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Aula 05 Direito Previdenciário (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Técnico de Seguro Social - Com videoaulas - 2016 Professor: Ali Mohamad Jaha Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG

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    Direito Previdencirio (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Tcnico de Seguro Social - Comvideoaulas - 2016

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    4. Turma 2015/2015 Teoria e Questes Comentadas

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    AULA 05 Tema: Arrecadao e Recolhimento das Contribuies destinadas Seguridade Social. Assuntos Abordados: 5.4. Arrecadao e Recolhimento das Contribuies destinadas Seguridade Social. 5.4.1. Competncia do INSS e da Receita Federal do Brasil (RFB). 5.4.2. Obrigaes da Empresa e demais Contribuintes. 5.4.3. Prazo de Recolhimento. 5.4.4. Recolhimento Fora do Prazo: Juros, Multa e Atualizao Monetria. 6. Decadncia e Prescrio. 11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n. 8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. Sumrio Pgina Saudaes Iniciais. 2 - 2 01. Introduo Arrecadao e ao Recolhimento das Contribuies Sociais.

    2 - 5

    02. Arrecadao e Recolhimento da Empresa. 5 - 14 03. Arrecadao e Recolhimento do Contribuinte Individual e do Segurado Facultativo.

    15 - 22

    04. Arrecadao e Recolhimento do Adquirente de Produo do PRPF.

    22 - 23

    05. Arrecadao e Recolhimento do PRPF e do Segurado Especial. 23 - 25

    06. Arrecadao e Recolhimento do PRPJ. 25 - 25 07. Arrecadao e Recolhimento do Clube de Futebol Profissional.

    26 - 26

    08. Arrecadao e Recolhimento do Empregador Domstico. 26 - 28 09. Arrecadao e Recolhimento da Cooperativa de Trabalho. 28 - 29 10. Arrecadao e Recolhimento da Gratificao Natalina. 29 - 33 11. Arrecadao e Recolhimento na Resciso do Contrato de Trabalho.

    33 - 34

    12. Presuno Legal do Recolhimento das Contribuies Sociais.

    34 - 35

    13. Contrataes Pblicas de Pessoal para Servios Eventuais.

    35 - 36

    14. Servios de Trabalhador Avulso em Conformidade com a Legislao Porturia.

    36 - 38

    15. Servios de Trabalhador Avulso em Discordncia com a Legislao Porturia. 38 - 39

    16. Iseno das Contribuies para a Seguridade Social. 39 - 44 17. Decadncia e Prescrio das Contribuies Sociais. 45 - 46 18. Pagamento Extemporneo (em atraso): Juros, Multa e 46 - 54

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    Atualizao Monetria. 19. Parcelamento de Contribuies Previdencirias. 54 - 56 20. Prova de Inexistncia de Dbito. 56 - 70 21. Da matrcula da Empresa. Empresas em Dbito com a Seguridade Social.

    71 - 72

    22. Resumex da Aula. 73 - 79 23. Questes Comentadas. 80 - 123 24. Questes Sem Comentrios 124 - 134 25. Gabarito das Questes. 135 - 135 Saudaes Iniciais.

    Ol Concurseiro!

    Vamos continuar o nosso curso de Direito Previdencirio p/ INSS 4. Turma 2015/2015?

    Rapidamente, vamos iniciar a aula 05! Bons estudos! =)

    01. Introduo Arrecadao e ao Recolhimento das Contribuies Sociais. Introduo.

    Na aula de hoje iremos estudar a parte de Arrecadao e Recolhimento das Contribuies Sociais. Para constar, temos que diferenciar esses dois conceitos:

    Arrecadao: Ocorre quando o contribuinte (segurado) liquida a contribuio social devida junto ao Estado (por meio da RFB), ou seja, quando o contribuinte paga a guia de recolhimento no banco, na lotrica ou no homebank (internet), e; Recolhimento: um momento posterior, ocorre quando o agente arrecadador (o banco) repassa o dinheiro arrecadado para o Tesouro Nacional. Entretanto, informalmente sempre se utiliza o termo recolhimento

    como sinnimo de pagamento, inclusive nos comandos das questes de provas de concurso. Em suma, no seja literal ao interpretar a questo. =)

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    Aps essa breve explanao, tem-se que esse tpico da disciplina basicamente constitudo de:

    1. Responsabilidade pelo recolhimento: quem ser a pessoa responsvel pelo recolhimento de tal contribuio social; 2. Prazo de recolhimento: qual o prazo que a legislao prev para que o responsvel recolha o valor das contribuies sociais aos cofres pblicos; 3. Peculiaridades: vamos ver algumas peculiaridades interessantes da legislao previdenciria, e; 4. Recolhimento fora do prazo: quando o responsvel pelo recolhimento no realiza o devido pagamento dentro do prazo estipulado pela legislao, ele dever arcar com algumas penalidades (juros, multas e atualizao monetria). Sem mais delongas. Vamos comear! =)

    Competncia do INSS e da Receita Federal do Brasil (RFB).

    Desde o ano de 2007, toda a Parte de Custeio da Seguridade Social est no mbito da Receita Federal do Brasil (RFB), enquanto que toda a Parte de Benefcios est no mbito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Para a prova, considero interessante conhecer o disposto no Art. 33 da Lei n. 8.212/1991 (Plano de Custeio da Seguridade Social) e no Art. 125-A da Lei n. 8.213/1991 (Plano de Benefcios da Previdncia Social).

    Para constar, os dois dispositivos supracitados esto com suas

    redaes alinhadas com a Lei n. 11.941/2009, que operou vrias alteraes na legislao tributria federal, inclusive essa diviso de funes entre a RFB (custeio) e o INSS (benefcios).

    Sem mais delongas, vamos aos referidos dispositivos:

    Lei n. 8.212/1991 Art. 33. Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) compete planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas tributao, fiscalizao, arrecadao, cobrana e ao recolhimento das contribuies sociais previstas na legislao previdenciria, das

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    contribuies incidentes a ttulo de substituio e das devidas a outras entidades e fundos. 1. prerrogativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por intermdio dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (AFRFB), o exame da contabilidade das empresas, ficando obrigados a prestar todos os esclarecimentos e informaes solicitados o segurado e os terceiros responsveis pelo recolhimento das contribuies previdencirias e das contribuies devidas a outras entidades e fundos. 2. A empresa, o segurado da Previdncia Social, o serventurio da Justia, o sndico ou seu representante, o comissrio e o liquidante de empresa em liquidao judicial ou extrajudicial so obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuies previstas nesta Lei. 3. Ocorrendo recusa ou sonegao de qualquer documento ou informao, ou sua apresentao deficiente, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) pode, sem prejuzo da penalidade cabvel, lanar de ofcio a importncia devida. 4. Na falta de prova regular e formalizada pelo sujeito passivo, o montante dos salrios pagos pela execuo de obra de construo civil pode ser obtido mediante clculo da mo de obra empregada, proporcional rea construda, de acordo com critrios estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), cabendo ao proprietrio, dono da obra, condmino da unidade imobiliria ou empresa corresponsvel o nus da prova em contrrio. 5. O desconto de contribuio e de consignao legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, no lhe sendo lcito alegar omisso para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsvel pela importncia que deixou de receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei. 6. Se, no exame da escriturao contbil e de qualquer outro documento da empresa, a fiscalizao constatar que a contabilidade no registra o movimento real de remunerao dos segurados a seu servio, do faturamento e do lucro, sero apuradas, por aferio indireta, as contribuies efetivamente devidas, cabendo empresa o nus da prova em contrrio.

    Lei n. 8.213/1991

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    Art. 125-A. Compete ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realizar, por meio dos seus prprios agentes, quando designados, todos os atos e procedimentos necessrios verificao do atendimento das obrigaes no tributrias impostas pela legislao previdenciria e imposio da multa por seu eventual descumprimento. 1. A empresa disponibilizar a servidor designado por dirigente do INSS os documentos necessrios comprovao de vnculo empregatcio, de prestao de servios e de remunerao relativos a trabalhador previamente identificado.

    (...) 3. O disposto neste artigo no abrange as competncias atribudas em carter privativo aos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) previstas na Lei n. 10.593/2002 (Carreira Auditoria da Receita Federal do Brasil). 02. Arrecadao e Recolhimento da Empresa.

    Sobre as normas gerais para empresas, a legislao previdenciria

    assim prev:

    A arrecadao e o recolhimento das contribuies e de outras importncias devidas Seguridade Social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), obedecem s normas gerais do Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999).

    A Empresa obrigada a:

    a) Arrecadar a contribuio do segurado Empregado (E), do Trabalhador Avulso (A) e do Contribuinte Individual (C) a seu servio, descontando-a da respectiva remunerao; b) Recolher o produto arrecadado na forma da alnea a e as contribuies a seu cargo incidentes sobre as remuneraes pagas, devidas ou creditadas, a qualquer ttulo, inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, acordo ou conveno coletiva, aos segurados Empregado (E), Contribuinte Individual (C) e Trabalhador Avulso (A) a seu servio, E sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de servio, relativo a servios que lhe tenham sido prestados por cooperados, por intermdio de Cooperativas de Trabalho, at o dia 20 do ms seguinte

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    quele a que se referirem as remuneraes, bem como as importncias retidas na forma do Art. 219 do RPS/1999 (Normas de Reteno assunto de aula especfica), at o dia 20 do ms seguinte quele da emisso da nota fiscal ou fatura, antecipando-se o vencimento para o dia til imediatamente anterior quando no houver expediente bancrio no dia 20, e; c) Recolher as contribuies de que trata o Art. 204 (PIS, COFINS e CSLL), na forma e prazos definidos pela legislao tributria federal.

    Vamos analisar por partes para voc entender melhor! =) A alnea a prev que o Empregador obrigado a arrecadar a

    contribuio do Empregado (E), do Trabalhador Avulso (A) e do Contribuinte Individual (C) a seu servio, descontando esse valor da remunerao dos mesmos. Essa alnea est tratando da contribuio social do trabalhador, popularmente conhecida como Desconto do Segurado (DS).

    Por exemplo, Silvana, vendedora de uma grande rede de

    eletrodomsticos, recebe mensalmente R$ 1.800,00. Nesse caso, a rede dever reter 9,0% da remunerao da empregada a ttulo de contribuio (que dever constar no contracheque de Silvana), e recolh-lo aos cofres pblicos.

    O ato de reter o valor devido implica em arrecadar o valor devido,

    e por sua vez, o pagamento desse valor equivale a recolh-lo aos cofres pblicos. Essas obrigaes so devidas pela empresa em relao aos seus empregados (E), avulsos (A) e contribuintes individuais (C).

    J a alnea b, ao contrrio da alnea a (que trata sobre o dever

    de arrecadar), trata especificamente do dever de recolher. Essa alnea obriga as empresas a recolherem:

    1. O desconto do segurado (DS) retido no contracheque dos seus empregados, avulsos e contribuintes individuais. Para os empregados e avulsos a alquota do DS poder ser de 8,0%, 9,0% ou 11,0%, j para o contribuinte individual, em regra, ser de 11,0%; 2. A Contribuio Patronal (CP) da empresa em relao s remuneraes pagas aos seus empregados, avulsos e contribuintes individuais. A CP, tambm chamada de Cota Patronal, no

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    descontada do contracheque de ningum, um valor devido pela empresa! A CP geralmente possui alquota de 20,0%; 3. A contribuio social de 15,0% sobre o valor bruto da nota fiscal de servio prestado por Cooperativa de Trabalho. Devemos ter em mente que a empresa, quando contrata os servios de uma cooperativa de trabalho, fica com a obrigao de pagar 100,0% do valor do servio contratado para a cooperativa de trabalho e 15,0% do valor bruto da nota fiscal do servio para a Seguridade Social. Por sua vez, a cooperativa de trabalho no precisa recolher nada! isso mesmo amigo, a contribuio fica por conta da empresa, e; 4. A reteno de 11,0% sobre o valor bruto da nota fiscal de servio prestado mediante cesso ou empreitada de mo de obra. Nesse caso, a legislao obriga a empresa contratante reter a quantia de 11,0% do valor bruto da nota fiscal e recolher aos cofres pblicos, pagando os 89,0% restantes empresa contratada. Observe que a sistemtica de reteno, ao contrrio da contratao de cooperativa de trabalho, que a sistemtica de substituio. Cabe ressaltar que, no ano de 2014, o Supremo Tribunal Federal

    (STF), declarou inconstitucional o disposto no Art. 22, inciso IV da Lei n. 8.212/1991, que institui a contribuio social de 15,0% devida pelas empresas sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestao de servios, relativamente a servios que lhes so prestados por cooperados por intermdio de cooperativas de trabalho (tpico 3 supracitado).

    O entendimento exposto obra do Recurso Extraordinrio (RE) n.

    595.838, onde o ministro relator apontou a inconstitucionalidade da contribuio com base nos seguintes argumentos:

    1. Transferncia da sujeio passiva da tributao da cooperativa para as empresas tomadoras de servio, desconsiderando a personalidade da cooperativa; 2. Ampliao da base de clculo, uma vez que o valor pago pela empresa contratante no se confunde com aquele efetivamente repassado pela cooperativa ao cooperado; 3. Extrapolao da base econmica prevista no Art. 195, inciso I, alnea a da CF/1988 (A empresa recolhe contribuio patronal sobre a folha de salrios dos seus trabalhadores e no dos que prestam servios por meio de cooperativa de trabalho);

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    4. Contrariedade ao Princpio da Capacidade Contributiva (Art. 145, 1. da CF/1988: quem aufere mais renda, deve contribuir com um valor maior), e; 5. Por ser uma nova fonte de custeio, a contribuio s poderia ter sido instituda por Lei Complementar, conforme previsto no Art. 195, 4., combinado com o Art. 154, inciso I, ambos da CF/1988 (Contribuies Residuais s podem ser criadas por meio de Lei Complementar e no por uma simples Lei Ordinria, como o caso da Lei n. 8.212/1991).

    O que levar para a prova? O entendimento legal (Art. 22 da Lei n.

    8.212/1991) ou o jurisprudencial? Em regra, adote o que est na Lei, mesmo que a questo na faca meno a referida Lei. Entretanto, se o comando cobrar expressamente o posicionamento da jurisprudncia, adote-o para responder a prova. =)

    Continuando, todos esses valores supracitados nos 4 tpicos devem ser recolhidos at o dia 20 do ms subsequente (seguinte) da atividade ou da contratao do servio. O pagamento desses valores ocorre de forma antecipada, e o que isso significa?

    Por exemplo, uma empresa precisou pagar as contribuies sociais

    referentes ao ms de Outubro de certo ano, cujo vencimento dia 20 de Novembro (ms subsequente), e esse caiu num domingo. Como ela procedeu? Pagou as referidas contribuies no dia 18 de novembro, sexta-feira.

    Quando a data do vencimento (dia 20) cair em sbados, domingos

    ou feriados, por exemplo, as empresas devero recolher as contribuies at o PRIMEIRO dia til imediatamente anterior data do vencimento. Entendeu? Observe o calendrio:

    Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sb

    1 2 3 4 5

    6 7 8 9 10 11 12

    13 14 15 16 17 18 19

    20 21 22 23 24 25 26

    27 28 29 30

    Primeiro dia til imediatamente

    anterior ao vencimento (20)

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    Por seu turno, a alnea c prev que o recolhimento das contribuies sociais sobre o faturamento (PIS e COFINS) e sobre o lucro (CSLL) ocorrer na forma e no prazo das respectivas legislaes, que a propsito no so objeto de nosso estudo (matria longa, dispersa e com 100% de chance de NO cair na prova).

    A legislao previdenciria ainda traz algumas peculiaridades

    interessantes para os nossos estudos! Observe-as:

    A empresa que remunera empregado licenciado para exercer mandato de dirigente sindical obrigada a recolher a contribuio deste, bem como as parcelas a seu cargo, na forma do RPS/1999.

    Essa regra bem intuitiva! Imagine que a empresa Fazendas

    remunere o empregado Pedro enquanto esse exercer a atividade de dirigente sindical.

    Se a empresa est remunerando seu funcionrio, como se ele

    estivesse em exerccio, logo, ela dever reter e recolher a contribuio social do empregado (DS) e recolher sua prpria contribuio referente ao empregado (CP).

    A empresa que remunera contribuinte individual obrigada a fornecer a este, comprovante do pagamento do servio prestado consignando, alm dos valores da remunerao e do desconto feito, o nmero da inscrio do segurado no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    O contribuinte individual, ao contrrio do empregado e do

    trabalhador avulso, no faz parte da folha de salrios da empresa. Por esse motivo esse segurado no tem um holerite (contracheque) propriamente dito.

    Diante de tal situao, a legislao previdenciria obrigou a

    empresa, que contrata e remunera contribuinte individual, a fornecer-lhe comprovante de pagamento dos servios prestados, com todos os valores de remunerao, descontos realizados e o nmero de inscrio do segurado junto ao cadastro do INSS, certificando o empregador da sua real reteno e depsito dos valores correspondentes.

    A entidade sindical que remunera dirigente que mantm a qualidade de segurado empregado, licenciado da empresa, ou trabalhador avulso obrigada a recolher a contribuio destes, bem como as parcelas a seu cargo, na forma do RPS/1999.

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    A entidade sindical, ao pagar a remunerao do empregado licenciado (afastado) e do trabalhador avulso, est se equiparando a uma empresa, e deve, portanto, reter e recolher as contribuies devidas por esses segurados (DS), bem como recolher as respectivas contribuies patronais (CP) cabveis.

    A entidade sindical que remunera dirigente que mantm a qualidade de segurado contribuinte individual obrigada a recolher a contribuio de 20,0% sobre a sua remunerao (Cota Patronal) e reter a contribuio 11,0% devida pelo trabalhador, sendo que deve recolher essas duas parcelas at o dia 20 do ms subsequente, de forma antecipada.

    A prpria legislao previdenciria afirma que a entidade sindical

    que remunera dirigente na condio de contribuinte individual deve reter e recolher a contribuio (de 11,0%) devida por esse segurado.

    Alm disso, a legislao previdenciria traz que a alquota de

    contribuio a ser descontada pela empresa da remunerao paga, devida ou creditada ao contribuinte individual a seu servio, observado o limite mximo do salrio de contribuio, de 11,0% no caso das empresas em geral e de 20,0% quando se tratar de Entidade Beneficente de Assistncia Social (EBAS), isenta das contribuies sociais patronais.

    O recolhimento supracitado deve ser realizado at o dia 20 do ms

    subsequente, tambm de forma antecipada. Cabe ao empregador, durante o perodo de licena maternidade da empregada, recolher apenas a parcela da contribuio a seu cargo (Contribuio Patronal).

    O Salrio Maternidade pago, em regra, diretamente pela

    Previdncia Social (INSS), exceto no caso do segurado empregado. Neste caso, a empresa pagar o benefcio ao segurado e posteriormente efetivar a compensao da benesse paga quando do recolhimento das contribuies patronais incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos.

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    Para fins de comprovao do pagamento, a empresa obrigada a conservar, durante 10 anos, os comprovantes dos pagamentos e os atestados ou certides correspondentes.

    Esse benefcio, como j de seu conhecimento, o nico

    considerado Salrio de Contribuio (SC), logo as contribuies sociais devidas pela empregada so descontadas do seu Salrio Maternidade, quando do pagamento mensal do benefcio.

    Nessa situao, o empregador dever continuar contribuindo apenas

    com a sua parcela de contribuio social, ou seja, a Cota Patronal, deixando de fazer reteno e recolhimento do DS, por no estar remunerando de fato a sua funcionria no perodo em que ela se encontre no gozo do Salrio Maternidade (paga o benefcio e compensa posteriormente).

    De forma bem simplificada, as empresas apuram os valores

    previdencirios devidos RFB da seguinte maneira:

    Contribuies previdencirias da empresa (Cota Patronal) (+) Contribuies previdencirias descontadas dos trabalhadores (Contribuio Previdenciria devida pelos trabalhadores Empregados, Avulsos e Contribuintes Individuais) (+) Demais Contribuies Previdencirias (Produo Rural, Cooperativas, Patrocnio, Reteno) (-) Descontos (Salrio Maternidade e Salrio Famlia) (-) Compensaes (=) Valor devido a RFB

    Dando continuidade. =)

    A pessoa jurdica de direito privado enquadrada como Entidade Beneficente de Assistncia Social (EBAS) obrigada a arrecadar a contribuio do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu servio, descontando-a da respectiva remunerao, e recolh-la at o dia 20 do ms subsequente, de forma antecipada.

    A EBAS que tenha contratado empregado ou avulso recolher

    apenas as contribuies devidas por esses segurados (DS). Essa reteno

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    e recolhimento dever ocorrer at o dia 20 do ms subsequente ao da remunerao, com recolhimento antecipado quando o dia 20 cair em dia no til.

    A alquota de contribuio a ser descontada pela empresa da remunerao paga, devida ou creditada ao contribuinte individual a seu servio, observado o limite mximo do salrio de contribuio (Teto do RGPS: R$ 4.663,75), de 11,0% no caso das empresas em geral e de 20 quando se tratar de Entidade Beneficente de Assistncia Social (EBAS) isenta das contribuies sociais patronais (CP).

    O contribuinte individual pode trabalhar para uma empresa

    convencional ou para uma EBAS, nesses dois casos, poderemos ter as seguintes situaes:

    Contribuinte Individual trabalhando em uma empresa:

    a) Empresa recolhe cota patronal de 20,0%, e; b) Empresa retm e recolhe a contribuio social do trabalhador de 11,0%.

    Contribuinte Individual trabalhando em uma EBAS:

    a) EBAS NO recolhe cota patronal, e; b) EBAS retm e recolhe a contribuio social do trabalhador de 20,0%.

    Dando continuidade.

    O contribuinte individual contratado por pessoa jurdica obrigada a proceder arrecadao e ao recolhimento da contribuio por ele devida, cuja remunerao recebida ou creditada no ms, por servios prestados a ela, for inferior ao limite mnimo do salrio de contribuio (salrio mnimo), obrigado a complementar sua contribuio mensal, diretamente, mediante a aplicao da alquota de 20,0% sobre o valor resultante da subtrao do valor das remuneraes recebidas das pessoas jurdicas do valor mnimo do salrio de contribuio mensal.

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    Recorremos a um exemplo para simplificar o exposto acima! Paulo concluiu curso tcnico em eletricidade e iniciou seus servios

    como profissional autnomo na cidade onde mora. Ainda no mesmo ms da concluso dos seus estudos, Paulo prestou servios em um escritrio de advocacia para reparos da rede eltrica interna. Cobrou R$ 350,00 pelo servio prestado, sendo essa sua nica remunerao naquele ms.

    O referido escritrio, pessoa jurdica, ao realizar o pagamento pelos

    servios do tcnico eltrico, o fez subtraindo o Desconto do Segurado (DS), sob a alquota de 11%, ou seja, Paulo recebeu somente R$ 311,50 pelo servio, sendo R$ 38,50 retidos pelo contratante e recolhidos pelo mesmo Previdncia, dentro do prazo legal.

    No entanto, a base de clculo complementar para os descontos

    previdencirios do prprio Paulo ser R$ 438,00 (R$ 788,00 R$ 350,00) inferior a um salrio mnimo (limite mnimo para salrio de contribuio), atualmente no valor de R$ 788,00.

    Para complementar sua contribuio, o profissional autnomo Paulo

    dever contribuir diretamente, tambm sob uma alquota de 20%, sobre o valor a ser complementado, ou seja, 20% x R$ 438,00, totalizando R$ 87,60, que devero ser custeados pelo prprio bolso, independentemente de ter havido ou no remunerao nessa monta.

    Esquematizando:

    R$ 788,00 BC mnima para contribuio mensal do CI.

    (-) R$ 350,00 BC da contribuio de Paulo ao prestar o servio.

    (=) R$ 438,00 BC da contribuio complementar de Paulo.

    R$ 788,00 x 11% = R$ 86,68 Contribuio mnima mensal referente BC mnima (SM).

    R$ 350,00 x 11% = R$ 38,50 Contribuio retida pela prestao de servio de Paulo.

    R$ 438,00 x 20% = R$ 87,60 Contribuio complementar que dever ser efetuada por Paulo no referido ms.

    Para encerrar o tpico, no posso deixar de falar da Contribuio

    Previdenciria sobre a Receita Bruta (CPRB), que nada mais que a

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    contribuio criada para colocar em prtica a Desonerao da Folha de Pagamento, prevista na Lei n. 12.546/2011. Sobre o tema, temos que: 1. As contribuies previdencirias das empresas que desenvolvem atividades ou produzam itens especificados na Instruo Normativa RFB n. 1.436/2013 incidiro obrigatoriamente, com uma alquota de 1,0% a 2,5%, sobre o valor da RECEITA BRUTA, em SUBSTITUIO s contribuies previdencirias incidentes sobre a folha de pagamento (Cota Patronal de 20%), previstas nos incisos I e III do caput do Art. 22 da Lei n. 8.212/1991. 2. Na determinao da base de clculo da CPRB, sero excludas:

    a) A receita bruta decorrente de exportaes diretas; b) A receita bruta decorrente de transporte internacional de cargas; c) As vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; d) O IPI, se includo na receita bruta, e; e) O ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos servios na condio de substituto tributrio.

    3. A CPRB dever ser:

    a) Apurada e paga de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurdica; b) Informada na Declarao de Dbitos e Crditos Tributrios Federais (DCTF), e; c) Recolhida em Documento de Arrecadao de Receitas Federais (DARF) at o dia 20 do ms subsequente ao da competncia em que se tornar devida. Se nesta data no houver expediente, o recolhimento dever ser efetuado at o dia til imediatamente anterior (pagamento antecipado).

    4. No caso de contratao de empresas para execuo de servios relacionados na Portaria RFB n. 1.436/2013, mediante Cesso de Mo de Obra (CMO), a empresa contratante dever reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestao de servios.

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    03. Arrecadao e Recolhimento do Contribuinte Individual e do Segurado Facultativo.

    Sobre esse tema, a legislao previdenciria assim dispe:

    A arrecadao e o recolhimento das contribuies e de outras importncias devidas Seguridade Social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), obedecem s normas gerais do Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999).

    Os segurados Contribuinte Individual, quando exercer atividade econmica por conta prpria ou prestar servio a pessoa fsica ou a outro contribuinte individual, produtor rural pessoa fsica, misso diplomtica ou repartio consular de carreira estrangeiras, ou quando tratar-se de brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, E o Facultativo esto obrigados a recolher sua contribuio, por iniciativa prpria, at o dia 15 do ms seguinte quele a que as contribuies se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia til subsequente quando no houver expediente bancrio no dia 15, facultada a opo prevista no 15 (Contribuinte Individual ou Facultativo que receba no mximo 1 salrio mnimo poder optar por recolhimento trimestral das contribuies sociais).

    A legislao previdenciria clara ao afirmar que o Contribuinte

    Individual em algumas situaes, e o segurado Facultativo devem recolher suas contribuies por iniciativa prpria.

    O Contribuinte individual dever recolher suas contribuies

    sociais por conta prpria nas seguintes hipteses:

    1. Quando exercer atividade econmica por conta prpria: o caso do profissional autnomo e do profissional liberal! Nesse caso, o trabalhador (engenheiro, advogado, dentista, eletricista, marceneiro, etc.) exerce sua atividade de forma independente, sem vnculo empregatcio com nenhuma pessoa fsica ou jurdica. Como exemplo, podemos citar o contador, que pode exercer sua atividade por conta prpria ao calcular e elaborar as declaraes de IRPF de alguns clientes, ou o encanador, que atende diariamente vrios servios em residncias distintas;

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    2. Quando prestar servio pessoa fsica ou a outro contribuinte individual: Exemplo clssico disso o pedreiro! Ele presta servio a outra pessoa fsica (dono da obra) ou a outro contribuinte individual (mestre de obras). Ainda temos outros exemplos como pintor, marceneiro, gesseiro, arteso, etc.; 3. Quando prestar servio a produtor rural pessoa fsica (PRPF), misso diplomtica ou repartio consular de carreira estrangeira: Caso o contribuinte individual preste servio para qualquer uma dessas 3 entidades, ele dever recolher suas prprias contribuies sociais. Ento vamos memorizar:

    Produtor Rural Pessoa FSICA (PRPF);

    Misso Diplomtica (MD), e;

    Repartio Consular Estrangeira (RCE).

    Quando o Contribuinte individual prestar servio para qualquer um deles, dever recolher suas prprias contribuies sociais! =)

    4. Quando tratar-se de brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo: o enquadramento de contribuinte individual visto em aula anterior. Em suma, quando o indivduo trabalha para a unio no exterior empregado, quando trabalha para organismo oficial no exterior contribuinte individual, devendo recolher suas prprias contribuies.

    O Contribuinte Individual nas situaes supracitadas e o Segurado

    Facultativo devero recolher suas contribuies sociais at o dia 15 do ms subsequente (seguinte) de forma postecipada.

    Em suma, se dia 15 cair num Domingo, o recolhimento poder ser

    feito na Segunda-feira, dia 16, primeiro dia til aps o vencimento, sem problemas. O pagamento postecipado vlido para todos os dias no qual no houver expediente bancrio. Observe o calendrio:

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    Sobre esses segurados, a legislao previdenciria traz algumas peculiaridades que veremos a seguir:

    facultado aos segurados Contribuinte Individual e Facultativo, cujos salrios de contribuio sejam iguais ao valor de um salrio mnimo, optarem pelo recolhimento trimestral das contribuies previdencirias, com vencimento no dia 15 do ms seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para o dia til subsequente quando no houver expediente bancrio no dia 15.

    O legislador facultou ao contribuinte individual e ao contribuinte

    facultativo, que percebam no mximo 1 salrio mnimo mensal, a opo de recolher a contribuio devida de forma trimestral.

    Vamos entender o funcionamento! Por exemplo, Juan contribuinte individual e recebe no mximo 1

    salrio mnimo por ms. Nesse caso, aps o primeiro trimestre civil (Janeiro, Fevereiro, Maro), ele dever recolher sua contribuio social at o dia 15 de Abril (ms subsequente ao trimestre civil).

    Esse recolhimento postecipado, ou seja, se o dia 15 de Abril for

    um Sbado, Juan poder recolher aos cofres pblicos as suas contribuies no dia 17, Segunda-Feira, primeiro dia til posterior a data do vencimento.

    Dando continuidade.

    A inscrio do segurado no 2. ou 3. ms do trimestre civil no altera a data de vencimento prevista no dispositivo anterior, no caso de opo pelo recolhimento trimestral.

    Supomos que Juan, conforme exemplo anterior, faa sua inscrio

    no INSS somente em Fevereiro ou Maro, e opte pelo recolhimento trimestral de contribuies sociais.

    Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sb

    1 2 3 4 5 6 7

    8 9 10 11 12 13 14

    15 16 17 18 19 20 21

    22 23 24 25 26 27 28

    29 30 31

    Primeiro dia til aps o

    vencimento (15)

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    Ele no perder o direito de fazer sua primeira contribuio em 15

    de Abril (ms subsequente ao trimestre do exemplo), sendo as prximas contribuies trimestrais com vencimentos em 15/07 (referentes a Abril, Maio e Junho), 15/10 (referentes a Julho, Agosto e Setembro), e 15/01 do ano seguinte (referentes a Outubro, Novembro e Dezembro do ano anterior).

    Na hiptese de o contribuinte individual prestar servio a outro contribuinte individual equiparado a empresa ou a produtor rural pessoa fsica ou a misso diplomtica e repartio consular de carreira estrangeiras, poder deduzir, da sua contribuio mensal, 45,0% da contribuio patronal do contratante, efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a remunerao que este lhe tenha pagado ou creditado, no respectivo ms, limitada a 9,0% do respectivo salrio de contribuio.

    Esse o famoso dispositivo legal que determina que:

    Contribuinte Individual que atua por conta prpria ou prestando servio para Pessoa Fsica recolhe contribuio social de 20,0% sobre o seu SC. Contribuinte Individual, que prestar servio a outro contribuinte individual equiparado a empresa ou a produtor rural pessoa fsica ou a misso diplomtica e repartio consular de carreira estrangeiras, recolhe apenas 11,0% de contribuio social sobre o seu SC.

    Vamos entender a matemtica do dispositivo:

    Contribuio Original do Contribuinte Individual: 20,0%

    (-) 45% x Cota Patronal de 20,0%: -9,0%

    (=) Contribuio Reduzida do Contribuinte Individual: 11,0%

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    O legislador ao alterar a redao do disposto supra estudado, agiu bem, pois o contribuinte individual que trabalha, com certa habitualidade, para uma entidade (PRPF, Misso Diplomtica, outro contribuinte individual) deveria ter tratamento semelhante ao de um empregado, o que no ocorria at 1999.

    Com esse dispositivo esses contribuintes individuais contribuem com

    11,0% ao invs dos abusivos 20,0%. Foi uma grande conquista para os trabalhadores no empregados.

    A Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (GFIP) ou declarao fornecida pela empresa ao segurado, onde conste, alm de sua identificao completa, inclusive com o nmero no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ), o nome e o nmero da inscrio do contribuinte individual, o valor da retribuio paga e o compromisso de que esse valor ser includo na citada GFIP e efetuado o recolhimento da correspondente contribuio.

    Esse dispositivo bem operacional. No caso, ele obriga a empresa

    que contrate contribuinte individual a preencher a GFIP, entregar ao segurado e recolher a sua contribuio patronal em relao a esse segurado atravs de Guia da Previdncia Social (GPS). Os dados a serem preenchidos na guia so:

    Nome completo da empresa;

    CNPJ da empresa;

    Nome completo do contribuinte individual;

    Nmero de inscrio do contribuinte individual no INSS, e;

    Valor da contribuio patronal a ser paga e o compromisso de pag-la.

    O contribuinte individual que no comprovar a regularidade da deduo de que tratam os dois dispositivos anteriores, ter glosado (anulado) o valor indevidamente deduzido, devendo complementar as contribuies com os acrscimos legais devidos.

    Caso o contribuinte individual no consiga provar que trabalhou para

    terceiro, com direito de deduo de 9,0% sobre a sua contribuio original de 20,0%, ter os valores deduzidos anulados e dever contribuir sobre a parcela indevidamente deduzida, inclusive com os devidos acrscimos

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    legais, ou seja, dever recolher os 9,0% originalmente deduzidos acrescidos dos juros pelo perodo.

    Cabe ao prprio contribuinte individual que prestar servios, no mesmo ms, a mais de uma empresa, cuja soma das remuneraes superar o limite mensal do salrio de contribuio (Teto do RGPS: R$ 4.663,75), comprovar as que sucederem a primeira, o valor ou valores sobre os quais j tenha incidido o desconto da contribuio, de forma a se observar o limite mximo do salrio de contribuio. Na hiptese do dispositivo anterior, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poder facultar ao contribuinte individual que prestar, regularmente, servios a uma ou mais empresas, cuja soma das remuneraes seja igual ou superior ao limite mensal do salrio de contribuio, indicar qual ou quais empresas e sobre qual valor dever proceder ao desconto da contribuio, de forma a respeitar o limite mximo, e dispensar as demais dessa providncia, bem como atribuir ao prprio contribuinte individual a responsabilidade de complementar a respectiva contribuio at o limite mximo, na hiptese de, por qualquer razo, deixar de receber remunerao ou receber remunerao inferior s indicadas para o desconto.

    Atualmente, a obrigao supracitada deve ser realizada junto RFB

    e no ao INSS, mas o texto legal no foi devidamente atualizado (Decreto n. 3.048/1999).

    Continuando, imagine que Caio, desenhista, contribuinte individual,

    preste servio a trs empresas no ms de Janeiro de 2013. Da empresa A ele recebeu R$ 3.000,00, da empresa B, R$ 1.900,00

    e da empresa C mais R$ 1.200,00 pelos servios executados, resultando no somatrio de R$ 6.100,00.

    Esse montante equivale a um valor superior ao teto do RGPS (R$

    4.663,75), mas Caio no precisar recolher contribuio social sobre o integral de sua remunerao, afinal, os benefcios aos quais ele tem direito no podero ser superiores ao teto do referido regime.

    Nesse caso, a empresa A ir reter e recolher a contribuio social de

    Caio sobre R$ 3.000,00 (procedimento legal). J a empresa B recolher apenas sobre R$ 1.663,75, pois o valor

    que falta para o segurado atingir o teto do RGPS.

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    E por fim, a empresa C no recolher nada, pois o SC de Caio j

    alcanou o teto do RGPS, apenas com os montantes pagos pelas empresas A e B.

    Nesse caso, cabe ao prprio Caio informar s empresas B e C os

    valores retidos e arrecadados pela empresa A, pois se no o fizer, correr risco de ver o seu salrio reduzido, pela cobrana indevida de contribuies individuais alm do teto do RGPS.

    So excludos da obrigao de arrecadar a contribuio do contribuinte individual que lhe preste servio o Produtor Rural Pessoa Fsica (PRPF), a misso diplomtica, a repartio consular e o contribuinte individual. Nessa hiptese, cabe ao contribuinte individual que presta o servio recolher a prpria contribuio, sendo a alquota, neste caso, de 20,0%, observado as peculiaridades da legislao previdenciria.

    O contribuinte individual que presta servio para PRPF, Misso

    Diplomtica, Repartio Consular ou a outro Contribuinte individual est obrigado a recolher a sua prpria contribuio social de 20%, observado algumas peculiaridades da lei, a saber: no caso de prestar servio s pessoas acima indicadas, o contribuinte individual poder deduzir 45% da contribuio patronal (45,0% x 20,0% = 9,0%) de sua contribuio social (20,0% - 9,0% = 11,0%).

    Por fim, observe o Quadro-Resumo da Reteno e Recolhimento do

    Contribuinte Individual:

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    CI trabalhando

    para: Regras Legais:

    Empresa

    A empresa recolhe a sua Cota Patronal de 20%. A empresa retm e recolhe a contribuio do CI de 11%. Prazo: dia 20 do ms subsequente (antecipado).

    EBAS

    A EBAS NO recolhe Cota Patronal. A EBAS retm e recolhe a contribuio do CI de 20%. Prazo: dia 20 do ms subsequente (antecipado).

    Outro CI PRPF Misso Diplomtica Repartio Consular Estrangeira

    No haver reteno. O prprio CI dever recolher sua contribuio de 11%. Prazo: dia 15 do ms subsequente (postecipado).

    Pessoa Fsica Organismo Oficial no Exterior

    No haver reteno. O prprio CI dever recolher sua contribuio de 20%. Prazo: dia 15 do ms subsequente (postecipado).

    Por Conta Prpria O prprio CI dever recolher sua contribuio de 20%. Prazo: dia 15 do ms subsequente (postecipado).

    Administrao Pblica da Unio (Servios Eventuais)

    Cabe a prpria administrao pblica realizar o desconto devido (DS) no ato do pagamento, dentro do prazo estipulado em lei especfica.

    04. Arrecadao e Recolhimento do Adquirente de Produo do PRPF.

    Sobre esse tpico, a legislao previdenciria assim dispe:

    A arrecadao e o recolhimento das contribuies e de outras importncias devidas seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

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    e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), obedecem s normas gerais do Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999).

    A empresa adquirente, consumidora ou consignatria ou a cooperativa so obrigadas a recolher a contribuio de que trata o art. 200 do RPS/1999 (Contribuio Social do PRPF incidente sobre a Receita Bruta de Comercializao) no prazo de at o dia 20, de forma antecipada, do ms subsequente ao da operao de venda ou consignao da produo rural, independentemente de estas operaes terem sido realizadas diretamente com o produtor ou com o intermedirio pessoa fsica.

    O dispositivo bem simples! A empresa adquirente da produo de

    PRPF dever recolher a contribuio social devida por esse, no valor de 2,1% (2,0% de contribuio social + 0,1% adicional GILRAT).

    Estamos diante do instituto sub-rogao. A empresa adquirente ir

    reter e recolher os valores devidos pelo PRPF.

    Suponha que a Empresa Parcelada adquira a produo do PRPF Luiz por R$ 2.500,00, nesse caso a empresa reter e recolher R$ 52,50 (2,1% x RBC) para a Previdncia Social e pagar efetivamente R$ 2.447,50 a Luiz.

    Esse recolhimento dever ser feito at o dia 20 do ms subsequente

    ao da operao de venda ou consignao da produo adquirida, de forma antecipada (se o dia 20 for Domingo, o recolhimento dever ocorrer no dia 18, Sexta-Feira).

    Para reforar o contedo j dado, cabe lembrar que essa sub-

    rogao ocorre para facilitar a fiscalizao, pois a RFB no precisa fiscalizar milhares de PRPF (ou Segurados Especiais) como Luiz, mas as algumas empresas adquirentes dos respectivos produtos agrcolas.

    Afinal, o que mais fcil: fiscalizar o recolhimento por parte de 700

    produtores rurais locais, ou fiscalizar uma empresa adquirente de toda essa produo? Tudo certo? Seguimos! 05. Arrecadao e Recolhimento do PRPF e do Segurado Especial.

    Sobre esse tpico, a legislao previdenciria assim dispe:

    A arrecadao e o recolhimento das contribuies e de outras importncias devidas seguridade social, observado o que a

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    respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), obedecem s normas gerais do Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999).

    O Produtor Rural Pessoa Fsica (PRPF) e o Segurado Especial so obrigados a recolher a contribuio de que trata o Art. 200 do RPS/1999 (Contribuio Social do PRPF incidente sobre a Receita Bruta de Comercializao) no prazo de at o dia 20, de forma antecipada, do ms subsequente ao da operao de venda, caso comercializem a sua produo com adquirente domiciliado no exterior, diretamente, no varejo, a consumidor pessoa fsica, a outro produtor rural pessoa fsica ou a outro segurado especial.

    Esse dispositivo trata dos casos em que no ocorre a sub-rogao

    das contribuies do PRPF pelo adquirente. Nesses casos, o PRPF deve recolher diretamente as suas

    contribuies sociais de 2,1% x Receita Bruta de Comercializao (RBC), quando vender/comercializar sua produo com:

    Adquirente domiciliado no exterior;

    De forma direta no varejo, para consumidor final pessoa fsica, e;

    Outro PRPF ou Segurado Especial.

    Neste ponto da disciplina devemos observar que a Lei n.

    12.873/2013 alterou a Lei n. 8.212/1991, inserindo o seguinte dispositivo:

    Art. 32-C. O Segurado Especial responsvel pelo grupo familiar que contratar na forma do 8. do Art. 12 apresentar as informaes relacionadas ao registro de trabalhadores, aos fatos geradores, base de clculo e aos valores das contribuies devidas Previdncia Social e ao Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS) e outras informaes de interesse da Secretaria da Receita Federal do Brasil, do Ministrio da Previdncia Social, do Ministrio do Trabalho e Emprego e do Conselho Curador do FGTS, por meio de sistema eletrnico com entrada nica de dados, e efetuar os recolhimentos por meio de documento nico de arrecadao

    No caso, o grupo familiar supracitado poder utilizar-se de

    empregados contratados por prazo determinado ou trabalhador que presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma

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    ou mais empresas, sem relao de emprego (contribuinte individual), razo de no mximo 120 pessoas por dia no ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, no sendo computado nesse prazo o perodo de afastamento em decorrncia da percepo de Auxlio Doena.

    Neste caso, especifico do Art. 32-C da Lei n. 8.212/1991, esse

    Segurado Especial ESPECFICO est obrigado a recolher a sua contribuio social sobre a comercializao da produo (2,1%) e a contribuio social do trabalhador a seu servio at o dia 7 do ms seguinte a competncia, conforme pode ser observado na prpria Lei n. 8.212/1991:

    Art. 32-C, 3. O Segurado Especial de que trata o caput est obrigado a arrecadar as contribuies previstas nos incisos X (contribuio sobre a comercializao da produo), XII (contribuio sobre a comercializao da produo) e XIII (contribuio do trabalhador a seu servio) do caput do Art. 30, os valores referentes ao FGTS e os encargos trabalhistas sob sua responsabilidade, at o dia 7 do ms seguinte ao da competncia.

    06. Arrecadao e Recolhimento do PRPJ.

    Sobre as normas gerais do PRPJ, a legislao previdenciria assim dispe:

    A arrecadao e o recolhimento das contribuies e de outras importncias devidas seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), obedecem s normas gerais do Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999).

    O Produtor Rural Pessoa Jurdica (PRPJ) obrigado a recolher a contribuio de 2,6% x RBC (contribuio social de 2,5% + adicional GILRAT de 0,1%) no prazo de at o dia 20, de forma antecipada, do ms subsequente ao da operao de venda.

    O PRPJ no sub-roga o dever de contribuir a ningum, ou seja, ele

    sempre deve contribuir por sua conta a contribuio social de 2,6% x Receita Bruta de Comercializao (RBC), afinal, trata-se de uma pessoa jurdica, portanto, equiparado empresa.

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    07. Arrecadao e Recolhimento do Clube de Futebol Profissional.

    Quanto s normas gerais do Clube de Futebol Profissional, a legislao ptria assim traz:

    RPS/1999, Art. 205, 1. Cabe entidade promotora do espetculo a responsabilidade de efetuar o desconto de 5,0% da receita bruta decorrente dos espetculos desportivos e o respectivo recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no prazo de at 2 dias teis aps a realizao do evento.

    Por sua vez, conforme dispe o RPS, cabe associao desportiva

    que mantm equipe de futebol profissional informar entidade promotora do espetculo desportivo todas as receitas auferidas no evento, discriminando-as detalhadamente.

    No obstante, existe uma segunda contribuio a ser recolhida! =) Cabe empresa ou entidade que repassar recursos a associao

    desportiva que mantm equipe de futebol profissional, a ttulo de patrocnio, licenciamento de uso de marcas e smbolos, publicidade, propaganda e transmisso de espetculos, a responsabilidade de reter e recolher, at o dia 20, de forma antecipada, do ms subsequente ao das operaes, o percentual de 5,0% da receita bruta, inadmitida qualquer deduo.

    Por fim, vale ressaltar que toda parte de custeio da Seguridade

    Social tratada pela RFB e no pelo INSS, como dispe o desatualizado dispositivo legal supra apresentado. 08. Arrecadao e Recolhimento do Empregador Domstico.

    Quanto s normas gerais do empregador domstico, a legislao previdenciria assim dispe:

    A arrecadao e o recolhimento das contribuies e de outras importncias devidas seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), obedecem s normas gerais do Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999)

    O empregador domstico obrigado a arrecadar e a recolher a contribuio do segurado empregado a seu servio, assim

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    como a parcela a seu cargo, at o dia 7 do ms seguinte ao da competncia, de forma postecipada, cabendo-lhe durante o perodo da licena maternidade da empregada domstica apenas o recolhimento da contribuio a seu cargo, facultada a opo de recolhimento trimestral prevista no RPS/1999.

    O empregador domstico deve realizar dois recolhimentos:

    1. Reteno e recolhimento da contribuio social devida por seu empregado domstico (8,0%, 9,0% ou 11,0% sobre o seu salrio de contribuio), e; 2. Recolhimento de sua contribuio patronal de 8,0% sobre o salrio de contribuio. Devo ressaltar que a nica cota patronal que deve respeitar o teto do RGPS, ou seja, se o empregado domstico recebe R$ 7.000,00 por ms, a contribuio de 8,0% incidir apenas sobre o teto do RGPS (R$ 4.663,75).

    Esses dois recolhimentos devem ser realizados at o dia 7 do ms

    seguinte prestao de servio, de forma postecipada (quando, por exemplo, dia 7 for um Sbado, a referida contribuio poder ser paga no dia 9, Segunda-Feira).

    Durante o perodo de licena maternidade, em que a segurada

    domstica recebe o benefcio Salrio Maternidade da Previdncia Social, o empregador domstico ir pagar somente a contribuio patronal devida por ele (8,0%). Por qu?

    Como j vimos, o Salrio Maternidade o nico benefcio

    previdencirio que tem natureza de salrio de contribuio, logo, o prprio INSS ao realizar o pagamento do benefcio, realiza a reteno da contribuio social devida pela domstica e lhe paga o valor lquido do benefcio.

    A legislao previdenciria ainda prev as seguintes peculiaridades:

    facultado ao empregador domstico relativamente aos empregados a seu servio, cujos salrios de contribuio sejam iguais ao valor de um salrio mnimo, ou inferiores nos casos de admisso, dispensa ou frao do salrio em razo de gozo de benefcio, optar pelo recolhimento trimestral das contribuies previdencirias, com vencimento no dia 7 do ms seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para o dia til subsequente quando no houver expediente bancrio no dia 7.

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    A legislao, a exemplo do caso do contribuinte individual e do facultativo, deu a opo do recolhimento trimestral das contribuies devidas pelo empregador domstico e pelo empregado (reteno), nos casos em que o salrio de contribuio do domstico seja de no mximo 1 salrio mnimo mensal. Nesses casos, o recolhimento ser efetuado no dia 7 do ms subsequente ao trimestre civil, de forma postecipada.

    Imagine que Airton seja empregador domstico e que tenha a seu

    servio Marta, empregada domstica, que percebe mensalmente 1 salrio mnimo.

    A respeito das contribuies devidas por Airton (Cota patronal) e

    Marta (Desconto do segurado), referente ao 2. trimestre civil (Abril, Maio e Junho), devero ser recolhidas at dia 7 de Julho (ms subsequente ao trimestre) de forma postecipada. Isso quer dizer que, se dia 7 de julho cair em um domingo ou em um feriado nacional, o recolhimento pode ser realizado na segunda-feira, sem problemas! =)

    A inscrio do segurado no 2. ou 3. ms do trimestre civil no altera a data de vencimento prevista no dispositivo anterior, no caso de opo pelo recolhimento trimestral.

    Supondo que Airton, conforme exemplo anterior, faa a inscrio de

    Marta no INSS somente em Maio ou Junho, e opte pelo recolhimento trimestral de contribuies sociais, ele no perder o direito de fazer sua primeira contribuio em Julho (ms subsequente ao trimestre do exemplo), ainda que a reteno e o recolhimento do DS e CP sejam parciais (no contemplem todo o trimestre).

    No permitida a opo pelo recolhimento trimestral relativamente contribuio correspondente gratificao natalina (13. Salrio) do empregado domstico.

    Em tpico prprio voc ver que a contribuio social sobre a

    gratificao natalina deve ser calculada em separado e recolhida at o dia 20 de dezembro de cada ano, logo, no cabe a opo do recolhimento trimestral para essa parcela. 09. Arrecadao e Recolhimento da Cooperativa de Trabalho.

    Sobre as cooperativas de trabalho, a legislao previdenciria assim dispe:

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    A arrecadao e o recolhimento das contribuies e de outras importncias devidas seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), obedecem s normas gerais do Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999).

    A Cooperativa de Trabalho obrigada a descontar 11,0% do valor da quota distribuda ao cooperado por servios por ele prestados, por seu intermdio, a empresas e 20,0% em relao aos servios prestados a pessoas fsicas e recolher o produto dessa arrecadao no dia 20 do ms seguinte ao da competncia a que se referir, antecipando-se o vencimento para o dia til imediatamente anterior quando no houver expediente bancrio no dia 20.

    Esse dispositivo foi inserido na Lei n. 8.212/1991 em 2003,

    enquanto que o RPS/1999 teve sua redao alterada somente em 2008. Atualmente, a Cooperativa de Trabalho est obrigada a realizar duas retenes e dois recolhimentos:

    1. Contribuio Social de 11,0%, a ser descontada dos cooperados que prestaram servio para empresas por intermdio da cooperativa de trabalho, e; 2. Contribuio Social de 20,0% a ser descontada dos cooperados que prestaram servio para pessoas fsicas por intermdio da cooperativa de trabalho. Aplica-se a mesma contribuio de 20,0% a ser descontada dos cooperados que prestarem servio para uma Entidade Beneficente de Assistncia Social (EBAS). Esse entendimento nasce do fato de tanto as pessoas fsicas quanto as EBAS no realizarem recolhimentos patronais. Esses recolhimentos devem ser realizados at o dia 20 do ms

    subsequente ao servio prestado, de forma antecipada. 10. Arrecadao e Recolhimento da Gratificao Natalina.

    A legislao previdenciria tem as seguintes previses sobre o recolhimento de contribuies sociais referentes gratificao natalina.

    O desconto da contribuio do segurado incidente sobre o valor bruto da Gratificao Natalina (13. Salrio) devido quando do pagamento ou crdito da ltima parcela e dever ser calculado em separado, sem compensao dos adiantamentos pagos, mediante aplicao, em separado, da alquota de 8,0%, 9,0%

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    ou 11,0%, e recolhida, juntamente com a contribuio a cargo da empresa, at o dia 20 do ms de dezembro, antecipando-se o vencimento para o dia til imediatamente anterior se no houver expediente bancrio no dia 20.

    O clculo e recolhimento da contribuio social referente

    gratificao natalina so realizados de forma isolada das outras contribuies da empresa.

    A contribuio sobre o 13. salrio devida no pagamento da ltima

    parcela recebida pelo empregado, ou seja, se a empresa dividir a gratificao em duas vezes, por exemplo, o desconto da contribuio social ser efetivado somente no pagamento da segunda parcela. Alm disso, o clculo dessa contribuio feito em separado. Observe um exemplo:

    2015 JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

    Geralmente no ms de dezembro, o trabalhador recebe seu salrio e

    a gratificao natalina (ou apenas a ltima parcela dela). Entretanto, no devemos somar as duas parcelas para calcular o montante da contribuio social devida por ele naquele ms.

    Esta deve ser calculada parte da remunerao do ms de

    dezembro percebida pelo trabalhador segurado, ou seja, calcula-se primeiramente a contribuio previdenciria devida pela remunerao do ms de dezembro e em separado, calcula-se a contribuio previdenciria devida sobre valor integral da gratificao natalina.

    Recebimento da 1. Parcela do 13. Salrio. Remunerao: sofre desconto 1. Parcela do 13. Salrio: NO sofre desconto.

    Recebimento da 2. Parcela do 13. Salrio. Remunerao: sofre desconto 2. Parcela do 13. Salrio: Sofre desconto sobre montante integral.

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    E por que isso ocorre? Porque o recolhimento da contribuio referente ao 13. Salrio deve ser realizado at o dia 20 de dezembro, diferentemente da data do recolhimento previdencirio referente contribuio do ms de dezembro, que dever ser efetuada at o dia 20 do ms subsequente, ou seja, at o dia 20 de janeiro do prximo ano. Vamos esquematizar novamente para ficar mais fcil!

    2015 JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

    Alm disso, no podemos esquecer que a data do recolhimento da

    referida contribuio sobre a gratificao natalina deve ocorrer de forma antecipada, ou seja, se dia 20 de dezembro cair em um Sbado ou Domingo, o recolhimento deve ocorrer at o ltimo dia til anterior, ou seja, na sexta-feira.

    Vamos pensar em mais um exemplo para ficar bem claro! Imagine

    que Wilmar trabalhe em uma madeireira, e receba em dezembro salrio de R$ 2.400,00, vale transporte (em carto magntico) no valor de R$ 250,00 e 1/3 (33%) do seu 13., que foi dividido em trs parcelas (R$ 800,00 em Abril, Agosto e Dezembro).

    Nesse caso, como ficar a folha de pagamento de Wilmar em

    Dezembro e suas respectivas contribuies sociais? Desconsidere o Imposto de Renda e observe:

    Recebimento da 2. Parcela do 13. Salrio. Remunerao: sofre desconto, e deve ser recolhida at o dia 20/01 do ano seguinte. 2. Parcela do 13. Salrio: Sofre desconto sobre montante integral, e deve ser recolhido at o dia 20 de dezembro.

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    Folha de Salrio - Dezembro/2012 - Wilmar:

    Salrio Nominal: R$ 2.400,00 Vale Transporte: R$ 250,00 Parcela 3/3 da Grat. Natal.: R$ 800,00 Total Bruto: R$ 3.450,00

    SC R$ 2.400,00 Contribuio Social (11,0%): R$ 264,00

    SC Grat. Natal. (ref. soma das 3 parcelas) R$ 2.400,00 Contribuio Social da Grat. Natal. (11,0%): R$ 264,00

    Total de descontos p/Contribuio Social R$ 528,00

    Observe que o vale transporte no compe o salrio de contribuio

    de Wilmar. Como j vimos, no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), o vale transporte sempre ser uma parcela no integrante do SC, independentemente de ser fornecido em pecnia (dinheiro) ou em ticket (vale ou carto magntico), pois se trata de benefcio de natureza indenizatria.

    Continuando, no ms de dezembro, Wilmar s recebeu 1/3 da

    gratificao natalina, mas teve descontado de seu salrio a contribuio referente ao 13. salrio integral (R$ 2.400,00).

    O empregador domstico pode recolher a contribuio do segurado empregado a seu servio e a parcela a seu cargo, relativas competncia novembro at o dia 20 de dezembro, juntamente com a contribuio referente gratificao natalina (13. Salrio) utilizando-se de um nico documento de arrecadao.

    Prazo para recolhimento: At dia 20 do ms subsequente.

    Prazo para recolhimento: At dia 20 de dezembro.

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    Estamos diante de outra norma meramente operacional! O empregador domstico pode preencher apenas uma Guia da Previdncia Social (GPS), documento especfico para a arrecadao de contribuies sociais, e recolher no dia 20 de dezembro os seguintes valores referentes a:

    Contribuio patronal, devida por ele, referente ao ms de novembro;

    Contribuio social retida, devida pelo empregado domstico,

    referente ao ms de novembro, e;

    Contribuio social referente gratificao natalina (13. salrio). 11. Arrecadao e Recolhimento na Resciso do Contrato de Trabalho.

    Sobre a resciso do contrato de trabalho, a legislao previdenciria disps o seguinte:

    No caso de resciso de contrato de trabalho, as contribuies devidas sero recolhidas no prazo de at o dia 20 do ms subsequente resciso, de forma antecipada, computando-se em separado a parcela referente gratificao natalina (13. Salrio).

    O dispositivo bem claro! Imagine que Edir foi dispensado de sua

    empresa em Outubro/2015. Nesse caso, as contribuies devidas em razo dessa resciso de contrato de trabalho, devero ser recolhidas at o dia 20 de novembro de 2015 (Tera-Feira).

    No entanto, dia 20 de novembro de 2015, ser feriado na cidade

    onde reside Edir, em virtude das comemoraes do Dia da Conscincia Negra, e no haver expediente bancrio. Dessa forma, a empresa contratante dever antecipar o pagamento para o primeiro dia til imediatamente anterior, ou seja, dia 19/11/2015, quinta-feira.

    Por fim, ressalto que a gratificao natalina, como acontece nos

    casos em geral, dever ser recolhida em separado e de forma proporcional.

    Para as provas bom lembrar-se desse quadrinho, ele salva vidas:

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    Responsvel: Contribuio Social: Recolhimento:

    Prazo: Forma:

    Empresa

    DS do Empregado.

    dia 20 ms subsequente

    Antecipado

    DS do Trabalhador Avulso.

    DS do Contribuinte Individual.

    Cota Patronal de 20%, em regra.

    Contribuio de 15% - Coop. Trab.

    Reteno de 11%. Sobre a Aquisio de Produo de PRPF.

    EBAS DS do Empregado. dia 20

    ms subsequente Antecipado

    DS do Trabalhador Avulso.

    Contribuinte Individual

    DS do Contribuinte Individual: - por conta prpria. - trabalha para outro CI. - trabalha para PRPF ou Misso Diplomtica.

    dia 15 ms subsequente Postecipado

    Clube de Futebol

    Profissional

    - Entidade Promotora (jogo). At 2 dias teis -

    - Patrocnio, Licenciamento, etc. dia 20

    ms subsequente Antecipado

    Empregador Domstico

    Cota Patronal de 8%. dia 7 ms subsequente

    Postecipado DS do Empregado Domstico.

    Cooperativa de Trabalho

    11% - servios prestados as empresas. dia 20 ms subsequente Antecipado 20% - servios prestados PF.

    Casos Especiais

    Gratificao Natalina (13. Salrio) dia 20 de Dezembro

    Antecipado Resciso de Contrato

    dia 20 ms subsequente

    12. Presuno Legal do Recolhimento das Contribuies Sociais.

    Observe os dizeres do RPS/1999:

    O desconto da contribuio e da consignao legalmente determinado sempre se presumir feito, oportuna e regularmente, pela empresa, pelo empregador domstico, pelo adquirente, consignatrio e cooperativa a isso obrigado, no lhes

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    sendo lcito alegarem qualquer omisso para se eximirem do recolhimento, ficando os mesmos diretamente responsveis pelas importncias que deixarem de descontar ou tiverem descontado em desacordo com este Regulamento.

    O legislador ordinrio ao redigir o dispositivo supracitado, protegeu

    o trabalhador de forma bem consistente, pois garantiu que os recolhimentos feitos pelo empregador (ou equiparado) sempre se presumiro feitos.

    Em outras palavras, quando o trabalhador solicitar algum benefcio

    junto a Previdncia Social, essa nunca poder neg-lo sob a alegao de que o empregador no realizou os devidos recolhimentos (cota patronal e/ou desconto do segurado), pois ele diretamente responsvel pelo recolhimento das contribuies referentes ao trabalhador que lhe preste servio (cota patronal), bem como pela reteno e recolhimento das contribuies devidas pelo trabalhador (desconto do segurado).

    Caso haja reteno em qualquer tempo do DS, mas no seu

    recolhimento, o ento empregador, sofrer as devidas sanes legais, sem prejuzo do benefcio do segurado. 13. Contrataes Pblicas de Pessoal para Servios Eventuais.

    Sobre a contratao de pessoal, pela administrao pblica direta e indireta, para prestao de servios eventuais (no habituais), sem vnculo empregatcio (sem ser empregado ou trabalhador avulso), a legislao previdenciria prev:

    Os rgos da administrao pblica direta, indireta e fundaes pblicas da Unio, bem como as demais entidades integrantes do Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal (SIAFI) ao contratarem pessoa fsica para prestao de servios eventuais, sem vnculo empregatcio, inclusive como integrante de grupo-tarefa, devero obter dela a respectiva inscrio no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como contribuinte individual, ou providenci-la em nome dela, caso no seja inscrita, e proceder ao desconto e recolhimento da respectiva contribuio, de forma semelhante aos empregadores. De forma anloga acontece com as contrataes feitas por organismos internacionais, em programas de cooperao e operaes de mtua convenincia entre estes e o governo brasileiro.

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    1. Aplica-se o disposto neste artigo mesmo que o contratado exera concomitantemente uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdncia Social (RGPS) ou por qualquer outro regime de previdncia social, ou seja, aposentado por qualquer regime previdencirio, e; 2. O contratado que j estiver contribuindo para o RGPS na condio de empregado ou trabalhador avulso sobre o limite mximo do salrio de contribuio dever comprovar esse fato e, se a sua contribuio nessa condio for inferior ao limite mximo, a contribuio como contribuinte individual dever ser complementar, respeitando, no conjunto, aquele limite, procedendo-se, no caso de o salrio de contribuio for superior ao limite mximo, o trabalhador dever comprovar os valores sobre os quais j tenha incidido o desconto da contribuio, de forma a se respeitar o limite mximo do salrio de contribuio.

    O dispositivo acima prev que qualquer trabalhador contratado pela

    administrao pblica para exercer atividade temporria e sem vnculo empregatcio ser inscrito no INSS como Contribuinte Individual.

    A linha de raciocnio adotada pelo legislador est correta, pois esse

    trabalhador no tem vnculo empregatcio, logo no poder ser classificado como empregado nem tampouco trabalhador avulso.

    A inscrio do trabalhador como Contribuinte Individual dever ser

    realizada independentemente de ele j exercer outra atividade ligada ao RGPS, ou mesmo se j aposentado. Lembre-se que cada atividade remunerada exige uma nova filiao. =)

    Por seu turno, independentemente da quantidade de atividades

    exercidas em locais distintos, o salrio de contribuio desse contribuinte individual dever respeitar o valor mximo do RGPS.

    Por fim, esse trabalhador deve controlar os descontos realizados por

    cada contratante para no ocorrer descontos acima do teto (descontos indevidos), comprovando os valores j descontados pelas demais empresas onde trabalha. 14. Servios de Trabalhador Avulso em Conformidade com a Legislao Porturia.

    O tema pouqussimo explorado em provas, mas bom estudarmos todos os assuntos presentes na legislao, para que voc no seja

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    surpreendido! Sobre o assunto, o Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999) dispe o seguinte:

    Art. 217. Na requisio de mo de obra de Trabalhador Avulso efetuada em conformidade com a Leis n. 12.815/2013 (Nova Lei dos Portos) e a Lei n. 9.719/1998 (Normas e Condies Gerais de Proteo ao Trabalho Porturio), o responsvel pelas obrigaes previstas neste Regulamento, em relao aos segurados que lhe prestem servios, o operador porturio, o tomador de mo de obra, inclusive o titular de instalao porturia de uso privativo, observadas as normas fixadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Como podemos observar, quando a contratao de Trabalhador

    Avulso for realizada de acordo com as legislaes porturias, a responsabilidade pelas obrigaes previdencirias recai, em regra, sobre o:

    Operador Porturio, e;

    O Tomador de Mo de obra, inclusive na condio de titular de

    instalao porturia privativa.

    Dando continuidade anlise do texto legal:

    O operador porturio ou titular de instalao de uso privativo repassar ao rgo Gestor de Mo de Obra (OGMO), at 24 horas aps a realizao dos servios:

    1. O valor da remunerao devida aos trabalhadores porturios avulsos, inclusive a referente s frias e gratificao natalina, sendo que relativamente gratificao natalina, a contribuio do trabalhador avulso ser calculada com base na alquota correspondente ao seu salrio de contribuio mensal, e; 2. O valor da contribuio patronal previdenciria correspondente.

    A legislao prev que o operador porturio (ou titular de instalao

    porturia privativa) repassar ao OGMO em 24 horas, a remunerao dos trabalhadores porturios e a contribuio patronal por ele devida. Esse prazo de 24 horas no imutvel.

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    Ele pode ser alterado mediante conveno coletiva firmada entre entidades sindicais representativas dos trabalhadores e operadores porturios, observado o prazo legal para recolhimento dos encargos previdencirios.

    O rgo Gestor de Mo de Obra (OGMO) responsvel:

    1. Pelo pagamento da remunerao ao trabalhador porturio avulso; 2. Pela elaborao da folha de pagamento; 3. Pelo preenchimento e entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (GFIP); 4. Pelo recolhimento das contribuies a cargo do trabalhador avulso (8,0%, 9,0% ou 11,0% x SC), da contribuio patronal (20,0% x SC), do GILRAT (1,0%, 2,0% ou 3,0% x SC, a cargo do empregador), incidentes sobre a remunerao paga, devida ou creditada aos trabalhadores porturios avulsos, inclusive sobre frias e gratificao natalina, no prazo de at o dia 20 do ms subsequente a prestao do servio, de forma antecipada, e; 5. Pagamento do Salrio Famlia devido ao trabalhador porturio avulso, mediante convnio, que se incumbir de demonstr-lo na folha de pagamento correspondente.

    Uma vez que a remunerao do trabalhador avulso e a contribuio

    patronal so repassadas, pelo Operador Porturio ao OGMO, cabe a esse o pagamento da remunerao aos trabalhadores porturios, o recolhimento das contribuies devidas e cumprimento das obrigaes acessrias (preenchimento da GFIP e elaborao da Folha de Pagamento). 15. Servios de Trabalhador Avulso em Discordncia com a Legislao Porturia.

    Outro assunto pouco explorado em provas, mas por segurana, vamos ver o que diz a letra do Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999):

    Art. 218. A empresa tomadora ou requisitante dos servios de trabalhador avulso, cuja contratao de pessoal no for abrangida pela Lei n. 12.815/2013 (Nova Lei dos Portos) e pela

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    Lei n. 9.719/1998 (Normas e Condies Gerais de Proteo ao Trabalho Porturio), responsvel pelo cumprimento de todas as obrigaes previstas neste Regulamento, bem como pelo preenchimento e entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (GFIP) em relao aos segurados que lhe prestem servios, observadas as normas fixadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 1. O Salrio Famlia devido ao trabalhador avulso mencionado no caput ser pago pelo sindicato de classe respectivo, mediante convnio, que se incumbir de elaborar as folhas correspondentes. 2. O tomador de servios responsvel pelo recolhimento da contribuio a cargo do trabalhador avulso (8,0%, 9,0% ou 11,0% x SC), da contribuio patronal (20% x SC), do GILRAT (1,0%, 2,0% ou 3,0% x SC, por conta do tomador), incidentes sobre a remunerao paga, devida ou creditada ao trabalhador avulso, inclusive sobre frias e gratificao natalina, no prazo de at o dia 20 do ms subsequente a prestao do servio, de forma antecipada.

    Quando a requisio do servio do trabalhador porturio for

    realizada em desobedincia s leis porturias, no existe o repasse de remunerao devida ao avulso ao OGMO, nem tampouco o repasse das contribuies patronais ao OGMO.

    Como o tomador da mo de obra no repassa qualquer importncia

    para o OGMO, a obrigao de efetuar o pagamento aos trabalhadores avulsos, de recolher as contribuies devidas e realizar as obrigaes acessrias recai sobre o prprio tomador, no existindo o repasse para um terceiro responsvel (OGMO). 16. Iseno das Contribuies para a Seguridade Social.

    Para iniciarmos esse tpico, vamos observar o que dispe o Art. 195, 7. da Constituio Federal de 1988:

    So isentas (imunes) de contribuio para a Seguridade Social as Entidades Beneficentes de Assistncia Social (EBAS) que atendam s exigncias estabelecidas em lei.

    Apesar do texto constitucional trazer o termo isentas, entendo,

    como boa parte da doutrina, que o correto seria utilizar o termo imunes,

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    pois quando a prpria Carta Magna impede o Estado de tributar as pessoas fsicas ou jurdicas, estamos diante de uma imunidade (que nasce do texto constitucional) e no de uma mera iseno (que nasce do texto legal).

    Entretanto, caso a prova venha a cobrar a literalidade da CF/1988,

    no tenha dvidas, aceite o termo isentas como correto! Apesar de estar tecnicamente errado, no podemos brigar com a prova. aprovado quem marca mais pontos e no quem discute nuances acadmicas com a banca. =)

    Para constar, as Entidades Beneficentes de Assistncia Social (EBAS)

    so entidades sem fins lucrativos, que prestam servios gratuitos (total ou parcialmente) de assistncia social, sade ou educao a pessoas carentes.

    A qualidade de beneficente de assistncia social da entidade

    certificada pelo Ministrio da Assistncia Social e Combate Fome (MDS), Ministrio da Sade (MS) e Ministrio da Educao (MEC), conforme sua rea de atuao. Para receber a certificao a entidade deve cumprir os requisitos estabelecidos na Lei n. 12.101/2009. 16.01. Requisitos para a Iseno.

    Diante do exposto, fica claro que o direito iseno de contribuies sociais reconhecido por lei s Entidades Beneficentes de Assistncia Social (EBAS) que cumpram determinados requisitos.

    At o ano de 2009, esses requisitos estavam previstos no Art. 55 da

    Lei n. 8.212/1991 (Plano de Custeio da Seguridade Social), entretanto, com o advento da Lei n. 12.101/2009, esses requisitos foram transpassados para esse novo diploma legal, especificamente no Art. 29, que assim dispe:

    Art. 29. A Entidade Beneficente (EBAS) certificada far jus iseno do pagamento das contribuies de que tratam o Art. 22 (Cota Patronal de 20,0%, Contribuio de GILRAT de 1,0%, 2,0% ou 3,0% e Contribuio de 15,0% sobre nota fiscal de servios prestados por cooperativa de trabalho) e o Art. 23 (Contribuio de PIS, COFINS e CSLL) da Lei n. 8.212/1991, desde que atenda, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

    I - No percebam, seus dirigentes estatutrios, conselheiros, scios, instituidores ou benfeitores, remunerao, vantagens ou benefcios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou

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    ttulo, em razo das competncias, funes ou atividades que lhes sejam atribudas pelos respectivos atos constitutivos; II - Aplique suas rendas, seus recursos e eventual supervit integralmente no territrio nacional, na manuteno e desenvolvimento de seus objetivos institucionais; III - Apresente certido negativa ou certido positiva com efeito de negativa de dbitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS); IV - Mantenha escriturao contbil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicao em gratuidade de forma segregada, em consonncia com as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade; V - No distribua resultados, dividendos, bonificaes, participaes ou parcelas do seu patrimnio, sob qualquer forma ou pretexto; VI - Conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 anos, contado da data da emisso, os documentos que comprovem a origem e a aplicao de seus recursos e os relativos a atos ou operaes realizados que impliquem modificao da situao patrimonial; VII - Cumpra as obrigaes acessrias estabelecidas na legislao tributria, e; VIII - Apresente as demonstraes contbeis e financeiras devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade quando a receita bruta anual auferida for superior ao limite fixado pela Lei Complementar n. 123/2006.

    De forma esquematizada, pode-se afirmar que a iseno abrange as

    seguintes contribuies sociais:

    1. 20,0%, destinadas Previdncia Social, incidentes sobre o total das remuneraes pagas, devidas ou creditadas a qualquer ttulo, durante o ms, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais que prestem servios entidade (Cota Patronal);

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    2. 1,0%, 2,0% ou 3,0% destinadas ao financiamento de aposentadorias especiais e de benefcios decorrentes dos riscos ambientais do trabalho, in