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Como montar um serviço de lavagem de estofados EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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  • Como montar umservio delavagem deestofados

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    DECIO CARVALHO WEHBE

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    12. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localizao ...........................................................................................................................................

    34. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    45. Estrutura ...............................................................................................................................................

    56. Pessoal .................................................................................................................................................

    67. Equipamentos .......................................................................................................................................

    78. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    79. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    810. Automao ..........................................................................................................................................

    911. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    912. Investimento ........................................................................................................................................

    1013. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1114. Custos .................................................................................................................................................

    1115. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1216. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1217. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1418. Eventos ...............................................................................................................................................

    1519. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1520. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1521. Glossrio .............................................................................................................................................

    1622. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    1723. Caractersticas ....................................................................................................................................

    1824. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    1825. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado

    1. Apresentao

    Necessita um tcnico, responsvel pela execuo do servio, treinado e capaz deexecutar as tarefas de lavagem de estofados na sede do cliente.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?Os acmulos de pe de sujeira prejudicam a boa aparncia e reduzem a durabilidade dos estofados. Almdisso, por se tratar de objetos de difcil limpeza, podem tornar-se ambientes muitofavorveis proliferao de caros, fungos e outros microrganismos nocivos sadehumana. Portanto, os estofados precisam receber cuidados especiais, devendo seradequadamente limpos e higienizados, periodicamente. A limpeza dos estofados deveser feita de maneira meticulosa, tomando-se o cuidado de alcanar o mximo possveldas reas revestidas, e no apenas as regies com maior concentrao de sujeiras.Com isso, espera-se obter mais do que uma limpeza aparente, mas tambm restauraras condies de higiene de todo o estofado.Alm do mais, h que se considerar que osrevestimentos dos estofados so bastante suscetveis a danos, quase sempreirreversveis, causados pelo uso de produtos qumicos, equipamentos e procedimentosde limpeza inadequados. Torna-se imprescindvel realizar periodicamente uma limpezaespecializada dos estofados, devendo-se escolher com muito critrio a empresa queexecutar esse trabalho. importante lembrar que a aparncia do pessoal tcnico nahora de executar os procedimentos de lavagem de estofados tambm conta comodiferencial. O empreendimento deve ter uniformes com logo, luvas e crachs deidentificao do colaborador. O empreendedor deve estar atento sempre a umaproposta de valor a ser cumprida junto ao seu cliente. Superar as expectativas docliente a principal funo desta proposta de valor. Para isso o empreendimento deveter procedimentos explcitos e normatizados. Este documento no substitui o plano denegcio. Para elaborao deste plano consulte o SEBRAE mais prximo

    2. Mercado

    De acordo com dados da ABIMOVEL (Associao Brasileira das Indstrias deMobilirio), a indstria brasileira de mveis, da qual fazem parte os estofados, estentre os mais importantes segmentos da Indstria de Transformao no Pas, no spela importncia do valor da sua produo, mas tambm pela sua gerao deempregos dentro da indstria nacional. Em valores monetrios, de acordo com osltimos dados disponveis, o setor produziu em 2009, R$ 19,0 bilhes, o que

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado

    equivalente a 1,3% do valor do faturamento da indstria de transformao, a excludasas indstrias extrativas mineral e a construo civil. Os empregos gerados pelo setorprodutor de mveis somaram 221,2 mil postos de trabalho em 2009, ou o equivalente a2,2% do total de trabalhadores alocados na produo industrial do pas, nesse caso, oque bem demonstra que, alm da sua grande relevncia econmica, este umsegmento de forte impacto social.O setor formado por um conjunto de cerca de17.000 empresas - desconsideradas aquelas que no tm nenhum empregado -estando disseminadas por todo o territrio nacional. Ainda que existam empresasprodutoras de mveis em todas as regies do pas, elas esto fortementeconcentradas no Sul e Sudeste, onde se encontram 81.7% do total de empresas e87,1% do total de empregos formais do setor. Na regio Nordeste esto localizadas10% das empresas, enquanto que no Centro - oeste e Norte esto outras 8%. Nadamenos que 85.4 % das empresas produzem mveis de madeira, 8,7% mveis demetal, 4,8% mveis estofados e apenas 1,1% outros mveis (plstico, etc... ). Com oaumento do poder aquisitivo brasileiro nos ltimos anos, em funo do crescimentoeconmico, a demanda por estofados (e mveis em geral) tem aumentado e com elatem surgido diversos servios correlatos tais como os empreendimentos de lavagem econservao de estofados. No que se refere ao mercado consumidor de estofados,existem diversos segmentos sociais. Desde pessoas de baixa renda que buscampreos baixos, at pessoas com melhor poder aquisitivo que procuram produtosdiferenciados. Ambos esto em busca de proteger seu patrimnio e aumentar a vidatil de seus estofados. preciso que o empreendor atente para tticas diferentes deabordagem para os dois principais tipos de pblico consumidor. Para o consumidor debaixa renda o apelo deve girar em torno de uma renovao da decorao sem trocarde mveis. Aps uma limpeza, os estofados ganham uma melhor aparncia nadecorao, sem gastar muito. J o consumidor de alta renda procura mais a qualidadee garantia dos servios prestados do que propriamente o preo. Ambos esto embusca de aumentar a vida til e proteger seus estofados. Existem algumas questesque o empreendedor dever investigar e analisar para obter um melhorposicionamento neste mercado: Concorrncia O empreendedor deve visitar osconcorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos estabelecimentos quetrabalham no mesmo nicho. Outro ponto identificar o grau de rivalidade destesconcorrentes que formam a fora competitiva. Os pontos que inicialmente devem seranalisados so: Lealdade dos consumidores marca concorrente; grau deconcentrao dos concorrentes; diferenas significativas de custos entre concorrentes;velocidade de ajuste de preos; capacidade ociosa da concorrncia; variaes naquantidade e periodicidade de pedidos e taxa de crescimento dos concorrentes. Nestemercado, deve-se observar produtos/servios substitutos que podem aumentar esteambiente de concorrncia. Produto/servio substituto seria todo aquele ofertado nomercado que pode suprir a necessidade do consumidor em uma relao decusto/benefcio. Fornecedor Algumas questes devem ser analisadas e investigadas afim dedeterminar o grau de rivalidade deste mercado fornecedor, so elas: Em quegrau, fornecedores individuais tm poder de negociar preos dos insumos com umaempresa tpica do setor de servios de lavagem de estofados? O segmento dosfornecedores mais concentrado do que o segmento comprador? As empresas dosegmento comprador adquirem baixo volume em relao a outros compradores dosegmento fornecedor? Os fornecedores podem discriminar preos entre compradoresespecficos de acordo com a habilidade/disposio para pagar pelo insumo? Obs:

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    importante que o empreendedor utilize produtos de limpeza devidamente registradosjunto ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria) para garantir qualidade esegurana para seus clientes e para o meio-ambiente.

    3. Localizao

    A escolha do local e do espao fsico necessrio para instalar seu negcio umadeciso muito importante para o sucesso do empreendimento. O local deve oferecerinfraestrutura adequada e condies que propiciem o seu desenvolvimento. fundamental avaliar a facilidade do acesso a partir do perfil de sua clientela. Dentretodos os aspectos importantes para a escolha do ponto, deve-se considerarprioritariamente a densidade populacional,o perfil dos consumidores locais, aconcorrncia, os fatores de acesso e locomoo, a visibilidade, a proximidade comfornecedores, a segurana e a limpeza do local. No caso da atividade de lavagem deestofados,o importante a escolha de um lugar prximo da demanda e que atenda snecessidades operacionais do empreendimento. O imvel deve atender asnecessidades operacionais do negcio, ter possibilidade de expanso e disponibilidadedos servios de gua, luz, esgoto, telefone e internet. A localizao deve ter fcilacesso, possuir estacionamento para veculos,local para carga e descarga demercadorias e contar com servios de transporte coletivo nas redondezas. Alocalizao do ponto comercial uma das decises mais relevantes para qualquernegcio. Para o caso do negcio de lavagem de estofados, a maior parte dosprocessos executada na sede do cliente, o que faz da sede do empreendimento umambiente administrativo e de estocagem. Em relao aos custos, na tomada dedeciso para localizao do negcio, analise fatores tais como custo de adaptao doimvel para a atividade, aluguel, manuteno, necessidade de vale-transporte para osempregados, dentre outros itens.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    Para dar incio ao processo de abertura da empresa necessrio que se cumpram osseguintes procedimentos: 1)Consulta Comercial Antes de realizar qualquerprocedimento para abertura de uma empresa deve-se realizar uma consulta prvia naprefeitura ou administrao local. A consulta tem por objetivo verificar se no localescolhido para a abertura da empresa permitido o funcionamento da atividade que sedeseja empreender. Outro aspecto que precisa ser pesquisado o endereo. Emalgumas cidades, o endereo registrado na prefeitura diferente do endereo quetodos conhecem. Neste caso, necessrio o endereo correto, de acordo com o daprefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refaz-lo. rgoresponsvel: Prefeitura Municipal; Secretaria Municipal de Urbanismo. 2) Busca denome e marca Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido ea marca que ser utilizada. rgo responsvel: Junta Comercial ou Cartrio (no caso

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    de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). 3)Arquivamento do contrato social/Declarao de Empresa Individual Este passoconsiste no registro do contrato social. Verifica-se tambm, os antecedentes dosscios ou empresrio junto a Receita Federal, por meio de pesquisas do CPF. rgoresponsvel: Junta Comercial ou Cartrio (no caso de Sociedade Simples). 4)Solicitao do CNPJ rgo responsvel: Receita Federal. 5) Solicitao da InscrioEstadual rgo responsvel: Receita Estadual 6) Alvar de licena e Registro naSecretaria Municipal de Fazenda O Alvar de licena o documento que fornece oconsentimento para empresa desenvolver as atividades no local pretendido. Paraconceder o alvar de funcionamento a prefeitura ou administrao municipal solicitarque a vigilncia sanitria faa inspeo no local para averiguar se est emconformidade com a Resoluo RDC n 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004. rgoresponsvel: Prefeitura ou Administrao Municipal; Secretaria Municipal daFazenda. 7) Matrcula no INSS rgo responsvel: Instituto Nacional de SeguridadeSocial; Diviso de Matrculas INSS Alm de todos esses procedimentos, muitoimportante lembrar que essa atividade exige o conhecimento do Cdigo de Defesa doConsumidor- Lei n. 8.078/1990. As empresas que fornecem servios e produtos nomercado de consumo devem observar as regras de proteo ao consumidor,estabelecidas pelo Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC foi institudo pelaLei n. 8.078, em 11 de setembro de 1990, com o objetivo de regular a relao deconsumo em todo o territrio brasileiro, na busca do reequilbrio na relao entreconsumidor e fornecedor, seja reforando a posio do primeiro, seja limitando certasprticas abusivas impostas pelo segundo. importante que o empreendedor saiba queo CDC somente se aplica s operaes comerciais em que estiver presente a relaode consumo, isto , nos casos em que uma pessoa (fsica ou jurdica) adquire produtosou servios como destinatrio final. A fim de cumprir as metas definidas pelo CDC, oempreendedor dever conhecer bem algumas regras que sua empresa deveratender, tais como: forma adequada de oferta e exposio dos produtos destinados venda, fornecimento de oramento prvio dos servios a serem prestados, clusulascontratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos ou vcios dosprodutos e servios, os prazos mnimos de garantia, cautelas ao fazer cobranas dedvidas. Alm disso, todo empreendimento que trabalha com produtos qumicos estarsujeito ao controle da ANVISA- Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. A Anvisa orgo responsvel no Brasil por certificar se um produto est dentro das normasexigidas para no oferecer risco aos consumidores. Ela ocupa um papel muitoimportante para potencializar as chances de sucesso de uma empresa. atravs dacertificao da Anvisa que o mercado pode ter certeza se o produto oferece ou noriscos segurana do consumidor. Nesse sentido, verifique se os produtos utilizadospela sua empresa esto certificados pela ANVISA.

    5. Estrutura

    Para uma estrutura mnima de venda, estima-se uma rea de 50m, com flexibilidadepara ampliao conforme o desenvolvimento do negcio. Os ambientes devem serdivididos em rea para tcnicos em transio, gerncia administrativa e financeira,

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    Pessoal

    banheiro e estoques. O local de trabalho deve ser limpo e organizado sem caixasempilhadas e mercadorias amontoadas. A parede e o teto devem estar conservados esem rachaduras, goteiras, infiltraes, mofos e descascamentos. O piso deve ser dealta resistncia, durabilidade e de fcil manuteno. Paredes pintadas com tintaacrlica facilitam a limpeza. Cores claras facilitam a iluminao e proporcionam umambiente mais limpo e agradvel. Texturas e tintas especiais na fachada externapersonalizam e valorizam o ponto. Sempre que possvel, deve-se aproveitar a luznatural. No final do ms, a economia da conta de luz compensa o investimento. Quantos artificiais,a preferncia pelas lmpadas fluorescentes, que economizam energiaeproporcionam boa iluminao. Como em qualquer outro empreendimento, osdepartamentos devero ser separados da melhor forma para que seja possvelconseguir a maior produtividade possvel de cada colaborador. Quanto ao imvelescolhido para instalao da empresa, ele deve oferecer a infraestrutura necessriapara a instalao do negcio e, ainda, propiciar o seu crescimento. Dentre os aspectosde infra-estrutura que devem ser observados citamos a disponibilidade de internetbanda larga, gua, gs, eletricidade, rede de esgoto, vias de transportes e decomunicao etc. Cuidado com imveis situados em locais sem ventilao, midos,sujeitos a inundaes ou prximos s zonas de risco. Consulte a vizinhana a respeito.

    6. Pessoal

    O nmero de funcionrios varia de acordo com o tamanho do empreendimento. Para aestrutura anteriormente sugerida, a empresa de Lavagem de estofados exige aseguinte equipe: Gerente: responsvel pelas atividades administrativas, financeiras,de controle de estoque e da comercializao. Deve ter conhecimento da gesto donegcio,do processo produtivo e do mercado. Deve conhecer em profundidade o perfildos clientes para definir o que comprar e quanto pagar pelas peas usadas.Pode ser oproprietrio. Vendedor: responsvel pelo atendimento aos clientes e venda dosprodutos. Suas principais qualidades devem ser: Conhecer em profundidade osprodutos oferecidos; Entender as necessidades dos clientes; Conhecer a cultura e ofuncionamento da empresa; Conhecer as tendncias do mercado; Desenvolverrelacionamentos duradouros com os clientes; Transmitir confiabilidade e carisma;Atualizar-se sobre as novidades do segmento; Zelar pelo bom atendimento aps acompra. Tcnico: responsvel pela execuo do servio. Este deve estar treinado ecapaz de executar as tarefas de lavagem de estofados na sede do cliente. Os doisprimeiros cargos podem ser executados, inicialmente pela mesma pessoa a fim dereduzir custos. No caso do cargo tcnico deve-se procurar uma pessoa com aptidofsica que seja capaz de executar todo o servio. Deve-se considerar o prazo decapacitao tcnica de um profissional destes para que a empresa esteja apta asubstitu-lo, eventualmente,de maneira a no impactar as vendas. Ressalta-se aindaque o proprietrio do negcio dever estar presente em todas as operaes daempresa, principalmente acompanhando a rea de controle da qualidade do produtofinal, vendas e estoque, bem como a parte de gesto administrativo-financeira daempresa. Os treinamentos necessrios as atividades de lavagem de estofados so: -como prevenir problemas com instalaes eltricas e como solucion-los:o objetivo

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    Pessoal / Equipamentos

    principal deste treinamento preparar os tcnicos para evitar sobrecarregar a redeeltrica, fazendo com que no haja interrupo do trabalho em decorrncia de quedada rede, bem como para prepar-los a solucionar eventuais problemas bsicos dequeda de rede eltrica, quando ocorrerem. - como detectar falhas e fazer pequenosreparos nos equipamentos de limpeza: prepara os tcnicos para solucionarrapidamente pequenas panes nos equipamentos de limpeza utilizados durante arealizao do trabalho,evitando-se que este seja interrompido, ou minimizando ainterrupo, quando esta ocorrer. - por que e como evitar o desperdcio de gua e deeletricidade:so transmitidas informaes bsicas sobre a preservao do meio-ambiente e a importncia de economizar gua e energia eltrica, orientando-os aracionalizar o uso de gua, desligar as luzes dos ambientes que no estejam sendoocupados, bem como desligar os equipamentos que no se encontrem em operao. -como se relacionar com as pessoas: so abordadas questes de boa conduta,civilidade e cordialidade, visando a um bom relacionamento interpessoal com nossosclientes, bem como com seus colaboradores. O atendimento um item que mereceuma ateno especial do empresrio,visto que nesse segmento de negcio h umatendncia ao relacionamento de longo prazo com o cliente e indicao de novosclientes. A qualificao de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa,eleva o nvel de reteno de funcionrios, melhora a performance do negcio e diminuios custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal.O treinamento dos colaboradoresdeve desenvolver as seguintes competncias: Capacidade de percepo paraentender e atender as expectativas dos clientes; Agilidade e presteza noatendimento; Capacidade de apresentar e vender os produtos da loja; Motivaopara crescer juntamente com o negcio. Deve-se estar atento para a ConvenoColetiva do Sindicato dosTrabalhadores nessa rea, utilizando-a como balizadora dossalrios e orientadora das relaes trabalhistas, evitando, assim, conseqnciasdesagradveis. O empreendedor pode participar de seminrios, congressos e cursosdirecionados ao seu ramo de negcio, para manter-se atualizado e sintonizado com astendncias do setor. O Sebrae da localidade poder ser consultado para aprofundar asorientaes sobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

    7. Equipamentos

    A lavagem de estofados pode ser feita com uma lavadora, tipo WAP, em que oprocesso bastante simples, precisando-se apenas de produtos qumicos especficose da mquina. Lavando-se o mvel com uma mquina lavadora (equipada com umaescova),utiliza-se um xampu especial que atua como fungicida e bactericida. Esteprocesso requer a secagem da pea lavada durante 24 horas. Outra tcnica que seencontra no mercado so empresas que empregam um mtodo de lavagem em que oestofado umedecido com soluo de detergente,que logo sugada com umaspirador de lquidos. Trata-se, na maioria dos casos, de um mtodo muito poucoeficaz, j que remove somente parte da sujeira presente no estofado. Existe tambm osistema extrativo, que promove uma limpeza e higienizao bastante eficazes. umsistema de suco simultnea, onde no ocorre o encharcamento do estofado durantea lavagem, possibilitando, assim, uma secagem rpida e sem produzir os odores

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo

    desagradveis que costumam verificar-senas lavagens por mtodos tradicionais. Odetergente utilizado especfico para a lavagem profissional de estofados. Tem PHbalanceado para no danificar as fibras do tecido, ou seja, no provocardesbotamento, nem aspereza;alm de no deixar resduos pegajosos, portantoretardando a reaplicao e pode-se oferecer uma garantia de nvel de servios maior. importante lembrar que os estofados vm com instrues de fbrica para a lavagem,portanto seus funcionrios devem consult-las antes de proceder a lavagem.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa

    Para o sistema de lavagem e higienizao de estofados so utilizados, como matria-prima, extratoras profissionais de alta presso e produtos fungicidas, bactericidas eacaricidas, que garantem uma revitalizao do brilho do tecido e uma completahigienizao do sof contra caros, fungos e bactrias.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Existem diversas tcnicas, procedimentos e produtos para realizao dos servios delavagem de estofados. A limpeza de estofados possibilita um aspecto visual excelentee higinico, onde so eliminados todo tipo de sujeira, leo, gordura, poeira, caros,odores, etc. Para realizar a limpeza so necessrios equipamentos e produtos

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    atria Prima/M

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    utomao

    profissionais. Aspiradora Extratora lavadora, escovas macia, shampoo especifico paracada tipo de tecido que garante uma tima limpeza e higienizao do estofado. Aetapa de limpeza conta com aspirao profunda para eliminar a primeira camada desujeira, aplicao do shampoo para remover sujeira impregnada no tecido, lavagemcom aspiradora extratora e secagem eliminando 80% da umidade . Aps a limpeza dosestofados e total secagem, inicia-se o processo de impermeabilizao. Aplica-se oproduto impermeabilizante com pulverizador de compresso prvia em toda superfciedo tecido e aguarda-se 24horas para secagem. O processo da limpeza de sofs decouro bem parecido com o processo feito em tecido, mas alm da limpeza, o courorequer hidratao isso evita danos causados por ressecamento, trincas e abraso,deixando o couro mais macio prolongando sua durabilidade. De um ponto de vistaadministrativo e organizacional, o processo produtivo de uma empresa de serviospode ser agrupado em cinco grandes etapas: 1) Prospeco de negcios: Uma dasfases mais importantes para o negcio. A prospeco de negcios um indicador datendncia de vendas futuras. Prospectar muitas vendas em relao capacidadeinstalada pode indicar riscos na qualidade de atendimento e implementao do servio.E a baixa prospeco de negcios pode indicar alguma sazonalidade do mercado oumesmo a necessidade de diminuio da capacidade instalada. A manuteno de umaextensa rede de contatos de pessoas e empresas assegura uma fonte de demandaperene. 2) Visita Tcnica e Oramentao: Neste momento do negcio, devem-seestabelecer critrios de qualificao da oportunidade de venda em pelo menos 3nveis: nvel 1 (50%de chance de venda); nvel 2 (70% de chance de venda); nvel 3(mais de80% de chance de venda). Com esta qualificao da oportunidade de venda,o empreendedor poder intensificar e priorizar aes de venda, promoes eatendimentos personalizados naquelas oportunidades mais quentes. 3) Venda. Aorganizao fundamental para o cliente encontrar com rapidez o que procura. Nestemomento o oramento deve estar mo, alm do contrato,que garante os nveis deservio acordado e garantias oferecidas no momento da fase de oramentao. 4)Execuo do servio O tcnico deve estar treinado para a perfeita execuo doserviode lavagem de estofados, uniformizado e com crach de identificao. Eledever estar apto a cumprir com toda a proposta de valor determinada peloempreendedor. Atributos de valor como educao, higiene, proatividade ecomprometimento com o servio devem fazer parte desta proposta de valor. 5) Ps-venda Um bom servio de ps-venda pode garantir a longevidade do negcio. Estarsempre em contato com seus clientes garante que a empresa sempre ser lembrada erecomendada.

    10. Automao

    A automao das atividades industriais/comerciais um dos principais requisitos parauma participao mais competitiva de uma empresa no mercado nacional einternacional. Nesse sentido, necessrio manter sob controle e deciso um nmerocrescente de aspectos relacionados com a produo e a venda, inclusive aqueles que

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento

    estejam vinculados com as reas: comercial, suprimento, estocagem, manuteno elogstica. Atualmente, existem diversos sistemasinformatizados (softwares) que podemauxiliar o empreendedor na gestode uma empresa de servios (videhttp://www.baixaki.com.brou http://www.superdownloads.com.br).Seguem algumasopes: Hbil empresarial (gratuito); PraticusGesto empresarial; Gesto deClientes (CRM) 2.10; ASGestor empresarial 1.59; Empresarial Master Plus2.0(gratuito); Empresarial Master Senior 2.0 (gratuito); ExpressGesto de Tele-vendas (gratuito); TOTUS FREE 70608(gratuito); E muitas outras opes. Antes dese decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedordeve avaliar o preo cobrado, oservio de manuteno, a conformidade emrelao legislao fiscal municipal eestadual, a facilidade de suportee as atualizaes oferecidas pelo fornecedor,verificando ainda se o aplicativopossui funcionalidades, tais como: Controle dosdadossobre faturamento/vendas, gesto de caixa e bancos (conta corrente); Contasapagar e receber; Fluxo de caixa; CRMVendas; Emisso de pedidos e oramentos; Controlede taxa de servio; Lista de espera; Relatrios e grficos gerenciais paraanlise real do resultado operacional da empresa.

    11. Canais de Distribuio

    Os canais de distribuio so os meios utilizados pelas empresas para escoar suaproduo e ofertar seus servios. A importncia dos canais de distribuio fundamental e seu custo pode representar uma parcela considervel do preo final doproduto vendido ao consumidor; os canais no s satisfazem a demanda atravs deprodutos e servios no local, em quantidade, qualidade e preo corretos, mas,tambm, tm papel fundamental no estmulo demanda, atravs das atividadespromocionais dos componentes ou equipamentos atacadistas, varejistas,representantes ou outros. Os principais canais de distribuio para servios delavagem de estofados so: as vendas corpo a corpo, onde o vendedor vai at o clienteverificar as suas demandas. As parcerias com empresas que prestam servioscomplementares ou afins tambm devem ser estabelecidas (como empresas quevendem estofados em geral). A participao em feiras e eventos locais tambm podemrepresentar uma boa estratgia para identificao de novos canais de distribuio.

    12. Investimento

    Investimento consiste na aplicao de algum tipo de recurso esperando, um retornosuperior aquele investido, em um determinado perodo de tempo. O investimento quedeve ser feito em um empreendimento varia muito de acordo com seu porte. Para umaempresa de limpeza de estofados de pequeno porte pode-se estimar um investimentoinicial nos seguintes itens : Reforma do local: R$ 10.000,00 Equipamentosadministrativos (estantes para guardar volumes, prateleiras, cadeiras, telefone,aparelho de fax, microcomputador, impressora, etc): R$ 2.600,00 Estoque inicial e kit

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    apital de Giro

    reparo para estofados: R$ 8.000,00 Marketing inicial: R$ 2.000,00 2 Mquinasextratoras de lavagem de sofs: R$ 19.600,00 * Escovas e esfreges com diversasdurezas: R$ 1.000,00 2 Aspiradores de slidos e lquidos (tanque de 80 litros e 2motores): R$ 3.800,00 * Totalizando um investimento inicial da ordem de R$ 47.000,00 importante lembrar que muitos dos equipamentos podem ser comprados usadosbarateando ainda mais os investimentos iniciais. Os valores acima relacionados soapenas uma referncia para constituio de um empreendimento dessa natureza. Paradados mais detalhados necessrio saber exatamente quais servios serocomercializados pela empresa e qual o seu porte. Nesse sentido, aconselhamos aoempreendedor interessado em constituir esse negcio, a realizao de levantamentomais detalhado sobre os potenciais investimentos depois de elaborado seu plano denegcio (para elaborao do plano de negcio procure o Sebrae do seu Estado). Almdisso, os valores acima iro variar conforme a regio geogrfica que a empresa ir seinstalar, da necessidade de reforma do imvel, do tipo de mobilirio escolhido, etc. * importante lembrar que dependendo do mtodo que a empresa empregue para arealizao da atividade, os preos e os tipos das mquinas podem variar.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.

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    gregao de Valor

    Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso. Geralmente, para uma empresa de servios de lavagem de estofados, oinvestimento em capital de giro baixo. Se o volume de vendas estiver acima do pontode equilbrio, o empreendedor deve respeitar uma estocagem mnima e o prazoconcedido ao cliente para pagamento no superar os trinta dias, o capital de giro a serinvestido ser mnimo, apenas o necessrio para cobrir algumas despesas diriasoperacionais. Em mdia, pode-se adotar um investimento em capital de giro de 10% doinvestimento fixo realizado.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na comercializao de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima e insumos consumidos no processo de produo. O cuidado na administrao ereduo de todos os custos envolvidos na compra, produo e venda de produtos ouservios que compem o negcio, indica que o empreendedor poder ter sucesso ouinsucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental reduo dedesperdcios, a compra pelo melhor preo e o controle de todas as despesas internas.Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negcio.Os custos para uma abrir uma pequena empresa de limpeza de estofados de pequenoporte devem ser estimados considerando os itens abaixo: 1. Salrios: R$ 2.725,00 2.Aluguel, taxa de condomnio, segurana: R$ 1.400,00 3. gua, luz, telefone e acesso ainternet: R$ 400,00 4. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios: R$600,00 5. Recursos para manutenes corretivas: R$ 500,00 6. Assessoria contbil:R$ 400,00 7. Propaganda e publicidade da empresa: R$ 500,00 8. Aquisio dematria-prima: R$ 4.000,00 9. Pr-labore: R$ 3.000,00 Custos mensais: R$ 13.525,00Lembramos que estes custos so baseados em estimativas para uma empresa depequeno porte. Aconselhamos ao empresrio que queira abrir um negcio dessanatureza a elaborao de um plano de negcio com a ajuda do Sebrae do seu estadono sentido de estimar os custos exatos do seu empreendimento conforme o porte e osservios oferecidos.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Agregar valor dar um salto de qualidade em uma ou mais caractersticas do produtoou servio, que de fato so relevantes para a escolha do consumidor. No bastapossuir algo que os produtos concorrentes no oferecem. necessrio que esse algoa mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seunvel de satisfao com o produto ou servio prestado. Alm disso, para agregar valor,

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    no basta reduzir custos, preciso conhecer bem o mercado no qual a empresa atua,bem como as preferncias dos clientes. As pesquisas quantitativas e qualitativaspodem ajudar na identificao de benefcios de valor agregado. No caso de umaempresa de lavagem de estofados,h vrias oportunidades de diferenciao, taiscomo: Garantias diferenciadas (dependendo do tipo de estofado e lavagem utilizada); Atendimento em domiclio; Ampliao de linhas de servios, como lavagem decarpetes, pequenas reformas, transporte,impermeabilizao, etc; Criao de umprograma de doao de estofados velhos. Quando os clientes necessitam se desfazerdos estofados antigos. Neste tpico foram apresentadas apenas algumas opes dediversificao/ agregao de valor para um empreendimento de limpeza de estofados.Vale ressaltar que sempre possvel propor melhorias e novidades, para isso indicado observar hbitos, ouvir as pessoas e criar novos produtos e novos servios,com o objetivo de ampliar os nveis de satisfao dos clientes.

    16. Divulgao

    A divulgao um componente fundamental para o sucesso de uma empresa deservios domsticos. As campanhas publicitrias devem ser adequadas ao oramentoda empresa, sua regio de abrangncia e s peculiaridades do local. Abaixo,sugerem-se algumas aes mercadolgicas acessveis e eficientes: Confeccionarfolders e flyers para a distribuio em empresas e residncias; Oferecer brindes paraclientes que indicam outras clientes; Anunciar em jornais de bairro e revistas locais; Oferecer descontos e pacotes promocionais para produtos combinados; Montar umwebsite com a oferta de servios e demais valores empresariais para alavancar asvendas. Montar um website um dos principais meios de divulgao para dinamizar asvendas, assim torna-se mais disponvel os servios e propostas de valor que sepretende ofertar. A propaganda ainda pode ser feita utilizando os mais variados meiosde comunicao como: Mala Direta e e-mail informando sobre promoes enovidades; Mdia especializada: Rdio, TV, Jornais e Revistas; Placas e Outdoors,Panfletos, Guias de Turismo, etc; A mdia mais adequada aquela que tem linguagemadequada ao pblico-alvo, se enquadra no oramento do empresrio e tem maiorpenetrao e credibilidade junto ao cliente. Outra estratgia interessante para umempreedimento de limpeza de estofados a participao em feiras e eventosrelacionados ao setor. Um axioma muito conhecido no varejo diz que "aquilo que nose expe no se vende". O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e,quando puder, superar as expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda serfeita pelos clientes satisfeitos e bem atendidos.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de LAVAGEM DE ESTOFADOS, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 9529-1/05 como a atividade de

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    explorao de servios de limpeza e higienizao de sofs, almofadas, cortinas eestofamentos em geral, residencial ou comercial, tanto para os servios executados noprprio estabelecimento quanto para os executados no domiclio do contratante,poder optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao deTributos e Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas dePequeno Porte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receitabruta anual de sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta milreais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) paraempresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a

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    tabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    O empreendedor deve ficar atento, no s s feiras de mveis, mas qualquer eventoque envolva estofados, onde podem haver potenciais consumidores do servio delavagem de estofados, como: Feiras de aviao, automveis, decorao e painis. A

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    seguir, so indicados os principais eventos sobre o segmento moveleiro em 2011:Abimad Vero Feira Brasileira de Mveis e Acessrios de Alta Decorao Centro deExposies Imigrantes - SP 16 a 19 fevereiro MOVELPAR 8 Feira de Mveis doEstado do Paran Expoara Centro de Eventos Arapongas - PR 14 a 18 de maroFimma Brasil 2011 10 Feira Internacional de Mquinas, Matrias-Primas e Acessriospara a Indstria Moveleira Parque de Eventos Bento Gonalves - RS 2 1 a 25 demaro MOVEXPO 4 Feira Nacional de Mveis para a Regio Nordeste Centro deConvenes de PernambucoOlinda - PE 10 a 13 de maio Abimad Inverno FeiraBrasileira de Mveis e Acessrios de Alta Decorao Centro de Exposies Imigrantes- SP 27 a 30 de julho Casa Brasil Feira de Mveis, Decorao e ComplementosParque de Eventos, Bento Gonalves 2 a 6 de agosto Salo Abimvel SaloInternacional de Vendas e Exportao de Mveis Pavilho de Exposies do Anhembi09 a 12 de agosto FEMADE 7 Feira Internacional da Indstria de Madeira, Mveis eSetor Florestal Expo Trade Pinhais - PR 13 a 16 de setembro

    19. Entidades em Geral

    Abimovel Associao Brasileira da Indstria de Mobilirio Endereo: Av Brg FariaLima, 1234- Pinheiros - Sao Paulo - SP Tel: (11) 3813-1366 | 3813-3398. Site:http://www.abimovel.com

    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, sendo importantes refernciaspara o mercado.No existem normas tcnicas aplicveis ao negcio.

    21. Glossrio

    Seguem alguns termos tcnicos que podero ser teis no dia-a-dia da atividadeempresarial:Abraso: Desgaste causado pelo atrito de objetos em superfcies slidas.Absoro: Capacidade de um corpo, em sua massa, de atrair e reter molculas(partculas) de outro. Acrlico: Polmeros obtidos atravs de cidos acrlicos oumetacrlicos e de seus derivados. Adesivo: Substncia ou produto capaz de mantermateriais unidos pela juno de suas superfcies. Aditivo impermeabilizante: Aditivoque produz hidrofugao do sistema capilar, sem impedir a respirao dos materiais.Elastmeros: Polmeros naturais ou sintticos que conferem caractersticas elsticasao produto final. Emulso: Disperso de um lquido obtida atravs de um agenteemulsificante. Emulso acrlica: Disperso de polmeros acrlicos em gua.Epxi: Apalavra "epoxi" vem do grego ep-(sobre ou entre) e do ingls oxy-(oxignio).

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    Literalmente significa oxignio entre produtos. Reao de condensao da picloridrinae do Bisfenol A. Fibra: Estrutura alongada que, agrupada unidirecionalmente,apresenta resistncia trao. Fissura: Abertura ocasionada por ruptura de ummaterial ou componente, com espessura mxima inferior ou igual a 0,5mm.Hidrofugante: Propriedade das substncias utilizadas para impermeabilizao quetamponam os poros, sem impedir a respirao dos materiais. Hidrfugo: Produtodestinado a repelir gua atravs da reduo do ngulo de molhagem dos poros de umdeterminado substrato, podendo ser adicionado ao material ou aplicado sobre omesmo. Impermeabilidade: Propriedade de um produto de ser impermevel. A suadeterminao est associada a uma presso limite convencionada em ensaioespecfico. Impermeabilizao: Processos destinados a preservar uma estrutura contraos efeitos da umidade e de vapores, seja ela proveniente do solo, das chuvas ou devazamentos das tubulaes. A impermeabilizao geralmente composta de umconjunto de camadas, com funes especficas.Impermevel: Produto (material oucomponente) impenetrvel por fluidos. Imprimao: Pelcula, base soluo ou emulso,aplicada ao substrato a ser impermeabilizado, com a funo de favorecer a adernciada camada impermevel. Imunizante (para madeiras): Agente preservativo que protegea madeira contra o ataque de insetos e fungos. Infiltrao: Penetrao de gua nasestruturas, na forma lquida ou de vapor, atravs de fissuras ou dos poros do materialno impermeabilizado. Infiltrao: Penetrao indesejvel de fluidos nas estruturas.Inibidor de corroso: Proteo feita na armadura para evitar que o ferro ou ao sejaatacado por agentes corrosivos, como gs sulfdrico, gua, cloretos enitratos.Membrana: Produto impermeabilizante, moldado no local, com ou semestruturante. Microbicida: Substncia ou agente fsico que tem o poder de matar osmicrbios. Recuperao: Tratamento de estrutura que pode envolver o reparo, reforoe o restauro, tornando-a apta utilizao. Reforma: Obra que modifica qualquer dosseguintes atributos de uma estrutura: rea edificada, estrutura, compartimentaovertical e volumetria. Reparo: Interveno localizada com a finalidade de solucionaruma deficincia ou falha na estrutura. Resina sinttica: Polmero ou monmerosdispersos na forma lquida ou em p, subseqentemente curados, para conferirpropriedades impermeabilizantes.Silicone: Resina sinttica base de silcio. Confereaos materiais uma tenso superficial menor que a da gua, fazendo com que a tensosuperficial da gua no seja rompida e que esta escorra, sem encharcar os materiais.Esta aplicao denominada hidrofugao.Umidade: gua existente em umaestrutura, absorvida e/ou adsorvida pelas partculas da mesma.Tecido: Fibras deorigem natural ou sinttica que sofreram um processo de fiao outecelagem.Vedao: a aplicao de material para calafetar os espaos vazios e paraproteger contra a penetrao de gua e agentes agressivos.

    22. Dicas de Negcio

    Os moveis de estofados, tecidos e carpetes com maior freqncia os de cores clarasso muito vulnerveis s sujeiras. Sem proteo adequada, encardem rapidamentesuas tramas e fibras, tornando-se uma porta de entrada para bactrias, mofo, caros eficando com um aspecto envelhecido. O sistema de lavagem e o de impermeabilizao

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    so os mtodos mais correto para deixar os tecidos 100% protegidos de p, fuligem,alimentos, sujeiras secas e midas, sem alterar as cores e a maciez dos tecidos.Algumas dicas devem ser repassadas aos clientes ou disponibilizadas no site daempresa. So dicas simples e eficientes que, se colocadas em prtica, tornaro o dia adia deles mais prtico e a manuteno de seus mveis de decorao semcomplicaes, com resultados satisfatrios. So elas: TAPETES E CARPETES Nouse produtos de ao removvel, a base de cloro, soda e etc. Aspire no mnimo duasvezes por semana, usando aspirador de p comum. Nunca lave com jato/mangueira oupendure em varal, nem exponha ao sol. No utilize de benefcios artificiais tais como:mquinas, secadores e outros. Recomendamos a lavagem a cada seis meses. SOFSE ESTOFADOS EM GERAL Nunca tente remover sujeiras ou manchas usandoremovveis base de cloro ou soda. Aspire no mnimo duas vezes por semana usandoaspirador de p comum. Recomendamos a lavagem com impermeabilizao a cadaseis meses. SOF, TAPETE, CARPETE E ESTOFADOS EM GERAL,IMPERMEABILIZADOS Limpe-os regularmente: aspire ou escove a sujeira e p antesque se fixem. Elimine o mais rpido possvel as sujeiras acidentais com uma esponja,pano limpo ou papel absorvente. OBS.: quanto mais demorar a limpar, tanto maisdificultosa ser a limpeza. EVITE: Plantas com terra penduradas sobre os mesmos;Limpeza com produtos qumicos de ao removvel; Partculas de chocolate derretidas;Merthiolate ou mercrio cromo; Tintas em geral; Urina animal; Sangue. OBS: Algunsestofados necessitam de cuidados especiais em sua lavagem como sofas de tecido crue camura. necessrio alm do conhecimento tcnico, mas tambm a utilizao deprodutos corretos afim de evitar amarelamento, ressecamento e migrao de cor,problemas comuns decorrentes de sistemas amadores de lavagem e higienizao desofa. Um bom acompanhamento de mercado, com monitoramento dos concorrentes,das tendncias do setor, das inovaes de produtos e a participao em feiras eeventos, podem ser ferramentas valiosas para a determinao de estratgiascompetitivitas para o negcio.

    23. Caractersticas

    O empreendedor precisa estar atento s tendncias do mercado e aos hbitos de seusclientes. Deve identificar os movimentos deste mercado e adapt-los sua oferta,reconhecendo as preferncias dos clientes e renovando continuamente a oferta deservios. Os comportamentos observados em empreendedores de sucesso geraramum conjunto de caractersticas, resultantes em padres de condutas. Pessoas queassim se comportam possuem caractersticas de comportamento empreendedor, taiscomo: Busca constante de informaes e oportunidades; Iniciativa e persistncia; Comprometimento; Qualidade e eficincia; Capacidade de estabelecer metas eassumir riscos; Planejamento e monitoramento sistemticos; Independncia eautoconfiana; Senso de oportunidade; Conhecimento do ramo; Liderana. Almdisso, importante que o empreendedor tenha aptido para o negcio e vontade deaprender buscando informaes em centros tecnolgicos, cursos, livros e revistas

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    especializadas ou junto a pessoas que atuam na rea. importante ressaltar quepesquisando e observando seus concorrentes, conhecendo bem o gosto de seusclientes, o empreendedor conseguir desenvolver novos projetos e novos produtospara dilatar o seu mercado consumidor.

    24. Bibliografia

    SEBRAE. Biblioteca On-line. Disponvel em: . Acesso em 22 de maro de 2008. SBRT.Servio Brasileiro de Respostas Tcnicas. Disponvel em: . Acesso em 22 de maro de2008. Sites consultados: http://www.dreamwash.com.br/lavagem-sofa.php Acesso em14 de junho de 2011. http://www.sebrae-sc.com.br/produtos/produto.asp?vcdtexto=2776&^^ Acesso em 14 de junho de 2011.http://www.abimovel.com/abimovel_novo/info_programa_setor_moveleiro.php Acessoem 21 de junho de 2011. http://www.softdrybrasil.com.br/limpeza-de-estofados Acessoem 23 de junho de 2011.

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-servi%C3%A7o-de-lavagem-de-estofados

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 18