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NOTA: IoT - Internet das Coisas Machine to Machine Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores 3ª/4ª FASE GRUPO 1. Alessandra Leandro Oliveira MAT. 32030000250 2. Evandro Pereira Dias MAT. 32030000356 2014/2

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NOTA:

IoT - Internet das Coisas

Machine to Machine

Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores

3ª/4ª FASE

GRUPO1. Alessandra Leandro Oliveira MAT. 320300002502. Evandro Pereira Dias MAT. 320300003563. Gisely Silva Folster Raymundo MAT. 320300002494. Mariane Brugnago de Almeida MAT. 320300002655. Sthéfany Cechinel MAT. 32020001212

2014/2

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Aluno 1

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Aluno 2

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Aluno 3

Aluno 4

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Aluno 4

Aluno 5

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IoT - Internet das CoisasMachine to Machine

ALESSANDRA LEANDRO OLIVEIRAEVANDRO PEREIRA DIAS

GISELY SILVA FOLSTER RAYMUNDOMARIANE BRUGNAGO DE ALMEIDA

STHÉFANY CECHINEL

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Projeto Integrador Multidisciplinar (PIM)como requisito para obtenção de média final semestre 2014/2 do Curso Superior de Tecnologia em Redes de comutadores/IESGF.

São JoséNovembro - 2014

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS........................................................................................................21 INTRODUÇÃO..............................................................................................................32 REVISÃO TEÓRICA.................................................................................................4

2.1 Histórico.................................................................................................................42.2 Conceitos...............................................................................................................52.3 Principais Tecnologias Envolvidas.....................................................................72.4 Vantagens..............................................................................................................92.5 Desvantagens........................................................................................................92.6 Exemplos de uso.................................................................................................10

2.6.1 Exemplos de utilização no Campus IES.........................................................142.7 Dados Estatístico................................................................................................15

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................................194 REFERÊNCIAS...........................................................................................................20

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Comunicação utilizando RFID...........................................................................8Figura 2: Gerenciamento inteligente do lixo...................................................................12Figura 3: Pagamento móvel por zonas...........................................................................13Figura 4: Pagamento móvel por zonas...........................................................................13Figura 5: Evolução IoT....................................................................................................16Figura 6: Internet das coisas pode ser visto como uma rede de redes..........................17

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1 INTRODUÇÃO

A Internet das coisas (IoT) é uma tecnologia que permite que tudo esteja

conectado, revolucionando tecnologicamente e o que representa no futuro da

computação e da comunicação.

A IoT possui muitas vantagens no qual pode-se destacar a mobilidade,

possibilidade de comunicação entre diversos objetos, enviando e recebendo dados

e informações. Foi criada com o objetivo de tornar o cotidiano das pessoas mais

fácil. Essa tecnologia se utiliza de redes de computadores e não somente, mas

também de outros dispositivos.

"A ideia fundamental é que, no futuro, a maioria das residências estará configurada para redes. Todo dispositivo doméstico será capaz de se comunicar com cada um dos outros dispositivos, e todos eles estarão acessíveis pela Internet. Esse é um daqueles conceitos visionários que ninguém solicitou (como os controles remotos de TV ou os telefones celulares) mas, depois que chegaram, ninguém consegue mais imaginar como viver sem eles” (TANENBAUM, A.S. 986 p.)

Sendo assim, a mesma está sujeita a ataques e invasões. Um ponto primordial

para este novo conceito é a questão da segurança.

No decorrer deste trabalho serão apontadas definições, a importância dessa

tecnologia, aspectos sociais para a era atual, vantagens e desvantagens,

tecnologias utilizadas para o meio de comunicação e posteriormente ver exemplos

de aplicação.

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2 REVISÃO TEÓRICA

2.1 Histórico

O termo Internet das coisas ou computação ubíqua não é uma coisa assim tão

recente como se pensa. Em 1988 o cientista de informática Mark Weiser (1952 - 1999),

escreveu um artigo intitulado de The Computer for the 21st Century (O Computador do

Século 21), publicado dois anos depois. Neste, havia um trecho que dizia: “The most

profound technologies are those that disappear. They weave themselves into the fabric

of everyday life until they are indistinguishable from it.”(WEISER, 1991). Em uma

tradução livre, Mark Weiser, ex-cientista chefe da Xerox PARC, considerado o pai da

computação ubíqua, afirma, no fim dos anos 80, que as tecnologias mais profundas e

duradouras são aquelas que desaparecem. Elas dissipam-se nas coisas do dia a dia

até tornarem-se indistinguíveis. (WEISER, 1993).

Acredita-se que esse “desaparecimento” é somente aos olhos dos humanos, por

integrar diversos dispositivos a ponto de saberem suas localizações e trocarem

informações entre si, sem a necessidade de um humano para tal tarefa. Essa

integração entre os dispositivos é chamada de machine to machine ou M2M.

No Brasil, a importância da Internet das Coisas foi assumida pelo Fórum

Brasileiro de IoT no início de 2010. Quando iniciou-se os comentários sobre Internet

das Coisas, o conceito era quase totalmente desconhecido aqui no Brasil. Em 2014, o

nome começou a ganhar a grande imprensa e passa a ser um conceito já mais aceito e

estudado pela área da tecnologia de grandes empresas, afim de tornar referência e

líder no mercado. Grandes consultorias internacionais, como a Gartner, colocaram a

IoT como tecnologia a ser observada. A Google investiu US$3.2 bilhões comprando a

NEST. A Apple também se mostrou muito ativa nesta área e a Samsung adquiriu uma

empresa americana com o sugestivo nome de SMARTTHINGS. (Marão, 2014)

2.2 Conceitos

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A IoT (Internet das coisas), é uma revolução que representa o futuro da

computação e da comunicação, e seu desenvolvimento depende da inovação técnica

dinâmica nos campos importantes como a nanotecnologia e os sensores wireless.

Zambarda informa que “A “Internet das Coisas” se refere a uma revolução

tecnológica que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial

de computadores”.

Conforme o Seminário de STI:

“O conceito de funcionamento da Internet das Coisas é muito simples, basta haver um dispositivo de localização e comunicação RFID, num objeto qualquer e o dispositivo envia e recebe informações do objeto, a comunicação é efetuada por redes wireless a forma como a informação é enviada e recebida pelos dispositivos RFID é através de Apis, que possibilitam a interação com objetos.”

Envolve uma grande variedade de objetos totalmente diferentes em termos de

funcionalidades, tecnologia e campo de aplicação, com rótulos RFID (Radio-Frequency

IDentification) ou outros sensores, ligados à Internet.

A Internet das Coisas abrange diferentes modos de comunicação: comunicação

objeto-pessoa e comunicação objeto-objeto, incluindo a comunicação máquina-máquina

(Seminário de STI).

Rodrigues explica que “Com a evolução natural das redes de sensores sem fio,

internet e computadores (Desktops, Laptops, Tablets e Smartphones), tornou-se

possível ampliar o nível de comunicação entre os dispositivos”. Desta forma, adotou-se

o termo Machine to Machine - M2M, que expande a comunicação entre diversos

dispositivos via rede.

Então Machine-to-Machine (em português máquina a máquina) se referência as

tecnologias que permitem sistemas, com e sem fio, de se comunicarem com outros

dispositivos que possuam a mesma habilidade.

Com os aparelhos se conectando cada dia mais, acabam se tornando essenciais

para os consumidores. De acordo com o Canal Tech “A chave para uma integração

bem sucedida ao M2M é selecionar os provedores certos que forneçam o hardware,

software e serviços necessários”. Com isso pode se garantir que haja, por exemplo, a

cobertura de conectividade. O Canal Tech comenta ainda que “um segmento

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econômico que irá gerar, de acordo com uma pesquisa feita pela Cisco, 14 trilhões de

dólares em uma década na qual o M2M representará 45% deste total, e 50 bilhões de

coisas estarão conectadas até 2020”. (CANAL TECH, 2014).

Segundo Rouse (2010) “Machine to machine (M2M) é um rótulo que pode ser

usado para descrever qualquer tecnologia que permite redes de dispositivos trocarem

informações e realizar ações sem a assistência/intervenção de humanos”

Comunicação M2M é um aspecto importante da gestão de armazém, controle

remoto, robótica, controle de tráfego, serviços de logística, gestão da cadeia de

suprimentos, gestão de frotas e telemedicina. Essa comunicação forma a base para o

conceito conhecido como a Internet das Coisas (IoT).

Os componentes chave do sistema M2M incluem sensores, RFID, a Wi-Fi ou

links de comunicação celular e computação autônoma, software programado para

ajudar essa rede de dispositivos interpretar os dados e tomar decisões.

O tipo mais conhecido de M2M é a telemetria, os pioneiros desta tecnologia

(telemetria) utilizaram primeiramente em linhas telefônicas e depois em ondas de rádio

para transmitir medidas de desempenho recolhidos a partir de monitoramento de

instrumentos em locais remotos (ROUSE, 2010).

Os padrões da Internet e melhoradas para a tecnologia sem fio têm expandido o

papel de telemetria da ciência pura, engenharia e fabricação para o uso diário em

produtos como unidades de aquecimento em casa, medidores elétricos e aparelhos

conectados à Internet. Produtos construídos com recursos de comunicação M2M são

muitas vezes comercializados para usuários finais como sendo " inteligente".

Atualmente, M2M não tem uma plataforma de dispositivo conectado

padronizados e muitos sistemas M2M são construídos para ser -tarefa ou de dispositivo

específico. Espera-se que, como M2M se torna mais penetrante, os fornecedores terão

de concordar com padrões de comunicações do dispositivo para o dispositivo.

 

2.3 Principais Tecnologias Envolvidas

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Há várias ferramentas capazes de armazenar a história dos objetos, como os

velhos códigos de barra ou os sensores wireless, mas a ferramenta que vem sendo

mais utilizada na pesquisa de Internet das Coisas é a tecnologia RFID (Identificação por

Radiofrequência), que rastreia coisas por meio de ondas de rádio e, geralmente, é

acoplada aos objetos por meio de uma simples etiqueta.

Silveira explica:

“Identificação por radiofrequência ou RFID (do inglês, "Radio-Frequency Identification" ) é um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID”.

O NFC (do inglês, “Near Field Communication” Comunicação de Campo Próximo

em tradução livre) é uma especificação que permite a comunicação sem fio (wireless)

entre dois dispositivos mediante uma simples aproximação entre eles, sem que o

usuário tenha que digitar senhas, clicar em botões ou realizar alguma ação do tipo para

estabelecer a conexão (INFO WESTER).

Segundo INFO WESTER, “Isso significa que, tão logo os dispositivos envolvidos

estejam suficientemente próximos, a comunicação é estabelecida automaticamente e

dispara a ação correspondente. Estes dispositivos podem ser telefones celulares,

tablets, crachás, cartões de bilhetes eletrônicos e qualquer outro item capaz de suportar

a instalação de um chip NFC.”

A comunicação é estabelecida mediante radiofrequência, a partir da faixa de

13,56 MHz, com a velocidade de transmissão de dados variando entre 106, 212 e 424

Kb/s (kilobits por segundo). Mais recentemente, passou a ser possível também

trabalhar com a taxa máxima de 848 Kb/s, embora não oficialmente. A distância

máxima entre os dois dispositivos normalmente é de 10 cm, como mostra a Figura 1.

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Figura 1: Comunicação NFCFonte: INFO WESTER, 2014

O M2M utiliza um sensor localizado remotamente para coletar dados do

fenômeno desejado, estes dados são enviados de forma sem fio para uma rede, onde

são roteados para a um servidor na Internet. Com isso, os dados são processados e

analisados, sendo utilizados para alguma finalidade de acordo com o software ali

configurado. Seu funcionamento é similar à telemetria, mas os dados são transmitidos

através de redes existentes, como qualquer rede sem fio utilizada publicamente

(RODRIGUES, 2013).

As tecnologias M2M usam dispositivos (como um sensor ou medidor) para

capturar eventos (como temperatura, nível de estoque, ou qualquer outra informação

que se queira obter), que são enviados através de uma rede de dados (sem fio, com fio

ou híbrida) para uma aplicação/programa que transformará os eventos capturados em

informação útil (por exemplo, itens que precisam ser armazenados). Isto é obtido com o

uso da telemetria, a linguagem que as máquinas usam para comunicar entre si. Tal

comunicação foi originalmente obtida com uma rede remota de equipamentos

transmitindo informação de volta para um centralizador a fim de ser analisada, podendo

ser posteriormente roteada para um sistema computacional, por exemplo um

computador pessoal. (TECH TUDO, 2013).

Comunicação de Campo Próximo (Near Field Communication – NFC) é uma das

tecnologias importantes para a Internet das Coisas. A NFC é especializada na família

tecnológica de identificação por rádio frequência (RFID) e possibilita a interação com

diversos aplicativos para celulares, por exemplo transações de pagamento seguras.

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A Internet das Coisas e os serviços baseados em localização dão poder a uma

visão de mundo totalmente nova. As etiquetas RFID combinadas com informações de

localização é uma maneira poderosa de rastrear objetos, pessoas, animais e etc.

(MARÃO E BELLINETTI, 2014).

2.4 Vantagens

A grande vantagem da IoT é a conexão de todos os objetos. Esta interligação

trás benefícios claros à nossa sociedade, ela possibilita um controle e a compreensão

de como os sistemas interagem.

De acordo com a CIO (2014) “A Internet das Coisas conecta ativos remotos e fornece um fluxo de dados entre eles e sistemas de gerenciamento centralizados. Estes ativos podem, então, integrar-se a processos organizacionais novos e existentes para prover informações sobre status, localização, funcionalidade, entre outros. A informação em tempo real permite entender mais precisamente o status, o que aprimora a utilização e a produtividade, por meio do uso otimizado e do apoio a decisões mais precisas”.

Por meio da comunicação entre máquinas cria-se conexões, possibilitando a

extração dos dados e recebendo estas informações em tempo real. O ITU-T (2014) cita

que “A Internet das Coisas vai permitir formas de colaboração e comunicação entre as

pessoas e as coisas, e entre as próprias coisas, até então desconhecido e

inimaginável”.

2.5 Desvantagens

Esta nova maneira de interligar as coisas irá trazer grandes desafios às equipes

de TIs, pois terão que gerenciar todo o ambiente. Com tantos objetos interligados o

fluxo de dados gerados aumentará, necessitando a realização de um backup deste

volume de dados.

Entre as desvantagens, temos implicações de privacidade, segurança e

confidencialidade dos dados. O endereçamento dos objetos é um desafio, pois só uma

pequena parte da internet e infraestrutura migrou para IPV6, mantendo-se ainda o resto

do mundo a funcionar em IPV4, que já atingiu o seu limite. (SILVEIRA, 2014)

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Uma outra limitação, é o tempo de bateria dos sensores, pois efetuar a troca de

baterias em milhões de sensores, espalhados globalmente simplesmente não é viável.

Uma das tecnologias mais promissoras neste sentido são os nanogeradores.

Os governos e às entidades reguladoras devem trabalhar na criação stardarts

para o funcionamento correto da tecnologia. A segurança e questões de privacidade

devem ser endereçadas, afim de definir os recursos para fornecer serviços de

confidencialidade, integridade ou disponibilidade. Existem uma série de questões

relacionadas com a identidade das pessoas, as mesmas devem ser protegidas pela

legislação, e são de uma importância crucial para a proteção das sociedades como um

todo. (SILVEIRA, 2014)

Segundo Lopes, Ilya (2014), muitos casos de ataques informáticos dirigidos a

dispositivos inteligentes já foram divulgados. Casos como o da vulnerabilidade em

Smart TVs e o caso no qual um atacante tinha a possibilidade de controlar um carro

que estava do outro lado do planeta, entre outros, vem ocorrendo cada vez mais, e

refletir sobre a Internet das Coisas se torna inexorável.

2.6 Exemplos de uso

A IoT traz a ideia de disponibilizar conexões, em todos os lugares, para dispor o

acesso da maioria da população, este conceito vem ganhando força e estimulando o

investimento na infraestrutura necessária.

Muitos defendem os benefícios que a IoT, com todas as suas conexões trará à

humanidade, outros afirmam sobre a crescente dependência que ela pode causar.

Estamos caminhando para uma realidade onde as mais inimagináveis combinações

tecnológicas serão possíveis.

De acordo com MARÃO e BELLINETTI (2014):

“Quando os objetos podem sentir o ambiente e se comunicar, eles se tornam ferramentas poderosas para entender coisas complexas e responder a elas com eficiência. Embora tais objetos inteligentes possam interagir com humanos, é mais provável que interajam ainda mais entre si automaticamente, sem intervenção humana atualizando-se com as tarefas do dia”.

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Conforme o Sebrae Nacional (2014): “É disso que se trata a Internet das Coisas:

criar sistemas e ferramentas que “emprestem” mais inteligência aos objetos para que

eles possam “conversar” entre si e tornar nossa vida mais fácil”

O Sebrae Nacional traz um exemplo simples e prático da aplicação do conceito

da Internet das coisas: suponha que você tenha acabado de chegar a sua casa e

deseja tomar um copo de suco, mas ao abrir a geladeira, percebe que a caixa de suco

que você havia comprado há alguns dias está próximo de acabar. Se essa mesma

caixa estivesse conectada por um chip a uma rede de informações, ela poderia enviar

uma mensagem ao supermercado mais próximo, que entregaria uma nova caixa na sua

casa, evitando frustrações.

A Índia é o país com o maior número de deficientes visuais no mundo - são cerca

de 12 milhões de pessoas. Muitos não podem comprar equipamentos sofisticados, que

podem chegar a R$ 2,3 mil. Cientistas do Instituto Indiano de Tecnologia de Nova Déli

desenvolveram uma bengala inteligente para cegos que vibra ao detectar objetos e

pessoas, ajudando a evitar que os usuários tropecem ao caminhar, que pode ser

comprada por R$ 120. Cerca de 1,5 mil bengalas inteligentes já estão sendo usadas na

Índia. A invenção tem dado mais autonomia a deficientes visuais e deixando-os mais

independente. (IG, 2014).

Outro cenário de aplicação da IoT, conforme MARÃO e BELLINETTI (2014),

seria a implementação do gerenciamento inteligente do lixo, permitindo uma coleta

eficiente. Como mostra a Figura 2 abaixo:

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Figura 2: Gerenciamento inteligente do lixoFonte: MARÃO e BELLINETTI (2014).

Este exemplo, as otimizações dos recursos poderão ser feitas baseados nos

níveis das latas de lixo, as lixeiras vazias serão ignoradas e onde há lixeiras cheias o

caminhão passará coletando o lixo.

Mais um bom exemplo de utilização da IoT é a implantação no transporte

público, onde a localização do ônibus é enviada para os celulares dos usuários, e a

tarifa é cobrada de acordo com a quantidade de pontos que ele passar, conforme

mostra e explica as Figuras 3 e 4:

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Figura 3: Pagamento móvel por zonasFonte: MARÃO e BELLINETTI (2014)

Figura 4: Pagamento móvel por zonasFonte: MARÃO e BELLINETTI (2014)

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Marão e Bellinette (2014) afirmam que “Para mim, a visão da Internet das Coisas

é permitir a comunicação e trocar informações úteis entre e com objetos do cotidiano

para melhorar a qualidade de vida das pessoas. No fim das contas, trata-se de

melhorar a vida das pessoas.”

2.6.1 Exemplos de utilização no Campus IES

Com base no que foi abordado anteriormente, agora que já sabemos o conceito

de RFID e para que serve, comunicação M2M. Essas tecnologias permitem a

interligação dos mais diversos dispositivos

Pensando num futuro onde todas as coisas estarão conectadas, logo, todos os

ambientes sofrerão alterações e as universidades não fugirão disto. Esse cenário que

será apresentado a seguir é uma maneira, dentre tantas, de como essa tecnologia pode

ser inserida/instalada no campus IV.

Uma opção seria fazer o controle dos estudantes que entram e saem do campus

não por uma catraca, mas por etiquetas da tecnologia RFID, ou seja, colocar sensores

no hall de entrada da faculdade. E com esse controle, automaticamente fazer a

marcação para lista de presença do aluno e do professor. Poderia mandar

automaticamente para o professor um bip e transferi-lo para o site da instituição onde o

mesmo assinasse digitalmente o "ponto".

O mesmo sistema pode ser inserido no processo de empréstimos de livros na

biblioteca da instituição, para evitar filas e demora. Poderia ser implementado um

mecanismo de led no livro também para que quando o livro estiver atrasado o usuário

saiba e devolva, ou, que mande SMS dizendo que falta 1 dia para a devolução do livro.

Sensores de presença e de calor, quando alguém (aluno ou professor) entrar na

sala de aula, estes poderiam agilizar/automatizando processos, como acender a luz, ou

até mesmo controlar a quantidade de luz, ligar o ar condicionado em uma temperatura

que aqueça no inverno ou resfrie no verão, buscando na internet dados da temperatura

ambiente, tornando assim o ambiente da sala de aula um local mais agradável para o

aprendizado e economizando tempo de ter que se dirigir até o responsável do

laboratório para pedir o controle para ligar o ar ou alterar a temperatura, e o mesmo

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procedimento para desligar, reconhecer que não tem mais ninguém na sala, desligar o

projetor, o ar condicionado e apagar a luz.

Requisitos para entrar no laboratório, sabendo que a aula é de determinado

professor, programar para que ninguém que não seja daquela turma entre no

laboratório (barrando a entrada dos estudantes dos demais cursos), assim não irá

incomodar a aula do professor.

Cada aluno poderá ter uma caneta conectada na internet – smartpen, onde se

escreve uma palavra em inglês, ela reconhece e utiliza o google translate para realizar

a tradução para qualquer idioma.

Quando for o intervalo para aulas, ter um sistema que emita a mensagem em

broadcast para toda turma, assim alunos nem professores se perderão a hora do

lanche.

Através da tecnologia GPS também seria possível ver onde há vagas para o

estacionamento, evitando de dar várias voltas na quadra sem necessidade.

O exemplo mostrado anteriormente de gerenciamento inteligente do lixo também

poderá ser implementado, para que quando as lixeiras estiverem cheias venha alguém

retirar o lixo.

Em suma muitas coisas serão automatizadas com esse recurso dessa rede de

dispositivos através da internet (nuvem), isso irá revolucionar o modo como as coisas

são feitas.

2.7 Dados Estatístico

De acordo com o Evans, pela Internet Solutions Business Group Cisco (IBSG),

IoT é simplesmente o momento em que mais "coisas ou objetos" foram conectados à

Internet do que as pessoas. E vai mudar tudo, inclusive as pessoas.

Afirmam ainda, que a IoT representa a próxima evolução da internet tendo um

enorme salto na sua capacidade de coletar, analisar e distribuir dados que podem se

transformar em informação, conhecimento, e, em última análise, a sabedoria.

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Segundo os dados da pesquisa do IBGS em 2003, havia cerca de 6,3 bilhões de

pessoas que vivem no planeta e 500 milhões de dispositivos conectados à Internet.

Dividindo-se o número de dispositivos conectados pela população mundial,

descobrimos que havia menos de um (0,08) dispositivo para cada pessoa. Com base

na definição do Cisco IBSG, IoT ainda não existia em 2003, porque o número de coisas

conectadas foi relativamente pequeno, uma vez que os dispositivos onipresentes, tais

como smartphones estavam apenas sendo introduzido. Por exemplo, Steve Jobs, CEO

da Apple, não revelar o iPhone até 09 de janeiro de 2007 na conferência Macworld.

O crescimento explosivo de smartphones e tablet PCs elevou o número de

dispositivos conectados à Internet para 12,5 bilhões em 2010, enquanto a população

humana do mundo aumentou para 6,8 bilhões, fazendo com que o número de

dispositivos conectados por pessoa mais de 1 (1,84 para ser exato) para pela primeira

vez na história. Olhando para o futuro, a Cisco IBSG prevê que haverá 25 bilhões de

dispositivos conectados à Internet até 2015 e 50 bilhões em 2020. É importante notar

que estas estimativas não levam em conta os rápidos avanços na tecnologia de Internet

ou dispositivo; os números apresentados são baseados no que é conhecido por ser

verdade hoje, como mostra a Figura 5:

Figura 5: Evolução IoTFonte: EVANS (2011)

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A pesquisa mostra ainda que atualmente, a Internet das coisas é composta por

um conjunto disperso de redes construídos de propósito díspares. O carro de hoje, por

exemplo, tem várias redes para controlar a função do motor, características de

segurança, sistemas de comunicação, e assim por diante. Edifícios comerciais e

residenciais também têm vários sistemas de controle para aquecimento, ventilação e ar

condicionado; serviço de telefone; segurança; e iluminação. Como IoT evolui, estas

redes, e muitos outros, serão conectados com maior segurança, análise e capacidades

de gestão (ver Figura 6). Isso permitirá que a Internet das coisas para se tornar ainda

mais poderoso no que pode ajudar as pessoas a alcançar.

Figura 6: Internet das coisas pode ser visto como uma rede de redesFonte: EVANS (2011)

A IoT torna-se imensamente importante, pois é a primeira evolução real da internet, onde vai levar a aplicações revolucionárias que têm o potencial de melhorar radicalmente a forma como as pessoas vivem, aprendem, trabalham e se divertem. Já, IoT fez com que o sensorial Internet (temperatura, pressão, vibração, luz, umidade, stress), permitindo-nos a tornar-se mais pró-ativa e menos reativa.

Alguns fatores pode retardar a evolução da IoT, como por exemplo, a implantação de IPv6. Não temos mais endereços IPv4 desde fevereiro de 2010. Apesar de nenhum impacto real para o público em geral, bilhões de

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novos sensores precisam de endereços IP únicos. Além disso, o IPv6 faz a gestão de redes mais fácil, devido à capacidade de configuração de automóveis e oferece recursos de segurança aprimorado (EVANS, 2011).

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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com o desenvolvimento da conectividade os objetos estarão ligados entre si e à

internet, utilizando além da conexão ponto a ponto a utilização de sistemas de rede com

e sem fio, serão capazes de se identificar. Desta forma as pessoas saberão onde está

qualquer coisa e a qualquer momento .

O uso IoT e M2M se amplia rapidamente, seguindo o ritmo de crescimento da internet. A constante evolução da tecnologia envolvida, fornece diversas soluções para o mercado, podemos encontrar o uso da internet das coisas em qualquer lugar. Estes conceitos já fazem parte de um novo

estilo de vida, as organizações já avançam para a próxima geração da conectividade.

A IoT é uma tecnologia emergente, em processo de crescimento e apesar das vantagens da sua utilização, se não houver uma preocupação quanto a implementações adequadas de segurança e com todas as tecnologias relacionadas, as redes de um modo geral estarão expostas a qualquer tipo de problema. As implementações em diferentes ambientes darão início a novos desafios de segurança para muitos setores.

A Internet das coisas é uma área promissora, e está revolucionado o conceito da

internet, que conecta objetos do nosso dia a dia, com a rede mundial de computadores

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4 REFERÊNCIAS

CANAL TECH. A importância do M2M (machine to machine) na revolução da 'Internet das Coisas'. Disponível em: <http://corporate.canaltech.com.br/noticia/internet/A-impotancia-do-M2M-na-revolucao-da-Internet-das-Coisas>. Acesso em 07 Nov. 14.

CIO. Sete desafios da Internet das Coisas. Disponível em: <http://cio.com.br/tecnologia/2014/04/28/sete-desafios-da-internet-das-coisas/>. Acesso em: 07 Nov. 14.

EVANS, Dave (2011). “The Internet of Things: How the Next Evolution of the Internet is Changing Everything”. Disponível em: <http://www.cisco.com/web/about/ac79/docs/innov/IoT_IBSG_0411FINAL.pdf>Acesso em 22 nov. 14

IG, tecnologia. Disponível em: http://tecnologia.ig.com.br/2014-09-20/cientistas-criam-bengala-inteligente-que-vibra-para-alertar-cegos.html. Acesso em 22 Nov. 14

INFO WESTER. Disponível em: <http://www.infowester.com/nfc.php>. Acesso em: 07 Nov. 14.

Ilya Lopes, Eset. Disponível em: http://blogs.eset.com.br/laboratorio/2014/06/25/a-internet-das-coisas-e-o-futuro-da-seguranca-digital/ . Acesso em: 07 Nov. 14

ITU-T. Disponível em: http://www.itu.int/en/ITU-T/techwatch/Pages/internetofthings.aspx. Acesso em 17 Out. 14.

MARÃO, Gabriel. Disponível em:http://www.iotbrasil.com.br/new/iot-por-que-e-importante-o-brasil-pensar-nisso-agora-texto-de-gabriel-marao-coordenador-do-forum/ Acesso em: 22 Nov. 14.

MARÃO, Gabriel Antonio; BELLINETTI, José Vidal. Inspirando a Internet das Coisas. Disponível em: <iotcomicbook.files.wordpress.com/2013/10/iot_comic_book_special_br.pdf>. Acesso em 27 Out. 14.

RODRIGUES, Leonardo. O que é M2M? Veja o que significa o conceito da 'comunicação das máquinas. Disponível em:< http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2013/12/o-que-e-m2m-veja-o-que-significa-o-conceito-da-comunicacao-das-maquinas.html>. Acesso em: 18 Nov. 14.

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21

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