incontinÊncia urinÁria em pessoas idosas atendidas na atenÇÃo primÁria À saÚde: qualidade de...
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INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM PESSOAS IDOSAS ATENDIDAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:
QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO KHQ
Nathália Alvarenga-Martins; Cristina Arreguy-Sena, Paulo Ferreira Pinto, Alfeu Gomes de Oliveira Junior, Jussara Regina Martins
Características Sociodemográficas:
58,7% eram mulheres;
49,1% viviam com companheiro(a);
58,3% tinham renda inferior ao salário mínimo;
Idade média de 73 anos;
Média de anos de estudo foi 3,5;
Dentre as varáveis intervenientes sobre a QV segundo escala KHQ- SF com maior média ponderada foram:
Limitações sobre as atividades de vida diária (57,3%);
Auto avaliação do estado de saúde (44,5%);
O quanto a IU afeta a vida (41,1%);
Varáveis que dizem respeito à gravidade da IU, segundo KHQ-SF e que tiveram maior média ponderada foram:
- troca roupa íntima molhada (36,7%);
- limitação ingestão hídrica (34,9%);
- preocupar-se com odor (34%); -ficar envergonhado (34%).;
CONCLUSAO:Apesar das pessoas idosas não buscarem tratamento/avaliação para a perda de urina que possuem, esta perda representa impacto negativo sobre a qualidade de vida destes idosos, sobretudo no que tange ao comprometimento das atividades de vida diária.
*Os resultados da presente pesquisa sensibilizaram a equipe de saúde responsável pela área de abrangência em que os dados foram coletados; e a mesma passou a incluir nas consultas eletivas questões a respeito da IU; programa para busca ativa destes idosos incontinentes.
REFERENCIAS:1)MORAES, E.N. Atenção à saúde do idoso: aspectos conceituais. Brasília-DF: Organização Pan-Americana de Saúde:98p. 2012.2)SILVA, V.A.; DÉLBOUX,M.J. Fatores associados à incontinência Urinária em idosos com critérios de fragilidade. Texto contexto- enferm. vol.21 no. 2. 2012.3)RISS, P.; KARGL, J. Quality of life and urinary incontinence in women. Maturitas, v. 68, no. 2, p. 137-142. 2011.4)TAMANINI, José Tadeu Nunes et al . Validação do "King's Health Questionnaire" para o português em mulheres com incontinência urinária. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 37, n. 2, p. 203-211, Apr. 2003 . 5) DIAS, A. C. C.; NELAS, P. A. A. B.; DUARTE, J. C. Qualidade de vida da mulher incontinente urinária. Intituto Politecnico de Viseu, Escola superior de Saúde. Dissertaçãode mestrado, 2013.Disponível em: < http://repositorio.ipv.pt/handle/10400.19/1990>