jornal da mulher

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cmyk cmyk LIMEIRA, DOMINGO, 22 DE MAIO DE 2011 - ANO XII - nº 589 Mulher jornal da Em 10 de maio de 2011, a psicóloga e autora de “Como Educar meu Filho”, Rosely Sayão alerta sobre a banalização de um assunto tão importante. “Conflitos, pequenas brigas sempre existiram.Mas esses fatos na proporção em que aparecem não podem ser nomeados como bullying. Fazer isso é banalizar um tema, que é sério” É bullying ou exagero? Fabiana Lucato O ano era 2006. A psi- cóloga Maria Rita Lemos assinava o seguinte artigo: “Crueldade na Escola”. Na- quela época, a imprensa in- ternacional ainda comenta- va sobre o suicídio do jovem espanhol Jokin Cebrio que acontecera um ano antes. Aos 16 anos ele pôs fim à própria vida pelo tormento que vivia na própria escola. Homossexual, ele era per- seguido e maltratado pe- los colegas. Naquela época, Maria Rita sentiu a necessi- dade de explicar no texto o que era bullying. “O com- portamento violento que Em 19 de fevereiro de 2006, o artigo de Maria Rita Lemos no Jornal da Mulher já alertava sobre o bullying. Na época, pouco se falava sobre o assunto: “Não é normal aceitarmos achar que a violência é inofensiva, aceitável e até divertida” A psicóloga Juliana Mar- rara diz que de uma forma geral, encontraram uma palavra para colocar em todas as coisas que acon- tecem na escola, porém o bullying não é um concei- to fechado. “Cada um vê de uma forma, sendo que o que é e o que não é, de- pende do sofrimento e da fragilidade de cada crian- ça. Para algumas, apelidos podem ser levados numa boa, para outras é ofender. O exagero é o complicado”, diz. Outra constatação que se observa na prática é que o bullying é muito mais praticado dentro da pró- pria sala de aula do que dos alunos mais velhos para os mais novos. Fragilidade A psicóloga diz que é difícil adotar uma regra pa- ra um ambiente tão plural como é a escola, porém, as que melhor lidam com o problema são aquelas que possuem psicólogos. Es- ses profissionais são pre- parados para discutir essa relação ética dentro da sa- la de aula. “Elas expõem e discutem no momento cer- to. Mais eficiente que criar regras é discutir em sala de aula e promover o aprendi- zado”, acredita a profissio- nal. Juliana diz que é difí- cil pela própria maturida- de das crianças, tentar “se colocar”no lugar de ou- tra. Também punir somen- te não ajuda a criar essa consciência. O que pode resolver é ouvir as crian- ças, incentivar o trabalho em equipe, promover di- nâmicas de grupo e ter um momento para a reflexão do comportamento quando necessário. Em casa, os exemplos continuam valendo tanto ou mais que as palavras. “Pouco resolve um pai e uma mãe falar para o filho não desprezar um colega se eles mesmos fazem isso com as outras pessoas. Me- nosprezar o outro para se sentir melhor é um meca- nismo de defesa do ser hu- mano. Os pais devem ficar atentos a isso”. É preciso elogiar as qualidades em vez de criticar e ficar apon- tando os defeitos, para que as crianças cresçam saben- do elogiar também e tendo uma boa autoestima, avalia a psicóloga. Juliana diz que se uma criança pratica o bullying é porque aprendeu com al- guém. Se não foi dentro de casa, é preciso que os pais digam: “isso nunca aconte- ceu aqui em casa, não ad- mito ter uma queixa dessa a seu respeito”. Juliana lembra, tam- bém, que não se aprende a ter respeito aos 4 ou 5 anos e sim desde que a criança nasce aprendendo a agra- decer, pedir com educação e especialmente sabendo conviver com pessoas dife- rentes. os americanos chamam de bullying não é só um pro- blema da Espanha, mas de crianças e jovens estudan- tes do mundo todo. A tra- dução mais fiel de bullying é a violência entre pares na situação escolar que se manifesta não apenas por agressão física, mas princi- palmente em perseguição e provocação. Também fazem parte deixá-lo no gelo, colo- car apelidos e espalhar boa- tos”, escreveu neste mesmo Jornal da Mulher. Naque- la época, explicar o que era bullying era necessário por- que raríssimas vezes se ha- via ouvido falar no tema. Folha de São Paulo, 10 de maio de 2011. A também psicóloga e colunista Rose- ly Sayão assinou o seguin- te artigo: “Bullying não é nada disso”. Nele, critica a banalização do conceito. “Há muita gente que não aguenta mais ouvir falar de bullying. O assunto é te- ma de reportagens nos jor- nais diários de todos os ti- pos, nas revistas semanais (...) Já conseguimos esva- ziar o sentido dessa palavra e seu conceito de tanto que usamos e fazemos associa- ções indevidas com o ter- mo. Basta um pequeno dra- ma ou uma grande tragédia acontecer, envolvendo jo- vens, que não demora apa- recer a palavra mágina (...) Conflitos, pequenas brigas, disputas constantes acon- tecem entre crianças e jo- vens? Claro. Mas esses fatos na proporção que costuma acontecer não podem ser nomeados como bullying. Fazer isso é banalizar um tema sério”, escreveu. O termo que em 2006 nem era conhecido e ne- cessitava explicação, hoje, é usado com frequência en- tre crianças e adolescentes. De tão comentado, uma cor- rente na contramão vem se formando. Mães, pais, alu- nos, educadores se ques- tionam, o que é bullying e o que é exagero?

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Jornal da Mulher 22 de maio de 2011

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LIMEIRA, DOMINGO, 22 DE MAIO DE 2011 - ANO XII - nº 589

Mulherjornal da

Em 10 de maio de 2011, a psicóloga e autora de

“Como Educar meu Filho”, Rosely Sayão alerta

sobre a banalização de um assunto tão importante.

“Conflitos, pequenas brigas sempre existiram.Mas

esses fatos na proporção em que aparecem não

podem ser nomeados como bullying. Fazer isso é

banalizar um tema, que é sério”

É bullying ou exagero?Fabiana Lucato

O ano era 2006. A psi-cóloga Maria Rita Lemos assinava o seguinte artigo: “Crueldade na Escola”. Na-quela época, a imprensa in-ternacional ainda comenta-va sobre o suicídio do jovem espanhol Jokin Cebrio que acontecera um ano antes. Aos 16 anos ele pôs fim à própria vida pelo tormento que vivia na própria escola. Homossexual, ele era per-seguido e maltratado pe-los colegas. Naquela época, Maria Rita sentiu a necessi-dade de explicar no texto o que era bullying. “O com-portamento violento que

Em 19 de fevereiro de 2006,

o artigo de Maria Rita Lemos no

Jornal da Mulher já alertava sobre

o bullying. Na época, pouco se

falava sobre o assunto: “Não é

normal aceitarmos achar que a

violência é inofensiva,

aceitável e até divertida”

A psicóloga Juliana Mar-rara diz que de uma forma geral, encontraram uma palavra para colocar em todas as coisas que acon-tecem na escola, porém o bullying não é um concei-to fechado. “Cada um vê de uma forma, sendo que o que é e o que não é, de-pende do sofrimento e da fragilidade de cada crian-ça. Para algumas, apelidos podem ser levados numa boa, para outras é ofender. O exagero é o complicado”, diz. Outra constatação que se observa na prática é que o bullying é muito mais praticado dentro da pró-pria sala de aula do que dos alunos mais velhos para os mais novos.

FragilidadeA psicóloga diz que é

difícil adotar uma regra pa-ra um ambiente tão plural como é a escola, porém, as que melhor lidam com o problema são aquelas que possuem psicólogos. Es-ses profissionais são pre-parados para discutir essa relação ética dentro da sa-la de aula. “Elas expõem e discutem no momento cer-to. Mais eficiente que criar regras é discutir em sala de aula e promover o aprendi-zado”, acredita a profissio-nal.

Juliana diz que é difí-cil pela própria maturida-de das crianças, tentar “se colocar”no lugar de ou-tra. Também punir somen-te não ajuda a criar essa

consciência. O que pode resolver é ouvir as crian-ças, incentivar o trabalho em equipe, promover di-nâmicas de grupo e ter um momento para a reflexão do comportamento quando necessário.

Em casa, os exemplos continuam valendo tanto ou mais que as palavras. “Pouco resolve um pai e uma mãe falar para o filho não desprezar um colega se eles mesmos fazem isso com as outras pessoas. Me-nosprezar o outro para se sentir melhor é um meca-nismo de defesa do ser hu-mano. Os pais devem ficar atentos a isso”. É preciso elogiar as qualidades em vez de criticar e ficar apon-

tando os defeitos, para que as crianças cresçam saben-do elogiar também e tendo uma boa autoestima, avalia a psicóloga.

Juliana diz que se uma criança pratica o bullying é porque aprendeu com al-guém. Se não foi dentro de casa, é preciso que os pais digam: “isso nunca aconte-ceu aqui em casa, não ad-mito ter uma queixa dessa a seu respeito”.

Juliana lembra, tam-bém, que não se aprende a ter respeito aos 4 ou 5 anos e sim desde que a criança nasce aprendendo a agra-decer, pedir com educação e especialmente sabendo conviver com pessoas dife-rentes.

os americanos chamam de bullying não é só um pro-blema da Espanha, mas de crianças e jovens estudan-tes do mundo todo. A tra-dução mais fiel de bullying é a violência entre pares na situação escolar que se manifesta não apenas por agressão física, mas princi-palmente em perseguição e provocação. Também fazem parte deixá-lo no gelo, colo-car apelidos e espalhar boa-tos”, escreveu neste mesmo Jornal da Mulher. Naque-la época, explicar o que era bullying era necessário por-que raríssimas vezes se ha-via ouvido falar no tema.

Folha de São Paulo, 10

de maio de 2011. A também psicóloga e colunista Rose-ly Sayão assinou o seguin-te artigo: “Bullying não é nada disso”. Nele, critica a banalização do conceito. “Há muita gente que não aguenta mais ouvir falar de bullying. O assunto é te-ma de reportagens nos jor-nais diários de todos os ti-pos, nas revistas semanais (...) Já conseguimos esva-ziar o sentido dessa palavra e seu conceito de tanto que usamos e fazemos associa-ções indevidas com o ter-mo. Basta um pequeno dra-ma ou uma grande tragédia acontecer, envolvendo jo-vens, que não demora apa-

recer a palavra mágina (...) Conflitos, pequenas brigas, disputas constantes acon-tecem entre crianças e jo-vens? Claro. Mas esses fatos na proporção que costuma acontecer não podem ser nomeados como bullying. Fazer isso é banalizar um tema sério”, escreveu.

O termo que em 2006 nem era conhecido e ne-cessitava explicação, hoje, é usado com frequência en-tre crianças e adolescentes. De tão comentado, uma cor-rente na contramão vem se formando. Mães, pais, alu-nos, educadores se ques-tionam, o que é bullying e o que é exagero?

Page 2: Jornal da Mulher

2 DIA A DIALimeira, domingo, 22 de maio de 2011 - Gazeta de Limeira

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Mulherjornal da

Ensinar a ler é ótimo; a interpretar é essencial

Com a queda da temperatura...

ROSANA BRAGA

Escritora, jornalista e con-

sultora em relacionamen-

tos. Palestrante e autora

dos livros “Alma Gêmea

- Segredos de um Encon-

tro” e “Amor - sem regras

para viver”, entre outros.

www.rosanabraga.com.br

e comunidade no Orkut

E-mail:[email protected]

Nos últimos 18 me-ses, especialmente, tenho buscado uma compreen-são ainda mais profunda de mim mesma e, conse-quentemente, de cada al-ma que de mim, de algu-ma forma, se aproxima...

Nesta jornada, tenho descoberto e confirmado, cada vez com maior luci-dez, uma verdade que po-de ser ótima (ou não) de-pendendo da forma como lidamos com ela: cada dia é uma pequena vida!

Cada situação é uma encruzilhada. Cada passo é uma escolha, que pode mudar tudo. Talvez seja exatamente por isso que é tão difícil nos mantermos fiéis aos sentimentos que mais desejamos experi-mentar: alegria, autoesti-ma, gentileza, amor...

Um passo vacilante... e tudo se modifica. O que era amor pode se transfor-mar em ciúme, egoísmo, raiva, medo. O que era ale-gria pode se transformar em dúvida, desesperança, tristeza. O que era autoes-tima pode se transformar em insegurança, agressi-vidade, dor. O que era gen-tileza pode se transformar em intolerância, desistên-cia, arrogância.

Uma atitude, uma es-colha... e tudo pode mu-

Cada dia é uma pequena vida...dar! E isso me faz lembrar da máxima “Orai e vigiai”. Quando a gente ora, pede o que deseja, entra em es-tado de humildade, recep-tividade, esperança... Mas um minuto depois, é pre-ciso que entremos em vi-gília constante.

Somos passionais, motivados por reações. Ainda não aprendemos a ponderar. Reagimos au-tomaticamente a partir de crenças limitantes, de preconceitos e defesas in-ternas. Reagimos: este é o problema.

Precisamos começar a agir. Sempre agir. Ca-da passo precisa ser uma ação consciente, atenta, lúcida. E para que isso se torne possível, só há uma maneira: treino, prática, repetição... dia após dia, até que se torne hábito.

Só podemos destruir um velho hábito que já não nos interessa se no lugar dele construirmos um novo, que revele uma nova direção, um novo ca-minho. Os sentimentos difíceis continuarão den-tro da gente, mas em vez de reagirmos a eles, pode-mos decidir por uma nova ação.

Em último caso, te-nho feito assim: quando ainda não sei qual a nova

(*) Por José Ruy Lozano

Ninguém sabe ler de antemão, e isso não se re-fere apenas à decifração de códigos, letras e frases, mas sim ao desenvolvi-mento de capacidades lei-toras diversas, como, por exemplo, a de inferir sen-tidos.

Frequentemente, a re-levância da leitura para a vida em sociedade é de-batida. São várias as pre-ocupações de pais e edu-cadores no que se refere às exigências sociais asso-ciadas a ela, seja em fun-ção de atividades profis-sionais que exigem comu-nicação verbal eficiente e boa redação, ou em fun-ção de necessidades mais gerais, relativas à inserção social, o que demanda sa-ber ler diferentes tipos de texto, ou mesmo saber uti-lizar o nível de linguagem adequado a diferentes si-tuações.

Ainda que existam, hoje, muitas mídias que viabilizam o acesso rápi-do e irrestrito a informa-ções úteis para a vida co-tidiana, o texto escrito é ainda o meio fundamen-tal de obtenção do conhe-cimento. Isso porque ele oferece ao leitor possibi-lidades de interpretação e, portanto, maior autono-mia. Quando lemos, tam-bém construímos os senti-dos, pensamos autonoma-mente, elaboramos nossas indagações e recusamos, confirmamos e/ou redefi-nimos respostas. O leitor é aquele que reescreve o significado do texto, a par-tir de sua interação com as intenções de quem escre-veu.

Se a importância da leitura é consensual, a constatação de que nossos filhos lêem mal desperta grande inquietação, além do desejo de ajudá-los no processo de aquisição da capacidade de ler com efi-ciência e inteligência.

O primeiro passo pa-ra ensinar a ler textos de maior complexidade é jus-tamente o de compreen-der o quão complexo po-de ser, para as crianças e

EM QUESTÃO

jovens, um texto que pa-ra nós, adultos, é relativa-mente fácil ou óbvio. Nes-se processo, não existem obviedades. O que é cla-ro e evidente para mim nem sempre o é para uma criança. Ela detém um re-pertório mais restrito, tan-to de palavras quanto de experiências.

O que nos induz ao próximo passo: ensinar a ler exige a intervenção ou a mediação ativa de quem propõe a leitura, sejam pais ou professores. E to-mando o cuidado de não ler para a criança, substi-tuindo sua experiência de leitura. É preciso ler com a criança, questionando-a sobre passagens que ocul-tem implícitos importan-tes para a compreensão global do que se lê, além de estabelecer relações de significado que, de outro modo, passariam desper-cebidas.

Assim, estaremos en-sinando que ler é mais do que decifrar letras: ler é pensar sobre o que se lê. E isso fará toda a diferença no futuro.

Outro elemento im-portante para permitir o aprendizado desta ativi-dade é possibilitar o aces-so da criança à maior va-riedade possível de tex-tos, em diversas situações sociais de leitura. Ler é al-go que se desenvolve por meio da imersão em sua prática, não de atividade exercida de modo descon-textualizado da vida em sociedade. De acordo com essa visão, o adulto preci-sa mostrar para a criança como os textos que circu-lam na sociedade podem ser usados, a fim de que ela compreenda os seus sentidos.

Charges ou tirinhas de jornal, por exemplo, mui-tas vezes não são compre-endidas pelos mais novos. “O que tem de engraçado aqui?” perguntam-se. Isso ocorre quando o efeito de humor passa por um dado cultural desconhecido pelo jovem leitor. Esse dado po-de ser apenas uma palavra de duplo sentido, ou até mesmo um pressuposto

que exige o reconhecimen-to de fatos políticos ou his-tóricos. Propagandas esta-belecem relações de senti-do que podem ser inferidas de acordo com a intenção daqueles que as produzi-ram e com o público a que se destinam os produtos. Uma notícia pode ser escri-ta com diferentes intencio-nalidades, visando a finali-dades que não são apenas as de informar. Da mesma maneira, um artigo de opi-nião pode refletir tendên-cias ideológicas de quem o publica.

Compreender essas re-lações não é fácil, nem po-de ser dado como pré-re-quisito. Como já se afir-mou aqui, ninguém sabe tudo de antemão; ou seja, a criança precisa ser ensi-nada a ler com profundi-dade. Ao questionarmos nossos filhos sobre todas essas complexidades, em diversas situações sociais, estaremos evidenciando a eles que ler envolve “um montão de coisas”, o que provavelmente os induzi-rá a ler não somente com maior atenção, mas tam-bém de modo mais inteli-gente.

A atitude do adulto diante da leitura deve ser positiva, se ele quiser in-fluenciar o jovem a ler mais e melhor. Essa postu-ra inclui necessariamen-te um envolvimento afe-tivo com o que lê. O adul-to é quem oferece um mo-delo de leitura para o alu-no-leitor, servindo-lhe de exemplo e espelho. Caso a criança não reconheça a importância da leitura nas atitudes do adulto, seu modelo, qualquer estraté-gia será em vão. Continu-amos ensinando melhor por nossas obras do que por nossos discursos.

(*) José Ruy Lozano é

professor do Ético Siste-ma de Ensino (www.se-jaetico.com.br <http://emkt.libris.com.br/emkt/tracer/?2,455777,c11834bd,5b3f,1> ), da Editora Sa-raiva, e licenciado em Ci-ências Sociais e Letras pela Universidade de São Paulo (USP).

ação que posso ter dian-te de um sentimento di-fícil, opto pelo silêncio. Respiro fundo, entro em contato com o que estou sentindo, reconheço que estou me deixando atin-gir pelo que está aconte-cendo e simplesmente es-pero, em silêncio, até que consiga encontrar, den-tro de mim, uma nova maneira de agir diante de velhos sentimentos.

E assim, de vida em vida, um dia de cada vez, pretendo acordar ama-nhã mais positiva do que fui hoje...

Quando questionamos a maioria das pessoas so-bre o que elas realmen-te querem em suas vidas, quais são seus sonhos, ge-ralmente obtemos como resposta: ter dinheiro, ser feliz, ter bons relaciona-mentos, dar-se bem com a sua família, entre outros. Mas infelizmente enquan-to ficamos vagando nes-ses pensamentos, o tem-po que passa e não volta, despedaça nossos sonhos e ficamos nos debatendo mais tarde entre lamúrias e justificativas, ou não?

É impressionante co-mo a maioria de nós preci-sa chegar primeiro ao fun-do do poço para só depois perguntar, por quê? E é aí que gostaria de sugerir al-go, troque o porquê pelo para quê?

Isso mesmo, para que essa minha experiência está servindo no momen-to, o que ela quer me dizer, quais erros eu tenho come-tido? Lembre-se, nada em nossa vida acontece sem a nossa permissão, sendo assim, assuma a respon-sabilidade pelos seus fra-cassos, pelos seus eventos

“... para quem não sabe aonde vai, qualquer lugar serve”. (William Shakespeare)

RUY NETO

Professor, hipnólogo

formado pela ACT -

The Global Institute for

Trauma Resolution e Máster

Practitioner Trainer em PNL.

Fone 3443.1740

dolorosos, pelas suas per-das e frustrações. Talvez seja doloroso no começo, mas isso o levará a um me-lhor esclarecimento sobre o que você realmente quer e sonha.

Somos o que somos e estamos onde estamos única e exclusivamen-te pelas atitudes que to-mamos, ou alguém ainda duvida disso? Ter melhor qualidade de vida, pes-soas que nos amem e nos respeite, melhor condição financeira, têm um preço e exige disciplina. Vamos trabalhar então. Seja sin-cero e não se iluda, per-gunte-se: e eu, sei para on-de estou indo?

Não se assuste se na-da vier, podemos melho-rar isso. Pegue um papel e marque 3 sonhos, seja cla-ro e específico. Leia-os to-dos os dias em voz alta e depois sente-se em uma poltrona feche os olhos, visualize-se, imagine-se e sinta toda a emoção que sentiria ao realizar esse sonho. Pode ser que seu consciente o atrapalhe e pergunte: e se eu não con-seguir? Não se preocupe,

responda imediatamente com outra pergunta: e se eu conseguisse?

Pronto com esse sim-ples exercício você estará treinando sua mente para o sucesso. Por que Shakes-peare inicia a frase acima dizendo: “Não se compare com os outros, mas com o melhor que você pode ser... porque um dia você apren-de que não importa aonde já chegou, mas aonde está indo; mas para quem não sabe aonde está indo, qual-quer lugar serve”.

Muito obrigado a todos e até breve.

A chegada do frio pode levar muitos a abandonar práticas saudáveis adqui-ridas na primavera e no verão. Nas estações mais quentes o corpo fica mais exposto, por isso, muitos controlam a alimentação pensando na perda de pe-so, as academias vivem lo-tadas, as caminhadas são constantes, a frequência aos clubes aumenta consi-deravelmente e a valoriza-ção do corpo é quase uma obrigação.

Em compensação, du-rante o frio ocorre uma re-tração, os hábitos mudam e é mais difícil deixar a ca-ma quente e aconchegan-te. A vontade é de ficar em casa, de comer pipoca en-quanto se assiste à televi-são. Fazer ginástica é algo distante. Os cremes hidra-tantes, antes usados para refrescar a pele morena, agora servem para evitar o ressecamento dos rostos e mãos, que teimam em ra-char.

No outono e inverno, existe grande possibilida-de de que os indesejáveis quilinhos perdidos na pri-mavera e no verão voltem, como consequência da au-sência de atividade física e da tendência de comer mais e escolher alimen-tos mais calóricos. É como se todo sacrifício, acumu-lado em horas de acade-mias, natação, corridas, caminhadas, fosse em vão. A balança passa a ser uma inimiga.

Por mais que em alguns períodos pareça muito difí-cil, o ideal é que a prática de exercícios seja um há-bito saudável, incorporado ao dia a dia, independente-mente do clima e da época do ano. Pode ser feito um planejamento anual, com

intensidade e frequência distribuídas ao longo dos doze meses do ano. A pro-gramação do que fazer, em que ritmo e em quais dias, deve ser definida com au-xílio de profissionais da área. E nada de começar com “gás total”; primeiro é preciso fazer o corpo se acostumar, para só depois aumentar a duração e a in-tensidade, à medida em que se ganha condiciona-mento.

Com relação aos ali-mentos, devemos procu-rar manter o equilíbrio controlando a quantidade de acordo com as necessi-dades, evitando o ganho de peso, que tanto inco-moda, além de ser um ris-co para desenvolvimento de hipertensão, diabetes, e outras complicações, além de mexer até com a autoestima.

O ideal é fazer cinco a seis refeições ao longo do dia, sem exagerar nas quantidades e sem dei-xar despertar aquela fo-me muito grande; assim é possível controlar a ansie-dade e manter os níveis de glicose equilibrados.

O organismo neces-sita de todos os tipos de alimentos, pois cada um fornece determinados nu-trientes; o ideal é que seja preparado da forma mais natural possível. O líqui-do também é muito im-portante; o corpo precisa ficar sempre bem hidra-tado. Há uma preferên-cia nesta época por acho-colatados, que são uma grande fonte de energia e que podem ser substituí-dos por chá, que também aquece e tem muito me-nos calorias.

No inverno as sopas também são bastante lem-

bradas, pois aquecem e dão sensação de sacieda-de; devem ser usadas ver-duras, legumes, massas e carne; o ideal é reduzir a quantidade de óleo e es-colher alimentos menos calóricos.

As frutas e verduras são alimentos que devem fazer parte do cardápio diário mesmo que, devido ao frio, as vezes fique difí-cil encontrar algumas va-riedades, mas as da época são sempre mais nutriti-vas, procurando variar o tipo e a cor. As frutas po-dem ser usadas na for-ma de sucos, vitaminas ou assadas (banana, ma-çã, abacaxi, salada de fru-ta, etc.) com canela. Se as folhas nas saladas já não atraem tanto, podem ser refogadas, adicionadas em sopas, tortas, cozidos e em tudo que a criativi-dade permitir, a fim de que elas não se afastem do nosso prato, pois além das vitaminas, são ricas em fibras que equilibram o organismo.

Page 3: Jornal da Mulher

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3TENDÊNCIASLimeira, domingo, 22 de maio de 2011 - Gazeta de Limeira

e turismo

MAPAS E ESTRELAS

Mulherjornal da

Programe um fim de semana no melhor hotel de luxo do ano LAKE VILLAS oferece também a possibilidade de programar terapias no SPA

O LAKE VILLAS Charm Hotel, situado na cidade de Amparo, a 130 km de São Paulo, eleito o melhor hotel de luxo do Brasil pe-lo Guia Quatro Rodas, é o destino perfeito para um fim de semana a dois. Tu-do é diferente e exclusivo neste hotel. A começar pe-la hospedagem. São ape-nas oito villas e cada uma tem de 200 a 300 metros quadrados de área. Todas contam com quarto de ca-sal com cama king size, co-zinha americana, sala, ter-raço com rede e vista pano-râmica, televisor LCD, DVD, telefone, ar-condicionado e internet sem fio. Algumas villas possuem dois quar-tos.

Na área comum, o ho-tel conta com 12 lagos e du-as cachoeiras em meio à ve-getação exuberante. Sem contar quadras de tênis (co-berta e de saibro), piscinas (aquecida e natural), e res-taurante, Lake View Res-

Vista de uma das villas do novo hotel em Amparo, Lake Villas

A Avon lança a coleção Avon Baby, especialmente desenvolvida para crianças de zero a dois anos. A linha, que leva a assinatura Avon Baby – Por um bebê Feliz!, é composta por água de co-lônia, sabonete líquido, lo-ção hidratante e creme pro-tetor para prevenir assadu-ras, que transformarão mo-mentos entre mãe e bebê em pura felicidade. Os pro-dutos são livres de corantes e álcool etílico e foram de-senvolvidos e testados por pediatras e médicas que também são mães e sabem como cuidar da delicada e sensível pele do bebê.

A linha Avon Baby po-de ser adquirida por meio das revendedoras autôno-mas Avon, pelo telefone 0800-708-AVON (0800-708-2866) ou na loja virtual do site www.avon.com.br.

A Avon apresenta “Águas e Brisas”, sua mais nova li-nha de colônias, com vibrantes fragrâncias, que prolon-gam por muito mais tempo a agradável sensação de fres-cor que se sente logo após o banho. A coleção “Águas e Bri-sas” conta com cinco variantes: Pimentinha Faceira, Íris Encantada, Acerola Vibrante, Lima Deliciosa e Lavanda Linda, disponíveis em frascos de 150 ml e 300 ml.

A linha Águas e Brisas é comercializada em todo o Pa-ís, pelo preço sugerido de R$ 32,00 (150 ml) e R$ 51,00 (300 ml) por meio das revendedoras autônomas Avon, pelo te-lefone 0800-708-AVON (0800-708-2866) e na loja virtual do site www.avon.com.br.

taurant com cozinha gour-met e spaziana para os que não abrem mão de uma die-ta equilibrada. Além disso, o hotel possui ainda 22 km de estradas calçadas para caminhadas.

Para tornar o fim de se-mana ainda mais completo, é possível combinar o des-canso com algumas tera-pias. O LAKE VILLAS conta com um spa de última ge-ração, com tratamentos fa-ciais, massagens e progra-mas de emagrecimento, academia supermoderna, com vista para as monta-nhas e aparelhos de última geração da Lifefitness.

Para os meses de maio, junho e julho, exceto fe-riados, a hospedagem nas villas Lírio, Orquídea, Pa-poula, Tulipa e Cravo sai por R$ 1.185,00 a diária do casal. Já nas villas Hibisco e Íris, R$ 1.430,00 o casal. Sempre em regime de meia pensão (café da manhã e jantar).

As reservas podem ser feitas pelo telefone

0800 778 0808 (durante a semana em horário

comercial). Nos demais horários:

(19) 3817 5162 ou (19) 3839 2017.

Na internet em www.lakevillas.com.br

“Águas e Brisas”: nova linha de colônias para o uso em abundância da Avon

Chega ao mercado brasileiro a linha

Avon Baby

Page 4: Jornal da Mulher

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Page 5: Jornal da Mulher

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6 CIRCULANDOLimeira, domingo, 22 de maio de 2011 - Gazeta de Limeira Denise Ragazzo

Mulherjornal da

No ano de 2010 foram arrecadados 4 toneladas de material reciclado retirados das obras. As lojas Toda Casa & Espaço Barroco que levantaram essa bandeira realizaram a premiação dos dois primeiros colocados que mais enviaram material para reciclar, tais como caixas de papelão de piso e revestimentos, embalagens de argamassa e rejunte, etc. Eles ganharam cruzeiro pela costa brasileira até Búzios/RJ, com acompanhante. Ajude esse número a crescer. Divulgue essa campanha à sua equipe de trabalho e faça com que esse projeto ambiental cresça a cada dia! Contamos com a sua preciosa colaboração. O planeta agradece!

A gestão do provedor Luiz Alberto Battistella encerrou--se dia 28 de abril de 2011, após seis anos à frente da admi-nistração da Santa Casa de Limeira. Na assembleia realiza-da, os membros da Irmandade votaram em Antonio Eduar-do Francisco para ocupar o cargo mais elevado da institui-ção, o de provedor voluntário. Na ocasião também foram oficialmente empossados os demais membros da Mesa Ad-ministrativa eleita para o triênio 2011-2014. Antonio Edu-ardo Francisco trabalha na diretoria do Ciesp [Centro das Indústrias do Estado de São Paulo] - regional de Limeira e foi o único candidato para suceder Battistella na prove-doria. Membro da Irmandade desde 1996, Antonio Eduar-do Francisco ocupou o cargo de 2° secretário na gestão de Battistella e, devido a isso, sempre esteve envolvido com a administração da instituição, o que colaborará com sua gestão. Já Battistella, após significativas conquistas ao lon-go das duas gestões que coordenou, deixou a provedoria e foi convidado pela mesa administrativa eleita para perma-necer na Santa Casa, desta vez, como superintendente, pa-ra continuar contribuindo para o bom desenvolvimento do hospital. O convite foi aceito e, em 02 de maio, assumiu a nova função. Atualmente, a Irmandade da Santa Casa pos-sui 158 membros. Deste total, 21 compõem a Mesa Admi-nistrativa. O trabalho realizado por eles é voluntário, im-pulsionados pela solidariedade e comprometimento com a sociedade.

Após seis anos, Santa Casa de Limeira tem novo provedor

Antonio Eduardo Francisco [atual provedor] e Luiz Alberto Battistella [provedor de 2005-2011]

Mesa Administrativa Gestão 2011-2014

Provedor: Antonio Eduardo Francisco; 1º Vice-Provedor: Roberto Martins; 2º Vice-Provedor: Wagner Zutin Furlan; 1º Tesoureiro: Marcelo Voigt Bianchi; 2º Tesoureiro: Edson Moreno Gil; 3º Tesoureiro: Ari Venturini; 1º Secretário: Miguel Guazzelli de Araújo; 2º Secretário: José Luiz Batistella; 3º Secretário: Guido Antonio Arcaro; Procurador: Luiz Alberto Giraldello; Subprocurador: Cássio Roque

Mesários: Abel Maia Genovez; Aléssio José Fran-cisco; Badih Bechara; José Cicolin Filho; Kiyosim Ko-mesu; Luiz Alberto Gullo; Marcelo Lucien Politte; Marco Fabio Prada; René Graf; Sebastião Lauro Côr-rea. Conselho Fiscal: André Varga; Edson da Silva Pe-reira; Walter Carlos Voigt.

IMOVELLOGIAO espírito inovador e empreendedor de Cecília Mcken-

zie fez com que, em parceria com o professor e consul-tor imobiliário José Luis G. Moreno, fosse criado o Projeto IMOVELLOGIA, que é um novo conceito em estudos imobi-liários que agrega valor ao negócio e possibilita que uma nova informação se transforme em conhecimento, de uma forma organizada e direcionada a um respectivo público. O projeto está presente nas melhores redes sociais, con-tando hoje com mais de 50.000 seguidores. A concepção de um empreendimento imobiliário é, em essência, um processo de formulação de um novo negócio. Novos negó-cios ou produtos exigem planejamento cuidadoso para re-duzir riscos e aumentar o retorno do investimento. O cená-rio de crescente competição no setor imobiliário contribui para a profissionalização e sofisticação das empresas do setor. Há cada vez menos espaço para concepções intuiti-vas de negócios e os critérios e métodos de planos de negó-cio tornam-se uma exigência para avaliar corretamente o risco-retorno dos novos empreendimentos. O projeto tem um site próprio : http://www.imovellogia.com.br. Empre-sas do setor de imóveis, construção, loteamentos, profis-sionais liberais e prestadores de serviços fazem parte des-sa rede, participando com artigos, sugestões ou somente com divulgação de suas marcas.

Projeto IMOVELLOGIA |19| 3441.1888 | 3441.3818 | 9141.3832 | 9435.3739 | www.imovellogia.com.br |

Cecília e José Luis - Mckenzie Imóveis

AMIGOS DA NATUREZA

Page 6: Jornal da Mulher

7CIRCULANDOLimeira, domingo, 22 de maio de 2011 - Gazeta de Limeira

Denise RagazzoMulher

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BORBULHANTES...“

Aprendi silêncio com os

falantes, tolerância com os

intolerantes, e gentileza

com os rudes...

...Grupo Decora leva profissionais para visitar a Casa Cor de São

Paulo. Corra, porque são 30 lugares exclusivos!

...It’s Presentes está com novidades supercriativas para presente-

ar quem você ama no Dia dos Namorados, na Avenida Laranjeiras,

798, na Vila Queiroz.

...Vera Burigotto Rocco foi a responsável pela arte em mosaico, na

Villa Caram, inspirado nos mesmos moldes existentes nos metrôs

de New York city.

...Missa em ação de graças pelos 80 anos de Gazeta de Limeira

reuniu autoridades, imprensa, funcionários, colaboradores e ami-

gos que estiveram presentes em agradecimento às bênçãos rece-

bidas.

...Andrea Dibbern criou a Biochic e está participando de feiras de

artesanato internacional, pelo Brasil afora. Suas folhas metaliza-

das são verdadeiras jóias. Um luxo!!!

...Fabiano Olmo está arrasando no Hotel das Cataratas de Foz do

Iguaçu como chefe de cozinha internacional.

...Festejando estreia em Cannes, nossa querida Clarissa Kiste Ber-

tholini, estrela do seriado policial “9 Milímetros”...

...Carminha Lemos Guido confeccionando belíssimas peças em ar-

tesanato com patchwork entre toalhas, lençóis e tudo o mais que

se desejar...

...Leila Groppo - esteticista facial e corporal - realiza todos os tipos

de massagens desde o shiatsu até modeladora, antiestresse e re-

laxante. Agende horário exclusivo pelo fone |19| 3451.9725.

...Não percam as aulas de Espiritualidade Prática toda segunda-

-feira, às 19h30, na Brahma Kumaris, em Limeira.

...Curso introdutório Meditação Raja Yoga: início em 24/maio, de

3ª e 5ª feira, duração de 4 semanas, das 19h30 às 21h. Inscrições

|19| 3451.8191 ou [email protected]

...Alpinista social é fogo mesmo... não se fixa em nada... mas adora

aparecer... E olha que está cada vez mais peculiar em nosso con-

vívio social... Tô fora!!!

EXPRESS...

“A arte e a beleza de um evento dependem de mi-núsculos detalhes que mui-tas vezes são passados des-percebidos, mas através da simplicidade das coisas é possível captar a seguinte mensagem: “faça do amor a razão do seu trabalho”!

#Celebram aniversário hoje: Maria Rita Rossetti, Yoko Taira, Juliana Mugnai-ni, Acácia Araújo, Daniel-le Nagalli Zaccaria, Solan-ge Jacon Duarte da Talismã modas e Flavia Castro. Pa-rabéns!

#Amanhã 23/maio, o in-terior designer Marcos Fa-bio Fonseca apaga velinhas. Na terça 24/maio é a vez de Danielle Pinto Paulino e na quarta 25/maio, Lisandra Dantas é quem assopra as velinhas. Felicidades!

#Palestra gratuita, ho-je às 19h, na Brahma Kuma-ris: “O tempo é um tesou-ro valioso para a sua trans-formação”. [A vida é curta e nós a encurtamos ainda mais desperdiçando o tem-po com pensamentos ne-gativos, inúteis e do passa-do. Torne o tempo valioso usando-o de maneira ade-quada para sua transforma-ção...].

#Degustação de vinhos portugueses Herdades do Esporão, dia 26/maio, às 20h. Uma noite especial pa-ra você que sabe apreciar um bom buquê, no restau-rante Manjar do Marquês. Os melhores vinhos acom-panhados dos melhores pratos. Vinhos: Verdelho Branco, Assobio, Quinta dos Murças, Quinta do Cras-to LBV. Entrada: patê de fí-gado & pão italiano + Leitão à Bairrada em pedaços. Pra-to Principal: Bacalhau Pes-cador de Nazaré. Sobreme-sa: Toucinho do Céu. Convi-te antecipado R$ 65 reais ou na hora R$ 75 reais. Manjar do Marquês |19| 3546.5206 ou |19| 3546.1036 |www.manjardomarques.com.br|

...Não percam dia 27 de maio, às 20h30, a sensacio-nal Paella Vallenciana [cai-pira: lombo + frango] na AABB. Convites 20 reais pe-lo fone 3441.0832.

...Nosso querido Reinal-do Bagnoli comemora ani-versário hoje, entre esposa, filhos, noras, netas e ami-gos numa alegria geral. Pa-rabéns!!!

#A fisioterapeuta Thais Helena Alvarinho Lorizola está atendendo pacientes na Clínica NutroVivaz com aplicação de massagens te-rapêuticas, relaxantes, pe-dras quentes e muito mais. Para agendar atendimento é só ligar 9321.1099. Clínica NutroVivaz - Rua Duque de Caxias, 541, Centro, Limei-ra.

#Diretoria Regional do CIESP Limeira & Departa-mento de Ação Regional (DAR) da FIESP, realizam em 24/maio às 14h, o I Fó-rum “Sou Capaz”. O evento trata da capacitação e inclu-são de pessoas com defici-ência no mercado de traba-lho em busca de facilitado-res para o cumprimento da “Lei de Cotas” pelas indús-trias e a efetiva e eficien-te inserção destas pessoas. Entrada Gratuita no Carlton Plaza Hotel - rua Boulevard de La Loi, 601, bairro Cen-treville. Vagas Limitadas. Reservas |19| 3441.2110 ou [email protected].

#NET Serviços busca profissionais para atuar em Americana e região. As va-gas disponíveis são volta-das para vendedores porta a porta e técnicos em ele-trônica, eletrotécnica, me-catrônica e telecomunica-ções. Há também oportu-nidades para pessoas com necessidades especiais. In-teressados em trabalhar na empresa, que é a maior em multisserviços via cabo da América Latina, devem en-viar currículo para o e-mail [email protected].

Page 7: Jornal da Mulher

8 VARIEDADESLimeira, domingo, 22 de maio de 2011 - Gazeta de Limeira

MELHOR IDADE ARQUITETURA E DECORAÇÃO

Augusta M. Galzerano

JULIANA FIOR THOMAZ

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Mulherjornal da

Vou-me embora pra Pasárgada, lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero, na cama que escolherei.Vou-me embora pra Pasárgada, aqui eu não sou feliz.Lá a existência é uma aventura de tal modo inconsequenteQue Joana a Louca de Espanha, rainha e falsa dementeVem a ser contraparente da nora que eu nunca tive.E como farei ginástica, andarei de bicicletaMontarei em burro brabo, subirei no pau-de-sebo.Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansadoDeito à beira do rio, mando chamar a Mãe D’água.Que me contará as histórias que no tempo do eu meninoRosa vinha me contar. Vou-me embora pra Pasárgada.Em Pasárgada tem tudo, é outra civilizaçãoTem um processo seguro de impedir a concepção.Tem telefone automático, tem alcaloide à vontadeTem prostitutas bonitas para a gente namorar.E quando eu estiver mais triste, mais triste de não ter jeitoQuando de noite me der vontade de me matar.Vou-me embora pra Pasárgada, lá sou amigo do reiTerei a mulher que eu quero na cama que escolherei.

UM ABRAÇO CARINHOSOPara as amigas Elza Silvestre e

Maria Inês Marini.

MENSAGEM A fantástica arte de viver con-

siste em descobrir que dentro de nós existe uma energia, uma força supe-rior, capaz de dar o suporte que nos falta. Aliás, só essa força interior po-de restaurar o equilíbrio, a harmonia, só ela pode orientar e transformar a nossa vida.

VISAI O ALTODizia certo filósofo: sêde rei nos

vossos sonhos.

SEGREDINHOSeu sapato está apertado? Po-

nha alguns grãos de feijão com um pouco de água dentro dele e... espe-re. À medida que os grãos vão se estu-fando, o sapato vai alargando.

REFLEXÃONão é bastante assistir à missa,

rezar terço e proclamar-se católica. A pessoa cristã age, pois a religião está no coração e nas ações e não nos joelhos.

RIA... QUE FAZ BEMUm funcionário público anda-

va tediosamente pela sua sala de tra-balho onde havia de tudo (menos trabalho) quando viu uma lâmpa-da empoeirada e resolveu limpá-la. Imediatamente apareceu um gênio que disse-lhe que tinha direito a ver satisfeitos três pedidos. Ele pediu primeiramente cerveja - muita cer-veja, para atenuar esse insuportável calor e foi atendido. O segundo dese-jo era estar numa praia rodeado de lindas mulheres e... tudo bem. Mani-festou então o terceiro desejo: - Não trabalhar, e foi levado de volta para o seu sofisticado gabinete de traba-lho.

COMPORTAMENTOJá passou o tempo de usar cabe-

lo comprido, pernas de fora, batom vermelho, blusas com barriga de fo-ra. Observe sua faixa etária e não caia no ridículo.

É BOM SABERUma castanha-do-pará diaria-

mente supre a necessidade de con-sumo dessa oleoginosa que contêm selênio e vitamina E. Mas consumida com exagero provoca alterações nos cabelos e nas unhas. Já a castanha de caju, igualmente benéfica, pode ser consumida à vontade.

UMA INTERESSANTE COMPARAÇÃO

O primeiro jornal publicado em Portugal, do qual há exemplares ra-ros nas bibliotecas de Lisboa, Porto e Evora, surgiu em novembro de 1641 e chamava-se Gazeta. O título com-pleto dessa publicação era: “Gaze-ta em que se relatam as novas todas que houve nesta corte e que vieram

O emprego do vidro na arquitetura cresceu muito. A tecnologia tem permitido que os desa-fios dos complexos e ar-rojados projetos de ar-quitetura sejam reprodu-zidos com garantia de se-gurança, proteção e con-trole acústico, além de formas harmoniosas e variadas.

Nos espaços cada vez mais reduzidos, vidros são utilizados como pe-ça fundamental para dar a sensação de amplitude. O único inconveniente do uso dos vidros é a fal-ta de segurança e a supe-rexposição, quando mal utilizado. A escolha ade-quada do vidro deve ser definida em função das necessidades do projeto. Existem no mercado vá-rias opções; as mais utili-zadas são:

Vidro impresso: é translúcido e produzi-do com diferentes textu-ras, espessuras e cores, proporcionando grande efeito decorativo. É indi-cado para boxes, divisó-rias, fachadas e também móveis.

Vidro refletido: tam-

de várias partes”. Deixou de circular em 1717. Quase alcançou “nossa” Ga-zeta - 76 anos!

RESPONDA1) De onde veio a palavra papel?

2) O que é uma cor primária? 3) O que é caolim? 4) Em que período histórico se relaciona o filme Quo Vadis? 5) O que é minarete?

CHARADANuma certa região, existem três

ilhas, com três palmeiras em cada uma delas. Em cada palmeira há três cocos. Quantos cocos você colheria?

PARA REFLETIRVá placidamente por entre o ba-

rulho e a pressa e lembre-se da paz que pode haver no silêncio. Tanto quanto possível, sem capitular, este-ja bem com todas as pessoas. Fale a sua verdade com calma e claramen-te, e escute os outros, pois todos têm sua história.

SERVE-LHE ESTA CARAPUÇA?Por que será que certas pessoas

são tão parcas em elogios e tão pródi-gas em críticas?

UM ABRAÇO CARINHOSOAos amigos Sylvia (Negro) e Luiz

Carlos Correia da Silva (Lemão), que

comemorarão com famiilares e amigos suas bodas de diamante. Aos queridos amigos envio para-béns e agradecimentos pela genti-leza do convite.

RESPOSTAS1) Da palavra grega “papi-

rus”, nome dado a uns caniços que crescem às margens do Nilo e que forneciam o material no qual se escrevia. 2) É uma cor que não pode ser obtida com a mistura de outras cores. 3) É um barro muito puro de que se faz a porcelana. 4) Roma, no tempo de Nero. 5) Torre das mesquitas.

Resposta da charada: Ne-nhum; palmeira não dá coco.

Vou-me embora pra Pasárgada(Manoel Bandeira)

Para Elizabete Menconi, com carinho, pela data 20/05

Para Célia Tank Ragazo, com carinho, pela data 24/05

Para Cebina Bassinello Pisciteli, com carinho, pela data 25/05

Para Maria Cristina Pazeli Cruanhes, com carinho, pela data, 25/05

Para Ditinha Correia, com carinho, pela data 28/05

Abuse do vidro

bém chamado de vidro me-talizado tem a finalidade de refletir os raios solares, re-duzindo a entrada de calor, proporcionando ambientes mais confortáveis e econo-mia de energia.

Vidro temperado: é submetido a um processo de aquecimento e resfria-mento rápido tornando-o bem mais resistente à que-bra por impacto. Apresen-ta uma resistência cerca de quatro vezes maior que o vi-dro comum, ideal para am-bientes que necessitem de segurança reforçada, além de pisos e escadas.

Vidro laminado: é cons-tituído por duas chapas de vidro intercaladas por um plástico chamado Polivinil Butiral (PVB). Em caso de quebra, os cacos ficam pre-sos ao PVB, reduzindo o ris-co de ferimento às pessoas.

Vidro aramado: é trans-lúcido, proporcionando pri-vacidade. Disponível nas cores azul, cinza e incolor, torna-se um aliado para os projetos criativos. Reco-mendado para múltiplo uso em coberturas, guarda-cor-pos, portas, sacadas e ou-tros.

Vidro duplo ou vidro termoacústico: dependen-do da sua composição, po-de oferecer isolamento tér-mico e acústico.

Vidro duplo com cris-tal líquido: este é um vidro laminado, composto por duas chapas de vidro, entre os quais é colocado um fil-me de cristais líquidos em um campo elétrico. Quan-do este campo é ativado, os cristais líquidos se ali-nham, tornando-o um vi-dro transparente. Quando o campo magnético é desa-tivado, o vidro passa a ser translúcido.

O vidro não é utilizado somente para filtrar a luz; ele possibilita

uma visão privilegiada do exterior e promove amplitude

aos espaços. Combina com qualquer estilo arquitetônico e

atualmente é um dos materiais que mais estão em alta

Page 8: Jornal da Mulher

Limeira, domingo, 22 de maio de 2011 - Gazeta de Limeira

9SAÚDEe artigos

MAIS SAÚDE

Mulherjornal da

Espaço Médico

Mulherjornal da

EXPEDIENTECartas para a redação: Rua Senador Vergueiro n.º 319 - Limeira - CEP 13480-000 - Fale com a redação: 3404-3700. e-mail: [email protected]: Fabiana Lucato MTB 23.378Colunista Social: Denise Ragazzo MTB 54.541Diagramação: Maria Cristina BastelliColaboradores: Augusta Marino Galzerano, Maria Rita Lemos, Jair Tadeu Oliveira, Magali Mugnaini, Rosana Braga e Antonio César Cortez.

Osteoporose: prevenção é o melhor tratamento

A coluna Falando em Saúde, assinada pelo

médico dr. Jair Tadeu de Oliveira, está em férias,

retornando em poucas semanas.

Segundo o estudo Brasoz, 14% das mulheres são portadoras da patologia

A osteoporose começa a se desenvolver ainda na in-fância e é geralmente diag-nosticada na idade adulta. A principal característica é a alteração na densidade e na arquitetura óssea, pre-dispondo seus portadores a fraturas.

Conforme a dra. Vera Lúcia Szejnfeld, professo-ra adjunta da Disciplina de Reumatologia da Universi-dade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medi-cina (Unifesp/EPM), a pre-

venção deve ser feita durante a vida toda. “A melhor forma de prevenir a osteoporose é ingerir quantidades adequa-das de leite e derivados – principal fonte de cálcio, duran-te a infância. Na adolescência, a necessidade de consumo é maior, juntamente com uma apropriada exposição ao sol e a prática de exercícios físicos”, indica.

Dra. Vera Lucia afirma que quando o indivíduo realiza atividade física, exerce uma contração muscular sobre os ossos. “A contração muscular é uma carga mecânica que, em contacto com tecido ósseo, funciona como uma carga elétrica. Essa carga atua diretamente sobre as células res-ponsáveis pela formação óssea, aumentando sua ativida-de”.

Chamada de traiçoeira por ser uma doença silenciosa, a osteoporose costuma ter diagnóstico tardio, geralmente quando alguma fratura acontece em um trauma de baixo impacto.

CUIDADOS E TRATAMENTO

A prevenção é fundamental e deve acontecer ao longo da vida, impedindo que uma grande perda óssea permita o início das fraturas. Segundo a especialista, as mulheres, que são as mais vulneráveis à doença, devem procurar um especialista logo nos primeiros anos da menopausa para a realização de exames para investigar a massa dos ossos.

“Conforme os resultados, podem ser prescritas reposi-ção hormonal e outras terapias para bloqueio da destrui-ção óssea”.

Mulheres caucasianas, de baixa estatura, muito ma-gras, tabagistas, alcoólatras, de vida sedentária, no início da menopausa são as principais vítimas, assim como aque-las com antecedentes familiares.

“Crianças que já contraíram artrite reumatóide juvenil, lúpus, asma ou que já ingeriram grandes quantidades de corticóide quando pequenas, também correm grande risco de desenvolver a doença”, alerta.

Outra medida que vem se mostrando importante na prevenção da osteoporose é a ingestão da vitamina D que aumenta a absorção intestinal do cálcio.

“É importante lembrar que toda mulher pode mudar sua história. Não é porque sua mãe sofreu de osteoporose que você necessariamente terá de sofrer”, encerra.

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EVENTOS ADVERSOS EM CIRURGIA PLÁSTICA

A 8ª edição do Congresso Paulista de Anestesiologia da SAESP – o COPA – ocorrerá no Centro de Exposições Imi-grantes, em São Paulo, entre os dias 26 e 29 de maio de 2011, e promete atualização de altíssima qualidade aos es-pecialistas da capital e do país. Entre importantes temas programados para debate está a análise crítica de eventos adversos em cirurgia plástica, ministrada pelo dr. Oscar César Pires, professor de Farmacologia da Universidade de Taubaté (UNITAU). Conforme ele, a aula visa apresentar a adoção de condutas para reduzir os números de intercor-rências em cirurgias e informar a população que a opera-ção plástica não é isenta de riscos. Mais informações e ins-crições em (11) 3673-1388 ou pelo site www.saesp.org.br.

De 2000 a 2007, aumentou em 15% o número de inter-nações de idosos de 70 a 79 anos com pneumonia e em 45% entre pessoas com mais de 80 anos, no Brasil. Já em adultos com mais de 50 anos, o índice de internações cres-ceu 13%. Esses dados foram apresentados no 21º Congres-so Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infeccio-sas, realizado em maio, em Milão, na Itália.

Entre os principais fatores para o aumento das inter-nações está o fato de que a população brasileira está enve-lhecendo mais, devido ao aumento da expectativa de vida. Com isso, os idosos vivem mais e, como possuem imunida-de mais baixa, acabam ficando mais doentes.

Entretanto, os médicos ressaltam para o número exa-gerado de internações. No Brasil, mais da metade das pes-soas com pneumonia são internadas. Segundo dados da literatura médica, essa taxa deve girar em torno de 20%, quando são seguidos corretamente os critérios.

Fonte: ABC da Saúde

O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou, no último dia 12 de maio, o Proto-colo Informativo e Compartilhado da cirur-gia plástica, com informações mínimas que têm de ser passadas para o paciente e cuida-dos que profissional devem adotar em todas as fases do procedimento: desde a primeira consulta até a alta. A expectativa é de que o documento ajude a reduzir as queixas feitas por pacientes contra profissionais.

Fruto de mais de dois anos de discussões da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do CFM, o protocolo indica o básico. Por exem-plo, que médicos têm de informar como e onde a cirurgia vai deixar cicatriz, a necessi-dade ou não do uso de dreno depois da ope-ração, ou o telefone, para que paciente pos-sa encontrá-lo depois de deixar o hospital.

Além de informações simples, o proto-colo traz ainda dados sobre os cuidados do pré-operatório, as medidas adotadas na sa-la cirúrgica e justificativa caso tenha ocorri-do uma mudança de planos iniciais - como a técnica ou extensão da operação feita no paciente.

O protocolo estará disponível no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e, dentro de aproximadamente um mês, deve-rá ser adotado pelos profissionais. O docu-mento, preenchido em duas vias (uma para o paciente, outra para o médico), no entan-to, não deverá substituir o prontuário médi-co, obrigatório.

Fonte: http://www.portal.cfm.org.br

Aumenta número de internações de idosos com pneumonia

Médicos deverão seguir novo protocolo em cirurgia plástica

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10Limeira, domingo, 22 de maio de 2011 - Gazeta de Limeira

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Daniela Chanquette, proprietária da Lolita, con-ta que a coleção está linda e em breve irá participar do evento de moda no Rio de Janeiro na 18° Rio Fashion Business com a sócia Lina Marchenta trazendo novi-dades em primeira mão da próxima estação.

...A MODA SAI DE MODA, O ESTILO JAMAIS. (COCO CHANEL) ”