acidentes de navegação - colisão

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COLI SÃO Carla Beatriz, Maria Joana, Maria Angélica, Mayara e Naiara

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COLISÃO

Carla Beatriz, Maria Joana,Maria Angélica, Mayara e

Naiara

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A Colisão está inserida como um acidente de navegação através da Lei nº 2.180, de 5 de Fevereiro de 1954, em seu art 14, através do trecho:

"Consideram-se acidentes da navegação:

        a) naufrágio, encalhe, colisão, abalroação, água aberta, explosão, incêndio, varação, arribada e alijamento;"

DEFINIÇÕES Colisão é o choque entre uma embarcação e um objeto fixo. (SANTOS, 2003, p. 3);

Choque de navio contra bem que não é navio. (MORE, 201?, p.9)

Choque mecânico da embarcação e/ou seus apêndices e acessórios, contra qualquer objeto que não seja outra embarcação ou, ainda, contra pessoa (banhista, mergulhador etc). Assim, haverá colisão se a embarcação se chocar com um corpo fixo ou flutuante insusceptível de navegar ou manobrar, tal como: recife, cais, casco soçobrado, bóia, cabo submarino etc; (MARINHA DO BRASIL, 2003, p. 8).

DEFINIÇÃO

“Colisão marítima é o choque de um navio ou outro tipo de embarcação com outro objeto. Não obstante seja utilizada popularmente a expressão colisão para indicar indistintamente, o choque entre duas embarcações/navios e o choque entre uma embarcação/navio e o outro objeto, juridicamente, contudo, a colisão somente ampara a hipótese específica de choque entre navio/embarcação e outro bem que assim não seja considerado.” (MARTINS, 2008, p. 55).

Na hipótese de choque entre embarcações, o enquadramento jurídico é de abalroamento, nos termos de análise precedente, o que implica indubitavelmente, em requisitos, espécies e enquadramento normativo diferenciados.

No que concerne aos acidentes de abalroamento e colisão, em regra, pela própria natureza dos sinistros, os prejuízos resultantes configuram avarias simples.

Evidentemente, é improvável a ocorrência de abalroamento ou colisão que venha a se enquadrar nos requisitos de avaria grossa. Evidências empíricas e dados estatísticos vem demonstrando que o erro humano é a principal causa das colisões e dos abalroamentos.

Evidenciam-se os seguintes dados;

As reclamações atinentes a colisões custam à indústria da navegação aproximadamente US$ 200 milhões/ano;

Nove entre dez colisões ocorrem de erro humano; 60% delas acontecem nos portos, 40% entre 4 e 8 horas da manhã;

Oito entre dez reclamações de danos à propriedade costeira são causadas por erro humano, sendo um terço causada pelo prático.

EXEMPLOS DE COLISÃO

NAVIO COSTA CONCÓRDIA

Em 13 de janeiro de 2012, o navio Costa Concordia naufragou com 4.229 passageiros e tripulantes a bordo no litoral da Ilha de Giglio, na italiana Toscana, após bater em rocha que avariou seu casco em área perto da sala de máquinas.

O acidente ocorreu às 21h45 local (18h45 em Brasília) daquela sexta-feira, quase três horas depois de o cruzeiro ter partido do porto de Civitavecchia para uma viagem de sete dias.

EXEMPLOS DE COLISÃO

NAVIO PETROZAVODSK

O navio frigorífico russo Petrozavodsk é jogado contra rochas perto da Ilha de Bjoernoeya, no Mar da Noruega, em maio de 2009, proximidades da ilha de Bjoernoeya, pertencente à Noruega

NAVIO TROZAVODSK

EXEMPLOS DE COLISÃO

NAVIO BBC TASMANIA

O navio pertencente a empresa BBC Chartering colidiu na parede do cais Mauá, do porto de Porto Alegre no dia 09 de Julho de 2013.

O fato ocorreu após sua partida do cais Navegantes. No momento em que ocorreu a colisão a manobra com os rebocadores que prestam serviço ao porto já havia sido encerada. E o navio navegava por conta própria. Segundo foi averiguado, o “BBC Tasmania” mudou de rumo bruscamente, indo em direção do cais.

EXEMPLOS DE COLISÃO

NAVIO MV LUNO

No dia 05 de fevereiro de 2014, o navio espanhol MV Luno partiu-se em dois depois de colidir em pedras na costa sudoeste da França.

Devido a ventos fortes e ao intenso e frequente choque das ondas o navio sofreu uma avaria irreparável, o navio havia sofrido problemas de motor antes do incidente.

NAVIO MV LUNO

REFERÊNCIASBRASIL. Lei nº 2.180, de 5 de fev de 1954. Lex: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l2180.htm>. Acesso em: 10 mai. 2015.

Jornal Pelicano Disponível em: <http://www.jornalpelicano.com.br/2014/02/navio-espanhol-se-parte-em-dois-na-franca/Acesso em: 10 mai. 2015.

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA FLUVIAL DO RIO PARANÁ. Normas e Procedimentos da Capitania Fluvial do Rio Paraná. Paraná, 2003. Disponível em: <https://www.dpc.mar.mil.br/sites/default/files/cfrp_0.pdf>. Acesso em: 10 mai. 2015.

MARTINS, Eliane M. Octaviano. Curso de Direito Marítimo, volume II - 1. ed. / 2008 São Paulo, SP: Manole, 2008 .

MORE, Rodrigo F. Incidentes Marítimos: Acidentes e Fatos da Navegação. [S.I.], 201?. Disponível em: <http://www.more.com.br/artigos/rodrigo4.pdf>. Acesso em: 09 mai. 2015.

SANTOS, Herez. Introdução ao Direito Marítimo. Boletim Jurídico, 2003. Disponível em: <http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=44>. Acesso em 09 mai. 2015.

VASCONSELOS, Vanderlan. Ética na Política. [S.I.], 2013. Disponível em: <http://vcvesteio.blogspot.com.br/2013/07/exclusivo-navio-mercante-bbc-tasmania.html>. Acesso em: 11 maio 2015.