introdução a tec sold

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  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem:Introduo Tecnologia da Soldagem:Terminologia, Processos &Terminologia, Processos &

    ConsumveisConsumveis

    Andr Cardoso Eng. MetalrgicoAndr Cardoso Eng. Metalrgico

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    SumrioSumrio

    1.1. IntroduoIntroduo

    2.2. Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    3.3. Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

    4.4. Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Introduo Tecnologia da Soldagem

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    Introduo

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    Um Breve HistricoUm Breve Histrico

    IntroduoIntroduo

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    A unio de metais um processo antigo, descoberto por acasopelos primeiros ferreiros

    H evidncias de brasagem de ligas cobre-ouro e chumbo-

    estanho em perodos anteriores a 3000 a.C.

    Existem evidncias de trabalho artesanal em ferro e ao, para

    ferramentas e armas, nos idos de 1000 a.C.

    A nica fonte de energia disponvel naqueles tempos era a

    queima de carvo e madeira. A relativa baixa temperatura obtida

    limitava os tipos e aplicaes de processos de soldagem.

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    Desenvolvimento dos Processos de SoldagemDesenvolvimento dos Processos de Soldagem

    IntroduoIntroduo

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    A maioria das mais importantes descobertas ocorreram

    entre 1880 e 1900

    1881: um francs, MOISSAM, utilizou um arco entre

    eletrodos de carvo para fundir metais

    1885: BERNARDOS, um russo, baseado no mesmo

    princpio, patenteou na Alemanha processo de soldagem

    a arco eltrico por eletrodo de carvo

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    Desenvolvimento dos Processos de SoldagemDesenvolvimento dos Processos de Soldagem

    IntroduoIntroduo

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    1886: THOMSON patenteou o processo de soldagem

    por resistncia eltrica nos EUA

    1895: LE CHATELIER inventou o maarico oxi-

    acetilnico

    1907: KJELLBERG, revolucionou a soldagem a arco

    pela introduo dos eletrodos revestidos

    1933: HOBART e DENVER desenvolveram nos EUA o

    processo conhecido por soldagem TIG

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    Desenvolvimento dos Processos de SoldagemDesenvolvimento dos Processos de Soldagem

    IntroduoIntroduo

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    1939-45: diversos outros

    processos foram

    desenvolvidos: soldagem

    por proteo de CO2

    (MAG), Eletroescria,

    Ultra-som, Frico, Feixe

    de Eltrons, Arco plasma,

    etc..

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    Terminologia Bsica

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    PrincpiosPrincpios

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processo de juno de metais por fuso Deve-

    se ressaltar que no s metais so soldveis e que

    possvel soldar metais sem fuso

    Operao que visa obter a unio de duas ou mais

    peas, assegurando, na junta soldada, a continuidade

    de propriedades fsicas, qumicas e metalrgicas

    Aqui, o termo continuidade tem o mesmo significado da

    continuidade das funes matemticas.

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    PrincpiosPrincpios

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Operao que visa obter a coalescncia localizada,

    produzida pelo aquecimento at uma temperatura

    adequada, com ou sem a aplicao de presso e de

    metal de adio Esta definio meramente

    operacional e a adotada pelaAWS - American Welding

    Society

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Solda (weld) unio localizada de metais ou no-metais,

    produzida pelo aquecimento dos materiais a temperatura

    adequada, com ou sem aplicao de presso, ou pela

    aplicao de presso apenas, e com ou sem a utilizao de

    metal de adio.

    Processo de soldagem (welding process) processo

    utilizado para unir materiais pelo aquecimento destes atemperaturas adequadas, com ou sem aplicao de presso e

    com ou sem a participao de metal de adio.

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Equipamento de soldagem (weld machine / equipment /

    tools) mquinas, ferramentas, instrumentos, estufas e

    dispositivos empregados na operao de soldagem.

    Consumvel (consumable) - material empregado na

    deposio ou proteo da solda, tais como: eletrodo

    revestido, vareta, arames, anel consumvel, gs, fluxo, entre

    outros.Soldador (welder) profissional capacitado a executar

    soldagem manual e/ou semi-automtica

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Tcnica de soldagem (welding technique) detalhes de

    um procedimento de soldagem que so controlados pelo

    soldador ou operador de soldagem.

    Junta (joint) regio onde duas ou mais peas sero

    unidas por soldagem.

    Junta de topo (butt joint) junta entre dois membros

    alinhados aproximadamente no mesmo plano.

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Tipos de Juntas de Topo

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Junta de ngulo (corner

    joint, T-joint) junta em que,

    numa seo transversal, os

    componentes a soldar

    apresentam-se sob forma de

    um ngulo. As juntas podem

    ser:Junta de ngulo em quina;

    Junta de ngulo em L;

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    ngulo do bisel (bevel angle) -ngulo formado entre a

    borda preparada do componente e um plano perpendicular

    superfcie do componente

    ngulo do Chanfro ngulo do Chanfro

    ngulo doBisel

    ngulo doBisel

    Bisel Bisel

    Profundidade do Bisel Profundidade do BiselAbertura de Raiz

    Raio do Chanfro

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Chanfro (groove) - abertura ou sulco na superfcie de uma

    pea ou entre dois componentes, que determina o espao

    para conter a solda. Os principais tipos de chanfros so os

    seguintes:Chanfro em J (single-J-groove) Chanfro em duplo J (double-J-groove)

    Chanfro em U (single-U-groove) Chanfro em duplo U (double-U-groove)

    Chanfro em V (single-V-groove) Chanfro em X (double-V-groove)

    Chanfro em meio V (single-bevel-groove)

    Chanfro em K (double-bevel-groove)

    Chanfro reto ou sem chanfro (square-

    groove)

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Tipos de Chanfro

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Tipos de Chanfro

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Junta soldada (welded joint) unio obtida por soldagem,

    de dois ou mais componentes incluindo zona fundida, zona de

    ligao, zona afetada termicamente e metal de base nas

    proximidades da solda.Metal de adio (filler metal) metal ou liga a ser

    adicionado para a fabricao de uma junta soldada ou

    brasada.Metal de base (base metal) metal ou liga a ser soldado,

    brasado ou cortado.

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Diluio (dilution) - modificao na composio qumica de

    um metal de adio causado pela mistura do metal de base ou

    do metal de solda anterior. medido pela percentagem do

    metal de base ou do metal de solda anterior no cordo desolda.

    Diluio (%) Onde:A Metal de solda

    B Metal de base ouMetal de Solda docordo anterior.

    Cordo de SoldaMetal deBase

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Metal de solda (weld metal) poro da junta soldada que

    foi completamente fundida durante a soldagem.

    Zona afetada termicamente (heat-affected zone) regio

    do metal de base que no foi fundida durante a soldagem,mas cujas propriedades mecnicas e microestrutura foram

    alteradas devido gerao de calor, imposta pela soldagem,

    brasagem ou corte.Zona de fuso (fusion zone) regio do metal de base que

    sofre fuso durante a soldagem.

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Zona fundida regio da junta soldada que sofre fuso

    durante a soldagem.

    Zona de ligao regio da junta soldada que envolve a

    zona que sofre fuso durante a soldagem.

    T l B

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    Terminologia da SoldagemTerminologia da Soldagem

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Camada (layer) - deposio de um ou mais passes

    consecutivos situados aproximadamente num mesmo plano.

    T i l i B iT i l i B i

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidades

    em Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Descontinuidade - consiste na interrupo de estruturas

    tpicas de uma pea quanto a homogeneidade de

    caractersticas fsicas, mecnicas ou metalrgicas.Dependendo da descontinuidade (tipo, dimenses,

    acmulo/ distribuio), a mesma poder ser considerada

    defeito quando no atende os requisitos mnimos da

    norma tcnica aplicvel.

    T i l i B iT i l i B i

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidades

    em Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    ngulo excessivo de reforo ngulo excessivo entre o

    plano da superfcie do metal de base e o plano tangente ao

    reforo de solda, traado a partir da margem da solda.

    T i l i B iT i l i B i

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidades

    em Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Desalinhamento - Junta soldada de topo, cujas superfcies

    das peas, embora paralelas, apresentam-se desalinhadas,

    excedendo configurao de projeto

    T i l i B iTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Embicamento Deformao angular da junta soldada de

    topo

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Falta de Fuso Fuso incompleta entre a zona fundida e

    o metal de base, ou entre passes da zona fundida, podendo

    estar localizada:(a) na zona de ligao (Figura a);

    (b) entre os passes (Figura b);

    (c) na raiz da solda (Figuras c e d).

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Falta de Fuso

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Falta de Penetrao Insuficincia de metal na raiz da

    solda

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Incluso de escria Material slido no metlico retido

    no metal de solda ou entre o metal de solda e o metal de base

    podendo ser:(a) alinhada (Figura a e b);

    (b) isolada (Figura c);

    (c) agrupada (Figura d).

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Incluso de escria

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Incluso metlica Metal estranho retido na zona fundida.

    Mordedura Depresso sob a forma de entalhe, no metal

    de base acompanhando a margem da solda.

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Penetrao excessiva Metal da zona fundida em

    excesso na raiz da solda

    Poro - Vazio arredondado, isolado e interno solda.

    Poro superficial - Poro que emerge superfcie da solda.

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    Terminologia Bsicaerminologia Bsica

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Porosidade Conjunto de poros distribudos de maneira

    uniforme, entretanto no alinhado

    Porosidade agrupada Conjunto de poros agrupados

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    rm no og a Bs cag

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Porosidade alinhada Conjunto de poros dispostos em

    linha, segundo uma direo paralela ao eixo longitudinal da

    solda.

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    gg

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Respingos Glbulos de metal de adio transferidos

    durante a soldagem e aderidos superfcie do metal de base

    ou zona fundida j solidificada.Sobreposio Excesso de metal da zona fundida

    sobreposto ao metal de base na margem da solda, sem estar

    fundido ao metal de base.

    Trinca Tipo de descontinuidade planar caracterizada por

    uma ponta aguda e uma alta razo comprimento e largura.

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    gg

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Trinca sob cordo - Tambm conhecida como trinca a frio,

    uma trinca localizada na zona afetada termicamente no se

    estendendo superfcie da pea.

    Trinca longitudinal - Trinca com direo aproximadamente

    paralela ao eixo longitudinal do cordo de solda, podendo

    estar localizada:

    Terminologia BsicaTerminologia Bsica

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Terminologia das DescontinuidadesTerminologia das Descontinuidadesem Juntas Soldadasem Juntas Soldadas

    gg

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    (a) na zona fundida (Figura a);

    (b) na zona de ligao (Figura b);

    (c) na ZTA

    (Figura c);

    (d) no metal

    de base (Figura d).

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    Introduo aos

    Processos deSoldagem

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

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    ClassificaoClassificao

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processos deSoldagem

    Por FusoPor Fuso Por Presso Por Costura

    A PontosA Topo

    Por Fluncia

    A TopoPor Descarga

    EltricaBrasagem

    BrasgemSoldagem

    Fraca

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

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    ClassificaoClassificao

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    SoldagemPor Fuso

    A Gs Por Eletroscria Por Eletrogs

    Por Feixede Eltrons

    A Plasma A Arco EltricoA Arco EltricoTermite

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

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    ClassificaoClassificao

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    A Arco Eltrico

    Com EletrodoNo Consumvel

    Com EletrodoConsumvel

    C/ ProteoGasosa (GMA)

    C/ ProteoGasosa e Fluxo

    C/ ProteoC/ Proteode Fluxode Fluxo

    S/ Proteo

    Gs Inerte(MIG)

    Gs Ativo(MAG)

    Arame TubularC/ Prot. CO

    2

    Arame N

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

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    ClassificaoClassificao

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    EletrodoRevestido

    Arame TubularS/ Gs

    Arco Submerso

    C/ Proteode Fluxo

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

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    ClassificaoClassificao

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processos deCorte

    A GsA ArcoEltrico

    C/ Eletrodode Carvo

    C/ EletrodoMetlico

    C/ PDe Ferro

    Usinagema Chama

    Oxiacetileno

    Goivagem Chanframento

    A PlasmaGoivagema Arco e Ar

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

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    48

    Soldagem a Arco Eltrico com Eletrodo RevestidoSoldagem a Arco Eltrico com Eletrodo Revestido

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processo de soldagem no qual um arco eltrico

    estabelecido entre a extremidade de um eletrodo revestido

    consumvel e o metal de base na junta que esta sendo

    soldada, sendo assim estabelecida a poa de fuso

    O metal de adio transferido para a poa de fuso

    atravs do arco, constituindo o metal de solda ao solidificar-se

    (diluio, entre o metal de base e metal depositado)

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

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    Soldagem a Arco Eltrico com Eletrodo RevestidoSoldagem a Arco Eltrico com Eletrodo Revestido

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

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    50

    Soldagem a Arco Eltrico com Eletrodo RevestidoSoldagem a Arco Eltrico com Eletrodo Revestido

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Equipamento completo:

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

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    51

    Soldagem a Arco Eltrico com Eletrodo RevestidoSoldagem a Arco Eltrico com Eletrodo Revestido

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    O processo aplicado para a soldagem da maioria de

    materiais metlicos em espessuras variando entre 2,0 e 200

    mm, e em todas as posies de soldagem

    Apresenta baixo custo de equipamento, porm, exige

    considervel habilidade manual por parte do soldador e

    resulta em uma produtividade relativamente baixa se

    comparado aos processos automticos e semi-automticos

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    52

    Soldagem TIGSoldagem TIG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processo de soldagem no qual a unio entre peas

    metlicas produzida pelo aquecimento e fuso destas por

    meio de um arco eltrico estabelecido entre um eletrodo de

    tungstnio, no consumvel, e as peas a unir.

    A poa de fuso e o arco eltrico so protegidos contra a

    contaminao dos gases da atmosfera por um gs inerte, ou

    misturas de gases inertes, injetados atravs do bocal da

    pistola

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem TIGSoldagem TIG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

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  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem TIGSoldagem TIG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    A soldagem TIG manual e poder ser feita com ou sem

    emprego de metal de adio sendo aplicada a maioria dos

    metais e suas ligas na soldagem em qualquer posio

    Dado ao custo relativamente alto do equipamento e a baixa

    velocidade de soldagem (manual), o processo resulta em

    pouca produtividade.

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem TIGSoldagem TIG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Seu principal emprego na soldagem de metais no

    ferrosos e aos inoxidveis, na soldagem de pequenas

    espessuras (da ordem de milmetros) e, no passe de raiz na

    soldagem de tubulaes

    As fontes de energia para o processo fornecem corrente

    mnima em torno de 5 a 10 A e corrente mxima de 200 a

    500 Amperes.

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem TIGSoldagem TIG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Equipamento completo:

    S G / GS ld MIG / MAG

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  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem MIG / MAGSoldagem MIG / MAG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processo de soldagem que produz a unio de peas

    metlicas pelo aquecimento e fuso destas, com um arco

    eltrico estabelecido entre um eletrodo nu (arame) consumvel,

    e as referidas peas na junta de solda

    O metal de adio transferido para a poa de fuso atravs

    da coluna do arco, sendo o mesmo e a prpria poa protegidos

    contra a contaminao dos gases da atmosfera por um gs ou

    mistura de gases que podem ser inertes ou ativos

    S ld MIG / MAGS ld MIG / MAG

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem MIG / MAGSoldagem MIG / MAG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    S ld MIG / MAGS ld MIG / MAG

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem MIG / MAGSoldagem MIG / MAG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processo de soldagem semi-automtico, em que a

    alimentao do arame eletrodo feita mecanicamente e o

    soldador controla o movimento da pistola alm da iniciao e

    interrupo do arco

    Processo empregado na soldagem de materiais numa ampla

    faixa de espessuras tanto em ferrosos quanto em no ferrosose em todas as posies de soldagem

    S ld MIG / MAGS ld MIG / MAG

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    60

    Soldagem MIG / MAGSoldagem MIG / MAG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Propicia uma alta taxa de deposio aliada a elevado fator de

    trabalho

    Como desvantagens podem-se considerar o ajuste rigoroso

    dos parmetros para soldagem isenta de defeitos e tambm o

    custo do equipamento comparativamente ao do processo de

    soldagem com eletrodos revestidos.

    S ld MIG / MAGSoldagem MIG / MAG

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem MIG / MAGSoldagem MIG / MAG

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Equipamento completo:

    Soldagem Arame TubularSoldagem Arame Tubular

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem Arame TubularSoldagem Arame Tubular

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processo de soldagem em que um arco eltrico se forma

    entre um eletrodo tubular alimentado continuamente (arame

    bobinado com o interior preenchido com fluxo), e o metal de

    base na junta de solda

    O metal de adio transferido na forma de gotas para a

    poa de fuso atravs do arco eltrico, sendo ambos

    protegidos, contra a contaminao do ar atmosfrico, pelos

    gases gerados na combusto e decomposio do fluxo.

    Soldagem Arame TubularSoldagem Arame Tubular

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem Arame TubularSoldagem Arame Tubular

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Adicionalmente, pode-se utilizar gs de proteo, o qual flui

    pelo bocal da pistola

    A taxa de deposio do processo bastante elevada

    podendo alcanar at 11 kg/h

    Quanto aos materiais normalmente soldados temos os aos

    ao carbono, baixa liga, inoxidveis e ligados, alm de diversos

    tipos de revestimentos protetores, de maneira semi-automtica,

    a mais usual, ou completamente mecanizada.

    Soldagem Arame TubularSoldagem Arame Tubular

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem Arame TubularSoldagem Arame Tubular

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    O equipamento de soldagem do processo arame-tubular

    bastante prximo do utilizado no processo MIG/MAG

    Como principais diferenas consideram-se capacidade da

    fonte de energia quanto a intensidade de corrente gerada (at

    600 A) e, em alguns casos a refrigerao a gua da pistola

    Na opo sem utilizao de gs de proteo adicional o

    processo denominado auto-protegido e, na que utiliza gs

    adicional, denomina-se arame tubular com proteo adicional.

    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processo que consiste em um arame-eletrodo nu,

    continuamente alimentado, o qual produz arco eltrico com a

    pea, formando assim a poa de fuso, sendo ambos

    recobertos por uma camada de fluxo granular fusvel, que

    protege o metal da contaminao atmosfrica e possui outras

    funes metalrgicas

    O arco e a poa de fuso no so visvel, da o nome arco

    submerso.

    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processo que consiste em um arame-eletrodo nu,

    continuamente alimentado, o qual produz arco eltrico com a

    pea, formando assim a poa de fuso, sendo ambos

    recobertos por uma camada de fluxo granular fusvel, que

    protege o metal da contaminao atmosfrica e possui outras

    funes metalrgicas

    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    O equipamento para soldagem a arco submerso utiliza fonte

    de energia capaz de gerar altas correntes, a faixa vai de 350

    A at 2000 A, com arames macios com dimetro variando

    entre 1,6 a 6,4 mm.A taxa de deposio atinge valores altos prximos a 20

    kg/hora com um nico arame, podendo ser aumentada caso

    sejam utilizados mltiplos aramesExiste tambm a variao em que o consumvel est na

    forma de fita.

    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Equipamento completo:

    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem Arco SubmersoSoldagem Arco Submerso

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Quanto ao emprego, a grande penetrao resultante das

    elevadas correntes no recomenda o processo para

    espessuras inferiores a 6,0mm

    O processo limitado as posies de soldagem plana ehorizontal em ngulo, as quais oferecem sustentao para o

    fluxo

    Os materiais soldados so praticamente todos os metaisferrosos e alguns no ferrosos incluindo ligas de nquel, cobre

    e outras.

    Soldagem a GsSoldagem a Gs

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem a GsSoldagem a Gs

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Processo no qual a unio das partes devido ao

    aquecimento produzido por uma chama, usando ou no metal

    de adio, com ou sem aplicao de presso

    A chama empregada no processo resulta da mistura entreum gs combustvel, o gs comburente (oxignio), na

    presena de ignio

    Entre os gases combustveis, o gs acetileno o queapresenta melhor desempenho para operao de soldagem.

    Soldagem a GsSoldagem a Gs

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Soldagem a Gsg

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Esta caracterstica se deve as propriedades fsicas de sua

    chama, oxiacetilnica, quanto a alta Temperatura (Tmx.

    =

    3120 oC) e elevado Poder Calorfico Concentrado junto ao

    cone interno

    Estas propriedades so essenciais a soldagem por

    permitirem a fuso do metal de base e constituio da poa

    de fuso.

    Soldagem a GsSoldagem a Gs

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    gg

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Equipamento completo e chama:

    Soldagem a GsSoldagem a Gs

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    gg

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Vantagens:

    baixo custo, emprega equipamento porttil, no necessita

    de energia eltrica

    empregado para soldagem de diversos materiais emtodas as posies de soldagem

    apresenta alta versatilidade pois, com pequena alterao

    do equipamento poder ser utilizado para o corte,brasagem e aquecimento de metais.

    Soldagem a GsSoldagem a Gs

    Introduo aos Processos de SoldagemIntroduo aos Processos de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    75

    gg

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Desvantagens:

    requer grande habilidade manual do soldador

    possui baixa taxa de deposio

    promove grande aquecimento do metal de base (ZTAextensa)/ empenamento

    apresenta riscos de acidente com cilindros de gases.

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Noes Bsicas de

    Consumveis deSoldagem

    Definio e SeleoDefinio e Seleo

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Consumveis de Soldagem so todos os materiais

    empregados na deposio ou proteo da solda, tais como:

    eletrodos revestidos, varetas, arames slidos e tubulares,

    fluxos, gases e anis consumveis

    Os consumveis so selecionados com base no processo

    de soldagem.

    Definio e SeleoDefinio e Seleo

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Na escolha do processo mais adequado, devem serconsiderados os seguintes fatores:

    material de base (composio qumica, dimenses);

    posio de soldagem;

    produtividade (taxa de deposio);

    disponibilidade do equipamento de solda;

    disponibilidade e qualificao da mo de obra (soldador /

    operador);e outros.

    EspecificaoEspecificao

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Os consumveis esto agrupados em Especificaes,inclusive os gases de proteo para soldagem

    Os referidos agrupamentos so funo de:

    composio qumica do metal depositado ou do

    consumvel;

    processo de soldagem.

    EspecificaoEspecificao

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    A Especificao indica os requisitos para os consumveis deacordo com seu emprego

    Para enquadrarem-se numa especificao AWS (American

    Welding Society), os consumveis devem atender a requisitoscomo:

    propriedades mecnicas do metal depositado;

    composio qumica do metal depositado;sanidade do metal depositado, verificada por meio de

    exame radiogrfico.

    EspecificaoEspecificao

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Alm destes, so tambm determinados:

    requisitos de fabricao;

    critrios de aceitao;

    embalagem;

    identificao;

    garantia e etc.

    EspecificaoEspecificao

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    As Especificaes visam estabelecer as condies detestes a serem realizados pelo fabricante a fim de verificar e

    assegurar que as soldas produzidas apresentam as

    propriedades mnimas exigidasEm cada Especificao encontra-se a padronizao quanto

    as dimenses dos corpos de teste e de prova para os ensaios

    pertinentes como: anlise qumica, trao (all weld metal),hidrognio difusvel e etc., bem como os padres

    radiogrficos.

    EspecificaoEspecificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Alguns exemplos de Especificaes:

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Alguns exemplos de Especificaes:AWS A 5.1: Eletrodos de ao ao carbono para a soldagem manual a arco com

    eletrodo revestido.

    AWS A 5.5: Eletrodos de ao baixa liga para soldagem manual a arco com eletrodo

    revestido.

    AWS A 5.4: Eletrodos de ao inoxidvel para soldagem manual a arco com eletrodo

    revestido.

    AWS A 5.17: Eletrodos de ao ao carbono e fluxos para soldagem a arco

    submerso.

    AWS A 5.18: Metais de adio de aos ao carbono para soldagem a arco com gs

    de proteo.

    AWS A 5.32: Gases de Proteo para soldagem a arco com arame tubular,TIG,

    MAG.

    Classificao dos ConsumveisClassificao dos Consumveis

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    A classificao AWS apresenta uma maneira lgica dedesignar um consumvel

    A respeito do mesmo, a classificao fornece, em valores

    aproximados, algumas de suas propriedades mecnicas

    (limite de resistncia, impacto), como tambm sua

    composio qumica e particularidades relativas ao

    revestimento.

    Classificao dos ConsumveisClassificao dos Consumveis

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Os consumveis so designados por um conjunto dealgarismos e letras com os seguintes prefixos:

    E eletrodo para soldagem ao arco eltrico;

    R vareta para soldagem a gs;

    B metal de adio para brasagem;

    F fluxo para arco submerso;

    ER indica a possibilidade de aplicao como eletrodo nu

    (arame) ou vareta.

    Classificao dos Consumveis - ExemplosClassificao dos Consumveis - Exemplos

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Na especificao (AWS A5.5: Eletrodos de ao baixa ligapara soldagem manual a arco com eletrodo revestido), existe

    entre outras classificaes, a do eletrodo (AWS E 8018 B2)

    O significado da designao AWS E 8018 - B 2 :

    E 80 1 8 B2

    1 2 3 4 5

    Classificao dos ConsumveisClassificao dos Consumveis

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Dgito 1: A letra E designa um eletrodoDgito 2: Estes dgitos, em nmero de dois ou trs, indicam

    o limite de resistncia a trao mnimo do metal de solda em

    ksi (1ksi = 1000 psi); no exemplo: LRT mn = 80.000 psiDgito 3: Designa a posio de soldagem na qual o eletrodo

    revestido pode ser empregado com resultados satisfatrios:

    1-todas as posies; 2- plana e horizontal e 4- todas asposies (especialmente a vertical descendente para os

    eletrodos de baixo hidrognio).

    Classificao dos ConsumveisClassificao dos Consumveis

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Dgito 4: Este dgito pode variar de 0 (zero) a 9 (nove). Osdois ltimos dgitos designam:

    tipo de revestimento; e

    tipo de corrente com o qual o eletrodo pode ser usado.No exemplo: 18 revestimento bsico baixo hidrognio.

    Corrente CC + ou CA

    Dgito 5: Este sufixo indica a composio qumica do metaldepositado, sendo que o mesmo somente utilizado nesta

    especificao (AWS A5.5).

    Classificao dos ConsumveisClassificao dos Consumveis

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    No exemplo: B2 eletrodo para ao Cromo-Molibidnio cujacomposio qumica contm alm de C, Mn, Si, P e S, os

    elementos de liga: Cromo (1,0 1,5%) e Molibidnio (0,40

    0,65% )O cdigo ASME (American Society for Mechanical

    Engineering), quando utiliza da especificao AWS, ela

    emprega a abreviatura SF (do ingls, Specification) antes docdigo de especificao AWS.

    Classificao dos ConsumveisClassificao dos Consumveis

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    DESIGAO:

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    DESIGAO:ASME Seo II Parte C

    - AWS -

    ESPECIFICAO PARA:

    SFA-5.1 / A-5.1 Eletrodos de Ao ao Carbono para Soldagem Manual a Arco comEletrodo Revestido (SMAW)

    SFA-5.2 / A-5.2 Varetas de Aos ao Carbono e Baixa Liga para Soldagem Oxi-Gs(OFW)

    SFA-5.4 / A-5.4 Eletrodos de Ao Inoxidvel para Soldagem Manual a Arco comEletrodo Revestido (SMAW)

    SFA-5.5 / A-5.5 Eletrodos de Ao Baixa Liga para Soldagem Manual e Arco comEletrodo Revestido (SMAW)

    SFA-5.9 / A-5.9 Eletrodos Nus e Varetas para Soldagem de Ao Inoxidvel

    SFA-5.12 / A-5.12 Eletrodos de Tungstnio e suas Ligas para Soldagem e Corte a Arco

    SFA-5.17 / A-5.17 Eletrodos de Ao ao Carbono e Fluxos para Soldagem a ArcoSubmerso (SAW)

    Tipos de RevestimentoTipos de Revestimento

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Em funo da constituio qumica do revestimento, podem-se distinguir os seguintes tipos de eletrodos revestidos:

    bsico

    cidocelulsico

    rutlico.

    Revestimento BsicoRevestimento Bsico

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Apresenta as melhores propriedades mecnico -

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Apresenta as melhores propriedades mecnico -

    metalrgicas dentre todos os eletrodos, destacando-se atenacidade, elevados teores de carbonato de clcio e fluorita,

    produzindo um metal de solda altamente desoxidado e com

    muito baixo nvel de incluses complexas de sulfetos efosfetos

    Quando o teor de fluorita elevado, o eletrodo no opera

    bem em CA, produzindo uma escria fluida e facilmentedestacvel, alm de cordo de mdia penetrao e perfil

    plano ou convexo.

    Revestimento cidoRevestimento cido

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Constitudo principalmente por xido de ferro (Fe O -

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Constitudo, principalmente, por xido de ferro (Fe2O

    3

    Hematita), elementos escorificantes base de slica (SiO2) na

    forma de caulim, feldspato e quartzo, e ferro-ligas

    Pode conter p de ferro no revestimento, o que contribui

    para o aumento do rendimento do eletrodo de fcil manuseio, principalmente nas posies plana

    (junta de topo e solda em ngulo), como tambm na posio

    horizontal (solda em ngulo)

    Revestimento cidoRevestimento cido

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Produz uma escria volumosa de fcil remoo e porosa

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Produz uma escria volumosa, de fcil remoo e porosa,

    em seu interiorO depsito com este eletrodo tem boas propriedades

    mecnicas, sempre que utilizado em aos de boa qualidade,

    do contrrio so suscetveis a formar trincasHoje, nenhum fabricante de eletrodos revestidos no Brasil

    produz este tipo de revestimento.

    Revestimento CelulsicoRevestimento Celulsico

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Este tipo de revestimento constitudo de matrias

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Este tipo de revestimento constitudo de matrias

    orgnicas sob a forma de celulose (C6H10O5) [composto mais

    importante, usualmente excedendo 30% do peso total do

    revestimento], dixido de titnio, escorificantes base de

    slica, entre outros

    Visto que o volume de escria lquida pequeno, isto

    produz uma escria fina, o que possibilita o uso deste

    eletrodo na posio vertical descendenteA remoo desta escria relativamente fcil.

    Revestimento CelulsicoRevestimento Celulsico

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Vantagens:

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    96

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Vantagens:

    produz um cordo de solda com uma grande penetrao e

    confere ao eletrodo boa facilidade de uso

    dadas as caractersticas apresentadas, o eletrodo comrevestimento celulsico o preferido na soldagem de

    oleodutos e gasodutos.

    Revestimento CelulsicoRevestimento Celulsico

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Desvantagens:

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    97

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    g

    introduz grande quantidade de hidrognio no metal de

    solda, limitando a aplicao desses eletrodos somente aos

    aos doces

    as correntes mximas recomendadas para eletrodos

    celulsicos so inferiores s dos outros tipos, devido

    queima precoce da celulose e elevada perda por salpicosque ocorreriam nas altas intensidades de corrente.

    Revestimento RutlicoRevestimento Rutlico

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    O constituinte mais importante na composio deste

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    98

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    p p

    revestimento o dixido de titnio (TiO2), conhecido comorutilo

    H tambm em sua composio ferro-ligas e escorificantes

    base de slicaDuas das principais caractersticas deste material so:

    facilitar a abertura do arco eltrico

    manter o arco estvel durante a transferncia metlica,

    seja em corrente alternada como contnua.

    Revestimento RutlicoRevestimento Rutlico

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Este tipo de revestimento indicado na unio decomponentes que apresentam problemas de montagem, ou

    seja, fornece boas condies em unir componentes que

    tenham grandes aberturas de raiz

    A penetrao do arco relativamente baixa, o que pode

    acarretar em falta de penetrao nas soldas em ngulo; esta

    caracterstica torna este revestimento ideal na soldagem de

    chapas finas.

    Revestimento RutlicoRevestimento RutlicoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    100

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Produz cordes de solda com tima aparncia, sendo porisso indicado para passes de acabamento

    O mesmo de fcil manuseio, podendo ser utilizado em

    todas as posiesA sua escria no apresenta resistncia ao destacamento,

    principalmente, os eletrodos da classe AWS E7014, cuja

    escria pode ser auto - destacvel.

    Revestimento RutlicoRevestimento RutlicoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    So especialmente indicados para a soldagem em ngulo

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    101

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    So especialmente indicados para a soldagem em ngulo

    posio horizontal, com um s passe, em altas intensidades

    de corrente e alta velocidade, devido ao seu fcil manuseio e

    habilidade em cobrir frestas provenientes de m preparao

    de juntas Boa Produtividade em Chapas Finas!

    Sistemas de ClassificaoSistemas de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    A classificao genrica de um eletrodo tem a seguinte

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    102

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    A classificao genrica de um eletrodo tem a seguinte

    forma:

    E X X X XE X X X X

    1 2 3 4Dgito 1: A letra E designa um eletrodo

    Dgito 2: Este dgito, composto por 2 algarismos, indica o

    limite de resistncia trao mnimo do metal de solda em"ksi" (1 ksi = 1.000 psi)

    Sistemas de ClassificaoSistemas de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Exemplos na representao do Dgito 2 na codificao para

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    103

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Exemplos na representao do Dgito 2 na codificao para

    classificao AWS

    (1) Toda a preparao da chapa de teste, envolvendo desde a escolha do metal de base, do tipo e

    dimenses do cobre-junta at as condies de soldagem (intensidade de corrente, geometria do

    chanfro, posio de soldagem, dimetro do eletrodo, etc.) so padronizadas, cujas informaes se

    encontram na especificao em questo.

    ELETRODOREVESTIDO

    LIMITE DE RESISTNCIA TRAO

    (Mnimo) (1)

    psi (lb/pol2)

    MPa

    E60XX 60.000 414

    E70XX 70.000 482

    Sistemas de ClassificaoSistemas de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Dgito 3: Designa a posio de soldagem na qual o eletrodo

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    104

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Dgito 3: Designa a posio de soldagem na qual o eletrodo

    revestido pode ser empregado com resultados satisfatrios.

    ELETRODO POSIO DE SOLDAGEM

    E-XX1XE-XX2X

    E-XX4X

    Todas as posies.Plana e Horizontal (especialmente solda em ngulo-horizontal).

    Todas as posies (especialmente a vertical descendente paraos eletrodos de baixo hidrognio).

    Sistemas de ClassificaoSistemas de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Apesar dos eletrodos do tipo E-XX1X e E-XX4X serem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    p p

    indicados em todas as posies, na prtica, isto no muito

    recomendado

    Eletrodos com dimetros maiores do que 4 mm no so

    indicados na soldagem fora-de-posio

    Esta informao serve para todos os eletrodos revestidos,

    independentemente do tipo de material que est sendo

    soldado.

    Sistemas de ClassificaoSistemas de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Dgito 4: Este dgito pode variar de 0 (zero) a 9 (nove). Em

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    106

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    g g p ( ) ( )

    combinao com o Dgito 3 designam:

    Tipo de corrente eltrica, com a qual o eletrodo pode ser

    usado

    Tipo de revestimento.

    Sistemas de ClassificaoSistemas de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Caracterstica 10 11 12 13 14 15 16 18 18M

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Tipo deCorrente

    CC+ CC+CA

    CC-CA

    CC+/-CA

    CC+/-CA

    CC+ CC+CA

    CC+CA

    CC+

    Tipo de Arco eTransferncia

    Forte,Salpicos(elevada

    corr.)spray

    Forte,Salpicos(elevada

    corr.)spray

    Mdio,poucosSalpicos spray

    Suavesem

    Salpicosspray

    Suavesem

    Salpicosspray

    Mdio,poucosSalpicosglobular

    Mdio,poucosSalpicosglobular

    Suave,poucos

    salpicos,globular

    Suave,muitopouco

    salpico,globular

    Penetrao Profunda Profunda Pouca Pouca Pouca Mdia Mdia Mdia Mdia

    Tipo deRevestimento

    Celulsico comSilicatode Na

    Celulsico comSilicato

    de K

    Rutlicocom

    Silicatode Na

    Rutlicocom

    Silicatode K

    Rutlicocom

    Silicatode K e25-40%

    de Pde Ferro

    Bsicocom

    Silicatode Na

    Bsicocom

    Silicatode K

    Bsicocom

    Silicatode K e25-40%

    de Pde Ferro

    Bsicocom Pde Ferro

    Teor deHidrognio

    Alto20 ml /100g

    Alto20 ml /100g

    Mdio15 ml /100g

    Mdio15 ml /100g

    Mdio15 ml /100g

    Baixo 2ml /

    100g

    Baixo 2ml /

    100g

    Baixo2 ml /100g

    Baixo 2ml /

    100g

    Caractersticas dos Principais E.R.Caractersticas dos Principais E.R.Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    E6013:

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    108

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    eletrodo com revestimento rutlico, sendo um dos mais utilizados

    na indstria

    outros componentes fazem parte do revestimento, a saber:

    celulose, ferro-mangans, silicato de potssio (como

    aglutinante) e outros silicatos

    os compostos de potssio permitem que o eletrodo seja

    operado com corrente alternada com baixa intensidade decorrente e baixa tenso de arco aberto.

    Caractersticas dos Principais E.R.Caractersticas dos Principais E.R.Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    E6013:

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    este eletrodo tambm pode ser operado com corrente contnua

    com polaridade direta (CC-) e polaridade inversa (CC+)

    comparando este eletrodo com o E6012, tm-se: sua escria

    mais fcil de ser removida; produz um arco mais estvel e umcordo de solda quase isento de incluses de escria e de

    xidos; no suporta altas intensidades de correntes, quando

    utilizados nas posies plana e horizontal

    o E6013 foi projetado especialmente para ser utilizado em

    chapas finas.

    Caractersticas dos Principais E.R.Caractersticas dos Principais E.R.Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    E7015, E7016, E7018, E7018M, E7028, E7048:

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    110

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    estes eletrodos fazem parte da famlia dos eletrodos bsicos,

    tambm conhecidos como eletrodos de baixo hidrognio

    so conhecidos dessa forma, tendo em vista seus revestimentos

    serem constitudos por materiais inorgnicos que contm umaquantidade mnima de umidade, que por sua vez, produzem

    metais de solda de baixo teor de hidrognio

    para manter os eletrodos bsicos com um teor de umidade

    mnimo em seus revestimentos, os mesmos devem ser

    armazenados e manuseados com muito cuidado.

    Caractersticas dos Principais E.R.Caractersticas dos Principais E.R.Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    E7015, E7016, E7018, E7018M, E7028, E7048:

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Eletrodos que foram expostos umidade podem absorver uma

    quantidade considervel de umidade, perdendo desta forma suas

    caractersticas de baixo hidrognio

    aps a realizao de uma ressecagem, conforme estabelecidapelo fabricante do eletrodo ou por uma norma tcnica aplicvel,

    eles podem exibir novamente sua condio de baixo hidrognio

    outros materiais que fazem parte do revestimento bsico: fluorita

    (CaF2), carbonato de clcio (CaCO3 ) e slica (SiO2 ).

    Classificao dos Eletrodos de Ao CarbonoClassificao dos Eletrodos de Ao Carbonoe Fluxos para Soldagem a Arco Submerso dee Fluxos para Soldagem a Arco Submerso de

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    Acordo com a Especificao AWS A5.17-97Acordo com a Especificao AWS A5.17-97

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Os arames e fluxos cobertos por esta especificao esto

    classificados tendo como base:

    1.Propriedades mecnicas do metal de solda, usando o fluxo em combinao

    com qualquer um dos eletrodos classificados nesta especificao.

    2.Condio do tratamento trmico no qual as propriedades mecnicas so

    obtidas.

    3.Composio qumica do eletrodo, para o caso de arames slidos, ou do

    metal de solda (utilizando um determinado fluxo) para os eletrodos

    compsitos (exemplo: arame tubular).

    Classificao dos Eletrodos de Ao CarbonoClassificao dos Eletrodos de Ao Carbonoe Fluxos para Soldagem a Arco Submerso dee Fluxos para Soldagem a Arco Submerso de

    Noes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

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    113

    Acordo com a Especificao AWS A5.17-97Acordo com a Especificao AWS A5.17-97

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Nota:

    Importante salientar que, quando um fluxo fabricado, ele no tem, a

    princpio, uma classificao AWS. Quando este fluxo utilizado com um

    determinado arame, este fluxo ter uma classificao AWS de acordo comos resultados alcanados nesta combinao (fluxo arame). Combinando

    este fluxo em questo com um novo arame (outra classificao AWS), uma

    nova classificao AWS para este fluxo ser designada, visto que este

    segundo arame usado possua diferente composio qumica daquele

    primeiro arame.

    Sistema de ClassificaoSistema de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    A classificao de uma combinao genrica de um fluxo

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    114

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    com um arame tem a seguinte forma:

    F S X X X - E X X X K--- --- --- --- --- --- --- ------ ----

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    Dgito 1 -A letra F designa um fluxo

    Dgito 2 - A letra S indica se o fluxo em uso foi produzido pelatriturao de uma escria previamente fabricada ou produzidopor uma mistura formada por uma parte triturada e uma partevirgem. A omisso da letra S significa que o fluxo em questo do tipo virgem.

    Sistema de ClassificaoSistema de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Dgito 3 - Este dgito refere-se ao limite de resistncia

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    115

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    trao mnimo do metal depositado proveniente de uma

    combinao entre fluxo e arame

    Exemplos:

    FX6X - EXXX - Faixa do limite de resistncia trao entre60.000 e 80.000 psi (430 e 560 MPa), onde o algarismo 6

    indicado tem relao com o limite mnimo da faixa.

    FX7X - EXXX - Faixa do limite de resistncia trao entre

    70.000 e 95.000 psi (480 e 660 MPa), onde o algarismo 7

    indicado tem relao com o limite mnimo da faixa.

    Sistema de ClassificaoSistema de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Dgito 4 - Designa a condio de tratamento trmico na qual

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    116

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    os testes foram conduzidos: A refere-se condio Como

    Soldado e P ao tratamento trmico aps soldagem. O tempo

    e a temperatura deste tratamento trmico esto contemplados

    no corpo da especificao A5.17.

    Dgito 5 - Este dgito refere-se maior temperatura em que

    se efetuou o ensaio de impacto (charpy com entalhe em V),

    obtendo-se valores de no mnimo 27J para o metal de solda.

    Sistema de ClassificaoSistema de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Exemplos :

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    117

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    FXXXZ - EXXX A letra Z refere-se a ensaio de impacto no requerido

    FXXX0 - EXXX O algarismo 0 refere-se temperatura mnima de 0C para o ensaio

    FXXX2 - EXXX O algarismo 2 refere-se temperatura mnima de -20C para o ensaio

    FXXX3 - EXXX O algarismo 3 refere-se temperatura mnima de -30C para o ensaioFXXX4 - EXXX O algarismo 4 refere-se temperatura mnima de -40C para o ensaio

    FXXX5 - EXXX O algarismo 5 refere-se temperatura mnima de -50C para o ensaio

    FXXX6 - EXXX O algarismo 6 refere-se temperatura mnima de -60C para o ensaio

    Sistema de ClassificaoSistema de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Dgito 6 - A letra E designa um eletrodo, e as letras EC

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    118

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    indicam eletrodo composto (similar ao arame tubular). A

    omisso da letra C indica que o consumvel em questo um

    arame slido.

    Dgito 7 - As letras L, M e H, que podem aparecer nestecampo, referem-se a:

    L (low) - Eletrodo com baixo teor de mangans (faixa: 0,25% - 0,60%);

    M (medium) - Eletrodo com mdio teor de mangans (faixa: 0,80% - 1,40%);H (high) - Eletrodo com alto teor de mangans (faixa: 1,30% - 2,20%).

    Sistema de ClassificaoSistema de ClassificaoNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Dgito 8 - Este dgito, representado por 1 ou 2 algarismos,

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

    119/133

    119

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    refere-se ao teor de carbono do eletrodo

    Dgito 9 - A letra K indica que o eletrodo foi fabricado com

    ao acalmado ao silcio.

    EletrodosEletrodosNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

    120/133

    120

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    A especificao prev 12 tipos de eletrodos, agrupados em 3classes, de acordo com a composio qumica dos eletrodos

    para soldagem a arco submerso de classificao AWS A 5.17-

    97

    EletrodosEletrodosNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    CLASSIFICAOAWS

    COMPOSIO QUMICA - PERCENTUAL EM PESO (a) (b)

    Carbono Mangans Silcio Enxofre Fsforo Cobre (c)

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

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    121

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    EL8

    EL8K

    EL12

    0,10

    0,10

    0,04 a 0,14

    0,25 a 0,60

    0,25 a 0,60

    0,25 a 0,60

    0,07

    0,10 a 0,25

    0,10

    0,030

    0,030

    0,030

    0,030

    0,030

    0,030

    0,35

    0,35

    0,35

    EM11K

    EM12

    EM12K

    EM13KEM14K(d)

    EM15K

    0,07 a 0,15

    0,06 a 0,15

    0,05 a 0,15

    0,06 a 0,160,06 a 0,19

    0,10 a 0,20

    1,00 a 1,50

    0,80 a 1,25

    0,80 a 1,25

    0,90 a 1,400,90 a 1,40

    0,80 a 1,25

    0,65 a 0,85

    0,10

    0,10 a 0,35

    0,35 a 0,750,35 a 0,75

    0,10 a 0,35

    0,030

    0,030

    0,030

    0,0300,025

    0,030

    0,025

    0,030

    0,030

    0,0300,025

    0,030

    0,35

    0,35

    0,35

    0,350,35

    0,35

    EH11K

    EH12K

    EH14

    0,06 a 0,15

    0,06 a 0,15

    0,10 a 0,20

    1,40 a 1,85

    1,50 a 2,00

    1,70 a 2,20

    0,80 a 1,15

    0,25 a 0,65

    0,10

    0,030

    0,025

    0,030

    0,030

    0,025

    0,030

    0,35

    0,35

    0,35

    EC1 (e) 0,15 1,80 0,90 0,035 0,035 0,35

    EletrodosEletrodosNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    NOTAS:

  • 8/6/2019 Introduo a Tec Sold

    122/133

    122

    Introduo Tecnologia da Soldagem

    a)Os valores individuais expressam as percentagens mximas;b)Devem ser feitas anlises para se determinar o teor dos elementos, cujos

    valores esto especificados na tabela. Se no decorrer da anlise for detectada a

    presena de outros elementos, estes devem ser registrados, no sendo permitido

    que o somatrio de seus teores seja superior a 0,50%;

    c)O limite para o Cobre inclui qualquer tipo de revestimento de cobre que pode ser

    aplicado ao eletrodo;

    d)Titnio: faixa - 0,03 a 0,17%Ti;

    e)Eletrodo composto trata-se de arames tubulares para aplicao em soldagem a

    arco submerso.

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    Os fluxos so compostos do tipo granular, mineral fusvel de

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    vrias propores e quantidades, podendo ser fabricado pordiferentes mtodos existentes

    Os compostos encontrados na composio qumica dos

    fluxos so: aluminato-rutilo, aluminato-bsico, ou fluoreto

    bsico

    So homogeneizados e granulometricamente controlados

    As misturas variam segundo formulao de cada fabricante.

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    Alguns fluxos podem conter ingredientes metlicos para

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    desoxidar a poa de fuso

    Mudanas na tenso do arco durante a soldagem iro alterar

    a quantidade de fluxo consumido; quanto maior a tenso, maior

    o consumo de fluxo

    Isto significa que alteraes na tenso do arco iram modificar

    a composio qumica do metal de solda.

    FluxosFluxosNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    As funes bsicas dos fluxos so: proteger a poa de fuso

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    do contato com os gases integrantes do ar atmosfrico pelagerao de gases

    Proteger o metal de solda recm solidificado pela escria

    fundida

    Purificar a poa de fuso

    Modificar a composio qumica do metal depositado e

    influenciar no acabamento do cordo de solda, como tambmsuas propriedades mecnicas.

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    De acordo com o processo de fabricao, os fluxos podem

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    ser dos seguintes tipos:

    Fundido (fused flux): formado por xidos de Mn, Al, Si, Zr.

    Para a obteno deste tipo de fluxo, toda a mistura

    aquecida a altas temperaturas, quando resfriada paraproduzir um material vtreo metlico. Quando resfriado, o

    material ento modo at que se atinja a partculas com

    uma granulometria previamente determinada.

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    Aglomerado (agglomerated flux):

    t dif t id d Si d M d Z d Al l t

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    composto por diferentes xidos de Si, de Mn, de Zr, de Al, por elementos

    desoxidantes encontrados nas ligas Fe-Mn e Fe-Si, como tambm de

    silicatos de potssio ou de sdio, com a funo de agentes aglutinantes.

    Para a obteno deste tipo de fluxo, todo o material reduzido a um

    tamanho adequado e misturado a seco. Aps esta ao, um aglutinante

    cermico introduzido na mistura e, logo em seguida, uma quantidade de

    gua tambm adicionada ao material. Este aquecido a temperaturas

    inferiores quelas estabelecidas para a fabricao de fluxos fundidos, at

    que pelotas (pellets) sejam produzidas.

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    Misturado mecanicamente (mechanically mixed flux):

    t i t i d d i i ti d t

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    composto por uma mistura mecnica de dois ou mais tipos dentre

    aqueles apresentados anteriormente. A desvantagem deste tipo de fluxo

    que no se consegue garantir uma perfeita homogeneizao entre os

    diferentes materiais presentes na mistura, o que pode gerar metais de

    solda, de uma mesma junta, com diferentes composies qumicas.

    Desses, os mais utilizados so os fluxos aglomerados e, os

    menos empregados, os misturados.

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    Os fluxos tambm podem ser do tipo:

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Neutro: fluxo que no produz qualquer alterao significante

    na composio qumica do metal de solda, mesmo que haja

    alteraes nos valores da tenso e do comprimento do arcoeltrico

    FluxosFluxosNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Ativo: fluxo que contm pequenas quantidades de

    il i (d f i l d j t ) C M

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    mangans e silcio (de forma isolada ou juntos). Como o Mne o Si so elementos do tipo desoxidantes, eles so

    adicionados ao fluxo objetivando aumentar a resistncia do

    metal de solda produo de poros, como tambm nagerao de trincas na solda.

    Ligado: fluxo que pode ser usado na soldagem de ao

    carbono cujo objetivo introduzir elementos de liga no metalde solda.

    FluxosFluxosNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    C j f i i t h fl ibilid d it i d

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Como j foi visto, h uma flexibilidade no critrio declassificao dos fluxos, pois essa classificao depende de

    condies especficas de testes, resultante da avaliao do

    desempenho do fluxo em combinao com um determinado

    tipo de arame.

    FluxosFluxosNoes Bsicas de Consumveis de SoldagemNoes Bsicas de Consumveis de Soldagem

    Alguns dos fatores de avaliao de desempenho so:

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    Introduo Tecnologia da Soldagem

    Alguns dos fatores de avaliao de desempenho so:Controle da composio qumica do metal depositado;

    Controle da tenacidade ao entalhe do metal depositado;

    Capacidade de conduzir altas correntes e com isto soldarjuntas de grande espessura em apenas um s passe;

    Capacidade de soldar pequenas espessuras em altas

    velocidades.

    Introduo Tecnologia da Soldagem:Introduo Tecnologia da Soldagem:Terminologia, Processos & ConsumveisTerminologia, Processos & Consumveis

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