pilha de estéril

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Pilha de Estéril

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Introdução

Etapas de Processo

Gerenciamento

Sumário

Práticas Incorretas

A atividade de mineração envolve as seguintes estruturas:

• A cava, de onde é retirado o produto;

• As instalações industriais para o beneficiamento do minério;

• Pilhas de estéril, formadas com material sem valor econômico retirado da cava;

• Barragens de rejeitos, formadas com material sem valor econômico proveniente do beneficiamento.

Conceitos

ESTÉRIL

minério

produtos

Barragem de rejeito

sedim

ento

s

Recirculação de água industrial efluente

efluente

Barragem / Dique de contenção de sedimentos

Pilha de estéril

Fluxograma Esquemático do Sistema

BOTA-FORA PILHAS DE ESTÉRIL

Bota-fora: estrutura formada pelo descarte de material estéril, de forma não controlada, sem planejamento, ordem ou controle (NBR 13.029/1993).

Pilhas de estéril: obra de engenharia construída com o objetivo de fazer, de forma organizada, a disposição do estéril extraído durante o processo de mineração, criando estruturas que, posteriormente, são incorporadas ao meio ambiente regional.

Disposição de estéril: formação de pilhas de estéril de forma planejada, projetada e controlada (NBR 13.029/2005).

Conceito

Fotos

Fotos

Disposição de Estéril no Chile

Disposição de Estéril no Chile

Introdução

Etapas de Processo

Gerenciamento

Organização do Treinamento

Práticas Incorretas

LEVANTAMENTO

DA

NECESSIDADE

SELEÇÃO DO

LOCAL E PROJETO

GEOMÉTRICO

PROJETOS CONCEITUAL,

BÁSICO E EXECUTIVO

- ESTUDOS

AMBIENTAIS -

LICENCIAMENTO

- INSTALAÇÃO -

OBRAS DE

INFRAESTRUTURA

- OPERAÇÃO -

FORMAÇÃO DA

PILHA

- DESATIVAÇÃO –

EXAUTÃO DA

CAPACIDADE

GESTÃO DA OPERAÇÃO

(monitoramento, inspeções, auditorias)

SELEÇÃO DO LOCAL

PROJETOS INSTALAÇÃO OPERAÇÃO DESATIVAÇÃO

Etapas do Processo

Introdução

Etapas de Processo

Gerenciamento

Organização do Treinamento

Práticas Incorretas

Seleção do Local

Projeto

Instalação

Operação

Desativação

Levantamento da Necessidade

Projeto final de cava (definição da geração de minério e estéril).

Seleção do Local

Estudos e definição da melhor alternativa locacional.

Seleção do Local

• Critério Ambiental

Avaliação das alternativas locacionais, com base na análise do uso e ocupação do solo

(arqueologia, espeleologia, herança cultural, unidades de proteção integral).

• Critério Técnico

Geologia, morfologia, disponibilidade de equipamentos, capacidade volumétrica.

• Critério Econômico

Regularização fundiária, CAPEX, OPEX (DMT).

OPEX : Operational Expenditure, que significa o capital utilizado para manter ou melhorar os bens físicos de uma empresa, tais como equipamentos, propriedades e imóveis. As despesas operacionais (muitas vezes abreviado a OPEX) são os preços contínuos

para dirigir um produto, o negócio, ou o sistema.

(CAPEX), Despesas de capitla: refere-se ao preço de desenvolvimento ou fornecimento de partes não-consumíveis do produto ou sistema.

Por exemplo, a compra de uma fotocopiadora é o CAPEX, e o preço do toner e papel anual é o OPEX. Para negócios maiores, OPEX também pode incluir o preço de funcionários e despesas de facilidade como aluguel e utilidade.

• Questões Legais

Licenciamento, outorga (intervenção em corpos d’água) e supressão de vegetação.

Seleção do Local

Introdução

Etapas de Processo

Gerenciamento

Organização do Treinamento

Práticas Incorretas

Seleção do Local

Projeto

Instalação

Operação

Desativação

Projeto

Geométrico

Projeto

Conceitual

Projeto

Básico

Projeto

Executivo

• Geometrias finais e capacidade volumétrica das alternativas locacionais

•Mapa de uso e

ocupação do solo

•Seqüência construtiva

•Projeto de

instrumentação

•Arranjo típico (geometria e drenagem de pilha e dique)

•Mapeamento de superfície

•Drenagem interna, superficial e periférica

•Estudos hidrológicos e hidráulicos iniciais

•Programa de investigações geológico-geotécnicas e ensaios

•Investigações

geológico-geotécnicas

•Dimensionamentos

das estruturas (drenagem e dique)

•Planilha preliminar de quantitativos

•Detalhamento do

Projeto Básico

Projetos

EIA-RIMA

ou RCA

PCA

Plano

Diretor

Operação

Projeto para Disposição de Estéril (Pilha e Dique)

Introdução

Etapas de Processo

Gerenciamento

Organização do Treinamento

Práticas Incorretas

Seleção do Local

Projeto

Instalação

Operação

Desativação

• Limpeza da Área:

desmatamento, destocamento, retirada e armazenamento

da camada orgânica (horizonte A) quando pertinente;

• Instalação:

construção de acessos, tratamento de fundação,

drenagem interna, canal periférico (quando projetado para

LI), estruturas de contenção de sedimentos, proteção e

cobertura do dreno de fundo (realizada com estéril da

mina).

Instalação

Tratamento de Fundação – Remoção de solo mole

Tratamento de Fundação e Remoção de Solos Mole e Orgânico

Construção de Dreno de Fundo

Construção do Dreno de Fundo Principal

Construção do Dreno de Fundo Secundário

Implantação de Drenagem Periférica – Bacia de Dissipação

Implantação de Drenagem Periférica

Implantação da Drenagem Periférica

Implantação da Drenagem Periférica

Introdução

Etapas de Processo

Gerenciamento

Organização do Treinamento

Práticas Incorretas

Seleção do Local

Projeto

Instalação

Operação

Desativação

> Volume

< Custo

> Segurança/Estabilidade

> Facilidade Executiva

< Impacto Ambiental

Operação

Adequada

Meto

do

log

ia

de

Dis

po

siç

ão

• Formação seqüenciada das pilhas de estéril:

Disposição do estéril;

Acompanhamento e fiscalização;

Implantação da drenagem superficial;

Rebatimento dos taludes individuais;

Recobrimento vegetal dos taludes e bermas.

Operação

Contrapilhamento

Metodologia de Disposição

1

2

Empilhamento

Ponta de Aterro

3

Lançamento

Espalhamento e compactação

Rebatimento

Lançamento

Espalhamento e compactação

Rebatimento

Lançamento

Retaludamento e compactação

Lançamento sem compactação

Contrapilhamento

Metodologia de Disposição

1

Lançamento

Espalhamento e compactação

Rebatimento

ATERRO CONFINANTE DE ESTABILIZAÇÃO – FASE DE LANÇAMENTO

Contrapilhamento

Metodologia de Disposição

1

Lançamento

Espalhamento e compactação

Rebatimento

ATERRO CONFINANTE DE ESTABILIZAÇÃO – FASE DE ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO

Contrapilhamento

Metodologia de Disposição

1

Lançamento

Espalhamento e compactação

Rebatimento

ATERRO CONFINANTE DE ESTABILIZAÇÃO – FASE DE RETALUDAMENTO DA BANCADA

Metodologia de Disposição

2

Empilhamento

Lançamento

Espalhamento e compactação

Rebatimento

Metodologia de Disposição

2

Empilhamento

Lançamento

Espalhamento e compactação

Rebatimento

Enrocamento de pé

Tapete drenante

Metodologia de Disposição

2

Empilhamento

Lançamento

Espalhamento e compactação

Rebatimento

Enrocamento de pé

Metodologia de Disposição

Ponta de Aterro

3

Lançamento

Retaludamento e compactação

Lançamento sem compactação

Metodologia de Disposição

Ponta de Aterro

3

Lançamento

Retaludamento e compactação

Lançamento sem compactação

Metodologia de Disposição

Ponta de Aterro

3

Lançamento

Retaludamento e compactação

Lançamento sem compactação

NÃO

Rebatimento e Revegetação

Descarga do Material na Praça

Descarga do Material na Praça

Espalhamento do Material na Praça

Rebatimento e Recobrimento Vegetal

Disposição Correta e Ordenada

Disposição e Revegetação de Bancos

Revegetação de Bancos Finalizados

Introdução

Etapas de Processo

Gerenciamento

Organização do Treinamento

Práticas Incorretas

Seleção do Local

Projeto

Instalação

Operação

Desativação

Desativação

•Desativação da pilha de estéril:

Integração ao meio ambiente e habilitação para novo

uso da pilha já formada e acabada, após o término de

sua vida operacional;

•Plano de desativação da pilha de estéril:

Conjunto de atividades necessárias para permitir a

desativação da pilha de estéril (vide acima).

ABNT 13.029/2005

MINA DE CAPANEMA - PILHA DO GROTÃO

Pilha Desativada – Bancos Finalizados

Pilha Desativada – Bancos Finalizados

Introdução

Etapas de Processo

Gerenciamento

Organização do Treinamento

Práticas Incorretas

Critérios para Implantação de Pilhas

Planejamento para Períodos Chuvosos

Auditorias Externas

Monitoramento e Inspeções

Equipe Técnica Especialista

Gestão de Pilhas de Estéril

Planejamento para Períodos Chuvosos

Auditorias Externas

Critérios para Implantação de Pilhas

Monitoramento e Inspeções

Meio-Ambiente

Segurança

Qualidade

Economia

Equipe Técnica Especialista

Critérios para Implantação de Pilhas

• Responsabilidades definidas;

• Desenvolvimento de projetos com critérios bem especificados;

• Padronização de procedimentos para instalação de obras civis;

• Utilização de metodologia segura de disposição do material;

• Realização de monitoramento e inspeção periódicos;

• Definição de critérios para desativação da pilha.

Critérios para Implantação de Pilhas

• Possíveis agentes causadores de ruptura:

Elevação da superfície freática no maciço das pilha;

Saturação do talude e fluxo superficial paralelo a sua face.

Critérios para Implantação de Pilhas

• Possíveis agentes causadores de ruptura:

Planejamento para Períodos Chuvosos

• Metodologia para planejamento:

Inspeção e cadastramento das áreas em campo;

Definição das premissas operacionais;

Estudos hidrológicos;

Conclusões e recomendações por (sub)bacia hidrológica.

Planejamento para Períodos Chuvosos

Metodologia para planejamento:

• Inspeção e cadastramento das áreas em campo.

Observar as condições de operação das estruturas quanto ao potencial de geração e retenção de sedimentos.

Planejamento para Períodos Chuvosos

Metodologia para planejamento:

• Definição das premissas operacionais: – Executar lançamento de baixo para cima, a partir da base

da pilha;

– Condução da drenagem -> declividades transversais e longitudinais de bermas adequadas;

– Implantação dos dipositivos de drenagem -> acompanha a evolução da pilha;

– Taludes finais revegetados;

– Existência de barragem/dique de contenção de sedimentos a jusante da pilha, com capacidade de reter os sedimentos durante o período chuvoso.

Planejamento para Períodos Chuvosos

Metodologia para planejamento:

• Estudos hidrológicos: divisão das sub-bacias;

• Conclusões e recomendações por (sub)bacia hidrológica: soluções individualizadas.

Auditorias Externas

A auditoria é um conjunto de procedimentos, métodos e técnicas voltados para a confirmação dos fatos apresentados, quando da operação e manutenção das barragens, pilhas e depósitos. Ela abrange todas as áreas operacionais e está vinculada ao nível mais alto da organização.

Planejamento

Monitoramento e Inspeção

DIRETRIZES GERAIS A) Todas as pilhas devem ser monitoradas geotécnica e ambientalmente; B) A freqüência dos monitoramentos deverá ser específica para cada estrutura e ocorrerá em função das suas características; C) Planos de Ação devem ser elaborados para solucionar qualquer problema detectado.

Monitoramento e Inspeção

MONITORAMENTO: • Movimentações (deslocamentos horizontais e verticais); • Níveis de água no interior dos maciços; • Vazões do sistema de drenagem interna.

Monitoramento e Inspeção

INSPEÇÃO:

• Inspeções Periódicas; • Inspeções Especiais; • Inspeções de Especialistas.

Monitoramento e Inspeção

• Inspeções Periódicas -> problemas no desempenho da estrutura:

• Estruturas ativas ou em operação: • período chuvoso (novembro a março): mensalmente; • período de seca (abril a outubro): quando necessário.

• Estruturas desativadas, paralizadas ou exauridas: • inspeções periódicas semestrais, ou quando necessário.

• Inspeções Especiais -> anomalias ou deficiências potencialmente danosas à estrutura detectadas nas inspeções periódicas; • Inspeções de Especialistas -> periodicamente ou especial.

Introdução

Etapas de Processo

Gerenciamento

Organização do Treinamento

Práticas Incorretas

Erosão de Face

Drenagem Deficiente -> Acúmulo de Água nas Bermas

Drenagem Deficiente -> Acúmulo de Água nas Bermas

Drenagem Deficiente -> Acúmulo de Água nas Bermas

ACÚMULO DE ÁGUAS NAS BERMAS

Assoreamento da Saída do Dreno

Surgimento de Trincas nas Bermas

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