jiddu krishnamurti fases e citações

7/24/2019 Jiddu Krishnamurti Fases e Citaes

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Jiddu Krishnamurti

Eu chorei, mas no desejo que os demais chorem; mas se o fzerem, agora

sei o que isso signifca.

preciso que se libertem, no por minha causa, mas apesar de mim. Todaesta vida e, especialmente nos ltimos meses, tenho lutado para ser livre livre de meus amigos, dos meus livros, de minhas associa!"es. #oc$sdevem lutar pela mesma liberdade. %eve haver uma constante inquieta!ointerior. &egurem um espelho constantemente ' sua (rente. &e houver algoindigno do ideal que criaram para si mesmos, mudem)no. *o (a!am demim uma autoridade. &e eu me tornar uma necessidade para voc$s, o que(aro quando eu partir+ lguns de voc$s acreditam que eu possa lhes daruma bebida que os tornar- livres, que posso lhes dar uma (rmula que oslibertar- mas no / assim. Eu posso ser a porta, mas voc$s devem passarpor ela e encontrar a liberta!o que est- al/m dela... verdade chega comoum ladro quando menos se espera por ela. 0ostaria de poder inventaruma nova l1ngua; como no posso, gostaria de destruir a velha (raseologia eantigos conceitos. *ingu/m pode lhes dar a liberta!o. Tero de encontr-)ladentro de si, mas porque eu a encontrei, eu lhes mostrarei o caminho...quele que atingiu a liberta!o tornou)se um instrutor. 2ada um de voc$st$m o poder de entrar na chama, de se tornarem a prpria chama... 3orque

eu estou aqui, se me tiverem em seus cora!"es, eu lhes darei a (or!a paraalcan!-)la. liberta!o no se destina aos poucos, aos escolhidos, aoseleitos. 40ri(os meus5.

Jiddu Krishnamurti

6odol(o %omenico 3izzinga

Objetivo do Trabalho

7uito jovem, antes mesmo de entrar para a 7862, li alguns livros de9rishnamurti 4:: de maio de :ndia :? de (evereiro de

:


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um m1stico que entendeu muito bem a necessidade de haver dial/ticasobreposta ' Tradi!o nas 8rdens e Draternidades destinadas a encaminharo ser)no)mundo no rumo da uz 7aior. Diz isto prazeroso e no como umaobriga!o, pois o estudante sincero do oculto necessita sempre se reciclar,amadurecendo conceitos e digerindo enuncia!"es meta(1sicas. A- diversos

Febsites e diversas p-ginas que seriamente divulgam seu pensamento esuas obras. Esse / o lado bom da Gnternet. Doi a1 que comecei minharevisita!o do seu pensamento, e, ento, resolvi listar 4do que eu li5 algunsde seus mais signifcativos ensinamentos 4segundo meu fltro 6osaH2ruz doque / signifcativo para a evolu!o por harmoniza!o com o pensamento deoutrem que caminhe na &enda5 para o(erecer para reIeJo. Este estudo de=@K Lb, obviamente, est- incompleto, e, portanto, no representaeJatamente a linha flosfca do pensamento do utor, principalmenteporque os (ragmentos listados no se encontram em ordem cronolgica depublica!o. Em raros casos fz algumas pequenas edi!"es 4eJig$ncia deste

tipo de estudo5 sem comprometer ou adulterar o que 9rishnamurti eJpMs.Nm resumo da sua biografa, apresentada logo abaiJo, (oi editada eligeiramente ampliada do Bebsite citado. crescentei tamb/m umas poucasanima!"es em Iash, mas a principal se encontra nas 2onsidera!"es Dinais.Oue (a!o e no (a!o. 2omo / isso+ Ouando voc$ chegar l- vai entender.

Enfm, como sei que muitas pessoas no conhecem o pensamento flosfcode 9rishnamurti, penso que esta modesta contribui!o ser- bastante til.3rovavelmente, os (an-ticos coloridos de sempre e os ortodoJos cinzentos

de no sei quando no gostaro do que iro ler, se lerem. 7as aqueles commente aberta para o ilimitado, que ainda no conhecem o pensamento de9rishnamurti, tenho certeza de que apro(undaro seus estudos na obradeste eminente pensador do s/culo passado. Dinalmente, penso que se nose quiser dizer nada sobre Piddu, que no se diga; mas no se pode deiJarde admitir, no m1nimo, que ele (oi um homem corajoso. sua biografademonstra isso.

Pequena Biografa de Krishnamurti

Editada da (onteQ httpQRRFFF.Lrishnamurti.org.brR

Piddu 9rishnamurti nasceu na >ndia em :


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partir dos treze anos de idade, Piddu passou a ser educado pela &ociedadeTeosfca, que o considerava o ve1culo para o Gnstrutor do 7undo, cujoadvento proclamavam. 9rishnamurti logo emergiu como um poderoso,descompromissado e inclassifc-vel instrutor, cujas palestras e escritos noestavam vinculadas a nenhuma religio espec1fca, no sendo do 8riente

nem do 8cidente, mas para o mundo todo. Todavia, repudiando com frmezaa imagem messiSnica que tentaram lhe impor, em :


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como a Ior que plantamos em nosso jardim. 8 amor no pode ser compradoem uma drogaria, e o amor / a nica coisa que poder- salvar o homem eno os arti(1cios das religi"es, nem seus ritos, nem todos os eJ/rcitos domundo. 3odemos (ugir, assistindo a concertos, visitando museus,entregando)nos a divertimentos de toda ordem debaldeV porque o

homem se acha hoje em dia em presen!a de um tremendo problemaQ tem apossibilidade de se trans(ormar radicalmente, de e(etuar uma total muta!ode sua consci$ncia, no amanh, nem daqui a alguns anos, mas agoraV Eis oproblema principalQ o homem, em qualquer pa1s que viva, com todas assuas belezas naturais, / capaz de operar uma mudan!a radical em seuinterior. Gmediatamente. E no podeis resolv$)lo com vossas cren!as, vossasideologias, vossos deuses, salvadores, sacerdotes e rituais. Essas coisas j-no t$m o menor signifcado. %e qualquer (orma, mesmo tendo rompidocom a &ociedade Teosfca, parece que Piddu jamais negou o intensopreparo inici-tico recebido dos 7estres 7orWa e 9ut Au 7i, e h- quem

admita que ele (oi ve1culo de 7aitreWa.

ogo que des(ez a organiza!o que havia sido criada para t$)lo comoGnstrutor do 7undo, um reprter, considerando um ato espetacular dissolveruma organiza!o com milhares de membros, perguntou)lhe quem seinteressaria em escut-)lo, se no queria seguidores+ 9rishnamurtirespondeuQ X &e houver apenas cinco pessoas que queiram escutar, quequeiram viver, que tenham a (ace voltada para a eternidade, ser- osufciente. %e que servem milhares que no compreendem, completamente

imbu1dos de preconceitos, que no desejam o novo+ 0ostaria de que todosos que queiram compreender sejam livres, no para me seguir, no para(azer de mim uma gaiola, que acabe se tornando uma religio, uma seita.%evero estar livres de todos os temores 4...5, do medo da espiritualidade,do medo do amor, do medo da morte, do medo da prpria vida.

*o decorrer de sua longa vida, 9rishnamurti, decidida e insistentemente,rejeitou a posi!o de guru que tentaram lhe impingir. 2ontinuou a atrairgrande audi$ncia atrav/s do mundo, mas no reivindicava autoridade, noqueria disc1pulos e (alava sempre como um indiv1duo (ala a outro. *o cernedo seu ensinamento estava a conscientiza!o de que / poss1vel produzirmudan!as (undamentais na sociedade apenas pela trans(orma!o daconsci$ncia individual. En(atizava constantemente a necessidade deautoconhecimento e da compreenso da inIu$ncia restritiva e separativados condicionamentos religiosos e nacionalistas. pontava sempre para anecessidade urgente de abertura, do vasto espa!o no c/rebro no qual h-inimagin-vel energia, como costumava dizer. Gsto parece ter sido a (onte desua prpria criatividade e a chave para seu impacto catal1tico sobre umaampla gama de pessoas.


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9rishnamurti continuou peregrinando e (alando mundo a(ora at/ sua morte,em :


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presento, a seguir, uma sele!o dos principais ensinamentos de9rishnamurti voltados para a evolu!o da consci$ncia humana atrav/s daliberdade e da aplica!o consciente do livre)arb1trio no eJerc1cio da razo

plena.

8s ensinamentos so importantes por si mesmos e int/rpretes oucomentadores apenas os distorcem, sendo aconselh-vel ir diretamente '(onte, os prprios ensinamentos, e no se valer de nenhuma autoridade.

8 homem que vive alegre, verdadeiramente (eliz, est- livre de todo es(or!o.#iver sem es(or!o no signifca se tornar estagnado, embotado, estpido; aocontr-rio, s os homens sensatos, altamente inteligentes, estoverdadeiramente livres do es(or!o e da luta.

8 importante no / o objeto da luta, por/m, sim, compreender a prprialuta.

3oderemos ir longe, se come!armos de muito perto. Em geral come!amospelo mais distante, o Usupremo princ1pioU, Uo maior idealU, e fcamos perdidosem algum sonho vago do pensamento imaginativo. 7as quando partimos demuito perto, do mais perto, que / ns, ento o mundo inteiro est- aberto pois ns somos o mundo. Temos de come!ar pelo que / real, pelo que est- aacontecer agora, e o agora / sem tempo. 40ri(os meus5.

prender no / um mero processo de acumular conhecimentos, por/m dedescobrimento de eJtraordin-rias riquezas eJistentes al/m do alcance damente.

&e observardes vossa mente, com serenidade e sem dardes eJplica!"es, sedeiJardes simplesmente que vossa mente esteja cMnscia de sua prprialuta, vereis que muito depressa surgir- um estado no qual nenhuma lutahaver-, um estado de eJtraordin-ria vigilSncia. *essa vigilSncia, no h-

id/ia de UsuperiorU e Uin(eriorU, no h- homem importante nem homeminsignifcante, no h- guru. Todos esses absurdos desapareceram, por que a


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mente est- inteiramente desperta. E a mente de todo desperta est- cheiade alegria.

%escontentamento / a luta pela consecu!o de mais, e o contentamento /a cessa!o dessa luta; mas, no se chega ao contentamento, se no secompreende todo o UprocessoU relativo ao mais, e por que razo a mente oeJige.

Estamos lutando por alguma coisa e nunca nos detivemos para investigarse essa coisa / digna de lutarmos por ela. *unca perguntamos a nsmesmos se ela merece nossos es(or!os... & quando tivermos compreendidointeiramente o signifcado do mais / que deiJaremos de pensar em termos

de (racasso e de $Jito.

queles que realmente desejam compreender, que esto buscando oeterno sem in1cio nem fm caminharo juntos com maior intensidade esero uma amea!a para tudo que no / essencial, para as irrealidades, paraas sombras.

7edita!o / libertar a mente de toda desonestidade. 8 pensamento geradesonestidade. 8 pensamento, no seu es(or!o para ser honesto, /comparativo e, portanto, desonesto. 7edita!o / o movimento dessahonestidade no &il$ncio.

Tudo o que importa ao homem inteligente / perceber os (atos ecompreender o problema e isso no signifca pensar em termos de $Jitoou de (racasso. & quando no amamos o que (azemos pensamos nessestermos.

Esperamos sempre que algu/m nos diga o que / conduta justa ou injusta,pensamento correto ou incorreto, e, pela observSncia desse padro, nossaconduta e nosso pensar se tornam mecSnicos e nossas rea!"esautom-ticas.

2onsoante a histria teolgica, garantem)nos os guias religiosos que, seobservarmos determinados rituais, recitarmos certas preces e versos

sagrados, obedecermos a alguns padr"es, re(rearmos nossos desejos,controlarmos nossos pensamentos, sublimarmos nossas paiJ"es e se nos


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abstivermos dos prazeres seJuais, ento, aps torturar sufcientemente ocorpo e o esp1rito, encontraremos uma certa coisa al/m desta vidadesprez1vel. isso o que t$m (eito, no decurso das idades, milh"es deindiv1duos ditos religiosos, quer pelo isolamento nos desertos, nasmontanhas, numa caverna, quer peregrinando de aldeia em aldeia a

esmolar, quer em grupos, ingressando em mosteiros e (or!ando a mente aajustar)se a padr"es estabelecidos. 7as, a mente que (oi torturada,subjugada, a mente que deseja (ugir a toda agita!o, que renunciou aomundo eJterior e se tornou embotada pela disciplina e o ajustamento essamente, por mais longamente que busque, o que achar ser- emcon(ormidade com sua prpria de(orma!o.

causa prim-ria da desordem eJistente em ns / estarmos buscando arealidade prometida por outrem.

Estou apenas a ser como um espelho da vossa vida, no qual podeis ver)voscomo sois. %epois, podeis deitar (ora o espelho; o espelho no / importante.

compreenso de si prprio / o come!o da sabedoria.

Oualquer esp/cie de flosofa e qualquer esp/cie de teologia representam,meramente, uma (uga ' realidade do que /.

*o podeis depender de ningu/m. *o h- guia, no h- instrutor, no h-autoridade. & eJiste vs, vossas rela!"es com outros e com o mundo, enada mais.

*ormalmente, gostamos de culpar os outros, o que / uma (orma deautocompaiJo.

8 intelecto no constitui o campo total da eJist$ncia. Ele / um (ragmento, etodo (ragmento, por mais engenhosamente ajustado, por mais antigo etradicional que seja, continua a ser uma parte insignifcante da eJist$ncia, ens temos de nos interessar pela totalidade da vida. Ouando consideramoso que est- ocorrendo no mundo, come!amos a compreender que no h-processo eJterior nem processo interior; h- s um processo unit-rio, um

movimento integral, total, sendo que o movimento interior se eJpressaeJteriormente, e o movimento eJterior, por sua vez, reage ao interior.


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*o es(or!o para ajustar)vos a uma ideologia, recalcais a vs mesmo e, noentanto, o que / realmente verdadeiro no / a ideologia, por/m aquilo quesois.

ordem imposta de (ora gera sempre, necessariamente, a desordem.

Tenho de mudar completamente, desde as ra1zes de meu ser; no possomais depender de nenhuma tradi!o, porque (oi a tradi!o que criou essacolossal indol$ncia, aceita!o e obedi$ncia; no posso contar com outrempara me ajudar a mudar, com nenhum instrutor, nenhum deus, nenhumacren!a, nenhum sistema, nenhuma presso ou inIu$ncia eJterna.

*o perca esse tempo. 8lhe a sua vida, d$ tudo para a compreender.

*ecessitamos de grande abundSncia de energia, e a dissipamos com omedo. 7as, quando eJiste a energia que vem depois de nos livrarmos detodas as (ormas do medo, essa prpria energia produz a revolu!o interior,radical.

mente sem medo / capaz de infnito amor. E o amor pode (azer o quequer.

*o podemos depender de nenhuma autoridade eJterior para promover arevolu!o total na estrutura de nossa prpria psique...

compreenso de ns mesmos no requer nenhuma autoridade, nem a dodia anterior nem a de h- mil anos, porque somos entidades vivas, sempreem movimento, sempre a Iuir e jamais se detendo. &e olhamos a nsmesmos com a autoridade morta de ontem, nunca compreenderemos omovimento vivo e a beleza e natureza desse movimento.

ivrar)se de toda autoridade, seja prpria, seja de outrem, / morrer paratodas as coisas de ontem para que a mente seja sempre (resca, sempre

juvenil, inocente, cheia de vigor e de paiJo.


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Esquecei de tudo o que sabeis a respeito de vs mesmos. Esquecei de tudoo que pensastes a vosso respeito. #amos iniciar a marcha como se nadasoub/ssemos... Gniciemos juntos a jornada, deiJando para tr-s todas as

lembran!as de ontem, e comecemos a compreender)nos pela primeira vez.

&e no h- compreenso do so(rimento, no h- sabedoria; o fm doso(rimento / o come!o da sabedoria. 3ara se compreender o so(rimento edele se fcar livre completamente, requer)se compreenso, no s doso(rimento individual, particular, mas tamb/m do imenso so(rer humano.

Tempo / so(rimento, no s so(rimento do passado, mas tamb/mso(rimento que inclui o (uturo a id/ia de chegar, a esperan!a de algum dianos tornarmos algo, com sua inevit-vel sombra de (rustra!o.

mente superfcial / aquela que se re(ugia na igreja, em algumaconcluso, em algum conceito, em alguma cren!a ou em alguma d/ia. Tudoisso so re(gios para a mente em so(rimento. E, quando nenhum re(gioencontrais, constru1s em torno de vs uma muralha e vos tornaisacrimoniosos, duros, indi(erentes, ou buscais a (uga em alguma rea!o

neurtica, (-cil. Todas essas (ugas ao so(rimento impedem a investiga!omais apro(undada \do que seja o so(rimento].

mente superfcial no pode resolver o problema do so(rimento porquesempre procura evitar o so(rimento... Oualquer esp/cie de entretenimento,seja uma cerimMnia religiosa, seja uma partida de (utebol, / essencialmentea mesma coisa, mera (uga ' vossa aIi!o, ao vosso vazio interior; e / isto oque estamos (azendo em toda a parteQ buscando em di(erentes (ormas deentretenimento o auto)esquecimento.

8ra, quase todos nos satis(azemos com palavras, s1mbolos, id/ias, e comas nossas rea!"es a essas palavras, de modo que nunca estamos emintimidade com o (ato. Ouando subitamente nos vemos (rente a (rente como (ato do so(rimento, isso nos causa um choque, e nossa rea!o / a (uga aesse (ato.


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&e desejo compreender pro(undamente, completamente, o (ato doso(rimento, no posso ter um motivo a ditar minha rea!o ao (ato. & possoviver com o (ato e compreend$)lo, quando nenhum motivo tenho.

2ompreender o so(rimento / \con]viver com ele, olh-)lo, conhec$)lo comoele realmente /; mas no tendes possibilidade de conhec$)lo quando oolhais com um motivo que sup"e o tempo. mente superfcial,incessantemente ocupada em se melhorar, em se lastimar, em se torturarnuma dada rela!o, desejosa de se libertar do so(rimento sem en(rentar o(ato essa mente prosseguir- so(rendo indefnidamente.

3ara se ser livre do so(rimento, / necess-rio compreender, consciente e

inconscientemente, todo o seu ^processoU, e isso s / poss1vel vivendo)secom o (ato, olhando)o sem motivo. %eveis perceber as manhas de vossamente, suas (ugas, as coisas apraz1veis a que estais apegado e as coisasdesagrad-veis de que desejais vos livrar com rapidez. 2umpre observar ovazio, o embotamento e a estupidez da mente que s trata de (ugir. E poucadi(eren!a (az, se se (oge para %eus, para o seJo ou para a bebida,porquanto todas as (ugas so essencialmente a mesma coisa.

EJiste uma imensidade que ultrapassa todas as medidas, mas nesse

mundo no ingressareis sem a pr/via e total eJtin!o do so(rimento.

*o encontraremos sa1da de nossa con(uso, angstia, conIito, pelaconstante repeti!o do U0itaU, do UNpanishadsU e demais livros sagrados; issopoder- levar ' hipocrisia, a uma vida de insinceridade, de intermin-velprega!o moral, por/m nunca a en(rentar realidades.

Temos de en(rentar)nos assim como somos e no como dever1amos ser,segundo um certo padro ou ideal. Temos de ver realmente o que somos e,da1, iniciar a trans(orma!o radical.

vida inteira, a partir do momento em que nascemos, / um processo deaprendizado.

&e realmente entendemos o problema, a resposta vir- dele, porque a

resposta no est- separada do problema.


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verdadeira revolu!o no / revolu!o violenta, mas a que se realiza pelocultivo da integra!o e da intelig$ncia de entes humanos, os quais, pelainIu$ncia de suas vidas, promovero gradualmente radicais trans(orma!"es

na sociedade.

*o h- nada que conduza ' verdade. Temos que navegar por mares semroteiros para encontr-)la.

*o eJiste consci$ncia individual; s h- 2onsci$ncia, da qual somos umaparte. 8 Eu est- relacionado com o todo, esse Eu no / separado.

Entendo por Uvida religiosaU, no uma vida ritualista, de ajustamento adeterminado padro, por/m a vida religiosa resultante da autocompreenso.3orque, sem o conhecimento de ns mesmos o que realmente somos, pormais desonestos, (alsos, astutos, hipcritas e ignbeis que sejamos noteremos base para nenhuma a!o ou pensamento religioso.

&e no h- autoconhecimento, se no h- compreenso do eu no do UEu

superiorU, do Eu com UEU maiscula por/m do Ueu ordin-rioU, do homem que(reqYenta diariamente o escritrio, que / apaiJonado, irasc1vel, violento,cruel, hipcrita, acomodat1cio, se no h- essa compreenso total, completa,de todo o nosso ser, nesse caso, toda a!o, todo pensamento e toda id/ias conduziro a mais con(uso e a mais angstia.

8 conIito / o principal (ator de deteriora!o. compreenso dos conIitos compreenso no parcial, por/m total / a mais importante tare(a damente humana. 3orque s com a completa termina!o do conIito podem

acabar todas as ilus"es; s ento a mente tem a possibilidade de penetrar(undo na investiga!o da #erdade, no investigar se algo eJiste al/m dotempo. E s essa mente / capaz de descobrir o que / o amor e de descobriro estado mental criador, porque tudo o mais, em qualquer (orma que seja, /pura especula!o. mente religiosa no especula; move)se to)somente,de (ato para (ato. E no / poss1vel observar o (ato quando h- conIito outenso de qualquer esp/cie... vida verdadeiramente religiosa / aquela quevivemos com compreenso do conIito e libertados do conIito.


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8 conIito surge, decerto, quando h- contradi!o contradi!o dedi(erentes desejos, di(erentes eJig$ncias, tanto conscientes comoinconscientes... & h- possibilidade de se resolverem os conIitos quando amente / capaz de compreender a si prpria.

*o momento em que se come!a a acumular, deiJa)se de aprender. 3ois sa mente que est- (resca, que / nova, s a mente que observa com aten!o,aprende.

Ouando a mente est- sempre acumulando, acrescentando algo a si prpriae de tal base observando, ento, tudo o que ela observa recebe o coloridodo que antes (oi aprendido, do conhecimento pr/vio. Essa mente, por

conseguinte, / incapaz de compreender um (ato novo. 40ri(o meu5.

& podeis compreender alguma coisa quando lhe aplicais vossas mente,vosso corpo, vossos sentidos, vossos olhos, vossos ouvidos, tudo. E dessacompreenso resulta a a!o total, e no a!o (ragment-ria, contraditria.

3sicologicamente, vemo)nos inseguros. 3or essa razo criamos deuses,deuses que se tornam nossa seguran!a permanenteV Gsso gera conIitos.

(un!o da mente religiosa / descobrir o verdadeiro. E a verdade \aindaque relativa] no pode ser encontrada num templo ou num livro, por maisvenerando que seja. #s tendes de descobri)la por vossos prprios meios.*o podeis compr-)la com l-grimas, com ora!"es, com repeti!"es, comrituais; por esse caminho se vai ao absurdo, ' iluso, ' insSnia.

mente se torna sobremodo alertada quando escutamos simplesmente isto /, no interpretando o que ouvimos, no tentando traduzi)lo, no oidentifcando com o que j- conhecemos pois isso nos impede de escutar.7as, se escutardes simplesmente, escutardes vossos pensamentos, vossaseJig$ncias, o desespero de vossa eJist$ncia, no tentando interpretar,traduzir nada, no tentando (azer alguma coisa em rela!o ao que se escutavereis que vossa mente se tornar- sobremodo lcida.

primeira coisa que nos cumpre (azer / observar com aten!o, todas as

murmura!"es, todos os temores, ilus"es e desesperos de nosso prprio ser.E vereis ento, por vs mesmos e para isso no se necessita de provas,


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nem de gurus, nem de livros sagrados se a 6ealidade eJiste. Eencontrareis, ento, um eJtraordin-rio sentimento de liberta!o doso(rimento. 1 eJiste a claridade, a beleza e aquela coisa que est- (altandohoje ' mente humanaQ o amor, a a(ei!o. 40ri(o meu5.

religio, evidentemente, perdeu o seu signifcado, pois sempre houveguerras religiosas. Ela no resolve os nossos problemas. s religi"essepararam os povos. 3odero ter eJercido determinada inIu$nciacivilizadora, mas no trans(ormaram radicalmente o homem.

o desejarmos eJperi$ncias no terreno religioso, ns as desejamos porqueno resolvemos os nossos problemas, nossas Snsias, desesperos, temores e

tristezas de cada dia; por essa razo pretendemos algo UmaisU. *essapretenso de UmaisU encontra)se a iluso.

s pessoas so (acilmente inIuenci-veis, eJcessivamente cr/dulas, aindaque sejam UsofsticadasU e muito sabedoras; mas esto sempre ansiando poralguma coisa, sempre a desejar e, por essa razo, cr$em.

3ensamos saber, pelo menos um pouco, e esse / o come!o da vaidade.

A- vasta di(eren!a entre estar isolado e estar completamente s, ser umtodo no (racionado. 8 isolamento / um estado de esp1rito em quecessaram as rela!"es e, em nossa vida e atividades di-rias, erguemos4consciente ou inconscientemente5 uma muralha em torno de ns para noso(rermos danos. Esse isolamento, naturalmente, impede qualquer esp/ciede rela!o. UEstar sU implica que a pessoa no depende de outra,psicologicamente; no est- apegada a ningu/m. Gsso no / dizer que no

h-, ento, amor; o amor no / apego. UEstar sU signifca que,pro(undamente, interiormente, no eJiste nenhum movimento de medo e,por conseguinte, nenhum movimento de conIito.

ordem / uma coisa viva, e no uma coisa mecSnica; a ordem, por certo, /virtude. *a mente que se acha con(usa, que se ajusta, que imita, no eJisteordem, por/m conIito. E em conIito a mente se acha em desordem e, destemodo, / sem virtude. P- a ordem / virtude... 2omo pode a pessoa con(usa,que apenas sabe obedecer ou imitar, ter qualquer esp/cie de ordem,

qualquer esp/cie de virtude+ 4...5 mente em desordem no tempossibilidade de compreender o que / virtude.


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necess-rio estarmos livre de toda cren!a de toda e qualquer liga!o porque ns estamos ligados ao todo da vida, e no a um (ragmento dela.40ri(o meu5.

*ecessitamos da liberdade para ligarmos o nosso ser a nossa energia, anossa vitalidade e a nossa paiJo ' totalidade da vida e no a uma desuas partes... 8s sistemas tornam a mente mecSnica, no libertamningu/m; podero prometer a liberdade no fm de tudo, mas a liberdadeest- no come!o e no no fm.

8 pensamento, em si, no pode ser livre, embora (ale sobre liberdade; emsi prprio, ele / o resultado das UmemriasU, eJperi$ncias e conhecimentostrazidos do passado. Em conseqY$ncia, ele / velho.

7edita!o / descobrir se eJiste um campo ainda no contaminado peloconhecido. &e, meditando, continuo com o que antes aprendi, com o que j-sei, estou, ento, vivendo no passado, no campo de meu condicionamento.*esse campo no h- liberdade... 7edita!o / eJpurgar a mente da vontade.

& a mente tranqYila pode compreender que, em sua quietude, h- ummovimento bem diverso, de di(erente dimenso, de outra qualidade. Essemovimento, sendo ine(-vel, no pode ser eJpresso em palavras. 8 que podeser descrito s nos leva at/ este pontoQ o ponto em que, tendo lan!ado abase correta, percebemos a necessidade, o valor e a beleza da serenidadeespiritual.

beleza, com e(eito, / o total abandono do UeuU.... Gsso acontece quando

no eJiste nenhum centro constitu1do pelo UeuU.

*a Eternidade, no eJiste tempo.

#s, homens, como indiv1duos, desenvolveis vossos sentidos pela lutasocial, pela autopreserva!o, e dais in1cio, assim, ' consci$ncia desepara!o. %esde a in(Sncia vos (oi incutida a id/ia de que sois uma

entidade separada; e desta iluso prov/m a diviso entre UvossoU e UmeuU, noque pensais e no que sentis, no que possuis... e em todas as cosias. E desta


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consci$ncia separada surgem cobi!a, inveja, dio, sentimento de posse,vaidade, alegrias passageiras, tristezas transitrias e transitrios prazeres.

verdade pode ser uma das coisas mais devastadoras e descon(ort-veis. 8homem que busca o con(orto no deseja a verdadeQ deseja apenasseguran!a, prote!o, um re(gio onde no seja perturbado. P- o homem quebusca a verdade tem de abrir a porta 's perturba!"es e 's tribula!"es,porque s nos momentos de crise h- o estado de alerta, h- vigilSncia, a!o.& ento aquilo que / pode ser descoberto e compreendido.

Enquanto eJistir dualidade 4o eJperimentador e a coisa eJperimentada, oobservador e a coisa observada5, haver- de(orma!o, porque o

eJperimentador / o passado com todos os conhecimentos e memrias neleacumulados. Gnsatis(eito com as atuais eJperi$ncias, deseja ele umaeJperi$ncia muito mais grandiosa. U3rojeta)aU como id/ia e trata de alcan!aressa Uproje!oUQ mais uma vez dualidade e de(orma!o.

3ara mim, revolu!o / sinMnimo de religio. 2om a palavra Urevolu!oU nome refro a imediatas re(ormas econMmicas ou sociais, por/m a umarevolu!o na prpria consci$ncia. Todas as outras (ormas de revolu!o, sejacomunista, seja capitalista, seja qual (or, so puramente reacion-rias. Nma

revolu!o na mente que signifca total destrui!o do que (oi, para que amente se torne capaz de ver sem de(orma!o e sem iluso o que /verdadeiro essa / a a!o prpria da religio.

mente religiosa / aquela que no est- ligada a nada; s ela podedescobrir o que / verdadeiro e o que / (also. & ela pode descobrir se h-, ouno, uma 6ealidade, %eus, uma coisa temporal mas no a mente ligada aalguma coisa, a mente que cr$ ou que no cr$. 3or certo, no tem mentereligiosa o homem que vai ' igreja... mente religiosa, ou mente nova, / a

mente revolucion-ria. 3orque, ento, a mente j- no / ambiciosa, invejosa;percebeu o signifcado da inveja, da ambi!o, da autoridade, e, porconseguinte, livrou)se delas no no fm, por/m no presente,imediatamente. E essa nega!o / prpria da medita!o. 7edita!o no /essa coisa simplria consistente em repetir palavras, sentado ' (rente deuma imagem, procurando ter vis"es e todas as correspondentes sensa!"es;medita!o /, sim, o percebimento constante que nos (az ver o (also e neg-)lo totalmente. Essa nega!o prov$ energia no a energia que nasce doconIito, no a energia recomendada pela chamada gente religiosa que nosmanda ser celibat-rios toda a vida etc. Tudo isso so (ormas de resist$ncia

e, por conseguinte, contradi!o.


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*o sentido da palavra UreligiosoU, / necess-ria uma revolu!o em cada umde ns revolu!o total e no parcial. Toda rea!o / parcial, e a revolu!o aque nos re(erimos no / parcial e, sim, uma coisa total. E s essa mente

pode ter intimidade com a #erdade. & essa mente pode ter UamizadeU com%eus ou o nome que pre(erirdes. & essa mente pode participar da6ealidade.

Estamos to absorvidos em nosso trabalho e em nossas mis/rias que notemos um momento de lazer para sentir o que / amar, para ser bom, paraser generoso. E, no entanto, desprovidos de tudo isso, queremos saber oque / %eusV

Gnteriormente, psicologicamente, somos em geral muito vulgares e limitadossob o peso de nossa ilustra!o e do nosso saber. Temos tantos problemas4problemas de rela!o, problemas que surgem em nossa vida de cada dia, oque se deve (azer, o que se no deve (azer, o que se deve crer, o que seno deve crer5 nessa intermin-vel busca de con(orto, busca de e seguran!ae busca de um meio para (ugir ao so(rimento. Temos tantos problemas quese os v1ssemos todos em conjunto poder1amos perder as esperan!as. ssim,evidentemente, o que se torna necess-rio, o desej-vel e essencial / umamente nova, porque, em verdade, tudo o que tocamos (az surgir um novoproblema.

verdade no / uma coisa cont1nua que se possa manter mediante pr-ticaou disciplina, mas algo que se percebe num lampejo. percep!o de umaverdade \relativa] no surge atrav/s de qualquer (orma do pensamentocondicionado, razo pela qual o pensamento no pode imaginar, conceber enem (ormular o que seja a verdade.

8rdem signifca estado mental em que no h- contradi!o e, portanto,nenhum conIito. Gsso no implica em estagna!o ou em decl1nio. ordemque obedece a uma (rmula preestabelecida, a um ideal ou a um conceito /,simplesmente, desordem. &e um ente humano se ajusta a um padro depensamento uma certa coisa ideal que ele deveria ser nesse caso, est-meramente a imitar, a se ajustar, a se disciplinar, a se (or!ar, a fm de seadaptar a um molde. ssim (azendo 4como na vida em sociedade vemsendo (or!ado a (azer h- s/culos e s/culos, porquanto a sociedade tratasempre de o controlar mediante di(erentes san!"es religiosas, leis etc.5,

naturalmente, est- sempre a se produzir uma grande desordem.


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moralidade social no / moral mas imoral. Temos de sereJtraordinariamente morais porque, afnal, moralidade / apenas criarordem, tanto dentro como (ora de cada um de ns. 7as esta moralidade

deve estar na a!o, no sendo uma moralidade meramente baseada emid/ias ou conceitos, mas termos uma conduta verdadeiramente moral.

trav/s da histria, o homem percebendo que sua vida / breve,acidentada e sujeita ao so(rimento e ' morte certa sempre (ormulou umaid/ia chamada U%eusU.

medita!o tem tudo o que ver com a vida \e a #ida]. *o / abandonar)nos a um certo estado eJt-tico, emocional. A- uma qualidade de $Jtase queno / prazer; s vem esse $Jtase quando eJiste em ns mesmos aquelaordem matem-tica, que / absoluta. medita!o / o caminho da vida \e a#ida]. & com ela pode surgir, em nossa eJist$ncia, o imperec1vel, o eterno.

prender no / mero cultivo da memria ou acumula!o deconhecimentos, por/m, a capacidade de pensar clara e smente, semilus"es, partindo de (atos e no de cren!as e ideais.

trans(orma!o que se opera no n1vel consciente no passa de umasimples continuidade modifcada, pois nesse n1vel a mente opera de modosuperfcial, calculando, julgando, pensando; mas esse processo de calcular,de pesar e de julgar / a continuidade de uma coisa condicionada. 3orconseguinte, por esse meio no se resolve qualquer problema de modoalgum. 8 que se (az / apenas modifc-)lo, alterar a sua dire!o; todavia, anova dire!o / con(usa, do mesmo modo... To)somente aocompreendermos o processo do nosso pensar e vermos o quanto esto

condicionadas as nossas mentes, s ento h- uma possibilidade dedescobrir o que / a #erdade, a qual, s ela, pode nos libertar dos nossosproblemas.

verdade / no)continuidade. verdade de ontem no / a verdade dehoje. verdade no / do tempo e, portanto, no / da memria. *o / algoque se possa eJperimentar, lembrar, ganhar, perder ou mesmo realizar.3erseguimos a verdade porque desejamos ganh-)la e dar)lhe continuidade;e logo que percebemos isso, realmente o padro se quebrar-, pois a mente,

ento, j- cortou todas as amarras.


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liberdade no est- no fm, mas no come!o, porque o fm e o come!o noso di(erentes... so id$nticos. 8 come!o da sabedoria / a compreenso doprocesso total de ns mesmos, e esse autoconhecimento, essa

compreenso, / medita!o.

Nma mente equilibrada / s-bia; no / moldada por ju1zos e opini"es.

& podemos compreender algo se repararmos no que esse algo /, e no setratarmos de (ugir disso ou se tentarmos de convert$)lo em outra coisa.

Ouando condenais uma coisa ou sobre ela tendes uma opinio, essaopinio ou preconceito de(orma a observa!o.

*s, em geral, gostamos de conversas (teis. s conversas (teis soeJtraordinariamente estimulantes, quer tratem de 7estres e %evas, quertratem de nossos vizinhos. Ouanto mais embotados estamos, tanto maisadoramos uma conversa (til. Ouando estamos en(adados da tagarelicesocial, desejamos tagarelar a respeito de algo superior. Estamos

interessados, no no problema da desigualdade, mas, sim, nas guloseimasservidas nas conversas sobre estranhas entidades que no vemos, que nosproporcionam um meio de (ugirmos ' nossa superfcialidade. fnal decontas, os 7estres e os %evas so nossas prprias proje!"es; quando osseguimos, estamos seguindo nossas prprias proje!"es. &e eles nosdisserem Uabandonai vosso nacionalismo, abandonai vossas sociedades, nosejais gananciosos, no sejais cru/isU, trataremos imediatamente desubstitu1)los por outros que possam nos dar satis(a!o.

difculdade, pois, no est- em (azer uma pergunta ou obter uma resposta,mas, sim, em ver o problema claramente. E quando h- clareza, j- no h-necessidade de perguntas nem de respostas.

ssim como o &ol aparece l1mpido e brilha atrav/s das nuvens escuras,assim, atrav/s do vosso prprio discernimento e da pureza da vossa a!oadvir- a realiza!o daquela #ida que est- sempre se renovando a si mesma.


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8 que vos libertar- o que livrar- a todos ns do pecado e do so(rer /aquele sentimento, aquela percep!o do que _/`. o conhec$)loeJatamente e no traduzi)lo, eJplic-)lo, pM)lo de lado / o conhec$)loeJatamente, o perceb$)lo livremente, que traz a liberdade. E / s pelaliberdade que se d- a conhecer a #erdade.

&eguimos a autoridade de outro, a eJperi$ncia de outro, e depoisduvidamos dela. Esse desejo de autoridade e a sua conseqY$ncia, adesiluso, constitui um processo penoso para a maioria de ns. 2ensuramosou criticamos a autoridade, o guia, o mestre, que uma vez aceitamos, masno eJaminamos o nosso prprio anseio por uma autoridade que nos guie econ(orte. Nma vez compreendido esse anseio compreenderemos tamb/m osignifcado da dvida.

&e o homem / eJplorado em nome de %eus ou em nome do 0overno vem adar no mesmo. 7as como o homem / humano, chega o dia em que ele deitaabaiJo o sistema. Enquanto a educa!o (or a serva do 0overno, no h-esperan!as... 3ara se trans(ormar o mundo / necess-ria uma regenera!odentro em ns mesmos.

mente em conIito jamais descobrir- o verdadeiro. 3oder- tagarelar

incessantemente acerca de %eus, da bondade, da espiritualidade e de tudomais, mas s a mente que compreendeu de maneira completa a naturezado conIito e, por conseguinte, se acha (ora dele, s ela pode perceberaquilo a que se no pode dar nome, aquilo que no pode ser medido.

8 contentamento pode ser encontrado+ paz / uma coisa que possa serachada pelo processo do intelecto+ (elicidade / coisa adquir1vel pelacompreenso ou pela cria!o do seu oposto+ Esse so(rimento, essedescontentamento, / essencial em nossa vida+ 8 (ato / que estamos

descontentes com o que /, descontentes com as coisas que temos,descontentes com o que somos; e o descontentamento surge por causa dacompara!o. Estou descontente porque vejo que sois ilustrado, rico, (eliz,poderoso. essa a causa do descontentamento+ 8u vem ' eJist$ncia odescontentamento quando estou em busca de um caminho por onde possame a(astar do que /+ &e eu puder compreender o caminho dodescontentamento, talvez possa haver (elicidade, talvez possa haversatis(a!o. *o h- caminho para a (elicidade, para o contentamento. quelecontentamento e aquela (elicidade no constituem um processo deUestagna!oU. 3ois, se me vejo descontente e desejo estar contente, esse

caminho me conduz ao contentamento, que / estagna!o; e isso / o quedeseja a maioria de ns.


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*s necessitamos de uma mente nova, uma mente jovem, um novocora!o, uma mente purifcada, juvenil, decidida. E para se ter essa mentetem de haver destrui!o; tem de haver cria!o sempre nova.

madureza da mente)cora!o adv/m quando ela se liberta de suasprprias limita!"es, e no quando se apega ' lembran!a de umaUeJperi$nciaU espiritual. &e se apega ' memria, ento ela habita com amorte e no com a vida. Nma eJperi$ncia pro(unda pode abrir a porta paraa compreenso, para o autoconhecimento e para o reto pensar. 7as, paramuitas pessoas ela se torna apenas um est1mulo agitante, uma lembran!a,perdendo logo o seu signifcado vital, e impedindo a continua!o daUeJperi$nciaU.

& poder- haver uma radical trans(orma!o interior e eJterior quando opensamento)sentimento se desprender dos valores sensuais geradores deconIito e so(rimento.

resist$ncia / mero isolamento, e a mente do homem que, consciente ouinconscientemente, est- sempre procurando se isolar, torna)se embotada

por causa dessa resist$ncia.

& pelo pensar correto pode haver a!o correta.

Nma revolu!o dentro das muralhas de isolamento no / revolu!o. verdadeira revolu!o s ser- poss1vel depois de destruirdes as muralhas deisolamento, e isso s ocorrer- quando no mais estiverdes em busca depoder.

Enquanto houver conIito, haver- poder de criar ilus"es, e com a totalcessa!o do conIito todo medo ter- cessado, e, portanto, no h- maisbusca.

Tenho de conhecer a mim mesmo tal como sou, e no como acho que devoser. Tenho de me conhecer como o centro a partir do qual estou agindo, a

partir do qual estou pensando, o centro (ormado pelo conhecimentoacumulado, por pressupostos, pela eJperi$ncia passada, que so coisas que


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impedem uma revolu!o interior, uma radical trans(orma!o de mimmesmo. E como temos um to grande nmero de compleJidades no mundoatual, com tantas mudan!as superfciais acontecendo, / necess-rio quehaja essa mudan!a radical no indiv1duo, porque s o indiv1duo, e no ocoletivo, pode criar um novo mundo.

3ara descobrirdes o que / (also, cumpre perceb$)lo lucidamente, observartodas as coisas que estais (azendo, pensando e sentindo; e, como resultadodisso, no apenas descobrireis o que / (also, mas vir- tamb/m uma novavitalidade, uma nova energia, e essa energia determinar- que esp/cie detrabalho deveis ou no deveis (azer.

Ouando h- competi!o, o esp1rito est- nublado pelo temor. A- temorquando no se sabe en(rentar o vasto e compleJo problema do viver. Enfm,h- temor quando h- ambi!o. 8 homem (eliz no / ambicioso; s osambiciosos so in(elizes.

2ertamente o pro(essor no / um simples distribuidor de in(orma!o; opro(essor / algu/m que aponta o caminho para a sabedoria. E aquele queaponta o caminho para a sabedoria no / o guru. verdade / muito maisimportante do que o pro(essor; portanto, quem est- em busca da verdade

deve ser simultaneamente estudante e pro(essor.

3ara se perceber qualquer coisa na vida, tem que haver uma certa calmana mente, no uma calma disciplinada nesse caso no / calma, / umamente sem vida. 8ra, uma mente em conIito no deiJa observar nada,observar eu prprio. 3ortanto, se estou em permanente conIito, emconstante movimento, a meJer, a (alar, eternamente a (azer perguntas, aeJplicar; a1 no / poss1vel haver qualquer observa!o. isso que a maiorparte de ns (az, quando estamos perante Uo que /U. 3ortanto, vemos que s

pode haver observa!o quando no h- conIito. 3ara no haver conIito,podemos tomar um tranqYilizante, um comprimido, para fcarmostranqYilos, mas no / isso que d- percep!o, isso apenas nos (az / dormir; eisso / provavelmente o que a maior parte de ns quer. 8ra, para observar,tem que haver uma certa tranqYilidade na mente; e se se v$ ou no o que /a verdade, depende da qualidade da mente.

3ara conhecerdes a %eus, vs no 8 deveis buscar. &e 8 buscais, estais(ugindo do que /, e esta / a razo por que perguntais se h- ou no h- %eus.Ouereis escapar do vosso so(rimento, re(ugiar)vos numa iluso. #ossos livros


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esto cheios de %eus, vosso templo est- cheio de imagens (eitas pela mo;mas %eus no est- nessas coisas, porque todas elas so (ugas do vossoso(rimento real. 3ara encontrarmos a realidade, ou, melhor, para que arealidade se nos mani(este, deve cessar o so(rimento. E e a mera busca de%eus, da imortalidade, / uma (uga do so(rimento.

Todos somos invejosos de di(erentes maneiras. *o h- um s que no sejainvejoso. 7as a inveja no / apenas uma mani(esta!o superfcial; ela /aquele senso de compara!o que penetra to (undo e ocupa uma togrande por!o da mente. 3ara fcarmos radicalmente livres da inveja tem dedeiJar de eJistir o UobservadorU da inveja que quer se libertar da prpriainveja.

vida / um todo completo, sem come!o nem fm. esse $Jtase, essasabedoria, que produz a plenitude do viver no presente.

2ompreender o isolamento no / um ato burgu$s; no podeis compreend$)lo enquanto houver em vs a dor daquela insufci$ncia no revelada queacompanha o sentimento de vazio e (rustra!o. UEstar sU no / isolamento,e nem tampouco, o seu oposto; / um Uestado de serU em que h- completaaus$ncia da eJperi$ncia e do conhecimento.

nossa consci$ncia / o resultado de nossas rea!"es, de nossas cren!as, denossa (/, de todos os nossos preconceitos, da multiplicidade de opini"es,dos medos, da inseguran!a, da dor, do prazer e de todo o so(rimento que osseres humanos t$m eJperimentado h- milhares de anos... 2ompartilhamosda consci$ncia de toda a Aumanidade, pois, nossos so(rimentos, nossosprazeres, nossas cren!as, nossas conclus"es e nossas opini"es, comotamb/m todos os dogmas religiosos e todas as doutrinas, socompartilhados por todos os seres humanos na Terra... Todavia,

interiormente, continuamos mais ou menos como /ramos h- milhares deanos.

8 pensamento criou %eus, as ideologias, as guerras e o assass1nio demilh"es de pessoas em nome de %eus. Tamb/m criou todas as coisas dasigrejas, dos templos, das mesquitas e as nossas prprias rela!"es.

8s problemas surgem porque estamos condicionados.


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3ara perceber o verdadeiro, a mente deve estar livre de todocondicionamento, de sua particular cultura, livre de toda e qualquer cren!a.3orque toda cren!a se baseia no desejo de consola!o, de seguran!a ou no

medo. #s no credes que o &ol se erguer- amanh; sabeis que ele seerguer-. & a mente que, vendo)se incerta e con(usa, busca seguran!a econsola!o. Em uma palavraQ cr$. %eveis, pois, estar totalmente livres decren!as, vale dizer, livres de conclus"es e ideais.

mente deve tornar)se pura, nova. *o pode ser nova e pura se h-acumula!o de saber ou a mera repeti!o das palavras de um instrutor ou oresultado fnal de uma certa pr-tica.

3ara estarmos cMnscios, temos de observar.

mente religiosa di(ere sobremodo daquela que cr$ na religio. *o sentidopsicolgico, a mente religiosa est- livre da sociedade, livre tamb/m detodas as (ormas de cren!a, todas as (ormas de eJig$ncia de eJperi$ncia eauto)eJpresso. 8 homem sempre criou, atrav/s das idades, um conceito aque deu o nome de U%eusU. 3ara o homem, a cren!a nesse conceito

chamado U%eusU sempre (oi necess-ria, porque v$ que a vida / desgra!ada uma sucesso de batalhas, conIitos e aIi!"es com uma ocasional centelhade luz, de beleza e de alegria... *o 8cidente, h- um &alvador; s por meio%ele pode se achar aquela 2oisa &uprema. Todos os sistemas do 8riente edo 8cidente implicam em um constante controle, uma constantede(orma!o da mente a fm de ajust-)la ao padro fJado pelo sacerdote,pelos livros sagrados, por todas essas coisas deplor-veis que constituem aess$ncia mesma da viol$ncia. &ua viol$ncia no consiste apenas emrenunciar ' carne, mas, tamb/m, em renunciar a toda (orma de desejo, atoda (orma de beleza, por meio do ajustamento a determinado padro.

supresso nunca resolve um problema. *em a autodisciplina o (az. Gsto /apenas substituir um problema por outro.

#oc$ / memria; sem memria voc$ no / nada. 7emria de seu nome,memria de sua (am1lia, memria de matem-tica, memria de subir aquelacolina, memria de seu amigo. 2erto+ Ento, voc$ / memria. 7emria /algo morto, que se (oi.


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6ealidade est- presente aqui neste momento, imediatamente ao nossoalcance. 8 eterno, o atemporal eJiste agora, e no pode o agora sercompreendido por aquele que est- preso na rede do tempo. 3ara se libertaro pensamento do tempo requer)se a!o, porquanto a mente / pregui!osa,indolente, razo por que est- sempre a criar novos obst-culos. Essa

liberta!o s / poss1vel mediante a medita!o correta que signifca a!ocompleta e no a!o cont1nua, e a a!o correta s pode ser realizadaquando a mente compreende o processo de continuidade, que / a memria,no a memria U(atualU 4relativa aos (atos5 mas a memria psicolgica...

8 amor / uma coisa nova, (resca, viva. *o tem ontem nem amanh. Est-al/m da con(uso do pensamento. & a mente inocente sabe o que / oamor... & / poss1vel encontrar o amor essa coisa maravilhosa que ohomem sempre buscou sequiosamente por meio de sacri(1cios, de adora!o,das rela!"es, do seJo, de toda esp/cie de prazer e de dor alcan!ando acompreenso de si prprio. 8 amor no conhece o oposto, no conhececonIito.

Ouando puderdes ver a beleza da -rvore, quando puderdes ver a beleza deum sorriso, quando puderdes ver o &ol a deitar)se atr-s dos muros da cidade ver totalmente sabereis, ento, o que / o amor.

, pois, a vigilSncia constante que nos d- autoconhecimento pro(undo evasto.

palavra nunca / o real, mas (acilmente nos deiJamos arrebatar aoalcan!armos o segundo grau do percebimento, aquele em que opercebimento se torna pessoal e, por inIu$ncia da palavra, nos tornamosemocionais. Temos, pois, o percebimento superfcial da -rvore, do p-ssaro,da porta, e temos a rea!o a esse percebimento, ou seja, o pensamento, o

sentimento, a emo!o.

*a bem)aventuran!a do 6eal no eJiste UeJperienteU nem UeJperi$nciaU. Nmamente)cora!o sobrecarregada das lembran!as do passado no pode viverno Eterno 3resente. %eve a mente)cora!o morrer a cada dia para que hajaEternidade.

8 pensamento / (ragment-rio; (a!a o que fzer, ele trar- (ragmenta!o.


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3ara vivermos de acordo com os princ1pios morais verdadeiros e a virtudetemos de estar pro(undamente integrados no Smbito da ordem. &e (ormosplenamente s/rios, interessados de verdade no (enMmeno da eJist$ncia

como um todo, / importante descobrirmos sozinhos se h- algo inomin-vel(ora do tempo, que no tenha sido (ormado pelo pensamento, que no sejamera iluso da mente humana ansiando por eJperi$ncias do al/m.

liberdade dar- ' vida um signifcado diverso; o seJo ter- di(erentesignifca!o, haver- paz no mundo, e no diviso entre os homens. 7asdeveis possuir a energia necess-ria para olhar; quer dizerQ olhar com a7ente e o 2ora!o, e no com olhos cheios de medo.

& h- trans(orma!o total quando o observador / a coisa observada, pois oobservador nada pode (azer em rela!o 'quilo que observa.

8 pensamento / a origem do medo. &e no houvesse pensamento, nohaveria medo. &e nenhum pensamento tiv/ssemos a respeito da morte4como, por eJemplo, Uque aconteceria se eu morresse+U5 e a morte ocorresseneste mesmo instante, no ter1eis medo nenhum. o pensamento a

respeito da morte que vos in(unde temor, temor proveniente da eJperi$nciado passado e UprojetadoU no (uturo... Ouando o medo deiJa de eJistir,quando o medo fnda, no h- mais so(rimento.

pot$ncia criadora surge quando estamos livres da servido do anseio,com o seu conIito e seus pesares. 3elo abandono do UeuU, com suapositividade e crueldade, com suas lutas incessantes por vir)a)ser, surge a6ealidade criadora. *a beleza de um pMr de sol ou de uma noite calma, j-no sentistes uma alegria intensa e criadora+ Em um momento desses,

estando o UeuU temporariamente ausente, fcais suscet1veis, abertos '6ealidade. Essa / uma ocorr$ncia rara, no)buscada, independente denossa vontade, mas o UegoU, havendo)a provado uma vez, em toda a suaintensidade, quer continuar a se deleitar com ela, e por isso come!a oconIito.

eJist$ncia / dolorosa e compleJa. 3ara compreendermos os pesares quenos invadem a eJist$ncia, devemos pensar)sentir de uma maneira nova,devemos en(rentar a vida de maneira simples e direta; se poss1vel, devemos

come!ar cada dia renovados. %evemos ser capazes, em cada dia, de (azeruma nova avalia!o dos ideais e dos padr"es que criamos. vida s pode


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ser compreendida, pro(unda e justamente, tal como eJiste em cada um dens; vs sois essa vida, e sem a compreenderdes no pode havertranqYilidade e alegria permanentes.

&ede serenos, tranqYilos. #ede as -rvores, os p-ssaros, o c/u, a beleza, asriquezas da eJist$ncia humana. 8bservai silenciosa e vigilantemente. *esse&il$ncio se mani(esta aquela 2oisa indefn1vel, imensur-vel, atemporal.

*o (undo, geralmente, a nossa vida / con(uso, desordem, aIi!o e agonia.Ouanto mais sens1veis somos, tanto maior o nosso desespero a nossaansiedade e o nosso Usentimento de culpaU. E dessa vida desejamosnaturalmente (ugir, porque nela no encontramos nenhuma solu!o...

%esejamos (ugir para um outro mundo, para uma outra dimenso. Dugimospor meio da msica, da arte, da literatura; mas, trata)se sempre deuma(uga, e a coisa para que (ugimos / sem realidade, em compara!o comaquilo que estamos buscando. Todas as (ugas so iguais, no importa se(ugimos pela porta de uma igreja em busca de %eus ou de um &alvador oupela porta da bebida ou de di(erentes drogas. *o s temos decompreender o qu$ e porqu$ estamos buscando, mas tamb/m temos decompreender essa necessidade de eJperi$ncias pro(undas e duradouras,porque s a mente que nada busca, que no eJige eJperi$ncias denenhuma (orma, poder- ingressar em uma es(era ou dimenso inteiramente

nova.

grandeza da liberdade a verdadeira liberdade, a dignidade, a suabeleza est- em ns mesmos quando a ordem / completa. E essa ordem svem quando somos uma luz para ns mesmos.

& a mente livre pode dar aten!o a uma coisa e depois Usolt-)laU e isso /bem di(erente de fcar ocupado com ela. mente ocupada jamais poder-

ser livre.

8s opostos sempre trazem conIito. Êu gostaria de (azer isso, mas notenho vontade de (az$)lo. Êu gostaria de agir dessa (orma, mas no posso.Ento, deve)se perceber claramente este (atoQ eJiste to)somente ô que /e no o seu oposto... mente sem clareza sempre escolhe; a mente con(usavai, inevitavelmente, escolher. 3ara a mente que v$ claramente no h-qualquer escolha. 3ortanto, clareza no / o oposto de ô que /. compreenso de ô que / e a transcend$ncia disso produzem clareza.


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vida / um cont1nuo movimento de rela!"es, e s quandocompreendermos essas rela!"es como um todo e no (ragmentariamente poderemos resolver nossos problemas individuais.

8 tempo trar- compreenso+ Tereis compreenso amanh+ 8u s h-compreenso no presente ativo, agora+ 2ompreenso / ver uma dada coisatotalmente, imediatamente. 7as essa compreenso / impedida pelaavalia!o, sob qualquer (orma. #erbalizar, condenar, justifcar etc. impedemo percebimento.

sabedoria / a compreenso do IuJo cont1nuo da #ida ou da 6ealidade esomente / apreendida quando a mente est- aberta, isto /, quando a mente

no mais est- embara!ada pelos seus prprios desejos de autoprote!o,rea!"es e ilus"es. *enhuma sociedade, nenhuma religio, nenhumsacerdote e nenhum l1der podero dar, jamais, a sabedoria. s pelo nossoprprio so(rimento e pela aten!o dada ' causa do so(rimento ao qualtentamos escapar aderindo a corpora!"es religiosas e mergulhando emteorias flosfcas que a sabedoria nasce natural e suavemente.

necess-ria uma revolu!o total do nosso pensar, para que o temporalpossa acontecer.

mente deve achar)se completamente s, no)inIuenciada, no)contaminada e, portanto, livre do tempo, pois s ento pode se mani(estar oGmensur-vel, o temporal.

3ode)se ver muito claramente como tem in1cio o condicionamento, como,no mundo cristo, dois mil anos de propaganda levaram ' venera!o da

cultura crist, enquanto a mesma coisa sucede no 8riente. assim que amente, em virtude da propaganda, da tradi!o, do desejo de seguran!a,come!a a condicionar a si prpria.

3ois tal / o propsito da vidaQ partir, como centelha de uma 2hama, paracolher eJperi$ncia, e, a seu tempo, voltar a se juntar a essa 2hama.

3ara onde quer que (ordes, por onde quer que andeis, eJiste o anseio de

descobrir uma morada onde possais habitar pacifcamente e emtranqYilidade, onde vs pensais em se tornar uno com o 6eino da Delicidade.


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A- muitos modos de buscar e atingir essa Delicidade, por/m, o fm, a meta,/ a mesma para todos, perten!a o homem a que temperamento ou tipopertencer. &eja qual (or o seu meio de atividade no mundo, a meta para ele/ a conquista da Delicidade e da iberta!o. 3ois uma vez que tenhaispercebido este fm, para atingi)lo deiJareis de lado todas as coisas

transitrias, todas as causas que passam com o contato da tristeza.

&e vedes que sois pregui!osos, que sois estpidos, e se compreendeis apregui!a e olhais de (rente a estupidez, sem procurar mud-)la noutra coisa,ento, nesse estado, encontrareis eJtraordin-ria liberdade, grande beleza,vasta intelig$ncia.

questo no / de como se ter menos \ou mais] mestres em uma escola,mas, sim, de como (azer nascer em nossas rela!"es uma intelig$ncia no)limitada, no)temerosa, mas realmente revolucion-ria e criadora.

mente que est- s encontra)se liberta de todo o seu condicionamento.

8 pro(essor no / o UesclarecedorU, no / o UinspiradorU, no / o UguiaU, no /o UheriU e no / o UeJemploU. verdadeira (un!o de um pro(essor /completamente di(erenteQ / a de ajudar o estudante e educ-)lo paraperceber todos os problemas. *enhum estudante pode perceber osproblemas, se eJiste medo medo de ordem econMmica, social ou religiosa.

8 &il$ncio no / apenas uma virtude verbal ou uma asser!o verbal queprocura se realizar. %o &il$ncio decorrem todas as a!"es. Ouando 8compreendemos pro(undamente, percebemos o que somos. & nesse&il$ncio se pode ver o que / totalmente UnovoU, aquilo em que no h- lugar

para o pensamento, porque o pensamento / rea!o do UvelhoU. 8pensamento (unciona sempre na es(era do conhecido. & a mente silenciosa aquela que est- completamente vazia do conhecido pode perceber o que/ UnovoU. & essa mente pode se encontrar com algo para o qual no h-palavra nem medida de tempo.

Ouando a mente est- ocupada \agitada], seja com %eus, seja com assuntosculin-rios, com uma pessoa, com uma id/ia, com uma virtude, suaocupa!o, inevitavelmente, tende de criar problemas.


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nica coisa que tem importSncia / que propineis a -gua que eJtinguir- asede do povo o povo que no est- aqui, que est- no mundo. E a -gua quehaver- de dar satis(a!o, que purifcar- os cora!"es e que enobrecer- asmentes / estaQ encontrar a #erdade e o estabelecimento na mente e nocora!o da iberta!o e da Delicidade.

6eligio, no verdadeiro sentido da palavra, no cria separa!o.

& a mente realmente humilde no est- eJplorando... cha)se a mente noestado de Uno)eJplora!oU quando est- em &il$ncio, sozinha, quando noadquire, nem busca $Jito, nem galga os degraus da popularidade. & essamente pode trazer a sanidade a este mundo to cheio de crueldade e

eJplora!o.

& haver- reconcilia!o do homem e do cidado quando o processopsicolgico do homem (or compreendido.

A- medo, deteriora!o e destrui!o da mente quando ela est-constantemente a buscar seguran!a ou quando est- onerada do desejo dese preencher.

%eus s poder- ser encontrado quando a mente no mais busca vantagempara si.

6eleva, pois, investigar pro(undamente a questo do condicionamento,sem nos limitarmos a aceitar a asser!o de outro sobre se a mente pode ouno se libertar. 2abe a cada um investigar e libertar a si prprio. 3enso que,

ento, algo se descobrir- al/m de todas as palavras, algo verdadeiramenteincomunic-vel. 8 homem que realizou, que eJperimentou por si mesmoessa coisa, / um homem verdadeiramente religioso, porque j- no est- soba inIu$ncia da sociedade essa estrutura de ambi!o, aquisi!o, inveja eatividade egoc$ntrica.

Oualquer escolha entre di(erentes inIu$ncias denota sempre um estado demediocridade. mente que escolhe entre duas inIu$ncias e come!a a viverem con(ormidade com a inIu$ncia pre(erida, continua a ser med1ocre, pois

essa mente nunca se acha em um estado de revolta \indigna!o], e arevolta / essencial para que se possa descobrir algo.


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8 impulso de buscar a verdade nasce a partir do so(rimento; no so(rimentoradica a causa da insistente investiga!o e busca da verdade.

Ouando algu/m realmente ouve e mergulha em si mesmo compro(undidade / uma purifca!o. E aquilo que est- purifcado recebe umab$n!o que no / a b$n!o das igrejas.

8 pensamento / o resultado do passado a atuar no presente; as vagas dopassado esto continuamente submergindo o presente. 8 presente, o novo,est- sempre sendo absorvido pelo passado, o conhecido. 3ara se viver noeterno presente, / necess-rio morrer para o passado, para a memria;nesta morte h- renova!o, sem a limita!o do tempo.

Todos ns, velhos e jovens, desejamos ser altamente respeit-veis, no /verdade+ 6espeitabilidade implica em reconhecimento por parte dasociedade; e a sociedade s reconhece quem teve $Jito, quem se tornouimportante e (amoso, e \cruelmente] despreza o resto. 3or isso, adoramos o$Jito e a respeitabilidade. & quando pouco vos importar se a sociedade vosconsidera respeit-vel ou no, quando no mais buscardes o $Jito, quando

no mais desejardes vos tornar algu/m, ento, passar- a eJistirintensidade. Gsso signifca que no eJistir- mais medo, nem conIito, nemcontradi!o interior. 3or conseguinte, passareis a dispor de abundanteenergia para acompanhardes o (ato Uat/ o fmU.

8 nosso problema est- no (ato de a nossa vida ser vazia e de noconhecermos o amor; conhecemos as sensa!"es, conhecemos apublicidade, conhecemos as eJig$ncias seJuais, mas no h- amor... (uga/ um processo de isolamento, e a verdade / que s poder- haver comunho

quando houver amor. & ento ser- resolvido o problema da solido.

penas a mente realmente simples pode observar e amar.

&endo a vida aquilo que / geralmente muito superfcial, vazia, tortuosa,sem grande sentido tenta)se inventar um signifcado, dar)lhe um sentido.&e se tem uma certa habilidade mental, o signifcado e o sentido dessa

inven!o tornam)se bastante complicados. E ao no encontrarmos a beleza,o amor ou o sentido da imensidade, isso pode nos tornar c/ticos e


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descrentes de tudo. claro que / absurdo e ilusrio, sem qualquersignifcado, inventar uma ideologia, uma (rmula, afrmar que h- %eus ouque no h-, quando a vida no tem qualquer signifcado o que / verdade vivendo da (orma como vivemos... Temos de pMr de lado todas as teologiase cren!as. &e assim procedermos, ento, deiJa de haver qualquer (orma de

medo.

*o se pode encontrar a verdade, ou a (aculdade divina da compreenso,enquanto estivermos apegados ' (am1lia, ' tradi!o ou ao h-bito. Ela spoder- ser encontrada quando estiverdes em plena nudez, despidos devossos desejos, das esperan!as e das cautelas. *essa simplicidade diretaest- a riqueza da vida.

& a mente religiosa pode promover a ordem neste mundo cheio decon(uso e so(rimento. E vossa obriga!o vossa e de ningu/m mais /promover, enquanto estais vivendo neste mundo, aquela vida criadora. &essa / a mente religiosa, a mente bem)aventurada.

&e uma pessoa sabe que a verdade no pode ser achada por interm/dio deningu/m, de nenhum livro, de nenhuma religio; se uma pessoa sabe que a6ealidade s se torna eJistente quando a mente est- tranqYila; que a

tranqYilidade s pode vir com o autoconhecimento e que oautoconhecimento no lhe pode ser dado por ningu/m, mas tem de serdescoberto por ela prpria, momento por momento, ento, por certo,aparece uma tranqYilidade mental, que no / morte, mas uma pazrealmente criadora, e s ento pode surgir o Eterno.

3ara en(rentar uma coisa inteiramente desconhecida, necessitamos demuita energia, no+ E tal s / poss1vel quando j- no eJiste mais vontade,

j- no eJiste mais resist$ncia, j- no eJiste mais escolha e j- no eJiste

mais dissipa!o de energia. 3ara en(rentar o que desconhecemos temos decontar com a mais intensa energia, e, quando ocorre essa energia total,haver- porventura medo da morte+ 8u haver- medo de continuar+ &quando vivo uma vida de resist$ncia, de vontade e de escolha / que tenhomedo de no &er ou de no #iver. 7as, quando a mente est- diante dodesconhecido e livre de tudo mais, h- uma enorme energia. E nessa&uprema Energia, que / Gntelig$ncia, h- morte+ #erifquem.

onsidera!"es #inais Sobre os Ensinamentos deJiddu Krishnamurti


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Este despretensioso estudo est- inacabado, isto /, no pMde ser conclu1do.7otivoQ a obra de Piddu / monumental. 3or isso mesmo no apresentareinenhuma considera!o fnal. Gsso seria, em um certo sentido, apocopar seu

pensamento. anima!o abaiJo resume sob minha nicaresponsabilidade o que bebi 4e penso que compreendi5 do pouco quecompilei do muito que escreveu Piddu 9rishnamurti. 3aci$ncia. Nm dia (areium segundo volume ou um ensaio consistente sobre um tema espec1fco desuas concertadas reIeJ"es. Todavia, no posso deiJar de registrar que oque eu queria (azer (oi (eito. 3ara todos. 7as ainda preciso dizer outra coisaQse eu tivesse que escolher tr$s palavras para defnir os teJtos que li,escolheriaQ GCE6%%E 7>&TG2 TE>&T.

Em acr/scimo, reproduzo a resposta que (oi dada por 9rishnamurti, em7adras, em ? de dezembro de :


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isso tem acontecido vezes sem conta. *s (alamos de (raternidade, mas sevoc$ tem uma cren!a di(erente da minha estou pronto para cortar suacabe!a; ns temos visto isso acontecer inmeras vezes.

s organiza!"es so necess-rias+ #oc$ entende que no estou (alando dasorganiza!"es (ormadas para conveni$ncia mtua dos seres humanos na suaeJist$ncia cotidiana, como 2orreios etc. Estou (alando das organiza!"espsicolgicas e das chamadas organiza!"es espirituais. Elas so necess-rias+Elas eJistem na suposi!o de que iro ajudar o ser humano a encontrar averdade, ou %eus, ou seja l- o que voc$ queira. Elas so um meio depropaganda, para converter o outro, para aumentar o nmero de adeptosetc. #oc$ quer (alar para os outros o que voc$ pensa, ou o que voc$aprendeu, o que parece ser verdadeiro para voc$. E a verdade pode serpropagada+ 8 que / verdade para algu/m, quando propagado, certamentedeiJa de ser verdade para o outro. *o+

2ertamente, a 6ealidade, %eus ou seja l- o nome que voc$ der a isso, no /para ser propagado. 2ada um deve eJperimentar por si mesmo, e essaeJperi$ncia no pode ser organizada. *o momento que / organizada,propagada, ela cessa de ser verdade; ela se torna uma mentira, portanto,um impedimento ' realidade, porque, afnal de contas, o real, oimensur-vel, no pode ser (ormulado, no pode ser colocado em palavras. 8

desconhecido no pode ser medido pelo conhecido, pela palavra, e quandovoc$ o mede, ele cessa de ser verdade, deiJa de ser real e, portanto, / umamentira e somente uma mentira / que pode ser propagada. Eorganiza!"es, que supostamente esto baseadas na busca da verdade,(undadas para a busca do real, tornam)se instrumentos dos propagandistas,e assim elas deiJam de ter qualquer signifcado; no apenas a organiza!oque est- em questo, mas todas as organiza!"es espirituais acabam setornando meios de eJplora!o. Elas adquirem propriedades, e a propriedadese torna tremendamente importante; passam a procurar mais membros ecome!a todo aquele negcio; as pessoas no vo encontrar a verdadeporque a organiza!o se torna mais importante do que a busca darealidade. E nenhuma verdade pode ser encontrada atrav/s de qualquerorganiza!o porque a verdade vem quando eJiste liberdade, e liberdade nopode eJistir quando eJiste cren!a, pois cren!a / apenas o desejo deseguran!a, e a pessoa que est- presa na sua necessidade de seguran!anunca pode descobrir a verdade.

gora, a respeito do papel de messias, / muito simples. Eu nunca negueiisso e no penso que tenha grande importSncia se eu neguei ou no. 8 que

/ importante para voc$ / se o que eu digo / verdade. ssim, no se prendaao rtulo, no d$ importSncia ao nome. &e eu sou o instrutor do mundo ou


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messias, ou qualquer outro, / certamente sem importSncia. &e o nome setornou importante, ento voc$ vai deiJar escapar a verdade do que estoudizendo, porque voc$ ir- julgar pelo rtulo, e o rtulo / inconsistente.lgu/m vai dizer que eu sou o messias, e outro vai dizer que no sou, eonde voc$ fca+ Dica na mesma con(uso, na mesma mis/ria, no mesmo

conIito. ssim, certamente, a questo tem muito pouco signifcado. &intomuito desperdi!ar seu tempo com essa questo. &e eu sou ou no omessias / de muito pouca importSncia. 7as o que / importante, se voc$ /realmente s/rio, / descobrir se o que digo / verdade, e voc$ s podedescobrir se o que eu digo / verdade, eJaminando)o, e estando agoraatento ao que estou dizendo e descobrindo se o que estou dizendo pode tere(eito na sua vida di-ria. 8 que estou dizendo no / to di(1cil de entender.8 intelectual ir- achar muito di(1cil porque sua mente est- distorcida, e odevoto tamb/m ir- achar eJtremamente di(1cil, mas a pessoa que est-realmente procurando ir- entender por causa da sua simplicidade. E o que

estou dizendo no pode ser posto em poucas palavras e no vou tentardiz$)lo em poucas palavras. s v-rias palestras que eu tenho dado e minhasrespostas 's perguntas iro revelar isso, se voc$ est- interessado no queestou dizendo.

P$ginas da %nternet e &ebsites onsultados'

httpQRRFFF.templodemaat.hpg.ig.com.brR

httpQRRFFF.impactconsulting.co.uLR

2oachingRconIict)management.htm

httpQRRtuljo.storeK.comRLrishnamurtiRportugueseRindeJ.php

httpQRRFFF.LatinLahesselinL.netRLrR

httpQRRen.FiLipedia.orgRFiLiRPiddu9rishnamurti

httpQRRpt.FiLiquote.orgRFiLiRPiddu9rishnamurti

httpQRRFFF.L(a.orgR

httpQRRpt.FiLipedia.orgRFiLiRPiddu9rishnamurti

httpQRRFFF.j)Lrishnamurti.orgRP9rishnamurti.htm

httpQRRFFF.sacred)teJts.comRtimeRindeJ.htm

httpQRRFFF.astrosur(.comRcidadaoRanimations.htm

httpQRRFFF.cuidardoser.com.brRcoletanea)Lrishnamurti.htm


36/37

httpQRRFFF.Lrishnamurti.org.brR

Principal &ebsite onsultado'

httpQRRFFF.cuidardoser.com.brRcoletanea)Lrishnamurti.htm

Entre outras (ontes) (oram consultadas as seguintes

separatas digitais de Jiddu'

alegria de viver, busca do homem, casa est- pegando (ogo, compreenso do so(rimento, deteriora!o do homem, eJperi$nciareligiosa da medita!o, iluso de separatividade, importSncia da crise, importSncia de um c/rebro completamente quieto, mentalidade religiosa, mente religiosa, mente religiosa e a mente cient1fca, menterevoltada, mente so(redora, natureza da liberdade, ordem interior, real (un!o da educa!o, realidade transcendental, verdade libertadora, verdade no / individual e nem coletiva, verdadeira revolu!o, verdadeira revolu!o 4teJto 5, 2omo / que as pessoas se tornamneurticas+, 2omo conhecer a si mesmo+, 2ompreendendo a percep!o,2onversas (teis, 2ren!as, preconceitos, dogmas e id/ias, %i-logos sobre abusca de seguran!a, %i-logo sobre a cren!a e a confan!a, %i-logo sobre adepend$ncia dos guias, %i-logo sobre a educa!o, %i-logo sobre conIito,%i-logo sobre descontentamento, %i-logo sobre desordem mental, %i-logosobre eJperi$ncia espiritual, %i-logo sobre mudan!a interior, %i-logo sobreo trabalho, %i-logo sobre profsso, %i-logo sobre relacionamentos, %i-logosobre solido, %i-logos sobre a solido GG, %i-logos sobre mudan!as,%i-logos sobre o meio de vida correto, Educa!o sem disciplina, Educar oeducador, poss1vel a mente humana perceber a verdade+, EJiste ou no

eJiste %eus+, EJiste uma razo para a nossa eJist$ncia+, EJiste uma vida(utura+, Gsolamento e estar s, 9rishnamurti em os lamos, evando amensagem, iberdade 7ental, iberdade religiosa, iberte)se dasinIu$ncias, 7entalidade religiosa, 7ente livre, *ada / conden-vel, *oimporta se voc$ morrer, 8 alcan!ar da 6ealidade, 8 amor, 8 amor / umsentimento+, 8 desenvolvimento do correto pensar, 8 entendimento(undamental, 8 fm do conIito, 8 Iorescer interior, 8 homem no mundo, 8maior problema do homem, 8 observador e a coisa observada, 8pensamento / a origem do medo, 8 poder criativo, 8 problema dainseguran!a, 8 problema da trans(orma!o, 8 que buscamos todos ns+, 8

que / liberdade+, 8 que / uma mente med1ocre+, 8 que eJiste al/m /indescrit1vel, 8s problemas humanos, 3erenidade espiritual, 3erguntas e


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respostas, 3ode a mente med1ocre se preencher+, 3ode a mente ultrapassara consci$ncia coletiva+, 3ode o homem mudar+, 3orque autoridade 2ap1tulo :, 3orque autoridade 2ap1tulo , 3orque tenho dio de mim+, Ouala (un!o de um mestre+, Oual a rela!o do individuo com a sociedade+,Oual / a verdadeira (un!o de um educador+, Oue buscamos ns+, Oue / o

amor+, Oue so sonhos+, Oue signifca ser _religiosamente livre`+, Oue soueu+, Ouem traz a verdade, 6eligio, &anidade mental e medita!o, &er livre,&er um bom cidado ou ser um bom homem+, &obre a deteriora!o damente, &obre a importSncia dos retiros, &obre a liberta!o doscondicionamentos, &obre a mediocridade, &obre a realiza!o espiritual,&obre a solido, &obre a solido , &obre a solido , &obre conIitos,&obre o morrer todos os dias, &obre o so(rimento, &obre o vazio eJistencial,

TeJto representativo da obra de 9rishnamurti, The #oice o( Gntuition, Nmmodo de viver plenamente, Nma dimenso di(erente, Nma nova maneira deviver, Nma radical revolu!o, #erdade e 2on(orto, #ida criadora, #iver sem

temor, #ontade e energia.

DonteQ httpQRRpaJpro(undis.orgRlivrosRjidduRLrishnamurtiK.htm
http://paxprofundis.org/livros/jiddu/krishnamurti%20.htmhttp://paxprofundis.org/livros/jiddu/krishnamurti%20.htm

jiddu krishnamurti fases e citações

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