dicionario ilustrado de arquitetura albernaz maria paula vol 01 a a i optmizado

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a la Pa a e az

Cecília Modesto Lima

,DICIONARIO

ILUSTRADO DEARQUITETURA

I

VOLUME I - A a I

editores

Editor

Autores

Editora assistenteProjeto gráfico

Revisão

Editoração eletrônica

. FotolitoImpressão e acabamento

Distribuição

©1998

Apoio cultural

11.. -t.JW;.QU., qq

I..~

Dicionário Ilustrado de Arquitetura

Vicente Wissenbach

Maria Paula Albernaz (texto)Cecília Modesto Lima (ilustrações)

Denise YamashiroVivaldo TsukumoPW Editores AssociadosMauro Feliciano

Renato Penteado EmeriqueAndrea Penteado EmeriqueDomusGrafGráfica Editora BrasilianaProLivrosRua Luminárias, 94Tel (011) 864-7477 Fax (011) 3871-301305439-000 São Paulo SP

Direitos cedidos à ProEditores Associados Ltda., 1997

1ª edição - 19981a reimpressão - Dez/1998

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Alberflex, Alcan, Atlas (Villares), Bticino, Deca,Eucatex, Eurocentro, Gail, Ibratin, Intarco, International, Isoterma, Italma, Kone,Método, Owens Corning, Pial Legrand, Wallcap, ProLivros.

Proibida reprodução do texto e ilustrações sem autorização expressa dos autores.

AL329dv.1-

Albernaz, Maria PaulaDicionário ilustrado de arquitetura / Maria Paula Albernaz e Cecília

Modesto Lima; apresentação: Luiz Paulo Conde. - 1ª reimpressão / São Paulo:ProEditores, 1997-1998.

l-X, 316 p. il.

Conteúdo: vo!.1, verbetes da letra A até I

1. Arquitetura - Brasil - Dicionários. I. Lima, Cecília Modesto. 11.Conde, Luiz Paulo, apreso 111. Título.

CDD 720.981-03724.981-03

C.A. Cutter's

Bibliotecária: Tatiana Douchkin CRB 8/586

- . tória deste Dicionário Ilustrado de Arquitetura começou na Faculdade dez:»: .•..•itetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na gestão do arquiteto Luiz~~L o Conde, que deu o estímulo necessário para que as arquitetas Cecília Modesto

~a. e aria Paula Albernaz elaborassem o projeto desta obra .

.•....e convenceu-me também da importância de editar o trabalho, de grande_-::i ade não apenas para arquitetos e estudantes, mas para todos que se~-::::>ressampela arquitetura, construção e pela nossa cultura.

~-::::fi para cá, passaram-se quase dez anos. o trabalho de pesquisa foi interrompidoárias vezes por conta de pacotes e planos econômicos. Mas, a certeza de sua

r::; O ancia não permitiu que nós - autoras e editor - desistíssemos do objetivo dec., licar este belíssimo livro, que inicialmente iria reunir cerca de 700 verbetes

.J .rados, número que praticamente duplicou.

- ara transformar o projeto em realidade, contamos com o apoio de um im;; .....po de empresas que - como nós - perceberam o alcance da publicação.

- empresas Alberflex, Alcan, Atlas (Villares), Bticino, Deca, Eucatex, Eurocer rera in, Intarco, International, Isoterma, Italma, Kone, Método, Owens Corninç

""à refeitura da Cidade do Rio de Janeiro, nossos agradecimentos.

Vicentee .~ r

Arquitetura para o cidadão .1....BlfAL DO B:;. \Pf.·t;()lnS,..

B i D t. : .: '..c -.

Pirâmides, as sete maravilhas da antigüidade, tabas indígenas, catedrais góticas,alácios da Renascença, a concepção de Machu Pichu, um iglu. O edifício doinistério da Educação e Cultura no nosso Rio de Janeiro. A arquitetura, ao

ongo do tempo, expressa a história do homem, sua obstinação em construir,edificar para proteger-se.

A sociedade muda, instituições são criadas e destruídas, ciências são descobertas,ecnologias são inventadas, o homem revela seu gênio. A arquitetura - arte ouiência de construir prédios - projeta não só espaços para o indivíduo, mas se

envolve com o lugar onde os homens convivem, as cidades, de cuja evoluçãoassa a participar intensamente. Passa a ter uma função social marcante,articipação na discussão dos assuntos de interesse do cidadão.

É instrumento de planejamento, de definição de políticas públicas.

este dicionário é um convite para que todos visitem o mundo da arquitetura. Nãosó para conhecedores, profissionais, homens de obra, estudantes - ele se

erece a todos pela exposição singela de conceitos, pela sistematização dasarmações.

Prefeitura do Rio de Janeiro se orgulha de ter contribuído para obra tão útil ei portante, trazida à luz, em seu volume I, pela perseverança de Cecília Modesto

"ma, Maria Paula Albernaz e Vicente Wissenbach.

formação organizada de uso múltiplo para público amplamente diversificado éigual a educação. Eis aí a importância deste dicionário como expressão da

olítica de informação da prefeitura para os cidadãos cariocas.

Luiz Paulo CondePrefeito da Cidade do Rio de Janeiro

VII

Agradecimentos

Ecyla Castanheira Brandão, museóloga,professora adjunta da Escola Nacional deBelas-Artes do Rio de Janeiro, ex-diretora doMuseu Histórico Nacional.

Dora de Alcântara, titular livre docente doDepartamento de História e Teoria da Faculdadede Arquitetura e Urbanismo da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro, técnica consultora doInstituto de Proteção ao Patrimônio Histórico eArtístico Nacional.

José Cortácio, conhecedor da arte de construir.

Hélio Modesto (in memoriam), arquiteto eurbanista, que nos deixou a sua biblioteca e suaspalavras.

agda C. odesto, pesquisadora.

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arquitetura brasileira acumulou, através dotempo, formas e imagens variadas, expressão

os valores estéticos e exigências funcionais daociedade em diferentes momentos. A essa

'ntensidade e diversidade corresponde um vastoocabulário arquitetõnico, nem sempre

conhecido por aqueles que o utilizam. No tempo:::)no espaço, em regiões diversas, muitos doseus termos tendem a sofrer alterações de

siqnificado, dando margem a freqüentesnfusões no seu uso. O conhecimento da

terrninoloqia arquitetõnica correta édispensável para quem idealiza e para quem

executa a obra.

::larenvolver uma ordenação plástica aliada a umaconcepção técnica e funcional, na arquitetura se" cluem expressões das artes visuais - aescultura, a pintura e o desenho - e dasnqenharia. Essa multiplicidade amplia os limitesce aplicação do seu vocabulário. A propostacesta publicação é responder de uma formaimples e didática às necessidades de

aoreensão de termos arquitetõnicos econstrutivos por profissionais variados ligados aesta área, captando a arquitetura como uma

nidade, abrangendo o seu campo teórico,artístico e sua ação concreta: o construir.

ada disciplina possui uma linguagem própria,strumento de sua expressão. A arquitetura se

re ela através de imagens. As idéias e os:J ojetos dos arquitetos se transmitem.oasicarnente pelo desenho. Por esse motivoconsiderou-se fundamental o esclarecimento de

os os termos utilizando uma definição escritas qrática.

s verbetes vão desde o projeto de arquiteturaa canteiro de obras e à edificação realizada no~-esente e no passado. São excluídos termos tão~ rrentes que integram o linguajar corriqueiro ou-;::0 complexos e ultrapassados que dificilmentesejam referidos. São excluídas palavras e=" _ ressões consagradas pela prática. Em alguns

•...o es, além da definicão, constam suas~

variantes verbais e seus componentesconstrutivos, acrescentando-se exemplos daarquitetura brasileira nos quais são identificados.

Os termos podem ser consultados pelaclassificação alfabética e através de categoriasrepresentadas por uma simbologia, destacando-sea concepção arquitetõnica, os ambientes ecompartimentos criados pela arquitetura, os tiposde edificação, os estilos e os movimentosarquitetõnicos que influenciaram a arquiteturabrasileira, o espaço urbano, os elementosarquitetõnicos, as técnicas construtivas, osmateriais de construção, as ferramentas e osequipamentos, as peças auxiliares da construção,as instalações, o projeto arquitetõnico e osprofissionais envolvidos com o projeto e aconstrução.

A elaboração do vocabulário exigiu umapesquisa em fontes diversas: dicionários eglossários de arquitetura e artes, bibliografiasobre arquitetura, artes e urbanismo, literaturabrasileira e consulta a profissionais comformação acadêmica e prática, e durou mais dedez anos, um período de tempo muito maisamplo do que inicialmente previsto, peladificuldade do empreendimento. Nesse período,novos termos surgiram, principalmenterelacionados à informática no projetoarquitetõnico, não incluídos na publicação. Dequalquer modo, seria uma tarefa impossívelesgotar uma terminologia que, como a próprialinguagem, recebe constantes acréscimos .Também não foi imaginada a quantidade de pala-vras e expressões encontradas, que exigirama divisão da publicação em dois volumes.

Rio, novembro de 1997

IX

SIMBOLOGIA

••

Concepção arquitetõnica

Elemento construtivo

Espaços arquitetônicos

Espaços urbanos

Ferramentas e equipamentos

Instalações

Material de construção

Movimentos e estilos arquitetônicos

Peças auxiliares da construção ou aviamentos

Profissionais da arquitetura e construção

Projeto de arquitetura

Técnica construtiva

Tipos de edificação

x

A CUTELO

Disposição de qualquer elemento ou peçada construção de forma que fique apoiadode topo. A expressão é mais aplicada quan-do referida aos tijolos. O tijolo a cutelo é tam-bém chamado tijolo a galga.

A GALGA

Ver A Cutelo.

A PRUMO

1. Disposição de qualquer elemento ou peçada construção na vertical. O elemento a pru-mo é chamado de aprumado ou perfilado. Noúltimo caso, principalmente quando se referea elementos de pequenas dimensões. Menosfreqüentemente é também chamado a respal-do. 2. Por' extensão, disposição de paredesou muros de modo que não apresentem ne-nhum ressalto, em decorrência comumentedo desnivelamento no assentamento de ma-teriais de acabamento. O muro ou parede aprumo é chamado de aprumado, galgado, ali-nhado ou desempenado. Dispor paredes emuros a prumo é chamado de aprumar, gal-gar, desempenar ou alinhar. Nos sentidos 1 e2, o elemento ou peça que não está a prumoé chamado de desaprumado.

A RESPALDO

Ver A Prumo.

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A TIÇÃO

Nome dado ao assentamento de tijolos ou la-jes de pedra em alvenarias ou pisos, ou aopróprio tijolo ou laje, de modo que fiquem coma face mais estreita voltada para a frente e amais longa para o fundo. Em alvenarias, o as-sentamento a tição equivale a dispor tijolos demodo que seu comprimento corresponda àespessura da parede. O tijolo a tição ou tijo-

10 tição, quando disposto em alvenarias, éusualmente chamado perpianho, tijoloperpianho ou tijolo de perpianho.

ABA

1. Genericamente, qualquer saliência em umelemento ou uma peça da construção, ou par-e de um elemento ou uma peça da constru-

ção em BALANÇO, em obras de carpintaria,serralharia e alvenaria. As vezes até mesmoo BEIRAL do telhado é chamado aba. 2. Tábuadisposta no beiral de telhados, unindo e ta-pando os topos de CAIBROS ou CACHORROS.

ela é fixada a calha. É também chamadaesteira. 3. Tábua presa à parede junto ao teto

servindo de arremate para o forro. Pode ser··rz.ada associada a MOLDURAS e CIMALHAS;

o um maior efeito decorativo ao forro. E""='....,~ coarrada

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A CUTELODisposição de qualquer elemento ou peçada construção de forma que fique apoiadode topo. A expressão é mais aplicada quan-do referida aos tijolos. O tijolo a cutelo é tam-bém chamado tijolo a galga.

A GALGAVer A Cutelo.

A PRUMO1. Disposição de qualquer elemento ou peçada construção na vertical. O elemento a pru-mo é chamado de aprumado ou perfilado. Noúltimo caso, principalmente quando se referea elementos de pequenas dimensões. Menosfreqüentemente é também chamado a respal-do. 2. Por extensão, disposição de paredesou muros de modo que não apresentem ne-nhum ressalto, em decorrência comumentedo desnivelamento no assentamento de ma-teriais de acabamento. O muro ou parede aprumo é chamado de aprumado, galgado, ali-nhado ou desempenado. Dispor paredes emuros a prumo é chamado de aprumar, gal-gar, desempenar ou alinhar. Nos sentidos 1 e2, o elemento ou peça que não está a prumoé chamado de desaprumado.

A RESPALDOVer A Prumo.

2.-1

I

A TIÇÃONome dado ao assentamento de tijolos ou la-jes de pedra em alvenarias ou pisos, ou aopróprio tijolo ou laje, de modo que fiquem coma face mais estreita voltada para a frente e amais longa para o fundo. Em alvenarias, o as-sentamento a tição equivale a dispor tijolos demodo que seu comprimento corresponda àespessura da parede. O tijolo a tição ou tijo-

10 tição, quando disposto em alvenarias, éusualmente chamado perpianho, tijoloperpianho ou tijolo de perpianho.

ABA1. Genericamente, qualquer saliência em umelemento ou uma peça da construção, ou par-te de um elemento ou uma peça da constru-ção em BALANÇO, em obras de carpintaria,serralharia e alvenaria. As vezes até mesmoo BEIRAL do telhado é chamado aba. 2. Tábuadisposta no beiral de telhados, unindo e ta-pando os topos de CAI BRaS ou CACHORROS.Nela é fixada a calha. É também chamadatesteira. 3. Tábua presa à parede junto ao tetoservindo de arremate para o forro. Pode serutilizada associada a MOLDURAS e CIMALHAS)dando um maior efeito decorativo a _Etambém chamada rodate o.

II

ABA CORRIDA/ ABELHEIRO

liIABA CORRIDA

BALCÃO contínuo ao longo de toda a fa-chada, situado sobre a CIMALHAdo edifí-cio, constituindo-se usualmente em umaPLATIBANDA.

liIÁBACO

Parte superior do CAPITELde uma coluna.Tem como função transmitir as cargas vin-das do coroamento da edificação ou depavimentos superiores para a coluna. Des-te modo alivia as pressões sobre o res-

/"iante do capitel, que freqüentemente émais frágil e delicado.

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ABAIXA-VOZ

DOSSEL que constitui a cobertura de umPÚLPITO.Tem como função permitir que avoz do pregador se difunda conveniente-mente. Em geral é usado em igrejas. Étambém chamado guarda-voz.

ABALUARTADA

Atribuição dada à MURALHAdas fortificações

que possua reentrâncias e saliências for- ::::::~~~~~~~~4mando BALUARTES. .f'

ABAULAMENTO

Convexidade dada a elementos ou peçasda construção. Em pisos e calçadas, ofe-rece melhor escoamento de águas pluviais.Fazer um abaulamento em elementos échamado de abaular.

ABAULAR

Ver Abaulamento.

ABELHEIRO

Defeito formado por pequenos orifícios nasuperfície de pedras prejudicando suauniformidade. Ocorre, por exemplo, emGRANITOSe MÁRMORES.

ABERTURA/ABÓBADA

ABERTURA1. Genericamente, qualquer afastamentoentre os volumes dos elementos ou pe-ças da construção, ou de parte deles; ouqualquer recorte em elementos ou peçasque propicie um espaço vazio. 2. Especi-ficamente, RASGO nas paredes do edifício,principalmente de portas ou janelas.

1. 2.

ABÓBADACobertura côncava que tem pelo menosuma de suas seções, vertical ou horizon-tal, em linha curva, e cuja forma tem suaorigem no deslocamento ininterrupto deum ou mais arcos ao longo do espaço querecobre. Superfícies e elementos consti-tuintes da abóbada, bem como espaçoscompreendidos por esta, recebem deno-minações especiais. Sua face externa échamada EXTRADORSO e a face interna outeto, INTRADORSO. As paredes ou suportesisolados que a sustentam são os PÉS-DI-REITOS ou ENCONTROS. O plano horizontalque separa a abóbada dos pés-direitos de-nomina-se PLANO DAS IMPOSTAS. A superfí-cie que marca seu início é chamada NAS-CENÇA. A distância entre o plano das im-postas e o ponto mais alto do intradorsoé a FLECHA. As áreas compreendidas pe-los prolongamentos dos pés-direitos, pelatangente traçada do vértice da abóbada epelo extradorso são os RINS.Feita em pedra ou tijolo, foi utilizada emconstruções antigas na cobertura de pré-dios suntuosos como igrejas e teatros.Quando construída com pedras ou tijo-los, o conjunto formado pelas dimensões,pelas disposições e pelo ajustamento doseu material construtivo é chamado APA-RELHO. As pedras ou tijolos componen-tes da abóbada denominam-se ADUELAS.As aduelas que se apóiam diretamentenos pés-direitos recebem o nome deSAIMÉIS; aquela situada no seu vértice é oFECHO ou CHAVE; e as que ladeiam ofecho, CONTRAFECHOS. As aduelas são se-paradas por JUNTAS.O uso do concreto na construção possi-bilitou o emprego de amplas abóbadas emedifícios modernos. Recentemente, tijoloscerâmicos vêm sendo reutilizados na suaconstrução, com emprego de sistemaconstrutivo distinto do anteriormente utili-zado. Pode ter inúmeras formas. Depen-dendo de sua forma, seu sistema cons-trutivo ou sua disposição no espaço, podereceber um nome específico. Uma abóba-da muito pequena é chamada abobadela.Fechar um espaço com uma abóbada échamado de abobadar. A cobertura emabóbada é chamada de cobe uraabobadada.

~ltiHA l>M:,II-lPOSTh.S

ABÓBADA À MODERNA/ ABÓBADA DE ASA DE CESTO

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ABÓBADA À MODERNA

Ver Abóbada de Ogiva.

ABÓBADA ABAIXADA

Ver Abóbada Abatida.

ABÓBADA ABATIDA

ABÓBADA DE BERÇOcuja FLECHAé menordo que o raio do círculo utilizado paratraçá-Ia. É também chamada abóbadaabaixada e abóbada rebaixada.

ABÓBADA ALTEADA

ABÓBADADE BERÇOcuja seção transversaltem forma de uma semi-elipse que tem porlargura seu eixo menor. É também chama-da abóbada elevada.

ABÓBADA AVIAJADA

ABÓBADA DE BERÇOformada por um ARCOAVIAJADO,possuindo portanto PÉS-DIREITOSdesiguais. É também chamada abóbadade escarção, abóbada oblíqua e abóbadade lado.

ABÓBADA CILíNDRICA. Ver Abóbada de Berço.

ABÓBADA COCLEÁRIAVer Abóbada de Caracol.

ABÓBADA DE ÂNGULO

Ver Abóbada em Arco de Claustro.

ABÓBADA DE ARESTA

Abóbada formada pela interseção em ân-gulo reto de duas ABÓBADASDE BERÇOdemesma altura.

ABÓBADA DE ASA DE CESTO

ABÓBADADE BERÇOcuja seção transversaltem forma de uma semi-elipse que tem porlargura seu eixo maior. É também chama-da abóbada de sarapanel e abóbada devolta de sarapanel.

ABÓBADA DE BARRETE DE CLÉRIGO / ABÓBADA DE ESPELHO

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ABÓBADA DE BARRETE DE CLÉRIGO

Ver Abóbada em Arco de Claustro.

ABÓBADA DE BERÇO

Abóbada formada por um semicilindro. Deacordo com o perfil assumido por suaseção transversal, recebe nomes especí-ficos. E a mais comumente utilizada nasconstruções. É também chamada abóba-da mestra e abóbada cilíndrica.

ABÓBADA DE BERÇO COM LUNETA

Ver Abóbada de Luneta.

ABÓBADA DE BERÇO DIREITO

Ver Abóbada de Plena Volta.

ABÓBADA DE CANUDO

Abóbada que tem a forma de um conehorizontal, estreita numa extremidade elarga na outra. É usada na cobertura deedifício ou ambiente com pés-direitos di-ferentes. É também chamada abóbada detubo e abóbada de volta cônica.

ABÓBADA DE CARACOL

Abóbada esférica ou CÚPULA formada porum arco que gira em espiral, resultando emsuperfície espiralada. É também chamadaabóbada espiral, abóbada cocleária, abó-bada helicóide e abóbada de corno de vaca.

ABÓBADA DE CORNO DE VACAVer Abóbada de Caracol.

ABÓBADA DE DECLIVE

Abóbada em geral com a forma da ABÓ-BADA DE BERÇO disposta inclinada na cons-trução, servindo de cobertura a rampas ouescadas. É também chamada abóbadadescente e abóbada montante.

ABÓBADA DE ENGRAS

Ver Abóbada em Arco de Claustro.

ABÓBADA DE ESCARÇÃO

Ver Abóbada Aviajada.

ABÓBADA DE ESPELHO

Abóbada formada por duas ABÓBADAS DE

BERÇO interceptadas por uma superfícieplana.

ABÓBADA DE LADO / ABÓBADA DE VOLTA CÔNICA

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ABÓBADA DE lADO

Ver Abóbada Aviajada.

ABÓBADA DE lEQUE

Abóbada formada pelo encontro de quatrosemicones côncavos, resultando na cons-tituição de um losango com lados cônca-vos quando os semicones se tocam.

ABÓBADA DE lUNETA

Abóbada formada pela interseção de duasABÓBADASDE BERÇO de alturas desiguais.Possibilita abertura na cobertura. Essa aber-tura é chamada luneta. A luneta permite ilu-minar e ventilar o interior do edifício. É tam-bém chamada abóbada de berço com luneta.

ABÓBADA DE ME'IO PONTO

Ver Abóbada de Plena Volta.

ABÓBADA DE NERVURAS

Ver Abóbada sobre Arestas.

ABÓBADA DE NíVEL

Ver Abóbada Extradóssea.

ABÓBADA DE OGIVA

ABÓBADADE BERÇOformada por dois arcosde círculo iguais cujos centros se localizamno PLANODAS IMPOSTAS.É também chama-da abóbada ogival, abóbada gótica e abó-bada à moderna.

ABÓBADA DE PLENA VOLTA

ABÓBADADEBERÇOcuja seção transversal tema forma de um semicírculo. É também cha-mada abóbada de berço direito, abóbada depleno cimbre e abóbada de meio ponto.

ABÓBADA DE PLENO CIMBRE

Ver Abóbada de Plena Volta.

ABÓBADA DE SARAPANEl

Ver Abóbada de Asa de Cesto.

ABÓBADA DE TUBO

Ver Abóbada de Canudo.

ABÓBADA DE VOLTA CÔNICA

Ver Abóbada de Canudo.

ABÓBADA DE VOLTA DE SARAPANEL / ABÓBADA HELICÓIDE

ABÓBADA DE VOLTA DE SARAPANEL

Ver Abóbada de Asa de Cesto.

ABÓBADA DESCENTE

Ver Abóbada de Declive.

ABÓBADA ELEVADA

Ver Abóbada Alteada.

ABÓBADA EM ARCO DE CLAUSTRO

Abóbada resultante da interseção de duasABÓBADAS DE BERÇO de mesma altura, for-mando nos cantos triângulos esféricos

( reentrantes. Diferencia-se da ABÓBADA DE

~ ARESTA porque nesta o encontro das duas-/abóbadas de berço resulta na formação

de triângulos esféricos salientes. Foi mui-to usada na cobertura de torres, sobretu-do de igrejas. É também chamada abó-bada de barrete de Clérigo, abóbada deângulo e abóbada de engras.

ABÓBADA EM DIVISÕES

Ver Abóbada Nervurada.

ABÓBADA EMOLDURADAVer Abóbada Nervurada.

ABÓBADA ESFÉRICA

Ver Cúpula.

ABÓBADA ESPIRAL

Ver Abóbada de Caracol.

ABÓBADA ESTRELADA

Abóbada nervurada cujos painéis formamem projeção horizontal um desenho emeitio de estrela. E também chamada abó-bada nervurada em estrela.

ABÓBADA EXTRADORSADAHORIZONTALMENTE

Ver Abóbada Extradóssea.

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ABÓBADA EXTRADÓSSEA

óbada que tem como EXTRADORSO umas perfície plana. É também chamada abó-

ada de nível e abóbada extradorsadarizontalmente.

BÓBADA GÓTICA

'e Abóbada de Ogiva.

ÓBADA HELICÓIDE:::. óbada de Caracol.

ABÓBADA MESTRA / ABOBADELA

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ABÓBADA MESTRA

Ver Abóbada de Berço.

ABÓBADA MONTANTE

Ver Abóbada de Declive.

ABÓBADA NERVURADA

Abóbada que possui nervuras no INTRA-DORSO que se cruzam, formando váriospainéis. É também chamada abóbadaemoldurada e abóbada em divisões.

ABÓBADA NERVURADAEM ESTRELAVer Abóbada Estrelada.

ABÓBADA OBLíQUA

Ver Abóbada Aviajada.

ABÓBADA OGIVALVer Abóbada de Ogiva.

ABÓBADA REBAIXADA

Ver Abóbada Abatida.

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ABÓBADA SOBRE ARESTASAbóbada cuja forma é igual à da ABÓBADA

DE ARESTA, diferindo desta essencialmen-te pelo sistema construtivo adotado na suaexecução. É constituída por uma estrutu-ra de arcos que compõe suas arestas, aqual é conformada por um material maisleve de enchimento. Em geral, seus arcosestruturais são OGIVAIS. Foi usada sobre-tudo na construção de antigas igrejas, poisfacilitava a concordância das coberturasabobadadas das NAVES transversal e lon-gitudinal de larguras diferentes. É tambémchamada abóbada de nervuras.

ABÓBADA SOBRE PENDENTES

Ver Cúpula sobre Pendentes.

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ABÓBADA TORNEJANTE

Abóbada esférica ou CÚPULA formada porarcos que giram concentricamente em tor-no de um mesmo eixo, resultando em su-perfícies circulares concêntricas.

ABOBADADO

Ver Abóbada.

ABOBADAR

Ver Abóbada.

ABOBADELA

Ver Abóbada.

ABOBAOILHA / ABSIOíOLA

ABOBADILHA

Série de pequenas abóbadas usada comoelemento estrutural para apoio do piso deum pavimento. Foi muito empregada an-tes da introdução do concreto armado naconstrução. Era feita de tijolos e suas NAS-CENÇAS apoiavam-se em vigas metálicas.Atualmente é às vezes utilizada para pos-sibilitar reduzir a espessura da LAJE.

ABOCADURA

Ver Seteira.

ABRAÇADEIRA

Ver Braçadeira.

ABRIGOQualquer espaço coberto. O termo é par-ticularmente aplicado quando referido àconstrução situada em espaço aberto,com ou sem paredes de vedação, desti-nada a proteger pessoas das intempériesou para guarda de veículos.

ABSIDAL

Ver Ábside.

ÁBSIDE

Construção abobadada, de planta semi-circular ou poligonal, situada na parte pos-terior de uma igreja, geralmente atrás doaltar principal. Internamente é utilizadapara coro, assento do clero ou santuário.Comumente está localizada do lado nas-cente e é rodeada de ABSIOíOLAS. O espa-ço edificado que se assemelha ou tem for-ma de ábside é chamado de absidal.

ABSIDíOLAÁBSIOE pequena ou secundária quefreqüentemente circunda, acompanhadade outras absidíolas, a ábside de uma igre-ja. Em geral, internamente, é utilizadacomo capela. É raramente encontrada nasigrejas brasileiras.

9

ACABAMENTO / ACABAMENTO RÚSTICO

ACABAMENTODesignação dada às tarefas realizadaspara a finalização da obra e aos materiaisutilizados na sua conclusão. Em geral re-fere-se a revestimento de paredes, pisose tetos; colocação de peças removíveis li-gadas às instalações e equipamentos; einclusão de elementos funcionais ou de-corativos. A qualidade da construção re-laciona-se freqüentemente com o acaba-mento, tanto no que diz respeito à quanti-dade e qualidade dos materiais utilizados,como à competência e ao cuidado na exe-cução das tarefas.

ACABAMENTO ESCOVADO

Ver Metal Escovado.

ACABAMENTO ESPONJÊ

Acabamento usado em paredes resultan-te da pintura com esponja ou espuma.Emprega-se no acabamento esponjê tin-ta ou pigmento derramado diretamentesobre esponja umedecida com água. Re-sulta em superfície com áreas de tonali-dades diferenciadas, mais claras e maisescuras.

ACABAMENTO ESTÊNCILAcabamento usado em paredes utilizan-do moldes recortados, resultando em de-senhos e combinação de cores na pintu-ra. É feito tanto com molde perfurado, so-bre o qual é aplicada tinta com esponjaou PISTOLA, quanto com ROLO de espumarecortado.

ACABAMENTO MARMORIZADO

Acabamento usado em paredes ou pisosutilizando-se pó de mármore. Resulta emaspecto manchado e marmorizado nassuperfícies. Em pisos, o pó de mármore émisturado a cimento branco, e nas pare-des, a cola branca e pó de mica. É aplica-do com DESEMPENADEIRA de aço em movi-mentos de vaivém ou circulares.

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ACABAMENTO RÚSTICOAcabamento usado em paredes ou mu-ros utilizando somente o EMBOÇO no re-vestimento. Resulta em rugosidade nasuperfície das alvenarias. E convenien-te quando não se dispõe de mão-de-obra competente, pois disfarça defeitode aplicação.

10

ACACHAPADA/ACANTO

ACACHAPADAAtribuição dada à edificação em que pre-domina a horizontal idade sobre avertical idade no volume de sua constru-ção. As antigas construções rurais brasi-leiras, sobretudo sedes de engenhos efazendas, eram em geral acachapadas.Exemplo: Casa da Fazenda do Colum-bandê, São Gonçalo, RJ.

ACADEMICISMOVer Academismo.

ACADEM\SMOTendência na arquitetura caracterizadapela padronização de valores estéticos,fixando parâmetros, em geral CLÁSSICOS,para a concepção artística. No Brasil es-teve presente sobretudo na primeira me-tade do século XX, inclusive no ensinoarquitetõnico. É enfraquecido com a intro-dução do MODERNISMO. É também chama-do academicismo.

ACANALARVer Canelura.

ACANALADURAVer Canelura.

ACANOADADesignação dada às tábuas EMPENADAS nosentido da largura, apresentando portan-to seção transversal encurvada. A açãoque torna a tábua acanoada é chamadade acanoar ou encanoar. É também cha-mada encanoada.

ACANOARVer Acanoada.

ACANTOOrnato que representa as folhas muito lar-gas e recortadas da planta também deno-minada acanto. É a principal característi-ca do CAPITEL CORíNTIO. Nas construçõesbrasileiras foi utilizado em prédios de es-tilo BARROCO e ECLÉTICO, realçando inúme-ros elementos da edificação feitos de di-ferentes materiais.

ACANTOADO / ACLlVE

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ACANTOADOAtribuição dada a edifícios implantadosem um dos cantos do terreno ou a ele-mentos ou peças da construção dispos-tos em um canto.

ACESSOEspaço interno ou externo por onde setem entrada na edificação ou em umaparte específica desta. Pode corresponderou não a um elemento construído comoescada, vão de porta, rampa e degrau.

ACHALasca de madeira usada principalmenteem coberturas. É disposta nos telhadossuperposta em cerca de 2/3 do seu com-primento e desencontrada nas juntas.Comumente possui cerca de 60 cm decomprimento e 10 cm de largura. É fixadaem RIPAS ou tábuas com pregos. Não con-vém usar declividade muito inferior a 30°em telhados com achas. É muito difícilreformar coberturas com achas. É empre-gada somente em regiões onde existammadeiras que se deixem lascar sem mui-ta dificuldade, como é o caso do PINHO. Étambém chamada CAVACO.

ACLARAMENTOVer lIuminamento.

ACLlVEInclinação no terreno considerada de bai-xo para cima, que no caso do LOTE temcomo ponto de referência a via que lhe dáacesso. A construção no terreno em acliveexige cuidados especiais, principalmenteno que diz respeito à contenção de ter-ras, à DRENAGEM de águas pluviais e aoacesso do lote à via.

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AÇO/AÇO TEMPERADO

AÇOLiga de ferro e pequena porcentagem decarbono que, submetida a alta tempera-tura, adquire, através do resfriamento sú-bito, elevado grau de dureza e TENACIDA-

DE. É muito usado em elementos estrutu-rais e peças auxiliares da construção. Exis-tem vários tipos de aços especiais forma-dos pela inclusãc c.e outros elementos nasua composição, comumente cromo e ní-quel, para melhorar suas propriedadesmecânicas e de corte ou resistência à cor-rosão. Essas propriedades são tambémobtidas por revestimento metálico, pulve-rização, eletrólise ou esmaltes. Pode terdiferentes colorações, dependendo dotipo de aço: amarelo-claro, amarelo-ouro,pardo-avermelhado, roxo, azul ou azul-cla-ro. Com o aço são feitos arames, pregose vergalhões.A estrutura de aço é leve. Possibilita eco-nomia de espaço, pois suas peças sãodelgadas. E rapidamente montada atravésde soldagem, rebitamento ou aparafu-samento de peças. Tem como desvanta-gens ser suscetível à ação do tempo edo fogo, apesar de não ser combustível,e exigir mão-de-obra especializada

AÇO ESCOVADOVer Metal Escovado.

para sua montagem, resultando emmaior custo. Comumente é utilizada as-sociada aos grandes panos de vidro. Du-rante muitos anos teve seu uso limitadono Brasil pela facilidade com que era atin-gida pela ferrugem devido ao clima úmi-do de suas principais cidades. Somentecom o desenvolvimento da indústriametalúrgica e a fabricação de aços espe-ciais ampliou-se sua aplicação. O primei-ro prédio construído com estrutura de açofoi a Garagem América, na rua Riachuelo,em São Paulo, Sp, em 1954.

AÇO INOXIDÁVELAço resistente a oxidação e corrosão pelainclusão na sua composição de alto teorde cromo. É adequada sua utilização emlocais próximos ao mar, pois resiste bemà mares ia. É empregado em diversos ele-mentos da construção, como ESQUADRIAS,CORRIMÃOS e LUMINÁRIAS. É também cha-mado aço-cromo.

AÇO TEMPERADOAço resfriado bruscamente após ter sidolevado a uma temperatura bastante alta.Torna-se duro e elástico.

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AÇO ZINCADO / ACRÉSCIMO

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AÇO ZINCADO

Aço GALVANIZADO em geral usado na fabri-cação de telhas metálicas.

AÇO-CROMOVer Aço Inoxidável.

ACOSTAMENTO

Área destinada ao estacionamento deveículos, usualmente coletivos, porperíodo não prolongado de tempo. Éindispensável sua previsão em aeropor-tos, estações ferroviárias e rodoviárias,grandes hotéis, hospitais e estradas.Possui forma e dimensões específicaspara diferentes tipos de veículo, comoônibus,táxis e caminhões. Pode ser fron-tal, diagonal ou longitudinal.

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AÇOTÉIA

TERRAÇO descoberto, em geral ladrilhado,que forma a cobertura de uma parte oude toda a edificação. Usualmente, TORRES

e TORREÕES têm açotéias como cobertu-ra. O termo é mais aplicado quando refe-rido a prédios antigos. É também chama-da sotéia e eirado. Nos prédios mais re-centes, é denominada terraço.

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ACRÉSCIMO

Ampliação da construção em área ou al-tura. Pode corresponder desde a um au-mento de um compartimento no prédioaté a elevação de uma edificação inde-pendente da existente no mesmo lote.Exige projeto arquitetônico para apro-vação pela autoridade competente. Ha-bitualmente, convenciona-se assinalar noprojeto em tinta ou lápis vermelho osacréscimos feitos no edifício; e em ama-relo, as demolições.

ACRíLICO / ACÚSTICA AROUITETÔNICA

ACRíLICO

Material termoplástico, leve, transparenteou opaco, resistente à corrosão, isolantetérmico e elétrico. Freqüentemente, é em-pregado em substituição ao vidro, apesarde não ter durabilidade, estabilidade detransparência e arranhar com facilidade.As peças feitas com acrílico são de fácilmontagem. Comumente é usado em LU-

MINÁRIAS e coberturas de CLARABÓiAS eDOMOS.

ACROTÉRIO

1. Genericamente, qualquer elemento de-corativo que coroa o edifício. 2. PequenoPEDESTAL colocado nas extremidades ouno vértice do FRONTÃO, ou espaçado emBALAUSTRADA, servindo de suporte a diver-sos ornamentos, como estátuas e vasos.

2.

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ACÚSTICA

Ciência que trata do controle da transmis-são do som. Na arquitetura diz respeitobasicamente à proteção contra os ruídose ao condicionamento acústico de deter-minados edifícios. Na proteção contra osruídos visa o bem-estar das pessoas queutilizam um espaço arquitetõnico. No con-dicionamento acústico visa proporcionarboa audição. Neste último caso é chama-da especificamente ACÚSTICA ARQUITE-TÔNICA.

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ACÚSTICA ARQUITETÔNICA

Parte da ACÚSTICA que trata do condicio-namento acústico dos ambientes. Temcomo objetivo proporcionar boas condi-ções de audibilidade em determinadosambientes. Procura dotar os ambientes dedistribuição uniforme, intensidade e REVER-

BERAÇÃO apropriadas do som. A forma e ovolume do ambiente e o acabamento desuas superfícies são estudados e especi-ficados na acústica arquitetõnica. É utili-zada principalmente em edifícios ou recin-tos onde seja fundamental a propagaçãoda palavra ou música, como teatros,cinemas, auditórios, salas de conferênciae igrejas.

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ADEGA/ADOBE

ADEGAPequeno compartimento destinado aguardar bebidas, principalmente vinhos.Sua localização ideal é subterrânea. É in-dispensável que seja arejada, com tem-peratura constante de 10° a 12° e ausên-cia de vibrações. Às vezes é também cha-mada cave.

ADENSAMENTONo concreto armado, etapa da CON-CRETAGEM correspondente à agitação ouvibração do concreto, para preenchimen-to total e perfeito da fôrma e envolvimentocompleto da armadura. É feito logo apóso lançamento do concreto nas fôrmas.Para sua realização, o concreto pode sersocado continuamente e energicamente,vibrado com auxílio de VIBRADOR ou agi-tado com varas de ferro. Durante oadensamento é preciso cuidado para evi-tar que a ARMADURA saia de sua posiçãocorreta.

ADOBEPeça de barro em forma de paralelepípe-do, semelhante ao TIJOLO, utilizado em AL-

VENARIAS. É composto de argila e peque-na quantidade de areia, podendo aindaentrar na sua composição estrume, fibravegetal ou crina, para aumentar sua resis-tência. É mais comum a adição de capimou palha no adobe. Diferencia-se basica-mente do tijolo por não ser cozido no for-no, mas seco à sombra e depois ao sol.Tem em geral dimensões superiores aotijolo. Sua ligação na alvenaria é feita como próprio barro. O barro é também usadopara REBOCAR o adobe, que pode aindaser revestido com massa de cal e areia.Teve amplo empr~go nas edificações doperíodo colonial. E ainda hoje usado emconstruções modestas do interior, particu-larmente no sul de Minas Gerais e no Pla-nalto Central. É também chamado tijolocru e tijolo burro.

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ADOÇAMENTO / ADUELA

ADOÇAMENTO1. Junção de dois elementos da constru-ção por meio de CHANFRO, CANELURA ouGUARNiÇÃO, para atenuar a ligação entreeles. O termo é mais aplicado quando re-ferido à cane!ura que suaviza a ligaçãoentre a superfície de uma parede e a sali-ência de uma moldura. Fazer um adoça-mento entre dois elementos é chamado deadoçar. 2. Esmorecimento de uma tinta,aguando sua cor para que perca seu tomvivo ou passe a outra cor mais suave.

ADOÇARVer Adoçamento.

ADORNARVer Ornato.

ADORNOVer Ornato.

1.

2.

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.·.x~~~~~l~1ADROTerreno na frente ou em volta de uma igre-ja, muitas vezes cercado por muro baixo,podendo ser plano ou escalonado. Algu-mas vezes encontram-se implantados noadro edificações ou elementos construídosque fazem parte da igreja, como BATISTÉRIO,cemitério ou CAMPANÃRIO.

ADUELA1. Peça fixa e vertical, voltada para a faceinterior do vão de portas e janelas, na qualestão articuladas as FOLHAS das esqua-drias, quando existentes. Às vezes é tam-bém chamada ALlZAR. 2. Pedra talhada outijolo secionado de forma a seguir a voltade ARCO ou ABÓBADA do qual faz partecomo elemento construtivo. Quando dis-posta no vértice do arco, é chamadaaduela central, FECHO ou chave. As adue-Ias contíguas ao fecho são chamadasCONTRAFECHOS e as que se apóiam nospés-direitos do arco, SAIMÉIS. É tambémchamada cunha. 3. Na pré-fabricação,viga de concreto que é ligada a outras vi-gas, formando uma superfície. 4. Peçaencurvada de madeira correspondente aarco ou ARQUIVOLTA no coroamento deRETÁBULOS. 5. O mesmo que caixão. VerCaixão.

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AERAÇÃO / AFASTAMENTO

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AERAÇÃO

Condições de aproveitamento e renova-ção natural do ar nos ambientes sem usode máquinas, aparelhos ou equipamento.Em geral constitui-se em condicionanteimportante na definição do partido arqui-tetônico. Comumente é realizada simples-mente por portas e, mais especificamen-te, janelas do edifício. Outros elementosda construção podem auxiliar na aeraçãode compartimentos não habitáveis, comoSETEIRAS, ÓCULOS e VENEZIANAS. É tambémchamada ventilação natural.

AERíFERO

Grade ou série de pequenas aberturascolocadas nos forros para ventilação deum compartimento do edifício. Foi comumo seu uso em prédios ECLÉTICOS, contor-nando as CIMALHAS dos tetos. Muitas ve-zes era disfarçado por meio da ornamen-tação ou das tábuas paralelas do forro.Constituía-se em elemento indispensávelpara auxiliar na ventilação dos comparti-mentos de alto pé-direito.

AERODUTO

Conduto de ar utilizado nas instalaçõesde ventilação.

AEROFOTOGRAMETRIA

Levantamento em escala de elementosconstruídos e naturais de uma área pormeio de técnica que utiliza fotografia aé-rea. As fotografias são reduzidas afotogramas que reunidos permitem omapeamento de um local.

AFASTAMENTO

Distância entre a edificação e as divisasfrontal, lateral e de fundos do LOTE ondese situa. Em geral os afastamentos míni-mos são estabelecidos por legislação noscódigos de obras municipais, dependen-do da localização do terreno e do tipo daedificação.

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AGLOMERANTE / ÁGUA QUEBRADA

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AGLOMERANTE

Qualquer material que possui a proprie-dade de ligar outros materiais e que quan-do misturado com a água adquireplasticidade, endurecendo com o tempo.A CAL, o CIMENTO, o BARRO e algumas ve-zes o GESSO são aglomerantes que entramna composição das argamassas. Pode seraéreo, quando endurece em presença doar, como a cal; ou hidráulico, quando en-durece em presença de ar ou água e temresistência em contato com a água, comoo cimento. É também chamado ligante.

AGREGADO

Material granulado e inerte que participada composição de CONCRETOS e ARGAMAS-SAS, no estado em que se apresentam oufragmentados. Pode ser agregado graúdoou agregado grosso quando seu diâme-tro é superior a 4,8 mm, como BRITA, PE-DRA-DE-MÃO e pedregulho; e agregadomiúdo ou agregado fino quando seu diâ-metro é inferior ou igual a 4,8 mm, comoAREIA, PÓ-DE-PEDRA e pedrisco. Os concre-tos são formados por agregados graúdose as argamassas por agregados miúdos.É também chamado inerte.

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ÁGUA DE TELHADO

Superfície, em geral plana e inclinada,constituída pela cobertura do telhado, so-bre a qual escoam as águas pluviais numaúnica direção. Freqüentemente sua incli-nação depende de material utilizado na co-bertura, condições climáticas do local ede uma opção plástica do projetista. Otelhado pode ter uma ou mais águas emuitas vezes recebe uma denominaçãoespecífica em função dessa quantidade.É às vezes também chamada pano e ver-tente de telhado; e em Sergipe, corte detelhado.

ÁGUA QUEBRADA

Ver Beiral Quebrado.

AGUADA / AGUARRÁS

AGUADA

Técnica de pintura que utiliza a água paraesmaecer as cores e torná-Ias transparen-tes. É empregada na apresentação deprojetos arquitetõnicos, principalmente emPERSPECTIVAS.

AGUADA DE CIMENTO

Ver Calda de Cimento.

ÁG UA-FU RTADA

Espaço compreendido pela cobertura dotelhado e pelo teto do último pavimentoda edificação, provido de abertura para oexterior através da própria cobertura egeralmente aproveitável como um compar-timento. A abertura da água-furtada é cha-mada trapeira. Nas construções do perío-do colonial foi comum o seu uso, às ve-zes ampla, formando um CÔMODO, outrasvezes minúscula, servindo apenas paraarejar o DESVÃO. É encontrada ainda emprédios de estilo ECLÉTICO com uma fun-ção essencialmente decorativa ou situa-da em prédios nas regiões de clima maisfrio. Seu uso é pouco recomendável paraconstruções localizadas em áreas de cli-ma mais quente, pois é um espaço qu~recebe com intensidade o calor do sol. Etambém chamada mansarda quando pos-sui TELHADO DE MANSARDA; sótão, principal-mente quando utilizada como depósito; etrapeira.

ÁGUA-MESTRA

Nos telhados de quatro águas sobre cons-trução retangular, cada uma das duaságuas que tem forma trapezoidal. As ou-tras duas águas com forma triangular sãochamadas TACANIÇAS.

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AGUARRÁS

Substância incolor obtida pela destilaçãoda terebintina. Tem a propriedade de dis-solver substâncias gordurosas. É muitousada como dissolvente de tinta a óleo ecomponente de vernizes e massa plástica.

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21

AGULHA / ALA

AGULHA

1. Arremate em forma piramidal ou cônica,de pequena base e grande altura, dispos-to no ponto mais alto de torres, sobretudode igrejas, aumentando seu efeito de es-beltez. 2. Haste de ferro cilíndrica, usual-mente com cerca de 2 m de comprimen-to, com uma de suas extremidades ponti-aguda e provida de farpas, para SONDA-

GEM rápida em terrenos pouco consisten-tes. É o tipo de SONDA mais elementar. Per-mite conhecer sem precisão a natureza dosolo pelos fragmentos que ficam aderen-tes às farpas. 3. Na TAIPA-DE-PILÃO, peçade madeira disposta horizontalmente emcima ou embaixo do TAIPAL, com orifíciosnas suas extremidades onde são encai-xados os PONTAIS, de modo a travarem otaipal. Quando colocada na parte de cimado taipal é chamada agulha superior; ena parte de baixo, agulha inferior. É tam-bém chamada cangalha.

1.

2.{Á6UL-HA s ()Pl:õ~IOR01) CANGAI.~A,

3.

AGULHEIRO

1. Abertura que os operários deixam naalvenaria das paredes dos prédios emconstrução para encaixar a extremidadedos TRAVESSÕES do ANDAIME. É tambémchamado baldoeiro. 2. Pequena abertura,estreita e profunda, para passagem de arou luz em compartimentos sem vãos. 3.O mesmo que cabodá. Ver Cabodá.

AJUNTOURA

Ver Juntouro.

AJUNTOURADO

Ver Juntouro.

ALAParte do edifício que constitui um prolon-gamento do corpo principal da edificação.Quando lateral, é chamada ala direita ouala esquerda, tendo como ponto de refe-rência uma pessoa voltada de costas parao edifício.

2.

ALAMBOR / ALCADO

liJ ALAMBOR

Face inclinada de MUROS DE ARRIMO e MU-

RALHAS das fortificações. O muro ou mu-ralha com alambor é chamado dealamborado. Nas fortificações, quandovoltado para o exterior, é também chama-do ESCARPA; e para a praça, CONTRA-ESCARPA.

ALAMBORADO

Ver Alambor.

ALAMBRADO

Cerca feita com MOURÕES espaçados, uni-dos por telas de arame ou por sucessi-vas fileiras de fios de arame, entrancadosou não. É usualmente utilizado para cer-car terrenos ou isolar o campo de futebolda assistência em estádios.

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ALAMEDA

1. Avenida ou rua, em geral larga, comárvores dispostas em renque nos seuspasseios. 2. Caminho ladeado por árvo-res dispostas em renque nos jardins. Étambém chamada ALÉIA.

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1. 2.

ALBURNO

Parte interna do tronco da árvore. Situa-se entre o CERNE e a casca da árvore. Emgeral sua madeira não se presta paraobras devido à sua menor resistência,pouca durabilidade e facilidade com queé atacada por insetos. É também chama-do brancal.

ALÇADO

Desenho em projeção vertical da fachadade um edifício ou de parte da edificação.O termo é mais aplicado quando referidoa fachadas de construções antigas.Atualmente, nos projetos arquitetônicos,o alçado de fachada é comumente cha-mado fachada ou elevação; e o alçado departes da edificação, vista.

23

ALÇAPÃO / ALDRABA

fi] ALÇAPÃOPequena porta ou tampa, disposta nosentido horizontal, situada em forros oupisos, dando acesso comumente aoDESVÃO do telhado ou a espaço entre ochão e o piso. E usado, por exemplo, empalcos de teatros, permitindo saída rápi-da e escamoteada de atores e objetos.

ALCATRÃOSubstância líquida, viscosa, oleosa, de corpreta ou castanho-escura, obtida peladestilação de diferentes matérias orgâni-cas. É insolúvel na água. Em geral, nasconstruções é usado o alcatrão obtidopela destilação da hulha. É utilizado prin-cipalmente como impermeabilizante depisos ou lajes. É ainda empregado no re-vestimento de peças de madeira enterra-das, para evitar seu apodrecimento.

ALCATRUZAntigo conduto de águas, usado sobretu-do em Minas Gerais, geralmente formadopor peças cilíndricas de pedra. No séculoXVI)I era feito de peças de pedra-sabãocom aproximadamente 10 cm de diâme-tro e 50 cm de comprimento. Externamen-te tinha seção poligonal. Possuía juntasfeitas de betume ou cal preta e azeite demamona.

ALCOVAQuarto situado no interior da residência,sem janelas ou portas para o exterior. Emgeral é insalubre pela dificuldade de re-novação do ar. No Rio de Janeiro, a partirdo início do século XX, sua construção foiproibida por legislação. Existem, no en-tanto, até hoje, edificações antigas e ca-sas populares que possuem alcovas. Amelhoria de sua ventilação interna é pos-sível através da colocação de CLARABÓiA

no teto e aberturas de vãos que permitamventilação cruzada.

ALDRABAVer Aldrava.

ALORABAGATO / ALEGRAR

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ALDRABAGATOPequena TRANQUETA formada por umabarrinha de ferro articulada tendo na ex-tremidade argola ou ponto que é encaixa-do em grampo ou incisão de ferro.

ALDRAVA1. TRANQUETA em geral acionada por ar-gola com dispositivo que permite a aber-tura de portas pelo lado de fora. 2. Peçametálica disposta na face externa das por-tas de acesso, que, por meio de batidas,serve para fazer as pessoas serem aten-didas. Muitas vezes possui feitio de argo-la. A aldrava grande é também chamadabatente. 3. Nas antigas construções, tran-ca de ferro usada para escorar internamen-te portas ou janelas. Nos sentidos 1, 2 e3, antigamente era chamada aldraba.

1. 2.

3.

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ALEGORIAORNATO ou ornamentação em elementoarquitetônico que represente por meio fi-gurativo e simbólico uma idéia, um perso-nagem ou um fato.

ALEGRARAbrir as JUNTAS de tijolos ou pedras, emALVENARIAS ou pisos, para renovar a ARGA-MASSA, ou por meio de ressalto, dar umefeito decorativo. Antes da colocação denova argamassa, as juntas são limpas.

ALÉIA / ALINHADO

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ALÉIA

Caminho, em geral comprido e não mui-to largo, ladeado por árvores ou fileirasde esculturas em renque ou, menosfreqüentemente, muros. Usualmente si-tua-se em parques ou jardins. Quando éladeada por árvores em renque é tam-bém chamada alameda.

ALICATE

Ferramenta composta de duas peças quese cruzam, presas por um eixo sobre oqual se movem, terminada em pontasrecurvadas. É usado por diversos oficiais,como bombeiro hidráulico e eletricista,para segurar, puxar, dobrar, girar, prenderou cortar fios, arames e cabos. Existemvários tipos de alicate. O mais utilizadopelo bombeiro é o alicate universal. O AR-

MADOR emprega freqüentemente o alicatepara dobrar ferro e o alicate para ferrocorte, também chamado tesoura.

ALICERCE

1. Genericamente, elemento ou peça en-terrados que sirvam de base aos elemen-tos estruturais da construção. Recebe acarga do edifício e a transmite às funda-ções superficiais ou profundas. 2. Espe-cificamente, maciço de alvenaria enterra-do sobre o qual se assentam a estruturaou as paredes da construção. Pode sercorrido ou em pilares. É utilizado nas fun-dações superficiais. 3. Nas FUNDAÇÕES

DIRETAS, pilar ou parede que se assentasobre SAPATAS ou BLOCOS. É também cha-mado simplesmente pilar ou parede.

1.

2.

3.

ALIGÁTOR

Ver Jacaré.

ALINHADO

Ver A Prumo e Alinhamento.

ALINHAMENTO / ALlZAR

ALINHAMENTO1. Disposição de dois ou mais elementosde modo que possam ser tangenciadosem uma de suas faces por uma mesmalinha reta. 2. Implantação de duas ou maisedificações de modo que possam sertangenciadas em um dos seus lados, emgeral a fachada frontal, por uma mesmalinha reta. 3. lrnp.antaçáo de ruas, estra-das, avenidas e canais de modo que te-nham o seu eixo na mesma direção. Dis-por edificações, elementos construtivos ouvias em alinhamento é chamado de ali-nhar. Elementos, edificações ou vias queestejam em alinhamento são chamados dealinhados. 4. Linha divisória limitando oLOTE em relação ao logradouro públicodefinida na legislação urbanística.

ALINHARVer Alinhamento.

4.

ALlZAR1. Faixa feita com AZULEJOS, LADRILHOS,MÁRMORE ou madeira, disposta na parte in-ferior de parede interna. Em geral possuialtura de 1,50 m a 1,80 m. É usada naproteção das paredes ou na sua ornamen-tação. Eventualmente pode revestir a pa-rede até o teto. É mais freqüente o uso dotermo no plural: alizares. É também cha-mado lambri, lambrim e lambril, principal-mente quando atinge o teto. 2. Faixa es-treita, em geral constituída por régua demadeira, fixada horizontalmente em pare-des internas na altura do encosto das ca-deiras. Em geral situa-se a cerca de 1mde altura. É usada na proteção do revesti-mento das paredes. E também chamadaguarda-cadeiras. 3. Peça em geral demadeira disposta na vertical voltada paraa face interna dos vãos de portas e jane-las. Nos alizares se articulam as FOLHASdas esquadrias. Mais freqüentemente, échamado aduela. 4. Principalmente no Riode Janeiro, régua de madeira disposta navertical cobrindo a JUNTA entre a superfí-cie das paredes e a OMBREIRA de portasou janelas. Pode ser simples ou possuirMOLDURAS. É também chamado guarnição.

3.

27

ALlZAR DE ORELHAS / ALMOFADA ENVAZIADA

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ALlZAR DE ORELHAS

AUZAR que apresenta ressaltas nos can-tos para efeito decorativo. Foi usado nasPORTADAS ornamentadas de antigos pré-dios suntuosos.

ALMA

1. Nos perfis metálicos em forma de umT ou duplo T, parte estreita em geral cor-respondente à altura. 2. Estrutura ouesqueleto de uma peça ou elementoconstrutivo.

ALMAGRE

Ver Bolo Armênico.

1.

v------2.

ALMOFADA

1. Superfície saliente, reentrante ou emol-durada em destaque no paramento de umelemento de maior extensão. Usualmenteencontra-se em portas, janelas, LAMBRIS,FORROS e GUARDA-CORPOS. Muitas vezes éfeita de madeira e tem forma de pirâmideou tronco de pirâmide. Pode ser decora-da internamente com ORNATOS. O elemen-to que possui almofadas é chamado dealmofadado. 2. Nos INTRADORSOS das cú-PULAS, face aparente da ADUELA.

2.

ALMOFADA DE SOBREPOSTO

Ver Almofada Envaziada.

1.

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~.QALMOFADA ENVAZIADAALMOFADA que se encaixa em um ENGRA-DADO. Constitui-se na peça fêmea, enquan-to o engradado é a peça macho. Do modocomo é colocada resulta seu ressalto noselementos. É também chamada almofadade sobreposto.

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ALMOFADA REFENDIDA/ ALPENDRE

EiI ALMOFADA REFENDIDAALMOFADAreentrante constituída por su-perfícies inclinadas em forma piramidal oude tronco de pirâmide.

EiI ALMOFADA RELEVADAALMOFADAem ressalto constituída por su-perfícies inclinadas em forma piramidal oude tronco de pirâmide.

ALMOFADADO

Ver Almofada.

ALPENDRADO

Atribuição dada aos espaços abertos ouelementos da construção cuja coberturaé formada por pequeno telhado, de umaou mais águas, semelhante ao TELHADO-DE-ALPENDRE.

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J J II L4zzm,J JI jL

ALPENDRE1. Genericamente, espaço coberto e aber-to incorporado à construção. Em geralpossui maior comprimento que largura.Pode ser saliente em relação à edificaçãoda qual faz parte ou formar nesta um es-paço reentrante. Quando forma saliência,pode ser constituído pelo prolongamentodo telhado principal do edifício ou possuircobertura independente. No último casotem usualmente seu telhado sustentadode um lado por uma parede da constru-ção e do outro por colunas ou pilares. Foimuito utilizado nas antigas construções,principalmente em prédios rurais. Seu usoé importante em muitas regiões brasilei-ras para amenizar os efeitos do climaquente no edifício.Pode ser totalmente ou parcialmente fe-chado por GUARDA-CORPOS,RÓTULASou atémesmo VIDRAÇAS.Alpendre avarandadoé o alpendre fechado ou semifechadopor guarda-corpo vazado que antigamen--te recebia o nome de guarda-corpoavarandado. Com o tempo e a freqüênciada utilização do alpendre avarandado,foi-se generalizando a denominaçãoavarandado e depois varanda, como échamado comumente hoje qualquer tipode alpendre. O termo alpendre ficou sen-do mais aplicado quando referido a prédi-

an iqos. o orte, é também chamado,r:. •randa _Exemplos: casa do Engenho

d'Água, Jacarepaguá, Rio de Janeiro, RJ;casa da Fazenda do Padre Correia,Petrópolis, RJ. 2. Especificamente, alpen-dre constituído por TELHADO-DE-ALPENDRE.3. O mesmo que telhado-de-alpendre. VerTelhado-de-Alpendre.

29

ALPENDRE AVARANDADO / ALTOS

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ALPENDRE AVARANDADO

Ver Alpendre.

ALTAR

Nas igrejas, espécie de mesa alta onde osacerdote celebra os ritos religiosos.

ALTAR-MaR

ALTAR principal da igreja situado na CAPE-LA-MOR.

ALTIMETRIA

Ver Levantamento Altimétrico.

ALTO-RELEVO

Relevo feito na superfície de um elementoda construção no qual os motivos repre-sentados ressaltam-se inteiramente ouquase que inteiramente, apresentando-secomo que somente pregados ao fundo.Em geral considera-se o relevo como umalto-relevo quando mais que 2/3 da pro-fundidade dos motivos representados for-mam um volume.

ALTOS

Pavimentos superiores da construção. Emgeral, o termo é utilizado referido às ca-sas de dois ou mais pavimentos juntamen-te com o termo referente ao pavimentoinferior, baixos, indicando que a constru-ção possui mais de um andar.

ALUMíNIO / ALVANEL

ALUMíNIO

Metal prateado, leve, brilhante, maleável,tenaz e inalterável ao ar. Possui boa re-sistência mecânica e fácil conservação.Comparado ao AÇO, é mais resistente àcorrosão porém menos resistente àFLEXÃO e FLAMBAGEM. No entanto, em lo-cais próximos ao mar deve ser submeti-do a um tratamento superficial, pois estásujeito à .detertoraçáo pelo efeito damaresia. E utilizado principalmente emforma de chapas, lisas ou onduladas, eem perfis. É aplicado na fabricação dediversos elementos, como ESQUADRIAS,MONTANTES, revestimento de paredes,FORROS, TELHAS e LUMINÁRIAS. É tambémusado no recobrimento de peças de ferroe aço pela sua resistência à corrosão. Emforma de pó, é empregado na composi-ção de tintas. Pode ser polido e brunido.Possibilita acabamento em cores variadasatravés de pintura eletrostática que lhe dá~·maior durabilidade.

ALUMíNIO ANODIZADO

ALUMíNIO obtido por processos especiaisque aumentam sua resistência à corrosão.Usualmente é encontrado nas cores na-tural, preta, bronze ou vinho. O processoque torna o alumínio anodizado é chama-do anodização.

ALUMíNIO ESCOVADOVer Metal Escovado.

ALVAIADE

Carbonato de chumbo de cor branca ouamarelada muito usado na composiçãodas tintas a óleo. Por ser muito tóxico,muitas vezes é substituído pelo óxido dezinco, sendo então chamado alvaiade dezinco. É também empregado na compo-sição de massas plásticas e de algunsindutos. É menos freqüentemente tambémchamado cerusa e branco-de-cerusa.

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31

ALVENARIA / ALVENARIA DE PEDRA APARELHADA

ALVENARIA

1. Maciço compacto e resistente resultan-te da reunião de blocos sólidos justapos-tos. Destina-se a suportar os esforços deCOMPRESSÃO. Freqüentemente é compos-ta por pedras, tijolos, ADOBES ou blocosde concreto. Constitui comumente pare-des, muros ou ALICERCES. O conjunto demateriais que compõem a alvenaria podeestar ou não ligado por ARGAMASSA. Cadauma das fileiras horizontais da alvenariaé chamada fiada. A linha formada pelaunião entre dois materiais é chamadajunta. A alvenaria amplamente utilizada éfeita com tijolos. Comumente é executadapelo pedreiro. O oficial que executavaalvenarias era antigamente chamadoalvanel. 2. O mesmo que alvenaria detijolo. Ver Alvenaria de Tijolo.

ALVENARIA ARGAMASSADA

ALVENARIA que utiliza ARGAMASSA como ma-terial de ligação. Comumente a argamas-sa para alvenarias é composta de cimen-to e areia.

ALVENARIA ARMADA

ALVENARIA feita com blocos de concretoestruturados por FERRAGENS. Possui mai-or resistência que as alvenarias de tijolosou blocos não armados, porém menor re-sistência que os elementos em concretoarmado.

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ALVENARIA CICLÓPICA

ALVENARIA feita com um único materialcompacto e resistente, como o CONCRETO

CICLÓPICO. É usada, por exemplo, em bar-ragens.

ALVENARIA DE PEDRA

Ver Alvenaria de Pedra Argamassada.

ALVENARIA DE PEDRA APARELHADA

ALVENARIA composta por pedras aproxima-damente regulares mas não LAVRADAS, reu-nidas por um material de ligação. É pou-co usada, pois exige mão-de-obra espe-cializada e cara.

ALVE~~ARIADE PEDRAARGAMASSADA! ALVÉOLO

ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA

ALVENARIAcomposta em geral por PEDRAS-DE-MÃOreunidas por ARGAMASSA.A massadeve envolver quase que inteiramente aspedras utilizadas na sua execução, poden-do ficar aparente somente na superfícieda parede. Apesar de feita com pedras ir-regulares, é executada em FIADASde 40cm a 50 cm. Usualmente é empregada emALICERCES,MUROSDE ARRIMOe muros devedação. Na sua ligação pode ser usadaargamassa de barro, de cal e areia, de ci-mento e areia grossa ou de cimento, areiae SAIBRO.É também chamada alvenaria depedra.

ALVENARIA DE PEDRA SECA

ALVENARIAformada por pedras de diversostamanhos, arrumadas umas sobre as ou-tras, sem utilização de um material de li-gação, e calçadas com lascas da mesmapedra. Suas pedras devem ser grandes,achatadas e com faces planas. Deve cons-tituir paredes ou muros com espessurapelo menos igual a 1/5 da sua altura. Émuito usada em MUROS DE ARRIMOondeseja indispensável a permeabilidade. Étambém chamada alvenaria insossa.

ALVENARIA DE TIJOLO

ALVENARIAconstituída por tijolos dispostosA PRUMOligados com ARGAMASSA.É a maisamplamente utilizada das alvenarias, prin-cipalmente na execução de paredes. É tam-bém chamada simplesmente alvenaria.

ALVENARIA INSOSSAVer Alvenaria de Pedra Seca.

ALVÉOLO

1. Pequena cavidade em terreno. O termoé utilizado principalmente em considera-ções sobre FUNDAÇÕES.Pode corresponder,por exemplo, a um poço abandonado ou auma panela de formigueiro nas escavaçõespara construção de ALICERCES.2. Reen-trância na superfície de um elemento for-mando cavidade.

33

~ ;:"O/AMEADO

ALVIÃOFerramenta formada por um cabo com-prido cuja extremidade contém duas pon-tas. Comumente uma ponta é achatada ea outra pontiaguda. É usado no canteirode obras na escavação de terrenos maisconsistentes em TERRAPLENAGENSde regu-larização.

AMARRAÇÃO1. Disposição de materiais ou peças daconstrução de modo a formarem um con-junto sólido e estável. O termo é particu-larmente empregado quando aplicado àsparedes, referindo-se à união dos materiaisna ALVENARIA.2. Ligação entre materiais oupeças da construção por meio de peque-nas peças, para dar melhor solidez e esta-bilidade ao conjunto.

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AMARRAÇÃO EM CRUZAMARRAÇÃOem alvenarias de tijolos utili-zando APARELHOSque pela disposição dosmateriais se assemelhem às cruzes deSanto André. O APARELHOINGLÊS,o APARE-LHO HOLANDÊS,o APARELHOLOSANGULAReo APARELHOFLAMENGOapresentam amar-ração em cruz.

AMASSADOUROVer Masseira.

AMASSAMENTOOperação efetuada na confecção de CON-CRETOSe ARGAMASSAS.Consiste na mistu-ra de todos os materiais que entram nasua composição por meios manuais oumecânicos, tornando-os homogêneos. Oamassamento mecânico é feito com au-xílio de BETONEIRA. Nos concretos, oamassamento manual só é feito em peque-nas obras, com no máximo 350 litros dematerial de cada vez. Nas argamassas, émais freqüente o amassamento manual.Realizar o amassamento é chamado deamassar.

AMASSARVer Amassamento.

AMEADOVer Ameia.

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AMEIA / ANASTILOSE

AMEIA

Cada um dos pequenos parapeitosretangulares dispostos a intervalos iguaisna parte superior de muro ou parede ex-terna. Originariamente situava-se nas mu-ralhas das fortificações ou das torres doscastelos. Espaçava-se a intervalos apro-ximados da largura de um homem, permi-tindo proteção aos atiradores. Foi utiliza-da nos GUARDA-CORPOS de torres ou TOR-

REÕES de algumas das antigas construçõesECLÉTICAS principalmente com influênciados estilos NEOGÓTICO ou MOURISCO. O ele-mento ou edifício com ameias é chamadode ameado. Exemplos: Forte de SantaMaria, Salvador, BA; edifício da Ilha Fis-cal, Rio de Janeiro, RJ.

AMIANTO

Substância mineral formada por fibras lon-gas, finas, brilhantes e flexíveis, resistenteao fogo e aos agentes químicos. Consti-tui-se em uma variedade do ASBESTO. Emgeral possui cor acinzentada. É usado mis-turado com cimento Portland na fabrica-ção industrial de peças de FIBROCIMENTO,como telhas, tubos, caixas-d'água e ele-mentos de vedação. Resulta em materialcom razoável isolamento ao calor. Mistu-rando-se aos resíduos de amianto caloucimento e água, obtém-se uma ARGAMAS-

SA resistente a altas temperaturas; e umatinta capaz de preservar da oxidação aspeças metálicas. É algumas vezes chama-do asbesto.

ANASTILOSE

Em restauros, colocação de uma peça ouum elemento da construção em local ondeoriginalmente se encontrava no edifício emrestau ração.

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ANDAIME / ANDAR

ANDAIME

1. Genericamente, elemento provisório demadeira ou metal destinado a susteroperários e materiais na realização de ser-viços da obra que não possam ser execu-tados no chão. É disposto ao longo dasparedes, sendo muito usado na elevaçãode alvenarias e no seu revestimento. Háuma grande variedade de andaimes. 2.Especificamente, andaime formado porarmação de madeira ou metal fixa complataforma elevada. É o tipo mais comumde andaime. É composto por PÉS-DIREITOS,GUIASou chapuzes, TRAVESSÕESe tábuas.Apóia-se no chão e em AGULHEIROSna pa-rede. É também chamado andaime fixo.

ANDAIME FIXO

Ver Andaime.

1.

2.

ANDAIME ROLANTE

ANDAIMEque se apóia em rodas, poden-do deslocar-se horizontalmente.

ANDAIME SUSPENSO

ANDAIMEleve, de madeira ou metal, compiso de tábuas e gradil. É suspenso pelasextremidades por meio de cabos presosem duas vigas colocadas em BALANÇOnoalto da fachada. Os cabos se enrolam emsarilhos dispostos nos próprios andaimesde modo que os operários possam elevá-10e abaixá-Ia de acordo com as necessi-dades da tarefa que executam. É usadoem serviços externos, principalmente derevestimento e reparos. É também chama-do bailéu, jaú e balancim.

ANDARVer Piso.

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ANDAR NOBRE / ANTA

ANDAR NOBRE

Andar situado acima do pavimento térreo,possuindo localização privilegiada em re-lação aos demais pavimentos e decora-ção mais luxuosa. No andar nobre de edi-fícios públicos ou comerciais estão em ge-ral instaladas salas de reunião, de diretoriae às vezes bibliotecas e auditórios. Nasconstruções antigas, situava-se imediata-mente acima do pavimento térreo, evitan-do a necessidade de subir mais escadaspor aqueles que o utilizavam.

ANDORINHA

Ver Telha de Ponta.

ANFITEATRO

Compartimento ou ambiente aberto oufechado freqüentemente de forma semi-circular ou aproximada provido de arqui-bancada. Comumente é usado para repre-sentações teatrais ou aulas demonstrati-vas em escolas ou hospitais.

ANGULAR

Nas antigas construções, atribuição dadaa PILASTRA, COLUNA ou cada uma das pe-dras dispostas nos ângulos do edifício. Apilastra angular é freqüentemente chama-da cunhal; e quando em CANTARIA, é tam-bém chamada anta.

ANODIZAÇÃO

Ver Alumínio Anodizado.

ANTA

1. O mesmo que pilastra angular. Ver An-gular. 2. Monte de terra usado comomarco.

2.

1.

ANTECÂMARA/ANTEPROJETO

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ANTE CÂMARAPequeno compartimento que antecedeoutro de maiores dimensões e com umafunção definida. Nas antigas construçõesfuncionava muitas vezes como sala deespera. Nesse caso é também chamadaante-sala.

ANTECORPOPequeno corpo em ressalto na fachada docorpo principal do edifício.

ANTEMUROVer Barbacã.

ANTEPAROGenericamente, qualquer peça ou elemen-to da construção que tenha como princi-pal função resguardar de vento, luz ou vi-são um compartimento ou um ambiente.Algumas vezes tem também função deco-rativa.

ANTEPORTAFOLHA da porta que precede outra em ummesmo vão. Antigas construções do sé-culo XIX possuíam, no mesmo vão, portaexterna constituída por anteporta de VE-NEZIANA abrindo para fora e porta internade VIDRAÇA abrindo para dentro.

ANTEPROJETOEtapa intermediária do projeto arquitetô-nico que consiste em uma configuração de-finitiva da construção proposta. Incorporaos dados necessários à sua aprovaçãopela autoridade competente e pelo clientee para uma avaliação inicial dos custos daobra a ser executada. Situa-se entre o es-tudo preliminar e o projeto de execução,ou seja, entre a apresentação inicial do pro-jeto e a etapa final do detalhamento dearquitetura e projetos complementares.

ANTE-SALA / APARELHADA

ANTE-SALA

Nas antigas construções de maior porte,sala de pequenas dimensões que antece-de a sala principal. Em geral, nas casasfuncionava como sala de espera ou com-partimento que permitia maior privacida-de, sendo aí recebidos aqueles que nãotinham intimidade com os moradores.

ANTE-SOBRADOVer Entressolho.

ANTROPOMÓRFICO

Atribuição dada aos elementos ornamen-tados com motivos de forma humana.Muitas vezes foram utilizados elementosantropomórficos na ornamentacão internade antigas igrejas. '

APAINELADO

Superfície composta por painéis ou ALMO-FADAS comumente definidos por MOLDURAS,CORDÕES ou REBAIXOS. Usualmente é em-pregado no revestimento de paredes ouforros com função decorativa.

APARELHADADesignação dada a madeiras e pedraspreparadas para serem usadas em peçasou elementos da construção. A madeiratorna-se aparelhada quando é desbasta-da e aplainada, tornando suas superfíciesinteiramente lisas. A pedra é aparelhadaquando é desbastada e cinzelada, tornan-do suas superfícies regulares e suas ares-tas aproximadamente em esquadro. Apedra aparelhada é às vezes também cha-mada pedra afeiçoada. Quando a madei-ra não é aparelhada, é chamada madeiraem bruto. Tornar a madeira ou a pedraa arelhada é chamado de aparelhar oua , o ais raramente, quando referi-

G. e-ra. carpi ejar.

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APARELHAR / APARELHO HOLANDÊS

APARELHAR

Ver Aparelhada e Lavrar.

APARELHO

1. Conjunto formado pela disposição, pe-las dimensões e pelo ajustamento de pe-dras ou tijolos em ALVENARIAS,ARCOS ouABÓBADAS,a fim de se obter uma boa AMAR-RAÇÃO.Nas alvenarias, as fileiras horizon-tais de pedras ou tijolos são chamadasfiadas e as fileiras verticais prumadas. Nosarcos e abóbadas, as pedras ou tijolos sãochamados aduelas. O encontro dos ma-teriais nos aparelhos é chamado junta. Asjuntas verticais são quase sempredesencontradas. Existem vários tipos deaparelho formando alvenarias. Os diferen-tes tipos de aparelho muitas vezes carac-terizam épocas e regiões. 2. Primeira de-mão de tinta a óleo ou tinta-base sobre asuperfície de alvenarias ou peças de ma-deira ou ferro, preparando-as para pintu-ra definitiva. É tambem chamado apresto.

1.

2.

APARELHO CICLÓPICO

APARELHOformado por pedras de grandesdimensões cujos interstícios são preenchi-dos com pedras de dimensões menoresmantidas em equilíbrio pelo peso dos blo-cos. Algumas vezes, erradamente, o ter-mo é definido como aparelho de pedrasnão talhadas, amontoadas umas sobre asoutras, fixadas por uma simples camadade ARGAMASSA.

APARELHO FLAMENGO

APARELHOcomposto por FIADAS onde al-ternam-se tijolos PERPIANHOSe tijolos pos-tos de comprido. Na fiada, a cadaperpianho correspondem dois tijolos decomprido. Na PRUMADA,o perpianho estádisposto sob o centro de um tijolo postode comprido. Forma PAREDESDE UMAVEZ.

APARELHO HOLANDÊS

APARELHO formado alternadamente poruma FIADAde tijolos PERPIANHOSe outra detijolos postos de comprido alternados comperpianhos. Nessa última fiada, a cadaperpianho correspondem dois tijolos decomprido. Forma PAREDESDE UMAVEZ.

APARELHO INGLÊS / APARELHO RETICULADO

APARELHO INGLÊS

APARELHOformado por fiadas alternadasde tijolos PERPIANHOSe tijolos postos decomprido. Para obter desencontro nasJUNTASverticais, utiliza-se nas fiadas deperpianhos um tijolo dividido pela meta-de. Compõe PAREDESDE UMAVEZ.

APARELHO IRREGULARAPARELHOformado por pedras não APARE-LHADASmas colocadas com cuidado e cer-ta simetria, ajustando-se perfeitamente en-tre si. Em geral, suas pedras são unidaspor ARGAMASSA.É às vezes designado pelonome latino opus incertum.

APARELHO ISÓDOMO

APARELHOconstituído por pedras APARELHA-DASe FIADASregulares. As JUNTASde seusblocos desencontram-se nas fiadas. Per-mite diversos desenhos no PARAMENTOde-corrente de variação na disposição desuas pedras. -É às vezes designado pelonome latino opus isodomum.

APARELHO LOSANGULARAPARELHOformado por FIADASalternadasde tijolos PERPIANHOSe tijolos postos decomprido. Difere do APARELHOINGLÊSpeladisposição diversa dos materiais nasPRUMADAS.

APARELHO PSEUDOISÓDOMO

APARELHOformado por FIADASalternadasde pedras APARELHADASde maior e menoraltura. Suas JUNTASdesencontram-se nasfiadas. Permite diversos desenhos no PA-RAMENTOdecorrente de variadas disposi-ções das pedras. É às vezes designadopelo nome latino opus pseudoisodomum.

APARELHO RETICULADO ./ . J9'. .' .' ..<SY. <97 . ..,.<.

Revestimento de paredes formado por .. tApequenas pedras ou tijolos quadrados dis- .. . ' .j. . . .postos em rede. Foi originariamente em-

" :-: ~regado pelos romanos.:, .. . . .

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APARELHO SANITÁRIO / APISOAR

liI APARELHO SANITÁRIO

Qualquer uma das peças removíveis liga-das às instalações sanitária e hidráulicasituadas freqüentemente em comparti-mentos específicos, como sanitários, ba-nheiros e WCs para uso na higiene pes-soal. Fazem parte do aparelho sanitário abanheira, o vaso sanitário, o bidê e a pia.É também chamado louça sanitária.

APARTAMENTO CONJUGADO

Ver Kitchenette.

APILOADO

Atribuição dada ao terreno ou materialbatido ou calcado com pilão ou SOQUETE,tornando-o mais compacto. As condiçõesde resistência do terreno aumentam quan-do este é apiloado. Tornar um terreno ouum material apiloado é chamado deapiloar e a tarefa executada é chamadade apiloamento.

APILOAMENTO

Ver Apiloado.

APILOAR

Ver Apiloado.

APISOADOVer Apisoar.

APISOAMENTO

Ver Apisoar.

APISOAR

Socar terra ou terreno em camadas su-cessivas por meio de batidas com MACA-CO ou SOQUETE, tornando-o mais firme ecompacto. É indispensável na prepara-ção de piso de chão batido e de LEITO doCONTRAPISO. É tarefa utilizada também naformação de FUNDAÇÃO ARTIFICIAL. A terraou o terreno submetidos à tarefa deapisoar são chamados de apisoado e oserviço executado é chamado de apisoa-mento.

2

APLAINAR / ARABESCO

APLAINAR

1. Alisar superfícies de peças de madeiratornando-as uniformes. Em geral, este ser-viço é feito com auxílio de uma PLAINA. 2.Nivelar a camada mais superficial do ter-reno. Constitui-se na primeira etapa exe-cutada nas pavimentações, usualmentefeita com uma motoniveladora.

1.

liI APLIQUE

Elemento móvel fixado na parede para or-namentar e muitas vezes também iluminarum ambiente. Quando é uma luminária, étambém chamado arandela. A arandela éfreqüentemente referida como apliquequando, além de servir como aparelho deiluminação, tem uma função decorativa.Em geral é fixado na parede a uma alturade2 m.

APONTADOR

Operário da construção que nos canteirosde obra é encarregado de tomar o pontodos demais operários, ou seja, de registrara presença ou ausência dos trabalhado-res. Em obras menores, o mestre-de-obrasou o empreiteiro se incumbem da tarefaexercida pelo apontador.

APRESTO

Ver Aparelho.

APRUMADO

Ver A Prumo.

APRUMAR

Ver A Prumo.

ARABESCO

Ornato composto de linhas curvas quese entrelaçam inspirado na arquiteturaárabe. Foi usado na ornamentação dascolunas de RETÁBULOS de antigas igrejas.

43

ARAMADO / ARCARIA

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ARAMADOAtribuição dada a elementos ou peças daconstrução compostos por rede de arame.

ARAMEFio de metal flexível. Usualmente é de fer-ro ou aço e revestido por camada anti-corrosiva. Antigamente era feito de ligasde COBRE com outro metal, principalmen-te o ZINCO. É usado na LOCAÇÃO da obra,em serviços auxiliares no canteiro e naindústria da construção na confecção depeças e elementos aramados.

ARANDELALuminária fixada na parede, possibilitan-do iluminação pontual ou indireta. É co-mum seu uso em banheiros sobre o LAVA-

TÓRIO. Quando se constitui em ornamen-to é também chamada aplique.

ARCABOUÇOVer Esqueleto e Estrutura.

ARCADA1. Série de arcos contíguos ao longo deum mesmo paramento. Cornumente é usa-da em fachadas. 2. Passagem ou GALERIA

que possui pelo menos ao longo de umdos seus lados uma série de arcos contí-guos. Écomumente usada em pátios in-ternos. 3. Conjunto de arcos em seqüênciae em alinhamento em um mesmo ambi-ente, geralmente formando uma galeria.4. Atribuição dada a qualquer vão, geral-mente de portas e janelas, em forma dearco. 5. Duas ou mais abóbadas arquea-das e em seqüência formando um espa-ço. Exemplo: arcos da Lapa, Rio de Ja-neiro, RJ. Nos sentidos 1 e 2, a arcada étambém chamada arcaria.

ARCADOVer Arco.

ARCADURAVer Arco.

ARCARIAVer Arcada.

1.

5.

3.

ARCATURA/ ARCO

ARCATURA

ARCADA formada por arcos de pequenodiâmetro comumente fingidos, isto é, comseus vãos fechados. Comumente é utili-zada na ornamentação de fachadas.

ARCHETE

Ver Arco de Escarção e Contrapadieira.

lí1 ARCO

Elemento construtivo curvo usadocomumente na ligação entre dois apoios,como PILARESou COLUNAS,ou entre as OM-BREIRASdo vão. Originariamente destina-va-se a suportar o peso da parede sobreo vão. Atualmente possui freqüentemen-te função decorativa. Distingue-se da ABÓ-BADApela sua largura, bem inferior. Linhase planos que constituem o arco recebemdenominações especiais, muitas vezesiguais às correspondentes na abóbada.A superfície externa do arco é chamadaEXTRADORSOe a interna INTRADORSO.A su-perfície onde tem início a curvatura do arcoé chamada NASCENÇA.O plano que passapelas nascenças é chamado PLANODASIM-POSTAS.A distância entre o plano das im-postas e o ponto mais alto do intradorsoé a FLECHA.A distância entre o extradorsoe o intradorso é chamada altura e a di-mensão medida ao longo da linha médiaentre eles comprimento do arco.Foi muito utilizado nos vãos de portas ejanelas de antigas construções, feito detijolo ou pedra. Quando é construído compedras ou tijolos, o conjunto formado pe-las dimensões, pelas disposições e peloajustamento do material construtivo cha-ma-se APARELHO.As pedras ou tijolos com-ponentes do arco chamam-se ADUELAS.Asaduelas que se apóiam diretamente nasnascenças recebem o nome de SAIMÉIS;aaduela situada no vértice do arco, de FE-CHO ou chave; e as aduelas que ladeiamo fecho, de CONTRAFECHOS.As aduelas sãoseparadas por JUNTASque são dispostasno sentido normal aos esforços geradosno arco. Atualmente é usualmente feitoem CONCRETOARMADO,CONCRETOPRÉ-MOL-DADOou madeira, dependendo da sua uti-lização. Possui muitas variantes na suaforma que recebem nomes específicos. Oelemento ou peça com perfil em forma dearco é chamado de arqueado ou mais ra-ramente arcado. Dar forma de arco a ele-mentos ou peças da construção é chama-do de arquear. A curvatura em arco é cha-

ada arqueadura ou mais raramentearcadura,

5

ARCO ABATIDO / ARCO CHEIO

ARCO ABATIDO

ARCO formado por círculos de raios dife-rentes entre si, sendo sua FLECHA menorque a metade da distância entre seus pon-tos de origem. Foi usado nos vãos deesquadrias em construções influenciadaspelo ROMANTISMOem finais do século XIX.É também chamado arco em asa de ces-to, arco de sarapanel, arco policêntrico,arco de volta abatida e arco de geração.Exemplos: Teatro Amazonas, Manaus, AM;Vila Penteado, São Paulo, SP.

ARCO ABAULADO

Ver Arco Rebaixado.

ARCO ALTEADO

ARCOcujo perfil é uma semi-elipse que tempor largura o seu eixo menor. É tambémchamado arco sobrelevado.

ARCO APONTADOVer Arco Ogival.

ARCO AVIAJADO

ARCO cujas NASCENÇASestão em planoshorizontais diferentes. Exemplo: antiga Re-sidência dos Governadores, atual sede daEscola de Minas, Ouro Preto, MG.

ARCO BIZANTINO

Ver Arco Mourisco.

~ ••I.ARCO CHEIO

ARCO cujo vão é preenchido, não se cons-tituindo portanto em uma abertura. Seuvão pode ser ou não preenchido com omesmo material com o qual é feito.

46

ARCO CRUZEIRO/ ARCO DE PLENO CIMBRE

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ARCO CRUZEIRO

Em igrejas, arco que separa a NAVEou oTRANSEPTOda CAPELA-MaR. Nas antigasigrejas, tem freqüentemente um tratamen-to especial. Revestido de madeira ou CAN-TARIA,possui ricos trabalhos em TALHAouem pedra e composições escultóricas so-brepostas. Muitas igrejas possuem juntoao arco cruzeiro dois altares ou doisRETÁBULOS.

ARCO DE cíRCULO REDONDO

Ver Arco Pleno.

ARCO DE DESCARGA

ARCO CHEIO construído sobre os rasgosdas paredes a fim de melhor distribuir acarga concentrada nos pontos de apoio.Era usado principalmente nos vãos de por-tas e janelas. Tornou-se um elementoconstrutivo desnecessário com o uso doCONCRETOARMADOnas VERGASdas cons-truções. É também chamado sobrearco.

ARCO DE ESCARÇÃO

ARCO, em geral de tijolo, construído so-bre aberturas de paredes, para melhor dis-tribuir as cargas concentradas nas aber-turas. Antigamente era usado quando sepretendia vencer um grande vão. Tornou-se um elemento construtivo desnecessá-rio com o uso do CONCRETOARMADOnasVERGASdas construções. É também cha-mado archete, arquete e enxalço.

ARCO DE FERRADURA

Ver Arco Mourisco.

ARCO DE FERRADURA VISIGÓTICA

Ver Arco Mourisco.

ARCO DE GERAÇÃO

Ver Arco Abatido.

ARCO DE MEIO-PONTOVer Arco Pleno.

ARCO DE PLENA VOLTA

Ver Arco Pleno.

ARCO DE PLENO CIMBREArco Pleno.

ARCO DE PUA / ARCO FORMEIRO

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ARCO DE PUA

Instrumento usado para fazer furos emmadeira, pedra, louça etc., formado poruma haste com uma ponta de aço à qualse dá movimento qe rotação por meio deuma manivela. E também chamadoberbequim e barbaquim.

ARCO DE QUATRO CENTROS

ARCO pontudo formado por quatro seg-mentos de círculo, os dois externos comcentros na LINHA DAS IMPOSTAS e os doisinternos com centros abaixo desta.

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ARCO DE SARAPANEL

Ver Arco Abatido.

ARCO DE SERRA

Ferramenta formada por um arco metáli-co cujas extremidades são unidas por lâ-mina denteada cortante. É provido de umcabo para seu manuseio. É usado no cor-te desde metais a plásticos rígidos. Podeter formas e acabamentos variados. O ta-manho de suas serras também é variável.Sua lâmina possui 12" de altura.

ARCO DE VOLTA ABATIDA

Ver Arco Abatido.

ARCO DE VOLTA INTEIRA

Ver Arco Pleno.

ARCO DE VOLTA REDONDA

Ver Arco Pleno.

ARCO EM ASA DE CESTO

Ver Arco Abatido.

ARCO FORMALOTE

Nas igrejas com TRANSEPTO, ARCO situadono cruzamento da NAVE principal com otransepto. É paralelo ao eixo principal daigreja e portanto perpendicular ao ARCOCRUZEIRO. É também chamado arcoformeiro.

ARCO FORMEIROVer Arco Formalote.

ARCO GÓTICO / ARCO OGIVAL

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ARCO GÓTICOARCOpontudo formado por dois segmen-tos de círculo iguais e pelas suas tangen-tes que se encontram no vértice.

ARCO INTERROMPIDOVer Arco Partido.

ARCO JOANINOARCOformado alternadamente por seg-mentos côncavos e convexos. Exemplo:casa-grande do Engenho Lagoa, São Se-bastião do Passé, BA.

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ARCO LANCEOLADOARCOOGIVALcujos segmentos de círculopossuem seus centros acima da LINHADASIMPOSTAS. É também chamado arcomourisco apontado. Exemplo: casa na ruaDom Bosco, Boa Vista, Recife, PE.

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ARCO LOBULADOVer Arco Ogival.

ARCO MOURISCOARCOformado por um segmento de cír-culo cujo centro está acima da linha dasimpostas. Foi utilizado em edificaçõesECLÉTICASconstruídas no início do séculoinfluenciadas pelo estilo mourisco, princi-palmente pavilhões de exposições. É tam-bém chamado arco bizantino, arco de fer-radura, arco de ferradura visigótica e arcorevindo. Exemplo: casa na rua do Benfica,Benfica, Recife, PE.

ARCO MOURISCO APONTADOVer Arco Lanceolado.

ARCO OGIVALARCO formado por dois segmentos decírculo iguais que se encontram no vérti-ce. É característico das antigas constru-ções influenciadas pelo estilo NEOGÓTICO/Foi usado principalmente em igrejas. Etambém chamado arco apontado e arcolobulado. Exemplos: Matriz de N.Sª. daConceição São l.eopoldo, RS; ivrariaTavares Cardoso, rua João s: e

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ARCO PARTIDO / ARCO ROMPIDO

ARCO PARTIDO

ARCOaberto usado no coroamento de ele-mentos ornamentados. É utilizado, porexemplo, em PORTADAS.É também chama-do arco rompido e arco interrompido.

ARCO PLENO

ARCOem forma de uma semicircunferência,tendo portanto sua FLECHAigual ao raio queserviu para traçá-Ia. Foi utilizado naarquitetura brasileira em vãos de portas ejanelas a partir do século XIX, nas primei-ras construções influenciadas pelo estiloNEOCLÁSSICO.É também chamado arco deplena volta, arco de meio-ponto, arco se-micircular, arco de volta inteira, arco devolta redonda, arco de pleno cimbre e arcode círculo redondo. Exemplos: Museu Im-perial, Petrópolis, RJ; antigo prédio da Al-fândega, atual Casa Brasil-França, Rio deJaneiro, RJ.

ARCO POLlCÊNTRICOVer Arco Abatido.

ARCO REBAIXADO

ARCOformado por um segmento de cír-culo cujo centro está abaixo da LINHADASIMPOSTAS.Foi muito usado na arquiteturacolonial a partir de meados do séculoXVIII. É também chamado arco abauladoe falso arco pleno. Exemplos: Casa dosContos, Ouro Preto, MG; antiga Casa deCâmara e Cadeia, atual Paço Municipal,Mariana, MG.

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ARCO REDENTADO

ARCOem geral pleno cujo vão é ornamen-tado com três arcos de círculo iguais outrês linhas curvas iguais, com a formaaproximada do arco de círculo, que seencontram em um círculo no centro dovão. Em geral é usado em igrejas.

ARCO REVINDO

Ver Arco Mourisco.

ARCO ROMPIDOVer Arco Partido.

50

ARCO SEMICIRCULAR / ARDÓSIA

ARCO SEMICIRCULAR

Ver Arco Pleno.

ARCO SOBRELEVADO

Ver Arco Alteado.

fiI ARCO TRILOBADO

ARCOformado por três segmentos de cír-culo compondo um perfil semelhante a umtrevo. Foi usado em edificações ECLÉTICASdo início do século influenciadas pelo es-tilo mourisco. Exemplo: Instituto OswaldoCruz, Rio de Janeiro, RJ.

fiI ARCO TUDORARCOGÓTICOconstituído por quatro seções,cada uma das quais formando um quartode círculo e as internas continuando emlinha reta encontrando-se no vértice.

fiI ARCOBOTANTE

Elemento em forma de ARCOAVIAJADOsi-tuado entre uma parede externa daedificação e o contraforte chamadoBOTARÉU.Tem como função construtivatransferir para o botaréu as pressões vin-das da cobertura sobre a parede à qualse encosta. Pode ser simples ou duplo.Tornou-se um elemento estrutural desne-cessário na construção a partir do uso demateriais estruturais.

ARDÓSIAPedra de cor variável que é facilmente di-vidida em lâminas de pequena espessu-ra. Freqüentemente, nas cores cinzenta ouazulada, é aplicada em coberturas. Foiusada em alguns prédios ECLÉTICOSinflu-enciados por edifícios franceses da épo-ca. Atualmente é empregada em pisos,usualmente em coloração verde. A telhade ardósia pode ter diferentes formas eser disposta de diversos modos. Sua in-clinação mínima é de 40%. Comumentepossui de 30 cm a 50 cm de comprimentoe de 15 cm a 25 cm de largura. É fixadacom grampos metálicos. É mais leve quea telha cerâmica e resiste melhor às in-empéries. Exemplo: Faculdade de 'rei-o. . e idade Federal de Pemarnoueo

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ÁREA ABERTA / ÁREA DE DIVISA

ÁREA ABERTA

Área em geral coberta cujo perímetro éaberto em parte, sendo guarnecida pelomenos em um dos seus lados por pare-des do edifício.

ÁREA BRUTA

Área resultante da soma das ÁREAS ÚTEIS

com as áreas das seções horizontais dasparedes.

ÁREA COLETIVA

Área delimitada no interior de umQUARTEIRÃO, comum às edificaçõesque a circundam, destinada à servidãopermanente de iluminação e ventilação.

ÁREA COMUM

1. Área situada em espaço pertencente amais de um proprietário. Em prédios deapartamentos, em geral é constituída porplayground, circulações e portaria. 2. Áreaque se estende por mais de um LOTE, po-dendo ser fechada ou aberta, bem comomurada nas divisas do lote.

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52

ÁREA CONSTRUíDA

Área delimitada pelas vedações externasdo edifício. É também chamada áreaedificada.

ÁREA DE CONSTRUÇÃOVer Área Construída.

ÁREA DE DIVISA

Área externa delimitada em um ou maisde seus lados pelas vedações externas daedificação e, dos outros, pelas divisas dolote.

ÁREA DE FRENTE / ÁREA LATERAL

ÁREA DE FRENTE

Área delimitada pelo ALINHAMENTO da ruae pela fachada frontal do edifício.

ÁREA DE FUNDO

Área delimitada pela divisa dos fundosdo lote e pela fachada dos fundos doedifício.

ÁREA DE SERViÇOS

1. Compartimento provido de instalaçõeshidráulica e sanitária destinado principal-mente a lavagem e secagem de roupas.Em geral situa-se no interior de habitação.Minimamente possui um ponto de águapara o tanque de lavar roupas dotado deesgotamento. Algumas vezes está previs-ta na área de serviços a instalação de ou-tros equipamentos, como máquina de la-var e máquina de secar. Seu piso e suasparedes devem ser revestidos com mate-riais impermeáveis. O termo é mais apli-cado quando referido ao compartimentosituado em apartamento. Quando possuimaiores dimensões e se situa em casa demaior porte, é freqüentem ente chamadalavanderia. Principalmente em Portugal, étambém chamada lavadouro doméstico.2. Em prédios de maior porte, comparti-mento fechado ou aberto, contíguo à la-vanderia, usado principalmente paraatividades complementares à lavagem deroupas, como secagem de roupas.

ÁREA EDIFICADA

Ver Área Construída.

1.

ÁREA FECHADA

Área circundada por paredes, com ou semaberturas.

ÁREA LATERAL

Área que se estende sem interrupção des-de o ALINHAMENTO ou área de frente até aárea de fundo ou divisa do fundo.

53

ÁREA LIVRE / ÁREA TOTAL DA EDIFICAÇÃO

ÁREA LIVRE

Área externa ou interna, livre de edificaçõese construções.

ÁREA MORTA

Porção de uma área não computada paraefeito de iluminação e ventilação.

ÁREA NON tEDIFICANDI

Área impedida por legislação para cons-trução ou edificação.

ÁREA PRINCIPAL

Área através da qual se verificam a ilumi-nação e ventilação dos compartimentosde permanência prolongada.

ÁREA SECUNDÁRIA

Área através da qual se verificam a ilumi-nação e ventilação dos compartimentosde utilização transitória.

ÁREA TOTAL DA EDIFICAÇÃO

Soma das ÁREAS BRUTAS dos pavimentosde um edifício.

ÁREA ÚTIL / AREIA ENCHARCADA

ÁREA ÚTILÁrea do piso de um compartimento.

ÁREA VERDE

Área livre de edificações com algum tipode vegetação e em geral arborizada. Podeconstituir-se em jardim, parque, bosque oumorro.

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AREIAMaterial granuloso e pulverulento prove-niente da desagregação de minerais prin-cipalmente rochosos. É indispensável naconstituição de ARGAMASSAS. Freqüente-mente também entra na composição deCONCRETOS. Tem ainda emprego na indús-tria da construção, por exemplo, na fabri-cação de vidros e desoxidação de metais.No canteiro de obras, só é empregadadepois de lavada e peneirada. Comumenteé usada areia proveniente de rios. De to-dos os materiais de construção é o que temmaior consumo na obra.

AREIA DE EMBaçO

Ver Areia de Terreno.

AREIA DE TERRENO

Areia limpa com uma certa quantidade deSAIBRO. É usada principalmente emEMBaças. Seu emprego torna desneces-sária a utilização de saibro na composi-ção da ARGAMASSA do emboço. É tambémchamada areia de emboço.

AREIA ENCHARCADAAreia submetida recentemente à chuva.Apertada na palma da mão, deixa umida-de na mesma. É levada em consideraçãona avaliação do FATOR ÁGUA-CIMENTO nacomposição do CONCRETO.

AREIA MOLHADA / ARESTA

AREIA MOLHADAAreia que, após apertada na palma damão rola, não deixa umidade nesta. É le-vada em consideração na avaliação doFATOR ÁGUA-CIMENTO na composição doCONCRETO.

AREIA ÚMIDA

Areia que, apertada na palma da mão, caiem partes separadas. E levada em consi-deração na avaliação do FATOR ÁGUA-CI-MENTO na composição do CONCRETO.

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AREIÃO

Areia misturada com pedregulho muito fino.É usada em ARGAMASSAS e CONCRETOS.

ARENITO

Material rochoso e granuloso, compostopor partículas de sílica ou quartzo agre-gadas em meio argiloso ou calcário. Quan-do composto por sílica resiste melhor àação de agentes atmosféricos. Quandocomposto em meio calcário não é imper-meável. Comumente é usado sob a formade placas em pisos. Em pisos internospode ser polido e rejuntado com GRANILlTE.Seu uso é limitado por constituir-se emmaterial não muito resistente e pela suasemelhança com materiais artificiais demenor custo e maior resistência e durabi-lidade. Pode tornar-se refratário, sendo uti-lizado na fabricação de louças sanitárias.Em antigas construções foi empregadonos ACABAMENTOS de fachadas, por exem-plo, em MOLDURAS, ORNATOS e QUINAS. Suacoloração varia de acordo com o local deonde foi retirado. Em geral possui colora-ção amarelada ou avermelhada. É tam-bém chamado grés.

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ARESTA

Linha formada pelo encontro de duas su-perfícies de peças ou elementos da cons-trução. É também chamada quina.

56

ARESTA VIVA / ARGAMASSA

ARESTA VIVA

Aresta proeminente resultante do encon-tro de duas superfícies de peças ou ele-mentos da construcão formando um ân-gulo reto ou aproximado. É também cha-mada quina viva.

ARGAMASSA

Material aglutinante constituído por umAGLOMERANTE, um AGREGADO miúdo eágua, se apresentando, quando imedia-tamente preparado, como uma massa deconsistência plástica que com o tempoendurece. É usada no assentamento depedras e tijolos em alvenarias, na coloca-ção de ladrilhos, azulejos e tacos, no re-vestimento de paredes e tetos e em ou-tros serviços complementares derejuntamento na obra. Existem vários ti-pos de argamassa. A composição dosmateriais na argamassa e a dosagemdestes varia comumente de acordo como seu uso. A CAL, o CIMENTO, o BARRO emais raramente o GESSO são utilizadoscomo aglomerante nas argamassas. AAREIA, o SAIBRO e o PÓ DE PEDRA são utili-zados como agregados miúdos.A identificação da argamassa é feita atra-vés das proporções entre seus constituin-tes, que são dadas pelo traço. Em ALVENA-RIAS e EMBaças, é comum o uso de cimen-to, areia e saibro com o traço 1:3:3. EmREBOCOS, cimento, cal e areia com o traço1:2:4. Na fixação de azulejos e ladrilhos,cimento, areia e saibro com o traço 1:2:3.Na fixação de tacos, cimento, areia e sai-bro com o traço 1:2:2. Eventualmente, aoscomponentes da argamassa são adiciona-dos corantes, impermeabilizantes, aditivos,isolantes e condutores elétricos, a fim demelhorar algumas de suas propriedadesou dar a esta características especiais. Apreparação da argamassa é geralmente fei-ta no canteiro de obras. Pode ser prepara-da manualmente ou mecanicamente. Exis-tem no entanto comercialmente argamas-sas semiprontas, tornando-se necessárioapenas para seu uso a adição de água naobra. A qualidade da argamassa dependeem grande parte da sua preparação peloAMASSADOR. É chamada vulgarmente mas-sa. Quando usada para ligar materiais, étambém chamada liame e ligamento. Ligar,revestir ou tapar com argamassa é chama-do de argamassar. A superfície com aca-bamento em argamassa é chamada de ar-gamassada.

57

ARGAMASSA ARMADA/ARGAMASSAR

ARGAMASSA ARMADA

Material composto por cimento, areia e telaeletrossoldada de aço. Com sua utilizaçãoé possível produzir elementos de peguenaespessura, portanto leves e flexíveis. E usa-da na execução de peças pré-moldadasestruturais, equipamentos do MOBILIÁRIOURBANO e peças para saneamento básico.Possibilita custo inferior ao das estruturasde CONCRETO ARMADO, maior rapidez demontagem e adequação a qualquer tipo deterreno. Permitevariedade de combinacõesde peças. É um material recentemente apli-cado na construção, tendo sido utilizadona edificação de escolas, postos de saúdee creches.

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ARGAMASSA CHEIA

ARGAMASSA composta por AGLOMERANTE eAGREGADO em proporções equivalentes.Usualmente o termo refere-se à argamas-sa cujo aglomerante é a CAL.

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ARGAMASSA GORDA

ARGAMASSA que contém na sua compo-sição uma quantidade maior de AGLO-MERANTE, aumentando suas propriedadesde aglutinante. Seu emprego torna can-sativo o serviço dos operários porqueadere à colher de pedreiro. Usualmente aexpressão é aplicada quando referida àargamassa cujo aglomerante é a CAL.

ARGAMASSA MAGRA

ARGAMASSA que contém na sua com-posição uma menor quantidade deAGLOMERANTE, tornando-a econômica masdiminuindo suas propriedades de aderên-cia. Usualmente a expressão refere-se àargamassa cujo aglomerante é a CAL.

ARGAMASSA MISTA

ARGAMASSA composta por dois ou maisAGLOMERANTES.

ARGAMASSADO

Ver Argamassa.

ARGAMASSARVer Argamassa.

ARGILA / ARMAÇÃO

ARGILA

Material terroso, mole e untuoso queguando úmido se torna maleável e tenaz.E composto de sílica, alumina e água. Ou-tras substâncias, como carbonato de calou magnésio e óxido de ferro, podem fa-zer parte da sua composição. É usadaprincipalmente na fabricação de produtoscerâmicos. De acordo com seus compo-nentes, adquire propriedades diferencia-das e se presta para produtos cerâmicosdiversificados. A argila pura é compostade caulim e feldspato e é empregada nafabricação da PORCELANA. A argila gorda,com predominância de alumina, é própriapara moldagens e cerâmica fina. A argilamagra ou argila figulina, em que predomi-na a sílica, é empregada em olarias na fa-bricação de produtos cerâmicos porosose quebradiços, como telhas e tijolos. Nossolos tem consistência variável, depen-dendo da mistura com outros materiais. Aargila seca constitui terreno impermeávele incompressível, adequado para FUNDA-ÇÕES. Vulgarmente é também chamadabarro, principalmente quando se trata daargila magra.

ARGILA FIGULlNA

Ver Argila.

ARGILA GORDA

Ver Argila.

ARGILA MAGRA

Ver Argila.

ARMAÇÃO

1. Conjunto das principais peças que sus-tentam o edifício, construção ou partedesta. Refere-se particularmente a peçasde madeira e, neste caso, é também cha-mada madeiramento. Em termos mais ge-rais, é também chamada vigamento, es-trutura e arcabouço. 2. Nos elementos emCONCRETO ARMADO, peça feita usualmen-te de vergalhão de aço redondo, compo-nente da armadura. É também chamadaferragem. 3. O mesmo que armadura. VerArmadura.

1.

59

ARMAÇÃO NEGATIVA / ARMELA

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ARMAÇÃO NEGATIVA

Ferros constituintes da ARMADURA do CON-

CRETO ARMADO situados próximos da su-perfície superior em LAJES ou VIGAS.

ARMAÇÃO POSITIVA

Ferros constituintes da ARMADURA do CON-

CRETO ARMADO situados próximos da su-perfície inferior em LAJES ou VIGAS.

ARMADOR

Operário especializado na montagem daARMADURA de aço no CONCRETO ARMADO.

ARMADURA

Conjunto das peças de aço usadas naestrutura do CONCRETO ARMADO para refor-ço do concreto. Em geral é feita devergalhões de aço redondo fornecidos emvaras ou rolos e classificados segundonorma brasileira. É composta comumentepela ferragem ou armação unida por ES-

TRIBOS. Trabalha bem à TRAÇÃO enquantoo concreto resiste bem à COMPRESSÃO. Étambém chamada armação ou ferragem.

ARMADURA TRANSVERSAL

Ver Estribo.

ARMELA1. Argola presa à FOLHA de portas e jane-las para puxá-Ias e enfiar a alça do cadea-do. 2. Argola metálica por onde se enfia oFERROLHO de esquadrias. 3. Parafuso comcabeça em forma de argola.

3.

t2.

ARMORIADO / AROUETE

ARMORIADO

Atribuição dada ao elemento que possuiORNATOesculpido ou pintado na forma deum brasão ou de armas. Exemplo: PORTA-DAdo Paço Municipal, Rio de Janeiro, RJ.

ARO

Conjunto de peças de pedra ou madeiraque formam o vão de portas e janelas. Écomposto por VERGA,OMBREIRASe, no casode janelas, PEITORIL.Nos aros de PEDRA-DE-LANCILdas antigas construções, a faceexterna aparente na fachada era chama-da CABEÇA; as faces das ombreiras,ADUELAS;a face inferior da verga, PADIEIRA;e a face voltada para o interior da constru-ção, GOLA. Na gola era aparafusado umoutro aro de madeira no qual eram fixa-das as FOLHAS de portas e janelas. Nosaros de pedra das antigas construções doRio de Janeiro foi muito utilizado o GRANI-TO. Atualmente é freqüentemente chama-do portal.

ARO-DE-LANCIL

Nas antigas construções, ARO de pedracomposto por quatro PEDRAS-DE-LANCIL. C.,.,1 <

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ARO-DE-PEDRARIA

ARO de madeira aparafusado na GOLAdosaros de pedra das antigas construções.Nele eram fixadas DOBRADiÇASou GONZOSdas FOLHASde portas e janelas.

ARQUEADO

Ver Arco.

ARQUEADURAVer Arco.

ARQUEAR

Ver Arco.

ARQUETE

V, Arco de Escarção e Contrapadieira.

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ARQUIBANCADA / ARQUITETURA TECTÔNICA

liI ARQUIBANCADAConjunto de assentos contínuos em filassucessivas, cada uma em plano mais ele-vado, formando uma espécie de escada.Destina-se a possibilitar melhor visibilida-de aos assistentes em estádios, ginásiose anfiteatros. Os assentos em cada umadas filas podem ser ou não individualiza-dos. Cada fila tem usualmente larguraaproximada de 80 cm e altura de 40 cm a45 cm.

ARQUITETURA CLÁSSICAVer Classicismo.

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ARQUITETURA JEsuíTlCAArquitetura religiosa presente no séculoXVI e início do século XVII no Brasil. Ca-racteriza-se pelo volume compacto dasedificações, simplicidade de ornamenta-ção e risco rigidamente retilíneo. Origina-se do estilo jesuítico empregado pela con-gregação jesuítica em suas construçõesna Europa e posteriormente na AméricaLatina. O estilo jesuítico identifica-se como estilo MANEIRISTA pela atitude contrária àsnormas e ordonâncias do RENASCIMENTO.

No Brasil esta tendência é minimizada eas edificações expressam principalmenteo arcaísmo próprio ao meio áspero e rudeda época de sua construção. É às vezestambém chamada barroco jesuítico ejesuítico. Exemplos: Matriz de Sabará,MG; Seminário e Igreja de N.Sª das Gra-ças, antigo Colégio dos Jesuítas, Olinda,PE; Residência e Igreja dos Reis Magos,Nova Almeida, ES; Igreja de Santa Tere-sa, Salvador, BA.

ARQUITETURA MODERNAVer Modernismo.

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ARQUITETURA TECTÔNICATendência arquitetônica recente caracte-rizada pela relação entre a expressão dosedifícios com sua construção, o tectônico.A plasticidade da edificação é ressaltadasobretudo através de seus elementos es-truturais. A arquitetura é considerada emestreita associação com sua técnica.

ARQUITETURA VENACULAR / ARRANCAMENTO

ARQUITETURA VERNACULAR

1. Originariamente, por analogia com otermo utilizado em linguagem que qualifi-ca a língua nativa ou o dialeto local, cons-truções de indígenas ou nativos feitas commateriais locais de acordo com técnicase padrões tradicionais. 2. Por extensão,arquitetura tradicional e local feita sem aintervenção de arquitetos. Recentementevem sendo enaltecida e os seus materiais,o tijolo e a madeira, vêm sendo usados emnovos edifícios em oposição a materiaisconsiderados impessoais, o concreto e ovidro. Também vem sendo estudada emreação contra uma aproximação elitista dahistória da arquitetura.

ARQUITRAVADO

Ver Arquitrave.

1.

2.

ARQUITRAVE

1. Na arquitetura CLÁSSICA, parte inferiordo ENTABLAMENTO, situada abaixo do FRI-SO e assentada sobre os CAPITÉIS das co-LUNAS. 2. VIGA mestra ou VERGA saliente nasuperfície das paredes, assentada hori-zontalmente sobre colunas, PILARES ouOMBREIRAS de vãos. Além de receber etransmitir as cargas superiores, apresen-ta efeito decorativo. Caracteriza o sistemaconstrutivo de ENVASADURAS chamadoarquitravado. 3. MOLDURA colocada naparte inferior da ABA, dando acabamentoaos elementos que fazem concordânciaentre parede e teto.

1.

3.

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ARQUIVOLTA

MOLDURA ou molduras que circundam aparte externa de um arco servindo comoornamentação. Quando tem mais de umamoldura, constitui geralmente uma sériede molduras que circundam o arco demodo concêntrico e decrescente.

ARRANCAMENTOlascença.

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ARRANHA-CÉU! ARRUAMENTO

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ARRANHA-CÉUEdifício de vários pavimentos que necessi-ta de elevadores para circulação vertical.O termo foi mais aplicado nas décadas de30 e 40, quando do surgimento dos pri-meiros prédios de apartamentos ou de es-critórios nas grandes cidades. Atualmenteé muito pouco utilizado.

ARRANQUEVer Nascença, Quartilha e Sai mel.

ARREBATEVer Soleira.

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ARRECADADisposição de ORNATOS, principalmentedaqueles em feitio de argolas, de formaencadeada.

ARREMATARVer Rematar.

ARRENDADOSVer Rendilhado.

ARRUAÇÃOVer Arruamento.

ARRUADOVer Arruamento.

ARRUAMENTO1. Abertura de nova rua ou melhoramen-tos em rua já existente. É também cha-mado arruação. 2. Série de edificaçõessituadas em uma mesma via. Em geral otermo refere-se a edifícios baixos, ALINHA-DOS e enfileirados. 3. Conjunto de cons-truções voltadas para as vias em uma lo-calidade. Nas pequenas povoações, mui-tas vezes formadas por uma única rua,compõe-se basicamente de um único con-junto de casas alinhadas e enfileiradas.Nos sentidos 2 e 3, é também chamadoarruado.

3. 2.

ARRUELA / ARTESÃO

••ARRUELA1. Chapa metálica, vazada no centro, naqual se mete o parafuso, para evitar que aporca desgaste a peça que está sendoaparafusada. 2. Peça arredondada e va-zada no centro, na qual é enfiada peçadelgada que se liga a outra, dando ummelhor acabamento no encontro dasduas.

1.

2.

ART-DÉCOEstilo arquitetônico caracterizado por for-mas geométricas simples, predomínio dalinha reta, adornos com animais e figurashumanas estilizadas, VITRAIS coloridos,uso de pedra e ferro nos elementos cons-trutivos. Surgiu na Europa em 1925 comoarte decorativa, sendo em seguida in-corporado pela arquitetura. Buscavacompatibilizar técnicas e formalismos dopassado com a industrialização crescentedo momento. No Brasil é introduzido pou-cos anos depois e mantém-se predomi-nante até final dos anos 40. É emprega-do sobretudo em muitos dos primeirosprédios de apartamentos construídos nasgrandes cidades. Tem também presençamarcante em estabelecimentos comer-ciais, principalmente cinemas. Expressa-seatravés do volume geométrico rígido dosedifícios e na ornamentação, em MOLDU-RAS longitudinais retilíneas envolvendo por-tas, janelas, ESCADAS DE CARACOL e LUMINÁ-

RIAS. Exemplos: Hotel OK, rua SenadorDantas, Rio de Janeiro, RJ; Edifício Guahy,rua Ronald de Carvalho, Copacabana, Riode Janeiro, RJ; Edifício Saldanha da Gama,prédio da atual Secretaria de Estado daCultura, São Paulo, SP

ARTESÃO1. Oficial que exerce uma arte manual quelhe exige um trabalho meticuloso, comoexecução de ORNATOS em ESTUQUE ou pe-ças de madeira recortadas. Pode traba-lhar com ou sem ferramentas próprias,em oficina ou canteiro de obras. É tam-bém chamado artífice. 2. Ornato em re-levo feito na superfície de painel de ma-deira emoldurado, principalmente emFORROS ARTESOADOS. É também chamadocaixão.

2.

65

ARTICULAÇÃO / ART-NOUVEAU

ARTICULAÇÃOPeça ou FERRAGEM formada por duas pe-ças articuladas, usada, por exemplo, paramovimentar cada um dos VEDOS que com-põem o BASCULANTE. Quando usada embasculantes é também chamada básculo.

ARTíFICE

Oficial que exerce uma arte manual oumecânica, em oficina ou canteiro de obras,como o carpinteiro, o estucador ou o ser-ralheiro. Em geral o termo é mais aplica-do quando referido a pessoa que realizaum trabalho meticuloso, como fazer OR-NATOS em ESTUQUE ou peças de madeirarecortada. Nesse caso, quando sua obraé feita manualmente, é também chamadoartesão.

ART-NOUVEAUEstilo arquitetônico inspirado nas formasorgânicas da natureza. Caracteriza-se pelouso de linhas suaves e ondulantes, conti-nuidade dos espaços internos, degradé detons, uso de ferro e opalina nos elementosarquitetônicos. No Art-Nouveau predomi-nam motivos de hastes de plantas ao invésde flores na ornamentação. Origina-se naEuropa, com predomínio entre 1890e 1905.Constitui uma reação contra o HISTORICISMO

então vigente. No Brasil tem influência naarquitetura no início deste século e é consi-derado freqüentemente mais como ummodismo decorativo. Os arquitetos maisproeminentes do Art-Nouveau no Brasil sãoVictor Dubugras (1868-1933) e CarlosEkman (1866 - 1940), de cuja obra construí-da muito pouco restou. Apesar de poucasedificações terem sido inteiramente cons-truídas em Art-Nouveau, é imensa sua utili-zação em elementos decorativos do edifício,sobretudo GRADES, LAMBRIS, mobiliário e LU-

MINÁRIAS. Formatos de janelas, vidraças,maçanetas e DOBRADiÇAS, motivos de pintu-ras internas, AZULEJOS e LADRILHOS e ORNA-

TOS em ESTUQUE inspiraram-se noArt-Nouveau. Recebe diferentes nomes emdiversos países europeus, como Jugendstilna Alemanha e Stile Liberty na Itália. É àsvezes também chamado estilo floreal.Exemplos: interior da Vila Penteado, atualdependência da FAU-USp,São Paulo, SP;casa na rua General Dionísio, Botafogo, Riode Janeiro, RJ; casa na Praia do Flamen-go, esquina com rua 2 de Dezembro, Riode Janeiro, RJ.

ASA / ASNAMENTO

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ASA

Nas DOBRADiÇAS, cada uma das chapasunidas pelo pino. É às vezes também cha-mada folha.

ASA-DE-MOSCA

Ver Escápula.

ASBESTO

Ver Amianto.

ASFALTO

Substância escura e lustrosa que amole-ce com o calor e endurece na temperatu-ra ambiente. Em geral é um resíduo dadestilação do petróleo. É usado comoimpermeabilizante em superfícies expos-tas às intempéries, como coberturas pla-nas, pisos de TERRAÇOS e MARQUISES, e nacomposição de vernizes. Tem ainda am-pla aplicação na pavimentação de vias.

ASNA

1. O mesmo que tesoura. Ver Tesoura. 2.Nas TESOURAS do telhado, peça de madei-ra inclinada que liga a parte inferior doPENDURAL à EMPENA. É mais freqüentementechamada escora.

2.

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ASNA FRANCESA

TESOURA ou ASNA constituída por duas PER-

NAS ou EMPENAS unidas por uma peça ameia altura ou em um terço de sua altura,apoiadas somente nos FRECHAIS, toman-do a forma de um triângulo aberto. A peçaque une as empenas na asna francesa échamada nível, falsa linha, linha elevada,linha arregaçada ou falso nível. Seu usopermite o emprego dos FORROS DE GAMELA.

É também chamada tesoura de sistemaaberto, tesoura de falso nível, tesoura delinha elevada e, no Nordeste, tesoura decanga-de-porco.

ASNAMENTOVer Asnaria.

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ASNARIA / ASSOALHO

liI ASNARIAConjunto de ASNASou TESOURASdo telha-do. E menos freqüentemente também cha-mada asnamento.

ASPACruzamento de duas peças de madeira emforma de X ou de CRUZ DE SANTO ANDRÉusado em CONTRAVENTAMENTOou estabili-zação de ARMAÇÕESou ESTRUTURAS.Em an-tigas construções foi comum a substitui-ção das LINHASdas TESOURASdos telhadospor aspas. Em Minas Gerais, é tambémchamada cruzeta de aspa.

ASSENTADOVer Assentamento.

ASSENTAMENTO1. Colocação e ajustamento de peças e ele-mentos da construção em lugares determi-nados. O termo é muito usado no canteirode obras. Aplica-se particularmente a pe-ças e elementos ligados com MASSA. Dis-por elementos e peças nos lugares deter-minados da construção, em geral ligan-do-os com massa, é chamado assentar;e os elementos e peças dispostos sãochamados de assentados. 2. Conjunto deedificações que possuem um caráter pró-prio, usualmente em função de uma mes-ma origem na implantação. Comumentesuas edificações apresentam característicasformais que o tornam um todo homogêneo.O termo é mais aplicado em consideraçõessobre o valor histórico e artístico deedificações para efeito de sua preservação.

ASSENTARVer Assentamento.

ASSOALHADOVer Soalho.

ASSOALHAMENTOVer Soalho.

ASSOALHARVer Soalho.

ASSOALHOVer Soalho.

2.

ASSOBRADADO / ATERRAR

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ASSOBRADADO1. Nome dado à edificação cujo piso doprimeiro pavimento é suspenso do chão,formando externamente um EMBASAMENTO.Originariamente o termo referia-se apenasaos prédios cujo pavimento era formadopor SOBRADO. Posteriormente estendeu-seàs edificações com pavimentos feitos dequalquer tipo de material. Foi muito co-mum a presença de construções asso-bradadas no final do século passado einício deste, principalmente devido à proi-bição, em meados do século XIX, de cons-truir casas térreas, por medida de salubri-dade. 2. Nome dado ao compartimentoque possui sobrado, esteja ele situado noprimeiro pavimento ou em andar superior.3. Por extensão, nome dado à edificaçãoque possui sobrados, em geral com maisde um pavimento, mais freqüentemente cha-mada sobrado.

ASSOBRADARVer Sobrado.

1.

2. e 3.

ASTRÁGALO1. Na arquitetura clássica, MOLDURA estrei-ta de seção semicircular convexa que se-para o FUSTE do CAPITEL de uma coluna. 2.Moldura estreita de seção semicircularconvexa que arremata ou adorna qualquerelemento ou peça da construção. Pode sercontínuo ou fracionado em esferas commotivo de contas de rosário. 3. CORDÃO

de arremate estreito, de seção semicircu-lar convexa, que une as extremidades su-periores das peças verticais em gradesmetálicas. Nos sentidos 2 e 3, é tambémchamado cordão ou redondo.

3.

ATERRAR

1.

2.

ATERRO / ATLANTE

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ATERRO

Porção de terra, entulho ou lixo, fortemen-te compactada em camadas sucessivas,destinada a altear um terreno ou nivelaruma superfície irregular. No canteiro deobras é geralmente necessário procederpelo menos a pequenos aterros. O modomais econômico de fazer um aterro é atra-vés do aproveitamento de terra retiradacom um CORTE do terreno, freqüentementetambém indispensável ao nivelamento doterreno. Aterro de grandes dimensõesdeve ser evitado, pois pode causar pro-blemas na drenagem natural das águaspluviais. Fazer um aterro é chamadoaterrar.

ÁTICO

1. Originalmente, elemento situado acimada CORNIJA de modo a ocultar o telhadona fachada do prédio. Em alguns antigosedifícios era muito alto, para que o prédiotivesse proporções modulares, ocultando,além do telhado, um pavimento inteiro.Muitas vezes possuía BALAUSTRADA.

Atualmente é freqüentemente chamadoPLATIBANDA. Exemplos: Museu do Ipiranga,São Paulo, SP; casa à rua Cosme Velho,257, Rio de Janeiro, RJ. 2. Por extensão,último pavimento da edificação, geralmen-te menos elevado que os demais, quepermite o aproveitamento do DESVÃO dotelhado. 3. Por extensão, último pavimen-to do prédio, onde se situam casas demáquina, caixa-d'água, depósito etc.

2.

1. I1IIIIIIIIII 3.

ATICURGOAtribuição dada a vão, porta ou janela queé mais estreita na VERGA, portanto não pos-suindo OMBREIRAS paralelas.

ATLANTE

ORNATO em forma de figura de homem asustentar um elemento da construção,como COLUNA, CORNIJA ou PILASTRA. Foiusado na ornamentação interna de mui-tas das antigas igrejas BARROCAS, onde afigura de homem sustentava em geral oCORO. O ornato correspondente com figu-ra feminina é chamado CARIÁTIDE. É tam-bém chamado, menos freqüentemente,telamão. Exemplos: coro da Igreja doCarmo, Sabará, MG; coro da Matriz deN.Sª: da Conceição, Congonhas, MG.

ÁTRIO / AVARANDADO

ÁTRIO1. Recinto ou compartimento na entradado prédio. O termo é mais aplicado quan-do referido a antigas construções. Quan-do se constitui em um COMPARTIMENTO, éfreqüentemente chamado vestíbulo, par-ticularmente não se tratando de edifíciossuntuosos. 2. Em prédios de maior porte,em geral suntuosos, amplo recinto de dis-tribuição da circulação. Comumente pos-sui esmerado ACABAMENTO com o uso demateriais nobres. O termo é mais aplica-do quando referido a antigas construções.Nos edifícios mais recentes é freqüente-mente chamado hall.

AUTOCONSTRUÇÃOSistema utilizado na construção de mora-dias e infra-estrutura para população debaixa renda. Baseia-se no uso da mão-de-obra dos próprios interessados na obten-ção de casa ou melhorias e na soma dosesforços individuais. Em geral é emprega-da em programas habitacionais, apoiadosou realizados por órgãos responsáveispela habitação popular.

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If~AUTOPORTANTE

Atribuição dada a qualquer elementoconstrutivo que, além de sua função devedação, tem uma função estrutural, dis-pensando o uso de outros elementos es-truturais. Os materiais autoportantes sãogeralmente fabricados industrialmente e,portanto, em série, possibilitando granderapidez de montagem. Seu uso freqüente-mente é limitado pelo alto custo, compa-rado a materiais de construção con-vencionais.

AVARANDADO1. Atribuição dada ao ALPENDRE totalmen-te ou parcialmente fechado por GUARDA-CORPO vazado. 2. Por extensão, o mesmoque alpendre. Ver Alpendre. 3. Atribuiçãodada à edificação ou parte da edificaçãoque possua avarandado. Um prédio ou afachada de um prédio podem seravarandados. 4. Genericamente, qualquerespaço integrado na construção que pos-sua um de seus lados abertos, asseme-lhando-se a um alpendre ou a uma VARAN-

DA. Uma ARCADA pode, por exemplo, serreferida como um avarandado.

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2.

71

AVENIDA / AZULEJO

AVENIDA

1. Rua mais larga que as outras ou de maiorimportância. Apresenta características deuso, desenho urbano e paisagem que adiferenciam das demais ruas. Com o cres-cimento das cidades, muitas avenidas per-deram suas características originais, nãose destacando na malha urbana. 2. Tipode habitação formado por conjunto de ca-sas modestas, enfileiradas e voltadas parapátio ou rua particular. No Rio de Janeirosurge em finais do século XIX e tem ex-pressiva construção até as primeiras dé-cadas deste século. Era construída paramoradia das classes trabalhadoras. Emgeral as casas das avenidas eram compos-tas de duas salas, dois quartos, cozinha,WC e quintal. Atualmente é freqüentementechamada VILA, um tipo de construção ori-ginado das avenidas.

1.

AVIAMENTOS

Peças ou materiais necessários à execu-ção ou conclusão da obra. As FERRAGENS,por exemplo, são aviamentos da obra.

AXONOMÉTRICA

Ver Perspectiva Axonométrica.

AZULEJADOR

Ver Azulejo.

AZULEJAR

Ver Azulejo.

AZULEJO

Placa de CERÂMICA, ARENITO vidrado ouPORCELANA, esmaltada em uma de suasfaces, usada como revestimento de alve-narias. Sua principal propriedade é aimpermeabilidade à água. É imune aomofo e ótimo isolante térmico. É materialde fácil conservação e manutenção pelasimplicidade de limpeza e resistência aodesgaste. Apresenta excelente ACABAMEN-TO. Tem também uma função decorativa,particularmente quando utilizado comoPAINEL. É o material mais usado como re-vestimento impermeável. Em regiões mui-to úmidas foi muito empregado no reves-timento de fachadas. Há uma grande va-riedade de azulejos. Podem ser lisos oudecorados, brilhantes ou foscos, de su-perfície plana ou ondulada. O azulejo de-

AZULEJO / AZULEJO DE PADRÃO

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corado foi um elemento característico daarquitetura colonial brasileira, tanto no re-vestimento de fachadas como em painéisdecorativos. Seus motivos variaram notempo e nas diversas regiões em que foiutilizado. O tipo mais comum é de cerâ-mica, nas dimensões de 15 em x 15 cm.As dimensões dos azulejos são usualmentepadronizadas. Comumente é assentado,placa por placa, nas superfícies cobertasde ARGAMASSAplana ainda fresca. A arga-massa utilizada é feita com CIMENTO,AREIAe SAIBRO.É também empregada no assen-tamento de azulejos uma cola apropriada,feita industrialmente, ou uma nata de ci-mento. A superfície revesti da de azulejos échamada de azulejada. Assentar azulejosnuma superfície é denominado azulejar. Ooficial ou operário que coloca os azulejosnuma superfície é chamado azulejador ouladrilheiro.

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73

AZULEJO BISELADO

AZULEJOfabricado com uma, duas, três ouquatro de suas beiras arredondadas, des-tinado a RODAPÉS,coroamento de paredese quinas, evitando a presença de arestas.É particularmente indicado no revestimen-to do encontro de duas superfícies azule-jadas. É também chamado azulejo bom-beado.

AZULEJO BOMBEADO

Ver Azulejo Biselado.

AZULEJO DE PADRÃO

PAINELde AZULEJOSdecorados compostopor um ou mais azulejos padrões que serepetem formando uma composição. Re-cebe denominação específica de acordocom a variação feita pelo azulejo padrão.Por exemplo, quando o azulejo padrão fazuma rotação, modificando quatro vezessua disposição, é chamado 2 vezes 2 bar-ra 1. Existem azulejos de padrão cujosdesenhos são formados' por uma variaçãode 4 vezes 4, 6 vezes 6 ou 12 vezes 12,implicando, respectivamente, 16, 36 ou112 variações em seus azulejos. Muitasvezes é também um azulejo de tapete. Poresse motivo, o azulejo de tapete é às ve-zes também chamado azulejo de padrão.

AZULEJO DE TAPETE / AZULEJO ESTAMPILHADO

liI AZULEJO DE TAPETEPAINELde AZULEJOSdecorados cujas bar-ras externas formam uma CERCADURA,dando a este o aspecto de um tapete. Éusualmente composto por um ou maisazulejos padrões que se repetem em di-ferentes disposições, formando umacomposição. Por esse motivo é tambémchamado azulejo de padrão. Em geraltem também como característica apolicromia. Freqüentemente é azul, ama-relo e branco. Exemplo: PÓRTICOdo Con-vento Franciscano, João Pessoa, PB;Igreja de N.Sª. dos Prazeres dos MontesGuararapes, Jaboatão, PE.

liI AZULEJO ESTAMPILHADOAZULEJOdecorado por meio de técnicaque utiliza estampilha. Esse processo per-mite a decoração de azulejos em série.Em antigas construções do século XIX foimuito usado em fachadas, proveniente daEuropa. Em geral tinha dimensões de 12,5cm x 14 cm. Comumente era policromá-tico e possuía motivos geométricos ou es-tilizações vegetais.

BABAÇU (Orbignia Martiana Rodr.)Espique alto encontrado principalmenteno Maranhão. É muito usado na constru-ção de casas rústicas ou populares, prin-cipalmente rurais. Sua madeira é empre-gada sobretudo para ESTEIOS e RIPAS. Suasfolhas constituem bom material paraCOBERTURA e ESTEIRAS.

BACALHAU

Peça de madeira ou chapa de ferro usadacomo remendo na recomposição de umapeça maior danificada ou para tapar fres-ta ou buraco. O termo é principalmenteutilizado por carpinteiros. II u

BACIA

1. Em BALCÕES ou SACADAS, base salienteda fachada do edifício sobre a qual se pisae que serve de apoio para o GUARDA-COR-

PO. É às vezes também chamada base,soleira sacada, soleira ressaltada e, quan-do em BALANÇO, sacada. 2. Nos CHAFARI-

ZES, reservatório, em geral retangular ouelíptico, onde a água se deposita. É tam-bém chamada tanque.

75

BADAME / BALANCEAMENTO

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BADAMEFerramenta cortante e chata, usada prin-cipalmente por carpinteiros e CANTEIROS.É também chamado bedame.

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BAGUETA

ASTRÁGALO de seção reduzida, saliente nasuperfície em que se encontra.

BAILÉUVer Andaime Suspenso.

BAIXO-RELEVO

RELEVO feito na superfície de um elemen-to construtivo no qual os motivos repre-sentados se ressaltam apenas em parte.Em geral considera-se o relevo como bai-xo-relevo quando apenas 1/3 da profun-didade dos motivos representados formaum volume. É o relevo mais utilizado naarquitetura. Foi empregado nos tetos deESTUQUE ornamentados dos palacetesNEOCLÁSSICOS e em RETÁBULOS de igrejasantigas.

BAIXOS

Pavimento inferior da edificação. Em ge-ral refere-se ao RÉS-DO-CHÃO de antigasconstruções. Comumente o termo é utili-zado juntamente com o termo referenteaos pavimentos superiores, altos, indi-cando que o edifício possui mais de umandar.

BALANCEAM ENTOVer Balancear e Balanço.

BALANCEAR/BALAUSTRAR

BALANCEAR

1. Estabelecer as medidas e a forma deDEGRAUS EM LEQUE de modo que todos osdegraus da escada tenham a mesma lar-gura na linha de piso. Possibilita a quemutiliza a escada manter a mesma cadên-cia, evitando que esta se torne perigosa.Nas ESCADAS DE LEQUE a medida é dadapela largura dos pisos dos degraus direi-tos. Nas ESCADAS DE CARACOL são utiliza-dos processos gráficos. Em geral, a lar-gura do piso é indicada pela harmonia dodesenho. O processo depalancear osdegraus é chamado balanceamento. 2.Dispor parte da edificação, elementos oupeças da construção em BALANÇO. VerBalanço.

BALANCIM

Ver Andaime Suspenso.

BALANÇO

Disposição de parte da edificação, elemen-to ou peça da construção de modo quesua sustentação independa do apoio empeças ou elementos verticais, resultandoem espaço livre sob eles. Dispor parte daedificação, elementos ou peças da cons-trução em balanço é chamado balancear.É também chamado balanceamento.

BALAUSTRADA

Anteparo de proteção, apoio, vedação ouornamentação utilizado freqüentementeem BALCÃO, TERRAÇO, ALPENDRE, coroamen-to de prédio ou como GUARDA-CORPO deescadas. O termo é mais empregadoquando referido ao anteparo formado poruma série de elementos iguais, principal-mente BALAÚSTRES, com o mesmo espa-çamento, arrematados por CORRIMÃO ouTRAVESSA. Exemplo: Museu da Inconfidên-cia, Ouro Preto, MG.

BALAUSTRADO

Ver Balaústre.

BALAUSTRARV Balaústre.

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BALAÚSTRE / BALCÃO

Ei1 BALAÚSTREPequena COLUNA ou PILAR que forma juntocom outros elementos iguais, dispostosem intervalos regulares, uma BALAUSTRA-DA. Constitui-se no elemento de sustenta-ção de TRAVESSA ou CORRIMÃO. O tipo maiscomum de balaústre possui formatorneada composta de uma concavidadena parte superior chamada COLO e umaconvexidade na parte inferior chamadaPANÇA. Em geral, a distância entre osbalaústres é feita de modo a equivaleraproximadamente cheios e vazios na ba-laustrada. O balaústre em alvenaria foimuito usado no coroamento de prédiosdurante o século XIX. Era freqüentementecomposto de CAPITEL, COLARINHO, FUSTE eBASE emoldurados. Dippor balaústres emum elemento é chamado às vezesbalaustrar. O elemento guarnecido debalaústres é chamado de balaustrado.Exemplo: Museu da Inconfidência, OuroPreto, MG.

CORRI"{ÃO ou TAA\lES5A

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Ei1 BALCÃO1. Corpo saliente em relação à fachadaexterna ou interna de uma edificação emgeral constituído pelo prolongamento dopiso do andar em que se encontra e noqual se abre PORTA-JANELA, permitindo apassagem do interior do edifício. Podeestar em BALANÇO ou sustentado por ele-mentos construtivos, como CONSOLOS ouMÃOS-FRANCESAS. Possui como proteçãoum GUARDA-CORPO vazado ou cheio. Emgeral, não tem cobertura e comumente,quando a tem, esta é formada pela BACIA

de balcão em piso superior na mesmaprumada. Exige tratamento para escoa-mento das águas pluviais. Quando é co-berto e possui vedações até a altura doseu teto, é chamado bay-window. Diferen-cia-se do ALPENDRE elevado pelas suasdimensões inferiores. É um elemento mui-to freqüente nas construções brasileiraspela conveniência de seu uso em local declima mais quente. Quando em balanço,é também chamado sacada. 2. Móvel for-mado por um tampo estreito e alongado,em geral vedado na sua parte inferior. Éusado em estabelecimentos comerciais oude serviços para atendimento ao públicopor pessoal encarregado e, em algunscasos, para expor mercadorias. O balcãode lojas tem altura aproximada de 85 cme largura de 60 cm. A altura do balcão deatendimento é de aproximadamente 1 me sua largura varia entre 30 cm e 60 cm.3. Em casas de espetáculos, cinemas eteatros, local destinado ao público paraassistir a espetáculo, situado em pavimen-tos superiores. Em geral, chama-se bal-cão nobre quando localizado no primeiro

1.

3.

BALCÃO I BALDOEIRO

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pavimento; balcão simples, no segundopavimento; e galeria, no terceiro pavimen-to. Os balcões nos primeiro e segundopavimentos não devem ter mais de dozefilas de assentos; e no terceiro, seis filas,para não impedir a visibilidade do palcopor todos os espectadores. A altura noprimeiro e segundo pavimentos deve serigualou superior a 2,30 m; e no terceiropavimento, igual a 3 rn, A inclinação deveser no máximo de 30 graus. 4. Nas anti-gas colônias portuguesas na índia, ALPEN-DRE quadrado situado na frente da habita-ção e aberto em três de seus lados, osquais são circundados por bancos.

4.

BALCÃO CORRIDO

BALCÃO que serve a duas ou mais PORTAS-JANELAS, apresentando-se como um estrei-to ALPENDRE ou varanda elevada. Quandoestá em BALANÇO é também chamado sa-cada corrida.

BALCÃO ENTALADOGUARDA-CORPO disposto entre as OMBREI-RAS das janelas.

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BALDAQUIM

1. DOSSEL sustentado por colunas. 2.Peça em BALANÇO usualmente de formaretangular. É utilizado como ornamenta-ção ou proteção sobre RETÁBULOS nasigrejas. É também chamado guarda-póe sanefa.

BALDOEIROVer Agulheiro.

1.2.

79

BALDRAME / BALUARTE

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BALDRAME1. Qualquer tipo de ALICERCE de alvenariautilizado em FUNDAÇÃO contínua. Em geralé usado em prédios de pequeno porte epouca altura. Suas dimensões dependemda natureza do terreno onde seráconstruído o prédio. 2. Genericamente, VIGA

de CONCRETO ARMADO que corre sobre qual-quer tipo de fundação servindo como CIN-TA DE AMARRAÇÃO. 3. Viga de madeira querecebe o BARROTEAMENTO do SOALHO e ondese apóiam as paredes de vedação. Podesituar-se sobre EMBASAMENTO de alvenariapróximo ao nível do chão ou na altura depiso elevado, apoiado em PILARES ou ES-

TEIOS. Pode ser revestido ou ficar aparen-te, marcando o início do piso do soalhonas paredes externas. Nas construções deTAIPA, forma junto com esteios e FRECHAIS aestrutura do prédio.

2.

1.

3.

BALIZA

Instrumento comprido e pontiagudo, usa-do principalmente por topógrafos, paraidentificar PIQUETES em levantamentos to-pográficos. Pode ser feita de madeira componta de ferro ou toda de ferro. Pode terseção circular ou poligonal. Possui alturaaproximada de 3 em. A cada 50 em, é pin-tada alternadamente de vermelho e bran-co. Encaixa-se em furo do piquete.

2.

BALUARTE

1. Nas fortificações, corpo avançado naMURALHA. Em geral situa-se nos cantos daedificação. Muitas vezes forma uma sali-ência pontiaguda compreendendo quatrofaces planas e três ângulos internos. Àsvezes possui forma cilíndrica. Pela sua lo-calização avançada, permitia incluir na for-taleza um local de vigilância. Externamenteera freqüentemente revestido de pedra,servindo, como toda a muralha, de MURO

DE ARRIMO. Exemplos: Fortaleza de SãoPedro, Salvador, BA; Forte Orange,Itamaracá, PE. 2. Por extensão, corpo daconstrução que se assemelha ao baluartede fortificações em qualquer tipo de edifí-cio. Exemplo: antiga Residência dos Go-vernadores, atual sede da Escola de Mi-nas, Ouro Preto, MG. Nos sentidos 1 e 2,é também chamado bastião.

BAMBOLlNA / BANDA LOMBARDA

BAMBOLlNAEm teatros, anteparo horizontal móvel,que ajuda a delimitar horizontalmente oespaço cênico.

BAMBU (Bambus a vulgaris Schrad.)Planta arborescente encontrada comabundância em muitos lugares do Brasil.É usada principalmente para ornamentode parques e como TAPUME divisório depropriedades rurais. Seu emprego comomaterial estrutural vem sendo pesquisadorecentemente em universidades.

BANCAVer Bancada.

BANCADA1. Peça plana, de pouca espessura,geralmente alongada e encostada ouembutida ligeiramente na parede. Fre-qüentemente é utilizada associada a urnaCUBA, acompanhada de saída e esgota-mento de água, em cozinhas, banheiros elaboratórios, para apoio de objetos. Porestar muitas vezes sujeita a se molhar, pelomenos na sua superfície, é usualmentefeita com materiais impermeáveis, comoPEDRA-MÁRMORE ou GRANITO, chapa de ALU-

MíNIO ou CIMENTO. 2. Mesa de madeira, altae alongada, com cerca de 1 m de altura,utilizada por carpinteiros e marceneiros napreparação de madeiras ou realização deserviços que não exijam amplo espaço.Usualmente tem acoplada algumas dasferramentas do oficial que a utiliza ou umespaço específico para elas. É tambémchamada banco de carpinteiro. 3. Tábuaalongada é estreita, sustentada ou não porqualquer tipo de apoio vertical, cuja facesuperior recebe pregos e um toco de ma-deira dispostos segundo as exigências docálculo estrutural para a marcação dasdobras dos ferros que compõem um ele-mento em CONCRETO. ARMADO.

BANDAVer Faixa.

BANDA LOMBARDAVer Lesena.

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1.

2.

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BANDEIRA/ BANGALÔ

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BANDEIRA

CAIXILHOsituado na parte superior de por-tas e janelas destinado a melhorar a ilumi-nação e ventilação no interior da edificação.Em geral é envidraçada. Às vezes possuiVENEZIANAS.Pode ser fixa ou móvel. Quan-do móvel, sua abertura é usualmente feitapor meio de BASCULANTEmanobrado atra-vés de alavanca. Tem também uma funçãodecorativa, sendo muitas vezes ornamen-tada. Em antigas construções freqüente-mente possuía subdivisões formadas porRENDILHADOSou TORNEADOSde madeira oupeças de FERROFORJADO.Foi muito utilizadanas construções brasileiras do século XIXaté as primeiras décadas deste século,quando foi substituída por amplas esqua-drias possibilitadas pelo emprego doCONCRETOARMADO. É às vezes tambémchamada sobreporta.

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BANDEIRA EM LEQUE

BANDEIRAarqueada subdividida de modoa formar arcos de círculo com o mesmoângulo. Suas subdivisões são feitas compeças de madeira ou ferro .

.BANGALÔ

Casa de porte médio e no máximo doispavimentos, provida comumente de ALPEN-DRE e pequeno jardim, caracterizada porseu aspecto rústico e sua implantação emáreas predominantemente residenciais dacidade. Tem sua origem nas construçõesfeitas pelos colonizadores ingleses na ín-dia para sua residência. Caracterizava-sepela presença de alpendre que circunda-va pelo menos três das quatro paredesexternas da edificação. Predominou naarquitetura brasileira sobretudo nas déca-das de 30 e 40. No Rio de Janeiro, muitosbangalôs eram encontrados nesta épocaem bairros residenciais e pitorescos re-cém-urbanizados, como Copacabana eIpanema. Era então considerado um tipode habitação moderno e agradável.

BANZO / BARRALISA

BANZO1. VIGA inclinada onde se engastam osdegraus de escadas fixas ou móveis. Emgeral as escadas possuem dois banzas.Banzo da bomba ou banzo externo é obanzo de escadas fixas que se encontraao lado da BOMBA.Banzo interno é o ban-zo de escadas fixas que se encontra juntoà parede. É também chamado perna. 2.Nos perfis TÊ ou DUPLOTÊ, cada uma dasabas normais à peça chamada alma. Étambém chamado mesa.

2.

BARBACÁ1. Nas fortificações, muro mais baixo queas MURALHAS,construído por fora destas,para aumentar sua segurança. É tambémchamado antemuro. 2. Fresta em mura-lhas, muros ou paredes de fortificaçõespara vigias e atiradores. 3. Orifício deixa-do em MUROSDEARRIMOpara escoamentode águas pluviais infiltradas no terreno quearrima.

BARBAQUIMVer Arco de Pua.

BARBATEVer Boca-de-Lobo.

3.

2.

BARBETENas fortificações, plataforma onde eramcolocados canhões ou bocas de fogo per-mitindo o disparo por cima do PARAPEITO.

BARRA IMPERMEÁVELVer Barra Lisa.

BARRA LISAFaixa na superfície de paredes revestidacom material impermeável e liso, dispos-ta a uma altura entre 1,50 m e 2 m. Emgeral é usada em compartimentos sanitá-rios ou de trabalho onde a higiene é in-dispensável. Comumente é feita com LA-DRILHOSvidrados, PASTILHASou mesmo PIN-TURAA ÓLEOem base de cimento. É às ve-zes também chamada barra impermeável.

83Conheço o

BARRACÃO / BARRO

~ràlÜlBARRACÃO1. Genericamente, construção rústica usa-da freqüentemente como depósito. Muitasvezes é constituído de um TELHEIRO vedadocom tábuas ou placas de madeira. Algu-mas vezes é uma edificação provisória.2. Nos canteiros de obras, construção pro-visória para guardar materiais de constru-ção, ferramentas e pertences do pessoaldurante as obras. São guardados no bar-racão materiais que não podem -ficar ex-postos ao tempo, como CIMENTO, GESSO eCONDUTORES elétricos. Em geral é feito demadeira. Seu porte varia de acordo coma importância e o vulto da construção aser realizada. Freqüentemente possui ins-talações sanitárias. Muitas vezes possui

BARRALVer Barro. \

BARREADAVer Barro.

BARREAMENTOVer Barro.

BARREARVer Barro.

BARREIRaVer Barro.

ainda compartimento para escritório admi-nistrativo e técnico. Eventualmente podeservir de alojamento para operários. EmSão Paulo principalmente, é também cha-mado barraca. 3. Em estabelecimentos ru-rais, construção destinada ao comércio lo-cal, pagamento de salários ou compra daprodução. Freqüentemente serve tambémcomo local de encontro para os trabalha-dores. Principalmente nos seringais, é uti-lizado também para armazenamento daprodução e residência do administrador.

2.

3.

BARRILETECanalização de distribuição de uma ins-talação. Permite o fechamento individualdos diversos canos dos quais se compõe. CAI XÁ. -1>\ÁSUA

BARROTerra argilosa, compacta e impermeávelcom ampla utilização na construção. Nasolarias é usado na fabricação de TELHAS eTIJOLOS. Misturado com água e, às vezes,com outros materiais como a CAL, formaARGAMASSA empregada em ALVENARIAS detijolo e revestimento de paredes. A arga-massa de barro é apropriada somente paraobras de menor porte, pois cede com car-gas elevadas. Misturado com maior quan-tidade de água, se apresenta em forma decalda, servindo para preencher vazios en-tre pedras em ALICERCES. É usado comocorretivo em terrenos muito permeáveis.Foi muito empreqado nas construções do

84

BARRO / BARROCO

Brasil colonial para fazer paredes de TAIPA,sendo até hoje usado em construções po-pulares em alguns locais do interior. A colo-cação de barro nas superfícies, tanto paraformar paredes como para rebocá-Ias, échamada barreamento e embarreamento.Colocar o barro para fazer paredes e àsvezes para rebocá-Ias com argamassa debarro é chamado de barrear, embarrar eembarrear, sendo a superfície resultantechamada de barreada. O local de ondeprovém o barro é chamado barreiro ebarral.

BARROCO1. Expressão ou movimento arquitetõnicodecorrente de uma reação e uma fuga aregras tradicionais. Não constitui um estilodeterminado mas engloba manifestaçõesestilísticas diferenciadas com um traço co-mum de rebeldia aos preceitos e modelospreestabelecidos. Desse modo, o GÓTIC8-flamejante é um movimento barroco em.contraposição ao gótico, da mesma manei-ra que o estilo barroco é um movimentobarroco em contraposição ao renasci-mento. Abrange a maioria das manifesta-ções artísticas surgidas na Europa demeados do seculo XVII a meados do sé-culo XVIII, entre o fim do renascimento e oNEOCLÁSSICO.Constitui-se basicamente emuma expressão dinâmica cuja principal ca-racterística é o uso do movimento atravésde formas curvilíneas, percepção ilusória,profundidade, CLARO-ESCUROe elementosdecorativos. Tem influência na ornamen-tação de algumas antigas construções bra-sileiras. PORTAISbarrocos são marcantesem antigas edificações coloniais baianas doséculo XVIII. Exemplos: painéis de AZULEJOdo CLAUSTROda Igreja de São Francisco,Salvador, BA; portais de pedra das janelasda Casa dos Contos, Ouro Preto, MG, e daantiga Casa de Câmara e Cadeia deMariana, MG. 2. Estilo arquitetõnico surgi-do na Europa em contraposição aorenascimento no século XVII. À rigidez notratamento dos planos, contrapõe o trata-mento em volume. À delimitação rigorosadas formas, contrapõe a abertura. À belezaideal, contrapõe a beleza do caráter. Preva-lece no barroco o desprezo pela linearidade,o movimento das massas, a interpenetraçãoem gradações do contorno dos elementos,a unidade no conjunto construtivo, enfimuma maior liberdade e desenvoltura na con-cepção arquitetõnica. Está presente naarquitetura brasileira quase que exclusiva-mente em construções religiosas, sobretu-do do século XVIII e principalmente em Mi-nas Gerais. Exemplos: Matriz de N.Sª. doBom Sucesso, Caeté, MG; Capela de N.Sª.

Ó. Sabará, G.

1.

2.

85

BARROCO JEsuíTICO / BÁSCULA

BARROCO JEsuíTICO

Ver Arquitetura Jesuítica.

BARRO-DE-MÃO

Ver Taipa-de-Mão.

liI BARROTEPeça de madeira usada principalmentena formação de armação para fixação desoalho ou forro. As vezes é empregadonas peças do MADEIRAMENTO da TESOURAdo telhado como TERÇA, CUMEEIRA ou FRE-

CHAL. Em geral tem seção transversalretangular com dimensões aproximadasde 17 cm x 7 cm e comprimento de cercade 4,40 m. Em antigas construções eracomum seu emprego em pau roliço. Naclassificação das peças de madeira, émaior que o CAIBRO e menor que a VIGOTA.

Usualmente é apoiado diretamente so-bre duas ALVENARIAS opostas. Como éfreqüentemente embutido em alvenaria,fica sujeito ao apodrecimento ou ataquede cupins, sendo aconselhável pintar seutopo com PIXE. O conjunto de barrotes deuma armação é chamado barroteamento.Colocar barrotes formando barroteamentoé chamado de barrotear. O elemento querecebe barrotes é chamado de barroteado.

BARROTEADO

Ver Barrote.

BARROTEAMENTO

Ver Barrote.

BARROTEAR

Ver Barrote.

BASALTORocha muito dura, de grão fino e cor cin-zento-escura ou esverdeada. É compostoprincipalmente de feldspato, magnetita eoutros minerais cristalizados. Às vezesapresenta estrutura prismática. É usadoem ALVENARIAS, pisos e pavimentação devias. Pode ser fundido como o FERRO emodelado em variados tipos de objetosde ornamentação. Por processo de trans-formação ao estado fluido incandescentepode ser decomposto em LÃ BASÁLTICA efibras incombustíveis. Estes materiais sãoempregados na indústria da construçãocomo isolante termoacústico. É tambémchamado pedra basáltica.

BÁSCULA

Ver Janela Basculante.

BASCULANTE / BASTIDORES

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BASCULANTE

1. Vedo de janela ou porta que por meiode articulação gira em torno de eixo hori-zontal, abrindo vão estreito. Muitas vezesé usado na parte superior das ESQUADRIAS,permitindo ventilação mesmo quando osvedas principais estão fechados. 2. Omesmo que janela basculante. Ver Jane-la Basculante.

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1.

BASE

1. Genericamente, qualquer elemento quesirva de apoio a outro, como o PEDESTAL,o SOCO ou o EMBASAMENTO. Vulgarmente étambém chamada pé. 2. Na arquiteturaCLÁSSICA, parte inferior da COLUNA ouPILASTRA. Pode ser lisa ou emoldurada. Nascolunas JÔNICAS, CORíNTIAS, COMPÓSITAS eTOSCANAS, é adornada com roao, ESCÓCIAe FILETES. Originariamente tinha como fun-ção distribuir melhor as cargas verticaissobre os ALICERCES da construção. Com aintrodução de novas técnicas e materiaisconstrutivos, como o CONCRETO ARMADO,passa a ter uma função decorativa e deacabamento. 3. Componente da tinta quelhe dá a propriedade de aglutinação e ade-rência. 4. Nas pavimentações, camadasobre a qual é disposto o revestimento.Serve de suporte a este. 5. O mesmo quebacia. Ver Bacia. ~

iAs!: 4.

BASíLlCA

Designação aplicada a qualquer igreja deconstrução majestosa ou que contenharelíquias.

BASTIÃO

Ver Baluarte.

BASTIDORES

Nas CAIXAS DO TEATRO, espaço utilizado pe-los responsáveis por apresentações eespetáculos não visível pelos espectadores.

87

BATE-ESTACA / BAY-WINDOW

BATE-ESTACAAparelho destinado a cravar por percus-são ESTACASno solo em FUNDAÇÕESPRO-FUNDAS.Consta essencialmente de umaestrutura comumente metálica, com duascorrediças verticais, por onde desliza oMACACOque bate na estaca. Em geral émovido a motor ou vapor. Existe bate-es-taca manual, freqüentemente usado ape-nas em emergência. Para colocação deestacas inclinadas, pode ser provido dedispositivo que permita incliná-Ias duran-te a cravação. Serve também de guindaS:te, levantando e aprumando a estaca noponto certo em que deve ser cravada.

BATENTE1. FOLHAmóvel de porta ou janela. O ter-mo é usado particularmente quando refe-rido às PORTASou JANELASDEABRIRcomduas folhas. 2. Rebaixo em OMBREIRAou aprópria ombreira onde se encaixa a folhade portas e janelas de abrir quando fecha-da. 3. Por extensão, GUARNiÇÃOdos vãosde portas e janelas de abrir. 4. Nas portase janelas de abrir com duas folhas, réguapresa na folha da porta onde se encosta aoutra folha. Permite que ambas as folhasfiquem no mesmo ALINHAMENTO.Serve paratapar a junção entre as duas folhas. É tam-bém chamado mata-junta. 5. Nas portas ejanelas de abrir com duas folhas, folha queé fechada primeiro e na qual se encosta aoutra ao fechar-se. 6. Aldrava grande. VerAldrava.

1.2.

11II1111

4.

BATISTÉRIONas igrejas, local onde se situa a piabatismal. Em geral é um pequeno recintolocalizado na entrada da igreja. Pode cons-,tituir-se em edificação isolada implantadano ADRO.

BAV-WINDOWBALCÃOfechado por janelas, geralmente deVIDRAÇA,formando um corpo saliente naedificação. É um elemento adequado paraedificações em locais de climas frios, poispermite maior integração com o exterior aoresguardo de intempéries. Sua utilizaçãoem locais mais quentes torna-se coerentecomo proteção ao ruído e à poeira em ruasde movimento. Quando possui forma cur-va é chamada bo '1- inao '_

BEDAME / BEIRA-80B-BEIRA

BEDAMEVer Badame.

BEIRAVer Beira e Bica, Beiral, Beira-Sobeirae Cimalha de Boca-de-Telha.

liI BEIRA E BICANome dado ao telhado com BEIRAL cujastelhas extremas se apóiam em CIMALHA DEBOCA-DE-TELHA constituída por uma FIADAde telhas cerâmicas. A fiada formada pe-las telhas extremas do beiral é chamadaBICA e a fiada engastada no alto da pare-de externa é chamada BEIRA. Exemplo:Igreja de Santa Luzia, Angra dos Reis, RJ.

BEIRADAVer Beiral.

liI BEIRAL1. Parte do telhado que se prolonga alémda prumada das paredes externas do edi-fício. Em geral está em BALANÇO, mas podetambém ser suportado por MÃOS-FRANCE-SAS. Sua função básica é desviar as águaspluviais dos topos das paredes. Podeapresentar-se em diferentes formas: commadeiramento aparente ou revestido, comFORRO acompanhando a declividade dotelhado ou disposto em plano horizontal.Nos telhados cobertos com telhas cerâ-micas corresponde usualmente a uma oumais FIADAS de telhas. 2. Última fiada dastelhas do telhado. Nos sentidos 1 e 2, étambém chamado beirada e beira.

BEIRAL EM ALGEROZVer Beira-Sobeira.

1.

BEIRAL QUEBRADOBEIRAL de telhado que forma uma superfí-cie inclinada para baixo em relação à ÁGUADO TELHADO daqual faz parte. Protege commaior eficácia o interior da edificação dechuvas constantes e sol. Devido ao seugrande caimento, em sua coberta devemser usados materiais muito leves que difi-cilmente escorregam, como CAVACOS. Aágua de telhado que possui beiral quebra-do é chamada água quebrada.

BEIRA-SEVEIRAVer Beira-Sobeira.

BEIRA-SOB-BEIRAVer 8eira-Sobeira.

IIII

89

BEIRA-SOBEIRA / BERÇO

li1 BEIRA-SOBEIRABEIRADA de telhado cujas telhas extremasse apóiam em CIMALHA DE BOCA-DE-TELHAconstituída por duas FIADAS de telhasengastadas no alto de parede externa. Afiada superior é chamada de BEIRA e a fia-da inferior é chamada de SOBEIRA. É tam-bém chamada beira-seveira, beira sob-beira e beiral em algeroz.

li1 BELAORNATO de arremate disposto nocoroamento de certos elementos. Exem-plo: Chafariz dos Contos, Ouro Preto, MG.

BELAS-ARTES

Estilo arquitetônico florescente no final doséculo XIX na França seguindo osensinamentos da Éco/e des Beaux Arts deParis. Corresponde à arquitetura do Se-gundo Império francês, sendo às vezesreferida como um estilo daquele período.Caracteriza-se pelo uso dos princípios doCLASSICISMO, de formas pesadas e exces-siva ornamentação. Teve ampla penetra-ção por toda a Europa. No Brasil é empre-gado no início do século em prédios pú-blicos de caráter monumental. Exemplos:Teatro Municipal, Rio de Janeiro, RJ; anti-ga Escola Nacional de Belas-Artes, atualMuseu Nacional de Belas-Artes, Rio deJaneiro, RJ.

BELVEDERE1. Pequena TORRE, TERRAÇO ou PAVILHÃOnoalto da construção de onde se tem umabela paisagem. 2. O mesmo que mirante.Ver Mirante.

BERBEQUIM

Ver Arco de Pua.

BERÇOPeça ou elemento usada na ancoragemde um outro elemento.

BERMA / BETUME

liI BERMA

Nas fortificações, caminho estreito entreo fosso e a linha inferior das MURALHAS.

BETONADAQuantidade de CONCRETO misturado a .cada vez pela BETONEIRA.

BETONEIRA

Equipamento do canteiro de obras desti-nado à adequada mistura dos componen-tes do CONCRETO ou da ARGAMASSA. É mo-vida a motor usualmente elétrico. Constaessencialmente de um recipiente, a CAÇAM-

BA ou tambor, que girando faz a misturados ingredientes. A caçamba da betonei-ra pode bascular e virar para derramamen-to e distribuição do concreto ou argamas-sa. Varia quanto ao tamanho e à capaci-dade. Obras de maior vulto exigemcomumente betoneiras especiais para pre-paro do concreto. É às vezes também cha-mada misturador.

BETONILHA

Ver Lastro.

BETUMADO

Ver Betume.

BETUME

1. Substância inflamávelprovenientede umamistura, geralmente de hidrocarbonetos,naturais ou obtida pela destilação do pe-tróleo. Pode se apresentar líquido e ama-relado ou sólido e negro. Nas antigasconstruções, o betume natural foi muitoaplicado na união de peças ou CALAFETAÇÃO

de frestas ou fendas. Era utilizado princi-palmente em instalações hidráulicas, pe-las suas propriedades impermeabilizantes.Recentemente vem sendo utilizado com-binado com fibras vegetais e mineraissaturadas na fabricação industrial de te-lhas onduladas. 2. Qualquer massa quepelas suas propriedades, substitua o be-tume tradicional. A massa feita com CAL,

azeite, BREU e outros ingredientes, usadanas antigas construções para vedar con-dutos de água ou tapar junturas nas pe-dras, era chamada betume. Atualmente,a massa de vidraceiro ou a massa usadapara tapar pequenos buracos na madeirasão também chamadas betume.

Nos sentidos 1 e 2, material ou peça re-vestido com betume é chamado debetumizado e o material ou a peça uni-do, tapado ou calafetado com betume échamado de betumado.

BETUMIZADO/ BIELA

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BETUMIZADOVer Betume.

BICA

1. Em CHAFARIZES e LAVABOS, pequenocano através do 'qual escoa a água paratanques, BACIASou pias. Em chafarizes oulavabos ornamentados, a bica partecomumente de ORNATOSem forma de pei-xes, golfinhos ou CARRANCAS.2. Por exten-são, principalmente no interior, o mesmoque torneira. Ver Torneira. 3. Nos telha-dos cobertos com TELHACANAL,telha quefica com a concavidade voltada para cima.O termo é mais aplicado quando referidoà telha do beiral do telhado pela qual es-coa a água pluvial. É também chamadatelha de canal.

1.

BICAMENas antigas construções coloniais, CON-DUTORde águas aparente. Em Minas Ge-rais era freqüentem ente feito de madeiraou TELHÕESBETUMIZADOS.

BICOVer Talão.

BICO-DE-DIAMANTE

ORNATO em forma de pequenos conesagrupados formando superfície uniformee áspera. Foi usado principalmente na or-namentação de elementos das constru-ções dos séculos XVII e XVIII. Comumenteera feito em madeira. É também chamàdoponta de diamante.

BICO-DE-MOCHO

1. FILETE saliente na parte inferior daCORNIJApara impedir que as águas pluvi-ais escorram pela parede, 2. MOLDURAcôn-cava na parte inferior e convexa na partesuperior utilizada para decoração interna.

BIELA

Nas TESOURASTIPO POLONCEAU,peça me-tálica normal à EMPENAque se apóia noTENSOR.Serve para sustentar a empena.

BIOMBO / BISOTADO

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BIOMBO

1. Anteparo móvel feito com um ou maispainéis utilizado para dividir ambientesnum mesmo compartimento ou criar re-canto resguardado. Alia comumente aesse uso uma função decorativa. 2. Omesmo que divisória à meia altura. VerDivisória.

1.

FIBRO CH~NTO

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BIQUEIRA

TELHA, pequeno tubo ou CALHA dispostosno alto dos edifícios, em ressalto nas fa-chadas, para despejar as águas pluviaisrecolhidas da cobertura longe das pare-des externas. Evita que as águas escor-ram pelas paredes da fachada, deterioran-do-as. Quando constitui um pequeno tuboé freqüentem ente chamada gárgula. Nes-te caso é também chamada goteira.

BISAGRA

Ver Dobradiça e Gonzo.

BISELCHANFRO feito na extremidade ou bordade uma peça de modo a formar um planoinclinado em relação ao seu eixo longitu-dinal ou à sua superfície de maior exten-são. O termo é muito utilizado quando re-ferido a VIDROS, espelhos e AZULEJOS. Apeça com bisei é chamada de biselada.Quando se trata de peças planaschanfradas nas bordas é também chama-da de bisotada ou bisotê. Fazer um biseié chamado biselar.

BISELADO

Ver Bisei e Bisotê.

BISELARVer BiseI.

BISOTADOVer Bisei e Bisotê.

93

BISOTÊ I BLOCO DE CONCRETO

BISOTÊAtribuição dada às peças planas, particu-larmente VIDROS e espelhos, cujos bordossão CHANFRADOS de modo a formarem pIa-nos inclinados em relação ao plano daface principal da peça. Os encontros dosplanos inclinados da peça são em geralem MEIA-ESQUADRIA. O vidro ou espelhobisotê é também chamado de bisotado oubiselado.

BITOLA1. Padrão de determinada medida paraelementos ou peças da construção. 2. Diâ-metro ou espessura de perfis metálicosou VERGALHÕES. É expressa em polegadas.

BLlNDEXVer Vidro Temperado.

1.~~-elT01.. PARA RIPÁMEliID

fi) BLOCO

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1. Fundação superficial direta formada porum maciço, em geral de CONCRETO CICLÓ-PICO de grande espessura e altura, quedispensa ARMADURA. Como qualquer FUN-DAÇÃO DIRETA, só pode ser utilizado quan-do o solo é firme na superfície ou a pe-quena profundidade. Constitui alternativade fundação para construções de no má-ximo quatro andares, com cargas entre 40te 50 t. 2. Cada uma das edificações quecompõem um conjunto de prédios. Podeconstituir edificação isolada ou interliga-da às demais.

2.

BLOCO DE CONCRETOElemento em CONCRETO PRÉ-MOLDADO que,dependendo de seu formato e de suasdimensões, é empregado em paredes,substituindo TIJOLOS, ou em pavimenta-ções. Utilizado em paredes, tem forma deum paralelepípedo e possui amplos furosque o atravessam para diminuir seu peso.Tem usualmente dimensões de 10 cm x20 cm x 40 cm ou 20 cm x 20 cm x 40 cm.Para vedações, é um material mais resis-tente e mais leve que o tijolo. Para pavi-mentação, é muito resistente. Os maisconhecidos são os blocos sextavados earticulados, empregados em vias ou cami-nhos por onde passam veículos; e os blo-cos in ertravados, mais usados em árease eaçâo, calçadas e acostamentos.

BLOCO DE VIDRO / BOCEL

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BLOCO DE VIDRO

Ver Tijolo de Vidro.

BLOCO EM DEGRAUS

BLOCO que possui a forma escalo nada. Éàs vezes também chamado sapataescalonada.

BOCA DE CENA

Ver Proscênio.

BOCA-DE-LOBO1. Corte feito em peça de madeira parauni-Ia a outra peça disposta obliquamenteem relação a ela. É muito usada em MADEI-

RAMENTOS do telhado na ligação da PERNAà LINHA ou do ESPIGÃO ao CONTRAFRECHAL.É também chamada barbate. 2. Aberturana SARJETA ou no MEIO-FIO das ruas paracondução de águas pluviais em longa ex-tensão. Em geral é disposta aos pares ime-diatamente a montante das curvas dosmeios-fios, nos cruzamentos e em pontosintermediários da rua. É fechada porGRELHA de FERRO e liga-se à caixa de capta-ção localizada sob PASSEIO ou sarjeta.

1.

. -G~.·L2.~~,········BOCAL

1. Muro ou mureta que circunda poços ouCISTERNAS servindo de PARAPEITO. 2. Nasinstalações elétricas, peça à qual éatarrachada a lâmpada, unindo-a à fiação.

1.

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BOCEL

1. Parte do PISO dos degraus que se pro-longa além da prumada do ESPELHO. Sualargura varia de 2 cm a 5 cm. Freqüente-mente é arrendondado evitando ARESTA

VIVA. Melhora as condições de comodida-de da escada. É usado freqüentemente emescadas feitas de madeira ou revestidas depedra. Principalmente em escadas exter-nas tem PINGADEIRA na sua extremidade.Não é considerado no cálculo da largurado piso. É também chamado focinho. 2.MOLDURA estreita em MEIA-CANA. Comumen-e é usado na parte inferior dos FUSTES dascow

2.

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BOCELÃO I BOLSA

BOCElÃOMOLDURAgrossa e circular, em geral usadana parte inferior da BASEdas COLUNASjuntoao SOCOou ao PLINTO.Possui maior larguraque o TORO.

BÓiAPeça composta por pequeno recipiente her-meticamente fechado e cheio de ar que flu-tua na água. É usada em reservatórios deágua. Serve para indicar o nível da água,impedindo sua entrada quando o reserva-tório está cheio.

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BOIACAVer Calda de Cimento.

BOJOSaliência volumosa, convexa e arredonda-da em qualquer elemento da construção.

BalEADOArredondamento dado às bordas de ele-mentos ou peças da construção para evi-tar ARESTASVIVASou dar um melhor ACABA-MENTO.Fazer um boleado em peça ou ele-mento da construção é chamado bolear.

BalEARVer Boleado.

Bala ARMÊNICOARGILAvermelha usada nas antigas constru-ções como base para as finíssimas folhas deouro nos DOURAMENTOSde TALHAS.Era aindaempregado em pintura. É também chamadobolo armênio, bolo de dourar e almagre.

Bala ARMÊNIOVer Bolo Armênico.

Bala DE DOURARVer Bolo Armênico.

BOLSA1. Extremidade de maior diâmetro dos tu-bos ou MANILHAS.Permite o encaixe na ex-tremidade de menor diâmetro, chamadaponta, de outra peça igual nas tubulações.Os tubos com bolsa são chamados TUBOSDEPONTAE BOLSA.É às vezes também cha-mada bocim. 2. Extremidade de maior di-mensão da TELHACANAL.

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BOMBA / BORBOLETA

BOMBA1. Espaço vazio que delimita lateralmentea CAIXA DA ESCADA tanto em escadas deLANçaS em um mesmo sentido como na-quelas cujos lanços possuem sentidosopostos. 2. O mesmo que bomba hidráu-lica. Ver Bomba Hidráulica.

BOMBA HIDRÁULICAMáquina destinada a movimentar água nointerior de tubulações. Em geral é utiliza-da para elevar a água acima do nível emque se encontra. Comumente é usadapara o transporte de água da CISTERNApara caixa-d'água. Há vários tipos de bom-ba. A mais empregada, por ser mais sim-ples e barata, é a bomba centrífuga commotor elétrico. No canteiro de obras é àsvezes necessária para rebaixamento dolençol de água. É também chamada sim-plesmente bomba.

BOM-SERÁEm Minas Gerais, seqüência de CASAS TÉR-

REAS antigas, modestas, de PAREDE-MEIA,

ALINHADAS e com as mesmas característi-cas. Exemplo: bom-será da rua Barão doOuro Branco, Ouro Preto, MG. n

2.

BONECA1. Saliência na ALVENARIA de paredes in-ternas. Em geral é feita para colocação doMARCO das ESQUADRIAS. Usualmente pos-sui 15 cm de largura. Principalmente emSão Paulo, é mais freqüentemente chama-da espaleta. 2. CHAPUZ colocado nas ES-CORAS dos SIMPLES dos ARCOS. 3. Chumaçode algodão envolvido em pano usado prin-cipalmente no envernizamento. Serve tam-bém para limpar superfícies REBOCADAS,

LADRILHADAS ou AZULEJADAS antes da PEGA.

A pintura feita com boneca é chamada pin-tura de boneca.

BORBOLETAFERRAGEM ou pequena peça com a formade uma borboleta. Combinada ao parafu-so, regula alturas e pressiona peças daco trução.

97

BORLA/ BOXE

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BORLAORNATOem forma de campânula usadoem geral associado a outros ornatos. Nasantigas construções foi empregado naornamentação de PORTADAS.Exemplo:portada da Matriz de N.Sª. do Bom Su-cesso, Caeté, MG.

BOSSAGEMSérie de saliências uniformemente distri-buídas em uma superfície em feitio de AL-VENARIAAPARELHADA.Em geral realça umaparte da fachada de um edifício, como oEMBASAMENTOou os CUNHAIS.Pode ter di-versas formas: de almofada, de estalactite,de ponta de diamante, vermiculada. Foiutilizada em muitos SOBRADOSconstruídosno final do século XIX.

BOTÃO

1. Pequeno puxador redondo fixado a por-tas ou gavetas por meio de extremidaderosqueada. 2. Nas campainhas, pequenapeça redonda que se pressiona para fazê-Ias soar.

1.

BOTARÉU

PILARou muro de sustentação elevadopróximo ou junto a uma das paredes daconstrução, destinado a receber os esfor-ços descarregados na parede. Em geralliga-se a esta por meio de um ARCOBO-TANTE.Com o uso de materiais estruturaistornou-se um elemento desnecessário naconstrução.

BOW-WINDOWVer Bay-Window.

BOXE1. Pequeno compartimento usualmenteseparado de outro igual por DIVISÓRIASpouco espessas e leves. Em geral é usa-do em mercados e garagens. 2. Por ex-tensão, pequeno compartimento destina-do ao banho de chuveiro. Comumentetem piso e paredes revestidos commateriais impermeáveis e dimensõesmínimas de cerca de 95 cm x 85 cm.

BRACADEIRA / BRISE

BRAÇADEIRAChapa metálica, geralmente em formacurva ou de um U, usada como reforço nafixação entre peças ou elementos da cons-trução. Comumente é empregada nasSAMBLADURAS, principalmente nas TESOU-RAS do telhado, ou para prender CONDU-TORES aparentes às paredes. É tambémchamada abraçadeira. Quando possui aforma de um U e é utilizada em peças demadeira é também chamada estribo.

BRANCAL

Ver Alburno.

BRANCO-DE-CERUSA

Ver Alvaiade.

BREUSubstância escura obtida pela evapora-ção parcial ou destilação da hulha ou deoutras matérias orgânicas. Quando resi-nosa é usada principalmente nafabricação de vernizes. Quando em pó éempregada para soldar. n r•••BRISE

Anteparo composto por uma série de pe-ças, em geral placas estreitas e compri-das, colocado em fachadas, para redu-zir a ação direta do sol. Suas peças po-dem ser móveis ou fixas, dispostas na ho-rizontal ou vertical. Quando convenien-temente disposto, protege o interior doprédio da excessiva insolação preservan-do a visão para o exterior. É adequadoseu uso em edifícios situados em locaisde clima quente. Freqüentemente é des-necessário na face sul do prédio; parcial-mente dispensável na face leste; indis-pensável na face norte e na face oeste.Recomenda-se o uso de brise com pe-ças horizontais na face norte do prédio ecom peças verticais na face oeste. O brisemóvel, por ser regulável, protege conveni-entemente da incidência de raios solarese assegura máxima visibilidade externa,mas exige cuidadosa manutenção. O brisefixo não exige qualquer cuidado, é maiseconômico e particularmente recomenda-do para fachadas orientadas para norte ounordeste. Além do seu aspecto funcio-

BRISE-SOLEIL\ Brise.

nal, tem ainda efeito decorativo, tendosido um elemento muito marcante comomeio de expressão plástica em muitosdos edifícios que introduziram o MODER-NISMO no Brasil. É também chamadobrise-soleil e mais raramente quebra-sol.Exemplo: antigo Ministério de Educaçãoe Cultura, atual Palácio Gustavo Capa-nema, Rio de Janeiro, RJ.

99

BRITA / BROXA

BRITAPedra fragmentada em tamanhos diver-sos com o diâmetro variando entre 4,8 mme 100 mm usada na composição do CON-CRETO. Em geral, é classificada em funçãoda medida do seu diâmetro através dapassagem por peneiras de aberturas defi-nidas. Quando não é classificada porpeneiramento, é chamada brita corrida. Étambém denominada pedra britada.

BRITA CORRIDA

Ver Brita./

BRITAMENTO

Fragmentação de pedras em dimensõesespecificadas para utilização na constru-ção. Pode ser feito por processo mecâni-co ou não.

BROA

TIJOLO cuja seção é circular com a formade um disco usado principalmente naconstrução de COLUNAS de ALVENARIA. Foiutilizada em antigos prédios ruraisfluminenses.

BRONZE

Liga de COBRE com ESTANHO, podendo aestes ser adicionados outros metais, comoZINCO ou FERRO. Possui cor amarelada. Éutilizado principalmente na fabricação deFERRAGENS aparentes, como ESPELHOS deFECHADURAS, e de MAÇANETAS e LUMINÁRIAS.

Nas antigas construções era empregadona confecção de BAIXOS-RELEVOS, ESTATU-

ÁRIA e outros elementos de ornamentação.

BROXA

Pincel grosso e grande usado nas pintu-ras sem ACABAMENTO apurado como a deCAIAÇÃO. Existem vários tipos de broxa,adequados para tarefas específicas.

BRUTALlSMO I BUEIRO

R BRUTALlSMO

Movimento arquitetõnico que busca umaausteridade absoluta na construção atravésda explicitação no edifício de elementos es-truturais e materiais usados na sua compo-sição. Utiliza-se a expressividade de gran-des componentes estruturais, como PILARES,

dando-Ihes destaque na obra, e quase sem-pre, do CONCRETO APARENTE. Caracteriza-sepela combinação de aparência rústica comracionalidade técnica, pelo uso de contras-tes, formas pesadas e v(gorosas e ausênciade nuances. O termo foi utilizado pela pri-meira vez na Inglaterra em 1954. No Brasilfoi introduzido em São Paulo na década de

" •60 visando contrapor-se ao FORMALlSMO da N ••arquitetura moderna propagada principal-

"mente no Rio de Janeiro. Seu princípio bá- • • .,sico era de aproveitar cada componente datécnica construtiva com o máximo de clare- • li •za e honestidade. Seu introdutor e propa- ••gador foi o arquiteto Vilanova Artigas. Aedificação que segue os princípios do ~ Ia • •brutalismo é chamada brutalista. Exemplos:Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, SP;Faculdade de Arquitetura e Urbanismo daUniversidade de São Paulo, São Paulo, SP

BRUTALlSTA

Ver Brutalismo.

liI BRUTESCO

Representação de cenas agrestes, animaisou elementos da natureza como plantas erochas em pintura ou escultura. Nas anti-gas construções foi utilizado principalmentena pintura de FORROS.

• ••• • •• ••• •• ••••

BUCHA DE REDUÇÃOPequeno tubo metálico rosqueado interna-mente e externamente usado na ligação depeças cilíndricas de diferentes diâmetros.Uma peça se encaixa internamente e a ou-tra externamente. Faz parte das CONEXÕES

nas instalações de água, esgoto e gás.

BUEIRO1. Caixa aberta para captação de águaspluviais nas vias. Sua abertura é vedadapor uma GRELHA de FERRO FUNDIDO. Locali-za-se sob a SARJETA ou sob a calçada. Noúltimo caso tem a abertura voltada para oMEIO-FIO. É ligado à canalização subterrâ-nea de águas pluviais. Em geral é dispostoaos pares imediatamente a montante dascurvas dos meios-fios, nos cruzamentos eem pontos intermediários da rua. 2.Abertura vedada por tampa de ferro paravisita à tubulação de esgoto nas ruas.

UJÃO / BUZINOTE

BUJÃOPequena peça em forma de tampa usadano fechamento de um tubo em canaliza-ções. É encaixado externamente ao tubo.Possibilita a inspeção nos ramais da ca-nalização. Faz parte das CONEXÕES dasinstalações hidráulicas, de gás e esgoto.É também chamado plugue.

BULBOSO

Atribuição dada aos elementos, em geralarremates de TORRES, que têm a forma deum bulbo. Os coroamentos bulbosos fo-ram usados principalmente nas torres deigrejas do século XVIII. Exemplos: Igrejada Ordem Terceira de N.Sª. do Carmo, Riode Janeiro, RJ; Igreja do Mosteiro de SãoBento, Olinda, PE; lqreja de N.Sª. dos Pra-zeres dos Montes, Jaboatão, PE.

BURRO1. Em Minas Gerais, peça vertical de ma-deira disposta espaçada sob BALDRAMESservindo de apoio a estes. Em geral é uti-lizado quando os ESTEIOS aos quais osbaldrames estão solidários são muito afas-tados entre si. 2. Principalmente em Por-tugal, armação triangular de madeira queserve de suporte a peça de madeira a serserrada. 1.

BUZINOTE

Pequeno cano situado principalmente sob'BALCÕES ou TERRAÇOS e nas CALHAS. Temcomo função escoar as águas destes ele-mentos, vertendo-as ao chão. Nas antigasconstruções era às vezes decorado commotivos em boca de peixe ou de dragão.

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CABEIRAMOLDURAde arremate junto às paredes emSOALHOSou tetos. É formada por tábuas,as ENCABEIRAS,que circundam o TABUADOdo piso ou forro, permitindo melhor aca-bamento. As encabeiras são unidas pelasextremidades em MEIA-ESQUADRIAou detopo e fixadas ao pavimento por meio deTARUGOS. Corretamente executados, ostarugos servem de apoio não somente àsencabeiras mas também aos topos do ta-buado. Um efeito decorativo muito utiliza-do é usar madeira de cor mais escura nacabeira. Em geral sua largura depende dadimensão do compartimento. É tambémchamada tabeira.

CABO1. Nas instalações elétricas, CONDUTORusualmente redondo formado peloenrolamento de muitos feixes de fios me-tálicos. Em geral é utilizado encapado comisolamento termoplástico. 2. ORNATOcomfeitio de estrias em espiral semelhante àscordas usadas em navios. É característi-co do estilo MANUELlNO.É também chama-do calabre.

CABODÁNa TAIPA-DE-PILÃO,orifício deixado no blo-co de TAIPAjá APILOADOquando retiradoo CODO do TAIPAL,para que aí possa seencaixar a AGULHA inferior, dando conti-nuidade na elevação da parede. Quandoencerrada a construção da parede detaipa-de-pilão, os cabodás são preenchi-dos com barro. É também chamado agu-lheiro.

2.

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CÁBREAAparelho para levantar materiais ou pe-ças pesadas na obra. É empregada aindacomo auxílio nas SONDAGENS.Unida à CA-ÇAMBA,é utilizada para retirar terra quan-do da abertura dos ALICERCES.

103

C;\CHORRO

CAÇAMBA1. Recipiente metálico ou de madeira comcapacidade de cerca de 20 litros usadono transporte vertical de materiais comauxílio de corda e roldana. Muitas vezesestá associada a equipamento ou apare-lho como a CÁBREA. 2. Nas BETONEIRAS, omesmo que tambor. Ver Tambor. 3. Cami-nhão basculante que transporta terra ouareia no canteiro de obras.

CACHIMBO1. Peça da DOBRADiÇA fixada no MARCO deportas e janelas ou em MONTANTE. Possuiuma concavidade cilíndrica na qual se en-caixa o pino vertical de outra peça prega-da ou aparafusada na FOLHA da esquadriade modo a movimentá-Ia. Usualmente nocachimbo se encaixa a peça chamadaLEME. 2. Cada uma das cavas profundasabertas no processo de desabamento emTERRAPLENAGENS de regularização dos ter-renos. É separado de outro cachimbo su-cessivo por bloco de terra que nosdesaterros é descalçado.

1.

3.

2.

~CACJlÓRRO "'TE~1'E'\C.tMAWA

CACHORRA AFERENTE

Nos BEIRAIS dos telhados, conjunto de CA-CHORROS aparentes quando acompanha-dos por CIMALHA de alvenaria. Este tipo debeirada mista permite maior apoio aobei-ral, possibilitando um maior BALANÇO.

CACHORRADAVer Cachorro.

CACHORRO1. Peça de madeira em BALANÇO apoiadano FRECHAL para sustentar o BEIRAL do te-lhado. Muitas vezes fica aparente no bei-ral, sendo então freqüentemente recorta-do, constituindo-se também em elemen-to decorativo. Às vezes é usado simples-mente como ornamentação. Neste caso,em geral é pregado sob o teto do beiral.Nas antigas construções, o beiral ou a bei-rada compostos por cachorros eram cha-mados beiral pu beirada de cachorradaou beiraJencachorrado. ~ : I. do

CACHORRO / CAIAOURA

Padre Inácio, Cotia, SP. 2. Peça em BA-

LANÇO, usualmente de pedra, madeira outijolo, que sustenta ou aparenta sustentaras BACIAS dos BALCÕES. Nas antigas cons-truções em geral era bastante trabalhado,constituindo-se em elemento decorativo. Étambém chamado consolo. Exemplos: so-brado da praça João Alfredo, antigo Pátiode São Pedro nº 7, Olinda, PE; sobrado darua do Amparo nº 28, Olinda, PE. 2.

CADEIA1. Nas antigas construções, cada um dospilares salientes na parede, feitos de pe-dra e situados entre PANOS de alvenaria detijolo. Era usado no reforço de paredes ouno auxílio na sustentação dos BARROTES doSOBRADO. Em geral, a série de cadeias eraunida entre si por FAIXAS horizontais tam-bém de pedra. Seu emprego causava umsistema construtivo defeituoso pois produ-zia RECALQUE desigual ao longo da pare-de, sendo este maior nos panos de alve-naria de tijolo. Quando situado no encon-tro de paredes é chamado CUNHAL. 2. Nasantigas construções, sistema de cruza-mento de VIGAS em sobrados que possibi-lita um espaço livre para escada, ALÇAPÃO

ou passagem de chaminé. Nas cadeias,os barrotes são secionados e unidos porvigas transversais, encadeando-os. 3. Porextensão, cada uma das vigas transversaisdos sobrados nos sistemas de cadeias.

1.

CAIAÇÃOProcesso rústico de pintura utilizando CALEXTINTA diluída em água. A essa misturapodem ser adicionados um corante, o queé pouco freqüente ocorrer, e um AGLU-

TINANTE, usualmente o ÓLEO DE LINHAÇA empequena quantidade. Comumente, é usa-da em construções populares ou muros,por simplicidade de execução e baixo cus-to. Para obter um bom aspecto com seuuso são necessárias três DEMÃOS de tinta.As demãos são aplicadas alternadamentena vertical, horizontal e vertical. Comu-mente é aplicada com uma BROXA em su-perfícies muito ásperas e com um ROLO

em outros tipos de superfície. Executar acaiação em paredes ou muros é chama-do caiar. Eventualmente, é também cha-mada caiadura e caiadela.

CAIADELAVer Caiação.

CAIADURA\li Caiação.

.- _.- 105-

CAIAR / CAIBRO CORRIDO

CAIARVer Caiação.

CAIBRAL

Prego de tamanho maior que os pregoscomuns usado para fixar CAIBROS no ma-deiramento do telhado ou em madeirasgrossas. É um dos tipos de prego utiliza-do em antigas construções cuja denomi-nação se mantém até J:loje. O antigocaibral tinha a cabeça de seção quadran-guiar e era comumente feito com FERRO

FORJADO. É também chamado prego decaibral e, antigamente, galeota e prego degaleota.

CAIBRAMENTO

Ver Caibro.

CAIBRO

1. Peça de madeira em geral de seçãoretangular utilizada comumente no MADEI-

RAMENTO do telhado. É fixado a FRECHAIS,TERÇAS e CUMEEIRA para apoio das RIPAS.Pode também ser usado em madeiramen-to de SOALHO fixado a BARROTES ou LAJEpara apoio das tábuas. As dimensões desua seção são variáveis, tendo muitas ve-zes cerca de 7,5 cm x 5 cm. Usualmente,nos madeiramentos, é espaçado no má-ximo de 50 cm. Assentar caibros no ma-deiramento é chamado de encaibrar. A co-locação dos caibros na armação é cha-mada encaibramento e varejamento. Oconjunto dos caibros utilizados nomadeiramento é chamado caibramento.2. Peça de madeira desdobrada daCOUÇOEIRA. Possui seção retangular deaproximadamente 3" x 1". No canteiro deobras, é freqüentemente empregado feitoem PINHO.

, ...

2.

CAIBRO CORRIDO

Nome dado ao BEIRAL de telhado com ma-deiramento aparente de modo a deixar àvista os CAIBROS que se projetam além dasparedes das fachadas. Os caibros aparen-tes são chamados encachorramento.

CAIMENTO / CAIXA-D'ÁGUA

CAIMENTO

Inclinação dada a qualquer elementoconstrutivo. O termo é usado particular-mente para referir-se à inclinação dasÁGUAS DO TELHADO e do piso. Do projetoarquitetõnico sempre consta o caimentodestes elementos. É expresso em porcen-tagem ou graus. O piso revestido de ma-terial lavável possui caimento aproxima-do de 0,5% em direção ao ralo. O telhadocoberto com telhas cerâmicas deve ter umcaimento variável entre 27 e 45 graus.

CAIXA

GUARDA-CORPO do PÚLPITO de igrejas. Podeser fechada ou vazada, simples ou orna-mentada. Em antigas igrejas é comum ouso de caixas vazadas com BALAÚSTRESTORNEADOS ou fechadas, com obras deTALHA.

CAIXA-D'ÁGUA

Reservatório de água do edifício. Em ge-ral o termo refere-se ao reservatório su-perior, sendo o reservatório inferior cha-mado CISTERNA. Através da caixa d'água éfeita a distribuição de água no prédio. Usu-almente é confeccionada em CONCRETO AR-MADO OU ALVENARIA impermeabilizada ou épré-fabricada, feita de CIMENTO-AMIANTO.Deve estar situada em local que permitafácil acesso para fiscalização e limpezas.Em geral seu volume não ultrapassa 1.000litros. Quando necessário volume superi-or no edifício são instaladas mais de umacaixa-d'água. Em prédio de vários pavi-mentos é adequada sua localização próxi-

ma à caixa de escada e torre dos elevado-res, onde os PILARES, sendo mais próximos,constituem bom apoio. É também chama-da reservatório e reservatório superior.Comumente está ligada ao reservatório in-ferior por BOMBA HIDRÁULICA que faz orecalque da água através da tubulação. Emgeral seu dimensionamento é calculadoconsiderando-se 1/3 do consumo de 200litros por dia por usuário do prédio maisuma reserva de água. Os outros 2/3 destevolume correspondem ao dimensio-namento da cisterna.

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107

CArXA DE ARErA I CArXA DE GORDURA

108

CAIXA DE AREIA

Nas instalações de esgoto, caixa seme-lhante a RALO fundo que serve para deterdetritos pesados, evitando que entrem natubulação. É fechada por GRELHA de FER-

RO FUNDIDO.

CAIXA DE DESCARGA

Pequeno depósito de água disposto aci-ma dos vasos sanitários para permitir sualavagem. Contém cerca de 15 litros deágua. É feita de FERRO GALVANIZADO, CON-

CRETO ARMADO, FERRO FUNDIDO pintado ouesrilaltado ou louça. Seu funcionamento émanual, com auxílio de corrente metálicaou botão que aciona sua válvula, possibili-tando saída de jato violento de água. É li-gada ao vaso sanitário por tubo de des-carga usualmente com diâmetro entre 1/4"e 2", embutido ou aparente. Atualmente, épouco usada, sendo freqüentemente subs-tituída por VÁLVULA DE DESCARGA automática.

/

CAIXA DE ESCADA

Espaço na edificaçáo ocupado pela esca-da compreendendo na vertical a distânciaque vai do piso do pavimento mais baixoaté o teto do pavimento mais alto. Podetambém ser chamada bomba.

CAIXA DE GORDURA

Nas instalações de esgoto, caixa ligada àtubulação de águas servidas em cozinhase copas. Destina-se a permitir a retirada desubstâncias solidificadas nos encanamen-tos. É fechada por tampão de FERRO FUNDI-

DO. Existem vários tipos de caixa de gor-dura. A caixa de gordura individual feita deferro fundido com diâmetro de 30 cm é usa-da somente na ligação a uma cozinha. Acaixa de gordura simples pré-fabricada oude concreto com diâmetro de 30 cm ou40 cm é usada em prédios que possuamuma ou duas cozinhas por pavimento. Acaixa de gordura dupla com diâmetro de60 cm pré-fabricada ou em concreto é usa-da em prédios que possuam de três a dozecozinhas por pavimento. A caixa de gor-dura especial feita de alvenaria com basede concreto com dimensões de 80 cm x90 cm x 90 cm é usada em prédios quepossuam mais de doze cozinhas por pavi-mento, geralmente em edifícios coletivos.

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CAIXA DE INSPECÃO / CAIXA DO TEATRO

CAIXA DE INSPEÇÃO

Nas instalações de esgoto, caixa em alve-naria de tijolo disposta em ângulo reto najunçâo de dois ou mais coletores impor-tantes de esgoto. Destina-se a possibilitarlimpeza e desentupimento da tubulaçâo.Seu fundo possui perfil que facilita a va-zâo proveniente da tubulaçâo. Nas canali-zações a cada 1b rn no máximo deve ha-ver uma caixa de inspeçâo.É indispensá-vel seu uso quando há mudança de direçâoda tubulaçâo de esgoto. Em geral é ligadaàs tubulações de vasos sanitários, RALOS

SIFONADOS e CAIXAS DE GORDURA.

CAIXA DE PASSAGEM

Nas instalações elétricas, caixa embutidaem paredes, tetos ou pisos para saída detubulaçâo. Em geral é feita de chapa deferro preto esmaltado sem costura e pos-sui aberturas para ELETRODUTOS de 1/2",3/4" ou 1".

CAIXA DO PALCO

Em teatros, espaço utilizado principalmen-te por artistas durante apresentações eespetáculos. Compreende a CENA e seusprolongamentos laterais e posterior. Étambém chamada palco.

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CAIXA DO TEATRO

Em teatros, espaço compreendido pelaCENA, CAMARINS e BASTIDORES. É utilizadasomente pelos responsáveis por apresen-tações ou espetáculos. É também chama-da palco.

109

CAIXASIFONADA/ CAIXONETE

CAIXA SIFONADANas instalações de esgoto, caixa ligada àtubulação de esgotos para possibilitar aretirada de substâncias solidificadas nosencanamentos. Usualmente é pré-molda-da em CONCRETO.É fechada por tampãoem FERROFUNDIDO.

CAIXÃO1. Genericamente, qualquer elemento daconstrução em forma de paralelepípedocujo interior é oco, assemelhando-se auma caixa. 2. Por extensão, espaço loca-lizado sob a escada às vezes aproveitadocomo armário. 3. Parte fixa de portas ejanelas que guarnece o seu vão. Compre-ende PADIEIRAe OMBREIRASe, no caso dejanelas, também PEITORIL.Possui um re-baixo em toda a sua volta corresponden-te 'à espessura da FOLHAda esquadria e éprovido de FERRAGEMde articulação. Emgeral, o termo é aplicado quando o vãoda porta ou janela tem grande espessura,sendo chamado MARCOquando essa es-pessura é menor. Às vezes, é também cha-mado aduela. 4. No canteiro de obras, re-cipiente formado por tabuleiro de madei-ra com os bordos altos e inclinados paradepositar ARGAMASSA.É disposto ao ladodo pedreiro quando de sua utilização.Mais freqüentemente é chamado masseira.5.. ORNATOem relevo nos painéis emoldu-rados dos FORROSARTESOADOSmaisfreqüentemente chamado artesão. Cha-mam-se caixão perdido os painéis que nãopossuem ornatos, sendo portanto lisos.

CAIXILHARIAVer Caixilho.

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CAIXILHO1. Parte das FOLHASde esquadrias ondesão fixados vidros, ALMOFADASou painéis,sustentando-os e guarnecendo-os. O ter-mo é mais utilizado quando referido àsesquadrias cujos caixilhos sustêm vidros.Em geral é feito de madeira ou metal.O conjunto dos caixilhos das esquadriasde um PANOde parede, uma fachada ouum prédio é chamado caixilharia. Colocarpainéis, vidros ou almofadas nos caixilhosé chamado de encaixilhar. 2. Por extensão,folha de esquadria formada por caixilhocom vidro. É também chamado vidraça.

1.

DODDCAIXONETECAIXÃOde madeira disposto em vãos pe-quenos de portas, por exemplo, dearmários.

2.

CAIXOTÃO/ CAL EXTINTA

liI CAIXOTÃO

Elemento feito em madeira composto deum painel retangular ou poligonal circun-dado por MOLDURASsalientes usado naformação de FORROS. OS caixotões sãounidos no teto por VIGASde madeira cha-madas MADRESou por peças de madeiranão estruturais. Quando os caixotões for-mam um reticulado no forro, este é deno-minado FORROARTESOADO.Em geral, nosforros artesoados, recebe na superfície deseu painel ORNATOSem relevo chamadosARTESÕES.

CAL

Substância obtida pelo aquecimento emfornos especiais de pedras calcárias.Quando pura, apresenta-se como um pómuito branco. Comercialmente, possuicertas impurezas. Misturada com água, éusada na composição de ARGAMASSAS,pelas suas propriedades aglomerantes, ena CAIAÇÃO.Constitui-se à base de gran-de número de pedras, como o MÁRMOREeo GESSO. Antigamente, era retirada dosSAMBAQUIS,muito comuns no litoral brasi-leiro.

CAL AÉREA

Ver Cal Extinta.

CAL ANIDRA

Ver Cal Virgem.

CAL APAGADA

Ver Cal Extinta.

CAL DE REGADAVer Cal Extinta.

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CAL EXTINTA

CAL obtida pela sua mistura com água.Apresenta-se como um pó muito fino. Éusada na composição de ARGAMASSASepara CAIAÇÃO.Usualmente é feita no can-teiro de obras com a CALVIRGEMadquiridacomercialmente. Comumente adiciona-seà cal virgem três vezes o volume de água.A reação começa imediatamente e é con-cluída cerca de 48 horas após. Depois deextinta é necessária sua penei ração paraque possa ser usada. É também chama-da cal apagada, cal queimada e cal deregada. Quando endurece em contatocom o ar é chamada cal aérea. Quandofaz pega em contato com a água, seminterveniência do ar, é chamada calhidráulica.

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CALGORDA/ CALAFETAÇÃO

~CAL GORDA /

CAL que possui alto teor de óxido de cál-cio. É branca, macia e untuosa. Endurecerapidamente sob a ação da água. Aumen-ta de volume ao hidratar-se.

CAL HIDRÁULICA

Ver Cal Extinta.

~CAL MAGRACAL que possui baixo teor de óxido decálcio. Apresenta muitas impurezas e coracinzentada. Reage lentamente com aágua. Aumenta pouco ou não aumenta devolume ao hidratar-se.

CAL MISTURADA

Ver Cal Terçada.

CAL QUEIMADA

Ver Cal Extinta.

~CALTERÇADAARGAMASSAcomposta de uma parte de calpara cada duas partes de areia. E tambémchamada cal misturada e cal traçada.

CALTRAÇADA

Ver Cal Terçada.

CAL VIRGEM

CAL que não contém água. Apresenta-sedo modo como foi obtida na calcinaçãode pedras calcárias. Só pode ser usadaem CAIAÇÃOou composição de ARGAMAS-SAS depois de extinta. É também chama-da cal viva e cal anidra.

CAL VIVA

Ver Cal Virgem.

CALABRE

Ver Cabo.

CALAFATE

Oficial que executa tarefas de acabamen-tos em pisos, como CALAFETAGEMe poli-mento em SOALHOSe TACOS.

CALAFETAÇÃO

Ver Calafetagem.

CALAFETAGEM / CALÇAMENTO

CALAFETAGEM

Vedação de fresta, fenda, buraco ou JUN-

TA ocasionada em geral quando da liga-ção de dois materiais ou duas peças du-rante a construção. E feita com os maisvariados materiais, como estopa, PICHE eÓLEO DE LINHAÇA. Existem produtos fabri-cados industrialmente para calafetagemque são de um modo genérico chamadosMÁSTIQUES. Fazer a calafetagem de ele-mentos ou peças é chamado de calafetar.É também chamada calafetação.

CALAFETAR

Ver Calafetagem.

CALÇADA

1. Caminho em geral sobrelevado e pavi-mentado para pedestres. Usualmente éladeada por uma via para veículos situadaem nível mais baixo e separada desta porum MEIO-FIO. Pode ter canteiros com árvo-res ou não. Quando não possui canteiros,sua largura mínima deve ser de 1,50 m equando possui, de 2 m. Esta largura per-mite colocação de postes de iluminação,que usualmente são dispostos enfileirados.Comumente é feita de CIMENTADO recorta-do em grandes quadrados ou retângulos.2. Faixa de pavimento em volta daedificação junto às paredes externas. Ser-ve de proteção da parte inferior de edifíciocontra a ação das chuvas e evita infiltra-ção de águas nos ALICERCES. É utilizadaquando a edificação não possui pavimen-tação na sua área externa. Em geral, é fei-ta de LASTRO de concreto revestido com ci-mentado e rematado na sua extremidadefora da parede com uma SARJETA para es-coamento das águas pluviais. Nos senti-dos 1 e 2, a calçada é também chamadapasseio.

2.

CALÇAMENTO

1. Pavimentação de terrenos, caminhose vias, com qualquer tipo de material. Con-siste no recobrimento de sua superfíciepor uma camada de revestimento. Emgeral, o termo é mais aplicado quando re-ferido à pavimentação com pedras. Fazercalçamento em terrenos, vias ou caminhosé chamado de calçar. Quando referido es-pecificamente ao calçamento com pedras,é também chamado de calcetar e mais ra-ramente empedrar. 2. Técnica de pavimen-tação bastante rudimentar que utiliza pe-dras como revestimento. Consiste no as-sentamento das pedras, uma por uma,

e~ ~ "e e erra regularizada com

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a ajuda de um MALHO. Em seguida, espa-lha-se um pouco de terra sobre a superfí-cie e faz-se a COMPACTAÇÃO da pavimenta-ção. O calçamento é feito pelo calceteiro,também chamado, principalmente emPortugal, empedrador. É também chama-do calcetamento.

CALÇAR

Ver Calçamento e Calço.

CALCÁRIO

Ver Pedra Calcária.

CALCETAMENTO

Ver Calçamento.

CALCETAR

Ver Calçamento.

CALCETEIROVer Calçamento.

CALÇO

1. Peça de madeira, pedra ou outro ma-terial em geral com forma de cunha dis-posta sob peça ou elemento daconstrução, para seu NIVELAMENTO ouelevação ou para lhe dar firmeza ouaperto. Colocar um calço sob peça ouelemento da construção é chamado decalçar. 2. Pequena peça freqüentementede madeira disposta sobre a superfície deum elemento da construção, servindo dereferência na colocação de ACABAMENTOS.

. . , ..... , .. :.1.

2.

CALDAGA ASSA liquefeita usada freqüente-

mente para preencher frestas, conca-vidades ou orifícios por gravidade, inaces-síveis à argamassa comum. Em antigasconstruções foi comum o emprego dacalda de BARRO ou calda de CAL. Era mui-to usada no preenchimento dos vazios dasalas dos ALiCERCES de pedra. É também

chamada nata, principalmente quando seata da calda de cal.

\ CALDA DE CIMENTO / CAMARI

CALDA DE CIMENTO

Líquido muito viscoso obtido pela suspen-são do CIMENTO em água. Serve para re-vestir com uma fina camada superfíciesexpostas, como é o caso de FERROS apa-rentes em elementos de CONCRETO ARMA-

DO por terminar ou topos das ALVENARIASde paredes ou ALICERCES. É também cha-mada nata de cimento, aguada de cimen-to e em São Paulo boiaca.

CALHA

1. Conduto aberto que capta as águaspluviais da cobertura do telhado e as di-rige para CONDUTORES verticais. Pode serfeita de CIMENTO-AMIANTO, chapa de FER-

RO GALVANIZADO, COBRE, ZINCO, PVC, CON-

CRETO ARMADO ou ALVENARIA. Sua seçãoé dimensionada em função da superfí-cie do telhado da qual é coletora deáguas e da taxa pluviométrica da região.Possui caimento de 0,5% a 1% emdireção aos condutores verticais. Seucomprimento máximo deve ser de 15 m.Comumente tem perfil retangular ou emforma de meia-cana. Nas antigas cons-truções, quando aparente, possuía algu-mas vezes perfil emoldurado para efei-to decorativo. 2. Anteparo em forma decalha em geral feito de plástico usadonas LUMINÁRIAS de teto com LÂMPADASFLUORESCENTES. 3. O mesmo que telhade canal. Ver Telha de Canal.

1.

CALlÇA

Fragmentos ou pó de ARGAMASSA resse-quida que despegam de paredes ou tetosespontaneamente ou que são retirados deparedes ou tetos a serem reformados. Ori-ginariamente o termo referia-se apenas àargamassa de cal.

CAMARIM1. Em teatros, cada um dos compartimen-tos situados na CAIXA DO TEATRO destina-dos à caracterização dos artistas. 2. Emigrejas, vão situado acima ou na parte in-terna de ALTARES ou ARCOS CRUZEIROS ondese encontra o trono para exposição deSantíssimo ou imagem de santo. Nas an-tigas construções muitas vezes era deli-mitado por MOLDURAS ou perfis em TALHA

trabalhada e possuía pintura decorativa outalha em BAIXO-RELEVO nos PANOS lateraise de fundo. É também chamado tribunado trono.

2.

1.

\

CAMBOTA

C MARINHA

equeno corpo elevado no edifício queconstitui um pavimento superior reduzido.Usualmente possui telhado de duas águasindependente do telhado principal do pré-dio e um ou dois compartimentos em ge-ral utilizados como quarto de dormir. É umelemento característico dos pequenosprédios urbanos do período colonial.

CAMAROTE

1. Nos teatros, compartimento especialdestinado ao público, situado em pavi-mento superior onde se localiza o BALCÃOnobre. É comum ente dividido por uma cor-tina em dois ambientes: um ambiente vol-tado para o palco, com área suficientepara comportar usualmente cinco espec-tadores sentados; e outro ambiente, comacesso independente ao corredor, paraguardar casacos, guarda-chuvas etc. Temcomo finalidade oferecer a alguns espec-tadores uma boa localização na platéia ealguma privacidade em relação aos demaisassistentes. 2. Espaço compartimentadopor divisórias, em geral de pouca altura,contendo usualmente assentos soltos, pos-sibilitando a alguns espectadores localiza-ção favorável e maior privacidade em es-tádios, circos ou qualquer tipo de edifi-cação destinada a espetáculos, jogos es-portivos etc.

CAMBA

Ver Cambota.

2.

CAMBOTA

1. Molde curvo de MADEIRA ou FERRO, comperfil do ARCO a ser executado, que com-põe os SIMPLES. A peça curva que forma acambota é chamada camba. 2. Fôrma demadeira curva. É usada principalmente naexecução de forros encurvados. É empre-gada na construção de COLUNAS de CON-CRETO curvas.

1.

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/

CAMISA/ CAMPAINHA

CAMISA

1. Originariamente, muro estreito cons-truído ao redor de uma obra de fortifica-ção para sua maior proteção. 2. Por ex-tensão, REBOCO ou alvenaria delgada apli-cada na superfície de um elemento cons-trutivo, como paredes, tetos e EMBASA-

MENTOS, freqüentemente como um refor-ço, dando-lhe maior proteção. O termo émais aplicado quando referido a rebocoou alvenaria aplicados tempos depois daconstrução do elemento. 3. Nos FORROS

DE SAIA-E-CAMISA, cada uma das tábuaseqüidistantes e espaçadas, pregadasdiretamente no ENGRADAMENTO ou BARRO-

TEAMENTO do teto. Os espaços deixadospelas camisas são preenchidos pelo con-junto de tábuas chamadas SAIAS.

2.

3.

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SAIA

CAMPA1. Partesuperior das SEPULTURAS rasas. An-tigamente era formada por uma grandepedra. Em antigas igrejas, algumas vezesfazia parte do piso das NAVES. 2. O mesmoque sepultura rasa. Ver Sepultura.

CAMPAINHA

1. Pequeno dispositivo que pressionadoou impulsionado emite som. Destina-se afazer chamadas ou dar avisos. Comu-mente situa-se junto às portas de entra-da. Nas portas de entrada é colocada auma altura aproximada de 1,50 m. Emgeral é elétrica, sendo ligada a uma cigar-ra disposta em local onde o som deve serouvido. Em prédios onde há diversas cam-painhas internas, como hotéis ou hospi-'tais, são ligadas a quadro indicador. 2.Pequeno ORNATO com forma semelhanteà sineta. Foi usada principalmente em ele-mentos da ordem DÓRICA. Freqüentementetem o feitio de uma gota de água sendopor isso também chamada gota.

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1.

2.

17

/

CAMPANÁRIO / CANCELA

CAMPANÁRIO

Pequena TORRE para colocação de sinos.Pode estar implantada em construção in-dependente junto ao edifício principal ouformar um corpo integrante desta edifi-cação. Freqüentemente é encontrado emigrejas ou capelas. É também chamadotorre sineira.

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1.

2.

CANAL

1. Escavação artificial destinada a condu-zir em longa extensão águas pluviais ouservidas. Pode ter seu fundo revestido ounão. O pequeno canal é chamadocanaleta. 2. Genericamente, MOLDURA ouORNAMENTO com forma de canal, comoESTRIAS ou CANElURAS. 3. O mesmo quetelha de canal. Ver Telha de Canal.

CANALETA1. Pequeno canal. Ver Canal. 2. Generi-camente, elemento ou peça da constru-ção em forma de pequeno canal. 3. Es-pecificamente, elemento construtivo emforma de pequeno canal usado para es-coamento de águas pluviais principalmen-te em vias. Em geral situa-se junto ao MEIO-

FIO e só é empregada em vias não pavi-mentadas. 3.

CANCELAPorta gradeada de pequena altura. Nasantigas edificações muitas vezes era usa-da na entrada de VESTíBULO ou· corredordo edifício.

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CANDEEIRO / CANGA

CANDEEIROAntigo aparelho de iluminação de formasvariadas. Em geral é móvel, sustentado porum pé ou suspenso em tetos ou paredes.Nas antigas construções, freqüentem ente Oera alimentado a óleo ou gás. ••

CANDEIA

Pequeno aparelho de ilurninaçáo usado emantigas construções. E composto de umrecipiente comumente de ferro, latão oubarro e provido de um pavio alimentado aóleo ou querosene. Freqüentemente fica-va suspenso, preso nas paredes.

CANELADa

Ver Canelura.

CANELADURA

Ver Canelura.

CANELAGEM

Ver Canelura.

CANELARVer Canelura.

CANELURA

Ranhura com seção em arco de círculo es-cavada verticalmente ao longo da superfíciede um elemento arquitetõnico para efeitodecorativo. É usada particularmente em co-LUNAS e PILASTRAS. É também chamadaacanaladura, caneladura, estria, meia-canae antigamente craca. Colocar caneluras emum elemento é chamado de acanalar, canelar,estriar ou mais raramente fazer umacanelagem. O elemento que possui canelurasé chamado de canelado ou estriado.

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CANGASolo argiloso que contém concentração dehidróxidos de ferro na superfície, nela apre-sentando-se solidificado. Possui coloraçãopardacenta escura. Ocorre em Minas Ge-rais e São Paulo. Em fragmentos foi muitousada em antigas construções mineiras doséculo XVIII na execução de ALVENARIA deparedes. Nas encostas do Morro da Quei-mada, próximo a Ouro Preto, no local doantigo arraial de Ouro Podre, existem fun-dações e ruínas de paredes feitas de canga.Principalmente em Minas Gerais, naépoca colonial, era também chamadatapanhoacanga e tapunhunacanga.

119

CANGA DE PORCO / CANTEIRO DE CONCRETO

&1 CANGA DE PORCO

Principalmente no Nordeste, nome dado àsASNASou ASNARIAScujas LINHASsão substitu-ídas por ASPAS.Em antigas construções foicomum o emprego de asnaria de canga deporco.

CANGALHA1. Na TAIPA-DE-PILÃO,peça de madeira empau roliço disposta horizontalmente em cimaou embaixo do TAIPAL.Possui orifícios nassuas extremidades onde são EMBEBIDOSosPONTAISde modo a travar o taipal, A cangalhacolocada na parte superior do taipal é cha-mada cangalha de cima e na parte inferior,cangalha de baixo. É também chamada agu-lha. 2. Em Minas Gerais, telhado de duaságuas. Ver Água de Telhado. 1.

CANTARIA

ALVENARIAde pedras, talhadas uma a uma,de modo a se ajustarem perfeitamente umasàs outras sem necessidade de materialligante. Para tanto, é necessário seguir re-gras específicas do corte da pedraestabeleci das na técnica de ESTEREOTOMIA.Há uma nomenclatura específica relaciona-da à cantaria. A disposição, o ajustamentoe as dimensões das pedras na cantaria cha-mam-se APARELHO.O espaço formado najunção das pedras é chamado JUNTA,que étambém o nome dado às faces da pedra ad-jacentes a esse espaço. As juntas horizon-tais da pedra são chamadas LEITO.O leitojustaposto pela face horizontal de outra pe-dra recebe ainda uma denominação maisespecífica, CONTRALEITO;enquanto que o lei-to que o sobrepõe é chamado SOBRELEITO.A face aparente da pedra é chamada PARA-MENTO.A face oposta ao paramento na mes-ma pedra, preparada em geral com menoscuidado, chama-se TARDOZ.Cada carreirahorizontal forma uma FIADAcuja altura cor-responde à dimensão vertical da pedra. Nasantigas construções, o aparelho de fiadasregulares era chamado ISÓDOMO,enquan-to aquele que possuía fiadas que variavamde altura era chamado PSEUDOISÓDOMO.Emgeral era utilizada em alguns elementos,como CUNHAISe ENTABLAMENTOS,ou em par-tes nobres dos edifícios. Seu uso foi prati-camente abandonado com o emprego demateriais e técnicas mais modernos e por

CANTEIRO

Ver Alegrete, Cantaria e Canteiro deObras.

CANTEIRO DE CONCRETO

Ver Central de Concreto.

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haver se tornado excessivamente dispen-dioso. Atualmente é mais freqüente a utili-zação de pedras talhadas de pequena es-pessura usadas apenas como revestimen-to, formando a chamada falsa cantaria. Ooficial que desbasta, corta e aperfeiçoa aspedras que irão constituir a cantaria é cha-

mado canteiro. ~ ...

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CANTEIRO DE OBRAS / CAPElA

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CANTEIRO DE OBRAS

Local onde se desenvolvem os trabalhosde construção. Usualmente abrange a áreada futura edificaçáo e seu entorno. Suaorganização depende da amplitude e com-plexidade da obra. Em pequenas constru-ções é desnecessário grande número defacilidades. Em obras de maior porte podeter: barracão, para depósito de materiaisde construção e alojamento de operários;escritório, destinado aos trabalhos admi-nistrativos e controle técnico; depósitosespecíficos para diversos materiais; cen-tral de preparo de concreto; central dedobragem de ferros; garagem; oficinas eguarita do vigia. Por legislação é separa-do do logradouro público por um TAPUME.

É também chamado canteiro de serviçose simplesmente canteiro.

CANTEIRO DE SERViÇOS

Ver Canteiro de Obras.

CANTONEIRA

1. Peça ou perfil metálico em forma de umL. Comumente é usada no reforço ou ar-remate de quinas de elementos ou peçasda construção. E também muito emprega-da como GUARNiÇÃO ou CAIXILHO deesquadrias metálicas. 2. Armário ou pra-teleira com a forma adaptada para encos-to na quina das paredes.

CAPVer Tampão.

CAPAVer Telha de Cobrir.

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CAPEAMENTO

1. Genericamente, material ou peças dis-postas na face superior de um elemento daconstrução. O termo é utilizado, por exem-plo, para designar a camada de ARGAMASSAque recobre tijolos nas ABÓBADAS cerâmi-cas ou pedras que recobrem a face supe-rior de BALAUSTRADAS ou muros. A execuçãodo capeamento é também chamadacapeamento. 2. Especificamente, tarefa derevestir com pedras soltas a parte superiorde uma parede. As pedras utilizadas nocapeamento são chamadas capeias.

CAPElAVer Capeamento.

1.

2.

121

- - '='::LA / CAPELA-MOR

• CAPELA•1. Igreja em geral de pequenas dimen-sões que comumente possui um únicoALTAR. Sua diferença básica da igreja é ad-ministrativa, pois não é sede de paróquiae, portanto, não possui padre que lhe dêassistência permanente. 2. Recinto desti-nado à realização de cultos religiosos emgrandes edifícios. Nas antigas constru-ções, era comum em sedes de fazenda epalácios. Nas construções mais recentes,é usual em hospitais e colégios religiosos.3. Nas igrejas, espaço reentrante onde édisposto um altar colateral. 4. Pequena

. construção onde está disposta uma ima-gem religiosa. Pode estar integrada a umconjunto arquitetõnico religioso ou não.No primeiro caso, situa-se no ADRO da igre-ja. No segundo caso, usualmente situa-se em vias ou estradas. 5. Nas antigasconstruções, teto ABOBADADO dos fornos.6. O mesmo que coifa. Ver Caifa.

1.

2 .

3.

5.

CAPELA-MOR

Nas igrejas, CAPELA principal onde fica oALTAR-MOR. Em geral situa-se na frente daentrada principal.

• •,

CAPIALÇADO / CAPITEL

CAPIALÇADOAtribuição dada principalmente a SOBREAR-

COS e CONTRAPADIEIRAS inclinados. A incli-nação dos elementos capialçados é cha-mada vôo, voamento ou capialço. Nas an-tigas construções, em geral sobrearcos oucontrapadieiras capialçados eram utiliza-dos por uma preocupação estética. Acom-panhavam as incunaçóes laterais dos RAS-

GOS que inversamente tinham um aspectofuncional, permitir uma maior entrada deluz no interior dos edifícios.

CAPIALÇO

Ver Capialçado.

CAPISTRANAEm Minas Gerais, faixa formada por LAJES

de pedras enfileiradas dispostas usual-mente no centro de vias e caminhos re-vestidos com piso de SEIXO ROLADO.

CAPITEL

Parte superior de COLUNAS, PILASTRAS ouBALAÚSTRES. Originariamente em colunas,tinha como função construtiva aumentar asuperfície de apoio dos elementos que sus-tentava, permitindo que ARQUITRAVES fos-sem mais curtas. Com a utilização de ma-teriais estruturais seu uso restringiu-se auma função decorativa. Em geral, é o ele-mento que apresenta a característica maismarcante das ORDENS clássicas arqui-tetônicas. O capitel DÓRICO é formado porÁBACO quadrado e EQUINO. O capitel JÔNICO

possui duas VOLUTAS ligadas por uma MOL-DURA, encimadas por um estreito ábaco. Ocapitel CORíNTIO possui ORNATOS em formade ACANTO. O capitel COMPÓSITA é compos-to por duas volutas como o capitel jônicoe possui acantos como o capitel coríntio.O capitel TOSCANO assemelha-se ao capiteldórico. Dependendo de sua forma recebeainda nomes específicos.

123

=:A?ITEL CAMPANIFORME / CAPITEL QUADRADO

CAPITEL CAMPANIFORME

CAPITEL que tem forma de um sino invertido.

CAPITEL DE ESCULTURA

CAPITEL ornamentado.

CAPITEL DE MOLDURA

CAPITEL destituído de ornamentos.r 7\ /

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CAPITEL ENGROSSADO

CAPITEL que tem as quatro faces adorna-das por cabeças esculpidas. É tambémchamado capitel hatórico.

CAPITEL HATÓRICOVer Capitel Engrossado.

CAPITEL QUADRADO

CAPITEL formado por um cubo de pedraou alvenaria.

I

CARAMANCHÃO/CARNAÚBA

CARAMANCHÃOConstrução rústica geralmente feita deentrançados de RIPAS de madeira ou ferrorecobertos com plantas trepadeiras. É dis-posto em jardins como elemento decora-tivo, abrigo para plantas ou local para des-canso na sombra. É também chamadocaramanchel.

CARAMANCHELVer Caramanchão.

CARANTONHAVer Carranca.

CARAPINAVer Carpinteiro.

CARIÁTIDEORNATO em forma de figura de mulher apa-rentando sustentar um elemento da cons-trução, geralmente CORNIJA ou ARQUITRAVE

em fachadas. O ornato correspondentecom figura masculina é chamado ATLANTE

ou menos freqüentemente telamão. Exem-plo: antiga Escola Nacional de Belas-Ar-tes, atual Museu Nacional de Belas-Artes,Rio de Janeiro, RJ.

CARMONAVer Cremona.

CARNAÚBA (Copernicia cerifera M.)Espique abundante no Norte e Nordestedo Brasil, muito usado no Piauí, Ceará eMaranhão em construções rústicas oupopulares. Fornece madeira macia, de corverde-escura, muitoutilizada em peças doMADEIRAMENTO do telhado e ESQUADRIAS.

Nas antigas construções era muitoempre-gada na GAIOLA das casas feitas de TAIPA.Suas folhas são usadas em coberturas,cercas e ESTEIRAS. É aproveitada pela in-dústria da construção na fabricação decera para madeira e isolantes elétricospara CABOS.

125

CARPETE/CARRANCA

CARPETE

Revestimento de piso semelhante ao ta-pete, feito com fibras sintéticas. De acordocom sua composição adapta-se mais oumenos a um determinado ambiente. Feitocom maior percentual de polipropileno, porexemplo, não é indicado para superfíciesde maior fluxo de pessoas, pois tende aoachatamento. Possui melhores proprieda-des quando composto com fibras de nái-lon. Exige preparação do pavimento e co-locação por operário especializado.

CARPINA

Ver Carpinteiro.

CARPINTARIA

Ver Carpinteiro.

CARPINTEIRO

Oficial que trabalha com madeira em can-teiro de obras ou oficina. Distingue-se doMARCENEIRO pelo uso de ferramentas me-nos aperfeiçoadas e pelo menor artifícioutilizado no seu trabalho. Em geral realizano canteiro de obras serviços como MA-

DEIRAMENTO do telhado, fôrmas de concre-to armado, BARROTEAMENTO de pisos e TA-

BUADOS. A obra do carpinteiro e a sua ofi-cina são chamados carpintaria. Antiga-mente era chamado carpina e carapina.Fazer o trabalho de carpinteiro é às vezesCharadO de carpintejar.

CARPINTEJAR

Ver Aparelhada e Carpinteiro.

CARRANCA

1. Cara ou cabeça, em geral disforme, depedra, madeira ou metal, usada como or-namentação. Comumente adorna bicas deCHAFARIZ, GÁRGULAS ou ALDRAVAS de por-tas. É também chamada carantonha. 2.Peça metálica usada para fixaçãode por-tas ou janelas quando abertas nas pare-des externas.

1.

2.

126

CARTELA/ CASA BANDEIRANTE

CARTELASuperfície lisa delimitada por CERCADURA

ornada, algumas vezes imitando um per-gaminho ou um brasão, para receber umainscrição ou um ORNATO. Em geral é dis-posta em parede, FRISO, PEDESTAL ouCORNIJA.

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CARUNCHAMENTODefeito produzido internamente na madei-ra por microorganismos provenientescomumente da própria seiva da madeira,que se instalam dentro dela, nela se criame fazem dela seu alimento. Tem forma defuros ou brocas e prejudica a resistênciada peça de madeira. Usualmente se apre-senta em madeira cortada fora de épocaou em madeiras brancas, que de um modogeral são leves e moles. O pequeno insetoque provoca o carunchamento é chama-do caruncho que é o nome dado tambémà SERRAGEM causada pelo carunchamento.

CARUNCHOVer Carunchamento. ~

CASA APALAÇADAVer Palácio.

CASA APALACETADAVer Palacete.

:: CASA BANDEIRANTECasa construída pelos primeiros povoa-dores paulistas em Minas Gerais. Seu PAR-TIDO assemelha-se ao das residências tí-picas de São Paulo na época, as chama-das CASAS BANDEIRISTAS. Apresenta plantaretangular. Sua frente é composta por AL-

PENDRE central ladeado por dois compar-timentos, geralmente CAPELA e quarto dehóspedes. O alpendre dá acesso a umasala que se abre lateralmente para quar-tos reservados à família. Estes cômodosalinham-se com os compartimentos fron-tais. Ainda hoje existem em Ouro Pretodois exemplares de casas bandeirantes:uma construção parcialmente arruinada,provavelmente a mais antiga, situada nalocalidade de Amarantina e a sede da Fa-z a

127

::::GST· , CASA DE CÂMARA E CADEIA

SA BANDEIRISTAesidência da classe dominante ban-eirista em São Paulo, de cerca de mea-

dos do século XVII a meados do séculoXVIII. Apresenta características peculiaresquanto à implantação, PARTIDO e sistemaconstrutivo. Freqüentemente situa-se emponto elevado, sobre plataformas. Suaplanta é retangular, contendo uma faixasocial fronteira e nos fundos a parte reser-vada à família. A frente é composta por AL-

PENDRE ladeado por CAPELA e quarto dehóspedes. Nos fundos, em correspondên-cia com a divisão fronteira, encontram-seuma grande sala central e os quartos dis-postos lateralmente. O sistema construti-vo utilizado é a TAIPA-DE-PILÃO. Sua cober-tura possui amplos BEIRAIS. Exemplos: casado Sítio do Padre Inácio, Cotia, SP; casado Sítio Santo Antônio, São Roque, SP.

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•••• CASA BREJADANo Norte, principalmente Ceará, casamodesta cujo chão é úmido por deficiên-cia de impermeabilização do piso.

CASA DE CÂMARA E CADEIAEdificação erguida no período colonialpara atender necessidades de serviçosadministrativos, judiciais, penitenciários ereligiosos. Compõe-se de duas partes dis-tintas: a câmara e a cadeia. A câmara com-preende compartimentos destinados aosserviços camarários e judiciais. A cadeiacompreende compartimentos destinadosà prisão. Quase sempre, a área de cons-trução destinada à cadeia é maior que areservada à câmara. Em geral, tem doispavimentos. O maior ou menor desenvol-vimento do seu PROGRAMA dependiam daimportância ou dos recursos materiais dosmunicípios em que se encontrava.Freqüentemente situava-se em um doslados da praça principal. Juntamente coma igreja matriz, constituía uma dasedificações prioritárias e referenciais dosnúcleos urbanos. Algumas das antigascasas de câmara e cadeia mantiveram-sepreservadas, reutilizadas como museuslocais ou sede do poder municipal. Exem-plos: antiga Casa de Câmara e Cadeia deOuro Preto, atual Museu da Inconfidência,MG; antiga Casa de Câmara e Cadeia deMariana, atual Paço Municipal, MG; anti-ga Casa de Câmara e Cadeia de Cacho-eira, atual Paço Municipal, BA.

CADEIA

CASA DE CÔMODOS / CASA DE PAREDE-MEIA

•••• CASA DE CÔMODOSCasa que contém várias unidadeshabitacionais formadas, cada uma delas,por um único compartimento, sem instala-ções sanitárias privativas e servidas poruma ou mais entradas comuns. Em geraltrata-se de um antigo prédio deterioradosubdividido por seu proprietário para lo-cação. Freqüentemente é encontrada emantigas áreas centrais da cidade que setornaram decadentes com o tempo. No Riode Janeiro e São Paulo, em fins do séculoXIX, constituía uma das principais alterna-tivas de moradia para a população pobre.

•• CASA DE ENXAIMEL••Casa típica do imigrante alemão encon-trada com maior freqüência no Sul do país,principalmente no vale do Itajaí. PossuiESTRUTURA e ESQUADRIAS de madeira apa-rente, pintada de castanho-escuro ou pre-to. OS PANOS de vedação são formadospor ALVENARIA de tijolo aparente com JUN-

TAS pintadas de branco.

CASA DE MÁQUINASCompartimento, em geral situado na par-te superior do prédio, destinado à colo-cação de motor e aparelhagem que con-trolam o movimento dos elevadores. Dev~ser amplo, arejado e iluminado. Seu pisodeve localizar-se de 4 m a 5 m acima dopiso do último andar. Pode ter pé-direitode 2,50 m. Quando atende um elevador,suas dimensões mínimas devem ser de2,40 m x 2,40 m. Quando serve a mais deum elevador, suas dimensões podem seras mesmas da caixa dos elevadores.

:: CASA DE PAREDE-MEIACasa que possui uma de suas paredesexternas, usualmente lateral, em comumcom a casa vizinha. Em geral, a expres-são refere-se a casas bem modestas. AsCASAS GEMINADAS e as CASAS CORRIDAS sãocasas de parede-meia.

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SA DE PORÃO ALTO

Casa com PORÃO de pequena altura quese constitui no EMBASAMENTO da constru-ção. É um tipo de habitação característicoda segunda metade do século XIX.Comumente, o porão é ventilado por aber-turas retangulares ou circulares vedadaspor grade de ferro. Muitas vezes é implan-tada no ALINHAMENTO da rua, possuindoentrada lateral descoberta provida de GRA-

DIL e portão de ferro. Quase sempre pos-sui PLATIBANDA ornamentada de diferentesmaneiras.

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CASA DE PORTA-E-JANELA

Casa térrea de pequeno porte cuja dispo-sição interna determina a presença de umaporta e uma janela na sua fachada frontal.Até o início deste século foi um tipo muitocomum de habitação que se adaptavamuito bem aos estreitos LOTES urbanos. Eraformada basicamente por uma sala na fren-te que se unia a uma ALCOVA, seguida deuma sala de refeições, que por sua vez seligava a um pequeno PUXADO, onde se en-contrava a cozinha. Com a proibição douso de aicovas em finais do século XIX,essa planta teve de ser modificada, resul-tando na necessidade do alargamento doslotes e conseqüente quase desapariçãodesse tipo de edificação. Principalmente noNorte é também chamada porta-e-janela.

CASA DE TORRÕESCasa humilde encontrada na campanhagaúcha. É feita com blocos maciços deargila empilhados. Conserva o capim pro-veniente dos solos argilosos que servepara vedar as JUNTAS entre os blocos. Suasparedes são baixas. Possui cobertura dequatro águas feita de palha. Seu piso éde chão batido. Constitui um tipo tradicio-nal de edificação da região atualmente emvias de desaparecimento.

CASA DO TREM

Edifício antigo, erguido no período colo-nial, servindo como sede militar. Destina-va-se à guarda do municiamento da arti-lharia das praças fortificadas, ao agru-pamento do pessoal especializado, à re-paração de materiais bélicos e das pró-prias fortalezas e ao tratamento dos ani-mais de tiro. Compreendia oficinas e de-pósitos de materiais, partes administrati-vas e quartel ou alojamento de soldados.No Brasil foram construídas apenas trêscasas do trem: em Salvador, Rio de Ja-neiro e Santos.

CASA GEMINADA / CASA TERREIRA

I' CASA GEMINADA••Casa que possui uma de suas paredesexternas laterais em comum com outracasa vizinha, apresentando-se as duas ca-sas como uma edificação única. Em ge-ral, ambas têm fachada frontal igual emesma distribuição interna, só que reba-tidas. Se comparada às CASAS ISOLADAS,

sua implantação em loteamentos temcomo vantagem permitir a diminuição docomprimento das ruas, reduzindo despe-sas de urbanização. Seu inconveniente éa dificuldade de ambas possuírem orien-tação adequada nos compartimentos. Foimuito comum sua construção no Rio deJaneiro nas primeiras décadas desteséculo.

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:: CASA ISOLADA

Casa construída em centro de terreno,portanto sem paredes externas encosta-das nas divisas do lote.

CASA PALACIANA

Ver Palácio.

CASA SOLARENGA

Ver Solar.

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CASA TÉRREA

Casa de um só pavimento construída aonível do chão. Foi o tipo mais comum demoradia até o surgimento dos prédios deapartamentos e continua sendo em mui-tos locais no interior. Até o início deste sé-culo tinha quase sempre a mesma distri-buição interna: uma sala na frente seguidade uma ou duas ALCOVAS que se abriampara um corredor, e uma sala nos fundos,à qual se unia um PUXADO utilizado comocozinha. Com a proibição em fins do sécu-lo XIX do uso de aicovas essa planta modi-ficou-se. A partir de então, usualmente suadistribuição interna tornou-se: duas salasna frente e dois quartos nos fundos, umdos quais se unia a um puxado utilizadocomo cozinha. É acrescida ainda de umpequeno compartimento, integrado ou nãoao corpo da casa, usado como W.C. Émenos freqüentemente também chamadacasa terreira.

CASA TERREIRA

I Casa Térrea.

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131

CASA-FORTE / CASAS EM FILEIRA

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CASA-FORTE

Construção rural fortificada composta de re-sidências, CAPELA, TORRE e dependências.No início da colonização brasileira, algunsdonatários obrigavam àqueles que quises-sem fundar um engenho a construção deuma casa-forte ou uma torre para proteçãocontra índios hostis. Ao findar do século XVIhavia pelo menos quarenta casas-fortes naBahia e mais de sessenta em Pernambuco.Quase todas desapareceram. A mais famo-sa é a Torre de Garcia D'Ávila, cujas ruínasainda se encontram em Tatuapara, perto dacosta, ao norte de Salvador, BA.

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CASA-GRANDE

Antiga sede de engenho de açúcar ou fa-zenda onde morava o proprietário do es-tabelecimento agrícola. O termo é particu-larmente utilizado quando referido às cons-truções do Nordeste. Destacava-se na pai-sagem pelas suas proporções avantajadase sua localização. Comumente situava-seem ponto elevado, permitindo amplavisualizaçáo da propriedade. Compunha-se de vários compartimentos: muitos quar-tos, amplas salas e grande cômodo desti-nado a serviços domésticos. Sua cozinhae despensa eram condizentes com osmuitos hóspedes recebidos. Nos primei-ros séculos da colonização apresentava fei-ções acasteladas, por necessidade de de-fesa, com desníveis em altura. Era feita depedra ou TAIPA. Tornando-se desnecessá-rio o propósito de defesa modificaram-sesuas características formais, adequando-se principalmente às condições do climaquente. Apresentava-se, então, como umaconstrução ACACHAPADA, de um só pavi-mento, com amplos BEIRAIS, cercada porALPENDRE para onde se abriam muitas ja-nelas. Até hoje este PARTIDO é típico dasgrandes habitações rurais brasileiras.

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CASARIO

Conjunto formado por edificações agru-padas, em geral corridas, de poucos pa-vimentos, formando um todo homogêneo.

CASAS CORRIDAS

Ver Correr de Casas.

CASAS EM FILA

Ver Correr de Casas.

CASAS EM FILEIRA

Ver Correr de Casas.

CASCA / CASQUEIRO

CASCA

Cobertura de concreto armado de peque-na espessura que geralmente possui for-ma abobadada. Exemplo: Igreja de SãoFrancisco de Assis, Pampulha, Belo Hori-zonte, MG. ---«-../.J-""'-....L.....I~....i-.:-J.-WIl- __ ..JI.. _

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CASCALHO

AGREGADO natural, pesado, encontradonos solos. É obtido da extração em jazi-das naturais. É usado principalmente nacomposição do CONCRETOou em pavimen-tação. Antes de ser utilizado é lavado eselecionado em função de suas dimen-sões. De pequenas dimensões, é chama-do cascalhinho, sendo utilizado em mas-sas para fixação, por exemplo, de TACOS.

CASINHA

1. Genericamente, o mesmo que latrina.Ver Latrina. 2. Especificamente, LATRINAemconstrução independente do corpo princi-pal da casa disposta nos fundos do quin-tal, cujo esgotamento sanitário não é feitoatravés da rede de esgotos. Freqüente-mente é ligada à FOSSASECA,FOSSAABSOR-VENTEou FOSSASÉPTICA.Em algumas cons-truções precárias tem seu esgotamentofeito indevidamente em VALASNEGRAS,ca-nalização de águas pluviais das vias ou SU-MIDOUROS.

CASQUEIRAVer Costaneira.

CASQUEIROVer Sambaqui.

133

CASTANHA/ CAUDA

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CASTANHA

Peça metálica de forma arredondada ouaproximada componente das CREMONAS.Contém pequena reentrância na qual des-liza a haste quando a cremona é articula-da. É aparafusada nas FOLHAS das ESQUA-DRIAS.

CASTELO-D'ÁGUA

Reservatório de água elevado construídosobre torre destinado a distribuir águapara um edifício ou um grupamento deedifícios. Quando o reservatório de umacidade ou localidade não está situado emponto elevado é sempre necessário quea água seja bombeada para um castelo-d'água. Deve ter altura suficiente para le-var água com pressão até cada prédio queabastece. Em geral, suas dimensões sãocalculadas considerando-se 20 rn" paracada 1.000 pessoas. É também chamadoreservatório.

CATA-VENTO

Chapa metálica, de forma variável, dispos-ta no alto do edifício, enfiada em uma has-te que serve de eixo em torno do qual gira,pela ação do vento, indicando sua direção.Usualmente a chapa metálica do cata-ven-to tem formato de uma flecha ou de umabanderinha. É também chamado grimpa.

CAUDAEm CANTARIAS ou ALVENARIAS de pedra,parte da pedra que está encaixada na pa-rede ou muro, não ficando portanto apa-rente. As pedras que possuem dois PARA-

MENTOS não têm cauda, como é o casodos JUNTOUROS.c.

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CAUDA DE ANDORINHA / CAVETO

CAUDA DE ANDORINHA

SAMBLADURA de MECHA E ENCAIXE cuja ME-CHA tem a forma aproximada de uma cau-da de andorinha. Em geral, sua mechapossui um lado inclinado e os demaisretos. Usualmente é utilizada na união deduas peças que se encontram formandoângulo reto. Quando necessita de reforçoé comum o uso de uma CHAVETA lateraladicional. É também chamada rabo deandorinha. Quando possui a extremidademaior que o colarinho, é também chama-da GANZEPE.

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CAUDA DE MINHOTO

SAMBLADURA de MECHA E ENCAIXE cuja ME-CHA tem três de suas faces chanfradas,aumentando sua resistência. É usada paraunir duas peças, uma pela extremidade eoutra pelo meio, que se encontram for-mando ângulo reto. É também chamadarabo de minhoto.

CAVA

Cada uma das escavações no solo paraexecução da FUNDAÇÃO do edifício.

CAVACO

Ver Acha.

CAVE

Ver Adega.

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CAVETO

1. Principalmente em Portugal, partereentrante da CORNIJA. 2. Principalmenteem Portugal, o mesmo que quarto-de-cír-culo. Ver Quarto-de-Círculo.

2.

135

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CAVILHA/ CELOTEX

CAVILHAPequena peça de madeira, pedra ou me-tal, de formas "variadas, usada para man-ter solidárias duas peças da construção.Feita em madeira, é comum seu empregonas SAMBLADURAS de MECHA E ENCAIXE, prin-cipalmente quando as peças estão sujei-tas a esforços de TRAÇÃO. Neste caso, usu-almente tem forma cilindro-cônica. Emantigas construções era muito usada, fei-ta de metal, nas alvenarias de pedra, prin-cipalmente em PILARES e OMBREIRAS, evitan-do seu escorregamento. É tambémchamada terrexe.

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CELA1. Nos conventos, cada um dos peque-nos aposentos dos religiosos. 2. Em ca-deias ou penitenciárias, cada um dos pe-quenos compartimentos destinados aospresos.

2.

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CELOTEX

Material industrial fabricado freqüentemen-te com SERRAGEM de madeira ou bagaçode cana-de-açúcar fortemente comprimido.É adquirido comercialmente em placas.Constitui-se em isolante de som. Em geralé usado em FORROS ou DIVISÓRIAS internaspelas suas propriedades acústicas.

• CÉLULA FOTELÉTRICA / CENTRAL DE FERROS

CÉLULA FOTELÉTRICADispositivo capaz de gerar correnteelétrica quando recebe raios luminosos.É usada principalmente em PORTAS AUTO-

MÁTICAS, controlando sua abertura. É tam-bém chamada fotocélula.

CENANos palcos de teatros, espaço destinadoa espetáculos e apresentações, compre-endido entre o PANO DE BOCA e o PANO DE

FUNDO.

CENOTÉCNICATécnica de projeto e execução de instala-ção do palco em teatros. Prevê de formadetalhada equipamentos especiais depiso, URDIMENTO, manobras e VESTIMENTAS

DO PALCO. Em geral é desenvolvida con-juntamente por cenógrafo e arquiteto.

137

CENTRAL DE CONCRETONos canteiros de obras, local destinadoao preparo do CONCRETO. Pode ser cons-tituída por instalações complexas emobras de grande vulto ou simplesmentepor uma BETONEIRA, destinada à misturados ingredientes do concreto, ou mesmopor uma simples prancha de madeira,onde o concreto é preparado manualmen-te. Comumente é implantada ao ar livre.Nas construções de prédios com mais dequatro pavimentos situa-se próximo datorre que eleva os materiais. É tambémchamada canteiro de concreto.

CENTRAL DE FERROSNo canteiro de obras, local onde se situaa BANCADA para o armador. Deve situar-seem local sob cobertura.

CE TRALDEFÔRMAS/CERCA

CENTRAL DE FÔRMASNo canteiro de obras, local onde se situaa BANCADA para carpinteiro de fôrmas.Deve situar-se perto de quadro de luz esob cobertura.

CERA

Substância pastosa, em geral compostade uma mistura de carnaúba com cera deabelha, aplicada em superfícies como ACA-BAMENTO ..Comumente é usada em peçasde madeira, mas também é empregadasobre CIMENTAÓO LISO. Sua coloracão éesbranquiçada ou amarelada. É d~ fácilaplicação. Exige que a superfície estejaem perfeito estado. Permite realçar o ma-terial em que é aplicada e oferece umacerta proteção. O serviço de aplicar ceraé chamado enceramento.

CERÂMICA

1. Genericamente, atribuição dada aosmateriais fabricados com argila cozida,especialmente aqueles feitos de barro.Comumente o termo é aplicado na qualifi-cação de TIJOLOS, TELHAS, MANILHAS e LA-DRILHOS. 2. Especificamente, o mesmo queladrilho cerâmica. Ver Ladrilho Cerâmico.

1.

CERCAVedação que circunda terreno ou parte deterreno para sua proteção. Em geral é com-posta por conjunto de estacas com arameou tela, tábuas ou peças de madeiraentrecruzadas ou SEBE. Quando construídacom pedras, tijolos ou CONCR~TO é fre-qüentemente chamada muro. E tambémchamada cercado.

CERCAVIVA/CHÁCARA

CERCA VIVACERCAfeita com plantas. Pode ser deco-rativa, formada por arbustos de flores oufolhagem ornamental. É também chama-da sebe viva.

CERCADOVer Cerca.

1.

CERCADURAQualquer tipo de MOLDURAou arremateque contorne uma peça ou um elemen-to da construção. Muitas vezes consti-tui-se em ornamento ou complementode um elemento decorativo. A cercadurade portas e janelas é usualmente cha-mada GUARNiÇÃO.

CERNEParte interna do tronco da árvore. Em ge-ral situa-se entre a medula e o ALBURNO.Freqüentemente constitui-se na única par-te da madeira aproveitável. Quase sem-pre apresenta coloração mais escura emaior rigidez. A tábua retirada do cerne,sem alburno, é chamada cerneira. É àsvezes também chamado durame.

CERNEIRAVer Cerne.

CERUSAVer Alvaiade.

CHÁCARA1. Antigamente, grande propriedade nosarrabaldes das cidades. Em geral compu-nha-se de: moradia do proprietário, SEN-ZALA,cavalariça, cocheira, horta, pomar ealgumas vezes CAPELA.Constituía-se emhabitação temporária ou permanente. NoRio de Janeiro, foram comuns durante oséculo XIX nas áreas que constituem hojeos bairros de Botafogo, Laranjeiras eTijuca. Distinguia-se do SOLARpor ser maisrústica, menos requintada. Em finais doséculo passado a maioria das chácarasfoi retalhada em LOTESurbanos. 2. Por ex-tensão, pequena propriedade campestreem geral com pomar, horta e jardim. Podeser utilizada como casa de campo ou lo-cal para cultivo e venda de frutas, hortali-ças, legumes ou plantas.

139

CHAFARiZ! CHAFARIZPARIETAL

CHAFARIZConstrução provida de uma ou várias bi-cas por onde escoa água, geralmente dis-posta em praças públicas como ornamen-tação. Antigamente estava ligado a umanascente de água, canalização ou aque-duto e era também destinado a provimen-to de água potável ou bebedouro de ani-mais. Muitas vezes era construído em AL-VENARIAou CANTARIAcom esmerados OR-NATOS. No final do século XIX, algunsexemplares foram feitos em ferro. É tam-bém chamado fonte.

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CHAFARIZ PARIETAL

CHAFARIZformado por um muro no qualsão fixadas as bicas e encostado o tan-que. O muro dos antigos chafarizesparietais era adornado com diversos ele-mentos decorativos, como CARTELAS,VOLUTAS, escudos, conchas e figurasantropomórficas, quase sempre feitos emCANTARIA.Exemplos: Chafariz de São José,Tiradentes, MG; Chafariz do Lago deMarília, Ouro Preto, MG.

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CHALÉ / CHANFRAR

.rnlú.illlCHALÉ1. Casa imitando estilo suíço. Tem comoprincipais características o uso de madei-ra como elemento estrutural e decorati-vo, a utilização de ornamentaçãorendilhada, particularmente o LAMBREQUIM,

o emprego de telhado de duas águas comamplos BEIRAIS e a implantação em centrode terreno com EMPENA voltada para a viapública. Foi muito construido em fins doséculo passado e início deste. Sua pre-sença é marcante nas cidades que tive-ram entre seus povoadores imigrantesalemães ou suíços. 2. Por extensão, cons-trução que possua elementos decorati-vos, principalmente ornamentaçãorendilhada, dos chalés. Muitas vezes seconstitui em um PAVILHÃO. 3. Por extensão,casa pré-fabricada feita de madeira cujaprincipal característica é a cobertura quese estende até o chão formando vedaçõeslaterais. 4. No Rio de Janeiro, antigo tipode edificação popular que utilizava a ma-deira como elemento de vedação. Foimuito freqüente na cidade em fins do sé-culo XIX. Como se encontrava em desa-cordo com a estética da época e era feitode madeira, foi proibido por legislação noínicio deste século. 5. Principalmente nointerior do Rio Grande do Sul, casa de ma-deira rural ou campestre. Em todos os sen-tidos é usada às vezes a grafia francesachalet.

1.

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5.

EiI CHAMINÉ1. Elemento alongado verticalmente, des-tinado à retirada de ar ou produtos dacombustão do interior da edificação. É in-dispensável em muitas fábricas e em pré-dios que possuam instalação de gás,exaustão mecânica do ar, LAREIRAS e fo-gões a lenha. Os materiais mais usadosem sua execução são ALVENARIA de TIJO-

LO, CONCRETO, FIBROCIMENTO e chapa deFERRO. Nas fábricas constitui-se muitasvezes em construção independente, geral-mente de forma cilindro-cônica. Neste casoé ligada à fornalha por meio de extensoscondutos. Sua localização na construçãodeve ser feita levando-se em conta a posi-ção dos ventos dominantes, evitando-seprejuízos ao meio ambiente. 2. Por exten-são, o mesmo que lareira. Ver lareira.

CHANFRADOVer Chanfro.

CHANFRADURAVer Chanfro.

CHANFRARVer Chanfro.

Esse éo seereao do sucesso da Itaima:

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CHANFRO / CHAPA MELAMíNICA

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CHANFRO

Recorte nas bordas de um elemento oude uma peça da construção evitando-seARESTASVIVASno encontro de duas super-fícies planas. Em peças de madeira é emgeral feito com auxílio de PLAINA ouGARLOPA.Fazer um chanfro em um elemen-to ou em uma peça da construção é cha-mado chanfrar. O elemento ou a peça quepossui chanfro é chamado de chanfrado.É também chamado chanfradura.

CHÃO BATIDO

Ver Terra Batida.

CHAPA

Peça chata e de pequena espessura, emgeral lisa e plana, feita com material con-sistente, como metal, madeira ou vidro.Freqüentemente é usada como DIVISÓRIA,FORROe COBERTURA;no revestimento deparedes; ou na confecção de peças comoo RUFO.Novos materiais vêm sendo utili-zados pela indústria da construção na fa-bricação de chapas, como é o caso doGESSOcartonado. Revestir de chapas umasuperfície é chamado chapear.

CHAPA CORRUGADAVer Chapa Estampada.

CHAPA DE FIBRA

Material resultante do processo dedesfibramento de madeiras seguido daoperação de prensagem das fibras emtemperatura e pressão muito elevadas.Comumente é feita quando da transfor-mação de EUCALlPTOSe P/NUS em CAVA-COS.É fabricada em várias dimensões eespessuras, com acabamento liso, per-furado e temperado. Pode ser submeti-da a processo de pintura e gravação, sen-do então decorada. É empregada pela in-dústria da construção na produção deportas e divisórias.

CHAPA ESTAMPADA

CHAPAprensada formando concavidadese convexidades em sua superfície.Comumente é usada como FORROou ele-mento de vedação. É também chamadachapa corrugada e chapa prensada.Exemplos: Estação Ferroviária de Bana-nal, SP; Armazém do Porto, Manaus, AM.

CHAPA MELAMíNICAVer Fórmica.

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CHAPAONDULADA/ CHAPÉU

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CHAPA ONDULADA

TELHA metálica de espessura mrrurnausada em coberturas ou revestimento deparedes. É muito leve, fácil de montar eadapta-se a qualquer dimensão. Usual-mente é feita de ZINCO,ALUMíNIOou FERROGALVANIZADO.Tem como inconvenientes oruído que provoca no interior do edifícioquando chove e a absorção excessiva decalor.

CHAPA PRENSADA

Ver Chapa Estampada.

CHAPAIESiÃ

VCHAPATESTAChapa metálica fixa no MARCOou CAIXÃOdas ESQUADRIAS,na qual se encaixa a LIN-GÜETAda FECHADURA.

CHAPEAR

1. Revestir paredes ou tetos com ARGAMAS-SA arremessada de uma certa distânciade modo a produzir uma superfície rugo-sa. Freqüentemente a argamassa empre-gada é feita de CIMENTOe AREIA grossa.Comumente é tarefa realizada antes dese pôr o EMBOÇO,para facilitar a aderên-cia nas superfícies. É indispensável quan-do o material da superfície é muito liso,feito, por exemplo, de pedra ou CONCRE-TO. É também chamado chapiscar. 2.Revestir com chapas. Ver Chapa.

2.

CHAPÉU

1. Arremate superior, principalmente demuros. Em geral é feito de TIJOLOSou TE-LHAS. Nas antigas construções eram co-muns muros de fecho com chapéu de te-lhas cerâmicas. 2. Pequena cobertura queprotege a parte superior das CHAMINÉS.

1.

2.

•••••••••

7

CHAPIM / CHAROLA

fi] CHAPIM

1. Genericamente, pequena base de ele-mentos da construção, principalmente me-tálicos. O termo é mais aplicado quandoreferido à base de COLUNAS ou PILARES me-tálicos. 2. Especificamente, peça onde seapóia o BANZO das escadas. 3. Especifica-mente, peça onde se apóiam os BALAÚS-TRES de uma BALAUSTRADA, principalmentede madeira.

1.

3.

CHAPISCADO

ACABAMENTO rústico feito com ARGAMASSA

de CIMENTO e AREIA atirado com COLHER depedreiro através de uma peneira ou apli-cado com máquina própria. Comumenteo TRAÇO da argamassa é de 1:3. É conve-niente seu emprego quando não se dis-põe de mão-de-obra qualificada, pois arugosidade formada disfarça eventuaisdefeitos de aplicação e desempeno. Fa-zer chapiscado é chamado chapiscar. Étambém chamado chapisco.

CHAPISCAR

Ver Chapear e Chapiscado.

CHAPISCOVer Chapiscado.

CHAPUZ

1. Pequena peça de madeira, em geralde seção triangular ou aproximada, usadacomo apoio a peças maiores. É empre-gado principalmente em TESOURAS e AN-DAIMES. Nas tesouras é pregado nas EM-

PENAS e serve de apoio à TERÇA, evitandoseu escorregamento. Nos andaimes é pre-so no PÉ-DIREITO, podendo servir de apoioà GUIA ou a outro pé-direito nas emendasentre eles. 2. Pedaço de madeira embuti-do ou CHUMBADO na parede para nele seprender prego. É também chamado bu-cha e, principalmente em São Paulo, taco.

CHARÃO

Ver Laca.

CHAROLAVer Nicho.

CHAVE / CHAVE DE PARAFUSO

CHAVEVer Chave de Faca e Fecho.

- ~CHAVE ALLENFerramenta em forma de um L paraatarraxar ou desatarraxar parafusos vaza-dos e sextavados internamente.

CHAVE DE BOCAVer Chave Fixa e Chave Inglesa.

CHAVE DE BÓiADispositivo ligado à instalação elétrica co-mandado por uma bóia que aciona o fun-cionamento da BOMBA HIDRÁULICA. É dispos-ta na CAIXA-D'ÁGUA superior e na CISTERNA.

Quando o nível da água na caixa-d'águadesce abaixo de limite razoável, é acionadaligando a bomba, que só será desligadaquando a caixa estiver cheia. Do mesmomodo é acionada desligando a bomba,quando o nível da água na cisterna estiverpara ficar abaixo do cano de aspiração. É

. também chamada chave-bóia.

.......

CHAVE DE FACANas instalações elétricas, dispositivo des-tinado a efetuar o secionamento de circui-tos de baixa tensão, desligando-os e pro-tegendo-os. Em geral é conjugada comfusíveis de proteção. Quanto às entradase saídas da corrente, pode ser monopolarou monofásico, bipolar ou bifásico, tripolarou trifásico. Pode ter base de louça ou deARDÓSIA. Pode ser aberta ou blindada.Comumente é colocada junto aos quadrosgerais de serviço. É também chamadasimplesmente chave.

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CHAVE DE FENDAFerramenta muito comum para atarraxarou desatarraxar parafusos de fenda. Usu-almente é composta por uma haste de açocom uma ou as duas de suas extremida-des achatada. Comumente é empregadaa chave de fenda de 6",9" e 12". É tambémchamada chave de parafuso.

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CHAVE DE GRIFOFerramenta dentada e regulável usadapara atarraxar e desatarraxar princi pal-mente canos. É empregada também emparafusos que possuem medidas nãoadaptáveis às CHAVES FIXAS ou CHAVES IN-

GLESAS. É muito utilizada por encanado-res e bombeiros hidráulicos.

CHAVE DE PARAFUSOVer Chave de Fenda.

1--

CHAVE FIXA/CHAVETA

146

CHAVE FIXAFerramenta usada para atarraxar edesatarraxar porcas e parafusos de cabe-ça facetada de um certo diâmetro. É com-posta de duas garras espaçadas a um in-tervalo determinado que se encaixam late-ralmente nos parafusos ou porcas. É utili-zada por bombeiros hidráulicos e marce-neiros. Adapta-se às medidas em polega-das e milímetros. É comum ser chamadapela fração de polegada correspondenteao diâmetro do parafuso para cuja porca éconstruída, por exemplo, chave de 3/8. Éainda designada pelo espaçamento em mi-límetros das garras, por exemplo, chave 19.É também chamada chave de boca fixa.

CHAVE INGLESAFerramenta usada para atarraxar edesatarraxar porcas e parafusos de cabe-ça facetada de diâmetros variados. Cons-ta de duas garras, uma fixa, solidária aocabo; e outra, móvel, por meio de umarosca em espiral, regulável de acordo como tamanho de parafusos e porcas. Encai-xa-se lateralmente neles. É também cha-mada chave de boca regulável.

CHAVE PHILLlPSFerramenta composta por uma haste deaço com extremidade facetada e pontia-guda apropriada para atarraxar edesatarraxar parafusos Phillips. O parafu-so Phillips possui fenda facetada no cen-tro de sua cabeça.

CHAVE-BÓIAVer Chave de Bóia.

CHAVETA1. Pequena peça metálica ou de madeira,disposta principalmente na fenda das CA-VILHAS, para prendê-Ias. 2. Nas DOBRADI-ÇAS, haste que se constitui no eixo ondese articulam suas chapas planas.

1.

2.

oCttAVEJÃ

CHEIO / CHINCHAREL

fi]CHEIO1. Parte do PARAMENTO de um elementoarquitetõnico sem aberturas. O termo éusualmente aplicado no plural. Refere-seprincipalmente à fachada externa ou àcomposição arquitetõnica. Comumente éutilizado em contraposição ao seu inver-so, os vazios, resultantes principalmentedas aberturas dos vãos. O uso de siste-mas estruturais que dispensam apoioscontínuos, como o CONCRETO ARMADO e asestruturas metálicas, possibilitou a redu-ção dos cheios nas fachadas. 2. Atribui-ção dada aos elementos que constituamuma superfície vertical totalmente vedada,sem aberturas. O termo é principalmenteutilizado quando referido aos elementosque usualmente são vazados, como GUAR-DA-CORPO ou ARCO. OS elementos cheiossão às vezes chamados de cegos, comoparede cega e muro cego.

1.

2.

CHICANA1. Anteparo destinado a impedir o livrecurso de líquidos em movimento. O ter-mo é principalmente aplicado referindo-se aos anteparos situados em frente àsentradas e saídas dos líquidos residuaisno interior das FOSSAS SÉPTICAS. Comu-mente é feita de CONCRETO ou ALVENARIAde TIJOLOS. 2. Por extensão, anteparo si-tuado em frente à porta de acesso de cer-tos compartimentos dos quais se desejaimpossibilitar a visão interna. Em geral,esses compartimentos são W.Cs., sanitá-rios ou vestiários públicos ou coletivos.Comumente é feita de alvenaria.

1.

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fi] CHINCHARELEm antigas construções, peça de madeiracolocada diagonalmente no BARROTEA-

MENTO dos SOBRADOS para auxiliar na fixa-ção das tábuas dos SOALHOS. Às vezes éusada a grafia xinxarel.

147

CHINESICES / CHUMBO

CHINESICESMotivo ornamental com influência orientalutilizado principalmente em pintura. Usual-mente são encontradas em elementos fei-tos de madeira. Comumente têm como te-mática pássaros, flores e cenas com figu-ras vestidas com trajes característicos ori-entais. Em geral empregam as cores ver-melho, azul e dourado. Foram usadas naornamentação interna de antigas igrejascoloniais, principalmente em Minas Gerais.Exemplos: Matriz de Sabará, MG; Igrejade N.Sª. do Ó, Sabará, MG.

CHUMBADOVer Chumbar.

CHUMBADORPeça metálica para fixação de elementosda construção. É usado, por exemplo,para fixar ESQUADRIAS na ALVENARIA.

CHUMBARPrender, ligar ou fixar elementos ou peçasda construção com qualquer metal fusívelou com CIMENTO, tornando-se firmementesolidário a outro elemento ou peça. O ele-mento ou peça submetido à ação de chum-bar é chamado de chumbado.

CHUMBOMetal pesado, dúctil, maleável e de corcinzento-azulada. É usado na construçãosob diferentes formas. O cano de chum-bo serve como conduto de água, esgotoe gás. Por seu custo elevado e dificulda-de de trabalhar vem sendo substituídopor canos de plástico. Não convém serutilizado na canalização de água potável,pois seus sais são venenosos. As folhasde chumbo são usadas como cobertura.Pela sua maleabilidade, podem cobrir su-perfícies com formas variadas. Em ligacom estanho forma a SOLDA. Em lâminasou fios é usado em fusíveis de circuitoselétricos. Barras bem estreitas de chum-bo são usadas em VITRAIS. Alguns óxidosde chumbo são usados na construção,como o ALVAIADE.

--3

CHURRIGUERESCO / CIMÁCIO

CHURRIGUERESCOEstilo arquitetônico introduzido pelos ir-mãos arquitetos espanhóis José deChurriguera (1665-1725), Joaquín deChurriguera (1674-1724) e Alberto deChurriguera (1676-1750) no início do sé-culo XVIII. É considerado uma modalida-de do BARROCOtardio. Caracteriza-se pelapreponderância da ornamentação sobreaspectos construtivos no edifício e apli-cação de extravagâncias ornamentais emvários elementos. BALCÕESe vãos princi-palmente apresentam COLUNASe FRISOSre-torcidos, cheios de ORNATOScom motivosde flores, folhas, gregas, figuras humanase de animais. Foi empregado na Espanhae posteriormente nas colônias espanho-las, sobretudo México e Peru. No Brasilaparece em pelo menos um exemplar, aIgreja da Ordem Terceira de São Francis-co, Salvador, BA. É também chamadochurriguresco.

CHURRIGURESCOVer Churrigueresco.

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CICLÓPICOAtribuição dada à arquitetura ou ao ele-mento construtivo que tenha predominan-temente pedra maciça como material deconstrução. A arquitetura ciclópica carac-teriza-se pelo aspecto compacto e pesa-do. As antigas CASAS-FORTESdo século XVIsão consideradas exemplares de umaarquitetura ciclópica. Tratando-se de ele-mentos, o termo é particularmente aplica-do na qualificação de muros.

CIGARRANas instalações elétricas, dispositivo liga-do ao circuito elétrico que dispara um ru-ído quando acionadas as campainhas.Nos apartamentos em geral situa-se nacozinha.

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CIMALHA/ CIMBRE

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CIMALHA1. Arremate emoldurado formando saliên-cia na superfície de uma parede. Em geralsitua-se no alto das paredes externas, cons-tituindo uma saliência contínua ao longo detoda a fachada, ou sobre as GUARNiÇÕES deportas e janelas, constituindo uma saliênciainterrompida. No alto das paredes externasencontra-se abaixo do BEIRAL do telhado,servindo de apoio a este ou sob PLATIBANDA.

Em geral é feita de massa, pedra ou madei-ra. Pode ter ORNATOS, além de MOLDURAS.

Quando corre no alto de todas as paredesexternas do edifício, o prédio é referido comotendo cimalha em redondo. Sobre portas ejanelas é também chamada cimalha desobreverga. Situada no alto das paredes étambém chamada cimalha real. É tambémchamada cornija. 2. Peça de madeira, comou sem MOLDURAS, disposta obliquamenteunindo a superfície do teto à superfície deparede interna. Serve de arremate entre es-tes elementos. 3. Na arquitetura clássica,parte superior da CORNIJA, formada por umasérie de molduras, situada acima do LACRI-

MAL. É também chamada cimácio.

1.

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,3.

CIMALHA DE BOCA-DE-TELHA

Arremate disposto ao longo e no alto deparedes externas, feito com uma ou maisFIADAS de TELHAS CERÂMICAS engastadas naparede. Serve de proteção às paredes eapoio às telhas do BEIRAL. Quando é for-mada por duas fiadas de telhas, a fiada su-perior é chamada BEIRA e a fiada inferior,SOBEIRA. É muito comum nas construçõesantigas modestas, feitas de pedra e CAL, decidades do litoral, como Parati, RJ.

CIMALHA DE SOBREVERGA

Ver Cimalha.

CIMALHA EM REDONDO

Ver Cimalha.

CIMALHA REAL

Ver Cimalha.

CIMBRAMENTO

Ver Simples.

CIMBREArmação de madeira ou ferro que modelae estrutura superfícies ABOBADADAS ou AR-QUEADAS. Quando é utilizado apenas comomolde e suporte durante a construção deARCOS ou ABÕBADAS, sendo retirado depoisque estes elementos estão prontos, é tam-bém chamado simples.

CIMENTADO / CIMENTO EM LENÇOL

CIMENTADOPiso formado por ARGAMASSAde cimento,areia grossa e água. Comumente possuiTRAÇO de 1:3. É barato e impermeável.Pode apresentar a cor natural do cimentoou coloração variada. Sua coloração é re-sultante da adição de corantes ou pinturacom tinta para pisos. Em geral é usadoem pátios e garagens ou banheiros, cozi-nhas e varandas de casas modestas. Éaplicado sobre EMBaço ou base de con-creto sobre o qual é espalhado comSARRAFOe alisado com DESEMPENADEIRA.Em superfícies maiores, exige JUNTASDEDILATAÇÃO.Fazer o cimentado é chamadode cimentar.

CIMENTADO LISOCIMENTADOcujo acabamento resulta em su-perfície bem lisa. Consiste no alisamentodo piso com COLHER DE PEDREIRO ouDESEMPENADEIRAem movimentos circulares,simultaneamente ao seu polvilhamentocom cimento puro ou cimento misturadoao PÓXADREZ.O alisamento e polvilhamentosão feitos enquanto o piso ainda está úmi-do. Freqüentemente é utilizado internamen-te. Pode ser encerado. É também chama-do cimentado queimado e cimento em len-çol. A tarefa de executar o cimentado liso échamada de queimar o piso.

CIMENTADO QUEIMADOVer Cimentado Liso.

CIMENTARVer Cimentado e Cimento.

CIMENTOVer Cimento Portland.

CIMENTO ARMADOVer Concreto Armado.

CIMENTO BRANCOCIMENTOPORTLANDde coloração clara de-vido ao baixo teor de óxido de ferro usa-do na sua composição. É especialmenteutilizado em revestimento de paredes.

CIMENTO EM LENÇOLVer Cimentado Liso.

151

CIMENTO PORTLAND/ CIMENTO-AMIANTO

CIMENTO PORTLANDMaterial em pó fabricado industrialmen-te resultante da calcinação de misturaconvenientemente proporcionada de ma-terial calcário argiloso. Entram na suacomposição sílica, alumina, óxido de fer-ro e magnésio. Misturado com água rea-ge endurecendo gradativamente, tornan-do-se com o tempo material duro e re-sistente. Constitui um aglomerante, ca-paz de aglutinar elementos entre si. É am-plamente utilizado na formação de ARGA-MASSAS e CONCRETOSe no revestimentode pisos. De acordo com a proporção domaterial argiloso ou de outros constitu-intes aluminosos, pode ser de PEGArápi-da ou lenta. É também empregado naindústria da construcão na fabricacão deLADRILHOScom formas variadas. É adqui-rido comercialmente em sacos. Requercuidados especiais para armazenagemno canteiro de obras. Deve ser guarda-do em local abrigado de intempéries,umidade do solo e outros agentes noci-vos às suas qualidades. É também cha-mado simplesmente cimento. Ligar, con-solidar ou firmar peças com argamassade cimento é chamado de cimentar.

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CIMENTO-AMIANTOMaterial produzido industrialmente da mis-tura de CIMENTOPORTLANDcom fibras deamianto, constituindo-se em uma varieda-de de FIBROCIMENTO.Como as fibras de ami-anto formam uma armadura no interior domaterial, é muito resistente aos esforçosde TRAÇÃOe COMPRESSÃO,possibilitandoproduzir peças de grandes dimensões, pe-quena espessura e baixo peso. E utilizadona fabricação de TELHAS, paredes DIVISÓ-RIAS,CALHASe TUBOS.Possui razoável con-dição de isolamento térmico e acústico. Éincombustível, inoxidável, impermeável etem grande durabilidade. As telhas de ci-mento-amianto têm comumente espessu-ra entre 4 mm e 8 mm, largura variável de0,50 m a 1,10 m e comprimento entre 0,90me 9 m. Possibilitam a cobertura de gran-des vãos, aproximadamente 7 m de vÃoLIVRE,com amplos BEIRAIS,podendo alcan-çar 2 m de BALANÇO.Exigem um CAIMENTOpequeno do telhado, entre 10% e 27%, deacordo com os variados formatos em quepode se apresentar, significando uma eco-nomia razoável no MADEIRAMENTO.A fixa-ção das telhas de cimento-amianto é feitacom parafusos, ganchos ou pregos espe-ciais que usualmente recebem uma mas-sa de CALAFETAGEM.OS canos de cimen-to-amianto são mais baratos e mais fáceisde cortar que os canos metálicos. Podem

usados e canalizações de esgoto ex-

CIMENTO-AMIANTO / CINTA

ternas, ventilações e como ELETRODUTOS.

Por se tratar de variedade de fibrocimentocom maior aplicação na construção é tam-bém chamado fibrocimento.

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CIMENTO QUEIMADO

Revestimento feito com ARGAMASSA de ci-mento alisada em movimentos circulares,em geral com DESEMPENADEIRA, polvilha-da ainda úmida com cimento puro e no-vamente alisada. Resulta em acabamen-to bem liso.

CINTA

1. Genericamente, qualquer peça ou ele-mento da construção que envolva outroelemento construtivo, para sua consolida-ção, seu reforço ou sua ornamentação. 2.Nos madeiramentos do telhado, tábuapregada nas extremidades dos CAIBROS

em substituição à ripa para dar maior fir-meza à ÁGUA DO TELHADO. Situa-se junto àCUMEEIRA e paralela a esta.

1.

153

CINTA DE AMARRAÇÃO / CIPÓ

fi] CINTA DE AMARRAÇÃO

1. Genericamente, elemento construtivodisposto na horizontal que reforça e con-solida um elemento estrutural ou devedação na vertical. É também chamadapercinta. 2. Especificamente, elemento fei-to em CONCRETO de reforço e consolidaçãodas ALVENARIAS de tijolos. Em geral, é colo-cada na parte superior das paredes de ti-jolo, no local onde inicia o VIGAMENTO dotelhado. Aumenta a resistência das alve-narias, permitindo reduzir sua espessura.3. Especificamente, vigamento que consoli-da os ALICERCES. Constitui a parte superiordas FUNDAÇÕES. O primeiro pavimento doedifício é feito sobre cinta de amarracão.Em fundações não corridas, é também cha-mada cinta de segurança. O conjunto dascintas de amarração de um elemento échamado cintamento.

CINTA DE SEGURANÇA

Ver Cinta de Amarração.

fi] CINTAMENTO

Conjunto das CINTAS DE AMARRAÇÃO de umelemento. Ver Cinta de Amarração.

CINZELVer Escopro.

CIPÓ

Diversas espécies vegetais, em geral tre-padeiras ou arbustos trepadores, compos-tas de hastes delgadas e flexíveis que ser-vem para amarrar. Fornece matéria-primapara obras trançadas rústicas como ES-

TEIRAS. Freqüentemente é empregado emconstruções rurais. Nas antigas constru-ções, foi muito usado para atar peças doPAU-A-PIQUE ou RIPAS de madeiramentos.

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CIRANDA / CISTERNA

CIRANDA

Armação de madeira fechada com telagrossa usada no canteiro de obras parapeneirar materiais terrosos e calcários. Omaterial peneirado na ciranda é chamadode cirandado.

CIRANDADO

Ver Ciranda.

CIRCULAÇÃO

1. Espaço interno ou externo que permiteinterligar áreas. Pode constituir-se em umcompartimento específico, como um cor-redor, ou em um espaço não delimitado. Émuitas vezes referido enquanto espaço defnterligação num mesmo nível - circulaçãohorizontal -, ou entre diferentes níveis -circulação vertical. 2. Por extensão, corre-dor, principalmente em prédios de maiorporte. A escada e o elevador, particularmen-te em prédios de vários pavimentos, sãoàs vezes chamados de circulação vertical.

CISALHAMENTO

Força atuante em peças ou elementos daconstrução que resulta na tendência aoseu secionamento. Ocorre quando as for-ças atuantes são infinitamente próximasmas não atuam no mesmo plano. REBITESou parafusos unindo peças, a LINHAe aEMPENAem TESOURASdo telhado, as ME-CHASem SAMBLADURASde MECHAEENCAIXEestão sujeitos ao cisalhamento. É tambémchamado esforço cortante.

CISTERNA

Reservatório de água inferior do edifício:Em geral situa-se abaixo do nível do chão.Usualmente, nas cidades, está ligada deum lado à rede de abastecimento urbanae do outro à caixa-d'água superior, atravésde tubulação. Comumente seudimen-sionamento é calculado tendo-se por base2/3 do consumo de 200 litros de água pordia por usuário do prédio acrescido de umareserva de água. O outro 1/3 deste volumecorresponde ao dimensionamento da cai-xa-d'água. É também chamada reservató-rio e reservatório inferior.

155

CLARABÓiA / CLASSICISMO

CLARABÓiA

Abertura na cobertura do telhado vedadapor material transparente para possibili-tar ou aumentar a iluminação e às vezes aventilação em compartimentos sem aces-so direto ao exterior ou de amplas dimen-sões. Usualmente é provida de CAIXILHOenvidraçado. Se inclinada em relação aoplano da cobertura evita acumulação depó sobre sua superfície, preservando suatransparência. Às vezes é disposta em ní-vel ligeiramente superior à cobertura, re-sultando em pequenas frestas laterais quepermitem ventilar internamente o edifício.Foi muito comum seu uso nas antigasedificações que possuíam ALCOVAS.

CLARO-ESCURO

Impressão causada no observador pelojogo de sombra e luz na fachada do edi-fício. Seu efeito é criado por reentrânciase saliências formadas por CORPOS daedificação, elementos construtivos ouORNATOS. •••CLASSICISMORevivescência dos princípios da arquiteturagrega ou romana expressa nas ORDENS

clássicas: DÓRICA, JÔNICA, CORíNTIA, TOSCANA

e COMPÓSITA. Caracteriza-se pelo empregoda simetria, cuidado com medidas e pro-porção e destaque em determinados ele-mentos, como COLUNAS e PILASTRAS. Emdiversos momentos, estilos arquitetônicossofreram sua influência. O renascimento eo NEOCLÁSSICO e, mais recentemente, oPÓS-MODERNISMO encaminham-se para oclassicismo. A arquitetura que segue osprincípios do classicismo é chamadaarquitetura clássica.

CLASSICIZANTE / COBERTURA

CLASSICIZANTE

Atribuição dada ao estilo arquitetônico, aoedifício ou à parte da edificação que utili-za vocabulário cuja origem distante re-monta à antiguidade greco-romana. Esti-los ou edifícios classicizantes empregamfreqüentemente linguagem presente noNEOCLÁSSICO francês, italiano ou alemão.Foram adotados principalmente nas dé-cadas de 10, 20 e 30, sobretudo em pré-dios de maior porte e nos primeiros edifí-cios de vários pavimentos. Um dos esti-los que mais serviram de inspiração a pré-dios classicizantes foi o Luís XVI. Exem-plos: Hotel Copacabana Palace, Rio deJaneiro, RJ; Prado do Jóquei Clube, Riode Janeiro, RJ.

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CLÁSSICO

Composição arquitetônica que obedece adeterminadas regras estabelecidas noCLASSICISMO. Baseia-se numa série de sis-temas de proporções tiradas da geome-tria e da aritmética, buscando obter umequilíbrio ideal. Mesmo prédios modernospodem se apresentar plasticamente ciás-sicos. Exemplo: Casa de Grandjean deMontigny, Rio de Janeiro, RJ.

CLAUSTRO

Pátio interior descoberto e geralmente ro-deado de ARCADAS nos conventos ou edi-fícios que tiveram esse uso.

COBERTA

Ver Piso e Telha de Cobrir.

COBERTOR

Ver Piso.

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COBERTURA

1. Recobrimento do telhado que em algunscasos coincide com o próprio telhado,como em telhados de LAJE IMPERMEABILIZA-DA. 2. Por extensão, o telhado. 3. Aparta-mento em pavimento mais elevado do edi-fício construído parcialmente ou inteira-mente sobre a laje da cobertura do prédio.Pode possuir um único pavimento quandose situa inteiramente sobre a laje da co-bertura do prédio. Quando ocupa tambémpavimento inferior constitui um duplex. Aárea da laje de cobertura não ocupada peloapartamento é usualmente utilizada porcaixa-d'água e dependências coletivas doedifício. Sua extensão na cobertura do pré-dio depende em geral de exigênciasestabelecidas por legislação.

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COBOGÓ/COCHO

~ COBOGÓ•..•.• 1. Genericamente, o mesmo que elemen-

to vazado. Ver Elemento Vazado. 2. Es-pecificamente, elemento vazado, quadra-do ou retangular, que apresenta inúme-ros furos quadrados ou retangularesiguais. É também chamado combogó.

COBREMetal de cor averrnelhada-escura. relati-vamente flexível e muito TENAZ. É ótimocondutor de calor e eletricidade. Combi-nado com zinco forma o latão e com esta-nho, o bronze. Na forma de fios de varia-das grossuras é muito empregado comoCONDUTOR elétrico. As chapas de cobrepodem ser utilizadas para revestimento oucobertura. São encontradas nas dimen-sões aproximadas de 1 m x 2 m em váriasespessuras. Foi muito empregado em ca-nos por ser durável e resistente. Atualmenteesse uso vem sendo abandonado tantopelo seu alto custo quanto pelos óxidos ve-nenosos que se formam na sua superfíciequando exposto à umidade.

COBRE-JUNTA·

1. Peça de madeira ou metal que justa-posta na JUNTA de duas peças reforça su?união. Em geral é unida por parafusos. Etambém chamada tala. 2. O mesmo quemata-junta. Ver Mata-Junta.

COBRIMENTO

Camada de concreto que envolve a ARMA-DURA nos elementos de CONCRETO ARMADO,protegendo-a. Quando o concreto arma-do é revestido deve possuir espessura mí-nima de: 0,5 cm, em LAJES internas; 1 cm,em paredes internas; 1,5 cm, em lajes eparedes externas e VIGAS e PILARES inter-nos; e 2 cm, em vigas e pilares externos.Quando o concreto armado é aparentedeve ter espessura mínima de 2 cm, inter-namente, e 2;5 cm, externamente. Quan-do o concreto está em contato com o solosua espessura mínima deve ser de 5 cm.

COCHAVer Cocho.

COCHO

Tabuleiro com rebordos usado no cantei-ro de obras para transportar CAL amassa-da ou ARGAMASSA. Às vezes é também cha-mado cocha.

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CODO/COIFA

CODONa TAIPA-DE-PILÃO, AGULHA situada na par-te superior do TAIPAL, envolta em folhasde bananeira para que possa ser retiradadeixando o seu orifício, chamado CABO DÁ,no bloco de TAIPA já APILOADO. No cabodá,é introduzida uma agulha inferior, permi-tindo que se possa dar continuidade naelevação da parede.

COEFICIENTE DE ABSORÇÃOEm ACÚSTICA, medida que expressa a re-lação entre a energia do som emitido so-bre um corpo e a energia do som refleti-do. Considera-se o coeficiente de absor-ção não só de materiais e mobiliário utili-zados no projeto, mas também o da as-sistência da sala. Em geral é fornecido portabelas de associação de normas técni-cas especializadas ou fabricantes dos pro-dutos. Comumente, materiais porosos efibrosos como tapetes, cortinas, móveisestofados e placas acústicas especialmen-te fabricadas possuem maior coeficientede absorção.

COGULHOSORNATOS originários da arquitetura góti-ca que apresentam formas diversas defolhas retorcidas e encrespadas projetan-do-se a intervalos regulares. Em geralservem de arremate a PINÁCULOS, AGULHASe BALDAQUINS.

COICEVer Couceira.

COIFAElemento em forma de campânula usadoem fogões, churrasqueiras e lareiras paraconcentração da fumaça. Pode constituirelemento móvel ou integrado na constru-ção. Sua parte superior é ligada à CHAMI-NÉ ou tubulação de exaustão do ar. Emgeral é feita de concreto, alvenaria de tijo-los ou metal. É às vezes também chama-da capela.

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COLÉGIO / COLO

~ru.iil COLÉGIO

Estabelecimento de ensino e catequese dosjesuítas no Brasil colonial. Era constituído porigreja, colégio, residência e freqüentementeunidades produtivas. Possuía cubículos paradormir, copa, cozinha, despensa, refeitório,salas de aulas, oficinas, biblioteca, farmácia,enfermaria, além de horta e pomar. Às ve-zes, encontravam-se até mesmo olarias emanufaturas de tecelagem. No século XVI jáexistiam colégios na Bahia, Pernambuco,São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro.Constituía ponto de referência no núcleo ur-bano onde se implantava. Exercia papel tãoimportante que o LARGO situado defronte doconjunto arquitetõnico chamava-se pátio docolégio. Sua localização era cuidadosamen-te escolhida, junto ou próxima a leito fluvialou porto marítimo e no alto de morro ou ele-vação que permitisse defesa e posição dedestaque. Usualmente possui planta em QUA-DRA circundando um pátio central interno.Sua fachada caracteriza-se pelo despo-jamento. Externamente sobressai o corpo doedifício reservado à igreja, onde em geral secombinam linhas CLÁSSICAS com alguns ele-mentos BARROCOS, como VOLUTAS recurvadasno FRONTÃO. Somente ao interior da igreja édado um tratamento decorativo mais apura-do. Exemplos: Residência e Igreja de N.Sª.da Assunção, Anchieta, ES; Residência eIgreja dos Reis Magos, Nova Almeida, ES;Colégio dos Jesuítas, Paranaguá, PR; Semi-nário e Igreja de N.Sª.das Graças, Olinda, PE.

COLHER

Pequena pá triangular em aço com cabo demadeira usada pelo pedreiro para quebrare assentar tijolos, aplicar ARGAMASSA emqualquer superfície e alisar os revestimen-tos. Dependendo de suas dimensões podeser chamada colher, meia-colher, colherimou colheril e pincel. As duas últimas sãomuito pequenas, sendo empregadas paraarremates de MOLDURAS. É também chama-da colher de pedreiro.

COLHER DE PEDREIRO

Ver Colher.

COLMÉIA

Conjunto de peças reticuladas e moduladas,comumente feito de plástico, usado princi-palmente em FORROS. Pode ser facilmentedesmontada, permitindo visita às instala-ções junto ao teto. Em geral é empregadaem edifícios de escritórios. Serve tambémcomo difusor de luz.

COLO

Ver Garganta.

A160

COLOFÔNIA / COLUNA

COLOFÔNIA

Ver Pez Seco.

COLONIALArquitetura predominante nas edificaçõesurbanas do período colonial. Caracteriza-se pela horizontal idade dos prédios, utili-zação de telhados com coberturas de te-lhas cerâmicas e amplos BEIRAISe singe-leza das fachadas.

COLTARALCATRÃOobtido pela destilação da hulha.Em antigas construções era injetado empeças de madeira usadas externamente ouem locais úmidos para sua preservação.

COLUMELAVer Coluna.

COLUMELADO

Ver Coluna.

COLUNA1. Elemento de sustentação vertical dife-renciado do PILARpor ter seção horizontalcircular. Na arquitetura clássica écomumente composta por três partes:BASE,na parte inferior, que transmite ascargas verticais para fundações ou pavi-mento inferior; FUSTE,na parte intermedi-ária, que abrange o corpo principal dacoluna; e CAPITEL,na parte superior, queaumenta a superfície de apoio de qual-quer elemento construtivo sobre a coluna.Quando não possui base nem capitel édividida em IMOSCAPO,sua parte inferior, eSUMOSCAPO, sua parte superior. Naarquitetura clássica é geralmente consti-tuída em proporção modular tendo comoMÓDULOo semidiâmetro da base do fuste.Recebe nomes específicos dependendoda variação de sua forma, disposição noedifício, destinação ou ornamentação. Apequena coluna é chamada columela,coluneta ou colunelo e o espaço que pos-sui columelas é designado de columelado.Qualquer elemento que tenha a forma deuma coluna recebe a designação decolunar. 2. Nos prédios de vários pavimen-tos, tubulação vertical principal, comum atodos os andares, à qual são ligados ra-mais de distribuição de instalações deca a pa imento. Em geral, os edifícios de

1.

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COLUNA/ COLUNA COMPÓSITA

vários pavimentos apresentam colunas deabastecimento de água, esgotamento sa-nitário, instalação elétrica, de gás etelefônica. O termo é mais aplicado quan-do referido às colunas de água do pré-dio, que comumente são subdivididas emcoluna de recalque, coluna de distribui-ção e coluna de incêndio. 3. Peça verti-cal, em geral de louça, acoplada à baciaou pia, formando um tipo de LAVATÓRIOchamado comumente pia com coluna. Évazada, permitindo que a canalização deáguas servidas passe no seu interior, e temaltura aproximada de 60 em. 4. Monumen-to em forma de coluna isolada.

COLUNA ALMOFADADA

Ver Coluna Anelada.

COLUNA ANELADACOLUNA cujo FUSTE é recortado por enta-lhes em forma de anel que o envolvemhorizontalmente. É também chamada co-luna talhada e coluna almofadada.

COLUNA CANELADA

Ver Coluna Estriada.

COLUNA CILíNDRICA

COLUNA cuja seção horizontal possui diâ-metro constante em toda a sua extensãovertical.

3.

, ,);f•COLUNA CÓCLlDACOLUNA que possui no seu interior umaESCADA DE CARACOL. É também chamadacoluna oca.

COLUNA COMPÓSITA

COLUNA pertencente à ordem COMPÓSITAcaracterizada por possuir tanto elemen-tos da COLUNA CORíNTIA quanto da COLUNAJÔNICA. Da coluna coríntia possui ACANTOSem seu CAPITEL e da coluna jônica, duasVOLUTAS, também no capitel. Possui BASEe tem FUSTE CANELADO.

COLUNA CORíNTIA / COLUNA DUPLiCADA

COLUNA CORíNTIACOLUNA pertencente à ordem CORíNTIA ca-racterizada pelos ACANTOS no CAPITEL. Pos-sui BASE e tem FUSTE CANELADO. Exemplo:edifício da rua Florêncio de Abreu nº 217,São Paulo, SP.

COLUNA COROLíTICACOLUNA que tem ORNATOS de folhas e fIa-res em espiral ao longo da extensão verti-cal do FUSTE.

COLUNA DIMINUíDACOLUNA que possui seção horizontal cir-cular com diâmetros diferentes, tendoportanto FUSTE em forma de tronco decone. É também chamada coluna tronco-cônica.

COLUNA DÓRICACOLUNA pertencente à ordem DÓRICA ca-racterizada pela simplicidade de sua for-ma. Não possui BASE, tem FUSTE CANELADO

e CAPITEL com vários FILETES suportado porum ÁBACO quadrado.

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COLUNA DUPLlCADAQ

COLUNA que está unida a outra em até umterço do seu diâmetro.

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COLUNA ESTRIADACoLUNA cujo FUSTEpossui ao longo de suaextensão vertical CANELURASeqüidistantes.É também chamada coluna canelada.

COLUNA FACEJADA

COLUNA que possui seção horizontal emforma de um polígono.

COLUNA GALBADACOLUNA que possui uma ligeira con-vexidade no FUSTE.Corrige uma ilusão deótica comum em COLUNAS CILíNDRICAS:aparentar não ter ao longo de toda a suaextensão vertical o mesmo diâmetro naseção horizontal.

COLUNA JÔNICA

COLUNA pertencente à ordem JÔNICA ca-racterizada por CAPITELornado com duasVOLUTASlaterais. Possui BASEe tem FUSTECANELADO.Exemplo: Museu da Inconfidên-cia, Ouro Preto, MG.

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COLUNA MENIANACOLUNAque se constitui em um elementode sustentação de um BALCÃO.

COLUNA NICHADA/ COMBOGÓ

Iíl COLUNA NICHADA

COLUNAcujo FUSTEtem metade da super-fície longitudinal embutida no PARAMENTOde uma parede.

COLUNA OCA

Ver Coluna Cóclida.

COLUNA SALOMÔNICA

Ver Coluna Torsa.

COLUNA TALHADA

Ver Coluna Anelada.

COLUNA TORCIDA

Ver Coluna Torsa.

COLUNA TORSA

COLUNA cujo FUSTEpossui forma helicoi-dal. É característica dos prédios em estiloMISSÕES,construídos durante as décadasde 20 e 30. Foi muito usada nos RETÁBULOSde antigas igrejas coloniais. É também cha-mada coluna salomônica e coluna torcida.Exemplo: antiga Academia Pernambucanade Medicina, Derby, Recife, PE.

COLUNA TOSCANA

COLUNApertencente à ordem TOSCANAca-racterizada pelo CAPITELassemelhado como capitel da COLUNA DÓRICA.Tem capitelformado por um ÁBACO retangular e porum EQUINO. Diferentemente da colunadórica, possui BASEe seu FUSTEé liso, semCANELURAS.Foi usada em edifícios COLO-NIAIS e NEOCOLONIAIS.Exemplo: Casa daFazenda Columbandê, São Gonçalo, RJ.

COLUNA TRONCO-CÔNICA

Ver Coluna Diminuída.

COLUNAR

Ver Coluna.

COHMBAND;

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COLUNATA

Série de COLUNASdispostas enfileiradas eeqüidistantes. Freqüentemente situa-se nafachada frontal do edifício ou circunda-oem parte ou totalmente. Seu uso é aindacomum em volta de pátios internos. Exem-plos: Solar Grandjean de Montigny, Rio deJaneiro, RJ; Palácio Alvorada, Brasília, DF.

COLUNELO

Ver Coluna.

COMBOGÓ

Ver Cobogó e Elemento Vazado.

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CÔMODO / COMPARTIMENTO

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CÔMODOCOMPARTIMENTO,em geral de habitação,separado de outras áreas, em todos osseus lados, por paredes de vedação e cujaárea é suficiente para pelo menos disporuma cama de pessoa adulta, o que equi-vale a cerca de 4 rn". Desse modo, quar-tos, salas e, até mesmo, cozinhas são con-siderados cômodos, enquanto banheiros,corredores e varandas não o são.

COMPACTAÇÃO

Redução do volume de vazios do solo emum terreno, aumentando sua densidade,resistência e estabilidade. É realizada tan-to por APISOAMENTOdo solo quanto porsuacompressão com a utilização de equipa-mento adequado. Fazer a compactaçãodo solo é chamado de compactar.

COMPACTAR

Ver Compactação.

COMPACTO

Atribuição dada a terreno ou material quepossui reduzido número de vazios no seuvolume, ou seja, que é denso. Em geral,o terreno é compacto devido à presençade ARGILAno solo. O termo é muito aplicadona qualificação de madeiras. O materialcompacto é pesado e TENAZ.

COMPARTIMENTO

Cada um dos espaços delimitados de umaedificação. É chamado compartimentohabitável aquele que se presta sem maio-res inconvenientes para dormitório, comoquartos e salas e compartimento não ha-bitável, o inverso, como ÁREASDE SERVI-ÇO,despensas e ADEGAS.Em geral, o com-partimento habitável deve ter no mínimo4 m2 e o compartimento não habitável, 2 rn",É também chamado peça e dependênciae, antigamente, repartimento.

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COMPASSO / COMPENSADO

COMPASSO

Instrumento composto usualmente porduas hastes articuladas que se abrem efecham para traçar círculos e curvas outirar medidas. Existe uma grande varieda-de de compassos. De acordo com seu tipoé apropriado para o desenho arqui-tetônico, emprego em canteiro de obrasou oficinas. Compasso simples ou de pon-tas secas é o compasso cujas hastes sãointeiras e pontiagudas, servindo apenaspara tirar medidas. Compasso porta-lápisou composto é o compasso que possuiuma haste pontiaguda e outra passível deadaptar um tira-linhas ou um porta-lápis,servindo para traçar círculos ou curvas emdesenhos. Compasso de redução é ocompasso cujas hastes formam quatropontas e a articulação é substituída porum botão móvel que se move ao longodas hastes, permitindo tirar medidas emescalas diferentes. Compasso de corre-diça é o compasso composto por umarégua graduada que tem um indicadormóvel para medir cilindros, esferas e cer-tos comprimentos. Compasso de espes-sura é o compasso cujas hastes são cur-vas, servindo para medir o diâmetro ex-terno de um elemento circular ou o diâ-metro interno de um elemento cilíndrico.Compasso de três pontas é o compassoque possui três hastes, usado por escul-tores ou modeladores na execução de BAI-XOS-RELEVOS. Compasso quarto de círcu-lo é o compasso que possui um parafusopara fixar um arco de círculo. Compassofixo é o compasso cujas hastes são fixas,servindo para medir madeiras.

COMPENSADO

Chapa resultante da superposição de cin-co, sete ou nove folhas de madeira comfibras cruzadas, ligadas entre si por colaespecial e submetidas a forte pressãohidráulica. É muito utilizado em revestimen-to de paredes e tetos, confecção de portasinternas e mobiliário. É fornecido usual-mente em placas de 2,20 m x 1,60 m comespessura que varia de 4 mm a 30 mm. Étambém chamado madeira compensada econtraplacado.

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COMPÓSITA/ COMUTADOR

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COMPÓSITAORDEM da arquitetura clássica caracteriza-da pelo CAPITEL ornamentado com adornosdas ordens JÔNICA e CORíNTIA correspon-dentes respectivamente às duas VOLUTAS eaos ACANTOS. Foi usada principalmente emantigas edificações mineiras do períodoBARROCO. Exemplo: Igreja de São Francis-co de Assis, São João dei-Rei, MG.

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COMPRESSÃOForça atuante em peças ou elementos daconstrução que resulta na tendência aoseu achatamento. COLUNAS, PILARES e MON-TANTES são elementos comumente sujei-tos à compressão. No CONCRETO ARMADO,o concreto resiste muito bem à compres-são e o aço, à TRAÇÃO.

COMPRESSORVer Rolo.

COMUAVer Secreta.

COMUTADORVer Interruptor.

••••

COMPOTEIRAElemento decorativo usado principalmentepara ornamentar o COROAMENTO de facha-das. Foi comum o seu emprego em antigasedificações ECLÉTICAS do início desteséculo, coroando BALAUSTRADAS dePLATIBANDAS.

-

CONCHA/CONCRETAGEM

CONCHA1. ORNATO com feitio semelhante a umaconcha utilizado principalmente na orna-mentação de CHAFARIZES. Foi muito usadana ornamentação de igrejas mineiras doperíodo BARROCO, construídas no séculoXVIII. 2. Peça metálica disposta no PARA-MENTO das folhas de PORTAS e JANELAS DECORRER em substituição ao PUXADOR. Étambém chamada manopla. 3. Ferramen-ta em feitio de colher usada por bombei-ros hidráulicos nos trabalhos com canosde chumbo.

2.

1.

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CONCHA ACÚSTICAConstrução formada por cobertura côn-cava que permite aumentar a reflexão dossons emitidos. Em geral situa-se em es-paços coletivos ou públicos, como par-ques e universidades, para apresentaçãode espetáculos destinados a público nu-meroso ao ar livre.

CONCHEIRAVer Sambaqui.

CONCRETAGEM1. Genericamente, processo de produçãodo CONCRETO, particularmente aquele uti-lizado na feitura de elementos em CONCRE-TO ARMADO: Abrange o período de endure-cimento do concreto, também chamadoPEGA, e em geral é realizada no canteiro deobras. Usualmente é feita em fôrmas demadeira especialmente confeccionadaspara sua execução, montadas no localonde estarão dispostos os elementos deconcreto. A qualidade da concretagemdepende em grande parte da ligação feitanas partes do elemento a cada novo con-creto produzido e unido ao anterior. 2. Es-pecificamente, lançamento do concretonas fôrmas, etapa inicial da concretagem.Só deve ser realizada após limpeza inter-na das fôrmas, vedamento das suas jun-tas por onde possa derramar o concreto emolhamento das fôrmas até a saturação.De preferência não deve haver interrupçõesna concretagem, evitando que o comple-mento do concreto não fique bem ligadoao já lancado

1.

2.

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CONCRETAR / CONCRETO APARENTE

CONCRETAR

Ver Concreto Armado.

CONCRETO

Material aglomerado composto por CIMEN-TO, AGREGADOS e água, formando massaconsistente e compacta que com o tem-po endurece. Os agregados mais usadosna sua preparação são a AREIA e a PEDRABRITADA. A pedra britada é às vezes subs-tituída por PEDREGULHO natural. Em geral,4/5 de sua composição são de agrega-dos. Sua identificação é feita através dasproporções dos seus componentes, queé dada pelo TRAÇO. O traço varia em fun-ção da resistência que se quer no con-creto. Essa resistência é influenciada prin-cipalmente pela relação entre o peso daágua e do cimento, chamada FATOR ÁGUA-CIMENTO. Usualmente é preparado no can-teiro de obras. Seu preparo é comumentefeito em BETONEIRAS. Pode também serproduzido fora do canteiro. Nesse caso,freqüentemente é utilizado na indústria depeças pré-moldadas. O processo de en-durecimento do concreto é genericamen-te chamado CONCRETAGEM. Tem inúmerasaplicações na construção, principalmen-te quando aliado à armadura metálica,constituindo o CONCRETO ARMADO. É àsvezes também chamado concreto simplespara diferenciação do concreto armado.Principalmente em Portugal, é tambémchamado betão.

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CONCRETO APARENTE

CONCRETO utilizado em elementos estru-turais ou de vedação não revestidos, fun-cionando, portanto, também como mate-rial de acabamento. Requer um cuidadoespecial na sua execução. A expressão éutilizada particularmente quando referidaao CONCRETO ARMADO. O concreto arma-do aparente deve ter distância mínimaentre ARMADURA e face externa da peça de2 cm em locais de atmosfera limpa, inter-namente, e 2,5 cm, externamente; 4 cmem locais com indústrias; e 5 cm em lo-cais próximos ao mar. Exemplo: Museude Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ.

CONCRETO ARMADO

CONCRETO ARMADOCONCRETO contendo internamente uma AR-

MADURA de aço para aumentar a resistên-cia aos esforços de TRAÇÃO e CISALHAMENTOnas peças que forma. E resistente ao fogoe bom isolante térmico. Não necessita deexcessivos cuidados de manutenção e nãoapodrece. Sua armadura é feita com bar-ras de aço redondo de variados diâmetrosclassificados em polegadas e suas frações.O dimensionamento e a disposição da ar-madura na peça dependem da carga quesuportará e são especificados por técnicoespecializado. Usualmente é feito no can-teiro de obras, sendo executado em fôr-mas de madeira. Quando feito no cantei-ro, usualmente são destinadas áreas es-pecíficas para sua execução: a central deferro, onde é feita a dobragem dos ferros;a central de concreto, onde é feita a mas-sa do concreto; e a central de fôrmas. Éutilizado amplamente na execução de ele-mentos estruturais, como PILARES, VIGAS eLAJES. OS elementos de concreto armadopodem também ser pré-fabricados e so-mente montados no canteiro. Existemconstruções que utilizam sistema misto,alguns elementos estruturais feitos no can-teiro e outros pré-fabricados. Atualmenteé um dos materiais mais utilizados na cons-trução brasileira. Principalmente em Por-tugal é também chamado betão armado ecimento armado. Executar peças em con-creto armado é chamado de concretar.

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CONCRETOASFÁLTICO/ CONCRETOLEVE

CONCRETO ASFÁLTICOVer Concreto Betuminoso.

CONCRETO BETUMINOSORevestimento asfáltico composto por ASFAL-TO e AGREGADOSselecionados misturadosna usina. Constitui pavimentação de exce-lente qualidade e alto custo. E aplicado aquente. Em geral é utilizado em aeropor-tos, rodovias e ruas especiais. É tambémchamado concreto asfáltico.

CONCRETO BOMBEADOCONCRETOfeito com TRAÇOespecial.

CONCRETO CELULARARGAMASSAobtida pela mistura de CIMENTO,AREIAe água com uma espuma, apresen-tando uma grande quantidade de vazios nasua composição. Não serve como elementoestrutural pela sua baixa resistência aosesforços mecânicos. Constitui-se em mate-rial isolante térmico. Comumente é utilizadoem forma de placas em DIVISÓRIAS.A divisó-ria de concreto celular em geral é formadapor dois conjuntos de placas unidas lateral-mente, constituindo uma parede com espes-sura que varia entre 5 cm e 10 cm.

CONCRETO CICLÓPICOCONCRETOque tem como AGREGADOgraúdoa PEDRA-DE-MÃOcom diâmetro de até 30 cm,reduzindo na sua composição a proporçãode cimento. É usado na execução de pe-ças maciças, como MUROSDEARRIMOe BLO-COS de FUNDAÇÃO.

CONCRETO LEVECONCRETO que usa na sua cornposiçáocomo AGREGADOgraúdo materiais muito le-ves, como PEDRA-POMES, escória, ARGILAexpandida e esferas de ISOPOR.Permite re-duzir o peso dos elementos que forma emaproximadamente 30%. Serve como isolan-te térmico e acústico e possui resistênciasatisfatória aos esforços mecânicos. É, noentanto, menos eficaz que o CONCRETOCE-LULAR.É utilizado principalmente na execu-ção de DIVISÓRIAS,comumente em forma deplacas ou blocos pré-fabricados.

MURO W-fÁRRIHO

CONCRETO MAGRO

CONCRETOcom reduzido teor de CIMENTOepor isso de baixa resistência. É usado prin-cipalmente na formação de camadaimpermeabilizante sobre o terreno antes dereceber o piso ou sobre fundações. É àsvezes também chamado concreto simples.

CONCRETOMAGRO/ CONCRETOPRÉ-MOLDADO

CONCRETO PESADO

CONCRETOSIMPLESou CONCRETOARMADOque tem na sua composição como AGRE-GADOgraúdo minérios. E utilizado em pa-redes estruturais ou de vedação, em com-partimentos que necessitem de proteçãocontra irradiação de energia nuclear.

CONCRETO PRÉ-MOLDADO

CONCRETOARMADOou PROTENDIDOusadona execução de elementos estruturais,como VIGAS, TELHAS, PILARES e paredesAUTOPORTANTES,fora do local onde esta-rão dispostos na edificação. Os elemen-tos em concreto pré-moldado são produ-zidos em usinas, em fôrmas especiaisdesmontáveis, que garantem qualidade ehomogeneidade de acabamento, tornan-do desnecessário seu revestimento. Asusinas podem ser instaladas no própriocanteiro de obras, dispensando o transpor-te dos elementos, que usualmente é difi-cultado por sua extensão. A tarefa princi-pal na construção com elementos em con-creto pré-moldado é a montagem, reduzin-do o tempo de sua execução. É recente ouso do concreto pré-moldado nas cons-truções brasileiras. Sua aplicação é maisfreqüente em prédios de maior porte.Exemplo: Centro Administrativo da Bahia,Salvador, BA.

173

CONCRETOPROTENDIDO/ CONDUTO

CONCRETO PROTENDIDOCONCRETOARMADOcuja ARMADURAde açoé tracionada previamente dentro da es-trutura, aumentando sua resistência. Per-mite executar estruturas leves, sendo pos-sível eliminar VIGASe muitos PILARES.Conia eliminação de vigas obtêm-se tetos lisos,possibilitando maior flexibilidade na colo-cação de elementos de vedação. Permitemenor escavação em subsolos, menoraltura total do edifício para um mesmonúmero de pavimentos e simplicidade nasfôrmas. O pré-tracionamento da armadu-ra do concreto protendido é chamadoprotensão. Exemplos: PÓRTICOSdo Museude Arte de São Paulo, São Paulo, SP; pas-sarelas do Aterro do Flamengo, Rio deJaneiro, RJ.

CONCRETO RACIONALVer Dosagem Racional.

CONCRETO SIMPLES1. CONCRETOARMADOusado em elemen-tos estruturais simples, como VERGAS,CIN-TAS e TIRANTES.2. O mesmo que concre-to. Ver Concreto. 3. O mesmo que con-creto magro. Ver Concreto Magro.

1.

CONCRETO VIBRADO •CONCRETOcujo ADENSAMENTOé obtido porprocesso vibratório. Possibilita a formaçãode elementos com maior homogeneidadee compactação. A técnica de obtenção doconcreto vibrado é chamada vibragem. Aação de tornar o concreto vibrado é cha-mada vibrar.

CONDICIONAMENTO ACÚSTICOProcesso pelo qual se procura garantir emum recinto o tempo ótimo de REVERBERA-çÃO e boa distribuição do som. É tratadona ACÚSTICAARQUITETÔNICA,principalmen-te em projetos de edifícios ou ambientesem que seja fundamental a propagaçãoda palavra ou música.

CONDUíTEVer Condutor e Eletroduto.

CONDUTOVer Condutor e Eletroduto.

CONDUTOR/CONECTOR

CONDUTOR

1. Cano disposto verticalmente naedificação, unido à extremidade superiordas CALHAS. Destina-se ao escoamentodas águas pluviais recolhidas pelas ca-lhas, transportando-as para calçada ousistema de canalização de águas pluviaisda rua. Permite proteger as paredes ex-ternas da umidade e os transeuntes dejatos de água. Pode ser embutido na pa-rede externa ou ficar aparente na facha-da. Atualmente é mais freqüente o empre-go de condutores embutidos. Quandoaparente, pode ser feito de FERRO FUNDI-DO, FERRO GALVANIZADO ou COBRE e possuiseção em formas variáveis. É preso naparede externa por ESCÁPULAS ou BRAÇA-

DEIRAS. Quando embutido, tem sempreseção circular e usualmente é feito de fer-ro galvanizado, ferro fundido, PVC ou CI-

MENTO-AMIANTO. Quando aparente em fa-chadas alinhadas com a via pública, nãopode despejar as águas pluviaisdiretamente na calçada, deve dirigi-Iaspara ralo ligado à canalização. Seudimensionamento é feito em função daárea da superfície da qual esgota as águaspluviais. 2. Tubo metálico rígido, tempe-rado especialmente para permitir curvar-se com facilidade, usado nas instalaçõeselétricas para conduzir a eletricidade. Éclassificado quanto ao metal condutor uti-lizado e quanto à forma do metal. Em ge-ral é embutido em paredes, pisos ou tetos.É também chamado conduto e conduíte.

CONDUTOR FASE

Ver Fio Fase.

CONDUTOR NEUTRO

Ver Fio Neutro.

CONDUTOR RETORNOVer Fio Retorno.

1.

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2.

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1.

CONECTOR

1. Pequeno tubo rosqueado em uma desuas extremidades, usado na união deduas peças cilíndricas para seu melhorajuste. Pode ser MACHO ou FÊMEA. Faz partedas CONEXÕES de instalações hidráulicas,de gás e esgoto. 2. O mesmo que jacaré.Ver Jacaré.

175

CONEXÕES/ CONTRA-EMPENA

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CONEXÕES

Conjunto de peças utilizadas para emen-das, mudanças de direção, derivação, mu-dança de diâmetro, união e fechamento deextremidade de cano, em instalações hi-dráulicas, sanitárias e de gás. Fazem partedas conexões as REDUÇÕES,CURVAS,TÊS,JOELHOSe LUVAS. São em geral metálicasou de PVC. Muitas vezes possuem roscaspara facilitar sua ligação. São aindafreqüentem ente unidas aos tubos por SOL-DAS, quando metálicas.

CONJUGADO

Ver KitcheneUe.

CONSISTÓRIONas igrejas, sala destinada à reunião dosreligiosos. Nas antigas igrejas, freqüente-mente situava-se na parte posterior, em pa-vimento superior, acima da sacristia. É tam-bém chamado sala do consistório,

CONSOLO1. Elemento em BALANÇOna parede, servin-do de apoio a estátuas, vasos, CORNIJAS,PEITORISe BALCÕES.Nas antigas construçõesera muitas vezes bastante ornamentado.Quando serve de apoio a estátuas ou vasosé também chamado peanha. Quando servede apoio a balcões é também chamado ca-chorro. 2. Elemento de concordância entrePILAR ou COLUNA e VIGA, aumentando suabase de sustentação.

CONTAS

Ver Pérolas.

1.

2.

. :E/-'IPENA .

CONTRACAIBRO

CONTRAFEITO constituído por um longoCAIBROque une a metade da EMPENAda TE-SOURAà metade do CACHORRO.

CONTRACHAVE

Ver Contrafecho.

CONTRA-EMPENA

Nas TESOURAS,peça disposta sob parte daEMPENApara reforçá-Ia. Muitas vezes é so-lidarizada com ESTRIBOSde ferro ou para-fusos de porca.

CONTRA-ESCARPA / CONTRAFIXA

CONTRA-ESCARPA

Nas fortificações, TALUDE voltado para aPRAÇA DE ARMAS, que circunda um FOSSO.

I I

CONTRAFECHO

Em ARCOS e ABÓBADAS feitos de tijolos oupedras, cada uma das ADUELAS que ladeiamo FECHO. É também chamado contrachavee seguintes do fecho.

CONTRAFEITO

1. Nos telhados de grandes BEIRAIS comCACHORROS, peça de madeira que une asEMPENAS às extremidades dos cachorros,suavizando o seu caimento. 2. Conjuntode tábuas inclinadas colocadas atrás dosENTABLAMENTOS ou PLATIBANDAS, facilitan-do o escoamento das águas pluviais.

CONTRAFILEIRA

Ver Contrafixa. 6 ~ ! b

CONTRAFIXA

1. ESCORA que serve de apoio a elemen-tos da construção em BALANÇO, como umaLAJE. 2. Especificamente, escora que temcomo função sustentar peças ABAULADASdo MADEIRAMENTO do telhado. Em geral éinclinada e fortemente ancorada nos to-pos de paredes ou TENSORES. É tambémchamada contrafileira.

177•

CONTRAFORTE/CONTRAMARCO

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CONTRAFORTE

1. Maciço de ALVENARIA ou grande PILAR

encostado a parede ou muro, servindo dereforço contra pressões laterais sobrepontos determinados da construção ou àsua estabilidade. Pode ser executado in-ternamente ou externamente à edificação.Foi muito usado em prédios com ABÓBA-

DAS. É também chamado gigante, encos-tes e pegão. No último caso, principalmen-te quando feito em alvenaria de pedra. 2.Nas coberturas de telhas metálicas, cha-pa de metal que corre ao longo daCUMEEIRA, servindo de remate superior dacobertura.

1.

2.

CONTRAFRECHAL

Nos MADEIRAMENTOS do telhado, peça demadeira paralela ao FRECHAL, apoiada nasextremidades da LINHA ou TENSOR, sobre aqual se apóiam os CAIBROS. Comumentepossui seção de 6 cm x 16 em. Tem fun-ção idêntica à da TERÇA. Por esse motivoé às vezes chamado terca inferior ou sim-plesmente terça. É ta~bém chamadofrechal.

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CONTRALEITO

Em ALVENARIAS, face superior da pedra outijolo disposto horizontalmente. Une-se aoSOBRELEllo da pedra ou tijolo que asuperpõe. Genericamente é chamado jun-ta, assim como todas as faces de pedrasou tijolos do APARELHO. O termo é maisaplicado quando referido às alvenarias depedra.

CONTRAMARCO

Peça de madeira justaposta externamen-te ao MARCO das esquadrias. Possui sali-ências e reentrâncias que permitem o en-caixe dos CAIXILHOS de portas e janelas. Per-mite melhor acabamento nas esquadrias.

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CONTRAMURO/CONTRATENSOR

CONTRAMUROMuro construído face a face a outro demaior altura, para reforçá-Io.

CONTRANíVEL

Ver Contratirante.

CONTRAPADIEIRA

Nas antigas construções, peça dispostajunto à PADIEIRAde portas ou janelas. Eusada quando o RASGOé maior que o POR-TALdas esquadrias, completando a espes-sura das paredes. É também chamadaarchete e arquete.

CONTRAPENDURAL

Ver Pontalete e Tirante.

- - ---

CONTRAPILASTRA

PILASTRAdisposta junto a outra pilastra demaior destaque. Em geral, suas dimen-sões diferem daquela em que está encos-tada.

CONTRAPINÁZIO

Pelo menos em Portugal, TRAVESSAsitua-da na parte superior ou inferior de PORTASENGRADADAS.É paralelo e igual aos demaisPINÁZIOSda porta.

CONTRAPISOCamada inferior do piso feita usualmenteem CONCRETO MAGRO sobre terreno ouLAJE. Serve de base para o revestimentosuperior do piso. Sobre terrenos tem fun-ção impermeabilizante. Neste caso é tam-bém chamado lastro.

CONTRAPLACADO

Ver Compensado.

CONTRATENSORVer Nível.

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179

CONTRATIRANTE / CONTRAVERGA

fi) CO NTRATI RANTE

Nas TESOURAS, peça paralela à LINHA OUTENSOR, disposta a meia altura, unida aPONTALETES ou TIRANTES. Quando as EMPE-NAS da tesoura são muito altas, evitam suaflexão e deformação. Em geral permiteaproveitamento do DESVÃO do telhadoçomo um compartimento da edificação.E também chamado contranível.

~CONTRATURA

Nas COLUNAS, forma apresentada pelo - - ~-1l<bNCO

FUSTE de modo que possua 1/3 de sua al-C&NIWtura inferior cilíndrica e os 2/3 superiores

~ /ligeiramente tronco-cênicos. A coluna quetem contratura apresenta o seu fuste N

contraturado. Exemplo: Museu da Incon-fidência, Ouro Preto, MG. c.rJ...1 N [)!<Q

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CONTRATURADO I IVer Contratura.

fi) CONTRAVENTAMENTO

1. Estrutura auxiliar disposta obliquamen-te em elementos estruturais principais. Éusado para reforço ou resistência a esfor-ços externos, principalmente provenien-tes da pressão dos ventos sobre a

~edificação. Nas construções em estrutura~metálica ou de madeira é comum utilizar

peças como contraventamento, dando ~~NiO~uma maior estabilidade ao conjunto. AMÃO-FRANCESA é um contraventamento ~usual em TESOURAS de madeira ou ferro.Consolidar a estrutura com peças decontraventamento é chamado contraven- ---tar. 2. Por extensão, o mesmo que mão-francesa. Ver Mão-Francesa.

CONTRAVENTAR1.

Ver Contraventamento.

fi) CONTRAVERGAPeça construtiva disposta sobre oCONTRAMARCO para dar melhor acaba-mento nas ESQUADRIAS, principalmentemetálicas.

---- ---

CONVERSADEIRA / COPIARA

liI CONVERSADEIRAEm JANELAS DE ASSENTO, cada uma das sa-liências situadas ao longo do RASGO do vãoe no interior do compartimento, um pou-co abaixo do PEITORIL, que podem ser uti-lizadas como assento. Pode ser ou nãoconstruída do mesmo material com que éfeita a parede em que é aberto o vão.

COPAlResina vegetal usada na fabricaçãode vernizes utilizados principalmenteem marcenaria. É também chamadogoma-copal.

COPIÁVer Copiar.

liI COPIAR1. Nome dado ao telhado de quatro águassobre construção quadrangular. No telha-do de copiar, os quatros ESPIGÕES com-ponentes do madeiramento do telhadosão iguais. Desse modo, nas antigas cons-truções, dizia-se que para executá-Ios bas-tava "copiar" um dos outros. Quando otelhado de copiar não possui CUMEEIRA étambém chamado telhado de pavilhão. 2.Por extensão, nome dado ao telhado detrês águas, servindo de cobertura a umpequeno ALPENDRE, que tem um dos seuslados apoiado na parede da construção,situado sobre uma área quadrada. 3. Porextensão, espaço externo coberto por te-lhado de copiar com três águas, generi-camente chamado ALPENDRE. 4. Por exten-são, no Norte e no Nordeste, principal-mente Ceará, Pernambuco e Pará, ALPEN-DRE ou VARANDA contíguos à casa. 5. Porextensão, na Paraíba, sala de maior di-mensão que os outros cômodos, situadanos fundos do corpo principal da casa,usada comumente para refeições e traba-lhos domésticos. Mais freqüentemente échamada varanda. 6. No Rio de Janeiro,particularmente no norte do estado, pe-quena ÁGUA DE TELHADO triangular emconstruções com três ou mais águas detelhado, mais freqüentemente chamadaTACANIÇA. A tacaniça usualmente é forma-da por dois espigões iguais, de modo quenas antigas construções se dizia que paraexecutar um deles bastava "copiar" do ou-tro. Nos sentidos 3, 4, 5 e 6, é às vezestambém chamado copiara e copiá.

COPIARAVer Copiar.

CORANTE / CORDEL

CORANTEPigmento usado na preparação de ARGA-

MASSAS ou tintas, para dar coloração oumaior uniformidade no seu aspecto. Emargamassas, é diluído na água deAMASSAMENTO. Apresenta-se sob forma depó ou pasta.

CORDÃO1. Pequena MOLDURA, em geral arredon-dada e contínua, usada como arremateem elementos da construção, como SOA-

LHOS e FORROS. Pode ter também a formade uma série de contas ou cordas. 2. Mol-dura contínua de pequena largura, emgeral lisa, muitas vezes de pedra ourevestida de pedra, usada transversalmen-te ao pé-direito da fachada, para separaros pavimentos do edifício. Diferencia-seda FAIXA pela sua menor largura e do FILE-TE, pela sua maior largura. É às vezes tam-bém chamado cordel. 3. FASQUIA usadaem esquadrias para prender os vidros nosCAIXILHOS. 4. Pedra ou bloco de CONCRETO

PRÉ-MOLDADO disposto ao longo de vias oucaminhos junto ao MEIO-FIO. Usualmentepossui 50 cm de comprimento, 30 cm dealtura e 12 cm de largura. 5. CABO de pe-queno diâmetro, formado por fios de co-bre, usado nas instalações elétricas.

CORDEAMENTOVer Cordear.

2.

3. 4.

CORDEAR1. Demarcar a posição da fachada princi-pal do edifício, mantendo-a alinhada emrelação aos prédios contíguos. O termo éprincipalmente aplicado quando referidoàs construções antigas cujo ALINHAMENTO

formava o ARRUAMENTO. 2. Manter no ali-nhamento partes de um elemento da cons-trução à medida que vai sendo executa-do. O termo é particularmente utilizadoquando referido às FIADAS na elevação deparedes ou muros de ALVENARIA. Nesseserviço, alguns operários trabalham nasextremidades laterais e outros na partecentral de muros ou paredes, utilizandouma corda apropriada que é chamadacordel. Nos sentidos 1 e 2, a tarefa decordear é chamada de cordeamento.

CORDELVer Cordão e Cordear.

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1.

182 ---- ---

CORETO / CORNIJA

CORETO

Pequeno PAVILHÃO,geralmente em ferrosobre SOCO de ALVENARIA,localizado empraças públicas. Tem como finalidade or-namentar a praça e, eventualmente, ser-vir para concertos de banda de música ououtros eventos culturais.

CORíNTIA

Ordem da arquitetura CLÁSSICAcaracteri-zada pelo CAPITELde sua coluna ornamen-tado com ACANTOS.Colunas coríntias fo-ram usadas sobretudo em construções doséculo XIX influenciadas pelo estilorenascentista italiano. Exemplos: MuseuNacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro,RJ; edifício da rua Florêncio de Abreu nº217, São Paulo, SP; Capela Mayrink, Flo-resta da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ.

CORNIJA

1. Na arquitetura CLÁSSICA,parte superior ~do ENTABLAMENTO.É composta de CIMALHA co~ou cimácio, LACRIMALe SÓFITO.De acordo C.!I1N.J{Ar'" ~

com sua ordem clássica possui diferen- (tes ORNATOS.A cornija DÓRICAcaracteriza- ~w.t.... ~~m (MLÍiU~se pela presença de MÚTULOS.A cornijaJÔNICA caracteriza-se pela presença deDENTíCULOSsob o lacrimal. Em geral acornija CORíNTIApossui MODILHÕES.2. MOL-DURA ou conjunto de molduras salientesque servem de arremate superior a ele-mentos arquitetõnicos ou ao edifício.Quando se constitui em arremate do edi-fício situa-se no alto ou no meio da facha-da e tem como função principal desviaras águas pluviais que descem pelo telha-do das paredes externas. Foi muito usada,feita de pedra ou madeira, nos prédiosnotáveis da ARQUITETURACOLONIAL.Foi tam-bém muito empregada em fachadas deprédios ECLÉTICOS.Principalmente quan-do situada no alto de paredes externas oude portas e janelas, é também chamadacimalha.

1.

2.

183

CORO / CORPO

CORO1. Nas igrejas, BALCÃO destinado aos can-tores em cerimônias religiosas. Em geralsitua-se acima da porta central de entra-da. 2. Nas igrejas, local destinado aos re-ligiosos, situado na CAPELA-MOR próximoao ALTAR-MOR. Em geral é composto poruma série de cadeiras fixas denominadascadeiral.

1.

2.

liI COROAMENTOParte superior do edifício ou de parte daedificação. Pode ser composto por um oumais elementos construtivos. Em antigasconstruções de maior porte era constituí-do por elementos que tinham tambémuma função decorativa. Com a introduçãodo MODERNISMO na arquitetura, contrárioàs ornamentações, deixou de ser utiliza-do, ficando às vezes reduzido a uma FAI-XA horizontal. Rematar a parte superior doedifício ou parte deste com um coroamentoé chamado às vezes de coroar.

COROARVer Coroamento.

CORPOParte da edificação destacada vertical-mente ou horizontalmente no conjunto doedifício. Pode ser constituído por ALA, BAL-CÃO, PUXADO ou TORRE. A construção deum edifício com um ou mais corpos per-mite em geral ampliar o número de aber-turas para o exterior, favorecer a orienta-ção dos diversos compartimentos e pos-sibilitar a divisão do prédio em áreas fun-cionais. Quando se constitui na parte cen-tral do edifício, usualmente corresponden- .te ao espaço principal do prédio, é cha-mado corpo central.

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CORREDiÇA / CORRER DE CASAS

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CORREDiÇA

Cada uma das reentrâncias ou saliênciaslongitudinais por onde deslizam FOLHAS deesquadrias. Comumente é usada em POR-

TAS e JANELAS DE CORRER e JANELAS DE GUI-LHOTINA. Pode ser disposta em MARCOS,MONTANTES e VIGAS, na horizontal ou verti-cal, de acordo com o sentido de movimen-to das folhas. É feita de madeira ou metal.

CORRER

1. Conjunto de edificações ou comparti-mentos enfileirados e contíguos com asmesmas características, como casas,quartos ou CELAS. 2. Principalmente noPiauí, estreito corredor, de pequena exten-são, situado nos PUXADOS. Une a varandados fundos da casa à cozinha.

1.

2.

CORRER DE CASAS

Conjunto formado por mais de duas ca-sas implantadas de modo a terem suasparedes laterais em comum com as ca-sas vizinhas, resultando em telhado úni-co para todas as unidades. Em geral, ascasas possuem ainda fachadas frontais nomesmo ALINHAMENTO. Muitas vezes é ain-da constituído por casas idênticas, queapresentam internamente a mesma distri-buição, sendo esta rebatida a cada duasunidades. Permite economia na constru-ção e na urbanização. Suas PAREDES DEMEAÇÃO devem ter no mínimo 25 cm deespessura. É também chamado casas emfila, casas corridas, casas em fileira e lan-ce de casas.

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UNfCO

185

CORRIMÃO / CORTE DE TELHADO

liJ CORRIMÃO

Peça disposta ao longo de escada e PARA-

PEITO ou sobre GUARDA-CORPO e BALAUSTRA-DA, em BALCÕES, ALPENDRES e TERRAÇOS,servindo de remate ou apoio para a mão,principalmente em escadas. Geralmenteé colocado na altura de 80 cm, para maiorconforto no apoio das mãos. É tambémchamado mainel.

CORTA-FOGO

Ver Guarda-Fogo' e Porta Corta-Fogo.

CAKT'ÃR14

~ CORTE1. Representação gráfica de seção verti-

~ cal feita no edifício ou em parte dallJM edificação. Indica basicamente PÉS-DIREI-

TOS e alturas dos elementos construtivos.Comumente, cada uma das etapas do pro-jeto arquitetônico apresenta pelo menosdois cortes do edifício, um longitudinal eoutro transversal. O corte longitudinal atra-vessa a construção da frente para os fun-dos e o transversal, de uma lateral à ou-tra. O plano vertical por onde passa o cor-te deve ser escolhido de modo a repre-sentar o maior número de detalhes possí-veis. Deve permitir representar paredes,portas e janelas e visualizar a posicão deelementos estruturais e telhado. É tambémchamado seção. 2. Escavação a céu aber-to feita em porção ou faixa do terreno pararebaixá-Io, nivelando-o. Freqüentemente,para implantação de edificação ou via, sãonecessários pelo menos pequenos cortesde regularização do terreno. Deve ser evi-tado corte com altura excessiva, pois alémde custoso pode ocasionar problemas deerosão e assoreamento. De acordo comsua altura é feito manualmente, pelos pró-priosserventes da obra, utilizando ferra-mentas simples, ou mecanicamente, re-querendo serviços e equipamentosespecializados de TERRAPLENAGEM. 3. Cadauma das faces da ADUELA do arco ..

CORTE 'DE TELHADO

Ver Água de Telhado.

1.

3.

-186

CORTiÇA / CORTINA

CORTiÇAMaterial proveniente da casca de certasárvores, particularmente do sobreiro, pre-parado industrialmente, reduzindo-se apequenos fragmentos misturados comÓLEO DE LINHAÇA, apresentando-se sob aforma de placa ou painel prensado. Cons-titui-se em material isolante termoacústico,usado no revestimento de paredes, tetose portas. É aplicada também com umafunção decorativa. É fornecida comercial-mente em vários tamanhos, padrões e es-pessuras, podendo ser ainda emborra-chada, aumentando sua durabilidade.

~ru.iil CORTiÇOHabitação coletiva em geral formada porunidades habitacionais constituídas porum- único compartimento, voltadas parapátio ou rua interna, tendo acesso comumà via pública. Possui instalações sanitáriascoletivas. Foi uma das principais alterna-tivas de moradia para a população pobreem São Paulo e Rio de Janeiro na últimametade do século XIX e início deste. A par-tir de fins do século passado tornou-se alvode críticas e perseguições pelas autorida-des, acusado de propagar epidemias queassolavam a cidade, por insalubridade. Suaconstrução foi proibida por legislação emfins do século XIX no Rio de Janeiro.

CORTINA1. Nas fortificações, lanço de MURALHA, emgeral situado entre duas obras salientes,como BALUARTES ou TENALHAS. 2. Por ex-tensão, pano de fachada entre dois cor-pos avançados. 3. Por extensão, paredecega, em geral de CONCRETO ARMADO eestrutural, em edifícios de vários pavimen-tos. Freqüentemente repete-se em umamesma PRUMADA. 4. Muro baixo que ser-ve de GUARDA-CORPO para passagem aolongo de precipício.

187

CORUCHÉU/COTA

&l CORUCHÉU

Arremate ornamentado no COROAMENTO doedifício, usualmente com forma cônica,piramidal ou octogonal. Foi utilizado prin-cipalmente em edificações antigas provi-das de TORRES ou FRONTÕES, sobretudo emigrejas. Nestes prédios é em geral feito depedra. É também chamado pináculo.

COSTANa TAIPA-DE-PILÃO, peça de madeira feitacom um pau roliço, disposta verticalmen-te sobre as tampas do TAIPAL, impedindoque estas se inclinem para fora, assegu-rando a vertical idade das paredes. Essetermo foi particularmente empregado pe-los TAIPEIROS do Vale do Paraíba. É tam-bém chamada pontal.

COSTALEIRAVer Costaneira.

COSTANEIRAPrimeira e última tábua obtida do desdo-bramento de um TORO. É mais estreita emenos perfeita que as demais e possuiuma de suas faces abaulada. É tambémchamada casqueira, costaleira, costeiro efalheiro. .

COSTEIRO

Ver Costaneira.

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t. ':"~ --=r&,mllll"II!"'~COTA

1. Número que indica a altura de um pon-to no terreno em relação ao nível do mar.É expressa em metro e freqüentementeconsta em plantas que apresentam a to-pografia do terreno e o traçado de vias. 2.Número que expressa nos projetosarquitetõnicos as medidas representadasnos desenhos em escala. Em geral é dadaem metro. Em plantas de detalhes é mui-tas vezes assinalada em centímetros oumilímetros. O projeto que apresenta todasas cotas necessárias à sua execução échamado um projeto cotado. Demarcar ascotas nos desenhos, nos sentidos 1 e2, échamado cotar.

COTADO / COUÇOEIRA

COTADO

Ver Cota.

COTAR

Ver Cota.

COTOVELO

Ver Joelho.

COUCEIRA1. Em PORTAS ENGRADADAS e PORTAS DE CA-

LHA ENCABEÇADA, cada uma das peças demadeira verticais dispostas nas suas ex-tremidades laterais. Forma juntamente comas travessas horizontais um REQUADRO, aoqual se ligam ALMOFADAS ou PAINÉIS e tabu-ado que compõem, respectivamente, es-ses dois tipos de porta. Na couceira sãofixadas as DOBRADiÇAS e a fechadura daporta. 2. No MARCO de portas, peça verticalonde é fixada a DOBRADiÇA ou o GONZO. 3.Nas portas externas, SOLEIRA mais elevadaque o piso interno, de modo a servir debatente à FOLHA da porta. Nos sentidos 2 e3, a couceira é também chamada coice.

3.

1.

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1>E d>l.+IÀE.l'\~tADA

2.

t=OLJ.lA

COUÇOEIRA

Peça de madeira de seção retangular comcerca de 3" x 9". Pode ser desdobrada emoutras peças menores. Nas antigas cons-truções era comumente usada na confec-ção de portas. No canteiro de obras éempregada em serviços auxiliares.

________ ~ ~ ~~ 189

COXIA/ CREMONE

COXIA

1. Passagem estreita entre duas fileiras debancos ou cadeiras, em igrejas ou platéiasde teatros e cinemas; ou de camas, emenfermarias de hospitais. 2. Em igrejas,espaço compreendido pelas fileiras debancos e a parede lateral da NAVE. Nasantigas igrejas era muitas vezes delimita-da por BALAUSTRADASou grades. 3. Nospalcos de teatros, espaço lateral do palcoonde atores esperam sua vez de entrar emcena.

2.

COXIMPeça de reforço que serve para apoio àextremidade de um elemento estrutural oudecorativo.

CRACAVer Canelura.

CRÊ

Ver Greda.

CREMONA

FERRAGEMde fechamento vertical, presano lado interno do CAIXILHOda esquadria.Permite simultaneamente prender a FOLHAde porta ou janela em cima e embaixo daGUARNiÇÃO.E constituída por uma peça deferro cobrindo uma roda dentada, a caixaou cremona, manobrada por maçanetafixa no seu eixo, que aciona duas hastesverticais, as cremalheiras, em movimen-tos opostos, fazendo com que estas seencaixem simultaneamente em CASTANHAScolocadas na PADIEIRAe na SOLEIRAou noPEITORIL.Ê também chamada carmona oucremone. Foi muito usada no fechamen-to de portas e janelas de vidraças ou ve-nezianas de edificações ECLÉTICAS.

CREMONEVer Cremona.

CREOSOTO / CRUZ

CREOSOTOSubstância líquida, oleosa, cáustica, decheiro forte, usada na conservação demadeiras. Quando puro é incolor e quan-do impuro, o mais comum, é amareladoou cinzento. É obtido pela destilação doalcatrão.

CROQUIDesenho mostrando em linhas gerais,sem pormenores, a idéia inicial de um pro-jeto arquitetônico ou de uma obraconstruída.

CRUZElemento ou traçado formado em geralpor dois braços que se encontram em ân-gulo reto. Muitas vezes é usada como sím-bolo. Apresenta formas variadas que, noselementos, comumente expressam o sím-bolo representado. A cruz latina tem o bra-ço vertical cerca de 1/3 mais comprido queo braço horizontal, sendo por este corta-do a pouco mais de 2/3 de altura. É sím-bolo da igreja católica. A cruz grega pos-sui dois braços do mesmo comprimentoque se encontram exatamente no seumeio. A cruz de Santo Antônio ou de San-to Antão tem a forma de um T. A cruzrecruzetada tem em cada extremidade deseus braços uma cruz menor. A cruz deMalta possui braços iguais que se alargamna extremidade. A cruz florenciada tem osbraços terminados em flor-de-lis. A cruzgamada prolonga-se em cada extremida-de de seus braços em direção contrária.A cruz da penitência, também chamadacruz patriarcal, cruz de Lorena, cruz de arce-

C.RUZ. LATINA

bispo e cruz arquiepiscopal, possui braçovertical de maior comprimento, cortado porum braço menor. É um dos símbolos daVenerável Ordem de São Francisco da Pe-nitência. Exemplo: Igreja de São Franciscode Assis, Ouro Preto, MG. A cruz pontifical,também chamada cruz papal, possui bra-ço vertical de maior comprimento, cortadopor dois braços menores. Exemplo: CRU-

ZEIRO da Capela do Padre Faria, Ouro Pre-to, MG.

CAPELA- P4T/!2E F4,Q/Aou,eo PRETo f1~

XCRU~GAHADA

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CRUZ DE SANTO ANDRÉ / CUME

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CRUZ DE SANTO ANDRÉ

Cruz cujos braços se cruzam em formade um X. Freqüentemente constitui-se emum elemento construtivo para CONTRA-VENTAMENTO.Nas antigas construções eracomponente estrutural das GAIOLAS dosPAUS-A-PIQUE.

CRUZEIRO

1. Grande CRUZ sobre PEDESTAL,erguidaem ADROSde igrejas, cemitérios, praças eLARGOS. 2. Nas igrejas com TRANSEPTO,espaço situado entre a NAVE central e aCAPELA-MOR.Freqüentemente possui co-bertura ABOBADADA.

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2.

CRUZETA

1. Tubo de metal ou PVC em forma depequena cruz. É usado para unir quatrotubos retos nos cruzamentos de canali-zações hidráulicas, sanitárias ou de gás.Faz parte das CONEXÕESdas instalações.2. FERRAGEMusada como reforço ou soli-darização, principalmente em peças demadeiramento das TESOURASdo telhado.

CRUZETA DE ASPA

Ver Aspa.

CUBA

Peça côncava componente do LAVATÓRIO,na qual é despejada a água vinda da tor-neira e pela qual se escoam as águas ser-vidas. O escoamento é feito através deorifício provido de VÁLVULAunida ao enca-namento de esgoto. Freqüentemente é fei-ta de AÇO INOXIDÁVEL,louça ou ACRíLICO.Comumente possui de 50 cm a 70 cm delargura e de 40 cm a 60 cm de profundi-dade. Muitas vezes é associada a umaBANCADA.É usada embutida ou sobrepos-ta na bancada.

CUME

Ver Cumeeira.

Q.11 CUBA l..OU(jA

192~ L- _

CUMETOMADO/CUNHAL

CUME TOMADOCUMEEIRAcujas telhas cerâmicas são AR-GAMASSADAS.Em geral o termo é aplicadoquando as demais telhas da cobertura nãosão argamassadas.

CUMEADAVer Cumeeira.

CUMEEIRA1. Aresta superior do telhado. É tambémchamada cumeada ou cume. 2. Nos VIGA-MENTOSdo telhado, peça disposta no vér-tice das TESOURAS,unindo-as. Sobre elaapóia-se uma das extremidades dosCAIBROS.Em geral está apoiada no topodo PENDURAL.Nos vigamentos de madei-ra tem freqüentemente seção retangularcom 6 cm x 16 cm. É também chamadapau-comprido e pau-de-fileira.

2.III--- ----y..-

1.

193

CUNHA1. Peça de madeira ou metal que tem umaextremidade com seção retangular que vaise estreitando até tornar-se na outra ex-tremidade triangular. Tem inúmeras fun-ções auxiliares na construção. É usadapara apoiar PONTALETES,fender pedras,servir de calço e separar elementos justa-postos. 2. O mesmo que aduela. VerAduela.

CUNHAL1. FAIXAvertical saliente nas extremidadesde paredes ou muros externos do edifí-cio. Em geral abrange da base aocoroamento da construção. 2. Ângulo ex-terno e saliente formado pelo encontro deduas paredes externas convergentes, ser-vindo de proteção à quina do edifício oude ornamentação da fachada. Muitas ve-zes é feito em material diferente do utiliza-do na alvenaria das paredes. É às vezestambém chamado quina.

CÚPULA/ CURTAINWALL

CÚPULAABÓBADAcuja forma é gerada por um arcoque gira em torno de um eixo, de modoque tenha sempre seção horizontal circu-lar. Foi utilizada na cobertura de algunsprédios suntuosos, como igrejas e teatros.Muitas vezes tinha no seu ponto mais altouma pequena LANTERNA,possibilitando ILU-MINAÇÃOZENITALe pontual no interior doedifício. Atualmente quase não é empre-gada. A superfície que arremata externa-mente a cúpula é chamada ZIMBÓRIOouDOMO.É também chamada abóbada es-férica. Um elemento em forma de cúpulaé às vezes chamado de cupulado. Exem-plos: Teatro Municipal, Rio de Janeiro, RJ;Igreja do Mosteiro de São Bento, Salva-dor, BA; Igreja N.Sª. da Candelária, Rio deJaneiro, RJ.

CÚPULA SOBRE PENDENTESCÚPULAapoiada sobre segmentos de es-fera triangulares, possibilitando cobrir umaárea quadrangular. É também chamadaabóbada sobre pendentes.

CUPULADOVer Cúpula.

CURAProcesso utilizado no canteiro de obrasque consiste no umedecimento com águade material aglomerado no período de suasecagem e de seu endurecimento, pelaação do tempo. Evita que o material aglo-merado seque rapidamente, melhorandosuas condições de PEGA.É usada freqüen-temente na CONCRETAGEMe na fabricaçãode tijolos de SOLO-CIMENTO.O umedeci-mento é usualmente feito pela proteçãodo material com sacos umedecidos nasprimeiras horas da pega. Os elementosestruturais em CONCRETOARMADOdevemser submetidos a pelo menos sete diasde cura, de modo a impedir fissuras noCONCRETOou prejuízo na aderência doconcreto à ARMADURA.É também chama-da sazonamento.

CURTAIN WALL1. PANOvertical de vidro na fachada doedifício. Em geral ocupa toda a extensãovertical da fachada e é feita de grandespainéis de vidro especial. Comumente éutilizada em prédios de vários pavimen-tos. Alguns de seus painéis podem sermóveis, constituindo-se em janelas.2. O mesmo que pele de vidro. Ver Pelede Vidro.

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CURVA / CURVA DE NíVEL

CURVA

Tubo curvo de metal ou PVC usado paraunir dois tubos retos em instalações hi-dráulicas, sanitárias ou de gás. Pode serlonga ou curta. Comumente seu diâmetrovaria de 3/4" a 2". Pode ser rosqueada oude PONTA E BOLSA. Faz parte do conjuntode CONEXÕES das instalações.

CURVA DE NíVEL

linha traçada em plantas indicando o re-levo do terreno. E obtida pela projeçãohorizontal da interseção do terreno comum plano horizontal, resultando em umalinha curva que passa por todos os pon-tos do terreno que têm a mesma altitude.Em geral é traçada nas plantas de metroem metro ou a cada 5 m, de acordo coma precisão requerida. É acompanhada deum número que indica sua altitude em re-lação ao nível do mar.

195

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DADOParte lisa de um PEDESTAL ou de umEMBASAMENTO, situada entre a BASE e aCORNIJA. Pode ser vertical ou inclinado.Eventualmente o pedestal ou o embasa-mento é composto apenas pelo dado, nãopossuindo base ou cornija. Pode ocorrero inverso, o pedestal ou o embasamentonão disporem de dado.

DAMA1. Bloco de terra que em serviços dedesaterro manual é deixado verticalmen-te intato, como testemunho da altura ori-ginal do terreno. Permite facilitar trabalhoposterior de medir altura e volume domaterial escavado. É também chamadatestemunho, mestra ou, mais raramente,madama. 2. Desenho feito nos pisos comTACOS. Alternadamente três tacos são dis-postos em uma direção e três na direçãocontrária, formando desenho semelhanteao tabuleiro de damas.

1.

2.

DARDOORNATO com forma aproximada de umaseta usado em série em antigas edificaçõesinfluenciadas por estilos CLASSICIZANTES. Éencontrado no EQUINO do CAPITEL JÔNICO.

DECAPÊTécnica de ACABAMENTO à base de GESSO,aplicada em peças ou elementos de ma-deira. Confere às superfícies aparência lisae esbranquiçada por efeito da penetraçãodo gesso nas fibras de madeira. É empre-gado principalmente em mobiliário.

DECLIVEInclinação no terreno considerada de cimapara baixo, que no caso do LOTE em geraltem como ponto de referência a via quelhe dá acesso. A construção no terrenoem declive exige cuidados especiais, prin-cipalmente no que diz respeito ao escoa-mento de águas e esgoto, à contençãode terras e ao acesso do lote à via. A solu-ção proposta é mais conveniente quandotira partido da inclinação do terreno, evi-tando excessiva movimentação de terrase elementos estruturais mais complexos.

DECLlVIDADE / DEGRAU DE CONVITE

DECLlVIDADE

Medida da inclinação de um terreno. Écalculada tendo por base as condiçõestopográficas do terreno apresentadas emplanta. É expressa usualmente em por-centagem. Em geral, considera-se inade-quado para o traçado de vias e para aconstrução de edifícios terreno comdeclividade superior a 50%. As vias comlargura superior a 11 m não devem serimplantadas em terrenos com declividadesuperior a 30%.

liI DEGRAUDesnivelamento formado por duas super-fícies, em geral paralelas, permitindo apassagem entre níveis diferentes. Nas es-cadas, é constituído por uma parte hori-zontal, chamada PISO ou COBERTOR, e ou-tra, vertical, chamada ESPELHO. O confor-to na utilização de escadas depende emgrande parte das dimensões dos seusdegraus. Seu dimensionamento é calcu-lado em função da relação entre a alturado espelho e a largura do piso, conside-rando a distância do passo do caminhan-te em direção ao nível superior. Usualmen-te considera-se que a largura do piso maiso dobro da altura do espelho é igual a umamedida que varia entre 61 cm e 64 cm.Outro cálculo empregado especifica a di-ferença entre piso e espelho como sendoigual a 12 cm. Freqüentemente o piso va-ria entre 28 cm e 32 cm e o espelho, entre16,5 cm e 17 cm. Os degraus da escadadevem ter exatamente a mesma alturapara não prejudicar a cadência de subidaou descida. A linha de encontro da super-fície do piso com a superfície do espelhoé chamada QUINA ou ARESTA. Algumas ve-zes o degrau não possui quina, é arredon-dado. Outras vezes, a superfície do seupiso forma saliência em relação à superfí-cie do espelho, chamada BOCEL ouFOCINHO. O bocel tem largura variável,entre 2 cm e 5 cm.

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liI DEGRAU DE CONVITE

Cada um dos DEGRAUS situados em nívelmais baixo da escada, destacados em re-lação aos demais. Apresenta maior com-primento que os demais degraus da es-cada e às vezes altura inferior e largurasuperior. Nas antigas edificações encon-trava-se freqüentemente em ESCADARIAS

de acesso ao edifício ou de pavimentosuperior.

197

DEGRAU DIREITO / DENTAR

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DEGRAU DIREITO

DEGRAU cujo PISO e ESPELHO têm formaretangular. É o mais comum dos degraus.

DEGRAU EM BALANÇO

DEGRAU que possui somente PISO. Emgeral é unido aos outros degraus da es-cada por meio de VIGASinclinadas que sãochamadas BANZaS.

DEGRAU EM LEQUE

DEGRAUcujo PISOtem forma triangular outrapezoidal. Em geral é utilizado nas ES-CADAS EM CARACOLe ESCADASEM LEQUE.Para estabelecer sua forma e suas medi-das é necessário BALANCEARa escada daqual faz parte. À distância de 15 cm daBOMBA,deve ter largura mínima de 10 cm.Sempre que possível, a forma triangulardeve ser evitada, pois o torna mais peri-goso e mais desconfortável. É tambémchamado degrau ingrauxido.

DEGRAU FINLANDÊSDEGRAU que possui forma especial. SeuESPELHOé constituído por superfícies in-clinadas, sua face inferior é curvilínea eseu piso tem superfície ligeiramente incli-nada em uma de suas bordas.

DEGRAU INGRAUXIDOVer Degrau em Leque.

DEMÃO

Cada uma das camadas de película apli-cada sobre uma superfície. O termo é usa-do particularmente em relação a tintas,podendo referir-se a primeira demão, se-gunda demão e assim sucessivamente. Étambém chamada mão.

DEMARCAÇÃO

Ver Demarcar.

DEMARCARDeterminar os limites de um terreno pormeio de MARCOSou ESTACAS.Em geral étarefa realizada por topógrafos. O serviçode demarcar é chamado demarcação.

DENTAÇÕES

Ver Espera.

DENTARe De eado.

DENTE / DEPEN DÊNCIA "

DENTE

1. Entalhe feito nas extremidades de pe-ças de madeira para que possam ser uni-das em SAMBLADURAS, em geral de MECHA EENCAIXE. Freqüentemente as sambladurassão em dente único ou dente duplo. 2. EmSHEDS, cada um dos corpos alteados. Étambém chamado serrilha. 3. Saliência for-mada em elementos ou peças denteadas.Ver Denteado. 4. O mesmo que espera.Ver Espera.

1.

3.

DENTEADO

Atribuição dada a qualquer elemento oupeça da construção que possua ORNATOS

ou entalhes em forma de dentes. As sali-ências formadas no elemento ou peça sãochamadas dentes. O elemento ou peçadenteado é também chamado denticu-lado ou denticular, particularmente quan-do seu ornato ou entalhe caracteriza umDENTícULO. Tornar uma peça ou um ele-mento denteado é chamado dentear ou,mais raramente, dentar.

DENTEAR

Ver Denteado.

DENTELO

Ver Dentículo.

DENTICULADOVer Denteado e Dentículo.

DENTICULAR

Ver Dentículo

DENTíCULOORNATO ou entalhe constituído de elemen-tos em forma de dentes, separados unsdos outros por um vazio cuja distânciacorresponde usualmente à metade da lar-gura do dente. Foi muito usado na orna-mentação de CORNIJAS, particularmente naarquitetura NEOCLÁSSICA. É também cha-mado dentelo. O elemento que possuidentículos é chamado de denticulado,denticular ou denteado.

DENTILHÃO

Ver Espera.

DEPENDÊNCIAVer Compartimento.

199

DEQUE/DESDOBRAR

&1 DEQUEPiso composto por uma armação de madei-ra recoberta com tábuas estreitas e parale-las. Freqüentemente é usado em TERRAÇOS,

junto a piscinas e saunas. Em geral é em-pregado para elevar o nível do piso, possi-bilitando que haja um espaço vazio entre ochão e o piso ou entre a LAJE e o piso. Esseespaço pode ser ocupado por canalização -?-e equipamentos. Suas tábuas usualmentesão espaçadas de 1,5 cm, para permitir oescoamento de águas através de ralosdispostos no chão ou na laje.

DESAPRUMADOVer A Prumo.

DESATERRARVer Desaterro.

~DESATERROTrecho de terreno onde foi feita transposi-ção de determinado volume de terra. É de-corrência de aplanamento do solo ou reti-rada de ATERRO. Fazer um desaterro é cha-mado desaterrar.

~DESBASTARAfinar peça de madeira ou pedra, em geralretirando aparas ou asperezas. Dependen-do das dimensões da peça, de sua naturezae do acabamento feito nela, são usados dife-rentes tipos de ferramenta para desbastar.

DESCANSOVer Patamar.

~DESCIMBRAMENTO1. Originariamente, retirada dos SIMPLES ouCIMBRES, na execução de ARCOS ou ABÓBA-

DAS. 2. Atualmente, retirada das fôrmas, naexecução de elementos em CONCRETO AR-MADO. Nos sentidos 1 e 2, fazer o descim-bramento é chamado descimbrar.

DESCIMBRAR1.

Ver Descimbramento.

~DESDOBRARDividir uma TaRA em peças de madeira oupeças de madeira em outras menores.Usualmente é um serviço feito em serrarias.A tora é comumente desdobrada emPRANCHÕES. O pranchão pode ser desdobra-do em PRANCHAS, VIGAS ou TÁBUAS. A pran-cha é comumente desdobrada em PERNAS etábuas. A perna é comumente desdobradaem CAI BRaS e o caibro, em RIPAS. A tarefa dedesdobrar é chamada desdobro.

DESDOBRO/DESLUMBRAMENTO

DESDOBROVer Desdobrar.

DESEMPENADEIRAFerramenta de pedreiro composta poruma tábua de madeira grossa com umade suas faces bem lisa e a outra conten-do uma alça de metal com cabo de ma-deira. É usada para distribuir regularmen-te qualquer massa sobre superfícies pla-nas, e aplainá-Ias. Serve também paramanter o REBOCO que o pedreiro retira coma COLHER quando executa pequenos reto-ques. Em Portugal é também chamadafortaço.

DESEMPENADOVer Desempenar.

DESEMPENAR1. Alisaro EMBOÇO ou REBOCO sobrea superfí-cie da ALVENARIA, tornando-a perfeitamenteplana. Em geral é usada a DESEMPENADEIRA

nessa tarefa. A superfície resultante doserviço de desempenar é chamada de-sempenada ou galgada. É também cha-mado galgar. 2. Colocar um elementoconstrutivo ou a sua superfície a prumo.Ver A Prumo. 1. 2.

DESENHO ARQUITETÔNICORepresentação gráfica das projeções ver-ticais e horizontais do projeto arqui-tetônico, correspondendo às PLANTAS BAIXAS,

aos CORTES ou SEÇÕES, às FACHADAS, àsVISTAS ou ELEVAÇÕES e aos DETALHES, emescalas adequadas que permitam a sualeitura e posterior transposição para aconstrução.

DESENTABUARVer Tábua.

DESLUMBRAMENTOPerturbação visual provocada pelo exces-so de iluminamento nos ambientes. Im-pede a distinção com clareza dos objetospela ação da luz refletida. A ILUMINAÇÃO

INDIRETA tem como vantagem completaausência de deslumbramento. Em geral étratado em projetos de iluminàção, princi-palmente de galerias, museus e lojas,onde é importante a nítida visualizaçãodos objetos expostos. É também chama-do ofuscamento.

201

DESMEMBRAMENTO / DINTEL

DESMEMBRAMENTODivisão de área ou terreno sem aberturade vias públicas. O termo é particularmen-te utilizado quando referido à divisão daárea de um LOTE em dois ou mais lotes.Muitos bairros do Rio de Janeiro foramformados pelos desmembramentos feitosem antigas chácaras, transformando-asem lotes urbanos.

DESTOCAMENTONo canteiro de obras, etapa de limpezado terreno que consiste no arrancamentode raízes e tocos de árvores.

DESVÃO1. Espaço situado entre o FORRO do últi-mo pavimento e a COBERTURA do telhado.Quando possui abertura para o exterior epode ser utilizado como compartimentodo edifício é chamado água-furtada. 2. Es-paço situado embaixo da escada, com-preendido por esta e pelo piso onde teminício a escada, podendo ser utilizadocomo armário. 3. Em Portugal, ferramentausada por carpinteiros e marceneiros, se-melhante ao GUILHERME, para formar ranhu-ras com seção em meio círculo nas peças.

DETALHARVer Detalhe.

2.

~~ DETALHEDesenho arquitetônico de algum porme-nor da construção com o fim de comple-mentar as informações necessárias à suaexecução. Em geral são feitos detalhes derevestimentos, impermeabilizações,esquadrias, divisórias, muros, GRADIS ecirculações verticais. É desenhado em es-cala maior do que as PLANTAS BAIXAS, COR-TES e FACHADAS do projeto. Usualmente uti-lizam-se as escalas de 1:20,1:10 e 1:5 nosdesenhos do detalhe. Desenhar os deta-lhes de um projeto é chamado detalhar.

liI DINTEL1. VERGA aparente e saliente no PARAMEN-

TO da parede. Em Minas Gerais é consi-derado apenas quando a verga tambémé reta. 2. Peça que serve de apoio a umaprateleira. 00..°0. : . . ' .

.i ii.-1.

2.

DIVISA/ DOBRADiÇA DE DUPLO SENTIDO

li1

DIVISALinha que delimita o LOTE,podendo serconsiderada em relação à sua frente, aosseus fundos ou às suas laterais, receben-do, respectivamente, os nomes de divisade frente, divisa dos fundos e divisa late-ral. No caso de a divisa constituir-se emlinha divisória entre o lote e a via pública échamada de ALlN!-lAMENTO.As divisas dolote estão especificadas no título de pro-priedade do imóvel.

DIVISÓRIATABIQUE,em geral feito industrialmente commateriais leves, comumente possível de serdeslocado, usado na divisão interna deambientes. É muito empregada em escri-tórios cuja distribuição interna está sujeitaa variações freqüentes. Seu emprego temusualmente também como vantagens rapi-dez e facilidade de montagem e reduçãona carga global do edifício, implicando eco-nomia na construção. Comumente é pro-duzida a partir de derivados de madeirae revesti da com placas de LAMINADOMELAMíNICO,tecido ou pintura. Freqüente-mente é composta de painéis modulados,montados por encaixe em perfis metálicos.Sua altura é variável, podendo elevar-se dopiso ao teto, elevar-se a meia altura ou serafastada do piso. Quando afastada do pisoe do teto é muito empregada na separa-ção entre duchas e W.Cs., em sanitárioscoletivos. Pode ser fabricada com mate-riais especiais no seu interior, como LÃ DEVIDRO,chapas minerais, silicatos de cálcioou câmara de ar interna, tornando-se iso-lante acústico e térmico. Na sua fabrica-ção pode ser empregado revestimento es-pecial, tornando-a imune a insetos, resis-tente ao fogo e com maior facilidade delimpeza e conservação. Quando se elevaa meia altura é também chamada biombo.

\. ...•, --..-

DOBRADiÇAFERRAGEMcomposta de duas chapas unidaspor um pino que serve de eixo de rotação.É utilizada para movimentar as FOLHASdasESQUADRIAS,em geral verticalmente. Usual-mente é aparafusada na espessura da folhada esquadria e no seu MARCO,ficando o pinosaliente. Pode ter pino fixo ou removível pelaparte superior, facilitando o assentamentoda esquadria. Existem vários tipos de do-bradiça. As chapas da dobradiça são cha-madas ASAS.Antigamente era também cha-mada bisagra. Principalmente no Nordeste,era também chamada missagra.

DOBRADiÇA DE DUPLO SENTIDOVer Dobradiça de Vaivém.

203

DOBRADiÇA DE PALMELA/ DORMENTE

DOBRADiÇA DE PALMELA

Ver Palmela.

DOBRADiÇA DE PINO EM BALANÇO

Ver Pai meia.

DOBRADiÇA DE VAIVÉM

DOBRADiÇA munida de mola para que aFOLHAda ESQUADRIAfeche automaticamen-te. Permite que a esquadria seja articula-da por ambos os lados. É também cha-mada dobradiça de duplo sentido.

2.

DOMO1. Superfície que cobre e arremata exter-namente as CÚPULAS,em geral em edifíciosde maior porte, sobretudo igrejas. É tam-bém chamado zimbório. 2. Por extensão,antigas igrejas de grande porte e maiorimportância que possuíam domo. 3. CLA-RABÓiAcom forma de cúpula. Usualmenteé feita com CAIXILHOfixo e VIDROTEMPERADOou CANTONEIRASde ALUMíNIOe ACRíLICO.

1.

3.

DÓRICAUma das principais ordens da arquiteturaCLÁSSICA,caracterizada pela simplicidadee pelo vigor de seus elementos. SeuENTABLAMENTOcompõe-se de ARQUITRAVEelevada e lisa, FRISOdecorado com MÉTOPESe TRíGLlFOSe CORNIJAcom MÚTULOS.Sua CO-LUNAnão possui BASE,tem FUSTEcaneladoe CAPITELformado por ÁBACOe EQUINO.En-tre as ordens clássicas foi a que maior in-fluência teve na arquitetura portuguesarenascentista. Nas antigas construções co-loniais foi às vezes adotada em CUNHAISePILASTRASintermediárias de fachadas e co-lunas. Exemplo: PORTADAdo Seminário deSão Dâmaso, Salvador, BA.

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DORMENTEPeça de madeira de proporções avan-tajadas. O termo é mais aplicado quan-do referido às peças onde são fixadasTÁBUAS do SOALHO ou às peças usadasexternamente, em geral como JUNTASdeCIMENTADOS.

DOSAGEM/DOURAMENTO

DOSAGEM

Mistura dos materiais componentes deCONCRETOS,ARGAMASSASou tintas, nas pro-porções devidas. Seu resultado é dadopelo TRAÇO,em geral medindo-se o volu-me dos materiais. Nos concretos é maisprecisa quando os ingredientes são me-didos em peso, o que nem sempre é fácilde executar na prática.

DOSAGEM EMPíRICA

DOSAGEMde CONCRETOSem volume utili-zando os materiais do modo como sãofornecidos. Não leva em conta, por exem-plo, que a AREIA acumula água entre osgrãos ou que o mesmo ocorre com outromaterial qualquer, como a BRITA. Não éindicada para obras de maior porte.Comumente é usada em obras pequenas.

DOSAGEM RACIONAL

DOSAGEMde CONCRETOSem peso e comFATORÁGUA-CIMENTOrigorosamente obser-vado. É usada em obras de maior porte.O concreto feito com dosagem racional échamado concreto racional.

DOSSEL

Pequena COBERTURAa meia altura. Em ge-ral é interna e possui forma curva.Comumente é usada em igrejas, sobrePÚLPITOSe ALTARES.Nas antigas igrejas erafreqüentemente muito ornamentado. É àsvezes também chamado sobrecéu.

DOU RAÇÃO

Ver Douramento.

DOURAMENTO

Processo ou técnica para revestimento decamada de ouro na superfície de um ele-mento arquitetõnico. Pedras, metais, argi-la cozida, madeira e vidro podem passarpor processo de douramento. As técnicasutilizadas variam basicamente segundo anatureza dos materiais. Em metais é feitoatravés de GALVANOPLASTIA.Atualmente é ra-ramente utilizado. Nas antigas edificaçóesfoi muito empregado em TALHASde madei-ra para interiores de igrejas. Era usado prin-cipalmente em RETÁBULOSou IMAGINÁRIA.Em geral constituía-se basicamente nacolagem de finíssimas lâminas de ourosuperpostas à superfície anteriormente tra-balhada Outro processo empregava ouroem pó es ado com dedo ou com pe-da e É às vezes também cha-

205

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DRENAGEM / DUCTILlDADE

DRENAGEMConjunto de obras destinadas à retiradado excesso de água da superfície de umterreno ou do subsolo. Nos subsolos emgeral é feita mecanicamente por meio deequipamentos e tubulação, quando sãoexecutadas as FUNDAÇÕES do edifício. Nassuperfícies implica o estudo do caimentodas águas pluviais e a construção de ele-mentos de captação das águas. Terrenosargilosos e áreas acidentadas necessitamde cuidados especiais de drenagem. Suacorreta resolução evita problemas de ero-são do solo. Fazer drenagem é chamadodrenar.

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\1

DRENAGEM NATURALEscoamento de águas pluviais feito natu-ralmente pelo terreno em decorrência deseu relevo. Comumente na implantaçãode vias e edificações em áreas acidenta-das, as linhas de drenagem natural sãoevitadas ou cuidadosamente tratadas.

DRENARVer Drenagem.

DRENO1. Genericamente, qualquer tubo que dre-ne a água. O LADRÃO de uma CAIXA-D'ÁGUA

pode, por exemplo, ser considerado umdreno. 2. Tubo furado ou poroso para es-gotamento de água ou efluentes sanitários.E usado para esgotar águas pluviais de ter-renos alagadiços e efluentes sanitários deFOSSAS em terrenos impermeáveis.

DÚCTILVer Ductilidade.

1.

( ~ (t (j)2.

DUCTILlDADEPropriedade do material de ser estirado,distendido ou deformado plasticamentesem se romper. O ouro, o ALUMíNIO, oCHUMBO e a ARGILA umedecida possuemesta propriedade. O material que temductilidade é chamado dúctil.

206

DUPLO TÊ / DUTO

DUPLO TÊ

1. ESQUADRO em forma de um duplo T,usado principalmente nos VEDOS dasESQUADRIAScom CAIXILHOSou VENEZIANAS,como reforço nos ângulos ou cruzamen-tos. Possui pequenos furos por onde é emgeral fixado no paramento dos vedos comauxílio de parafusos. Usualmente são fei-tas escarvas na madeira dos vedos paraseu emprego e, posteriormente, passadamassa sobre sua superfície antes da pin-tura, ficando disfarçado na esquadria. 2.Perfil metálico com a forma de um duploT. É muito usado na fixação de VIDRAÇASem esquadrias metálicas, CLARABÓiAS,LANTERNINsetc. Entre os perfis metálicosé aquele que submetido a uma mesmacarga, com um mesmo vão, apresentauma menor deformação na FLECHA.A suabase é chamada MESA e a parte estreitaentre as duas bases, ALMA.

DURALUMíNIOLiga de alumínio de grande resistência edurabilidade e pouco peso. Entram na suacomposição COBRE,manganês e magnésio.Freqüentemente é usado em elementosestruturais em que se requer leveza.

DURAME

Ver Cerne.

DUTOTubo ou tubulação destinada a conduzirsubstâncias fluidas. Freqüentemente o ter-mo refere-se às instalações de ar-con-dicionado central.

ECLÉTICOVer Ecletismo.

ECLETISMO1. Movimento arquitetônico surgido na Eu-ropa no final do século XVIII e predomi-nante até o início do século XX. Resultana revivescência de estilos do passado.Apresenta diferentes manifestaçõesarquitetõnicas extraídas de diversas épo-cas e regiões. Corresponde, por um lado,a ideais românticos e, por outro, à buscado aprimoramento do padrão de confortoe expressão de novidades técnicas naconstrução. No Brasil predomina de mea-dos do século XIX às primeiras décadasdeste século. Deve-se ao intercâmbio deinfluências européias, à penetração deprodutos industrializados europeus emescala crescente e à introdução de no-vos métodos e processos construtivos.Expressa-se através de modelos elas-sicizantes, historicistas, de concepçõesoriginárias de movimentos de renovaçãoartística ou de características pitorescasregionais. Exemplos: Gabinete Portuguêsde Leitura, Rio de Janeiro, RJ; prédio cen-tral da Fundação Oswaldo Cruz, Rio deJaneiro, RJ. 2. Arquitetura caracterizadapelo emprego simultâneo de elementosconstrutivos provenientes de dois ou maisestilos variados e de origens diversas, nabusca principalmente de efeitos decorati-vos. É freqüentemente utilizado em resi-dências do início do século. Deve-se ba-sicamente à popularização de certos ele-mentos arquitetônicos por revistasespecializadas. É também utilizado emedifícios públicos ou comerciais. Exem-plos: casa à Rua Cosme Velho nº 257, Riode Janeiro, RJ; casa à Rua do Catete nº21,Rio de Janeiro, RJ; edifício da AssociaçãoComercial de São Paulo, São Paulo, SPNos sentidos 1 e 2, a edificação feita se-gundo as concepções do ecletismo é cha-mada de eclética.

1.

PAL~/~ PJIl> Ne~fiâ.MA-t-JA()!? AM.

2.

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EDíCULA / ELEMENTO DE CONSTRUÇÃO

li1

EDíCULA

Construção complementar à edificaçãoprincipal, sem comunicação interna comesta e de menor porte. Comumente é uti-lizada em residências unifamiliares comolavanderia, garagem e dependências deempregados ou de hóspedes. Em clubese casas de campo corresponde algumasvezes a vestiários ou sauna. Em antigascasas urbanas e em casas humildes nointerior constitui muitas vezes o comparti-mento de W.C. Atualmente, com a gene-ralização do emprego de sistemas de es-goto canalizado, seu uso restringiu-se,pelo inconveniente de impossibilitar umacirculação horizontal totalmente abrigada.

EIRADO

Ver Açotéia e Terraço.

ELASTICIDADE

Propriedade do material de retornar àsua forma primitiva diante da atuação deforças que provocam deformações.Comumente materiais e peças usados emelementos estruturais são submetidos atestes de elasticidade.

ELEMENTO ARQUITETÔNICO

Ver Elemento de Construção.

ELEMENTO DE CONSTRUÇÃO

Cada uma das partes componentes deuma edificação, podendo ser em algunscasos constituída pela conjunção de duasou mais dessas partes. Por exemplo, oGRADIL é um elemento de construção queassociado a uma BACIA, outro elemento,forma um terceiro elemento, o BALCÃO. Écomum fazer uma distinção entre o ele-mento construtivo que possui uma funçãoestrutural, chamado elemento estrutural,e o elemento construtivo que possui umafunção decorativa, chamado elementodecorativo. Recebe ainda o nome especí-fico de elemento funcional aquele que temseu emprego associado a um determina-do uso e elemento de vedação, aqueleutilizado para vedar um espaço. Um mes-mo elemento pode ter duas ou mais atri-buições, como é o caso de um PAINEL di-visório, que além de constituir um elemen-to de vedação pode ser também um ele-mento decorativo e um elemento funcio-nal da construção. É também chamadoelemento arquitetõnico.

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ELEMENTO VAZADO

Peça padronizada, em geral feita de CE-RÂMICA, CIMENTO-AMIANTO, CONCRETO PRÉ-MOLDADO ou louça, usada na confecçãode paredes ou muros ou de parte destes.Tem como principal função melhorar aventilação e iluminação interna, permitin-do apenas visão parcial. Possibilitafreqüentemente um efeito decorativo.Comumente é empregado em jardins,ÁREAS DE SERViÇO e VARANDAS. Foi muitousado, nas primeiras construções MODER-NAS. E também chamado combogó oucobogó. Exemplos: edifícios Caledônia,Bristol e Nova Cintra, Parque Guinle, Riode Janeiro, RJ; escola do conjunto Pedre-gulho, Rio de Janeiro, RJ.

ELEMI

Resina vegetal, amarela e gomosa, usa-da na fabricação de VERNIZES empregadosem marcenaria.

ELETRODUTO

Tubo rígido, dobrável ou flexível, usado eminstalações elétricas para conter CONDUTO-RES elétricos. Em geral é usado em edifí-cios de vários pavimentos ou de maior por-te. Além de proteger os condutores permi-te com maior facilidade sua substituição oua instalação de novos. Pode ser feito de AÇOGALVANIZADOou esmaltado, FIBROCIMENTO ouPVC. Quando metálico e rígido, é fabrica-do em varas de 3 m de comprimento, pos-suindo roscas nas suas extremidades paraque possa alcançar maiores extensões. Odiâmetro do eletroduto varia de 1/2" a 6".

ELEVAÇÃO

Ver Alçado e Fachada.

EMADEIRAMENTO

Ver Madeiramento.

EMALHETAR

Ver Mecha e Encaixe.

EMASSAR

Ver assa.

Pode ser embutido ou estar aparente naconstrução. Quando os condutores estãocontidos em eletrodutos diz-se que o prédiopossui instalação tubulada. É também cha-mado conduto ou conduíte.

EMBARRAR / EMBEBIDO

EMBARRARVer Barro.

EMBARREAMENTOVer Barro.

EMBARREARVer Barro.

EMBASAMENTO1. Parte inferior da construção, situada aonível do chão, formando uma base, usual-mente para um elemento de vedação. Àsvezes constitui-se em uma base paraCUNHAL, COLUNA ou PILAR. Pode ser liso ouemoldurado. Nesse último caso, às vezesé composto de BASE, DADO e CORNIJA, prin-cipalmente quando situado externamente.Em paredes, muros, colunas e pilares, temcomo função básica a proteção da parteinferior desses elementos. Por esse moti-vo, é muitas vezes feito de material resis-tente ou possui revestimento resistente,como a pedra. Em construções antigas ser-via ainda para distribuir o peso do edifícioem superfície maior. Às vezes é formadopela elevação de ALICERCE contínuo acimado nível do chão. Distingue-se do SOCO porter maior altura. Em construções antigascorrespondia muitas vezes à altura do pri-meiro pavimento, em geral ASSOALHADO.Podia ou não formar um pavimento, usual-mente sem i-enterrado. 2. Por extensão,pavimento cujo piso se situa abaixo do ní-vel do chão, com pé-direito igualou maiordo que 2,50 m, tendo pelo menos 1/4 des-ta altura acima do nível do chão. Quando opé-direito é inferior a 2,50 m, chama-se po-rão. Nos sentidos 1 e 2, antigamente era tam-bém chamado envasamento.

EMBEBERVer Engastar.

EMBEBIDOVer Engastar.

1.

2.

EMBIRA / EMBRECHADO

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EMBIRACorda feita com fibras contidas nas cas-cas de diversas espécies de árvores dafamília das anonáceas. Foi muito usadaem antigas construções para amarraçãodos PIQUES na TAIPA-DE-MÃO ou das tramasdo telhado. É também chamada imbira.

EMBOÇAMENTOVer Embaço.

EMBOÇARVer Embaço.

EMBOÇO1. Camada de revestimento da ARGAMAS-

SA de CAL ou de CIMENTO, feita de areia sempeneiramento, aplicada diretamente sobrea superfície das ALVENARIAS. Resulta emuma camada áspera e plana, que em ge-ral recebe um revestimento, como o AZU-

LEJO ou uma segunda camada mais finade argamassa, o REBOCO. Sua qualidadedepende em grande parte da sua aderên-cia ao material a ser revestido. Para isso,antes de receber o emboço, em alvenariasde TIJOLO, a superfície deve ser molhada;e em CONCRETO ARMADO ou alvenarias depedra pode haver necessidade de CHAPEÁ-LAS com uma massa de cimento grossei-ra. Comumente é feito com argamassa decimento, areia e SAIBRO, no TRAÇO 1:3:3,externamente, e 1:4:4, internamente.Étambém chamado reboco grosso ou re-vestimento grosso. 2. Argamassa de cale areia disposta nas TELHAS CERÂMICAS

côncavas para uni-Ias. É usada principal-mente nas telhas sobre CUMEEIRA eESPIGÃO. Nos sentidos 1 e 2, pôr o emboçoé chamado emboçar e a tarefa executadacom o emboço é chamada emboçamento.

2.

EMBRECHADOOrnamentação feita na superfície de ele-mentos arquitetônicos, constituída pelaincrustação de conchas, pequenas pe-dras, cacos de porcelana ou vidro na AR-GAMASSA ainda não endurecida. Em anti-gas construções foi muito utilizado na de-coração de grutas artificiais, PAVILHÕES,muros, bancos e CHAFARIZES de jardins.

EMBRIÃO / EMPARELHADO

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EMBRIÃO

Célula de habitação, minimamente com-posta de um compartimento com equipa-mento e instalação sanitária básica. Podeter também instalado um ou mais pontosde água, externamente ou dentro de ou-tro compartimento, para uso de pia decozinha ou tanque. É construído com aintenção de ser futuramente acrescido pe-los seus usuários. Em geral faz parte deprograma governamental para construçãode casas populares, quando não há re-cursos suficientes para edificar toda acasa. Trata-se também de uma alternativade oferecer apoio técnico aos moradores,sem imposição de uma solução acabada.

EMBUTIDO

Ver Engastar, Marchetaria e Mosaico.

EMBUTIR

Ver Engastar.

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EMENDA

1. Peça acrescentada a outra peça ou ele-mento da construção, para aumentar umade suas dimensões ou corrigir um defei-to. 2. Local de união de duas peças oudois elementos da construção. E tambémchamada junta.

EMOLDURADO

Ver Moldura.

EMOLDURAMENTO

Ver Moldura.

EMOLDURARVer Moldura.

1.

2.

EMPARELHADO

Atribuição dada a dois elementos coloca-dos lado a lado. O termo é mais aplicadoquando referido a COLUNAS ou PILASTRAS.

EMPENA / EMPREITEIRO

EMPENA

1. Em prédio com telhado de duas águas,cada uma das paredes que possuem umvértice onde se apóia a CUMEEIRA. 2. Pare-de lateral de um edifício, particularmentequando construída na divisa do LOTE, im-possibilitada de possuir aberturas paravãos de portas e janelas. Nos sentidos 1e 2, é também chamada oitão. Quandopossui aberturas, principalmente paravãos de portas e janelas, é chamada em-pena vazada. Quando não possui abertu-ra é chamada empena cega. 3. Nas TE-SOURAS de telhado, VIGA inclinada que uneo FRECHAL à cumeeira. Em geral a tesourapossui duas empenas. A declividade dotelhado depende da inclinação da empe-na. E também chamada perna. 4. EmFRONTÕES, cada um dos lados inclinados.Na arquitetura CLÁSSICA era encoberta porCORNIJA, formando uma saliência no fron-tão. 5. Deformação em peça de madeira,principalmente TÁBUAS, provocada pelaação de umidade ou calor. Em geral ocor-re em MADEIRAS VERDES. A peça que pos-sui empena é chamada de empenada. Aação de calor ou umidade que provocaempena é chamada empenar. 6. Ondula-ção nas superfícies de parede ou muroprovocada por deformação involuntária.A superfície com empena é chamada deempenada. Provocar empena nas super-fícies é chamado empenar.

EMPENADA

Ver Empena.

EMPENARVer Empena.

1.

2.

4.

EMPREITADAObra feita por encomenda a outra pessoa,estipulando-se previamente uma remune-ração pela tarefa a ser cumprida, poden-do incluir ou não o fornecimento de mate-rial de construção. Pode abranger todo oserviço da obra ou parte deste. Em geralé combinada previamente também a datade encerramento da tarefa tratada. Quemse encarrega de obra por empreitada échamado empreiteiro.

EMPREITEIROVer Empreitada.

EMPUXO / ENCARPO

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EMPUXOEsforços laterais atuantes em elementosverticais. O termo é mais aplicado referi-do ao empuxo produzido por ABÓBADAS ouARCOS nos PÉS-DIREITOS ou suportes ou aoempuxo da terra sobre MURO DE ARRIMO.

ENCABEIRAVer Cabeira, Forro Encabeirado e Soa-lho Encabeirado.

ENCACHORRAMENTOVer Caibro Corrido.

ENCAIBRAMENTOVer Caibro.

ENCAIBRARVer Caibro.

ENCAIXARVer Encaixe, Mecha e Encaixe e Sam-bladura.

ENCAIXECorte ou reentrância feitos em peça demadeira ou metal de modo que possamser embutidos em saliência feita em outrapeça, a fim de uni-Ias. Principalmente empeças de madeira pode ser feito de dife-rentes modos, dependendo da formacomo as peças foram cortadas. Fazer umencaixe em qualquer peça é chamado en-caixar ou, mais raramente, machear. Àsvezes é também chamado entalhe.

ENCAIXILHARVer Caixilho.

ENCANOADAVer Acanoada.

ENCANOARVer Acanoada.

ENCARPOORNATO em forma linear constituído de flo-res, folhagens e frutos entrelaçados.

- -

ENCARREGADO / ENCONTRO

ENCARREGADOOficial responsável pelo encaminhamen-to da obra, particularmente no que se re-fere ao cumprimento das tarefas pelosoperários, estando submetido às ordensdo MESTRE-DE-OBRAS no canteiro. Em obrasde menor porte substitui o mestre-de-obras, usualmente submetendo-se às or-dens diretas do EMPREITEIRO. Em geral éum oficial carpinteiro ou pedreiro, de maiorexperiência e de estrita confiança do em-preiteiro.

ENCASCAMENTOVer Encasque.

ENCASCARVer Encasque.

2.

ENCASQUEEnchimento constituído por fragmentos deTELHAS ou TIJOLOS, pedras miúdas e ARGA-

MASSA, usado principalmente para corri-gir defeitos na superfície de paredes ouaumentar sua espessura. É também utili-zado na preparação da base para ESTU-QUE. Fazer um encasque é chamadoencascar. A parede com encasque é cha-mada parede encascada. É também cha-mado encascamento.

ENCASTOARVer Engastar.

ENCERAMENTOVer Cera.

ENCHIMENTO1. Material ou materiais usados para pre-encher espaço vazio entre elementos oupeças da construção ou sobre sua super-fície. Dependendo da natureza dos ele-mentos ou peças e das dimensões doespaço a ser preenchido, são utilizadoscomo enchimento os mais variados ma-teriais, como pedras, TIJOLOS, ARGAMASSA,terra, BARRO, espuma, ISOPOR e pedaçosde madeira. 2. Nos prédios com estruturade CONCRETO ARMADO ou metálica, elemen-tos destinados exclusivamente à vedação.Em geral é feito de ALVENARIA de tijolo.

ENCONTROVer Pé-Direito.

ENCORPADO / ENGASTADO

liI ENCORPADOAtribuição dada aos elementos ou peçasda construção que tenham muita espes-sura ou largura, aparentando bastanteconsistência. Uma VIGA, um PILAR, umGUARDA-CORPO, por exemplo, podem serencorpados.

ENCOSTESVer Contraforte.

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ENDENTARTravar os DENTES feitos ao longo de umaVIGA com os dentes executados em outra,obtendo um aumento de resistência à FLEXÃO.

Em geral, as duas vigas endentadas, justa-postas, são mantidas solidárias por meio deBRAÇADEIRAS de ferro.

ENFIAÇÃOIntrodução de fios ou cabos no interior deELETRODUTOS. Deve ser feita de caixa paraCAIXA DE PASSAGEM, introduzindo-se simulta-neamente todos os CONDUTORES, fios ou ca-bos, projetados para um determinado tre-cho. É facilitada com o uso de arame guia,ao qual se amarram as pontas de todos oscondutores a serem enfiados no trecho. Po-dem ainda ser utilizados lubrificantes paraauxiliar no deslizamento dos condutores nointerior dos eletrodutos. É uma fase da ins-talação elétrica que deve ser iniciada apósa QUEIMAÇÃO das paredes já REBOCADAS.

ENFORMADOVer Fôrma.

ENFORMARVer Fôrma.

ENGASGADOVer Engastar.

ENGASGARVer Engastar.

ENGASTADOVer Engastar.

ENGASTAR/ ENQUADRAMENTO

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ENGASTARDispor um elemento ou uma peça da cons-trução no meio de outro elemento ou deoutra peça ou entre dois elementos ouduas peças, em geral, iguais. É tambémchamado embutir, embeber, engasgar ouencastoar. No último caso, principalmen-te quando referido a pequenas peças nomeio da superfície de um elemento, porexemplo, pequenos LADRILHOSno piso. Apeça ou o elemento que se engastam sãochamados de engastados, engasgados,embutidos, embebidos ou encastoados.Principalmente quando referido a um ele-mento entre dois outros elementos é tam-bém chamado de entalado. A peçaengastada pode eventualmente formar umENCAIXEna outra peça. Nesse caso é tam-bém chamado encaixar.

3.

2.

ENGRA1. Canto ou quina formados no encontrode duas paredes concorrentes. Em geraldesigna o canto ou quina reentrante, sen-do chamado CUNHALa quina ou o cantosaliente. 2. Por extensão, cada uma dasfaces laterais dos RASGOSde portas ou ja-nelas quando a espessura da parede émaior do que o PORTALda esquadria. Nasantigas construções coloniais, muitas ve-zes é inclinada. É também chamada face-do-rasgo, ilharga e enxalço, particular-mente quando referida a antigos prédios.3. Por extensão, face inclinada dos ras-gos de portas e janelas.

ENGRADADOArmação, em geral de madeira ou metal,que forma uma estrutura vazada em umelemento da construção. PORTASALMOFA-DADAS~por exemplo, possuem engradado.

ENGRADAMENTOVer Esqueleto.

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lij '~'lENQUADRAMENTODisposição de elementos ou peças daconstrução de modo a demarcarem umaparede ou um trecho desta de forma qua-drada ou retangular. O termo é aplicadoprincipalmente quando referido a paredesexternas. O enquadramento de fachadasera comum em construções antigas, prin-cipalmente as de maior porte, utilizandoEMBASAMENTOS,PILASTRAS,CUNHAIS,FAIXASe CIMALHAS.Algumas construções com es-trutura de madeira têm o enquadramento

ENQUADRAMENTO / ENSUTADO

de suas fachadas formado por ESTEIOS,

BALDRAMES e FRECHAIS. Dispor elemen-tos ou peças de modo a formarem um en-quadramento é chamado enquadrar.

ENQUADRAR

Ver Enquadramento.

ENRELHADA

Ver Janela Enrelhada e Porta Ensilhada.

ENRIPAMENTO

Ver Ripado.

111ENROCAMENTO

Conjunto de grandes pedras ou blocos deCONCRETO disposto na água ou em terre-nos encharcados, sobrepostos uns aosoutros até atingirem a superfície. Serve deFUNDAÇÃO a uma obra construída ou deproteção a obras hidráulicas. Pode serconstituído por pedras simplesmente jo-gadas ou por materiais alinhados forman-do uma plataforma.

ENSAIBRARVer Saibro.

ENSAMBLADURAVer Sambladura.

ENSAMBLAGEM

Ver Sambladura.

ENSAMBLAMENTOVer Sambladura.

ENSAMBLAR

Ver Sambladura.

ENSECADEIRA

Construção provisória destinada a isolar umvolume ou um trecho de terreno, permitin-do trabalhar a seco em obras abaixo donível da água ou em solos encharcados. Éusada na abertura de ALICERCES em lençóisde água ou terrenos lodosos. Muitas ve-zes, nesse serviço utilizam-se ESTACAS-PRAN-

CHAS metálicas com juntas de enc.aixe.

ENSILHARIAVer Silhar.

ENSOSSOVer Insosso.

ENSUTADOe Rasgo Ensutado.

- SUTAMENTO / ENTALHE

ENSUTAMENTO

Ver Rasgo Ensutado.

ENTABLAM ENTO1. Na arquitetura CLÁSSICA, conjunto deMOLDURAS que coroam uma parede ouuma COLUNATA na fachada do edifício.Quando completo, é composto de ARQUI-

TRAVE, FRISO e CORNIJA. Nas antigas cons-truções tinha como função construtivabásica suportar o peso dos telhados. Asvezes era encimado por FRONTÃO. 2. Con-junto de molduras que rematam e orna-mentam a parte superior de um elementoarquitetõnico. RETÁBULOS, PORTADAS, COLU-NAS e PILASTRAS podem ser encimados porentablamento.

ENTABUAM ENTO

Ver Tabuado.

ENTABUAR

Ver Tábua e Tabuado.

ENTAIPAMENTO

Ver Taipa.

ENTAIPAR

Ver Taipa.

ENTALADOVer Engastar.

ENTALHAVer Entalhe.

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ENTALHADEIRA

Máquina para abrir ENTALHES em peças demadeira usada em marcenarias, carpin-tarias e serrarias.

ENTALHADOR

Ver Talha.

ENTALHAR

Ver Entalhe e Talha.

ENTALHE1. Corte, CHANFRADURA ou concavidadefeitos em uma peça de madeira para faci-litar a entrada de um instrumento cortanteou introduzir ESPIGA ou DENTE de outrapeça, permitindo sua união. Fazer um en-talhe é chamado entalhar. 2. O mesmo quetalha. Ver Talha. 3. O mesmo quesambladura. Ver Sambladura. Nos senti-dos 1, 2 e 3, é às vezes também chama-

o entalho ou entalha.

ENTALHO / ENTRELAÇAMENTO

ENTALHO

Ver Entalhe.

ÊNTASE

Ligeira convexidade feita principalmenteno FUSTEdas COLUNAS,para corrigir ilusãoótica de concavidade que ocorre quandoo elemento é reto. Em geral é feito no pri-meiro terço do fuste, junto à BASE.

ENTERÇAMENTOVer Terça.

ENTORNO

1. Espaço aberto em volta do edifício nomesmo terreno em que este se encontraimplantado. Quando é composto por jar-dim é tratado, usualmente, em projeto depaisagismo. 2. Espaço construído em re-dor do terreno em que o edifício está im-plantado. Um dos condicionantes para aescolha de alternativas na construção deum edifício é o seu entorno. Desse modoevita-se que a solução proposta interfirano entorno ou seja por este interferida.

ENTRANÇADO

ESTEIRAREBOCADAe em geral pintada. Emantigas construções mineiras foi comumo uso de entrançado feito de TAQUARAre-vestindo o BEIRALde telhados.

ENTRECANA

Espaço que separa as CANELURASde umaCOLUNA.

ENTRELAÇADOS

Ver Entrelaçamento.

1.

2.

ENTRELAÇAMENTO

ORNATO em forma linear constituído porMOLDURASou letras entrelaçadas. Comu-mente é encontrado em editicaçôes deestilo ART-NOuVEAU ou influenciadas pelaarquitetura mourisca. É também chama-do entrelaçados.

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-

ENTRESSOLHO / ENVERNIZADO

ENTRESSOLHO1. Armação de madeira ASSOALHADA, se-melhante a um SOBRADO, disposta a umapequena distância abaixo do sobrado dopavimento, servindo a este como umaproteção. É também chamado ante-sobra-do. 2. Espaço entre o chão e o sobrado,que também era chamado de solho. 3.Espaço entre o sobrado e o entressolho.

2.

1.

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ENTULHO1. Material proveniente da demolição deum prédio. 2. Restos de materiais, comofragmentos de TIJOLOS, TELHAS, ARGAMAS-

SA e peças de madeira, resultantes de umaconstrução. No orçamento de qualquerobra de construção, reconstrução ou res-tauração consta uma parcela para retira-da do entulho, apesar de parte dessematerial ser muitas vezes usado na pró-pria obra. É utilizado, por exemplo, parafazer enchimentos. 3. Tudo aquilo queserve para aterrar, nivelar ou encher umadepressão de terreno, uma escavação,uma fossa ou uma vala, como terra, AREIA

e PEDREGULHOS.

2.

1.

ENVASADURAVão aberto nas paredes para disposiçãode portas ou janelas. O termo é mais apli-cado quando referido às paredes externas.

ENVASAMENTOVer Embasamento.

ENVARARAmarrar com CIPÓS ou EMBIRAS ou pren-der com pregos RIPAS ou varas dispostasno sentido horizontal em ENXAIMÉIS ou ES-

TEIOS nas construções feitas de TAIPA-DE-

MÃO ou nas ESTACAS de cercas.

ENVAZIADORanhura feita na face estreita da COUCEIRA

e de TRAVESSAS, onde se encaixa a ALMO-

FADA de portas ou janelas.

ENVERNIZADOVer Verniz.

ENVERNIZAMENTO / ENXÓ

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ENVERNIZAMENTO

Ver Verniz.

ENVERNIZAR

Ver Verniz.

ENVIDRAÇADO

Ver Vidraça.

ENVIDRAÇARVer Vidraça.

ENXADÃO

Ferramenta com cabo comprido cuja ex-tremidade termina em gume. É usada nocanteiro de obras em TERRAPLENAGENS deregularização quando os terrenos sãofrouxos.

ENXAIMEL

Entramado de peças robustas de madeiraque serve principalmente de CONTRA-VENTAMENTO nas construções de TAIPA ouALVENARIA de tijolo. Suas peças são encai-xadas entre si por SAMBLADURAS, sem au-xílio de FERRAGENS. É característico dascasas do colono alemão, encontradassobretudo no vale do Itajaí, e das antigasedificações em estilo NORMANDO, ficandoaparente nas fachadas e sendo pintado decastanho-escuro ou preto. É também cha-mado enxamel ou, quando referido àsedificações em estilo normando, pelonome francês pan-de-boís.

ENXALÇO

Ver Arco de Escarção e Engra.

ENXAMELVer Enxaimel.

ENXÓInstrumento de carpinteiro composto deuma chapa cortante pregada a um cabocurto. Serve para DESBASTAR a madeira epara retirar todo o tipo de ressaltos sobreela, tornando-a bem lisa. Apesar de suaforma simples, é de difícil manejo.

223

ENXOVIA / ESBARRO

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ENXOVIA

Nas antigas edificações, em geral CASASDECÂMARAE CADEIA,compartimento desti-nado ao cárcere de prisioneiros. Situava-se no RÉS-DO-CHÃO.Usualmente seu aces-so era feito por ALÇAPÃO aberto no pisodo SOBRADO através de escada móvel.Muitas não possuíam portas, somente ja-nelas com grades. Algumas vezes no seuinterior encontravam-se fogões e comuas.Comumente era dividida em enxovia dosbrancos e enxovia dos pretos.

EPíGRAFE

Inscrição feita em um elemento do edifí-cio, em local destacado, com boa visibili-dade.

EPÓXI

Resina derivada do petróleo que adere ex-cepcionalmente às superfícies. Possuigrande resistência química e física e muitadurabilidade. É principalmente utilizadocomo base de pintura, em paredes e pi-sos, substituindo cerâmicas. Seu usonão é adequado para superfícies exter-nas, pois não resiste bem à incidênciadireta de raios solares. Sua aplicacão exi-ge mão-de-obra especializada. É ainda em-pregado como base em pintura eletros-tática de peças metálicas como torneirasou LUMINÃRIAS,tornando-as mais duráveise resistentes.

EQUINO

1. No CAPITELDÓRICO, MOLDURAarredon-dada disposta sob o ÁBACO. Possui curvapróxima da elipse. Sua altura é igualouum pouco menor que a do ábaco. 2. NoCAPITEL JÔNICO, moldura recoberta deÓVALOSe DARDOS,situada entre as VOLUTAS.

2.

ERMIDA

Capela situada em lugar afastado e des-povoado. .

ESBARRO

1. Superfície inclinada formada pela dimi-nuição da espessura de parede, muro,PILASTRA,PILARe COLUNA.2. Degrau cujopiso não é horizontal. 3. Face superior in-clinada de PEITORISde janelas.

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3.

ESCADA / ESCADA DE CARACOL DE MASTRO

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ESCADA

Elemento constituído por uma sucessãode DEGRAUS destinado a permitir circula-ção vertical entre níveis diferentes. A su-cessão ininterrupta de degraus é chama-da LANCE. Dois lances sucessivos são se-parados por um PATAMAR, quando a esca-da possui maior desenvolvimento. Quan-do faz retorno, ou seja, quando não é deum lance reto, o espaço vazio resultanteda deflexão é chamado BOMBA. Quandointerna, desenvolve-se dentro do espaçochamado CAIXA DE ESCADA. Quando é sol-ta ou desencostada em um de seus lados,a VIGA onde são engastados os degraus échamada BANZO. O elemento que serve deapoio à mão na subida ou descida é cha-mado CORRIMÃO ou MAINEL. A linha imagi-nária que indica o caminhamento feito,paralela ao corrimão e distanciada desteem cerca de 0,5 m, é chamada LINHA DEPISO. Para permitir subida sem fadiga deveter no máximo onze degraus seguidos ou21 degraus divididos por patamar. Sua lar-gura depende da função utilitária e deco-rativa. Sua largura mínima é de 70 cm a80 cm. Quando serve de passagem paraduas pessoas deve ter largura maior ouigual a 1,10 m. Quando serve de passa-gem a três pessoas deve ter largura apro-ximada de 1,90 m.

ESCADA DE BORDO

Escada feita com duas tábuas paralelasservindo de BANZOS e várias outras, fixasa estas, formando os degraus. As tábuasdos banzas têm usualmente de 15 cm a20 cm de largura. Minimamente o piso dosdegraus deve ter 15 cm quando não pos-suir GUARDA-CORPO e 10 em, quando pos-suir guarda-corpo. Admite-se que o ESPE-

LHO de seus degraus tenha 21 cm quan-do não possuir guarda-corpo e 25 cmquando possuir guarda-corpo. Em esca-das de bordo a subida é feita com certafacilidade mas a descida é difícil. Não émuito utilizada em edificações. É tambémchamada escada de moleiro ou escadade pernas-galgadas.

ESCADA DE CARACOL

Escada formada por um LANCE contínuo,em que a superfície tangente aos degrausse desenvolve em espiral, em torno de umeixo. Pode ou não possuir BOMBA central.Permite reduzir o espaço ocupado pelaCAIXA DA ESCADA, que em geral é circular.É também chamada escada helicoidal, es-cada torcida ou escada de parafuso.

ESCADA DE CARACOL DE MASTROe Escada de Pião.

Showroom 225

ESCADA DE LEQUE / ESCADA DE PI TOR

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ESCADA DE LEQUE

Escada que possui um ou mais LANCESformados por degraus cujos PISOS e ES-PELHOStêm forma trapezoidal ou triangu-lar. Esses degraus são chamados DEGRAUSEM LEQUE. Na LINHA DE PISO, os degrausem leque devem possuir a mesma largu-ra dos degraus direitos. Para tanto é ne-cessário fazer o BALANCEAMENTOda esca-da. Em geral, o lance de degraus em le-que situa-se no PATAMAR.Comumente éusada quando se deseja reduzir o espa-ço ocupado pela CAIXADEESCADAno com-partimento.

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ESCADA DE MÃO

Escada móvel formada por dois BANZaSparalelos verticais, solidarizados por TRA-VESSASeqüidistantes que servem de de-graus. As travessas são espaçadas emcerca de 32 cm. E muito usada no cantei-ro de obras. É também chamada escadade pedreiro ou escada simples.

ESCADA DE MOLEIRO

Ver Escada de Bordo.

ESCADA DE PARAFUSOVer Escada de Caracol.

ESCADA DE PEDREIRO

Ver Escada de Mão.

ESCADA DE PERNAS-GALGADAS

Ver Escada de Bordo.

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ESCADA DE PIÃO

ESCADADE CARACOLcujo núcleo central écheio. É também chamada escada de ca-racol de mastro.

ESCADA DE PINTOR

Escada formada por duas ESCADASDEMÃOarticuladas na parte superior cujos BANZaSsão divergentes para formar base maislarga. É muito usada no canteiro de obras.É também chamada escada dupla.

ESCADA DE SOCORRO / ESCADA TRIANGULAR

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ESCADA DE SOCORRO

Escada disposta no edifício de forma apermitir passagem rápida para prédio outerreno vizinho em caso de acidente ouincêndio. Usualmente é constituída porvarões de ferro dobrado em forma de U,chumbados nas superfícies das paredesexternas. Em geral, os varões são espa-çados em aproximadamente 35 cm unsdos outros.

ESCADA DUPLA

Ver Escada de Pintor.

ESCADA HELICOIDALVer Escada de Caracol.

ESCADA MECÂNICA

Ver Escada Rolante.

ESCADA REDUZIDA

Ver Escada Triangular.

-

ESCADA ROLANTE

Escada cujos degraus se movem, subin-do ou descendo, acionados mecanica-mente. É indicada para edifícios que re-querem circulação contínua de grandenúmero de pessoas. Em geral é usada emgrandes centros comerciais. É tambémchamada escada mecânica.

ESCADA SIMPLES

Ver Escada de Mão.

ESCADA TORCIDA

Ver Escada de Caracol.

ESCADA TRIANGULAR

Escada cujos degraus têm o PISO de for-ma triangular. Permite diminuir o espaçoutilizado pela CAIXA DA ESCADA. Exige quea marcha seja sempre iniciada com omesmo pé. É também chamada escadareduzida.

227

=eSCADARIA / ESCAIOLA

ESCADARIA

1. Escada ampla, muitas vezes monumen-tal, em geral de acesso ao edifício, utiliza-da principalmente em prédios suntuosos.É às vezes também chamada escadório.Exemplo: Biblioteca Nacional, Rio de Ja-neiro, RJ. 2. Escada ou série de escadasseparadas, por um ou mais PATAMARES,para circulação entre pavimentos do edi-fício ou acesso a um local elevado. Pode,por exemplo, dar acesso a um MIRANTE.Quando serve de circulação entre pavi-mentos do edifício, o termo se aplicafreqüentemente à escadaria composta porsérie de escadas amplas e situadas emcompartimentos abertos. 1.

2.

ESCADEIRO

Oficial que projeta e executa escadas demadeira artesanalmente. Faz cálculos le-vando em conta a altura a vencer, a dis-tância a percorrer e a combinação da al-tura do passo com a largura da pisada.Desenha em escala depois de feitos oscálculos, supervisiona o trabalho de exe-cução de cada peça e acompanha a mon-tagem da escada no próprio local a quese destina.

ESCADÓRIO

Ver Escadaria.

ESCAIOLATécnica de emassamento aplicada na su-perfície de paredes, COLUNAS ou estátuas,para imitar mármore. Em geral utiliza mas-sa feita com GESSO e aglutinante, aos quaissão comumente adicionados pigmentose fragmentos de materiais coloridos. De-pois de aplicada a massa, a superfície doelemento é polida e revestida com umóleo. Nas antigas construções foi empre-gado o óleo de baleia.

ESCALA / ESCAPO

ESCALA

1. Relação de proporções entre um terre-no, uma edificação, uma parte desta ou umelemento de construção, e a sua represen-tação, usualmente gráfica. É particularmen-te utilizada no desenho arquitetônico, sen-do também empregada na realização demaquetes. As escalas mais comuns no de-senho arquitetônico são: 1 para 500, 1 para200 e 1 para 100, nas PLANTAS DE SITUAÇÃO;1 para 50, nas PLANTAS BAIXAS e CORTES: e 1para 20, 1 para 10 e 1 para 5, nos DETA-

LHES. 2. Régua graduada, em diferentes es-calas, usada na execução de desenhosarquitetônicos.

ESCALA HUMANA

Expressão que indica a relação existenteentre as dimensões do espaço edificado edo homem. É comum o seu uso atribuin-do à edificação condições de proporcio-nar uma aproximação do homem com oespaço construído ou o seu inverso.

ESCAPARATEVer Pião.

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1.

229

ESCAPO

1. MOLDURA côncava com seção em 1/4de círculo, usada na COLUNA como ele-mento de ligação entre o FUSTE e a BASE

ou entre o fuste e o CAPITEL. 2. Aparelhocolocado na parte superior do BATE-ESTA-

CAS, que convenientemente manobradodo chão deixa cair o MACACO.

ESCÁPULA / ESCARVA

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ESCÁPULA1. Prego cuja cabeça é dobrada formandoum ângulo reto, usado freqüentementepara prender elementos ou peças suspen-sos ou na fixação de TACOS nos pisos. Éainda utilizada na fixacão de CALHAS no MA-

DEIRAMENTO do telhado. É também chama-da asa-de-mosca ou prego asa-de-mosca.2. Saliência formada no encontro doEMBASAMENTO com a superfície do CUNHAL.

1.

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ESCAREARApertar um parafuso até que fique com acabeça ao nível do plano da peça ou ele-mento onde é cravado.

ESCARPANas fortificações, TALUDE das MURALHAS

voltado para o fosso externo ou muro emtalude no fosso ao lado da muralha.

ESCARPELADOConcavidade feita no ESPELHO do DEGRAU

de escadas de madeira. Dificulta que aponta do pé de quem sobe a escada sujeo espelho do degrau.

ESCARVA1. Concavidade ou encaixe feito em peçaou elemento da construção. O termo é,por exemplo, utilizado para designar a ra- MÓNfANTEnhura feita nos MONTANTES das VENEZIANAS ~

para introduzir as extremidades dasPALHETAS. 2. Emenda feita no topo de TRA-VE ou ESTEIO, para seu prolongamento. É 1.

simples quando as peças de madeira seunem encontrando-se em quadrado, oucomposta, quando as peças se unem porSAMBLADURA comprida.

ESCATEL / ESCORA

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ESCATELFenda na CAVILHA para introduzir CHAVETA.

ESCÓCIAMOLDURA côncava formada por dois quar-tos de círculo com centros diferentes. Emgeral é usada na base de elementos desustentação, principalmente COLUNAS, eestá compreendida entre dois FILETES oudois TOROS. É também chamada nacela.

ESCaDAInstrumento em forma de martelo que pos-sui pelo menos um de seus lados achata-do e munido de dentes. É usado pelo CAN-TEIRO para alisar ou LAVRAR a superfície depedras já desbastadas e trabalhadas comoutros instrumentos.

2.

ESCOPROInstrumento de ferro e aço, cortante emuma ou duas das extremidades. É usadopara LAVRAR principalmente pedras e me-tais. É também chamado cinzel.

ESCORA1. Peça de madeira ou metal, disposta emposição inclinada ou vertical, unindo doiselementos da construção ou um elemen-to e o solo. Tem como função aumentar aestabilidade do elemento ao qual é unidoquando este é incapaz de suportar sozi-nho a pressão de esforços atuantes so-bre ele. Atua resistindo ao esforço de COM-

PRESSÃO. Quando fixada ao solo é arro-chada com auxílio de CUNHA. O elementosustentado com auxílio de escora é cha-mado de escorado ou especado. Particu-larmente quando usada em serviços au-xiliares de obra é também chamadaespeque. Quando possui inclinação verti-cal é freqüentemente chamada pontalete.2. Em TESOURAS de telhado, peça inclina-da que comumente une a parte inferior doPENDURAL à parte intermediária da EMPENA.

Pode também unir a LINHA ou o TENSOR àempena. Sua função é evitar a flexão daempena. Usualmente tem seção de 6 cm x12 em. É também chamada mão-francesa.

231

ESCORADO / ESCUROS

ESCORADO

Ver Escora e Escoramento.

ESCORAMENTO

1. Serviço executado em obras de refor-mas ou restauração e no canteiro de obraspara aumentar a estabilidade do terrenoou de elementos da construção que nãosuportam isoladamente a pressão de es-forços exercidos sobre eles. Utiliza umaou mais peças de madeira ou metal,freqüentemente ESCORASe PONTALETES.Em obras de reforma ou restauração, éutilizado comumente devido à deteriora-ção ou modificação de elementos estru-turais. No canteiro de obras, é utilizadofreqüentemente em elementos de CONCRE-TOARMADOque não adquiriram resistên-cia por insuficiência de tempo ou em va-Ias para recebimento de ALICERCES.É ain-da usado preventivamente em edificaçõespróximas a um terreno onde serão aber-tas valas profundas para FUNDAÇÕES.Podeser simples, quando utiliza uma só peça;múltiplo, quando utiliza um conjunto depeças; ou contraventado, quando utilizapeças dispostas em posições inversas.Executar um escoramento é chamado es-corar. O elemento ou terreno comescoramento é chamado escorado. 2. Porextensão, conjunto de peças usadas noescoramento.

ESCORAR

Ver Escoramento.

ESCUDETEVer Espelho.

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1.

liI ESCUROS

VEDOde janela formado por tábuas uni-das, desprovido de qualquer tipo de aber-turas ou vazados, de modo a escurecertotalmente o interior dos compartimentos,quando fechado. A janela com escurosantecede nas edificações através do tem-po a qualquer outro tipo de janela. Mes-mo depois da banalização do uso de VE-NEZIANAS,GUILHOTINASou VIDRAÇASperma-neceram muito freqüentes em constru-ções modestas urbanas até o início desteséculo. A partir de então foram sendosubstituídos pelos TAIPAIS,que se distin-guem destes basicamente pelo melhoracabamento e por ser em geral compos-to de várias FOLHAS.Algumas vezes sãoutilizados associados a vidraças.

ESFERA/ ESPALETA

ESFERAORNATO de forma esférica usado para ar-rematar o coroarnento do edifício ou deum elemento da construção.

ESFORÇO CORTANTE

Ver Cisalhamento.

ESMALTADOVer Esmalte.

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ESMALTE

1. Substância vítrea aplicada por meio defusão sobre peças de metal ou cerâmica.Torna a superfície das peças impermeá-vel e brilhante. É composto principalmen-te de sílica, óxido de chumbo e óxido deestanho. Em finais do século XIX foi mui-to empregado em TELHÕES que formavamum falso BEIRAL nas construções da épo-ca. A peça em que foi aplicado esmalte échamada de esmaltada. 2. O mesmo quetinta esmalte. Ver Tinta Esmalte.

ESPAÇAMENTODistâncias iguais entre elementos da cons-trução de mesma natureza, usualmentedispostos em série e perfilados. Em geralé indicado tendo como referência o eixodo elemento considerado. Fazer o espa-çamento entre elementos é chamadoespaçar.

ESPAÇARVer Espaçamento.

ESPAÇO ARQUITETÔNICO

Espaço diferenciado e modificado pelapresença de uma ou mais edificaçõesconstruídas como uma obra única dearquitetura. É também chamado espaçoedificado.

ESPAÇO EDIFICADO

Ver Espaço Arquitetônico.

ESPAÇO LIVRE

Espaço não compartimentado no qual osúnicos elementos verticais fixos são PILA-RES ou COLUNAS.

ESPAÇO TÉCNICO

Ver Piso Técnico.

ESPALETAVer Boneca.

ESPARAVEL / ESPELHO

ESPARAVELVer Talocha.

ESPÂTULAFerramenta composta por uma peça me-tálica de forma achatada unida a um cabode madeira, usada freqüentemente por pe-dreiros, pintores. ou marmoristas paraREJUNTAR, retirar excessos de massa, ras-par películas de revestimento inutilizáveisou nivelar superfícies.

ESPECADOVer Escora.

ESPECIFICAÇÃOListagem, em geral organizada em um oumais quadros, contendo o tipo, a cor e aquantidade de todos os materiais utiliza-dos no ACABAMENTO da edificação,comorevestimento de paredes, pisos, tetos,

. esquadrias, equipamentos sanitários e deiluminação, complementando as informa-ções contidas nos desenhos arquitetôni-cosoO termo é mais empregado no plural.As especificações usualmente fazem par-te das pranchas que contêm os desenhosdos elementos especificados. É tambémchamada quadro geral de acabamentos.

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4.

ESPELHO1. Face vertical do DEGRAU. No máximodeve ter altura de 19 cm. Nas escadasusualmente sua altura varia de 16,5 cm a17 cm. 2. Placa com orifício fixada no pa-ramento da porta guarnecendo MAÇANE-TAS, TRINCOS e entrada da chave na fecha-dura. É também chamado escudete. 3.Placa colocada no paramento da paredee às vezes no piso para proteger e dar umacabamento em tomadas e interruptores.4. Peça alongada e pouca espessa, emgeral feita de pedra, colocada na superfí-cie de paredes, comumente sobre BANCA-DAS. Serve como arremate entre a banca-da e a superfície da parede, permitindosua proteção. É também chamadofrontispício. 5. Genericamente, qualquerremendo feito na superfície de peças demadeira. 6. Especificamente, peça demadeira quadrangular embutida em peçada construção, para esconder a cabeçade uma CAVILHA cravada. 7. Nas antigasigrejas, abertura, geralmente oval ou cir-cular, provida de VIDRAÇAS, situada no altodos FRONTISpíCIOS. 8. ORNATO oval entala-do em MOLDURAS côncavas, muitas vezesornamentado com FLORÕES.

ESPELHO DE ÁGUA / ESPIGA

·1iI ESPELHO DE ÁGUA

Em jardins ou parques, pequeno lago ar-tificial, usado para ornamentação. É umelemento em geral constante do projetode paisagismo.

ESPEQUE

Ver Escora.

ESPERA

1. Genericamente, qualquer peça apoiadaou engastada em outra peça ou em ele-mento construtivo de modo a permitir pos-terior acoplamento de outro elemento ououtra peça neste. 2. Conjunto de tijolos oupedras salientes na parede para permitir aamarração de outra parede. Em geral si-tua-se no CUNHAL da parede. É tambémchamada dente, dentilhão, dentações ouliadouros. 3. Pequena peça, em geral me-tálica, chumbada no piso, na qual se en-costa a FOLHA da PORTA DE ABRIR, quandofechada. Freqüentemente, é usada emportões de ferro. 4. Em bancadas de car-pinteiro ou marceneiro, peça de madeiraou ferro fixada em uma das extremidadesde sua superfície. Destina-se a impedir oescorregamento de tábuas de madeira aserem aplainadas ou APARELHADAS. 5. Pe-quena peça de madeira em forma de cu-nha, disposta entre VIGAS ou SARRAFOS demadeira inclinados sobre outros, para im-pedir seu movimento.

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3.

ESPIGAVer acho.

2.

4.

5.

235

ESPIGÃO / ESPIGÃO INCLINADO

1.

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ESPIGÃO1. Genericamente, qualquer peça de ma-deira ou metal pontiaguda usada na cons-trução. 2. Peça de madeira ou ferro crava-da no chão ou em uma parede que servepara apoiar ou segurar qualquer objeto.O termo é particularmente usado no can-teiro de obras. 3. Peça de ferro pontiagu-da fixada na extremidade das ESTACAS defundação, facilitando a sua cravação nosolo. 4. Nos telhados, aresta saliente for-mada pelo encontro de duas ÁGUAS DE TE-LHADO. Quando esta aresta é horizontalchama-se CUMEEIRA e quando a aresta éinclinada, espigão inclinado. Está semprepresente nos telhados que possuemTACANIÇA. 5. No Nordeste, o mesmo quetacaniça. Ver Tacaniça. 6. Nos telhados for-mados por quatro ou mais águas de telha-do triangulares, o ponto mais alto resultantedo encontro das águas de telhado. Usual-mente é ornamentado com uma peça deferro ou de cerâmica, que além de sua fun-ção decorativa tem como finalidade impe-dir a entrada de águas pluviais na constru-ção. 7. Parte superior de muros.

5.

6.

ESPIGÃO ABATIDO

Ver Rincão.

ESPIGÃO INCLINADOVer Espigão.

2.

4.

22~

ESPIRA / ESQUADRO

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237L- _

ESPIRA

1. Cada uma das voltas dos elementosem espiral, como COLUNAS SALOMÔNICASou ESCADAS EM CARACOL. 2. Cada uma dasroscas do parafuso.

ESQUADRADO

Ver Esquadro.

ESQUADRAR

Ver Esquadro.

ESQUADREJADO

Ver Esquadro.

ESQUADREJAR

Ver Esquadro.

2.

ESQUADRIA

1. Elemento destinado a guarnecer vãosde passagem, ventilação e iluminação. Otermo é mais aplicado quando referido aosvãos de portas, portões e janelas. 2. Omesmo que esquadro. Ver Esquadro.

ESQUADRIADO

Ver Esquadro.

ESQUADRIAR

Ver Esquadro.

1.

ESQUADRO

1. Instrumento em forma de triânguloretângulo ou de um L para traçar linhas per-pendiculares e algumas linhas inclinadas everificar ou medir os ângulos retos. É usa-do no desenho arquitetõnico, em geral feitode plástico ou acrílico, com formato de tri-ângulo retângulo com ângulo de 45° e comângulos de 30° e 60°. Em oficinas ou nocanteiro de obras é em geral usado por car-pinteiros, pedreiros e serralheiros, feito demadeira ou metálico, nos formatos de triân-gulo retângulo de 45° ou em L.2. Disposi-ção ou corte de peças de modo a forma-rem um ângulo reto. A peça em esquadro,também dita em esquadria, é chamada deesquadriada, esquadrejada ou esquadrada.Dispor ou cortar uma peça em esquadro échamado esquadriar, esquadrejar ouesquadrar. 3. Peça de metal em forma de L,T ou duplo T disposta aparafusada nos can-tos das FOLHAS de ESQUADRIAS de madeiraou nos cruzamentos dos seus CAIXILHOS. Éusada especialmente nas esquadrias degrandes dimensões e nas VENEZIANAS, demodo a reforçá-Ias, evitando que EMPENEMou saiam do esquadro. Pode ser colocadono paramento ou na espessura da folha.

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3.DOrID

ESQUELETO / ESTACA

liI ESQUELETOConjunto dos elementos estruturais daedificação ou de parte desta, responsá-vel pela estabilidade do edifício ou de umade suas partes. O termo é mais aplicadoquando referido a elementos estruturaisem madeira. O esqueleto de madeira, prin-cipalmente nas construções em TAIPA-DE-MÃO, é também chamado gaiola ou engra-darnento, Genericamente, é também cha-mado estrutura, ossatura ou arcabouço.

ESQUINA1. Ponto de encontro entre duas ruas con-correntes. 2. Extremidade lateral da facha-da do edifício. Quando forma uma superfí-cie saliente na parede é chamada cunhal.3. Ângulo externo formado por duas su-perfícies que se encontram, principalmen-te de paredes ou muros. Mais freqüente-mente é chamada aresta ou quina.

1.

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2.

ESTACA1. Peça alongada, cravada no solo, usa-da em FUNDAÇÕES PROFUNDAS. Recebe ascargas dos ALICERCES e as transmite paraterreno resistente. Seu emprego é indica-do quando o terreno firme se encontra amais de 6 m de profundidade ou quandoas cargas suportadas pelo terreno são ele-vadas. Pode ser feita de madeira, CONCRE-TO, CONCRETO ARMADO, CONCRETO PRÉ-MOL-DADO, AÇO ou FERRO FUNDIDO. Pode terseção circular ou quadrada. A estaca demadeira deve ser feita com madeira dura,resistente à ação do tempo e tratada comimunizadores contra insetos e fungos. Éprovida de ponta metálica. É contra-indicada para terrenos secos ou em queo lençol de água seja de nível variável. Aestaca de concreto pré-moldado éfabricada previamente e transportadapronta para o local de enterramento. Émais resistente e durável que a estaca demadeira. As estacas de madeira e concre-to pré-moldado são enterradas por per-cussão. A estaca metálica é um tubo componta roscada, cravada por rotação. Temdiâmetro de 15 cm a 20 cm. Em geral asestacas de concreto ou concreto armadosão fundidas no local em que serão crava-das com auxílio de tubo de aço. Usualmen-te são fornecidas por firmas especializadasque possuem sistemas especiais patentea-dos. O conjunto de estacas que compõema fundação de um edifício e a técnica defundação que utiliza estacas são chama-dos estacaria. O serviço de cravação deestacas é chamado estaqueação ouestaqueamento. 2. Peça de madeira agu-

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238

ESTACA / ESTADIA

çada, cravada no solo, usada em trabalhosde LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO, demarca-ção de terra ou LOCAÇÃO da construção.Serve de indicação temporária de um pon-to da superfície do terreno. A etapa do tra-balho correspondente à colocação de es-tacas é chamada estaqueamento.

2.

ESTACA DE COMPRESSÃO

ESTACA empregada unicamente para com-primir o solo em FUNDAÇÕES. Possibilita aoterreno ter resistência e compacidade ne-cessárias para receber os ALICERCES. É tam-bém chamada estaca de consolidação.

ESTACA DE CONSOLIDAÇÃO

Ver Estaca de Compressão.

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ESTACA-PRANCHA

ESTACA em forma de pranchão que, justa-posta verticalmente uma à outra, constituicortina resistente e estanque. Pode serplana ou ondulada, feita de concreto, ma-deira ou metal. É usada principalmente noescoramento vertical de valas para ALICER-

CES, em terrenos lodosos ou de areia.Pode também ser empregada em mura-lhas de cais ou MUROS DE ARRIMO. Quandofeita de metal, com saliências e ranhuraspara encaixe, permite formar ENSECADEIRA.

ESTACARIA

Ver Estaca e Palafita.

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ESTADIA

Régua graduada, especial para topografia,

~STAMPILHA / ESTEIO

ESTAMPILHA

Lâmina metálica ou folha de papel recor-tada formando desenho, utilizada comomolde na decoração de elementos. Pas-sando pincel com tinta nas partes recor-tadas da estampilha é possível reproduzirem série o mesmo desenho sobre o ele-mento a ser ornamentado. Foi usada prin-cipalmente na pintura de paredes. Nasantigas construções do século XIX foramtambém muito empregados AZULEJOS de-corados com estampilhas, chamados AZU-

LEJOS ESTAMPILHADOS.

ESTANHO

Metal branco-prateado, dúctil e maleável,porém pouco tenaz. Não oxida em contatocom o ar úmido e por isso é usado no ~~recobrimento de peças de ferro. A FOLHA-DE-FLANDRES é uma folha de ferro recobertade estanho. Em liga com o cobre, forma o ~bronze. Entra na liga do metal usado parafabricar torneiras. Combinado com enxo-fre, serve para dar coloração bronze emmadeira ou gesso.

ESTAQUEAÇÃOVer Estaca.

ESTAQUEAMENTO

Ver Estaca.

ESTATUÁRIA

Conjunto de estátuas situadas em um ele-mento do prédio ou todo o conjuntoarquitetônico. Algumas construções anti-gas possuíam estatuária nas BALAUSTRA-DAS das PLATIBANDAS. Exemplo: profetas doadro do Santuário de Bom Jesus deMatozinhos, Congonhas, MG.

ESTEATITA

Ver Pedra-Sabão.ÀPR6 t:õ '7AHW,<!t<IO 'FE< BOM ::rt?'XY7C<?NGO~flA7 I-IG

ESTEIO

Peça alongada, disposta na vertical, utili-zada como elemento estrutural na susten-tação de paredes, tetos, pisos e telhados.Em geral o termo refere-se à peça de ma-deira. Pode ficar aparente na construçãoou ser revestido. Pode ser feito com peçaroliça, quadrangular, retangular ouehanfrada. Em antigas construções usual-mente tinha espessura de 15 cm e largurade 20 em. Nas edificações em TAIPA-DE-MÃO,

os esteios formam com os BALDRAMES e osFRECHAlS a estrutura da construção.

ESTEIRA / ESTILO INTERNACIONAL

lí1 ESTEIRA

Tecido de hastes entrelaçadas feito princi-palmente com fibras vegetais. O uso de di-ferentes espécies vegetais na sua confec-ção variou através do tempo e das regiões.A TAQUARA, o CIPÓ e a palha foram muitousados nas esteiras. Atualmente é feitacom material industrializado. É utilizadacornurnente no revestimento de pisos, pa-redes e tetos, na sua cor natural, CAIADA oupintada. Em antigas construções, principal-mente do Norte e Nordeste, foi emprega-da na vedação dos vãos de portas e jane-las, pois permitia uma boa ventilação parao interior do prédio. Ainda hoje é encon-trada com esse uso em algumas casashumildes do interior. Neste caso, é freqüen-temente chamada urupema. A superfícierevestida com esteira é às vezes chamadade esteirada.

ESTEIRADO

Ver Esteira.

ESTEMADOVer Moldura.

ESTEREOTOMIA

Técnica usada para dividir, cortar e ajus-tar com rigor determinados materiais, prin-cipalmente pedras. É indispensável naconstrução de muros ou paredes de CAN-TARIA. Envolve questões relativas à deter-minação do modo mais vantajoso de divi-dir um bloco em diversas peças e à deter-minação exata do perfil e dimensões dasfaces de cada peça, de modo a se ajusta-rem perfeitamente umas às outras. Impli-ca a necessidade de elaboração de tra-balhos gráficos.

ESTICADOR

Ver Lanterna.

li] ESTILETENo TRíGLlFO, cada um dos três ressaltosseparados por CANELURAS.

ESTILO INTERNACIONALVer ode ismo.

241

ESTILÓBATO / ESTRIBAR

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ESTILÓBATO

Na arquitetura CLÁSSICA, SOCO, escalonadoou contínuo, sem BASE ou CORNIJA, sobre oqual se assentam COLUNAS e paredes.

ESTILOPOR

Ver Isopor.

ESTíPITE

COLUNA na forma de um tronco de conealongado com a base menor voltada parabaixo. Em geral é usado no interior da cons-trução. Exemplo: colunas sobre o coro naMatriz de Tiradentes, Tiradentes, MG.

ESTRADO

Piso sobrelevado de madeira usado paradestacar pessoas ou objetos. É emprega-do, por exemplo, em salas de aula ou deconferências, dando destaque ao profes-sor ou conferencista.

1.

ESTRIA

1. Nos FUSTES de COLUNAS e PILASTRAS, sul-co com seção em arco de círculo, esca-vado no sentido vertical, para efeito de-corativo. É também chamada canelura,acanaladura, caneladura, meia-cana e, an-tigamente, craca. A coluna ou a pilastraque possuam estrias são chamadas de ca-neladas ou estriadas. 2. Genericamente,qualquer faixa lisa e estreita disposta nosentido vertical, para efeito decorativo.Pode ser formada por saliência, reentrân-cia, textura ou cor diferenciada, na super-fície de qualquer elemento da construção.O elemento com estrias é chamado deestriado. Fazer estrias no elemento é cha-mado estriar.

ESTRIADO

Ver Estria.

ESTRIAR

Ver Estria.

ESTRIBADA

Ver Estribo.

ESTRIBARVer Estribo.

2.

ESTRIBO / ESTRUTURA ESPACIAL

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ESTRIBO1. No CONCRETO ARMADO, peça de aço re-donda, disposta transversalmente à arma-dura longitudinal, a fim de fazer a suaamarração e combater os esforços deCISALHAMENTO. O conjunto dos estribos noelemento forma a armadura transversal.2. Peça em geral de ferro chato batido,com a forma aproximada de um estribode montaria, usada na fixação de duas pe-ças de madeira. É muito empregado nasTESOURAS do telhado, principalmente unin-do o PENDURAL à LINHA. Unir ou fixar aspeças com auxílio de estribo é chamadoestribar. A peça fixada com estribo é cha-mada de estribada. É também chamadobraçadeira ou abraçadeira.

1. úpSOAL+1:0

MÁDR

ESTRONCAESCORAMENTO de madeira usado principal-mente para evitar desabamento de pare-de ou terreno. Em geral está inclinada e ésujeita ao esforço de COMPRESSÃO. É em-pregada na abertura de valas para ALICER-

CES. Neste caso deve ter afastamento su-ficiente para permitir o trabalho dos ope-rários nas valas. Colocar estroncas parasustentação de elemento ou terreno é cha-mado estroncar.

ESTRONCARVer Estronca.

ESTROPOCorda cujas extremidades são amarradasuma à outra, presa a material ou peça daconstrução pesado, para sua remoção porelevação, com auxílio de um equipamen-to, como CÁBREA ou guindaste.

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ESTRUTURAConjunto dos elementos estruturais daedificação, responsável pela estabilidadedo edifício. Comumente PILARES, VIGAS eLAJES fazem parte da estrutura de um pré-dio em CONCRETO ARMADO. OS ESTEIOS, osBARROTES e o VIGAMENTO do telhado emgeral fazem parte da estrutura de umaconstrução de madeira. É também cha-mada ossatura, arcabouço e esqueleto.No último caso, principalmente nos ele-mentos de madeira.

ESTRUTURA ESPACIALrellça etálica Espacial.

243

=STRUTURA INDEPENDENTE / ESTUFA

ESTRUTURA INDEPENDENTEEstrutura composta de elementos estru-turais que não tenham também uma fun-ção de vedação. Em geral possibilita umamaior flexibilidade na distribuição internado edifício e a abertura de amplos vãosnas fachadas. Seu emprego na constru-ção de prédios de maior porte tornou-sepossível a partir do uso generalizado doCONCRETO ARMADO e de peças de aço es-truturais.

ESTRUTURA PARIETAL

Estrutura de sustentação formada por pa-redes do edifício.

ESTUCADO

Ver Estuque.

ESTUCADOR

Ver Estuque.

ESTUCAR

Ver Estuque.

~ ESTUDO PRELIMINAR

Etapa do projeto arquitetõnico que consis-te em uma configuração inicial da constru-ção proposta, a partir da avaliação doscondicionantes que influenciarão o proje-to a ser realizado. Leva em consideraçãocondições topográficas, climáticas, am-bientais, de programa, de legislação, decustos, estéticas e de dimensionamento.Em geral contém desenhos de PLANTA DE

SITUAÇÃO, PLANTAS BAIXAS, CORTES e FACHA-

DAS, acompanhados do MEMORIAL DESCRI-TIVO, que apresentam claramente as idéiassugeridas.

_r-::."=, ESTUFA

Edificação ou recinto envidraçado queserve de abrigo contra intempéries a de-terminadas plantas. Muitas vezes é manti-da em temperatura artificial. Em geral en-contra-se em hortos ou jardim botânico.

ESTUQUE / EÚSTILO

ESTUQUE1. ARGAMASSA que depois de seca adquiregrande dureza e resistência ao tempo. Éusado em revestimento ou ORNATOS detetos e paredes e na execução deCORNIJAS. Em geral é feito com GESSO ouCAL fina e AREIA, algumas vezes misturadocom pó de MÁRMORE. Eventualmente ou-tros materiais são utilizados na sua com-posição, como o CIMENTO BRANCO, a GREDAe a cola. Pode ser pintado ou ter na suacomposição um pigmento colorido. Nointerior da construção pode ainda ser po-lido. Quando usado em ornatos é feito àmão ou com auxílio de moldes. Na suacomposição, o gesso é usado em menorproporção e tem como finalidade apres-sar o endurecimento da argamassa, evi-tando trincas ou fendas. O gesso nãopode ser utilizado no estuque aplicado ex-ternamente. Quando feito com gesso étambém chamado reboco de gesso. Re-vestir ou modelar com estuque é chama-do estucar. O ornato feito com estuque échamado estucado. O artífice que traba-lha com estuque é chamado estucador.2. Nome dado aos forros ou paredes divi-sórias feitos com uma armação de tela dearame trançado ou de tal iscas de madei-ra, revestida por argamassa em cuja com-posição entra o gesso, preenchendo seusinterstícios.

ESTUQUE LÚCIDOVer Estuque Lustre.

2.

ESTUQUE LUSTREPelo menos em São Pàulo, ESTUQUE feitocom CIMENTO BRANCO, CAL em pasta e póde MÁRMORE. É usado em prédios públi-cos ou garagens e em barras impermeá-veis de corredor. É também chamado es-tuque lúcido.

EÚSTILONa arquitetura CLÁSSICA, espaçamentoentre COLUNAS equivalente a dois diâme-tros e 1/4 da coluna. (,...-,\ r-"" ).J...I-

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2--

EXTINÇÃO DE CAL / EXTRADORSO

EXTINÇÃO DE CALConversão de CAL VIRGEM em CAL EXTINTA

para uso em ARGAMASSAS e CAIAÇÃO. Con-siste na hidratação da cal virgem. Em ge-ral é feita na obra à medida que a cal ex-tinta vai sendo necessária. A cal virgem éespalhada em caixa de madeira de pou-co fundo, de cerca de 30 cm, a água édespejada sobre a cal virgem com auxílio'de calha de madeira e a mistura é revolvi-da com enxada até a extinção ficar quaseterminada. Comumente a cal não se ex-tingue completamente, sobrando detritosde calcário não calcinado. Usualmente uti-liza-se para cada volume de cal três ve-zes o volume de água. É também chama-da queima de cal.

liI EXTRADORSO

Superfície externa e convexa, de uma ABÓ-

BADA ou um ARCO, oposta à superfície in-terna, chamada INTRADORSO.

FACE1. Superfície plana, em geral aparente eAPARELHADA, de determinados materiais oupeças da construção, como AZULEJOS epedras. O termo é mais aplicado quandoreferido aos materiais que formam ou re-vestem a ALVENARIA. 2. Superfície da por-ta externa, voltada para fora. Opõe-se aoTARDOZ. 3. Nos TIJOLOS tradicionais, super-fície de maiores dimensões, voltada paracima na alvenaria. 4. Cada um dos ladosdo edifício considerado em relação aospontos cardeais, por exemplo, face sul ouface norte. Voltar a face principal do edifí-cio para um determinado ponto cardeal échamado facear.

1.

(fi}.'.'.:'.:....~'G::J r4J)<J:1. .' ... ... . ... ..fJ 3.

2.

FACEAR

1. Dispor peças ou elementos da constru-ção de modo que suas FACES estejamencostadas e no mesmo plano. 2. Disporelementos da construção ou edificaçõesde modo que fiquem voltados um para ooutro. 3. Voltar a face principal do edifíciopara um determinado ponto cardeal. VerFace.

3.

FACES-DO-RASGO

Ver Engra.

liI FACETADO

Atribuição dada aos elementos ou peçasda construção formados por diversas su-perfícies planas que se encontram obliqua-mente, evitando ARESTAS VIVAS. O elemen-to facetado é usado freqüentemente paraefeito decorativo.

FACHADA

1. Cada uma das faces externas do edifí-cio. O caráter da edificação é em grandeparte devido às suas fachadas. O projetoarquitetõnico sempre contém o desenhode todas as fachadas do prédio. 2. Porextensão, no desenho arquitetõnico, vis-ta que mostra o aspecto externo do pré-dio. Em geral especifica os materiais derevestimento usados, o funcionamento deESQUADRIAS e as cores e a textura dos seuselementos. É também chamada elevaçãoou alçado.

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1.:~':':=l._---~~--2.

FACHADA-CORTINAVe Pele-de-Vidro.

247

FACHADA LIVRE / FALHEIRO

FACHADA LIVREFACHADA que não apresenta elementosestruturais, podendo atender a qualquerintenção plástica e funcional. Sua utiliza-ção tornou-se possível com o uso da es-trutura independente, onde elementosestruturais não constituem elementos devedação.

FACHADA PRINCIPAL

FACHADA da frente do edifício, em geralvoltada para a via pública, com tratamentodiferenciado e os acessos principais. Quan-do o prédio possui mais de uma fachadavoltada para via pública, a principal é a quedá frente para o logradouro de maior im-portância. É também chamada frente e, par-ticularmente em edificações antigas, fron-taria ou frontispício.

FAIANÇACerâmica esmaltada usada principalmenteem peças de ornamentação. Foi muitoempregada nos TELHÕES que formavamfalso BEIRALem antigos prédios do finaldo século XIX. Foi ainda usada em peçasde revestimento utilizadas sobretudo nadecoração de CHAFARIZES.

FAISCADO

Pintura de fingimento de pedra, principal-mente de MÁRMORE.Em geral é executadonas superfícies dos elementos de madei-ra com PINTURAA TÊMPERAou A ÓLEO. Foifreqüentemente usado em antigas igrejaspara ornamentação de RETÁBULOS,ARCOS-CRUZEIROS,PILASTRASe PORTAISinternos. Étambém chamado fingimento. Exemplo:Matriz de N.Sª. da Conceição, Catas Altasdo Mato Dentro, MG.

FAIXA

MOLDURAchata e larga, disposta no senti-do horizontal, usada freqüentemente nasfachadas dos edifícios separando os pa-vimentos. Na arquitetura CLÁSSICA,situa-se entre a ARQUITRAVEe a CORNIJA,sendonesse caso também chamada friso. É àsvezes chamada banda.

FALHÃO

Ver Pranchão.

FALHEIROVe Costaneira.

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FALOUEJAR / FASOUIAR

FAlQUEJARDesbastar um tronco ou uma tora de ma-deira para que possa ser desdobrado empeças. É tarefa realizada em serrarias. Emgeral, a tora é falquejada em seção apro-ximadamente retangular.

FALSA CANTARIAVer Cantaria.

FALSA LINHAVer Nível.

FALSO ARCO PLENOVer Arco Rebaixado.

FALSO NíVELVer Nível.

FAN-COll1. Equipamento de refrigeração do ambi-ente composto de ventilador (fan) e ser-pentina (coi/). O ventilador sopra o ar am-biente através da serpentina de água ge-lada, resultando na saída do outro ladodeste de ar refrigerado. Os controles degrau, temperatura e umidade do fan-coilsão feitos por dispositivos eletrônicos. 2.Por extensão, recinto onde se encontrainstalado o fan-coil.

FASEVer Fio Fase.

1.

PARl: J?E7 Pé CHAPA-:Pé AÇó éoAt.vANIZApb

liI FASQUIATÁBUA de madeira fina e comprida que temdiversos usos auxiliares no canteiro deobras e é utilizada em elementos ou pe-ças da construção feitos de TRELIÇAS. É tam-bém chamada reixa, particularmente quan-do referente à tábua usada em treliças ouRÓTULAS. Usar fasquias em variados servi-ços, executar peças com fasquias ou ser-rar a madeira em fasquia é chamadofasquiar. O elemento ou peça composto deum conjunto de fasquias é às vezes cha-mado de fasquiado.

FASQUIADOVer Fasquia.

FASQUIARVer Fasquia.

249

i=ATOR ÁGUA-CIMENTO / FECHADURA

FATOR ÁGUA-CIMENTO

Dosagem de água em relação ao CIMENTO

na confecção dos CONCRETOS. Tem grandeinfluência na resistência do concreto e,portanto, deve ser atentamente observa-do. A resistência do concreto é inversamen-te proporcional à quantidade de água usa-da no seu amassamento. De acordo como TRAÇO do concreto, que em geral é fun-ção da finalidade a que se destina o con-creto, empregam-se diferentes valores parao fator água-cimento. Para CONCRETO AR-MADO, estima-se a quantidade ótima deágua para cada saco de cimento em cer-ca de 27 litros, considerando-se os demaiscomponentes AREIA e BRITA secos. Comareia úmida, são recomendados 24 litrospara cada saco de cimento; com areiamolhada, 20 litros por saco; e com areiaencharcada, 18 litros por saco.

FAVA

Nas antigas construções, saliência feita naALVENARIA das paredes, formando apoiopara as TRAVES que recebem os BARROTES

dos SOBRADOS ou os próprios barrotes.

FAXINA

Conjunto de troncos de arbustos ou ga-lhos de árvores, trançados uns nos ou-tros, para formar cerca. É usada principal-mente no fechamento de pequenas pro-priedades rurais. No início da colonizaçãofoi empregada nas fortificações, solidifi-cada com terra.

FECHADURA

FERRAGEM composta por um conjunto depeças metálicas, que por meio de chaveou TRINCO é utilizada para trancar portas egavetas. Pode ser de embutir ou de cai-xão. A fechadura de embutir é dispostana espessura da FOLHA da porta e na es-pessura do rebaixo do MARCO da porta. Afechadura de caixão, também chamadapainel, fica aparente no TARDOZ e sobre omarco da porta. Pode ainda ser macha oufêmea, dependendo se sua chave é, res-pectivamente, maciça ou perfurada. Con-tém essencialmente três partes: a fecha-dura propriamente dita, a chapa-testa e achave ou o trinco ou, mais modernarnente,

cartão a é íco, fechadura pro 'a-

FECHADURA/FECHO DE BOTÃO

mente dita é uma caixa metálica, em ge-ral retangular ou quadrada, que compre-endea testa, que é a face que possui aber-tura retangular por onde passa a lingüetae o pano ou fundo, que é a face que pos-sui uma abertura, a broca, por onde a cha-ve penetra ou onde está assente o trinco.A chapa-testa é a caixa metálica verticalembutida ou presa no marco da porta naqual se encaixa a lingüeta da fechadura.A pequena placa que guarnece a brocapelo lado externo da folha da porta é cha-mada ESPELHO ou ESCUDETE.

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FECHO

1. FERRAGEM que serve para manter aESQUADRIA fechada internamente. Existemvários tipos de fecho. Pode ser dispostohorizontal ou verticalmente. Pode ser em-butido na espessura das FOLHAS daesquadria ou fixado na sua superfície.Pode prender a folha da esquadria emBATENTE, SOLEIRA ou VERGA. 2. Em ARCOS eABÓBADAS feitos de pedras ou tijolos,ADUELA situada no vértice. Pode ser lisoou adornado. Quando forma proeminên-cia na TESTA do arco ou no INTRADORSO daabóbada é chamado fecho saliente. Quan-do é dividido em quatro superfícies trian-gulares cujo vértice proeminente se en-contra no seu centro é chamado fecho emponta de diamante. Quando apresentaORNATOS em forma de redentes simétricosé chamado fecho em ressalto. É tambémchamado chave.

FECHO AUTOMÁTICO

Ver Fecho de Mola.

FECHO DE ARGOLA

FECHO DE CORRER cujo FERROLHO terminapor argola. Sua argola serve para levan-tar o ferrolho manualmente.

FECHO DE BOTÃOFECHO DE CORRER que possui um botãocravado na extremidade do FERROLHO. Obotão serve para fazer correr o ferrolhomanualmente.

251

FECHO DE CORRER / FÊMEA

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FECHO DE CORRER

FECHO composto por um FERROLHO móvelque corre ao longo de uma chapa fixa nasuperfície da FOLHA da ESQUADRIA. O ferro-lho encaixa-se em anelou furo situado emBATENTE, SOLEIRA ou VERGA, impedindo aabertura da esquadria. Pode ter mecanis-mo de abertura manual ou automático.

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FECHO DE EMBUTIRFECHO embutido na espessura das FOLHASdas ESQUADRIAS. Pode ter mecanismo deabertura manual ou automático.

FECHO DE MOLA

FECHO que possui na parte posterior doFERROLHO uma mola de aço curva. A molamantém o ferrolho em qualquer posiçãopor meio de pressão exercida de encon-tro às guias da lingüeta. É também cha-mado fecho automático, principalmentequando é um fecho de correr.

FECHO HORIZONTALVer Tarjeta.

FECHO PEDRÊS

FECHO cujo FERROLHO se encaixa em SO-LEIRA ou VERGA da ESQUADRIA.

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FEITOR IA

No início da colonização, entreposto decomércio, sobretudo de pau-brasil, situa-do junto à costa. Há indicações de quefosse constituída por construções rústicasque serviam de abrigo provisório. EmPernambuco, possuía casas, moendas earmazéns. Na índia, tinha caráter de PRA-ÇA-FORTE. Era formada por armazém ecasas cercados por MURALHA de pedra,tendo em um dos cantos uma TORREfortificada.

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FELTRO

Material obtido pela aglomeração de fibrasusualmente de lã ou pêlos. É usado prin-cipalmente pela indústria de construçãona fabricação de revestimentos ou painéiscom propriedades de absorção acústica.

FÊMEA

1. Genericamente, qualquer reentrânciafeita na superfície de uma peça para re-ceber a saliência feita em outra peça. Étambém chamada encaixe. 2. Em DOBRA-DiÇAS e GONZOS, concavidade cilíndrica naqual se encaixa a peça com pino chama-da MACHO.

F-ENDA}F-UHm CORRUGADO

FENDA1. Abertura estreita que surge principal-mente nas superfícies de paredes. Emgeral decorre de recalque do ALICERCE oumá amarração da ALVENARIA. 2. Aberturaestreita e longa que surge na superfíciede peças de madeira por separação desuas fibras. Em geral decorre de secagemmalfeita da madeira ou esforços mecâni-cos. Nos sentidos 1 e 2, o elemento ou apeça que apresentam fendas são chama-dos de fendilhado. Nos sentidos 1 e 2, étambém chamada frincha ou greta.

FENDILHADOVer Fenda.

~ 2.

FERRAGEM1. Genericamente, qualquer peça de fer-ro usada na construção. 2. Especificamen-te, as peças metálicas usadas em ES-

QUADRIAS, como FECHADURA, DOBRADiÇA eMAÇANETA. 3. Em elementos de CONCRETO

ARMADO, peça, em geral feita de VERGALHÃO

de AÇO redondo, que compõe as ARMADU-RAS. É unida a outras ferragens pelos ESTRI-

BOS. É também chamada armação. 4. Omesmo que armadura. Ver Armadura.

FERROMetal pesado, de cor prateada, maleávele DÚCTIL. Permaneceinalterado no ar secomas oxida-se facilmente no ar úmido, for-mando ferrugem. É obtido industrialmen-te nos altos-fornos a partir da fusão deminérios de ferro. Não é utilizado puro,mas em forma de liga, sendo a principalcom o carbono. Sua liga mais importanteé a que forma o AÇO. Tem um empregovariadíssimo, desde em elementos estru-turais até em pequenas peças como oparafuso. De acordo com o processoempregado para formação de peças e osmaterais utilizados na sua liga recebe no-mes específicos. O oficial que executa outrabalha com peças de ferro é chamadoserralheiro. O conjunto de obras em ferroe a oficina onde se fabricam e consertampeças de ferro são chamados serralharia.

FERRO BATIDOVer Ferro Forjado.

FERRO CORRUGADOV Fe Estam a.do.

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253

FERRO DE LUVA / FERRO FORJADO

FERRO DE LUVADispositivo de ferro usado no canteiro deobras para transporte vertical de blocospesados de pedra ou CONCRETO.É ajusta-do em cavidade trapezoidal feita no blo-co. É também chamado luva.

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FERRO DE SOLDARFerramenta usada por serralheiros,funileiros ou bombeiros hidráulicos paraefetuar soldas metálicas. Comumente éelétrico ou aquecido a gás.

FERRO ESTAMPADOFERROtrabalhado por prensagem forman-do chapas com convexidades e conca-vidades em sua superfície. Em antigasedificações ECLÉTICASfoi usado norevestimento principalmente de tetos e naexecução de LAMBREOUINSimitando os demadeira. É também chamado ferrocorrugado. Exemplos: chalé na Vila deIcoaraci, Belém, PA; Estação Ferroviáriade Bananal, SP

FERRO FORJADOFERRO trabalhado por processo deforjamento, obtendo-se peças com umaforma desejada. Antigamente era traba-lhado em forja manual. Atualmente é maiscomum o uso de forja mecânica. É utiliza-do sobretudo em elementos decorativos.Em antigas edificações, principalmente dofinal do século XIX, foi muito empregadonos GRADISdos BALCÕESe nas BANDEIRASdas ESOUADRIAS.Quando trabalhado ma-nualmente é também chamado ferro bati-do. Exemplos: Mercado da Carne, Ver-O-Peso, Belém, PA; casa da avenida Almi-rante Barroso nº 735, Belém, PA.

FERRO FUNDIDO / FERRO REDONDO

FERRO FUNDIDO

FERROcom alto teor de carbono. Possuimuita plasticidade e resistência à COMPRES-SÃO. Foi muito utilizado a partir da segun-da metade do século XIX até o início deste,principalmente em construções ECLÉTICAS.Foi empregado sobretudo em mercados,CHALÉS,QUIOSQUES,residências AVARANDA-DAS e CASTELOS-D'ÁGUA.COLUNETAS,POR-TÕES,GUARDA-CORPOS,ESCADAS,VIGASe be-bedouros públicos foram os elementosmais característicos em ferro fundido. Atual-mente seu emprego é mais freqüente emtubulação, GRELHASe ESCADASDECARACOL.O tubo de ferro fundido é usado principal-mente para esgotamento sanitário oucondução de águas. Exemplos: Mercado doPeixe, Ver-O-Peso, Belém, PA; Capela May-rink, Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ.

FERRO GALVANIZADO

FERRO recoberto de ZINCO por processode GALVANOPLASTIA.É usado em forma dechapa ou tubo. Em geral, tubos e CONE-XÕES de ferro galvanizado são roscados.Em canalizações de esgoto e água vêmsendo substituídos por tubos de PVC,mais baratos e fáceis de trabalhar. No en-tanto, são indispensáveis em canalizaçõesde água quente, vapor e ar comprimido,quando não podem ser substituídos pe-los de plástico. Comumente é emprega-do em instalações industriais. É tambémchamado ferro zincado.

FERRO LAMINADO

FERROtrabalhado por laminação, consti-tuindo peças delgadas. Tem formas mui-to variadas. Pode apresentar perfil T, du-plo T, U ou cantoneira; ser redondo ou emchapa. Em geral é uma peça aparafusa-da. É usado, por exemplo, em DEGRAUSde escadas de ferro ou TESOURASmetáli-cas do telhado. Nas antigas edificaçõesera empregado em VIGAMENTOS.É tambémchamado simplesmente laminado.

FERRO PERFILADO

FERROLAMINADOmoldado em perfis padro-nizados. É designado pela forma queapresenta e pelo número do perfil. É usa-do, por exemplo, em peças de TESOURAmetálica do telhado.

FERRO PLANO

Atribuição dada à peça de ferro com pou-ca espessura e seção retangular.

FERRO REDONDO

CADO / FEST ÃO

FERRO ZINCADOVer Ferro Galvanizado.

FERROLHO1. TRANQUETA corrediça de ferro usada nosFECHOS das ESQUADRIAS. 2. Peça de FERRO

usada em antigas construções para man-ter solidárias duas paredes paralelas. Écomposta de chapa com anel na extremi-dade, no qual é introduzida uma chaveta.A chapa é fixada em VIGA de madeira, emgeral BARROTE ou DORMENTE, e a chavetafica metida no paramento ou espessurada ALVENARIA. Era utilizado aos pares, acada 3 m a 4 m ao longo da parede.

FERRUGEM1. Película porosa e quebradiça, de coravermelhada, composta essencialmentedo óxido de ferro que se forma na super-fície de peças de FERRO ou AÇO por açãoda umidade do ar. Existem vários proces-sos para evitar a ferrugem nos metais. É ~comum a aplicação de uma camada de VVIZARCÃO antes da pintura de elementos oupeças' metálicas. Industrialmente éfreqüente o recobrimento do metal poroutro metal pouco oxidável, como o ZIN-

CO, o ALUMíNIO, o níquel ou o cromo. 2. Porextensão, película ou mancha acinzentadaque se forma nas superfícies das peçasde COBRE e outros metais ou nos espe-lhos, causada pela alteração do estanho,pela ação da umidade do ar.

1.

2.

2.

1.

FESTÃOORNATO em forma de fita pendente, recor-tada e vazada, podendo ter feitio de fru-tos, folhas e flores entrelaçados. Quandotem feitio de folhas e flores ou frutos en-trelaçados é também chamado guirlanda.Quando tem feitio de folhas e floresentrelaçadas é também chamado grinal-da. Nas antigas edificações usualmenteera feito de ESTUQUE, madeira ou pinturaa cola e a têmpera. Comumente era utili-zado na ornamentação de paredes inter-nas ou externas. Exemplo: Palácio da Jus-tiça, Belo Horizonte, MG.

FEZES DE OURO / FIBROBETO

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FEZES DE OURO

Escória de ouro usada nos DOURAMENTOSde peças de madeira em antigas constru-ções.

FIAÇÃO

Conjunto de fios e cabos que compõeminstalações elétricas, de telefone, de circu-lação interna de televisão e de informática.

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FIADA

Conjunto de materiais iguais, colocadosem fileira horizontal e geralmente de modoque tenham a mesma altura para que se-jam dispostos sobre ou sob outras fileirasiguais. O mais comum é referir-se à fiadade TIJOLOS ou PEDRAS em muro ou pare-de. Também é empregado referindo-se aTELHAS cerâmicas no telhado. Fiada deremate ou arremate é a fiada de tijolos quefica disposta por cima de todas as outras.

FIBRA DE VIDRO

Material fabricado industrialmente a partirdo vidro pastoso, usado como isolanteelétrico, térmico e acústico. É incombus-tível, não apodrece, possui grande elasti-cidade e resistência química e mecânica.É fornecida em mantas ou placas. Muitasvezes é usada pela própria indústria nafabricação de DIVISÓRIAS e PAINÉIS paraFORRO.

FIBROBETON

Material leve, isolante, incombustível, fei-to de fibras de madeira mineralizada eprensada com cimento. É utilizado comoenchimento de LAJES NERVURADAS e na exe-cução de DIVISÓRIAS e placas para FORROS.

='3 OCIMENTO / FILETE

FIBROCIMENTOMaterial produzido industrialmente da mis-tura de CIMENTO PORTLAND e fibras. Naconstrução civil o fibrocimento mais usa-do é o CIMENTO-AMIANTO,empregado nafabricação de TELHAS,paredes divisórias,caixas-d'água, tubos e CALHAS.O cimen-to-amianto é vulgarmente chamadofibrocimento.

FILAMENTONas LÂMPADASINCANDESCENTES,fio condu-tor extremamente delgado que se tornaluminoso à passagem da corrente elétrica.Em geral é feito de tungstênio ou tântalo.

FILETADOAtribuição dada aos elementos que pos-suem FILETESou traços com o feitio de fi-letes na sua ornamentação. Em geral, otermo refere-se a elementos em cuja su-perfície é pintada lista estreita, de cor di-ferenciada, destacando-se, ou é feito re-levo que dê a impressão de listas, de modoa orná-Ios.

FILETEPequena MOLDURAchata e lisa, de larguraaproximada à sua espessura, usada emgeral para separar outras molduras emfachadas, tetos e CORRIMÃOS.

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FINGIDO! FIO AUXILI ,...

liI FINGIDO

Atribuição dada à porta ou janela simula-da. Em geral, a janela ou porta fingida ésimétrica a outra igual verdadeira, demodo a formar uma composição.

FINGIDOS

Ver Fingimentos.

FINGIMENTOS

Pintura feita na superfície de elementos,imitando pedras ou madeiras finas. Emantigas edificações eram principalmenteexecutados sobre elementos em madeira,pintados com tinta a óleo ou a têmpera.Principalmente em Minas Gerais e re-feridos à imitação de pedras são tambémchamados faiscado. Mais raramente sãotambém chamados fingidos. Exemplo: Tea-tro José de Alencar, Fortaleza, CE.

FIO

1. Nas instalações elétricas, CONDUTOR

formado por fi lamentos metálicos. Possuidiâmetro muito pequeno em relação aoseu comprimento. É muito flexível. Emgeral, seus filamentos são feitos de CO-

BRE, ALUMíNIO, FERRO GALVANIZADO ou LATÃO.Usualmente possui seção variável de 1,5rnrn" a 16 rnrn". Pode ficar aparente ouembutido em ELETRODUTOS. 2. Linhatraçada no topo de uma peça de madeirapara indicar o local onde a serra penetra-rá quando do seu desdobramento em TÁ-BUAS, PRANCHAS e pranchões. 3. Por ex-tensão, quantidade de serragens feitas emuma peça de madeira, desdobrando-a emtábuas, pranchas ou pranchões. Um TORO

pode, por exemplo, ser serrado a dois outrês fios.

1.

2.

3.

FIO AUXILIAR

Nas instalações elétricas, CONDUTOR queliga pontos de comando, como INTERRUP-TORES simples a pontos ativos ou interrup-tores compostos entre si.

FIO DE PRUMOVer Prumo.

FIO DIRETOR / FIO RETORNO

FIO DIRETOR

Nas instalações elétricas, CONDUTOR quesai do quadro de luz unindo-se a pontosde comando ou pontos ativos. Não sofreinterrupção nesta ligação, mas pode so-frer desvios.

" /.///\PóNíÕATIVO

oFIO FASE

FIo DIRETOR que alimenta pontos de co-mando, como INTERRUPTORES simples,reatores de LÂMPADA FLUORESCENTE e to-madas. É também chamado condutor faseou simplesmente fase.

FIO NEUTRO

FIo DIRETOR que alimenta todos os pontosativos. É também chamado condutor neu-tro ou simplesmente neutro.

FIO PARALELO

FIo AUXILIAR que interliga INTERRUPTOREScompostos.

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INTéP,P'VPTt>R1J.1P,Eé WA'f

FIO RETORCIDOFIo formado por três ou seis fi lamentosmetálicos mais ou menos torcidos.

~ . FIO RETORNOFIO AUXILIAR que interliga INTERRUPTORES apontos ativos. É também chamado con-dutor retorno ou simplesmente retorno.

FIO SIMPLES / FIXA

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FIO SIMPLES

FIo formado por dois ou três fi lamentosmetálicos torcidos.

FIO-GUIA

Fio de náilon ou barbante que serve deguia na execução das FIADASde TIJOLOSem ALVENARIAS.

FISSURA

FENDA muito estreita, em geral de poucocomprimento, que surge principalmenteem elementos de ALVENARIAou CONCRETOARMADO.

FITA

ORNATO em forma de faixa enrolada emespiral, envolvendo superfícies cilíndricascomo COLUNASou decorando SANCASe ENTA-BLAMENTOS.Em geral é feita de ENTALHESnapedra ou na madeira ou em ESTUQUE.

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FIXA

1. Colher dentada usada por pedreirospara introduzir ARGAMASSAnas juntas depedras. É também chamada jacaré. 2.Principalmente no Nordeste, TRAVESSAle-vemente saliente que é encaixada noTARDOZde portas ou janelas feitas de tá-buas, para mantê-Ias unidas. 3. Parte daDOBRADiÇAque fica embutida no MARCOdas ESQUADRIAS.4. DOBRADiÇAcujo pino éfixo, não podendo ser retirado.

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1.

2.

3.4.

=~MBAGEM / FLEXÃO

FLAMBAGEM

Deformação a que estão sujeitas peçasdelgadas que trabalham a COMPRESSÃO.Em geral, o dimensionamento dos perfismetálicos é calculado de modo a evitarsua flambagem.

FLANCO

Em fortificações, cada uma das faces la-terais do BALUARTE, junto à CORTINA.

FLANGE1. Peça metálica ou de PVC em forma deum disco, cujo centro, vazado, é rosquea-do, permitindo a união entre duas peçascilíndricas de uma mesma canalização.Faz parte das CONEXÕES nas instalaçõeshidráulicas, sanitárias ou de gás. 2. Abasituada nas extremidades de um tubo, emgeral metálico, por meio da qual é unidoa outros tubos de uma mesma canaliza-ção. Possui orifícios, permitindo ser apa-rafusado ou REBITADO a uma peça igual. Éusado em instalações hidráulicas, sanitá-rias ou de gás.

1.

FLECHA

1. Arremate piramidal ou cônico que ge-ralmente coroa a TORRE de uma edificação,principalmente de igrejas. 2. Em ABÓBA-DAS e ARCOS, distância entre o PLANO DAS

IMPOSTAS e o ponto mais alto de seuINTRADORSO.

2.

FLEXÃO

Esforço atuante em peças e elementos daconstrução que resulta na tendência aoseu encurvamento. Atua principalmenteem peças ou elementos dispostos na ho-rizontal ou inclinados, como é o caso dasVIGAS.

FLEXIBILIDADE / FLOREIRA

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FLEXIBILIDADE

1. Propriedade atribuída aos materiais deconstrução que sejam maleáveis, como,por exemplo, o AÇO. 2. Por extensão, con-dição atribuída aos projetos arquitetõnicosou às PLANTAS BAIXAS que sejam maleáveis.O projeto possui flexibilidade quando ofe-rece condições de acréscimos e modifi-cação de usos em alguns de seus com-partimentos. A planta baixa possui flexibi-lidade quando oferece condições de varia-ção nos seus elementos de vedação in-ternos ou de arranjos variados no seumobiliário. Em prédios de uso coletivo oupúblico, como hospitais, escolas e esta-ções rodoviárias, é muitas vezes indispen-sável flexibilidade no projeto. É tambémimportante em projetos de casas popula-res, em que a escassez de recursos im-põe freqüentemente a construção de uni-dade habitacional mínima. Em prédios co-merciais é indispensável flexibilidade daplanta baixa.

FLORÃO

ORNATO em geral circular em feitio de flo-res. Em antigas edificações foi muito usa-do no centro de painéis, tetos e ABÓBADASe, em igrejas, na volta do ARCO-CRUZEIRO

e no coroamento de RETÁBULOS.

FLOREAL

1. Tendência arquitetõnica florescente nosanos 20 e 30, descendente do ART-NOUVEAU.

Expressa a utilização de novos materiais,o CIMENTO e o FERRO, e a possibilidade deconstruir estruturas mais leves. Caracte-riza-se pela sua ornamentação, com pre-ponderância de linhas verticais, uso deGUIRLANDAS pendentes, ORNATOS com moti-vos de folhas, flores e cabeças de mulhe-res, e pelo emprego de janelas altas e es-treitas e SACADAS de ferro. Exemplos: fa-chada do Mappin Store, Rua 15 de Novem-bro nº 144, São Paulo, SP; Prédio Martinelli,São Paulo, SP. 2. Genericamente, orna-mentação do art-nouveau. Caracteriza-sepelo uso de linhas suaves e ondulantes,degradé de tons e predominância de moti-vo naturalista. 3. O mesmo que Art-Nouveau. Ver Art-Nouveau.

FLOREIRAVer Jardineira.

=OCINHO / FOLHA DE FERRO GALVANIZADO

FOCINHO1. Parte que fica mais saliente na extre-midade de CACHORROS. 2. O mesmo quebocel. Ver Bocel.

2.

FOGARÉU

ORNATO composto de pirâmide ou AGULHA

arrematada por imitação de chama ou la-bareda. Foi usado sobretudo em antigasigrejas, pois simboliza a fé, a devoção e osacrifício.

FOLHA1. Genericamente, peça ou material deconstrução pouco espesso e largo. Mui-tas vezes é flexível, como as folhas metá-licas ou plásticas. Principalmente quandolisa e plana, feita com material consisten-te, é também chamada chapa. Quandomuito delgada é também chamada lâmi-na. Revestir uma peça ou um elementocom folhas finas é chamado folhear. O ele-mento ou a peça revestidos com folhassão chamados de folheado ou foliado. 2.Parte móvel das ESQUADRIAS. Pode ser lisaou decorada. Dependendo da largura dovão da esquadria, são usadas uma oumais folhas. Quando o vão é superior a80 cm convém empregar mais de umafolha, para evitar reforço de FERRAGEM,peso excessivo ou espaço muito grandepara abertura. Usualmente em portas sualargura mínima é de 60 cm. Comumentetem altura de 2,10 m e largura de 80 cm.Principalmente em portas externas, suasuperfície voltada para o exterior é cha-mada FACE e para o interior, TARDOZ. É tam-bém chamada batente ou vedo. 3. O mes-mo que asa. Ver Asa.

FOLHA DE FERRO GALVANIZADOVer Folha de Zinco.

2.

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FOLHA-DE-FLANDRES / FORJA

FOLHA-DE-FLANDRESFolha de ferro recoberta por estanho usa-da nas construções em elementos ou pe-ças de encanamentos como BUZINOTES.Tem a propriedade de tornar a folha deferro resistente à corrosão por oxidação .Foi muito usada em edificações antigas.Atualmente, sua aplicação é limitada de-vido ao preço elevado, tendo sido substi-tuída por materiais não corrosivos pelaFERRUGEM, como o PVC ou o ALUMíNIO.

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FOLHA DE ZINCO1. Chapa feita de ZINCO usada principal-mente como cobertura. É fabricada emlâminas de diversos modelos e espessu-ras. Usualmente tem comprimento deaproximadamente 2,50 m. Pela sua resis-tência pode cobrir vãos iguais ao seu com-primento sem necessidade de apoio in-termediário. Quando usada em coberturaétarnbérn chamada telha de zinco. 2.Chapa de ferro recoberta de zinco. É tam-bém chamada folha de ferro galvanizado.

FOLHEADOVer Folha.

FOLHEARVer Folha.

FOLlADOVer Folha.

FORJAEquipamento composto de fornalha, foleou ventoinha e bigorna, usado emserralharias para trabalhar principalmen-te o FERRO. Existem vários tipos de forja.Pode ser fixa ou móvel, manual ou mecâ-nica. Destina-se a aquecer barras de fer-ro para serem batidas na bigorna, possi-bilitando dar-Ihes a forma desejada. Atra-vés do trabalho na forja são obtidas pe-ças em FERRO FORJADO ou BATIDO. Permiteconfeccionar elementos ou peças orna-mentados. Trabalhar o ferro na forja é cha-mado forjar.

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FORJAR / FORMÃO

FORJAR1. Dar forma principalmente a peças deferro por meio de aquecimento e percus-são com martelo. 2. Trabalhar o ferro naforja. Ver Forja.

1.

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FÔRMAPeça destinada a dar forma aos elemen-tos da construção feitos em CONCRETOARMADO, usada principalmente na execu-ção de elementos estruturais, como VIGAS,PILARES e LAJES. Pode ser feita industrial-mente ou no canteiro de obras. A exigên-cia na sua execução é a facilidade nadesmontagem, permitindo não causardanos ao elemento de concreto. Até re-centemente era basicamente feita no can-teiro, com tábuas de madeira pouco re-sistentes, para facilitar a mão-de-obra eevitar gastos, uma vez que freqüente-mente não era reaproveitada. Na suaexecução no canteiro, as tábuas foramsendo gradualmente substituídas porchapas de compensado apoiadas emPONTALETES de madeira ou colunas metá-licas extensíveis. A fôrma industrial é feitacomumente de madeira serrada e com-pensado, podendo ainda ser utilizados nasua produção outros materiais, como cha-pas de metal ou FIBROCIMENTO. Para LAJESNERVURADAS, pode ser feita em FIBRA DE

VIDRO. Em obras de maior porte, o canteiro

possui um local exclusivo para sua confec-ção, a central de fôrmas. Principalmentequando destinada à execução de lajes étambém chamada taipa! Dispor o concre-to na fôrma é chamado enformar, e omaterial, enquanto no interior da fôrma, édito enformado.

FORMALlSMOManifestação arquitetônica que tem comoprincípio básico a valorização da forma naconstrução. É empregado nas décadas de40 e 50, sobretudo no Rio de Janeiro,como uma corrente do movimento MODER-

NISTA. Seu principal expoente é o arquitetocarioca Oscar Niemeyer (1907- ).

FORMÃOFerramenta de carpinteiro e marceneirocomposta por uma peça alongada de fer-ro com uma extremidade chata e cortantee a outra embutida num cabo de madeira.É usada para abrir entalhes na madeira,geralmente com o auxílio de um martelo.

FÓRMICA / FORRA

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FÓRMICA

Material laminado derivado do petróleousado para revestimento principalmente depisos, paredes, DIVISÓRIASe ESQUADRIAS.Sua principal propriedade é a impermea-bilidade. Constitui-se também em materialresistente, isolante térmico e elétrico e defácil limpeza. É fabricado em placas decerca de 1 mm de espessura, Em geralapresenta superfície lisa. E comercializadaem cores variadas, podendo apresentardesenhos freqüentemente em imitação demadeiras. Deve ser aplicada sobre super-fície bem plana e lisa, de compensado ouparede EMBOÇADA.Comumente é coladacom adesivo apropriado. Pelas suas pro-priedades é principalmente empregada emlaboratórios, banheiros e cozinhas. Étambém chamada chapa melamínica.

FORQUILHA

Peça de MADEIRA,FERRO,ALUMíNIOou CON-CRETO,terminada em duas pontas ou has-tes entre as quais é engastada outra peça,permitindo sua ligação.

FORRA

Cada uma das placas de pedra usadasprincipalmente no revestimento de pare-des externas, dando-Ihes o aspecto deCANTARIA. Nas antigas edificações eraempregada especialmente nos EMBA-SAMENTOS. Além da função decorativa,servia de proteção contra a umidade.Comumente era colocada com auxílio deGATOde unha rachada chumbado na pla-ca de pedra e fixado com ARGAMASSAdeCIMENTOna ALVENARIA.O conjunto das for-ras é também chamado placagem.

FORRO / FORRO ARMADO

lí1 FORRO1. Elemento da construção utilizado comorevestimento ou rebaixo rios tetos daedificação, destinado principalmente apropiciar um maior isolamento térmico nointerior do edifício. Muitas vezes possuitambém uma função decorativa. Usadocomo rebaixo, pode ter ainda como finali-dade permitir um maior isolamento acús-tico, oferecer alternativas de iluminaçãoou proteger e vedar à visão tubulaçõesou equipamentos dispostos junto ao teto.No último caso, principalmente, é muitasvezes removível. É feito de diversos ma-teriais. Em construções antigas era quasesempre feito de madeira. O emprego damadeira em forros é ainda hoje usual. Oforro de GESSO, também chamado de ES-TUQUE, é muito utilizado, em geral sob aforma de placas fixadas ao teto por meiode tirantes de sisal ou, mais moderna-mente, de arame GALVANIZADO. São aindaempregados em forros muitos outrosmateriais fabricado? industrialmente,como placas de fibras vegetais compac-tadas. Muitos deles possuem proprieda-des especiais de isolamento acústico etérmico. É comum ainda o uso das lâminasou bandejas de alumínio associadas aLUMINÁRIAS e grelhas de ar-condicionado,principalmente em edifícios comerciais oude serviços. O forro pode ser guarnecidode ABAS, MOLDURAS ou CORDÕES. Podeconstituir uma superfície horizontal ouinclinada, em geral, neste último caso,acompanhando a inclinação do telhado.2. Espaço entre o telhado e o teto daedificação comumente chamado desvão.Ver Desvão.

FORRO APAINELADOVer Forro Artesoado.

FORRO ARMADOVer Forro de Gamela.

1.

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FORRO ARTESOADO / FORRO DE MASSEIRA

li) FORRO ARTESOADO

FORROconstituído por caixotões de madei-ra, compostos de painel circundado porMOLDURASsalientes, unidos por tábuas dis-postas no sentido longitudinal e transver-sal, de modo que o conjunto constitua umreticulado em planos diferentes. Em geralpossui ORNATOSem relevo na superfície dospainéis dos caixotõss que são chamadosARTESÕES. Foi comum o uso de forroartesoado, com artesões muito trabalha-dos, em prédios antigos suntuosos, comoigrejas e mansões. É também chamadoforro apainelado. Exemplos: Igreja N.Sª. doHosário de Embu, SP; Gabinete Portuguêsde Leitura, Rio de Janeiro, RJ.

li) FORRO DE ESTEIRA

FORRO constituído por tábuas estreitascujas beiradas são em geral cortadas emMEIA-ESQUADRIA,unidas por meio de pre-gos. É às vezes usado com MATA-JUNTAS,escondendo as juntas entre as tábuas.Neste caso, as beiradas das tábuas sãousualmente cortadas no ESQUADRO.

FORRO DE ESTEIRA DE SOBREPOSTOVer Forro de Saia-e-Camisa.

li) FORRO DE GAMELA

FORROde madeira formado por cinco pai-néis, quatro inclinados e trapezoidais, cadaum deles voltado para uma das paredesdo compartimento, e o quinto, horizontal eretangular, fechando o espaço deixadopelos demais. O seu uso em construçõescom TESOURAno telhado exige a utilizaçãoda ASNAFRANCESA,pois do contrário serianecessária uma grande elevação do PÉ-DIREITOdo compartimento. Foi muito usadoem prédios antigos suntuosos, comoigrejas e mansões. Elementos da constru-ção com a forma de forro de gamela sãochamados de agamelados. É tambémchamado forro de masseira, forro armado,teto em masseira ou teto de armação.

FORRO DE MASSEIRA

Ver Forro de Gamela.

FORRO DE SAIA-E-CAMISA/ FORTE

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FORRO DE SAIA-E-CAMISA

FORRO composto por tábuas de largurauniforme colocadas alternadamente sobre-postas. Forma um TABUADOcom ressaltose rebaixos, emoldurado por outras tábuasjunto às paredes. As tábuas que formamrebaixos são chamadas CAMISAS. As tá-buas que formam ressaltos são chamadasSAIAS. As tábuas que emolduram o ta-buado constituem a CABEIRAou TABEIRA.Émuito freqüente em edificações antigas,principalmente nos prédios do século XIXe início deste. Muitas vezes é acompanha-do de ABASe CIMALHAS.É também chama-do forro de esteira de sobreposto.

FORRO ENCABEÇADO

Ver Forro Encabeirado.

FORRO ENCABEIRADOFORROconstituído por tábuas dispostas demodo a formarem um TABUADOcompostode uma série de peças paralelas corta-das ao meio no sentido transversal e emol-duradas duplamente por outras peças.Cada uma das peças paralelas é chama-da de TÁBUAENCABEÇADAe as outras pe-ças, de ENCABEIRAS.As encabeiras que fNL'AIH~ÂV6emolduram o forro formam a CABEIRAdoteto. É também chamado de forroencaveirado ou forro encabeçado.

FORRO ENCAVEIRADOVer Forro Encabeirado.

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FORRO PAULISTA

FORROconstituído de tábuas estreitas uni-das por encaixe do tipo MACHOE FÊMEA.Aexecução do forro paulista é simplificadapela maior facilidade na ligação entre suaspeças, reduzindo a tarefa de aperfeiçoa-mento das JUNTAS.No entanto tem usual-mente um custo alto.

FORTAÇO

Ver Desempenadeira.

FORTÁLEZA

Ver Forte e Fortificação.

FORTE

Construção fechada destinada à defesamilitar. Desde o primeiro século da colo-nização foram erguidos fortes, principal-mente no litoral. No interior erguia-se àsmargens de rios. Situava-se em locaisestratégicos, na entrada dos mais impor-tantes sítios conquistados. Muitas vezesdeu origem a povoações, como é o caso

e Belém. PA, e Manaus. AM. Outras ve-

FORTE / FOSSA ABSORVENTE

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zes era erguido para sua proteção. Usual-mente tinha traçado poligonal. Apesar dealguns inicialmente serem feitos comTAIPA,a maioria era construída com mate-rial resistente, PEDRAe CALou CANTARIA.Poresse motivo, os fortes constituem osexemplares mais antigos da arquiteturabrasileira. O pequeno forte é chamadofortim. É também chamado fortaleza oufortificação. Exemplos: Forte dos ReisMagos, Natal, RN; Forte do Príncipe daBeira, Guajará-Mirim, RO.

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FORTIFICAÇÃO

1. Obra de defesa militar. Pode compre-ender, além de FORTE,MURALHASe DIQUES.É também chamada fortaleza. 2. O mes-mo que forte. Ver Forte.

1.

FORTIM

Ver Forte.

FOSSA

1. Genericamente, cova ou poço abertona terra para reservatório de água,extinção de CAL e esgotamento sanitário.2. Especificamente, câmara fechada, emgeral subterrânea, destinada a receberesgoto sanitário em locais onde não hárede pública de esgotamento. Em geral éfeita em CONCRETOou ALVENARIAde TIJOLOMACiÇO.Na parte superior possui uma ouduas tampas de CONCRETOARMADO comtampões de FERROFUNDIDOpara inspeção.Deve ser limpa periodicamente. Pode seradquirida pronta ou ser executada no can-teiro de obras. Quando o abastecimentode água é feito por poço, deve ser construí-da distante deste, no mínimo, 25 m.

FOSSA ABSORVENTE

FOSSA constituída por câmara fechadaonde o material esgotado é absorvido pelosolo. É recomendada apenas para locaiscujos terrenos tenham boa capacidade deabsorção e com densidade até 250 habi-tantes por hectare. A dimensão de suacâmara depende da permeabilidade doterreno. Em geral, quando destinada paraseis pessoas, possui diâmetro de 1 m ealtura entre 1,30 m e 1,55 m. Com essasdimensões pode futuramente ser transfor-mada em FOSSA SÉPTICA. Exige limpezae .I ica a cada dois anos.

fOSSA NEGRA / FOSSA SÉPTICA

FOSSA NEGRAFOSSA aberta no terreno sem qualquer tipode tratamento. Constitui solução precária ~perigosa para a saúde de seus usuários. Etambém chamada poço negro.

FOSSA SECAFOSSA constituída por câmara hermetica-mente fechada onde os dejetos não sãosubmetidos a qualquer tipo de tratamen-to. É recomendada para locais com den-sidade inferior a 150 habitantes por hec-tare. Constitui alternativa econômica, masque exige muitos cuidados. Como nãopode ser molhada, implica dificuldade delimpeza do vaso sanitário. Convém queseja dividida em duas câmaras de uso al-ternado, pois exige limpeza periódica. Emterrenos impermeáveis, onde o lençol deágua é muito superficial, pode serconstruída acima do solo. Pode ser liga-da a SUMIDOURO para esgotamento deefluentes. A unidade destinada a seis pes-

soas deve possuir câmara com as seguin-tes dimensões: 75 cm x 80 cm x 130 cm,de modo a poder futuramente ser transfor-mada em FOSSA SÉPTICA.

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2,20 m x 4,70 m x 1,50 m; e para 240 pes-soas, 2,40 m x 7,50 m x 1,50 m. Nos doisúltimos casos, não é recomendável quetenham forma cilíndrica.

FOSSA SÉPTICAFOSSA constituída por câmara fechadaonde o material esgotado sofre processode desintegração. E dividida em dois com-partimentos por meio de separação verti-cal que tem uma abertura. Na primeiradessas câmaras o material sofre fermen-tação ativa pela ação de bactérias anae-róbicas que o desagrega e liquefaz. Nasegunda câmara, a decomposição com-pleta-se e o efluente inodoro é despejadopor um SIFÃO. O efluente resultante é diri-gido para SUMIDOURO ou, muitas vezesimpropriamente, para rios, canais, SARJETAde rua ou rede de águas pluviais. Podeconstituir solucão individual ou coletiva.É recomendada para locais com densi-dade inferior a 250 habitantes por hec-tare. Exige limpeza periódica a cadaano. Recomenda-se como dimensões desua câmara: para seis pessoas, 75 cm x55 em x 130 cm ou diâmetro de 120 cm

co altura de 130 em; para 120 pessoas,

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FOSSO / FRADE

fiImFOSSO1. Em FORTIFICAÇÕES, escavação feita emtorno da MURALHA, para dificultar acessode inimigos. 2. Nos palcos de teatros, es-paço situado junto à platéia e em nível in-ferior ao do PROSCÊNIO, destinado aos mú-sicos. É também chamado poço, orques-tra ou, mais raramente, hipocênio.

FOTOCÉLULAVer Célula Fotelétrica.

2.

FOYER1. Nos teatros, cinemas e casas deespetáculos, espaço destinado aos espec-tadores que aguardam o início do espe-táculo ou um ato seguinte. Situa-se entrea entrada do edifício e a platéia, tendoacesso direto aos sanitários e, algumasvezes, à cantina ou cafeteria. Muitas ve-zes é provido de alguns assentos e bebe-douros. O edifício com platéias superioresàs vezes apresenta um foyer para cadapavimento com platéia. O dimensiona-mento do foyer é em geral calculado para1/6 do público, estimando-se de 0,8 m2 a 2m2 por pessoa. 2. Por extensão, em edifí-cios públicos ou coletivos de maior porte,espaço situado próximo à entrada do pré-dio, destinado aos visitantes que esperamatendimento, em geral provido de assen-tos. É também chamado recepção.

Fó'l€P{

FRADEMarco de pequena altura colocado emcalçadas ou entradas de vias. É usadopara proteger edificações, principalmen-te junto a portões e esquinas, do choquede veículos, vedar trânsito de veículos emruas e becos destinados a pedestres ouimpedir estacionamento de veículos nascalçadas. Antigamente, em geral, era ci-líndrico e feito de pedra. Atualmente, é feitoem geral de CONCRETO ARMADO e tem for-ma trapezoidal. Pode ser liso ou apicoado.É um dos artefatos componentes do mo-. íárí o.

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FRECHAL1. Nos MADEIRAMENTOS de telhado, VIGA demadeira disposta em geral na horizontal,apoiada diretamente sobre a ALVENARIA.

Serve de apoio aos CAIBROS na prumadada construção e, algumas vezes, tambéma outras peças do VIGAMENTO. Comumenteas peças do madeiramento, principalmen-te PERNAS, RINCÕES e ESPIGÕES, se engas-tam no frechal. 2. Em construcões de TAI-

PA, viga de madeira disposta' no sentidohorizontal, situada na parte superior doESQUELETO. Compõe, juntamente comBALDRAMES e ESTEIOS, a estrutura principaldo prédio. Pode ficar aparente ou ser re-vestido. 3. O mesmo que contrafrechal.Ver Contrafrechal.

1.

FRENTE1. Fachada principal de uma edificação. Étambém chamada frontaria ou frontispício,particularmente quando referida a prédiosmais antigos com ornamentação. Em ge-ral é voltada para o logradouro público epossui os principais acessos ao prédio. 2.Atribuição genérica dada a qualquer ele-mento constante da fachada principal. Écomum referências, por exemplo, à JANE-LA de frente, ao BALCÃO de frente e ao BEI-

RAL de frente. 3. Lado do LOTE ou prédiovoltado para o logradouro público. É tam-bém chamada testada.

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FRENTISTAOficial especializado na execução de ACA-

BAMENTOS nas fachadas. Esteve presenteprincipalmente nas construções do sécu-lo XIX. Realizava especialmente a coloca-ção de MOLDURAS e ORNATOS. Com a elimi-nação da ornamentação nas fachadas, osfrentistas quase que desapareceram daobra. Nas atuais construções não existemais esse tipo de operário.

FRESEFerramenta de aço em forma de conedenteado usada para aumentar orifício empeças de madeira ou metal. Funciona comouma broca, desgastando o material.

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FRESTA1. Abertura estreita, longitudinal ou trans-versal, para passagem de ar e luz. 2. Ja-nela de pouca largura e grande altura. Di-ferencia-se da SETEIRA pelas suas maio-res dimensões em relação a esta.

2.

FRIÁVEL / FRISO

lí1

FRIÁVEL

Atribuição dada aos materiais que podemfacilmente se reduzir a pó, partir ouesboroar, como, por exemplo, determina-das ARGAMASSAS ou PEDRAS.

FRINCHA

Abertura estreita que surge na superfíciede elementos feitos principalmente de AL-VENARIA ou madeira, em geral formadospela junção de peças. Usualmente decor-re da dilatação sofrida por esses elemen-tos. É também chamada fenda ou greta.

FRISA

Nos teatros, camarote quase ao nível daplatéia inferior. Como o CAMAROTE, é divi-dida por uma cortina em dois ambientes:um ambiente voltado para o palco, comárea suficiente para comportar usualmen-te cinco espectadores sentados; e outroambiente, com acesso independente aocorredor, para guarda-chuvas etc. Seusassentos são soltos e não devem exce-der a dez cadeiras. Para cada espectadorna frisa deve corresponder uma área nãoinferior a 65 em", Possui uma localizaçãoum pouco menos favorável que o cama-rote, situado no pavimento acima, masoferece a mesma privacidade deste.

FRISO

1. Na arquitetura CLÁSSICA, parte doENTABLAMENTO entre a ARQUITRAVE e a COR-

NIJA. Pode ser liso ou receber ORNATOS.

Em construções antigas está presenteprincipalmente nos prédios influenciadospelo estilo NEOCLÁSSICO. Exemplo: Palá-cio do Itamarati, Rio de Janeiro, RJ. 2.Faixa não muito larga, disposta no senti-do horizontal, usada principalmente naparte superior de paredes externas e in-ternas. Possui muitas vezes pinturas, or-namentos esculpidos ou inscrições. 3.Tábua estreita e APARELHADA, cujas beira-das têm forma semicircular, usada em for-ros ou pisos. 4. Faixa estreita e contínuaque contorna qualquer elemento da cons-trução, realçando-o. Pode ser acompa-nhada de pequenos ornatos.

2.

I·•••••••

3.

4.

- ONTAL/ FRONTÃO

FRONTAL

1. Processo construtivo usado na eleva-ção de paredes. Caracteriza-se pelo em-prego de uma estrutura de madeira, oENGRADAMENTO,formada basicamente porESTEIOS,BALDRAMESe FRECHAIS.Várias téc-nicas são utilizadas no fechamento dosvãos entre o engradamento. No Brasilcolonial, o tipo de frontal mais usado foi oPAU-A-PIQUE.2. Por extensão, parede depouca espessura feita com estrutura demadeira, cujos vãos são preenchidos comALVENARIAou ENTULHOe é REBOCADAcomCAL.Foi muito usado em antigas constru-ções, principalmente em divisões internas.No Rio de Janeiro foi proibido por legisla-ção para construção em finais do séculoXIX. 3. Cada uma das tábuas situadas nasextremidades do TAIPALusado na confec-ção da TAIPADEPILÃO.4. Painel ornamen-tado colocado sobre portas e janelas. 5.O mesmo que parede de meia-vez. VerParede de Meia-Vez.

4.

FRONTAL À GALEGA

Ver Parede Francesa e Taipa de Mão.

1.

2.

FRONTÃO

Elemento de coroamento da fachada emforma triangular, aproximadamente trian-gular ou em arco de círculo, situado naparte superior do edifício ou de parte daedificação ou sobre PORTAIS,PORTADASouPORTÕES.Originariamente tinha como fun-ção arrematar externamente os telhadosde duas águas, decorrendo daí sua for-ma triangular. Através do tempo tornou-se um elemento essencialmente decora-tivo, sua forma original triangular sofreualterações e sua localização na fachadatornou-se arbitrária. É composto porCIMALHA,a base horizontal, EMPENAS,oslados inclinados, e TíMPANO,a superfíciecentral limitada pelas outras duas partes.Com formas variadas foi muito utilizadono coroamento superior central das facha-das de antigas igrejas.

FRONTÃO ABATIDO / FRONTÃO FRACIONADO

&l FRONTÃO ABATIDO

FRONTÃOcujo contorno tem a forma apro-ximada de um ARCOABATIDOou de um tri-ângulo obtusângulo acentuado. Étambémchamado frontão esparramado. Exemplo:Igreja de N.Sª.do MontSerrat, Salvador, BA.

&l FRONTÃO ABERTO

FRONTÃOque tem uma pequena abertu-ra, muitas vezes um ÓCULO, no TíMPANO.Exemplo: Igreja do Mosteiro de São Ben-to, Rio de Janeiro, RJ.

FRONTÃO CINTRADO

Ver Frontão Redondo.

FRONTÃO CURVILíNEO

Ver Frontão Ondulado.

FRONTÃO CURVO

Ver Frontão Ondulado.

&l FRONTÃO DE CARTELA

FRONTÃOcujo contorno é formado por di-versas curvas e contracurvas caprichosas.Exemplo: Igreja de N.Sª. Terceira do Carmo,Recife, PE.

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FRONTÃO DUPLO

FRONTÃO composto por um FRONTÃORETILíNEOque serve de apoio a outro FRON-TÃO CURVILíNEO.Exemplo: Igreja de SãoSebastião, Igaraçu, PE.

FRONTÃO ESFÉRICO

Ver Frontão Redondo.

FRONTÃO ESPARRAMADO

Ver Frontão Abatido.

FRONTÃO FRACIONADO

FRONTÃOcujas linhas do contorno são in-terrompidas no seu vértice, em geral porum ORNATO.É também chamado frontãorompido. Exemplo: Igreja de Santa Ifigênia,Ouro Preto, MG.

FRONTÃO ONDULADO / FUMEIRO

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FRONTÃO ONDULADO

FRONTÃOcujo contorno é formado por li-nhas curvas. É também chamado frontãocurvo ou frontão curvilíneo. Exemplo: Igre-ja N.Sª. do Rosário, Ouro Preto, MG.

FRONTÃO REDONDO

FRONTÃOem forma de arco de círculo. Étambém chamado frontão esférico ou fron-tão cintrado. Exemplo: Teatro Amazonas,Manaus, AM.

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FRONTÃO RETILíNEOFRONTÃOem forma de um triângulo. Tam-bém chamado frontão triangular. Exem-plos: Casa de Câmara e Cadeia de Maricá,RJ; Igreja de Santa Cruz dos Militares, Riode Janeiro, RJ.

FRONTÃO ROMPIDO

Ver Frontão Fracionado.

FRONTÃO TRIANGULAR

Ver Frontão Retilíneo.

FRONTARIA

Fachada principal de uma edificação. Otermo é mais aplicado quando referido aprédios mais antigos cujas fachadas pos-suem algum tipo de ornamentação. Emgeral está voltada para o logradouro públi-co e possui o principal acesso ao prédio. Étambém chamada frente ou frontispício.

FRONTISpíCIO

Ver Frontaria e Espelho.

FUMEIRO1. Interior da chaminé por onde sai a fu-maça. 2. JIRAUsuspenso, prateleira ousimples ganchos acima do fogão, ondesão colocados gêneros alimentícios paraconservação ou defumação. Era freqüentenas cozinhas das antigas construções, naforma de jiraus suspensos. Atualmenteseu uso restringe-se às casas pobres dointerior. 1. 2.

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FUNCIONALISMOManifestação arquitetõnica que tem comoprincípio básico a supremacia da funçãofrente a qualquer outro aspecto naedificação. Considera-se a plasticidadegarantida com a perfeita adaptação doprédio à sua função. Surge na Europa,onde seu apogeu é na década de 20. Apartir dos anos 40 tem muita influência naarquitetura brasileira como uma correntedo movimento MODERNISTA. Entre osfuncionalistas está o arquiteto GregoriWarchavchik, um dos pioneiros da arqui-tetura moderna no Brasil.

FUNCIONALISMO / FUNDAÇÃO ARTlF#CJ.t.~

FUNDAÇÃO1. Parte da construção destinada a rece-ber o peso do edifício e transmiti-Io aosolo, garantindo sua estabilidade. Em ge-ral é construída abaixo do nível do terre-no. É a primeira parte do prédio a ser fei-ta. Existem vários tipos de fundação. Aescolha do tipo, dimensões e forma dafundação depende da carga a ser recebi-da e resistência do solo em que se en-contra. Muitas vezes compreende a fun-dação propriamente dita e os ALICERCES.2. Parte da fundação que recebe a cargatransmitida pelos alicerces, transferindo-apara o solo. Pode ser constituída pelo pró-prio terreno, quando este é indeformável,por exemplo, rochas ígneas, piçarras eareia. Quando o terreno não é resistente,é construída.

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FUNDAÇÃO ARTIFICIALFUNDAÇÃO SUPERFICIAL em que há neces-sidade de consolidação do terreno paramelhorar sua resistência. Comumente amelhoria das condições do solo é obtidaAPILOANDO o fundo da cava, cravando pe-dras ou pequenas ESTACAS ou fazendocolchão de areia.

FUNDAÇÃO CORRIDA / FUNDAÇÃO FLUTUANTE

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FUNDAÇÃO CORRIDA

FUNDAÇÃOSUPERFICIALconstituída por ele-mento construtivo contínuo. Comumenteé usada em muros, edifícios cujas pare-des são estruturais ou com PILARESenfileirados. Em terrenos firmes, suas ca-vas sob paredes de 15 cm de espessuradevem ter largura de 35 cm e sob pare-des de 25 cm de espessura, 45 em. Emterrenos inclinados, suas cavas são fei-tas em degraus.

FUNDAÇÃO DIRETA

FUNDAÇÃOSUPERFICIALfeita em terrenos fir-mes na superfície ou a pequena profundi-dade. Funciona apenas com pressões decontato. Sua carga é em maior parte trans-mitida ao solo através de uma superfíciehorizontal da base. Necessita apenas deescavação, nivelamento e compactação.Nas fundações diretas, é recomendável aexecução de um tabuleiro de CONCRETOsobre o solo para recebimento dos ALICER-CES.Pode ser constituída por SAPATASouBLOCOS.

FUNDAÇÃO EXCÊNTRICAFUNDAÇÃOem que a transmissão de car-gas não passa pelo centro da base deseus elementos construidos.

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FUNDAÇÃO FLUTUANTE

FUNDAÇÃOque pode se deslocar sem so-frer deformacão considerável, devido àscaracterísticas de sua forma e seus mate- Y16~riais. E usada principalmente em terrenos "alagadiços e pantanosos. É também cha- I~~~' ~~~~s:~~!r

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FUNDAÇÃO INDIRETA/ FUNDAÇÃO SUPERFICIAL

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FUNDAÇÃO INDIRETA

FUNDAÇÃO em que geralmente não é feitaqualquer escavação. É executada cravan-do-se ESTACAS até alcançar o solo firme. Apartir da cravação das estacas são feitosseus ALICERCES.

FUNDAÇÃO ISOLADA

FUNDAÇÃO em que o peso do prédio é trans-mitido ao solo pontualmente correspon-dendo à carga transferida por cada um deseus PILARES.

FUNDAÇÃO PROFUNDAFUNDAÇÃO feita em terrenos pouco firmespara recebimento de grandes cargas ouconstrução de prédios de muita altura. Éfeita com o uso de ESTACAS ou TUBULÕES.É recomendada quando o terreno firmeestá a mais de 6 m de profundidade. Levaem conta não apenas a resistência do ter-reno, mas também sua aderência de en-controàs paredes de estacas ou tubulões.

FUNDAÇÃO RASAVer Fundação Superficial.

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FUNDAÇÃO RíGIDA

FUNDAÇÃO cuja estabilidade consiste nadistribuição de cargas para o terreno emvalor igual ao do volume de terra escava-da para sua execução.

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FUNDAÇÃO SUPERFICIALFUNDAÇÃO feita a pouca profundidade donível do terreno. Pode ser constituída porFUNDAÇÃO DIRETA, FUNDAÇÃO ARTIFICIAL ouRADIER. Comumente é utilizada em prédiosde poucas cargas ou de pequena altura. Étambém chamada fundação rasa.

I~IRO / FUSTE

FUNllEIROOficial que executa e conserta elementosou peças da construção feitos com FOLHASmetálicas.

- FURADEIRA1. Ferramenta elétrica destinada principal-mente a abrir furos cilíndricos em peçasou elementos da construção. Pode ter ta-manhos e formas variados. Dependendodo número de acessórios que possui,além de furar, faz polimento, lixa, afia, cor-ta, esmerilha e grava peças. 2. Pequenaferramenta usada principalmente porbombeiros hidráulicos para desobstruircanos de chumbo.

~-----.,.,~---~,2.

FusíVELDispositivo destinado à proteção contrasobrecarga ou curto-circuito nas instala-ções elétricas. É constituído por materialque se funde pelo aquecimento quando acorrente elétrica excede determinado va-lor. Funciona como protetor contra incên-dio interrompendo a passagem da corren-te. Apropriadamente empregado, permiteque o curto-circuito só dure uma fraçãode segundo na corrente. É colocado nasCHAVES DE FACA. Quando queimado, deveser imediatamente substituído por outro.Pode ser substituído por um DISJUNTOR.

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FUSTEParte alongada das COLUNAS, situada en-tre a BASE e o CAPITEL, quando estas ospossuem. Constitui o corpo principal dacoluna e tem freqüentemente a forma ci-líndrica ou em tronco de cone. Pode serliso, FACETADO ou CANELADO. Na arquiteturaCLÁSSICA, pode ser constituído por umapeça única ou pode ser dividido. Quandopossui divisões, estas são chamadas TAM-

BORES, no caso de serem menores que odiâmetro do fuste, ou troncos, no casoinverso. A altura do fuste na arquiteturaclássica é modulada pelo diâmetro de suabase.

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GABARITO1. Instrumento utilizado no desenhoarquitetõnico, provido de moldes das for-mas usualmente traçadas, como círculos,em escala. 2. Instrumento rudimentar fei-to com o aproveitamento de qualquer peçautilizado no canteiro de obras comoreferência de medida. 3. Altura máximaque pode ter um edifício, regulamentadapela legislação urbanística. Em geral ogabarito de um prédio é estabelecido emfunção da localização do edifício, do seuuso e das características da edificação.

GAIOLAESQUELETOde madeira nas paredes deTAIPA.As peças que compõem a gaiola sãounidas entre si, formando um sistema es-tável. Pode ser composta por diferentestipos de peça dependendo do processoutilizado na construção. E também cha-mada esqueleto.

GALBO DO CONTRAFEITO

Curvatura do BEIRALdo telhado decorren-te da utilização do CONTRAFEITO,implican-do uma inclinação mais suave da cober-tura do telhado.

GALEOTAV Caibral

:;--=RIA / GALGADO

GALERIA

1. Compartimento amplo e alongado des-tinado principalmente à circulação hori-zontal. Usualmente encontra-se em edifí-cios de maior porte e de uso público oucoletivo, como hospitais e museus, ou emedificações suntuosas. Muitas vezes situa-se próximo ao acesso principal do prédio.Algumas vezes apresenta pé-direito ele-vado e teto envidraçado para aumentar ailuminação interna do prédio. ARCADAS eelementos decorativos são empregadosfreqüentemente em galerias. 2. Por exten-são, edificação ou ambientes destinadosà exposição e comercializaçáo de obrasde arte. Seu projeto deve atender a duascondições básicas: exibição e proteçãoadequadas das obras de arte. Para tanto,prioriza a iluminação natural e artificial doscompartimentos onde se exibem as obras,sua disposição nesses compartimentos eos elementos que permitam segurançacontra furto, incêndio, umidade, poeira,desidratação e sol. De preferência, suassalas de exposição devem ter PLANTALI-VRE, possibilitando quando necessáriosubdivisão. É também chamada sala deexposição. 3. Prolongamento dos pavi-mentos elevados da edificação sobre ologradouro público, constituindo uma pas-sagem coberta nas calçadas. Em geral éapoiado em pilares ou colunas. É uma exi-gência construtiva da legislação urbanís-tica para edificação em determinadoslogradouros. É também chamada galeriaporticada. 4. Em teatros e casas deespetáculos, BALCÃO situado no terceironível. Deve ter no máximo seis filas deassentos para espectadores e doze luga-res em cada fila, para permitir adequadavisualização do palco. Em geral sua incli-nacão é de no máximo 30° e sua altura, 3m. ~É também chamada torrinha e, emPortugal, varandas. 5. Em edifícios públi-cos, principalmente aqueles destinados àcâmara e senado, recinto espaçoso, pro-vido ou não de assentos, para uso dopúblico. 6. Sistema de canalização sub-terrâneo destinado a conduzir as águaspluviais despejadas nas vias públicas. 7.Parte da BALAUSTRADAque continua depoisdo último degrau superior da escada. Temcomo função servir de GUARDA-CORPOàBO BA.

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1.

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GALGAR / GALVANIZAÇÃO

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GALGAR1. Genericamente, levantar ou construirum elemento da construção, principal-mente quando feito em ALVENARIA. 2. Porextensão, dispor principalmente paredese muros A PRUMO. Ver A Prumo. 3. Porextensão, o mesmo que desempenar. VerDesempenar. 4. Fazer com que uma tá-bua, uma régua ou um vão de porta oujanela tenham seus bordos ou lados per-feitamente paralelos. 5. Traçar com aGALGADEIRA. Ver Galgadeira.

4.

GALlLÉ1. Em igrejas, PÓRTICO ALPENDRADO forman-do pequeno corpo avançado na fachadafrontal. Pode ser totalmente aberto ouparcialmente por GRADES ou muretas. Écaracterístico de quase todas as antigasigrejas da ordem beneditina. Exemplo:Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro,RJ. 2. Em igrejas, pórtico com ARCADAS

situado entre a fachada frontal e a paredeonde se encontra a porta de acesso àNAVE. É também chamado nártex. Exem-plos: Igreja do Rosário, Ouro Preto, MG;Igreja de N.Sª. da Guia, Santa Rita, PB.

GALPÃOEdificação coberta, sem forros, cujas facha-das são totalmente, ou na maior parte, fe-chadas, exceto uma, que é totalmente, ouna maior parte, aberta ou passível de seraberta inteiramente. É usado principalmen- .te para fins industriais ou depósito. Às ve-zes é iluminado e, além disso, ventilado porCLARABÓiAS, SHEDS, telhas de vidro ouLANTERNINS. Comumente é construído commateriais que permitem a cobertura deamplos vãos, como, por exemplo, estrutu-ras metálicas.

GALVANIZAÇÃOVer Galvanizado.

1.

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2.

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GALVANIZADO / GAMBIARRA

GALVANIZADONome dado ao FERRO OU ao AÇO,

freqüentemente sob a forma de chapas outubos, recoberto com ZINCO pelo proces-so da GALVANIZAÇÃO, tornando-os mais re-sistentes à ferrugem e corrosão. Agalvanização é feita industrialmente, aquente, por imersão da peça de metal emum banho de zinco fundido, ou a frio, pordepósito do metal através de uma corren-te elétrica. A chapa de ferro galvanizada éusada, por exemplo, em CALHAS ou TELHAS.

OS tubos de aço galvanizado são usados,por exemplo, em canalizações. Tornar oferro ou o aço galvanizado é chamadogalvanizar.

GALVANIZAR

Ver Galvanizado.

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GALVANOPLASTIA

Processo que consiste no recobrimentopor uma fina camada de um metal com pro-priedades especiais em superfícies de pe-ças metálicas. Pode ser feita a quente, porimersão no metal fundido, ou por meio doseu depósito através de uma correnteelétrica. Em geral é utilizada na fabricaçãode peças metálicas resistentes à oxidaçãoou para efeito decorativo. De acordo comos metais empregados na galvanoplastia,o processo recebe denominações espe-ciais, como GALVANIZAÇÃO, CROMAGEM, DOU-RAÇÃO ou PRATEAÇÃO.

GAMBIARRA

1. Em teatros, série de lâmpadas cober-tas, suspensas acima da ribalta, dando umefeito especial à iluminação da cena. 2. Porextensão, sistema de iluminação formadopor uma ou várias lâmpadas enfileiradassustentadas por um único suporte horizon-tal, em geral um VERGALHÃO. É usada prin-cipalmente para iluminação provisória nocanteiro de obras. Quando constituída poruma só lâmpada é comumente utilizadapara iluminar locais de difícil acesso quenecessitem ser trabalhados.

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1.

2.

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GANZEPE / GÁRGULA

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GANZEPE1. Entalhe de forma trapezoidal feito empeças de madeira ou metal de modo quea boca seja mais estreita que o fundo. Éusado para emendar duas peças, unidastopo a topo, ou o meio de uma unido como topo da outra. 2. Armação de madeiraque compõe o CONTRAPISO para recebi-mento de piso como SOALHO.

GARGANTA1. MOLDURA côncava, mais larga e menosprofunda que a ESCÓCIA. Nas antigas cons-truções era usada principalmente emCORNIJAS. 2. Superfície reentrante e ABAU-LADA resultante da concordância entre ele-mentos situados em planos diferentes. Otermo é mais aplicado quando referido aoabaulamento reentrante decorrente doencontro entre parede e cornija. 3. Emtopografia, ponto mais baixo de uma LI-NHA DE CUMEADA e mais elevado de umTALVEGUE. É também chamada colo .

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2.

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GÁRGULA1. Cano estreito e de pequeno compri-mento unido à CALHA do telhado, voltadopara o exterior, disposto no alto dos edifí-cios em ressalto nas fachadas. Tem comofinalidade despejar as águas pluviais re-colhidas da cobertura longe das paredesexternas, impedindo que estas escorrampor elas. Freqüentemente apresenta o in-conveniente de causar um jorro excessi-vo de água de uma altura considerável emum ponto. Em antigas construções, mui-tas vezes tinha também uma função de-corativa, apresentando-se em variadas for-mas, principalmente representando figu-ras peculiares, como carranca de animais.Atualmente foi quase que totalmente subs-tituída por CONDUTORES. Comumente éapenas utilizada no escoamento daságuas de pequenas superfícies, em altu-ra não muito elevada, como em MAR-QUISES. É também chamada goteira oubiqueira. 2. Orifício por onde escoa a águaem fontes ou CHAFARIZES.

2.

GARLOPA / GATEAR

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GARLOPA

Instrumento de carpinteiros e marceneirosprovido de uma lâmina cortante e maneja-do através de um punho de madeira. As- ~<.Lrsemelha-se à PLAINA mas possui maior ta- ~ ~ "manho, cerca de 50 cm a mais. É usada ~para finalizar o serviço de alisamento detábuas, retirando as suas últimas rebarbas,deixando-as bem planas.

GASTALHO

Instrumento feito usualmente de madeirausado por carpinteiros e marceneiros paracomprimir peças de madeira, como FO-LHAS de ESQUADRIAS ou ADUELAS. A peça éapertada na ferramenta por meio de umaCUNHA.

4.

GATEIRA

1. Pequena abertura feita na cobertura paraventilação do DESVÁO, evitando a deterio-ração do MADEIRAMENTO dos telhados.Pode ou não ser provida de CAIXILHOS ouGRADE. 2. Abertura em geral gradeada dis-posta no EMBASAMENTO do edifício para ven-tilação de PORÕES. 3. Qualquer orifício feitoao nível do chão, geralmente em muros,para escoamento de águas pluviais. 4.Abertura feita na parte inferior de portaspara dar passagem aos gatos.

2.

GATEADO

Ver Gato.

GATEAR

Ver Gato.

GATO / GELOSIA

GATO

Peça de AÇO, FERRO OU BRONZE usada prin-cipalmente para solidarizar pedras emCANTARIA ou fixar FORRAS, MARCOS deESQUADRIAS e GRADIS metálicos em ALVE-

NARIAS. É composto por uma pequena bar-ra ou chapa cujas extremidades, chama-das unhas, são dobradas formando ân-gulo freqüentemente reto. As unhas mui-tas vezes possuem perfil irregular parafacilitar a retenção das peças ou elemen-tos. São embutidos em furos feitos naspedras ou na alvenaria. Para preencheros espaços vazios das cavidades recebemCHUMBO ou ARGAMASSA de CIMENTO. Solida-rizar ou fixar duas peças ou dois elemen-tos por meio de gatos é chamado gatear.O elemento ou peça fixado ou solidarizadopor meio de gatos é chamado gateado. Étambém chamado grampo.

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GATO DE UNHA RACHADA

GATO que possui uma de suas unhasbipartida. É usado na fixação de FORRAS naALVENARIA. A unha rachada é encaixada naalvenaria com ARGAMASSA de CIMENTO e aoutra é chumbada na placa de pedra.

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GAXETA

Pequena peça, em geral de borracha sin-tética, para vedar FENDAS ou FRINCHAS en-tre peças e elementos da construção. Émuito usada em isolamentos acústicos ena fixação de VIDROS em ESQUADRIAS deALUMíNIO.

GELOSIA

1. Painel formado por TRELIÇA de madeirausado para vedar vãos de janelas. Foimuito empregada em antigas edificaçõescoloniais. Em geral articulava-se, girandoem torno de eixo vertical. Algumas vezesocupava somente parte do vão da janela,associando-se à JANELA DE GUILHOTINA.

Eventualmente as FASQUIAS de sua treliçaeram móveis, sua inclinação sendo feitacom auxílio de CORDÕES de madeira a elasfixadas. Em inícios do século XIX foi proi-bida pela legislação para construção, porser considerada elemento remanescentede arquitetura ultrapassada. A partir demeados do século XIX foi sendo substi-

ída pela EZIANA. 2. O mesmo que ja-a e I a V Janela de Rótula. 1.

GEMINADO / GESSO

GEMINADOAtribuição dada aos elementos construti-vos ou edificações dispostos em par, quealém de estarem lado a lado possuamuma interligação ou uma parte comum. Éusual encontrar COLUNAS geminadas, JA-NELAS ou PORTAS geminadas. No início doséculo foi freqüente no Rio de Janeiro aconstrução de CASAS GEMINADAS, duasunidades de habitação independentes que lpossuem uma parede lateral externa co-mum. >---_--J

GEOTECNIAEstudo das condições do solo em queserá feita a edificação. Consiste na inves-tigação do subsolo para conhecimento dacomposição do terreno. Existem váriastécnicas de geotecnia, como escavaçãoa céu aberto, perfuração a TRADO ou SON-DAGEM a percussão. Em geral é uma eta-pa da construção realizada anteriormen-te à elaboração do projeto arquitetõnico,oferecendo subsídios à sua realização.Em terrenos pouco consistentes é reco-mendável repetir as sondagens nos locaisdas FUNDAÇÕES.

GESSADANos DOURAMENTOS feitos em antigas cons-truções, base sobre a qual os douradoresassentavam as folhas de ouro. Era consti-tuída por GESSO, BOLO-ARMÊNICO e óleo ouazeite.

GESSOMaterial obtido industrialmente a partir dacalei nação de pedras giptosas. Apresen-ta-se sob forma de pó muito fino e ma-cio. Misturado em igual volume de água,forma pasta compacta de PEGA rápida. Arapidez de sua pega obriga a seu imedia-to emprego. É utilizado na preparação deBETUMES, ARGAMASSAS, moldagens e TA-BIQUES. Sua maior aplicação é em ESTU-QUES e feitura de ORNATOS. Resiste mal àumidade. Altera-se facilmente ao ar livre,perdendo dureza e coesão, sendo por-anto impróprio para uso externo.

A ualmente só é usado em argamassaspara segunda camada, pelo seu alto cus-

. É raramente utilizado em estado de pu-a sua fragilidade. geral em-

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GESSO-CRÉ / GNAISSE

GESSO-CRÉ

GESSO não puro, usualmente empregadona construção. Na sua composição en-contra-se carbonato de cálcio provenien-te da greda branca. Esta substância au-menta sua resistência e anula a ação doácido sulfúrico que comumente ataca AR-

MAÇÕES de FERRO existentes no interior daspeças.

GESSO-MATE

GESSO muito fino, algumas vezes puro,misturado com cola branca de pelica. Nasantigas construções era usado principal-mente em DOU RAÇÕES.

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GIGANTE1. Maciço de ALVENARIA encostado em ge-ral transversalmente a uma parede, umPILAR ou um muro, para reforço na suasustentação. No canteiro de obras, o ter-mo é mais aplicado quando referido aomaciço disposto internamente, sendo omaciço externo chamado TIRANTE. É tam-bém chamado contraforte. 2. Nos GRADISde ferro, ESCORA disposta transversalmen-te e internamente às GRADES de vedaçãopara aumentar a sua estabilidade. 3. Omesmo que botaréu. Ver Botaréu.

GLOBOEnvoltório translúcido de vidro usado emLUMINÁRIAS de teto. Recobre LÂMPADA

INCANDESCENTE, protegendo e modifican-do a distribuição de luz no ambiente. Podeter formas diferenciadas. É um dos tiposmais comuns de luminária.

1.

2.

GNAISSE

Rocha metamórfica composta de mica efeldspato originária do GRANITO. Tem as-pecto semelhante ao granito, diferindoporém na textura. Ocorre no Maciço daTijuca, no Rio de Janeiro. É menos em-pregado que o granito, pela sua menorocorrência. Foi utilizado em antigas cons-truções, principalmente no Rio de Janei-ro, em ESCADAS, CUNHAIS, GUARNiÇÕES devãos e ALVENARIAS. No Rio de Janeiro étambém chamado pedra-da-terra.

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_ 'JGOIVA

Ferramenta de carpinteiro, marceneiro ouentalhador composta por uma peçaalongada na qual uma das extremidadesforma uma concavidade cortante. Asse-melha-se ao FORMÃO.É usada para abrirsulcos côncavos na madeira.

GOLA

1. MOLDURAsinuosa com uma parte côn-cava e outra convexa. É formada por doisarcos de círculos iguais que se opõem. Échamada gola direita quando sua partecôncava está abaixo da parte convexa egola reversa, em caso contrário. 2. Emantigas construções, face das OMBREIRASde pedra dos vãos das ESQUADRIASvoltadapara dentro da construção. Nos prédiosconstruídos até o século XIX, na gola eraaparafusado o aro de madeira onde eramfixadas as FOLHASda esquadria. 3. ESTEIOque delimita vão de porta em TABIQUES.4.Em fortificações, espaço interno compre-endido pelos lados de um ângulo salienteda MURALHAou linha que delimita as extre-midades deste ângulo.

GOMA-COPAL

Ver Copa!.

1.

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4.

GOMA-LACA

Resina que dissolvida em álcool formaverniz usado para envernizar peças demadeira.

GONZO

Dispositivo, comumente metálico, usadopara movimentar, em geral verticalmente,FOLHASde portas e janelas. Freqüentementeé composto por duas peças. Uma delaspossui pino vertical e a outra, cavidade ci-líndrica, por meio dos quais se encaixam. Acavidade cilíndrica é chamada FÊMEA,OLHALou CACHIMBO.De acordo com sua forma, opino é chamado MACHOou ESPIGÃO.Usual-mente a peça que contém pino é cravada,CHUMBADAou aparafusada em MARCO,ALVE-NARIAou MONTANTEdo vão da ESQUADRIA.Comumente a peça que possui cavidade éaparafusada na espessura da folha daesquadria. Em portas muito pesadas podeter peças complementares. Pode ter formasvariadas. Em geral, sua forma varia segun-do o modo como é fixado, que depende desua utilização. É também chamado bisagrae, particularmente no Nordeste, missagra.Vulgarmente é ainda chamado dobradiça.

GOTA

Ver Campainha.

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2.

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MURO

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GOTEIRA / GRADEAR

fiI GOTEIRA

1. FENDAS ou falhas nos telhados pelasquais escorrem água da chuva no interiordo prédio. 2. O mesmo que gárgula. VerGárgula. 3. O mesmo que telha de canal.Ver Telha de Canal.

fiI GRADE

1. Elemento de vedação ou proteção com-posto por uma série de peças delgadasentrecruzadas, cruzadas ou paralelas comintervalos vazios. Em geral é feita de MA-DEIRA, FERRO, ALUMíNIO ou AÇO. Permite vi-sibilidade, ventilação e iluminação. Podeser fixa, móvel ou removível. Em janelaspode ser colocada por dentro ou por forada ESQUADRIA. Em geral é colocada inter-namente quando a FOLHA abre para fora.Quando externa, é sempre fixa. Nas anti-gas construções tinha comumente tam-bém função decorativa. Apresentava de-senhos variados. Encontrava-se sobretu-do em janelas e BALCÕES. Prover um ele-mento ou uma edificação de grade é cha-mado gradear. O elemento provido de gra-de é chamado de gradeado. O conjuntode grades de um espaço construído échamado gradeamento. 2. O mesmo quegreide. Ver Greide.

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1.

GRADE PANTOGRÁFICA

GRADE de janela ou PORTA RETRÁTIL que searticula abrindo completamente o vão.

GRADEADO

Ver Grade e Gradil.

GRADEAMENTOVer Grade e Gradil.

GRADEARVe Grade.

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GRADIL

Qualquer tipo de GRADE, feita de madeiraou ferro, que circunde ou vede parcialmen-te um ou mais de um dos lados de um ter-reno, ambiente ou elemento da construcão.É usado como proteção ou anteparo. 'Emgeral é composto por peças, paralelas uni-das entre si por CORRIMÃO. E muito usadoem jardins e praças públicas e nasedificações, em ALPENDRES, SACADAS, TER-RAÇOS e ESCADAS. Quando ladeia escadastem altura aproximada de 85 cm para faci-litar o apoio das mãos. Em terraços, alpen-dres, pisos elevados e sacadas tem emgeral altura mínima de 1,10 m. É tambémchamado gradeado ou gradeamento.

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GRAFITE1. Carbono natural, quase puro, de aspec-to metálico. Diluída em óleo, é usada empintura, principalmente de peças de fer-ro. Em marcenaria é usada como coranteno tratamento final de peças de madeira.2. ACABAMENTO feito na superfície de pa-redes em antigas construções. Consistena aplicação de uma camada de ARGAMAS-SA de CIMENTO colorida entre o EMBOÇO eo REBOCO em lugar onde se deseja orna-mentar. O reboco é cortado com estiletede aço em linhas desenhadas deixandovisível a camada colorida. A camada dereboco deve ter espessura bastante fina.Foi usada principalmente em ornamenta-ção externa.

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2.

GRAFITEXACABAMENTO feito na superfície de paredesutilizando uma BROXA torcida e amarradacom apenas pequeno trecho da ponta li-vre. Emprega como material ARGAMASSA deEMBOÇO ou massa de CIMENTO e CAL, nosTRAÇOS 1:2 ou 1:3. Depois de aplicada amassa, é passada DESEMPENADEIRA paraachatar um pouco a superfície áspera re-sultante.

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GRAMINHO / GRANITITE

GRAMINHO

Instrumento usado principalmente porcarpinteiros e marceneiros para traçar ris-cos paralelos às bordas das tábuas ou pe-ças em ESQUADRIA. É composto por umabarra comprida interceptada por peçaperpendicular a ela.

1.

GRAMPO

1. Instrumento formado por haste de fer-ro ou madeira usado por carpinteiros parasegurar peças com as quais está traba-lhando. 2. Peça metálica, em geral em for-ma de U ou escápula, usada como auxíliona fixação de peças da construção. É em-pregado, por exemplo, na fixação de TE-LHAS ONDULADAS no VIGAMENTO do telhado.3. O mesmo que gato. Ver Gato.

2.

GRANITITE

Grani o.

GRANILlTE

Revestimento de pisos ou paredes resul-tante da combinação de AGREGADOS ro-chosos com uma mistura ligante. Os agre-gados são comumente formados por póou fragmentos de MÁRMORE e GRANITO. Amistura ligante é formada de CIMENTOBRANCO ou CIMENTO comum, AREIA e água.Podem ser adicionados corantes ao ci-mento. Resulta em superfície contínua epolida. Oferece boa resistência eimpermeabilidade. Pode apresentar diver-sos desenhos, com o uso de cores dife-rentes. Freqüentemente é empregado emsubstituição ao granito ou mármore, peloseu custo bem mais reduzido. É prepara-do na obra por mão-de-obra especializa-da. Quando executado em piso exige acada 1,20 m2 aproximadamente JUNTAS DEDILATAÇÃO, para evitar quebras ou racha-duras. Em geral, as juntas são feitas deum metal, freqüentemente LATÃO, ou dePVC. No Rio de Janeiro principalmente, étambém chamado marmorite.

GRANITO / GRAVATA

GRANITO

Rocha eruptiva composta de feldspato,quartzo e mica. É material de grande resis-tência, tendo aplicação variada e intensana construção. Tem como desvantagemsua dureza, que acarreta mão-de-obra ele-vada. Quando de grão fino permite poli-mento. Forma ALVENARIASbastante imper-meáveis. Apresenta coloração variada: cin-za, preto, vermelho, verde e amarelo. Omais usado é cinza claro. É muito utilizadono revestimento de pisos, paredes e PILA-RES,em SOLEIRAS,PEITORIS,bancos de jar-dins e túmulos. É indicado para ALICERCES,MUROSDE ARRIMOe para revestimento depiso em edifícios públicos ou coletivos demuito uso. Quando beneficiado é empre-gado como PEDRABRITADA.Pode ser divi-dido em placas bastante finas de 2 cm ou3 cm. Quando seu polimento é feito apóssua aplicação apresenta JUNTASimpercep-tíveis. Quando polido é considerado MA-TERIALNOBRE.Foi amplamente utilizado emantigas construções, principalmente noRio de Janeiro. As casas urbanas cario-cas destacavam-se das demais no paíspelo uso intenso do granito, principalmen-te em GUARNiÇÕESde vãos, soleiras e pei-toris. Quando possui cor amarela é cha-mado granito ouro velho. A variedade degranito caracterizada pela presença demica preta é chamada granitite. Exemplo:cunhais do Mosteiro de São Bento, Rio deJaneiro, RJ.

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GRAUTEAGLOMERADOfeito com CIMENTO, AREIA ePEDRISCO. Comumente é usado comoCONTRAPISO.

GRAVATA

Conjunto de quatro tábuas estreitas quecircundam a FÔRMAde um PILARdurantesua confecção em CONCRETOARMADO.Temcomo função solidarizar as quatro tábuasmais largas que compõem a fôrma do pi-lar. De acordo com a altura do pilar sãonecessárias mais ou menos gravatas.

296

GREDA / GRELHA

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GREDA

Substância composta de carbonato decálcio, friável, muito macia, de cor amare-lo-esverdeada. É usada para tirar nódoasde gordura e manchas ocasionais na ma-deira. Em relativo estado de pureza é bran-ca, sendo por isso chamada greda bran-ca ou cré. A greda branca entra na com-posição do gesso-cré.

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GREGA

ORNATO ou CERCADURAcompostos de li-nhas retas quebradas que formam suces-sivamente entre si um ângulo reto. A gre-ga de elos partidos tem as suas linhas in-terrompidas. GRADES de madeira ou fer-ro, PLATIBANDASou FRISOSde ESTUQUEsãomuitas vezes ornamentados com gregas.

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GREIDE

Perfil longitudinal de uma via ou trechodesta, traçado a partir de suas COTAS. Étambém encontrado com grafia originalem inglês, grade.

3.

GRELHA

1. Genericamente, traçado regular entreelementos contínuos. É também chamadaxadrez. 2. GRADE comumente de FERROFUNDIDOusada como tampa nos RALOSdeesgotamento sanitário ou águas pluviais.3. Grade colocada principalmente em aber-turas de CONDUTORde ar artificial, para dei-xar passar ventilação ou vedar a visão. 4. -Atribuição dada ao traçado viário regular,no qual as Vias se entrecruzam em ânguloreto ou aproximado. As QUADRASresultan-tes de uma divisão em grelha são qua-drangulares ou retangulares. Tem comovantagens facilitar o desenho e a locaçãode vias e redes, a divisão de quadras emLOTE e a nomenclatura e numeração devias. Tem como desvantagens dificultar aimplantação em áreas de topografia irre-gular e aumentar percursos. E tambémchamada traçado em xadrez ou regular.

GRÉS / GRIMPA

GRÉS

Ver Arenito.

GRETA

Ver Fenda e Frincha.

GRETAMENTO

Fissura que ocorre no esmalte de peçascerâmicas decorrente de seu envelheci-mento. Pode resultar no desprendimentodo vitrificado das peças.

GRIFO

Figura fabulosa composta por corpo deleão e cabeça e asas de águia. Simbolizatanto o Salvador quanto hipócritas edemônio. Foi usado na ornamentação deantigos edifícios monumentais, principal-mente em QUARTILHAS de ESCADARIAS ousobre PLATIBANDAS.

GRIMPAt. Elemento ornamental feito de chapa

./metálica usado no alto das TORRES de edi-fícios, principalmente em igrejas. Assumediversas formas, muitas vezes simbólicas,como, por exemplo, a cruz, um galo, umalua e uma estrela. Quando se constitui emuma peça que gira em torno de uma has-te pela ação do vento, indicando a suadireção, é também chamada cata-vento.Neste caso possui usualmente a forma deuma bandeirinha ou de uma flecha. 2. Porextensão, o ponto mais alto do edifício.Também chamada pináculo.

1 .

2.

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GRINALDA / GUARDA-CADEIRAS

liI GRINALDA

ORNATO composto de flores e folhasentrelaçadas dispostas no feitio de umafita pendente. É utilizada, por exemplo, naornamentação de tetos ou paredes, feitade ESTUQUE, pintada a cola ou a têmperaou entalhada na madeira. É também cha-mada festão ou guirlanda.

GROSA

LIMA grossa e denteada usada por carpin-teiros, serralheiros e bombeiros hidráuli-cos para desbastar peças em madeira oumetálicas.

GROTESCOS

Ver Grutescos.

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GRUA

No canteiro de obras, guindaste de hastehorizontal destinado a manobras de for-ça em prédios de vários pavimentos. É ins-talada na parte superior do edifício. Movi-menta cargas, elevando-as do chão parao alto do prédio e horizontalmente, comrapidez e precisão.

GRUTESCOS

Motivo ornamental rebuscado que repre-senta figuras e objetos da natureza imagi-nários ou reais cercados de ornamentossemelhantes a ARABESCOS. Folhas, cara-cóis, penhascos e árvores são comumenterepresentados nos grutescos. São usadosem pintura ou ESTUQUE. Em antigas cons-truções foram às vezes utilizados na or-namentação de FORROS. São também cha-mados grotescos.

GUARDA-CADEIRASAlizar.

GUARDA-CHAPIM / GUARDA-CORPO ENTALADO

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GUARDA-CHAPIM

1. RODAPÉ alto que acompanha lateralmen-te a inclinação dos degraus da escada.Em antigas construções era feito de pe-dra ou madeira e possuía muitas vezesMOLDURAS. 2. Soco de ALVENARIA de tijoloou pedra onde é assentada BALAUSTRADA

ou GRADE.

2.

1.

GUARDA-CORPOAnteparo de proteção em geral a meia al-tura, aproximadamente a 85 cm do piso,usado em ALPENDRES, BALCÕES, ESCADAS eTERRAÇOS. Pode ser cheio ou vazado. Émuitas vezes encimado por CORRIMÃO ouTRAVESSA, principalmente quando vazado.Pode constituir uma das partes integran-tes de BALAUSTRADAS e GRADIS. É tambémchamado guarda, peitoril ou parapeito. Noúltimo caso, principalmente quando se tra-ta de resguardo em compartimentos ourecintos elevados, tendo então usualmen-te cerca de 1,10 m de altura.

GUARDA-CORPO AVARANDADOGUARDA-CORPO vazado. A expressão é par-ticularmente utilizada quando referida àsconstruções antigas. É também chamadovaranda.

GUARDA-CORPO ENTALADO

GUARDA-CORPO que é engastado entre asOMBREIRAS em geral de JANELAS RASGADAS.Comumente é feito de GRADE ouBALAÚSTRES. Foi muito usado em antigasconstruções coloniais.

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GUARDA-FOGO / GUARNECIMENTO

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GUARDA-FOGO

1. Em prédios contíguos com PAREDESDEMEAÇÃO, parte dessa parede que vai doteto do último pavimento à CUMEEIRA.Temcomo função principal evitar a propaga-ção de fogo em caso de incêndio em umdos prédios. É também chamada corta-fogo. 2. Anteparo, geralmente móvel, dis-posto diante de tarsira para evitar aciden-tes ou desviar o calor. Pode ser ou nãoarticulado. É também chamado guarda-lume ou pára-fogo.

GUARDA-LUME

Ver Guarda-Fogo.

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1.

GUARDA-PÓ

1. FORROde tábuas dispostas de forma arecobrirem apenas o RIPAMENTOdo telha-do, apoiadas sobre os CAIBROS.e os CA-CHORROSdo MADEIRAMENTO,deixando-osà mostra. É usado mais freqüentementenos BEIRAIS do telhado. 2. CAIXILHO fixocom vidros situado na parte interna dasCLARABÓiAS,apoiado diretamente no tetodo edifício. Em construções antigas erafeito de FERRO. 3. O mesmo quebaldaquim. Ver Baldaquim.

GUARDA-VASSOURAS

Ver Rodapé.

GUARDA-VENTO

Ver Pára-Vento.

GUARDA-VOZ

Ver Abaixa-Voz.

GUARITA

1. Cabine removível, feita de material leve,para abrigar sentinelas, como guardas detrânsito, vigilantes etc. 2. Pequena TORREsituada no ângulo saliente dos BALUARTESdas FORTIFICAÇÕES,para abrigo de guar-das.

GUARNECER

Ver Guarnição.

GUARNECIMENTO

Ver Guarnição.

1.

2.

GUARNiÇÃO / GUIEIRO MORTO

GUARNiÇÃO1. MOLDURA em volta de um elemento daconstrução, como portas, janelas e tetos,dando-lhe arremate ou ornamentação. 2.Conjunto de peças que arrematam o vãode portas e janelas, permitindo colocaçãodas FOLHAS da ESQUÀDRIA. Comumente écomposta de CAIXÃO ou MARCO e ALlZARES.Em antigas construções era muitas vezesornamentada. 3. Camada de GESSO ou CALusada para branquear paredes ou tetosjá REBOCADOS. 4. O mesmo que alizar. VerAlizar. Nos sentidos 1,2 e 3, dispor guar-nição é chamado guarnecer. Nos sentidos1 e 3, é também chamado guarnecimento.

GUIA

1. Genericamente, iaixa estreita que ser-ve de referência na determinação da es-pessura de MASSAS durante a execução derevestimentos de pisos ou paredes. Emgeral é formada por TACOS alinhados.Comumente é colocada a cada 2 m ou2,5 m nas superfícies de acordo com ocomprimento da régua de pedreiro. 2. Es-pecificamente, o mesmo que prumada-de-guia. Ver Prumada-de-Guia. 3. Em POR-TAS e JANELAS DECORRER, peça em formade U, embutida em SOLEIRA ou PEITORIL,onde se encaixa e desliza a FOLHA daESQUADRIA. 4. Nos ANDAIMES, tábua prega-da A CUTELO na parte externa dos PÉS-DI-REITOS para receber uma das extremida-des dos TRAVESSÕES. Oferece maior segu-rança quando, além de pregada, é apoia-da em CHAPUZES. 5. EmSão Paulo, o mes-mo que meio-fio. Ver Meio-Fio.

1.

2.3.

1.

3.

2.

GUIEIRO

1. Em Portugal, ARESTA reentrante e incli-nada formada pelo encontro de duasÁGUAS DE TELHADO. Comumente é chama-do no Brasil de RINCÃO, ESPIGÃO INCLINADOou simplementes ESPIGÃO. 2. PequenaFASQUIA disposta nas OMBREIRAS das JANE-LAS DE GUILHOTINA para facilitar o movimen-to de suas FOLHAS.

GUIEIRO MORTO

Ver Rincão.

1.

302

GUILHERME / GUINCHO

GUILHERMEInstrumento parecido com a PLAINAmanualusado por carpinteiros para fazer ranhu-ras em peças como MARCOSou CAIXILHOSde ESQUADRIAS.Pode formar ranhura hori-zontal ou inclinada.

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GUILHOCHÊORNATO composto por linhas ondeadasque se cruzam ou entrelaçam simetrica-mente. Em antigas construções foi usa-do, por exemplo, em PORTADASde pedra.Exemplos: Seminário de São Dâmaso,Salvador, BA; casa da rua Padre Anchietanº 8, Salvador, BA.

GUILHOTINA1. FERRAGEMcomposta por peça com pinoaguçado que se introduz em perfuraçãofeita em uma pequena chapa por pressão.É usada em ESQUADRIAScom pequenas FO-

LHAS.2. Sistema de articulação das jane-las de guilhotina. Ver Janela de Guilhotina.

GUINCHO1. Equipamento manual ou motorizadopara levantar peças ou materiais pesados.É composto por um conjunto de engrena-gens no qual se enrola um cabo que pas-sa por polias. Foi usado nos canteiros deobras de antigas construções. 2. No can-teiro de obras, equipamento usado em pré-dios de vários pavimentos para transportevertical de peças, materiais ou pessoal. Éacionado por motor elétrico e comandadopor um operário. É formado por pranchaou carro ligado por meio de cabo de aço àroldana situada na torre do guincho.

2.

-----

GUIRLANDA / GUSANO

m GUIRLANDA

ORNATO composto de flores, folhas e fru-tos entrelaçados dispostos no feitio de umafita pendente. E usada, por exemplo, emfachadas, feita de ESTUQUE, ou ornamen-tando PORTADAS, em TALHA de madeira. Étambém chamada GRINALDA, quando com-posta de flores e folhas entrelaçadas, e deFESTÃO. Exemplo: edifício da AssociaçãoComercial, Salvador, BA.

GUSANOPequeno molusco que penetra em peçasde madeira submersas, furando-as, cau-sando grandes estragos.

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HABITAÇÃO

Espaço construído destinado a moradia.Pode ser unifamiliar, quando se destina auma única família, sendo comumente cha-mado casa, ou multifamiliar, quando sedestina a mais de um domícilio, como, porexemplo, o edifício de apartamentos.

HABITAÇÃO COLETIVA

Habitação destinada ao uso residencial deum grupo de pessoas, usualmente nãounidas por laços familiares, ligadas porinteresses diversos.

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1.

HALL

1. Recinto ou compartimento de distribui-ção da circulação em um edifício. Em pré-dios de maior porte, como hotéis, edifícioscomerciais ou estações ferroviárias, usu-almente é amplo e possui muitas vezes ILU-MINAÇÃO ZENITAL. Nas antigas construçõesé freqüentemente chamado ÁTRIO. 2. Nosprédios de apartamentos, recinto situadona saída da circulação vertical, externa-mente aos apartamentos. Freqüentementeé separado para entrada social e de servi-ços, recebendo respectivamente os nomesde hall social e hall de serviços. Em geral,os acessos e as aberturas do hall são defi-nidos por legislação de acordo com os re-gulamentos de proteção contra incêndio.

HALLENKIRCHE / HIDRÓFUGO

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HALLENKIRCHE

Ver Igreja-Salão.

HANGAR

GALPÃO para abrigo de embarcações ouaeronaves. Muitas vezes compõe-se deuma grande cobertura ABOBADADA de te-lhas metálicas sustentada por estruturaigualmente metálica. Comumente possuium dos seus lados totalmente aberto.Quando de maior porte, freqüentem entetem ILUMINAÇÃO ZENITAL.

HARPIA

Figura fabulosa composta por rosto demulher e corpo de abutre usada como or-namentação. Simboliza o arrependimen-to ou o demônio.

HÉLICE

1. Motivo ornamental em forma de espi-ral. 2. Cada uma das espirais que formamas pequenas VOLUTAS do CAPITEL CORíNTIO.

É tam bém chamada orei ha. ~<::?s;:0?:~7'j"K):;~~«,"",,"

1.

2.

HERMA

1. PEDESTAL retangular terminado em ca-beça ou busto, originariamente da divin-dade grega Hermes ou Mercúrio, usadoem ornamentação externa ou interna. 2.Escultura de um busto cujos peito, costase ombros são cortados em planos verti-cais. Foi usada principalmente em praçaspúblicas de cidades do interior.

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1.

HIDRÓFUGO

Atribuição dada ao material compacto quenão se impregna de umidade, impedindosua progressão em elementos da constru-ção ou no interior do edifício. A PEDRA, oASFALTO e o PIXE são materiais hidrófugos.Existem aditivos hidrófugos que podem seracrescentados às ARGAMASSAS e tintas, parapreservação contra umidade das superfí-cies em que são aplicadas.

HIDRÔMETRO / HIPOCÊNIO

HIDRÔMETROEm canalizações de água, aparelho quemede o consumo de cada unidade predialpara cobrança do seu fornecimento pelaempresa que cuida do abastecimento deágua. Só pode ser instalado quando a redede abastecimento de água é suficiente paraa cidade. Deve ter sensibilidade pararegistro do menor movimento de passa-gem de água, precisão, fácil mecânicapara diminuir custos de manutenção e du-rabilidade. Comumente é feito para dura-ção de dez anos de uso ininterrupto. Exis-tem dois tipos de hidrômetro: o volumé-trico ou de volume, que registra o volumede água por uma esfera giratória; e otaquímetro, que registra a água através debatidas de roda dentada.

HIGROSCÓPICOAtribuição dada ao material que absorvecom facilidade o vapor de água existentena atmosfera. O GESSO e o CIMENTO sãomateriais higroscópicos.

HIGH TECHTendência arquitetônica baseada natecnologia e sua expressão visual. Foi de-senvolvida por arquitetos ingleses nosanos 70. As edificações hígh tech carac-terizam-se por estrutura aparente, de AÇOou outros metais, instalações aparentes,como DUTOS de ar-condicionado e CON-DUTORES, elementos de vedação leves,freqüentemente o VIDRO, e descom-partimentação interna.

HIPERTíRIONa arquitetura CLÁSSICA, FRISO em relevoformando uma CORNIJA acima da PADIEIRAdas portas. É usado na ORDEM DÓRICA.

HIPOCÊNIOFoss .

HISPÂNICO / HOLOFOTE

HISPÂNICOGenericamente, qualquer estilo arquitetô-nico das décadas de 20 e 30 que utilizecomo linguagem a revivescência de esti-los coloniais dos países americanos, comoo mexicano, o californiano e o MISSÕES.Ca-racteriza-se pela delicadeza de elementose ornamentação. Freqüentemente edifíciosem estilo hispânico possuem FRONTÕESCURVILÍNEOS,PORTADAStrabalhadas em AR-GAMASSA,TELHASCANAL,GELOSIASou MUXA-RABISe BALAUSTRADAnas SACADAS.Exem-plos: Escola Municipal Uruguai, Benfica,Rio de Janeiro, RJ; prédio da antiga Esco-la de Medicina do Recife, Derby, Recife, PE.

HISTORIADOAtribuição dada ao PAINEL,FRISO,FAIXAououtro elemento decorado com umaseqüência de figuras que representem umfato. Nas antigas construções, muitas ve-zes era formado um painel historiado embarras de AZULEJOS.Em antigas igrejas sãoencontrados painéis historiados represen-tando cenas tiradas da Bíblia ou das vi-das de santos. Exemplos: Igreja do Con-vento Franciscano de Santa Maria dosAnjos, Penedo, AL; Solar do Saldanha,Salvador, BA.

HISTORICISMORevivescência de estilos arquitetônicoshistóricos empregada na Europa predo-minantemente durante o século XIX. NoBrasil é utilizado sobretudo a partir demeados do século XIX até as primeirasdécadas deste século. Origina-se do es-tudo de antigos estilos para o empregona construção, observando suas regrase imitando elementos ornamentais. O góti-co, o românico, o renascimento e o egíp-cio, entre outros, foram reinterpretados ereutilizados, freqüentemente de acordocom a tipologia da edificação. O ART-NOUVEAUfoi a primeira reação internacionalcontra o historicismo.

HOLOFOTELUMINÁRIAde grande intensidade de luz parailuminação a distância. Freqüentemente éusado na iluminação de ginásios, quadrase campos esportivos externos. É tambémchamado projetor.

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~[UÜlIGREJA-SALÃO

1. Igreja formada por três NAVES de mes-ma altura. Seu partido tem origem na Ale-manha. Foi adotada em Portugal no sé-culo XVI e a partir daí tem influência nasconstruções religiosas brasileiras dos sé-culos XVII e XVIII. É também chamadaHallenkirche. 2. Por extensão, igreja for-mada por nave única, nave-salão, com cor-redores laterais. É um dos dois partidosque se impõem com maior força na cons-trução religiosa colonial. Exemplos: Igrejade N.Sª.da Conceição dos Militares, Recife,PE; Igreja de N.Sª. do Boqueirão, Salva-dor, BA.

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•••••1.

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liI ILHARGA

1. Face lateral de um recinto ou umaedificação. O termo é mais aplicado quan-do referido às paredes laterais das NAVES

das igrejas. 2. Por extensão, cada uma dasfaces verticais que formam o apoio lateralem um elemento que possua vão central,como RETÁBULOS ou ARCOS CRUZEIROS.

ILUMINAÇÃO

Técnica de distribuição de luz em recin-tos ou ambientes internos e externos.Pode ser feita por energia solar ou ener-gia produzida artificialmente. Em geral, ailuminação natural é considerada no proje-to de arquitetura e a iluminação artificial,em projeto complementar, de instalaçãoelétrica ou LUMINOTÉCNICA. Sua qualidadedepende basicamente da repartição uni-forme do ILUMINAMENTO e supressão deofuscamentos.

309r

ILUMINAÇÃO DIRETA /ILUMINAÇÃO ZENITAL

ILUMINAÇÃO DIRETA

Iluminação cujo fluxo luminoso, proveni-ente de uma ou mais LUMINÁRIAS, incidediretamente sobre a superfície a ser ilu-minada. A emissão do fluxo luminoso éfeita de cima para baixo. Produz ilumina-ção desigual e DESLUMBRAMENTO. O des-lumbramento pode ser reduzido com usode luminárias feitas com materiais trans-lúcidos. Quanto mais alto o pé-direito docompartimento, implicando maior alturado foco de irradiação, melhor será a dis-tribuição de luz. Quanto maior o númerode focos no recinto ou ambiente, mais uni-forme será a iluminação. É o tipo mais co-mum de iluminação.

ILUMINAÇÃO INDIRETA

Iluminação cujo fluxo luminoso atinge asuperfície a ser iluminada depois de refle-tir-se sobre teto ou paredes do recinto.Não produz sombras nem DESLUMBRAMEN-TO. Muitas vezes é feita com a colocaçãode luminárias em SANCAS. A distância entrea sanca e o teto deve ser igualou maiorque 1/8 da largura do compartimento, parase obter uniformidade de iluminação noteto.

ILUMINAÇÃO SEMIDIRETAIluminação cujo fluxo luminoso incide tan-to para o teto quanto para o piso. Em com-partimentos com pé-direito baixo substi-tui com vantagem ILUMINAÇÁO INDIRETA porproporcionar maior uniformidade de ilu-minação.

ILUMINAÇÃO ZENITAL

Iluminação natural feita pelo telhado doedifício. Em geral decorre do uso de CLA-RABÓiAS, LANTERNINS, telhas ou PANOS devidro. É indicada sobretudo para prédiosde maior porte, impossibilitados de teremtodos seus recintos ou ambientes ilumi-nados por vãos de janelas ou edificaçõescujo uso dificulte a abertura de vãos nasparedes externas, como mercados,HANGARES e bibliotecas.

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ILUMINAMENTO / IMOSCAPO

ILUMINAMENTO

Quantidade de luz que atinge uma super-fície. Equivale ao fluxo luminoso incidentepor unidade de área da superfície. É ex-presso por uma unidade de medida cha-mada LUX. Sua distribuição uniforme emambientes ou compartimentos é um dosprincipais fatores levados em conta nosprojetos de iluminação. Seu estudo é in-dispensável em edifícios de uso coletivo,principalmente quando utilizados como lo-cal de trabalho. Quanto mais alta a dispo-sição de LUMINÁRIAS, melhor o ilumina-mento do piso. Seu nível tende a crescercom o contínuo aperfeiçoamento técnicodas lâmpadas. É também chamado aclara-mento e, mais raramente, iluminância.

ILUMINÂNCIA

Ver lIuminamento.

fi] IMAGINÁRIA

Conjunto de imagens constantes de umedifício. Em geral, o termo refere-se àsimagens religiosas de uma igreja.

IMBIRA

Ver Embira.

IMBRICADO

1. Atribuição dada a peças da construçãodispostas de forma a se sobreporem par-cialmente umas às outras, à semelhançade escamas de peixe. O termo é mais apli-cado referido a material da cobertura, prin-cipalmente quando chato, como as telhasde ARDÓSIA, ou a TABUADO. A disposição depeças imbricadas é chamada imbricação.2. Por extensão, ornamento imitando pe-ças imbricadas. É também chamado im-bricação.

IMBRICAÇÃOVer Imbricado.

1.

2.

IMOSCAPO

Extremidade inferior das COLUNAS que nãopossuem BASE.

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IMPERMEABILlZAÇÃO / IMPLANTAÇÃO

IMPERMEABILlZAÇÃO

Proteção de elementos ou materiais deconstrução contra a infiltração de líquidos,particularmente da água. Os elementos emateriais podem estar sujeitos à infiltra-ção de fora para dentro, proveniente em

.geral de águas pluviais e lençóis freáticos,ou de dentro para fora, no depósito de lí-quidos, como é o caso de reservatórios episcinas. O desenvolvimento da indústriada construção, Ó uso externo de materiaispouco permeáveis e a construção de pré-dios elevados que exigem fundações queatinjam lençóis freáticos ocasionaram osurgimento de inúmeros produtos indus-

. trializados para impermeabilização. Al-guns materiais são importantes compo-nentes desses produtos, como o ASFALTO,o NEOPRENE, o feltro e a FIBRA DE VIDRO. OSprodutos para impermeabilização se apre-sentam em diversas formas: mantas,membranas, multimembranas, aditivos,adesivos, vernizes, tintas, pós e cartões.Fazer impermeabilização é chamado deimpermeabilizar. Produtos usados paraimpermeabilização são chamados deimpermeabilizantes. A propriedade adqui-rida ou contida em materiais de impermea-bilização é chamada de impermeabilidade.

IMPERMEABILlDADE

Ver Impermeabilização.

IMPERMEABILlZANTE

Ver Impermeabilização.

IMPERMEABILIZAR

Ver Impermeabilização.

IMPLANTAÇÃO

Disposição de edificações e elementosconstruídos no terreno. No projeto arqui-tetônico é indicada na PLANTA DE SITUAÇÃO.

No canteiro de obras tem início com a LO-CAÇÃO dos ALICERCES.

IMPOSTA/INDUTO

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IMPOSTA

1. Em ARCOS e ABÓBADAS, cada uma daspedras ou tijolos, comumente em peque-no BALANÇO no PÉ-DIREITO, por onde se ini-cia sua curvatura. Em antigas construções,algumas vezes constituía-se em um OR-

NATO com forma de CONSOLO. 2. Por ex-tensão, MOLDURA situada em linha ou pia-no das IMPOSTAS. 3. Em antigas constru-ções, moldura ou CORNIJA apoiada sobreVERGA de portas ou janelas, encimada porum arco.

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2. 3.

IMPOSTAS

Em ARCOS e ABÓBADAS, nome dado à linhaou ao plano onde se inicia sua curvatura.Em antigas construções comumente eradestacada por elementos salientes orna-mentais. O plano das impostas é tambémchamado plano de nascença.

IMPRIMARVer Primer.

INCHAÇÃO

Ver Inchamento.

INCHAMENTO

Aumento de volume que sofre a areiaquando impregnada de umidade. É avali-ado na determinação do FATOR ÁGUA-CIMEN-

TO quando da produção do concreto. Emgeral é estimado empiricamente nocanteiro de obras. É também chamadoinchação.

INDUTO

Qualquer substância pastosa ou líquidausada no revestimento de uma superfíciecom o fim de proteger elementos ou mate-riais da construção, torná-Ios impermeáveisou favorecer a aderência do ACABAMENTO.

Existem muitos produtos industrializadosaplicados como indutos. É o caso doSELADOR acrílico usado antes da aplicaçãodo REBOCO para impermeabilizar paredesou do ZARCÁO usado em peças metálicaspara evitar FERRUGEM. Antigamente, no dou-ramento de TALHAS de madeira, era empre-gado um induto composto de ALVAIADE~UT,!\H(iíl'RIQ e ' eo secante para melhorar a

e o.

INERTE / INTERCOLÚNIO

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INERTE

Ver Agregado.

INSOLAÇÃO

Grau de incidência da radiação solar emum ambiente ou em uma superficie. Cons-titui-se em condicionante essencial do pro-jeto arquitetõnico. A implantação dasedificações no terreno, a distribuição in-terna do edifício, a disposição, a dimen-são e a forma dos vãos de iluminação eventilação e a adequação de determina-dos elementos e materiais de construçãodependem da insolação no terreno emque será construido o edifício. Escassezou excesso de insolação devem ser evita-dos, pois podem causar desconforto aosusuários e prejuízo aos elementos daconstrução. A conveniência de maior oumenor insolação depende das condiçõesclimáticas do local em que o prédio seráconstruído e do destino dado à edificaçãoou aos seus compartimentos. Em geral,nas edificações brasileiras é importanteevitar insolação excessiva.

INSOLEIRAMENTO

Em antigas construções, base daedificação que em geral se constitui nocoroamento dos ALICERCES. Sobre oinsoleiramento são assentados SOCO,EMBASAMENTO ou a própria parede.

INSOSSO

Atribuição dada a parede, muro ou ALVE-NARIA cujos materiais, PEDRAS ou TIJOLOS,são assentados sem ARGAMASSA. Cadauma das pedras que compõem uma alve-naria insossa é chamada pedra insossa,pedra solta, pedra seca ou pedra sossa.É às vezes também chamado ensosso.

INTERCOLÚNIO

Espaço situado entre COLUNAS. Na arquite-tura CLÁSSICA era medido pela sua corres-pondência ao diâmetro da coluna. O maiscomum, chamado eústilo, possuía 2 diâ-metros e 1/4.

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INTERRUPTOR IINVESTIOURA

INTERRUPTOR

Nas instalações elétricas, dispositivo quequando acionado interrompe ou restabe-lece a continuidade em um circuito ouparte deste. Comanda a ligação e o desli-gamento dos aparelhos de iluminação.Em geral situa-se próximo ao aparelho quedeve comandar. Comumente é colocadoà altura de 1,45 m ou 1 m do piso e a cer-ca de 10 cm da GUARNiÇÃO das portas. Étambém chamado comutador.

INTRADORSOSuperfície côncava interna em ARCO, ABÓ-BADA ou CAIXA DE ESCADA cilíndrica. Emabóbadas e arcos constitui-se no opostodo EXTRADORSO.

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ARco

INVESTI DURAIncorporação a uma propriedade particu-lar de porção de terreno pertencente aopoder público e adjacente à mesma pro-priedade. Em geral é feita para permitirexecução de projeto de modificação deALINHAMENTO do logradouro público apro-vado pelo poder municipal.

I

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ISOLAMENTO / ITACOLOMITO

ISOLAMENTOProteção e controle da transmissão desom, calor, luz, trepidação e outras vibra-ções no edifício ou em seus ambientes. Oisolamento térmico é o mais comum atra-vés da utilização de FORROS. Alguns pré-dios e ambientes exigem isolamento tér-mico especial, seja por.excesso de expo-sição ao solou a um uso específico. Exis-tem materiais de baixo coeficiente decondutividade térmica, como a VERMICULlTA,

a CORTiÇA e o CONCRETO LEVE, que podemsubstituir ou incorporar-se aos materiaise elementos usados na construção, per-mitindo seu isolamento. O isolamentoacústico é em geral feito em projetos deACÚSTICA. Prédios utilizados para teatros,cinemas, casas de espetáculos e estúdiosde gravação, por exemplo, necessitam deisolamento acústico. Existem materiaiscom maior capacidade de absorção dosom, como o feltro e a borracha, sendocomumente usados em revestimento deforros, pisos e paredes. O espessamentode alguns materiais, como VIDRO, ALVENA-RIA de TIJOLO e CONCRETO ARMADO, e a pre-sença de uma câmara de ar entre a co-bertura e o forro permitem isolamentoacústico. Materiais que proporcionamisolamento são chamados de isolantes.Quando proporcionam especificamenteisolamento acústico são também chama-dos de absorventes.

ISOLANTE

Ver Isolamento.

ISOMÉTRICA

Ver Perspectiva Isométrica.

ISOPORMaterial derivado do POLlESTIRENO usadoem isolamentos térmicos por ser mal con-dutor do calor. É fornecido comercialmen-te em placas ou esferas para aplícaçáosob revestimento de pisos e paredes. Étambém chamado estilo por ou poliestl-reno expandido.

ITACOLOMITO

Rocha metamórfica originária de ARENITOS.

Constitui uma variedade de quartzito. Éencontrado em grande quantidade próxi-mo a Ouro Preto, MG. Assemelha-se à PE-

DRA-SABÃO por ser fácil de trabalhar. Dife-rencia-se desta pedra pela sua coloraçãoe textura. Possui tons amarelados ouróseo-avermelhados. É bastante resisten-te, servindo para pavimentação. Foi muitousado em construções coloniais mineiras.Exemplo: antigo Palácio dos Governado-res, atual Escola de inas, Ouro Pre o, G.