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REFER˚ NCIA EM LOG˝STICA LogWeb Log Web Logística Supply Chain Transporte Multimodal ComØrcio Exterior Movimentaçªo Armazenagem Automaçªo Embalagem J O R N A L EDI˙ˆO N”66 AGOSTO 2007 Informe publicitário

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Page 1: JORNAL Log LogWebWeb...REFER˚NCIA EM LOG˝STICA n LogWeb n 5 EDI˙ˆO€N”66ŠAGOSTOŠ2007 JORNAL Editorial Redação, Publicidade, Circulação e Administração: Rua dos Pinheiros,

R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

J O R N A L

E D I Ç Ã O   N º 6 6 � A G O S T O � 2 0 0 7

Informe publicitário

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Mult

imodal

As novidades na área de logísticaVárias novidades são apresentadas neste caderno que já se tornou uma tradição.

Mas, não só de produtos e serviços falamos neste espaço. Também destacamos asparcerias firmadas entre as empresas, os novos posicionamentos do mercado, as

mudanças de percurso nas atividades das empresas e muito mais. (A partir da página 14)

EMPILHADEIRAS

Cuidandobem dospneus(Página 42)

PROFISSIONAIS DE LOGÍSTICA

Como serperfeito para

o mercadoO mundo gira e as coisas mudam. A constanteevolução dos meios e das pessoas é fato. Ninguémquer ficar para traz quando surge uma boa oportuni-dade de ingressar ou se manter no mercado detrabalho. Então, para estar à frente, saiba como aten-der aos requisitos de um excelente profissional delogística. (Página 48)

Empresa doGrupo Fiatdesenvolve

solução internapara ergonomia

(Página 5)

Grupo LClança rodotrempara grandes

volumes e pesosde cargas

(Página 46)

Hamburg Südincrementanegócios no

Vale doSão Francisco

(Página 66)

TRANSPORTE AÉREO

APAGÃO:POUCOSQUEREMFALAR SOBREO ASSUNTOO governo federal parece ignorar oassunto. E algumas empresas ligadasao transporte aéreo de carga nãoquerem falar sobre isto: dizem nãoterem sido afetadas pelos problemas daaviação brasileira. Outras preferem nãose pronunciar a respeito.Mas o problema está aí. (Página 64)

R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

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4REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

n LogWeb n

J O R N A L

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 5EDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

J O R N A L

Editorial

Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conjunto 12 - 05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

Assistente de RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]

DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Os artigos assinadose os anúncios

não expressam,necessariamente,

a opinião do jornal.

LogWebJ O R N A L Administração/Finanças

Luís Cláudio R. [email protected]

Assistente AdministrativoMaui Nogueira

[email protected]

Representantes Comerciais:

Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Valdir Dalle DeaFone/Fax: (11) [email protected]

D

Marketing/Pós-vendasMaíra Canhette

[email protected]

Patricia Badaró[email protected]

UM SHOW DELOGÍSTICA

e fato. Esta edição do jornal LogWebinclui o já consagrado caderno “Show

Logistics”, dando destaque às atividadesde mais de uma centena de empresas dosetor, seja enfocando sua linha de produ-tos e serviços, seja apontando os lançamen-tos, as parcerias, os negócios realizados...

Este caderno, lançado na edição de nú-mero 18 do jornal LogWeb, em 2003, aca-bou se tornando uma referência no merca-do de logística, uma grande oportunidadede divulgação ainda mais ampla das ativi-dades do setor, o que o número de páginasda presente edição serve como testemunho.

Ainda dentro do seu espírito inovador,o jornal LogWeb está lançando o “LogwebCaderno de Usados”. Sobre este novo pro-duto, que também vai provocar um rebuli-ço no mercado, veja mais detalhes ao lado,com meu amigo Roberto – não o Carlos,mas o “Bob”, também famoso, mas no se-tor de logística.

Ainda nesta edição, outros três assun-tos são destaque: profissionais de logística– uma reportagem tradicional do LogWeb,oferecendo aos profissionais um baliza-mento sobre o que se espera deles; pneuspara empilhadeiras, com destaque à dura-ção, à importância do rodízio e à relaçãocusto/hora, entre outros fatores; e os efei-tos do “apagão aéreo” no transporte aéreode cargas, um assunto bastante em voga,mas para o desenvolvimento do qual en-contramos dificuldades no que se referemàs ponderações das empresas que atuamneste segmento.

Diante da variedade de informações –já que muitas reportagens ainda integramesta edição do jornal – aconselhamos o

nosso leitor a tomar fôle-go e mergulhar neste ver-dadeiro show de logística.

Wanderley G. Gonç[email protected]

C

CADERNO DE USADOS/SEMINOVOS 2007

Tem novidade nojornal LogWeb

om base no sucesso do Jornal Logweb, inovamos mais umavez e lançamos neste mês de agosto uma nova publicação. Trata-se de um caderno de classificados, intitulado “Logweb Cader-

no de Usados”.Nele, podem ser divulgados máquinas, equipamentos e veículos

usados e seminovos, que podem ser vendidos ou trocados. E tambémpodem ser oferecidos serviços diversos que atendam ao mercado deusados.

O “Logweb Caderno de Usados” é o único classificado especializadoem logística com uma tiragem de 10 mil exemplares, encartado nojornal Logweb. A publicação será bimestral e dirigida a um públicoaltamente qualificado, além de ser distribuída nas principais feiras domercado e ficar em destaque no Portal www.logweb.com.br, no forma-to PDF, podendo ser “baixado” na íntegra, com os anúncios e informa-ções disponíveis para compra dos equipamentos ou contratação dosserviços oferecidos nos classificados.

Vantagens de Anunciar no “Logweb Caderno de Usados”:➥ Público mais abrangente e especializado em logística;➥ Veiculação de anúncios direcionados ao mercado de usados e

seminovos (Classificados);➥ Anúncio duplo - o mesmo anúncio é veiculado duas vezes: no

Caderno de Usados (impresso) e no Portal Logweb, na versãoeletrônica;

➥ Banner no portal Logweb, na seção anunciantes do Caderno deUsados;

➥ O Caderno de Usados também é disponibilizado na Internet noformato PDF, podendo ser “baixado” na íntegra, com os anúncios;

➥ Serão enviados mais de 40 mil e-mails semanais informando sobreas novidades do Caderno de Usados, o que garante maior expo-sição dos anúncios;

➥ Baixo custo de investimento;➥ Informações precisas e atualizadas do Mercado de Usados/

Seminovos;➥ Objetividade, gerando decisões mais rápidas;➥ Formato mais agradável e maior impacto visual.

Consulte nosso departamento comercial e saiba mais como anun-ciar no classificado mais completo do mercado de logística.

E-mail: [email protected]: 11 3081.2772

Bons negócios,

Deivid Roberto SantosDiretor Comercial

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6REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

n LogWeb n

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TRANSPORTE

Expresso Araçatuba apóiao Campeonato Latino-Americano de Motocross

Largada do Latino-Americano de Motocross em Espigão D’Oeste

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A transportadora de cargasExpresso Araçatuba(Fone: 11 2108.2990)

apoiou, pela segunda vez conse-cutiva, a realização do Cam-peonato Latino-Americano deMotocross, sendo responsávelpelo transporte das motos para oevento.

“Sempre apoiamos realiza-ções como o campeonato, quemuito contribuem para mostrarum Brasil ainda pouco conheci-do dos brasileiros, a exemplo dascidades da região Norte”, decla-ra Oswaldo Dias de Castro Jr.,diretor geral da empresa.

O campeonato iniciou na ci-dade de Cuencas, no Equador, eas duas etapas finais foram reali-zadas no Brasil: nos dias 7 e 8 dejulho em Espigão D’Oeste, RO,e nos dias 14 e 15 em Rio Branco,

Empresa ficou responsável pelotransporte das motos para oevento, de São Paulo paraEspigão D´Oeste e depois paraRio Branco

AC. A Expresso Araçatuba rea-lizou o transporte das motos doscompetidores que foram de SãoPaulo para Espigão D’Oeste e pos-teriormente para Rio Branco.

Emerson Hammes, gerenteda filial Rio Branco da empresa,conta que as motos foram entre-gues à transportadora no termi-nal de cargas em São Paulo, nodia 2 de julho, e seguiram via-gem para Espigão D’Oeste, ondechegaram no dia 6 para partici-parem da competição nos dias 7e 8. No dia 9, foram carregadase, no seguinte, prosseguiram via-gem para Rio Branco, chegandono dia 11 pela manhã para a cor-rida nos dias 14 e 15. “Ao térmi-no do evento, as motos foram em-baladas e carregadas para segui-rem viagem de volta para SãoPaulo”, explica.

De acordo com Hammes, omaior desafio foi o curto espaçode tempo para as motos estaremem Espigão D’Oeste, visto quemuitos pilotos participaram deprovas dos campeonatos estaduaisou brasileiro no final de semanaanterior. “Para que o prazo fossecumprido, nosso veículo seguiucom 2 motoristas”, detalha.

Sobre o que foi aprimoradonesta segunda vez em relação àprimeira em que a empresa pres-tou este mesmo serviço, o geren-te da filial Rio Branco diz que asmotos dos pilotos estrangeiros em2006 vieram via Lima, Peru, o quedificultou o transporte de Lima aRio Branco por não haver estradapavimentada e nem posto alfan-degado na fronteira entre Iñaparie Assis Brasil. “Neste ano, as mo-tos seguiram para São Paulo, faci-litando o processo”, diz.

Quanto à escolha pela Ex-presso Araçatuba, Hammes de-clara que ela se deu em virtudeda longa parceria da empresacom a FEMAC - FederaçãoAcreana de Motocross nos even-tos do Estado e ao sucesso daoperação realizada no Latino-Americano de 2006. ●

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 7EDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

J O R N A L

MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Empresa do Grupo Fiatdesenvolve solução internapara ergonomia

Para os carrinhos, a fim de elimi-nar o esforço na utilização deles, a so-lução foi a automatização, entretanto,era um processo complexo, que exigiaum alto custo e acarretava perda de fle-xibilidade. Com isso, buscou-se entãoo uso de uma mesa elevada com rolete,mas aí o problema foi a altura fixa.

Dando continuidade à procura porum equipamento ideal, um novo pro-jeto foi elaborado: os carrinhoselevatórios. “Mas, no primeiro protóti-po, os problemas continuaram, os carri-nhos tinham alto custo, peso elevado edificuldade nas manobras”, detalha oengenheiro de manuseio da FPT.

Já no protótipo atual, o peso foireduzido, o custo adequado e obteve-se facilidade nas manobras. “Ele pos-sui proteção emborrachada do cambão,curvas emborrachadas para não machu-

car o operador, ‘macaquinho’ hidráuli-co com acionamento por pedal e diâ-metro do rodízio aumentado”, conta.

Para minimizar os impactos ergo-nômicos na operação, também foi de-senvolvido um rack que permite o aces-so a todas as peças dentro do raio dealcance otimizado para os operadores.“Ele possui um espaço vazio na partede baixo, onde poderia perfeitamenteexistir mais uma camada de peças,porém esta camada não é colocada jus-tamente para manter o raio de alcancecom curvamento mínimo da regiãolombar. Perde-se um pouco na capaci-dade do equipamento, mas se ganhamuito com o respeito aos operadores”,analisa Prado.

RESULTADOSCom as novas soluções, a FTP

conseguiu uma redução de 40% dasmovimentações entre as máquinas,melhoria na organização da área, eli-minação das condições inseguras,melhoria significativa na realização doFIFO (First-In/First-Out ou “primeiroa entrar, primeiro a sair”), limpeza naárea, redução expressiva do lead timee satisfação dos trabalhadores.

Com esta experiência foi observa-do que “o desenvolvimento de umaembalagem adequada é uma verdadei-ra guerra entre a eficiência no trans-porte/armazenagem/custos e a melhorcondição de manuseio. Na maioria dasvezes, a adaptação do posto de traba-lho às embalagens é a melhor opçãotécnica e financeira”, aponta o enge-nheiro de manuseio da FPT.

Ele conclui que não basta adquiriros melhores equipamentos se nãohouver a utilização racional e a manu-tenção deles. ●

Para melhorar a ergonomia nasmovimentações de peças usina-das, a FPT - Fiat Powertrain

Technologies (Fone: 31 2123. 5042) –empresa do grupo Fiat responsávelpela área de motores e transmissões –resolveu tratar o assunto com atenção.

“É preciso dar ênfase à ergonomiae à segurança na área de engenharia demanufatura. Estamos em um estágioem que é preciso adaptar o meio às pes-soas, exercitando mais a mente do queo físico”, declara Bruno Martinelli R.Prado, engenheiro de manuseio daFPT, destacando que o primeiro passodo projeto de melhoria envolveu oaspecto cultural.

Já o segundo foi reconhecer e re-tratar a situação atual, o que se deu pormeio de um levantamento completodas condições de trabalho da empresa.Segundo Prado, a movimentação é ogrande vilão da ergonomia.

O passo seguinte foi a melhoria noprocesso, ou seja, a eliminação dascondições inseguras de trabalho. Fo-ram localizadas situações de excessode carga com risco de queda; altura doscambões (manípulos) dos carrinhosnão adequada; carrinhos muito pesa-dos para movimentação; peso exces-sivo por caixa; cestos ultrapassados dedimensões não standard, sem reposi-ção; estoques no nível do piso; movi-mentação caixa/caixa com peça; e con-taminação do piso com óleos de pro-cesso. E, ainda, foi encontrada falta deou manutenções inadequadas, como ouso de rodízios com diâmetro menordo que o necessário para os carrinhosde transporte.

Após esta análise, chegou o mo-mento de buscar uma solução para osproblemas. Para o caso dos cestosultrapassados, foi desenvolvido umnovo, com dimensões standards de 600x 400 mm, com abertura para pega dacaixa, identificação, cores mais agra-dáveis e variadas, além de aumento dacapacidade e da facilidade de uso, con-forme detalha Prado.

Exemplo do posto de trabalho com ocarrinho transportador na altura idealpara o operador

Na transferência de carga, o operadornão precisa carregar as caixas, masapenas deslizá-las

O novo carrinhoelevatóriopossui proteçãoemborrachadado cambão ediâmetro dorodízioaumentado

Rack que permite o acesso a todas aspeças dentro do raio de alcanceotimizado para o operador

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8REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

n LogWeb n

J O R N A L

ANIVERSÁRIO

Iveco completa10 anos no Brasil

A Iveco Latin America(Fone: 0800 7023443)completou este ano uma

década de atuação no país.Uns dos destaques que envol-

veram a trajetória da empresa fo-ram os veículos Daily, categoriasemileves, que começaram a sercomercializados em 1997. Já noano seguinte, iniciou-se a comer-cialização dos produtos Euro-Cargo, EuroTech e EuroTrakkerno Brasil, nas categorias de mé-dios e pesados.

No ano de 2000, a fábricaIveco Fiat é inaugurada em SeteLagoas, MG, montada em coo-peração entre Iveco e Fiat Autopara a produção do Daily e doDucato, respectivamente.

O destaque em 2001 foi aconquista de 6% de participaçãono mercado de pesados pratica-mente com um único modelo, oEuroTech 450E37T 4x2. Já noano seguinte, a empresa ganhou,pela quarta vez consecutiva, oprêmio Lotus por destaque na

comercialização dos veículosDaily no segmento de carga.

Em 2003, a Iveco iniciou acomercialização do novo veícu-lo médio EuroCargo – Tector170E22, com gerenciamento ele-trônico – motor Common Rail –e do veículo pesado EuroTech

750E42 TZ 6x4. E, ainda, foianunciada a montagem da fábri-ca de caminhões médios e pesa-dos no Brasil.

O acontecimento marcante de2004 foi a ampliação do leque demédios e pesados com o lança-mento do Eurocargo e Eurotech

nacional, alcançando o Finamepara 100% da sua linha de pro-dutos comercializados no país etransformando definitivamentesuas possibilidades de avanço co-mercial no mercado brasileiro.No mesmo ano, a empresa trou-xe ao país os modelos Stralis eEurotrakker. Com o lançamentodos dois novos modelos pesados,a Iveco demonstrou a modernatecnologia Cursor no Brasil.

No ano de 2005, foi ultrapas-sada a marca de 50 mil cami-nhões produzidos no ComplexoIndustrial Iveco Fiat; a monta-dora ampliou a família Euro-Cargo com o novo 230E22, ummédio com 220 cavalos de potên-cia; e a fábrica de motores pas-sou a fabricar o motor Cursor 13no Brasil.

Já em 2006, a Iveco ampliousua oferta na faixa de 16 até 30toneladas com o lançamento demais uma versão do EuroCargoTector médio, na versão 230E24,configuração 6x2 e capacidadepara 23 toneladas de PBT.

Ainda em 2006, a empresalançou quatro novas versões dagama Stralis; avançou com o lan-çamento do EuroCargo Cavallinoe ingressou na mais concorridafaixa de mercado do segmentodos cavalos-mecânicos pesadospara tracionar semi-reboques detrês eixos. Com o lançamento, omercado de transportes passou aconhecer a tecnologia do motorCursor 8, também produzida nopaís.

Atualmente, a fábrica de ca-minhões da Iveco possui 2,5 mi-lhões de m2 – empregando maisde 800 pessoas – e tem capaci-dade para produzir 27 mil veícu-los por ano. Mundialmente amontadora é classificada comoempresa “full range”, que produzdesde o motor, o menor cami-nhão, até os extrapesados. ●

A fábrica de caminhões emprega mais de 800 pessoas

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 9EDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

J O R N A L

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o jornal LogWeb:[email protected]

Notíciasr á p i d a s

Cresce 58% ofinanciamentodo BNDES paracaminhõesO programa Finame Cami-nhões liberou R$ 1,99 bilhãoem financiamentos no pri-meiro quadrimestre desteano, valor 58% acima de R$1,25 bilhão do mesmo perío-do de 2006.De acordo com o superin-tendente da Área de Ope-rações Indiretas do BNDES- Banco de Desenvolvimen-to Econômico e Social, Clau-dio Bernardo de Moraes,houve crescimento na de-manda doméstica de cami-nhões maior que a oferta,sobretudo pela recuperaçãodo setor agrícola e a expan-são do segmento sucro-alcooleiro, impulsionadopelo incremento da produ-ção de etanol. “O aumentono fluxo do transporte decana-de-açúcar exige a am-pliação da frota de cami-nhões”, avalia.Com isso, o prazo de entre-ga de veículos pesados esemipesados chega até a120 dias, o dobro do normal.Este crescimento acelerou odesempenho do segmentode transportes da Finame,cujos desembolsos soma-ram R$ 2,88 bilhões nosquatro primeiros meses de2007, valor 54% maior queno mesmo período do anopassado.Pode-se dizer que o Proca-minhoneiro – programa des-tinado aos caminhoneirosautônomos e a microempre-sas de transportes de car-gas – contribui para os re-sultados positivos, já queliberou, de julho de 2006 atéabril deste ano, R$ 139,3 mi-lhões em financiamentos,envolvendo 1.145 opera-ções em todo o país, dasquais 938 para compra decaminhões novos e 207para aquisição de veículousado, com até oito anos.

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10REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

n LogWeb n

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ANIVERSÁRIO

Scania comemorameio século no Brasil

A Brasdiesel, em Caxias do Sul, RS, foi a primeira concessionáriaScania a atuar no Brasil

Este ano, a Scania (Fone:11 4344.9333) completa50 anos de atividades no

Brasil, país escolhido, em 1957,para iniciar as atividades da em-presa na América Latina. Cons-tituída oficialmente comoScania-Vabis do Brasil MotoresDiesel, a companhia produziuseu primeiro caminhão em 1958.No ano seguinte, saiu das linhasde montagem o primeiro motora diesel brasileiro para cami-nhões.

“A importância dos 50 anosda Scania é mundial, já que a fá-brica de São Bernardo do Cam-po, SP, foi a primeira unidade deprodução fora da Suécia. Os anos

provaram que a decisão de trazera fábrica para cá foi acertada,uma vez que o Brasil tornou-se,por várias vezes, o maior merca-do mundial para os caminhões da

marca”, declara Michel deLambert, presidente da Scania naAmérica Latina.

Entre os momentos históricosmarcantes da empresa pode sercitado, em 1976, o lançamento domodelo L111 para caminhões,que marca a introdução da Série1 no mercado brasileiro. De 1976a 1981, a companhia comercia-lizou no país 9.745 unidades des-se modelo.

Logo após esse período, veioo lançamento da Série 2, com aintrodução dos caminhões T112,R112, T142 e R142 com moto-res de 11 e 14 litros voltados aomercado de caminhões pesados.No ano de 1989, a Scania lançouas linhas HW e EW de cami-nhões, equipados com motoresde até 411 cavalos, consideradosos mais potentes do mercado bra-sileiro na época.

No ano seguinte, a produçãode caminhões da marca no mun-do atingiu 600.000 unidades. Em1991, foi introduzida no merca-

do a Série 3, com o lançamentodos caminhões T113 e R113.Dois anos mais tarde ocorreu olançamento da cabine modelo“Top Line”. Já em 1998, a em-presa lançou os veículos da Série4. Com ela chegaram também osmotores eletrônicos de 12 litros.

Em 2000, a Scania atingiu amarca de um milhão de veículospesados produzidos. O lança-mento do IRIS, sistema degerenciamento de frota via saté-lite, ocorreu em 2003, quando foiinaugurado o primeiro posto deserviço autorizado na AméricaLatina, em Uruguaiana, RS. Nomesmo ano, a empresa realizoua venda de 200 caminhões àTransportadora Binotto, conside-rado o maior volume comercia-lizado em uma única venda emtoda sua história no Brasil.

Outro destaque na trajetóriada Scania envolve o lançamentoda linha de caminhões Evolução,em 2004. No mesmo ano, saiu dalinha de montagem de SãoBernardo do Campo o primeirocaminhão com o motor de 9 li-tros, totalmente eletrônico, alémde a empresa comemorar a pro-dução do 150.000º caminhão noBrasil. Ainda em 2004, chegou aopaís o R580, que traciona até 250toneladas.

Já em 2006, a Scania firmouuma parceira com a Yanmar paracomercialização e manutençãode motores marítimos na Améri-ca Latina.

E, finalmente, em 2007, paracelebrar os 50 anos, a empresadesenvolveu uma nova identida-de visual, que inclui um selo co-memorativo – tendo como refe-rência o primeiro modelo de ca-minhão produzido no Brasil – eo slogan: “Sempre na Direção doFuturo”. ●

A Scania passou a produzirintegralmente seus caminhões eônibus em 1960, nas instalaçõesdo Ipiranga, São Paulo, SP

Como parte das comemorações,foi lançada a série especialSilver Line, limitada a 400unidades

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 11EDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

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IQPC promoveconferênciaWarehouseManagementem São PauloO IQPC - InternationalQuality & Productivity Cen-ter vai promover nos dias 15e 16 de agosto próximo, emSão Paulo, SP, a conferên-cia Warehouse Manage-ment. Será uma oportunida-de única de discutir e anali-sar, através da apresenta-ção de casos práticos, assoluções de WarehouseManagement adotadas pordiferentes indústrias, tratan-do de questões fundamen-tais como: redução de cus-tos através da melhoria deprocessos; identificação dosprocessos e sistemas maisadequados para cada orga-nização; como trabalhar demaneira eficiente com es-truturas enxutas e automa-tizadas, com foco nos clien-tes; flexibilidade – otimiza-ção de recursos com focoem rapidez e eficiência; ges-tão integrada de processose sistematização; tecnolo-gias – RFID, BarCoding,Web, SOA, WIFI, ERP eoutras; incentivos fiscais –a escolha do melhor localpara o seu warehouse emfunção dos tributos envolvi-dos e o preço final do pro-duto; KPIs para controles deestoque e armazenagem;sistemas de armazenagem– terceirização e sistemashíbridos; e terceirização in-house.Para mais informações:11 3463.5600,[email protected] ewww.iqpc.com/br/warehouse

Notíciasr á p i d a s

Leitores doPortal e Jornal

LogWebtêm 10% dedesconto.

Basta mencionar ocódigo

12220LOGWB aofazer a inscrição.

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12REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

n LogWeb n

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ENTREVISTA

A parceria da APR Seguroscom o LogWeb e uma análisedo setor, por Tuca Ramos

Além da parceria, os problemas relacionados ao seguro no transporte de cargas, a tecnologia usada pela seguradora eoutros assuntos são tratados nesta entrevista exclusiva.

ciais possíveis para contrataçãode produtos de seguro e serviços,que consiste especificamente nosseguros de saúde, automóvel,vida, acidentes pessoais, respon-sabilidade civil, empresarial, resi-dencial, previdência privada, pro-teção financeira, assistência 24horas (residência/auto/pessoal),lucros cessantes, programa debenefícios em medicamentos,sorteios, saúde, funeral, presta-mistas e outros.

LogWeb: Quais asvantagens desta parceria?

Ramos: As principais vanta-gens desta parceria serão formar,fortalecer e cuidar do cliente deforma mais completa, eficaz e in-tegrada. Com a integração dos

R amos atuou seis anos naUnibanco AIG Segurosnas áreas de property e

comercial, chegando a ser respon-sável por toda a área comercial deSão Paulo (somente no segmentocorretores). Há 5 anos fundou, jun-to com Igor Pinheiro, a APR Se-guros (Fone: 11 3175.2900) e hojeemite R$ 30MM/ano.

O destaque nesta entrevista éa parceria entre a APR Seguros eo LogWeb. Trata-se de mais umaproposta de serviço que oLogweb estará disponibilizandoem breve no seu site. A parceriaestá sendo firmada para beneficiarclientes e leitores, pessoas físi-cas e jurídicas. O site www.logweb.com.br irá fornecer, atra-vés da APR Seguros, as melho-res condições técnicas e comer-

serviços, esperamos desenvolverações diferenciadas que se des-tacam pela visão de negócio ecompromisso com o resultadodos clientes.

LogWeb: Quais são osserviços oferecidos pelaAPR Seguros?

Ramos: A empresa analisa osriscos e propõe soluções criativase inovadoras que possibilitam adecisão com segurança e transfe-rência de riscos, através da implan-tação de planos de prevenção deperdas, seguros compreensivos oumétodos alternativos de financia-mento de riscos. Uma equipe degestores de seguros é orientada aidentificar e solucionar os maiscomplexos desafios nas áreas deseguros e resseguros. Assim, po-demos auxiliar, de forma minu-ciosa, as opções que melhor se en-caixam ao perfil de cada empresa.Os produtos e serviços são desen-volvidos de forma personalizada.A APR desenvolve todo e qualquermaterial exclusivo de divulgação,além de ministrar palestras e trei-namentos relacionados aos bene-fícios oferecidos pelas empresas eseguros coorporativos. Toda comu-nicação interna referente a segu-ros e benefícios da empresa(banners, intranet e revistas, entreoutros) é desenvolvida através deum material personalizado deacordo com a cultura dos clientes.Também temos uma equipe quali-

ficada para o gerenciamento desinistros, buscando antecipar aosacontecimentos indesejados, deforma a manter uma plena esatisfatória administração de cus-tos e coberturas dos seguros.

LogWeb: Em relação aseguros de carga, quais asparticularidades da cober-tura deste setor? Qual aabrangência dos serviços?

Ramos: São dois os principaisseguros existentes, quando men-cionamos seguros no transporterodoviário de cargas. O primeiroé o RCTRC – ResponsabilidadeCivil no Transporte Rodoviário deCargas, o chamado seguro obriga-tório, que tem como finalidade acobertura inerente aos acidentesocorridos com a carga durante otransporte, incluído também in-cêndios. Vale lembrar que, geral-mente, são contratadas cláusulasextras, que estendem a coberturapara eventos como carga e des-carga da mercadoria, avarias evários outros. O outro seguro é oRCFDC - Responsabilidade Ci-vil Facultativa no Desapareci-mento de Carga, o chamado se-guro de roubo de carga no trans-porte rodoviário de cargas. Esteseguro tem como particularidade,na maioria das vezes, a exigênciade procedimentos de Gerencia-mento de Riscos resumidos, basi-camente, no cadastramento daspessoas que integram a operação

logística, como motoristas e aju-dantes, e no Monitoramento Ativoda Operação Logística, através deequipamentos que integram da-dos de geoposicionamento e co-municação – GPS, GPRS e saté-lites, entre outros sistemas. Lem-brando, também, que os segurosacima são relativos ao transporterodoviário de cargas, existindo,ainda, seguros específicos para asmodalidades de transporte de car-ga aéreo, férreo, lacustre e marí-timo. Tanto o RCTRC como oRCFDC são seguros da modali-dade de apólice aberta, ou seja, énecessária a averbação (comuni-cação para a seguradora) dos em-barques realizados no período,manualmente ou através de sis-temas eletrônicos de averbação.

LogWeb: Quais os maioresproblemas relacionados aotransporte de cargas, noaspecto de seguros?

Ramos: Os seguros relativosao transporte de cargas não são se-guros de “prateleira”, ou seja, nãose contrata um seguro de transpor-te como se contrata um seguro deveículo. “N” fatores devem seranalisados pelo corretor para po-der oferecer ao seu cliente o segu-ro certo para sua operação, levan-do-se em consideração tanto o cus-to de contratação do seguro comoa inserção de todas as coberturasinerentes ao risco das operaçõesque o mesmo realiza. Alguns fato-res são: cobertura total da apólice,mercadorias específicas, subli-mites, contratação de coberturasadicionais, Plano de Geren-ciamento de Riscos, etc.

LogWeb: Fale sobre atecnologia utilizada pelaseguradora nos trâmitesrealizados com os clientes?

Ramos: Basicamente pode-mos mencionar o sistema deaverbação, que tem por finalida-de a comunicação dos embarquesrealizados pela empresa para aseguradora. O sistema manualconsiste no envio de uma planilhaExcel para a corretora, que con-fere os dados comunicados e osenvia para a seguradora em for-mulário pré-definido. O sistemaeletrônico é o que oferece maiorprodutividade, tanto para o clien-te como para a seguradora. A van-tagem para o cliente é que o mes-mo pode ter um controle total dosembarques realizados, inclusivegerando relatórios gerenciais.Dependendo da seguradora, elapode operar com o seu própriosistema de averbação eletrônicaou utilizar sistemas que atendema várias seguradoras, como porexemplo o ATM. ●

Tipos de seguros corporativos oferecidos pela empresa

PROPERTY➥ Solução para empresas

✳ Multi-risco✳ Riscos diversos

➥ Solução para obras e construção✳ Risco de engenharia

➥ Solução danos a terceiros✳ Seguro de RC e suas modalidades

➥ Soluções para transporte✳ Transporte nacional e internacional

➥ Seguro aeronáutico➥ Seguro garantia e modalidades➥ Seguro fiança locatícia➥ Seguro de crédito – Risco comercial➥ Seguro danos e omissões

BENEFÍCIOS (RH)➥ Seguro saúde empresarial

➥ Assistência odontológica

➥ Previdência privada corporate

➥ Seguro de vida em grupo

➥ Acidentes pessoais coletivos➥ Seguro prestamista

AUTO➥ Frotas

➥ Auto

➥ Worksite –Venda especialpara funcionários

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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Palavrado Leitor

ABML emAlagoas

“É sempre uma satis-fação receber as informa-ções atualizadas e impor-tantes sobre logística,principalmente quando afonte advém do jornalLogweb. Aproveito aoportunidade para infor-mar que no dia 16/03/07foi criado o NúcleoRegional Alagoas daABML – AssociaçãoBrasileira de Movimen-tação e Logística. Temospromovido algumas açõesconseqüentes e quería-mos compartilhar comesta renomada institui-ção nossa atuação de for-ma positiva e efetiva.Reforço nossa admira-ção e respeito e destaca-mos nosso entusiasmopelas excelentes matériasproduzidas.”

Adelmo MartinsDiretor-Executivo doNúcleo Regional daABML em Alagoas

Artigo noPortal LogWeb

“Envio meus since-ros agradecimentos pelapublicação do meu des-pretensioso artigo. Con-fesso que não tinha no-ção do poder de penetra-ção do Logweb: o artigofoi publicado ontem e aminha caixa-postal ama-nheceu literalmente for-rada por centenas (cen-tenas, mesmo, não é for-ça de expressão!) de e-mails com comentários arespeito, formulados porleitores de todo o país.

Parabéns pelo suces-so do LogWeb!”

[N.R.: Ele refere-seao seu artigo “Estrangu-lando o ‘logistiquês’ianque”, publicado noPortal LogWeb no dia 2de julho último]

Rubens Luiz PereiraDiretor comercial da

ExatoTransportes Urgentes

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A Apoio Serviços Técnicos (Fone:11 4436.4079) acaba de inaugurar emSanto André, SP, o seu Centro Avan-çado de serviços (CAS) voltado paraassistência e manutenção de platafor-mas aéreas. Segundo Rubens PaschoalBoscarioli, diretor da empresa, a novasede tem 800 m² e, além de oferecerserviço exclusivo de manutenção e ven-da de equipamentos da Genie, disponi-biliza serviços técnicos em manutençãohidráulica, mecânica, elétrica e eletrôni-ca nas mais diversas marcas e modelosde plataformas aéreas comercializadasno Brasil. “Por sermos a única empresaespecializada em oferecer manutençãopara este equipamento, investimos emtreinamento intensivo – que dura de 6 a12 meses – a fim de qualificar nossostécnicos”. O diretor da Apoio explica queesses treinamentos são realizados naprópria sede e complementados por umprograma desenvolvido, ministrado e cer-tificado pela Genie Brasil. A Apoio tam-bém está lançando três novidades no se-tor de manutenção, uma delas com a aju-da da web. Batizado como Contrato deManutenção Preventiva, o novo serviçooferece a empresas detentoras de pla-taformas aéreas um acompanhamentoúnico e personalizado. Nele são ofereci-das doze visitas anuais baseadas no ma-nual de serviço do equipamento, isto é,são dadas as manutenções necessáriasindicadas pelo fabricante. Outra novida-de é o Contrato de Hora voltado para cli-entes que não utilizam com muita fre-qüência o equipamento. Em breve, a em-presa disponibilizará ainda em seu siteum canal direto com o cliente, que acom-panhará em tempo real os reparos e ostestes realizados em seus maquináriosque estarão na sede da Apoio. Isto serápermitido através de um login e senhapersonalizada que dará também aocliente atendimento técnico on-line.

O rebocador elétrico RB30 fa-bricado pela Jacto (Fone: 14 3405.2100) tem capacidade de tração deaté 3 toneladas. Possui uma gamade acessórios para melhor atenderàs necessidades de cada cliente, sis-tema de troca de baterias pela late-ral, tornando-o capaz de trabalhar 24horas/dia sem a necessidade de pa-rada para recarga de baterias, e sis-tema inteligente de consumo deenergia e frenagem: a energia elétri-ca retorna para as baterias quandoo pedal do acelerador é solto, nestemomento o motor passa a ser um ge-rador de energia e a frear o equipa-mento sem o uso das pastilhas defreio. Já o VPT09 é um veículo elétri-co com plataforma de carga para até900 kg e que também pode incluir osistema para a troca rápida das ba-terias pela lateral. Apesar de serdestinado à movimentação de car-gas embarcadas em sua plataforma,tem capacidade de rebocar até1.500 kg. É fornecido com motor elé-trico de corrente contínua de 3,5 HPcom excitação independente e con-trolador de velocidade programadopara fornecer uma arrancada suave.A empresa também oferece serviçosde locação de veículos elétricos quepodem ser diárias, mensais ouanuais.

A Stemmann (Fone: 15 3261.9190) oferece uma linha completade barramentos elétricos blinda-dos, botoeiras de comando, con-trole remoto e transportadores aé-reos. “Estamos abrindo uma unida-de de vendas e assistência técnicaem Belo Horizonte, MG, contandocom profissionais para atender a re-gião de Minas Gerais e Espírito San-to”, diz Ellen Previtali Ferraz, dodepartamento de marketing daempresa.

Asnovidadesna área delogística

Várias novidades são apresentadas neste cadernoque já se tornou uma tradição do LogWeb. Mas, não

só de produtos e serviços falamos neste espaço.Também destacamos as parcerias firmadas entre as

empresas do setor, os novos posicionamentos domercado, as mudanças de percurso nas atividades

das empresas e muito mais.

Cintas de elevação e movimen-tação de cargas em poliéster, cin-tas e elementos para amarração decargas, produtos para unitizaçãode cargas e redes para contençãode cargas, entre outras. Esta é alinha de produtos da Fixoflex(Fone: 11 3208.5511)

A Travema (Fone: 113831.8911 está apresen-tando um novo modelode dilacerador de pneustipo fosso, onde a peçafica nivelada com o piso,não oferecendo qualquerobstáculo ao veículo.Este produto apresenta ca-racterísticas inéditas, pois oacionamento das facas éfeito por motor de correntecontínua interligado a uminversor de freqüência,além de ter bateria autôno-ma que permite aproxima-damente 100 ciclos deacionamento no caso defalta de energia. Tem co-mando por PLC dedicado.

A ACR Radiocontrole e Automação (Fone:114121.7200) oferece soluções em acionamentos viaradiofreqüência. “Estamos com dois lançamentosem controle remoto, o Tunner e o Winner. São con-troles avançados para várias aplicações, e po-dem incorporar o sistema GCFI (Gestão deTroca de Freqüência Inteligente) - com esteavanço tecnológico, o equipamento podedetectar interferências e posicionar-se emoutro canal de freqüência da banda, de for-ma tão rápida que evita a perda do enlace (que-da do contator geral)”, explica Karin Munhoz, do departamentode marketing da empresa. A ACR também fornece os controles re-motos Compact, Combi, Set Val, Beton e Boggy, com possibilidade deadicionar seletores, o que permite satisfazer a necessidade específi-ca de cada aplicação, e aplicáveis em pontes rolantes, gruas, locomo-tivas, carregadores e descarregadores de navios ou pátios, carros detransferências, transportadores de corrente, guindastes, lanças teles-cópicas e silos, entre outros; dinamômetros, ou ganchos pesadoresautônomos para pontes rolantes, gruas e elevadores de carga; elimitadores de carga eletrônicos e eletromecânicos, que limitam a ten-são máxima que o cabo pode suportar e evitam acidentes e avariascausados por sobrecargas em qualquer mecanismo de elevação.

Diversos

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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A Bambozzi (Fone: 163383.3800) está lançando talhascom opção de controle remotoà distância, sem fio, por meio dereceptor e transmissor. “Este sis-tema é indicado para siderurgia,laminação, conformação, extrusão,fundição, indústria de papel e ce-lulose, automobilística, metalúr-gica, pré-formados, cimenteiras eoutras”, diz Marcos Pavarina, co-ordenador de marketing. A empre-sa produz talhas em dez modelosbásicos, fabricados em série, comcapacidades que variam de 250 a3.000 kg, dotados de freio eletro-magnético; recolhimento do cabopor carretel montado em mancaisde rolamento com ranhuras; co-mando por botoeira pendente em24 V; caixa de redução com engre-nagens de aço-liga para cemen-tação; gancho articulável de açoforjado para içamento da carga;proteção nas roldanas; e disposi-tivo de fim-de-curso (antiacidentes)na elevação.

A Tópico (Fone: 11 4704.6516)produz galpões em lona de PVCde alta resistência com estruturade aço galvanizado. O tipo duaságuas é oferecido em versões comvão de 15 a 40 m, pé direito de 5 e 6m e altura central de 7,80 a 13,20 m.O tipo pirâmide possui vão de 5x5 a15x15 m, pé direito de 4,5 m e altu-ra central de 5,95 a 8,70 m.

A MKS – Marksell (Fone:11 4789.3690) desenvolve,projeta e fabrica equipa-mentos para movimentaçãode cargas e pessoas aplica-dos a veículos ou estacio-nários, com ênfase em acio-namentos eletro-hidráuli-cos. Entre os produtos fabri-cados pela empresa estão:plataformas elevatórias decargas veiculares em capaci-dades de 150 a 3.000 kg; pla-taformas niveladoras de docaem vários modelos e capaci-dades com acionamento ma-nual/mecânico ou eletro-hi-dráulico; guindastes hidráuli-cos veiculares para aplicaçãoem veículos leves, com mo-mento de carga de 0,5 a 4t.m.; plataformas elevatóriaspantográficas; cestos aéreos;e carrocerias metálicas paracargas especiais, entre outras.

Plataformas niveladoras de docas embutidas e avançadas; mesas pantográficas nostipos doca, fixas, giratórias, com tampo giratório, com mola e tampo giratório e de articuladorduplo; empilhadeiras hidráulicas para 1.000 kg; paleteiras com altura abaixadas de 88 mme elevadas de 195 mm; elevadores de carga com cabine em chapa, tela ou inox e proteçãoexterna em tela ou alvenaria; carretas industriais; mesas inclináveis com elevação paraabastecimento de linhas de produção; mesas pantográficas especiais superlongas; mesaspantográficas com roletes para troca de ferramentas; mesas para carga e descarga decaminhões; mesas com possibilidade de inclinação, basculante, elevação e giro, para testesem montadoras; e mesas ergonômicas em formato “C” ou “U”. Estes são alguns dositens que integram a linha da Artama Metalmecânica (Fone: 47 3274.1111)

A linha de produtos da Easytec(Fone: 21 2683.2483) inclui carrinhos eestrados para troca de baterias tracio-nárias, pórticos para içamento de bate-rias tracionárias com movimento alea-tório ou sobre trilhos e caixas para ba-terias tracionárias. A empresa tambémexecuta projeto de salas de baterias, alémde prestar serviços de caldeiraria, serralhe-ria, usinagem, montagem, soldagem,jateamento de peças, corte e dobra.

O Grupo Excel (Fone: 11 6097.5922)é especializado em soluções de seguran-ça empresarial, integrando modernastecnologias com profissionais treinados.Os seus serviços incluem: escolta armada,segurança patrimonial e pessoal e opera-ções especiais. Também oferece projetosespeciais e diversas opções em serviçosgerais, além de supervisão 24 horas.

A Cargomax (Fone: 21 2676.2560)fornece niveladores de doca do tipo te-lescópicos, indicados para uso em am-bientes refrigerados, onde se deseja quea porta feche à frente do nivelador, pro-porcionando isolamento do ambienteexterno quando a porta está fechada.Nesta posição, a porta descansa sobre umpainel isotérmico instalado sob o nivelador,encobrindo o mesmo e criando um ambien-te hermético.

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Diversos lançamentos estão sendo feitos pelo Grupo Rentank (Fone:11 4138.9266): galpões estruturados em aço e lona vinílica (DivisãoMacrogalpões), coberturas para feiras e eventos (Divisão Maxtenda), servi-ços de manutenção e limpeza de contentores intermediários para granéis(Divisão Serviços), contentores intermediários para granéis tipo IBC em açoinoxidável para transporte e armazenagem de produtos químicos perigososou não, tintas, cosméticos, fragrâncias, alimentícios, farmacêuticos (DivisãoMinitank) e contentores articulados de aço inoxidável e aço carbono paratransporte e armazenagem de produtos químicos, alimentícios, farmacêuti-cos e cosméticos (Divisão Flexotank).

Na área de transportes, a Vulcan (Fone:11 4784.8966) fabrica lonas para proteção decargas e para carrocerias tipo Sider. Já noque se refere à armazenagem, a empresa for-nece capuzes para armazenar algodão, lonaspara coberturas estáticas (equipamentos, gar-rafas, etc.) e lonas para construção de galpões.A empresa é considerada líder no segmento dePVC na América Latina.

Como lançamentos, a Inovadoor(Fone: 41 3365.5682) apresenta váriosmodelos de portas rápidas flexíveis deenrolar e de dobrar. Dando destaque às dedobrar, a empresa distribui os modelos: Isodry701,702 e 703, indicados para ambientes ex-ternos industriais e comerciais; Isofrio 707,para a separação de ambientes refrigeradospositivos e temperatura ambiente, sem riscode gelo; e Isofrio 708, para separação deambientes refrigerados negativos e positivos.Todas elas possuem estrutura autoportantee requerem apenas dois esquadros de fixa-ção. Proporcionam boa resistência ao ventoe possuem visores transparentes que permi-tem visibilidade para ambos os lados.

Coberturas estruturadas lonadas em aço galvanizado com vãoslivres de 10 a 50 m e para locação e venda. Estes são os produtos daNautika (Fone: 11 6462.4650). Segundo a arquiteta Cássia Giacomazzi, daDivisão Coberturas - Departamento de Projetos da empresa, o comprimentoe a quantidade de portões são de acordo com a necessidade do cliente,podendo também ser climatizadas, interligadas e conjugadas. “Possuem lonade alta resistência, coberta com PVC pigmentado em ambas as faces, sendo otecido com aditivos químicos auto-extinguível, antimofo, antifungos e laca anti-raios UV com bloqueador solar. Nossas coberturas podem ser instaladas emqualquer tipo de piso”, diz ela, lembrando que ainda são fabricados galpõesdesmontáveis também em chapa (telha) galvanizada para venda.

O conjunto doca da Dânica (Fone: 473461.5361) é ideal para carga e descarga de mer-cadorias em expedições, antecâmaras, armazénse galpões em geral que exijam funcionalidade eotimização de espaço. É composto por portasseccionais de abertura vertical em diversos ângulos,manuais ou automáticas, portal de selamento devedação retrátil, que minimiza o fluxo do ar, além deplataformas niveladoras na opção mecânica, hidráuli-ca ou vertical.

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A Metalúrgica Hidalgo(Fone: 51 3471.7055) produzcarretas industriais emmais de 250 modelos, paratransporte desde 500 kg até50 toneladas. Segundo Mar-celo de Borba Hidalgo, diretorda empresa, conforme as con-dições de trabalho e tipo decarga, podem apresentar di-versas configurações: plata-forma simples, caixa ou espe-cial, de acordo com o mate-rial a ser transportado, bemcomo rodagem simples ou du-pla, com pneus de borrachamaciça ou infláveis. Comoexemplos, ele cita os mode-los: carretas basculantes hi-dráulicas ou manuais para até4 toneladas, com carroceriametálica; carretas-tanque tipomonobloco com capacidadepara 2.000 a 5.000 litros; e li-nha flecha tanque com giro/tipo 5ª roda para 4.000 ou6.000 litros.

A Wampfler (Fone: 114813. 7330) fornece siste-mas de eletrificações ecomponentes para indús-trias de pontes rolantes,indústrias automobilísticas,armazéns, siderúrgicas, mi-neradoras, metalúrgicas eportos, entre outros. Incluembarramentos blindados, carrosporta-cabos, enroladores decabos a mola e motorizados,esteiras porta-cabos, cabospara uso móvel, amortecedo-res de borracha, poliuretano ehidráulicos. Como lançamen-to, a empresa está apresen-tando sistemas de rádio con-trole industrial para equipa-mentos de movimentação decarga, como pontes rolantes,guindastes e outrostipos de máqui-nas indus-triais.

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Armazenagem

A Ulma Handling Systems (Fone: 11 3082.3336) é especializada emsistemas de armazenamento automático na Espanha e em Portugal, apre-sentando várias novidades no âmbito do armazenamento automático,transporte e preparação de pedidos. Roge, Belenus do Brasil, EBF-Vaz eAcrilex são algumas das empresa que confiaram na Ulma para o desenvolvi-mento de sistemas de armazenagem automática e preparação de pedidos.Aliás, a empresa está executando o projeto para a instalação de um sistemade transelevadores na Belenus, empresa fabricante e distribuidora de parafu-sos. Trata-se de um sistema de estocagem automático com separação depedidos de caixas fechadas e fracionadas. A área de preparação de pedidosé composta por diversas estações de trabalho, cada qual cumprindo suasfunções segundo a curva ABC.

Dois lançamentos estão sendo feitos pela Agra (Fone: 11 4748.6222):o drive-in dinâmico e o flow rack. O drive-in dinâmico permite que osmateriais estocados se posicionem continuamente em estado de prontidão,garantindo agilidade operacional e grande economia de espaço. O flow rack écomposto de trilhos com roletes deslizantes, nos quais as embalagens sãocolocadas em seqüência de um lado e retiradas do outro, com facilidade dedeslocamento e seletivi-dade dos itens embalados.Tanto o Drive-in Dinâmicoquanto o Flow Rack utili-zam a força da gravidadepara deslocamento, peloprincípio “o primeiro queentra é o primeiro que sai”.

A Isma (Fone: 193806.2552) fornece solu-ções em sistemas de ar-mazenagem, como porta-paletes, drive-in, estantescom piso, cantilever emezanino, entre outros. Aempresa investiu mais deR$ 2 milhões em sua áreaprodutiva e aumentou suarede de atendimento.

A MetalúrgicaCentral – DivisãoAçolog (Fone: 112272.9377) oferecevárias formas de apli-cação de separaçãode pedidos (picking),interagindo com o porta-paletes, aprovei-tando toda disponibilidade vertical, ouseja, ocupação total do espaço cúbicodisponível. “Isto inclui: corredor central, per-mitindo a separação em espaço e corredordiferente do corredor da empilhadeira, maissegurança e espaço para os separadores emelhor concentração no trabalho; estante,porta-caçamba, flow rack, painéis metálicosou planos vazados tipo grelha; tela de prote-ção do corredor central; e porta-paletes complanos vazados tipo grelha, agilizando a ope-ração com empilhadeiras e evitando aciden-tes”, diz o engenheiro Nelson P. Bizerra, ge-rente de vendas da empresa.

A Versus (Fone: 11 3842.6787) fabrica pra-teleiras aramadas de aço carbono com reves-timentos de acordo com a necessidade docliente - cr omo, zinco, pintura ou com tratamen-to específico para câmara frigorífica. “Nesta linhade prateleiras modulares, estamos lançando a linhaHeavy, com tubos de 1 ½” e grades para suportaraté 800 kg por plano”, diz Nilson Martins, do depar-tamento de marketing da empresa.

Comemorando 35 anosno mercado de soluçõespara armazenagem, aAltamira (Fone: 11 6195.2855) anuncia novidades em produtos, infra-estru-tura e serviços. Segundo Flávio Miranda, diretor comer-cial da empresa, estão sendo implementadas ao longode 2007 inovações tecnológicas no parque fabril e alte-rações nos produtos, “que elevarão ainda mais a quali-dade e permitirão atender a todos os setores do merca-do com maior eficiência dentro dos mais exigentes pa-drões de qualidade, segurança e durabilidade, o que pro-porcionará ao cliente um melhor custo/benefício”. Já so-bre infra-estrutura, a Altamira acaba de construir umanova seção fabril com 1.000 m², destinada à produçãoexclusiva de estantes, e mais 1.100 m², para incrementara produção de porta-paletes, mezaninos, drive-in e ou-tros produtos de sua linha. Com relação aos serviços, anovidade está por conta do novo sistema informatizadode elaboração e controle de orçamentos com geraçãosimultânea dos desenhos e projetos.

Os sistemas de armaze-nagem Bertolini (Fone: 542102.4999) podem ser total-mente adaptáveis às neces-sidades logísticas do clien-te e permitem total aprovei-tamento do espaço. Incluem:estruturas autoportantes, canti-lever, drive-in dinâmico, drive-through, multiblock, flow-rack, porta-bobinas, porta-paletes, porta-paletes desli-zantes e leves, divisórias industriais, mezaninos, racksmetálicos e Intainers.

São vários os sistemasde armazenagem fabricadospela Engesystems (Fone: 213252.1000). Incluem: estantesporta-paletes, racks desmon-táveis, paletes metálicos her-méticos, display-box, conten-tores de colunas removíveis e de chapa corrugadastandard ou reforçados, contentores de tela, carrinhosdiversos, racks porta big-bags e outros.

Sistemas porta-paletes, drive-in, drive-thru e cantilever. Estes são alguns dos siste-mas de armazenagem oferecidos pela Fiel(Fone: 11 2198.4646). A empresa também for-nece estantes, divisórias industriais e mezaninos.

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A linha de produtosda Águia Sistemas de Ar-mazenagem (Fone: 423220.2666) abrange es-truturas porta-paletes con-vencionais e deslizantes;cantilever; push-back; trans-portadores manuais, gravi-tacionais ou mecanizadosque podem ser dotados deacessórios que comple-mentam seu uso, como ba-lanças, transferidores decarga, separadores, cance-las, leitoras de código debarras, etc.; divisórias in-dustriais; mezaninos; con-têineres com estruturatubular; contêineres espe-ciais desenvolvidos atravésde projetos específicospara atender às mais diver-sas necessidades de arma-zenagem ou transporte depeças com volume e pesovariáveis; contêineres ara-mados; elevadores de car-ga; estantes; divisórias ter-mo-acústicas; flow-rack;estanterias para armazena-gem dinâmica paletizada;drive-in/drive-through; por-ta-paletes de corredoresestreitos e autoportantes; eacessórios para estruturasde armazenagem, comoprotetores frontais de colu-na, protetores de canto,guard rayl, guias para pa-letes e bandejas aramadas,entre outros.

A Sav Logística(Fone: 11 6983.8363)está oferecendo váriosprodutos seminovos,como racks modeloGP10 (Padrão PBR),porta-paletes e prate-leiras. “Nosso objetivoé oferecer nossos pro-dutos com custo baixo ecom as mesmas capaci-dades de funcionamen-to”, diz Gislaine Simões,executiva de contas daempresa.

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Baterias e carregadores

A JLW (Fone: 19 3491.6163) produzcarregadores de bateria, suportes e car-rinhos para salas de baterias, atenden-do às linhas automotiva e tracionária.Atua, também, nas áreas de reforma e ma-nutenção de carregadores de baterias, lo-cação e terceirização de mão-de-obra, so-luções e desenvolvimento de projetos com-pletos para salas de baterias. O seu novocarregador de baterias modelo S.8 apresen-ta as seguintes características: recursode recuperação da densidade da bateria(somente linha trifásica), aumentando aautonomia de trabalho e a vida útil; leitura acada segundo, corrigindo qualquer defasa-gem entre as fases e fazendo com que otransformador aqueça menos e não sobre-carregue uma bobina mais que a outra, evi-tando a queima de tiristores e transforma-dores por sobrecarga; controle de corrente,que corrige as variações de freqüência; esoftware controlador que permite moni-torar o desempenho do carregador duranteo processo de recarga, efetuar calibraçõese verificar o histórico de recarga. O sistemapermite ligar 32 carregadores em um únicocomputador, basta apenas especificar oendereço do carregador que desejamonitorar.

O lançamento da Pretsbater (Fone:11 4496.4430) é a nova parceria como re-venda exclusiva da Enersystem, que de-têm a tecnologia aplicada nas bateriastracionárias Enerhog, Ironclad, Hawker eYuasa, para atender diversas aplicações,como empilhadeiras e veículos elétricos.A Enersystem é respaldada pelo GrupoEnersys. A Prestbater atua no ramo deempilhadeiras e baterias tracionárias comvenda, locação, compra e prestação de ser-viços de assistência técnica, além da pro-dução própria de esteiras e carrinhos parasuporte/troca de baterias tracionárias.

A nova bateria Log Diesel, daAcumuladores Moura (Fone: 812121.1653), foi produzida especi-almente para veículos de trans-porte de cargas e passageiros.Segundo informações da empresa,testada e aprovada para fornecimen-to mundial pelas maiores monta-doras de caminhões, a Log Diesel étotalmente livre de manutenção, eli-minando a necessidade de reposi-ção de água e os riscos de contami-nação interna, e a montagem utilizaelementos blindados. A empresatambém fabrica a bateria Moura Log,própria para paleteiras, empilhadei-ras, plataformas elevatórias, reboca-dores elétricos e outros.

A Nife (Fone: 11 6155.3825) está em-penhada em difundir sua marca comer-cial Lorica, que é utilizada para bateriaschumbo-ácidas há quase 40 anos. A em-presa lançou recentemente a bateria tracio-nária Lorica Evolution. “Idealizada a partir deum desenho exclusivo de placas tubulares,esta bateria é totalmente livre de manuten-ção e possui eletrólito imobilizado na formade gel que faz com que o operador não te-nha contato com o ácido sulfúrico. Ela nãonecessita de salas especiais para carga,possui baixíssima manutenção, autodes-carga e nível de gaseificação, além de po-der ser carregada em locais descentraliza-dos e nunca necessitar de reposição deágua”, diz Marisa Bandão, chefe de propa-ganda e marketing da empresa.

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Os carregadores da série DIB-T, da Dieletro (Fone: 11 6911.2048),foram desenvolvidos exclusiva-mente para a carga em bateria dotipo tracionária. São equipamentoscompactos, com sistema de carga eequalização de tensão automáticoem dois estágios, controle de corren-te eletrônico em todo o processo,tempo programado para recarga em8 horas, regulagem de corrente me-nor que 1% e partida gradativa, au-tomática, ao conectar a bateria. Jáos carregadores para baterias tracio-nárias modelo DTM são inteligentese totalmente controlados pormicroprocessadores, permitindo aousuário programar a melhor forma decarga das baterias em função dalogística da empresa. A Dieletro tam-bém fornece carros para troca debaterias tracionárias e esteiras debateria com suporte para carregador,além de executar e dar suporte téc-nico para a construção de salas debaterias.

A Saturnia Sistemas de Energia (Fone: 15 3235.8000) é umaempresa com grande tradição no mercado brasileiro de baterias quetem mais de 70 anos e pertenceu ao grupo Microlite. Recentemente,foi desvinculada da Eaton, grupo multinacional que produz sistemas para

diversas áreas industriais. Osnovos controladores da Saturniapretendem aumentar a partici-pação da empresa no mercado.“Somos a maior fábrica de ba-terias industriais da América doSul em capacidade de produçãoe temos a tecnologia necessá-ria para oferecer produtos damais alta qualidade”, enfatiza opresidente da empresa, Luiz An-tonio de Souza Baptista. Deacordo com ele, a produção atu-al da Saturnia é de 5 milhões deAh (Ampère.hora) por mês. “Nofinal de 2006, nossa produçãoera de 2,5 milhões de Ah por mêse a intenção é chegar a um ritmode 7 milhões de Ah por mês atéo final de 2007”, planeja.

A Newpower Sistemas deEnergia – fabricante das bateriasindustriais Fulguris – acaba deanunciar seu representante Técni-co-Comercial para as regiões Nor-te e Nordeste: a empresa Acumu-ladores Norpower (Fone: 819425.0204). “Está sendo montadauma estrutura completa para servi-ços em baterias tracionárias e esta-cionárias, contando com técnicosaptos para prestar serviços diversosem baterias de nossa marca ou não,podendo realizar reformas, conser-tos, instalações, pequenos reparosou, ainda, atendimentos em campoe garantias”, declara Sandro Ravazi,gerente comercial da Newpower. Deacordo com ele, esta estrutura seráabastecida pela fábrica da Fulgurise terá plenas condições de atendera todos os chamados técnicos dasregiões. “Desta forma, a empresa po-derá ficar mais próxima de seusclientes, encurtando a distância en-tre a fábrica e as baterias”, diz.

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Embalagem

A codificadora Ink Jet Tinta Sóli-da, modelo 5.200, é uma das novida-des apresentadas pela Markem (Fone:11 5641.8949), especialista em solu-ções para marcação e codificação deprodutos e embalagens. O equipamen-to, para grandes caracteres, é ideal paracodificar caixas de embarque e, por seron-line ao sistema, evita os custos as-sociados ao estoque de caixas ou rótu-los pré-impressos. Já a impressora/aplicadora de etiquetas em paletes mo-delo Cimpack 300 é outra novidade. Pormeio de um braço mecanizado, ela apli-ca etiquetas nos três lados do palete(frente, lateral, superior), usando infor-mações vindas diretamente do sistema,de acordo com os padrões internacio-nais. Outro destaque é a impressora/aplicadora de rótulos e etiquetas Cimjet200. Seu aplicador por contato permiteaplicar até 30 etiquetas por minuto nalateral ou no topo de caixas ou de em-balagens unitizadas.

A Krafoam (Fone: 19 3902.4060) desenvolve soluções deembalagem para a proteção detodos os tipos de produto. “Asembalagens desenvolvidas empolietileno expandido (EPE) sãoprojetadas em função das necessi-dades do produto, protegendo-o deriscos e arranhões, impactos e vi-brações. Entre as aplicações estãoos mercados de informática, eletro-domésticos, isolamento térmico eacústico e os mais variados produ-tos que exijam proteção”, dizGiuseppe Lapenna, gerente indus-trial da empresa.

A Maximu´s Embalagens Especiais(Fone: 11 4479.8838) produz embalagensem polietileno expandido, EVA, aglome-rado de poliuretano, plástico-bolha, man-tas de PE expandido e filmes PEBD/PEAD.O seu destaque é a solução ganhadora doprêmio ABML 2006 na categoria embala-gens. Trata-se do PB, uma espuma compos-ta por uma blenda especial de polímeros etrazida dos Estados Unidos em forma de cha-pa, podendo ser convertida em bandejas,colméias e separadores. Segundo a empre-sa, apresenta excelente capacidade de ab-sorção de impacto e maciez, oferecendocerta resistência mecânica, permitindo mui-tos manuseios durante a operação, além deser reciclável, atóxico e fácil de limpar, aten-dendo à mo-vimentação earmazenagemde peças de-licadas, pinta-das ou cromadas.

Atuando na área de automação eintegração de linhas de embalagem,a Packintec (Fone: 19 3469.9900) di-vulga suas novidades em produtos eserviços para o mercado de embala-gens. Entre eles estão: detector de me-tal, Raios-X, seladoras em “L”, túnel deencolhimento, rotuladora para rótulostermoencolhíveis, fechador de caixas,dispensador de alta velocidade, robô demanipulação e paletização, Over Lap eWrap Around.

As embala-gens Plaform® eDefor, ambas mun-dialmente conhecidas, são fabricadaspela Rigesa (Fone: 87 3861.8623). Atecnologia Plaform® produz embalagensde alta resistência em condições extre-mas, como o frio e a umidade. “Os ali-mentos são mais bem conservados emrazão de seus encaixes e sistema de ven-tilação, que melhoram a passagem do arno interior da embalagem. Outra vanta-gem é a fácil paletização e o sistema deimpressão em até seis cores, valorizan-do e destacando o produto no ponto-de-venda”, diz Amildo Fante, gerente regio-nal de vendas da Rigesa no Nordeste. Porsua vez, a embalagem Defor “possui altaresistência, pois é produzida em papelãoondulado de parede simples (lateral du-pla), com design atrativo e travas que evi-tam a quebra e facilitam o encaixe da pi-lha. Além disso, sua montagem pode sermanual ou automática”.

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Tradicional fabricante e for-necedora de fitas de aço paraembalagem, a Serralgodão(Fone: 11 5061.8711) ofereceuma ampla linha de produtospara o fechamento de embala-gens industriais. Incluem fitaspara arqueação de paletes e cai-xas (em aço, poliéster e polipro-pileno), ferramentas de aplicaçãodestas fitas (manuais, pneumáti-cas e elétricas), acessórios diver-sos, filmes stretch e a linha daWulftec International, com váriosmodelos de equipamentos paraembalagem de paletes com filmesstretch. O destaque é o WulftecSMLP200, com sistema NTPS decolocação de filme e “o mais avan-çado tipo de revestimento dosroletes de pré-estiramento, resis-tente ao corte”, segundo a empre-sa. Tem capacidade de trabalhopara 30 a 40 paletes/hora, compeso da carga de 1.800 kg.

A Sunnyvale (Fone: 11 3048.0147) e a Domino acabam demarcar mais um fato pioneiro nomercado de codificação indus-trial no Brasil com o lançamentoda linha Domino Série A Plus.Segundo Fabíola A. Padilha Neda-vaska, supervisora de marketing daSunnyvale, a Série A Plus incorpo-ra o mais extenso protocolo de co-municações do mercado, incluindoalguns recursos únicos, como anova porta USB e a nova conexãoEthernet integrada com servidorWEB residente na máquina, quepermite conectividade imediata.“Estas novas funcionalidades per-mitem até mesmo o recebimento deavisos para troca de tinta da má-quina, por exemplo, até mesmo pelocelular”, afirma. Fabíola tambéminforma que o servidor WEB resi-dente na máquina permite que opróprio cliente acesse o equipa-mento através de seu endereço IP,sem a necessidade de qualquersoftware especial, e utilize os da-dos do contador de produtos doequipamento, por exemplo, paracriar seus próprios relatórios esta-tísticos e os atualize on line.

A Bestpack (Fone: 11 3392.1899) trabalha com duas linhas de produtos. A Air-Pad inclui travesseiros de ar utilizados no preenchimento de espaços vazios. Substituemtoda a linha de “salgadinhos” (proteps, isopor triturado, ecofill, etc.), e o sistema constitui-se da colocação da máquina em comodato e comercialização das bobinas de filme (paraconfecção dos Air-Pads) ou a venda dos Air-Pads prontos em sacos de 0,5 m3. Já a linhaAi-Paq envolve embalagens de proteção de utilização múltipla. Substituem calços rígidoscomo isopor, por exemplo.

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Empilhadeiras, paleteiras ... e componentes

O oxicatalisador da NiLTecnologia Ambiental (Fone: 116409.6047) é um equipamento que,colocado na saída dos gases, re-duz a poluição gerada pela quei-ma de combustível dos motores acombustão interna. Segundo a em-presa, a diferença deste para os exis-tentes no mercado é que os da NiLsão confeccionados com materiaisreciclados de catalisadores automo-tivos, possibilitando, assim, um me-lhor custo-benefício.

A NiL recebe o oxicatalisador oucatalisador usado automotivo comoparte de pagamento de um equipa-mento novo. Possuem esferas substi-tuíveis com duração de 3.000 horasde operação em motores a gás e ga-solina e 7.000 horas de operação emmotores a diesel, substituindo, assim,só as esferas usadas por esferasnovas.

A Rodagás (Fone: 11 6823.0250) está lançando um sistemapara uso do GLP nas empilha-deiras com monitoramento da mis-tura, conseguindo, assim, não sóa menor emissão de poluentes,mas, também, um melhor aprovei-tamento do combustível com a suaqueima mais completa. E está ofe-recendo uma linha de redutores depressão que substituem os produtosimportados, isto é, os novos produ-tos utilizam as mangueiras do siste-ma de arrefecimento, vácuo e circui-to de GLP já existentes na máquinapara o seu funcionamento, manten-do a sua operacionalidade e agregan-do, ainda, baixo custo nas manuten-ções periódicas e rapidez na sua ins-talação. A Rodagás é a pioneira noBrasil na fabricação de sistemas parauso do GLP e GNV alternativamenteaos combustíveis líquidos, predomi-nantemente a gasolina.

A Zenshin Brasil (Fone: 11

3208.2013) conquistou a represen-tação exclusiva para o Brasil dasEmpilhadeiras Hangcha, conside-rada uma das líderes mundiais dosetor de fabricação de equipamen-tos para movimentação de cargas.“Exemplo dessa liderança está fiel-mente representada pela européiaSamuk, sediada na Inglaterra e quetambém ocupa lugar de grande des-taque no setor”, afirma a empresa.

A Consigaz (Fone: 11 4197.9302) conta com várias bases de engarrafamento e arma-zenagem de gás. Atende desde o usuário do botijão doméstico (gás 13 kg) até empresas degrande porte, com tecnologias como o sistema Bobtail e Pit Stop para empilhadeiras. Segundoinforma Ali Kadri, do departamento de marketing, a empresa abastece o cilindro P-20 paraempilhadeiras a gás de duas formas: através do cilindro P-20 transportável (o cliente o solicitade acordo com sua necessidade) ou através do sistema Pit Stop, pelo qual a Consigaz abaste-ce uma central de armazenamento de gás que é instalada na empresa, e o cliente passa areabastecer o cilindro P-20 direto na empilhadeira.

São vários os equipamentos ofereci-dos pela Saur (Fone: 55 3376.9300). Porexemplo, o posicionador triplo de garfos.“Com este equipamento, é possível mo-vimentar até três paletes em uma únicaoperação. A principal aplicação é na indús-tria de bebidas, movimentando um ou doispaletes com carga cheia ou três paletes devazilhames. Pode ser usado em empilha-deiras de 3,5 toneladas e possui seis garfoscom 1.200 mm de comprimento, abertura hi-dráulica dos garfos externos de 680 a 2.800mm e capacidade para 3.000 kg”, explicaEnio Heinen, gerente comercial da empre-sa. Ele também destaca que, a fim de ino-var ainda mais, a empresa apresenta o seumais novo modelo de deslocador - deslo-cador lateral Saur 28, com capacidade decarga para 2.800 kg. “Priorizando sua mis-são, pode-se ainda observar ergonomia epraticidade na empilhadeira manual modeloEMS 1500, que tem elevação de 1.600 mm,apresentando largura externa dos garfos de560 mm, tração e elevação hidráulicas ma-nuais, sistema de trava para as rodasdirecionais e pintura inibidora da ação cor-rosiva. E com o deslocador vertical (disposi-tivo de elevação) modelo DES 2/500, quepossui capacidade para 2.500 kg, elevaçãoadicional de 500 mm, engate para garfos ISO2 e largura de 1.067 mm, aplicando-se aoscasos onde se necessita de um acréscimona elevação dos garfos, sem necessidadede trocar a torre da empilhadeira”, completaHeinen.

Equipamentos para armazena-gem, empilhadeiras a combustãoe elétricas de contrapeso, reboca-dores, equipamentos para trans-porte horizontal e selecionadorasde pedido. Estes são os itens queintegram a linha de produtos daStill (Fone: 11 4066.8100). A empre-sa está lançando a empilhadeira re-trátil elétrica FMX. (veja nesta ediçãopágina 54)

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A Hyundai (Fone: 11 3085. 3030) fabri-ca a empilhadeira modelo HLF 25-5, a GLPe com capacidade para 2,5 toneladas. É do-tada de bancos que se ajustam ao peso dooperador, volante com regulagem de inclina-ção, console com porta-objetos e porta-co-pos no painel e sistema de coxins hidráulicosda cabine, que reduzem o nível de ruído e asvibrações da cabine. Pode vir equipada comtorres de ampla visão de 2 ou 3 estágios comaltura de elevação máxima dos garfos entre3 e 7 m, com inclinação de 6º e 10º.

A M.B Freios - Varga Serviços Ameri-cana (Fone: 19 3461.7374) torna possívelo uso do GNV em empilhadeiras. “As van-tagens sobre o tradicional sistema de com-bustível das empilhadeiras (GLP) são: maioreconomia financeira, redução de desperdício(medidor de gás no sistema), não se troca ocilindro, temperatura de ignição três vezesmaior que a do GLP, válvula de cilindro comatuador de segurança em caso de acidente enão há acúmulo de óleo (mais limpo)”, diz MarioBoscolo Neto, proprietário da empresa.

A Toyota Empilhadeiras (Fone: 11 3511.0400) está apresentando anova série 8 de empilhadeiras, com espaçoso compartimento do opera-dor, projetado para oferecer ampla visibilidade e conforto, combinadocom uma operação de baixo ruído, e suspensão ativa - SAS, sistemadesenvolvido pela Toyota que garante maior estabilidade à empilhadeiradurante as manobras e em pisos irregulares. Novidades também são asempilhadeiras retráteis para trabalho em espaço reduzido e empilhadeiraselétricas contrabalanceadas recomendadas para ambientes fechados, quenão possam ser contaminados com a emissão de gases poluentes, como emindústrias de alimentos ou farmacêuticas.

A Castell (Fone: 11 4828.2044) prestaserviços de manutenção de componenteselétricos para veículos industriais, bemcomo de fornecimento de partes e peças.A linha da empresa consiste na venda deequipamentos, como rebocadores, paleteirase empilhadeiras elétricas, motores elétricosde tração, elevação e direção para empilha-deiras, motores de arranque e alternadorespara empilhadeiras e veículos a diesel pesa-dos. É especializada na execução de servi-ços de repotenciamento de motores elétricosde rebocadores de carga, paleteiras, empilha-deiras elétricas e equipamentos de movimen-tação de carga especiais, bem como na ma-nutenção completa destes equipamentos.

A Empicamp (Fone: 19 3289.3712) está completando 10 anos. Aempresa, que atua no mercado de empilhadeiras multimarcas comvendas de peças, pneus superelásticos e pneumáticos, mangueirasde alta pressão e carregadores de baterias tracionárias, além de ven-da e locação de paleteiras manuais Linde M25, entre outros, nasceuem outubro de 1997. “A empresa iniciou suas atividades com a manuten-ção de empilhadeiras elétricas e a combustão multimarcas, contando comseus dois proprietários, que já atuavam na área”, explica Christian RafaelBatista, do depar tamento comercial da empresa. Em 2001, aEmpicamp passou a representar a Linde Empilhadeiras, começando assimuma parceria que trouxe grandes resultados, ampliando a área de atuação.“A Empicamp hoje é reconhecida pela qualidade dos serviços e por sualinha de equipamentos de movimentação de materiais novos, seminovos epara locação. E oferece contrato de manutenções preventivo-corretiva etodo suporte técnico”, completa Batista.

A Crow Matec (Fone: 116951.8777) é uma empresa bra-sileira com 25 anos de experiên-cia no ramo de empilhadeiras eveículos industriais. Fornece:empilhadeiras manuais e elétricas,além de retráteis, transpaletes,inclusive com balanças, carros pan-tográficos manuais, rodas, rodíziose pneus para empilhadeiras. Tam-bém oferece peças de reposiçãopara diversos tipos de empilha-deiras e paleteiras, além de pres-tar serviços de reforma de equipa-mentos, terceirização, revestimen-to de rodas, recuperação de contro-ladores, reengenharia, atualizaçãoe locação.

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A Brasif Rental (Fone: 0800 709 8000) atua no mercado de locação deequipamentos novos desde 1995, quando foi criada para ser um novo ne-gócio da Brasif Máquinas. Desta empresa herdou o know-how de atuação nadistribuição de máquinas para construção, mineração, empilhamento industrial,terraplanagem, escavação, movimentação de carga e materiais. A empresa ofe-rece grande variedade de máquinas pesadas para aluguel, como: empilhadeiras,pás carregadeiras, escavadeiras, retroescavadeiras, motoniveladoras e máqui-nas agrícolas. É distribuidor exclusivo das marcas Hyster e Case. Com o aqueci-mento do mercado de locação e a adoção da estratégia de ter um equipamentosempre novo no cliente, a Brasif Rental começou a investir, a partir de 2003, nosetor de venda de máquinas seminovas: máquinas da própria frota de locaçãocom, no máximo, 24 meses de uso.

Empilhadeiras, paleteiras ... e componentes

Pertencendo ao Grupo TMHG–Toyota Ma-terial Handling Group (Divisão BT IndustriesAB Sweden), a BT do Brasil (Fone: 413334.1255) tem sua base em Curitiba, PR,onde iniciou suas atividades em 1996. Inde-pendentemente de sua data de fundação, a BTjá atendia grandes contas há mais de 15 anos,como Volvo do Brasil, Bom Preço Nordeste (WallMart), entre outras. Sua linha de produtos incluipaleteiras manuais e elétricas, empilhadeiraselétricas, contrabalançadas, retráteis e selecio-nadoras de pedidos, equipamentos para corre-dores estreitos e rebocadores.

A linha Hyster Fortis (Fone:11 5683.8500) de empilhadeirasé apresentada em capacidadespara 2 a 3,5 toneladas. Possu-em sistemas inteligentes que eli-minam o uso indevido por partedo operador, evitando desgasteprematuro dos pneus, trocas des-necessárias de componentes eacidentes por inabilidade, além deproporcionarem melhor ergono-mia. Também está sendo ofereci-da ao mercado brasileiro a novalinha de reach stackers da Hyster,específicos para a movimentaçãode contêineres cheios de até 45toneladas e também vazios, fun-damentais para as operações por-tuárias. Outra novidade em equi-pamentos portuários é a chegada ao Brasil da linha 2007 de empilhadeiraspara contêineres, H40.00 – 50.00XM – 16 CH com capacidades entre 40e 50 toneladas, e a linha para contêineres vazios H16.00 – 22.00XM – 12CH, com capacidades entre 7 e 9 toneladas.

A Clark (Fone: 19 3881.1599) está apre-sentando sua nova linha de empilhadeiras.São os modelos a combustão C20/25/30/35 eC60/70/80 e o modelo elétrico-pneumáticoGEX25. De acordo com a empresa, os modelosC60/70/80 oferecem uma nova oportunidadepara o mercado de máquinas de oito toneladasno que se refere à questão custo x benefício. Asmáquinas modelos C20/25/30/35 são compac-tas e robustas, proporcionando conforto e ergo-nomia com baixo custo operacional, ainda se-gundo informações da Clark. Já os modelos deduas a três toneladas da linha elétrica funcio-nam em corrente alternada e operam em qual-quer terreno e sem restrição quanto ao tipo depiso.

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A Braslift Equipamentos e Logística(Fone: 41 3015.3822) atua no mercado devendas e locação de empilhadeiras. “Em nos-so trabalho constante de renovação de frota,estamos disponibilizando ao mercado de empi-lhadeiras usadas, equipamentos com procedên-cia garantida, revisados, com manutenções pre-ventivas regulares, em ótimo estado de funcio-namento, tanto para empilhadeiras elétricascomo a GLP, paleteiras, retráteis e contra-balançadas”, diz Silvio Cesar Bertolini, gerentegeral da empresa. Ele também fala que a Braslift,com sua parceira Italiana Nuova Detas/Robustus, produz no Brasil a empilhadeiraSherpa 25 - GLP - hidrostática de 2,5 tonela-das, além de realizar importação de outros equi-pamentos. Da Rocla, da Finlândia, a empresaimporta empilhadeiras retráteis até 11 m e umaampla gama de transpaleteiras com ou sem ele-vação e AGVs para bobinas. “A Braslift tornou-se seu representante/distribuidor para todo oterritório nacional, para vendas de equipamen-tos e peças de reposição”, completa Bertolini.

A Yale Veracitor (Fone: 115521.8100) é uma empilhadeiracom capacidades para 2 a 3,5 to-neladas. Possui motores GM 2.4litros a diesel e Yamar de 3.3 litros,com transmissão eletrônica e trans-missão Tectronic de uma velocida-de, que permite controle automáti-co da reversão e controle de tra-ção, desacelerando automatica-mente a máquina ao se tirar o pédo acelerador. Tem, ainda, radiadorreforçado e um novo sistema de arrefecimento que proporciona menortemperatura de operação, gerando menor desgaste, além de controlepor meio de mini-alavancas ergonomicamente localizadas e banco gi-ratório de até 5º à esquerda e de 11º à direita, que proporciona segu-rança e conforto ao operador, principalmente quando precisar dar a ré.

Posicionada entre as maiores locadoras de equipamentos, a Retrak(Fone: 11 6431.6464) continua crescendo e inovando. Depois de adquirirsede com 22.000 m², compor sua frota com a empilhadeira número 1.000e incrementar sua linha de produtos com as plataformas aéreas de traba-lho, intensifica seu investimento em recursos humanos. Ao completar 14anos, lançou a campanha “Se eu fosse o diretor, o que eu faria para melhorar aempresa?”. Este não é um programa de sugestões, mas de premiação eimplementação das melhores idéias da equipe. “A campanha consiste em pro-mover a cultura participativa e valorizar a opinião de nossos profissionais, quepartilham do objetivo da empresa de construir uma marca apoiada em qualida-de e excelência”, diz Fábio D. Pedrão, diretor da Retrak.

A empilhadeira EPL-OS trilateral, recentemente lançada pela Skam(Fone: 11 4582.6755), foi desenvolvida especialmente para movimentarcargas leves em corredores estreitos, de 1,4 a 1,6 m, o que permite otimizaro espaço e ampliar a quantidade de produtos armazenados. A máquina,do tipo patolada e com operador sentado, possui capacidade para movimentarcargas de 600 a 1.000 kg, em alturas de até 7,3 m. O seu carro de transladopermite rotacionar a carga até 180º, diminuindo a necessidade de manobrasdentro do corredor.

A L.A. Conectores (Fone: 11 4655.4470) é especializada em conectores econtatores para empilhadeiras e veícu-los de corrente contínua. As novidadesda empresa são: carcaças em policar-bonato nas cores cinza, laranja, azul, ver-melho e amarelo ou em poliamida –aditivada em nylon – na cor preta, alémdos contatos SL para conectores importa-dos (pinos abaulados). Com 70% a maisde área de contato, os novos contatos pro-porcionam aquecimento menor, o quemelhora a condutibilidade.

A Aesa Empilhadeiras (Fone: 113488.1466) esteve presente na comemo-ração de 90 anos da Clark em Lexington,nos EUA. Na ocasião, na presença dos re-presentantes mundiais, recebeu o troféu de“Dealer do ano”, consagrando seus esfor-ços ao longo dos quase 10 anos de parce-ria com a marca Clark. A Aesa oferece ser-viços que vão de manutenção e venda deequipamentos da marca Clark à locação eterceirização. No primeiro trimestre desteano, superou a meta de venda de empilhadeiras, o que lhe rendeumais um prêmio – “Desempenho de vendas” –, recebendo passagem e estadiapara Lexington, que foi sorteada entre seus colaboradores de vendas.

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Em agosto de 2006, a TVHForklifts Parts NV (TVH) anun-ciou a compra da multinacionalamericana do mesmo segmen-to, a IMC Holding Inc, que in-clui as empresas Intrupa, LPMe CMC. “Fundada na Bélgicaem 1969, a TVH Forklifts Parts(TVH) é líder no mercado de pe-ças e suprimentos para a indús-tria de movimentação de mate-riais – a marca TotalSource é re-presentada em mais de 162 paí-ses”, diz Newton Santos, ge ren-te geral da SMH Brasil (Fone:11 3205.8555) – nova denomi-nação da Intrupa Brasil. Aindasegundo ele, a System MaterialHandling Company (SMH), adqui-rida em 2003, representa a TVHnas Américas operando em cin-co instalações. “A TVH e a SMHtêm um enorme valor agregadoneste negócio, pois desenvolveme fabricam um número muito ex-pressivo de produtos para diver-sos equipamentos. Esta impor-tante aquisição aumentou consi-deravelmente a oferta de produ-tos oferecidos pela TVH, SMH esuas empresas filiadas”, diz San-tos, destacando, ainda, que estepasso dado pela TVH demonstrao forte comprometimento com aindústria de equipamentos de mo-vimentação. “A intenção foi ex-pandir a gama de produtos ino-vando o conceito ‘one stop shop’(em um único local) da TVH eSMH, oferecido usualmente aosclientes. Além disto, o plano foiaumentar a atuação no mercadode distribuição para melhorarcada vez mais o atendimento aosclientes. Com amplitude e exce-lente nível de produtos, impulsio-namos a nossa estrutura de dis-tribuição, redimensionando nos-so estoque. Esta combinação derecursos garantiu uma grandeoportunidade para refinar o nos-so e-commerce”, afirma Santos.Por outro lado, a SMH Brasil pas-sou a atender em novas e amplasinstalações no centro logístico deSão Paulo. “As novas instalaçõesno Espace Center, junto à margi-nal Tietê, em São Paulo, SP, ofe-recem conforto, segurança e umaflexibilidade cada vez maior noatendimento ao cliente. São maisde 1.650 m2 no novo armazém, otriplo das instalações antigas,mantendo o maior estoque empeças para reposição do merca-do e um moderno call center com200 m2. Esse é o compromisso daSMH: ser a maior e a melhor for-necedora de peças de reposiçãopara empilhadeiras”, completa odiretor.

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Empilhadeiras, paleteiras ... e componentes

A Acepel (Fone: 11 3229.2422) estásituada na cidade de São Paulo, mastem uma grande abrangência em todoo Estado e outras regiões do Brasil,possuindo atendimento multimarcas.Dentro das operações comerciais da em-presa estão: serviços de locação deempilhadeiras novas ou usadas; vendasde empilhadeiras a combustão e elétricas;vendas de peças e acessórios; terceiri-zação de serviços de manutenção, commecânicos e/ou operadores de empilha-deiras full time nos clientes; reformas econsertos de empilhadeiras multimarcas.

A Somov (Fone: 11 3718.5090) trouxe ao país uma li-nha completa de equipamen-tos para a movimentação decontêineres em portos e ar-mazéns alfandegários. Sãoos “stackers” e “containerhandlers”. Máquinas de gran-de porte, a diesel, produzidasna Holanda pela Hyster. ASomov está apostando nestemercado portuário, onde jáatuava com máquinas peque-nas para uso dentro de contêi-neres. “Este mercado se mos-tra promissor em razão dos in-centivos que o governo fede-ral vem dando, através de des-contos e isenções de impostos,além da vocação exportadorado Brasil. O próprio Porto deSantos vem aumentando acada dia a sua capacidade demovimentação de materiais,sendo hoje um dos maiores domundo”, diz o gerente geral demáquinas, Flávio Bentivegna.

A nova empilhadeiraR16X, da Linde (Fone: 113604.4755), contém gran-des novidades. A primei-ra grande alteração é oreposicionamento do mas-tro, que agora é fixo nas ex-tremidades da cabina. Issoaumenta a produtividadeem cerca de 15% devido àredução do tempo de mo-vimentação. A nova máqui-na é ideal para transportee manuseio onde os pale-tes de prateleiras elevam-se a alturas acima de 6 me em frigoríficos, já que acabina pode ser climati-zada. Outra característicaimportante é o posiciona-mento da bateria, instaladaembaixo do banco do ope-rador.

A Paletrans (Fone: 16 3951.9999) atuano mercado fabricando e comercializandoequipamentos para movimentação de ma-teriais e cargas paletizadas. Em sua linhade produtos estão: transpaletes manuais etracionários, carros pantográficos manuais eelétricos, empilhadeiras manuais, empilha-deiras de tração manual e elevação elétrica,empilhadeiras de tração e elevação elétricase empilhadeiras retráteis. Na linha de trans-paletes manuais, além do tradicional modeloem aço carbono pintado, a empresa oferecemodelos em aço carbono zincado e em açoinoxidável. A Paletrans está finalizando asobras de ampliação de suas instalações, vi-sando ao aumento significativo de produçãonos próximos meses.

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A GKO Informática (Fone: 212533.3503) está apresentandouma série de novidades. Com re-lação ao GKO Frete – “líder nomercado de sistemas para ges-tão de fretes para embarcadoresem todo o Brasil”, como dizRicardo Gorodovits, diretor co-mercial da empresa, por meio deparceria com a Cometa Solu-ções, o sistema, antes voltadopara embarcadores de maiorporte, também está sendo dispo-nibilizado para aqueles que con-tratam volumes menores. “Essemodelo permite a contratação dosistema por meio de valores pro-porcionais ao frete contratado e àterceirização de toda a infra-estru-tura necessária para a sua execu-ção e até mesmo, quando neces-sário, também de sua operação,ficando os resultados disponíveispara acesso pelos usuários”, res-salta o diretor comercial. Amplian-do sua área de atuação, a GKOoferece também serviços de con-sultoria especializada na gestão detransportes, apoiando a execuçãode concorrências para redefiniçãodo conjunto de fornecedores queatende ao embarcador cliente, au-xiliando na composição dos con-tratos, na definição dos indicado-res de qualidade e assim por dian-te. Ao tradicional curso “Contra-tação Eficiente de Fretes”, cujo focomaior era o modal rodoviário, aGKO somou em seu leque de ofer-ta três novos cursos voltados paraos modais aéreo, marítimo e ferro-viário, que trazem como novidadevisitas técnicas guiadas por profis-sionais de cada um destes seto-res. Finalmente, a GKO está trazen-do para o Brasil um novo sistemaque cria um ambiente de colabo-ração entre as empresas envolvi-das no seguro de carga, ou seja,seguradora, corretora, transporta-dora e embarcadora, que passarãoa compartilhar dados sobre segu-ros, facilitando a visão dos em-barques e sinistros, custos e regrasde negócio. O sistema, chamadoGenoa, foi criado pela empresacanadense Oceanwide.Inc.

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A Wise Track (Fone: 11 3073.0404),especializada na Gestão de RecursosMóveis, com foco em equipes, cargas,ativos e frotas de veículos, acaba delançar o WiseTrack PT200, rastreadorportátil compacto desenvolvido espe-cificamente para o rastreamento decargas. O lançamento é direcionado aempresas de seguros, logística, transpor-tes e gerenciadoras de riscos, que neces-sitam transportar com segurança cargasvaliosas. “Para o seu funcionamento, queé bastante simples, o PT200 utiliza a redede transmissão de dados da telefoniamóvel. As cargas são monitoradas erastreadas continuamente por GPS, inclu-sive em ambientes fechados, com altaprecisão e excelente custo-benefício paraas empresas. Dessa forma, o usuário re-ceberá informações de suas mercadori-as em tempo real, 24 horas por dia”, afir-ma Tarik Sarhan, diretor de Novos Negó-cios da WiseTrack. O PT200 é um apare-lho de tamanho muito reduzido que é in-serido nas mercadorias transportadas.Pesa apenas 150 gramas e tem duas ver-sões de bateria: a padrão, para até dezdias de duração, ou a estendida, para até21 dias de duração. Utiliza tecnologiahíbrida de localização gpsOne daQualcomm, que permite localização inclu-sive em ambientes fechados. Além disso,os usuários podem reutilizar o aparelhopara novos rastreamentos.

A RR Etiquetas (Fone: 116525.9055) oferece tecnologias desegurança e prevenção de perdaspara o varejo e indústria, disponi-bilizando os processos de etique-tagem automática e persona-lização das etiquetas EAS (Eletro-nic Article Surveillance - Vigilân-cia Eletrônica de Mercadorias),com possibilidade de unir rótulo,código de barras e proteção ele-trônica num único tag, o que, alémde possibilitar melhor exposiçãodos produtos, proporciona econo-mias de custo e mão-de-obra.A empresa está apresentando a pri-meira etiqueta UHF 900 MHz EPCfabricada no Brasil e que representaa última palavra em tecnologia paraidentificar, rastrear e gerenciar gran-des quantidades de produtos, sema necessidade de um campo visuale utilizando tecnologia de radiofre-qüência (ondas eletromagnéticas ouondas de rádio). Composta por umaetiqueta EPC (Eletronic ProductCode), um chip, antenas ativadas porradiofreqüência, um leitor de dadose um sistema de gestão, a RFID pos-sibilita que as informações sobre oitem identificado sejam armazena-das no chip que, integrado à ante-na, captura ondas de rádio e, atra-vés dela, gera energia necessáriapara que uma segunda antena trans-mita, para o leitor, os sinais que es-tão gravados no chip. Estes sinais sãoenviados para uma base de dados,onde são processados e decodifi-cados. A RR Etiquetas também estáfornecendo uma linha de etique-tadoras, rotuladoras automáticas,dispensadores de etiquetas, auxilia-res de impressão e sistemas deetiquetagem. Com esses produtos, aempresa, além de etiquetas, tags eribbons, passa a atuar com sistemasde etiquetagem e identificação, sis-

temas para rastreabilidade econtrole de produção, siste-

mas de verificação e cap-tura de dados, automati-

zação para linhas deembalagem primáriae secundária, dosa-dores industriais esoluções especiais.

Comemorando a marca de dois mi-lhões de leitores Voyager vendidos nomundo, a Metrologic (Fone: 11 5182.8226) apresenta sua linha de leitorescom um novo visual. Agora os leito-res Voyager, Voyager BT, Voyager PDF,Orbit e Eclipse estão também dispo-níveis na cor preta, acompanhando aslinhas Fusion, Quantum e Focus. “Essanova opção traz um visual moderno e fu-turista para os nossos produtos”, acredi-ta Cássio Pedrão. Ele fornece algumascaracterísticas dos produtos: Voyager –leitor laser manual que, no suporte, tra-balha com o sistema de gatilho automá-tico; Voyager Bluetooth – leitor laser decódigo de barras com comunicação dedados sem fios BlueTooth com capaci-dade de armazenar códigos na memó-ria; Voyager PDF – o que diferencia estemodelo do resto da família de leitoresVoyager é a sua capacidade de ler códi-go de barras bidimensionais (2D); Focus- leitor manual de alta performance ca-paz de capturar imagens (jpg, bmp e tif)e de identificar e enviar até oito códigosde barras numa única leitura; Fusion - lei-tor manual laser portátil que permite aousuário modificar seu modo de operaçãode omnidirecional para linear com umsimples toque de botão; Quantun - com-binação de um leitor omnidirecional comum leitor de feixe único; Orbit - leitor decódigo de barras com padrão de feixesomnidirecional agressivo; Eclipse – leitorpara aplicações com menu de códigos;Stratos - leitor biótico para leitura de có-digo de barras em ambientes de elevadotráfego de clientes e produtos; e Opitmus- coletor de dados em modelos para apli-cações genéricas ou industriais, poden-do ser oferecido nas versões batch ouwireless (Bluetooth ou WiFi).

Gestão e Controles Aplicados à Logística �Soluções de TI

Fornecedora de produtos e serviços de rastreamento e monitoramento deveículos de cargas, a Control Loc (Fone: 11 4197.5877) utiliza, entre outrastecnologias, a GSM/GPRS. “Fomos os pioneiros no desenvolvimento de produ-tos baseados em GSM”, costuma dizer André Rossetti, diretor geral da empre-sa. Ele lembra que a Control Loc começou a desenvolver aplicações baseadas nessatecnologia pouco depois que esta foi implantada no Brasil pela operadora de origemitaliana TIM, do grupo Itália Telecom. “Fizemos uma parceria com a TIM que estavacom estrutura de cobertura em todas as regiões do país”, conta Rossetti. Além daGSM/GPRS, a empresa utiliza a tecnologia satelital (GPS) em produtos híbridos, comoo Control Total (celular e satelital), que se destaca por garantir cobertura automáticapor satélite em regiões não alcançadas pelo celular.

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Gestão e Controles Aplicados à Logística �Soluções de TI

A S&A - Sistemas eAutomação (Fone: 31 4501.0001), empresa de tecnologiaem soluções para gestãologística, lança a sua linha deprodutos Saga Advanced. Écomposta por: Saga WMS -Warehouse Management System(gerenciamento de armazena-gem); Saga TMS - TransportationManegement System (gerencia-mento do transporte); Saga BOX– SelfStorage (gerenciamento decentrais de auto-armazenagem);Saga EADI (WMS para estaçõesaduaneiras); e Saga TECON (ope-ração de armazenagem, ova e de-sova de contêineres). SegundoGuilherme Salles, presidente daempresa, módulos adicionais es-pecíficos agregam informação econtroles aos sistemas Saga, in-cluindo: Módulo Fiscal, Central deCustos, Central de Documentação/Contratos, Módulo de Portaria,Módulo Produtividade (KPI’s),Módulo de Abastecimento da Pro-dução, Módulo de Interface eMódulo de Consultas WEB.

Após 6 meses de negocia-ções, a rede de lojas Insinuan-te, com atuação nas regiõesNorte e Nordeste, optou pelaaquisição do WIS (WarehouseInformation System) – Sistemade Gerenciamento de Depósitos(WMS) da Sydeco (Fone: 115506.0861). O novo cliente possuiuma vasta rede de lojas e atua nosegmento de móveis e eletrodo-mésticos. A Sydeco já possui oWIS implantado em outros clien-tes no mesmo setor de atuaçãodas Lojas Insinuante, comoMarabraz, Kolumbus, ETNA, Pon-to Frio e Casa&Vídeo. De acordocom Eveli Morasco, diretor daSydeco, ela foi a responsável peloprimeiro software de WMS desen-volvido no país, “que vem sendoimplantando desde 1995 em deze-nas de empresas em quase todosos Estados do Brasil”.

A Store Automação(Fone: 11 3083.3058) disponi-biliza produtos como WMS,TMS, Fretes e REDEX, aten-dendo clientes operadoreslogísticos, armazéns gerais,distribuidores, indústrias evarejistas. O WMS tem esco-po que vai do controle da por-taria, passando pelo recebimen-to dos produtos, endereçamen-to, movimentação interna, audi-toria de estoques, picking e con-ferência da separação, chegan-do até a expedição dos produ-tos. A solução para atenderempresas com necessidade deoperação de armazenagem eREDEX tem como característi-cas distintivas a gestão de multi-estabelecimentos e multide-positantes, atendimento ao re-gime de armazém geral/filial/ex-portação, controle de fatura-mento de serviços e controle fis-cal, com uso de coletores dedados RF e integração via EDI.A solução voltada para ogerenciamento de transportes(TMS) opera todos os modais(rodoviário, aéreo nacional e in-ternacional, marítimo, cabo-tagem e courier) e efetua todagestão de coleta e entrega; ges-tão de fretes e conferência defretes; gerenciamento de custosde transportes; controle e rela-tórios fiscais, emissão de co-nhecimentos; faturamento deserviços; toda a gestão do ne-gócio, apresentando receita porcliente; receita e despesa portransportadora; receita e despe-sa analítico e sintético; por com-petência; rentabilidade: aver-bação e indicadores de perfor-mance. Com a solução Store/Fretes indicada para indústrias,comércio e operadores logís-ticos, que também está incorpo-rada ao Store/TMS, é possívelgerenciar os serviços de trans-portes terceirizados e o contro-le de valores cobrados pelastransportadoras, além do acom-panhamento das entregas.

A 3M Supply Chain Solutions (Fone: 19 3838.7413)está apresentando a suíte de Soluções HighJump TM

para a cadeia de suprimentos. Além disso, destaca osprodutos da nova divisão de Track and Trace Solutions,entre elas o File Tracking (sistema para rastrear, locali-zar e gerenciar arquivos), RTLS (Real Time LocationSystem – sistema para gestão de ativos em tempo real),Asset Tracking (gestão de ativos através do uso de eti-quetas de RFID), RTM (Real Time Monitoring –monitoramento de equipamentos à distância) e outrassoluções.

O Grupo Aleff (Fone: 11 6440.7758) e o Grupo Mes-quita Soluções Logísticas fecharam negócio paraimplementação do TMS do Grupo Aleff junto à Mes-quita em Santos, SP. A parceria ocorreu pelo fato de oTMS do Grupo Aleff ter formato de comércio exterior, di-ferentemente da maioria dos TMS existentes no merca-do, que estão voltados para a distribuição, segundo aempresa. O Grupo Aleff inaugurou em março último umaunidade para atendimento dos setores administrativos ecomercial. O investimento foi fruto do crescimento de 30%no primeiro trimestre deste ano em relação ao primeirotrimestre de 2006. “O objetivo dessa unidade é aumentaro quadro de funcionários e garantir um atendimento per-sonalizado, que é feito por gerentes de contas, atingindoexcelência na qualidade dos serviços e a satisfação dosclientes”, diz Kelly Coelho, da supervisão comercial doGrupo. Ela continua: “esse é nosso diferencial: atendi-mento personalizado e suporte 24 horas para atenderum mercado que tem suas operações funcionando 24horas, envolvendo os transportadores de carga e opera-dores logísticos”.

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A IFS (Fone: 0800 554372),desenvolvedora de software paragestão empresarial, está lançandosua vertical para gestão de serviçose locação de equipamentos, inclu-indo os serviços agregados, comoa locação de mão-de-obra e a ma-nutenção dessas máquinas. Trata-sedo IFS Applications, solução que aten-de aos três principais pilares que sebaseia o setor de locação de equipa-mentos: a gestão de contratos, quedefine as regras de locação e os ní-veis de serviços acordados entre o for-necedor e seu cliente; a gestão de equi-pamentos, que foca o controle de pe-ças em garantia ou não para reposi-ção, mesmo quando os equipamentosestão em armazéns geograficamentedispersos, para evitar paradas; e a ges-tão total de serviços, que disponibilizarecursos humanos para operar e man-ter os equipamentos em perfeito esta-do durante seu período locado. Atra-vés do módulo de gerenciamento decontratos, permite o controle de preçoe faturamento dos serviços que foramacordados com o cliente. Além disso,controla o nível de serviço para cadacliente, assim como realiza a progra-mação e o detalhamento das ativida-des de manutenção preventivas paraevitar que a operação pare por contada falha de um equipamento.

A Emplaca (Fone: 114788.7777) está lançando eti-quetas de identificação porradiofreqüência. São, a princí-pio, dois modelos de etiquetas.A primeira delas, a AD-811/AD-811, opera em faixas de freqüên-cia de 865-868 MHz (AD-811) e902-928 MHz (AD-812). Estas eti-quetas são indicadas para utiliza-ção em embalagens individuaispara identificação de produtos.São fornecidas em medidas de25,4 x 25,4 mm. Já a AD-220/AD-221 opera em faixas de freqüên-cia de 865-868 MHz (AD-221) e902-928 MHz (AD-220) e sãoindicadas para paletes, na identi-ficação de lotes e para conter in-formações sobre instruções de ar-mazenagem. São fornecidas emmedidas de 95.5 x 8,13 mm.

Quem tem um pequeno negócio já pode contar com umsistema de gestão gratuito. Trata-se do ERP Lite Free, da WKSistemas (Fone: 47 3221.8888). “Pequenos empresários podem con-trolar as atividades dos departamentos financeiro, de faturamento ede estoques com base em relatórios e consultas rápidas. O sistemafunciona em um único computador, mas permite a execução ilimitadade lançamentos e operações. Não existe prazo de validade para suautilização, e os processos de registro e download são totalmente auto-matizados através do site, sem burocracia e complicação”, explica Esta-nislau Mario Balzan, diretor de marketing da empresa.

Ele também aponta algumas das funcionalidades do sistema: con-trole de pedidos de vendas de mercadorias, serviços e produtos pró-prios e faturamento de pedidos liberados; controle de estoque porlocal de estocagem; saídas de estoques automáticas a cada emissãode nota fiscal; separação de mercadorias por local de estoque físico;e controle de saldos de mercadorias, matérias-primas, consumo pró-prio e produtos acabados.

A Scan Brasil (Fone: 113017.0100) está lançando oSC1166/1266, leitor de códigode barras sem fio com alcancede até 40 m. “Este leitor foi dese-nhado para aplicações que neces-sitem de mobilidade em ambientesfechados dentro da área de cobertu-ra da base, podendo operar com até7 terminais com a mesma base”, dizCarlos Eduardo Bianchini, gerente de marketing da empresa. Possuiprocessador de 16 bits e memória de 256 MB incorporados, o que atribui umbaixo consumo de corrente, tornando eficiente a leitura do código de barras,ainda segundo o gerente de marketing.

Acabam de ser instaladas as novas versõesdos Módulos do TMS da SEAC (Fone: 116618.5154) nas frotas de distribuição e de trans-ferência da Elma Chips. Por outro lado, a frotade veículos utilizada pelas gerentes de vendasda Avon fazem o uso do software VF2 – Ges-tão de Frotas desde janeiro desde ano. Os con-troles envolvem: combustíveis, lubrificantes, ma-nutenção e documentação, entre outros. Por suavez, a nova versão do software Gestão Empresa-rial em Transportes da SEAC, que constitui um ERPpara transportes, também foi implantada naQuimitrans. O TMS da empresa também está sen-do usado como suporte para coleta e distribuiçãode malotes de correspondência bancária. “Aten-dendo a uma malha de distribuição bastante am-pla, este software fornece apoio operacional ter-restre para coleta e distribuição de malotes ban-cários realizados pela Oliveira Silva Táxi Aéreo doGrupo Oliveira. O software foi inicialmente implan-tado na matriz em Presidente Prudente, SP, noano passado. Atualmente está sendo ampliadopara todos os demais pólos regionais e integradoàs operações aéreas”, diz Auro Raduan, da Seac.

Especializada no desenvolvimento de so-luções para gestão da contratação de fretes evale-pedágio, a Repom (Fone: 11 4166.7530) in-vestiu R$ 500 mil e incrementou a soluçãoRepom Express com um módulo exclusivo deBI (Business Intelligence), desenvolvido paraatender a necessidades específicas do seg-mento de transporte rodoviário de cargas. Se-gundo Rubens Naves, diretor de TI da empresa, onovo módulo possibilita uma análise gerencial dasinformações acumuladas no banco de dados daRepom a partir do histórico das viagens realiza-das pelos clientes. “Com o BI é possível acompa-nhar indicadores como tarifas de frete e pedágiopraticadas, transit time, performance de entrega,consumo de combustível e fidelização de cami-nhoneiros, entre outros”, acrescenta. O RepomExpress permite a contratação da viagem do ca-minhoneiro de forma eletrônica, desde o carrega-mento até a quitação do frete, abrangendo opera-ções como abastecimentos, saques em dinheiro,rastreamento e recolhimento de documentos. Ou-tra vantagem é a possibilidade de medir aperformance dos motoristas, tornando o geren-ciamento da operação ainda mais eficiente, sejaela realizada com frotas terceirizadas ou agrega-das. “Embarcadores e transportadoras com ope-rações logísticas complexas, que envolvem umgrande número de filiais, pontos de apoio e volu-me de negócios, contam com uma solução pio-neira para a contratação e gerenciamento de mo-toristas, eliminando a necessidade da carta-fretee permitindo o rastreamento de veículos de formaintegrada”, diz Naves. Além de utilizar a Internetcomo plataforma de operação, o Repom Expresspode ser integrado a outros sistemas como ERPs(Enterprise Resource Planning) e TMSs (Transpor-tation Management System). Para agregar maisvalor ao Repom Express, a empresa oferece tam-bém o Vale-Pedágio Repom, homologado pelaANTT – Agência Nacional de Transportes Terres-tres. “É o único vale-pedágio do mercado a gerartotal controle sobre o processo de emissão, reali-zado em um sistema inteiramente automatizado,o que garante muito mais agilidade e segurançacontra fraudes”, completa o diretor.

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38REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

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Operações logísticas

A Ferrolease (Fone: 41 3025.7600) comemora seus cinco anos no merca-do brasileiro com o lançamento de 35 vagões-tanques que já estão disponí-veis para locação. A empresa já investiu cerca R$ 30 milhões nestes cinco anos,completando sua frota nacional de 146 vagões entre graneleiros e tanques. “Estes35 tanques que estão sendo ofertados ao mercado têm uma grande capacidadede carga, de 86 m3, e um diferencial: podem operar na bitola larga com possibilida-de de rápida conversão para bitola métrica”, enfatiza o presidente da empresaEstefano Vaine Junior. Ainda segundo ele, há uma grande demanda para trans-porte de líquidos (etanol, biodiesel, óleo vegetal, combustíveis). “Nossa aposta énos usuários das ferrovias, principalmente empresas de combustíveis, óleos vege-tais e exportadores”, comenta. A empresa acredita que o mercado de leasingoperacional tenha um maior crescimento a partir desse ano. Para Vaine Junior, atendência das concessionárias de ferrovias é investir em via permanente, e osequipamentos rodantes, como vagões e locomotivas, deverão ser ofertados pelomercado de locação. “Desde o final de 2006 até agora, nossa frota cresceu 46%.Estamos investindo quase R$ 12 milhões devido a este crescimento. Para os pró-ximos anos, o ritmo de investimentos será parecido”, diz.

O Grupo Fantinati (Fone: 11 4353.3348)é composto por três empresas: a FantinatiLogística e Transportes, que presta servi-ços logísticos de transportes; a RichesLog Brasil, que atua na área deintralogística; e a Fantinati Storage, quedisponibiliza espaço para armazenagensem geral. No caso específico da Riches Log,a empresa realiza trabalhos de recebimentode produtos, embalagem, picking e packing,inventários e chamadas de materiais na linhade produção, além de oferecer profissionaisespecialistas na área. “A Riches Log traba-lha, hoje, com clientes como Chocolates Ga-roto, Pepsico, Orsa Celulose e Papel, MestraLog, Chemtura e Isoterm. Mais recentemen-te, fechou contrato com o Magazine Luiza emLouveira, SP”, informa Isabel Cristina D. Sil-va, gerente comercial do Grupo.

A Gefco (Fone: 21 2103. 8100) – opera-dora logística do grupo Peugeot-Citroën– está expandindo sua atuação noMercosul com a inauguração, no dia 1º dejulho, de um escritório no Chile. O planode negócios da companhia tem como metaum crescimento anual de 50% na região nospróximos três anos. Já presente no Brasil ena Argentina, o Grupo considera a regiãopróspera e que o crescimento em franca ex-pansão nos países é estratégico. SegundoAbel Lamé, diretor geral Mercosul do GrupoGefco, o objetivo da empresa é fazer a co-bertura total da cadeia logística de seusclientes industriais no Mercosul. “E os núme-ros já comprovam o caminho de crescimentodo Grupo: o faturamento da Gefco no Merco-sul subiu 34% em 2006, passando de 82milhões de euros registrados em 2005 para111 milhões de euros no ano passado. Para2008, a nossa expectativa é atingir um fatura-mento de 150 milhões de euros”, projetaLamé. Como uma das principais estratégiasde negócios do Grupo para a região está odesenvolvimento de produtos personalizados,que se adaptem às necessidades locais e in-ternacionais dos clientes da empresa e a ex-pansão da rede e, conseqüentemente, a influ-ência no mercado logístico da região Mercosul.Segundo Lamé, além disto tudo, será feito umacompanhamento das estratégias internacio-nais de clientes do Grupo na região visando,sobretudo, facilitar a logística entre os conti-nentes. “A Gefco expandiu seus serviços nasáreas marítima, aérea e rodoviária e ofereceoperações logísticas completas no comércionacional e internacional”, completa.

Especializada em logística de distribuição de produtos edito-riais, a Logistech (Fone: 11 3871.7630) fechou dois novos contratoseste ano: com a Financeira Renault e a IBC do Brasil (InternationalBusiness Communications), empresa que promove conferências,seminários, congressos e cursos para executivos de todos os seto-res da economia. Para a Financeira Renault, a Logistech distribuiu maisde 600.000 folderes, em todo o Brasil, da campanha “Portas Abertas”. Jáa ação para a IBC, que, além da unidade brasileira, mantém outros 14escritórios em todo o mundo, consiste na divulgação de congressos, se-minários e cursos por meio da entrega de 450.000 malas diretas pormês durante um ano. “Ainda há outros projetos em andamento, entreeles, a diversificação do portfólio de produtos a distribuir, para atender avárias consultas do mercado e aproveitar nosso know-how e a imensamalha logística desenvolvida nos últimos anos”, revela a executiva decontas da Divisão Produtos, Sueli Queiroz.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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A OceanAir Linhas Aéreas anuncia o lançamento da OceanAir Express(Fone: 11 3202.5656), responsável pelos serviços de cargas da empresa. Aaposta no mercado de cargas faz parte do projeto para 2007, que inclui novasrotas internacionais e expansão da frota com Boeings 767 e novos MK-28. A novadivisão atende as principais capitais do país, com serviço de coleta e entrega, erotas regionais exclusivas (como Passo Fundo, Montes Claros, Ipatinga, Cascavel,Petrolina e São José dos Campos). Com seu novo Terminal de Cargas, recente-mente inaugurado nas imediações do Aeroporto de Congonhas, SP, e equipesespecializadas em todas as lojas da OceanAir Express nas principais cidades noBrasil, a empresa oferece rastreamento de carga on-line e um canal direto deinformações a seus clientes. A Oceanair Express também atenderá o mercadointernacional, com o início dos vôos da Oceanair Linhas Aéreas para Luanda,Lagos e México, ainda em 2007.

A McLane (Fone: 11 2108.8844) acaba de adquirir um terreno de26.000 m2 em Canoas, RS, visando ampliar a instalação de seu Cen-tro de Distribuição naquela localidade. “Este CD está situado em umaregião importante em relação ao Mercosul e localiza-se na principal viade escoamento do Rio Grande do Sul”, explica o administrador Ciro SilvaCorrea Júnior. Com cerca de 14.000 m2 de área construída e 30 docas, oCentro de Distribuição tem capacidade de armazenamento de 14.000 po-sições-paletes e movimenta em torno de 18.000 toneladas de produtosmensalmente. Além do espaço no sul do país, a McLane também passoua gerenciar no início do ano o CD da Unilever em Camaçari, BA. A estra-tégia faz parte dos planos da empresa de expandir no Nordeste. “Esta é aprimeira operação da empresa na região e a localização do CD é muitoboa, já que está ao lado do Pólo Petroquímico, onde funcionam grandes eimportantes indústrias. Isso nos dá maior visibilidade e oportunidades”,analisa Fred Harfush, responsável pelo CD de 10.000 m2 de área total,9.000 posições paletes, 14 docas e movimentação mensal de aproxima-damente 13.000 toneladas.

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A Ceva Logistics (Fone: 11 4072. 6200)implementa e opera cadeias logísticas emescala regional, nacional e global, paragrandes companhias locais e multinacio-nais. No Brasil, emprega 5,6 mil pessoas, pos-sui 53 filiais distribuídas pelo país e gerenciacerca de 490.000 m2 de área de armazena-gem. A empresa tem entre seus clientes com-panhias de diversos setores, como automotivo,pneus, hi-tech, banking, industrial, fast movingconsumer goods (FMCG) e mídia impressa.

A Célere (Fone: 11 5670.5670) é um ope-rador logístico nacional especializado emIntralogística. É considerada líder no setor depapel e celulose e atua em todas as ativida-des de movimentação interna, do recebimen-to de matéria-prima à expedição do produtoacabado. “Uma equipe de PMO (ProjectManagement Office) é responsável pela cria-ção e implantação dos projetos que, além deatender às necessidades imediatas de cadacliente, possibilita o desenvolvimento contínuodos processos”, diz Vivian Satow, analistade mercado da empresa. Ela informa, ainda,que a Célere também atende operações es-peciais, como recall de produtos e suporte paraatendimento a picos de produção.

A Randon (Fone: 0800 512158) acabade fechar uma negociação envolvendo avenda de 60 semi-reboques para um deseus maiores clientes de implementos, pe-ças e serviços, a Ouro Verde Transporte eLocação, de Curitiba, PR. A negociação, quesoma R$ 4,5 milhões, envolve 40 siders 14,60com suspensão de três eixos distanciados (tipovanderléia), cavalo mecânico 6x2 e 20 cargaseca 14,50, também com suspensão de trêseixos distanciados para cavalo mecânico 6x2.Os semi-reboques servirão para o transportede bens de consumo em todo o território na-cional.

A Tegma (Fone: 11 4772.3211) é umoperador logístico com uma frotacomposta de mais de 1.300 equipamen-tos, entre cavalos mecânicos, carretas,bitrens, rodotrens e cegonheiras.Administra Centros de Distribuição no Riode Janeiro e São Paulo e oferece solu-ções de armazenagem e gestão de es-toques para segmentos importantes daeconomia, como telecomunicações, ves-tuário, automotivo, eletrônico e farmacêu-tico, entre outros.

A Delta Records (Fone: 11 4143.7666), atuante do setor de logística etransportes, acaba de fechar contrato com a Virid, especializada em marketingdigital. As ações englobaram desde a reformulação do site até o desenvolvimentode campanhas de e-mail, marketing e constituição de intranet, todas baseadas nosistema de outsourcing da Virid. A principal necessidade da companhia erareestruturar sua página na internet de uma maneira que combinasse informaçõessobre sua atuação no mercado com um canal de relacionamento e interação comseu público.

A ExatoTransportes Urgentes (Fone: 11 6409.8909) atua na distri-buição de cargas fracionadas – conta com uma divisão especializadaem entregas a hipermercados e atacadistas e atende toda a região daGrande São Paulo; carga seca em geral; cargas consolidadas para o Riode Janeiro; Just-in-time de matérias-primas e suprimentos; e entregas door-to-door na Grande São Paulo, interior e estados vizinhos.

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Sistemas de Movimentação de Materiais

A SwingThru International(Fone: 32 3541.2208) está bus-cando interessados em I.P. -Intellectual Property (tipo con-cessionário industrial) paramanufatura e distribuição lo-cal de equipamentos logís-ticos multimodais, para movi-mentação de contêineres emterminais de interior.

A Linx Logística (Fone: 112103.2410) produz classificadoresde bandejas em dois modelos:duas abas e bandeja basculante.No primeiro (Split-Tray), os produtossão classificados diretamente na cai-xa de embarque, economizando umamanipulação adicional, bem comodispensando o uso de guias dedirecionamento. Em certos casoscomo, por exemplo, com produtos demultimídia ou produtos de venda porcatálogo, o princípio da bandeja bas-culante com guias de direcionamentopode ser necessário para guiar osprodutos até uma unidade especial deembalagem. “A chegada do Amba-Flex Spiral Veyor SV criou uma revo-lução na movimentação vertical deprodutos. Ideal para Interligar diversos andares ocupando o mínimo de espa-ço, o Spiral Veyor SV tem uma característica única que permite movimentarmúltiplas filas de produtos lado a lado com total agilidade. Pode ser conside-rado um transportador que eleva cargas em sentido espiral. O equipamento écapaz de movimentar uma ampla gama de produtos, desde plásticos, caixas,pacotes envolvidos, plástico termo-encolhível, até 150 produtos por minuto”,explica Daniela Mosseri Nehmad, do departamento de marketing da empre-sa. Já o Spiral Veyor SVM é uma novidade no segmento de transportadoreshelicoidais. É multifuncional e ideal para garrafas e latas não-embaladas, numfluxo de massa ou de apenas uma pista. Pode movimentar itens separadospara cima ou para baixo, podendo inclusive acumulá-los. Garrafas PET soltastambém podem ser movimentadas sem qualquer problema.

A Dematic (Fone: 11 6877. 3607)está lançando um conceito de pro-vedor global de produtos e solu-ções em logística. Dentre os novosprodutos estão: transportadores flexí-veis, transportadores móveis de car-ga e descarga, transportadores deroldanas e roletes livres, entre outros.

A Efacec Automação eRobótica (Fone: 11 5591.1989) cen-traliza suas atividades na logísticaindustrial e logística de aeropor-tos, possuindo experiência namovimentação de materiais e sis-temas robotizados. Desenvolve pro-dutos e sistemas de automação deprocessos produtivos, entre eles: sis-temas automáticos de armazena-gem, envolvendo armazéns automá-ticos integrados, transelevadores,miniloads e pontes rolantes automá-ticas; sistemas automáticos de mo-vimentação e transporte, abrangen-do veículos guiados automaticamen-te (AGV´s/ LGV´s/ RGV´s), transpor-tadores de correias, roletes e corren-tes, elevadores de carga e sistemasde descarregamento e carregamen-to automático de caminhões; projetos integrados, abrangendo sistemas com integração de fornecimentos deterceiros, estruturas de armazenagem, estruturas autoportantes, sprinklers, sistemas de classificação automáti-ca e triagem, de embalagem e de paletização; e Warehouse Management System.

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n LogWeb n 41EDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

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Fornecedora de siste-mas de movimentação earmazenagem de materiais,a SSI Schaefer (Fone: 193826.8080) acaba de atua-lizar seu site brasileiro –www.ssi-schaefer.com.br.O objetivo é deixar o site como mesmo padrão de layout,seguindo a mesma linha in-ternacional, já que a empre-sa é filial da matriz na Alema-nha. “Com o novo visual, osite tornou-se mais atrativo,moderno e de fácil navega-ção, além de deixar o conteú-do mais claro e objetivo, comfotos ilustrativas, fornecendoaos usuários informações co-erentes e de fácil entendi-mento, sejam os internautasdo ramo logístico ou não”, dizFernando S. Silvestrin, do de-partamento de marketing daempresa. Ele também fala queuma das diversas novidadesé a seção de downloads comcases, catálogos e vídeosatualizados dos produtos eserviços oferecidos pela em-presa.

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Unitização de cargas

O Europallet LT0812 é a novidade da PLM Plás-ticos (Fone: 11 6886.3350). Trata-se de um paleteplástico termoformado em twin-sheet, com dimensõesde 800 x 1.200 mm, desenvolvido para o mercadointerno e exportador. Outro lançamento é o palete paraexportação “one-way” PK1012, com dimensões de1.000 x 1.200 mm e oferecido em duas alturas. Minas Gerais tem a primeira unidade in-

dustrial brasileira de madeira biossintéticaproduzida a partir de resíduos plásticos in-dustriais e fibras: a Ecoblock Indústria eComércio (Fone: 31 3385.9994). Utilizandotecnologia patenteada no Brasil, a empresa fa-brica o Ecoblock, que começou a ser comercia-lizado no ano de 2006, desenvolvendo proje-tos especiais de paletes e caixas retornáveis ede exportação. Em 2007 a empresa iniciou oatendimento de pisos industriais e para even-tos que necessitam de alta resistência – como o piso da abertura do Pan2007, realizado no Rio de Janeiro, RJ – suportando movimentação deaté 20 toneladas. “Os paletes e caixas produzidos pela Ecoblock pos-suem resistência que possibilita a reutilização constante do produto, alémde dispensar a tradicional fumigação. Por se tratar de um material plásti-co, está de acordo com as normas fitossanitárias, já homologado porindústrias de alimentos, farmacêuticas, químicas e outras”, diz MartaBorges, diretora da empresa.

A Matra do Brasil (Fone: 11 4648.6120) está lan-çando um sistema de locação de paletes acompanha-do de software para gerenciamento do trânsito depaletes. “O sistema é muito simples: ao efetuar uma loca-ção com a Matra e com o pagamento mensal de uma taxade manutenção e atualização do software, que varia con-forme o volume de paletes locados, o cliente recebe a ins-talação do programa, com o cadastramento dos pontos detrânsito de paletes, relatórios diários de saldo de paletespor ponto cadastrado, enfim, toda a movimentação inter-na e externa de paletes. A flexibilidade do sistema permitea adaptação às reais necessidades do cliente com rela-ção às informações sobre o palete”, explica Antonio ValdirZelenski, gerente comercial da empresa. A Matra tambémacaba de inaugurar um espaço, em sua unidade fabril,voltado exclusivamente para o sistema de locação e poolde paletes. “O galpão conta com cabine automática para apintura do palete, porta automática e cortina de ar para oarmazenamento de paletes e estufa para tratamento demadeiras através do sistema HT (calor)”, completa Zelenski.

A Masisa (Fone: 41 3219.1850)está apresentando o Masisa OSB,um produto industrializado e isen-to da Nimf 15 – segundo CarlosMaroni, diretor comercial da empre-sa – para os mercados de constru-ção civil e embalagem. “O painel ga-nha mais espaço a cada dia como matéria-prima para aconfecção de soluções específicas para as necessidadesde cada cliente, bem como de caixas descartáveis ereutilizáveis, paletes, engradados e cavaletes para pedrasornamentais, entre outros”, afirma.

A linha de produtos daFort Paletes (Fone: 15 3532.4754) abrange paletes cativos,descartáveis e padrão ABRASI e II – em versões com face sim-ples e duas ou quatro entradas,bem como de dupla face e duas e quatro entradas – ecaixas de acondicionamento ou one way. São produzi-dos em madeiras duras de lei e reflorestadas.

O contentor BR-64245, fabricado pela Linpac Pisani (Fone: 542101.8700), é indicado para o acondicionamento de frutas, legumese verduras. Permite redução de 75% do volume da carga no retornoe um maior aproveitamento do espaço, devido a sua forma cônica epossuir barras retráteis que proporcionam um encaixe perfeito. Umacarga de caixas vazias pode se transformar em mais de quatro cargascheias de produtos, segundo a empresa. É paletizável (600 x 400 mm),totalmente livre de cantos vivos internos e externos e possui paredestexturizadas que facilitam a remoção de etiquetas adesivas. Outra novi-dade da empresa é o ALC 64365, contentor para uso geral com tampaagregada e local para cartão de identificação. Permite a colocação delacre inviolável com as tampas fechadas e 70% de redução de volume noempilhamento de retorno. É especial para distribuição de medicamentose eletrônicos em geral, cosméticos, correspondência, valores, etc. e es-pecífico para sistema de logística ETR (Equipamento TransitávelRetornável).

A Nefab (Fone: 11 4785.5050) forne-ce soluções completas em embalagens.“Nossos consultores e engenheiros de em-balagens não desenvolvem apenas uma em-balagem para um produto específico – elesdesenvolvem soluções completas de emba-lagem considerando toda a cadeia logística:armazenagem e embarques just-in-time, ser-viço de embalagem, sistemas reutilizáveise retornáveis, além do gerenciamento dasnormas e especificações das embalagens.Desenho avançado de produtos, softwaresde análise e uma rede global de suprimen-tos proporcionam aos nossos clientes soluções de embalagemflexíveis”, diz Marcelo Gaspar, diretor da empresa.

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A Myers (Fone: 19 3847.9999) está agora no Brasilcom toda sua linha mundial,desde bins plásticos multi-coloridos até contenedoresplásticos de diversos tama-nhos. Os seus lançamentos in-cluem: linha RKLT, anti-estáti-ca e condutiva - caixas de usomanual em vários tamanhos,intercambiáveis, projetadas efabricadas de acordo com aNorma DIN52482, protegem oconteúdo da eletricidade está-tica; linha RKLT - caixas de usomanual, sem cantos vivos, deuso industrial, em vários tama-nhos, intercambiáveis entre sie com os KLT’s e Rklt’s já exis-tentes no mercado, com pare-des internas lisas, tampasopcionais, alças ergonômicas,nervuras laterais em forma de“U”, fundos lisos ou tipo lego eporta-etiqueta padrão, poden-do ser usadas em esteiras ro-lantes; Linha RAKO - caixaspara uso manual, em vários ta-manhos, aplicáveis em todosos segmentos da indústria, po-dem ser fabricadas em brancopara uso farmacêutico ou emindústrias alimentícias, comtampas opcionais e posiçõespara lacres, porta-etiquetaspara identificação, alças fecha-das ou vazadas e fundo refor-çado; linha para transporte deaves vivas - em materialatóxico e aditivado contra osraios UV, com base rugosa,cantos e nervuras externas ar-redondadas, laváveis em tem-peraturas até 100 °C, aberturae fechamento com duas tam-pas que se deslocam lateral-mente; palete Antonelle duplaface - em PEAD e desenvolvi-do exclusivamente para oarmazenamento e transportede sacarias de diversas dimen-sões, permitindo o empilha-mento estável sobre outropalete com sacas e deixandolivre o túnel para a empilha-deira, evitando o rasgamentode sacas.

A Santa Cruz (Fone: 173249.1286) produz paletese embalagens de madeira.“Somos uma empresa emprocesso para obtenção deCertificação na Norma ISO9001:2000 e contamos comdepartamento de vendasdireto da indústria”, diz Ma-ria Edviges Daniel, diretoracomercial da empresa.

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EMPILHADEIRAS

Cuidandobem dos pneusAtenção para peso demais na empilhadeira, tipo de piso, muitas manobras, temperatura do solo e do ambiente, velocida-de de operação, estilo de condução do veículo e outros fatores que aceleram o desgaste dos pneus. Saiba como cuidarbem destes itens básicos e importantes na movimentação de materiais.

França ainda acrescenta queem operações iguais, o tipo deconstrução dos pneus também édeterminante para sua perfor-mance.

Fazendo uma comparação,Makoto Yokoyama, do departa-mento técnico de vendas daForttes (Fone: 19 3876.6665), dizque a durabilidade de um pneude empilhadeira comparada como pneu de câmara é de três vezesa vida útil do mesmo.

“Este é um item onde consta-tamos muitas informações incor-retas prestadas aos usuários. Al-guns informam que seus pneusduram 5.000 horas, outros 4.000horas e assim por diante”, anali-sa, por sua vez, Paulo Nobre, ge-rente nacional de vendas daRodaco (Fone: 11 4427.6656).

De acordo com ele, são mui-tas as variáveis que determinama durabilidade de um pneu, alémdas já citadas: número de horas

trabalhadas/dia, tipo de carga epeso transportado. “Portanto, umpneu tem sua durabilidade variá-vel de operação para operação. Ocomparativo que se pode afirmaré que um pneu superelástico temuma durabilidade de 3 a 5 vezesmaior que um pneumático con-vencional”, declara.

J.S. Mariano, gerente comer-cial da Solideal/ComercialRodrigues (Fone: 11 6193.8004),acredita que é realmente impos-sível saber o tempo certo de du-ração sem saber a aplicação,“pois vários coeficientes estãorelacionados ao desgaste dospneus, podendo ter até mesmo600% de diferença entre aplica-ções de um mesmo pneu/medi-da”, diz.

A análise de Marcos Silvanoda Silva, coordenador técnicooperacional da Watts Brasil(Fone: 12 2124.8000), vai maispelo lado visual. Ele explica quea substituição por fim de vida útildo pneumático é verificada nocentro da banda de rodagem.“Quando não apresentar visual-mente o desenho, deve ser subs-tituído, mesmo que apresentedesenho nas laterais, o que é nor-mal em pneus de empilhadeirapor se tratar de banda reta, dife-rente dos pneus de carros e ca-minhões, que têm sua banda derodagem arredondada. Nos pneussuperelásticos, o fim da vida útilé indicado por uma linha em altorelevo em toda sua circunferên-cia ou pela descrição “safet line”(linha de segurança)”, ensina.

RODÍZIO DE PNEUSSobre a importância do rodí-

zio de pneus de empilhadeiras,Dias, da Continental, declara queesta ação é essencial em opera-ções com sentido de manobrapreferencial, ou seja, com o pre-domínio de curvas em um deter-minado sentido. Nestes casos –

Um dos itens indispensá-veis, e que merece aten-ção especial quando o

assunto é empilhadeira, é o pneu:a base da movimentação de car-gas. E, para começar, quanto tem-po ele dura?

Para Ricardo Murilo Dias,supervisor de vendas, responsá-vel pelas vendas de pneus indus-triais da Continental (Fone: 0800170061), o tempo de duração deum pneu é resultado de um con-junto de condições às quais ele ésubmetido em sua utilização.“Não se pode comparar a dura-ção horária de um pneu utilizadoem uma mina de carvão e o mes-mo pneu utilizado em um arma-zém com piso de concreto poli-do”, exemplifica.

Segundo ele, algumas condi-ções que influenciam o desgastedo pneu são: carga vertical sobreo mesmo, velocidade de opera-ção, tamanho dos percursos en-volvidos, temperatura ambientee do solo, abrasividade do piso,quantidade de curvas, estilo decondução por parte do operadore manutenção da empilhadeira,entre outros.

Por sua vez, Paulo Sérgio Fran-ça, gerente nacional de vendasBrasil da Michelin (Fone: 08009709400), acrescenta outros fato-res que interferem na durabilida-de de um pneu industrial – alémda abrasividade do piso –, como otipo de pneu utilizado (diagonal,sólido ou radial) e a geografia doterreno de utilização.

“Tirando os problemas de cor-tes, furos, arrancamento de peda-ços de pneus sólidos e outros fa-tores que encurtam a vida de umpneu, quem determina sua perfor-mance é a operação: piso liso ouáspero, terreno plano ou com in-clinações e, ainda, a distância e avelocidade de deslocamento. Po-demos encontrar pneus comperformances que variam de 200horas até 8.000 horas”, detalha.

Fatores queprovocam o desgaste

▲ Carga vertical: quanto maior acarga vertical sobre os pneus,maiores são os esforçoslocalizados na banda derodagem, mais material édesgastado por volta do pneuno solo, acelerando o desgastedo produto;

▲ Tamanho dos percursosenvolvidos: quanto maisfreqüentes forem as operaçõesde aceleração e frenagem,mais rápido será o desgastedos pneus, ou seja, trajetosmais curtos, em geral, geramum desgaste mais aceleradoque trajetos mais longos.Cuidado com percursos commuitas manobras em pequenosespaços;

▲ Temperatura ambiente e dosolo: os compostos de borrachaenvolvidos na fabricação dospneus devem ser otimizadospara operarem nas temperatu-ras típicas das operações pormercado/região;

▲ Abrasividade do solo: otratamento que se dá aos pisosinfluencia diretamente nodesgaste dos pneus. Pisosmais abrasivos/ásperos,principalmente o asfáltico,tendem a desgastar maisrapidamente o pneu;

▲ Quantidade de curvas: quantomais sinuoso for o trajetorealizado pela empilhadeira,maiores e mais freqüentesserão os esforços laterais nabanda de rodagem do pneu,desgastando mais rapidamenteo componente;

▲ Número de horas trabalhadas:um pneu que trabalha 24 horaspor dia não tem tempo deresfriamento, ficando constan-temente aquecido e, com isso,acelerando seu desgaste;

▲ Velocidade: quanto maior avelocidade de trabalho, maior oaquecimento do pneu e maior odesgaste;

▲ Estilo de condução do veículo:operadores que aceleram efreiam (ou revertem) osveículos mais bruscamenteacarretam no pneu umaumento de esforços localiza-dos e aceleram a microde-gradação dos materiais,acelerando o desgaste;

▲ Falta de manutenção cons-tante: é preciso realizar umarotina de manutenção nosveículos, envolvendo a análisedos pneus.

Vários fatores interferem na durabilidade de um pneu industrial, comoa abrasividade do piso e a geografia do terreno de utilização

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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explica – o desgaste dos pneusdireitos e esquerdos se dá em in-tensidades diferentes, isso acon-tecendo, a empilhadeira podeperder sua estabilidade, aumen-tando o risco de acidentes noscasos mais extremos. “Além dasegurança, também fica compro-metido o rendimento horário doconjunto de pneus montados namáquina, uma vez que não se uti-liza 100% do material disponí-vel para ser desgastado”, revela.

Segundo ele, cada operaçãoapresenta uma severidade de des-gaste característica do conjuntode condições às quais são subme-tidas os pneus, como carga verti-cal, velocidade de operação, ci-clo de carregamento/descarrega-mento, quantidade e sentido dascurvas realizadas, entre outros.“Desta forma, recomendamosum estudo detalhado dessas con-dições para uma definição preci-sa do melhor momento para rea-lização do rodízio para assegu-rar a segurança da operação e omenor custo/horário até a totalutilização do pneu”, expõe.

Para os pneus do eixo dian-teiro (tração), França, da Miche-lin, acredita que o rodízio não émuito importante porque o des-gaste da banda de rodagem é maishomogêneo e regular ao longo dotempo.

Entretanto, para os pneus doeixo traseiro (direcional), ele de-clara que o rodízio ganha muitaimportância, pois é natural que odesgaste da banda de rodagemseja na forma de cone, gastandomais o lado interno que o exter-no. “E, neste caso, um rodízio nametade da vida dos pneus poderender até 25% a mais deperformance”, aponta.

França revela que o rodízioconsiste no giro na roda dospneus, podendo inverter ou nãode posição (esquerdo - direito).“Logicamente, só será possívelfazer este tipo de rodízio empneumáticos (diagonais ou ra-diais), pois se girarmos os pneussólidos, eles perdem área de con-tato da banda de rodagem com osolo”, atenta.

Segundo ele, o rodízio deveser realizado na metade da vidados pneus, para igualar ou equi-librar o desgaste entre os ladosinterno e externo da banda derodagem.

Parecer igual tem PauloBorsoi, representante comercialda Trelleborg (Fone: 11 5032.1353). Também segundo ele, orodízio mais importante é o tra-seiro. “Neste caso, deve-se des-montar e montar o pneu na mes-ma roda, e não simplesmentetrocá-las de lado”, salienta.

Borsoi expõe que o rodíziodeve ser realizado quando visi-

Como evitar o desgaste

A utilização do pneu correto para cada tipo de operação pode atenuar odesgaste e garantir um melhor equilíbrio entre preço de aquisição eperformance:

Pneus diagonais: ... ideais para utilizações pouco intensivas, com me-nos de 100 horas/mês, como armazéns, lojas deconstrução e piso sem muita agressão.

Pneus sólidos: ....... ideais para utilização em operações com extremaagressividade, com pontas de ferro, parafusos commais de 10 cm, etc. Também é o tipo mais indica-do para operações que utilizam o terceiro estágiocom máquinas que têm apenas dois pneus no eixodianteiro.

Pneus radiais: ........ ideais para utilizações muito intensivas em indús-trias, empresas de logística, depósitos de bebidase material de construção e demais operações commédia agressividade (vidros, pregos e parafusosnormais) e necessidade de flexibilidade vertical. Éo mais indicado para deslocamentos longos.

Fonte: Michelin

velmente o pneu apresenta o ladoexterno mais gasto do que o in-terno, ou vice-versa.

Nobre, da Rodaco, concordacom a importância do rodízio,porque é a forma de compensardesgastes irregulares nos pneus,motivados por operações em queas empilhadeiras efetuam ummovimento constante – curvassempre para o mesmo lado, frena-gem sempre nas mesmas posi-ções ou mesmo inclinação noseixos das máquinas.

De acordo com ele, o tempopara realização do rodízio depen-de muito do tempo de vida útildo pneu, que é variável de opera-ção para operação. “O ideal se-ria realizar o rodízio três ou qua-tro vezes durante o período devida útil do pneu.”

Para Mariano, da Solideal/Comercial Rodrigues, o rodízioé desnecessário para empilha-deiras de rodagem simples, po-rém para as que possuem roda-gem dupla ele é importante paraque o usuário possa usufruir a to-talidade da vida útil dos pneus. “Orodízio deve ser realizado quandoa porcentagem de desgaste entreas laterais na banda de rodagemestiver em 60/40”, assinala.

Na rápida análise de Yoko-yama, da Forttes, a importânciado rodízio é prolongar a vida útildos pneus, e deve ser feito quan-do constatado desgaste irregular.

ECONOMIA,CONFORTO ECUSTO/HORA

Sim, os pneus são importan-tes, mas quais as vantagens de secuidar bem deles?

Pode-se dizer que eles pro-porcionam economia, conforto emelhor relação custo/hora? Co-mecemos pelo item economia.

Os pneus podem contribuir naeconomia de combustível na me-dida em que apresentem baixaresistência ao rolamento, princi-palmente os pneus maciços –superelásticos e press-on-bands.É o que declara Dias, da Conti-nental.

Para França, da Michelin, otipo de construção dos pneus tempapel importante no consumo de

combustível de um equipamentoindustrial. Ele explica que nospneus diagonais, os flancos trans-mitem o movimento para a ban-da de rodagem, e o atrito trans-versal desta com o solo gastamais combustível que o necessá-rio. Já nos pneus radiais, a bandade rodagem é independente dosflancos e estabilizada por cintasde aço que evitam este atritotransversal, fazendo com que oequipamento gaste um poucomenos de combustível (de 3 a 7%de redução, dependendo da ope-ração). Quanto aos pneus sólidos– “que, na verdade, não sãopneus” – França diz que eles pe-sam muito mais que os outros(diagonais e radiais) e têm pou-ca aderência, ocasionando micro-patinagens constantes. “Estesobrepeso e as micropatinagensaumentam consideravelmente oconsumo de combustível do equi-pamento, podendo chegar a 20 ou25% a mais em relação a umpneumático diagonal ou radial”,avalia.

Ainda em números, Borsoi,da Trelleborg, declara que ospneus superelásticos geram umaeconomia de até 15% de combus-tível devido a sua baixa resistên-cia ao rolamento, em compara-ção com os pneumáticos conven-cionais e radiais.

“Os pneus superflexíveis aju-dam a diminuir o consumo, pois

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Quem oferece o quê?

Empresa Tipos de pneus

Continental ........................ Pneumáticos diagonais e radiais, pneussuperelásticos e press-on-band

Forttes ............................... Pretos e não-manchantes superflexíveis

Michelin ............................. Pneumáticos radiais

Rodaco .............................. Superelásticos e cushions, tanto pretos comobrancos, e pneumáticos

Solideal/Com. Rodrigues ... Press-on-band (cushion), pneumáticos, sóli-dos superelásticos para uso industrial e pneuspara linha de construção e OTRs

Trelleborg .......................... Superelásticos, cushions e pneumáticos

Watts ................................. Superelásticos, super cushion, Duramatic epneumáticos

não mudam a sua pressão. Já ospneus com ar utilizados com bai-xa pressão aumentam o consumoe também o desgaste”, expõeYokoyama, da Forttes.

Para Mariano, da Solideal/Comercial Rodrigues, pneusmuito duros, em geral com estru-turas têxteis, têm uma menor ca-pacidade de vencer a inércia doequipamento, provocando ummaior consumo de combustível.

Por outro lado, Nobre, daRodaco, acredita que o item eco-nomia é explorado como forma

de argumento de vendas. “Naverdade, não existe diferença noconsumo de combustível relacio-nado com pneus após a utiliza-ção da tecnologia dos pneussuperelásticos flexíveis”, opina.

Com opinião parecida, Silva,da Watts Brasil, também crê quenão existe, na prática, análises outestes que comprovem se marcas,modelos, pneumáticos ou supere-lásticos consomem mais ou me-nos combustível. No entanto, dizque quanto maior a resistência àrolagem, maior é o consumo de

combustível. “Considerando estefato, é importante que os pneussejam o menos borrachudos pos-síveis e também que sejam usa-dos com máxima pressão de in-flação possível”.

Sobre o item conforto dooperador, Dias, da Continental,revela que ele é resultado de umconjunto de fatores, como nivela-mento do piso e suspensões doveículo – incluindo cabine e ban-co. “E os pneus podem contri-buir neste aspecto, absorvendo eamortecendo as irregularidadesdo piso.”

Mariano, da Solideal/Comer-cial Rodrigues, expõe que por sera empilhadeira um equipamentoque não possui amortecedores desuspensão, este trabalho fica porconta dos pneus utilizados, sen-do 100% para os pneumáticos,80% para os sólidos superelás-ticos – com três camadas deborrachas de diferentes proprieda-des – e 40% para os sólidos maci-ços, com duas camadas de borra-cha banda de rodagem e têxtil.

Pelo mesmo raciocínio segueFrança, da Michelin. “Umaempilhadeira não possui molas,nem sistema de suspensão e nemamortecedores. Sendo assim, oúnico elo entre a empilhadeira eo solo (o pneu) deve ser flexívelpara não transmitir as irregulari-dades do terreno para o equipa-mento, como buracos, desníveis,

calçamento irregular, trilhos detrem, etc., normalmente encontra-dos em diversas operações.”

De acordo com ele, se estasirregularidades forem transmiti-das para o equipamento, os siste-mas de direção e freio da empi-lhadeira vão durar menos – maisparadas para manutenção – e gas-tar mais dinheiro. “E o operadorvai sofrer mais impactos em suacoluna. Normalmente, ele nãopercebe isto em um único dia detrabalho, mas imagine um opera-dor que trabalha 8 horas por dia,durante todo o ano, absorvendo osimpactos da operação na base desua coluna vertebral...”, revela.

Para o gerente da Michelin,logicamente, os pneus que tra-zem maior absorção de impactos– maior flexibilidade vertical –são os pneumáticos, inflados comar, utilizando uma pressão adap-tada a cada operação. E os quenão absorvem impactos – trans-mitem para o equipamento e parao operador – são os pneus sóli-dos, também chamados por al-guns fabricantes de semi-elásti-cos ou superelásticos. “Estespneus possuem borracha em seuinterior, e esta borracha, mesmoque seja um pouco mais maciaquando o pneu é novo, torna-seextremamente dura após algunsdias de uso, pois a temperaturada operação dá continuidade aoseu processo de vulcanização”,explica.

Por este motivo – acrescenta– algumas empresas, onde a CIPAé mais atuante ou mais atenta, jánão permite o uso destes pneussólidos. “São empresas que têmum discurso de preservação dasaúde e ergonomia de seus fun-cionários, e que colocam em prá-tica este discurso até mesmo paraevitar possíveis problemas legais,no futuro. Algumas indústriasnão permitem nem mesmo queum locador de máquinas utilizeeste tipo de pneu dentro de suasinstalações”, descreve.

Yokoyama, da Forttes, diz queos pneus superflexíveis são com-patíveis com o conforto, mas des-taca que somente os pneus comtrês camadas de borracha ofere-cem esta condição.

Para Nobre, da Rodaco, nes-te item é muito importante escla-recer os operadores. “Há algunsanos, as empilhadeiras tinham osbancos e a suspensão muito du-ros. Por desconhecimento datecnologia de superelásticos, al-guns fabricantes nacionais pro-duziam pneus com borracha en-rolada diretamente nas rodas(pneus maciços), que tambémeram muito duros e que, conju-

Podemos encontrar pneus com performances que variam de 200 horasaté 8.000 horas

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Dias, da Continental: custo/hora total de operação deum equipamento édiretamente influenciadopelo pneu usado

gados com as empilhadeiras, cau-savam muito desconforto ao ope-rador.”

Ele continua, dizendo que arealidade atual é outra: asempilhadeiras possuem bancosergonômicos e suspensões flexí-veis, proporcionando um confor-to melhor que de um automóvel.“Por outro lado, a tecnologia uti-lizada nos pneus superelásticosproporciona uma flexibilidadesimilar aos pneumáticos. Portan-to, desconforto faz parte do pas-sado”, avalia.

Silva, da Watts Brasil, por suavez, cita a norma ISO 2631, quedescreve que a faixa crítica defreqüência à vibração é de 4 a 8Hz na qual é determinado o tem-po de disposição do corpo huma-no sobre a aceleração RMS (m/s²).“É certo ressaltar que o confortodo operador está ligado ao con-junto do equipamento, como ban-co, manutenção do sistema derodagem e fixação do motor”,conta.

E quanto ao papel dos pneusno custo/hora do equipamento?Para Dias, da Continental, o custo/hora total de operação de um equi-pamento é diretamente influen-ciado pelo pneu que se utiliza.

França, da Michelin, explicaque o custo/hora é uma relaçãoentre o valor de compra de umpneu e sua performance. “Atendência mundial é a utilizaçãode pneus que, mesmo custandomais, apresentem uma melhorperformance, pois o que importano mundo industrial é a disponi-bilidade dos equipamentos”,declara.

De acordo com Mariano, daSolideal/Comercial Rodrigues, aescolha de um pneu de boa qua-lidade, além de trazer, muitasvezes, um bom custo/hora, nocaso dos sólidos deve-se obser-var, também, sua elasticidade,“pois isto influenciará no consu-mo de combustível, além de no

desgaste da suspensão, coxins ede outras partes da empilha-deira”, opina.

Borsoi, da Trelleborg, por suavez, declara que o pneu supere-lástico possui um custo/hora 50%menor quando comparado aospneumáticos convencionais e ra-diais, sem levar em consideraçãoas paradas para o conserto dospneus.

Já Nobre, da Rodaco, consi-dera que ainda hoje, muitos nãofazem o cálculo do custo/hora oucusto-benefício e compram con-siderando parâmetros antigos,

como: “é melhor porque é maisbarato; é melhor porque duramais; é mais caro, então é me-lhor”. Ele sugere esquecer essesparâmetros. “O melhor pneu é

aquele que apresenta o menorcusto/hora. Para isto, deve-se fa-zer a conta: valor pago pelo pneudividido pelo número de horastrabalhadas até o fim de sua vidaútil. O resultado será o custo porhora deste pneu. O pneu queapresentar o menor custo/hora éo pneu que proporciona a me-lhor relação de custo-benefício”,ensina.

Na análise de Silva, da WattsBrasil, o pneu é o segundo custodo equipamento, perdendo ape-nas para o combustível, mesmoquando se trata de GNV, utiliza-

do por algumas empresas. “A es-colha do pneu correto, a manu-tenção da pressão de inflação nopneumático e a manutenção doveiculo são cruciais para o me-nor custo. Se compararmos opneu superelástico com o pneu-mático, o superelástico tem ocusto-benefício em ate 70% me-nor que o pneumático. Para tan-to, desenvolvemos um método decálculo que depende de informa-ções atuais da operação que, secomparado à projeção com osuperelástico, constata-se o valorda economia”, declara. ●

Yokoyama, da Forttes:durabilidade de um pneu deempilhadeira é de trêsvezes a vida útil do pneu decâmara

Silva, da Watts Brasil: quantomaior a resistência à rolagemdo pneu, maior é o consumode combustível daempilhadeira

Borsoi, da Trelleborg:rodízio deve ser realizadoquando o pneu apresentaum lado mais gasto do queo outro

Mariano, da Solideal/Comercial Rodrigues: érealmente impossível saber otempo certo de duração semsaber a aplicação

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EQUIPAMENTOS

Byg Transequip temnovidades em paleteiras

de peças, garantias ou redede assistência técnica cre-denciada. Para se ter umaidéia da qualidade da LinhaEvolution, existem equipa-mentos com mais de 15 anosainda em operação”, salien-ta Flávio Cardone Junior, ge-rente comercial da empresa.

Ainda em transportado-res manuais, agora na LinhaCompact – desenvolvida

para aplicações normaisde trabalho, em condi-ções climáticas favorá-veis, pisos regulares,operadores treinados eoito horas de operação ,as novidades também

ficam por conta dascapacidades. Além

do R 20, para

2.000 kg, e o R 25, para2.500 kg, a Byg lança umequipamento de capacidadeintermediária, projetadopara 2.200 kg, o R 22.

Em mesas pantográficas,a empresa anuncia os lan-çamentos dos modelosBYG M 150, com capacida-de para 150 kg e elevaçãomáxima de 740 mm; BYGM 300, com capacidade para300 kg e elevação máxima de900 mm; BYG M 350, comcapacidade para 350 kg e ele-vação máxima de 1.300 mm;e BYG M 500, com capaci-dade para 500 kg e elevaçãomáxima de 900 mm.

No setor de empilha-deiras, a Byg tem lançamen-tos para 2.000 kg de capa-cidade, com elevações de4,50 m (ART 2045), eleva-ção de 5,30 m (ART 2053)e elevação de 5,80 m (ART2058), todas tracionárias,com torre triplex, platafor-ma retrátil para operadores

e dispositivos de troca rápi-da de bateria. “Lançamosesses tipos de empilhadeirapara atender à grande de-manda de operadoreslogísticos e CD”, descreve.

SERVIÇOSNo segmento de loca-

ção, a Byg iniciou suas ope-rações em março deste anoe, por enquanto, loca aspaleteiras hidráulicas da Li-nha Evolution de 2.000 kg a3.500 kg. De acordo com ogerente comercial, a empre-sa conta com serviços inte-ligentes, como o FullService, pelo qual o clientepaga apenas a mensalidade,sem se preocupar com ma-nutenções, sejam elas pre-ventivas ou corretivas, fican-do estas atribuições para aByg, que mantém o equipa-mento 100% disponível. Jáo serviço de locação deempilhadeiras está previstopara o próximo ano.

Sobre manutenção pre-ventiva, Cardone Junior ex-plica que os contratos daByg são personalizados,com análise de cada caso.“Existem contratos nosquais os técnicos visitamempresas para manutençõespreventivas e corretivas e atécontratos de renovação defrota”, finaliza. ●

A Byg Transequip (Fo-ne: 11 3583.1312)anuncia várias novi-

dades em transportadores decargas e serviços.

Em paleteiras manuais,os lançamentos na LinhaEvolution – desenvolvidapara aplicações pesadas, ouseja, para condições climá-ticas desfavoráveis, pisosirregulares, mau uso dosoperadores e 24 horas deoperação – são as novas ca-pacidades. O modelo BYG2.6 tem capacidade para2.600 kg; o 2.8 para 2.800 kg;o 3.0 para 3.000 kg; e o 3.5para 3.500 kg, este consi-derado o transportador demaior capacidade e resis-tência do mercado.

“Não há concorrênciapara esta linha devido aomercado estar voltado paraprodutos chineses ou preçosmuito baixos, produtos qua-se descartáveis, onde não hápreocupação em reposições

MOVIMENTAÇÃO

Grupo LC lança rodotrem paragrandes volumes e pesos de cargas

mecânico (6x4) e duas carre-tas (sider e/ou baú), o rodo-trem possui capacidades para

48 toneladas, 48 paletes PBRe até 182 m3. Tem coberturanacional e é caracterizadopara operações com ganho deescala em volume e peso.

O rodotrem atende car-ga seca, unitizada, paleti-zada ou estivada (fracio-nada) de quaisquer setoresda economia, principalmen-te do segmento industrial,como alimentos, bebidas,eletroeletrônicos, autopeças,farmacêuticos e pneumá-ticos, entre outros.

De acordo com Brainer,o maior benefício obtido é aredução no custo do frete(R$/tonelada.km), devido amenores custos operacionaispor unidade de carga trans-

portada, em comparação comas carretas convencionais. “Asvantagens competitivas sãomaior capacidade de carga,em volume e peso, além demelhor distribuição do pesoentre os eixos”, conta.

Entre os outros serviçosoferecidos pelo grupo LC es-tão transporte, distribuiçãoitinerante, cross docking, ar-mazenagem e embalagens. Ogrupo tem experiência nossegmentos farmacêutico, cos-mético, pneumático e eletro-eletrônico, entre outros. Alémdisso, realiza operações espe-ciais, como montagem depneus e rodas para seqüencia-mento em linha de produçãode montadoras. ●

OGrupo LC (Fone: 114143.7406), espe-cializado em solu-

ções de transportes e logís-tica, acaba de lançar o rodo-trem. “Com ele, visamos ofe-recer aos nossos clientes umserviço diferenciado em car-gas de grandes volumes e pe-sos, estabelecendo, assim,uma relação ‘ganha a ganha’entre embarcador e operador,em comparação aos equipa-mentos atuais”. É o que ex-plica Severino DonizettiBrainer, diretor do grupo, for-mado pela Translude Trans-portes Rodoviários, LCLogística, LC ABC Centro deMontagem e LT Combustível.

Composto por um cavalo

Brainer: as vantagenscompetitivas do rodotremsão maior capacidade decarga, em volume e peso,além de melhor distribuiçãodo peso entre os eixos

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GrupoRodrimarinveste em novoguindasteO Grupo Rodrimar (Fone: 113253.0444) adquiriu um novoguindaste para suas opera-ções no Terminal PortuárioAlfandegado Saboó, no Por-to de Santos. O equipamen-to é da marca Liebherr, mo-delo LHM-400, e tem capa-cidade de movimentar até100 toneladas. Este é o ter-ceiro guindaste adquiridopelo Grupo para operar nospontos 3 e 2 do Terminal doSaboó. Atualmente, a Rodri-mar tem 30 atracações men-sais de navios conteineiros,movimentando 15.000 con-têineres por mês. A comprado guindaste permite ao ter-minal maior produtividade,além de condições de ope-rar com navios gearless, ouseja, navios sem guindastes.O LHM-400 vai operar car-gas de projeto e contêineres.O investimento foi de2.400.000,00 euros e o guin-daste estará pronto em 8 se-manas, devendo ser embar-cado em Antwerpia no iníciode setembro/2007. A opera-ção está prevista para come-çar em outubro/2007. ARodrimar também está atua-lizando sua frota de reachstacker, trazendo mais 4 no-vas da Terex.

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PROFISSIONAIS DE LOGÍSTICA

Como ser perfeitopara o mercadoO mundo gira e as coisas mudam. A constante evolução dos meios e das pessoas é fato. Ninguém quer ficar para trazquando surge uma boa oportunidade de ingressar ou se manter no mercado de trabalho. Então, para estar à frente,saiba como atender aos requisitos de um excelente profissional de logística.

U “ O mercado globalizadovem exigindo cada vez mais dosseus atores, principalmente da-queles que exercem atividadede gestão. Isto faz com que setenha um domínio de conceitosem duas grandes vertentes:gerencial e técnica. No campogerencial, é necessário conhe-cimento de planejamento estra-tégico, orçamento, gestão derecursos humanos, contabilida-de, direito e marketing. Já nocaso do segmento técnico, asdisciplinas que precisam ser do-minadas dependem da área deatuação do profissional. Nocaso daqueles que atuam nosegmento logístico, é impres-cindível o conhecimento de dis-ciplinas específicas, como ar-mazenagem, distribuição etransportes.

A grande diferença no cam-po das exigências que separamos profissionais de logística dosdemais é que, para se tornar umconhecedor pleno do assunto, énecessário que este avance comseus estudos adentro de outrasáreas e, simultaneamente, con-siga pensar sistematicamente, in-tegrando todos os atores dentroe fora da organização. Além dis-so, não há como apoiar logisti-camente uma determinada em-presa sem que o profissional te-nha conhecimento de todo o sis-tema produtivo. Portanto, a for-mação deste gestor terá de pas-sar pelo estudo de engenharia demétodos, planejamento e contro-le da produção, entre outras. Estaé a razão pela qual se tem exigi-do dos profissionais de logísticauma abrangência de conheci-mento maior.”

José Cláudio de SouzaLima, coordenador do curso deBacharelado em Logística nas

cadeiras de Introdução àLogística; Distribuição Física; eSistemas de Armazenagem no

Centro Universitário AugustoMotta, no Rio de Janeiro, RJ

m profissional necessitaestar em constante apri-moramento, atualizando-

se sempre de acordo com as ten-dências mundiais. E, para falarsobre esta questão, o jornalLogWeb convidou alguns profes-sores de cursos logísticos do Bra-sil para fazerem uma análise dasnovas exigências do mercado eapontarem o que o profissionaldeve fazer para atender a estasexigências. Acompanhe, a seguir,a opinião de cada um deles.

“ Domínio dainformática – A evolu-ção da logística estáintrinsecamente liga-da à evolução datecnologia da infor-mação, logo a ativida-de do profissional delogística exige conhe-cimentos e domíniosobre os recursos deinformática aplicadosà atividade, principal-mente aqueles relacio-nados à tecnologia deinformação.

Conhecimento daCadeia Produtiva –A economia moderna não está somente constituída porempresas, mas também por um emaranhado de cadeiasprodutivas que competem entre si. Logo, os consumi-dores não são mais disputados por empresas, pois sãodisputados por cadeias produtivas. Neste sentido,conhecer a cadeia produtiva da qual a empresa faz parteé requisito mínimo para entender o negócio em que aempresa está inserida.

Habilidade para negociação e desenvolvimento deparcerias – Em uma economia onde ninguém conseguefazer tudo sozinho, a grande chance de uma empresatornar-se competitiva é participando de uma cadeia pro-dutiva. Desta forma, quanto mais integradas forem asempresas que compõem esta cadeia, mais competitiva acadeia será. Portanto, o desenvolvimento de parceriasentre fornecedores e clientes (se possível comakership)é o passo principal para que empresas e cadeias obte-nham competitividade.

Preocupação com o serviço ao cliente – A logísticaé, principalmente, serviço. Em um mercado onde os pro-dutos estão ficando tão parecidos como pingüins, o ser-viço disponibilizado e percebido pelo cliente tem se tor-nado o grande diferencial competitivo para empresas eprodutos.

Visão estratégica – As decisões relacionadas à logís-tica em uma organização vão além dos níveis tático/operacional. Então, o profissional de logística deve tervisão estratégica da empresa e de seus aspectos compe-titivos, para que possa subsidiar a alta administração natomada de decisão.

Adelar Markoski, professor de Graduação e Pós-Graduação na cadeira de Logística Empresarial da URI– Universidade Regional Integrada, RS, e da UNOESC –

Universidade do Oeste de Santa Catarina, SC

“ Além de conhecer profun-damente a parte operacional dosprocessos logísticos, o profis-sional moderno de logística pre-cisa ter noção dos impactos eco-nômico-financeiros causados porcada uma de suas decisões nosrelatórios contábil-gerenciais desua empresa. Isso porque o mer-cado atual exige um profissionalcom visão tridimensional, quepossa auxiliar nas minimizaçõesde custos e aumento do retorno so-bre os investimentos realizados.”

Ana Cristina de Faria,professora responsável pelo

curso de Pós-graduação LatoSensu em Gestão Integrada daLogística da Universidade São

Judas Tadeu na cadeira deAnálise de Processos e Custos

Logísticos, em São Paulo, SP

“ Existe uma demanda cres-cente pela atuação de profissio-nais capacitados dentro de todosos segmentos da economia. Prin-cipalmente de profissionais quebuscam aplicar conhecimento eferramentas técnicas para maiorprodutividade, competitividade esustentabilidade, dentro dos con-ceitos de economia globalizadae de sustentabilidade econômi-ca, social e ambiental. O profis-sional de logística atua exata-mente dentro dos conceitos cita-dos, porque sua formação ecapacitação contemplam aspec-tos multidisciplinares (genéri-cos) e específicos (logísticos)que permitem indicação de so-luções pontuais e sistêmicas, in-dicações essas que contribuempara a tomada de decisões estra-tégicas dentro de todas as áreasda sociedade.”

Osvaldo Contador Junior,professor pleno nas cadeiras de

Economia de Empresas,Economia I e Projeto de Gradua-ção da Faculdade de Tecnologiade Jahu - FATEC JH, em Jaú, SP

“ Que o profissional tenhacada vez mais uma visão sistê-mica para poder entender o seupapel e o desempenho espera-do em todas as cadeias de su-primentos e processos em queatua. Além disso, torna-se cadavez mais imprescindível possuiruma boa formação acadêmica nogeral, realçando a humanística(como geografia e economia glo-bais), lingüística (inglês e espa-nhol passam a ser qualificadores)e de lógicas de decisão de negó-cios (métodos analíticos quanti-tativos tendem a ser cada vezmais usados na área).”

Sílvio R. I. Pires, professortitular nas cadeiras de SCM e

Logística da UNIMEP – Universi-dade Metodista de Piracicaba,

SP, e da FGV Management –Faculdade Getúlio Vargas em

São Paulo, SP

“ O mercado exige profis-sionais que tenham perfilinterdisciplinar, visão sistêmica,abordagem de processos e com-petências em Tecnologia da In-formação. O inglês é desejávele pode ser um diferencial. Emalguns casos, é pré-requisito.”

Benedito D. da S. CamargoJr, professor e coordenador dedesenvolvimento na cadeira deAdministração da Unicastelo –

Universidade Camilo CasteloBranco, em São Paulo, SP

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 51EDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

J O R N A L

“ Hoje, o profissionalde logística está sendo mui-to requisitado pelo merca-do. As empresas estão des-cobrindo neste novo profis-sional que, além da expe-riência, tem a preocupaçãocom a formação acadêmi-ca e com a educação conti-nuada. O mercado já per-cebeu isso e coloca à frentenovos desafios a este profis-sional, principalmente naquestão de atitudes, flexi-bilidade não somente dehorários, mas também decomportamento frente aosnovos desafios.”

Dalva Santanna,professora nas cadeiras

de Logística Empresarial eLogística Reversa da

ULBRA – UniversidadeLuterana do Brasil, em

Canoas, RS, e FAE –Faculdades Equipe, em

Sapucaia do Sul, RS○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

“ O avanço da logísticaelevou o patamar de neces-sidades de conhecimentopor parte dos profissionaisda área que ultrapassam asfronteiras básicas da logís-tica. Assim, além dos requi-sitos indispensáveis relati-vos ao desempenho dosatores que atuam no SupplyChain e na logística urba-na e o desenvolvimento detécnicas para gerenciar osproblemas inerentes a eles,é indispensável uma boaformação na área de Tecno-logia da Informação, co-nhecimento de softwaresespecialistas e de simulaçãoe bons conhecimentos domercado internacional, além,evidentemente, do domíniode idiomas mais freqüen-temente utilizados nasrelações internacionais.”

Paulo S. Gonçalves,professor nas cadeiras de

Logística, Gestão deOperações e Administra-ção de Materiais da Veris

Educacional/IBMECBusiness School, no Rio

de Janeiro, RJ

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52REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

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J O R N A L

❒❒❒❒❒ Ter conhecimentos básicossobre os elementos de custoslogísticos, como: modais detransporte, armazenagem emovimentação, embalagem,efeitos tributários e custo demanutenção de inventários;

❒❒❒❒❒ Ter conhecimentos básicossobre classificação doscustos diretos e indiretos,fixos e variáveis;

❒❒❒❒❒ Ter conhecimentos básicossobre métodos de custeio;

❒❒❒❒❒ Ter conhecimentos básicossobre impactos no fluxo decaixa, demonstração deresultado e balançopatrimonial;

❒❒❒❒❒ Ter conhecimentos básicos deanálise de retorno sobreinvestimentos;

❒❒❒❒❒ Ter graduação bachareladaou tecnológica;

❒❒❒❒❒ Fazer cursos específicos decurta duração;

❒❒❒❒❒ Fazer cursos de pós-graduação na área (tantolato stricto , como asespecializações e MBA,como os stricto sensu ,mestrados e doutorados);

❒❒❒❒❒ Estudar métodos de apoio àtomada de decisão (ramo dapesquisa operacional);

❒❒❒❒❒ Estudar e indicar formas demelhoramento no atendi-mento, no controle, nosestoques e nos transportesaplicando conceitoslogísticos;

❒❒❒❒❒ Estudar análise e teoria desistemas;

❒❒❒❒❒ Ter conhecimento deTecnologia de Informaçãoem sistemas gerenciais eempresariais (ERP, TMS,DRP, WMS, EDI, GIS, GPS,etc.) e, fundamentalmente,em planilhas eletrônicaspara auxílio nas análises etomadas de decisões;

❒❒❒❒❒ Ter domínio de informática;

❒❒❒❒❒ Falar, além do inglês, uma outraopção, como espanhol emandarim. A segunda outerceira língua é fator decisivopara o crescimento profissionalna área;

❒❒❒❒❒ Especializar-se dentro de cadasegmento, exemplo: logística notransporte de pacientes, logísticano transporte de alunos, logísticano transporte de órgãos paratransplantes, transporte fluvial,estoques e distribuição (deprodutos perecíveis, remédios),logística do mercado financeiro ede capitais, logística na web,enfim, dentro dos mais variadossegmentos e processos empresa-riais;

❒❒❒❒❒ Ter uma visão generalista,mesmo sendo especialista emuma determinada área. Nãobasta, porém, somente fazercursos, precisa ser uma pessoadinâmica, pró-ativa, que saibatrabalhar em equipe e porprojetos, e que seja aberta amudanças;

❒❒❒❒❒ Ter bom relacionamento pessoalcom todas as pessoas que fazemparte da empresa, inclusiveterceiros;

❒❒❒❒❒ Ter conhecimento técnico egerencial;

❒❒❒❒❒ Ter raciocínio lógico, ou seja,capacidade de analisar eimplementar projetos, encontrandorespostas rápidas e efetivas parasolucionar freqüentes problemasde suprimentos, movimentação,armazenagem e distribuição;

❒❒❒❒❒ Ter tranqüilidade e sabedoriapara solucionar problemas, poismuitos deles envolvemespecificações rígidas e umambiente de constante mudan-ça, exigindo criatividade e muitaflexibilidade;

❒❒❒❒❒ Conhecer métodos administrativosque auxiliem no preparo eorganização de sistemas paraliderar equipes, através deprocessos rotineiros e projetos demelhorias. O trabalho em equipe éfundamental para garantia dosucesso nas operações;

❒❒❒❒❒ Contribuir para a formação denovas culturas estratégicas,principalmente dentro dasempresas.

❒❒❒❒❒ Contribuir para o desenvol-vimento econômico (macro)aplicando conhecimentologístico sobre políticaspúblicas de infra-estrutura(transportes) e meioambiente (modais detransporte mitigadores dosimpactos ambientais);

❒❒❒❒❒ Estar a par das atualizaçõestecnológicas de operações deprodução, estoques,movimentação de materiais,suprimento e distribuição;

❒❒❒❒❒ Desenvolver habilidadespara negociação;

❒❒❒❒❒ Aprofundar conhecimentossobre o mercado de serviços;

❒❒❒❒❒ Realizar estágiosprofissionalizantes;

❒❒❒❒❒ Participar de eventos dosetor, como feiras, congres-sos, seminários, palestras eencontros;

❒❒❒❒❒ Ler boas revistas, jornais eartigos para acompanhar omercado e o que aconteceno mundo;

❒❒❒❒❒ Ler livros especializados;

❒❒❒❒❒ Manter-se atualizado nosacontecimentos domercado – econômico,político, legislativo, etc.Saber o que acontece noseu município, região,Estado, país e até mesmono mundo coloca oprofissional numa posiçãoprivilegiada, com capacida-de de antecipar prováveismudanças no comporta-mento de seus consumido-res (demanda);

❒❒❒❒❒ Ter curiosidade em conhecera geografia, a cultura e aeconomia de países inseridosno mercado/comércio global;

❒❒❒❒❒ Estar sempre sereinventando;

❒❒❒❒❒ Viajar/fazer intercâmbio noexterior sempre quepossível;

❒❒❒❒❒ Fazer pesquisas na Web;

❒❒❒❒❒ Conhecer a missão, a visão eos valores da empresa ondetrabalha. Hoje, 90% dosprofissionais não sabem aomenos qual é o objetivo daempresa onde trabalha ou daqual pretende trabalhar, nãotendo, assim, foco nosobjetivos da organização,executando tarefas pelosimples fato de seguirprocessos operacionaisexistentes. Não tem nemconhecimento de qual prazoa empresa estabeleceu paracrescer e continuar atuanteno mercado;

❒❒❒❒❒ Conhecer a cadeia produtivafazendo visitas técnicas àsempresas fornecedoras e aosclientes;

❒❒❒❒❒ Conhecer o transit time decada percurso, tanto com ummodal de transporte quantocom as várias situações emque se pode incorrer paralevar a mercadoria de umponto a outro;

❒❒❒❒❒ Saber quais são os váriospreços de deslocamento damercadoria das mais variadasformas;

❒❒❒❒❒ Ter plena consciência de queaquilo que está sendo feitohoje pode não ser o maisadequado amanhã, e queseus concorrentes não estãoparados vendo o seusucesso da arquibancada.

O que o profissional precisapara atender

às exigências do mercado

“ O mercado de trabalho temexigido profissionais que possamexercer múltiplas funções e quetenham capacidade de se adaptara mudanças, combinando com asexigências de bons conhecimen-tos técnicos e ótimo relaciona-mento pessoal, tanto internamen-te quanto externamente. As em-presas querem se livrar de cola-boradores alienados, buscandoprofissionais que não entendamsomente de transportes, estoquesou notas fiscais, mas que tenhamum conhecimento geral de todaa empresa, pois a empresa é umasó, e não pode ser tratada comofeudos. Ao conhecer todos osprocessos da empresa é possívelque o profissional venha agregarvalor, pois, por serem diferencia-dos, estão habilitados a gerar lu-cro, reduzir desperdícios de pro-dução, reduzir custos e otimizaras funções da empresa. Além dis-so, o profissional precisa domi-nar as ferramentas de TI.”

Marcos Vinícius G. Ibias,professor e coordenador do

Curso de Logística nas cadeirasde Gestão de Custos e Gestão de

Transportes da Unidade deEnsino São Lucas, em Sapucaia

do Sul, RS

“ Entendo que o profissionalde logística precisa apresentargrande versatilidade e conheci-mentos plenos sobre o assunto.Em especial, sobre o que estáocorrendo no Brasil, quais osmeios disponíveis e como elespodem ser utilizados. É uma ta-refa árdua, considerando as mu-danças freqüentes que vão ocor-rendo na atividade.”

Samir Keedi, professor nascadeiras de Transportes,

Logística, Seguros, Incoterms2000, Carta de Crédito

e Documentos e Contratosinternacionais da Aduaneiras, em

São Paulo, SP

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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“ O profissional de logísticadeve saber operar e aproveitaras tecnologias que propiciammobilidade. Os celulares e ospalm-tops, o sistema de rastrea-mento via satélite (GPS), o usode radiofreqüência e outrosequipamentos e tecnologias têmproporcionado grande diferen-cial para a operação logística. Acomunicação com o motorista,a informação para o operador deempilhadeira de qual lote bus-car através do coletor de dados,a visualização em tempo real viacelular da posição e das condi-ções dos veículos pela centralsão aspectos que têm contribuí-do para a qualidade do serviçologístico. A função logística nãoé uma atividade onde se predo-mina o escritório, como a fun-ção financeira, por exemplo. Asatividades da função logísticaocorrem predominantementenas ruas, estradas e nas espaço-sas centrais de distribuição. Sen-do assim, se a informação podeser recebida independentemen-te da localização do emissor edo receptor, a operação logísticaobterá grandes ganhos de pro-dutividade. Sem a mobilidade,a informação não chega em tem-po real ao receptor, pois ele e oemissor teriam de estar fisica-mente próximos ao equipamen-to de comunicação.”

Leonardo de OliveiraPontual, professor e coordena-dor de projetos acadêmicos na

cadeira de LogísticaEmpresarial da Faculdade

Integrada do Recife, PE

“ O moderno profissionalde logística tem de apresentaros conhecimentos necessários àvisão e ao trato dos problemasde sistemas, uma vez que as ca-deias produtivas hodiernas têmespecificidades e dinamismospróprios de sistemas complexos.Isto quer dizer que as soluçõeslogísticas efetivas devem basear-se em metodologias, instrumen-tais e procedimentos hoje cor-rentes nos campos da AnáliseSistêmica e da Tomada de De-cisão.”

João Bosco Furtado Arruda,professor titular, coordenador

do Mestrado em Logística ePesquisa Operacional

(GESLOG) e Líder do Grupo deEstudo e Pesquisa em Infra-

estruturas de Transporte eLogística da Energia (GLEN) daUFC - Universidade Federal do

Ceará, em Fortaleza, CE

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54REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

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“ O mercado atualnecessita de profissi-onais que busquemsoluções em curtís-simo prazo nas ori-gens dos problemasdetectados em processos opera-cionais, sejam eles internos ouexternos, que minimizem os cus-tos de produção e as despesas ad-ministrativas; compreendam a ca-deia logística; tenham condiçõesde sugerir melhorias tanto nas ope-rações de seus fornecedores comotambém nas de seus consumido-res; conhecimento em Tecnologiade Informação em sistemasgerenciais e/ou empresariais. Talexigência se deve à globalização,aumentando a concorrência tantointerna (país) como externa (ou-tros países), criando um aumentodas exigências e expectativas dosconsumidores no quesito qualida-de dos produtos e serviços oferta-dos pelas empresas, colocando,assim, o profissional de logísticaem posição estratégica, com visãogeneralista.”

Marcos Henrique Yamakawa,professor e coordenador do

curso técnico em logística daEscola Técnica Estadual Bento

Quirino - Centro Paula Souza, emCampinas, SP

“ Com a globa-lização da economia,a competitividadecrescente e o aumen-to de entregas em umtempo cada vez me-nor, o mercado está setornando cada vez mais exigentena escolha dos profissionais delogística. As exigências do merca-do quanto à qualificação do pro-fissional de logística envolvemcriatividade, dinamismo, agilida-de e domínio de conceitos e fun-damentos das mais diversas áreasdo conhecimento para encontrar asmelhores soluções de operaçõeslogísticas. É necessário, também,que estes profissionais tenham co-nhecimento das tecnologias da in-formação, além de interagiremcom o ambiente logístico. Todasestas exigências vêm ao encontroda necessidade de melhorar acompetitividade da empresa, redu-zir os custos e atender ao clienteda melhor forma possível. Isto sóé possível quando temos profissio-nais qualificados em cada pontodo processo.”

Amarildo de Souza Nogueira,professor, atualmente diretor de

desenvolvimento no setor deLogística Empresarial das

instituições Mega Inovação,Consultoria, Treinamento e

Logística de Santo André, SP●●●●●

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 55EDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

J O R N A L

A Baterias Moura, marca líderde baterias da América Latina,apresentará a ampliação e aper-feiçoamento da sua linha de acu-muladores LOG — específicas paraaplicações logísticas —, na Movi-mat, feira do setor logístico queacontece entre 7 e 10 de agosto. Ainiciativa integra o programa deinvestimento da empresa, que pla-neja um crescimento de 25% nasua capacidade produtiva.

A apresentação das melhoriasnos acumuladores tracionários daMoura acontece quando a empresacomemora seus 50 anos. No início,Edson Mororó Moura se lançou aodesafio de produzir baterias de auto-móveis na cidade de Belo Jardim (a187 Km do Recife-PE). Hoje, a com-panhia é líder de mercado no Brasil ena América Latina e está pronta parao futuro investindo em gestão e quali-dade total nos seus processos admi-nistrativos, industriais e comerciais.

A ampliação da fábrica em BeloJardim aumentará em 25% a capaci-dade de produção, o que significa ummilhão de unidades a mais por ano.“Vimos que era hora de investir”, afir-ma o vice-presidente financeiro daMoura, Paulo Salles. O aporte deUS$154 milhões servirá ainda paramodificar a tecnologia de fabricaçãodas baterias. Todo o processo estaráconcluído em três anos.

Linha LOG HDP — As bateriasLOG, montadas com a exclusivatecnologia HDP, receberam novoscomponentes. O resultado é um de-sempenho melhor. As placas planasestão mais densas e protegidas porretentores de maior porosidade. Ascuras e os planos de formação dasplacas ganharam curvas de contro-les ainda mais precisas, reduzindo avariabilidade final do processo. A taxade compactação dos elementos foielevada na montagem e as placas po-sitivas passaram a ser ancoradas.Tudo isso tornou a bateria mais ro-busta para enfrentar o regime de tra-balho intenso, típico das operaçõeslogísticas.

A linha de baterias LOG tornou-se a mais completa do mercado na-cional com a integração de três famí-lias distintas, sendo uma para cadaaplicação logística. Uma delas é aMoura LOG HDP, que lidera o merca-do de montagem de empilhadeiras noBrasil e possui participação crescen-te no mercado de reposição. Um dosseus destaques é a facilidade de ma-nutenção. Cada uma de suas célulasé parafusada, e não soldada, o quepermite que as intervenções no pro-duto sejam feitas facilmente no pró-prio local e de forma mais rápida.

Também há as LOG Monobloco,que equipam um conjunto crescentede veículos e dispositivos de tração

elétrica. Os acumuladores estão pre-sentes em montagens industriais, nosdesenvolvimentos de veículos elétri-cos e híbridos. O destaque é a suadurabilidade e utilização de compo-nentes específicos para tração elétri-ca em operações logísticas.

Outra família é a LOG Diesel, queoferece o maior rendimento quilo-métrico do mercado, cerca de 50%maior que as baterias comuns. É oacumulador mais robusto da catego-ria, ideal para equipar caminhões,ônibus e tratores movidos a óleo die-sel. A LOG Diesel é utilizada em lar-ga escala como equipamento originaldas montadoras de caminhões e pas-sou a equipar progressivamente fro-tas em operações profissionais.

A Moura — Desde a fundaçãoda Baterias Moura, em 1957, muitacoisa mudou. É lógico que a históriada empresa está naturalmente inse-rida no contexto evolutivo da indús-tria automobilística nacional, da evo-lução na tecnologia dos produtos, dosprocessos de produção e também dasabordagens gerenciais. Atualmente,seus produtos fornecem energia paracarros, embarcações, telefonia celu-lar e fixa e operações logísticas. Sãoencontrados na Europa, Américas doSul e Central. Com uma produçãoanual que supera 3,5 milhões de uni-dades, a marca é considerada líderdo setor na América Latina.

No segmento automotivo no país,sua bateria é a peça original de fábri-ca da Volkswagen, Ford, Renault, Fiat,Daimler Chrysler e Iveco. De cada dezcarros produzidos no Brasil, seis sãoequipados originalmente com seuproduto.

Diversificação — Nos anos 90,mais madura, a empresa voltou a pen-sar em diversificação. Os mercadosde infra-estrutura para instalações de

energia solar e de telecomunicações,em franca expansão, foram escolhi-dos como os primeiros alvos. Foicriada para atender estes mercadosuma linha denominada Clean, utilizan-do tecnologia própria para aplicaçõesem telecomunicações, no breaks eenergia solar.

Há três anos, segundo o rankinganuário da Série Estudos Telecomu-nicações, a empresa é líder do seg-mento de telecom com quase 20% departicipação de mercado, que corres-pondem a 12% de participação emseu faturamento. A Moura tornou-separte integrante de projetos de esta-ções rádio-base das operadoras Cla-ro, Vivo, TIM, Telemar e BrasilTelecom.Além do contrato direto com essasoperadoras, a empresa disponibilizabaterias que atendem às especifi-cações dos fornecedores de infra-estrutura, caso da Nokia, da Motorolae da Siemens.

Opção pela logística — A em-presa também enxergou oportunida-des no segmento de logística. Com-preendeu o movimento surgido emtorno da urgência de maior competi-tividade. Um contexto em que surgi-ram os centros de distribuição, ope-radores logísticos, terceirização devários serviços de infra-estrutura,transporte e armazenamento. É nes-te momento, quando ocorre a buscade ofertas mais competitivas, que aMoura lança, em 2001, as suas bate-rias tracionárias com a linha Log HPD.O produto gerou 15% de crescimen-to nas receitas.

O atendimento dos clientes daslinhas especiais – Clean e Log – éfeito diretamente pela Moura, semnecessariamente contar com o supor-

te da Rede de Distribuição Moura(RDM). Isto se pode explicar pelas ca-racterísticas corporativas desse mer-cado, sempre com compras feitas emgrandes volumes.

Visão — A Moura é, atualmente,o fabricante brasileiro de acumulado-res de energia elétrica com o portifóliomais amplo. A empresa mantém in-tercâmbios com indústrias européiase universidades locais, participa deprojetos de veículos especiais, elétri-cos e híbridos e apóia o desenvolvi-mento de protótipos e edificaçõesecoeficientes, alimentadas por fontesenergéticas renováveis.

Canais de negócios — A Mouraconta com distribuidores espalhadospor todo o País. Cada um deles é res-ponsável por uma área geográfica,que pode ser uma cidade, uma micro-região ou mesmo um Estado. Elestambém fazem prospecção e atendi-mento aos clientes de varejo e dãoassistência técnica aos consumidoresfinais. A estrutura é a Rede de Distri-buição Moura (RDM).

A internacionalização da marca— A RDM também permitiu a con-quista de mercados em outros paísesda América Latina. O primeiro a rece-ber a bandeira da Moura foi PortoRico. Na Argentina, a empresa ex-porta diretamente para a Ford e aVolkswagen. A Moura chega ainda aoParaguai e Uruguai. Na Europa, estápresente no Reino Unido. Uma mé-dia de 12% da produção da empresaé exportada. ❚

Fone: 0800 701 2021

BATERIAS MOURAAPERFEIÇOA

LINHA LOG HDP EMSEUS 50 ANOS

Empresa comemora investindo em qualidade e ampliandofábrica para atender demanda de mercado.

Informe Publicitário

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J O R N A L

EMPILHADEIRAS

Still lança máquinaretrátil elétrica

E m coquetel realizado nodia 20 de julho último, noNapoleão Buffet, em São

Bernardo do Campo, SP, a Still(Fone: 11 4066.8100) realizou olançamento da empilhadeira retrá-til elétrica FMX, em versões para1.700 e 2.000 kg.

Segundo Frank Bender, dire-tor-presidente da Still, trata-se deuma empilhadeira totalmente de-senvolvida no Brasil, mas acom-panhando as tendências tecnoló-gicas das máquinas mundiais. “Éuma máquina high-tech adequadaàs condições operacionais brasilei-ras – pelas condições de operaçãono Brasil, as máquinas devem sermais robustas que as importadas.Osucesso do projeto foi de tal en-vergadura que recebemos a visitado chefe-sênior da matriz alemãpara aprender como desenvolve-mos esta máquina e de uma ma-neira rápida, up-date com a enge-nharia alemã”, diz Bender.

Ele lembra que, com estaempilhadeira, a Still, após produ-

zir empilhadeiras top de linha, emtermos de tecnologia, agora passaa fabricar uma máquina no meiotermo, sem ignorar a eletrônicaembarcada à disposição – porémaplicada em “menor dose” – eatendendo às necessidades do mer-cado. “Além disso, usamos umaparte de componentes importados,adquiridos com preço acessível, oque torna o equipamento adequa-do ao mercado brasileiro, tanto emtermos de custo quando de perfor-mance”, afirma o diretor-presiden-te, acrescentando que com estanova máquina, a empresa preten-de sair de um market-share de 50%para um de 70%, em um ano. “Anossa meta é produzir 600 máqui-nas como esta por ano, sendo que,para o mês de agosto, mais de 50%da produção já foi vendida.

CARACTERÍSTICASA FMX é uma máquina que

pode operar em pisos de diversostipos e em câmaras frigoríficas.

Entre as suas característicasestão controladores de tração,bomba e direção fisicamente inde-pendentes, porém interligadospelo protocolo CAN-bus, que per-mite uma perfeita integração fun-cional entre os mesmos, possibili-tando, também, a monitoração detodas as principais funções, atra-vés de Smart display de forma

amigável com o operador – oSmart display, por estar interliga-do à rede CAN, possibilita, também,o ajuste de parâmetros de operaçãode todos os controladores.

Outra característica é o siste-ma de direção eletrônica blindado,com acoplamento direto à tração,o que proporciona baixo nível deruído e reduzido custo com manu-tenção, segundo a empresa. Já omastro é triplex panorâmico, comsistema de amortecimento na pas-sagem do primeiro para o segundoestágio, tanto na elevação quandona descida, elevação livre e possi-bilidade de inclinação nos garfosou na torre.

O sistema hidráulico é com-posto por comando hidráulico comfunções independentes, aciona-mento eletrônico através de inver-sor AC trifásico, motor AC trifásicoencapsulado livre de manutençãoe bomba hidráulica de engrena-gens. “O acionamento eletrônicoatravés de inversor trifásico contro-la o binômio torque e velocidadedo motor de tração, proporcionan-do excelente performance e eco-nomia”, diz o diretor-presidente,lembrando que, por tudo isto, a per-formance desta máquina é a mes-ma das máquinas a combustão.

A FMX também pode receberum painel opcional para controlee monitoração de todos os acessó-rios, o que facilita a operação, con-centrando todas as funções ao al-cance do operador.

COM A PALAVRA, OSREPRESENTANTES

Os representantes da Still es-tão bastante otimistas com a novamáquina. Celino Luiz Tirloni, pre-sidente da rede de representantesStill e diretor comercial da Mar-camp Equipamentos, destaca quea nova máquina apresenta altatecnologia e se equipara às melho-res do mundo, em termos detecnologia. “Assim, os represen-tantes da Still estão muito bemservidos em termos de produto aser oferecido aos clientes. Estouhá 25 anos no segmento e possogarantir que este é um equipamen-to que reúne vantagens como novatecnologia e capacidade de aten-der ao mercado brasileiro. Tantoque acredito que a Still vai termuito trabalho para atender à de-manda”, completa.

Já Marilene Lourenço deFreitas, gerente comercial daMoviminas para a região de Goiás,Distrito Federal, Tocantins e Triân-gulo Mineiro, também acreditaque a FMX vai bater todos os re-cordes de vendas. “Antes do lan-çamento oficial, as vendas já esta-vam a todo vapor. Tanto que asperspectivas são as melhores pos-síveis, considerando a tecnologiae o design maravilhoso da máqui-na. Por si só a máquina se vende.Também é bom ressaltar que amarca Still é forte na região ondeatuo, com um market-share de90%”, festeja Marilene.

Fábio Pedrão, diretor daRetrak, também considera que asperspectivas com relação à FMXsão as melhores possíveis. “Senãovejamos: é a primeira máquina decorrente alternada (AC) produzidano Brasil com tecnologia européia;antes mesmo de seu lançamentoao mercado, mais de um mês deprodução do equipamento já foivendido; o design é inovador paraos padrões do mercado nacional;corrente alternada é o conceitomais utilizado pelos maiores fa-bricantes mundiais – reduz oscustos de manutenção, aumen-tando a produtividade; confiamostanto no produto que a Retrak jáencomendou 12 equipamentos;vantagens na durabilidade de car-ga da bateria (estimado a maiorentre 20 a 30% sobre o modeloanterior); novo painel de instru-mentos mais completo; o melhorespaço interno para o operador dacategoria; nova proteção do ope-rador – em ângulo –, permitindomelhor visibilidade; grande par-te dos componentes é intercam-biável com o modelo FMeII (torres, cilindros, baterias,etc.); e maior velocidade detranslação e elevação - melhorprodutividade para cliente”,relaciona o diretor da Retrak. ●●●●●

Bender: máquina high-tech ade-quada às condições brasileiras

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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J O R N A L

Notíciasr á p i d a s

Krones apresentasegunda geraçãode rotuladoresFornecendo máquinas e linhasespeciais para o setor de bebi-das, a Krones (Fone: 11 4075.9566) está apresentando aSolomodul, segunda geraçãode rotuladores modulares daempresa. A rotuladora vem comuma estação de acoplamentohidráulica que permite um ali-nhamento perfeito entre o agre-gado e o carrossel da rotula-gem, de acordo com informa-ções da empresa. Entre as van-tagens do conceito de modu-laridade em rotulagem está apossibilidade de processar vá-rios frascos e decorações emuma mesma linha de produção.O tempo para a troca das de-corações é curto e todo o tra-balho pode ser feito em apenasum equipamento. O designerdo sistema pode operar comcola fria e rótulos auto-adesi-vos, além de rótulos em bobi-na com cola quente em umamesma máquina.

Columbia amplia divisão detransportesA Columbia (Fone: 11 3305.9999) inicia o segundo semes-tre de 2007 com uma nova es-tratégia de negócios na área detransporte. Com o objetivo depromover o crescimento desseserviço, a empresa estruturouuma nova divisão, comandadapor executivos dedicados a de-senvolver novos negócios nosegmento de transporte, tantopara a atual carteira de clien-tes, como para a prospecçãode novos contratos, inclusivejunto a clientes que operam aprópria armazenagem. A Divi-são de Transportes está ope-rando a partir de uma estruturacorporativa comandada peloexecutivo Eurides Barcellos, nagerência geral, e com o apoiode duas áreas específicas: aGerência de Contratação deFretes, chefiada por MarceloNeiva, e a Gerência Opera-cional de Transportes, que temElias Barbosa como principalexecutivo.

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58REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº66�AGOSTO�2007

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Setembro 2007

Agenda

Feiras

Varejo Total – 2ª Feirade Negócios do Varejo

II Congresso de Negócios deVarejo

Período: 12 a 15 de setembroLocal: São Paulo – SPRealização: ABRAS

Informações:[email protected]: (11) 3838.4505

Feipack’2007 – 3ª Feira SulBrasileira de Embalagem

Período: 26 a 29 de setembroLocal: Pinhais – RSRealização: Fispal

Informações:www.diretriz.com.br

[email protected]: (41) 3075.1100

Cursos

Cadeias deAbastecimento ÁgeisPeríodo: 3 de setembroLocal: Campinas – SPRealização: Cebralog

Informações:www.cebralog.com/agenda.php

[email protected]: (19) 3289.4181

Gestão de Comprase Fornecimento

Período: 11 e 12 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização: CEL - Coppead/RFRJInformações:

[email protected]

Fone: (21) 2598.9812

Gestão de EstoquesPeríodo: 15 de setembro

Local: Sapucaia do Sul – RSRealização:

FAE – Faculdades EquipeInformações:

[email protected]

Fone: (51) 3474.4515

Logística ReversaPeríodo: 17 de setembroLocal: Campinas – SPRealização: Cebralog

Informações:www.cebralog.com/agenda.php

[email protected]: (19) 3289.4181

Como Estruturar umOperador Logístico

Período: 17 a 20 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

ARTIGO

Apagão aéreo... apenas a pontade um gigantesco iceberg!

Viagens canceladas, compromissos adia-dos, negócios desfeitos. Milhões de reais per-didos a cada dia, pois aquilo que deveria sersimples e natural se transformou em um gran-de tormento!

Há poucas semanas precisava ir a Joinville.Tinha passagem comprada para a terça-feira,dia 24 de julho, há mais de um mês. Preventi-vamente, liguei para a companhia aérea, e de-pois de esperar mais de 30 minutos ao telefo-ne, a atendente me aconselhou: “Melhor o se-nhor não ir, pois não há garantia que embarca-rá!”. O saudoso comandante Rolim, esteja ondeestiver, deve estar envergonhado e assustado.

Fui de carro. Enfrentei mais de 550 kmdebaixo de forte chuva. De São Paulo aCuritiba, pela BR-116, presenciei oito aci-dentes envolvendo caminhões. Até aí parecetudo normal, não? Não, não deveria! Em pelomenos cinco deles, estavam envolvidas gran-des empresas de transporte, reconhecidas pelasua excelência operacional e pelo zelo e cui-dado com a segurança e imagem. Ou seja,também é arriscado seguir pelas estradas. Nãosabemos se vamos chegar sãos e salvos.

Placas indicando “Esta é uma obra doGoverno Federal” não faltam. Na verdade,faltam obras, pois não há sinais de máquinas

e trabalhadores. Vemos, sim, muitos bu-racos, sinalização deficiente e os perigo-sos e traiçoeiros traçados das vias.

Também nessa viagem, um outro fatocurioso: uma grande quantidade de táxiscirculando pela estrada, levando executi-vos de um aeroporto para outro. Quem ar-cará com isso?

O anunciado apagão logístico, espe-rado para 2008 ou 2009, foi antecipado.Começou pelo setor aéreo, mas se esten-derá pelas estradas e vias aquáticas. Pro-messas serão feitas. Onde está a Transnor-destina? E as PPPs que viabilizariam amodernização e ampliação das rodovias?Ministros continuarão falando baboseirase tendo posturas nada condizentes comos cargos ocupados. Nosso presidentecontinuará dizendo que não sabia dissoou daquilo.

Os problemas continuarão existindo enão serão resolvidos no curto prazo, e onovo presidente (tomara que 2010 cheguelogo) herdará os males gerados por anose mais anos de falta de seriedade e totalabandono da infra-estrutura de transpor-te do Brasil.

O Governo tem sido ágil sim, mas para“costurar” alianças partidárias, para criarcargos de confiança sem concurso públi-co, para cobrar impostos, para adotar me-didas populistas, censurar a imprensa, etc.

Tenho inveja dos argentinos. Eles nãoteriam agüentado 1/10 do que passamos.Povo forte, raçudo, determinado. Já teriamprotestado, parado o país, destituído ouenquadrado os seus Governantes. Infeliz-mente somos passivos. Caminhamos emdireção ao iceberg; sabemos que o aci-dente vai ocorrer, mas como somos espe-cialistas “em dar um jeitinho”, saberemos“contornar” a situação... Será???

Marco Antonio Oliveira Neves - Diretor daTigerlog Consultoria, Hunting &Outplacement e Treinamento em Logí[email protected]

E stamos impedidos de ir e vir, prerro-gativa básica da Constituição Fede-ral, por causa da incompetência do

setor público, que se manifesta não apenaspela falta de investimentos em infra-estrutu-ra ou pelo desvio de verbas públicas para finsdesconhecidos, mas também pelo acordo tá-cito estabelecido com as companhias aéreasem nome da lucratividade dessas empresas.Não se assuste se daqui a alguns meses osjornais estamparem em suas manchetes quedeterminado diretor da ANAC teve seupatrimônio aumentado em n vezes nos últi-mos anos.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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Outros eventos

No portalwww.logweb.com.br,em “Agenda”, estão

informaçõescompletas sobre osdiversos eventos do

setor a seremrealizados durante o

ano de 2007.

Indicadores deDesempenho e

Benchmarking emLogística

Período: 18 de setembroLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 6694.1391

Fórum Regional –Logística & Supply Chain

Período: 19 de setembroLocal: Curitiba - PRRealização: CicloDesenvolvimento

Informações:[email protected]

Fone: (11) 6941.7072

5º Encontro Brasileiro deLogística Têxtil -

Custos Logísticos noSupply Chain

Período: 19 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização:Clube de Logística Têxtil

Informações:www.logisticatextil.com.br

[email protected]

Cursos Gratuitos

Identificação deUnidades Logísticas com

Código de BarrasPeríodo: 24 de setembro

Local: São PauloRealização: GS1 Brasil

Informações:www.gs1brasil.org.br

[email protected]: (11) 3068.6229

Introdução aoCódigo de Barrase à Identificação

Período: 24 de setembroLocal: São Paulo

Realização: GS1 BrasilInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3068.6229

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CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS

OHL BRASILADMINISTRA RODOVIASLIGADAS AO AGRONEGÓCIO

OHL Brasil – ObrasconHuarte Lain Brasil(Fone: 11 3074.2405),

com a administração de qua-tro concessões de rodovias –Autovias, Centrovias, Inter-vias e Vianorte – abrange umaextensão total de 1.147 km,o que representa 11,6% do to-tal de quilômetros das rodo-vias atualmente sob conces-são no Brasil, e estão locali-zados no interior de São Pau-lo, em um dos principais pó-los de agronegócios do país.

“Estas são estradas im-portantes para a logística na-cional, já que representam aprincipal via de comunicaçãoda região com o corredor deimportação-exportação doporto de Santos com a regiãoSul e outros Estados limí-trofes. O desenvolvimentosocial e econômico de umaregião depende da infra-es-trutura oferecida, da capaci-dade logística e, conseqüen-temente, do transporte. Por-tanto, os investimentos emtecnologia, ampliações emanutenção feitos pela OHLem suas quatro concessõessão essenciais para ofereceruma infra-estrutura adequa-da e contribuir para o cresci-mento do país”, analisa JoséCarlos Ferreira de OliveiraFilho, presidente da OHLBrasil, ao fazer um comentá-rio sobre a participação dasconcessionárias de rodoviasno desempenho logístico bra-sileiro.

Em termos de segurançana malha mantida pela con-cessionária, Oliveira Filhodiz que este ano receberam o“Prêmio Vida de SegurançaRodoviária de 2006”, entre-gue pela ARTESP – Agênciade Transporte do Estado deSão Paulo e Secretaria dosTransportes às concessioná-

rias que atingem metas deredução de acidentes. “AIntervias, Autovias e Centro-vias diminuíram, respectiva-mente, em 33%, 25% e 10%o índice de mortos em seustrechos rodoviários. Outrameta que alcançamos foi aredução do número de mor-tos para o principal tipo deacidente fatal: a Autovias re-duziu em 71% as colisõesfrontais, e a Intervias e aCentrovias diminuíram em13% e 9% os atropelamentos.A construção de passarelaspara pedestres, alargamentode viadutos, isolamento dasfaixas de pedestres, implan-tação de elementos redutoresde velocidade, fiscalização,eliminação de cruzamentosperigosos e programas demanutenção de veículos con-tribuíram para o aumento dasegurança no trânsito das es-tradas.”

O presidente destaca, ain-da, que a OHL Brasil criou oProjeto Escola, que transfor-ma educadores em multipli-cadores da educação e huma-nização no trânsito. Desde2001, foram treinados maisde 2.400 educadores de 260

escolas de aproximadamen-te 40 municípios do interiorde São Paulo, contribuindopara a educação de 190 milalunos sobre atitudes corre-tas para diminuir o númerode acidentes nas rodovias

Ainda falando dos dife-renciais oferecidos, OliveiraFilho destaca que a implan-tação de novas tecnologiastransformou o controle e aoperação das rodovias. Umadelas é o ITS – Inteligent

Traffic System, conjunto desubsistemas que atua de for-ma integrada, fornecendo in-formações ao CCO – Centrode Controle Operacional so-bre as condições das rodo-vias, do tráfego e do clima,em tempo real, o que permi-te planejamento detalhadodas operações de rotina e agi-lidade na tomada de decisõesem situações críticas ou deemergência. “Para atender aesse novo sistema de comu-nicação, as concessionáriasimplantaram 852 km de fibraóptica”, destaca.

Para melhorar ainda maisa situação das concessioná-rias, Oliveira Filho diz que osetor poderia contar com no-vas formas de financiamentoem longo prazo, além das jáexistentes, o que espera queaconteça quando o país obti-ver o “Investment Grade” –classificação concedida pelasagências de risco aos paísesque possuem baixo risco decalote.

PEDÁGIOS: AINDAALVO DE CRÍTICAS

Uma das críticas que sefaz à concessão de rodoviasé o preço e a quantidade depedágios. Como justificaristo para uma transportado-ra, que mantém vários veícu-los nas rodovias?

O presidente da OHLBrasil responde que as tari-fas estão previstas no contra-to de concessão e seu valor écalculado com base na TarifaQuilométrica Básica, que es-tipula preço unitário paracada quilômetro de rodoviaabrangido por determinadapraça de pedágio. “Tal tarifadecorre de estudos com baseno preço dos pedágios cobra-

dos no Estado de São Pauloquando as estradas eram ad-ministradas por órgãos da Se-cretaria Estadual de Trans-portes. Há diferença na tari-fa cobrada para estradas depista simples e dupla. Alémdisso, cada praça de pedágiocobre um número definido dequilômetros, razão porque hádiferença entre as tarifas decada praça. O reajuste dastarifas ocorre em 1º de julhode cada ano com base nosúltimos 12 meses de IGP-M,do período de junho do anoanterior e maio do ano vigen-te. Além da cobrança seguin-do as normas contratuais, odinheiro arrecadado nas pra-ças de pedágio é utilizadopara a manutenção e melho-ria de toda infra-estrutura ro-doviária, duplicações, cons-trução de passarelas e servi-ços prestados aos usuáriosem geral”, explica OliveiraFilho.

Ele também comentaque, atualmente, o Brasilconta com 1,6 milhão de qui-lômetros de rodovias e destetotal, apenas 165.000 km sãopavimentados e 10.000 kmsão atualmente operados pelainiciativa privada.

“Segundo uma pesquisadivulgada pela ARTESP, em2006, mais de 94% dos usuá-rios das rodovias sob conces-são do Estado de São Pauloaprovaram os trechos rodovi-ários e destacaram como fa-tores positivos a segurançaviária, o estado de conserva-ção e a sinalização geral. Asatisfação dos usuários refle-te a melhoria da qualidadedos serviços prestados. Amesma pesquisa identificaque o setor privado (conces-sionárias) é o melhor admi-nistrador de rodovias, comíndice de 89%”, completa. ●

Oliveira Filho: dos 1,6 milhão de quilômetros de rodovias,apenas 10 mil são operados pela iniciativa privada

“Odesenvolvimento

social e econômicode uma região

depende da infra-estrutura

oferecida, dacapacidadelogística e,

conseqüentemente,do transporte”

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Notíciasr á p i d a s

Servimedinstala monta-cargas daSchefferEm razão do aumento dofluxo de materiais movimen-tados na central de Bauru,SP, a Servimed Comercial(Fone: 14 2106.2000), dis-tribuidora de produtos far-macêuticos, optou pela ins-talação de mais um eleva-dor de carga com capacida-de de 2.500 kg – fornecidopela Scheffer Logística(Fone: 42 3236.5722) – paraabastecimento do sistemade armazenagem. O siste-ma de transporte de cargaspaletizadas com elevadorestipo monta-carga possuiquatro paradas e movimen-ta cerca de 200 paletes/diapor elevador, transferindo acarga do térreo para o ter-ceiro piso. Emerson Azeve-do, supervisor de negóciosda Scheffer, informa que oequipamento foi desenvolvi-do para o transporte de pro-dutos acondicionados empaletes, contenedores, ces-tos, caixas, caçambas, etc.“As diversas opções demontagem e precisão deparada permitem a inte-gração com outros equipa-mentos já existentes”, des-taca. “A Servimed tem vistoo volume de materiais au-mentar muito nos últimosanos, e para dar vazão aovolume precisamos instalarum novo elevador monta-car-gas com capacidade paradois paletes ou 2.500 kg,explica, por sua vez, RicardoDamasceno, gerente delogística da Servimed, des-tacando que, para atender àdemanda nos estados deSão Paulo, Paraná, MinasGerais, Rio de Janeiro, Goiáse Mato Grosso, a empresainveste em equipamentos etecnologia.

Caro Leitor:A sua participação

é importante!Envie suas opiniões,

sugestões e críticas parao jornal LogWeb:

[email protected]

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MOVIMENTAÇÃO

BOSCH REVELASEU PROCESSOLOGÍSTICO DEAUTOPEÇAS

para o Independet Aftermarket,1.000 para Original EquipmentSales e 5.000 para Exportação”,detalha.

A Bosch possui um CD queconsolida todos os produtos paraos mercados de reposição. “Ocenário é o seguinte: são quatrofábricas no Brasil, duas instala-das em Campinas, SP, uma emCuritiba, PR, e outra em Aratu,BA, além de fornecedores locaise internacionais que entregamcerca de 1.200 toneladas de pro-dutos em nosso CD mensalmen-te”, revela o gerente de logística.

Quanto ao provedor logísticocontratado, este fica responsávelpor todos os processos de recebi-mento e conferência dos produ-tos, nacionalização dos produtosimportados, armazenagem, se-paração, conferência, embala-gem final, expedição, contra-tação dos transportes e entregafinal aos clientes. “Para os mer-cados de reposição nacional,100% dos produtos são distribuí-dos através de nosso CD. Para osmercados de reposição na expor-tação, temos cerca de 70% dos vo-lumes de vendas saindo direta-mente das fábricas e 30% viaCD”, completa Ferella. ●

Ferella: “Temos um volumemédio mensal de faturamentode 116.000 linhas de pedidos,sendo 110.000 para oIndependet Aftermarket, 1.000para Original Equipment Salese 5.000 para Exportação”

A logística da área deautopeças requer muitocuidado e organização

para que não aconteçam atrasosna entrega ou avaria das peças.

Nesta matéria exclusiva, aBosch (Fone: 0800 7045446)detalha a operação de sua áreade reposição automotiva para osmercados nacional e de expor-tação do Independent After-market e do Original EquipmentSales.

A empresa tem 38.000 itensem sua base de cadastro de pro-dutos ativos para os mercados dereposição – nacional e de expor-tação – Independente After-market e Original EquipmentSales, com um fornecimentomédio mensal de 16.000 itens.

“Oferecemos um pacote deprodutos muito amplo e atrati-vo. A nossa unidade de negóciopara os mercados de reposiçãoIndependent Aftermarket e Ori-ginal Equipment Sales comer-cializa todas as linhas dos pro-dutos Bosch do setor automo-tivo, como sistema de freios,filtragem, iluminação, sistemade injeção a diesel, alternadorese motores de partidas, sistemasde limpeza, sistemas de injeçãoa gasolina, linha de conforto eeletrônica, velas, baterias, cor-reias e equipamentos de testes”,detalha Moises Ferella, gerentede logística da área de Reposi-ção Automotiva da Robert BoschAmérica Latina.

Ele informa que 20% dosprodutos são de alta rotação;50%, de média rotação e 30%,de baixa rotação. Além disso, aempresa comercializa baterias,considerado um produto perigo-so e que requer processos e cui-dados especiais em todo o pro-cesso do Supply Chain, desde omanuseio, armazenagem e trans-porte até a distribuição.

Quanto aos itens importa-dos, são 20%, a maioria peçasde reposição de baixo giro e bai-xo valor agregado, diz Ferella.“Temos um volume médio men-sal de faturamento de 116.000 li-nhas de pedidos, sendo 110.000

Já estão abertasinscrições para aFeira deLogística nosEUA, em 2008O Departamento Comercial doConsulado dos Estados Uni-dos em São Paulo, com oapoio da ABML – AssociaçãoBrasileira de Movimentação eLogística e do Jornal LogWeb,está organizando uma Delega-ção Oficial Brasileira para visi-tar a feira NA Show 2008, queacontece de 21 a 24 de abrilde 2008, em Cleveland, OH,EUA. Devido ao número limi-tado de vagas, as pré-inscri-ções serão realizadas até 28de setembro de 2007. A NA08será uma das mais abran-gentes feiras de equipamen-tos, sistemas e tecnologias emlogística, movimentação emanuseio de materiais dosEstados Unidos. Na feira, pro-fissionais terão acesso a infor-mações e soluções de produ-tividade com a exibição dosprodutos e serviços de mais de400 expositores nos setoresde logística, movimentação emanuseio de materiais.Mais informações comRodrigo Mota pelo telefone11 5186. 7335 e pelo [email protected]

Notíciasr á p i d a s

Yok produzsistema carrosselEspecializada em sistemasde movimentação de mate-riais, a Yok (Fone: 41 3033.7300) fabrica o sistema car-rossel, modelo vertical, queatende às necessidades dearmazenagens, controle e al-cance de materiais nos seto-res de estoque, linhas demontagem, distribuições eclassificações, entre outros. Éoperado por processo manualou computadorizado e possuiprateleiras que comportamcontenedores plásticos, ara-mados ou suportes. Outrasnovidades são as prateleirasdinâmicas tipo rack, metáli-cas. Possuem capacidade deaté 900 kg/unidade e para1+4 unidades de empilha-mento.

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TRANSPORTE AÉREO

VARIG LOG E FUNDAÇÃORUBEM BERTA UNEM-SEPARA TRANSPORTE DEMEDICAMENTOS

Berta, na Praça Lineu Gomes, s/nº - Ae-roporto de Congonhas - São Paulo, SP –CEP: 04626-020. Informações pelo tele-fone 11 5091.2421 e pelo e-mail:[email protected].

A LOGÍSTICA DO SETOR DEMEDICAMENTOS

Quanto às particularidades do trans-porte de remédios, Argeu Glória, analistade operações da Varig Log (transporte decargas especiais), conta que os principaiscuidados dizem respeito à temperatura emque este medicamento deve ser mantidodurante o seu transporte e o tempo em quea mercadoria pode ficar fora desta tempe-ratura ideal. Segundo ele, esta informa-ção é recomendada pelo próprio labora-tório fabricante do medicamento. “A VarigLog dispõe de ‘envirotainer’ (containerrefrigerado) que mantém a temperaturainterna estável por até 48 horas”, diz.

Para Argeu, o maior desafio da empre-sa, neste mercado, é atender às especi-ficações do fabricante e oferecer uma so-lução adequada para cada tipo de carga.“A Varig Log, por exemplo, já efetuou otransporte de medicamentos refrigeradosnuma temperatura -20 ºC durante 48 ho-ras”, revela. ●

A Varig Log cedeu gratuitamente o avião cargueiro e a tripulação para o transporte demedicamentos importados

A Varig Log (Fone: 11 3119.7003)e a Fundação Rubem Bertareativaram em julho o serviço de

transporte gratuito de medicamentosimportados de necessidades vitais. Comisso, pacientes que dependem desse tipode remédios, não fabricados no Brasil,poderão importá-los sem taxas de fretesou despesas adicionais.

Para a operação, a Varig Log cedeugratuitamente o avião cargueiro e a tri-pulação para o transporte dos remédiosdesde sua origem (Estados Unidos oupaíses da Europa) até o aeroporto deCumbica, em Guarulhos, SP. O pacientepagará estritamente o custo do medica-mento. Nos casos de entrega fora deGuarulhos, o translado até a cidade dedestino será por conta do solicitante.

Já toda a intermediação entre pa-cientes e distribuidores – encomenda,acompanhamento, retirada e entrega dosmedicamentos – fica a cargo da Funda-ção Rubem Berta, que também fará oscontatos com a Vigilância Sanitária e aReceita Federal.

O serviço, que ficou desativado porum ano, atende pacientes de todo o Bra-sil. Os interessados devem procurar osetor de Medicamentos do Exterior, quefunciona no prédio da Fundação Rubem

Controlsatcria parceriacom corretoresde seguros

A Controlsat (Fone: 0800-7071287) está ampliando oseu relacionamento com oscorretores de seguro e segu-radoras. Para isso, está ofere-cendo duas modalidades derepresentação: a primeira coma comercialização dos produ-tos, para que os corretorespossam vender ou ceder osequipamentos Controlsat paraseus clientes, fidelizando-os egarantindo descontos de até40% em suas apólices. Coma segunda opção de contrato,profissionais podem represen-tar a empresa e receber co-missão pela indicação e ven-da dos produtos ControlCellFlex e ControlCell 4000.Direcionado para veículos le-ves e de passeio, o ControlCell4000 possui como principal di-ferencial, além da coberturanacional, a possibilidade dopróprio usuário acompanhar oposicionamento dos seus veí-culos, simultaneamente, 24horas por dia, via internet, eaté bloqueá-lo, se necessário.Voltado para frotas, transpor-te de cargas e gerenciamentologístico, o Controlcell Flex trazcomo grande novidade o sis-tema via satélite plug-in. Ocliente adquire o equipamen-to com o sistema GSM celulare de acordo com a necessida-de de cada uma das rotas,pode optar pela utilização domódulo satelital. A coberturaabrange toda a América Lati-na e o posicionamento do veí-culo pode ser dado a cadadois minutos.

Entre nomundo dalogística:

www.logweb.com.br

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DESENVOLVIMENTO

ID LOGISTICSCRESCE 47% EM 2007

voice picking em mais em-presas, mas que já tenhamoutras tecnologias, como RF.Desta forma não haverá cus-to adicional para infra-estru-tura”, detalha.

Hemar diz que os fabri-cantes devem investir no Bra-sil para o valor deste sistemabaixar. “O ganho em produ-tividade com o voice pickingé de 20% a 25%”, expõe.

Em relação às dificulda-des de atuação no Brasil,Derouin informa que a infra-estrutura das rodovias difi-culta o serviço de transporte,e, ainda, cita como um dosgargalos o eixo São Paulo/Santos. De acordo com ele,no Brasil não há a mesma uti-lização do sistema ferroviá-rio que na França. “O trans-porte ferroviário brasileiro émuito concentrado em algu-mas linhas e empresas”, de-clara.

No país, a ID só utiliza omodal rodoviário e a cabo-tagem, este último ainda nãoexplorado da melhor forma,conforme julga Hemar.

A respeito de novos ne-gócios, a operadora logísticainiciou recentemente a ges-tão de armazenagem do fa-bricante de autopeças ArvinMeritor e, brevemente, deve-rá assumir o Centro de Dis-tribuição de uma gigante daárea de alimentos, cujo nomeainda não foi revelado.

CINCO ANOSNO BRASIL

Este ano, a ID Logisticsestá completando cinco anosno Brasil. A história da em-presa no país começou em2002, com a abertura de umescritório comercial no Riode Janeiro, RJ.

Em 2003, foram iniciadasas operações no CarrefourRio de Janeiro, RJ, e, no anoseguinte, no novo CD damesma empresa em Duquede Caxias, no mesmo Esta-do. Em 2005, começaram asoperações no CD do Carre-four em Osasco, SP.

No ano passado, foraminiciadas mais três operações:

no CD multiclientes deBrasília, DF; na Leroy Merlin,em São Bernardo do Campo,SP; e na Chevron Texaco, noRio de Janeiro, RJ.

E, neste ano, além de re-ceber o prêmio Volvo deLogística 2006 na área devarejo, iniciaram as opera-ções na Arvin Meritor, emOsasco, SP, e no CDmulticlientes perecíveis noRio de Janeiro, RJ.

Pelo lado social, a IDLogistics realiza o projeto“ID Esperança”, compostopor programas sócio-educa-tivos dirigidos a crianças eadolescentes em situação devulnerabilidade social. Nacomunidade Beira Mar, noRio de Janeiro, RJ, a empre-sa mantém, desde 2005, umaescolinha de vôlei, uma ofi-cina de dança e uma de tea-tro. “Nossa missão é contri-buir para o desenvolvimentosustentável das favelas atra-vés de ações educacionais,culturais, esportivas, recrea-tivas e profissionalizantes”,completa Derouin. ●

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Da esquerda para a direita: Derouin e Hemar - para 2010, a previsão é triplicar o faturamento daoperação brasileira, chegando aos R$ 150 milhões

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s operações da IDLogistics (Fone: 113601.1080) no Brasil

cresceram 47% no primeirosemestre de 2007, e a empre-sa deve fechar o ano com umareceita de R$ 70 milhões, se-gundo informa o presidentemundial da ID, Eric Hemar.

Já para 2010, a previsãoé triplicar o faturamento daoperação brasileira, chegan-do aos R$ 150 milhões. Paraisso, o grupo pretende inves-tir em novos segmentoslogísticos. “Há projetos deentrar nas operações do se-tor de eletrodoméstico. Pre-tendemos concentrar 50%das nossas atividades no va-rejo e a outra metade entrevários setores industriais”,declara Hemar.

A empresa também pre-vê a expansão de suas ativi-dades para outros países daAmérica do Sul. A expectati-va, de acordo com o presiden-te mundial da ID, é explorar,até 2011, outros mercados bra-sileiros – como Minas Gerais,por exemplo –, além de paí-ses como Argentina, México,Índia e África do Sul. “Segui-mos nossos clientes paraampliar os países de abran-gência de nossos serviços. NoBrasil, começamos com oCarrefour e, a partir daí, fomosatrás de outros”, conta.

E, falando no Carrefour,é no Centro de Distribuiçãode Osasco que a ID introdu-ziu a tecnologia em gestão deestoques chamada de voicepicking – separação de pedi-dos por comando de voz. “Aempresa é a única a utilizaresta tecnologia no Brasil des-de 2005, com mais de 180usuários”, conta NicolasDerouin, diretor geral da ope-radora logística.

Sobre o custo destatecnologia, Derouin explicaque ele é alto no Brasil porprecisar ser importado.“Estamos analisando a pos-sibilidade de implementar o

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Empresa criaaparelhos quecontrolamsinalização nasestradasGarantir a qualidade da si-nalização viária e, principal-mente, a segurança dos mo-toristas que trafegam pelasestradas. Essa é a finalida-de do retrorrefletômetro ho-rizontal, aparelho criadopela Easylux (Fone: 113438.3448), empresa queintegra a Incubadora Tecno-lógica de Santo André e temapoio do Serviço Brasileirode Apoio às Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae-SP),Prefeitura de Santo André eda Agência de Desenvolvi-mento Econômico do Gran-de ABC. O equipamento é oprimeiro do tipo desenvol-vido com tecnologia 100%nacional. A elaboração doproduto ficou a cargo do en-genheiro eletricista e profes-sor do Instituto Mauá deTecnologia e da Universida-de São Judas, GustavoPaolillo, atual diretor técni-co da Easylux. O aparelhoilumina, em uma distânciade 15 m, a sinalização detrânsito pintada no chão, si-mulando a condição em queo motorista visualiza a mar-cação à noite. Dependendodo resultado, o instrumentoindica a necessidade ou nãode se refazer a sinalização.Além do modelo horizontal,a Easylux acaba de ter pro-jeto para criação de um re-trorrefletômetro vertical sele-cionado pela Fundação deAmparo à Pesquisa do Es-tado de São Paulo (Fapesp).O novo aparelho servirápara verificar a qualidadedas placas de trânsito e dasinalização de chão (os cha-mados “olhos de gato”). O fi-nanciamento deverá seraprovado em agosto. A par-tir daí, a empresa terá seismeses para desenvolver oequipamento.

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falar sobre o caso, e outras,ainda, optaram por não seenvolver na questão.

Mas, desta vez, com a par-ticipação de algumas empre-sas, pudemos, finalmente,compor esta importante maté-ria sobre o “apagão aéreo”.

EFEITOS DO“APAGÃO AÉREO”NO TRANSPORTEDE CARGAS

Norberto M. Jochmann,diretor-presidente da ABSACargo Airline (Fone: 03007882272) – empresa de cargaaérea –, expõe que o “apagãoaéreo” apresenta-se com mai-or virulência, de forma pon-tual e localizada, em aeropor-tos de forte centralização detráfego, como os que servema cidade de São Paulo. De

acordo com ele, desde queuma importante parte da car-ga aérea internacional é mo-vida nos porões de vôos depassageiros, chegando e par-tindo do Aeroporto de Cum-bica, em Guarulhos, SP, ela éatingida da mesma forma queo tráfego de passageiros da-quele aeroporto pelos efeitosdo “apagão aéreo”. Já a cargaaérea com destino ou origemno exterior, transportada emaeronaves exclusivamente car-gueiras, que em sua grandemaioria é tramitada pormeio do Aeroporto de Vira-copos, em Campinas, SP, nãosofreu, até o momento, maio-res impactos causados pelaatual crise do sistema aéreo noBrasil, declara Jochmann.

“Como a velocidade é,sem dúvida alguma, o atribu-to mais importante da cargaaérea, qualquer atraso que

porventura venha a ocorrer noseu transporte pode acarretarconsideráveis problemas, tan-to para o seu remetente comopara o seu consignatário”, diz.

Para Ricardo Gelain, ge-rente de operações da UPSBrasil (Fone: 11 5694.6600)– transportadora expressa –,gargalo nos aeroportos, fre-qüentes atrasos e cancelamen-to de vôos têm afetado drasti-camente o mercado de entre-gas expressas. Segundo ele,pelo fato de o Brasil ser umpaís de dimensões continen-tais, se faz necessário o uso deaviões para o transporte das

entregas expressas. “O merca-do doméstico aéreo, ainda quetenha crescido a taxas de 2 dí-gitos nos últimos anos, aindaé pequeno e hoje contamossomente com a presença deduas grandes empresas”, de-clara.

Ele acrescenta que a maio-ria dos vôos faz diversas esca-las, e atrasos sucessivos emcada uma delas traz um impac-to grande no trajeto total, o quemuitas vezes compromete to-talmente o serviço de entregas,que depende ainda do descar-regamento das aeronaves, dadisponibilização da carga pelacompanhia aérea e da logísticaterrestre para a entrega final.“Na maioria das vezes esteatraso impossibilita a entrega”,avalia.

Quanto aos efeitos, PauloE. Scremim, diretor vice-pre-sidente da TSA - TransportesScremim e Armazenagens(Fone: 11 6440.7400), focadano transporte de cargas de im-portação e exportação aérea emarítima, é direto: “são catas-tróficos, pois o Brasil tem umadeficiência muito grande emvários modais, e o transporteaéreo é muito importante nes-se momento”.

Sim, o “apagão” é umgrande problema, com conse-qüências graves, mas é umarealidade. Sendo assim, comoas empresas vêm contornan-do a situação?

Para Jochmann, da ABSACargo, desde o início dessaanormalidade, a empresa vemadotando certas medidas deprecaução na área do planeja-mento operacional de um vôo.“Com muita antecedência,submetemos o nosso plano devôo ao pertinente Centro doControle Aéreo, a fim de quepossamos observar religiosa-mente o horário previstode sua decolagem. Os resulta-dos dessa política têm sidobastante satisfatórios para asoperações de vôo de nossaempresa”, conta. Quantos àsperdas financeiras, o diretor-presidente acredita elas nãoforam significativas, apesar deser uma tarefa difícil mensurá-las, já que não é possível, se-gundo ele, avaliar o volume decarga aérea internacionaltransferido para outros modaisde transporte.

Gelain, por sua vez, decla-ra que a UPS tem um procedi-mento parecido: “estamos emcontato direto com as compa-nhias aéreas para revisão doshorários dos vôos e, na medi-

TRANSPORTE AÉREO

APAGÃO: POUCOSQUEREM FALAR SOBREO ASSUNTOO governo federal parece ignorar o assunto. E algumas empresas ligadas ao transporte aéreo de carganão querem falar sobre isto: dizem não terem sido afetadas pelos problemas da aviação brasileira. Outraspreferem não se pronunciar a respeito. Mas o problema está aí.

Oproblema do “apagãoaéreo” já não é maisnovidade no Brasil, e a

cada dia que passa, novosacontecimentos vêm marcan-do o descaso das autoridadescom o assunto.

O chamado “caos aéreo”têm atrapalhado a viagem demuitas pessoas que utilizameste meio de transporte paraférias, negócios e visitas dosmais variados tipos, conformevem sendo veiculado pelamídia.

Mas, e sobre o transporteaéreo de cargas? Quais proble-mas o “apagão” vem acarre-tando às operadoras logísticase/ou transportadoras que uti-lizam este modal para atenderaos seus clientes? Quem é oculpado por eles? O que deve-ria ser feito para melhorar asituação?

Este assunto estava napauta do jornal LogWeb demaio último, mas poucas em-presas se predispuseram aparticipar. Algumas declara-ram não terem tido vôos can-celados devido ao problema,outras alegaram que a suapolítica interna não permite

Jochmann, da ABSA: perdasfinanceiras não foramsignificativas, apesar de serdifícil mensurá-las

Como a velocidade é o atributo mais importante da cargaaérea, qualquer atraso acarreta problemas, tanto para oremetente como para o consignatário

Muitas vezes são usadasaeronaves de diferentescapacidades para driblar ocaos aéreo

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da do possível, contratamos ou-tras empresas aéreas, muitasvezes com aeronaves menores,para driblar o caos do mercadoaéreo brasileiro”, relata.

Com relação à TSA,Scremim diz que as cargas demédia distância que iam aére-as, atualmente seguem por viarodoviária, “apesar da péssimaconservação das estradas”, al-fineta. Com o problema, a em-presa obteve uma queda defaturamento na ordem de 18%.

Outras empresas, ainda,costumam antecipar os horári-os do embarque das encomen-das para contornar o problema.

QUEM É O CULPADO?É possível apontar um cul-

pado pela situação? Jochmann,da ABSA Cargo, diz que há umconjunto de circunstânciasocorrendo de maneira conco-mitante: “a operação padrãodos controladores de vôo, alia-da ao gargalo infra-estruturalcausado pela saturação de trá-fego aéreo em aeroportos con-siderados chaves (Congonhas,Guarulhos e Brasília) e a natu-ral dificuldade das transporta-doras de se adaptarem a esserecém-criado cenário na Avia-ção Civil de nosso país”.

O diretor-presidente daABSA Cargo acredita que oGoverno Federal deveria inves-tir pesadamente em recursoshumanos no segmento dos con-troladores de tráfego aéreo e naexpansão, em curto prazo, dainfra-estrutura aeroportuária,assim como dar início de ime-diato à construção de um novoaeroporto para São Paulo.

É nesse ponto que tocaScremim, da TSA. Para ele, aculpa está na falta de investi-mento em infra-estrutura porparte do governo. “Não se vêum planejamento do GovernoFederal para investimento namelhoria dos portos, aeropor-tos e rodovias”, acrescenta. ●

Gelain, da UPS: gargalo,atrasos e cancelamento devôos afetam drasticamenteo setor

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TRANSPORTE MARÍTIMO

HAMBURG SÜDINCREMENTA NEGÓCIOSCOM FRUTAS NO VALEDO SÃO FRANCISCO

aumento de 10% em relaçãoa 2006. Esperamos embarcar40% do total que será expor-tado pela região do Vale doSão Francisco”, afirma.

De acordo com ele, o gran-de desafio na safra serádisponibilizar gen sets (gera-dores de energia) suficientespara levar todos os contêinerespara os portos de embarque –Pecém e Salvador. “A preocu-pação maior é com a disponi-bilidade de espaço e tomadasnos portos. Paralelamente àsafra de uva e manga emPetrolina, ocorrerá a safra demelão que também será em-barcada em Pecém”, explica.

Para viabilizar transpor-tes, coletas e garantir melhorqualidade às frutas destina-das à exportação, a empresaconta em sua frota com 150gen sets designados somen-te ao atendimento da safra.

Em 2002, a Hamburg Südimplantou em Petrolina umaestrutura operacional e co-mercial dedicada especifica-mente à prestação de servi-ços com a introdução do

transporte multimodal, “via-bilizando assim uma maioragilidade e eficácia no escoa-mento da safra agrícola atra-vés do transporte terrestre eequipamentos disponibili-zados na região”, comple-menta o diretor.

A LOGÍSTICADAS FRUTAS

Simon explica que alogística do segmento de fru-tas é uma das mais abran-gentes, por se tratar de pro-dutos perecíveis. “Imediata-mente após a colheita, a fru-ta tem de ser embarcada, jáque tem uma ‘vida’ limitadaentre 15 e 20 dias”, conta.

De acordo com ele, otransporte de contêineres car-regados de frutas exige a dis-ponibilidade de gen sets paramanter uma cadeia de refri-geração sem interrupção. Ocontêiner, desde a saída dafazenda até a chegada ao por-to de embarque, nunca podeter o recebimento de energiainterrompido para manter atemperatura do produto, quefica entre 1 ºC e 10 ºC.

O diretor de carga reefer

A Hamburg Süd (Fone:11 5185.5600), grupoque opera no transpor-

te marítimo, e a Aliança Na-vegação e Logística (Fone: 115185. 5600), especializada notransporte de cabotagem, es-tão buscando incrementar osnegócios com frutas na regiãodo Vale do São Francisco –compreendido por Petrolina,PE, e Juazeiro, BA. Esta re-gião corresponde pela produ-ção anual de 1,5 milhão de to-neladas de frutas e hortaliças,95% das exportações nacio-nais de uva e manga e encon-tra-se entre os principais pó-los vinicultores do Brasil, comuma produção anual de 8 mi-lhões de litros de vinhos.

De acordo com HenrikSimon, diretor de carga reeferda Hamburg Süd, é esperadoum grande volume de uva emanga durante a safra quecomeça em agosto e se esten-derá até novembro. “A previ-são é movimentar 2 mil FEUs(contêineres de 40 pés), queseguirão para a Europa e par-te dos Estados Unidos, um

da empresa aponta que, nopassado, os maiores proble-mas enfrentados eram rela-cionados com a disponibili-dade de tomadas e espaço fí-sico para acondicionar oscontêineres nos portos. “Asolução encontrada foi divi-dir os embarques das frutasdo Vale do São Francisco en-tre os portos de Salvador,Pecém e Suape”, diz.

Quanto aos modais utili-zados pela empresa, em 90%das operações o transportedas frutas é realizado pelomodal rodoviário, através deum serviço porta-a-porta, atéchegar aos portos de embar-que. O restante (10%) é opróprio cliente que realiza otransporte até o porto de em-barque.

Já sobre o transporte fer-roviário, Simon acredita queno Nordeste, por enquanto,não é um modal viável devi-do à exigência de rapidez namovimentação de produtosperecíveis.

O transporte marítimo defrutas representa, aproxima-damente, 30% do total decarga frigorificada movimen-tada pela Hamburg Süd.

A respeito de novidadeslogísticas previstas pela em-presa para melhorar o proces-so logístico no segmento defrutas, o diretor expõe que aHamburg Süd investe cons-tantemente na qualidade dosprocessos. “Atualmente, con-tamos com 10 contêinerescom atmosfera controladapara movimentar frutas ma-duras. Em breve, essa frotapoderá ser ampliada para oexportador ter condições deexportar frutas maduras, quetem uma qualidade melhor eum valor agregado maior”,finaliza. ●

O contêiner, da saída da fazenda até a chegada ao porto deembarque, tem de manter a temperatura entre 1 ºC e 10 ºC

Imediatamente após a colheita, a fruta tem de ser embarcada,já que tem uma vida limitada entre 15 e 20 dias

Simon: o transporte marítimode frutas representa cerca de30% do total de cargafrigorificada movimentadapela empresa

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Os MelhoresPrestadores deServiço Logísticoe Ferrovias doBrasil – 2007

Organizadora/Editora: Centrode Estudos em Logística –CEL/COPPEADNº Páginas: 156Informações: 21 2598.9812

Com o objetivo de identificaros melhores Prestadores deServiço Logístico (PSLs) eFerrovias do país, o Centro deEstudos em Logística - CEL/COPPEAD realizou amplapesquisa com 350 profissio-nais brasileiros. As informa-ções contidas são relevantestanto para as indústrias queestão em processo de tercei-rização de atividades logís-ticas quanto para os presta-dores de serviço logístico quebuscam uma avaliação de seudesempenho na opinião deseus clientes e futuros clientes.Os entrevistados apontaramos melhores PSLs do país, in-formaram se utilizavam estesPSLs e indicaram os serviçosque consideravam excelentesnestes operadores logísticos.Na segunda parte do questio-nário, os respondentes avalia-ram as principais ferrovias dopaís, indicando uma nota paracada ferrovia, informando se jádeixaram de utilizar alguma viaférrea e os motivos que levamà não utilização deste modal.Mais de 200 PSLs diferentesforam citados entre os melho-res do país, mas apenas 18deles receberam mais de 5votos. O relatório traz, ainda,uma comparação das carac-terísticas dos PSLs que rece-beram o maior número de vo-tos com as características da-queles que não estão entre osmelhores do país.

Livro

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ARMAZENAGEM

ADONAI INICIAOPERAÇÃO DE SEUTERMINAL DE LÍQUIDOSNA ILHA BARNABÉ, SP

Adonai acaba de ini-ciar as atividades doseu terminal de arma-

zenamento de líquidos, comcapacidade de movimentaçãoanual de 80.000 m3 e instala-do na Ilha Barnabé, no Portode Santos, SP. No começo de2008, o terminal terá condi-ções de movimentar 270.000m3 por ano. Os produtos mo-vimentados são os líquidosclassificados como A-1,como etanol, soda cáustica,óleos vegetais e minerais,entre outros.

O novo terminal é o maispróximo dos berços de atra-cação de navios na IlhaBarnabé. Além disso, a Ilhaapresenta como vantagemoperacional o fato de contarcom dois berços de atracaçãode navios, exclusivos para amovimentação de líquidos –Cais Bocaina e Cais São Pau-lo –, que são operados simul-taneamente pelos terminaislá instalados. ‘‘Há ainda apossibilidade de um terceiroberço ser construído. Mashoje, eles são suficientes parao atendimento dos navios’’,afirma Américo Relvas daRocha, diretor da Adonai, aocomentar que a profundida-de do ponto de atracação é de10,5 metros. Ele também nãodescarta o uso da ferrovia.

De acordo com o diretor,os produtos movimentadospela Adonai são direcionadosao navio por meio de duas tu-bulações instaladas em cadaum dos cais. “E, quando oprojeto estiver totalmente im-plantado, com os 76 tanquesem operação, vamos estudaro aumento da tubulação’’,adianta.

Também estão sendo ini-ciadas as obras da bacia 2 (se-gundo grupo de tanques),com previsão de início dasoperações em 2008.

“Os investimentos reali-zados até o momento somamR$ 20 milhões. E o progra-ma prevê injeção de verbasde até R$ 16 milhões na se-gunda etapa”, destaca o di-retor.

O terminal da Adonai temum horizonte de ampliaçãoda capacidade de estocagemestática para 105.000 m3 –com capacidade de movi-mentação anual de 1,5 mi-lhão de metros cúbicos – noprazo de dois a três anos, como total de 76 tanques em 8bacias em área de 27.500 m2.As bacias de tanques pode-rão ser construídas simulta-

neamente, antecipando, por-tanto, a conclusão do projetoglobal conforme a demanda.

Rocha declara que o pro-grama de investimentos estádiretamente relacionado àdemanda do mercado. “Pelosnúmeros e conhecimento dotrade, deveremos atingir aoperação plena no prazo dedois anos e meio a três, compossibilidade de antecipaçãose houver procura maior quea projetada”.

SEGURANÇARocha, ainda, salienta

que todos os tanques têmmedidores de nível. “Estessofisticados equipamentoseletrônicos medem o níveldos líquidos sem a necessi-dade de abrir a tampa dos tan-ques no topo, evitando, as-sim, a emissão de vapores noambiente. O uso dos medido-res de nível atende recomen-dação da Cetesb, a agênciaambiental do Governo doEstado de São Paulo”, diz ele.

O diretor ressalta que apossibilidade de medir comprecisão os níveis de líquidosretirados ou colocados emum tanque é de grande utili-dade para as autoridades fe-derais, clientes e para a Ado-nai, que contam com um sis-tema mais rápido e eficientede medição.

“As informações sobre asituação da operação e daestocagem dos líquidos esta-rão disponíveis em temporeal. Quando ocorre umaoperação, os clientes poderãotambém receber informaçõesvia e-mail, o que permite orápido e eficiente controle deestoque. O terminal daAdonai está capacitado aoperar 24 horas por dia.”

Além disso, a empresaprovidenciou todas as exigên-cias necessárias para obtercertificação internacional doCDIT – Chemicals Distri-bution Institute - Terminals,que tem sede na Inglaterra eatuação mundial, o que con-ferirá ao terminal competi-tividade em nível global. ●

Rocha: os investimentos realizados até o momento somamR$ 20 milhões. E está prevista a injeção de até R$ 16 milhõesna segunda etapa

O terminal tem um horizonte de ampliação da capacidade deestocagem estática para 105.000 m 3

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