a canção

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    1 ! ! E d i< ; :a o

    Elifas AndreatoE s c : o la E s ta d u a ~ d e E n s i n o

    F u n d a m e n t a l J a i m e M e l f a FontesP ad ra o A - 1 De cre to n 1 38 46R ua T en en te Z uc a, 1 58 B E stre itoC EP 5 88 02 -7 90 - S o usa -P B

    Manual para encenarA Cantao dos Direitos da Crianca

    Andreato Cornunicacao e Cultura2011

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    ,. ada crianca tem a oireito a vida, a saude. a alimentacao, a educacao.ao espor te, ao lazer, a profissionalizacao, a culture. a dignidade, ao res-

    peito. a l iberdade e a cor iv ivencia famil iar e cornunitaria. Mas, acima de tudo,toda crianca tem 0 direi to de br incar, de sonhar e de ser feli z. E isso que estaescr ito na lei do Estatuta da Cr ianca e do Adolescente, ECA. Esse EstatutofOI cr iado para gar antir que cada menino e menina do nosso pais tenha seusdirei tos e deveres reconhecidos. Mais que isso, 0 ECA determina que cabea familia, ao Estado e a sociedade 0 dever do cuidado e da protecao.A Cancao dos Direi tos da Cr ianca e uma iniciat iva brilhante de El ifas Andre-ato, com a colaboracao de Toquinha, para i lust rar a mundo infanti l e incent i-var que as criancas conhecam os seus oireitos e exercar n a sua cidadania.Aler n disso. este livro e este CD contr ibuem para que cada cnanca do nossopais aprenda os melhores valores de amizade, carinho, sonhos e prctecaodo meio ambientsA Secreta r ia de Dl re itos Humanos da Presidenc ia da Republ ica tem a honra

    de apolar essa in icia ti va tao irnpor tante. Este nao e somente um livro infanti l,mas uma publ icacao escr ita, musica l e teat ral que leva para as cr iancas aqui-10que e mais valioso no mundo: a alegria in fant il . Que A Cancao dos Di re itosda Crianca percorra todo 0 Brasi l e taca par te da vida de mui tas cnancas, poistodas tern direi to de ser fel izes e ter seus di re itos respeitados .

    Mar ia do Rosar io NunesMinistra de Estado Chefe da Secreta ria de Direitos I-/umanos da Ptesidencie da Republica

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    Aanc; ;ao dos Dl re ltos da Cr ianca deve ser uma musics que em-bale sonhos, que traga a harmonia de uma sociedade que re-conhece os direi tos das criancas. Essa cancao e a melodia de uma vidachela de paz e esperance em uma sociedade que atua para a concre-t izacao de mel hares condicoes de vida para criancas e adolescentes.Os Instrumentos que tocam essa cancao sao as leis, as institui-

    cces. as pessoas comprometidas com a defesa de um mundo marsJusto, so lidar io, protetor das criancas. A sociedade nao somente es-cuta essa rnusica, mas canta a cancao todas as vezes que promovee defende os direitos de todos/as Na letra dessa rnusica. ha dese-jos de uma educacao de qualidade, de uma escolarizacao coroadade exito: ha luta e cor npror russo para que as cnancas tenham chan-ce de cantar e dancer.o Minister io da Educacao convida a todos/as para atuar nesse es-

    petaculo que e dar oportunidads para que criancas e adolescentes(reiconhecarn seus direi tos e, como estabelece 0 Artigo 2 da Lei deDiret rlzes e Bases da Educacao. aprendam a exercer sua cidadania.A escola recebera esse presente e tarnber n ccntribuir a para que ascr iancas e adolescentes ten ham espaco para a diversao. a imagina-cao, a realizacao de sonhos.

    Fernando HaddadMinisteno da Educsceo

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    1. Crianc;as - Dil-eitos 2 Teatro Illlalltil3. Teatro - lIteratura i nf ant oj uve ni l 1 _Titulo c . Pandr[;to~9 " l! \ ~s

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    Pequenas can,oespara conser.,ar 0futuroC ornecei a con tar esta historia em 1979, quando a Deciaracao Universal dos Di reitos daCrianca comemorava 20 anos. Meus filhos, Bento e Laura , iniciavam suas vidas. trans-forman do a minha em esperance de contribuicao para que a infancia fosse respeit adla como 0melhor e m ars Impor tan te per iodo da vida dos seres humanos. Tempo de formacao do caratere da consciencia de nocoss fundamentais de etica. cidadania e solidariedade.Meus f ilhos cresceram com 0 respei to que merece toda e qua lquer cnanca . Tra tados como

    seres pensan tes, e les sempre ouviram - e , fel izmente, aprenderam - que ser humano e estarv ivo no planeta Terra E que todos n6s temos responsabil idade pelo que acontece de ruim oude bom a qualquer out ra pessoa do mundo, independente de credo, e tnia ou cond ic;ao socia I.Paravalor izar a intanc ia e chamar a a tsncao para os grandes prob lemas da crianca bras ilei ra,

    pensei em conta r uma h is t6 ria que inter ligasse os 10 princlp ios da Declara

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    AYoar Pass os DiasE inseguro, sonhador e ansioso. Tem umarel agBo muito cannhosa com os outrospers omaqens. Trata-os como se fosserrseus brinquedos, mostrando-se paci enteem ' to -das as si tuacoes de confl ito E 0 centro

    absolut o das atencoes do grupo,uma vez que todos os personagenssao resultado de sua !maglnag80.As reacces e as caracterfst icasdel es correspondem as rcacocs e

    ...; .- -- ~ carac ter ls ti cas da personal inado doproprio aviador.

    Um palha 90 que, na intancia de Avoar, era um de seusbnnqued os preferidos um saco de risades. Seu donoS8d iver t ia mu it o ao ouvi -I o gargalhar No espetacu lo ,

    Gargalhada ga nha vida para ser 0 al ter ego de Avoar, ouseja, aquele que fala cl aramente tudo 0 que el e nao

    consegue oLJ nao quer dizer . E brinca lhao e zomba detudo, e ta rnbern provoca muit os confl itos

    TilinEra a boneca or iental da Irmade Avoar. T il in e a recordacaodas dificuldade s dele com amatemati ca , a inda nos primei ros

    anos de escola. Avoar nuncaconsequru conta r quantas estrelashavia no quimono azul-cel este daboneca. Ela representa seu ceu deduvi das e confus6es menta is .

    CharUcoE uma homenagem a Carlitos,

    personagem de Charles Chapl in.Charl it o 8 ldo lo de Avoar, que 0

    i rnaqina como um anjo. Charl itorepresenta sua mcapacidads

    de se comunicar com osoutros durante a infancia e ostropecos e cons trangimentos de

    seu cresc imento .

    E uma boneca de pano. outra lembranca daintancia de Avoar . Era a boneca preferida de

    sua irma, mas e le asvezes a carregava ate seuquarto, para admirer as suas cores. E linda. lnspiracao

    de seus desenhos no tempo em que ascriancabrincavam apenas com 0 que achavarn bonit o e nao se

    preocupavam em lazer cistincao de sexo

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    E a vaidade exacerbada, a fal ta de dialoqo comas criancas. 0 egocentrl smo do s adul tos queestao preocupados apenas com seu cotid iano .E a indiferenca daquel es qU nao ouvem ascriancas porque nao as levem a serio e nao as

    consideram individuos

    Eo alcoolatra dive-tide esonhador que perdeu a lut a con traa bebida e nao se deu contadisso, Mais do que patst ico. eemblema de um prob lema soc ia lg rave que afl lge varias f amil ias econs trange mi lhoes de cria r caspor todo 0 mundo.

    Rei~do~HadaRepresenta 0 autor itar isrno cego. Pensa

    que as cnancas precisam apenas dediscipl inas r igldas. Nao consegue ve- las

    como seres humanos pensantes,apesar de lovens e inexper ientes.

    E um espantalho solitario, cuja turicao na vida eespantar t odos os predadores do meio ambiente.

    E a consciencia de que a vida na Terra correpermanente p-oriqoE a ganancl a. a riqueza obtusa que s6 da valor aod inhe ir o. Cons truiu seu mundo acumulando bens , sem

    S8preocupai em culti var qualquer vir tude humane

    . ,

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    No dia seguinte, quando se prepara para rnais uma aventura,em busca do tesouro, Avoar descobre que, dentro daquelasvelhas caixas, repousam os brinquedos que mats gostava

    quando era crianea.

    I

    l~.,

    - -- -- -Num passe de magica, aqueles brinquedos esquectdos comecam aganhar vida: a esperta boneea de pano Cordelia, 0debochado palhaco

    Gargalhada, a doce bonequinha Tilin, -0 pequen@ mimice

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    .Todosaqueles compsmheiros de infanciade Avoar dectdem partir com de embusca do tesouro perdido. Mas o velhoavtao Aguia Vermelha o~..b~iga a fazer

    ,: ,u!rl,: .J;?-0usoorcado. ,< ' , '~..r/ ,' ._,.......... '-,;

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    Logo Avoar esua. trUl'eaep~ram com 0 Ret-do-Nuda. Carrancudo-emal-humorado, de tinha esquecido de suas boas lembrancas dainfancia. Por isso, tornou-se autorttario e malvado.

    o rei havia perdido 0 poder que teve urn dta,.. .. --.-P~i~.E.~E~~~higr.~i;;_~r-com.~.~abedoriaos justos. Esqueceu que seu podern~C;~ ; :~ -~~~.ra do povo. Decepcionados, Avoar e seus amtgos seguem em frente ..- - .~- .~.-~. . . . . .

    _ . _ . . . ._ . h_ . .. . ,_ _ ~ ., . _. _ .. , .. _ . . ~- ' - " . . .. . .. _ " . _. ~ ., ~ ~ ., ; .nr, - C :f '> " '- .- _~ . _, ,_ _ _, _. - ~ ~ ' '' -' ~ .- -' '' '' - - . .. . ~._ -. ~-"--"--""__~ ....... "."," ~~--- _

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    Na busca pelo tesouro, os aventureiros sao recepctonadospelo cambaleante Soluco, que dtz nao poder ajuda-Ios.

    A embriaguez apagou a memoria de sua tnfanciae eonsumiu 'fodes os seus tesouros,

    " .

    ,,- - - - ~ - - , . . , . - . = - - ' . - - - . - - _ . . "

    - Nae posso ajuda-Ios a encontrar 0 que vocesprocuram. A bebtda destruiuhl~a~ ~oqu~-~;tinha. se voces encoritrarem os-s~ roS:-'---'-"' -por favor nito digam que me vtram assim._._----"_._- ~~-~-~- -----~---

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    Na rua da Vaidade, mimero 1, os aventureiros encontrarn Eu-de-Mirn,urn po\,o de vaidade que 56 tala consigo mesme .

    Ele tambem parece nao poder ajuda-Ios. Mas os faz pensar.

    - Eu sou 0. .meu tes.~uro! ;:::",",d;ize.~EtFdce-Mi'fff.. .. ~ - _- -~-" }_ Urn .pouco de'vaid~de:fe ~b~, ,mas asstm,'exagerada, nao ... - ensina 0palhaco Gargalhada.

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    A trope segue a sua jornada. Ate queencontra 0 Doutor Fortuna. Rico earrogante, de esbanja ganancia e soberba.Acha que pode comprar tudo e s o fa z contade somar, Nao aprendeu a drvtdir,

    ",//!,.

    ~- Tesouro? Eu compro! Posse compraro que qutserl - diz ele, ao saber da mtssao da turma.

    \,.1,..u'~-.lJrH'1.e-l~.f:e"n"2to"e-tucto" 1 1 a o : - - A. . . . .i J : a - e - o bern -mais preciosoque a gente tern! - contests a boneca Cordelia .

    . -~ ~ > - --~~------

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    J a cansados de tanta malcriacao, Avoar e seus amigos encontram 0 simpatico Ecoluco, urn lindoespanta1ho que cuida de urn pequeno jardim no deserto. Entre outros sabios conselhos, de ensina:

    ~--~.--

    _ . ~ . "c_ r:-. ._... . ... ... .-, ... ...",.w' ,. ..

    - E aqut na Terra que ;~ta tesouro que voces rrocuram, 0 tesouro de todo_:;np~E precise defendereste mundo, protegena~aguas, f1~tas e antmais. E tratar todos com igualdade e fratermdade.

    I

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    :E assim chega ao tim esta avenfcntit em busca de umtesouro valtoso que desapareee quando a gente cresce.Depots, .fi.camapenas as lembrancas do tempoem que brincavamos de inv~ntar a esperance.E a certeza de que sornente '9~em tem ~.. ..~..uma infancia feliz e bem cuidada ( { ! ! ! ! ! / '

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    UM SONHOCenario: Aeroporto no deserto. com algumas caixase outras lernbrancas de Avoar PassosDias.

    Com 0 palco ainda escuro, a luz ilumina 0 cenar io len-tamente, revelando ao publico nosso heroi, que dormesobre sua mochi la , ao lade de um velho aviao vermelho.Durante 0 sana de Avoar, um elenco de bailarinos,

    vestindo figurinos com cores e formas de bandeiras dediversos paises, danca uma " representacao" da letra damusics, que na verdade e 0 sonho do nosso hero!Este primeir o nurnero musical e a intr oducao da histo-

    r ia que contaremos a seguir . Por isso, precisa ser atraen-te e divertido, alem de destacar os contrastes contidosna letra da rnusica.

    Deveres e Direitosl" P rin cip ia - A cr ianca tem direito Q igualdade,sern dist im;Go de fG l ;a , re l ig iGo ou nac iona l idade .CriancasIguais sao seus deveres e direitosCriancasViver sem preconceito e bemmelhorCriancasA infancia nao demora, logo, logo vai passarVamos todos juntos brincarMeninos e meninasNao olhem cor nem reliqiao nem ragaChamem as que nao tern rnarnaeQue 0 papai ta la.no ceuEos que dormem lana pracaMeninos e meninasNao othern raga, reliqiao nem corChamem as filhos do bombeiroASdois gemeos do padeiroEo caeula do doutor

    CriancasA vida tem virtudes e defeitosCriancasViver em harmonia e bem malhorCriancasA infancia nao demoraLogo, logo vai passarVamos todos juntos brincarMeninos e meninasa futuro ninquern adivinhaChamem as que nao tsm ninquernPais crianca e tarnberno menino trombadinhaMeninos e meninasNao olhem cor nem raca au reliqiaoBons amgos valem auraAmzade e um tesouroGuardado no coracaoMeninos e meninaso futuro ninquern adivinhaChamem as que nao tem nlnquernPois crlanca e tarnberno menino trombadinhaMeninos e meninasNao olhem cor nem raca au reliqiaoBans amgos valem ouroAmzade e um tesouroGuardado no coracao

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    NOSSOHEROE.NCONTRA SUA IMAGINAC;AOCenario: Aeroporto no deserto, com carxas.

    o sol invade 0 pequeno hangar, despertando nosso heroi ,que se prepara para partir em busca de seu tesour o perdi-do. Ainda sonolento, ele veste sua antiga capa de aviadore examina mais uma vez 0 velho mapa, que e apenas umaestrela desenhada numa paisagem arida como um deserto.Junta as poucas coisas que tem, a touca de couro, os anti-gos oculos de piloto, a velha mochila e, quando se dirige aovelho aviao para seguir viagem, ouve uma r isada abafada.Desconfia das coisas ali abandonadas. Vai ate as caixas edecide examinar seus conteudos, A primeira que ele abre eazul, pintada com sois, Iuas e estrelinhas. Ela acondiciona,im6vel, uma bonequinha oriental. A segunda e coloridae dentro dela repousa urns boneca de pano com as co-res do arco- ir is. A torceira e preta e nela dorme um suje itoeom a roupa toda branca. E, finalmente, daquar ta caixa, p in-tada com figu ras de circa, sal ta um palhacinho gargalhando,rindo muito (e um saco de r isadas) .

    Garsalhada (depois de gorgafhor muito)- Voltou, hein? Finalmente! Deu saudades? A que devo taoilustre visita?Avoar ( a [on i to , s e r n eme nde r 0 que esta acontecendo)- Ue...vocetala?Garaalhada (to pa a b oca co m a mao)- Nao Nao falo, nao.AYoar- Mas esta falando.Caraalhada- Nao, cara, ve se te acha ! E a sua irnaqinacao que inventaminha voz. Eu fain 0 que voce imagina. Entendeu?

    AYoar- Nao . ..Garsalhada- Ora, eu sou a sua irnacinacao. Voce pensa em mim,eu aparego. (aproximase do av i ado r ,c he ir a lhe a c apa e tapa a nariz, com cara denojo) Ainda e a mesma? Que nojo!AYoar- Como, a mesrna? Quem e voce? Como sabe que naolavo a capa?Caraalhada- Pelo cheiro! (gargolhondo) Nao. ( pa ra d e rir) VOUexpl icar mais umavez. SOU uma ler noranca sua, mas nao se preocupe, nao. Enormal falar com brinquedos quando se esta sozinho. E, porfalar em solidao, que tal dar uma boa risada, hein?( e c ome co a gargalhar)

    A_oar (rindo, timidamente)- Para com isso ... Na o tenho mais tempo pra rir ... Acho queperdi a jei to.Carsalhada- Vamos, vamos rir, Eu te ensino de novo.A_oar- Nao, pr eciso partir, tenho muito 0 que fazer ...Caraalhada- Fazer 0 que? Por que a pressa?AYoar- Prec iso procurar um tesouro perdido. (opressodo,junw as velhos ccscs)Garaalhada- Eba! Um tesouro! (pense) Perai, quetesouro?A_oar- E uma histor ia longa, nao da pra falar agora. Vamos.Carsalhada- Calma. Vai precisar de ajuda, nao vai?

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    Ayoa..- Nao sei Que tipo de ajuda?Ga..salh:ada- Dasua irnaqinacao... que sou eu I Pelomenos uma partedelaau sou. (gritondo) Meninas, meninas, 0 "home" esta compressa. Vamos sainoo. saindo... ( bo te n o s caixos d e m a ne ir a e n gr a ~a d a)A b o ne q ui n ha o r ie n ta l sai d o c oi xo e caminha em dire~ao a A vo ar c om p as si nh asc u ri os d e g u ei xa .

    "m n- Lembra de rnim?Avoa..- Nao.. E por que lembraria? ( e nquan toAv oar e Ti l in c onve r sam ,Garga lhadas e gue ba t endo e c h ut an d o a s o u tr o s caixos}

    " . l i n- Lembra sim. Euajudavavoce a resolver seus problemascom a rnaternatica e juntos a gente contava estrelas ...Gars:llh:lda (irritado)- Elapassa a vida contando estrelas e nunca sabe quantascontou. Dapra entender um neg6cio desse? Ou melhor, umaconta dessa? (gorga/ha)CordeUa ( sa l nd o d o c a ix a com p a le la d e p in lU r a no mao)- 6, oalhaccl Olha 0 respeito com asdamas. Nao vem, nao!Elatem 0 direito de contar e recontar quantas vezes quiser evoce nao tem nadacom isso, ta entendendo?AYoar- Perar,petal, que confusao e essa? Quem sao voces, afinal?Garsalhada (para 0 publico)- 0 cara nao entende mesmo ... (gestos d e q ue A vo ar e l e/ e d a cum)Cordelja (m is t ur ando a s t in l a s na paleto)- Eusou a boneca dasua irma, que asvezes voce admiravapelas cores que tenho ... Lembrou?Avoar- Nao.e por que lembraria?

    CordeUa (exogerada)- Quem e que recolhia a sujeirada que voce fazia noquarto quando pintava? Quem era a faxineira das tintas?Nao lembra, nao?Ayoar (encabu/odo)- Nao .. Eraa rnarnae que limpava tudo ... E brigava comigo.Cordelja (debochada)- Que rnamae, que nada! Eramessas "rnaes" (mostra as propriasmaDs) que recolhiam restos de tinta e limpavam 0que vocelambuzava.(ca/ma) Ve essas cores? (mo st ra a po/eta) Se eu misturartodas. que cor vai virar?Avoar- Nem imagino...Garsalhada- Como nao imagina, cara?Se esta historia e 56 imaqinacao...E pura irnaqinacao:" . U n- E contas... ..AYoar (confuso)- Perat, que hist6ria e essa de limpar meu quarto, recolherrestos de tinta ...CordeUa- Ora, sevoce nao quer lembrar, tudo bem. Deixa pra la. (fazc or a d e q ue m a co bo u d e l em br ar a/go importante) Peraf, til faltando gentenesta hist6ria de irnaqinacao..Garsalhada- Nao, pelo amor de Deus, Cordel ia, deixa ele na caixa!Tabom assim...Vai ser melhor pra todo mundo, to avisando.A l il ti ma c ai xa a br e e Char Ji to de s pe r ta . Es pr egu i< ;a , abana 0 p o d o ro up a, ajeito agrovata-borboleta e caminha como C ar /i to s c am in ha va . C um pr ;m en ta t od os retirando daCQbe~Q0 c h ap eu< o co b r on c o, curvando-se p ar a a {rente, camo fazem as artistas qu eagradecem a s ap l au s o s.Neste m om en to e em t od as a s participa

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    Avoar (surpreso)- Ele tarnbern e minha irnaqinacao?Caraalhada- A piorparte dela. (gargalha)Cordelia- Olha 0 respeitol Deixa de ser preconceituoso. Deixa 0Chariito em paz. (bate em Gal"galhodo)Caraalhada (p(lra 0 publ ico)- Ele naofala.faz tudo errado e vive sonhando... no mundoda lua. E umchato. isso simi Etem mais: nunca vai aprendercoisa alguma.Co m gestos, Char/ i to cc>munica co p u bl iCO q u e v a i reger uma musico para e n si na r 0boba/hao do Garga/hada que e errando q u e s e a p re n de .A c o re ogra f ia ma ; s uma vez d ev e r ea lt ;Q r a s situm;6es de erros e ccertos de sc r ;t a s no /etmd a m u si ca e a p ro v ei ta r a s m a is comiem pa r a exp la r ar 0 personagem Charlito em renas dotipo paste/ao, como nos filmes antigos_Errar E Humano2 S 1 . Principia- A c r i lm;a t em 0 direito d e ser compreendida;d ev e s e d e se n vo lv er em condi

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    SOZINHO NODESERTOCer-ario: Deserto.

    No palco pouco iluminado, nosso her6i tira a p6 da velhacapa e tosse mui to, envolvido por uma densa nuvem de fu-maca e poe ira. 0 pouso no deserto foi desastroso. Quandopercebe que esta soz inho, se desespera. Corre de um ladopara 0outro chamando sua irnaqinacao.

    Avoar~ Ei! .Onde estao voces? Respondam, por favor ! ( tenta desesperadamentee xp u /s ar a n u ve m d e p o ei ra d o p a lc o ) Vol tem! Prec iso de voces, nao medeixem aqui! (de repente,.para e pensa) Perai, se SaOtodos a minhaimaqinacao, a so imaginar e eles aparscerao ((echo o s o / ho s )Apore c e Gargo / hode l.Garaalhada (t a po do roupa , i nd ignado )~ Eu nao falei? Essa lata- velha nao funciona mais . P ra queinsi stir ? Vai acabar matando todo mundo ...Avoar~ Nao tem nada a ver com 0Agu ia Verme lha, foi so mautempo, coisa comum no deserto. Foi so uma tempestade deare ia , ta tudo bem.Garsalhada~ E poe areia nisso! E as outros? Vai imaqina-los ouabandons-los na poei ra? Se vai, pensa bem, imagina so asmeninas, deixa 0... aquele . .. Deixa e le na poeira , ele gosta.Avoar- Nada disso. 0 u imagino todos ou voce desaparece. Cadaum nao e uma parte de mim?Garaalhada (vClidoso)- E , mas algumas partes sao mais importantes ...Avoar (amea~ando)- Nada disso. 0 u sao todos ...

    Garsalhada- Ta legal! Chama a corja toda. Se a 0 que voce quer .. (indiferente)Avoar- Todos sao minhas lernbrancas, recorda goes da minha vida.Garaalhada- Ta bam, chega de choradei ra! Oaqui a pouco ta todo mundochorando na p lateia. Vamos, imag ina logo !Cordelia e Tilin entram e sp an an do p o d o r ou pa do Cha r/ ito com um g r an d e e sp a na d or d epenas. Chorlito, com geszos, aviso A vo ar q ue n oD entre ma is n a qu e/ e a vi oo .Cordel~a- E agora, mana? Quem conser ta essa geringon t;a?"~lin- Eu nao entendo nada de av i6es .Garaalhada- Eq uem entende? 0 cara ai passou a vida toda nessageringonga e me faz um pouso desse?Tenha do, ta de malcom a vida, so pode ser!Avoar- Nao a nada disso. A gente da um jeito. Me lembreide uma coisa.Garsalhada (zombando)~ No desastre?Avoar- E . ' 'Eu nao sab ia como chama- los, nao sei 0 nome de voces.CordeUa- Ue? J a esqueceu? Mas e cara de pau mesmo . .. Admiravatanto as minhas cores, e agora nao lembra meu nome. Isso epior que traicao. Nao suporto indiferenca, ( (a ze nd o p o uc o c os o )Charlito, com ge st a s, pe de 00 a vi ad o r q u e d ig a seu nome.Garaalhada- Duvido que ele vai falar a pr6prio nome ..Avoar- Nao me lembro. Todo 0 mundo so me chama de aviador.

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    Gal'galhada- Que nada! Voce lembra sirn, mas nao quer falar.Olhaque eu faloTMUn- U s , nome s nome, todo mundo tem ... Ou nao?A.oar- Meu nome nao interessa, quero saber os de voces.Gargalhada- E , nao vai falar? Entao falo eu. (a a_/adorlenta impedi-Io ) 0 nomedele e Avoar PassosDias. ( e c ai gargalhando;todos riem)Para e s te b a le , s u ge r im a s que ozores e bajJarinos b r in q uem c om p lo c os ou bonde i ro l a s comsllabas que possom, durante Q coreografia, [o rmar names proprios e opelidos.Gente Tern Sobrenorne] ~ P r in c ip io - A c ri on c a tem d i re i to a um nome e a uma n a ci on a li da d e.Todas as eoisas tem nomeCasa, janela e jardimCoisas nao tern sobrenomeMas a gente s imTodas asf lares tern nomeRosa, camella e jasmimFlores nao tern sobrenomeMas a gente sirno J6 e Soares, Caetano e Velosoo Ary foi Barroso tarnbernEntre as que sao JorqeTem urn JorgeAmadoE a outro que e a Jorge BenQuem tem apelidoTom Ze.Tirlrica.Toquinho e Fafa de BelernTem sempre urn nomeEdepois do nomeTem sobrenome tarnbemTodo brinquedo tern nomeBola, boneea e patinsBrinquedos nao tern sobrenameMas a gente s imCoisas 905tosa5 tern nomeBolo, mingau e pudimDoces nao tern sobrenomeMas a gente sirn

    Renata e Araqao, que faz confusaoCarlitos e a Charles Chaplin 'E tern a Vinic ius, que era de MoraesE aTom Brasileiro e JobimQuem tern apelido, Ganso, Dentinho, Xuxa, Pele e X-M enTern sempre urn nomeE depois do nomeTem sobrenome tarnbernOs ba i la r ino s s oem, as otores ficam em s i le n c io tentando au v ir u r n som estranho queco rnecc baixinho e vo i aumentondo. u m S Om de bar ri ga roncando. Todos so aproximamde Char/ito. 0 sam aumenzo e e /e , desengan~odo,tenta dis(an;:ar a bamlho.Tllilin- Charlito, e a sua barriga que esta roncando assim?o so m continua intermitente e a l to . Av oa r, a distilncia, assiste a cena e se diverte.Cordelia- Gente, eu tarnbern to com fame IGal'salhada- Tudobem, mas vamos devagar,devagarinho. Se eneherdemais a barriga do mfmieo, 0 som pode sair por outro lugar.(faz g es ta s d e s o lt ar pum, imira 0 barulha com a bam e gorga/ha)Tillin- 6, cara sujo! Paracom isso...Cordeilia- Seu saeode risada! Vocee mesmo um mal-edueado.Cansei de ver palhacos fazerem essa mesma b rincadeirasem grac,;apra ganhar dinheiro.GarSialhada- Nao ofende, naol Nao mexa com a minha turma. Palhaco ecoisa seria, ( t rocom empurri i es eAvoar intervem)A.oal'- Calma, minha gente. Minha imaqinacao ta nervosa.E isso e fome.Tilin- E , barriga vaziada nos nervos. Irrita!Cordeilia- E como irr ita I (peitando 0 palha~o)

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    Garsalhada- 6, Avoar (rind~), da pra imag inar comida?'Iilin- E tem que ser pronta. Aqui nao da pra escolher feijao Eolha que eu adore escolher fei j6es.Corde l ia c hama Char/ it o , qu e chega com as maDS na barriga, se contorcendo de fame, e 0r on co aumen ta .Avoar- Vamos todos comer.'IOd05- Comer a que?Avoar- lmaqinacao!Para e s ta c o re ogra f ia , s uger imos 0 u s o d e cordiies e ( l tas coloridos , em mavimentasd e b al e classico.

    De Umbigo a Umbiguinho4! l Principio- A crianca tern d ir e it o a a lim en t ac ; ao , d e ve c re s ce r c amsaude e a ma e deve t er c uid ad os m ed ic os a nt es e depois do parto.Muito antes de nascerNabarriga damamiie ja pulsava sem querero meu pequenino coracaoQue e sernpre a p rimeiro a ser formadoNesta linda confueaoMuito antes dena seerNa barriga damamiieJii comia pra viverCheesesalada, ba la au bacalhauVinha tudo pronto e mastiqadoNo cordao umbilical

    Tanto carinho, quanta atancaoColo quentinhoAh! Que tempo bomDeumbigo a umb iguinhoUm elo semfimNum cordaozinho , da marnae pra mimNum cordaozinho; da mamas pra mim

    Muito antes de nascerNa barriga da marnae cornecava a conviverCom as mais estranhas sensacoesVontade de comer demadrugadaMarmelada ou camaroesMuito antes de nascerNabarriga da rnarnae me virava pra escolherA mais confortavel posicaoSao nove meses sem sefazer nadaEntre agua e escuridaoTanto carinho, quanta atcncaoColo quentinhoAh! Que tempo bomDe umbigo a umbiguinhoUrn elo sem fimNum cordaozinho, damamiie pra mimNum cordiiozinho, damamiie pra mimNo f i noJ , os bailarinos e Avoar deixom 0 p a lc o , G o rg a /h a da b a te n a b a rr ig a e st uf ad a .Garsalhada- Nao e que esse neg6cia de imaginar funciona mesmo. Quemarav ilha . .. Eu, par exemplo . .. (faz suspense) estou com umabaita fame! ( cai gar-ga/hando. Corde l ia eTi lin 0 e xp u Js am d o p a lc o e sa em com e/e)Char/ito fica s oz in ho n o p al co , i /u mi na do p or u m u ni co ref/etar. J n ic i o- s ema i s u r n numerDmusicaJ, "Natu reza D is tr o id a ". C h ar li ra v a i l e nt om e nt e o b ai xa n do d u ra n te a p ri me ir a par t edo mus /c o e, no segunda,levantas e t ambem l en tam en te . N o u lt im o verso , abre os bro~ose a luz se apago . Es te e 0 ma is d el ic ad o t em a d a D e cl ar a ~i jo d o s Direitos da Cr i an~ a .Po ri s so , o ev e s e r encenado c o m mu i to e ns a ia p a ra q u e 0 publico c am p re e nd a s ua mensagem.Natureza Distraida5! l Pr in c ip i o - A cr ianc;a ( i s ica ou men ta /m e nt e d ef ic ie nt e tem direitoa e d rr caC ;Qoe cuidados especiais.Como asplantas somos seres vivosComo as plantas temos que crescerComo elas precisamos demuito carinhoDesol, de amor, de ar pra sobreviverQuando a natureza distraidaFerea flor ou um ernbriaoo ser humano, mais que asflores,Precisa na vidaDemuito afeto e toda cornpreensaoA luz se opoga.

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    Garsalhada- 6, Charlito,para com esse nsqocio. Ninguem entende i550...7 i111n- Euentendo, s.irn! Ele ta brincando de crianca ...Ou de ser criancaChorl ito , onimodo, mosil;ro que ela tern raZQO, mas e interrompido par Av oor e fica triste.Avoar- Prasabercomo e 0tesouro, temos que achar e, pra achar.temos que procurar ... Vamos!COrdelhl- Vem ca. ( p U X Q CJ o aviador) Voce nao sabe mesmo como e 0 seutesouro? (Iodos prestam at enc , :( lo , cu r iosa,)Avoar- Bern, saber mesmo, eu nao sei .Tenho algumaslernbrancas, m as sao vagas, antigas Mesmo assirn. essaslernbrancas sao lindas ... (todos se comovem)Garsalhadal- Olha al, eu ja avisei. Se bobear, a melancolia pegavoces ... Cuidado!Avoar- Tern razao,Gargalhada. Vamos fazer que tern que ser feito.Vamos descobrir que tesouro e esse.'I'~Un- Tudo bem, mas temos que cornecar poralgum lugar.Cordel~a- Euachoque sta no pe do arco-Ir is lCharlito d iz q ue p od e s er.Garaalhada- Nao! Acho que esta num circo!C har li to s in o /l za q u e t :am be m e st a.

    "m n- Ja seil Esta numa estrela!

    CharI / to pu la , c omemora, d o c amba l f1 o ta s . ma s e i nt er ram pi do m o is um a v ez pelo aviadar.Avoar- Mas como vamos ericontra-lo se ele estaem todos esses lugares?Char/ito novcmenre ge st i cu l a . A t en l a . Corde l ia v a i d e ci fr ando 0 que ere diz.

    Cordelia- Ele esta dizendo que sera preciso buscar 0 tesouro emtodos esses lugares. Eem outros ternbern. Pareeeque naovai ser nadafacil...Garsalhada- E um estraga prazeres ... Estava tudo bern, a genteja ia pro circo . .. (de repente ,diyoga) Ah... 0 circo! Que saudadesdaqueles palhacos lindos que faziam rir as cr iancas empicadeiros humildes ...Cordelia- Vejam s60 saco de risada.Teveuma recaida, ta voltandoa ser gente.7~lin- Que born, assim vai contar estrelas de novo...CharI / to obrQ~o e a f aga Garga l hoda .Avoar- E , pareee que a minha irnaqinacao estavoltanco ao normal de novo...Gar.alhllda- Nao vern, nao. Nao fica alegrinho, nao, porque a gentetem uma parada dura pra resolver. .. Como e que a gentevai sair deste deserto, com esse aviao encreneado?Avoar- Encontrando 0 tesouro. Vamos procura-lo. E cada um fazsua proposta.Cria-se um a g ra n de confusi'io, p o rq u e ( ad a um quer s e gu l r seu propr i o p f ano .CordeUa- 0 meu e rnais bonito, colorido!

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    TjUn- 0 meu e preciso, exato!Garl!lalhada- 0 meu e mais engrac;;ado e cheio de r isadas!o oviodor len ta organizar a ba gu n ~a, q u an d o percebe q u e Cha rl it o e s t c i t r i st e , q u a s e ch or a nd o .AYoar- 0 que foi. Charlito?Char l it o gest icu la . Cordel ia n o vament e t ra d uz .Cordelia- Ele esta dizendo que sabe qual e e onde esta tesourp.._:_.Ap re s s ad o , A vo ar n oo d o mu i ta o t en ,Go a Char/ito.AYoar- Vamos encontrar urn je ito de procurar 0 tesouro,respeitando todas as opinioes e pessoas aqui presentes . ..Pessoas que sou eu, feito de cada um de voces. Cer to?Todos- Certo! Vamos em frente.Sugerimos po ra e s te mirnero musical a u t i li zQI;oo de moveis e objetos domes t icos comoadere,os e a e xp lo r a, o o d e s i tu a ,o e s c o m ic a s d o v id a (amiliar de c ad a p ar ti ci po n te d o g ru po .Sera dNertido remeter 00 publ iCOi n ti m /d a d es l e ve s e e n gr a, ad o s d es e ri ta s n o l et ra d o m u s/ ca .Cad a um E como E6! lPr incipio - A c ri an co t em d ir ei to a a m or e compreensiio;d ev e c re sc er s ob a prote t ;aO d os p ai s, c om a re to e segurant;ap a ra d e se n vo lv e r a s u a p e rs o na J id a de .Papai a como aEntendo ele ateSua vida nao a mole, naoSe sai para trabalharS6volta pro jantarCochi la em frente da televlsaoE se chega felizMarnae torce 0narizEd iz que nao e c iu rne , naoEse ele asvezes esta de saco cheioA marnae d iz : "Rabo de sa ia t il no meio l "

    Mamas foi sempre assirnCuidou sernpre de mimNuma total dadicacaoSe penso em namorarFinge ate gostarEd iz que nao a possessive, naoEo de se admirarFeliz, vai trabalharNo inicio do amanhecerE quando ela chega do batenteMesmo cansada, ainda vern brincar com a genteHomem e mulher, que confusaoCada ur n a como aPor fora tudo bem 'Por dentro, naoNinquarn parece com ninquernVovo sabe 0 que querSe falam de rnulherPra ele, todas sao iguaisSe acaba de almocar , recosta no sofaE ronca entre as noticias dos jornaisTil born, mas tenha doAonde ja sev iu?Diz que nunca t raiu vovoSe bebe um pouco a rnais, f ica assanhadoSa i bel iscando a moca que es tiver do ladeVovo e genialDa casa a a mais normalS6 quis 0 que a vi da Ihe deuOs f ilhos souber terSe orgulha de dizerQue do que fez, nunca se arrependeuDiz que 0 f im do mundoEsta par um segundoOlhando a Pievbov do papaiAte com sua neta, anda cismadaDiz que esse tal de f io-dental nao cobre nadaHomem e mulher, que confusi ioCada um a como ePor fora, tudo bemPor dentro, naoNlnquern parece com ninquernT er mi na da a m us /c a, o b al e s ai e Char / it o , a inda mais o ns io so , p ed e p r es sa p ar a p ro cu ra ro t es ou ro . N o va m en te b r/ nc a de amarelinho, de c a r ri n ho no chao e [az. caretas . Tan toinsistencia acabo i r ri t an do o s autros.

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    Garsalhada- Eu nao aguento mais nao entender a que esse cara querdizer. Temas que dar um jeita nisso, senao eu vou ficar maluco ..CordeUa- Ja sei! Varno.s ensina-lo a ler .'Ilillin- Fazer contas, con tar est relas . ..Avoar- Nao temos tempo ... Eo tesauro? (preocupado)'Iodos (gritanclo)- Vai esperar!o ba le p a ra esto mu si co f ic a ra d iv e rt id o se o s bailari"os e c r or e s v e st ir em j a l e co s c o m l e tr a sdo al(abeto e segurarem em cada melD outra: letras, re

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    NASCE UM NOVODIACenario: Deserto.

    Um foco de luz azul suave ilumina um rei como aquelesdas antigas tabulas, dormindo sentado em um velho tro-no dourado f incado no deserto.

    ' I I i U n Ina penumbra)- E aqu i, ((a /ondo .ba ixinho, chama os componheiros)Garsalhada ( an da nd o n o p on to dos p es , a pr ox im a -s e d o r ei )- Seu rei, sou eu, 0 Gargalhada. Sou a irnaqinacao dele (aponto 0aviador), e esses aqui tarnbern. Sou s6 i rnaqinacao, aeorda, seurei! (socode 0 rei, q ue o co rd o p ar ee en do c on (u so )Relldollada (aeordando, i rodo)- Cuardasl Cads a poli cia? Guardas ! (grito)' I I I I i n- Majestade, descuJpe.Reil-do-liada- Guardas, onde estao os quardas? Quem sao voces?o que querem de mimiGarsalhada- Calma, seu rei. N6s somos a ir naqinacao dele ( a po n ta n o vament e 0oviodor). Eu taco rir, seu rei. Sou um palhaco ..Cordeilia (provoeando)- Um saco" de risadas.Garaalhada- E f azer rir e a minha profissao .. .Reil-do-liada- Um rei nao ri nunca! Rei e autoridade, e autoridade nao ri,nao gargalha! Nao brinca!

    ' I ! l U n- Calma, senhor. Deixa eu explicar 0 que a gents esta fazendoaqui. Viemos procurar 0 tesouro que Avoar per deu em algumlugar da intancia. Eu mesma acho que esse tal tesouro deveestar escondido em alguma est re la . ..Reil-do-liada- Estr ela, booaqernl Preciso de guardas, nao de estrelas!Cordeilia- Majestade, 0 tesouro dele n ao e desses que 0 senhor conhece,com moedas de ouro, aquelas tacas grandes de prata" .Garaalhada- E , seu rei, ele nao lembra bem do tesouro. Sab apenas quejogava bola, andava de patins, de skate". Era rnui' to divertido.Ch or ll to t en ta c ha m ar a Q 1 en ~ ao de seus amigos e d o r e i, e n qu a nt o jmira brincadeiras ejogos infantis.Garsalhada- 6, Chari ito, olha 0 respeito com 0 seu rei ..' I m n- Sabe, majestade, esse tesouro dele sao lem brancas..Reidollada- Fora daqui! Nao quero saber de lernbrancas. Guardas!Chamem os 9uardas! (e volta a dormir)Tn.n- Tacinho.. E tao velhinho.Garsalhada- Tadinho sou eu, que nasci pelado. Esse cara .a f ( a p o n r a 0 rei)[a nasceu com tudo, por isso e que prec.sa de GUARDAS!GUARDAS! (imira os griros d o r ei ) Ele gosta mesmo e de serautor idade, mas vejam 56: 0 i nfeli z acabou soz inho,sem poder e ssm gua r das INe st e m ome nt o, 0 R e i- do -N o do s ai d e ceno , enquanto os d em ai s p er so na ge ns c am in ha m.Chari ito l o go g e s ti cul a , p edi n do pa ra so rt e ar 0 p r ox imo d e s ti no .Garsalhada- Sera que sle consegue, ssm rasgar 0 saco? (mla de rir)

    ~I

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    Charl i to ame a~a Gargo: J lhada, mas e c a na d o p a r t od a s.A"oar- Vamos aoproximo sorteio. Charl ito. e a sua vez.Char/ i to , imi tando oindo m ai s a p er so na ge m d e C ha rl es C ha pl in , ( az P OUC Q os o deGarga/hada e re t ira garbosamente do saquinho ou t ro enigma.

    A"oar ( Ch ar Ji to a o J ad a ( ax q ue Ie tambem)- "0 tesouro tem soluco e S8 vai ate ele pelatrilha do me:'Todos- MMMM!!!! !!Garaalhada- E me de bode ou de beber?Cordellia- Se tem solur;;0, e bebado.A"oar- Perai,gente, estou me lembrando dele...'Iodos- Delequem?A"oar- Dele! (aponta 0 Soluc;a,que entm c om b a/ ea n do , e m pu r ra n do um a m e sa comum ocadeira em eima e l e ll " "

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    Garsalhada- sao um 56. E verdade! E 56 ele (apanta a aViadar). 0 resto efiguraC;ao, e 56 imaqinacao.Solueo- T6 mal, h ie. Antes , quando bebia, h ie, v ia tudo dobrado, h ie,agora, hie, to vendo mais de quatro, hie, em um 56, hie. T6piorando, hie.Cordellia ( co m p e na l- Mas e a tesouro dele? Voce sabe onde es ta?Soluco- Tesouro? Hie, ah, hie, ja tive muitos ... Mas perdi todos.Ayoar (canstrangido)- Vamos, ele na o pode ajudar... Desse jei to, n a o . ..Solu,O (chamanda 0 aviador)- O lha, hie, nao posso ajuda-lo a eneontrar 0 seu tesouro.A bebida destruiu todos os meus ... Mas, par favor, se voceeneontr ar os seus, nao diga que me viu assim. (volta a d orm ir, co m ag a rr ar a v a zi a n o c o lo )Cordellia (indignada)- Eu, hein!Garsalhada (para a aViadar)- Tu ta imaginando mal, hein, car at E aquelas boasrecordacoas, onde ostao /Tilin- A vida e assirn, tem coisas boas e coisas r uins.O s p er so na ge ns s eg ue m a s ua c am in ha da , d ei xa nd o p ar a ! ra s S ol uW C or de li a p eg a a sacac om o s d e st in as , ma s C h ar li to a i m pe d e de s a ca r D u tr o p ia no . G e st ic ul an do , e le s u ge re q ueAvoar 0 imagine.Ayoar- Mas como assim, Charlito? Nao vamos sortear?Eu devo imaginar?Cordellia- Ah, nao. eu tarnbern quero par a mao no saquinho!

    AYoar- TElbam, Cordelia, pode t irar 0 pr6ximo plano.Cordelia (Iendo)- "Rapaz solteiro procura espelhos, rua da Vaidade, nQ1,"Todos (espan[ados)- Rapaz sol teiro?AYoar (encabulado)- Isso eu nao imaginei, naolGarlllalhada-Imaginou simi Vamos, faca uma forcinha (tapa c)s olhosdo aviador)que ele aparecsra, Vamos, pense I Seja homem !E u -d e -M i m e n tr a em c e na , c o m p e ru c a t ip o E lv is P r es le y , s e g ur an do u rn e sp e lh o voltadopara Q plateia.Co r de l ia , va id o sa, ( o zen d o po s es p a r a 0 espe/ho , chamo os outros para s:e a dm ir a rem t ambem .Garsalhada- Eu nao.AYoar- Por que nao?Garlllalhada- Porque na o posso me veriCordeUa- Par que nao?Garsalhada- Porque, quando eu me vejo, morro de rir! (cai,g'arga/hando)T o do s r ie m e se e s qu ec em d o p re s en ~ a do Eu-de-Mim.Eu-de-Mim- Olhem-me, contemplem-me. Ninquern sera jamais taodeslumbrante quanto eu! Ninqusm jamais tera ianto brilho,nem sera tao deslumbrante . ..Cordel~a ( p ar a Eu - de -M im)- Menos, menos ... 0, seu ego, estamos procurando (apontandoooviodor) 0 tesouro dele.

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    Eu-de-"~m- Tesouro sou eu! Sou corpo dos meus pr6prios carinhos,tudo que sou p e rtence a mim! Eu sou 0 meu tesour o! Naoha ninquern qu e rnereca compartilhar 0 tesouro da minhaexistencia. Eu sou de mimiGarsalhada (Itlbra,ondo 0 av iador, (a/o ironicamente)- Ei, pega leve al, Isso e teatro pra cr ianca. Isso na o e umbom exemplo Um pouco de vaidade e born, mas assim,exagerada, nao...Avoar- Mas eu nao sou vaidoso assim!Cordelia- 1550 e 0 que voce queria que fosse ...Avoar- E nta o. eu nao sei?Cordelia- 18 no inconsc iente ...Toma cuidado, voce ta ficando "vulneravel"Tnin- 0 que e "vul neravel "?Char/ito mostra que V ' u ln e r av e l e e /e , qu e e (ragil, inde(eso, e f i co t r is t e. V a i a te a Eu-de -Mime 0 t i ra pa ra dan,ar. Doncondo, os dais so em d e c en a .Tilin (ap/audinc/o)- Que coisa linda! 0 Charlito e 0 maximo!Garsalhada- N E W sei, nao .Tesouro que e bom, ninquern procura mais.Eo palhaco aqui ta pagando 0 maior mico, venda coisasque esses 01 has aqui, 6 (mostra a s p r op r io s a /h a s ar re g%dos e piscaexageradamente), n unca imaginaram que ir iam ver.'Avoar (disfof(;an do)- Calma, nao ha mot ivo para tanta preocupacao. Vamos acharo tesouro e tudo ISSO desaparecera.Cordel~a (abra.. ; :ando a aviodor )-Vem ca. 0 ta I Eu-de-Mim e voce tarnbern, nao e? -

    Avoar- E .. . Eu acho que e uma par te, como voces . ..Garsalhada- Esses "elementos" que surgem de repente das areasescuras do seu eu sao de lascar . Toma cuidado, ja d isse queisso aqui e teatro pra cr ianca . Tem que ser instrut ivo, leve...TiUn- Educativo.CordeUa- Ja rolou de tudo, cara! Rei autori tar io , bebado fracassado e,agora, esse pogo de vaidade.Garsalhada- E a lga me diz que vem mais por a t , . .Avoar- Mas, afinal, que mal eu fiz?

    Todo5 (griwndo)- Deixou de ser crianca!Come,a mais urn ni imero mu si ca l. E s ta m u si co e a essenc io e 0 I n sp ir a ,Q o d o h i st O ri oque es tomos c o nt an d o. P a rt an ta , d iv ir tam -s e: b r in q ue m a vontode, f a> am d o p al cou ma g ra nd e festo.E Bo rn Se r C ria nc ;a8!l Pr in d pi o - A crianca, em qua /quer c i rcuns tonc ia , deve ser a primeira areceb~r protec;:ooe socorro.Eo bom ser crlancaTer de todos atencaoDamarnae, carinhoDo papal. a protecaoEo tao bom sedivertirE nao ter que trabalhar56 comer, crescer, dormir, brincarE bomser crlanca1550 asvezesnos convernN6s temos direitosQue gente grande nao tem56 brincar, brincar, brincarE pensar no boletirnBem que isso podia nunca mais ter fim

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    E born ser criancaNao tar qua S9 preocuparCOIn contas no bancoN m com filhos pra criarE tao bom nao ter que tarPrsstacces para pagar56 comer, crescer, dormr. brincarE bam ser crlancaTer amigos de montaoFazer cross saltandoTirando as rodas do chaoSoltar pipa 18 no ceuDeslizar sobre patinsBem que isso podia nunca mais ter f imN o f in al d o musico, Cha r/ it a f ica o u tr a vez s a zi nh o n o p al co e brinca de n o vo c o m asmesmas b r in ca de i ra s .Avoar ( e n tr a nd o , v e Cha rl it o e fica curioso)- 0 que e ISSO,Charlito?Ta triste?Gesl i culando , Char l it o diz q ue a q ui la q ue [ oz ia , a s b ri nc a de ir as , era0 sea zesouro.Avoar- VOCeesta querendo dizer que todas aquelas brincadeirasque voce estava fazendo sao 0 meu tesouro?Ch ar li lo f az q u e sim com a w be wGarsalhada ( i n t er rompendo , maJcr iado)- Olhaaqui, 6, mfmico! Ouvoce explica isso de uma vez portodas ou eu vou ter um trocol Vamos acabarcom essebaixo-astral! lsso, pra um palhaco, e IN-SU-POR-TA-VELICordel~a- Saipralal ( empu r ra Ga r ga l ho d a) Vamos, Chariito, explica isso!Mostra como e 0 tal tesouro.CharlilO comeco , ma s l og o d es a nj m a.

    Avoar- Porque parou. Charlito?Cha r/ j lo , i r ri ta d o, ( a z g e s to com a s m oo s p ar a djzer que estd abarrecido po r e xp li car en i ng u em en len d er .Garsalhada (ironico)- A boneca zangou...

    "Uin- Para,Gargalhada! Que chato voce elCordeilia ( p ar a a a v ia d o r)- Como e que alquern pode viver com uma tranqueira dessa( a p an t a Go r ga l ha d a ) dentro dacabeca e nao fica r ma luco?Garsalhada- Naosou eu 0 problema, e ele ( o po n lO a a v ia d or ) . Ele e que nao enormal. ( come~a a ga r ga l ha r ) Eu,ou melhor, nos somas ele, evocetarnbsrn ja foi melhor, viu, Cordelia?Avoar- Eu e que sou toda essa confusao?"odos- E !Avoar- S6tem um jeito de resolver tudo isso e deixzi -los em paz.E a solucao e encontrar 0 tesouro. ( ti ro d o b oi s a a s.aquinho e chamaGargalhada) Vem, Gargalhada, e a sua vez.Ga r ga l ha d o en fi a 0 milo no saquinho e g ri ta c om o s e a lg a a tivesse r r lord ida , Mexe a ma od en tr o d o s ae a c om a se q ui se ss e p eg or u m b ic ho que emite sam de m jado de gato, q ue e leproprio (az com a s l ab io s s e mi ce rr ad os . Q u an d o p er c eb e que todos Est iio orentcs a s eusmavimentos, gorgo lho. _Garsalhada ( ai nd o c o m a milo d en tr o d o s a qu in h o)- Til in,vem ca, pega0 bicho. (gorgolha) Vem, Cordelia, mete amao no saquinho, vem. 6, voce al (para Char / it o ) , ta com medo?Cha r/ it o va i ate e le e d iz q ue n ao tern m ed o, q ue s ob e q ue Ii uma b r in c : ad e ir a . R e t ir o ,nervoso, 0 saquinho d a m ao d e G ar go lh od a e entrega 0 Dutro enigm.a para 0 aviador.Avoar (Iendo)- "Tern tanto dinheiro dentro que quase nao para em pe. Ruada Ganancia. com milhoes de nurneros""liIin- Eba! Esse, sim, deve saber onde 0 tesouro esta! Vamos!A luz se apaga.E . born lembrar q ue t od o sorte io acontece no proscen io , i / uminado oor urn foco de luz,enquonto 0 restonte d o p a lc o e sr c no p e nu m br a, q u as e n a e s cu ri di io -, Sse e urn recursoteatml p am ( ac i/ it ar a s m ud an ~a s d e a de re ,o s p ar a a c en a s eg ui nt e_

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    ~~ NO COFRE DODR. FORTUNA

    Doutor Fortu na e um grande saco de dinheiro amarradono pescoco do ator, que tem a cabeca e os braces parafora. Ele se balance 0 tempo todo, como se fosse umjoao-boboe c:onta dinheiro distrafdoao ladede umamesa.

    Aten~da:a i lumina~d 0 deve comecor s em p re m u it o / ev e e d ep o is i r a um en ta n do , p a ra c ri orsuspense. Ou seja: 0 p ~ b/ ic o p er ce be ro a o s p o uc os a s c ar ac re ri st ic as d o p er so n ag em .'I'lIllIn (a p ri me ir o a e nt ra r em c en a, v e 0 Dou to r For tuna c ont ando d i nhe ir o )- Doutor Fortuna, estamos procurando um tesouro. 0tesouro dele (c~ama a aviador).Doutor Fortu na (sem pr es t ar a t en~ do nos vis/tontes, sempre se ba/anr;ando)- Centoe tr inta e cinco mi l, quatrocentos e vinte e seis...'I'fUn- Eutarnbern fEl90 contas ... Sou uma grande calculadora...Eucanto estrelas ...Corclellia( pu xa nd o T il in p er a b ro ~o )- Nao adianta,Tilin, ele nao vai ouvir nada.Garaalhada (doesanimado, tenta retirar as om i ga s do li )- E bom tomar cui dado. Sea gente der alguma pista,esse cara vaiacriar 0 tesouro e ficar com ele..Doutor Fortuma (p ar an do d e fazer contas)- Tesouro?AlguEm ai falou em tesouro? E meu!Garaalhada- Nao falei?'I'IiUn- Nao sabemos como e...Charl it o v o lt a a im it a r ~rincodei ra s de crianw

    'I'lIlIIn ( ap o nt on d o p a ra a s b ri nc ad ei ra s d o C h ar li to )- E assim, preste atencao. Vamos, Charlito, continue ...Doutor Fortuna- Tragamaqui. Eu compro, posso comprar 0 que quiser...Posso comprar a sua risada, palhaco. Quanta custa?Garaalhada (sem grar;o)- Nao e minha.. 0 riso e de quem rioNaopOSSDender alegria.Doutor Fortuna- Bobagem, dinheiro compra qualquer coisa. Possocomprarsuas estrelas, boneca. (opontoTi/in)'I'fUn- Nao sao minhas. Saode quem olha0 ceu... E algumas nemexistem mais. Sao apenas Iuz viajando no espaco. Nao possovender Dque nao existe.Doutor Fortuna- Bobagem, posso comprar 0 que nao existe e mandar fazer 0que nao existe como eu bem entender. Voceal.. ( chama Charl it o )VOCeme pareee 0 mais sensato, nao diz besteiras. Venha ca,tome uma moeda ...Charlito recusa a oferta.Doutor For.una- E um cretino, recusar dinheiro... Onde la se viu? Dinheiro etudo. Possocomprar suas cores, boneca. ( pam Corde l ia ) Quantoquer por elas?Corill'el~a- Nao sao minhas, eu so misturo ... E a luz que faz ascoresE ninquarn pode comprar a luz.Dou.or Fortuna- Tolice! Eu posso mandar construir uma usina hidreletrica eter a minha propria luz. .Cordellia- Mas a luz que voce fabricar, quando acender, sera de todos.Dou.or Fortuna (nervoso, ges t icu/ando, ba/an~ando)- Nao! A minha luz,nao, e 56 minha. Saiam daminha luz! Voumandar castiqa-los por estarem naminha luz!

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    Iniciamos aqui mais um m im e ro mu s ic al , As t r e s f r as e s d o d iD l og o a seguir devem se rd it os n o i n !r o du ~o o d o canr;oo, que c om e r ;a em volume mois ba ixo . P a ra e s ta coreogro( toe r ec om e nd av el q ue s e r ep re se n te m situar;oes descntcs nO letro, d on do e s pe ci al a te n ,a o00 publica. Es te n um er o d ev e s er u ma a dv er te nc ia a os p ai s e ed uca d or e s. p a ra que, nass i tu a< ;o e sd e ca nt 'i to COm a s ( tl h os , p r ocu rem sempre 0 diDlogo.Corelellla- Nao e sua, bobaol E de todos! E tem mais, sabichao,dinheiro nao e tudo. nao. A vida e 0 bem mais precioso que agente tem .. ,'riUn- E sem essa de castigo!Garllalhada- E, se bater, leva 0 troco!Castigo nao9 R Principia - A c r ian t; a noo deve ser a b an do n ad a, e sp an ca da o ue xp lo ra da ; n o o d ev e t ra ba lh ar q u an do i ss o a tr ap al ha r s u a e du ca t; Qo ,sat/de e de senvo l vimen t o f is i co ,men t al ou moral .Um dia voce crescsraSera gente grande tarnbernDepois voce vai namorarGostar mui to, multo de alquernE quando voce se casar5e acaso vier um nenernWio deixe nuncaSeu filho sozinho, sem protscaoCastigos nao fazem ninquern mais bonzinhoNao fazem, naoNilo levante a voz, nern levante a maoNao bata, nao xingue nem de beliscaoNao trate as criancas como bern entenderGritos nao vao resolverCrianca que apanha nao aprende a l icaoCom jei to ela vai aprenderNao deixe nuncaSeu filho sozinho, sem protecaoCastigos nao fazem ninquern mais bonzinhoNao fazem naoN o f in al d o numero musical, 0 b al e s a i e o s a to re s v ol ta m 00 proscenio,

    Avoar (reorando 0 s aq ui nh o d o b al sa d o capa)- Bem ... s6 falta um. Vamos ver. (tira 0 enigma e Ie) "A terr a e umtesouro azul."A luz opoga no proscenio e i e n tamen t e i lumina 0 cenario,

    ~\V EMALGUM LUGAR DA TERRAUm espantalho colorido e com roupas rernersdaoas guar-da um pequeno jardim circular, com placas fincadas aoredor, que mostram, em mapas, a devastaoao das flo-res tas e das especies animais naTerra. Gargalhada entrasozinho e muito cuidadoso.

    Gal"Slalhada ( co mp ar an do s ua ro up a c om a do espantalho)- S6 pra saber. .. 0 senhor trabalha em algum circo?Ecoluco (o jei t ondo-se, arrumando a raupo e 0 chapeu)- Nao, meu cam palhaco, nao tenho tempo pra isso.Gal"Slalhada- Que alfvio! Pensei que fosse um concorrente meu. (chama asoutros,gritondo) Podem vi r, nao e palhaco, nao.Corelel'lI ( e n tr a nd o , com as outros)- Ufa! Que alfvio. Mais um palhaco eu nao aguentaria ...Ecoluco- 0 que desejam? (preocupado com 05 f lo r es d o ja rd im) Cuidado com astloresAvollr- Procuramos um tesouro que perdi ha muito tempo ...

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    Cordelia~ Elenaosabe mais como e...Tlillin~ 0 tesouro dele esta numa estrela...EcoluCD (agora imovel, de bra~os obert".)~ Como numa estrela? Nao! E aqui naTerra que esta 0tesouro de todos nos. Ele e 0 chao que voce esta pisando.( to d o s o l ham para 0 chao)Garsalhada~ Bingo! E claro, s6 agora que a ficha caiu. Se e tesouro, temqL!eestar enterrado! ( r i mu i to )CDrdeUa (para 0 espantalho)~ Nao liga, nao. Isso af e assim mesmo, nao ligapra nada, naoleva nadaa seri o.Gar8111hada(s:eria)- E r ir nao e serio? Voce s6 riquando esta fel iz..Ou nao? Eo mundo esta precisando disso... de fel icidade. 0 mundoprecisa rir, ora bolas!Pede aplausos ao p u bl ic o , p a ra 0 q ue a ea bo u d e d iz e r.Ecoluco- V O C e tem razao, meu caro palhaco. Mas, para0 mundo todorir,precisamos repartir a fel icidade com os mais tristes. Elutar muito para que os homens deixem de matar f lorestas,rios, mares e anima is. E paradeixarem de maltratar outrosseres humanos que julgam inferiores e mais fracos. Queirampor favor ouvir uma cancao de que gosto muito.Aten;:DO :as ultimas (r us es d o f ala d o E co /u eo d ev em s er d it as n a introdu;:oodo musicoImag lnem , que entra em volume ma ls b a ix o .Neste nomero musical. como as bailarlnos jri vestern {igurinos com c o re s d o s b a nd e ir u s d eoutros paise s ,padem LIS or mascaras etnicas e trujes tipicos de s se s l u gar e s, para reiorcar aIde la de confraternizQI=Qouniversal .

    ImaginemI ()'l PrindPio- A cr ian~a deve ser prot eg i da do pr econce it o ; d e ve se reducada com 0 espirito de amizade entre os p ov os , d e p az e fraternidade;d e ve de senvo l ve r suas capac idade s pa ra 0 bem de seus semelhantes.Imaginem todos vocesSe a mundo i nteiro vi vesse em pazA natu reza talvezNao fosse destrufda jamaisRusso, caub6i e chinesNum so pais, sem fronteirasArmas de fogo ser ia t ao bomSe fossem feitas de isoporE aqueles misseis de mil megatonsFossem bombons de l icorFlores colorindo aTerraToda verdejante, sem guerraNenhum ser ia tao r icoNem outro tao pobrinhoTodos num caminho soRios e mares limpinhosCom peixes, baleias, golfinhosFar iamos as usinas e as bombas nuclearesVirarem pao de 1 6Imaginem todos vocesUm mundo bamQue um beatle sonhouPecarn a quem fala inqlesVersao da cancaoQue John Lennon cantouRusso, cauboi e chinesNum so pais, sem fronteirasArmas defogo seri a t ao bomSefossem fei tas de isoporE aqueles misseis de mil megatonsFossem bombons de l ieorCar8alhada~ Nao da pra ser mais simples, vamos dizer,didatico?ECDluCD~ E simples, nao respeitamos a natureza porque nos julgamossuperiores a ela. Os homens matam os rios porque os riosperrnanecerao depois deles... Derrubam as florestas porqueprecisam destruir 0 que Ihes parecefraqil e indefeso...Poluem 0 ar porque Ihesfaz bem acreditar que nao precisam

    :la

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    dele ... E as flor es. eles col hem por vaidade, par a admirarem asua efemera beleza desaparecer antes delesCordeUa- Ouer dizer que nao tem jeito, 0 mundo vai mesmo acabar?ECioluCio- Os homens, minha cara, nao nascem para destruir nada.Nascem como flor es e precisam do sol e da terra para flor ircom todas as cores . .. Nascem para serem fel izes . Esse eo destino de todos os homens. 'Sera preciso ocultar doshomens, quando sao criancas, 0 egoismo e a violencia, paraque 0 futuro nao seja apenas uma possibi lidade. E precisoceifar 0 medo e a insequranca, avisar todas as criancas qlli, ainfancia e 0 tempo de acreditar no imposs lvel . . . ( s ai ndo de ceno)Avisem a todos que 0 futuro quer uma chance!Garsalhada (re(erindo-se 00 Ecoluca )- Ate ele foi envolvido nessa "panacoia" .. No caso, acho quee uma "pantornirna"COrdeUa- Todo mundo sabe 0 que ele til mostr ando, seu bobo.Tilin-Voce e um cabeca-dura. (bate nacabe

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    "liUn- E, enquanto ele precisar de ajuda, vai pensar na gente ...Char l it o . com g e st os d o e carinho, d iz q ue sera para s empr e, q u e e le s s a o a lu z n o v id a d o

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    A_encio,educadoresE importante levar em conta que nossa hist6ria e sobre os

    di re itos da crianca e, no caso deste roteiro, representada porcriancas Por isso, recomendamos aos que aceitarern 0 de-safio de encena-lo muito empenho no estuclo de cada cenaaqui sugerida.Depois de dis tr ibuir as papeis ent re as cr ianoas. e necessario

    criar um corpo de baile fixe, que tera destaque nos nurnerosmusicais. Isso tarnbern exige cuidados extr as com a cr iacao eo ensaio das coreografias.Para facilitar a operacao do som, as faixas do CD ja estao na

    ordem do espstaculo. S6 e preciso que todos aprendam asletras das cancoes para cantar com a gravac; :ao. Se prefer irem,e possfvel usar a versao instrumental, sem a voz deToquinho,e incluir novos instrumentos, tocados ao vivo por estudantesou educadores. Toda a parte musical pode co nstituir uma im-portante at ividade com os alunos.Cada ator deve estudar seu personagem, cri.ar a maquiageme 0 fiqurino. A descricao dos persona gens, dada no inicio doli vro, a judara a perceber como e a personalidade de cada um.No caso de Char li to, e impor tante destacar que, como se tratade um mfmico, ele deve contar sempre com 0poio de sono-plastia, criada para cada uma de suas aparicoe s.A luz e outro elemento importante no teatro. Ela traz encan-

    to e magia a r epresentacao. Por isso, vale a pena emprestaralguns refletores e estudar com muito cuidado a ilurninacaodas cenas. as ref le tores podem tambern ser const rufdos comlatas. De prefer encia redondas, com algas de arame e soque-tes para lampadas frias. Para dar cor a luz, usem papeis ouplast icos coloridos t ransparentes, afixados na boca da lata comfita adesiva.

    A seguir, damos algumas sugest6es de cor rstrucao de ade-recos de cena. Sao opcoes baratas e simples, que podem sersubst itu fdas por out ras solucoes cr ia ti vas dec id idas pelo grupo.Depois de tanto t rabalho, nao se esquecarn de divulgar a

    peca. Sera mais divertido repr esenta-la par a muita gente. Fa-earn eartazes, folhetos e convites, sempre coloeanda local,data e horatio da apresentacao,Bom espetaculol

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    Como construir 0 Aguia VermelhaMaterial:- bambu ( va ra de pesca r)- barbante- caixas de papelao- cola de sapatei ro- co rdes f inas ou t ira s de t eci do- espuma de 2 em de espessura- tesoura- t inta latex de vanas cores-3 c ones de l inha vaz ios

    Pode-se tarr-bern construir umaversao simplificada da aeronaveBasta desmontar ca ixas depaoclao e cola- las com t itaadesi va , de modo a formar umretangulo do tarnanho desejado.Em seguida, desenhe, p in tee recorte 0 aviao .

    Nosso Aguia Vermelha sera construido no estilo dos bois da f es ta do bumbameu boi. Sugerimos que a estrutura seja feita de bambu, mas esse materialpode ser substituido par madei ra (sarrafos finos) ou eanos de PVC (canos deagua de Y2 polegada).Pegamos qua tro bambus nas d irnensoes e fo rmato do nosso avi so . par a serv irde apoio a espuma Serao necossar. os doi s bambus de 1 ,50 m par a as l at er ai s,um de 50 em para a f rente do aviao e outro de 20 em par a a t rase ira. A est ru-tura, v is ta por erma. f icar ia ma is ou menos ass im :

    As extremidadesdevem ser amarra-

    das com barbante e,quando est iver bemf irme , co rt amos aspontas dos bambus

    que sobraram.

    1,5m

    : I [ --JI~Sobr e a est ru tu ra do avi ao , f ar emos a est ru tu ra das asas, u ti li zando doi s bam-bus de 1,30 m no comprimento e outros dois de 40 em nas extremidades,deixando 0 conjunto assim:

    40cm

    Amarramos a estrutura da asasab re a est ru tu ra do avi ao ,

    Com as duas est ruturas prontas, 0 proximo passo sera tazer uma "roupa" parao nosso aviso. Cortamos a espuma com 1,10 m para as 1ateras, 79 em paraa frente e 32 em para a traseira do aviao. Es sa peca sera cortada duas vezes:uma para a parte de eima do aviao. outra para a parte de baixoCom tudo cortado. passamos a cola na borda da espuma., em toda a volta etarnbern no bambu que forma a estrutura do aviao. As asas ficarac para depois.Antes de colar as espumas no avi ac. devemos amarrar cordas finas nos quatropontos que Ilgam a estrutura do aviao com as asas. Essas cordas servrao desuport e par a os ombros dos p il ot os .~

    I-- \ " - < -o

    Co lamos as duas l at er a i s ,dei xando nosso avi so ass im .

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    SOlqWO SOaiqos onuap ~I 0\ilSeenb sauu SepJOO58 opueooroo ' ranue rapod JOpelAe 0 BJBd ' ox requi a onr -o aeWI;) we coainq wn Jaze) e,seq 'o~IAe 0 Jezlleu li e led 8~ lewlel \ 8 !nBy aluld

    J91JO:)/

    D /mIJO:)8pO, 8!ou91eiunOJIO e

    opuapuopaus ' 8se 8 WOClsoui ozu onb 8Jl eUeW ewsew ep ' au OJ epao W8 soo-SiP siop SOW81OJ 'ep ln68S W3 O~IA8op OXI8qW8 esenb 'S!8Jel81 seu sopejoo(~I J8101Ue aiec sopezuun ogs anb ssssapj sauoo S91, SOW8sn 'sepoi S8 eled

    o~ IAe op l e,U: )l i sueo eu op rnsouiaxu 'ep!n l58s W8 '8 8011'7~ep 18J,UeOspuopai 8:)J8d eusooejoo oaiss SO:)SIP SlOPSO

    ~~) .. --------

    uio OL O?18ded ou aumdsoe SOWBIOO8 o.nno OUwn SOJSIPsiop SOsowelOJ 8:J!1'7~ap O)8W-JOi0 u ioo ewndse ap ooepocwn 8 o?lsded wn 'OlWWf;IP epu.o 9 ep eumdsc op SOOSIPsiopap sourastoard 'O~11I8op Odl0J lez!18UI) eJeda)u8J) e opusuaaj'seued senp S8J8100os '7 's iodao[)O

    ++nqw8q ou oui co unssa'O:JSlPop S18J8+81ep ewnura a O?!118op 8)U8J) ep ep-8PIW8ll>

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    Como construir 0trono do Rei-do-NadaMaterial:- caixas de papelao- espuma de 2 cm de espessura- tesoura- cola de sapatei ro- t ir as de toe.do- t in ta l at ex de var .as co res

    Nao sendo possive l confec-cionar 0 aderocu de acardocom as instrucoss. suger i-mos usar uma cadei ra cober -ta com um pane vermelho.

    o

    oUma caixa de papelao sera colada na altura dac in tu ra do a to r, par a ser vi r de assent o do t rono.

    o

    Cortamos a parte de tras da caixa, na altura dojoe lho, para proporc ionar melhor locor r.ocac .

    An tes de encapa r 0 assento com es-puma, faremos OS br aces do t rono ( po ronde saem os braces do ator). Para tan-to, medimos a altura do ponto mais altodo bur aco a te 0 assen to , que , no nossoexemplo, sera 35 em. Tendo essa me-dida. eortamos uma espuma de 80 cmImedida necessari a par a sub ir e deseer ,com 0 acrescimo da volta do braco) eout ra com a lar gu ra do assen to do t rono .

    _Corledacailanaall\Jl'aI' ll~l

    _B +-Cola-SeQlampao.e oepos cora-seO~buraccs da m aQEspuma de 2 ernoe esceesura

    Finalmente pode-mos encapar toda avolta do trono e doassento e decorar

    o ado-ceo

    Como construir a penteadeira do Eu-de-MimMaterial:- caixas de papelao- espuma de 2 em de espessura- cola de sapatei ro- tesoura- ti nt a l at ex de var ies co res- 2 latas de refriqerante

    Caso nao seja vavc l aconteccar da penteadeira,pode ser I lJ sado apenasum espelho de mao

    o encosto do trono do Rei-do-Nada sera desenhado no papelao. com as me-didas de quem lara 0 personagem: a altura deve ser medida do pescor.;o aoi oe lho do nosso a to r r ru ri :n .Cortamos um encaixe para 0 pes coco do ator. Para 0 nossoexemplo. caIculamos 1 m de a lt ur a. 0 encosto recor tado seracoberto com espuma colada ao oepelao. Faremos urn buracode mais ou menos 20 em de diarnotro de cad a lado. ria alturado antebraco para que os braces do ator saiam pelo encosto dot rono. lsso servi ra tarnbern para car regar 0 adereco,

    Pegamos uma ca ixa g rande de papel ao par a 0 gaveteiro, conn aproximadamente1 ,10 m de a lt ur a (pode ser , por exemp lo , uma ca ixa de l ogao ).

    C ; : = = = = = = ~ + - E l lJ l "U m ao

    o+,"""--+-I9~oorld--!i'"um buracop a ra o a t o r

    Colocamos sobre a caixa um tampo de espumacom 4 em de sobra nas later ais e na frente. En-capamos as laterais colando espuma na caixa .. . .. E sp u rna

    Tarnbern e possive l recor tar pe.quenos IOdiscos de espuma e colar nas gavetas, ~

    como puxadores. ,.-

    Cortamos um papelao no forrr-iato de espelho deccntcocouo e eolamos na parte de tras da caixa.Para fazer 0gavete ir o, reeo rt amos qua tro rotan-qulos de espuma de 20 em x 10 em e um de 50em x 15 em para colar na parte da frente da eaixa.

    Na parte do espelho, cobri-mas a est:rutura de pape.aocom espurna, sem esquecerde deixar 0 buraeo do espelhopor onde p.;assara a caboca doator. Com a espuma lacolada.cortarnos uma tr a de 3 em x1,70 m para servir de mol durado espelho . Cortamos a sobraem easo de necess idade.

    0000I 0 I

    Vista frontal

    45

    Ap6s a p in tu ra , c ol amos duaslatas de ref rigerante sobre 0tarnpo, dentro das quais coloca-remos apetrechos como pente,escova etc. o D

    Por f im, ab rimos doi s bur acosa tr as das ca ixas , para poder

    t ranspo rt ar a pen teadei ra parat odos os l ados . Vista trasel ra

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    Como construlr- 0 barril do Solu

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    Como construir 0saco de dinheira do Dautar FortunaMaterial:- espurna de 2 em de espessua- c ola de sapete i rc- tecido colorido de 1,80 rr x 90 err- cordiio- tesouraCo rt amas se.s gomos de espur na , segui ndo 0 exemplo:

    30 em

    Ca lamos os gam OS, farmanda urna ~peca como mostra a ilustracac ~

    '"" -------------------+---------++_ Carda.o+-Bal1haCosturamos 0 tecida no formata de tuba,fazendo bainha em urns das pontas parapassar 0 cordao. (5J +-co,.tme as, dues partes; c cr tad as:~10cmPara fazer 0 f undo do saco , co rt amos u rn ci rcu lode tecido com 80 em de diarnetro, do qual tira-mos uma "fatia" de 10 em, como mastra a f igura:

    Cost ur amas as duas par tes co rt adas , f ieandocom uma pec a cam 0 f orma to ao l ado.

    Costuramos isso no lunda do tubo de teeido. Passamos uma camada de colaem toda a parte extern a da peca de espuma, que sera eoloeada euidadosa-mente dentro do saeo de teeido. Cortamos, no tundo, uma abertura para a pas-sagem dos pes, e duas nas laterais para as passagens dos braces, 0 cordaopassado por dentro da bainha devers ser amarrado ao pescoco do ator rnrim.

    Para lazer a arremate das aberturas,cole a b orda A com B Como acabamento,

    p in tamos um ci tr aono saeo.

    Como construlr as calxas do hangarMaterial:- ca.xas de papelao- cola de sapats.o- e spuma de 2 em de espessura- tesoura- co rdas l inas ou t ira s de t ec ido- ti nt s l at ex de vari es co res- fi ta adesi va l ar gaAs instrucces a segulr servern para todas as caixas, mudando-se apenas asdi.nensoes delas. Usaremos papelao para estruturar as lat-arais da caixa: trespartes de 1,20 m x 50 em para as laterais e 0 tampo; uma de 50 em x 50 empara a frente.Montamos a eaixa no to-mato de Lim "U': com 0 paoelao unido com l it a adesi -va, e colocamos na parte traseira da ca ixa urna tira de 5 ern x 60 em lechandoas laterais, traspassando 5 em da tira para cada l adeVista superior Co la

    : 1 1f---- - - - - - - - - - = - - - - : ~ J e - \COla/"

    l L J l Vista traselra,,,,, Tira paraestruturar+-as laterals1.20 m

    o proximo passo sera estruturar a tampa da caixa PegamOosm a.s u rr papelo de 1,20 m x 50 em e colamos com fitaadesi va em uma das l at er al s. ,----_.,_.,._ Colar com

    fila adeslvaparlodaa extensao

    < > ' : ; ' _ c o r t etCoer l ir a d ej eddo nacaxa

    Fazemos um pequeno corte no papelao da frente e n o papelao dotarnpo. Passamos a tire de tecidc pelos dois cortes. para que 0te mpo n ao vire para 0 outro lado, rasgando a e aixa.

    Basta colar a espuma nas laterais e, depois, no tarnpo. At-arH;ao para urn pe-queno det al he : as espumas que cobirao 0 tampa e a frente serao maiores queas laterais, em toda a volta. Portanto, usando espuma de 2: . em de espessura,teremos urn acrescirno de 4 em nas l aterais e 2 em no corriprimento.

    A espurna da ! rentesera de 50 em x 54 em

    50 em Agora, e s6 pintar e lazer: 1< -1 , -== - . .1 :as out ras ca ixas do hanga rs - t c r n41

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    CDA Cantlo dos Direi"losda CriantaVoz e violao

    1. Deveres e Direttos (2:47) SRClI 11000072. Errar E Humane (3:18) BRClIllOOOOS3. Gente Tem Sobrenome (2:45) ERCII 11000034. De Umbigo a Umbiguinho (3:05) BRCII 11000045. Natureza Distraida (2:14) BRCIl1l000066. Cada urn como (3:20) EReL) 11000057. Be-a-ba (2:33) BRCllll000028. t Born Ser Crianca (2:28) BRCllllOOOOI9. Castigo nao (3:03) BRCllllOOOlO

    10. Imaginem (2:55) BRCIlll0000911. Herdeiros do Futuro (3:09) BRCllllOOOll

    Versoes instrumentais12. Deveres e Direitos (2:46) BRCIlll0001913. Errar t Humane (3:18) BRClI 110002214. Gente Tern Sobrenome (2:46) SRClI 110001215. De Umbigo a Umbiguinho (3:05) BRClll10002016. Natureza Distraida (2:14) BRCllll0001617. Cada um t como (3:19) BRCIlll0002118. Be-a-ba (2:33) BRCllllOOOl519. Bom Ser Crianca (2:27) BRCllllOO0l720. Castigo nao (3:02) BRCllIl0001821. Imaginem (2:55) BRCllll0001322. Herdeiros do Futuro (3:09) BRCll 1100014

    ficha tecnicaDire~ao musical, voz, viol6es e~rranjos: Toquinho

    Musicas: Toquinho e Elifas AndreatoProdutores associados: Elifas Andreato, Toquinho e Genildo Fonseca

    Producao foncqratrca: Citcuito MusicalCoordenacao: Genildo Fonseca

    Gravacao. mixagem e rnasteizacao: Estuoio Sun Trip- margo a abr il de 2011Gravacao: Bruno Mello

    Mixagem: Bruno Mel lo e Betho leesusMasterizacao: Betho leesus

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