construção de uma pilha com voltagem específica2

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  onstrução de uma pilha com voltagem específica Escola secundária/3 Quinta das Palmeiras Relatório feito por: Cristiana Pais nº Joana Soares nº Lucília Carvalho nº23 12ºA Professor Vítor Pinto 2014/2015

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Construção de uma pilha com Voltagem

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  • Construo de uma pilha com voltagem especfica

    Escola secundria/3 Quinta das Palmeiras

    Relatrio feito por:

    Cristiana Pais n

    Joana Soares n

    Luclia Carvalho n23

    12A Professor Vtor Pinto

    2014/2015

  • 2

    Introduo terica

    A eletroqumica, um dos ramos de estudo da qumica, capaz de responder questo: O que uma

    pilha eletroqumica?.

    As pilhas eletroqumicas, tambm designadas de clulas galvnicas podem ser definidas como

    dispositivos capazes de transformar energia qumica em energia eltrica por meio de reaes espontneas de

    oxidao-reduo. Sendo o fundamento de uma pilha electroqumica separar as semirreaes de oxidao e de

    reduo, de modo que os electres circulem externamente atravs de um fio condutor.

    Uma reaco de oxiadao-reduo uma reaco em que h transferncia total ou parcial de

    eletres, como se verifica pela variao dos nmeros de oxidao. Uma reao de oxidao-reduo

    constituda por duas semirreaes simultneas: a semirreao de oxidao e a semirreao de reduo. Sendo

    por isto a passagem de corrente eltrica na pilha assegurada pelo fluxo de eletres. Esse fluxo de eletres

    processa-se do nodo (polo negativo) para o ctodo (polo positivo).

    Portanto, numa pilha ocorrero sempre reaes de oxidao-reduo e ela ter os seguintes

    componentes:

    Duas lminas metlicas que tm o nome de elctrodos, sendo um o polo negativo da pilha onde ocorre

    a semirreao de oxidao (nodo) e o outro polo positivo da pilha onde ocorre a semirreao de

    reduo (ctodo).

    Duas solues condutoras (solues eletrolticas) com determinada concentrao (eletrlitos).

    Um fio condutor que une exteriormente os dois eletrdos.

    Uma ponte salina, constituda por um tudo de vidro em U cheio de uma soluo gelatinosa de agar-

    agar concentrada com uma soluo condutora, tm como funo de manter a eletroneutralidade do

    electrlito.

    Os ies das solues eletrolticas e da ponte salina podem migrar entre elas atravs da soluo

    contida na ponte salina.

    As pilhas podem ser representadas pelo diagrama de pilha:

    nodo | Catio metlico Ponte salina Catio metlico | Ctodo

  • 3

    Exemplo:

    A fora eletromtriz da pilha pode ser entendida como a diferena de potencial produzida entre os dois

    elctrodos:

    A equao de Nernst relacionar a f.e.m. de uma pilha com a concentrao dos ies e a presso dos gases,

    diferentes do estado padro, e com os potenciais normais ou padro dos elctrodos.

    Quando se atinge o equilbrio da reaco de oxidao-reduo em que a pilha se baseia, esta deixa de

    funcionar: a pilha esgota-se.

    Zn (s) | Zn2+

    (aq) || Cu2+

    (aq) | Cu (s)

    Os dois traos verticais representam

    a ponte salina que separa as duas

    semi-clulas. O trao vertical indica a

    interface entre o zinco e o

    electrlito.

    O trao vertical

    indica a interface

    entre o cobre e o

    electrlito.

    O trao vertical indica a

    interface entre o cobre e o

    electrlito.

    Representa o nodo, em que o Zn2+

    (aq) o

    oxidante / electrlito, e o Zn o elctrodo/

    redutor.

    Representa o Ctodo, em que o Cu2+

    (aq) o

    oxidante / electrlito, e o Cu o elctrodo/

    redutor.

    Eo

    pilha = p.n.r. ctodo p.n.r. nodo

    Epilha = Eo _ log Q 0,059

    n

    Quociente de reao

    n de electres

    transferidos na reao

  • 4

    Material:

    Placa de Zinco

    Placa de cobre

    Globels

    Sulfato de Zinco ( ZnSO4- 0,30mol.dm-3)

    Sulfato de Cobre ( CuSO4-0,012mol.dm-3)

    Algodo

    NaCl

    gua (H2O)

    Vareta de Vidro

    Voltmetro

    Esptulas

    Bales Volumtricos

    Lixa

    Tubo flexvel

    Pipeta

    Crocodilos

    Procedimento:

    Usaram-se a soluo aquosas: sulfato de cobreII (CuSO4)aq e sulfato de Zn (ZnSO4)aq, de

    igual concentrao 0,30 mol.dm-3.

    Da soluo inicial de sulfato de Zinco retiram-se 50 mL para um gobel, enquanto que a

    partir da soluo me de sulfato de cobre, preparou-se uma soluo diluda com fator diluio

    25.

    Mediu-se um volume de 4 mL transferindo-o para um balo volumtrico de 100 mL.

    Adiciona-se gua destilada, homogeneizou-se a soluo e aferiu-se at ao menisco.

    Desta soluo retirou-se cerca de 50 mL para o segundo gobel.

    Preparou-se a ponte de salina , usando um tubo flexvel, ao dar-lhe a forma de U, invertido,

    contendo uma soluo salina, (soluo aquosa de cloreto de sdio (KCl) previamente preparada

    pelo professor) e tamponando-se com algodo nas extremidades. A ponte salina tm como

  • 5

    cf

    funo fechar o circuito atravs das solues nos dois gobels, assim como, manter a

    eletroneutralidade, permitindo a transferncia de ies. Inseriu-se a cada uma das extremidades

    da ponte salina, em cada um dos gobels anteriormente preparados.

    As placas dos metais de zinco e de cobre-eltrodos- foram previamente lixados a lavados

    com gua destilada, de modo a retirar das suas superfcies impurezas ou quaisquer xidos,

    para no intervir nas reaces redox.

    Estas placas foram introduzidas nos gobels das respectivas solues aquosas e ligadas

    atravs dos crocodilos com fio condutor.

    Em paralelo, foi colocado, no circuito um voltmetro digital, cuja escala 200 mV e a menor

    diviso 0,001 mV.

    Tratamento de dados:

    Fator de diluio: ci

    Fator diluio: 25

    V(CuSO4)i= 40 mL = 4,0 x 10-2 dm3

    V(gua adicionada)= 0,1 -4,0 x 10-2 = 0,6 dm3

    Representao esquemtica da clula

    Zn (s) Zn2+ (aq) 0,30 mol.dm-3 Cu2+ (aq) 0,012 mol.dm-3 Cu (s)

    ci = 0,30 mol.dm3

    25 = 0,3

    cf

    Cf (CuSO4) = 0,3

    25

    Cf (CuSO4) = 0,012 mol.dm-3

    Legenda: 1- Ponte Salina (Contm uma soluo aquosa de

    NaCl);

    2- Soluo aquosa de sulfato de Zinco;

    3-Soluo aquosa de Sulfato de Cobre;

    4- Voltmetro;

    5- Fios condutores com crocodilos

    1

    3

    2

    4

    5

  • 6

    Semi-equao de oxidao Semi-equao de reduo

    Zn (s) Zn2+ (aq) + 2e- Cu2+ (aq) + 2e- Cu (s)

    Equao global da pilha

    Zn (s) + Cu2+ (aq) Zn2+ (aq) + Cu (s)

    Equao de Nerst

    Objetivo: Determinao do valor terico da diferena de potencial da pilha Daniell

    1 Determinao do quociente de reaco da reaco:

    Q =

    Q =

    Q = 25

    2 Usando a equao de Nernst

    Epilha = 1,10 _ log 25

    Epilha = 1,059 V

    0,300

    [Zn2+]e

    Epilha (voltmetro) = 1,057

    Valor obtido

    Eo = Eoctodo - Eonodo

    Eo= 0,34 (- 0,76) = 1,10 V

    Valor terico

    Epilha = Eo _ log Q

    0,059

    n

    Legenda:

    n = 2

    Eo valor de potencial padro de

    uma pilha

    [Cu2+] = 0,012 mol.dm-3

    [Zn2+] = 0,30 mol.dm-3

    [Cu2+]e

    0,012

    0,059

    2

  • 7

    Grfico da fora eletrometriz da pilha em funo do log Q

    Pela tabela 1 podemos, ainda verificar que a concentrao dos ies a um fator referente no

    valor Eo, ou seja, quanto menor for o Q maior o valor da fora eletrometriz da pilha ( E ), isto

    , quanto menos extensa for a reaco, maior o valor. Isto os de menores concentraes

    so os que podem sofrer mais alteraes, ao contrrio, dos que tm maiores concentraes

    so os que sofrem menos alteraes.

    [Cu2+] mol.dm-3 [Zn2+] mol.dm-3 Q Eregistado Eo

    terico

    0,30 0,30 1,00 1,095 1,100

    0,012 0,012 1,00 1,071 1,100

    0,30 0,012 0,04 1,057 1,141

    0,012 0,30 25,00 1,130 1,059

    Tabela 1

  • 8

    Discusso concluso e crtica

    Era esperado criar-se uma clula de qumica com uma diferena de potencial de 1,10 V o que

    no aconteceu.

    Segundo as clulas tericas, a diferena de potencial (d.d.p.) de 1,10 V, valor que no foi

    conseguido devidamente possivelmente a:

    poder de material (imperfeio do voltmetro);

    mau estado das pinas (crocodilos) que no permitiram um bom contacto entre

    o fio condutor e o elctrodo, pelo que o valor da diferena de potencial registado pelo

    voltmetro, no foi o correto;

    a temperatura ambiente, tambm um fator determinante no resultado obtido.

    Uma vez que a actividade laboratorial dever ter sido realizada a uma T ~ 25 C o que

    no se verificou;

    existncia de bolhas de ar na ponte salina e no promover o contacto

    deviamente;

    mau manuseamento do material e das solues.