farmacologia - antiinflamatorios e digitalicos
TRANSCRIPT
DAINES
CONCEITO
DAINES
FORMAM UM CONJUNTO DE FÁRMACOS EMPREGADOS NO TRATAMENTO
• DOR
• INFLAMAÇÃO
• FEBRE
“Leviticus” encontramos a citação de que as folhas e galhos
de salgueiro que nasce nos riachos são medicinais.
3.000 anos aC: Deus aconselha Moisés a usar as folhas de
salgueiro
400 aC: Hipócrates recomenda folhas do salgueiro no parto e
doenças dos olhos
Salix alba
NA INGLATERRA O
REVERENDO EDMUND STONE
Escreve uma carta aopresidente da
“Royal Society” sobre o sucesso da casca do
salgueiro na cura da febre.
O ingrediente ativoé o alcalóidesalicina isolado pela primeira vezpor Leroux, em 1829 e que por
hidrólise produzglicose + ácido salicílico.
QUE SE MOSTROU EXTREMAMENTE IRRITANTE
1875: salicilato de sódio foi empregado com sucesso no tratamento da febre reumática, e logo em seguida, veio a descoberta de seuefeito uricosurético e sua utilidade no tratamento da gota.
ATENÇÃO: EMBORA ÚTIL NO TRATAMENTO DA FEBRE REUMÁTICA NÃO IMPEDE AS LESÕES SUBSEQUENTES (ex. Lesão cardíaca)
1897: Hoffman sintetiza o ác. Acetilsalicílico
1898: Bayer testa com sucesso a nova droga em 50 pacientes
1899: Bayer consegue a patente do AAS
1900: a aspirina é comercializada na forma de tabletes
1914 – para fugir da patente da Bayer o governo Inglês oferece 20.000 libras para que conseguisse uma via alternativa para síntese do ácido acetilsalicílico,
* Ác. salicílico * Salicilato de sódio* Salicilato de metila * Diflunisal
* Acetilsalicílicosalicilatos
Butazonas * Dipironapirazolônicos
CLASSIFICAÇÃO DAS DAINES
FenacetinaParacetamol = Acetominofen
paraminofenol
Indometacina * SulindacoÁc. indolacético
Tolmetin * Diclofenaco
Cetorolaco
Ác. Heteroaril-acético
ÁC. MEFENÂMICOÁC. ANTRANÍLICO
IBUPROFEN + NAPROXENOFenoprofeno + cetoprofeno
Ác. ARILPROPIÔNICO
PIROXICAN + MELOXICAN
TENOXICAN
ÁC. ENÓLICO
NIMESULIDE CELECOXIB
ROFECOXIB
OUTROS
( inibidores seletivos da COX 2)
ácido acetil salicílico
é considerada a drogaprotótipa de todas as DAINES
Mecanismo de ação das DAINES
OS PRINCIPAISEFEITOS DAS DAINES SÃO
DECORRENTES DA INIBIÇÃO DA
CICLOOXIGENASEenzima que participa
na síntese dos eicosanóides
ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
LISO-GLICEROL FOSFORILCOLINA
CICLOOXIGENASE
COX-1 COX-2
LIPOOXIGENASE
PAF PROSTANÓIDES LEUCOTRIENOS
São em maior número, mais importantes e de ação mais variada
Inflamação
1. Representa uma reação do tecido vivo vascularizado a
uma agressão local de origem:
ExternaExternaExternaExterna
• infecciosos, térmicos, mecânicos, químicos, radiações
InternaInternaInternaInterna
• doenças autoimunes (artrite reumatóide), doenças do
colágeno (lúpus eritematoso sistêmico)
2. objetivo: limitar ou eliminar a disseminação do dano e
reconstruir os tecidos afetados (cicatrização completa)
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
REPRESENTA UM PROCESSO
COMPLEXO E DINÂMICO, TÍPICO DO TECIDO CONJUNTIVO VASCULARIZADO
LOCALIZADO (O ORGANISMO PROCU-RA EVITAR QUE SE ALASTRE PARA ÁREAS VIZINHAS)
INESPECÍFICO
CARÁTER HOMEOSTÁTICO
TIPOS DE INFLAMAÇÃO
CURTA DURAÇÃO
EXUDAÇÃO DE LÍQUIDOS
PROTEÍNAS
PRODUÇÃO DE LEUCÓCITOS PMN
NEUTRÓFILOS
INFLAMAÇÃO AGUDA
MAIOR DURAÇÃO
PROLIFERAÇÃO TECIDO CONJUNTIVO
PRODUÇÃO DE LINFÓCITOS
PRODUÇÃO DE MACRÓFAGOS
PRODUÇÃO DE ANTICORPOS
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
A A A A inflamainflamainflamainflamaççççãoãoãoão representarepresentarepresentarepresenta um um um um processoprocessoprocessoprocesso multifatorialmultifatorialmultifatorialmultifatorial
RUBOR CALOR
vasodilatação
TUMOR
exsudação(extravasamento)
mediadores químicos
DOR
pressão sobreos nociceptores
infiltração celularno tecido lesado
lesão celular
PROCESSO INFLAMATÓRIO1. RESPOSTA HUMORAL
* Vasodilatação
histamina ++ bradicinina +++ prostaglandinas +++
* Aumento permeabilidade
- histamina +++ serotonina +
- bradicinina + leucotrieno +++
* Aumenta sensibilidadedos nociceptores- prostaglandina hiperalgesia- bradicinina + serotonina + subst. P + histamina
2. QUIMIOTAXIA
1. CLASSICAMENTE É DESCRITO O PAPEL DAS
PGLs – LEUCOTRIENOS B4 – FATOR COMPLEMENTO C5 –
PAF - CITOCINA (IL1 - TNF)
QUE ESTIMULAM A MIGRAÇÀO DAS CÉLULAS PARA FORA DA MICROVASCULATURA
2. ATUALMENTE
DÁ-SE IMPORTÂNCIA AS CÉLULAS ENDOTELIAIS E AS MOLÉCULAS DE ADESÃO CELULAR INCLUINDO:
SELECTINAS ( TIPOS E - P - L )
MOLÉCULA DE ADESÃO INTERCELULAR 1 ( ICAM)
MOLÉCULA DE ADESÃO DAS CÉLS. VASCULARES 1 ( VCAM)
HETERO-ARIL-ACÉTICO
- tolmetin
- diclofenaco
- cetorolaco
ARILPROPIÔNICO
- Ibuprofeno
- naproxeno
MODERADAMENTE ANTIINFLAMATÓRIO
PARACETAMOL
é um inibidor fraco da COX e sóatua se os níveis de peróxidosestiver baixo
SEM AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA
ASPIRINA
INDOMETACINA
PIRAZOLÔNICOS
OXICANS
FORTEMENTE ANTINIFLAMATÓRIO
EXISTEM CONTROVÉRSIAS
É IMPORTANTE RESSALTAR
1. É um dos grupos farmacológicos mais empregado
2. Nenhum deles é ideal no manejo da inflamação eda dor.
3. Todos apresentam graus variáveis de reações adversas
DAINES NA INFLAMAÇÃO E DOR
Alguns fármacos atuam num determinado tipo de reação inflamatória e não atua em outro
Dificuldades no manejo:
São drogas multipotenciais com diferentes origens, propriedades e efeitos que dificultam
seu emprego no dia-a-dia
As fases envolvidas no processo inflamatório são variadas e de todo não conhecidas
Na maioria das vezes revertem os sinais e sintomas mas a progressão das lesões não é
impedida
Ação antiinflamatória
Inibe a enzima ciclooxigenase
As aines apresentam variáveis seletividade para ( COX-1 e COX-2)
As AINES podem aumentar a produção de leucotrienos que agrava o processo inflamatório
Os glicocorticóides inibem a fosfolipase A2 (são + abrangentes inibem a formação do ác. Aracdônico e portanto compromete a síntes de PGL e leucotrienos) os glicocorticóides também bloqueia a COX2
A TEMPERATURA NORMAL
É REGULADA POR UM CENTRO LOCALIZADO NO HIPOTÁLAMO E É MANTIDA PELO EQUILÍBRIO ENTRE
TG TL37oC
EFEITOS COLATERAIS INDESEJÁVEIS COMUNS AS DAINES
RESULTAM EM SUA MAIORIA DA INIBIÇÃO ( COX 1)
PRINCIPALMENTE:
NAS DOENÇAS CRÔNICAS E EM IDOSOS QUE EM GERAL REQUEREM ALTAS DOSES E TRATAMENTOS PROLONGADOS
EFEITOS INDESEJÁVEIS COMUNS
GASTROINTESTINAIS:
(AS DAINES AUMENTAM 3x A INCIDÊNCIA DE EFEITOS GI GRAVES
PRINCIPALMENTE:
1. DIARRÉIA - NÁUSEAS - VÔMITOS
2. GASTRITES / ÚLCERAS ( MAIS IMPORTANTE)
3. SANGRAMENTOS ( pode causar anemia)
OS INIBIDORES SELETIVOS DA COX 2 CAUSAM MENOS LESÕES ( PENSAR NO USO DE UM CITOPROTETOR)
EFEITOS INDESEJÁVEIS COMUNS
CARDIOVASCULARES
1. AUMENTO DA VOLEMIA (por contade uma ação à nível renal)
2. ARRITMIAS, QUE LEVOU A RETIRADA DO MERCADO DO ROFECOXIB.
EFEITOS INDESEJÁVEIS COMUNS
SANGUE
1. DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃOinibem a agregação plaquetária o queprolonga o tempo de sangramento)
2. Anemia por sangramento
3. ANEMIA APLÁSTICA ( DERIVADOS PIRAZOLÔNICOS)
EFEITOS INDESEJÁVEIS COMUNS
RESPIRATÓRIOS
Intolerância a aspirina e a maioria dasDAINES
A reação inclui:
desde rinite vasomotora (com profusasecreção aquosa), edema angioneuró-tico, edema glote e/ou larige, atébroncoespasmo em especial empacientes alérgicos
Tais efeitos não parecem ser devidos a uma reaçào típicade hipersensibilidade
EFEITOS RENAIS
AS PGLs (PGE2 / PGI2) PRODUZEM VD EM RESPOSTA AOS EFEITOS VC DA NOR E ANGIOT. II
1. As PGL promovem vd. renal, inibem a reabsorção de cloretos e causam aumento da diurese além de diminuira atividade do HAD.
2. Com o uso de daines - que inibem a síntese de PGLs – vamosobservar aumento da volemia.
- as DAINES exercem poucos efeitos sobre a função renal nosindivíduos normais ja que as PGLs exercem um efeito mínimoem indivíduos com o sódio normal
- mas são potencialmente perigosos em pacientes com ICC –cirrose – ascite – doença renal - hipovolêmicos
( PRINCIPALMENTE COM FENACETINA).
É EM GERAL REVERSÍVEL COM A SUSPENSÃO DA DROGA
1. Embora o uso prolongado de APENAS UMA DAINEraramente esteja associada ao desenvolvimento de nefropatia
2. O abuso de misturas de analgésicos tem sido relacionadoa lesão renal incluindo necrose papilar e nefriteintersticial crônica
EFEITOS RENAIS
Primeiro antiinflatório sintetizado e hoje uma dasdrogas mais consumidas no mundo
Principais Indicações da aspirina
1. antiinflamatório
2. Analgesia (dor de leve a moderada) mais tegumentar do que visceral emespecial: - cefaléia – mialgias –artralgias
3. Antipirese
4. Antiagregante plaquetária (cirurgiasdevem ser retardadas)
Outras indicações
1. O uso regular e prolongado de aspirinareduz em 50% a incidência de câncer de coloe reto. ( os indibidores da cox2 parecem ser mais eficazes)
2. Parece reduzir e/ou retardar a doença de Alzheimer
3. Reduz a diarréia induzida por radiações
FARMACOCINÉTICA
1. A ASPIRINA É UM ÁCIDO FRACO QUE EM MAIOR PARTE ENCONTRA-SE NA FORMA LIVRE NO AMBIENTE ÁCIDO DO ESTÔMAGO O QUE FAVORECE SUA ABSORÇÃO
2. A MAIOR PARTE DA ASPIRINA É ABSORVIDA NO ÍLEO DEVIDO A GRANDE ÁREA DE SUPERFÍCIE
3. A ASPIRINA É HIDROLIZADA NO PLASMA E FÍGADO LIBERANDO ÁC. SALICÍLICO
4. A EXCREÇÃO AONTECE PELA URINA, 25% NA FORMA DE METABÓ-LITOS OXIDADOS, 25% NA FORMA CONJUGADA E UMA PARTE LIVRE. A TAXA DE EXCREÇÃO É MAIOR NA URINA ALCALINA
Reações adversas e efeitos tóxicos da aspirina
ALÉM DOS EFEITOS DOS EFEITOS REFERENTES AS DAINES EM GERAL A ASPIRINA PODE CAUSAR:
• SÍNDROME DE REYE (combinaçào de distúrbio hepáticocom encefalopatia – taxa de mortalidade de 25%) QUE PODE SURGIR APÓS UM A DOENÇA VIRAL AGUDA (influenza)
NORMAL COM ASPIRINA
1. Aumenta a glicemia e provoca glicosúriaprincipalmente com altas concentrações e pode causar depleção do glicogênio hepático e muscular
2. Reduz a lipogênese ao bloquear a incorporação
do acetato aos ác. graxos
3. Em doses tóxicas pode aumentar as perdas renais
de nitrogênio
2. METABÓLICOS
� Overdose ( Salicilismo )
� tinitus, perda da audição, vertigem
� Severo vômito devido a estimulação da zona do gatilho.� Estimulação respiratória
- Alcalose devido a eliminação de CO2� Acidose e depressão respiratória
- Causada por metabólitos do AAS- Diminuição das reservas de bicarbonato
Ação mitocondrial
A aspirina desacopla a cadeia transportadora de elétrons
Aumenta o consumo de O2
Aumenta a produção de
CO2
Aumenta a produção de
calor
CO2 + aspirina
Efeitos respiratórios
Respondem pelas alterações do equilíbrio ácido-básico
Estimulam os quimiorreceptores centrais e periféricos direta e indiretamete
1. Hiperventilação alcalose
2. Depressão respiratória acidose mista
Evolução da toxicidade com aspirina:
Intolerância gástrica hipersensibilidade alteraçào da
hemostasia> 0
idem10
Hiperventilação e alcaloseleve50
Febre disidratação e acidoseModerada80
Colapso cardiovascular hiperprotrombinemia
Grave110
Insuficiência renal e respiratóriaLetal160
sinaisgravidadeConcentraçãomg/ml
É um metabólito ativo dafenacetina
Constitui uma alternatica eficazcomo analgésico e antipirético
NÃO POSSUI AÇÀO ANTI INFLAMATÓRIA APRECIÁVEL porque é um inibidor fraco da CO napresença de peróxidos existentes em concentraçõeselevadas no foco inflamatório
FARMACOCINÉTICA
1. SOFRE ABSORÇÃO RÁPIDA E QUASE COMPLETA QUANDO ADMINISTRADO POR VIA ORAL
2. SE DISTRIBUI POR TODOS OS COMPARTIMENTOS
Cojugaçãocom glutatião
MetabólitosNão tóxicos
Excreçãorenal
Conjugação ác.Glicurônico (90%)
metabólitos
Citocromo P450
rins
Deacetilação
Para-aminofenol(PAP)
Metabolismo Acetaminofem
fígado
oxidaçào
MalnutriçãoBaixa dieta protéicajejumalcoolismodrogas (e.g., estatinas, fenitoina)
Grandes dosesIndutor enzimasAlcoolismoBaixa oxidação
LESÃO RENAL
LESÃO HEPÁTICA
metabólito
GLUTATIÃO É UM COMPOSTO
FORMADO POR
CONCEITO
Gota:
doença caracterizada pela elevação de ác.úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cris-tais principalmentenas articulações
A gota atinge sobretudo os amantes da boa mesa.
Principalmentes os alimentos ricos em purinas
formação
HIPERURICEMIA
1. A hiperuricemia é o termo referente ao estado sangüíneo no qual o ácido úrico no plasma estáacima de 6 mg% nas mulheres e 7 mg% nos homens.
2. De uma maneira geral, os homens hiperuricêmicostêm o início da elevação do ácido úrico na puberdade, mas os sintomas clínicos surgem de 10 a 20 anos após.
3. A hiperuricemia ocorre em 10-15% da população acima de 40 anos. Geralmente assintomática.
acidose metabólica, alcoolismo, diabetes, gota, hipertiroidismo, toxemia gravídica, policitemia, leucemia e uso abusivo de diuréticos
A hiperuricemia em geral está relacionada a outras doenças, como...
Cinética do ác. úrico
Úrico100 %
8 –12 %
ETIOLOGIA
1. O mecanismo produtor da doença mais freqüente é a ausência congênita de um mecanismo enzimático que excreta ácido úrico pelos rins. Não havendo eliminação adequada, aumenta a concentração no sangue
2. Outro defeito enzimático, bem menos comum, produz excesso de ácido úrico. Os rins, mesmo normais, não conseguem eliminar a carga exagerada
de ácido úrico e este acumula-se no sangue.
ETIOLOGIA 2
1. Quando há hiper-produção há hiper-excreção renal de ácido úrico. (RISCO DE CÁLCULO RENAL)
2. Pode ser detectada medindo-se o ácido úrico em urina de 24 horas.
3. Confirmando-se hiper-excreção, deve-se procurar outras causas menos comuns como:
- policitemia vera (excesso de glóbulos vermelhos)
- psoríase.
4. Cabe ao médico orientar exames nesse sentido
ETIOLOGIA 3
CAUSAS FARMACOLÓGICAS
Alguns medicamentos diminuem a excreção renal do ácido úrico.
Exemplo:
- diuréticos tiazídicos
- ácido acetil salicílico em dose baixa.
Se esses não devem ser retirados é preferível mantê-los e tratar a gota.
Clínica - Pacientes gotosos podem permanecer 20 a 30 anos com
ácido úrico elevado antes da primeira crise.
Em alguns casos, já houve crise de cálculo urinário.
A crise de artrite é bastante típica: o indivíduo vai dormir bem e acorda de madrugada com uma dor insuportável que em mais de 50% das vezes compromete o dedo grande do pé.
A gota: é uma enfermidade em que o paciente pode manifestar dor no primeiro pododáctilo pelo aumento de ácido úrico que se concentra ese deposita na articulação
• Há situações de dor tão forte que os pacientes não toleram lençol sobre a região afetada. Pode haver febre baixa e calafrios.
A crise inicial dura 3 a 10 dias e desaparece completamente.
O paciente volta a levar vida normal.
Fica sem tratamento porque não foi orientado ou porque não optou pelo que foi prescrito.
Nova crise pode voltar em meses ou anos.
O TUFO GOTOSO PODE ACONTECER EM QUALQUER OUTRA ARTICULAÇÃO OU LOCAL
Principais alimentos que devemnser evitados
- Carnes vermelhas
- embutidos
- mariscos
- frutos do mar
- tomates
- conservas
- bebida alcoólicas
+/--+++++++++++salicilatos
Toxici-dade
Alívio dascrises
Uricosu-rético
Antiinfla-matório
antipireseAnalge- sia
drogas
+/----++++++Paracetamol
+++-+++++++++++Fenilbutazona
Resumo dos principais fármacos que atuam na gota
++--+++++++++dipirona
+-+++++/-+/-+/-sulfimpirazona
+/--+++---probenecida
+/--+++---allopurinol
+/--+++---colchinina
Colchicum autumnale( açafrão do outono)
COLCHICINA
É UM ANTIINFLAMA-TÓRIO PECULIAR,POR SER EFICAZ APENAS NA ARTRITE GOTOSA
A COLCHICINA : ALCALÓIDE EXTRAÍDO
O cólquico só foi recomendado para o tratamento dor de origem articular por volta do VI séc. d.C.
E no tratamento específico da gota aguda porStorck (1773)
Estrutura química
1. Ao ligar-se a tubulina interfere na função dos fusos mitóticos e causa despolimerização e desaparecimento dos microtúbulos fibrilares dos granulócitos
2. Por essa ação inibe amigração leucocitária e impede a fagocitose do ác. Úrico e consequente metabolizaçào quereultaria na liberaçào de ácido láctico que aumenta a precipitaçào de ácido úrico
colchicina colchicina colchicina
1. A colchicina nãointerfere com a produção de ácidoúrico
2. Não interfere com a excreção renal
3. Nem suaconcentração no sangue
Cinética da colchina
Latência: 30min – 2 h
meia vida curta mas com índice terapêuticoestreito para leucócitos (depressão medula)
maior risco de toxicidade por efeito acumulativoprincipalmente associado com insuficiência renal
reduzir a posologia o mais rápido possível
a maior parte é excretada nas fezes e cerca de 10-20% pela urina
OS EFEITOS ADVERSOS MAIS COMUNS E PRECOCEPELA DOSAGEM EXCESSIVA CONSISTE:
1. NÁUSEAS
2. VÔMITOS
3. DIARRÉIA
4. DOR ABDOMINAL
SUSPENDER A MEDICAÇÃO TÃO LOGO APAREÇAM ESSES SINTOMAS
Toxicidadeda
colchicina
Toxicidadeda
colchicina
Toxicidadeda
colchicina
1. GASTROENTERITE HEMORRÁGICA
2. LESÃO VASCULAR
3. NEFROTOXICIDADE
4. DEPRESSÃO MUSCULAR
5. DEPRESSÃO DO SNC
ENVENENAMENTO AGUDO
Toxicidadeda
colchicina
Toxicidadeda
colchicina
Toxicidadeda
colchicina
TOXICIDADE PELO USO PROLONGADO
1. AGRANULOCITOSE
2. ANEMIA APLÁSTICA
3. MIOPATIA
4. ALOPÉCIA
5. AZOSPERMIA
Toxicidadeda
colchicina
Toxicidadeda
colchicina
Toxicidadeda
colchicina
EMPREGO CLÍNICO
1. NA CRISE AGUDA DE GOTA
- Quando administrada nas primeiras horas apenas 5% dos pacientes não respondem
- a dor, edema, eritema regridem em 12 h
- desaparecem por completo em 48-72h
- a administração de dose única de 2mg diluidos em 20ml de soro fisiológico por via EV é adequado. Não ultrapassar4mg e não repetir a colchicina em menos de 7 dias.
2. É preciso tomar muito cuidado em pacientes idosos com doença cardíaca, renal, hepática, gastrointestinal. Nesses indivíduos o melhor é utilizar indometacina ou outraDAINE
EM PACIENTES COM GOTA CRÔNICA TEM VALOR COMPROVADO
PRINCIPALMENTE SE HÁ RECIDIVAS FREQUENTES DOS ATAQUES
EMPREGO CLÍNICO PROFILÁTICO com colchicina
Profilaxiacom
colchicina
Profilaxiacom
colchicina
Profilaxiacom
colchicina
REPRESENTA UM GRUPO DE FÁRMACOS CAPAZ DE AUMENTAR A TAXA DE
EXCREÇÃO DE ÁC. ÚRICO
1. ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
2. SULFIMPIRAZONA DERIVADO PIRAZOLÔNICO (NÃO PRODUZIDO NO BRASIL)
3. INDOMETACINA
4. NAPROXENO
5. PROBENECID
6. BENZOBROMARONA
Cinética do ác. úrico
Úrico100 %
8 –12 %
URICOSURÉTICOS BLOQUEIAM A REABSORÇÃO NO TÚBULO CONTORNADO PROXIMAL
ATENÇÃO : algunsuricosuréticos em doses pequenas diminuem a excreção
P R O B E N E C I D A
FOI ORIGINALMENTE DESENVOLVIDA PARA DIMINUIR A EXCREÇÃO DE PENICILINA
- A PROBENECIDA É COMERCIALIZADA PARA USO ORAL
- O PACIENTE DEVE AUMENTAR A INGESTA DE ÁGUA PARA DIMINUIR A INCIDÊNCIA DE CÁLCULOS RENAIS
- NÃO DEVE SER INDICADA PARA PACIENTE COM GOTA E HISTÓRIA DE CÁLCULOS RENAIS OU QUE PRODUZEM MUITO ÁCIDO ÚRICO
- NO INÍCIO DO TRATAMENTO 20% DOS PACIENTES PODEM APRESENTAR CRISE DE GOTA SE A PROBENECIDA FOR USADA SOZINHA. DEVEMOS INCLUIR COLCHINA OU UMA DAINE
CINÉTICA DA PROBENECIDA
1. INTENSA LIGAÇÃO AS PROTEÍNAS DO PLASMA (85-95%)
2. PICO DE CONCENTRAÇÃO MÁXIMA (1 – 5h)
3. DURAÇÃO DA AÇÃO +/- 8h
4. MEIA VIDA DOSE DEPENDENTE
5. METABOLIZADA E EXCRETADA PELOS RINS
6. ELIMINAÇÃO DEPENDE DA TAXA DE FILTRAÇÃO E Ph DA URINA
ALLOPURINOL NÃO INTERFERE COM EXCREÇÃO DE ÁC. ÚRICO PRÉ-FORMADO
FARMACOCINÉTICA:
1. SOFRE ABSORÇÃO RELATIVAMENTE RÁPIDA E CONCENTRAÇÕE MÁXIMAS EM 60-90 min
2. 20% É ELIMINADO PELAS FEZES
3. 30% DO ABSORVIDO É ELIMINADO INALTERADO NA URINA
4. O RESTANTE É METABOLIZADO FORMANDO OXIPURINOL QUE TAMBÉM É ATIVO E TEM LENTA ELIMINAÇÀO RENAL
CUIDADOS ESPECIAIS:
1. NO INÍCIO DO TRATAMENTO PODE CAUSAR CRISE DE GOTA. É ÚTIL ASSOCIARMOS COLCHICINA NO INÍCIO DO TRATAMENTO
2. NÃO ASSOCIAR PROBENECID PORQUE AUMENTA A TANTO A EXCREÇÃO DE ÁC. ÚRICO QUANTO DO OXIPURINOL AUMEN-TANDO ASSIM A DOSE NECESSÁRIA DE ALLOPURINOL
REAÇÕES ADVERSAS:
1. ERUPÇÕES PRURIGINOSAS
2. AS VEZES LESÕES URTICARIFORMES
3. SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON ( necróliseepidérmica tóxica que pode ser fatal). Geralmenteocorre dentro dos 2 primeiros meses de tratamento.
4. Febre , mal estar, dores musculares.
5. Leucopenia ou leucoitose e a eosinofilia transitóriapode levar a interrupção do tratamento
Insuficiência Cardíaca
Disciplina de Farmacologia
Importância do SCV
DC/ litros / min
De acordo com sua performance o
coração pode estar:
5-
repouso média alta atividade
Normal hipofuncionante
hiperfuncionante
Tentou deitar, voltou a piorar a partir daí não conseguiumais
Paciente foi atendido de madrugada na sala de emergência do hospital queixando-se de
que acordara, há uma hora, com intensa falta de ar que aliviou parcialmente ao sentar-se no
leito.
Tentou deitar, voltou a piorar a partir daí não conseguiumaisdormir.
Seu coração parecia que ia saltar pela boca, a falta de ar seintesificou de tal maneira a ponto de deixá-lo desesperado e coma sensação de que ia morrer.
O raio X de tórax mostrou um acentuado aumento da área cardíaca
diagnóstico de ICC.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
CONCEITOS
Os sinais e sintomas são secundários a disfunção ventricular e pode afetar
-ventrículo direito
- ventrículo esquerdo
- ambos- ambos
(240mil/ano)2 milhões de pacientes no Brasil Taxa de mortalidade anual 10%
200400
600800
10001200
140016001800
homens
mulheres
0
<1 45-49 55-59 65-69
Casos para cada 100.000 indivíduos segundo faixa et ária
Sem tratamento 82% dos homens e 67% das mulheres morrem em 6 anos após o início. Com tratamento a mortalidade é reduzida em 40%.
PRINCIPAIS CONDIÇÕES QUE PRODUZEM IC.
I. POR DIMINUIÇÃO DA FORÇA DE CONTRAÇÃO
II. POR DISFUNÇÃO DIASTÓLICA ( deficiência de enchimento)
III. POR DISFUNÇÃO CRONOTRÓPICA
Principais Causas
Isquemia miocárdica Anormalidades congênitas
Infecções Drogas
Drogas como fator precipitante
• Agonistas adrenérgicosdecongestionantes (vasoconstrictores)café/cháanfetaminasanfetaminasefedrina
• Drogas que causam retenção de sódio e águacorticosteróidesdaines
• Agentes inotrópicos negativosbeta bloqueadoresbloqueadores dos canais de cálcioagentes antiarrítmicos
COMPREENDER O PROBLEMA
DC x pressão atrial direita
DC L/min
25
0 +4 +8 +12 +16 +20 pres. Atrial direita
atividade
5
Repouso moderada alta
Artéria pulmonar 18mmHg
Veia cava 5 mmHg
veia pulmonar 8 mmHg
Aorta 85 mmHg
O2
5 mmHg85 mmHg
DC 6L/min
normal
FISIOPATOLOGIA
DA ICDA IC
���� DC ����ATIV. SIMP.
���� FSR
���� RFG
���� RVP
�RENINA
�ANG II
�ANÓXIA
� CO2
� DISPNÉIA
AGRAVA���� PDF
���� HTC���� GV
����ALDOS-TERONA
���� VOLEMIA���� PRES. VENOSA
���� PRES. HIDROSTÁTICA
EDEMA
DC x pressão atrial direita
DC L/min
25
NORMAL
0 +4 +8 +12 +16 +20 pres. Atrial direita
atividade
5
Repouso moderada alta
LESÃO AGUDA DO CORAÇÃO
CORAÇÃO LESADO + ESTIM. SIMPÁTICA
CORAÇÃO PARCIALMENTE RECUPERADO
Artéria pulmonar 35 mmHg
Veia cava 5 mmHg
veia pulmonar 20 mmHg
Aorta 85 mmHg
O2 Edema pulmonar
O2
5 mmHg85 mmHg
DC 4 L/min
normal
Artéria pulmonar 18 mmHg
Veia cava 15 mmHg
veia pulmonar 8 mmHg
O2
Aorta 85 mmHg15 mmHg DC 4 L/min
Edema periférico
85 mmHg
RESPOSTAS ADAPTATIVASRESPOSTAS ADAPTATIVAS
• Estímulo mecânico• Hormônios• Neurotransmissores
Alterações moleculares que Alterações moleculares que influenciam nainfluenciam nainfluenciam nainfluenciam na
ExcitaçãoExcitação--contraçãocontração Proteínas contráteisProteínas contráteise reguladorase reguladoras
Vias de sinalização Vias de sinalização
Alterações estruturais e funcionaisAlterações estruturais e funcionaisDecorrentes da Remodelagem Decorrentes da Remodelagem
cardíacacardíaca
1. Curto prazo:
- lei de starling
2. Longo prazo:
- angiotensina
- ativação simpática - aldosterona
- vasopressina
- fator natriurético
- endotelina
CONDUTA TERAPÊUTICA GERAL
Restaurando o rítmo da vida
Objetivos do tratamento
� Sobrevida
� Qualidade de vida
� Capacidade física
� Morbidade
�Alterações neurohumorais
� Da progressão da doença
� Sintomas
Medidas gerais no tratamento da ICCMedidas gerais no tratamento da ICC
1. Tto. das doenças associadas
2. controle do peso
3. Suspender o tabagismo
Medidas gerais no tratamento da ICCMedidas gerais no tratamento da ICC
4. Restrição moderada do sal
5. Evitar excessos alimentares
6. Exercício de leve a moderado
Tratamento farmacológico
- cardiotônicos
- diuréticos
- vasodilatadores
Medidas gerais no tratamento da ICCMedidas gerais no tratamento da ICC
- vasodilatadores
considerar o uso de agentes:- anticoagulantes
- antiagregantes plaquetários
- antitrombóticos
- antilipidêmicos
Conduta Geral Para I.C.C. AGUDA
1. Sentar o paciente: ↓↓↓↓ pré-carga
2. Suspender medicação que agravam IC
3. Morfina
REPRESENTA UMA EMERGÊNCIA
4. Furosemida
5. repor K + e Mg+ se necessário
6. Vasodilatadores
7. Digoxina
8. Oxigênio p/ corrigir hipóxia
Conduta Geral: I.C.C. CRÔNICA
ββββ-Bloqueadores
Inibidores da ECA - Bloq. dos recep. AT1
Diuréticos tiazídicos
Furosemida ou diuréticos combinados
Espironolactona
avaliar uso avaliar uso
Hidralazina e Nitratos (paciente não tolera ECA
Digoxina na fibrilação atrial
NYHA IAssintomático
I ISintomas
Leves + dispnéia grande esforços
I I ISintomas
Médios a graves dispnéia ao
esforços de médio a moderado
I VSintomasRefratários
dispnéia em repouso
Digoxina ritmo sinuasal
Warfarin na fibrilação atrial
diuréticos vasodilatadores
Beta bloqueadores cardiotônicos
Diuréticos na ICC: são drogas de 1a escolha ( aliviar edema e dispnéia)
Insuficiência cardíaca leve
Tiazídicos: clortiazida - clortalidona
poupador de potássio: epironolactona
Insuficiência cardíaca grave
• Diuréticos de alça: furosemida (+ usado)
limitações para o uso de diuréticos
• anormalidade do equilíbrio ácido básico podendo causar arritmias
• hipopotassemia
• se usar os inibidores da ECA cuidado com o uso de diuréticos poupadores de potássio
VASODILATADORES NA ICC
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO
• GERALMENTE SÓ É EMPREGADO NO TRATAMENTO AGUDO POR VIA EV QUANDO A DESCOMPENSAÇÃO COMPROMETE A
CIRCULAÇÃO CEREBRAL E RENAL
NITROPRUSSIATO MECANISMO DE AÇÃOCa
Ca
⊕CALMODULINA
ON sintetase
L-arginina
ON
L-citrolina
endotélio
Ca
É metabolizado liberando ON
guanilato ciclase
GTP GMPc
GMPc.PK
Ca
Ca⊕
CALMODULINA
miosina
⊕
Miosina. P⊕
actinacontração
∅ ∅K+
K+
⊕
+++++++ +++++++ hiperpolariza
MÚSCULO LISO
VASCULAR
PARA ALGUNS O MECANISMO DE
AÇÃO DE AÇÃO É
HIDRALAZINA
• É INDICADA NO TRATAMENTO DA IC NA PRESENÇA DE DISFUNÇÃO RENAL
AÇÃO DE AÇÃO É DESCONHECIDO
Outros sugerem que a hidralazina diminuiria a atividade do IP3 ( diminuindo assim liberação do cálcio pelo retículosar -coplasmático)
IECA: captopril - enalapril
Angiotensinogênio
Angiotensina I
RENINA
A.C.E.
cininogênio
KalicreinaINIBEM
METABÓ-LITOS
ANGIOTENSINA II
VC ↑↑↑↑ aldosterona
aumento da PA
BRADICININA
VASODILATAÇÃO
↑↑↑↑ PGLs
cininase IILITOS INATIVOS
Vantagens do uso de inibidores do SRA
���� RETENÇÃO DE Na e H20
���� RVP ���� PÓS CARGA
����ALDOS-TERONA
���� VC
���� VOLEMIA
���� AÇÃO PROLIFERATIVA
DE Na e H20TERONA
���� REMODELAÇÃO CARDÍACA
• DENSIDADE DE RECEPTORES BETA 1
• A CARDIOTOXIDADE DO NHA
• LIBERAÇÃO DE RENINA
BETA BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS
• FREQUÊNCIA CARDÍACA
• ÚTIL NA INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
• ÚTIL NO Tto. DA HIPERTENÃO
• AÇÀO ANTIARRÍTMICA
• AÇÀO ANTIOXIDANTE E ANTIPROLIFERATIVA
EFEITOS CLÍNICOS COM BETA BLOQUEADORES
• Alívio dos sintomas a longo prazo
•� a remodelação e progressão•� a remodelação e progressão
• � tempo de hospitalização
• � incidência de morte súbita
• � a sobrevida
SUA AÇÃO É MAIS INOTRÓPICA DO QUE
DOBUTAMINA AGONISTA BETA CARDÍACO SELETIVO
Uso apenas emergencial paciente hospitalizado e refratário a outros Ttos.
+ ++
droga mecanismo Redução précarga
Redução póscarga
SUA AÇÃO É MAIS INOTRÓPICA DO QUE CRONOTRÓPICA
SÓ É EMPREGADA POR VIA ENDOVENOSA ASSOCIADO A SORO FISIOLÓGICO
PREFERIDO NO CHOQUE CARDIOGÊNICO E OUTROS CASOS DE IC POTENCIALMENTE REVERSÍVEIS PORQUE PRODUZ MENOS TAQUICARDIA DO QUE O ISOPROTERENOL E MENOS ARRITMIAS DO QUE DOSES PRESSORAS DE DOPAMINA
•• glicosídeos cardiotônicosglicosídeos cardiotônicos-- ouabainaouabaina-- digoxinadigoxina
Inotrópicos Positivos
-- digoxinadigoxina-- digitoxina digitoxina
Inibidores da FosfodiesteraseInibidores da Fosfodiesterase-- AmrinoneAmrinone-- MilrinoneMilrinone
PLANTAS MEDICINAIS CONTENDO
GLICOSÍDEOS CARDÍACOS JÁ
ERAM CONHECIDAS CONHECIDAS
PELOS ANTIGOS EGIPCIOS À 3000
ANOS.
Fórmula estrutural básica dos digitálicos
ATIVIDADEATIVIDADE
CINÉTICA
OH – presença obrigatória no C14 p/ ação farmacológica
DC x pressão atrial direita
DC L/min
25
NORMAL
0 +4 +8 +12 +16 +20 pres. Atrial direita
atividade
5
Repouso moderada alta
LESÃO AGUDA DO CORAÇÃO
CORAÇÃO LESADO + ESTIM. SIMPÁTICA
CORAÇÃO PARCIALMENTE RECUPERADO
Com tratamento farmacológico
Canal de Ca++ voltagem dependente
Ca++
Ca++ Ca++
Ca++ Na+
Na+
Na+
Na+
K+
K+
ATPase Na/K
dependente
Ca++ livre
contração
Restabelecimento da condição homeostática
Armazenamento de Ca no REP
Canal de Ca++ voltagem dependente
Ca++
Ca++ Ca++
Ca++ Na+
Na+
Na+
Na+
K+
K+
ATPase Na/K
dependentedigital
Aumenta concentração
Ca++ livre
Aumenta concentração de Na intracelular
Contrações mais intensas
Armazenamento de Ca no REP
Pot. ação
O AUMENTO DO Ca INTRACELULAR É DEMONSTRADO COM O USO DE AEQUARINA
Bioluminescência com aequarina
tensão
Atenção:
OS EFEITOS TERAPÊUTICOS COM DIGITÁLICOS ACONTECEM COM UMA INIBIÇÃO DA BOMBA DE SÓDIO E / POTÁSSIO NA ORDEM DE 20 – 40 % .
INIBIÇÃO MAIOR DO QUE 40 % CAUSA EFEITOS TÓXICOS.TÓXICOS.
A DOSE TERAPÊUTICA DE DIGITÁLICOS EXIGE UMA QUANTIDADE EQUIVALENTE A 50 – 60% DA DOSE
TÓXICA
O QUE DIMINUI O ÍNDICE TRAPÊUTICO
PRINCIPAIS
1. TRATAMENTO SINTOMÁTICO DE ICC
2. CONTROLE DO FLUTTER E DA FIBRILAÇÀO ATRIAL
3. CHOQUE CARDIOGÊNICO
OS GLICOSÍDEOS CARDIOTÔNICOS NÃO SÃO EFICAZES NO TRATAMENTO DA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA OBSERVADA
• Hipertireoidismo, • Hipertireoidismo, •Beriberi, • Anemia,
• Shunts arteriovenosos.
EFEITOS CARDIOVASCULARES DOS
CARDIOTÔNICOS
AÇÕES DIRETAS:
1. EFEITO INOTRÓPICO + ( ↑↑↑↑ MVO2)
2. VC. ARTERIOLAR ( ↑↑↑↑ RVP)
3. VENOC. SUPRAHEPÁTICA ( ↓↓↓↓ RV)
4. ESTÍMULO VAGAL ( ↓↓↓↓ FC)
CONSEQUÊNCIAS:
1. ↑↑↑↑ PRES. ARTER.
2. ↓↓↓↓ RETORNO VENOSO
3. ���� ↓↓↓↓ DÉB. CARDÍACO
↓↓↓↓ FORÇA DE CONTRAÇÃO
↓↓↓↓ VOL. SISTÓLICO
↓↓↓↓ DC
↑↑↑↑ VOLUME RESIDUAL
↑↑↑↑ TAMANHO VENTRICULAR
↑↑↑↑ MVO2
ICC SEM DIGITAL
↑↑↑↑ MVO2
↑↑↑↑ FASE DESCEND. STARLING
↑↑↑↑ FC
ATIVA SRAA
REMODELAÇÃO DO CORAÇÀO
DESSENSIBILIZA CORAÇÃO
MIOCITÓLISE
↑ FORÇA DE CONTRAÇÃO
↓↓↓↓ RVP
↑ VOL. SISTÓLICO
↑↑↑↑ RETORNO VENOSO
↑↑↑↑ DC
ICC C/ DIGOXINA
↑↑↑↑ DC
↓↓↓↓ TAMANHO VENTRÍCULO
↓↓↓↓ MVO2
↓↓↓↓ DESCEND. STARLING
↓↓↓↓ FC
↓↓↓↓ ATIVA SRAA
↓↓↓↓ REMOD. DO CORAÇÀO
Efeitos eletrofisiológicos
SÃO DECORRENTES:
1.Inibição ATPase
↑[Na]i ↓↓↓↓ [K]i ↑↑↑↑[Ca]i
2. Ativação vagal2. Ativação vagal
3. Ativação simpática
↓↓↓↓ POTENCIAL DE REPOUSO ↑↑↑↑ AUTOMATISMO
↓↓↓↓ VELOCIDADE FASE 0 ↓↓↓↓ CONDUÇÃO ÁTRIO-VENTRICULAR
ENCURTA FASE 2 DO POT. AÇÃO ↓↓↓↓ DURAÇÃO DO POT. AÇÃO
↓↓↓↓ PERIODO REFRATÁRIO ↑↑↑↑ VELOCIDADE DE DEPOLARIZAÇÃO
↑↑↑↑ OS RISCOS DE ARRITMIAS
II. POR ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA.
OS DIGITÁLICOS AUMENTAM ATIVIDADE VAGAL ATRAVÉS DE…
1. SENSIBILIZAÇÃO DOS BARORRECEPTORES
2. ESTIMULAÇÃO DO NÚCLEO MOTOR DO VAGO
3. FACILITAÇÃO DA TRANSMISSÃO COLINÉRGICO JUNTO AS CÉLULAS CARDÍACAS
1. POTENCIALIZA OS EFEITOS CARDITÓXICOS DOS DIGITÁLICOS
2. ESSES EFEITOS SÃO CONTRÁRIOS AOS OBSERVADOS COM QUINIDINA
CÉLULAS CARDÍACAS
III. POR HIPOKALEMIA.
“AFTERDESPOLARIZAÇÃO” ACONTECE PELA SOBRECARGA DE CÁLCIO E PODE GERAR EXTRA-SÍSTOLES
CLASSIFICAÇÃO
1. INICIALPLATÔ
PROLONGADO
AFTER-DESPOLARIZAÇÃO INICIAL SE ORIGINA DO PLATÔ
2. RETARDADA
SOBRECARGA DE CÁLCIO
AFTERDESPOLARIZAÇÃO RETARDADA SE ORIGINA DO POT. DE REPOUSO
AÇÕES NO ELETROCARDIOGRAMA AÇÕES NO ELETROCARDIOGRAMA
INTERVALO PR :
1. AUMENTADO
2. ↓↓↓↓ VELOC. DE CONDUÇÃO ÁTRIO-VENTRICULAR
3. CAUSA: ESTIMULAÇÀO VAGAL ( PODE SER ABOLIDA PELA ATROPINA
4. ATENÇÃO: EFEITO TÓXICO
INTERVALO QRS:
1. NORMALMENTE POUCO ALTERADO
2. SE ESTIVER ALTERADO DENOTA UMA PATOLOGIA NÃO É CAUSADO PELO DIGITAL
SEGMENTO QT:
1. MEDE O TEMPO DE SÍSTOLE ELÉTRICA
2. APARECE REDUZIDO DEVIDO A MENOR DURAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO
SEGMENTO ST:
1. EM CONDIÇÕES NORMAIS ESTÁ ISO-ELÉTRICO
QUANDO INFRADESNIVELADO SE DEVE A ISQUEMIA SUB-ENDOCÁRDICA CAUSADO PELA CONTRAÇÃO
ONDA T: ONDA T:
1. MEDE O TEMPO DE REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR
2. ALTERAÇÃO MAIS COMUM É O ACHATAMENTO OU MESMO SUA INVERSÃO
3. SERVE COMO COMO SINAL DE DIGITALIZAÇÃO
4. SE DEVE A ALTERAÇÕES NAS FASES 2-3 DA REPOLARIZAÇÃO
droga digoxina digitoxina ouabainaLipossolubilidade média alta baixa
Via de administraçào Oral ou EV EV EV
Biodisponibilidade 75% 90 % 0
Polaridade mínima alguma Máxima
Ligação proteínas 20-40% > 90% 5 – 10 %
Via excreção Fecal / renal <40% metab.
>80 % metab.
desconhecido<40% metab.
hepáticometab.
Meia vida 40 h 168h 21h
Latência p/ pico de concentração máxima
3 -6 h 6 -12 h ***
Tempo de steady state 1 semana 3-4 semanas ***
Volume distribuição 6,3 L/Kg 0,6 L/Kg 18L/Kg
REAÇÕES ADVERSAS e TOXIDADE
1. SÃO DOSE DEPENDENTES
2. MAS OCORREM COM DOSES HABITUAIS EM PACIENTES QUE DEPURAM MAL A DIGOXINA OU FAZEM HIPOPOTASSEMIA
3. EM GERAL OS EFEITOS ADVERSOS GI E DO SN CONTECEM ANTES DOS SINTOMAS CARDIOVASCULARES
> 10% AFETAM SGINÁUSEAS + VÔMITOS + DIARRÉIA + DOR ABDOMINAL
25% SNCCEFALÉIA + FADIGA + MAL ESTAR + SONOLÊNCIA + VISÃO EMBAÇADA E AMARELADA
1. AUMENTO DA INGESTA
2. IDADE
3. HIPOPOTASSEMIA
4. INFARTO DO MIOCÁRDIO
7. Diuréticos
8. Hemodiálise
9. Desnutriçào
Fatores Predisponentes
4. INFARTO DO MIOCÁRDIO RECENTE
5. MIOCARDITE
6. INSUFICIÊNCIA RENAL
9. Desnutriçào
10. Hipotireoidismo ( diminui eliminação e reduz atividade da bomba de Na / K
INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA
1. BRADICARDIA SINUSAL,
2. EXTRA-SÍSTOLES
METADE DOS EFEITOS DETECTADOS COMPROMETEM O SCV E INCLUEM:
2. EXTRA-SÍSTOLES
3. BIGEMINISMO, TRIGEMINISMO
4. BLOQ. ÁTRIOVENTRICULAR,
5. TAQUICARDIA VENTRICULAR PAROXÍSTICA,
6. FLUTTER VENTRICULAR, FIBRILAÇÃO.
1. DE 1 –10%ERUPÇÕES MACULARES NA PELE, URTICÁRIA, PRURIDO, EDEMA FACIAL OU LARINGEO,
4. MENOS DE 1%GINECOMASTIA, TROMBOCITOPENIA, ANOREXIA, ISQUEMIA INTESTINAL, NECROSE HEMORRÁGICA
INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA
ISQUEMIA INTESTINAL, NECROSE HEMORRÁGICA INTESTINAL, ↓ DE HORMÔNIOS SEXUAIS
1. SUSPENDER A MEDICAÇÃO:
• DIGITAL
• DIURÉTICOS ESPOLIADORES DE POTÁSSIO
2. MONITORIZAR O PACIENTE ecg
3. MONITORIZAR O POTÁSSIO
• SE ALTO PODE INTENSIFICAR BLOQUEIO AV
• SE BAIXO ADMINISTRAR [ GERALMENTE SUPRIME FOCOS ECTÓPICOS] CONTRAINDICAÇÕES PARA POTÁSSIO: UREMIAS + BLOQ. NSA OU NAV
4. PROPRANOLOL
AUMENTA A TOLERÂNCIA DO CORAÇÃO AS DOSES TÓXICAS MAS SEM ALTERAR A DOSE LETAL
5. ATROPINA OU MARCAPASSO NAS BRADICARDIAS SEVERASSEVERAS
6. NAS TAQUIARRITMIAS : LIDOCAINA E FENITOINA
. NÃO INFLUENCIAM NOS POTENCIAS DE AÇÃO
• ATUAM NA FASE 4 DO POTENCIAL DE AÇÃO
• ELEVAM O LIMIAR PARA FIBRILAÇÃO
CONTRA INDICADO: QUINIDINA COM RESTRIÇÕES POIS REDUZ A EXCREÇÃO RENAL DOS DIGITÁLICOS
1. SULFATO DE MAGNÉSIO :
PODE SER ÚTIL POIS REDUZ A LIGAÇÃO DOS DIGITÁLICOS AO MÚSCULO CARDÍACO
2. FRAGMENTOS FAB 2. FRAGMENTOS FAB
OS ANTICORPOS FAB + DIGITÁLICOS FORMAM COMPLEXOS QUE INATIVA O CARDIOTÔNICO
3. MARCA-PASSO
• É INDICADO NA INTOXICAÇÃO GRAVE E COM BLOQUEIO AV
* idade < 70 anos e Cr plasmática normal:0,25 mg de digoxina uma vez ao dia
Uso de doses fixas de digoxina dependendo Uso de doses fixas de digoxina dependendo da idade e função renal do paciente da idade e função renal do paciente
* Idade > 70 anos ou Cr plasmática elevada:0,125 mg de digoxina uma vez ao dia
* Idade > 70 anos e Cr plasmática elevada:0,125 mg de digoxina dia sim dia não
VARIÁVEIS ESCORE
PACIENTE EXTERNOPACIENTE INTERNADO
170
SEXO MASCULINOSEXO FEMININO
70
IDADE <<<< 70 ANOSIDADE >>>> 70 ANOS
80
PESO >>>> 75 KgPESO ENTRE 65 E 70 Kg
PESO ENTRE 55 E 65<<<<
15105
ESCORE DOSE DIÁRIA VO
0 -13 0.062 mg
14 -24 0.093
25 - 37 0,125
38 - 49 0,187
50 - 61 0,250PESO <<<< 55 0
ATIVIDADE FÍSICA REDUZIDAATIV. FÍS. MUITO REDUZIDA
120
RITMO SINUSALOUTROS
40
CREATININA 70 uM / L70 – 99 100 – 199> 200
301140
Se está tomando diuréticosSe não está tomando diuréticos
40
50 - 61 0,250
62 -73 0,375
74 - 85 0,500
86 - 100 0,750
fim
(www.americanheart.org).
Abordagem terapêutica na ICCvasodilatadores
vasodilatadorcardiotônico
Inibidor ECA
diurético
Córtex
DiuréticosTiazídicos: inibem o transporte ativo de Na/Cl no túbulo contornado distal
Poupadores de K: inibem a reabsorção de sódio ao nível do t. contornado distal
Medula
nível do t. contornado distal e coletor
Diuréticos de alça: inibem o transporte ativo de Na/K/2Cl no ramo ascendente espesso da alça de Henle
O que os Estudos Multicêntricos nos ensinaramO que os Estudos Multicêntricos nos ensinaram
��Somente conceitos hemodinâmicos não explicam a Somente conceitos hemodinâmicos não explicam a fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca.fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca.
��A terapêutica deve ser iniciada o mais precocemente A terapêutica deve ser iniciada o mais precocemente possível e objetivar o bloqueio eficiente da respos ta possível e objetivar o bloqueio eficiente da respos ta neuroneuro --hormonal (Norepinefrina e Angiotensina II).hormonal (Norepinefrina e Angiotensina II).neuroneuro --hormonal (Norepinefrina e Angiotensina II).hormonal (Norepinefrina e Angiotensina II).
��Quanto maior a atividade neuroQuanto maior a atividade neuro--hormonal mais hormonal mais eficiente é a resposta terapêutica, comprovando ser a eficiente é a resposta terapêutica, comprovando ser a Insuficiência Cardíaca uma endocrinopatia.Insuficiência Cardíaca uma endocrinopatia.
��A resposta neuroA resposta neuro--hormonal é mecanismo adaptativo hormonal é mecanismo adaptativo da Insuficiência Cardíaca apenas no início da doenç a, da Insuficiência Cardíaca apenas no início da doenç a, sendo depois deletéria.sendo depois deletéria.
Na+K+ Na+ Ca++
Na-K ATPase
Meio extra celular
K+ Na+
No relaxamento
Ca++
Ca++
Na+ REP
Na+K+ Na+ Ca++
Na-K ATPase
Meio extracelular
DigoxinaInibe ATPase
↓↓↓↓K+ Na+↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑ Ca++
Miofilamentos
Aumenta contração
↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑↑
Hipertenção valvopatias
Aumento da pós carga
Hipertrofia do miocárdio
Isquemia miocárdica
Comprometimento da contratilidadecrônico
Agudo crônico
↑↑↑↑ pres. Diastólica final ventric.
↑↑↑↑ Pré carga
miocárdio
Dilatação cardíaca
Insuficiência cardíaca
Redução do DC
↑↑↑↑ VDF
↑↑↑↑ pressão sistólica
ventricular
↑↑↑↑ ativ. simpática
↓↓↓↓ FSR
↑↑↑↑ SRAA
Retenção de Na e H2O