modulo 3 cardiopatias com shunt e d

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Programa de Educação Continuada em Saúde

Noções de Cardiologia Pediátrica para Não Especialistas

CARDIOPATIAS DE SHUNT E-D

MÓDULO 3 – AULA 1

Definição

São aquelas cardiopatias congênitas cujo quadro clínico é principalmente determinado por um

desvio do sangue da circulação sistêmica para a pulmonar (shunt E-D)

Principais Representantes

Persistência do Canal Arterial Comunicação Interatrial Comunicação Interventricular Defeito do Septo Atrioventricular

AoAP

AoD

Vasos da Base

PCA

Persistência do Canal Arterial

Incidência– 12% das CC

– Sexo feminimo– S. Rubéola congênita

Quadro Clínico– Assintomático– ICC– Infecções respiratórias

RSR, P nl, PR nl, SAQRS +80,SV1 + RV6 = HVE

Persistência do Canal Arterial

Exame físico– Frêmito sistólico– Sopro contínuo BEEA

Ex. Complementares– RxT: hiperfluxo pulmonar– ECG: HVE– Eco: visualização do

canal

Persistência do Canal Arterial

T. Clínico– Prematuro

• Indometacina• Restrição hídrica• Diurético• Digital• Indometacina

T. Cirúrgico-Criança maior

Após o

diagnóstico

Complicações ICC HAP

Persistência do Canal ArterialComplicações e Tratamento

RSR, P nl, PR nl, SAQRS + 130o rsR’em V1 (BIRD), HVD

Comunicação Interatrial

Exame físico– Sopro sistólico em BEEA– Desdobramento fixo de B2

Ex. Complementares– RxT: hiperfluxo pulmonar– ECG: BIRD– Eco: visualização da

CIA + av. hemod.

Comunicação Interatrial

Complicações Raras na Infância Infecções respiratórias

frequentes Arritmias e HAP na

vida adulta

Tratamento Cirurgia sempre que houver repercussão hemodinâmica

Comunicação InteratrialComplicações e Tratamento

Incidência– Mais frequente de todas as

cardiopatias congênitas– Sem predileção por sexo

Quadro Clínico– Depende da mag. Shunt e das

pressões em AP– CIV peq = assintomática– CIV mod = IVAS– CIV gde = IVAS, ICC, HAP

VE

VD

AE

AD

Ao

AP

VCI

VCS

VVPP

VC I

AD

VCS

VE

AE

VD

Ao

AP

RDAP

REAP

VVPPVVPP

CIV

Comunicação Interventricular

Exame físico– Frêmito sistólico– Sopro sisólico BEEB

Ex. Complementares– RxT: hiperfluxo pulmonar– ECG: HVE ou HBV– Eco: visualização da

CIV + av. rep. hemodinâmica

AD AE

VE

VD

CIVmuscular

Comunicação Interventricular

ComplicaçõesIVASICCHAPEIIAo

TratamentoConservador nas pequenasDigital e diurético nas modCirurgia nas grandes e duplamente acometidas

Comunicação InteratrialComplicações e Tratamento

Incidência– Associação frequente com

Síndrome de Down (40%)

Quadro Clínico– Parcial = semelhante à CIA

OII– Total = ICC, IVAS,

cardiomegalia, HAP

AD AE

VEVD

CIA ostium primum

CIAVEV

VAVúnica

Defeito do Septo Atrioventricular

Anatomia– Fossa oval– Ostium primum– Seio venoso– Seio coronário

Incidência– 15% das CC– Sexo feminino

Quadro Clínico– Assintomático

Comunicação interatrial

RSR, FC 150bpm, CBA, BAV 1o grau, SAQRS -70,RV1 + SV6 = HVD, ?HVE

Defeito do Septo Atrioventricular

Exame físico– Parcial = semelhante à CIA OII– Total = ICC, SS rude em BEEB,

P2 hiperfonético

Exs. complementares– RxT: cardiomegalia com

hiperfluxo pulmonar– ECG: DAS eixo elétrico– Eco: diagnóstico preciso

Sístole Diastole

Defeito do Septo Atrioventricular

T. Clínico• Digital• Diurético• Vasodilatadores

T. Cirúrgico Parcial = eletiva entre 2-4anos Total = precoce (nos 1os 2 anos de vida)

Complicações IVAS ICC HAP

Defeito do Septo Atrioventricular

(Complicações e Tratamento)

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