lc 10098_1994.pdf

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Art. 1º - Art. 2º - Art. 3º - Art. 4º - § 1º - § 2º - Art. 5º - Parágrafo único - Art. 6º - Parágrafo único - Art. 7º - I - II - III - IV - V - VI - § 1º - § 2º - Este documento foi gerado em 12/09/2014 às 18h:30min. LEI COMPLEMENTAR Nº 10.098, DE 03 DE FEVEREIRO DE 1994. Dispõe sobre o estatuto e o regime jurídico único dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado , que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Esta Lei dispõe sobre o estatuto e o regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul, excetuadas as categorias que, por disposição constitucional, devam reger-se por estatuto próprio. Para os efeitos desta lei, servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público. Cargo Público é o criado por lei, em número certo, com denominação própria, consistindo em conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor, mediante retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos. Os cargos públicos estaduais, acessíveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos legais para a investidura e aos estrangeiros na forma de Lei Complementar, são de provimento efetivo e em comissão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 13.763, de 19 de julho de 2011 ) Os cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, não serão organizados em carreira. Os cargos em comissão, preferencialmente, e as funções gratificadas, com atribuições definidas de chefia, assistência e assessoramento, serão exercidos por servidores do quadro permanente, ocupantes de cargos técnicos ou profissionais, nos casos e condições previstos em lei. Os cargos de provimento efetivo serão organizados em carreira, com promoções de grau a grau, mediante aplicação de critérios alternados de merecimento e antigüidade. Poderão ser criados cargos isolados quando o número não comportar a organização em carreira. A investidura em cargo público de provimento efetivo dependerá de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. A investidura de que trata este artigo ocorrerá com a posse. (Parágrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assembléia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994) São requisitos para ingresso no serviço público: possuir a nacionalidade brasileira; estar quite com as obrigações militares e eleitorais; ter idade mínima de dezoito anos; possuir aptidão física e mental; estar em gozo dos direitos políticos; ter atendido às condições prescritas para o cargo. De acordo com as atribuições peculiares do cargo, poderão ser exigidos outros requisitos a serem estabelecidos em lei. A comprovação de preenchimento dos requisitos mencionados no "caput" dar-se-á por ocasião da posse.

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  • Art. 1 -

    Art. 2 -

    Art. 3 -

    Art. 4 -

    1 -

    2 -

    Art. 5 -

    Pargrafo nico -

    Art. 6 -

    Pargrafo nico -

    Art. 7 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    V -

    VI -

    1 -

    2 -

    Este documento foi gerado em 12/09/2014 s 18h:30min.

    LEI COMPLEMENTAR N 10.098, DE 03 DE FEVEREIRO DE 1994.

    Dispe sobre o estatuto e o regime jurdico nico dos servidores pblicos civis do Estado do Rio Grande do

    Sul.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

    FAO SABER, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituio do Estado, que a Assemblia Legislativa

    aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

    TTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Esta Lei dispe sobre o estatuto e o regime jurdico dos servidores pblicos civis do Estado do Rio Grande do Sul,

    excetuadas as categorias que, por disposio constitucional, devam reger-se por estatuto prprio.

    Para os efeitos desta lei, servidor pblico a pessoa legalmente investida em cargo pblico.

    Cargo Pblico o criado por lei, em nmero certo, com denominao prpria, consistindo em conjunto de

    atribuies e responsabilidades cometidas a um servidor, mediante retribuio pecuniria paga pelos cofres pblicos.

    Os cargos pblicos estaduais, acessveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos legais para a

    investidura e aos estrangeiros na forma de Lei Complementar, so de provimento efetivo e em comisso. (Redao dada pela Lei Complementar

    n 13.763, de 19 de julho de 2011)

    Os cargos em comisso, de livre nomeao e exonerao, no sero organizados em carreira.

    Os cargos em comisso, preferencialmente, e as funes gratificadas, com atribuies definidas de chefia,

    assistncia e assessoramento, sero exercidos por servidores do quadro permanente, ocupantes de cargos tcnicos ou profissionais, nos

    casos e condies previstos em lei.

    Os cargos de provimento efetivo sero organizados em carreira, com promoes de grau a grau, mediante

    aplicao de critrios alternados de merecimento e antigidade.

    Podero ser criados cargos isolados quando o nmero no comportar a organizao em carreira.

    A investidura em cargo pblico de provimento efetivo depender de aprovao prvia em concurso pblico de

    provas ou de provas e ttulos.

    A investidura de que trata este artigo ocorrer com a posse. (Pargrafo vetado pelo Governador do

    Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    So requisitos para ingresso no servio pblico:

    possuir a nacionalidade brasileira;

    estar quite com as obrigaes militares e eleitorais;

    ter idade mnima de dezoito anos;

    possuir aptido fsica e mental;

    estar em gozo dos direitos polticos;

    ter atendido s condies prescritas para o cargo.

    De acordo com as atribuies peculiares do cargo, podero ser exigidos outros requisitos a serem estabelecidos

    em lei.

    A comprovao de preenchimento dos requisitos mencionados no "caput" dar-se- por ocasio da posse.

  • 3 -

    I -

    II -

    Art. 8 -

    1 -

    2 -

    Art. 9 -

    Art. 10 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    V -

    VI -

    Art. 11 -

    Art. 12 -

    1 -

    (Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    Para efeitos do disposto no inciso IV do caput deste artigo ser permitido o ingresso no servio pblico estadual

    de candidatos portadores das doenas referidas no 1, do artigo 158 desta Lei, desde que: (Pargrafo includo pela Lei Complementar n 11.836,

    de 21 de outubro de 2002)

    apresentem capacidade para o exerccio da funo pblica para a qual foram selecionados, no momento da

    avaliao mdico-pericial; (Inciso includo pela Lei Complementar n 11.836, de 21 de outubro de 2002)

    comprovem, por ocasio da avaliao para ingresso e no curso do estgio probatrio, acompanhamento clnico e

    adeso ao tratamento apropriado nos padres de indicao cientfica aprovados pelas autoridades de sade. (Inciso includo pela Lei

    Complementar n 11.836, de 21 de outubro de 2002)

    Preceder sempre, ao ingresso no servio pblico estadual, a inspeo mdica realizada pelo rgo de percia

    oficial.

    Podero ser exigidos exames suplementares de acordo com a natureza de cada cargo, nos termos da lei.

    Os candidatos julgados temporariamente inaptos podero requerer nova inspeo mdica, no prazo de 30

    (trinta) dias, a contar da data que dela tiverem cincia.

    Integrar a inspeo mdica de que trata o artigo anterior, o exame psicolgico, que ter carter informativo.

    (Artigo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    TTULO II

    DO PROVIMENTO, PROMOO, VACNCIA, REMOO E REDISTRIBUIO

    Captulo I

    Do Provimento

    So formas de provimento de cargo pblico:

    nomeao;

    readaptao;

    reintegrao;

    reverso;

    aproveitamento;

    reconduo.

    Captulo II

    Do Recrutamento e Seleo

    Seo I

    Disposies Gerais

    O recrutamento geral e destina-se a selecionar candidatos atravs de concurso pblico para preenchimento de

    vagas existentes no quadro de lotao de cargos dos rgos integrantes da estrutura organizacional do Estado.

    Seo II

    Do Concurso Pblico

    O concurso pblico tem como objetivo selecionar candidatos nomeao em cargos de provimento efetivo,

    podendo ser de provas ou de provas e ttulos, na forma do regulamento.

    As condies para realizao do concurso sero fixadas em edital, que ser publicado no Dirio Oficial do Estado

    e em jornal de grande circulao.

  • 2 -

    3 -

    4 -

    5 -

    Art. 13 -

    I -

    II -

    III -

    Art. 14 -

    Pargrafo nico -

    Art. 15 -

    Pargrafo nico -

    Art. 16 -

    I -

    II -

    Pargrafo nico -

    Art. 17 -

    1 -

    2 -

    3 -

    No ficaro sujeitos a limite de idade os ocupantes de cargos pblicos estaduais de provimento efetivo.

    (Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    As provas devero aferir, com carter eliminatrio, os conhecimentos especficos para o exerccio do cargo.

    Sero considerados como ttulos somente os cursos ou atividades desempenhadas pelos candidatos, se tiverem

    relao direta com as atribuies do cargo pleiteado, sendo que os pontos a eles correspondentes no podero somar mais de vinte e cinco

    por cento do total dos pontos do concurso.

    Os componentes da banca examinadora devero ter qualificao, no mnimo, igual exigida dos candidatos, e

    sua composio dever ser publicada no Dirio Oficial do Estado.

    O desempate entre candidatos aprovados no concurso em igualdade de condies, obedecer aos seguintes

    critrios:

    maior nota nas provas de carter eliminatrio, considerando o peso respectivo;

    maior nota nas provas de carter classificatrio, se houver, prevalecendo a que tiver maior peso;

    sorteio pblico, que ser divulgado atravs de edital publicado na imprensa, com antecedncia mnima de 3 (trs)

    dias teis da sua realizao.

    O prazo de validade do concurso ser de at 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado, uma nica vez, por igual

    perodo, no interesse da Administrao.

    Enquanto houver candidatos aprovados em concurso pblico com prazo de validade no expirado,

    em condies de serem nomeados, no ser aberto novo concurso para o mesmo cargo. (Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido

    pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de concorrer nos concursos pblicos para provimento

    de cargos, cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras.

    A lei reservar percentual de cargos e definir critrios de admisso das pessoas nas condies

    deste artigo.

    Captulo III

    Da Nomeao

    A nomeao far-se-:

    em carter efetivo, quando se tratar de candidato aprovado em concurso pblico para provimento de cargo efetivo

    de carreira ou isolado;

    em comisso, quando se tratar de cargo de confiana de livre exonerao.

    A nomeao em carter efetivo obedecer rigorosamente ordem de classificao dos aprovados,

    ressalvada a hiptese de opo do candidato por ltima chamada.

    Captulo IV

    Da Lotao

    Lotao a fora de trabalho qualitativa e quantitativa de cargos nos rgos em que, efetivamente, devam ter

    exerccio os servidores, observados os limites fixados para cada repartio ou unidade de trabalho.

    A indicao do rgo, sempre que possvel, observar a relao entre as atribuies do cargo, as atividades

    especficas da repartio e as caractersticas individuais apresentadas pelo servidor.

    Tanto a lotao como a relotao podero ser efetivadas a pedido ou "ex officio", atendendo ao interesse da

    Administrao.

    Nos casos de nomeao para cargos em comisso ou designao para funes gratificadas, a lotao ser

  • Art. 18 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 19 -

    Art. 20 -

    Art. 21 -

    I -

    II -

    Art. 22 -

    1 -

    2 -

    3 -

    4 -

    Art. 23 -

    Pargrafo nico -

    Art. 24 -

    Pargrafo nico -

    Art. 25 -

    I -

    compreendida no prprio ato.

    Captulo V

    Da Posse

    Posse a aceitao expressa do cargo, formalizado com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a

    contar da nomeao, prorrogvel por igual perodo a pedido do interessado.

    Quando se tratar de servidor legalmente afastado do exerccio do cargo, o prazo para a posse comear a fluir

    a partir do trmino do afastamento.

    A posse poder dar-se mediante procurao especfica.

    No ato da posse, o servidor dever apresentar declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego

    ou funo pblica.

    A autoridade a quem couber a posse verificar, sob pena de responsabilidade, se foram cumpridas as

    formalidades legais prescritas para o provimento do cargo.

    Se a posse no se der no prazo referido no artigo 18, ser tornada sem efeito a nomeao.

    So competentes para dar posse:

    o Governador do Estado, aos titulares de cargo de sua imediata confiana;

    os Secretrios de Estado e os dirigentes de rgos diretamente ligados ao chefe do Poder Executivo, aos seus

    subordinados hierrquicos.

    Captulo VI

    Do Exerccio

    Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo e dar-se- no prazo de at 30 (trinta) dias contados da

    data da posse.

    Ser tornada sem efeito a nomeao do servidor que no entrar em exerccio no prazo estabelecido neste

    artigo.

    Compete chefia imediata da unidade administrativa onde for lotado o servidor, dar-lhe exerccio e providenciar

    nos elementos necessrios complementao de seus assentamentos individuais.

    A readaptao e a reconduo, bem como a nomeao em outro cargo, com a conseqente exonerao do

    anterior, no interrompem o exerccio.

    O prazo de que trata este artigo, para os casos de reintegrao, reverso e aproveitamento, ser contado a

    partir da publicao do ato no Dirio Oficial do Estado.

    O servidor removido ou redistribudo "ex-officio", que deva ter exerccio em outra localidade, ter 15 (quinze) dias

    para entrar em exerccio, includo neste prazo, o tempo necessrio ao deslocamento para a nova sede.

    Na hiptese de o servidor encontrar-se afastado do exerccio do cargo, o prazo a que se refere este

    artigo ser contado a partir do trmino do afastamento.

    A efetividade do servidor ser comunicada ao rgo competente mensalmente, por escrito, na forma do

    regulamento.

    A aferio da freqncia do servidor, para todos os efeitos, ser apurada atravs do ponto, nos

    termos do regulamento.

    O servidor poder afastar-se do exerccio das atribuies do seu cargo no servio pblico estadual, mediante

    autorizao do Governador, nos seguintes casos:

    colocao disposio;

  • II -

    III -

    1 -

    2 -

    3 -

    I -

    II -

    4 -

    Art. 26 -

    Art. 27 -

    1 -

    2 -

    Art. 28 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    V -

    Pargrafo nico -

    Art. 29 -

    1 -

    estudo ou misso cientfica, cultural ou artstica;

    estudo ou misso especial de interesse do Estado.

    O servidor somente poder ser posto disposio de outros rgos da administrao direta, autarquias ou

    fundaes de direito pblico do Estado, para exercer funo de confiana.

    O servidor somente poder ser posto disposio de outras entidades da administrao indireta do Estado ou

    de outras esferas governamentais, para o exerccio de cargo ou funo de confiana.

    Ficam dispensados da exigncia do exerccio de cargo ou funo de confiana, prevista nos pargrafos

    anteriores: (Pargrafo includo pela Lei Complementar n 10.727, de 23 de janeiro de 1996)

    os afastamentos de servidores para o Sistema nico de Sade; (Inciso includo pela Lei Complementar n 10.727, de 23

    de janeiro de 1996)

    os afastamentos nos casos em que haja necessidade comprovada e inadivel do servio, para o exerccio de

    funes correlatas s atribuies do cargo, desde que haja previso em convnio. (Inciso includo pela Lei Complementar n 10.727, de 23 de janeiro

    de 1996)

    Do pedido de afastamento do servidor dever constar expressamente o objeto do mesmo, o prazo de sua

    durao e, conforme o caso, se com ou sem nus para a origem. (Pargrafo 3 renumerado para 4 pela Lei Complementar n 10.727, de 23 de

    janeiro de 1996)

    Salvo nos casos previstos em lei, o servidor que interromper o exerccio por mais de 30 (trinta) dias consecutivos

    ser demitido por abandono de cargo, com base em resultado apurado em inqurito administrativo.

    O servidor preso para perquirio de sua responsabilidade em crime comum ou funcional ser considerado

    afastado do exerccio do cargo, observado o disposto no inciso IV do artigo 80.

    Absolvido, ter considerado este tempo como de efetivo exerccio, sendo-lhe ressarcidas as diferenas

    pecunirias a que fizer jus.

    No caso de condenao, e se esta no for de natureza que determine a demisso, continuar afastado at o

    cumprimento total da pena.

    Captulo VII

    Do Estgio Probatrio

    Estgio probatrio o perodo de 2 (dois) anos em que o servidor, nomeado em carter efetivo, ficar em

    observao e durante o qual ser verificada a convenincia ou no de sua confirmao no cargo, mediante a apurao dos seguintes

    requisitos:

    disciplina;

    eficincia;

    responsabilidade;

    produtividade;

    assiduidade.

    Os requisitos estabelecidos neste artigo, os quais podero ser desdobrados em outros, sero

    apurados na forma do regulamento.

    A aferio dos requisitos do estgio probatrio processar-se- no perodo mximo de at 20 (vinte) meses, a qual

    ser submetida avaliao da autoridade competente, servindo o perodo restante para aferio final, nos termos do regulamento.

    O servidor que apresente resultado insatisfatrio ser exonerado ou, se estvel, reconduzido ao cargo

  • 2 -

    3 -

    Art. 30 -

    Art. 31 -

    Art. 32 -

    Art. 33 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 34 -

    Pargrafo nico -

    Art. 35 -

    Art. 36 -

    Art. 37 -

    I -

    II -

    Art. 38 -

    Pargrafo nico -

    anteriormente ocupado, observado o disposto no pargrafo nico do artigo 54. (Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela

    Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    Antes da formalizao dos atos de que trata o 1, ser dada ao servidor vista do processo correspondente,

    pelo prazo de 5 (cinco) dias para, querendo, apresentar sua defesa, que ser submetida, em igual prazo, apreciao do rgo competente.

    (Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    Em caso de recusa do servidor em ser cientificado, a autoridade poder valer-se de testemunhas do prprio

    local de trabalho ou, em caso de inassiduidade, a cientificao poder ser por correspondncia registrada. (Pargrafo vetado pelo Governador do

    Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    Captulo VIII

    Da Estabilidade

    O servidor nomeado em virtude de concurso, na forma do artigo 12, adquire estabilidade no servio pblico, aps

    dois anos de efetivo exerccio, cumprido o estgio probatrio.

    O servidor pblico estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado, ou mediante

    processo administrativo em que lhe tenha sido assegurada ampla defesa.

    Captulo IX

    Do Regime de Trabalho

    O Governador do Estado determinar, quando no discriminado em lei ou regulamento, o horrio de trabalho dos

    rgos pblicos estaduais.

    Por necessidade imperiosa de servio, o servidor poder ser convocado para cumprir servio extraordinrio, desde

    que devidamente autorizado pelo Governador.

    Consideram-se extraordinrias as horas de trabalho realizadas alm das normais estabelecidas por jornada

    diria para o respectivo cargo.

    O horrio extraordinrio de que trata este artigo no poder exceder a 25% (vinte e cinco por cento) da carga

    horria diria a que estiver sujeito o servidor.

    Pelo servio prestado em horrio extraordinrio, o servidor ter direito a remunerao, facultada a opo em

    pecnia ou folga, nos termos da lei.

    Considera-se servio noturno o realizado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia

    seguinte, observado o previsto no artigo 113.

    A hora de trabalho noturno ser computada como de cinqenta e dois minutos e trinta segundos.

    Captulo X

    Da Promoo

    Promoo a passagem de um servidor de um grau para o imediatamente superior, dentro da respectiva

    categoria funcional.

    As promoes de grau a grau, nos cargos organizados em carreira, obedecero aos critrios de merecimento e

    antigidade, alternadamente, na forma da lei, que dever assegurar critrios objetivos na avaliao do merecimento.

    Somente poder concorrer promoo o servidor que:

    preencher os requisitos estabelecidos em lei;

    no tiver sido punido nos ltimos 12 (doze) meses com pena de suspenso, convertida, ou no, em multa.

    Ser anulado, em benefcio do servidor a quem cabia por direito, o ato que formalizou indevidamente a promoo.

    O servidor a quem cabia a promoo receber a diferena de retribuio a que tiver direito.

  • Art. 39 -

    1 -

    2 -

    3 -

    4 -

    Art. 40 -

    Art. 41 -

    Pargrafo nico -

    Art. 42 -

    Pargrafo nico -

    Art. 43 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 44 -

    1 -

    Captulo XI

    Da Readaptao

    Readaptao a forma de investidura do servidor estvel em cargo de atribuies e responsabilidades mais

    compatveis com sua vocao ou com as limitaes que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental, podendo ser processada pedido

    ou "ex-officio".

    A readaptao ser efetivada, sempre que possvel, em cargo compatvel com a aptido do servidor, observada

    a habilitao e a carga horria exigida para o novo cargo.

    A verificao de que o servidor tornou-se inapto para o exerccio do cargo ocupado, em virtude de modificaes

    em sua aptido vocacional ou no seu estado fsico ou psquico, ser realizada pelo rgo central de recursos humanos do Estado que vista

    de laudo mdico, estudo social e psicolgico, indicar o cargo em que julgar possvel a readaptao.

    Definido o cargo, sero cometidas as respectivas atribuies ao servidor em estgio experimental, pelo rgo

    competente, por prazo no inferior a 90 (noventa) dias, o que poder ser realizado na mesma repartio ou em outra, atendendo, sempre

    que possvel, s peculiaridades do caso, mediante acompanhamento sistemtico.

    No caso de inexistncia de vaga, sero cometidas ao servidor as atribuies do cargo indicado, at que se

    disponha deste para o regular provimento.

    Se o resultado da inspeo mdica concluir pela incapacidade para o servio pblico, ser determinada a

    aposentadoria do readaptando.

    Em nenhuma hiptese poder a readaptao acarretar aumento ou diminuio da remunerao do servidor,

    exceto quando se tratar da percepo de vantagens cuja natureza inerente ao exerccio do novo cargo.

    Realizando-se a readaptao em cargo de padro de vencimento inferior, ficar assegurada ao

    servidor a remunerao correspondente do cargo que ocupava anteriormente.

    Verificada a adaptabilidade do servidor no cargo e comprovada sua habilitao ser formalizada sua readaptao,

    por ato de autoridade competente.

    O rgo competente poder indicar a delimitao de atribuies no novo cargo ou no cargo anterior,

    apontando aquelas que no podem ser exercidas pelo servidor e, se necessrio, a mudana de local de trabalho.

    Captulo XII

    Da Reintegrao

    Reintegrao o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado, ou ao resultante de sua

    transformao, em conseqncia de deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de prejuzos decorrentes do afastamento.

    Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a

    indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

    Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade, observado o disposto nos artigos

    51 a 53.

    O servidor reintegrado ser submetido inspeo mdica e, verificada a incapacidade para o servio pblico,

    ser aposentado.

    Captulo XIII

    Da Reverso

    Reverso o retorno atividade do servidor aposentado por invalidez, quando verificada, por junta mdica oficial,

    a insubsistncia dos motivos determinantes da aposentadoria.

    O servidor que reverter ter assegurada a retribuio correspondente situao funcional que detinha

    anteriormente aposentadoria.

  • 2 -

    Art. 45 -

    Art. 46 -

    Art. 47 -

    Pargrafo nico -

    Art. 48 -

    Art. 49 -

    Pargrafo nico -

    Art. 50 -

    Pargrafo nico -

    Art. 51 -

    Art. 52 -

    Art. 53 -

    Art. 54 -

    I -

    II -

    Pargrafo nico -

    Art. 55 -

    Ao servidor que reverter, aplicam-se as disposies dos artigos 18 e 22, relativas posse e ao exerccio,

    respectivamente.

    A reverso far-se- a pedido ou "ex-officio", no mesmo cargo ou no resultante de sua transformao.

    O servidor com mais de 60 (sessenta) anos no poder ter processada a sua reverso.

    O servidor que reverter no poder ser aposentado antes de decorridos 5 (cinco) anos de efetivo exerccio, salvo

    se sobrevier outra molstia que o incapacite definitivamente ou for invalidado em conseqncia de acidente ou de agresso no-provocada

    no exerccio de suas atribuies.

    Para efeito deste artigo, no ser computado o tempo em que o servidor, aps a reverso, tenha se

    licenciado em razo da mesma molstia.

    O tempo em que o servidor esteve aposentado ser computado, na hiptese de reverso, exclusivamente para

    fins de nova aposentadoria.

    Captulo XIV

    Da Disponibilidade e do Aproveitamento

    Seo I

    Da Disponibilidade

    A disponibilidade decorrer da extino do cargo ou da declarao da sua desnecessidade.

    O servidor estvel ficar em disponibilidade at seu aproveitamento em outro cargo.

    O provento da disponibilidade ser igual ao vencimento do cargo, acrescido das vantagens permanentes.

    O servidor em disponibilidade ser aposentado se, submetido inspeo mdica, for declarado

    invalido para o servio pblico.

    Seo II

    Do Aproveitamento

    Aproveitamento o retorno atividade do servidor em disponibilidade e far-se-, obrigatoriamente, em cargo de

    atribuies e vencimento compatveis com o anteriormente ocupado.

    O rgo central de recursos humanos poder indicar o aproveitamento do servidor em disponibilidade, em vaga

    que vier a ocorrer nos rgos ou entidades da Administrao Pblica Estadual, na forma do regulamento.

    Salvo doena comprovada por junta mdica oficial, ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a

    disponibilidade, se o servidor no entrar em exerccio no prazo de 30 (trinta) dias.

    Captulo XV

    Da Reconduo

    Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado e decorrer de:

    obteno de resultado insatisfatrio em estgio probatrio relativo a outro cargo;

    reintegrao do anterior ocupante do cargo.

    Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro, com a natureza e

    vencimento compatveis com o que ocupara, observado o disposto no artigo 52. (Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela

    Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    Captulo XVI

    Da Vacncia

    A vacncia do cargo decorrer de:

  • I -

    II -

    III -

    IV -

    V -

    VI -

    Pargrafo nico -

    Art. 56 -

    I -

    II -

    a)

    b)

    Art. 57 -

    Art. 58 -

    I -

    II -

    1 -

    2 -

    Art. 59 -

    Art. 60 -

    1 -

    2 -

    3 -

    exonerao;

    demisso;

    readaptao;

    aposentadoria;

    reconduo;

    falecimento.

    A abertura da vaga ocorrer na data da publicao da lei que criar o cargo ou do ato que formalizar

    qualquer das hipteses previstas neste artigo.

    A exonerao dar-se-:

    a pedido do servidor;

    "ex-officio", quando:

    se tratar de cargo em comisso, a critrio da autoridade competente;

    no forem satisfeitas as condies do estgio probatrio.

    A demisso decorrer de aplicao de pena disciplinar na forma prevista em lei.

    Captulo XVII

    Da Remoo e da Redistribuio

    Seo I

    Da Remoo

    Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou "ex-officio", com ou sem mudana de sede:

    de uma repartio para outra;

    de uma unidade de trabalho para outra, dentro da mesma repartio.

    Dever ser sempre comprovada por junta mdica, a remoo, a pedido, por motivo de sade do servidor, do

    cnjuge deste ou dependente, mediante prvia verificao da existncia de vaga.

    Sendo o servidor removido da sede, dar-se-, sempre que possvel, a remoo do cnjuge, que for tambm

    servidor estadual; no sendo possvel, observar-se- o disposto no artigo 147.

    A remoo por permuta ser processada a pedido de ambos os interessados, ouvidas, previamente, as chefias

    envolvidas.

    Seo II

    Da Redistribuio

    Redistribuio o deslocamento do servidor com o respectivo cargo, de um quadro de pessoal ou entidade para

    outro do mesmo Poder, cujos planos de cargos e vencimentos sejam idnticos.

    Dar-se-, exclusivamente, a redistribuio, para ajustamento de quadros de pessoal s necessidades dos

    servios , inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou entidade, na forma da lei.

    Nos casos de extino de rgo ou entidade, os servidores estveis que no puderem ser redistribudos, nos

    termos deste artigo, sero colocados em disponibilidade, at seu aproveitamento na forma do artigo 51.

    O disposto neste artigo no se aplica aos cargos definidos em lei como de lotao privativa. (Pargrafo vetado

    pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

  • Art. 61 -

    Pargrafo nico -

    Art. 62 -

    Art. 63 -

    Art. 64 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    V -

    VI -

    VII -

    VIII -

    IX -

    X -

    XI -

    XII -

    XIII -

    XIV -

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    Captulo XVIII

    Da Substituio

    Os servidores investidos em cargo em comisso ou funes gratificadas tero substitutos, durante seus

    afastamentos ou impedimentos eventuais, previamente designados pela autoridade competente.

    O substituto far jus ao vencimento do cargo ou funo na proporo dos dias de efetiva

    substituio iguais ou superiores a 10 (dez) dias consecutivos, computveis para os efeitos dos artigos 102 e 103 desta lei.

    TTULO III

    DOS DIREITOS E VANTAGENS

    Captulo I

    Do Tempo de Servio

    A apurao do tempo de servio ser feita em dias, os quais sero convertidos em anos, considerados estes como

    perodo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

    Os dias de efetivo exerccio sero computados vista dos comprovantes de pagamento, ou dos regimes

    funcionais.

    So considerados de efetivo exerccio os afastamentos do servio em virtude de:

    frias;

    casamento, at 8 (oito) dias consecutivos;

    falecimento de cnjuge, ascendente, descendente, sogros, irmos, companheiro ou companheira, madrasta ou

    padrasto, enteado e menor sob guarda ou tutela, at 8 (oito) dias;

    doao de sangue, 1(um) dia por ms, mediante comprovao;

    exerccio pelo servidor efetivo, de outro cargo, de provimento em comisso, exceto para efeito de promoo por

    merecimento;

    jri e outros servios obrigatrios por lei;

    desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, exceto para promoo por merecimento;

    misso ou estudo noutros pontos do territrio nacional ou no exterior, quando o afastamento houver sido

    expressamente autorizado pelo Governador do Estado e sem prejuzo da retribuio pecuniria;

    deslocamento para nova sede na forma do artigo 58;

    realizao de provas, na forma do artigo 123;

    assistncia a filho excepcional, na forma do artigo 127;

    prestao de prova em concurso pblico;

    participao em programas de treinamento regularmente institudo, correlacionado s atribuies do cargo;

    licena:

    gestante, adotante e paternidade;

    para tratamento da prpria sade ou de pessoa da famlia, com remunerao;

    prmio por assiduidade;

    por motivo de acidente em servio, agresso no-provocada ou doena profissional;

    para concorrer a mandato eletivo federal, estadual ou municipal;

  • f)

    g)

    XV -

    XVI -

    Pargrafo nico -

    Art. 65 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    V -

    a)

    b)

    Art. 66 -

    Art. 67 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 68 -

    1 -

    2 -

    Art. 69 -

    Art. 70 -

    Art. 71 -

    para desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoo por merecimento;

    para participar de cursos, congressos e similares, sem prejuzo da retribuio;

    molstia, devidamente comprovada por atestado mdico, at 3 (trs) dias por ms, mediante pronta comunicao

    chefia imediata;

    participao de assemblia e atividades sindicais.

    Constitui tempo de servio, para todos os efeitos legais, o anteriormente prestado ao Estado pelo

    servidor que tenha ingressado sob a forma de contratao, admisso, nomeao, ou qualquer outra, desde que comprovado o vnculo regular.

    Computar-se- integralmente, para efeito de aposentadoria e disponibilidade o tempo:

    de servio prestado pelo servidor em funo ou cargo pblico federal, estadual ou municipal;

    de servio ativo nas foras armadas e auxiliares prestado durante a paz, computando-se em dobro o tempo em

    operao de guerra, na forma da lei;

    correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, anterior ao ingresso no

    servio pblico estadual;

    de servio prestado em atividade privada, vinculada previdncia social, observada a compensao financeira

    entre os diversos sistemas previdencirios segundo os critrios estabelecidos em lei;

    em que o servidor:

    esteve em disponibilidade;

    j esteve aposentado, quando se tratar de reverso.

    vedada a contagem cumulativa de tempo de servio prestado concomitantemente em mais de um cargo ou

    funo em rgo ou entidade dos Poderes da Unio, estados, municpios, autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e empresas

    pblicas.

    Captulo II

    Das Frias

    O servidor gozar, anualmente, 30 (trinta) dias de frias.

    Para o primeiro perodo aquisitivo de frias sero exigidos 12 (doze) meses de exerccio.

    vedado levar conta de frias qualquer falta ao servio.

    facultado o gozo de frias em dois perodos, no inferiores a 10 (dez) dias consecutivos.

    Ser pago ao servidor, por ocasio das frias, independentemente de solicitao, o acrscimo constitucional de

    1/3 (um tero) da remunerao do perodo de frias, pago antecipadamente.

    O pagamento da remunerao de frias ser efetuado antecipadamente ao servidor que o requerer, juntamente

    com o acrscimo constitucional de 1/3 (um tero), antes do incio do referido perodo.

    Na hiptese de frias parceladas poder o servidor indicar em qual dos perodos utilizar a faculdade de que

    trata este artigo.

    Durante as frias o servidor ter direito a todas as vantagens inerentes ao cargo como se estivesse em exerccio.

    O servidor que opere direta e permanentemente com Raios X ou substncias radioativas, prximas a fontes de

    irradiao, ter direito, quando no efetivo exerccio de suas atribuies, a 20 (vinte) dias consecutivos de frias por semestre, no

    acumulveis e intransferveis.

    Por absoluta necessidade de servio e ressalvadas as hipteses em que haja legislao especfica, as frias

  • Art. 72 -

    Art. 73 -

    Art. 74 -

    Pargrafo nico -

    Art. 75 -

    Art. 76 -

    Art. 77 -

    Art. 78 -

    Pargrafo nico -

    Art. 79 -

    1 -

    2 -

    Art. 80 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    Pargrafo nico -

    Art. 81 -

    Pargrafo nico -

    Art. 82 -

    podero ser acumuladas at o mximo de dois perodos anuais.

    As frias somente podero ser interrompidas por motivos de calamidade pblica, comoo interna, convocao

    para jri, servio militar ou eleitoral ou por superior interesse pblico.

    Se o servidor vier a falecer, quando j implementado o perodo de um ano, que lhe assegure o direito a frias, a

    retribuio relativa ao perodo, descontadas as eventuais parcelas correspondentes antecipao, ser paga aos dependentes legalmente

    constitudos.

    O servidor exonerado far jus ao pagamento da remunerao de frias proporcionalmente aos meses de efetivo

    exerccio, descontadas eventuais parcelas j frudas.

    O pagamento de que trata este artigo corresponder a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que

    fizer jus o servidor na forma prevista no artigo 69 desta lei, relativa ao ms em que a exonerao for efetivada.

    O servidor que tiver gozado mais de 30 (trinta) dias de licena para tratar de interesses particulares ou para

    acompanhar o cnjuge, somente aps um ano de efetivo exerccio contado da data da apresentao, far jus a frias.

    Perder o direito s frias o servidor que, no ano antecedente quele em que deveria goz-las, tiver mais de 30

    (trinta) dias de faltas no justificadas ao servio.

    O servidor readaptado, relotado, removido ou reconduzido, quando em gozo de frias, no obrigado a

    apresentar-se antes de conclu-las.

    Captulo III

    Do Vencimento e da Remunerao

    Vencimento a retribuio pecuniria devida ao servidor pelo efetivo exerccio do cargo, correspondente ao

    padro fixado em lei.

    Nenhum servidor receber, a ttulo de vencimento bsico, importncia inferior ao salrio mnimo.

    (Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    Remunerao o vencimento do cargo acrescido das vantagens pecunirias estabelecidas em lei.

    O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel, sendo vedada

    vinculao ou equiparao para efeitos de remunerao de pessoal.

    (Pargrafo revogado pela Lei Complementar n 10.727, de 23 de janeiro de 1996)

    O servidor perder:

    a remunerao relativa aos dias em que faltar ao servio;

    a parcela da remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias e sadas antecipadas, iguais ou superiores a

    60 (sessenta) minutos;

    a metade da remunerao, na hiptese de converso da pena de suspenso em multa;

    um tero de sua remunerao durante o afastamento no exerccio do cargo, nas hipteses previstas no artigo 27.

    No caso de faltas sucessivas, sero computados para efeito de desconto os perodos de repouso

    intercalados.

    Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento.

    Mediante autorizao do servidor, poder haver consignao em folha de pagamento a favor de

    terceiros, a critrio da administrao e com reposio de custos, na forma definida em regulamento.

    As reposies e indenizaes ao errio sero descontadas em parcelas mensais no excedentes quinta parte

    da remunerao ou provento.

  • Art. 83 -

    Pargrafo nico -

    Art. 84 -

    Art. 85 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    Art. 86 -

    Art. 87 -

    Art. 88 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 89 -

    I -

    II -

    III -

    Art. 90 -

    Pargrafo nico -

    Ter o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar eventuais dbitos com o errio, o servidor que for demitido ou

    exonerado.

    A no-quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio na dvida ativa.

    O vencimento, a remunerao ou provento no sero objeto de arresto, seqestro ou penhora, exceto nos casos

    de prestao de alimentos, resultantes de deciso judicial.

    Captulo IV

    DAS VANTAGENS

    Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    indenizaes;

    avanos;

    gratificaes e adicionais;

    honorrios e jetons.

    As vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas, para efeito de concesso de quaisquer outros

    acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.

    Salvo os casos previstos nesta lei, o servidor no poder receber, a qualquer ttulo, seja qual for o motivo ou a

    forma de pagamento, nenhuma outra vantagem pecuniria dos rgos da Administrao Direta ou Indireta, ou outras organizaes pblicas,

    em razo de seu cargo, nas quais tenha sido mandado servir.

    As vantagens de que trata o artigo 85 no so incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando-se os

    avanos, o adicional por tempo de servio, a gratificao por exerccio de funo, a gratificao de representao e a gratificao de

    permanncia em servio, nos termos da lei. (Redao dada pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    A gratificao de representao por exerccio de funo integra o valor desta para os efeitos de incorporao

    aos vencimentos em atividade, de incorporao aos proventos de aposentadoria e para clculo de vantagens decorrentes do tempo de

    servio. (Pargrafo nico renumerado para 1 pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    Aos titulares de cargo de confiana optantes por gratificao por exerccio de funo j incorporadas nos termos

    da lei, facultada a opo pela percepo da gratificao de representao correspondente s atribuies da funo titulada. (Pargrafo

    includo pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    Os servidores que incorporaram gratificao por exerccio de funo em atividade e os servidores inativos tero

    seus vencimentos e proventos revistos na forma estabelecida neste artigo. (Pargrafo includo pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de

    1995)

    Seo I

    DAS INDENIZAES

    Constituem indenizaes ao servidor:

    ajuda de custo;

    dirias;

    transporte.

    Subseo I

    DA AJUDA DE CUSTO

    A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalaes do servidor que, no interesse do servio,

    passe a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente.

    Correm por conta da Administrao as despesas de transporte do servidor e de sua famlia,

  • Art. 91 -

    Art. 92 -

    Art. 93 -

    Pargrafo nico -

    Art. 94 -

    Art. 95 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 96 -

    Pargrafo nico -

    Art. 97 -

    Art. 98 -

    Art. 99 -

    Pargrafo nico -

    2 -

    compreendendo passagens, bagagens e bens pessoais.

    A ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regulamento, no

    podendo exceder a importncia correspondente a 3 (trs) meses de remunerao.

    No ser concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato

    eletivo.

    Ser concedida ajuda de custo ao servidor efetivo do Estado que for nomeado para cargo em comisso ou

    designado para funo gratificada, com mudana de domiclio.

    No afastamento para exerccio de cargo em comisso, em outro rgo ou entidade da Unio, do

    Distrito Federal, dos estados ou municpios, o servidor no receber ajuda de custo do Estado.

    O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no se apresentar na nova

    sede, no prazo de 30 (trinta) dias.

    Subseo II

    DAS DIRIAS

    O servidor que se afastar temporariamente da sede, em objeto de servio, far jus, alm das passagens de

    transporte, tambm a dirias destinadas indenizao das despesas de alimentao e pousada.

    Entende-se por sede a localidade onde o servidor estiver em exerccio em carter permanente.

    A diria ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento no exigir

    pernoite fora da sede.

    No sero devidas dirias nos casos de remoo a pedido, nem nas hipteses em que o deslocamento da sede

    se constituir em exigncia permanente do servio.

    O servidor que receber dirias e, por qualquer motivo no se afastar da sede, fica obrigado a restitui-las

    integralmente, no prazo de cinco (5) dias.

    Na hiptese de o servidor retornar sede, em prazo menor do que o previsto para o seu

    afastamento, dever restituir as dirias recebidas em excesso, no perodo previsto no "caput".

    As dirias que devero ser pagas antes do deslocamento, sero calculadas sobre o valor bsico fixado em lei e

    sero percebidas pelo servidor que a elas fizer jus, na forma do regulamento. (Redao dada pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de

    1995)

    Subseo III

    DA INDENIZAO DE TRANSPORTE

    Ser concedida indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de

    locomoo, para execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, conforme previsto em regulamento.

    Seo II

    Dos Avanos

    Por trinio de efetivo exerccio no servio pblico, o servidor ter concedido automaticamente um acrscimo de 5%

    (cinco por cento), denominado avano, calculado na forma da lei.

    O servidor far jus a tantos avanos quanto for o tempo de servio pblico em que permanecer em

    atividade, computado na forma dos artigos 116 e 117. (Pargrafo nico renumerado para 1 pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de

    1995)

    O disposto no "caput" e no pargrafo anterior no se aplica ao servidor cuja primeira investidura no servio

    pblico estadual ocorra aps 30 de junho de 1995, hiptese em que ser observado o disposto no pargrafo seguinte. (Pargrafo includo pela

    Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

  • 3 -

    Art. 100 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    V -

    VI -

    VII -

    VIII -

    IX -

    X -

    XI -

    Art. 101 -

    Art. 102 -

    1 -

    2 -

    3 -

    4 -

    Por trinio de efetivo exerccio no servio pblico, ao servidor ser concedido automaticamente um acrscimo de

    3% (trs por cento), denominado avano, calculado, na forma da lei. (Pargrafo includo pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    Seo III

    Das Gratificaes e Adicionais

    Sero deferidos ao servidor as seguintes gratificaes e adicionais por tempo de servio e outras por condies

    especiais de trabalho:

    gratificao por exerccio de funo;

    gratificao natalina;

    gratificao por regime especial de trabalho, na forma da lei;

    gratificao por exerccio de atividades insalubres, penosas ou perigosas;

    gratificao por exerccio de servio extraordinrio;

    gratificao de representao, na forma da lei;

    gratificao por servio noturno;

    adicional por tempo de servio;

    gratificao de permanncia em servio;

    abono familiar;

    outras gratificaes, relativas ao local ou natureza do trabalho, na forma da lei.

    Subseo I

    Da Gratificao por Exerccio de Funo

    A funo gratificada ser percebida pelo exerccio de chefia, assistncia ou assessoramento, cumulativamente ao

    vencimento do cargo de provimento efetivo.

    O servidor efetivo que contar com 18 (dezoito) anos de tempo de servio computvel aposentadoria, se do

    sexo masculino ou 15 (quinze) anos, se do feminino, e que houver exercido cargo em comisso, inclusive sob a forma de funo gratificada,

    por 2 (dois) anos completos, ter incorporada, ao vencimento do cargo, como vantagem pessoal, a importncia equivalente a 20% (vinte por

    cento) do valor da funo gratificada, a cada 2 (dois) anos, at o limite mximo de 100% (cem por cento), na forma da lei. (Pargrafo vetado pelo

    Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    Quando mais de uma funo gratificada ou cargo em comisso houver sido exercido no perodo, ser

    incorporado aquele de maior valor, desde que desempenhado, no mnimo, por 1 (um) ano, ou quando no ocorrer tal hiptese, o valor da

    funo que tenha desempenhado por mais tempo.

    O funcionrio que tenha exercido o cargo de Secretrio de Estado, far jus incorporao do valor equivalente

    gratificao de representao correspondente, na proporo estabelecida pelo "caput", ressalvado o perodo mnimo de que trata o

    pargrafo anterior, que ser de 2 (dois) anos para esta situao. (Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa

    no DOE de 08 de abril de 1994)

    O disposto no "caput" e nos pargrafos anteriores no se aplica ao servidor que no houver exercido cargo em

    comisso, inclusive sob a forma de funo gratificada, at 30 de junho de 1995, hiptese em que ser observado o disposto no pargrafo

    seguinte. (Pargrafo includo pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    O servidor efetivo que contar com dezoito (18) anos de tempo computvel aposentadoria e que houver

    exercido cargo em comisso, inclusive sob a forma de funo gratificada, por dois (02) anos completos, ter incorporada ao vencimento do

    cargo, como vantagem pessoal, a importncia equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da funo gratificada. (Pargrafo includo pela Lei

    Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

  • I -

    II -

    III -

    a)

    b)

    c)

    d)

    IV -

    V -

    VI -

    VII -

    VIII -

    Art. 103 -

    Art. 104 -

    1 -

    Quando mais de uma funo gratificada ou cargo em comisso houver sido exercido no perodo, ser incorporado

    aquele de maior valor, desde que desempenhado, no mnimo, por dois (02) anos, ou quando no ocorrer tal hiptese, o valor da funo que

    tenha desempenhado por mais tempo. (Inciso includo pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    O servidor que tenha exercido o cargo de Secretrio de Estado far jus incorporao do valor equivalente

    gratificao de representao correspondente, nas condies estabelecidas neste artigo. (Inciso includo pela Lei Complementar n 10.530, de 02

    de agosto de 1995)

    A cada dois (02) anos completos de exerccio de funo gratificada, que excederem a dois iniciais, corresponder

    novo acrscimo de 20% (vinte por cento) at o limite de 100% (cem por cento), observada a seguinte correspondncia com o tempo

    computvel aposentadoria: (Inciso includo pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    20 anos, mximo de 40% (quarenta por cento) do valor; (Alnea includa pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de

    agosto de 1995)

    22 anos, mximo de 60% (sessenta por cento) do valor; (Alnea includa pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de

    agosto de 1995)

    24 anos, mximo de 80% (oitenta por cento) do valor; (Alnea includa pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto

    de 1995)

    26 anos, 100% (cem por cento) do valor. (Alnea includa pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    A vantagem de que trata o "caput" deste pargrafo, bem como os seus incisos anteriores, somente ser paga a

    partir da data em que o funcionrio retornar ao exerccio de cargo de provimento efetivo ou, permanecendo no cargo em comisso ou funo

    gratificada, optar pelos vencimentos e vantagens do cargo de provimento efetivo, ou ainda, for inativado. (Inciso includo pela Lei Complementar

    n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    O funcionrio no gozo da vantagem pessoal de que trata esta Lei, investido em cargo em comisso ou funo

    gratificada, perder a vantagem enquanto durar a investidura, salvo se optar pelas vantagens do cargo efetivo. (Inciso includo pela Lei

    Complementar n 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    Na hiptese do inciso anterior, ocorra ou no a percepo da vantagem, ter continuidade o cmputo dos anos de

    servio para efeito de percepo dos vinte por cento a que se refere este pargrafo. (Inciso includo pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de

    agosto de 1995)

    O clculo da vantagem pessoal de que trata este pargrafo ter sempre em conta os valores atualizados dos

    vencimentos e as gratificaes adicionais e, se for o caso, os avanos trienais e qinqenais. (Inciso includo pela Lei Complementar n 10.530, de

    02 de agosto de 1995)

    O disposto neste pargrafo aplica-se, igualmente, s gratificaes previstas no artigo 3 da Lei Complementar

    n 10.248, de 30 de agosto de 1994, atribudas a servidores efetivos ou estveis. (Inciso includo pela Lei Complementar n 10.530, de 02 de agosto

    de 1995)

    A funo gratificada ser incorporada integralmente ao provento do servidor que a tiver exercido, mesmo sob

    forma de cargo em comisso, por um perodo mnimo de 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) intercalados, anteriormente aposentadoria,

    observado o disposto no 1 do artigo anterior.

    Subseo II

    Da Gratificao Natalina

    Ser concedida ao servidor que esteja no desempenho de suas funes uma gratificao natalina

    correspondente a sua remunerao integral devida no ms de dezembro.

    A gratificao de que trata este artigo corresponder a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que fizer jus o

    servidor, no ms de dezembro, por ms de efetivo exerccio, considerando-se as fraes iguais ou superiores a 15 (quinze) dias como ms

    integral.

  • 2 -

    3 -

    4 -

    5 -

    Art. 105 -

    Art. 106 -

    Art. 107 -

    1 -

    2 -

    Art. 108 -

    Pargrafo nico -

    Art. 109 -

    Pargrafo nico -

    Art. 110 -

    Art. 111 -

    Art. 112 -

    Art. 113 -

    O pagamento da gratificao natalina ser efetuado at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada exerccio.

    A gratificao natalina devida ao servidor afastado de suas funes, sem prejuzo da remunerao e demais

    vantagens.

    O Estado indenizar o servidor pelo eventual descumprimento do prazo de pagamento das obrigaes

    pecunirias relativas gratificao natalina, cuja base de clculo ser o valor desta, deduzidos os descontos legais. (Pargrafo includo pela Lei

    Complementar n 12.021, de 15 de dezembro de 2003, restringindo seus efe itos gratificao natalina devida no exerccio de 2003)

    A indenizao de que trata o pargrafo anterior ser calculada com base na variao da Letra Financeira do

    Tesouro - LFT - , acrescida de 0,6123 % (seis mil cento e vinte trs dcimos de milsimo de um inteiro por cento) ao ms, "pro-rata die", e

    paga juntamente com o valor total ou parcial da referida gratificao. (Redao dada pela Lei n 12.860, de 18 de dezembro de 2007)

    O servidor exonerado ter direito gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de exerccio, calculada na

    forma do 1 do artigo anterior, sobre a remunerao do ms da exonerao.

    extensiva aos inativos a percepo da gratificao natalina, cujo clculo incidir sobre as parcelas que

    compem seu provento.

    Subseo III

    Da Gratificao por Exerccio de Atividades Insalubres, Perigosas ou Penosas

    Os servidores que exeram suas atribuies com habitualidade em locais insalubres ou em contato com

    substncias txicas radioativas ou com risco de vida, fazem jus a uma gratificao sobre o vencimento do respectivo cargo na classe

    correspondente, nos termos da lei. (Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa no DOE de 08 de abril de 1994)

    O servidor que fizer jus s gratificaes de insalubridade, periculosidade ou penosidade dever optar por uma

    delas nas condies previstas em lei.

    O direito s gratificaes previstas neste artigo cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram

    causa a sua concesso.

    Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais considerados penosos,

    insalubres ou perigosos.

    A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durarem a gestao e a lactao, das

    operaes e locais previstos neste artigo, passando a exercer suas atividades em local salubre e em servio compatvel com suas condies.

    Os locais de trabalho e os servidores que operem com Raios X ou substncias radioativas sero mantidos sob

    controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizante no ultrapassem o nvel mximo previsto na legislao prpria.

    Os servidores a que se refere este artigo sero submetidos a exames mdicos a cada 6 (seis)

    meses de exerccio.

    Subseo IV

    Da Gratificao por Exerccio de Servio Extraordinrio

    O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) em relao hora

    normal de trabalho.

    A gratificao de que trata o artigo anterior somente ser atribuda ao servidor para atender s situaes

    excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo previsto no 2 do artigo 33.

    O valor da hora de servio extraordinrio, prestado em horrio noturno, ser acrescido de mais 20% (vinte por

    cento).

    Subseo V

    Da Gratificao por Servio Noturno

    O servio noturno ter o valor-hora acrescido de 20% (vinte por cento), observado o disposto no artigo 34.

  • Pargrafo nico -

    Art. 114 -

    1 -

    2 -

    3 -

    4 -

    Art. 115 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 116 -

    Pargrafo nico -

    Art. 117 -

    Art. 118 -

    As disposies deste artigo no se aplicam quando o servio noturno corresponder ao horrio

    normal de trabalho.

    Subseo VI

    Da Gratificao de Permanncia em Servio

    Ao servidor que adquirir direito aposentadoria voluntria com proventos integrais e cuja permanncia no

    desempenho de suas funes for julgada conveniente e oportuna para o servio pblico estadual poder ser deferida, por ato do Governador,

    uma gratificao de permanncia em servio de valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do seu vencimento bsico. (Redao dada

    pela Lei Complementar n 13.925, de 17 de janeiro de 2012)

    Fica assegurado o valor correspondente ao do vencimento bsico do Padro 16 do Quadro Geral dos

    Funcionrios Pblicos do Estado, proporcional carga horria, quando a aplicao do disposto no "caput" deste artigo resultar em um valor

    de gratificao inferior ao desse vencimento bsico. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.925, de 17 de janeiro de 2012)

    A gratificao de que trata este artigo tem natureza precria e transitria e no servir de base de clculo para

    nenhuma vantagem, nem ser incorporada aos vencimentos ou proventos da inatividade. (Pargrafo nico transformado em 2 pela Lei

    Complementar n 13.925, de 17 de janeiro de 2012)

    A gratificao de que trata este artigo ser deferida por um perodo mximo de dois anos, sendo admitidas

    renovaes por igual perodo, mediante iniciativa da chefia imediata do servidor, ratificada pelo Titular da Pasta a que estiver vinculado o

    rgo ou entidade, e juzo de convenincia e oportunidade do Governador. (Pargrafo incluido pela Lei Complementar n 13.925, de 17 de janeiro de

    2012)

    O servidor, a quem for deferida a gratificao de que trata o "caput" deste artigo, poder ser chamado a prestar

    servio em local diverso de sua lotao durante o perodo da concesso da gratificao de permanncia em servio. (Pargrafo incluido pela Lei

    Complementar n 13.925, de 17 de janeiro de 2012)

    Subseo VII

    Do Adicional por Tempo de Servio

    O servidor, ao completar 15 (quinze) e 25 (vinte e cinco) anos de servio pblico, contados na forma desta lei,

    passar a perceber, respectivamente, o adicional de 15% (quinze por cento) ou 25% (vinte e cinco por cento) calculados na forma da lei.

    A concesso do adicional de 25% (vinte e cinco por cento) far cessar o de 15% (quinze por cento),

    anteriormente concedido. (Pargrafo nico renumerado para 3 pela Lei Complementar n 10.795, de 30 de maio de 1996)

    A vantagem de que trata este artigo no ser mais concedida a partir da data de vigncia desta Lei, nos

    percentuais de 15% ou de 25%, exceto aos que tenham implementado, at a referida data, as condies de percepo. (Pargrafo includo pela

    Lei Complementar n 10.795, de 30 de maio de 1996)

    A gratificao adicional, a partir de data referida no pargrafo anterior, ser concedida em percentual igual ao

    tempo de servio em anos, razo de 1% ao ano, computados at a data de vigncia desta Lei, cabendo o pagamento somente ao

    implemento de 15 ou de 25 anos de tempo de servio, respectivamente, considerando-se quando for o caso, para efeitos de percentual de

    concesso, frao superior a seis meses como um ano completo. (Pargrafo includo pela Lei Complementar n 10.795, de 30 de maio de 1996)

    Para efeito de concesso dos adicionais ser computado o tempo de servio federal, estadual ou municipal,

    prestado administrao direta, autarquias e fundaes de direito pblico.

    Compreende-se, tambm, como servio estadual o tempo em que o servidor tiver exercido servios

    transferidos para o Estado.

    Na acumulao remunerada, ser considerado, para efeito de adicional, o tempo de servio prestado a cada

    cargo isoladamente.

    Subseo VIII

    Do Abono Familiar

    Ao servidor ativo ou ao inativo ser concedido abono familiar na razo de 10% (dez por cento) do menor

  • I -

    II -

    III -

    IV -

    1 -

    2 -

    3 -

    I -

    II -

    4 -

    Art. 119 -

    Art. 120 -

    Pargrafo nico -

    Art. 121 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    Art. 122 -

    Art. 123 -

    I -

    II -

    Pargrafo nico -

    vencimento bsico inicial do Estado, pelos seguintes dependentes:

    filho menor de 18 (dezoito) anos;

    filho invlido ou excepcional de qualquer idade, que seja comprovadamente incapaz;

    filho estudante, desde que no exera atividade remunerada, at a idade de 24 (vinte e quatro) anos;

    cnjuge invlido, comprovadamente incapaz, que no perceba remunerao.

    Quando se tratar de dependente invlido ou excepcional, o abono ser pago pelo triplo.

    Estendem-se os benefcios deste artigo aos enteados, aos tutelados e aos menores que, mediante autorizao

    judicial, estejam submetidos a sua guarda.

    So condies para percepo do abono familiar que:

    os dependentes relacionados neste artigo vivam efetivamente s expensas do servidor ou inativo;

    a invalidez de que tratam os incisos II e IV do "caput" deste artigo seja comprovada mediante inspeo mdica,

    pelo rgo competente do Estado.

    No caso de ambos os cnjuges serem servidores pblicos, o direito de um no exclui o do outro.

    Por cargo exercido em acmulo no Estado, no ser devido o abono familiar.

    A concesso do abono ter por base as declaraes do servidor, sob as penas da lei.

    As alteraes que resultem em excluso de abono devero ser comunicadas no prazo de 15

    (quinze) dias da data da ocorrncia.

    Seo IV

    Dos Honorrios e Jetons

    O servidor far jus a honorrios quando designado para exercer, fora do horrio de expediente a que estiver

    sujeito, as funes de:

    membro de banca de concurso;

    gerncia, planejamento, execuo ou atividade auxiliar de concurso;

    treinamento de pessoal;

    professor, em cursos legalmente institudos.

    O servidor, no desempenho do encargo de membro de rgo de deliberao coletiva legalmente institudo,

    receber jeton, a ttulo de representao na forma da lei.

    Captulo V

    Das Concesses

    Seo I

    Das Vantagens ao Servidor Estudante ou Participante de Cursos, Congressos e Similares

    assegurado o afastamento do servidor efetivo, sem prejuzo de sua remunerao, nos seguintes casos:

    durante os dias de provas finais do ano ou semestre letivo, para os estudantes de ensino superior, 1 e 2 graus;

    durante os dias de provas em exames supletivos e de habilitao a curso superior.

    O servidor, sob pena de ser considerado faltoso ao servio, dever comprovar perante a chefia

    imediata as datas em que se realizaro as diversas provas e seu comparecimento.

  • Art. 124 -

    Art. 125 -

    Pargrafo nico -

    Art. 126 -

    Pargrafo nico -

    Art. 127 -

    Art. 128 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    V -

    VI -

    VII -

    VIII -

    IX -

    X -

    XI -

    XII -

    1 -

    2 -

    O servidor somente ser indicado para participar de cursos de especializao ou capacitao tcnica profissional

    no Estado, no Pas ou no exterior, com nus para o Estado, quando houver correlao direta e imediata entre o contedo programtico de tais

    cursos e as atribuies do cargo ou funo exercidos.

    Ao Servidor poder ser concedida licena para freqncia a cursos, seminrios, congressos, encontros e

    similares, inclusive fora do Estado e no exterior, sem prejuzo da remunerao e demais vantagens, desde que o contedo programtico

    esteja correlacionado s atribuies do cargo que ocupar, na forma a ser regulamentada.

    Fica vedada a concesso de exonerao ou licena para tratamento de interesses particulares ao

    servidor beneficiado pelo disposto neste artigo, ressalvada a hiptese de ressarcimento da despesa havida antes de decorrido perodo igual

    ao do afastamento.

    Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da Administrao, assegurada, na localidade da nova

    residncia ou mais prxima, matrcula em instituio congnere do Estado, em qualquer poca, independente de vaga.

    O disposto neste artigo estende-se ao cnjuge, aos filhos ou enteados do servidor, que vivam na

    sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorizao judicial.

    Seo II

    Da Assistncia a Filho Excepcional

    O servidor, pai, me ou responsvel por excepcional, fsico ou mental, em tratamento, fica autorizado a se

    afastar do exerccio do cargo, quando necessrio, por perodo de at 50% (cinqenta por cento) de sua carga horria normal cotidiana, na

    forma da lei.

    Captulo VI

    Das Licenas

    Seo I

    Disposies Gerais

    Ser concedida, ao servidor, licena:

    para tratamento de sade;

    por acidente em servio;

    por motivo de doena em pessoa da famlia;

    gestante, adotante e paternidade;

    para prestao de servio militar;

    para tratar de interesses particulares;

    para acompanhar o cnjuge;

    para desempenho de mandato classista;

    prmio por assiduidade;

    para concorrer a mandato pblico eletivo;

    para o exerccio de mandato eletivo;

    especial, para fins de aposentadoria.

    O servidor no poder permanecer em licena por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos

    dos incisos VII, VIII e XI deste artigo.

    Ao servidor nomeado em comisso somente ser concedida licena para tratamento de sade, desde que haja

    sido submetido inspeo mdica para ingresso e julgado apto e nos casos dos incisos II, III, IV, IX e XII.

  • Art. 129 -

    Art. 130 -

    1 -

    2 -

    3 -

    4 -

    5 -

    6 -

    Art. 131 -

    Pargrafo nico -

    Art. 132 -

    I -

    II -

    III -

    Pargrafo nico -

    Art. 133 -

    Pargrafo nico -

    Art. 134 -

    Art. 135 -

    Art. 136 -

    A inspeo ser feita por mdicos do rgo competente, nas hipteses de licena para tratamento de sade, por

    motivo de doena em pessoa da famlia e gestante, e por junta oficial, constituda de 3 (trs) mdicos nos demais casos.

    Seo II

    Da Licena para Tratamento de Sade

    Ser concedida, ao servidor, licena para tratamento de sade, a pedido ou "ex-officio", precedida de inspeo

    mdica realizada pelo rgo de percia oficial do Estado, sediada na Capital ou no interior, sem prejuzo da remunerao a que fizer jus.

    Sempre que necessrio, a inspeo mdica poder ser realizada na residncia do servidor ou no

    estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

    Poder, excepcionalmente, ser admitido atestado mdico particular, quando ficar comprovada a impossibilidade

    absoluta de realizao de exame por rgo oficial da localidade.

    O atestado referido no pargrafo anterior somente surtir efeito aps devidamente examinado e validado pelo

    rgo de percia mdica competente.

    O servidor no poder recusar-se inspeo mdica, sob pena de ser sustado o pagamento de sua

    remunerao at que seja cumprida essa formalidade.

    No caso de o laudo registrar pareceres contrrios concesso da licena, as faltas ao servio correro sob a

    responsabilidade exclusiva do servidor.

    O resultado da inspeo ser comunicado imediatamente ao servidor, logo aps a sua realizao, salvo se

    houver necessidade de exames complementares, quando ento, ficar disposio do rgo de percia mdica.

    Findo o perodo de licena, o servidor dever reassumir imediatamente o exerccio do cargo, sob pena de ser

    considerado faltoso, salvo prorrogao ou determinao constante do laudo.

    A infringncia ao disposto neste artigo implicar perda da remunerao, sujeitando o servidor

    demisso, se a ausncia exceder a 30 (trinta) dias, observado o disosto no artigo 26.

    Nas licenas por perodos prolongados, antes de se completarem 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias,

    dever o rgo de percia mdica pronunciar-se sobre a natureza da doena, indicando se o caso de:

    concesso de nova licena ou de prorrogao;

    retorno ao exerccio do cargo, com ou sem limitao de tarefas;

    readaptao, com ou sem limitao de tarefas.

    As licenas, pela mesma molstia, com intervalos inferiores a 30 (trinta) dias, sero consideradas

    como prorrogao.

    O atestado e o laudo da junta mdica no se referiro ao nome ou natureza da doena, devendo, porm, esta

    ser especificada atravs do respectivo cdigo (CID).

    Para a concesso de licena a servidor acometido de molstia profissional, o laudo mdico dever

    estabelecer sua rigorosa caracterizao.

    O servidor em licena para tratamento de sade dever abster-se do exerccio de atividade remunerada ou

    incompatvel com seu estado, sob pena de imediata suspenso da mesma.

    Seo III

    Da Licena por Acidente em Servio

    O servidor acidentado em servio ser licenciado com remunerao integral at seu total restabelecimento.

    Configura-se acidente em servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor, desde que relacionado, mediata

    ou imediatamente, com as atribuies do cargo.

  • Pargrafo nico -

    I -

    II -

    Art. 137 -

    Art. 138 -

    Pargrafo nico -

    Art. 139 -

    Pargrafo nico -

    Art. 140 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    Pargrafo nico -

    Art. 141 -

    Pargrafo nico -

    Art. 142 -

    Art. 143 -

    I -

    II -

    Equipara-se a acidente em servio o dano:

    decorrente de agresso sofrida e no-provocada pelo servidor no exerccio das atribuies do cargo;

    sofrido no percurso da residncia para o trabalho e vice-versa.

    O servidor acidentado em servio ter tratamento integral custeado pelo Estado.

    Para concesso de licena e tratamento ao servidor, em razo de acidente em servio ou agresso no-

    provocada no exerccio de suas atribuies, indispensvel a comprovao detalhada do fato, no prazo de 10 (dez) dias da ocorrncia,

    mediante processo "ex-officio".

    O tratamento recomendado por junta mdica no oficial constitui medida de exceo e somente

    ser admissvel quando inexistirem meios e recursos necessrios adequados, em instituies pblicas ou por ela conveniadas.

    Seo IV

    Da Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia

    O servidor poder obter licena por motivo de doena do cnjuge, de ascendente, descendente, enteado e

    colateral consangneo, at o 2 grau, desde que comprove ser indispensvel a sua assistncia e esta no possa ser prestada,

    simultaneamente, com o exerccio do cargo.

    A doena ser comprovada atravs de inspeo de sade, a ser procedida pelo rgo de percia

    mdica competente.

    A licena de que trata o artigo anterior ser concedida:

    com a remunerao total at 90 (noventa) dias;

    com 2/3 (dois teros) da remunerao, no perodo que exceder a 90 (noventa) e no ultrapassar 180 (cento e

    oitenta) dias;

    com 1/3 (um tero) da remunerao, no perodo que exceder a 180 (cento e oitenta) e no ultrapassar a 365

    (trezentos e sessenta e cinco) dias;

    sem remunerao, no perodo que exceder a 365 (trezentos e sessenta e cinco) at o mximo de 730 (setecentos

    e trinta) dias.

    Para os efeitos deste artigo, as licenas, pela mesma molstia, com intervalos inferiores a 30 (trinta)

    dias, sero consideradas como prorrogao.

    Seo V

    Da Licena Gestante, Adotante, e Paternidade

    servidora gestante ser concedida, mediante inspeo mdica, licena de 180 (cento e oitenta) dias, sem

    prejuzo da remunerao. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.117, de 05 de janeiro de 2009)

    No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora ser submetida inspeo

    mdica e, se julgada apta, reassumir o exerccio do cargo.

    (Revogado pela Lei Complementar n 13.117, de 05 de janeiro de 2009)

    servidora adotante ser concedida licena a partir da concesso do termo de guarda ou da adoo,

    proporcional idade do adotado:

    de zero a dois anos, 180 (cento e oitenta) dias; (Redao dada pela Lei Complementar n 13.117, de 05 de janeiro de

    2009)

    de mais de dois at quatro anos, 150 (cento e cinqenta) dias; (Redao dada pela Lei Complementar n 13.117, de 05

    de janeiro de 2009)

  • III -

    IV -

    Art. 144 -

    Art. 145 -

    1 -

    2 -

    Art. 146 -

    1 -

    2 -

    3 -

    4 -

    Art. 147 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 148 -

    Art. 149 -

    de mais de quatro at seis anos, 120 (cento e vinte) dias; (Redao dada pela Lei Complementar n 13.117, de 05 de

    janeiro de 2009)

    de mais de seis anos, desde que menor, 90 (noventa) dias. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.117, de 05 de

    janeiro de 2009)

    Pelo nascimento ou adoo de filho, o servidor ter direito licena-paternidade de 15 (quinze) dias

    consecutivos. (Redao dada pela Lei Complementar n 13.117, de 05 de janeiro de 2009)

    Seo VI

    Da Licena para Prestao de Servio Militar

    Ao servidor convocado para a prestao de servio militar ser concedida licena, nos termos da legislao

    especfica.

    Concludo o servio militar, o servidor reassumir imediatamente, sob pena de perda de vencimento e, se a

    ausncia exceder a 30 (trinta) dias, de demisso por abandono do cargo, observado o disposto no artigo 26.

    Quando a desincorporao se verificar em lugar diverso do da sede, o prazo para apresentao ser de 10

    (dez) dias.

    Seo VII

    Da Licena para Tratar de Interesses Particulares

    Ao servidor detentor de cargo de provimento efetivo, estvel, poder ser concedida licena para tratar de

    interesses particulares, pelo prazo de at 2 (dois) anos consecutivos, sem remunerao.

    A licena poder ser negada, quando o afastamento for inconveniente ao interesse do servio.

    O servidor dever aguardar em exerccio a concesso da licena, salvo hiptese de imperiosa necessidade,

    devidamente comprovada autoridade a que estiver subordinado, considerando-se como faltas os dias de ausncia ao servio, caso a licena

    seja negada.

    O servidor poder, a qualquer tempo, reassumir o exerccio do cargo.

    No se conceder nova licena antes de decorridos 2 (dois) anos do trmino da anterior, contados desde a data

    em que tenha reassumido o exerccio do cargo.

    Seo VIII

    Da Licena para Acompanhar o Cnjuge

    O servidor detentor de cargo de provimento efetivo, estvel, ter direito licena, sem remunerao, para

    acompanhar o cnjuge, quando este for transferido, independentemente de solicitao prpria, para outro ponto do Estado ou do Territrio

    Nacional, para o exterior ou para o exerccio de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo federal, estadual ou municipal.

    A licena ser concedida mediante pedido do servidor, devidamente instrudo, devendo ser renovada a cada 2

    (dois) anos.

    O perodo de licena, de que trata este artigo, no ser computvel como tempo de servio para qualquer

    efeito.

    mesma licena ter direito o servidor removido que preferir permanecer no domiclio do cnjuge.

    O servidor poder ser lotado, provisoriamente, na hiptese da transferncia de que trata o artigo anterior, em

    repartio da Administrao Estadual Direta, Autrquica ou Fundacional, desde que para o exerccio de atividade compatvel com seu cargo.

    Seo IX

    Da Licena para o Desempenho de Mandato Classista

    assegurado ao servidor o direito licena para o desempenho de mandato classista em central sindical, em

    confederao, federao, sindicato, ncleos ou delegacias, associao de classe ou entidade fiscalizadora da profisso, de mbito estadual ou

  • Pargrafo nico -

    Art. 150 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 151 -

    I -

    II -

    Pargrafo nico -

    Art. 152 -

    Art. 153 -

    Art. 154 -

    Art. 155 -

    Art. 156 -

    I -

    II -

    III -

    a)

    b)

    nacional, com a remunerao do cargo efetivo, observado o disposto no artigo 64, inciso XIV, alnea "f".

    A licena de que trata este artigo ser concedida nos termos da lei.

    Seo X

    Da Licena-Prmio por Assiduidade

    O servidor que, por um qinqnio ininterrupto, no se houver afastado do exerccio de suas funes ter direito

    concesso automtica de 3 (trs) meses de licena-prmio por assiduidade, com todas as vantagens do cargo, como se nele estivesse em

    exerccio.

    Para os efeitos deste artigo, no sero considerados interrupo da prestao de servio os afastamentos

    previstos no artigo 64, incisos I a XV, desta lei.

    Nos casos dos afastamentos previstos nos incisos XIV, alnea "b", e XV do artigo 64, somente sero

    computados, como de efetivo exerccio, para os efeitos deste artigo, um perodo mximo de 4 (quatro) meses, para tratamento de sade do

    servidor, de 2 (dois) meses, por motivo de doena em pessoa de sua famlia e de 20 (vinte) dias, no caso de molstia do servidor, tudo por

    qinqnio de servio pblico prestado ao Estado. (Redao dada pela Lei Complementar n 10.248, de 30 de agostos de 1994, retroagindo seus

    efeitos a 1 de janeiro de 1994)

    O servidor que data de vigncia desta Lei Complementar detinha a condio de estatutrio h, no mnimo,

    1095 (um mil e noventa e cinco) dias, ter desconsideradas, como interrupo do tempo de servio pblico prestado ao Estado, at 3 (trs)

    faltas no justificadas verificadas no perodo aquisitivo limitado a 31 de dezembro de 1993. (Pargrafo nico includo pela Lei Complementar n

    10.248, de 30 de agostos de 1994, retroagindo seus efe itos a 1 de janeiro de 1994)

    A pedido do servidor, a licena-prmio poder ser:

    gozada, no todo ou em parcelas no inferiores a 1 (um) ms, com a aprovao da chefia, considerada a

    necessidade do servio;

    contada em dobro, como tempo de servio para os efeitos de aposentadoria, avanos e adicionais, vedada a

    desconverso.

    Ao entrar em gozo de licena-prmio, o servidor ter direito, a pedido, a receber a sua remunerao

    do ms de fruio antecipadamente.

    A apurao do tempo de servio normal, para efeito da formao do qinqnio, gerador do direito da licena-

    prmio, ser na forma do artigo 62 desta lei.

    O nmero de servidores em gozo simultneo de licena-prmio no poder ser superior a 1/3 (um tero) da

    lotao da respectiva unidade administrativa de trabalho.

    Seo XI

    Da Licena para Concorrer a Mandato Pblico Eletivo e Exerc-lo

    O servidor que concorrer a mandato pblico eletivo ser licenciado na forma da legislao eleitoral.

    Eleito, o servidor ficar afastado do exerccio do cargo a partir da posse.

    Ao servidor investido em mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposies:

    tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficar afastado do cargo;

    investido no mandato de prefeito, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;

    investido no mandato de vereador:

    havendo compatibilidade de horrio perceber as vantagens do seu cargo, sem prejuzo da remunerao do cargo

    eletivo;

    no havendo compatibilidade de horrio, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao.

  • 1 -

    2 -

    Art. 157 -

    1 -

    2 -

    Art. 158 -

    I -

    II -

    III -

    a)

    b)

    c)

    d)

    1 -

    2 -

    3 -

    4 -

    Art. 159 -

    No caso de afastamento do cargo, o servidor continuar contribuindo para o rgo da previdncia e assistncia

    do Estado, como se em exerccio estivesse.

    O servidor investido em mandato eletivo ou classista no poder ser removido ou redistribudo "ex-officio" para

    localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

    Seo XII

    Da Licena Especial para Fins de Aposentadoria

    Decorridos 30 (trinta) dias da data em que tiver sido protocolado o requerimento da aposentadoria, o servidor

    ser considerado em licena especial remunerada, podendo afastar-se do exerccio de suas atividades, salvo se antes tiver sido cientificado

    do indeferimento do pedido.

    O pedido de aposentadoria de que trata este artigo somente ser considerado aps terem sido averbados

    todos os tempos computveis para esse fim.

    O perodo de durao desta licena ser considerado como tempo de efetivo exerccio para todos os efeitos

    legais.

    Captulo VII

    Da Aposentadoria

    O servidor ser aposentado:

    por invalidez permanente, sendo os proventos integrais, quando decorrente de acidente em servio, molstia

    profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei, e proporcionais nos demais casos;

    compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de servio;

    voluntariamente:

    aos 35 (trinta e cinco) anos de servio, se homem, e aos 30 (trinta) anos, se mulher, com proventos integrais;

    aos 30 (trinta) anos de efetivo exerccio em funes de magistrio, se professor, e 25 (vinte e cinco), se professora,

    com proventos integrais;

    aos 30 (trinta) anos de servio, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos proporcionais a esse

    tempo;

    aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem e aos 60 (sessenta), se mulher, com proventos proporcionais

    ao tempo de servio.

    Consideram-se doenas graves, contagiosas ou incurveis, a que se refere o inciso I deste artigo, se

    incapacitantes para o exerccio da funo pblica, tuberculose ativa, alienao mental, esclerose mltipla, neoplasia maligna, cegueira

    posterior ao ingresso no servio pblico, hansenase, cardiopatia grave, doena de Parkison, paralisia irreversvel e incapacitante,

    espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avanados do mal de Paget (ostete deformante), Sndrome de Imunodeficincia

    Adquirida - AIDS, e outros que a lei indicar, com base na medicina especializada.

    Ao servidor aposentado em decorrncia de qualquer das molstias tipificadas no pargrafo anterior, fica vedado

    o exerccio de outra atividade pblica remunerada, sob pena de cassao de sua aposentadoria.

    Nos casos de exerccio de atividades previstas no artigo 107, a aposentadoria de que trata o inciso III, alneas

    "a" e "c", observar o disposto em lei especfica.

    Se o servidor for aposentado com menos de 25 (vinte e cinco) anos de servio e menos de 60 (sessenta) anos

    de idade, a aposentadoria estar sujeita a confirmao mediante nova inspeo de sade aps o decurso de 24 (vinte e quatro) meses

    contados da data do ato de aposentadoria.

    A aposentadoria de que trata o inciso II do artigo anterior, ser automtica e declarada por ato, com vigncia a

    partir do dia em que o servidor atingir a idade limite de permanncia no servio ativo.

  • Art. 160 -

    1 -

    2 -

    3 -

    Art. 161 -

    Pargrafo nico -

    Art. 162 -

    Art. 163 -

    I -

    II -

    Art. 164 -

    Art. 165 -

    Pargrafo nico -

    Art. 166 -

    Art. 167 -

    Art. 168 -

    Art. 169 -

    1 -

    2 -

    A aposentadoria voluntria ou por invalidez vigorar a partir da data da publicao do respectivo ato.

    A aposentadoria por invalidez ser precedida por licena para tratamento de sade, num perodo no superior a

    24 (vinte e quatro) meses.

    Expirado o perodo de licena e no estando em condies de reassumir o exerccio do cargo, ou de se proceder

    sua readaptao, ser o servidor aposentado.

    O lapso de tempo compreendido entre o trmino da licena e a publicao do ato da aposentadoria ser

    considerado como de prorrogao da licena.

    O provento da aposentadoria ser revisto na mesma proporo e na mesma data em que se modificar a

    remunerao dos servidores em atividade.

    So estendidos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos

    servidores em atividade, inclusive quando decorrente da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria.

    O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de servio, se acometido de qualquer das molstias

    especificadas no 1 do artigo 158, passar a perceber provento integral.

    Com prevalncia do que conferir maior vantagem, quando proporcional ao tempo de servio, o provento no ser

    inferior:

    ao salrio mnimo, observada a reduo da jornada de trabalho a que estava sujeito o servidor;

    a 1/3 (um tero) da remunerao da atividade nos demais casos.

    O servidor em estgio probatrio somente ter direito aposentadoria quando invalidado por acidente em

    servio, agresso no-provocada no exerccio de suas atribuies, acometido de molstia profissional ou nos casos especificados no 1 do

    artigo 158 desta lei.

    As disposies relativas aposentadoria aplicam-se ao servidor nomeado em comisso, o qual contar com mais

    de 5 (cinco) anos de efetivo e ininterrupto exerccio em cargos de provimento dessa natureza.

    Aplicam-se as disposies deste artigo, independentemente de tempo de servio, ao servidor

    provido em comisso, quer titular de cargo de provimento efetivo, quer no, quando invalidado em conseqncia das molstias enumeradas

    no 1 do artigo 158, desde que tenha se submetido, antes do seu ingresso ou retorno ao servio pblico, inspeo mdica prevista nesta

    lei, para provimento de cargos pblicos em geral.

    O servidor, vinculado previdncia social federal, que no tiver nesta feito jus ao benefcio da aposentadoria,

    ser aposentado pelo Estado, na forma garantida por esta lei, permanecendo como segurado obrigatrio daquele rgo previdencirio, at a

    implementao das condies de aposentadoria, caso em que caber ao Estado pagar somente a diferena, se houver.

    Captulo VIII

    Do Direito de Petio

    assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsiderao, recorrer e de representar, em defesa de

    direito ou legtimo interesse prprio.

    O requerimento ser dirigido autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermdio daquela a

    que estiver imediatamente subordinado o requerente.

    Cabe pedido de reconsiderao, que no poder ser renovado, autoridade que houver prolatado o despacho,

    proferido a primeira deciso ou praticado o ato.

    O pedido de reconsiderao dever conter novos argumentos ou provas suscetveis de reformar o despacho, a

    deciso ou o ato.

    O pedido de reconsiderao dever ser decidido dentro de 30 (trinta) dias.

  • Art. 170 -

    1 -

    2 -

    3 -

    4 -

    Art. 171 -

    Pargrafo nico -

    Art. 172 -

    I -

    II -

    1 -

    2 -

    Art. 173 -

    Art. 174 -

    1 -

    2 -

    Art. 175 -

    Art. 176 -

    Pargrafo nico -

    Art. 177 -

    I -

    II -

    III -

    Caber recurso, como ltima instncia administrativa, do indeferimento do pedido de reconsiderao.

    O recurso ser dirigido autoridade que tiver proferido a deciso ou expedido o ato.

    O recurso ser encaminhado por intermdio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o

    requerente.

    Ter carter de recurso, o pedido de reconsiderao, quando o prolator do despacho, deciso ou ato houver

    sido o Governador.

    A deciso sobre qualquer recurso ser dada no prazo mximo de 60 (sessenta) dias.

    O prazo para interposio do pedido de reconsiderao ou de recurso de 30 (trinta) dias, contados a partir da

    data da publicao da deciso recorrida ou da data da cincia, pelo interessado, quando o despacho no for publicado.

    Em caso de provimento de pedido de reconsiderao ou de recurso, o efeito da deciso retroagir

    data do impugnado.

    O direito de requerer prescreve em:

    5 (cinco) anos, quanto aos atos de demisso e cassao de aposentadoria ou de disponibilidade, ou que afetem

    interesses patrimoniais e crditos resultantes das relaes de trabalho;

    120 (cento e vinte) dias nos demais casos, salvo quando, por prescrio legal, for fixado outro prazo.

    O prazo de prescrio ser contado da data da publicao do ato impugnado ou da data da cincia pelo

    interessado, quando o ato no for publicado.

    O pedido de reconsiderao e o de recurso, quando cabveis, interrompem a prescrio administrativa.

    A prescrio de ordem pblica, no podendo ser relevada pela Administrao.

    A representao ser dirigida ao chefe imediato do servidor que, se a soluo no for de sua alada, a

    encaminhar a quem de direito.

    Se no for dado andamento representao, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, poder o servidor dirigi-la

    direta e sucessivamente s chefias superiores.

    A representao est isenta de pagamento de taxa de expediente.

    Para o exerccio do direito de petio assegurada vista do processo ou documento, na repartio, ao servidor

    ou a procurador por ele constitudo.

    So fatais e improrrogveis os prazos estabelecidos neste captulo, salvo motivo de fora maior, devidamente

    comprovado.

    Entende-se por fora maior, para efeitos do artigo, a ocorrncia de fatos impeditivos da vontade do

    interessado ou da autoridade competente para decidir.

    TTULO IV

    DO REGIME DISCIPLINAR

    Captulo I

    Dos Deveres do Servidor

    So deveres do servidor:

    ser assduo e pontual ao servio;

    tratar com urbanidade as partes, atendendo-as sem preferncias pessoais;

    desempenhar com zelo e presteza os encargos que lhe forem incumbidos, dentro de suas atribuies;

  • IV -

    V -

    VI -

    VII -

    VIII -

    a)

    b)

    c)

    IX -

    X -

    XI -

    XII -

    XIII -

    XIV -

    1 -

    2 -

    Art. 178 -

    I -

    II -

    III -

    IV -

    V -

    VI -

    VII -

    VIII -

    ser leal s instituies a que servir;

    observar as normas legais e regulamentares;

    cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    manter conduta compatvel com a moralidade administrativa;

    atender com presteza:

    o pblico em geral, prestando as informaes requeridas que estiverem a seu alcance, ressalvadas as protegidas

    por sigilo;

    expedio de certides requeridas, para defesa de direito ou esclarecimento de