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Fique informado de todas as vantagens, veja na página 3 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA aiminhojornal No interior tudo sobre a campanha novos associados aiminho INICIATIVAS Juntos, somos ainda mais fortes! disponível em www.aiminho.pt Portal de Negócios inaugura Centro de Ofertas de Emprego gratuito para associados GABRITEX - CONFECÇÕES TÊXTEIS, LDA. Marca própria segue-se a expansão de instalações na Gabritex MÁRIO DA COSTA MARTINS Empresa cria nova área de negócio e investe no sector médico PÁG. 13 1º PLANO PÁG. 2 101 PÁG. 6 AIMinho desenvolve programas de apoio e estímulo à actividade empresarial OUSAR, SUSTENTAR E MINHO INTERNACIONAL PÁG. 9 AIMinho é a entidade gestora do projecto 275 PME apoiadas no âmbito do projecto QI PME

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Page 1: aiminhojornal - bragaempresas.pt filePrograMa ousar - criar, coMPetir e inovar JuNhO 2009 a MarçO 2011 PrograMa sustentar - eficiência energética, aMbiente, resPonsabilidade social

Fique informado de todas as vantagens, veja na página 3

distribuição gratuita

aiminhojornal

No interior tudo sobre a

campanha novos associados aiminho

iniciativas

Juntos, somos ainda mais fortes!

disponível em www.aiminho.pt

Portal de Negócios inaugura Centro de Ofertas de Emprego gratuito para associados

gabritex - confecções têxteis, lda.

Marca própria segue-se a expansão de instalações na Gabritex

mário da costa martins

Empresa cria nova área de negócio e investe no sector médico

PÁG. 13

1º plano pÁG. 2

101

pÁG. 6

aiMinho desenvolve programas de apoio e estímulo à actividade empresarial

ousar, sustentar e Minho internacional

pÁG. 9

AIMinho é a entidade gestora do projecto

275 PME apoiadas no âmbito do projecto QI PME

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1º plano

O Programa OUSAR visa a Inovação e o Empreendedo-rismo em três vertentes: Empreendedorismo e Espírito Empresarial, Inovação Tecnológica, Organizacional e de Marketing e Propriedade Industrial. Este projecto é uma intervenção aglutinadora, devidamente estrutura-da em várias fases sequenciais que pretendem reunir esforços na Região Norte e Centro, com vista ao seu crescimento.

Desta forma, o Programa Ousar contribuirá para a con-solidação de novas empresas, implementação de uma cultura inovadora, criação de infra-estruturas de apoio à inovação e o incentivo ao recurso da proprie-dade industrial.

O Projecto OUSAR insere-se no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas e tem o apoio do Compete – Programa Operacional Factores de Competitividade, do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional e da União Europeia – Fundo Europeu de Desenvolvi-mento Regional.

Público-alvo

Empresas e público em geral a trabalhar ou interessa-dos pelas áreas das TICE’s, Biotecnologia, Saúde e Bem-estar e Energia, bem como todos os outros secto-res da actividade empresarial.

AIMinho desenvolve programas de apoio e estímulo à actividade empresarial

Ousar, Sustentar e Minho Internacional

A AIMinho está a desenvolver um conjunto de programas de apoio e estímulo à actividade empresarial. Ousar, Sustentar e Minho Internacional são os novos projectos da Associação Empresarial que visa, mais uma vez, promover a inovação e o empreendedo-rismo, a eficiência e diversificação energéticas, a responsabilidade social e a internacionalização do tecido empresarial.

PrograMa ousar - criar, coMPetir e inovarJuNhO 2009 a MarçO 2011

PrograMa sustentar - eficiência energética, aMbiente, resPonsabilidade social nas eMPresasabril dE 2009 a MarçO 2011

O Programa SUSTENTAR visa a Eficiência e Diversifica-ção Energética, o Ambiente e Desenvolvimento Sus-tentável e a Promoção da Responsabilidade Social, factores considerados de sustentabilidade empresa-rial.

Este projecto focar-se-á nos fundamentos do desen-volvimento sustentável das empresas, motivando no-vas práticas, mais responsáveis, mas também a cria-ção de novas oportunidades, proporcionando o intercâmbio de ideias e experiências e propondo alter-nativas e acções concretas.

O Programa SUSTENTAR – Eficiência Energética, Am-biente e Responsabilidade Social nas Empresas está enquadrado no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Acções Colectivas, co-financiado pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Público-alvo

Empresas e público em geral a trabalhar ou interessa-dos pela área da Eficiência e Diversificação Energéti-ca; Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Promo-ção da Responsabilidade Social.

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Minho internacional - cooPerar Para internacionalizar na fileira da construçãoabril dE 2009 a MarçO 2011

O Projecto Minho Internacional pretende actuar no Domínio de In-tervenção – Outros Factores de Competitividade para as PME, abrangendo a promoção de redes e outras formas de cooperação entre empresas; programas de promoção de operações de “fu-sões e concentrações” entre PME; estudo e concepção de novas formas de financiamento de PME e projectos globais de promoção das capacidades de sectores ou regiões.

O principal objectivo deste Projecto consiste em mobilizar os acto-res da fileira da construção civil e obras públicas para se estrutu-rarem em rede, tendo em vista a preparação desta fileira para o desafio da internacionalização, trabalhando factores críticos de sucesso de uma forma colectiva, de modo a melhorar a competi-tividade das empresas da Fileira da Construção Civil e Obras Pú-blicas da Região do Minho no seu processo de internacionaliza-ção.

O Projecto Minho Internacional insere-se no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas e tem o apoio do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade, do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional e da União Europeia – Fundo Eu-ropeu de Desenvolvimento Regional.

Público-alvo

Orientado para a Fileira da Construção Civil e Obras Públicas da Região Minho e, para além de incluir empresas deste sector espe-cifico, tem um âmbito mais alargado onde podemos incluir a me-talurgia/metalomecânica, as madeiras/carpintaria, as especiali-dades eléctricas, a pichelaria, os materiais de construção, e a área de projectos e engenharia, entre outros.

Para mais informações visite o site da AIMinho em www.aiminho.pt.

CONTACTOS

Av. Dr. Francisco Pires Gonçalves, 45 – Ap. 994711-954 Braga

Telf. 253 202 500Fax. 253 276 601

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A AIMinho e a Norgarante – Sociedade de Garantia Mútua re-forçaram recentemente a sua colaboração através do estabe-lecimento de uma parceria, cujo principal objectivo é permitir que o acesso das PME ao financiamento seja feito em condi-ções em que a sua dimensão seja menos relevante.

Localizada na sede da AIMinho em Braga, a Norgarante está agora ainda mais perto dos associados, com a finalidade de permitir que a dimensão da empresa possa ser menos rele-vante como factor a considerar na obtenção de crédito, bem como desempenhar um papel importante nas condições da sua obtenção.

Esta finalidade é prosseguida pela Norgarante através da rea-lização de operações financeiras, principalmente emissão de garantias e prestação de serviços conexos, em benefício de micro, pequenas e médias empresas, ou de entidades repre-sentativas destas, tendo em vista promover e facilitar o seu acesso ao financiamento, junto do sistema financeiro e do mercado de capitais.

A intervenção nos próprios financiamentos, garantindo uma parte, permite a diminuição das garantias a prestar pelas em-presas e pelos seus promotores, a melhoria das condições de custo e prazo e o aumento da capacidade de endividamento das empresas. A prestação de outras garantias normalmente solicitadas às empresas no decurso da sua actividade corren-te, e usualmente prestadas pelos bancos, permite também li-bertar plafonds para a obtenção de crédito.

A Norgarante é uma das quatro Sociedades de Garantia Mú-tua existentes no país, participada pelo Estado Português atra-vés do IAPMEI e do IFT, bem como bcp, CGD, pelos principais grupos bancários nacionais (BPI, BES, Millenium Santander Totta, CCCAM), actuando junto das PME´s através da presta-ção de garantias para diversos fins.

As PME têm um papel fulcral na estrutura económica e empre-sarial portuguesa. No entanto, debatem-se com dificuldades no acesso ao crédito, nomeadamente no que se refere a con-dições de custo, prazo e garantias prestadas.

Se desejar saber o que a Norgarante pode fazer pela sua em-presa, envie um e-mail para [email protected] ou ligue para 253 202 590.

COLABORAçãO ENTRE SOCIEDADE DE GARANTIA MúTUA E AIMINhO FOI REFORçADA

Norgarante mais próxima dos associados da AIMinho

As PME têm um papel preponderante

na economia nacional. Para

apoiar estas empresas no acesso

ao financiamento, a AIMinho e a Norgarante

estabeleceram uma parceria. Está a decorrer, até ao dia 27 de Novembro de 2009,

a nova fase de candidaturas ao Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME – Projec-tos individuais, do QREN.

O incentivo a conceder assume a forma de fundo per-dido com uma taxa base de 40%, à qual poderão ser acrescidas majorações, à excepção da formação pro-fissional, cuja taxa de incentivo poderá ascender a 80%.

Os Projectos individuais do S.I. Qualificação destinam-se a apoiar projectos de investimento promovidos por uma empresa, a título individual, tendo em vista a ino-vação, modernização e internacionalização, através da utilização de factores dinâmicos da competitivida-de.

São susceptíveis de apoio investimentos em activos fixos corpóreos e incorpóreos nas áreas de Proprieda-de Industrial, Criação, Moda & Design, Desenvolvi-mento e Engenharia de Produtos, Serviços e Proces-sos, Organização e Gestão e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Qualidade, Ambiente, Inovação, Diversificação e Eficiência Energética, Economia Digi-tal, Comercialização e Marketing, Internacionalização, Responsabilidade Social e Segurança e Saúde no Tra-balho, Igualdade de Oportunidades.

De entre as despesas elegíveis, salientam-se os equi-pamentos específicos e exclusivamente destinados às áreas mencionadas, o software, os estudos e diagnós-ticos, a assistência técnica, as despesas com a certi-ficação de empresas e produtos ou serviços, os custos associados aos pedidos de direitos de propriedade industrial, as despesas com feiras e actividades de prospecção internacional, a formação profissional e os custos com a contratação de um máximo de dois quadros técnicos com níveis de qualificação igual ou superior a IV.

A Soluciona, empresa de consultoria do universo em-presarial da AIMinho – Associação Empresarial, apoia as empresas que pretendam apresentar uma candida-tura a este Sistema de Incentivos. Para tal, basta con-tactar a empresa através do telefone 253 20 25 58 ou através do e-mail: [email protected].

NOVA FASE DECORRE ATé 27 DE NOVEMBRO

Candidaturas aber-

tas para incentivos à

Qualificação e

Internacionalização

GABINETE DE APOIO A

ACTIVIDADE EMPRESARIAL

antónio marques, presidente da aiminho e José Fernando Figueiredo, presidente do Conselho de administração da norgarante

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OPORTUNIDADES LABORAIS EM DISCUSSãO NA AIMINhO

Código do Trabalho pode potenciar gestão empresarial

A AIMinho e a Sociedade de Advogados Cuatrecasas, Gonçalves Pereira realizaram, na passada quinta-feira, um seminário dedicado ao tema «Oportunidades Laborais em Tempos Difíceis». A sessão abordou a relação entre a situação actual e o Direito do Trabalho, e as oportunidades laborais criadas por este contexto.“As empresas têm ciclos de contracção e expansão e é importante que os empresários saibam acompanhar esses ciclos e dominem os instrumentos que estão à sua disposição, de forma a usá-los de uma forma eticamente responsável”, afirmou Nuno Martins, director-geral da AIMinho.As empresas são, segundo José de Freitas, sócio da Cuatrecasas Gonçalves Pereira e director do Escritório do Porto, as primeiras a sofrerem o impacto da contracção da economia. No entanto, cabe a todos combater esta situação.“A conjuntura económica actual incute a todos, trabalhadores e empregadores, uma responsabilidade de união e concertação no

sentido de um trabalho conjunto para a continuidade da empresa”, afirmou Carla Naia, associada e responsável do Departamento La-boral do Escritório do Porto.O evento fez, assim, a interligação entre o novo Código do Trabalho e a actual conjuntura económica, de forma a alertar os empresá-rios da região para os instrumentos legais que em muito podem contribuir para uma melhor gestão e planeamento das acções em-presariais.Estiveram ainda presentes na sessão Carlos Ferreira, responsável pela Área Jurídica da AIMinho, e Maria da Graça Quintas, advogada associada do Departamento Laboral do Escritório de Lisboa.Em vigor desde o mês de Fevereiro, o novo Código do Trabalho foi publicado em Diário da República cinco dias antes. Promover a ca-pacidade de adaptação das entidades empresariais e tornar mais onerosa a precariedade laboral são os objectivos enunciados pelo Governo no quadro da nova legislação laboral.

As oportunidades laborais na actual conjuntura económica foram analisados no seminário realizado pela AIMinho no passado dia 24 de Setembro.

CURSOS DE PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS E DE SEGURANçA E hIGIENE NO TRABALhO

aiminho abre candidaturas para colocação gratuita de estagiáriosA AIMinho, enquanto entidade promotora e formadora dos cursos EFA, está neste mo-mento a proceder à colocação dos formandos em empresas para desenvolvimento do período de formação em contexto de trabalho. De referir que as empresas receptoras de formandos não terão quaisquer encargos com os mesmos.

Os formandos pertencem aos cursos de Práticas Administrativas e de Segurança e hi-giene no Trabalho, sendo que o primeiro decorrerá entre 26/11/2009 a 22/12/2009 num total de 120 horas, e o segundo entre 09/02/2010 a 23/03/2010 num total de 210 horas.

As empresas interessadas em receber formandos deverão entrar em contacto com a AIMinho, através de fax ou correio. Poderão ainda ser obtidas informações adicionais junto do departamento de formação, sobre este processo, através do telefone 253 202 500 ou do fax 253 276 601.

Carla naia, José Freitas, nuno martins, maria da Graça Quintas e Carlos Ferreira

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INVESTIMENTO ASCENDERÁ OS 15 MILhõES DE EUROS

Quadrilátero Urbano aposta nas novas tecnologias, nas energias e na coesão social

O “Quadrilátero Urbano - Competitividade, Inovação e Internacionalização”, que integra os municípios de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães e os parceiros AIMinho, UMinho e CITEVE, procedeu recentemente à assinatura do protocolo de financiamento que vai possibilitar a concretização de pro-jectos no âmbito das novas tecnologias, dos serviços, da mobilidade, das energias e da coesão social naqueles quatro municípios.

Os investimentos vão ascender os 15 milhões de euros, sendo cerca de 9,8 milhões financiados por fundos comunitários e 5,3 milhões por cada município. As autarquias do Quadrilátero têm agora um ano para definir quais os projectos concretos que se propõem realizar, sendo que as obras devem ficar concluídas em 2013.

Na sessão, Mesquita Machado alegou a implementação da Regionalização Administrativa, justificando assim, a necessidade de ser constituída, entre-tanto, uma associação de municípios e um conselho consultivo, responsá-veis pela correcta gestão do projecto.

“Com a regionalização não seriam necessárias estas estruturas intermé-

dias”, disse o autarca de Braga, acérrimo defensor do “trabalho comum dos municípios, ultrapassadas que foram as minudências que mantinham os municípios vizinhos de costas voltadas”.

“O Quadrilátero tem massa crítica de enorme significado, capaz de concre-tizar as ambições da população que aqui habita”, defendeu o presidente da Câmara, falando em representação dos autarcas envolvidos.

A concretização deste projecto de redes urbanas para a competitividade e inovação “será o primeiro de muitos”, assegurou Mesquita Machado. O quadrilátero, acrescentou o presidente, “é um instrumento importante para o desenvolvimento da região e de certeza que vai ser feito um excelente trabalho. Este é o projecto do futuro e se surgirem outras oportunidades de certeza que se estará presente”.

E apesar de haver “muita coisa que divide” os parceiros, “há muita coisa” que os une. “Defendemos a nossa terra e a região. Por isso, a falta de união é uma fraqueza do passado”.

Quadrilátero Urbano vai criar projectos nas áreas das novas tecnologias, energias, mobilidade, entre outras

DISPONíVEL EM www.AIMINhO.PT

Portal de Negócios inaugura Centro de Ofertas de Emprego gratuito para associados

Os associados da AIMinho passaram a ter gratuitamente à sua disposição um centro de emprego online, acessível em www.aiminho.pt.

O Portal de Negócios www.aiminho.pt inaugurou recentemente um Centro de Ofertas de Emprego, totalmente gratuito para as empresas associadas da AIMinho – Associação Empresarial.

Com este centro, as empresas passam a poder gerir o seu processo de publicitação e selecção de candidatos, através do acesso personalizado e inteiramente seguro à plataforma da AIMinho. Podem, assim, poupar signi-ficativamente nos custos de todo o processo.

O Portal de Negócios www.aiminho.pt registou, desde Maio de 2009, altura em entrou em funcionamento, cerca de 10.000 visitas mensais, gerando um total de 85.000 pageviews todos os meses. Nos cinco meses desde que está on-line, o Portal de Negócios acumulou por isso 50.000 visitas e um total de 425.000 pageviews, números que comprovam a importância e pertinência desta ferramenta para os profissionais e empresários no decur-so das suas actividades.

Para além dos conteúdos gerais (notícias, eventos, sugestões), o Portal oferece um conjunto muito pertinente de conteúdos especializados em várias áreas (Marketing, Ambiente, Energia, Gestão, Recursos humanos e muitos outros).

A Montra de Associados (Directório de Empresas) é outra das mais valias deste Portal, com uma utilização muito acima do esperado. As empresas associadas cada vez mais procuram outras empresas associadas para re-alizar parcerias ou dinamizar a sua carteira de clientes e de fornecedores, resultando num verdadeiro dinamizador dos negócios entre a comunidade de associados da AIMinho.

A Montra de Associados permite, inclusivamente, a inserção de informa-ções, produtos, imagens e contactos, de modo a funcionar como um Direc-tório com informações completas sobre as empresas associadas da AIMi-nho.

Consulte estas e mais vantagens em www.aiminho.pt.

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BRITâNICO JAMES ThOMPSON FOI O VENCEDOR

Braga recebeu Taça Europeia de Carros de Turismo

taça reveste-se de grande importância turística e social para a região

Um terceiro lugar na primeira corrida e uma vitória na segunda permitiram ao britânico James Thompson (honda Accord) levar de Braga a Taça Europeia de Carros de Turismo (FIA - ETCC), suceden-do assim ao Dinamarquês Michel Nykjær (Chevrolet Lacetti), em mais uma organização do Clube Automóvel do Minho.

Nesta jornada, que constituiu a estreia internacional em termos de corridas de automóveis no Circuito Vasco Sameiro, sendo também um Tributo a Álvaro Miranda, ex-presidente do CAM falecido em Julho de 2008, o espectáculo foi uma constante ao longo de três dias desta sexta edição da FIA-ETCC.

Em termos gerais, no que diz respeito aos portugueses, Francisco Carvalho foi o melhor classificado com a quarta posição final, en-quanto José Monroy foi oitavo e Duarte Félix da Costa, nono. Na Taça das Nações, representada por Monroy e Carvalho, Portugal ficou com a quarta posição final.

A FIA-ETCC teve lugar entre os dias 23 e 25 de Outubro, no Circuito

Vasco Sameiro, em Braga. Na altura da apresentação da iniciativa, em conferência de imprensa, o presidente do CAM, Barbosa Ferrei-ra, agradeceu a todas as entidades envolvidas na organização do evento, nomeadamente a Câmara Municipal de Braga.

Por sua vez, Mesquita Machado relembrou a época em que apoiou o CAM no projecto do Circuito Vasco Sameiro: “Ainda bem que assim foi pois ela tem sido, ao longo dos anos, uma grande impor-tância na actividade económica do concelho e não só”, concluiu o autarca de Braga.

Na apresentação estiveram presentes outras personalidades de vários quadrantes, com destaque para o representante do Presi-dente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, hugo Ribeiro da Silva, o Presidente da Entidade Reguladora do Turismo Porto Norte Portugal, Melchior Moreira, e do Instituto de Turismo de Portugal, Miguel Morais, entre outros, como os casos dos pilotos Pedro Lamy e Filipe Albuquerque que apadrinham o evento.

associados

NOVOS SISTEMAS PERMITEM CORTE E GRAVAçãO DE DIFERENTES TECIDOS

PortLaser lança soluções laser para indústria têxtil e de calçado

A empresa PortLaser/ES Technology lançou recentemente uma nova tecnologia laser, aplicada aos sectores têxtil e de calçado. O objectivo é dar resposta às necessidades de inovação e de redução de custos com que estas indústrias se deparam actual-mente.

Os novos sistemas laser lançados permi-tem o corte e gravação de vários materiais, incluindo diferentes tecidos, gangas e pele, sem que haja qualquer contacto físico com o material a processar.

Isto torna, assim, possível criar padrões, texturas, designs e imagens em gangas, te-cidos e pele com maior rapidez, detalhe e precisão do que com as técnicas habituais. é aplicável quer na criação de peças exclu-sivas, quer na produção em série.

A tecnologia destaca-se ainda por ser ami-ga do ambiente, dado que evita desperdí-cios e não há recurso a substâncias quími-

cas. “A produção verde é uma realidade e sabe-se que os consumidores, para além da qualidade e do design, optam cada vez mais por empresas com preocupações am-bientais”, salienta Luís Machado, director geral da empresa.

O número de empresas a recorrer a este tipo de sistema tem sido crescente nestes sectores, pelas vantagens oferecidas ao ní-vel da redução de custos de produção, ino-vação nos métodos de processamento de materiais e, consequentemente, obtenção de uma maior diversificação dos produtos.

Sediada na Pousa, em Barcelos, a PortLa-ser/ES Technology é uma empresa especia-lizada no desenvolvimento e fornecimento de equipamentos e serviços de corte, gra-vação e marcação por laser, com mais de 10 anos de experiência na área do laser in-dustrial.

procura de soluções a laser tem vindo a crescer

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AIMinho é a entidade gestora do projecto275 PME apoiadas no âmbito do projecto QI PME

O projecto QI PME a apoiar, no decorrer da sua primeira edição, 275 PME da região norte do país. O balanço feito pela AIMinho, entidade gestora do programa, é muito posi-tivo.

Entre os meses de Fevereiro e Setembro, foram ministra-das no âmbito do projecto 23 mil horas de formação e 22 mil horas de consultoria. Neste processo, estão envolvidas onze entidades da região que executam o projecto e o têm levado até junto das empresas.

O QI PME é promovido pela AIMinho na região norte, en-quanto Organismo Intermédio, com delegação de compe-tências técnicas, administrativas e financeiras, enquadra-da no Eixo 3 do Programa Operacional Potencial Humano.

Os principais objectivos do projecto prendem-se com a melhoria dos processos de gestão das micro, pequenas e médias empresas e reforço das competências dos seus quadros de trabalhadores, bem como a promoção da for-mação orientada para o apoio ao desenvolvimento organi-

zacional. O QI PME procura ainda promover o desenvolvi-mento destas empresas, através de acções que promovam a optimização de metodologias e processos de moderniza-ção e inovação ao nível da gestão.

Esta iniciativa dirige-se a PME que entendam o aumento da qualificação dos seus recursos humanos como factor crítico de sucesso, encarem a cooperação como base de desenvolvimento de competências comuns e possuam um espírito crítico e ambicioso baseado na inovação e no po-der de mudança.

A metodologia do QI PME combina o desenvolvimento de um Diagnóstico Organizacional e a implementação de um Plano de Acção, bem como, paralelamente, a realização de acções de formação.

Num momento em que está já a ser preparada a segunda fase do projecto, a AIMinho dá a conhecer o balanço feito pelos principais protagonistas do projecto, as entidades beneficiárias.

A primeira fase do projecto QI PME decorre com um balanço muito positivo. A segunda fase está já a ser preparada.

Os protagonistas do Projecto QI_PMEEntrevistas às entidades beneficiárias

Qualificar é crescer

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Incentivo à produtividade e pró-actividade

Os protagonistas do Projecto QI_PME

Entrevistas às entidades beneficiárias

Qual considera ser a importância do projecto QI – Qualidade e Inovação, bem como da sua tipologia e metodologias de inter-venção, para o tecido empresarial da sua área geográfica de trabalho enquanto entidade beneficiária?

O programa QI PME Norte é, sem dúvida, um projecto impor-tante para o tecido empresarial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca. Enquanto entidade beneficiária, a ACIAB tem a opor-tunidade de proporcionar aos seus empresários um conjunto de instrumentos que lhes permitem, de forma simples e con-sistente, potenciar as áreas dos seus negócios, assim como ter acesso a formação actualizada sobre diferentes vertentes em-presariais.

Existem já impactos positivos na sua área geográfica do pro-jecto QI, por exemplo constatados por técnicos, consultores ou pelos próprios empresários?

Temos um feedback positivo dos nossos empresários, tanto ao nível da consultadoria, como ao nível da formação. Consi-deram bastante útil a aplicação das metodologias nas suas empresas, assim como as estratégias para inovar e para serem mais competitivos. Constatamos que os resultados se têm tra-duzido em maior estímulo e incentivo à produtividade e pró-actividade nas empresas.

ACIAB – Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da BarcaPaulo Falcão Teixeira

Instrumento de reflexão e mudança

Qual considera ser a importância do projecto QI- Qualidade e Inovação, bem como da sua tipologia e metodologias de inter-venção, para o tecido empresarial da sua área geográfica de trabalho enquanto entidade beneficiária?

A região sairá beneficiada pelo incremento de novas formas de gerir o negócio e know how e pela dinâmica atribuída aos sectores de actividade das empresas participantes. É a oportu-nidade das empresas saberem o seu real estado de desenvol-vimento face ao sector e de obterem consultoria especializada e formação, bem como de serem apoiadas na qualificação dos activos e melhoria dos índices organizacionais. É importante qualificar as organizações para valorizar os negócios.

Na sua óptica, e com a experiência de alguns meses de traba-lho no âmbito deste projecto, as empresas e os recursos hu-manos têm valorizado este tipo de intervenção?

Tem existido uma atitude de abertura e cooperação, para que possam beneficiar integralmente da execução das medidas propostas, de forma a dar origem a planos de oportunidade, melhoria e inovação. Este projecto é visto, por um lado, como um veículo de transmissão de uma mensagem de valorização dos recursos humanos e, por outro, como um instrumento de reflexão e mudança.

ACIF – Associação Comercial e Industrial de V. N. FamalicãoPaula Couto

Recomendam-se intervenções similares no futuro

Considera ser importante existirem no futuro interven-ções similares com o objectivo de contribuir para a qua-lificação de RH e das próprias empresas enquanto orga-nização com um quociente de inteligência colectivo?

Estes projectos deverão ser continuamente promovidos, não só com o objectivo de alargar o acesso a mais em-presas da Região, como também de proporcionar um apoio mais especializado e a outros níveis de interven-ção a empresas que já beneficiaram deste tipo de apoios. Recomendam-se por isso, intervenções similares no fu-turo.

Na sua óptica, e com a experiência de alguns meses de trabalho no âmbito deste projecto, as empresas e os re-cursos humanos têm valorizado este tipo de interven-ção?

Sem dúvida que os empresários valorizam a intervenção que está a decorrer nas suas empresas. A participação no projecto tem contribuído para uma reflexão interna e consciencialização do empresário. O tempo escasseia no dia-a-dia das empresas, mas a disponibilidade que tem sido demonstrada pela gestão de topo (e em alguns casos, o forte envolvimento das chefias intermédias) mostra realmente a valorização que atribuem ao QI PME e a expectativa que ele tem suscitado.

ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do AveJoaquim Gomes Lima

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Empresários integraram espírito do programa

Considera ser importante existirem no futuro interven-ções similares com o objectivo de contribuir para a qua-lificação de RH e das próprias empresas enquanto orga-nização com um quociente de inteligência colectivo?

Na actual conjuntura económica do nosso país, este pro-grama apresenta-se como uma lufada de ar fresco que os nossos empresários devem aproveitar da melhor manei-ra possível. Com a ajuda de um conjunto de consultores e formadores altamente qualificados, o programa QI PME Norte auxilia os empresários a elaborarem um diagnósti-co da empresa detectando desta forma os verdadeiros problemas existentes.

Na sua óptica, e com a experiência de alguns meses de trabalho no âmbito deste projecto, as empresas e os re-cursos humanos têm valorizado este tipo de interven-ção?

O balanço que podemos fazer é francamente positivo. Mesmo os empresários que inicialmente colocaram algu-mas reservas quanto à utilidade e eficácia do método desta intervenção, depressa dissiparam essas dúvidas e integraram o espírito deste programa. A partir daí, mos-traram-se inteiramente disponíveis para participar com a equipa de consultores na melhoria da competitividade das suas empresas.

AEFAFE – Associação EmpresarialFafe Cabeceiras de Basto Celorico de Basto

Laurentino Ferreira

Feedback positivo e motivador

Qual considera ser a importância do projecto QI – Qualidade e Inovação, bem como da sua tipologia e metodologias de inter-venção, para o tecido empresarial da sua área geográfica de trabalho enquanto entidade beneficiária?

É nosso objectivo sensibilizar as micro, pequenas e médias empresas para a importância da melhoria dos seus processos de gestão. Temos recebido críticas bastante positivas por parte dos empresários, quanto às metodologias de intervenção adoptadas. Importa destacar a abordagem das áreas de ben-chmarking e a sensibilização sobre temáticas até agora pouco discutidas.

Existem já impactos positivos na sua área geográfica do pro-jecto QI, por exemplo constatados por técnicos, consultores ou pelos próprios empresários?

Podemos constatar impactos no âmbito da abordagem, moti-vados pela identificação de áreas de melhoria, nomeadamen-te com a utilização da ferramenta de Benchmarking. Ao nível dos recursos humanos, a sensibilização realizada e o seu en-caminhamento para os CNO tem-se revelado bastante positi-vo, notando-se uma vontade em desenvolver competências. Temos recebido feedback positivo e motivador. Os empresá-rios consideram o projecto uma boa aposta.

AEVC – Associação Empresarial de Viana do CasteloJosé Luís da Rocha Ceia

Contributo significativo para reflexão estratégica

Considera ser importante existirem no futuro intervenções si-milares com o objectivo de contribuir para a qualificação de RH e das próprias empresas enquanto organização com um quo-ciente de inteligência colectivo?

A qualificação da população portuguesa é uma das priorida-des estratégicas para o desenvolvimento do País. Desta forma, torna-se fulcral que as intervenções futuras, tal como o QI PME, intervenham ao nível das competências e conhecimentos real-mente necessários e que estas estejam em real sintonia com a estratégia empresarial, pois só desta forma os programas pro-duzem os resultados desejados.

Existem já impactos positivos na sua área geográfica do pro-jecto QI, por exemplo constatados por técnicos, consultores ou pelos próprios empresários?

Sentimos que as PME se encontram satisfeitas com os pro-gressos já alcançados e expectantes quanto aos resultados fi-nais. Segundo os principais intervenientes no programa, este tem permitido contribuir significativamente para a difusão de práticas coerentes de gestão de recursos humanos nas PME e para a consolidação de práticas de reflexão estratégica na ges-tão das empresas, conduzindo-as a processos de moderniza-ção e desenvolvimento.

Expoente – Serviços de Economia e GestãoAlípio Oliveira e Cristiane Miranda

Responsáveis demonstram elevada satisfação

Na sua óptica, e com a experiência de alguns meses de trabalho no âmbito deste projecto, as empresas e os re-cursos humanos têm valorizado este tipo de interven-ção?

Os responsáveis das empresas que integram o presente projecto têm demonstrado uma elevada satisfação com este tipo de intervenção. Os empresários consideram que o Projecto QI PME os tem impulsionado a dedicarem-se de forma mais metódica e sistemática a áreas críticas que, antes do início do projecto, não eram muito valori-zadas. Com o QI PME, os empresários consciencializa-ram-se que a procura permanente de conhecimento e a

constante atenção às novas orientações e oportunidades são factores determinantes para a excelência dos seus projectos empresariais.

Existem já impactos positivos na sua área geográfica do projecto QI, por exemplo constatados por técnicos, con-sultores ou pelos próprios empresários?

O principal impacto verificado tem a ver com a maior sensibilidade e reconhecimento, por parte dos empresá-rios, da importância da existência de uma cultura na em-presa em que os recursos humanos e a sua qualificação sejam o principal factor crítico de sucesso, através do au-mento de competitividade e aumento de motivação.

Oficina da Inovação, S.A.Nuno Gomes

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Essencial promover novas edições

Considera ser importante existirem no futuro intervenções si-milares com o objectivo de contribuir para a qualificação de RH e das próprias empresas enquanto organização com um quo-ciente de inteligência colectivo?

Ao longo dos anos tem vindo a aumentar a percepção de que os recursos humanos são o principal activo das empresas. Ten-do em consideração os objectivos do QI PME, parece essencial poder alargar a intervenção do programa a um número maior de organizações, promovendo novas edições num futuro pró-ximo, que desejavelmente deverão já incorporar eventuais me-lhorias decorrentes da experiência adquirida com a acção em curso.

Na sua óptica, e com a experiência de alguns meses de traba-lho no âmbito deste projecto, as empresas e os recursos hu-manos têm valorizado este tipo de intervenção?

Desde o início do projecto, ainda nas fases de divulgação, re-crutamento e selecção, foi possível perceber que a estrutura e metodologias preconizadas eram claramente do interesse das empresas, sendo valorizado o carácter integrado da interven-ção prevista. Tendo em consideração as iniciativas já realiza-das, parece ser possível afirmar que o balanço é claramente positivo, registando-se índices de satisfação e adesão muito interessantes.

SPI – Sociedade Portuguesa de InovaçãoAugusto Medina

Programa de utilidade objectiva para PME

TecMinhoManuela Neves

Continuidade é de extrema importância

Qual considera ser a importância do projecto QI – Quali-dade e Inovação, bem como da sua tipologia e metodolo-gias de intervenção, para o tecido empresarial da sua área geográfica de trabalho enquanto entidade benefici-ária?

A formação acção destinada a PME reveste-se de fulcral importância para as mesmas, pois permite-lhes aceder a um conjunto de meios essenciais para o seu desenvolvi-mento a que de outra forma não poderiam aceder, nome-adamente em regiões do interior como o Alto Tâmega. Face ao contexto actual de crise, às habilitações e às ne-cessidades de formação do tecido empresarial, as meto-dologias adoptadas pelo QI apresentam-se como positi-vas, podendo fortificar a acção e competências dos destinatários.

Considera ser importante existirem no futuro interven-ções similares com o objectivo de contribuir para a qua-lificação de RH e das próprias empresas enquanto orga-nização com um quociente de inteligência colectivo?

O desenvolvimento integrado das organizações é um factor de extrema importância na competitividade das mesmas face à Sociedade da Informação e Conhecimen-to/Economia Global, pelo que assume de extrema impor-tância a continuidade desta tipologia de intervenções.

UERN - União da Associações Empresariais da Região NorteAntónio Rocha

Qual considera ser a importância do projecto QI – Qualidade e Inovação, bem como da sua tipologia e metodologias de inter-venção, para o tecido empresarial da sua área geográfica de trabalho enquanto entidade beneficiária?

Trata-se de um programa de utilidade objectiva para as PME da região, uma vez que, frequentemente, é através destes pro-gramas que alguns empresários têm contacto pela primeira vez com algumas técnicas de gestão e de processos de análise da sua organização. A metodologia seguida coloca os dirigen-tes em contacto com técnicas de abordagem estratégica des-conhecidas para a maioria e cria-lhes o hábito de trabalharem em equipa com os consultores especializados, levando-os a pensar na sua empresa sem a pressão da rotina diária.

Existem já impactos positivos na sua área geográfica do pro-jecto QI, por exemplo constatados por técnicos, consultores ou pelos próprios empresários?

Há aspectos positivos associados à divulgação do programa pelas entidades, que terá animado muitos agentes, e sobretu-do relativamente aos empresários, que estão hoje mais sensi-bilizados para temas estratégicos e para as questões financei-ras, bem como para a formação e qualificação dos seus colaboradores.

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domingos santos (sócio gerente), José domingos Barbosa (sócio gerente) e José maria almeida (técnico de contas)

O ano de 2008 foi um ano de crescimento para a Gabritex, uma em-presa de produção de artigos de vestuário, e a tendência mantém-se em 2009. Depois de ter registado um crescimento de produtividade de 17% no ano passado, a empresa está neste momento a terminar as obras de expansão da sua sede e está já a preparar novidades.

As instalações da empresa foram submetidas a uma expansão, para melhor acomodar os 96 trabalhadores, com especial destaque para a área comercial e também fabril. Segundo os sócios gerentes Do-mingos Santos e José Domingos Barbosa, “o próximo passo é a cria-ção de uma marca própria”, tendo este aumento sido feito “já em

parte a pensar nisso”.

Recentemente distinguida com o prémio PME Excelência, a Gabritex considera este galardão uma distinção do percurso sólido da empre-sa ao longo dos últimos anos. A solidez financeira foi, na opinião de José Maria Almeida, técnico de contas, o principal factor diferencia-dor para a eleição da empresa.

“É um esforço de toda a gente, um galardão ganho por toda a empre-sa”, afirma José Maria Almeida, realçando que apesar de estarem contentes com o reconhecimento, tencionam continuar a trabalhar para melhorar continuamente.

A empresa está também neste momento a terminar o processo de certificação do seu Sistema de Gestão da Responsabilidade Social, segundo a norma SA 8000, uma norma internacional de avaliação da responsabilidade social, baseada em convenções da Organização Internacional do Trabalho. Esta certificação é, segundo os sócios ge-rentes, um dos principais motivos de orgulho da empresa.

Criada em 1988, a Gabritex aposta na eficiência, rapidez e qualidade como principais elementos diferenciadores dos seus serviços. As no-vas tecnologias e a formação são também duas preocupações cons-tantes. A empresa tem como principais mercados a França (60%), a Suécia (20%), a Itália (10%), a Espanha (5%) e Portugal (5%).

Francisco da Costa martins (sócio gerente) e daniel martins (planeamento e pro-dução)

Com mais de 110 anos, a empresa bracarense Mário da Costa Martins & Filho

prepara-se para investir no sector médico, criando assim uma nova área de acti-

vidade. A empresa vai passar agora a produzir implantes dentários e próteses

(para joelho e anca), bem como parafusos para aplicação no corpo humano ao

nível ortopédico. Aquela que é a única empresa na região com tradição na área

ortopédica é igualmente a única no Minho especializada na produção de peças

naquele sector.

Actualmente com cerca de 70 colaboradores, a empresa espera, até final do ano, aumentar a equipa de recursos humanos, resultado do crescimento que tem obtido e da necessidade de contratar colaboradores especializados na nova área de produção.

O investimento em maquinaria é uma das prioridades da empresa, que ao longo dos anos tem apostado fortemente em inovação e tecnologia.

Recentemente, a Mário da Costa Martins foi uma das empresas que recebeu a distinção de PME Excelência. Trabalhar com bastante dinamismo, inovação cons-tante na produtividade e flexibilidade são factores distintivos que estiveram na base daquele reconhecimento. Além disso, a empresa apresenta ainda um de-sempenho excelente na qualidade, bem como produtos competitivos.

O estatuto de PME Excelência veio assim comprovar a capacidade de crescimen-to e de desenvolvimento da empresa. Segundo Francisco da Costa Martins, o galardão “representa a capacidade própria de investimento e o desempenho positivo da Mário da Costa Martins”. Por outro lado, o título é um “estímulo e um reconhecimento que vem trazer uma maior satisfação”.

O prémio “é uma forma de dar visibilidade ao desempenho de muitas empresas que de outra forma ficariam no anonimato, obrigando também a um esforço para manter esse desempenho e continuar a merecer o galardão”, acrescentou o responsável da empresa.

Além de ser uma referência no panorama nacional, a Mário da Costa Martins exporta grande parte da sua produção para a Europa, Ásia e América, sendo, actualmente, a China e o México dois dos mercados externos.

gabritex - confecções têxteis, lda.

Marca própria segue-se a expansão de instalações na Gabritex

mário da costa martins & filho, lda.

Empresa cria nova área de negócioe investe no sector médico

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EMPRESA NA ÁREA DA CONSULTORIA DE NEGóCIOS E GESTãO

Ideia Capital vai criar novos serviços

nelson Faria, responsável pela ideia Capital

Recentemente criada, a Ideia Capital – Consultoria de Negó-

cios e Gestão é uma das empresas incubadas no IEMinho.

Vocacionada para a área da contabilidade, a incubada pre-

tende alargar o leque de serviços, nomeadamente ao nível

da higiene e segurança no trabalho, formação profissional e

no desenvolvimento da imagem corporativa das organiza-

ções. Para o efeito, a empresa pretende criar sinergias com

outras empresas, de modo a abranger novas áreas e activi-

dades e assim prestar um serviço mais diversificado aos

clientes.

O mercado-alvo da Ideia Capital são as micro e pequenas empresas, procurando dotá-las de instrumentos essenciais que lhes permitam crescer de uma forma organizada e sus-tentada e assentes em estratégias de gestão bem definidas. Por outro lado, e uma vez que as micro e pequenas empre-sas apresentam, muitas vezes, uma gestão deficitária, a Ideia Capital surgiu no mercado com o objectivo de actuar especificamente neste tipo de empresas.

Actualmente, além da consultoria financeira, a Ideia Capital dedica-se ainda à análise e elaboração de projectos de in-vestimento.

Com clientes em diversas áreas de actividade, nomeada-mente restauração, comércio local e próteses dentárias, en-tre outras, a incubada do Instituto Empresarial do Minho ambiciona ainda ampliar a sua participação a outras áreas.

Sobre as vantagens de estar incubado no IEMinho, Nelson Faria, responsável pela Ideia Capital, destaca “os recursos disponíveis, as instalações e os preços competitivos”. Além disso, “a estrutura de apoio que a instituição disponibiliza, o facto de estar num centro de empresas e a localização são mais-valias importantes” acrescentou o empreendedor.

A médio prazo, o empresário espera ainda aumentar os re-cursos humanos, fortalecendo continuamente a parceria com outras empresas e projectos.

Neste momento, estabeleceu já um protocolo com uma en-tidade financeira, de modo a prestar um maior apoio aos clientes neste âmbito.

Empreendedorismo

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VANTAGENS ASSOCIADOS AIMINHO

VANTAGENS ASSOCIADOS AIMINHO

serviços aiminho

informação, sensibilização e Comunicação

A AIMinho desempenha um papel activo como agente de intervenção no desenvolvimento regional, promovendo diversas actividades cujo objectivo é a dinamização e qualificação do tecido empresarial.

A Associação Empresarial organiza, regularmente, iniciativas para sensibili-zar, divulgar e promover a reflexão sobre temas actuais, pertinentes e de interesse à criação de novas empresas e/ou ao desenvolvimento e moderni-zação das empresas existentes, permitindo assim aos empresários o acesso directo a informações e esclarecimentos com utilidade para a sua actividade empresarial.

Estas iniciativas tomaram a forma de Jornadas Técnicas; Seminários; Acções de Sensibilização; Sessões de Divulgação; Conferências; Encontros Empre-sariais; Congressos; Colóquios.

Além dos eventos que realiza ao longo do ano, a AIMinho faculta ainda apoio às empresas no âmbito da organização de eventos das mesmas. Neste do-mínio, as empresas poderão contar com a Associação para: Sessões de Apresentação ou Lançamento de pro-dutos/serviços; Encontros Secto-riais; Reuniões de Negócios; Seminários/Congressos; Outros.

serviços aiMinho

apoio à Gestão:

- Consultoria Económica e Financeira

- Investimento

- higiene e Segurança Industrial

- Qualidade

- Ambiente e Energia

- Contabilidade

apoio à internacionalização i:

- CNI

- Enterprise Europe Network

apoio às empresas na organização

de eventos

Área Jurídica

Formação

- Intra-Empresas

- Inter-Empresas

- Centro novas oportunidades (Cno)

informação, sensibilização e

Comunicação

suportes de Comunicação

condiçÕes Preferenciais

Automóveis

Centros de desporto e lazer

Comunicação e Imagem

Consultoria

Ferro

Ginásios/Health Clubs

hotelaria e restauração

Investigação & Desenvolvimento

Jornais

Línguas Estrangeiras

Livrarias

Papelarias

Saúde

Segurança

Seguros

Telecomunicações

Transportes

Tratamento de Resíduos

Viagens e Turismo

Condições preferenciais:

telecomunicações

Os associados da AIMinho têm ao seu dispor condições especiais de contratação em vários serviços e produtos da Optimus, nomeada-mente Comunicações móveis e fixas, Acesso internet; Dados; Equipa-mentos informáticos e telemáticos; E-marketplace; entre outros.

transportes

Os associados da AIMinho usufruem de condições especiais em al-guns serviços dos Caminhos de Ferro Portugueses, EP. Para além de um desconto de 15% na compra de bilhetes para os comboios Alfa-Pendular (Classe Conforto) e Inter-cidades (1.º classe), têm à dispo-sição preços preferenciais na utilização dos parques de estaciona-mento (Pragal, Lisboa Oriente, Porto e Braga), no aluguer de viaturas no destino para viagens de ida e volta e em algumas unidades hote-leiras (Tivoli, Sofitel, Mercure, Novotel, IBIS).

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79 POR CENTO DOS CIDADãOS COMUNITÁRIOS GOSTARIAM DE TER INFORMAçãO NORMALIzADA E CLARA

Relatório da Comissão Europeia critica falta de transparência das comissões bancárias na UE

De acordo com um relatório da Comissão Euro-peia sobre os serviços financeiros de retalho, existem problemas generalizados no modo como os bancos informam e aconselham os seus clientes. Entre os problemas específicos incluem-se informações que, em muitos casos, são difíceis de perceber, taxas bancárias opa-cas, problemas com aconselhamento e uma taxa muito reduzida de clientes que mudam de banco.

O relatório descreve as estruturas de preços das contas correntes como “muito opacas, tor-nando quase impossível para os consumido-res saberem quanto pagam e compararem propostas diferentes”. Para 66 por cento dos bancos estudados, as taxas bancárias eram tão incompreensíveis que os peritos que ela-boraram o relatório tiveram de contactar os bancos mais do que uma vez para consegui-rem descobrir os custos reais de uma conta.

A Áustria, França, Itália e Espanha têm resulta-dos muito maus em termos de transparência, sendo ainda dos países mais caros em maté-ria de contas bancárias. O mercado da União Europeia (UE) está fragmentado, privando os consumidores da vantagem de um mercado interno europeu. Registe-se a este propósito que apenas 9 por cento dos consumidores da UE mudaram as suas contas correntes de ban-co durante os anos de 2007 e 2008.

“A banca de retalho está a desiludir os consu-midores. Existem amplas provas de que os princípios fundamentais do consumidor estão a ser violados. Os bancos têm de arrumar a casa e mudar de cultura na forma como tratam os clientes. As autoridades dos Estados-Mem-bros têm de cumprir as suas obrigações no sentido de fazerem aplicar as normas comuni-tárias em matéria de direitos dos consumido-res”, declarou a comissária responsável pela Defesa do Consumidor, Meglena Kuneva.

Já Charlie McCreevy, comissário responsável pelo Mercado Interno, referiu que “esta fiscali-zação do mercado de consumo revela as difi-culdades com que os consumidores se depa-ram nas transacções com produtos e serviços financeiros de retalho. A Comissão está deter-minada a combater estes problemas, impondo a transparência, mediante uma informação compreensível e comparável e definindo nor-mas básicas para o exercício da actividade bancária”.

Nos resultados obtidos no relatório, destaque para o facto dos sistemas de comissões apli-cadas nas contas correntes serem muitas das vezes opacos. Quase um terço dos consumido-res inquiridos não é capaz de comparar dife-rentes propostas de contas correntes. Por ou-tro lado, a informação publicada online sobre os preços é incompleta. Cerca de 10 por cento dos bancos europeus não disponibilizavam nos seus sítios web praticamente nenhuma

informação sobre as comissões e 33 por cento desses bancos apresentavam informação in-completa sobre as respectivas comissões.

Em alguns países da UE, os consumidores pa-gam consideravelmente mais pelas suas con-tas correntes do que noutros. A Bulgária, os Países Baixos, a Bélgica e Portugal ocupam po-sições baixas em termos de comissões cobra-das por utilização de contas correntes.

Os consumidores consideram ainda que a in-formação pré-contratual é, em muitos casos, de difícil compreensão. Por isso, 79 por cento dos cidadãos comunitários gostariam de ter informação normalizada, clara e comparável, conforme previsto na nova directiva relativa ao crédito ao consumo.

Existem cada vez mais provas de que muitas das vezes os consumidores não obtêm o acon-selhamento adequado em matéria de serviços financeiros. Por exemplo, os dados relativos à Alemanha mostram que os consumidores põem termo prematuramente a 50-80 por cen-to do total dos investimentos a longo prazo, devido a um aconselhamento inadequado, le-vando a perdas financeiras estimadas em 20-30 mil milhões de euros anuais.

De assinalar, por fim, que a directiva comuni-tária relativa às práticas comerciais desleais já proíbe acções que induzam os consumidores em erro e distorçam a capacidade de escolha, por exemplo, omitindo informação ligada a contas bancárias ou facultando informação tão incompreensível que o consumidor médio não consegue calcular o preço. Os Esta-dos-Membros têm a obrigação de fazer aplicar estas leis. A partir de 1 de Novembro de 2009, os princípios comuns no sentido de facilitar a mudança de banco serão já aplicáveis.

Para ter acesso ao relatório:

http://ec.europa.eu/consumers/rights/

fin_serv_en.htm

Para mais informações sobre assuntos

europeus:

http://ec.europa.eu/portugal/index_pt.htm

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director: Nuno Martins | Coordenação editorial: Filipe Fadigas do Vale | Redacção e produção: LK Comunicação, Avª Dr. Francisco Pires Gonçalves, 45, 4711-954 Braga | propriedade: AIMinho - Associação Empresarial, Av. Dr. Francisco Pires Gonçalves, 45, 4711-954 Braga | impressão: LK Comunicação | tiragem: 2500 exemplares | niF: 500947945 | Registo iCs: 120 280 | periodicidade: Mensal.

FicHa tÉcnica

A ContAbilidAde e As suAs interdisCiplinAridAdes “3 - FinAnçAs”(1)

Joaquim Fernando da Cunha Guimarães

Revisor oficial de contas e Docente do

Ensino superior

[email protected]

Revista electrónica inFoContaB n.º 47, de novembro de 2009

“... para se simpatizar com a contabilidade é necessário conhecê-la primeiramente”.

A frase supra, da autoria do grande Mestre da Contabilidade do século passado, Jaime Lopes Amorim, ilustra bem o principal objectivo do presente artigo, que é contribuir para um melhor conhecimento da interdisciplinaridade entre a Contabilidade e as Finanças, e, desta forma, potenciar a simpatia por ambas.

Em bom rigor, aquela frase tem aplicação em qualquer área científica, pelo que, quando não se tem um razoável conhecimento de uma determinada disciplina, devemos ter uma atitude de bom senso/razoabilidade, de prudência (princípio contabilístico fundamental na contabilidade) e de humildade (característica essencial de qualquer investigador), respeitando os devidos campos de intervenção/investigação e, até, enaltecendo o seu carácter interdisciplinar.

Para a elaboração deste artigo contribuiu, também, uma ocorrência algo provocatória que nos chegou ao conhecimento. Com efeito, um mestrando de uma universidade portuguesa comentava connosco que um professor da área de Finanças teria efectuado uma observação nada abonatória a respeito da Contabilidade, questionando a sua própria utilidade.

Desde já, registamos o facto de não sermos expert em Finanças, apesar de, curiosamente, termos iniciado, em 1989, a docência no Ensino Superior (Universidade do Minho) leccionando, precisamente, uma disciplina dessa área (Análise de Projectos de Investimento).

Assumida essa limitação, neste trabalho abordaremos alguns dos aspectos que caracterizam a interdisciplinaridade entre a Contabilidade e as Finanças, os quais apelam às vantagens de um melhor conhecimento desse relacionamento.

Acresce o facto de que os profissionais de ambas as áreas científicas, nomeadamente os docentes do ensino superior, deverão desenvolver esforços de actualização nessas áreas, de forma a poderem efectuar melhor essa ligação, sob pena de as desvirtuarem e correrem o risco de fazerem comentários, no mínimo imprudentes, como o acima descrito.

A recente crise financeira, ou melhor, crise económico-financeira, veio avivar algumas questões de ligação destas duas áreas do saber, nomeadamente no que concerne à utilização do critério de mensuração (valorimetria) do “justo valor”, pelo que faremos uma breve abordagem a esta problemática.

O contabilista, actualmente designado de Técnico Oficial de Contas (TOC), necessita de possuir conhecimentos em diversas áreas, nomeadamente na de Finanças, para interpretar os factos/operações patrimoniais, de forma a proceder correctamente aos respectivos assentos contabilísticos.

Por outro lado, os profissionais de Finanças (v.g. consultores financeiros, docentes, gestores) também necessitam de ter conhecimentos de Contabilidade, pois esta constitui o ponto de partida de alguns dos seus “produtos” de investigação (v.g. cálculo financeiro, análise e avaliação de projectos de investimento, avaliação de empresas). é caso para se dizer que, especialmente nestas situações, se não existir esse ponto de partida (a Contabilidade) não poderá existir, no seu contexto conceptual, o ponto de chegada (os referidos “produtos de Finanças”).

Nesta conformidade, é indiscutível que os docentes de Contabilidade e de Finanças deverão ter um razoável conhecimento das duas áreas do saber, nos seus aspectos teóricos/conceptuais e práticos.

A este propósito lembramo-nos de um caso, ocorrido há uns anos atrás, de um docente de Finanças que, referindo-se aos efeitos contabilísticos e fiscais das mais-valias do imobilizado corpóreo no âmbito da análise de projectos de investimentos, invocou legislação ultrapassada.

Quando, por exemplo, um docente, ou outro profissional de Finanças, utiliza o método dos “cash-flow descontados” (discounted cash-flows) e o resultado operacional líquido de imposto (IRC), no âmbito da

avaliação de empresas ou da análise de projectos de investimentos, é indiscutível que deverá ter um conhecimento actualizado das respectivas componentes nas suas vertentes contabilística e fiscal.

Como é que, nomeadamente nessas aplicações de Finanças, se abordam os impactos das amortizações, dos encargos financeiros, das provisões, das perdas por imparidade, etc., na dupla perspectiva contabilística e fiscal, se não se tem um conhecimento actualizado? Ou seja, não estaremos, nesses casos, a referir-nos a realidades contabilísticas ou, enfatizando a relação entre a contabilidade e a fiscalidade, realidades contabilístico-fiscais?

é óbvio que naquele contexto da avaliação de empresas, as amortizações, as provisões e as perdas de imparidade, bem como os encargos financeiros, são expurgados para efeitos de cálculo dos “cash-flows descontados”. No entanto, repetimos, teremos de analisar e saber interpretar essas componentes dos resultados para procedermos dessa forma.

Não deverão os profissionais de Finanças, designadamente os docentes, ter um conhecimento actualizado dessas componentes? E se elas não existissem? E se a contabilidade não existisse? E se a fiscalidade não existisse?

Num contexto empresarial, registamos a seguinte reflexão de Fernandes Ferreira(2):

“Em particular, as escolas onde predominam matérias de finanças, apelidem-se elas ou não de contabilidade, deverão ter tronco comum e núcleos de disciplinas que tomem em conta pressupostos como os seguintes:

- Que os gestores financeiros são essencialmente membros de “staff” e não de “line”.

- Que tais gestores são preferivelmente coordenadores, motivadores, controladores, quer ao nível do dirigente cimeiro quer ao nível dos operacionais.

Um gestor de finanças não será ou não deverá ser um gestor de aprovisionamentos, produções, tendo naturalmente em conta a dimensão da instituição em causa. E a um gestor financeiro competirá sempre ponderar o que se faz nas outras áreas da gestão, na sua perspectiva e competência (a financeira).”.

Temos consciência, repetimos, da nossa falta de conhecimento aprofundado na área de Finanças para que possamos alargar o âmbito das nossas reflexões, e até admitimos que, na perspectiva dos expert em Finanças, a nossa visão possa estar a ser influenciada pela paixão (por vezes cega!), que nutrimos pela Contabilidade.

Assumida essa humildade e probidade científica, estamos receptivos a contributos e críticas, pois as mesmas contribuirão, com certeza, para compreendermos melhor a realidade e o carácter interdisciplinar destas duas áreas do conhecimento.

Numa perspectiva de senso comum, costumamos referir: “preferimos ser criticados por termos feito alguma coisa (com as críticas aprendemos) do que ignorados por não termos feito nada!”.

Uma coisa é certa, não é nosso objectivo ofender ninguém, até porque reconhecemos que a área das Finanças é, igualmente, muito apaixonante. Porém, como já possuímos “três amores” (Contabilidade, Fiscalidade e Auditoria) não temos coração para acolher mais um.

(1) O presente artigo constitui um breve resumo de alguns aspectos de um outro artigo substancialmente mais abrangente e aprofundado sob o título “A Contabilidade e as Finanças”, publicado na Revista Fiscal n.º 10, de Novembro de 2008, p.p. 15-27, e disponível no nosso Portal INFOCONTAB em www.infocontab.com.pt, no menu “Actividades Pessoais/Artigos (Download)/Por Título/N.º 245”.

(2) FERNANDES FERREIRA, Rogério: Algumas Reflexões sobre a Contabilidade e as Finanças no Ensino Superior, Comunicação apresentada no X Encontro da ADCES – Associação de Docentes deContabilidade do Ensino Superior (Aveiro, 11 e 12 de Fevereiro de 2000), Revista de Contabilidade e Comércio n.º 225/Vol. LVII, 1.º trimestre de 2000, p. 8.

opiniÃo

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associação empresarial

última

seminário “oportunidades laborais em tempos Difíceis”

aiminhojornal

Reunião com candidatos ps à autarquia de Braga

apresentação de cumprimentos da nova ad-ministração do Hospital de são Marcos

Reunião com candidatos do circulo de Braga do psD às legislativas

Reunião com candidatos psD à autarquia de Braga

Quadrilátero Urbano, assinatura de protocolo - pág 6

Reunião com candidatos do circulo de Braga do ps às legislativas