
• Manipular diversos objectos;
• Possuir controlo motor e de socialização.
Domínio da
Expressão
Participar em situações de jogo simbólico/dramático:
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Dramática • Interagir com outras crianças em actividades de jogo
simbólico;
• Criar situações de comunicação verbal e não verbal;
• Recriar situações imaginárias;
• Utilizar diferentes formas de mimar e dramatizar.
Domínio da
Expressão
Plástica
• Exteriorizar espontaneamente imagens que interiormente
construiu:
• Explorar diversos materiais, instrumentos e técnicas;
• Explorar e utilizar materiais que permitam a expressão
tridimensional;
• Conhecer e descobrir as regras de utilização dos materiais;
• Desenvolver o sentido estético e a criatividade.
Domínio da
Expressão
Musical
• Ser capaz de escutar, identificar e reproduzir sons
• Reproduzir canções;
• Criar formas de movimento através da música;
• Ser capaz de acompanhar musicalmente o canto;
• Construir e explorar instrumentos musicais.
Domínio da
linguagem
oral e
abordagem à
escrita
• Ser capaz de participar/manter diálogo;
• Possuir vocabulário que lhe permita expressar-se de uma
forma autónoma e correcta;
• Saber explorar a linguagem oral com carácter lúdico;
• Utilizar a comunicação não verbal como suporte da
comunicação oral;
• Descodificar diferentes códigos simbólicos;
• Descobrir a funcionalidade da escrita;
• Conhecer as regras do código escrito;
• Compreender a relação entre a linguagem oral e a linguagem
escrita;
• Imitar a escrita;
• Reconhecer e escrever o seu nome;
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• Interpretar e descrever imagens ou gravuras de um livro ou
texto;
• Ser capaz de ouvir, recontar e inventar histórias, poesias…
• Possuir habilidades básicas na utilização do computador;
Domínio da
Matemática
• Identificar as formas geométricas básicas;
• Identificar as cores primárias e secundárias;
• Identificar posições face a um elemento de referência (ex.
em cima/em baixo, etc.);
• Reconhecer e traçar os números de 1 a 10 e associá-los às
quantidades respectivas;
• Comparar tamanhos, comprimentos, pesos, alturas e
grandezas entre objectos;
• Estabelecer sequências temporais;
• Saber situar-se no espaço em relação a um ponto de
referência;
• Realizar operações simples de adição, subtracção ou
decomposição de elementos ou quantidades;
• Conhecer o conceito e formar conjuntos.
Conhecimento
do Mundo
• Revelar curiosidade e desejo de aprender para dar sentido ao que a rodeia:
• Identificar aspectos do ambiente natural e social, relacionados com as suas
vivências;
• Possuir noções sobre o método científico;
• Ter capacidade de observação;
• Revelar curiosidade;
• Questionar-se sobre o que o rodeia;
• Mostrar gosto pela pesquisa;
• Revelar desejo pela experimentação;
• Ter atitude crítica.
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5.3 – Competências do 1º Ciclo do Ensino Básico
À saída da educação básica, o aluno deverá ser capaz de:
1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a
realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano
2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural,
científico e tecnológico para se expressar
3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e
para estruturar pensamento próprio
4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do
quotidiano e para apropriação de informação
5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem
adequadas a objectivos visados
6. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em
conhecimento mobilizável
7. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de
decisões
8. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa
9. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns
10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal
e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
O desenvolvimento destas competências pressupõe que todas as áreas curriculares
actuem em convergência. O professor terá um papel importante ao pôr em prática um
conjunto de acções adequadas ao desenvolvimento de cada competência geral,
necessárias à qualidade de vida pessoal e social de todos os cidadãos.
5.3.1 – Competências especificas do 1º CEB
· Relacionamento Interpessoal e de grupo
Ø Conhecer e actuar segundo regras, critérios e normas de conduta de boas práticas
de intervenção social.
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Ø Respeitar o outro e a sua diversidade.
Ø Aplicar os valores e princípios estabelecidos e garantidos na Constituição
Portuguesa.
Ø Respeitar o Regulamento Interno e o Código de Conduta da Turma.
Ø Participar e cooperar na vida cívica de forma crítica e responsável.
Ø Revelar e aumentar o bem-estar e a auto – confiança nos seus diversos níveis de
desempenho.
· Métodos de estudo e trabalho
Ø Participar nas actividades e nas aprendizagens quer individuais quer colectivas,
respeitando as normas estipuladas.
Ø Conhecer, aplicar e seleccionar diversas técnicas de estudo, adaptando-as às suas
necessidades ou às do grupo.
Ø Identificar dificuldades e esclarecê-las.
Ø Expressar a sua opinião ou a do grupo, propondo alternativas e sugestões de
melhor adequação.
· Tratamento de Informação
Ø Tratar, pesquisar, organizar e produzir informação em função de unidades
temáticas e de tarefas orientadas.
· Estratégias cognitivas
Ø Identificar situações problemáticas.
Ø Escolher e aplicar as estratégias de resposta às situações problemáticas.
Ø Explicar as estratégias de resposta e propor outras estratégias alternativas.
· Comunicação
Ø Usar diferentes formas de comunicação verbal de forma correcta, adequando o
código linguístico às situações.
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20
Ø Ser capaz de enriquecer a comunicação expressa com formas de comunicação
alternativas.
5.4 – Competências especificas de cada Área
No desenvolvimento de cada uma das competências específicas é indispensável
estabelecer com clareza metas de desenvolvimento por ciclo de escolaridade (e não por
ano de escolaridade), assegurando, simultaneamente, a continuidade do processo ao
longo dos três ciclos da educação básica.
5.4.1 Língua Portuguesa
A língua materna é um importante factor de identidade nacional e cultural.
No espaço nacional, o Português é a língua oficial, a língua de escolarização, a
língua materna da esmagadora maioria da população escolar e a língua de acolhimento
das minorias linguísticas que vivem no País. Por isso, o domínio da língua portuguesa é
decisivo no desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento
social, no sucesso escolar e profissional e no exercício pleno da cidadania, sendo pois
umas das áreas que esta escola mais se interessará em desenvolver e aperfeiçoar.
A disciplina de Língua Portuguesa desempenha um papel fundamental no
desenvolvimento das competências gerais de transversalidade disciplinar.
Na disciplina de Língua Portuguesa, é necessário garantir a cada aluno, em cada
ciclo de escolaridade, o desenvolvimento de competências específicas no domínio do
modo oral (compreensão e expressão oral), do modo escrito (leitura e expressão escrita)
e do conhecimento explícito da língua.
a. Compreensão Oral
Entende-se por compreensão oral a capacidade para atribuir significado a
discursos orais em diferentes variedades do Português. Esta competência envolve a
recepção e a decifração da mensagem por acesso a conhecimento organizado na
memória, o que implica prestar atenção ao discurso e seleccionar o essencial da
mensagem.
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21
Assim, temos como competências específicas:
ü Alargar a compreensão a discursos em diferentes variedades do Português,
incluindo o Português padrão;
ü Capacidade de extrair e reter a informação essencial de discursos em
diferentes variedades do Português, incluindo o Português padrão;
ü Familiaridade com o vocabulário e as estruturas gramaticais de variedades
do Português e conhecimento de chaves linguísticas e não linguísticas para
a identificação de objectivos comunicativos.
b. Expressão Oral
Entende-se por expressão oral a capacidade para produzir cadeias fónicas dotadas
de significado e conformes à gramática da língua. Esta competência implica o
recrutamento de saberes linguísticos e sociais e supõe uma atitude cooperativa na
interacção e o conhecimento dos papéis desempenhados pelos falantes em cada tipo de
situação.
O aluno deve obter as seguintes competências:
ü Alargar a expressão oral em Português padrão;
ü Capacidade de se exprimir de forma confiante, clara e audível, com
adequação ao contexto e ao objectivo comunicativo;
ü Conhecimento de vocabulário diversificado e de estruturas sintácticas de
complexidade crescente;
ü Capacidade para produzir textos escritos com diferentes objectivos
comunicativos;
ü Conhecimento de técnicas básicas de organização textual;
ü Capacidade para produzir textos escritos com diferentes objectivos
comunicativos;
ü Conhecimento de técnicas básicas de organização textual;
ü Capacidade para produzir textos escritos com diferentes objectivos
comunicativos;
ü Conhecimento de técnicas básicas de organização textual.
c. Leitura
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Entende-se por leitura o processo interactivo entre o leitor e o texto em que o
primeiro reconstrói o significado do segundo. Esta competência implica:
ü Aprendizagem dos mecanismos básicos de extracção de significado do
material escrito;
ü Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas, para
localizar informação em material escrito e para apreender o significado
global de um texto curto;
ü Conhecimento de estratégias básicas para a decifração automática de
cadeias grafemáticas e para a extracção de informação de material escrito.
d. Expressão Escrita
Entende-se por expressão escrita o produto, dotado de significado e conforme à
gramática da língua, resultante de um processo que inclui o conhecimento do sistema de
representação gráfica adoptado. Esta competência implica processos cognitivos e
linguísticos complexos, nomeadamente os envolvidos no planeamento, na formatação
linguística, na revisão, na correcção e na reformulação do texto.
Resulta como competência específica o aluno apropriar-se das técnicas
fundamentais da escrita, com vista do domínio das técnicas instrumentais da escrita e a
desenvoltura, naturalidade e correcção no seu uso multifuncional.
e. Conhecimento Explícito
Entende-se por conhecimento explícito o conhecimento reflectido, explícito e
sistematizado das unidades, regras e processos gramaticais da língua. Esta competência
implica o desenvolvimento de processos metacognitivos, quase sempre dependentes da
instrução formal e permite aos falantes o controlo das regras que usam e a selecção das
estratégias mais adequadas à compreensão e expressão em cada situação de
comunicação, permitindo:
ü O desenvolvimento da consciência linguística com objectivos
instrumentais;
ü A capacidade de usar o conhecimento da língua como instrumento na
aprendizagem da leitura e da escrita;
ü O conhecimento de paradigmas flexionais e de regras gramaticais básicas.
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5.4.2. Matemática
A competência matemática, como foi caracterizada, promove a mobilização de
saberes (culturais, científicos e tecnológicos) para compreender a realidade e para
abordar situações e problemas. Ao mesmo tempo, proporciona instrumentos que
favorecem o uso de linguagens adequadas para expressar ideias. Com efeito, a
matemática distingue-se de todas as outras ciências, em especial no modo como encara a
generalização e a demonstração e como combina o trabalho experimental com os
raciocínios indutivo e dedutivo, oferecendo um contributo único como meio de pensar,
de aceder ao conhecimento e de comunicar.
Partilhando muitos aspectos com outras disciplinas, a Matemática está também
associada a métodos próprios de estudar, de pesquisar e de organizar a informação, assim
como de resolver problemas e de tomar decisões que enriquecem a formação geral dos
alunos. A combinação adequada do trabalho em Matemática com o trabalho noutras
áreas do currículo deverá traduzir-se num crescimento dos alunos tanto do ponto de vista
da autonomia, responsabilidade e criatividade como na perspectiva da cooperação
e solidariedade.
As orientações relativas ao desenvolvimento da competência matemática ao
longo dos três ciclos do ensino básico podem ser organizadas de diversos modos.
Correndo o risco de não explicitar suficientemente a primazia a dar aos processos
matemáticos em relação aos tópicos específicos vistos isoladamente, assim como às
conexões que é forçoso estabelecer entre os vários domínios, optou-se, no entanto, por
desenvolver os aspectos da competência matemática em quatro grandes domínios
temáticos: Números e Cálculo; Geometria; Estatística e Probabilidades e Álgebra e
Funções.
Esta organização salienta que a competência matemática inclui a compreensão de
um conjunto de noções matemáticas fundamentais e permite estabelecer uma ligação
mais fácil aos temas centrais dos programas em vigor nos 2.º e 3.º ciclos, sendo ainda
compatível com os blocos temáticos do programa do 1.º ciclo.
Contrapondo com a prática de programas por ano de escolaridade, a formulação
de competências essenciais procura contribuir para uma mais adequada articulação entre
os três ciclos do ensino básico. Isto significa que, embora constituindo referências
nacionais para o trabalho em cada ciclo, as competências não podem ser encaradas como
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aprendizagens acabadas, ligadas a momentos bem determinados ou a oportunidades
únicas.
A aprendizagem da Matemática deve ser vista como um processo gradual e
contínuo ao longo do ensino básico.
Ø Competências específicas
a. Números e Cálculo
No domínio dos números e do cálculo, a competência matemática que todos
devem desenvolver inclui os seguintes aspectos:
ü Sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como aptidão para
estimar valores aproximados de resultados de operação e decidir da
razoabilidade de resultados obtidos por qualquer processo de cálculo ou por
estimação.
ü Predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações
matemáticas e não matemáticas e gosto por investigar relações numéricas.
ü Compreensão do sistema de numeração de posição e do modo como este se
relaciona com os algoritmos das quatro operações.
ü Reconhecimento dos números inteiros e decimais e de formas diferentes de os
representar e relacionar, bem como aptidão para usar as propriedades das
operações em situações concretas, nomeadamente, para facilitar a realização
de cálculos.
ü Aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as
operações necessárias à sua resolução, assim como para explicar os métodos e
o raciocínio usados.
b. Geometria – Grandezas e Medidas
As competências relativas ao bloco Grandezas e Medida do programa do 1.º ciclo
foram integradas no tema Geometria, havendo a considerar os seguintes aspectos
específicos para o 1º ciclo:
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ü Reconhecimento e utilização de ideias geométricas em diversas situações,
nomeadamente na comunicação, e aquisição de sensibilidade para apreciar a
geometria no mundo real.
ü Reconhecimento de formas geométricas simples, bem como a aptidão para
descrever figuras geométricas e completar e inventar padrões.
ü Aptidão para utilizar a visualização e o raciocínio espacial na análise de
situações e na resolução de problemas em geometria e outras áreas da
Matemática.
ü Aptidão para realizar construções simples, assim como para identificar
propriedades de figuras geométricas.
ü Compreensão do processo de medição e dos sistemas de medidas e aptidão
para fazer medições em situações diversas do quotidiano, utilizando
instrumentos apropriados.
c. Estatística e Probabilidades
No domínio da estatística e das probabilidades, a competência matemática que
todos devem desenvolver inclui os seguintes aspectos:
ü A aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que
dizem respeito e para comunicar os resultados das interpretações feitas;
ü A predisposição para recolher e organizar dados relativos a uma situação ou a
um fenómeno e para os representar de modos adequados, nomeadamente
através de tabelas e gráficos e utilizando as novas tecnologias;
ü A tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados
recolhidos e de experiências planeadas para o efeito;
ü A aptidão para realizar investigações que recorram a dados de natureza
quantitativa, envolvendo a recolha e análise de dados e a elaboração de
conclusões;
ü A aptidão para usar processos organizados de contagem na abordagem de
problemas combinatórios simples;
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d. Álgebra e Funções
No domínio da álgebra e das funções, a competência matemática que todos
devem desenvolver inclui os seguintes aspectos:
ü A predisposição para procurar padrões e regularidades e para formular
generalizações em situações diversas, nomeadamente em contextos
numéricos e geométricos;
ü A aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação, explicitá-
las em linguagem corrente e representá-las através de diferentes
processos, incluindo o uso de símbolos;
ü A aptidão para construir e interpretar tabelas de valores, gráficos, regras
verbais e outros processos que traduzam relações entre variáveis, assim
como para passar de umas formas de representação para outras,
recorrendo ou não a instrumentos tecnológicos;
ü A sensibilidade para entender e usar as noções de correspondência e de
transformação em situações concretas diversas.
5.4.3. Estudo do Meio
O Meio pode ser entendido como um conjunto de elementos, fenómenos,
acontecimentos, factores e/ou processos de diversa índole que ocorrem no meio
envolvente e no qual a vida e a acção das pessoas têm lugar e adquirem significado. O
Meio desempenha um papel condicionante e determinante na vida, experiência e
actividade humanas, ao mesmo tempo que sofre transformações contínuas como
resultado dessa mesma actividade.
Nesta perspectiva, o conhecimento do Meio deverá partir da observação e análise
dos fenómenos, dos factos e das situações que permitam uma melhor compreensão dos
mesmos e que conduzam à intervenção crítica no Meio. Estudar o Meio pressupõe,
então, a emergência de componentes emocionais, afectivas e práticas de relação com ele,
proporcionadas pela vivência de experiências de aprendizagem que promovam o
desenvolvimento de competências específicas no âmbito da área disciplinar de Estudo do
Meio que a escola, enquanto espaço para a formalização do conhecimento, deve
promover.
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27
A partir das suas percepções, vivências e representações, o aluno é levado à
compreensão, à reelaboração, à tomada de decisões e à adopção de uma linguagem
progressivamente mais rigorosa e científica.
O desenvolvimento das competências essenciais do Estudo do Meio passa pela
inter – relação destas com as competências das outras áreas disciplinares e não
disciplinares e ainda com as competências gerais e implica:
ü Mobilização e utilização dos saberes específicos das áreas que o integram.
ü Mobilização e utilização dos saberes das outras áreas disciplinares,
nomeadamente da Língua Portuguesa e da Matemática.
ü Mobilização e utilização dos saberes das áreas curriculares não disciplinares,
nomeadamente do Estudo Acompanhado, da Área de Projecto e da Formação
Cívica.
· Competências específicas
A aventura de partir à descoberta para conhecer o Meio – no sentido de saber
pensar e actuar sobre ele – pressupõe o desenvolvimento de competências específicas em
três grandes domínios que se relacionam entre si: a localização no espaço e no tempo; o
conhecimento do ambiente natural e social e o dinamismo das inter – relações entre o
natural e o social.
a. Localização no espaço e no tempo
ü Reconhecimento e identificação de elementos espácio – temporais que se
referem a acontecimentos, factos, marcas da história pessoal e familiar, da
história local e nacional.
ü Reconhecimento e utilização dos elementos que permitem situar-se no lugar
onde se vive, nomeadamente através da leitura de mapas, utilizando a legenda,
para comparar a localização, configuração, dimensão e limites de diferentes
espaços na superfície terrestre (Portugal, Europa, Mundo).
ü Reconhecimento e utilização no quotidiano de unidades de referência temporal.
ü Utilização de plantas e elaboração de maquetas (escola, casa, bairro,
localidade), com identificação dos espaços e das respectivas funções.
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ü Localização relativa dos elementos naturais e humanos da paisagem, utilizando
a posição do observador como elemento de referência, bem como os rumos da
rosa-dos-ventos (N; S; E; O.).
b. Conhecimento do ambiente natural e social
ü Utilização de vestígios de outras épocas como fontes de informação para
reconstituir o passado, compreendê-lo e organizar o presente.
ü Reconhecimento de aglomerados populacionais (aldeias, vilas e cidades) e
identificação das cidades do seu distrito em diferentes documentos
cartográficos (fotografias, plantas, mapas e fotografias aéreas).
ü Compreensão das razões da existência de dia e noite e da sua relação com o
movimento de rotação da Terra.
ü Caracterização das estações do ano, utilizando diversos indicadores resultantes
da observação directa e indirecta.
ü Reconhecimento da existência de diferentes astros e de que a Terra faz parte do
Sistema Solar.
ü Análise de evidências na explicação científica da forma da Terra e das fases da
Lua.
ü Observação directa dos aspectos naturais e humanos do meio e realização de
actividades práticas e trabalho de campo no meio envolvente à escola.
ü Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre lugares tendo em conta as
diversas formas de ocupação e uso da superfície terrestre.
ü Reconhecimento da existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos,
entre rochas e entre solos e da necessidade da sua classificação.
ü Reconhecimento da importância da ciência e da tecnologia na observação de
fenómenos.
c. O dinamismo das inter – relações entre o natural e o social
ü Resolução de situações que envolvam deslocações, localizações e distâncias em
espaços familiares e, por associação e comparação, situar-se relativamente a
espaços mais longínquos.
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ü Compreensão do modo como os movimentos de pessoas, bens, serviços e ideias
entre diferentes territórios têm implicações importantes para as áreas de partida
e de chegada.
ü Reconhecimento da utilização dos recursos nas diversas actividades humanas e
como os desequilíbrios podem levar ao seu esgotamento, à extinção das
espécies e à destruição do ambiente.
ü Participação na discussão sobre a importância de procurar soluções individuais
e colectivas visando a qualidade de vida.
ü Compreensão dos modos de actuação humana face às características físicas do
território.
ü Reconhecimento da importância da evolução tecnológica e implicações da sua
utilização na evolução da sociedade.
ü Realização de actividades experimentais simples para identificação de algumas
propriedades dos materiais, relacionando-os com as suas aplicações.
ü Realização de registos e de medições simples utilizando instrumentos e
unidades adequados.
ü Compreensão da intervenção humana actual em comparação com épocas
históricas diferentes.
ü Observação da multiplicidade de formas, características e transformações que
ocorrem nos seres vivos e nos materiais.
ü Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos dependentes do
funcionamento de sistemas orgânicos.
ü Conhecimento das modificações que se vão operando com o crescimento e
envelhecimento, relacionando-as com os principais estádios do ciclo de vida
humana.
ü Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de
hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene, de actividade física
e de regras de segurança e de prevenção.
Salientando o carácter interdisciplinar e simultaneamente integrador que o Estudo
do Meio assume na gestão do currículo do 1.º ciclo, cabe ao professor organizar e gerir o
processo de ensino – aprendizagem de modo a promover o desenvolvimento de
competências que integrem o saber, o saber – fazer e o saber – ser e, assim, assegurar e
garantir a qualidade das aprendizagens de todos os alunos.
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No final do 1.º ciclo, o aluno:
ü Reconhece e valoriza as características do seu grupo de pertença (normas de
convivência, relações entre membros, costumes, valores, língua, credo,
religião...) e respeita e valoriza outros povos e outras culturas, repudiando
qualquer tipo de discriminação;
ü Participa em actividades de grupo, adoptando um comportamento construtivo,
responsável e solidário, valoriza os contributos de cada um em função de
objectivos comuns e respeita os princípios básicos do funcionamento
democrático;
ü Exprime, fundamenta e discute ideias pessoais sobre fenómenos e problemas
do meio físico e social com vista a uma aprendizagem cooperativa e solidária;
ü Utiliza formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica e aplica
técnicas elementares de pesquisa, organização e tratamento de dados;
ü Participa em actividades lúdicas de investigação e descoberta e utiliza
processos científicos na realização de actividades experimentais;
ü Identifica os principais elementos do meio físico e natural, analisa e
compreende as suas características mais relevantes e o modo como se
organizam e interagem, tendo em vista a evolução das ideias pessoais na
compreensão do meio envolvente;
ü Reconhece as mudanças e transformações no homem e na sociedade e através
desse conhecimento interpreta e compreende diferentes momentos históricos;
ü Analisa criticamente algumas manifestações de intervenção humana no Meio
e adopta um comportamento de defesa e conservação do património cultural
próximo e de recuperação do equilíbrio ecológico;
ü Preserva a saúde e segurança do seu corpo de acordo com o conhecimento
que tem das suas potencialidades e limitações e respeita e aceita as diferenças
individuais (idade, sexo, raça, cor, personalidade...);
ü Concebe e constrói instrumentos simples, utilizando o conhecimento das
propriedades elementares de alguns materiais, substâncias e objectos;
ü Identifica alguns objectos e recursos tecnológicos, reconhece a sua
importância na satisfação de determinadas necessidades humanas e adopta
uma postura favorável ao seu desenvolvimento.
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6 - Actividades de Enriquecimento Curricular
A Expressão e Educação Físico – Motora e a Expressão e Educação Musical e
Dramática são actividades estruturadas e orientadas pelos respectivos professores tanto
nas actividades curriculares como nas actividades de enriquecimento curricular.
O professor/educador titular da turma acompanha os alunos nas aulas podendo
pois, juntamente com os colegas, fazer uma avaliação mais justa e fiel do desempenho e
participação dos alunos.
6.1. Expressão e Educação Físico – Motora
Na Escola EB1/PE dos Ilhéus esta actividade funciona com a seguinte carga
horária semanal por turma/grupo:
Pré-Escolar: 1 hora
1º Ano: 1h 30m
2º Ano: 1h 30m
3º Ano: 1h 30m
4º Ano: 1h 30m
· Competências específicas:
ü Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas da
resistência geral, da velocidade de reacção simples e complexa, de execução
das acções motoras básicas e de deslocamento, da flexibilidade, do controlo
da postura, do equilíbrio dinâmico em situação de voo, de aceleração e de
apoio instável e ou limitado, do controlo de orientação espacial, do ritmo e da
agilidade.
ü Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes
tipos de actividades, procurando realizar as acções adequadas com correcção
e oportunidade.
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ü Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e
aplicando as regras combinadas na turma, bem como os princípios de
cordialidade e respeito na relação com os colegas e professor.
ü Realizar acções motoras básicas com aparelhos portáteis, segundo uma
estrutura rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos, conjugando
as qualidades da acção própria ao efeito pretendido pela movimentação do
aparelho.
ü Realizar acções motoras básicas de deslocamento, no solo e em aparelhos,
segundo uma estrutura rítmica, encadeamento ou combinação de
movimentos, coordenando a sua acção para aproveitar as qualidades motoras
possibilitadas pela situação.
ü Participar em jogos ajustando a sua iniciativa própria e as qualidades motoras
na prestação às oportunidades oferecidas pela situação de jogo e ao seu
objectivo, realizando habilidades básicas e acções técnico – tácticas
fundamentais, com oportunidade e correcção de movimentos.
ü Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e
em aparelhos, encadeando e ou combinando as acções com fluidez e
harmonia de movimentos.
ü Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas acções para orientar o
seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de
percursos variados.
ü Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios
adequados à expressão de motivos ou temas combinados com os colegas e
professor, de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composições
musicais.
ü Escolher e realizar habilidades apropriadas, em percursos na natureza, de
acordo com as características do terreno e os sinais de orientação,
colaborando com os colegas e respeitando as regras de segurança e de
preservação do ambiente.
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6.2 Expressão e Educação Musical e Dramática
Esta actividade apresenta a seguinte carga horária semanal por turma/grupo:
Pré-Escolar: 1 hora
1º Ano: 1h 30m
2º Ano: 1h 30m
3º Ano: 1h 30m
4º Ano: 1h 30m
a. Educação Musical
As competências específicas a desenvolver na disciplina de Educação Musical
são aqui apresentadas em torno de quatro grandes organizadores:
• Interpretação e comunicação.
• Criação e experimentação.
• Percepção sonora e musical.
• Culturas musicais nos contextos.
· Interpretação e comunicação:
ü Canta as suas músicas e as dos outros, utilizando diversas técnicas vocais
simples.
ü Toca as suas músicas e as dos outros, utilizando instrumentos acústicos,
electrónicos, convencionais e não convencionais.
ü Apresenta publicamente peças musicais utilizando instrumentos e técnicas
interpretativas simples.
ü Explora diferentes códigos e convenções musicais na música gravada e ao vivo.
ü Responde a conceitos, códigos e convenções musicais na música gravada e ao
vivo.
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· Criação e experimentação:
ü Selecciona e organiza diferentes tipos de materiais sonoros para expressar
determinadas ideias, sentimentos e atmosferas utilizando estruturas e recursos
técnico – artísticos elementares, partindo da sua experiência e imaginação.
ü Explora ideias sonoras e musicais partindo de determinados estímulos e
temáticas.
ü Regista em suportes áudio as criações realizadas, para avaliação e
aperfeiçoamento.
ü Inventa, cria e regista pequenas composições e acompanhamentos simples com
aumento progressivo de segurança, imaginação e controlo.
ü Manipula conceitos, códigos, convenções e símbolos utilizando instrumentos
acústicos e electrónicos, a voz e as Tecnologias da Informação e Comunicação
(TIC) para a criação de pequenas peças musicais, partindo de determinadas
formas e estruturas de organização sonora e musical.
· Percepção sonora e musical:
ü Explora e responde aos elementos básicos da música.
ü Identifica e explora a qualidade dos sons.
ü Explora e descreve técnicas simples de organização e estruturação sonora e
musical.
ü Identifica auditivamente mudanças rítmicas, melódicas e harmónicas.
ü Utiliza vocabulário e simbologias simples e apropriadas para descrever e
comparar diferentes tipos de sons e peças musicais de diferentes estilos e
géneros.
· Culturas musicais nos contextos:
ü Reconhece a música como parte do quotidiano e as diferentes funções que ela
desempenha.
ü Identifica diferentes culturas musicais e os contextos onde se inserem.
ü Produz material escrito, audiovisual e multimédia ou outro, utilizando
vocabulário simples e apropriado.
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b. Expressão Dramática
Ø Competências essenciais:
ü Relacionar-se e comunicar com os outros.
ü Explorar diferentes formas e atitudes corporais.
ü Explorar maneiras pessoais de desenvolver o movimento.
ü Explorar diferentes tipos de emissão sonora.
ü Aliar gestos e movimentos ao som.
ü Reconhecer e reproduzir sonoridades
ü Explorar, individual e colectivamente, diferentes níveis e direcções no espaço
ü Utilizar, recriar e adaptar o espaço circundante
ü Orientar-se no espaço através de referências visuais, auditivas e tácteis
ü Utilizar e transformar o objecto, através da imaginação
ü Explorar o uso de máscaras, fantoches e marionetas
ü Mimar atitudes, gestos e acções
ü Realizar improvisações e dramatizações a partir de histórias ou situações
simples
ü Participar na criação oral de histórias
ü Observar, escutar e apreciar o desempenho dos outros
6.3. Expressão e Educação Plástica/ Atelier
A actividade Expressão e Educação Plástica apresenta a seguinte carga horária
semanal por turma:
1º Ano: 1h 30m
2º Ano: 1h 30m
3º Ano: 1h 30m
4º Ano: 1h 30m
A actividade de Atelier apresenta a seguinte carga horária:
1.º Ano: 45m
2.º Ano: 45m
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Os professores das áreas curriculares farão uso da prática desta disciplina, tendo
em conta o seu interesse para a interdisciplinaridade das diferentes áreas e a necessidade
da execução de trabalhos que enriquecerão os temas tratados.
· Competências essenciais:
ü Capacidade de manusear diferentes materiais
ü Capacidade de produzir e/ou criar trabalhos diversos
ü Desenvolver capacidades expressivas através da utilização de diversos
materiais, alargando o campo de experiências e o domínio de outras
linguagens expressivas.
Os alunos, nas actividades de enriquecimento curricular, terão esta área mais
desenvolvida com as professoras que terão o seu programa a desenvolver neste ano
lectivo.
6.4. Língua Estrangeira – Inglês
Na Educação Pré-Escolar e no1.º CEB as competências cujo desenvolvimento se
considerou adequado a esta fase determinam que o processo de ensino se centre na
promoção de uma relação afectiva com a língua estrangeira. A sensibilização à
diversidade linguística e cultural exige que aos alunos sejam dadas oportunidades de se
envolverem em tarefas e actos comunicativos que lhes proporcionem vivências
estimulantes.
O desenvolvimento será efectuado no seguinte esquema horário semanal por
grupo/turma:
Pré-Escolar: 1 hora
1º Ano: 2h 30m
2º Ano: 2h 30m
3º Ano: 2h 30m
4º Ano: 2h 30m
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· Competências específicas:
O desenvolvimento da competência de comunicação deverá privilegiar os
desempenhos a nível da interacção oral e o desenvolvimento das seguintes capacidades:
ü Discriminação e imitação de sons, entoações e ritmos em realizações
linguísticas consideradas pertinentes;
ü Reconhecimento de diferentes tipos de enunciados;
ü Memorização apoiada em suportes visuais, auditivos e gestuais;
ü Reprodução de enunciados curtos em situações de comunicação.
6.5 Tecnologias de Informação e Comunicação
A Educação Tecnológica deverá concretizar-se através do desenvolvimento e
aquisição de competências, numa sequência progressiva de aprendizagens ao longo da
escolaridade básica, tendo como referência o pensamento e a acção perspectivando o
acesso à cultura tecnológica.
Essas aprendizagens deverão integrar saberes comuns a outras áreas curriculares
e desencadear novas situações para as quais os alunos mobilizam, transferem e aplicam
os conhecimentos adquiridos gradualmente.
Na escola EB1/PE dos Ilhéus esta actividade tem a seguinte distribuição horária
semanal por grupo/turma:
Pré-Escolar: 1 hora (metade do grupo em cada ½ hora)
1º Ano: 2h 30m
2º Ano: 2h 30m
3º Ano: 2h 30m
4º Ano: 2h 30m
· Competências específicas
No domínio do planeamento e desenvolvimento de produtos e sistemas técnicos,
as competências tecnológicas que todos os alunos devem desenvolver nesta escola
incluem:
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ü Recorrer ao uso da tecnologia informática para planificação e apresentação
dos projectos.
ü Utilizar as tecnologias de informação e da comunicação disponíveis,
nomeadamente a Internet.
Assim esta actividade abrange actividades de:
Ø Processamento de texto – Desenvolvimento de noções básicas de
processamento de texto, recorrendo aos programas WordPad, para os alunos
do 2º ano de escolaridade e ao Microsoft Word para os alunos dos 3ºs. e 4ºs.
Anos.
Ø Criação de apresentações multimédia – Aquisição de noções básicas de
criação de apresentações, recorrendo ao programa Microsoft PowerPoint,
sendo esta actividade desenvolvida pelos alunos dos 3ºs. e 4ºs. Anos de
escolaridade.
Ø Softwares educativos nos quais se procura desenvolver a
interdisciplinaridade de uma forma lúdica, pretendendo-se rever e aplicar os
temas já abordados pelo professor da turma.
Ø Internet – Utilização do Browser, pesquisa de informação, participação em
jogos promovidos por sites infantis. Na Internet saliente-se o
desenvolvimento teórico acerca do Mundo Virtual, aprendendo a abrir e
explorar Páginas Web, especialmente as criadas para crianças:
- www.sitiodosmiudos.pt
- www.cidadedamalta.pt
- www.clickin.pt
6.6 Área de Ocupação de Tempos Livres
Nesta área são desenvolvidas diversas actividades, tais como:
1) Jogos desportivos (individuais ou colectivos)
2) Jogos educativos: puzzles, palavras – cruzadas, identificação de diferenças,
Jogo das Palavras, entre outros
3) Jogos Informáticos
4) Visionamento de filmes infantis
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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6.7 Biblioteca
Esta actividade será realizada com a seguinte carga horária por turma:
1.º Ano: 1h30m
2.º Ano: 1h30m
3.º Ano: 1h30m
4.º Ano: 1h30m
· Competências específicas:
ü Adquirir hábitos de leitura;
ü Desenvolver deveres e direitos a ter na biblioteca;
ü Saber escutar;
ü Saber utilizar o livro com finalidades diversas (lazer, estudo, pesquisa, etc.);
ü Descobrir o mundo diversificado dos livros;
ü Adquirir hábitos de trabalho a partir da consulta, do tratamento e da produção
de informação;
ü Desenvolver a memória, a compreensão e a retenção de informação;
ü Desenvolver as acuidades auditivas e visuais;
ü Reconhecer a existência do autor e do ilustrador.
No presente ano lectivo ao nível da animação de Biblioteca estão
programados diversos intercâmbios:
- “Escreve uma carta, conhece um amigo” que será concretizado pelos
alunos das turmas do 4º ano. As escolas intervenientes, além desta, são: EB1/PE
do Foro e EB1/PE da Cruz de Carvalho;
- Postais de Natal que serão realizados pelos alunos do 3º ano envolvendo
a EB1/PE dos Ilhéus, EB1/PE da Ajuda e EB1/PE da Cruz de Carvalho;
- Exposição itinerante de trabalhos relacionados com a visita de escritores
convidados no âmbito das Feiras do Livro da EB1/PE dos Ilhéus, EB1/PE da
Ajuda e EB1/PE da Cruz de Carvalho.
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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Convites a pessoas que estiveram relacionadas com a escola (professores e
alunos com obra escrita publicada) a virem à escola fazer apresentação/animação
de um dos seus trabalhos.
6.8 Estudo
Esta actividade será realizada com a seguinte carga horária por turma:
1.º Ano: 3 horas
2.º Ano: 3 horas
3.º Ano: 3 horas
4.º Ano: 3 horas
· Competências específicas
ü Aprofundar conhecimentos.
ü Criar hábitos de estudo.
ü Desenvolver nas crianças hábitos de pesquisa.
ü Exercitar-se em momentos de trabalho individual, na superação de dificuldades
detectadas.
ü Promover nos alunos hábitos de trabalho individual e em grupo.
ü Participar, com empenho, na realização das tarefas propostas pelo docente da
componente curricular.
ü Desenvolver o gosto por uma apresentação cuidada, nas tarefas executadas.
ü Proporcionar clima e espaço adequado para o estudo.
ü Utilizar a língua como instrumento de aprendizagem e de execução de
actividades.
ü Promover a leitura como fonte de informação.
ü Desenvolver a competência da leitura.
ü Resolver problemas do dia – a - dia, efectuando cálculos.
ü Exercitar a autoconfiança e a autonomia da cada aluno na realização das
actividades propostas.
ü Explicar, confrontando as suas afirmações.
ü Adquirir técnicas de estudo e de organização da informação.
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Algumas competências que podem ser treinadas
Ø Treinar atenção
Ø Treinar a concentração
Ø Organizar o horário de estudo
Ø Organizar cadernos
Ø Organizar apontamentos
Ø Fazer resumos
Ø Fazer esquemas
Ø Fazer consultas
Ø Utilizar o dicionário
Ø Tirar apontamentos
Ø Sublinhar
Ø Treinar a escrita
Ø Controlar os erros ortográficos
Ø Recontar histórias, experiências, noticias, etc.
Ofertas da Sala de Estudo:
Um local
1. …para aprender a aprender
2. …de consulta de materiais
3. …para tirar dúvidas
4. …para realizar trabalhos de casa, trabalhos de grupo, pesquisas, recortes
5. …para fazer revisões
6. …para realizar fichas auto – correctivas
7. …de leitura
8. …aprazível, simpático e confortável
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Novidades para a Sala de Estudo
Ø Estudo acompanhado para pequenos grupos de alunos
Ø Programas temporários de treino de competência e/ ou técnicas de estudo
Ø Exposições, concursos e outras actividades realizadas em colaboração
com a Biblioteca e os clubes
Ø Comemoração de dias/ datas importantes
Ø Divulgação de trabalhos de grupo
Ø Maior variedade de materiais interactivos
Ø Maior apoio aos alunos, que vêm frequentando cada vez mais este espaço
Ø Material de consulta em vídeo
Ø Dossiers mais ricos
Ø Novos materiais
7. Áreas Curriculares Não Disciplinares
Constituem áreas do currículo, para além das que têm um carácter estritamente
disciplinar, as novas áreas de natureza transversal e integradora, nos termos do Decreto-
Lei 6/2001: a Área de Projecto, o Estudo Acompanhado e a Formação Cívica.
7.1 Área de Projecto
A Área de Projecto é uma área de natureza interdisciplinar e de acordo com as
necessidades específicas dos alunos e do Conselho de Docentes desta escola ficou
estipulado que o tema a tratar este ano lectivo será “Conhecer para preservar”.
Pretende-se que os alunos se envolvam em estratégias activas de aprendizagem,
que construam e avaliem os seus projectos, que articulem diferentes áreas de saber em
pesquisas ou na resolução de problemas, que se procurem esbater as fronteiras entre a
escola e a comunidade, que se promova a reflexão sobre atitudes e valores e a postura de
um cidadão responsável.
O professor titular da turma é responsável pela organização e gestão no seu
Projecto Curricular de Turma, tendo o apoio dos docentes das actividades de
enriquecimento curricular.
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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Esta área poderá implicar um trabalho conjunto e cooperação com outros
grupos/turmas.
Área Projecto visa a concepção, realização e avaliação de projectos, através da
articulação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de
pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades dos alunos.
A Área Projecto é uma área interdisciplinar cuja gestão integral, começando
naturalmente pela definição de conteúdos e de metodologias, cabe à escola.
Competências
A Área projecto é uma área de natureza interdisciplinar, pretendendo-se que neste
espaço:
è Se enfatize a ideia de integração de saberes na construção do conhecimento;
è Se procure esbater as fronteiras entre a escola e a comunidade;
è Se promova o protagonismo dos alunos no âmbito das actividades a
desenvolver, incentivando – os a manifestar a sua criatividade;
è Se promova a reflexão sobre valores e atitudes, na perspectiva de
aprendizagens para o exercício de uma cidadania responsável;
è Se estimula a autonomia das escolas e a possibilidade de integrar, no
currículo, componentes locais e regionais;
è Se promova o trabalho de projecto como a abordagem metodológica mais
adequada, já que permite conciliar o trabalha individual e cooperativo e
potencias as actividades de pesquisa, organização e análise de dados e
divulgação dos mesmos.
7.2 Estudo Acompanhado
O estudo acompanhado é desenvolvido na EB1/PE dos Ilhéus no âmbito das
Actividades de Enriquecimento Curricular em conjugação e planeamento com
professor/a de turma.
Esta actividade apresenta os seguintes pressupostos:
ü Desenvolvimento da capacidade de autonomia
ü Utilização ampla dos recursos das Biblioteca.
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ü Trabalho conjugado na recolha de informação com a actividade de
Informática.
ü Aquisição de hábitos de observação, descrição, formulação de questões e
proposta de respostas.
Poderão pontualmente ser executados trabalhos de casa, mas só como
circunstância de recurso pontual. Nesse sentido, deverão ter os professores o cuidado de
serem ponderados no envio de trabalhos de casa, principalmente na questão da
quantidade.
Objectivos gerais
Ø Aquisição de competências no domínio dos métodos de estudo e de trabalho;
Ø Desenvolvimento de competências de auto – aprendizagem que favoreçam o
aprender a aprender;
Ø Desenvolvimento da progressiva autonomia dos alunos na realização das suas
aprendizagens.
Objectivos específicos
ü Organização e auto – regulação das actividades de estudo
ü Organizar e gerir um horário semanal de actividades dedicadas ao estudo;
ü Organizar o ambiente de trabalho e criar as condições necessárias para
poder estudar;
ü Elaborar um plano individualizado de estudo;
ü Abordagem e tratamento da informação escrita
ü Extrair informação relevante de um texto;
ü Esquematizar um texto;
ü Parafrasear um texto;
ü Resumir um texto;
ü Elaborar apontamentos;
ü Interpelar e questionar um texto;
ü Apoio à realização de tarefas escolares
ü Preparar e realizar testes escritos;
ü Auto – avaliar o seu desempenho face a testes escritos;
ü Planear e realizar trabalhos individuais e de grupo;
ü Capacidades que podem ser desenvolvidas
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Aprender:
Ø A organizar os cadernos diários;
Ø A consultar o dicionário;
Ø A fazer investigações em enciclopédias;
Ø A desenvolver a capacidade de concentração;
Ø Modificar atitudes e a postura na sala de aula;
Ø A dar continuidade aos trabalhos de outras áreas;
Ø Técnicas para se organizar de forma autónoma, nos estudos e na vida;
Ø A prepara-se para fichas de avaliação;
Ø Regras de trabalho de grupo;
Ø …
Domínio
Orientações
Sugestão de algumas
actividades a desenvolver com
os alunos
Comunicação verbal
e escuta activa
- Selecção da(s) competências
a desenvolver.
- Apropriação de técnicas
elementares.
- Formular perguntas: os
alunos em pequeno grupo
identificam dúvidas, registam
ideias base, assinalam
referências de estudo,
estabelecem uma hierarquia
de ideias – chave.
Leitura orientada
- Estabelecimento do primeiro
contacto com os textos nos
diferentes suportes
- Formulação de perguntas a
partir de textos.
- Leitura dos textos em busca
das respostas às perguntas
formuladas.
- Tentativa de respostas às
perguntas formuladas.
- Confirmação das respostas
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dadas e resolução das
dificuldades sentidas nessas
respostas.
Tomada de
conhecimentos
- Incentivo à tomada de notas
durante a aula.
- Orientação dos alunos,
quanto a pistas e pontos chave.
- Criação de momentos e
tempos necessários para tirar
notas
- Discussão sobre os
apontamentos tomados.
- Análise do conteúdo e do
rigor das notas, confrontando –
as com os conteúdos
fundamentais da aula.
Trabalhos escritos
- Clarificação da natureza do
trabalho a realizar
- Indicação das várias
metodologias possíveis para a
realização do trabalho e
critérios de exequibilidade;
- Indicação de fontes de
informação, equipamentos e
materiais.
- Definição de etapas e
respectiva calendarização.
- Introdução de procedimentos
correctores no percurso e
metodologias adoptadas;
ajustamento face à
calendarização estabelecida.
- Organizar grupos de
discussão de tema
- Discutir a estrutura do
trabalho
- Rever e orientar regularmente
o trabalho já produzido em
cada tarefa ou etapa.
Suporte gráfico
- Divulgação das diferentes
formas de apresentação ou
suporte gráfico
- Produção/ aplicação de
diferentes suportes.
Discussão de eficácia das
soluções encontradas.
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Apresentações orais
Clarificação e delimitação da
comunicação oral
Preparação da apresentação
oral.
Identificação dos recursos
necessários.
Apreciação da experiência
global, considerando as
diferentes fases da tarefa.
Realização de testes
escritos
Estabelecimento de metas em
cada questão.
Planificação da resposta ao
teste.
Leitura rápida do teste.
Ordenamento do percurso de
resposta ao teste.
Tentativa de resposta.
7.3 Área de Formação Cívica
Perspectiva-se através desta área a estimulação de atitudes, de diálogo e reflexão
em torno de questões/problemas do dia-a-dia das diferentes comunidades.
É uma área transversal e presente em todas as actividades escolares, tendo em
vista o desenvolvimento da consciência cívica, a formação de cidadãos responsáveis,
críticos, activos e intervenientes e o investimento em experiências vividas pelos alunos,
quer individual quer colectivamente, na escola ou na comunidade.
Formação Cívica é o espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a
cidadania e visa o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, como elemento
fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e
intervenientes, com recurso, nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas
pelos alunos e à sua participação, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e da
comunidade.
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· Competências específicas:
ü Aprender a participar na vida em comunidade
ü Aprender a ser responsável, alargando, gradualmente, esse exercer da
responsabilidade desde o universo de si mesmo até ao universo da turma e,
finalmente, da escola.
ü Conhecer e perceber a diversidade do mundo
ü Respeitar a diversidade, aprendendo a projectar-se no outro
ü Exercitar a cooperação
ü Adquirir/manter hábitos de vida saudáveis
8. Apoio Educativo da Educação Especial
A escola EB1/PE dos Ilhéus tem alunos integrados que revelaram necessidades
educativas especiais (NEE).
O programa educativo individual é elaborado em colaboração, obrigatoriamente,
pelo docente titular de turma, o docente especializado, o encarregado de educação e
pelos serviços do departamento de educação especial e psicologia, quando necessário.
8.1. Objectivos
* Colaborar com o docente titular de turma na identificação de necessidades
educativas especiais, limitações e desvantagens sociais no quadro do desenvolvimento
social e educativo dos alunos;
* Proceder à avaliação, apoio e encaminhamento dos alunos referenciados e
inscritos na DREER;
* Contribuir para a diversificação de estratégias e de métodos educativos, por
forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças, apoiando os
colegas na sala de aula, em tarefas de diferenciação pedagógica, para uma melhor gestão
de turmas heterogéneas em processos de educação inclusiva numa escola para todos;
* Colaborar com os colegas titulares de turma na transformação e adaptação do
currículo, decorrente das necessidades educativas especiais, construindo e avaliando em
equipa multidisciplinar o PIAF, PEI e PIT;
* Divulgar e participar nos eventos promovidos pela DREER;
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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* Participar nas reuniões do conselho escolar e outras reuniões escolares, no
sentido de contribuir para o esclarecimento e solução de problemas relativos a alunos
com necessidades educativas especiais.
* Dinamizar a concepção e o desenvolvimento de projectos educativos da escola
que respondam as características da população escolar e mobilizem os recursos locais
existentes.
8.2. Modalidade de Intervenção
Com base no Artigo 17º do Decreto – Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro, que analisa o
Apoio pedagógico personalizado e, na diversidade de experiências vividas no contexto
escolar, o apoio pedagógico pode assumir as seguintes modalidades e estratégias:
a) O reforço e desenvolvimento de competências específicas;
b) O ensino diferenciado, no interior da sala de aula, integrando o mesmo currículo;
c) Diferentes modos de organização e, gestão de espaços e tempos de trabalho e
estudo;
d) Apoio fora da sala de aula visando a resolução de problemas de aprendizagem e o
apoio à realização dos trabalhos escolares;
e) Programas de ensino cooperativo entre alunos do mesmo ou diferentes níveis de
ensino;
f) Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e
aconselhamento do aluno.
9. Apoio Pedagógico Acrescido
O Apoio Pedagógico Acrescido destina-se a todos os alunos da turma, numa
perspectiva de diferenciação de ensino, visando a melhoria das aprendizagens e o
desenvolvimento da autonomia. Dever-se-á considerar a diferenciação das estratégias de
ensino e aprendizagem, com base nas características e diferenças inter e intra –
individuais, podendo resultar em grupos de nível, e ainda a diferenciação de estratégias
com base nos “estilos de aprendizagem”.
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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Nos casos em que, comprovadamente, não seja suficiente o apoio em sala de aula
devido às dificuldades dos alunos quer ao nível dos conhecimentos, quer ao nível do
comportamento global da turma, podem os mesmos, sob proposta do Conselho Escolar,
beneficiar de apoio individual ou em pequeno grupo em horário, a definir de acordo com
os recursos disponíveis.
Os PCT devem prever e incluir medidas de acompanhamento para alunos que
revelem capacidades excepcionais de aprendizagem.
A metodologia geral a por em prática deve privilegiar estratégias de
individualização do ensino, se lhes facilite o acesso a recursos adicionais de informação
que suscitem o interesse pela realização de investigação suplementar, se lhes dê a
oportunidade de partilhar com os colegas os seus interesses, saberes e competências e se
lhes proporcionem estímulos e oportunidades para a expressão da sua originalidade e
criatividade.
Identificados os alunos reveladores de capacidades excepcionais e estabilizado o
respectivo diagnóstico, deve ser escolhida a modalidade de apoio ou as actividades de
enriquecimento curricular – que o conselho de turma considerar mais adequada para as
características dos alunos.
10 - Articulação entre a Educação Pré – Escolar e o 1.º CEB
A articulação entre as várias etapas do percurso educativo implica uma
sequencialidade progressiva, conferindo a cada etapa a função de completar, aprofundar
e alargar a etapa anterior, numa perspectiva de continuidade e unidade global de
educação/ensino.
Aos educadores de infância e professores do 1.º ciclo compete ter uma atitude
proactiva na procura desta continuidade/sequencialidade, não deixando de afirmar a
especificidade de cada etapa, porém criando condições para uma articulação co –
construída escutando os pais, os profissionais, as crianças e as suas perspectivas.
A transição das crianças da Educação Pré-Escolar para o 1º CEB ainda que
relativamente uniforme em termos de idade, revela grande diferença quanto ao número
de anos de frequência da Educação Pré-Escolar e quanto à situação em que cada uma se
encontra.
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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A planificação conjunta da transição das crianças é condição determinante para o
sucesso da sua integração na escolaridade obrigatória. Cabe ao educador, em conjunto
com o professor do 1º CEB, proporcionar à criança uma situação de transição facilitadora
da continuidade educativa. Esta transição envolve estratégias de articulação que passam
não só pela valorização das aquisições feitas pela criança na Educação Pré-Escolar, como
pela familiarização com as aprendizagens escolares formais.
O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação
Pré-Escolar para o 1º CEB assume particular relevância, enquanto elemento facilitador
da continuidade educativa.
Nessa perspectiva, pretendemos adoptar algumas estratégias facilitadoras de
articulação, organizadas e realizadas conjuntamente pela Pré – Escolar e pelo 1º CEB:
ü Momentos de diálogo/reuniões envolvendo docentes, encarregados de educação e
crianças para troca de informações sobre como se faz e aprende na Pré – Escolar e no 1º
CEB;
ü Planificação e desenvolvimento de projectos/actividades comuns a realizarem-se
ao longo do ano lectivo que impliquem a participação dos educadores, professores do 1º
CEB e respectivos grupos de crianças;
ü Organização de visitas guiadas às salas do 1º CEB e do Pré – Escolar de docentes
e crianças como meio de colaboração e conhecimento mútuo.
No final do ano lectivo, as educadoras e as professoras do 1º ano do 1º CEB do
mesmo irão tentar articular estratégias no sentido de promover a integração da criança e
o acompanhamento do seu percurso escolar, nomeadamente:
ü Organizando visitas guiadas às salas do 1º CEB para pais e crianças que vão
frequentar o 1º ano, para conhecimento da dinâmica e do funcionamento da escola;
ü Realizando reuniões entre as educadoras e as professoras para:
§ Troca de informação sobre o trabalho desenvolvido na Pré – Escolar, de
modo a que, o professor, ao construir o seu Projecto Curricular de Grupo/
Turma possa assegurar a continuidade e sequencialidade do percurso escolar
das crianças;
§ Troca de informações sobre a criança, o seu desenvolvimento e as
aprendizagens realizadas;
§ Partilha de informações sobre o decorrer do 1º ano na escolaridade das
crianças que transitaram da Pré-Escolar para o 1º CEB, de modo a que ao
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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acompanhar o seu percurso, as educadoras possam continuar a articular com
os professores tendo em vista o sucesso escolar da criança.
Correspondência entre as Áreas de Conteúdo da Educação Pré-Escolar e as Áreas
de Aprendizagem do currículo do 1º ano do 1º CEB:
Orientações Curriculares:
Áreas de Conteúdo
Programa para o 1.º Ano do E B:
Áreas de Aprendizagem
Formação Pessoal e Social Desenvolvimento Pessoal e Social
Conhecimento do Mundo Estudo do Meio
Expressão e Comunicação:
Expressão Motora Expressão e Educação Físico –
Motora
Expressão Musical Expressão e Educação Musical
Expressão Dramática Expressão e Educação Dramática
Expressão Plástica Expressão e Educação Plástica
Língua Portuguesa:
Linguagem Escrita Comunicação Escrita
Linguagem Oral Comunicação Oral
Matemática Matemática
11. Critérios, Procedimentos e Instrumentos de Avaliação
11.1 Avaliação na Educação Pré – Escolar
A intencionalidade do processo educativo que caracteriza a intervenção
profissional do educador de infância passa por diferentes etapas interligadas que se vão
sucedendo e aprofundando, o que pressupõe: observar, planear, agir, avaliar, comunicar e
articular.
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa que
implica procedimentos adequados à especificidade da actividade educativa no Pré –
Escolar, tendo em conta a eficácia das respostas educativas. Permitindo uma recolha
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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sistemática de informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da acção,
sendo esta baseada num processo contínuo de análise que sustenta a adequação do
processo educativo às necessidades de cada criança e do grupo, tendo em conta a sua
evolução.
A avaliação visa:
ü Apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de
acordo com as necessidades e os interesses de cada criança e as características do grupo,
de forma a melhorar as estratégias de ensino/aprendizagem;
ü Reflectir sobre os efeitos da acção educativa, a partir da observação de cada
criança e do grupo, reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas
proporcionadas e o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada
uma, de modo a estabelecer a progressão das aprendizagens;
ü Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao
desenvolvimento da actividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua
própria aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo
e como as vai ultrapassando;
ü Contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática
de informação que permita ao educador regular a actividade educativa, tomar decisões,
planear a acção;
ü Conhecer a criança e o seu contexto, numa perspectiva holística, o que implica
desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários
intervenientes – pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do
processo educativo.
11.1.1. Princípios
A avaliação na Educação Pré-Escolar assenta nos seguintes princípios:
ü Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à
organização e gestão do currículo definidos nas Orientações Curriculares da Educação
Pré-Escolar;
ü Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;
ü Carácter marcadamente formativo da avaliação;
ü Valorização dos progressos da criança;
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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11.1.2. Intervenientes
São intervenientes no processo de avaliação:
ü O educador
ü A(s) criança(s)
ü A equipa
ü Os encarregados de educação
11.1.3. Avaliação final
Compete ao educador:
ü Elaborar o Relatório de Avaliação do Projecto Curricular de Grupo/Turma
ü Produzir um documento escrito com a informação global das aprendizagens mais
significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos.
ü Comunicar aos pais/encarregados de educação, bem como aos
educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer.
11.1.4. Critérios de avaliação
Os critérios a ter em conta na avaliação são os seguintes:
• Envolvimento e concretização das actividades;
• Estrutura e sequência das acções – quando em actividade a criança segue uma
sequência lógica no desenvolvimento das tarefas revelando autonomia;
• Domínio dos conteúdos essenciais nas diferentes áreas;
• Utilização das aprendizagens em novas situações;
• Relações interpessoais;
• Comunicação e expressividade
• Capacidade de resolução de situações problemáticas.
Os docentes da Educação Pré-escolar utilizarão, entre outros, os seguintes
instrumentos de avaliação:
• Registos de observação informal;
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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• Grelhas de observação e registo;
• Intervenções orais das crianças;
• Trabalhos individuais e colectivos das crianças;
• Observação directa;
• Entrevistas;
• Outros.
No final de Janeiro o registo das aprendizagens será realizado através do
preenchimento de uma ficha de avaliação descritiva, dividida pelas diferentes Áreas de
Conteúdo. No final do ano lectivo a ficha no que se refere às Áreas de Expressão e
Comunicação e Conhecimento do Mundo será idêntica à utilizada no 1º CEB (utilizando
os mesmos parâmetros de avaliação) e nas restantes Áreas continuará a ser descritiva.
11.1.5. Intervenientes na avaliação
• Educadoras de Infância que elaboraram o Projecto Curricular de Grupo;
• Crianças;
• Pais e/ou Encarregados de Educação;
• Professores responsáveis pelas actividades de enriquecimento curricular;
• Outros Técnicos.
11.1.6. Calendarização
A avaliação é de carácter sistemático e contínuo. A formalização dessa avaliação
será feita em dois períodos: final de Janeiro e final de Junho. Estas avaliações serão
dadas a conhecer aos pais e/ou encarregados de educação em reuniões individuais. As
avaliações das crianças que irão para o 1º CEB serão apensas aos processos individuais.
11.2. Avaliação no 1.º CEB
No que se refere à avaliação, quer dos alunos, quer do desempenho dos docentes,
seguem-se nesta escola as directrizes da legislação em vigor. Nesta área tem-se por
referência o Despacho 93/2001 que adapta à RAM o Decreto-lei 30/2001.
A avaliação é encarada numa perspectiva formativa de todo o processo educativo.
A avaliação é vista como um processo regulador da prática educativa e permite a
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orientação da intervenção do educador e do professor, do ambiente educativo, dos
processos utilizados, do desenvolvimento e do percurso do aluno, bem como das
diferentes aquisições realizadas pelo mesmo.
No processo de avaliação intervêm todos os docentes envolvidos, com particular
responsabilidade do professor titular da turma; os serviços especializados de apoio
educativo e os órgãos do Conselho Docente da escola EB1/PE dos Ilhéus, de acordo com
o disposto no Regulamento Interno deste núcleo.
De acordo com as orientações e disposições relativas à avaliação das
aprendizagens no Ensino Básico registam-se, no entanto, alguns princípios que
constituem os critérios de avaliação, definidos pelo Conselho Escolar, a observar pelos
professores:
ü Privilegiar a predominância de referências positivas, quer da avaliação
contínua em situações de sala de aula, quer na avaliação formal dos alunos.
ü Dialogar, frequentemente com os pais e encarregados de educação,
envolvendo-os também neste processo.
ü Negociar com os alunos formas de avaliação, de forma a torná-los mais
responsáveis pelos resultados dos seus trabalhos.
ü Promover a auto e hetero – avaliação.
ü Procurar que a avaliação seja realizada em todas as áreas e não contemple
somente aspectos cognitivos, mas também sócio – afectivos e a nível de competências.
ü Organizar o Processo Individual do Aluno, de modo a incluir todos os dados
relevantes para a apreciação do seu percurso escolar.
ü Reflectir e aplicar estratégias alternativas para os alunos que não atingirem os
objectivos propostos para a turma.
ü Integrar os alunos com necessidades educativas especiais e cooperar no
processo de apoio ao aluno.
De acordo com o referido anteriormente, poderão ser considerados na
Passagem/Retenção dos alunos os seguintes critérios:
ü Contemplar objectivos para o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos.
ü Atender às principais competências a desenvolver e o tipo de experiências
educativas dos alunos.
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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ü Atender à aquisição de competências de natureza transversal – autonomia,
responsabilização, organização e comunicação.
ü Analisar a progressão dos alunos no quadro do desenvolvimento curricular
de turma.
ü Atender ao percurso individual do aluno e suas aprendizagens.
ü Atender às diversas necessidades e características de cada aluno, grupo e
escola.
ü Promover a participação dos alunos nas actividades das áreas curriculares
não disciplinares e de enriquecimento curricular.
Assim, para avaliar as competências e aprendizagens dos alunos recorrer-se-á à:
ü A avaliação Diagnóstica será realizada no início do ano lectivo, a qual
deverá ser articulada com estratégias de facilitação da integração escolar e de apoio à
orientação escolar. Esta conduzirá à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica,
contribuindo para elaborar, adequar e reformular o projecto curricular de turma. É
utilizada para determinar o nível actual de conhecimento do aluno, identificar lacunas em
habilidades e necessidades. Ajuda o professor a conhecer o seu aluno.
Dois aspectos devem ser considerados: Fase Inicial: determina o conhecimento
prévio do aluno e as lacunas de conhecimento, que devem ser cobertas de acordo com as
necessidades e objectivos a serem cumpridos. E pode determinar a presença ou ausência
de pré – requisitos. Pós – análise: avalia até que ponto a aprendizagem atendeu os
objectivos pretendidos.
Os instrumentos mais comuns utilizados na avaliação Diagnóstica são: pré –
testes, questionários visando posicionamentos em relação às habilidades que se deseja
aferir, quaisquer outros instrumentos que visam resgatar noções anteriores sobre
determinados assuntos.
ü A avaliação formativa, principal modalidade de avaliação no 1º ciclo, terá um
carácter contínuo e sistemático, sendo desenvolvida ao longo do ano lectivo, através do
recurso a grelhas de auto – avaliação, trabalhos realizados pelos alunos, individual ou
colectivamente, e ainda através de fichas de avaliação. Ela fornece a todos os
intervenientes informação das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e
melhorar os processos de trabalho. Verifica se o aluno atingiu os objectivos previstos sob
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forma de conceitos, habilidades e atitudes. A finalidade deste modelo de avaliação é
recolher dados que revelem para os alunos e professores os pontos positivos e negativos
do processo de ensino – aprendizagem. Com as informações geradas nessa avaliação o
professor pode regular melhor a sua acção pedagógica, e o aluno poderá tomar
consciência das suas dificuldades, administrar melhor o seu tempo e possivelmente
corrigir os seus próprios erros durante o curso.
Uma das técnicas didácticas/pedagógicas que se pode aplicar neste tipo de avaliação é a
prática de fazer perguntas em diferentes momentos do curso.
ü A avaliação Somativa realizar-se-á no final de cada período lectivo, com
utilização de toda a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa, consistindo
na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens do
aluno e das competências definidas para cada disciplina e área curricular. Tem função
classificatória e o seu objectivo é atribuir uma nota definitiva, tendo por base os níveis de
aproveitamento que foram anteriormente estabelecidos. Por exemplo um exame.
Na medida em que a avaliação não se circunscreve só às aprendizagens e às
competências conseguidas pelos alunos, é também propósito do Conselho Docente desta
escola verificar, através de investigação diagnóstico e formação, até que ponto as
alterações metodológicas, a organização de tempos curriculares, de saberes
seleccionados, materiais usados e outras situações introduzidas quotidianamente na
prática pedagógica, permitirão ou não atingir os objectivos e propósitos preconizados
neste projecto.
11.2.1 Instrumentos de Avaliação
Tendo por base a troca de saberes e experiências nas reuniões de Conselho de
Docentes, os instrumentos de avaliação contemplarão diferentes documentos elaborados
pelos professores titulares de turma, para a recolha de informações necessárias ao
processo de avaliação dos alunos.
Deste modo, contemplar-se-ão:
► Fichas de avaliação formativa e Somativa
► Grelhas de auto – avaliação
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► Grelhas de hetero – avaliação
► Grelhas de registo de trabalho diário ou temático
► Grelhas de observação e registo
► Questionários de opinião
► Pesquisas
► Trabalhos individuais e de grupo;
► Entrevistas;
► Discussões e debates;
► Cadernos diários;
► Observação directa.
11.2.2. Elementos de Avaliação
Serão tidos em consideração os elementos de avaliação a seguir enumerados,
essenciais para o desenvolvimento do processo de avaliação contínua dos alunos:
◊ Assiduidade e pontualidade
◊ Empenho e interesse
◊ Autonomia
◊ Participação de forma ordenada e organizada em todos os espaços
pedagógicos
◊ Capacidade de análise e avaliação crítica do seu trabalho e o dos colegas
◊ Organização do trabalho diário
◊ Atitudes de respeito, cooperação e espírito de entre-ajuda
◊ Compreensão e aplicação dos conhecimentos adquiridos.
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11.2.3 Códigos de Apreciação
Os critérios de avaliação serão expressos através de um código de apreciação,
de forma a possibilitar uma leitura global, clara e compreensiva dos vários níveis de
desempenho:
Códigos
Competências
Capacidades
Atitudes
Não Satisfaz
(0% a 49%)
Não adquiriu as
aprendizagens
definidas
Revela grandes falhas ao
nível da compreensão,
aplicação, análise e
autonomia.
Manifesta desinteresse e
falta de empenho pela
aprendizagem. Não inte-
riorizou atitudes e valores
fundamentais a uma
correcta socialização
Satisfaz
(50% a 74%)
Revela ainda falhas
na aquisição das
aprendizagens ele-
mentares a nível de
conceitos e factos.
Revela algumas falhas
e/ou incorrecções na
compreensão, aplicação,
análise e autonomia.
Manifesta sentido de res-
ponsabilidade, interesse e
empenhamento.
Apresenta um comporta-
mento regular.
Satisfaz bem
(75% a 89%)
Adquiriu com faci-
lidade as aprendiza-
gens elementares a
nível de conceitos e
factos.
Não revela dificuldades a
nível de compreensão,
aplicação, síntese e auto-
nomia.
Manifesta grande interes-
se/empenhamento na vida
escolar, assim como, uma
socialização adequada.
Satisfaz Muito
Bem
(90% a 100%)
Desenvolveu com
facilidade os co-
nhecimentos adqui-
ridos
Compreende e aplica com
facilidade e originalidade
os conhecimentos a novas
situações.
Não revela dificuldades a
nível de análise, síntese e
autonomia.
Revela muito interesse e
empenho demonstrando,
sempre, uma correcta
socialização, espírito
crítico e de iniciativa.
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11.2.4 Situações especiais
Os alunos que tenham no seu programa educativo individual, devidamente
explicitadas e fundamentadas, condições de avaliação próprias, decorrentes da aplicação
da medida educativa adicional “Alterações Curriculares Especificas”, serão avaliados
nos termos definidos no referido programa. O programa educativo individual dos alunos
que se encontram na modalidade de Ensino Especial constitui a referência de base para a
tomada de decisão relativa à sua progressão ou retenção num ano ou ciclo de
escolaridade.
Para os alunos com NEE serão elaborados planos individuais com a colaboração
dos docentes do Ensino Especial, os quais definem as formas e os momentos de
avaliação. Relativamente às possíveis retenções no 2º, 3º e 4º anos será contemplado o
disposto no Despacho Normativo nº50/2005.
12. Plano de formação do Pessoal Docente e Não Docente
A formação do pessoal docente é efectuada ao longo do ano lectivo através da
participação em acções de formação contínua. Esta formação pode ser da livre escolha
do docente e também a prevista no Plano Anual de Actividades.
Ao pessoal não docente é também facultado o acesso e participação a acções de
formação segundo as necessidades individuais e as propostas da escola.
13 – Avaliação do Projecto Curricular de Escola
A avaliação deste PCE será realizada pelo Conselho Escolar, em reunião a
realizar no final do ano lectivo, tendo como base a análise que cada docente fizer da
implementação do PCE e do seu PCT, o sucesso escolar dos alunos e as estratégias que
foram utilizadas no decorrer do ano lectivo.
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14. Considerações finais
Não havendo um modelo previamente definido quanto à elaboração de um
projecto Curricular de Escola, mas sim considerações genéricas quanto ás suas
finalidades, considerou o Conselho Escolar deste estabelecimento de ensino ser o
presente documento o que melhor se adequa às finalidades prosseguidas tendo em conta
os diplomas que orientam a Educação Pré-Escolar e a organização curricular do 1º CEB,
assim como, os recursos e o meio onde se insere a EB1/PE dos Ilhéus.
Este documento servirá como referência principal para a elaboração dos
Projectos Curriculares de Turma desta escola.
Este projecto foi aprovado em reunião de Conselho Escolar.
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Bibliografia
CARMEN, Luís del e ZABALA, Antoni. (1991). Guia para la elaboracón seguimiento y valoración de proyectos curriculares de centro. Madrid: CIDE.
Decreto-Lei 3/2008, de 7 de Janeiro
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. (2004). Organização Curricular e Programas Ensino Básico – 1º Ciclo. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. (2002). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. 2ª Edição. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
ROLDÃO, M. C. (1999). Gestão Curricular Fundamentos e Práticas. Lisboa: ME/DEB.
Projecto Curricular de Escola – EB1/PE dos Ilhéus ________________________________________
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ANEXOS