curumim - 10 de maio de 2015

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RECADO DO EDITOR P0 3 O DIA DAS MAES P0 5 O GATO FELIX P02

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Curumim - Caderno de entretenimento do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Curumim - 10 de maio de 2015

RECADO DO EDITOR P03

O DIA DAS MAES P05

O ÚLTIMO HÉROI DA AMAZONIAAPRESENTA

Mãe!

BUAAAAA!

Eu nãotenho mãe!

Mamãe!

Mãe?

Claro que tem, Curumim!

Mãe?Ou você já esqueceu...

Da mãe natureza?!

Mãe?

O GATO FELIX P02

01_08_CURUMIM.indd 1-2 8/5/2015 20:49:14

Page 2: Curumim - 10 de maio de 2015

SOBRE O DIA DAS MÃES

2 7

EXPEDIENTE

Presidente

Otávio Ramam Neves

Diretor Execu� vo

João Bosco Araújo

Diretor de Redação

Mário Adolfo

Diretor de Criação

Marcus Vinícius

Design e Ilustração

Carol Cavalcante

Diagramação

Marcelo Robert

Uma criação Mário Adolfo Produções LTDA.Todos os direitos reservados

O GATO FELIX

O “Gato Félix” é um per-sonagem criado por O� o Messmer e Pat Sullivan na década de

1910, em uma revista chamada Feline Follies. Félix é um gato preto, com uma silhueta leve-mente recurvada, normalmen-te gen� l e alegre, que sempre se mete em confusões.

Quando o rabo não é su-ficiente para a realização do feito, ele rapidamente usa sua bolsa mágica para criar desde uma mesa até um na-vio ou avião. O sucesso do personagem foi imeditato, e o Gato Felix foi rapidamente

adaptado para o formato de senho animado.

O sucesso de Félix entrou em declínio em 1928, com a chegada dos desenhos animados sonoros, par� cularmente os do Mickey Mouse, da Walt Disney. Na época, Sullivan e Messmer não quiseram aderir à produção sono-ra e Félix fi cou ultrapassado.

O personagem ainda retornou com novas versões animadas ao logo das décadas, mas nuna con-seguiu recuperar o sucesso e pres-� gio de seus primeiros anos.

Em 2014 o personagem foi adquirido pela Drea-

mWorks Anima� on, passando a fazer parte de sua cota de clássi-cos como Gasparzi-nho e He-Man, com expecta� vas de trans-forma-lo em um g r a n d e blockbus-ter.

Julho de 1983, o Curumim realizou um concurso que premiou alguns leitores com bonecos do E.T. O Extraterrestre, na época do lançamento do fi lme de Steve Spielberg. A foto mostra o momento em que eles chegaram na redação do jornal para receber seus E.Ts, que acendia um dedo e o coração. A concurso

foi um suceso, com a pa� cipação de mais de 500 crianças, que escreveram cartas enviando � rinhas e desenhos sobre o baixinho que veio do espaço.

CURIOSIDADES

Na Grécia, havia uma festa em honra a Reia, mãe dos deuses.

Já os romanos faziam uma grande festa no início

JULHO DE 1983

G I B I TECA

O DIA EM QUE O E.T. ATERRISSOU NA REDAÇÃO!

de março c h a m a d a

“Matronalia”. Na Idade Mé-dia, os ingleses celebravam o “Mothering Day”.

A data como conhecemos hoje é uma criação moder-na. Uma jovem professora americana, Anna M. Jarvis, perdeu sua mãe em entrou em profunda depressão. Para ajudar, algumas igre-jas de sua cidade, o dia 10 de maio - um dia depois da data de aniversário da mor-te da senhora Jarvis - para lembrar as mães.

Em 1910, a Virgínia foi o primeiro Estado a fes-tejar oficialmente o Dia das Mães.

Finalmente, em 1914, a data foi oficializada pelo

presidente Woo-drow Wilson, fican-do para o segundo

domingo de maio.No Brasil, a data foi ofi-

cializada em 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Antes disso, desde 1918, o Dia das Mães já era

comemorado pela Associa-ção Cristã de Moços.

No México, as mães são homenageadas sempre no dia 10 de maio. Na Tai-lândia, a festa acontece em 12 de agosto, em ho-menagem à rainha Mom Rajawongse Sirikit.

O GATO FELIXadaptado para o formato

sonoros, par� cularmente os do Mickey Mouse, da Walt Disney. Na época, Sullivan e Messmer não quiseram aderir à produção sono-ra e Félix fi cou ultrapassado.

O personagem ainda retornou com novas versões animadas ao logo das décadas, mas nuna con-seguiu recuperar o sucesso e pres-� gio de seus primeiros anos.

Em 2014 o personagem foi adquirido pela Drea-

mWorks Anima� on, passando a fazer parte de sua cota de clássi-cos como Gasparzi-nho e He-Man, com expecta� vas de trans-forma-lo em um g r a n d e blockbus-ter.

ANNA M. JARVIS

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Page 3: Curumim - 10 de maio de 2015

REPÓRTER CURUMIM

Quando eu era pequeninininho, eu e minhas irmã Mércia, Marilúcia, Marília e Mary (Maud e Mônica viriam depois) costumávamos ouvir

no rádio uma velha canção que traduzia o amor de mãe por seus fi lhos e, ao mesmo tempo, revelava qual era o perfi l de uma dona de casa naquela época. Era assim:

Ela é a dona de tudo Ela é a rainha do lar Ela vale mais para mim Que o céu, que a terra, que o mar

Ela é a palavra mais linda Que um dia o poeta escreveu Ela é o tesouro que o pobre Das mãos do Senhor recebeu

Mamãe, mamãe, mamãe Tu és a razão dos meus dias Tu és feita de amor e de esperança Ai, ai, ai, mamãe Eu cresci, o caminho perdi Volto a � e me sinto criança

Mamãe, mamãe, mamãe Eu te lembro o chinelo na mão O avental todo sujo de ovo Se eu pudesse Eu queria, outra vez, mamãe Começar tudo, tudo de novo

Não é linda? Mas é claro que esse perfi l mudou. Hoje a mamãe não é mais a “ rainha do lar” . E nada de avental sujo de ovo coisa nenhuma. Lida com computadores, entrou no Facebook, desenha plantas de prédios, realiza cirurgias nos hospitais, dá auma em universida-des, aplica as leis nos tribunais, dirige fi lmes, escreve reportagens e até joga bola. Mas, no meio disso todo, sempre acha um jei� nho pora ser só a nossa querida Mamãe! Neste domingo e todos os dias de sua vida, dê um beijo na mamãe e diga “ eu te amo!” Bom domingo, curuminzada!

6 3

Nascida no dia 22 de ju-lho de 1920, Madalena teve 32 fi lhos durante seus 90 anos de vida. Ela

teve 32 fi lhos e chegou a fi gurar no Guinness Book, o livro dos re-cordes, como uma das mulheres mais férteis do mundo.

Cearense de Tamboril, ela nas-ceu no dia 22 de julho de 1920 e, aos 10 anos, conheceu Raimundo Carnaúba, com quem se casou ao

completar 13. Fazendo as contas, ela passou 24 anos da sua vida grá-vida. O maior responsável por esta proeza é o marceneiro Raimundo Carnaúba de Carvalho, marido de Madalena por 61 anos.

A paixão entre o casal resultou em 32 fi lhos, mas apenas 17 estão vivos. Alguns morreram em decor-rência de doença e outros foram abortados espontaneamente. O mais velho tem, hoje, 72 anos.

MADALENA CARNAÚBA É A BRASILEIRA COM O MAIOR NÚMERO DE FILHOS BIOLÓGICOS

“Ela vale mais para mim, que o céu, que a terra, que o mar!”

Maria Madalena entrou para o Guiness Book, em 1977, como a mulher mais fér� l do mundo

Fer� lidade é mesmo uma marca da família Carnaú-ba. Maria Medalha, uma das fi lhas de Madalena, não conseguiu a� ngir a marca da mãe, mas pelo menos deu a ela 15 netos. Maria das Graças fi cou um pouco atrás, com 12 fi lhos. Atualmente, são cerca de 160 netos, 100 bisnetos e 25 tataranetos.

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Page 4: Curumim - 10 de maio de 2015

João Paulo nos mandou uma linda floresta repleta de animais coloridos. João fez esse desenho para a sua aula de arte e sua professora gostou tanto que nos enviou para publicarmos. Obrigado, professora Suely.

Mande você também o seu desenho para o Curumim.

O Curumim continua recebendo mensagens emocionantes de novos e antigos leitores.

Mande você também a sua mensagem para o Curumim.

— Obrigado sr. “macaco velho”, digo, Augusto Manuel (he he he!) Sua sugestão é muito boa, até porque nossa MPB é muito rica. Precisamos contar histórias do Chico Buarque, Vinícius, Tom Jobim, Caetano, Gil, João Gilberto. É claro que cabe também Frank Sinatra, The Beatles, Elton John, Bob Dylan...e por aí afora. Vamos cair em campo para pesquisar e criar uma seção desse tipo. Obrigado por gostar do CURUMIM, ele também gosta muito de leitores inteligentes, como você.

Um sorvete de milho verde!

Estou gostando muito da volta do Curumim. Adorei as novas seções, o colorido e os temas mais atuais. Porém sinto falta de outros temas, como a música. Nossas crianças precisam conhecer os Beatles, Stones, Buarques e etc. Fica aqui a sugestão de um leitor “macaco-velho”.

Mário Adolfo

Augusto Manuel

Recentes descober-tas arqueológicas revelou a existência de cerca de 400 de-

senhos gigantes espalhados pela Amazônia, os geoglifos - valetas de cerca de dez me-tros de largura e entre dois e três metros de profundidade feitas em formato geométrico preciso, normalmente círculos ou quadrados.

A descoberta ensina mais sobre a forma como foram fei-tos e os hábitos dos povos que os construíram

há mais de 1.000 anos. Pelo que se sabe, os geoglifos foram feitos por índios Aruaques que habitaram a Amazônia séculos atrás para servir de campo para rituais religiosos.

Com tamanhos entre 100 a 300 metros de largura, os desenhos foram descobertos em 1977 pelo pesquisador On-demar Dias, do Ins� tuto de Arqueologia Brasileira do Rio de Janeiro. Hoje, sabe-se que eles se estendem por uma área 200 km entre sul do Amazonas, leste do Acre, oeste de Rondô-nia e parte da Bolívia.

A maioria dos desenhos foi feita em lugares abertos,

próximo a palmei-ras, pois os ín-

dios � nham crença em e s p í r i t o s que ha-bitam as palmeiras.

Uma das preocupação

agora é garan-� r a preservação do patrimônio na Amazônia e atrair turistas para co-nhecer o patrimô-nio histórico.

GEOGLIFOS DESCOBERTOS NA AMAZÔNIA

4 5

Yasmin Magalhães mandou a foto de sua curuminzada linda, os

primos Miguel, Rhayssa e Kauã. Na palavra de

Yasmin: amizade além da vida. Realmente lindo.

Nicolle Adria, de 08 anos, é irmã de Bruno Adrian, que saiu no nosso jornal-zinho na semana passada. A garo� nha também man-dou sua homenagem ao Dia do índio e nós fazemos questão de mostrar.

É comum, no mundo contempo-râneo, a comemoração do Dia das Mães em todo segundo domingo de maio. Essa data já

se tornou sinônimo de afeto, carinho, consideração pelas genitoras e também símbolo de consumismo. O Dia das Mães é uma data de singular importân-cia para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares. Mas como o segundo domingo de maio pas-sou a ser considerado, mundialmente, como o Dia das Mães?

Desde a Idade An� ga há relatos de rituais e fes� vais em torno de fi guras mitológicas maternas e de fenômenos como a fer� lidade. Na Idade Média, havia também muitas referências a respeito da fi gura da Mãe, sobretudo o simbolismo judaico-cristão com as fi guras de Eva e Maria. Mas foi apenas no início do século XX que as mães passaram a ter um dia ofi cial para serem homenageadas. A escolha da data (todo segundo domingo de maio) remete à

história da americana Anna Jarvis.Anna Jarvis perdeu sua mãe, Ann

Marie Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Gra� on, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Com a morte da mãe, Anne, diante do sofrimento e da dor que sen� u, decidiu organizar com a ajuda de outras moças um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar as crianças a importância da fi gura materna.

Anne e suas amigas eram ligadas à Igreja Metodista da cidade mencio-nada acima. Em 10 de maio de 1908, o grupo de Anne conseguiu celebrar uma missa em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Gra� on. A repercussão do tema da missa logo chamou atenção de líderes locais e do então governador do estado de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock. Glasso-ck defi niu a data de 26 de abril de 1910 como o dia ofi cial de comemoração em homenagem às mães.

Logo a repercussão da celebração

ofi cial em âmbito estadual alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos e foi adotada também por outros go-vernadores. Por fi m, no ano de 1914, o então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, propôs que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo se-gundo domingo de maio. O importante a ser mencionado é que a decisão de Wilson foi tomada a par� r de sugestão da própria Anna Jarvis, que fi cou interna-cionalmente conhecida como patrona do Dia das Mães.

No Brasil, o Dia das Mães foi comemo-rado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a ins� tuições religiosas. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio.

Dia das Mães é comemorado em todo segundo domingo de maio desde 1914. A história dessa data está relacionada com a figura de Anne Jarvis.

O DIA DAS MÃES

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João Paulo nos mandou uma linda floresta repleta de animais coloridos. João fez esse desenho para a sua aula de arte e sua professora gostou tanto que nos enviou para publicarmos. Obrigado, professora Suely.

Mande você também o seu desenho para o Curumim.

O Curumim continua recebendo mensagens emocionantes de novos e antigos leitores.

Mande você também a sua mensagem para o Curumim.

— Obrigado sr. “macaco velho”, digo, Augusto Manuel (he he he!) Sua sugestão é muito boa, até porque nossa MPB é muito rica. Precisamos contar histórias do Chico Buarque, Vinícius, Tom Jobim, Caetano, Gil, João Gilberto. É claro que cabe também Frank Sinatra, The Beatles, Elton John, Bob Dylan...e por aí afora. Vamos cair em campo para pesquisar e criar uma seção desse tipo. Obrigado por gostar do CURUMIM, ele também gosta muito de leitores inteligentes, como você.

Um sorvete de milho verde!

Estou gostando muito da volta do Curumim. Adorei as novas seções, o colorido e os temas mais atuais. Porém sinto falta de outros temas, como a música. Nossas crianças precisam conhecer os Beatles, Stones, Buarques e etc. Fica aqui a sugestão de um leitor “macaco-velho”.

Mário Adolfo

Augusto Manuel

Recentes descober-tas arqueológicas revelou a existência de cerca de 400 de-

senhos gigantes espalhados pela Amazônia, os geoglifos - valetas de cerca de dez me-tros de largura e entre dois e três metros de profundidade feitas em formato geométrico preciso, normalmente círculos ou quadrados.

A descoberta ensina mais sobre a forma como foram fei-tos e os hábitos dos povos que os construíram

há mais de 1.000 anos. Pelo que se sabe, os geoglifos foram feitos por índios Aruaques que habitaram a Amazônia séculos atrás para servir de campo para rituais religiosos.

Com tamanhos entre 100 a 300 metros de largura, os desenhos foram descobertos em 1977 pelo pesquisador On-demar Dias, do Ins� tuto de Arqueologia Brasileira do Rio de Janeiro. Hoje, sabe-se que eles se estendem por uma área 200 km entre sul do Amazonas, leste do Acre, oeste de Rondô-nia e parte da Bolívia.

A maioria dos desenhos foi feita em lugares abertos,

próximo a palmei-ras, pois os ín-

dios � nham crença em e s p í r i t o s que ha-bitam as palmeiras.

Uma das preocupação

agora é garan-� r a preservação do patrimônio na Amazônia e atrair turistas para co-nhecer o patrimô-nio histórico.

GEOGLIFOS DESCOBERTOS NA AMAZÔNIA

4 5

Yasmin Magalhães mandou a foto de sua curuminzada linda, os

primos Miguel, Rhayssa e Kauã. Na palavra de

Yasmin: amizade além da vida. Realmente lindo.

Nicolle Adria, de 08 anos, é irmã de Bruno Adrian, que saiu no nosso jornal-zinho na semana passada. A garo� nha também man-dou sua homenagem ao Dia do índio e nós fazemos questão de mostrar.

É comum, no mundo contempo-râneo, a comemoração do Dia das Mães em todo segundo domingo de maio. Essa data já

se tornou sinônimo de afeto, carinho, consideração pelas genitoras e também símbolo de consumismo. O Dia das Mães é uma data de singular importân-cia para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares. Mas como o segundo domingo de maio pas-sou a ser considerado, mundialmente, como o Dia das Mães?

Desde a Idade An� ga há relatos de rituais e fes� vais em torno de fi guras mitológicas maternas e de fenômenos como a fer� lidade. Na Idade Média, havia também muitas referências a respeito da fi gura da Mãe, sobretudo o simbolismo judaico-cristão com as fi guras de Eva e Maria. Mas foi apenas no início do século XX que as mães passaram a ter um dia ofi cial para serem homenageadas. A escolha da data (todo segundo domingo de maio) remete à

história da americana Anna Jarvis.Anna Jarvis perdeu sua mãe, Ann

Marie Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Gra� on, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Com a morte da mãe, Anne, diante do sofrimento e da dor que sen� u, decidiu organizar com a ajuda de outras moças um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar as crianças a importância da fi gura materna.

Anne e suas amigas eram ligadas à Igreja Metodista da cidade mencio-nada acima. Em 10 de maio de 1908, o grupo de Anne conseguiu celebrar uma missa em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Gra� on. A repercussão do tema da missa logo chamou atenção de líderes locais e do então governador do estado de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock. Glasso-ck defi niu a data de 26 de abril de 1910 como o dia ofi cial de comemoração em homenagem às mães.

Logo a repercussão da celebração

ofi cial em âmbito estadual alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos e foi adotada também por outros go-vernadores. Por fi m, no ano de 1914, o então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, propôs que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo se-gundo domingo de maio. O importante a ser mencionado é que a decisão de Wilson foi tomada a par� r de sugestão da própria Anna Jarvis, que fi cou interna-cionalmente conhecida como patrona do Dia das Mães.

No Brasil, o Dia das Mães foi comemo-rado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a ins� tuições religiosas. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio.

Dia das Mães é comemorado em todo segundo domingo de maio desde 1914. A história dessa data está relacionada com a figura de Anne Jarvis.

O DIA DAS MÃES

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REPÓRTER CURUMIM

Quando eu era pequeninininho, eu e minhas irmã Mércia, Marilúcia, Marília e Mary (Maud e Mônica viriam depois) costumávamos ouvir

no rádio uma velha canção que traduzia o amor de mãe por seus fi lhos e, ao mesmo tempo, revelava qual era o perfi l de uma dona de casa naquela época. Era assim:

Ela é a dona de tudo Ela é a rainha do lar Ela vale mais para mim Que o céu, que a terra, que o mar

Ela é a palavra mais linda Que um dia o poeta escreveu Ela é o tesouro que o pobre Das mãos do Senhor recebeu

Mamãe, mamãe, mamãe Tu és a razão dos meus dias Tu és feita de amor e de esperança Ai, ai, ai, mamãe Eu cresci, o caminho perdi Volto a � e me sinto criança

Mamãe, mamãe, mamãe Eu te lembro o chinelo na mão O avental todo sujo de ovo Se eu pudesse Eu queria, outra vez, mamãe Começar tudo, tudo de novo

Não é linda? Mas é claro que esse perfi l mudou. Hoje a mamãe não é mais a “ rainha do lar” . E nada de avental sujo de ovo coisa nenhuma. Lida com computadores, entrou no Facebook, desenha plantas de prédios, realiza cirurgias nos hospitais, dá auma em universida-des, aplica as leis nos tribunais, dirige fi lmes, escreve reportagens e até joga bola. Mas, no meio disso todo, sempre acha um jei� nho pora ser só a nossa querida Mamãe! Neste domingo e todos os dias de sua vida, dê um beijo na mamãe e diga “ eu te amo!” Bom domingo, curuminzada!

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Nascida no dia 22 de ju-lho de 1920, Madalena teve 32 fi lhos durante seus 90 anos de vida. Ela

teve 32 fi lhos e chegou a fi gurar no Guinness Book, o livro dos re-cordes, como uma das mulheres mais férteis do mundo.

Cearense de Tamboril, ela nas-ceu no dia 22 de julho de 1920 e, aos 10 anos, conheceu Raimundo Carnaúba, com quem se casou ao

completar 13. Fazendo as contas, ela passou 24 anos da sua vida grá-vida. O maior responsável por esta proeza é o marceneiro Raimundo Carnaúba de Carvalho, marido de Madalena por 61 anos.

A paixão entre o casal resultou em 32 fi lhos, mas apenas 17 estão vivos. Alguns morreram em decor-rência de doença e outros foram abortados espontaneamente. O mais velho tem, hoje, 72 anos.

MADALENA CARNAÚBA É A BRASILEIRA COM O MAIOR NÚMERO DE FILHOS BIOLÓGICOS

“Ela vale mais para mim, que o céu, que a terra, que o mar!”

Maria Madalena entrou para o Guiness Book, em 1977, como a mulher mais fér� l do mundo

Fer� lidade é mesmo uma marca da família Carnaú-ba. Maria Medalha, uma das fi lhas de Madalena, não conseguiu a� ngir a marca da mãe, mas pelo menos deu a ela 15 netos. Maria das Graças fi cou um pouco atrás, com 12 fi lhos. Atualmente, são cerca de 160 netos, 100 bisnetos e 25 tataranetos.

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SOBRE O DIA DAS MÃES

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EXPEDIENTE

Presidente

Otávio Ramam Neves

Diretor Execu� vo

João Bosco Araújo

Diretor de Redação

Mário Adolfo

Diretor de Criação

Marcus Vinícius

Design e Ilustração

Carol Cavalcante

Diagramação

Marcelo Robert

Uma criação Mário Adolfo Produções LTDA.Todos os direitos reservados

O GATO FELIX

O “Gato Félix” é um per-sonagem criado por O� o Messmer e Pat Sullivan na década de

1910, em uma revista chamada Feline Follies. Félix é um gato preto, com uma silhueta leve-mente recurvada, normalmen-te gen� l e alegre, que sempre se mete em confusões.

Quando o rabo não é su-ficiente para a realização do feito, ele rapidamente usa sua bolsa mágica para criar desde uma mesa até um na-vio ou avião. O sucesso do personagem foi imeditato, e o Gato Felix foi rapidamente

adaptado para o formato de senho animado.

O sucesso de Félix entrou em declínio em 1928, com a chegada dos desenhos animados sonoros, par� cularmente os do Mickey Mouse, da Walt Disney. Na época, Sullivan e Messmer não quiseram aderir à produção sono-ra e Félix fi cou ultrapassado.

O personagem ainda retornou com novas versões animadas ao logo das décadas, mas nuna con-seguiu recuperar o sucesso e pres-� gio de seus primeiros anos.

Em 2014 o personagem foi adquirido pela Drea-

mWorks Anima� on, passando a fazer parte de sua cota de clássi-cos como Gasparzi-nho e He-Man, com expecta� vas de trans-forma-lo em um g r a n d e blockbus-ter.

Julho de 1983, o Curumim realizou um concurso que premiou alguns leitores com bonecos do E.T. O Extraterrestre, na época do lançamento do fi lme de Steve Spielberg. A foto mostra o momento em que eles chegaram na redação do jornal para receber seus E.Ts, que acendia um dedo e o coração. A concurso

foi um suceso, com a pa� cipação de mais de 500 crianças, que escreveram cartas enviando � rinhas e desenhos sobre o baixinho que veio do espaço.

CURIOSIDADES

Na Grécia, havia uma festa em honra a Reia, mãe dos deuses.

Já os romanos faziam uma grande festa no início

JULHO DE 1983

G I B I TECA

O DIA EM QUE O E.T. ATERRISSOU NA REDAÇÃO!

de março c h a m a d a

“Matronalia”. Na Idade Mé-dia, os ingleses celebravam o “Mothering Day”.

A data como conhecemos hoje é uma criação moder-na. Uma jovem professora americana, Anna M. Jarvis, perdeu sua mãe em entrou em profunda depressão. Para ajudar, algumas igre-jas de sua cidade, o dia 10 de maio - um dia depois da data de aniversário da mor-te da senhora Jarvis - para lembrar as mães.

Em 1910, a Virgínia foi o primeiro Estado a fes-tejar oficialmente o Dia das Mães.

Finalmente, em 1914, a data foi oficializada pelo

presidente Woo-drow Wilson, fican-do para o segundo

domingo de maio.No Brasil, a data foi ofi-

cializada em 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Antes disso, desde 1918, o Dia das Mães já era

comemorado pela Associa-ção Cristã de Moços.

No México, as mães são homenageadas sempre no dia 10 de maio. Na Tai-lândia, a festa acontece em 12 de agosto, em ho-menagem à rainha Mom Rajawongse Sirikit.

O GATO FELIXadaptado para o formato

sonoros, par� cularmente os do Mickey Mouse, da Walt Disney. Na época, Sullivan e Messmer não quiseram aderir à produção sono-ra e Félix fi cou ultrapassado.

O personagem ainda retornou com novas versões animadas ao logo das décadas, mas nuna con-seguiu recuperar o sucesso e pres-� gio de seus primeiros anos.

Em 2014 o personagem foi adquirido pela Drea-

mWorks Anima� on, passando a fazer parte de sua cota de clássi-cos como Gasparzi-nho e He-Man, com expecta� vas de trans-forma-lo em um g r a n d e blockbus-ter.

ANNA M. JARVIS

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Page 8: Curumim - 10 de maio de 2015

RECADO DO EDITOR P03

O DIA DAS MAES P05

O ÚLTIMO HÉROI DA AMAZONIAAPRESENTA

Mãe!

BUAAAAA!

Eu nãotenho mãe!

Mamãe!

Mãe?

Claro que tem, Curumim!

Mãe?Ou você já esqueceu...

Da mãe natureza?!

Mãe?

O GATO FELIX P02

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