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Luiz Cláudio Meirelles
Brasília, 23 setembro de 2009
Luiz Cláudio Meirelles
Brasília, 23 setembro de 2009
Agência Nacional de Vigilância SanitáriaGerência Geral de Toxicologia
Agência Nacional de Vigilância SanitáriaGerência Geral de Toxicologia
ANVISA - ToxicologiaPrevenção e Controle dos agrotóxicos
ANVISA - ToxicologiaPrevenção e Controle dos agrotóxicos
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Registro de AgrotóxicosRegistro de Agrotóxicos
1.1. Marco legalMarco legal2.2. Características do mercadoCaracterísticas do mercado3.3. Avaliação toxicológicaAvaliação toxicológica4.4. Regulamentação: CTA e Agenda RegulatóriaRegulamentação: CTA e Agenda Regulatória
Controle de Agrotóxicos ( PControle de Agrotóxicos ( Pósós – Registro ): – Registro ):
1.1. RENACIAT – Rede Nacional de Centros de Informação e RENACIAT – Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica;Assistência Toxicológica;
2.2. PARA - Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos;PARA - Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos;3.3. Reavaliação Toxicológica dos Agrotóxicos;Reavaliação Toxicológica dos Agrotóxicos;4.4. Capacitação em ToxicologiaCapacitação em Toxicologia
Registro de AgrotóxicosRegistro de Agrotóxicos
1.1. Marco legalMarco legal2.2. Características do mercadoCaracterísticas do mercado3.3. Avaliação toxicológicaAvaliação toxicológica4.4. Regulamentação: CTA e Agenda RegulatóriaRegulamentação: CTA e Agenda Regulatória
Controle de Agrotóxicos ( PControle de Agrotóxicos ( Pósós – Registro ): – Registro ):
1.1. RENACIAT – Rede Nacional de Centros de Informação e RENACIAT – Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica;Assistência Toxicológica;
2.2. PARA - Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos;PARA - Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos;3.3. Reavaliação Toxicológica dos Agrotóxicos;Reavaliação Toxicológica dos Agrotóxicos;4.4. Capacitação em ToxicologiaCapacitação em Toxicologia
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
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I - AGROTÓXICOS E AFINS:
a) os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos;
b) substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes,
estimuladores e inibidores de crescimento; II - COMPONENTES: Os princípios ativos, os produtos técnicos, suas matérias-primas, outros ingredientes e aditivos usados na fabricação de agrotóxicos e afins.
Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989Decreto n º 4074, de 4 de janeiro de 2002
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O CONSUMO DE O CONSUMO DE AGROTÓXICOS NO AGROTÓXICOS NO
BRASILBRASIL
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MERCADO MUNDIAL DE AGROTÓXICOS
FONTE:MCDOUGALL (2008)
VENDAS MUNDIAIS AGROTÓXICOS POR REGIÃO, 2007
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Evolução do consumo de agrotóxicos no Brasil (US$ bilhões)
Segmentos 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 %a.a.
Produtos químicos de uso industrial
19,0 17,4 19,2 19,9 18,5 22,8 19,4 24,1 33,0 39,4 45,4 55,1 61,2 6,7
Produtos Farmacêuticos
2,7 3,0 5,0 7,6 8,7 6,7 5,2 5,6 6,9 9,9 11,9 14,6 17,1 10,8
Hig. pessoal, perf. e cosméticos
1,6 1,7 2,4 4,2 4,3 3,4 2,8 3,1 3,9 5,5 6,9 8,8 10,4 11,0
Adubos e fertilizantes
2,3 1,7 2,2 3,0 2,9 3,0 3,3 4,3 5,6 5,5 5,6 9,0 14,2 10,6
Sabões e detergentes (1)
2,0 2,0 2,0 2,8 3,1 2,3 2,1 2,1 2,7 3,9 4,6 5,5 6,3 6,6
Defensivos agrícolas
1,1 0,9 1,4 1,8 2,6 2,5 1,9 3,4 4,9 4,2 3,9 5,4 6,9 10,8
Tintas, esmaltes e vernizes
1,7 1,7 1,8 2,0 2,0 1,5 1,1 1,3 1,5 1,9 2,1 2,4 3,0 3,2
Outros 1,4 1,5 1,6 1,5 1,7 1,4 1,5 1,6 1,8 2,0 2,2 2,7 2,8 3,9
TOTAL 31,8 29,9 35,6 42,8 43,8 43,6 37,3 45,5 60,3 72,3 82,6 103,5 122,0 7,8
Fontes: ABIQUIM e associações dos segmentos. (1) O faturamento de 1990 a 1994 foi estimado pela ABIQUIM em US$ 2 bilhões.
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0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Vendas Totais
Mercado Mundial de Agrotóxicos 1990-2000
Fonte: McDougall; Sinsesp; Agriculture & Food Canada
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Mercado de Agrotóxicos no Brasil 2001 - 2008
2001 2002
2003
2004 2005 2006
2007
2008
01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.000
Ano
1.00
0 U
$
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Fonte: Sindag e Gazeta Mercantil de 20/01/09 pág. 9, “Brasil supera EUA no uso de agroquímicos” – elaboração do gráfico
GGTOX/ANVISA 2009
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AS CONSEQÜÊNCIAS PARA A SAÚDE HUMANA
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AGRAVOS À SAÚDE OCASIONADOS PELOS AGROTÓXICOSAGRAVOS À SAÚDE OCASIONADOS PELOS AGROTÓXICOS
INTOXICAÇÕES AGUDASINTOXICAÇÕES AGUDAS
3% dos trabalhadores rurais sofrem intoxicação.3% dos trabalhadores rurais sofrem intoxicação.50% das intoxicações ocorrem nos países em desenvolvimento.50% das intoxicações ocorrem nos países em desenvolvimento.(Plagsalud-OPS, 2003)(Plagsalud-OPS, 2003)
INTOXICAÇÕES CRÔNICASINTOXICAÇÕES CRÔNICAS
1% das mortes por câncer é associada ao uso de agrotóxicos.1% das mortes por câncer é associada ao uso de agrotóxicos.Fungicidas, organoclorados, ácidos fenoxiacéticos etc. Fungicidas, organoclorados, ácidos fenoxiacéticos etc. (Pimentel,1991)(Pimentel,1991)
CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOSCONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS
Resíduos na carne, leite, frutas, verduras, cereais, alimentos Resíduos na carne, leite, frutas, verduras, cereais, alimentos processados e leite materno. ( PARA, 2005)processados e leite materno. ( PARA, 2005)
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PRINCIPAIS PERIGOS TOXICOLÓGICOS ASSOCIADOS PRINCIPAIS PERIGOS TOXICOLÓGICOS ASSOCIADOS AOS AGROTÓXICOSAOS AGROTÓXICOS
Toxicidade agudaToxicidade aguda
Toxicidade crônicaToxicidade crônica
CarcinogenicidadeCarcinogenicidade Neurotoxicidade retardadaNeurotoxicidade retardada Desregulação endócrinaDesregulação endócrina Efeitos sobre o sistema imunológicoEfeitos sobre o sistema imunológico Efeitos na reproduçãoEfeitos na reprodução Efeitos no desenvolvimentoEfeitos no desenvolvimento
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EVOLUÇÃO DO MARCO LEGAL DE
AGROTÓXICOS
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1980’Leis estaduais
CF 1988Art. 225
1989Lei de agrotóxicos
2000Lei 9.974
2000Decreto 3.694
2000Decreto 3.550
1990Decreto 98.816
2002Decreto 4.074
2001Decreto 3.828
2005
Decreto 5.549/05
2006
Decreto 5.981
2004
Dec. Leg. 197 - Roterdã
2004
Dec. Leg. 204 Estocolmo
Marco Legal sobre Agrotóxicos
2005
Registro equivalência
1934
Decreto 24.114
1993Decreto 991
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GERÊNCIA GERAL DE TOXICOLOGIA - GGTOXGERÊNCIA GERAL DE TOXICOLOGIA - GGTOX
Atribuição da GGTOXAtribuição da GGTOX
Regulamentar, analisar, controlar, fiscalizar Regulamentar, analisar, controlar, fiscalizar produtos e serviços que envolvam:produtos e serviços que envolvam:
agrotóxicos, componentes e afins agrotóxicos, componentes e afins outras substâncias químicas, outras substâncias químicas, agentes e substâncias de interesse toxicológicoagentes e substâncias de interesse toxicológico
Orientar ações de ToxicovigilânciaOrientar ações de Toxicovigilância
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REGISTRO DE REGISTRO DE AGROTÓXICOSAGROTÓXICOS
Conclusõesagronômicas
Conclusõestoxicológicas
Conclusõesambientais
Resultado do Pleito
EMPRESA SOLICITA REGISTRO
DossiêToxicológico
DossiêAmbiental
DossiêAgronômico
ANVISA IBAMAMAPA
REAVALIAÇÃOREAVALIAÇÃOREAVALIAÇÃOREAVALIAÇÃO
COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOResultado do PleitoResultado do Pleito RESTRIÇÃO ou RESTRIÇÃO ou EXCLUSÃOEXCLUSÃO
RESTRIÇÃO ou RESTRIÇÃO ou EXCLUSÃOEXCLUSÃO
Dados de impacto Dados de impacto na população na população
Dados de impacto Dados de impacto na população na população
SIA
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AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DO AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DO SETOR SAÚDE NAS DIVERSAS SETOR SAÚDE NAS DIVERSAS
FINALIDADES DE USOFINALIDADES DE USO
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Uso agrícola Uso agrícola Avaliação Toxicológica na ANVISA, Ecotoxicológica no Avaliação Toxicológica na ANVISA, Ecotoxicológica no
IBAMA e registro no MAPAIBAMA e registro no MAPA
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CONTROLE DE ÁGUAS CONTROLE DE ÁGUAS DE SUPERFÍCIEDE SUPERFÍCIE
Uso não agrícola e preservante de madeiraUso não agrícola e preservante de madeiraAvaliação na ANVISA e registro pelo IBAMAAvaliação na ANVISA e registro pelo IBAMA
TRATAMENTO DE MADEIRATRATAMENTO DE MADEIRA
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Uso domissanitário e campanhas de saúde públicaUso domissanitário e campanhas de saúde pública Avaliação e registro pela ANVISA Avaliação e registro pela ANVISA GGTOX e GGSAN GGTOX e GGSAN
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ToxicidadeToxicidadeExposiçãoExposição
• Dermal• Sensibilização• Irritação• Inalatória • Oral
• Aguda• Sub-aguda• Crônica• Mutagenicidade• Reprodução•Teratogenicidade•Carcinogenicidade•Neurotoxicidade• Metabolismo
• Métodos de análises de resíduos• IAs e seus metabólitos• Resíduos em alimentos
ResíduosResíduosResíduosResíduos
Exposição Ocupacional
Exposição população em geral
Composição quali-quantitativa; Propriedades físico-quimicas
Classificação toxicológica
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Exposição ocupacional
Exposição através da dieta
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• RENACIAT – Rede Nacional de Centros de RENACIAT – Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica;Informação e Assistência Toxicológica;
• PARA - Programa de Análise de Resíduos de PARA - Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos;Agrotóxicos;
• Reavaliação Toxicológica dos Agrotóxicos;Reavaliação Toxicológica dos Agrotóxicos;
• Capacitação em ToxicologiaCapacitação em Toxicologia
CONTROLE DE AGROTÓXICOSCONTROLE DE AGROTÓXICOSPPÓSÓS - REGISTRO - REGISTRO
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• 37 Centros no Brasil 37 Centros no Brasil • 20 Estados e DF20 Estados e DF• Reportando ao SINITOX-FIOCRUZReportando ao SINITOX-FIOCRUZ• Notificação Notificação on-line on-line vía NOTIVISAvía NOTIVISA
20072007
REDE NACIONAL DE CENTROS DE INFORMAÇÃO e REDE NACIONAL DE CENTROS DE INFORMAÇÃO e ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA – RENACIATASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA – RENACIATANVISA - RDC nº 19 de 03/02/2005 ANVISA - RDC nº 19 de 03/02/2005
Disque-Intoxicação: Disque-Intoxicação: 0800 722 60010800 722 6001
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• Avaliação do impacto das substâncias tóxicas na Avaliação do impacto das substâncias tóxicas na população brasileirapopulação brasileira
• Subsídios para reavaliação dos produtos Subsídios para reavaliação dos produtos comercializadoscomercializados
• Subsídios para a atualização da legislação em vigorSubsídios para a atualização da legislação em vigor
• Realização de ações de investigação, prevenção e Realização de ações de investigação, prevenção e promoção da saúde dos usuários e consumidorespromoção da saúde dos usuários e consumidores
IMPORTÂNCIA DA REDE PARA A ANVISAIMPORTÂNCIA DA REDE PARA A ANVISA
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identificar e quantificar os níveis de resíduosidentificar e quantificar os níveis de resíduos de agrotóxicos de agrotóxicos nos alimentosnos alimentos
fortalecer a rede de laboratórios de saúdefortalecer a rede de laboratórios de saúde
rastrear a fonte dos problemas e subsidiar ações de vigilância rastrear a fonte dos problemas e subsidiar ações de vigilância sanitáriasanitária para minimizar os efeitos agudos e crônicos dos para minimizar os efeitos agudos e crônicos dos agrotóxicosagrotóxicos
avaliar o uso e mapear a distribuiçãoavaliar o uso e mapear a distribuição dos agrotóxicos dos agrotóxicos
disponibilizar informações à sociedadedisponibilizar informações à sociedade
OBJETIVO GERALOBJETIVO GERAL
Monitorar a qualidade de alimentos quanto a Monitorar a qualidade de alimentos quanto a utilização de agrotóxicos e afins utilização de agrotóxicos e afins
SEGURANÇA ALIMENTARSEGURANÇA ALIMENTAR P.A.R.A.
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MONITORAMENTO DE RESÍDUOS DE MONITORAMENTO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS NO BRASILAGROTÓXICOS EM ALIMENTOS NO BRASIL
ACRE
PARÁ
BAHIA
MATOGROSSO DO SUL
GOIÁSMINASGERAIS
SÃOPAULO
PARANÁ
RIO GRANDEDO SUL
SANTA CATARINA
DF
ESPÍRITO SANTO
PETO
RIO DE JANEIRO
SE
AMAZONAS
ROMT
MA
RR AP
PI
CERNPB
HISTÓRICO/ ANVISA2008
25 Estados + DF
HISTÓRICO/ ANVISA2008
25 Estados + DF
AL
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PROGRAMA DE ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS PROGRAMA DE ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS - PARAEM ALIMENTOS - PARA
AVANÇOS – COBERTURA POPULACIONAL
2001 – Criação do Projeto do PARA 2002 – Início do PARA em 4 estados 2003 – Efetivação como Programa mais 5 estados (9)2004 – mais 4 estados (13)2005 – mais 3 estados (16)2008 – mais 10 estados (26)2010 – abrangência nacional
Investimento Total RS 27 milhõesInvestimento PARA: R$ 2,5 milhões/anoInvestimento Laboratórios: R$ 7 milhões/2008
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ALIMENTOS ANALISADOS: 99
alfacebananabatatacenouralaranjamaçãmamãomorangotomate
De 2002 até 2007
ALIMENTOS ANALISADOS: 1717
arrozfeijãoabacaxicebolamangapimentãorepolhouva
20092008
AVANÇOS DO PARA AVANÇOS DO PARA CULTURAS E IAS MONITORADOSCULTURAS E IAS MONITORADOS
INGREDIENTES ATIVOS 2002 até 2004 97 IAs2005 – 115 IAs2006 e 2007 – 130 IAs2008 – 164 IAs
2009 – 234 IAs
ALIMENTOS ANALISADOS: 2020
beterrabacouvepepino
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P erc entual de Amos tras Ins atis fatórias por IA para Arroz
0,7% 0,7%
2,2%
1,5%
C iproconazol F lutriafol Metamidofós* Miclobutanil
Amostras analisadas: 136Amostras analisadas: 136Insatisfatórias: 6Insatisfatórias: 6
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Amostras analisadas: 137Amostras analisadas: 137Insatisfatórias: 4Insatisfatórias: 4
P erc entual de Amos tras Ins atis fatórias por IA para F eijão
0,7%
1,5%
0,7%
C iproconazol Diurom Metamidofós *
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P erc entual de Amos tras Ins atis fatórias por IA para Morang o
3,5%
9,3% 9,3%
2,3% 2,3% 2,3% 2,3%
11,6%
1,2% 2,3%
5,8%
2,3% 1,2% 1,2%
Acefato
Captana
Clorfenapir
C lorotalonil
C lorpirif
ós
Deltametrin
a
Ditiocarbamatos
E ndossulfa
m
Fempropatrin
a
Folpete
Metamidofós*
P rocloraz
Tebuconazo
l
Tetradifo
na
Amostras analisadas: 86Amostras analisadas: 86Insatisfatórias: 31Insatisfatórias: 31
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P erc entual de Amos tras Ins atis fatórias por IA para P imentão
6,9%
17,8%
1,0%
12,9%
1,0%4,0%
8,9%
1,0%
10,9%
2,0%
16,8%
3,0%5,9%
1,0%
19,8%
5,0%2,0%1,0% 1,0% 2,0%
11,9%
1,0%
Ace
fato
Bife
ntrin
a
Bro
mop
ropi
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azim
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rota
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lfam
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atrin
a
Fen
arim
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bda-
Met
amid
ofós
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Per
met
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Pro
cim
idon
a
Pro
clor
az
Pro
feno
fós
Teb
ucon
azol
Tria
zofó
s
Amostras analisadas: 101Amostras analisadas: 101Insatisfatórias: 65Insatisfatórias: 65
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Reavaliação de Agrotóxicos
• Lei 7.802/89Quando organizações internacionais responsáveis pela saúde, alimentação ou meio ambiente, das quais o Brasil seja membro integrante ou signatário de acordos e convênios, alertarem para riscos ou desaconselharem o uso de agrotóxicos, seus componentes e afins, caberá à autoridade competente tomar imediatas providências, sob pena de responsabilidade
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Outos fatores relacionados a reavaliação de agrotóxicos
•Produção científica independente sobre os ingredientes ativos;
•Novas metodologias de investigação;
•Programas da Agência de Proteção Americana e da União Européia para substituição de produtos mais tóxicos, exemplo os organofosforados;
•Testes para desregulação endócrina – auto cancelamento de registros.
•Novos critérios e regulamentos mais restritivos tanto nos EUA como EU
•Proibições e cancelamentos de ingredientes ativos na China, Japão, Austrália e outros países
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Autor da Ação Ingrediente Ativo Desfecho da AçãoArysta Life Science Acefato Extinção da ação pelo TRF1.
Acórdão publicado em 16 de julho de 2009
SINDAG Metamidofós – Paration Metilico – Forato – Fosmete – Triclorfom – Endossulfam – Carbofuram - Paraquate - Thiram
ANVISA conseguiu a revogação da liminar no final de 2008 (novembro)
SIPCAM Cihexatina ANVISA conseguiu a revogação da liminar em 17 de fevereiro de 2009
Ações judiciais
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MSMADICOFOL
BROMETO DE METILA
CARBENDAZIMBENOMIL
PARATION METILICO
MONOCROTOFÓS
METAMIDOFOSALACLORCAPTAN2,4-D
METALDEIDO
TIOFANATO METILICO
CLOROTALONIL
VINCLOZOLINLINDANE
PENTACLOROFENOL
EPOXICONAZOLE
ALDICARBEFOLPET
PROCLORAZ
CLORPIRIFOS
HEPTACLORO
LINURON
Alguns ingredientes ativos Alguns ingredientes ativos REAVALIADOS de 2000 a REAVALIADOS de 2000 a
20072007
• Em vermelho ingredientes ativos cancelados no Brasil após reavaliações
• Em verde ingrediente ativo com reavaliação não concluída em função da apresentação de novos estudos
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Fatores de influência no mercado de agrotóxicos do Brasil
• Restrições e proibições de agrotóxicos mais tóxicos na Comunidade Européia com a nova legislação – REACH
• Programa da Agência de Proteção Americana para testar produtos agrotóxicos para desregulação endócrina – auto cancelamento de registros
• Proibições de agrotóxicos muito tóxicos na China e Índia
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• Tóxica para a reprodução • Carcinogênica • Desregulador Endócrino (desregulação hormonal)• Não pode ser considerada um Poluente Orgânico
Persistente• Agrotóxicos neurotóxicos irão para a lista de
substituição
• Proibição de uso de agrotóxicos em espaços públicos como parques, playgrounds, pátios de escolas e hospitais
Proibições da Comunidade Européia para substâncias:
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• 5 Agrotóxicos Organofosforados (5 OPs) :– Methamidophos– Parathion– Methyl-parathion – Monocrotophos– Phosphamidon
• A produção dos 5 OPs na China em 1999: – 25% do total de agrotóxicos produzidos na China – 40 % dos inseticidas– 70% organofosforados
Proibição de 5 OPs na China em 2007
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Importações de Metamidofós
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Ações Propostas
• Integrar as ações das diferentes áreas da ANVISA
• Ampliar a articulação com a sociedade organizada
• Atuar de forma planejada nos diversos espaços intra e inter institucionais
• Fortalecer o conhecimento técnico e científico no processo decisório
• Atuar conjuntamente c/ o SUS e apoiar a descentralização do SNVS
• Integrar as ações das diferentes áreas da ANVISA e fortalecer a participação do controle social
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Articulação com os Estados, com os órgãos de vigilância sanitária e Articulação com os Estados, com os órgãos de vigilância sanitária e
agricultura e os representantes dos supermercados, dos produtores agricultura e os representantes dos supermercados, dos produtores
rurais, do Ministério Público e da Sociedade Civil para o rurais, do Ministério Público e da Sociedade Civil para o
estabelecimento de ações conjuntasestabelecimento de ações conjuntas
Fortalecimento da Rede de Referência de Laboratórios de Saúde Fortalecimento da Rede de Referência de Laboratórios de Saúde
Pública para avaliação toxicológica e monitoramento de resíduos de Pública para avaliação toxicológica e monitoramento de resíduos de
agrotóxicos em alimentos e águaagrotóxicos em alimentos e água
Consolidação das estratégias junto aos Estados para a rastreabilidade de Consolidação das estratégias junto aos Estados para a rastreabilidade de
problemas associados aos agrotóxicosproblemas associados aos agrotóxicos
Ações PropostasAções Propostas
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Reavaliação toxicológica dos IAs com potencial perigo à saúdeReavaliação toxicológica dos IAs com potencial perigo à saúde
Capacitação de recursos humanos da ANVISA e do Sistema em toxicologia – Capacitação de recursos humanos da ANVISA e do Sistema em toxicologia –
Esp., mestrado prof., curso á distância e GESAEsp., mestrado prof., curso á distância e GESA
Incentivo e priorização no registro de produtos de baixa toxicidade Dec de Incentivo e priorização no registro de produtos de baixa toxicidade Dec de
produtos para agricultura orgânicaprodutos para agricultura orgânica
Revisão e atualização normativa - Portaria 03 e componentesRevisão e atualização normativa - Portaria 03 e componentes
Fortalecimento dos Foros e Comitês de agrotóxicos _ Forum do MP Fortalecimento dos Foros e Comitês de agrotóxicos _ Forum do MP
Publicidade de todos os atos relativos a avaliação e tomada de Publicidade de todos os atos relativos a avaliação e tomada de
decisão sobre agrotóxicosdecisão sobre agrotóxicos
Ações PropostasAções Propostas
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FILA DE PROCESSOShttp://www.anvisa.gov.br/toxicologia/pleitos/index.htm
ATOS PUBLICADOS http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/informes.htmExtrato + IAT + R/B
PARECER TÉCNICO DE INDEFERIMENTO http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/informes.htm
PublicidadePublicidade
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