cartilha de voz do professor

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 Saúde e Comportamento V ocal do Professor Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional SAÚDE E COMPORTAMENTO VOCAL DO PROFESSOR

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Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Planejamento e Gesto Superintendncia Central de Percia Mdica e Sade Ocupacional

SADE E COMPORTAMENTO VOCAL DO PROFESSOR

Sade e Comportamento Vocal do Professor

Prezado (a) Professor (a),

Esta cartilha tem como principal objetivo fornecer informaes importantes sobre a produo e funciona mento de sua voz, assim como sobre os cuidados que voc deve ter com ela, especialmente em sala de aula, evi tando aparecimento ou agravamento de alteraes, que podem levlo a abandonar precocemente a regncia. Voc um profissional da voz, exatamente por tla como seu principal instrumento de trabalho. Por isso, leia este material com muita ateno e, principalmente, siga as orientaes aqui apresentadas. Atenciosamente,

Setor de Fonoaudiologia da Superintendncia Central de Percia Mdica e Sade Ocupacional

Sade e Comportamento Vocal do Professor

Fonoaudiologia na Superintendncia Central de Percia Mdica e Sade OcupacionalAs atividades fonoaudiolgicas, na Superintendncia Central de Percia Mdica e Sade Ocupacional, so recentes e surgiram devido demanda considervel de professores afastados da regncia por problemas relacio nados principalmente voz. O setor de fonoaudiologia, atualmente, participa de juntas multidisciplinares de ajustamento funcional, de per cias de avaliao de especialidade e de exames pradmis sionais. Alm disso, desenvolve projetos que visam preve nir problemas vocais e orientar os professores quanto ao uso profissional adequado da voz.

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Como a voz produzida?"A voz um componente importante na comunicao interpessoal, uma vez que transmite palavras, mensagens e sentimentos. Devido a isso, tornase responsvel pelo suces so das interaes humanas, tanto em mbito privado quanto em mbito profissional." (Behlau, Dragone, Nagano, 2004). A voz produzida com a participao de uma srie de estruturas que compem o chamado trato vocal, que comea na laringe e termina na cavidade da boca e/ou na cavidade do nariz. "A laringe tem duas funes primordiais: respirao e proteo dos pulmes. Na laringe, encontramse as pre gas vocais, que se fecham e vibram quando falamos; que se fecham, com esforo, quando fazemos fora ou levan tamos pesos; ou ficam abertas quando respiramos ou esta mos em silncio." (Behlau, Dragone, Nagano, 2004).

Prega Vocal Direita

Prega Vocal Esquerda

Prega Vocal Direita

Prega Vocal Esquerda

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O som de nossa voz produzido pela passagem do ar que sai dos pulmes durante a expirao e passa pelas pregas vocais fazendo com que elas se aproximem e vibrem. Posteriormente, esse som sofrer modificaes ao passar pelo trato vocal (faringe, cavidade oral e cavidade nasal) projetandose para o ambiente.

Voz disfnicaA disfonia consiste na "dificuldade na emisso da voz com as suas caractersticas naturais." No a alterao vocal, e sim um dos sintomas dessa alterao. As principais caractersticas de uma voz disfnica so: rouquido (som alterado, ruidoso, com chiados, com abafamento), soprosidade (com ar), aspereza (com carac tersticas de atrito, como se as pregas vocais estivessem raspando uma na outra), emisso comprimida (com muita fora), ou outras alteraes que modifiquem a emisso natural da voz.

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Principais sinais de alteraes na vozA voz pode nos dar sinais auditivos de que est sofrendo alguma alterao, que exigir cuidado e ateno, como por exemplo:n n n

Falhas na voz durante as conversaes do diaadia. Voz rouca por vrios dias. Voz mais rouca na sextafeira e de boa qualidade aps o descanso no fim de semana. Muito cansao (fadiga) vocal. Diminuio do volume da voz, gerando esforo para conseguir falar um pouco mais alto ou gritar. Voz mais grave (grossa) do que no incio da pro fisso. Dificuldade em cantar. Pigarro constante (necessidade de raspar a garganta). Dor ou desconforto na rea do pescoo. Tosse seca persistente. Ardncia na garganta. Sensao de corpo estranho ("bolo") na garganta.

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10Principais alteraes vocais entre professoresAs alteraes vocais podem ser causadas pelo uso inadequado da voz, gerando ou no leses, ou se desen volver independentemente desse fator. As mais comuns entre os professores so: ndulos, plipos, edemas de Reinke e o cncer de laringe. Existem ainda as alteraes estruturais mnimas, que so de origem congnita e tendem a se manifestar apenas quando a voz solicitada de forma mais intensa. So elas: assimetria de laringe, cisto, sulco e vasculodisgenesias.

Profissionais Envolvidosn

Otorrinolaringologista: o mdico especialista res ponsvel por diagnstico, realizao de exames e tratamentos clnico e cirrgico de todos os pro blemas relacionados a ouvido, nariz e garganta. Quando voc estiver sentindo sinal de mudana na voz, cansao para falar, garganta ressecada, sensao de ardncia, rouquido ou outros sinais, esse profissional dever ser consultado.

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Fonoaudilogo: o profissional que realizar a avaliao da qualidade vocal e, em alguns casos, de reabilitao vocal. Pode atuar de forma preven tiva ou reabilitadora, iniciando com orientaes e conscientizao sobre uso adequado da voz e os devidos cuidados com ela, alm do tratamento quando a alterao j estiver instalada.

Sade VocalEnvolve os cuidados importantes que voc, profes sor, deve ter com a sua voz para conservar a qualidade dela, protegla do uso inadequado freqente e evitar doenas. Preocupar e cuidar da sade de sua voz so ati tudes responsveis e corretas, que garantem resultados positivos em sua sade como um todo e tambm em sua profisso.

Algumas estratgias importantes:n

Hidratao: essencial para se ter uma boa sade vocal, uma vez que evita ou reduz a quantidade

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12de muco viscoso e a sensao de garganta seca. Especialmente para quem utiliza a voz profissio nalmente, aconselhase beber de 08 a 10 copos de gua por dia, em pequenos goles, em tempera tura ambiente, principalmente durante a regncia.n

Cigarros: a fumaa do cigarro atinge as pregas vocais, nas quais parte da nicotina se deposita. Com o tempo, podem surgir leses malignas ou, de uma forma menos grave, leses benignas, como edemas ou leucoplasias. Devido ao cigar ro, a voz tornase, em geral, mais grossa e com dificuldades de projeo, provocando maior can sao e limitao da respirao no uso continuado. Ressaltase tambm que a fumaa prejudicial sade de todas as pessoas expostas ela. Bebidas alcolicas: provocam a sensao de relaxamento, porm podem causar irritao da mucosa do aparelho fonador, sobretudo as bebi das destiladas (pinga, usque, vodca). Associadas ao fumo, aumentam o fator de risco para o surgi mento de leses preocupantes da laringe, como o cncer. Alimentao: deve ser adequada, com predom nio de gros, frutas e verduras, sem abusos de gorduras ou consumo de um s tipo de alimento. Para o aparelho fonador, devese evitar comer

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13alimentos de difcil digesto, especialmente noite, pois eles podem ocasionar problemas digesti vos, como o refluxo gastroesofgico. Alimentos derivados do leite produzem maior quantidade de muco, gerando muito pigarro. Os alimentos diurticos, como sucos de limo e laranja, res secam a mucosa e devem ser evitados entre as pessoas com queixas de garganta seca. Uma fruta especial que deve fazer parte da alimentao a ma, que alm de nutritiva, tem a propriedade de ser adstringente, limpando parte do trato vocal responsvel pela ressonncia. O processo de sua mastigao proporciona ainda relaxamento da musculatura envolvida e melhora a articulao para a fala.n

Balas, pastilhas e sprays orais: tendem a masca rar algumas sensaes que so sinais de alteraes vocais. Possuem, muitas vezes, um efeito anest sico, fazendo com que abusos no sejam percebi dos. Devem ser utilizados apenas com indicao mdica. Antibiticos, sprays nasais, diurticos, horm nios, tranqilizantes: quando administrados incor retamente provocam efeitos e reaes colaterais que podem comprometer a voz. Assim, indicase que sejam utilizados apenas medicamentos pres critos por mdico.

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Mudanas de temperatura: os choques trmicos devem ser evitados. Ingerir alimento ou bebida muito quente e respirar o ar muito frio, ou vice versa, ocasiona uma mudana vascular que pode levar momentaneamente a uma baixa na imuni dade, causando edemas nas mucosas, aumento de secreo de muco ou at processos inflamat rios. Exerccios Fsicos: so benficos ao condiciona mento fsico, reduzem o estresse e as tenses e favorecem maior relaxamento geral do corpo, o que contribui de forma direta com a fonao. As melhores atividades para os profissionais da voz so: natao, ioga, caminhada ou exerccios de alongamento. Vesturio: recomendase utilizar roupas confort veis que permitam movimentos livres para escre ver no quadro, falar com os alunos e andar pela classe, sem produzir tenses desnecessrias; evitar as roupas apertadas na cintura (para no comprimi rem o diafragma) e as golas muito firmes ao redor do pescoo (para no tensionarem a laringe) e uti lizar calados com saltos baixos ou mdios, que permitem maior apoio e equilbrio postural. Postura corporal: devese procurar uma postura de equilbrio, livre de tenses desnecessrias que

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15interfiram no livre movimento da regio cervical e no funcionamento pleno da musculatura larn gea; estar atento altura da cadeira em relao mesa, forma como se abaixa para corrigir o material das crianas ou para conversar com elas, maneira como se fica em p, altura do quadro e modo de apaglo, mantendo o pescoo em equilbrio, sem tombar a cabea para os lados.n

Respirao: deve estar coordenada com a fala, evitando tenses musculares na laringe. A respira o oral e o ronco so prejudiciais sade vocal. Voc dever procurar um mdico, caso seja um respirador oral ou esteja roncando. Procure no exalar muito ar na expirao durante a fala, no final da frase, pois ocasiona falta de ar. Esses com portamentos levam a um aumento de tenso, espe cialmente na regio do pescoo e dos ombros. Durante o perodo prmenstrual, durante os pri meiros dias da menstruao e na gestao, distr bios vocais so observados. Por isso, as mulheres devem evitar o abuso vocal nessas ocasies.

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16Exemplos de mau uso e/ou abuso vocal:n

Competio sonora: evite falar competindo com rudos ambientais ou querendo se sobrepor fala alta do(s) interlocutor(es). Sugerese ao professor que providencie o fechamento de janelas ou por tas, pea silncio, articule melhor as palavras e reduza a velocidade de fala, em vez de competir com o rudo. Pigarrear: esse ato de raspar a garganta, til em situaes em que temos muito muco grudado nela, pode se tornar um hbito empregado de modo desnecessrio e lesivo, uma vez que as pre gas vocais se tensionam de forma exagerada. Gritar: ato que machuca as pregas vocais pela ten so e atrito exagerados. Devese procurar falar mais pausadamente e se aproximar do interlocutor. Atividades extras: atividades vocais exageradas, sociais ou religiosas (como participar de gincanas, torcidas esportivas, corais ou comandar grupos grandes), podem ser consideradas abuso vocal. Nos momentos fora da sala de aula, procure ficar de repouso vocal ou utilizar a voz de forma reduzida.

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1 Algumas Orientaes Especficas para Sala de Aulan

Beba gua, em pequenos goles, em temperatura ambiente, durante todo o perodo em que estiver dando aula. Evite fumar ou ficar perto de fumantes no interva lo das aulas. Sugerese no fazer a chamada em voz alta. Pea ajuda aos prprios alunos: cada um fala seu nome ou nmero, ou a faa em silncio. Disponha de outros mecanismos didticos para tornar a aula mais dinmica, poupando a voz (recursos audiovisuais, por exemplo). Evite falar na presena de rudos externos no controlveis (sirenes de ambulncias, acelerao de caminhes, obras nas proximidades da escola, etc.). Evite gritar! Procure aproximarse dos alunos para dar ordens, chamar ateno ou fazer solici taes. O megafone um bom recurso para se falar em ambientes abertos; caso no possua um, use as

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1mos em torno da boca, simulando um megafone, especialmente se voc for professor de educao fsica.n

Quando estiver escrevendo no quadro, evite falar olhando para a classe, para que a laringe no fique mal posicionada. Articule com preciso as palavras, sem exageros, para que a mensagem seja mais bem compreendi da e haja reduo do esforo das pregas vocais, e por conseqncia, da voz. Procure utilizarse dos intervalos entre as aulas para repousar a voz, evitando cometer abusos vocais em conversas ruidosas na sala de professo res ou com os alunos. Cuidado com os abusos vocais nos ensaios das comemoraes (festas dos pais, mes, crianas, juninas, etc.). Quando possvel, use o microfone. Os professores de educao fsica devem execu tar as ordens dos exerccios separadamente, para no terem tenso muscular durante a fonao. Fale em intensidade moderada e num tom confor tvel para no provocar irritao nos alunos e no forar as pregas vocais.

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Os relaxamentos com o pescoo so sempre indi cados para diminuir a tenso nessa regio. Quando tomar banho, deixe a gua quente cair na regio posterior do pescoo, respirando lenta mente, procurando relaxar. Evite dormir com tenses na regio do pescoo. Para isso no use travesseiro muito alto ou muito baixo. Ele deve adaptarse curvatura do seu pescoo, deixandolhe com uma sensao agra dvel. Procure manter o corpo ereto, ou seja, o pescoo alinhado coluna vertebral. Evite as roupas apertadas na regio do pescoo e abdmen, assim como calados de salto alto. Procure coordenar a fala com a respirao. Aps o perodo de aula, procure ficar alguns minu tos em silncio, em repouso vocal. As "receitas caseiras" possuem ainda uma ao desconhecida para as pregas vocais; portanto, no devem ser utilizadas.

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20 ConclusoConsiderando que seu grande problema, professor, com relao ao uso profissional da voz de forma incor reta, a falta de informao e orientao, acreditamos que, a partir do que foi divulgado nesta cartilha, a possi bilidade de voc adquirir uma patologia vocal tornase pequena. Lembrese, sempre que perceber alguma modifica o em sua qualidade vocal ou em qualquer regio do aparelho fonador, no hesite em procurar ajuda mdica ou fonoaudiolgica. Preocuparse com a sade de sua voz preocupar se tambm com a sua sade geral. O setor de Fonoaudiologia da Superintendncia Central de Percia Mdica e Sade Ocupacional encontra se a sua disposio para prestar orientaes ou esclarecer dvidas, por meio do correio eletrnico: [email protected]

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21Questionrio para o autoconhecimento do profis sional da voz1) Tem o hbito de gritar? Em quais situaes? 2) Faz competio vocal (falar alto em ambiente ruidoso com freqncia)? 3) Ambientes de trabalho: ( ) ruidoso ( ) tranqilo ( ) arcondicionado ( ) ventilador ( ) mofo ( ) empoeirado 4) Apresenta ou j apresentou algum destes sintomas? ( ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) ) dor de garganta freqente sensao de garganta "seca" ardncia na garganta cansao ao falar necessidade de raspar a garganta com freqncia tosse freqente esforo para falar rouquido freqente

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225) Fuma? H quanto tempo? Quantos cigarros por dia? 6) Faz uso de bebida alcolica? Quantas vezes por semana? Tipo de bebida: ( ) fermentadas cerveja, vinho, champanhe ( ) destiladas vodca, usque, cachaa, conhaque 7) Apresenta ou j apresentou algumas dessas alteraes respiratrias? ( ) rinite alrgica ( ) sinusite ( ) alergia a p giz ( ) alergia poeira ( ) alergia a mofo ( ) resfriados constantes ( ) asma ( ) laringite ( ) bronquite ( ) faringite 8) Como a sua alimentao? (tipos de alimentos e horrios)

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239) Pratica esportes? Qual(is)? 10) Costuma beber gua durante a regncia? Outro lquido? Qual? 11) Vesturio durante a regncia? ( ) roupa apertada ( ) adereos no pescoo ( ) salto alto 12) Usa a voz com freqncia em outras atividades alm da regncia? 13) Faz ou j fez uso de algum(ns) dos itens abaixo? ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) pastilhas gargarejo com gua e sal sprays prpolis gengibre gargarejo com conhaque

14) Em qual(is) situao(es) sente que a sua voz est melhor? Quando est pior?

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2415) Dorme quantas horas por dia?

16) Voc se considera uma pessoa: ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) tranqila agitada estressada ansiosa outro

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25Referncias Bibliogrficasn

Behlau M, Dragone MLS, Nagano L. A voz que ensina. O professor e a comunicao oral em sala de aula. Rio de Janeiro: Revinter; 2004. Behlau M, Ponte P. Higiene Vocal Cuidando da voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias. So Paulo: Lovise; 1995. Pinho SMR. Tpicos em voz. Rio de Janeiro: Gunanabara Koogan; 2001. Pinho SMR. Fundamentos de Fonoaudiologia. Tratando os distrbios da voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997. Pinho SMR. Manual de higiene vocal para profis sionais da voz. Carapicuba: PrFono; 1997. Cartilha elaborada pela Fonoaudiloga Natlia Drumond: "Sade Vocal O Professor e a sua Voz" 2001.

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Acio Neves da Cunha Governador do Estado de Minas Gerais Renata Vilhena Secretrio de Estado de Planejamento e Gesto Alvimar Jos Tito Diretor da Superintendncia Central de Percia Mdica e Sade Ocupacional Jayme Dumont Junior Diretor Central de Sade Ocupacional Realizao Setor de Fonoaudiologia da Superintendncia Central de Percia Mdica e Sade Ocupacional Cludia Moreira Esteves, CRFa 2500/MG Daniela S. C. de Souza, CRFa 2481/MG Etienne Barbosa da Silva, CRFa 2551/MG Fabiana Andrade Penido, CRFa 4270/MG Letcia Dolabela Barros Silva, CRFa 4963/MG Renata Caroline Lima, CRFa 2116/MG Vanessa Gonalves Ferreira, CRFa 6172/MG Elaborao Fonoaudiloga Daniela S. C. de Souza Projeto Grfico Walkiria Guimares Mnica Maria Melillo Lima Diretoria de Planejamento e Modernizao Institucional

Superintendncia Central de Percia Mdica e Sade Ocupacional Rua da Bahia, 1148 / 4 andar. Tel.: 3213-3833