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    LIES DEPEDAGOGIA

    EMPRESARIAL

    Profa. Maria Luiza Marins Holtz

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    MH Assessoria Empresarial Ltda.Rua Ubirajara, 44618090-520 Sorocaba SP

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    ndiceAPRESENTAO.................................................................5

    INTRODUO......................................................................8

    O PEDAGOGO E A PEDAGOGIA.....................................10Um breve histrico..........................................................10

    FOCO DO TRABALHO DO PEDAGOGO EMQUALQUER AMBIENTE...................................................15

    Responsabilidades do Pedagogo Empresarial.................16O Pedagogo Empresarial e os Chefes Lderes -Educadores......................................................................18Cincias que auxiliam o Pedagogo na eficcia do seu

    trabalho........................................................................... 21PEDAGOGIA, CINCIA E ARTE ..................................... 32

    EDUCAO NA EMPRESA..............................................38Influncias da educao familiar na empresa ................41O Pedagogo Empresarial - a Hetero-educao e Auto-educao .........................................................................44Diferenas entre educao e instruo na empresa ........47Comparao entre educao e instruo ........................48O Pedagogo Empresarial e a educao integral..............50

    A PRODUTIVIDADE DA PESSOA HUMANA................53As frustraes bloqueiam a nossa produtividade............55As nossas necessidades geram as nossas motivaes.....60Atividades que reconquistam a nossa auto-estima edesbloqueiam a nossa produtividade natural..................63Sugestes de exerccios.................................................. 65

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    A APRENDIZAGEM NO ENSINO-TREINAMENTOEMPRESARIAL.................................................................. 73

    Como as mudanas acontecem....................................... 75A eficincia das mudanas por aprendizagem................76Caminho para conseguirmos as mudanas poraprendizagem..................................................................79

    TRANSMISSO DA EDUCAO - ENSINO -TREINAMENTO ................................................................ 84

    Treinamento dos profissionais........................................ 84Ensino e treinamento coletivo e individualizado ...........85

    MTODOS, PROCESSOS e TCNICAS de ENSINAR....881. Treinamento no ensino - prtica e automatizao......882. O mtodo de projetos - Ensino atravs e durante aexecuo de um projeto.................................................. 933. Palestra - aula de reproduo por demonstrao.......964. Aula expositiva - palestra/conferncia.....................1005. Tcnicas de trabalho em grupo................................ 1046. Instruo Programada.............................................. 1117. O Ensino por meio de perguntas - trabalho mentalestimulado.....................................................................1178. Recursos audiovisuais..............................................121

    ALGUNS ASPECTOS PRTICOS DA PEDAGOGIAEMPRESARIAL................................................................ 127

    S treinamento conduz vitria................................... 127Ningum burro........................................................131A imagem de uma empresa....................................... 134A fora da amizade na empresa.................................... 138A produtividade aumenta, estimulando a recreao.....142Os poderes da alegria natural........................................145Aumentando continuamente as vendas.........................150Por favor, preste mais ateno...................................153Elogiar descobrir talentos escondidos........................157No foi isso que eu quis dizer... Dificuldade decomunicao................................................................. 161

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    Isso falta de tica.................................................... 165Podemos anular o stress............................................ 169Comunicao Humana - Relaes Humanas e RelaesPblicas.........................................................................172A espiritualidade do pensamento nas Relaes Humanas...................................................................................... 180A F nas Relaes Humanas.........................................182A Inteligncia nas Relaes Humanas..........................185A Perseverana nas Relaes Humanas........................189A qualidade do pensamento nas Relaes Humanas....191O Perdo nas Relaes Humanas..................................193A fora dos gestos nas Relaes Humanas................... 196

    BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA................................201

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    APRESENTAO

    Pedagogia Empresarial, casamentoperfeito.Sempre acreditei que a Pedagogia e a Empresafazem um casamento perfeito. Ambas tm omesmo objetivo em relao s pessoas,especialmente nos tempos atuais.

    Uma Empresa sempre a associao de pessoas,para explorar uma atividade com o objetivodefinido de produzir, liderada pelo Empresrio,pessoa empreendedora, que dirige e lidera aatividade com o fim de atingir ideais e objetivosprodutivos, tambm definidos.

    A Pedagogia a cincia queestuda e aplicadoutrinas e princpios visando um programa deao em relao formao, aperfeioamento e

    estmulo de todas as faculdades da personalidadedas pessoas, de acordo com ideais e objetivosdefinidos. A Pedagogia tambm faz o estudo dosideais e dos meios mais eficazes para realiza-los,de acordo com uma determinada concepo devida.

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    Vejam, tanto a Empresa como a Pedagogia agemem direo a realizao de ideais e objetivos definidos , no trabalho de provocar mudanas no comportamento das pessoas. Esse processo demudana provocada, no comportamento daspessoas em direo a um objetivo definido, chama-se aprendizagem. E aprendizagem aespecialidade da Pedagogia e do Pedagogo.

    Para a Empresa conseguir as mudanas desejadasno comportamento das pessoas, os meiosutilizados tm que ser adequados aos seusobjetivos e ideais de alta produtividade.

    Desde 1976, quando fundamos aMH Assessoria eTreinamento, hoje MH Assessoria Empresarial ,

    iniciamos as atividades de treinamento econsultoria empresariais, adotando posturapedaggica. Nunca utilizamos pacotes prontos detreinamento ou de reorganizao.

    Consideramos essenciais os conhecimentos dafilosofia de vida e dos ideais do Empresrio econseqentemente da empresa, para aplicao dosmeios mais adequados e eficazes. Nossosprogramas de ao sempre visam a orientao, oaperfeioamento e o estmulo das faculdadeshumanas, especialmente a produtividade.

    Maria Luiza Marins Holtz

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    INTRODUOAcredito na Pedagogia Empresarial, h muitosanos, quando conheci as verdadeiras funes doPedagogo, como condutor do comportamento daspessoas em direo a um objetivo determinado eda Pedagogia como a cincia e arte da Educao, oprocesso de influncias que formam apersonalidade humana.

    Ainda lecionava, nos cursos de Magistrio, deAperfeioamento de Professores e AdministraoEscolar e posteriormente, no Departamento dePedagogia da Faculdade de Filosofia de Sorocaba,(hoje UNISO), nas cadeiras de Metodologia doEnsino e Prtica de Ensino, e j percebia que almda Escola, as Empresas seriam as grandesbeneficiadas pelos trabalhos e atividadespedaggicas.

    Sempre incentivei meus alunos da faculdade aelaborarem projetos pedaggicos, como trabalhode avaliao, e os oferecerem s empresas. Sentiaque s a Escola era muito pouco em relao amplitude das funes do pedagogo.

    Em 1976 quando criamos a empresa deTreinamento e Consultoria empresariais, e no

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    nosso trabalho, at hoje, tenho comprovado cadavez mais:

    A necessidade dos trabalhos pedaggicosdentro das empresas

    A admirao dos empresrios pelos nossostrabalhos e seus resultados.

    Sei que tanto as empresas como a Pedagogia tmos mesmos ideais. Ambas agem em direo realizao de objetivos definidos, no trabalho comas mudanas no comportamento das pessoas.

    Lies de Pedagogia Empresarial, nasceu danecessidade de material que ajude no trabalho dopessoal responsvel pelas relaes humanas nasempresas. At hoje nada parecido existe sobre oassunto.

    Desejo ajudar esses profissionais, que para mim sededicam ao aspecto mais lindo da vidaempresarial, a satisfao e realizao profissional

    das pessoas, ao manifestarem seus dons e talentosatravs do trabalho.

    Sorocaba, maro de 1999.

    Maria Luiza Marins Holtz

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    O PEDAGOGO E A PEDAGOGIA

    Um breve histrico

    Durante sculos e sculos, o problema educativo (aformao do carter e da personalidade daspessoas) foi objeto de estudo e de meditao, semque houvesse atribudo a este conjunto deconhecimentos, mais ou menos sistematizadosqualquer designao especfica.

    Eram os filsofos que estudavam os problemaseducativos. Porm, entre a realidadeprtica e afilosofia havia uma grande distncia.

    Aos poucos, foram surgindo pessoas quecomearam a se relacionar diretamente com asquestes prticas educativas, - os PEDAGOGOS.

    Na Grcia e em Roma, chamava-se PEDAGOGOao servo ou escravo que era guardio, conduzia eacompanhava as crianas. O prprio termosignifica,aquele que conduz a criana.

    Com o tempo, o PEDAGOGO, que comeou comosimples condutor ou guardio da criana, acabou

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    por se transformar, em Roma, num Preceptor(mestre encarregado da educao no lar).

    Quando Roma (que era guerreira), conquistou aGrcia, entre os prisioneiros reduzidos escravido, vieram muitos atenienses cultos eilustrados, com habilidades e conhecimentos quecausavam muita admirao aos romanos.

    Juvenal, em Roma, escreveu a respeito dos gregosatenienses:

    Eles tm gnio galhofeiro, audcia pronta, linguagem fluente. Imaginais queseja um nico indivduo? Pois oculta,dentro de si, uma infinidade. ao mesmo

    tempo gramtico, gemetra, pintor,adivinho, mdico, mgico, sabe tudoquanto quer saber, compreende tudoquanto quer compreender.

    Diante desta multiplicidade de conhecimentos, osromanos entregaram a educao dos seus filhos aosgregos, seus escravos, muitos dos quais eramsbios, filsofos, sofistas, oradores, matemticos,pintores, etc... - Os PEDAGOGOS-ESCRAVOS.

    Com o desaparecimento da escravatura, sobinfluncia do Cristianismo, o Pedagogo-Escravodeixou de existir.

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    Passaram, ento, a receber o nome dePEDAGOGOS, os estudantes pobres, queaprendiam com os filsofos e se instalavam, noscastelos senhoriais e nos solares (morada defamlias nobres), servindo de PRECEPTORES(professores encarregados da educao dascrianas no lar) dos filhos dos fidalgos e dosgrandes senhores. Enquanto estudavam,ensinavam. Recebiam em paga, pequenasimportncias. Na maioria dos casos, ensinavam atroco de hospedagem, alimentao, luz e roupalavada.

    Com o tempo, e como a instruo era de difcilacesso, estes PEDAGOGOS-ESTUDANTEScomearam - com autorizao dos respectivos

    senhores - a reunir aos filhos do palcio ondetrabalhavam, outras crianas de famliasconhecidas da redondeza.

    Assim surgiram as primeiras escolas particulares.

    Nessa poca, a palavra PEDAGOGO, comeou aser usada como sinnimo de MESTRE-ESCOLA.

    Como estes Pedagogos passaram a se apresentarcom ares doutorais de superioridade, o pblicopassou a atribuir palavra PEDAGOGO, durantemuito tempo, o significado dePEDANTE (aqueleque ostenta conhecimentos que na verdade no

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    tem).

    Foi da palavra PEDAGOGO que derivou, o termoPEDAGOGIA, vocbulo que aparece paradesignar uma cincia e uma arte que tinha razesantiqussimas, quase to velhas como a prpriahumanidade - a daeducao das pessoas.

    No sculo XVIII surge, pela primeira vez, noDicionrio da Lngua Francesa, o vocbuloPEDAGOGIA, como Cincia da Educao, que jse usava na linguagem corrente.

    Com a formao definitiva da Cincia daEducao, o vocbulo PEDAGOGIA se enobreceue enobreceu a palavra e a profisso de

    PEDAGOGO. Hoje o PEDAGOGO o especialista em

    PEDAGOGIA, a Cincia e a Arte daEducao.

    Hoje o PEDAGOGO o especialista em

    conduzir o comportamento da crianaque existe na personalidade daspessoas, o seu aspecto espontneo,emotivo, alegre, descontrado eequilibrador, para uma mudana emdireo aos objetivos da Educao, oprocesso de formao da personalidade

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    humana equilibrada e ajustada.

    Mudana provocada no comportamento humano,chama-seaprendizagem.

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    FOCO DO TRABALHO DOPEDAGOGO EM QUALQUERAMBIENTE

    Como especialista em Aprendizagem eespecialista emEducao, na suaao educativaem qualquer ambiente, o PEDAGOGO procuraresolver s seguintes questes educacionais.

    1. Qual a verdadeira linha de conduta moral etica a seguir como base, para todas assituaes e em todas as circunstncias davida?

    2. Como empregar todas as nossasfaculdades, para o nosso bem e tambmpara o bem das outras pessoas?

    3. Como dirigir a nossa intelignciaemocional, a nossa capacidade de vencer

    dificuldades?4. Como agir diante das situaes

    estressantes, naturais da vida?

    5. Como, de que maneira, as pessoas devemutilizar-se de todas as fontes de felicidade

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    que o Criador concede ao ser humano?

    6. Como respeitar e tratar o nosso corpo epreservar a nossa vitalidade?

    7. Como conduzir o comportamento daspessoas para viverem uma vidarealizadora?

    8. Qual o objetivo que cada um deve ter aoeducar sua famlia de maneira equilibrada?

    9. Como e porque cada pessoa deve cumprirseus deveres de cidado?

    10. Como dar direo social adequada aos

    negcios?Onde quer que o PEDAGOGO trabalhe, essesdevem ser os fundamentos para o foco do seutrabalho.

    Responsabilidades do PedagogoEmpresarial

    1. Encontrar as solues prticas pedaggicas

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    para as questes que envolvem aotimizao da produtividade das pessoashumanas - o objetivo de toda Empresa.

    2. Conhecer e trabalhar fielmente na direodos objetivos particulares e sociais daEmpresa onde trabalha.

    3. Conduzir o comportamento das pessoasque trabalham na Empresa - dirigentes efuncionrios - na direo dos objetivoshumanos educacionais e os definidos pelaEmpresa, sempre com atividades prticas.

    4. Planejar para promover as atividadesprticas necessrias ao desenvolvimento

    integral das pessoas - treinamentos,eventos, reunies, festas, feiras,exposies, excurses, etc., influenciando-as beneficamente (processo educativo),com o objetivo de otimizar a produtividadepessoal.

    5. Aconselhar, de preferncia por escrito,sobre as condutas mais eficazes das chefiaspara com os funcionrios e destes para comas chefias, a fim de favorecer odesenvolvimento das relaes humanasharmoniosas e da produtividadeempresarial.

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    6. Conduzir o relacionamento humano naEmpresa, atravs de atividades e aespedaggicas educativas, que garantam amanuteno do ambiente positivo eagradvel, estimulador da produtividadepessoal.

    O Pedagogo Empresarial e osChefes Lderes - Educadores

    A primeira tarefa do Pedagogo Empresarial fazer,cuidadosamente, com que o empresrio, percebacom nitidez, que o seu ideal de vida, suasaspiraes e objetivos pessoais e suas condutasmorais influenciam de maneira decisiva nasquestes ticas, organizacionais e sociais daempresa, bem como nos seus resultadoseconmico-financeiros.

    Importante - Os melhores empresrios e osmelhores chefes conseguem resultados brilhantesporque possuem caractersticas de Lder Educador.

    1. O lder educador- o melhor chefe age, semsaber e sem querer, apenas por causa dassuas intenes e dos seus exemplos de

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    conduta. Esta a sua mais importante ao,a mais impressionante e a mais eficaz. Serlder educador - ser o melhor chefe - umdom, uma qualidade, um talento que podeser desenvolvido, cultivado e treinado.

    2. O lder educador- o melhor chefe impe-se,acima de tudo pela sua maneira de ser. Epor intermdio do seu comportamento,antes de mais nada, que ele consegue aautoridade para conduzir beneficamente ocomportamento das pessoas.

    3. O lder educador - o melhor chefe naturalmente admirado, respeitado eimitado pelas suas idias, pela sua energia,

    pela coerncia das suas atitudes e palavras,pela lio constante dos seus gestos, do seucomportamento.

    4. O lder educador- o melhor chefe, atravsdo seu modo de ser e do seu prestgioprovoca, o entusiasmo e estimula aimitao e o treinamento. Nunca emprega adiscusso ou a presso.

    5. O lder educador - o melhor chefe - umestimulador das qualidades das pessoas, umincentivador positivo, pois a vida em grupo feita de influncias e sugestes

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    recprocas.

    6. O lder educador - o melhor chefe -influencia e convence as pessoas comfacilidade, pela sua coerncia e exemplo,levando-as a viverem os conhecimentosque transmite.

    7. O lder educador - o melhor chefe usa comeficcia, as tcnicas de relacionamento econtagia pelo seu modo de ser. No dlies ou faz sermes.

    8. O lder educador - o melhor chefe - motivao desejo de uma vida mais produtiva erealizadora. De conseguir oportunidades de

    formao e de treinamento.Importante - O lder educador - o melhor chefe -pode ser desenvolvido e treinado pelo trabalho doPedagogo Empresarial, com a atualizaoconstante dos seus conhecimentos a respeito docomportamento humano.

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    3.1 Filosofia3.2 Filosofia da Educao

    A Psicologia EducacionalNada se pode fazer, ou mesmo tentar, emEducao, sem a estreita colaborao da PsicologiaEducacional. Cada dificuldade pedaggica quesurge, simultaneamente uma dificuldadepsicolgica. Para conduzir a mentes humanas, preciso conhec-las, nas suas manifestaesconscientes e inconscientes.

    A Psicologia Educacional procura revelar a pessoahumana, na sua evoluo natural, e s diante desse

    conhecimento possvel formular doutrinas eatividades pedaggicas consistentes e mtodos eprocessos educacionais eficazes.

    A Psicologia Educacional leva naturalmente aoconhecimento das leis pedaggicas e, os sistemas eatividades educativas s tem aplicao prtica,quando os processos psquicos das pessoas deixamde oferecer resistncia ou defesa, facilitando aopedagogo a necessria ao pedaggica.

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    As cincias biolgicas

    Biologia- se dedica ao estudo da estrutura, daatividade, da origem, da classificao, das relaese posies dos seres vivos no espao e no tempo.Aprofunda-se no estudo das leis biolgicas, paraque a vida, que tanto nos preocupa, possa produzirtudo quanto pode e deve produzir. Forneceinformaes indispensveis sobre as leis da vida.

    Fisiologia- estuda a funo e o funcionamento dosrgos, dos msculos, dos nervos, da circulaosangnea, da respirao, etc... Permite relacionaras funes orgnicas com as funes psquicas e abase fisiolgica da mente. Esse o conhecimentoque comprova o trabalho insubstituvel e a funo

    da Educao Fsica, garantindo a eficcia doprocesso pedaggico e educativo.

    Anatomia - estuda a estrutura dos seresorganizados. em especial, ossos, articulaes,msculos, sistema vascular, (corao, circulao,capilares), sistema linftico, sistema nervosocentral, sistema nervoso autnomo...todos osaspectos trabalhados tambm pelaEducaoFsica.

    Medicina psicossomtica- cincia avanada, quedetecta atravs de sintomas orgnicos, distrbiosde comportamento como, preguia, maldade,estupidez, perverso de carter, inveja, etc... Sabe-

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    se, por exemplo, que sentimento de inveja,sentimento de orgulho... podem provocaralteraes fisiolgicas, doenas no fgado...

    Higiene- pesquisa e estuda os meios que devemser utilizados para conservar a sade e evitar asdoenas. O eficcia da aprendizagem tambmdepende das condies de higiene e sade, dequem deve aprender, isto , de quem deve mudar ocomportamento.Por exemplo:

    1. Edifcios e suas condies fsicashiginicas/sanitrias - limpeza, cor dasparedes e portas, iluminao, ventilao,

    mobilirio adequado, dimenso e cubagemdas salas, dos banheiros, do refeitrio, dasreas de movimentao, dos locais deprticas de exerccios fsicos, da piscina...Uso dos produtos adequados e eficazes dehigiene e limpeza, etc...

    2. Funcionrios e suas condies de trabalho -organizao dos horrios, tempo derepouso, exerccios fsicos, banhos,medidas profilticas, equilbrio entre otempo de recreao e o tempo de trabalho,exame mdico e mental dos funcionrios,vesturio, asseio corporal, etc...

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    A Antropologia a cincia do homem. Faz a histria da espciehumana: sua origem, raas, desenvolvimento,evoluo e adaptao ao meio, dimenses docorpo, seus usos e costumes, etc... Fornece valiosacontribuio para orientao e aplicao corretadas atividades fsicas, culturais, sociais, de acordocom os usos e costumes da regio onde se situa aempresa.

    A Sociologia EducacionalO Pedagogo Empresarial deve sempre considerar asoluo dos problemas da Educao dosfuncionrios, principalmente no aspecto social, davida em grupo.

    A sociologia estuda o comportamento da pessoahumana nos diversos grupos sociais, desde a suafamlia e as influncias na formao dapersonalidade. Estuda o papel da Educao nassociedades de hoje e a relao entre a Famlia e asdiversas instituies sociais de um lado e o localde trabalho de outro.

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    No possvel conhecer o desenvolvimento dapersonalidade sem ser em funo do meio em quevive. o meio social, e suas presses, queapresenta pessoa, as situaes de relacionamentomais complexas e mais difceis.

    A Geografia HumanaEstuda as mtuas influncias existentes entre ohomem, de um lado, e o solo, o clima e avegetao do outro lado. Mostra como ascondies geogrficas podem exercer influencia nodesenvolvimento dos usos e costumes, da cultura

    dos vrios tipos de sociedades.

    A Estatstica

    Quanto maior o nmero de indivduosque observamos , t an to mais , a s

    particularidades individuais, querem fsicas ou morais, se apagam e deixam predominar a srie de fatos genricos, em

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    virtude dos quais a sociedade existe e se

    conserva (Qutelet).

    A estatstica mede, por meio de mtodoscientficos de observao, a freqncia dos fatosocorridos. Por exemplo:

    1. De que maneira um determinado sistemade treinamento funciona na melhoria da produtividade, numa mesma localidade,nos diferentes momentos do dia ou mesmodo ano, nas diferentes regies?

    2. De que maneira a produtividade dasmulheres reage a um determinado tipo detreinamento, assim como, tambm a dos oshomens, de uma determinada localidade ouregio, etc...?

    3. Qual o horrio que mais favorece aeficcia das mudanas de comportamento -a aprendizagem - numa localidade ouregio, etc...?

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    A Filosofia da Educao

    O Pedagogo sempre tem como base detrabalho os diversos sistemaseducacionais, com sua Filosofia daEducao. (Gonalves Viana)

    A Filosofia a cincia que estuda e procura darexplicaes mais profundas do Universo, suasorigens e seus fins, os pensamentos, as razes e ascausas ltimas que geram os acontecimentos.

    O Pedagogo diante do problema educativo, seja naempresa ou em outro ambiente, depara-se com asseguintes questes filosficas:

    Quem o ser humano no Universo? Qual o destino e funo do ser humano

    no Universo?

    Como devo proceder corretamente com oser humano?

    Que caminho mais seguro devo tomar?

    Qual a razo por que devo seguir umdeterminado caminho e no outro?

    So perguntas filosficas que s encontram

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    respostas na Filosofia da Educao.

    Sabemos que a opinio do Pedagogo sobreEducao depende da opinio dele sobre o serhumano, sua natureza, seu destino, seu fim...

    A Filosofia estuda a tica (Moral), a Lgica, a Matemtica - que fornecem preciosascontribuies para o esclarecimento do porqu dasgrandes solues pedaggicas. A ticaem especial estuda a moral, que base detoda a Educao, seja ela de que natureza for. Atica estuda as consequncias pessoais e sociaisdas condutas corretas ou corruptas, construtivas oudestrutivas. A ao essencial da Educao consiste

    em formar a conscincia moraldas pessoas (aconscincia do bem e do mal para si prprio, parao seu grupo social e para a sociedade como umtodo).

    Os grandes Educadores concordam em fazer duasafirmaes bsicas que garantem o sucesso naformao da personalidade, na Educao:

    A educao moral a higiene eficaz dasociedade.

    O desenvolvimento da coragem acimade tudo, um fenmeno moral.

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    Na base da prpriaEducao Fsica, encontra-sea Moral, que ensina o homem a procedercorretamente e construtivamente dentro do seugrupo social.

    Uma Educao Moral base slida para que ohomem seja bem sucedido, se desenvolva bemfisicamente e evite vcios destruidores da sua sadeporque o conduzem runa espiritual, mental,fsica e social. A Lgica- estuda asleis do pensamentoemdireo verdade. A sua necessidade na obraeducativa se refere ao mecanismo dasdemonstraes, das definies e do ensino,respeitando os critrios da verdade.

    A Metafsica- estuda os problemas maistranscendentes da vida, como:

    O Conhecimento (a conscincia de simesmo),

    A Justia (julgar segundo a conscincia e odireito),

    A Religio (processo de ligao ao SerCriador).

    As experimentaes de um grande filsofo

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    educador obrigaram-no a afirmar:

    A religio o mais primitivo de todos os fenmenos sociais; no princpio tudo religioso. a religio que representa amelhor soluo, pois admite odesconhecido, que tanto do agrado da pessoa humana; alm disso, a religio teraputica, porque proporcionaesperanas e consolos profundamenteanimadores e acima de tudo, saudveis(Otto Rank).

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    PEDAGOGIA, CINCIA E ARTE

    Conhecimentos que fundamentam a aodo Pedagogo Empresarial

    A PEDAGOGIA, no uma cincia exata,no uma cincia de fatos, mas sim, de possibilidades da alma do educando (oufuncionrio) em submeter-se s influnciaseducativas.(Wilbois)

    Quem pretende educar (orientar, influenciar,ensinar, provocar mudanas benficas), sconsegue com os conhecimentos de PEDAGOGIAque o conjunto das experincias prticaseestudos sistematizados do fato educativo.

    A PEDAGOGIA definida comoa cincia e aarte da educao.

    Cincia, quando investiga, analisa, sistematiza edefine - medianteobservao e experimentaoprtica - qual deve ser o objetivo da Educao.

    Arte, quandodefine a execuo, aplica e pe emprtica, de maneira mais bela, inteligente eeficaz, as tecnologias, o resultado das

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    investigaes das teorias conhecidas pelopedagogo, para atingir os objetivos da Educao.

    A PEDAGOGIA estabelece :

    Aquilo que se deveexecutar.

    Estuda os meios de oexecutar.

    Pe em prticaaquilo que estabeleceu.

    Ento -A Pedagogia estuda e aplica doutrinas eprincpios para um programa de ao, com osmeios mais eficazes de formao,aperfeioamento e estmulo das faculdades dapersonalidade humana, de acordo com ideais eobjetivos adequados a uma determinadaconcepo de vida.

    Os objetivos da Pedagogia como Cincia, so: Investigar todas as dificuldades referentes

    ao funcionrio (o educando), ao chefe (oeducador) e ao ambiente.

    Elaborar hipteses, teorias, princpios eatividades.

    Estudar e apurar os resultados da

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    atividade especulativa.

    Experimentar na prtica.

    Os objetivos da Pedagogia como Arte, so:

    Preparar o funcionrio (o educando), parauma vida mais produtiva e realizadora.

    Cultivar as faculdades e os talentos do serhumano, funcionrio (o educando) demaneira agradvel, programada eprogressiva.

    Procurar ajustar o ser humano a si mesmo es condies do meio em que vive econvive (lar, escola, empresa...).

    Agir com atividades educativas, de maneiraagradvel, rendosa, formativa edisciplinadora.

    LEMBREMOS QUEA PEDAGOGIA PRTICA

    Fazendo as comparaes dos exemplos abaixo

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    temos idia da caracterstica essencial daPEDAGOGIA, a sua funo prtica.

    1. A Biologia pesquisa e ensina as leis dodesenvolvimento do nosso organismocomo um todo;

    A Pedagogia ensinacomofazer para cuidardo nosso corpo, seus rgos e suas funes,para mant-lo sempre sadio, gil e belo.

    2. A Psicologia pesquisa e ensina sobre as

    nossas faculdades mentais e o nossocomportamento;

    A Pedagogia ensinacomo fazer paradesenvolv-las plenamente e equilibrarnosso comportamento.

    3. A Lgica ensina sobre a demonstrao daverdade, com pensamento humano;

    A Pedagogia ensinacomousar as regras dopensamento para comunic-lo claramentedentro da verdade.

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    4. A Antropologia observa pesquisa e estuda ohomem como ser socivel, inteligente, seususos e costumes e a conscincia das suasaes;

    A Pedagogia ensinacomo fazer paraexercer a sua funo, como ser humanoconsciente do seu ambiente, da sua cultura,usos e costumes

    5. A Higiene pesquisa e ensina os meios deevitar as doenas e conservar a sade do

    corpo e do ambiente;A Pedagogia ensinacomofazer para viverde maneira saudvel.

    6. A Religio pesquisa e ensina sobre aligao do homem com o Criador.A Pedagogia ensinacomofazer para vivera ligao diria do homem com o Criador.

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    EDUCAO NA EMPRESA

    Conceituaes sobre educaoPara orientao do trabalho do PedagogoEmpresarial

    As influncias, das pessoas e do ambiente,recebidas pelos participantes de umaEmpresa, durante todo o tempo em quetrabalha nela, um processo de Educao.

    O que Educao?

    fundamental que o Pedagogo Empresarial estejaconsciente de que a Educao, puramente humana,por mais requintada que seja, no realizatotalmente o homem, e isto porque o homem temaspiraes de Infinito. Demonstra-semetafisicamente e historicamente que o homem,em toda parte e sempre, mesmo quando nega oInfinito, sente a atrao do Infinito. Aarreligiosidade fenmeno anormal, contrrio saspiraes mais ntimas da natureza humana.

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    Deste modo:

    uma verdade domina a Educao: Toda adignidade do homem reside no pensamento, livre no seu ato, e perfeito noseu objetivo. O pleno desenvolvimento da pessoa humana realizar-se- na livreadeso do esprito Bondade, Beleza, Verdade Suprema, isto , Deus.(ReyHerme)

    A este fim ltimo todos as outras definies deeducao devem subordinar-se.

    Educao o processo de formao dapersonalidade humana, durante toda a suavida.

    No h Educao sem o ideal de ummundo melhor. No h educador -pedagogo - que possa dispensar-se decultivar a nobreza da alma.

    Educao o conjunto de aes, deinfluncias e de sugestes - exercidas sobreos indivduos no sentido de aproveitarmetdica e progressivamente - todas aspossibilidades - fsicas, psquicas eespirituais - no interesse individual e nointeresse coletivo - para que eles se tornem

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    capazes de viverem bem, no ambientefsico e social de que fazem parte, -contribuindo, na medida do possvel, para oseu bem estar e progresso da sociedade emque vive.

    A Educao, digna de tal nome, no sprepara a pessoa humana para cumprir seusdeveres gerais de cidado, mas tambmpara o desempenho de uma atividade ouprofisso, tomando por base diversosaspectos: - conhecimentos, aptido,vocao, interesse, classe social, situaoeconmica, etc...

    A boa Educao deve, atender aosinteresses espirituais, morais e materiais. Oeducador realiza a obra educativa porintermdio do esprito, e no conseguiriarealiz-la se compreendesse que essa aopromove apenas o desenvolvimento e acultura dos interesses materiais.

    Educar ajustar o educando (funcionrio) cultura (usos e costumes sociais e ticos-morais) do seu tempo, do seu grupo sociale habitu-lo a viver com eficincia eeficcia.

    A Educao trabalha com as experincias

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    teis do passado e com os conhecimentosque ensinam construir o futuro. Ento,procura desenvolver e utilizar todas aspotencialidades da pessoa humana, atravsde atividades prticas educativas, isto ,que sejam construtivas.

    Influncias da educao familiar naempresa

    Conhecimentos teis para recrutamento,seleo e treinamento

    Na verdade, cabe famlia o dever e aimportantssima misso de dar os alicerces segurosda educao isto , da formao da personalidade.

    ela que fornece, pessoa desde a infncia, asprimeiras noes das coisas e os primeirosconhecimentos bsicos da vida pessoal e da vidasocial.

    At certa idade, ainda imatura, a Famlia que

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    orienta e dirige a pessoa. a Famlia quem a educabem ou mal, de acordo com a qualidade das suasinfluncias, especialmente dos exemplos.

    Numa boa educao, os pais cumprem o dever devigiar e cuidar a todo o instante da vida dos filhos.Acompanham o seu desenvolvimento, ensinam-lhes a falar, impem-lhes hbitos e disciplina,fixam-lhes reflexos, ensinam-lhes conceitos derelacionamento e responsabilidade, etc...Mas infelizmente, a Educao Familiar nemsempre cumpre seu dever, e as consequncias sosentidas, posteriormente, na escola, no trabalho ena vida social.

    Vejamos trs dificuldades muito comuns nosambientes sociais especialmente no trabalho:

    1. A insubordinao - Os desacordosconstantes entre o pai e a me, fazem comque os filhos vivam no meio de contnuascontradies. A criana nunca sabe emquem deve acreditar e obedecer, acabandopor se convencer que melhor fazer o quequiser, sem atender s ordens, advertnciasou conselhos dos pais, os primeirosmodelos de autoridade da sua vida.

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    O Pedagogo Empresarial - a Hetero- educao e Auto-educao

    Origem das influncias recebidasSabendo que Educao um processo deinfluncias, positivas ou negativas, na formao dapersonalidade humana, podemos dizer ento, que apessoa humana educada:

    Pelos outros (hetero-educao)

    Por si prpria (auto-educao).

    Hetero-EducaoEstamos continuamente recebendo dos grupossociais em que vivemos (os outros) uma influnciaenorme. A todo o momento estamos recebendo, asmais diversas influncias, que vo marcando traosfortes na nossa personalidade:

    Os exemplos das pessoas da nossaconvivncia: - pais, parentes, professores,

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    amigos, colegas, vizinhos, conhecidos,dolos, etc...

    os programas de TV,

    as revistas que vemos e lemos,

    os objetos que nos cercam,

    os espetculos que presenciamos,

    as palavras que ouvimos,

    os cartazes que vemos,

    os quadros que admiramos, as atividades das quais participamos,

    etc...

    Essa ao formadora da personalidade, exercidapela sociedade (os outros) sobre ns manifesta-sede dois modos diferentes:

    Espontneo e automtico , queinconscientemente nos convence por meiodos usos e costumes, da tradio e dos

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    hbitos...

    Intencional , por meio da organizao dosgrupos sociais aos quais pertencemos,especialmente o grupo de trabalhoprofissional.

    Auto-EducaoQuando a nossa personalidade influenciada peloselementos buscados por ns mesmos, de doismodos:

    No intencional - por meio das vriasparticipaes em brincadeiras,divertimentos, festas, reunies de lazer, eoutras atividades espontneas em grupo...

    Intencional - por meio da busca deconhecimentos, atravs de livros, vdeos,DVDs, filmes, revistas, internet, de visitasa museus, visitas feiras ou exposies

    especializadas, participao em congressos,etc...etc...

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    Diferenas entre educao e

    instruo na empresaSe considerarmos que o ser humano naturalmente criativo, que produz, elabora,questiona, inventa e realiza... necessrio eimprescindvel para a otimizao da aprendizageme da produtividade, contar com a personalidadedinmica e positiva do monitor ou chefe lder-educador.

    J est provado que a aplicao meticulosa dosmtodos de ensino, mesmo com o melhor materialdidtico do mundo, processo insuficiente e queno podemos esperar resultados mgicos de

    processos de ensino, de livros didticos, deilustraes, de laboratrios, de herbrios, detransparncias, de vdeos, etc.

    Como na empresa, h necessidade de se conseguirmudana de comportamento com o objetivodefinido de melhorar a produtividade pessoal, oprocesso que deve se realizar o processoeducativo e no somente instrutivo.O simples ato de instruir, no satisfaz aos objetivosdo processo educativo, de influenciarpositivamente e provocar a mudana decomportamento (aprendizagem).

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    Aqueles que se limitam a instruir, sejam eles, pais,monitores, professores ou chefes..., no cumpremintegralmente a misso de educar, isto , deestimular, atravs de experincias vividas, asmudanas de comportamento necessrias quecontribuem para otimizar a formao dapersonalidade, a qualidade de vida e aprodutividade.

    Comparao entre educao einstruo

    1. Educao - Processo de influenciarpessoas para desenvolver a suapersonalidade, levando-a a usar osconhecimentos, de dentro para fora, atravsde experincias vividas. (tarefa dopedagogo).

    Instruo - Processo de fornecerinformaes de fora para dentro (tarefa do

    instrutor).

    2. Educao - Provoca o desenvolvimentointegral da personalidade e a satisfao dasnecessidades pessoais e sociais, atravs de

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    experincias vividas (tarefa do pedagogo).

    Instruo - Provoca apenas acmulo deinformaes. (tarefa do instrutor).

    3. Educao - o processo de atingir asmotivaes pessoais, sugerindo econvencendo, atravs de experinciasvividas. (tarefa do pedagogo).

    Instruo - um processo de explicaoou demonstrao terica. (tarefa doinstrutor).

    4. Educao - Aplicao prtica de regras eprincpios ticos-morais bsicos, atravs deexperincias vividas, indispensveis enecessrias ao ser humano, em todas ascircunstncias, e em qualquer profisso oufuno (tarefa do pedagogo).

    Instruo - D explicaes tericas paraalgum ainda inexperiente, em relao aconduta em uma profisso, funo, tarefaou uma determinada misso (tarefa doinstrutor).

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    5. Educao - Proporciona atividades paraformao integral de personalidade,atravs de experincias vividas, queenvolvam todos os aspectos dapersonalidade: espiritual, mental, fsico...(tarefa do pedagogo).

    Instruo - Oferece informaes tericas,culturais e cientficas, nas formas maiselevadas e mais nobres, sem necessidade deexperincias (tarefa do instrutor).

    O Pedagogo Empresarial e aeducao integral

    Condio indispensvel para melhorar aprodutividadeA Educao Profissional excessivamenteunilateral e restrita em relao personalidadehumana integral.

    O Pedagogo Empresarial deve lembrar sempre que

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    o homem um microcosmo, um ser complexo eque para desenvolver a sua faculdade inata deproduzir necessita do desenvolvimento integral dasua personalidade.

    O Pedagogo Empresarial deve demonstrar, naempresa, com o seu trabalho prtico, os efeitosbenficos da adoo das vrias atividadeseducativas.

    O Pedagogo Empresarial, com a prtica deatividades recreativas (recriativas), enfrenta, naempresa, o desafio de contrabalanar os efeitosdesequilibradores da especializao profissional,limitante e muitas vezes castradora.

    A ateno do Pedagogo Empresarial, EducaoIntegral, isto , ao processo de influenciar esugestionar positivamente os funcionrios emtodos os aspectos da sua personalidade vaiproporcionar o desenvolvimento da produtividadepessoal nas mais diversas atividades.

    Embora no atinja a perfeio ideal, podeencontrar a perfeio humanamente possvel, comboa vontade, conhecimento centfico, persistnciae perseverana, dedicao e principalmente muitacriatividade.

    A necessidade de influenciar positivamente e dedesenvolver a pessoa humana na sua personalidade

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    integral, e na tentativa de atingi-lo completamenteproporcionando-lhe auto-realizao, fez com que oprocesso educativo fosse separado em vrias partesque so atingidas com sucesso, pelas atividadesrecreativas.

    Por isso, encontramos vrias denominaes para onico processo de educar.

    Vejam que interessante:Educao Artstica - Educao Cientfica -Educao Cvica - Educao Corretiva - EducaoDomstica - Educao dos Sentimentos -Educao Econmica - Educao Escolar -Educao Feminina - Educao Filosfica -

    Educao Fsica - Educao Funcional - EducaoIntelectual - Educao Literria - Educao MoralEducao Popular - Educao Pr-Escolar -Educao Preventiva - Educao Profissional -Educao Religiosa - Educao Sexual - EducaoSocial - Educao Supletiva - etc...

    So denominaes para os vrios aspectos donico processo- Educao -com a inteno eesforo de dedicar ateno especial, a cada aspectoda personalidade integral da pessoa humana. AEducao integral atravs das atividadesrecreativas, promove o desbloqueio daprodutividade inata da pessoa humana.

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    A PRODUTIVIDADE DAPESSOA HUMANA

    Produtividade a faculdade inata da pessoahumana, de produzir, de ser rendosa, de serproveitosa, de ser criativa, de ser elaboradora, deser realizadora.Sendo uma faculdade humana inata, natural quesejamos produtivos, em tudo que j sabemos fazer,seja em atividades pessoais em casa, seja ematividades profissionais no trabalho, seja ematividades sociais e voluntrias.

    Ento, no precisamos aprender produtividade,devemos sim, desenvolv-la, isto , eliminar o quea est envolvendo. Seja o desconhecimento daatividade, ou mesmo fatores emocionais, paradescobrirmos porque em alguns dias somosprodutivos e em outros dias, no.

    A PNI - Psiconeuroimunologia e a PsicologiaEducacional comprovam com resultados depesquisas, que o nosso estado emocional, influi demaneira decisiva na nossa capacidade natural deaprender, de produzir, como tambm na nossavitalidade.

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    Se estivermos satisfeitos e alegres, somosnaturalmente muito produtivos, e se estivermosfrustrados e tristes... nossa produtividade baixa.

    Est comprovado que a alegria a emoo queproduz a energia mais necessria ao nossoequilbrio e produtividade. Alis, ser alegre, narealidade, o nosso natural, que podemosperfeitamente manter, comandar e controlar. Estartriste e preocupado um estado artificial,passageiro, e s nos causa prejuzos de todaespcie.

    William James, dos mais famosos psiclogos norteamericano, descobriu, nos seus trabalhos depesquisa, que podemosrecriar o tempo todo, o

    nosso estado permanente de alegria, porque anossa mente influenciada pela expresso donosso prprio rosto. Ento, rindopropositadamente, e mantendo conscientementeum ar de riso conseguimos permanecer no estadonatural alegre. Descobriu tambm, que de tantoprovocarmos conscientemente a alegria, atravs doriso consciente, passamos a ser espontaneamentealegres e os efeitos benficos sobre a nossaprodutividade so sentidos imediatamente.

    Se somos alegres, a nossa Luz brilha. Todas asnossas qualidades, espirituais, mentais e fsicas e anossa produtividade se manifestam livremente e

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    intensamente.

    Existem atividades especiais para desbloquear anossa produtividade que podemos e devemospraticar diariamente. Ajudam a desenvolver anossa alegria natural, as nossas qualidades e anossa produtividade, tirando tudo o que estenvolvendo e impedindo a sua manifestao.

    Lembremos mais uma vez de que desenvolver tirar o que est envolvendo, o que estescondendo.

    As frustraes bloqueiam a nossa produtividade

    Na Psicologia Educacional aprendemos quefrustrao, um sentimento de insatisfao dasnossas necessidades naturais. Quando nos

    sentimos insatisfeitos, frustrados, a direo donosso comportamento fica fixada no sentimento defrustrao, escondendo o brilho da nossa luz,bloqueando a nossa capacidade natural deproduzir.

    Para facilitar o estudo, vamos rever rapidamente as

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    nossas necessidades naturais que foram reunidaspela Psicologia Educacional em 2 grupos:

    As Necessidades Fisiolgicas - so mais simplesde serem satisfeitas.

    Fome(necessidade de alimento);

    Sede(necessidade de lquido);

    Sono (necessidade de desintoxicar nossoorganismo e recarregar as energias);

    Repouso (necessidade de atividadesrelaxantes);

    Atividade (necessidade de ao, deproduzir, de ser til);

    Abrigo e temperatura(necessidade deroupas e habitao);

    Convivncia sexual (necessidade deconvivncia e relacionamento expontneo enatural com o sexo oposto).

    As Necessidades Psicolgicas - no to simples deserem satisfeitas:

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    Afeto (necessidade de ateno, de calor

    humano...); Ser aceito (necessidade de segurana

    emocional, de ser aceito do nosso jeito,pelas pessoas importantes da nossa vida);

    Aprovao social(necessidade de ser

    admirado, elogiado, reconhecido eaprovado nos grupos de nossaconvivncia);

    Independncia(necessidade de ter opiniese idias prprias);

    Realizao (necessidade de realizar osprprios sonhos e planos);

    Auto-Estima(necessidade de gostar de simesmo)... a mais forte de todas.

    Enquanto estivermos frustrados, insatisfeitos em

    alguma ou vrias dessas necessidades,principalmente na auto estima, ficamosdominados pelo impulso de satisfaz-las. Nesseestado de frustrao, a nossa produtividade e asnossas qualidades, permanecem bloqueadas, atque nos sintamos satisfeitos.

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    De todas as necessidades humanas, a Auto-Estima a mais forte e mais abrangente. Se conseguirmossatisfazer a nossa necessidade de auto-estima, degostarmos de ns mesmos, conseguiremosfacilmente satisfazer as outras necessidades. Agrande maioria das pessoas sente frustrao naAuto-estima, isto , sente Auto-rejeio (dificuldadeem gostar de si mesmo).

    Hoje, todas as cincias que estudam ocomportamento humano, especialmente aPsicologia Educacional, a PNI -Psiconeuroimunologia, a Psicocibernticareconhecem, que satisfazer a Auto-Estima (gostarde si mesmo), essencial para uma vida saudvelprodutiva e realizadora. A Medicina mais

    avanada, j considera a satisfao da auto-estimacomo condio de boa sade, e a auto-rejeiofavorecendo o aparecimento de doenas.

    Amars o teu prximo,como a ti mesmo

    Esta afirmao est na Bblia e nos avisa hmilhares de anos, que amaremos o outro, damesma maneira como amamos a ns mesmos.

    Portanto, essencial a satisfao da auto-estima,gostarmos de ns mesmos, para que tenhamos as

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    condies de boas relaes humanas, de convvioharmonioso com os outros e de am-los. S assim,vencemos nossas dificuldades de relacionamentocom as pessoas e ento, a nossa produtividade etodas as outras nossas qualidades se manifestamlivremente e naturalmente sem bloqueios.

    O ponto de partida para a satisfao da nossa auto-estima a anulao do sentimento de auto-rejeio(no gosto de mim) gerado pela ausncia absolutade elogios e incentivos e pelo acmulo exageradode crticas negativas, condenaes acusaes ecorrees recebidas, na nossa infncia eadolescncia.

    Todos os trabalhos realizados com pessoas

    participantes de organizaes empresariais ousociais, para anulao do sentimento de auto-rejeio comprovam a eficcia indiscutvel dosestudos religiosos e da prtica diria de atividadesreligiosas.

    Esses estudos e atividades religiosas desenvolvemo conhecimento e a conscincia, da realidade deque somos Criaturas feitas imagem e semelhana de Deus, e tambm do nosso imensopotencial.

    Alem disso, a prtica diria de exerccios dereconquista da auto-estima(veremos adiante), tem

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    apresentado excelentes resultados no tratamento,na anulao e na cura do sentimento de auto-rejeio, com o consequente desbloqueio da autoestima e da produtividadenatural.

    As nossas necessidades geram asnossas motivaes

    Alm das necessidades naturais, tambm sentimos motivaes. So os motivos das nossas aes.

    As motivaes so adquiridas por ns, nasexperincias da vida, ligadas satisfao, ou no,das nossas necessidades naturais. As motivaes jexistem no ser humano e no h necessidade decri-las, mas sim,ating-las.

    Para conseguirmos uma mudana decomportamento (aprendizagem), desenvolver a

    nossa produtividade e manifestar as nossasqualidades livremente, temos que:

    Conhecer as nossas necessidadesnaturais (acima) e

    Atingir as nossas motivaes.

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    A Psicologia Educacional mostra que a maior detodas as motivaes humanas ...

    o desejo de felicidade.

    Para conseguir atingi-la, criamos vrias outrasmotivaes que podem ser reunidas em 3 grupos:

    Desejo de sade

    Desejo de riqueza

    Desejo de sucesso

    Esses nossos desejos, so os motivos para a nossa ao - as nossas motivaes. So impulsosinteriores que esto ligados a nossos sonhos,nossas intenes e nossas metas.

    Repare que as motivaes esto sempre ligadas satisfao das necessidades naturais.

    Motivao .................................Desejo de Sade,

    para satisfazer as necessidades naturais...

    Fome Sede Abrigo

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    Temperatura

    Sono Repouso Convivncia Sexual Auto-Estima

    Motivao ..............................Desejo de Riqueza,

    para satisfazer as necessidades naturais...

    Realizao Independncia Aprovao Social (status)

    Ser Aceito (Segurana Emocional) Auto-Estima

    Motivao ...............................Desejo de Sucesso,

    para satisfazer as necessidades naturais...

    Afeto Ser aceito Aprovao Social Realizao Independncia

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    Convivncia Sexual

    Auto-Estima

    Atividades que reconquistam anossa auto-estima e desbloqueiam anossa produtividade natural

    Para conseguir o desbloqueio e o equilbrio danossa produtividade, que um processo demudana de comportamento, precisamos dascondies bsicas que o conhecimento sobre asnecessidades e motivaes humanas nos do.

    A frustrao da necessidade psicolgica de auto-estima, o sentimento de auto-rejeio (no gostode mim), nos faz mal. Ao nos sentirmos cheios dedefeitos e incapacidades, atramos para ns,situaes de castigo, porque acreditamos queno merecemos coisas boas.

    Segundo a PNI atramos com freqncia, como

    castigos na nossa vida, produtividade baixa,relacionamentos humanos difceis, dificuldadesprofissionais, dificuldades financeiras, sadeinstvel, ...

    A Psicologia Educacional e a Pedagogiaapresentam exerccios e atividades equilibradoras

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    que geram satisfao da auto-estima, promovemalegria, anulao da auto rejeio e o desbloqueioda produtividade.

    So atividades que devem ser praticadasdiariamente, porque funcionam comoalimentao. So exerccios que voproporcionando o nosso equilbrio mental e fsico,estimulando crebro a liberar hormnios benficos,como as endorfinas, que anestesiam as dores,fortalecem nosso sistema imunolgico, relaxam osmsculos, regularizam o funcionamento doaparelho digestivo, oxigenam todas as clulas eproduzem bem estar. A nossa produtividade, onosso desempenho e as nossas qualidades vosendo liberadas, permitindo que a nossa luz

    brilhe.Afinal recebemos uma ordem...

    Brilhe sua luz diante dos homens, paraque vejam suas boas obras e glorifiquem a Deus... Mateus 5,16.

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    Sugestes de exerccios

    Atravs darepetiogravamos no nosso crebro aVerdade sobre o a pessoa humana, Imagem eSemelhana de Deus que desbloqueia a nossaprodutividade. Apagamos ento do nossocrebro, as gravaes negativas de auto-rejeioque a esto bloqueando.

    1. Lista de QualidadesFaa uma lista escrita das suas 10 maioresqualidades, iniciando cada uma com EU SOU.(repita e amplie a lista diariamente)

    Por exemplo: EU SOU imagem e semelhana de Deus

    EU SOU bondoso

    EU SOU alegre

    EU SOU capaz

    etc...

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    2. Exerccios no Espelho

    Fale com voc durante 5 minutos diariamente, aolevantar, sorrindo abertamente em frente aoespelho, uma, ou mais, das seguintes afirmaes:

    EU SOU criatura de Deus, Deus perfeito. Tudo que Ele faz perfeito. Deusamplia os meus talentos de modomaravilhoso e muitas pessoas socumuladas com o que eu tenho paraoferecer. maravilhoso!

    Exalto a perfeio de Deus em mim,capaz de curar, restaurar e ampliar o meubem de incontveis maneiras. maravilhoso!

    EU SOU filho de Deus. A vitria Dele minha. O triunfo Dele meu. O sucesso Dele meu. A riqueza Dele minha. Aharmonia Dele minha. Deus meu Pai. maravilhoso!

    EU SOU filho do Deus. Deus Pai e meama e cuida de mim. Sou saudvel, perfeito(a), harmonioso(a) e amvel. Souinspirado(a) do Altssimo! Deus operamaravilhas atravs de mim. maravilhoso!.

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    EU SOU Unidade com Deus. EU SOU

    Energia e Poder. EU SOU a Alegria e aFelicidade. EU SOU a Harmonia e a Paz.EU SOU a Beleza e a Perfeio. EU SOU a Justia e a Verdade. EU SOU a Luz e a Inteligncia. EU SOU a Natureza e a Vida.EU SOU Voc e o Amor. . maravilhoso!

    EU SOU criatura de Deus. Eu (seu nome)sou um(a) profissional excepcional. Eu(seu nome) sou criado(a) como um sucessotremendo. Eu (seu nome) ganho R$(escreva o valor que voc espera)... por ms. maravilhoso!

    EU SOU filho(a) de Deus perfeito,imagem e semelhana divina. Sou forte,corajoso(a) e destemido(a). Sou alegre, feliz e satisfeito(a). Sou absolutamentesadio(a). Sou amoroso(a), carinhoso(a),atencioso(a) e bondoso(a). Sougeneroso(a), portanto, prspero(a) erico(a). Sou dinmico(a) e independente. maravilhoso!

    Observao: Voc pode criar o seu exerccio,inspirado nestes acima, falando as qualidades quemais deseja desenvolver.

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    3. Limpeza do Esprito

    Eliminando emoes negativas, em trs etapas,com o uso da imaginao. (repetir 3 vezes ao dia).

    Sentado(a) numa posio confortvel, solte todosos msculos, deixe os braos soltos para baixo,com as mos soltas em direo ao cho, como sefossem fios terra.

    1. Imagine uma energia poluda (cor de cinza)escoando para a terra, atravs dos seusbraos e mos e desaparecendo.

    Diga: Com a ajuda de Deus eu esvazio,agora, o meu esprito de todas as

    preocupaes, medos, ansiedades,insegurana, dvidas, culpas,ressentimentos, tristezas, cimes,mgoas...(5 vezes)...

    2. Em seguida, na mesma posio, imagineuma luz totalmente branca.

    Diga: Sei que Deus j esvazioucompletamente o meu esprito de todas as preocupaes, medos, ansiedades,inseguranas, dvidas, culpas eressentimentos, tristezas, cimes,mgoas... (5 vezes)...

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    3. Em seguida, levante as mos em direo cabea e imagine uma energia dourada ereluzente saindo das suas mos epenetrando em voc.

    Diga:- Agora, Deus enche o meu espritocom muita f, fora, coragem, vitalidade,energia incansvel, plenitude, beleza,alegria infinita...(10 vezes)

    Ateno: Este exerccio deve ser feitointeiro, isto , seguindo as 3 partes;esvaziar, imaginar vazio e encher .

    4. Treino do RisoO riso por si s expresso (presso para fora) daalegria que habita em ns. O riso provoca aliberao de endorfinas pelo crebro, fortalecendoo sistema imunolgico (das defesas orgnicas),equilbrio fsico e mental, eliminao de dores,oxigenao das clulas, relaxamento muscular ebem estar.

    William James descobriu que a nossa mente influenciada pelas expresses do nosso rosto. Aoprovocarmos o riso, podemosrecriar em ns onatural estado de alegria. Ento, ele aconselha que,

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    para voltarmos ao equilbrio, devemosrir mais,quanto mais tristes estivermose conseguiremossair do estado de tristeza para o de alegria.

    Olhando no espelho (de preferncia),inspire profundamente, e ao expirar, ria emgargalhadas, altas ou silenciosas (10vezes).

    5. Recreao(Re crear ao) - So atividades livres eespontneas que tem a propriedade decriar

    novamente - re-criar -o nosso estado original enatural de alegria e bem estar, eliminando osvrios tipos de tenso e sensao de estresse.Devem ser praticadas diariamente durantepelomenos 30 minutos, para a conservao emanuteno do equilbrio fsico e mental. Asatividades recreativas esto reunidas em trsgrupos:

    As Atividades Religiosas- atividades quepromovem a ligao permanente (re-ligao) do nosso pensamento em Deus, onico Poder Criador de Tudo

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    Participe de cerimnias religiosas, degrupos de oraes cantadas, reunies paraoraes especficas, retiros com exercciosespirituais, faa oraes individuais,leituras espirituais, etc... (1 hora, todos osdias).

    Atividades artsticas - atividades quemanifestam o Belo em todas as coisas.

    Dance, cante, faa artesanato, trabalhecom flores, pratique jardinagem, etc... (1hora todos os dias)

    Atividades Fsicas Esportivas- atividadesque trabalham o corpo fsico, nas suasfunes e desempenho, atravs dosmovimentos corporais.

    Caminhe todos os dias ao ar livre, dance, jogue bola, nade, pratique jardinagem,ginstica, etc... (1 hora todos os dias).

    6. Treino de ElogiosCriando o hbito de elogiar e nunca focalizar osdefeitos das pessoas atramos elogios para ns.

    Diariamente, onde estiver, procure perceber as

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    qualidades das outras pessoas, especialmente os familiares, eexpresse em palavras diretamente aelas (no minta). Alm de ampliar e estimular a permanncia dessas qualidades nas pessoas, vocatrair elogios para voc, ajudando na satisfaoda auto-estima.

    Existem muitas outras fontes e sugestes paraexerccios de reconquista da auto-estima. Procureconhec-las.

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    A APRENDIZAGEM NO ENSINO-TREINAMENTO EMPRESARIAL

    Mudanas do comportamento humanopara aumentar a produtividades pessoalAs nicas coisas certas na nossa vida so asmudanas constantes. Elas acontecem diariamentee permanentemente, mesmo que no tenhamosconscincia delas. Temos que compreender que asmudanas so inevitveis.

    Existem duas maneiras das mudanas aconteceremna nossa vida.

    1. Mudanas por maturao , que acontecemnaturalmente, medida do nossoamadurecimento, nosso crescimento edesenvolvimento natural.

    2. Mudanas por aprendizagem, queacontecem no nosso comportamento, deforma estimulada ou provocada. Somudanas sempre desejveis e resultantesde experincias, programadas para seremvividas. Na empresa o desenvolvimentoda produtividade.

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    Ento,

    Aprendizagem um processo de mudanas desejveis, no nosso comportamento, resultantes deexperincias programadas e vividas.

    As mudanas por aprendizagem so desejveis,porque devem nos tornar mais capazes de lidar, emoutros ambientes, com situaes semelhantes sexperimentadas durante o processo de ensino outreinamento.

    importante saber que as mudanas poraprendizagem so:

    Sempre progressivas Raramente bruscas

    Raramente imediatas

    Raramente completas

    Portanto, sempre levam um tempo para ocorrerem.

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    Como as mudanas acontecem

    Para mudarmos nosso comportamento poraprendizagem e desenvolver a nossaprodutividade, precisamos de 4 condies:

    1. Desejar algo, que satisfaa nossasnecessidades naturais, nossos motivos,

    nossas intenes.2. Observar algo, que satisfaa nossas

    necessidades naturais, nossos motivos,nossas intenes.

    3. Fazer algo, que satisfaa nossasnecessidades naturais, nossos motivos,nossas intenes.

    4. Obter algo, que satisfaa nossasnecessidades naturais, nossos motivos,nossas intenes.

    J est comprovado, que as mudanas por

    aprendizagem s acontecem atravs da repetiode trs tipos de experincias: Por exemplo:Imagine aprender a danar ou executar uma tarefa.

    1. Aprendemos a danar ou executar umatarefa como resultado das tentativasrepetidas de satisfazermos nossas

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    necessidades naturais, nossos motivos enossas intenes.

    2. Aprendemos a danar ou executar umatarefa atravs de repetidas e sucessivasapresentaes de uma mesma dificuldade aser vencida.

    3. Aprendemos a danar ou executar umatarefa atravs de repetidos esforos paravencer as dificuldades de maneira maisperfeita, eficiente, uniforme, precisa,correta, direta finalidade de danar bem.

    A REPETIAO o que caracteriza umtreinamento-ensino, porque s assim se constri

    um hbito e muda-se um comportamento.

    A eficincia das mudanas por

    aprendizagem

    InflunciasPara que as mudanas de comportamento poraprendizagem sejam eficientes e eficazes preciso

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    considerar trs fatores de forte influncia,especialmente no desenvolvimento daprodutividade:

    1. A personalidade do monitor, professorou administrador- tem que ser otimista,incentivadora e entusiasta, porque estcomprovado que a personalidade domonitor que contagia as personalidades dosalunos-funcionrios, que consegueeducar e que provoca mudanas. No soos materiais, os recursos audiovisuais oumultisensoriais. Estes servem, apenas comomeios para ajudar na comunicao clara deum assunto.

    2. A atmosfera do ambiente- tem que serpositiva, alegre e animadora. O processo daaprendizagem, as mudanas desejveis naprodutividade dos alunos-funcionrios nulo, no ambiente de medo, de ameaas, decondenaes, de crticas negativas, deimpacincia, de irritabilidade, etc... Soemoes que bloqueiam a receptividade dequem deve mudar.

    3. O mtodo utilizado o caminho corretodas trs fases seqentes do ensino (jcitadas anteriormente), que devem serrespeitadas - concreta, semi-concreta,

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    abstrata - fases estas, pelas quaisobrigatoriamente, toda pessoa humana temque viver para aprender qualquer coisa.

    Relembrando... Concreta - apresentao do aspecto

    concreto do assunto, da tarefa...emsituaes reais da vida cotidiana.

    Semi-concreta- apresentao do assuntoem forma de representaes, usando os 5rgos dos sentidos (viso, audio, tato,olfato, paladar) atravs de desenhos,pinturas, gravuras, filmes, vdeos, msicas,objetos representativos, alimentosrelacionados, odores ligados ao assunto,etc... existentes em outros locais detrabalho.

    Abstrata - apresentao do assunto nasformas abstratas: atravs de teorias,histricos, resultados de pesquisas,clculos, grficos, estatsticas, etc...

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    Caminho para conseguirmos as

    mudanas por aprendizagemO caminho a percorrer no processo de mudana decomportamento por aprendizagem (ensinar eaprender), tem que passar, necessariamente, por 5etapas.

    GeneralizaoReforo ou recompensa

    Respostas aos obstculosObstculos a vencer

    Prontido

    1. Etapa do caminhoProntido O reconhecimento de que o aluno-funcionrio est pronto e amadurecido para asexperincias novas que ir viver, porque a ausncia

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    de prontido provoca desinteresse e derrotismo,diante de experincias novas.

    A nossa prontido depende de 3 fatores:

    Do nosso desenvolvimento fisiolgico - onosso organismo est pronto? - rgos dossentidos, sistema nervoso, glndulas,necessidades fisiolgicas...

    Do nosso desenvolvimento psicolgico -conseguimos a satisfao das nossasnecessidades psicolgicas? Afeto, seraceito... Auto-estima desenvolvida?

    Do nvel de experincias anteriores verificar se as informaes bsicas j foramobtidas, habilidades necessrias j foramadquiridas, os novos conceitos j foramaprendidos?

    2 Etapa do caminhoObstculos a Vencer- Para estimular a fora davontade devem ser apresentados aos alunos-funcionrios obstculos e desafios transponveis eestimulantes, sempre ligados satisfao dasnecessidades naturais, nunca acima da capacidadeou prontido, para no causar desistncia e

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    indiferena. So as situaes problemas que devemser necessariamente resolvidas, desafios a seremvencidos.

    3 Etapa do CaminhoRespostas para Vencer os Obstculos- So todasas aes dirigidas pelo desejo de satisfazer asnecessidades naturais, atravs do esforo pararesolver as situaes problemas, obstculos edesafios propostos. So os exerccios de repetiopara treinar, criar ou mudar hbitos.

    Estas respostas podem ser dadas de algumasmaneiras:

    Por Tentativa e Erro- quando procuramosresponder aos obstculos semcompreenso.

    Por Compreenso- quando as respostasaos obstculos, j contm em si o porqu.

    Preenche as intenes e os sentimentos, efavorece a aquisio, a reteno e atransferncia do conhecimento.

    Por Processo Mental- quando as respostasaos obstculos so atravs de pesquisas, demaneiras e atitudes cientficas.

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    Por Produto - quando as respostas aos

    obstculos conseguem desenvolverhabilidades, atitudes, solues etransferncias de conhecimentos.

    Por Aprendizagem Formal- quando aresposta aos obstculos feita atravs desituaes programadas, para obt-las da

    maneira mais natural possvel, jamaisforada. (aulas, treinamentos, exerccios...) Por Aprendizagem Incidental- quando a

    resposta aos obstculos conseguidaatravs de atividades indiretas. Por ex.:realizao de um projeto atravs do qual seconsegue a resposta necessria.

    4 Etapa do CaminhoReforo ou Recompensa imediata- Soindispensveis e insubstituveis as expresses dealegria e de aprovao, os aplausos, os prmios...para a satisfao das necessidades pessoais pelasrespostas corretas conseguidas. O reforo ouRecompensa o grande segredo da fixao daaprendizagem, isto , das mudanas desejveis eduradouras no comportamento dos alunos-funcionrios.

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    5 Etapa do CaminhoGeneralizaes - Capacidade de integrar asrespostas aprendidas a outras situaessemelhantes em outros ambientes, na vidacotidiana. As generalizaes confirmam o sucessodas mudanas por aprendizagem. Se no houveressa integrao, no houve fixao daaprendizagem. necessrio que as etapas sejamreiniciadas.

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    TRANSMISSO DA EDUCAO- ENSINO - TREINAMENTO

    Programa de influncias positivas para osparticipantes da empresa.

    Treinamento dos profissionais.

    Ensinar e treinar acima de tudo, relacionamentohumano sincero e emotivo, com o objetivo de fazermanifestar mudanas positivas e definitivas nas

    pessoas.Ensino e treinamento so processos de seconseguir aprendizagem. Aprendizagem mudana duradoura de comportamento, comoresultado do que foi ensinado.

    Os educadores mais famosos e revolucionrios,como a mdica Maria Montessori, sempreafirmaram que se o aluno no aprendeu (nomudou), porque o professor, de fato, noensinou.

    Est comprovado que a pessoa inexperiente, tendoa conscincia de que no sabe, e que necessita

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    saber, subordina-se ou sujeita-seinconscientemente ao ensino ou s ordens dos maisexperientes, quando percebe alguma vantagem.Chega at a imit-los. Cabe ao pedagogoempresarial mostrar-lhes as vantagens.

    Outras, porm, por motivos de ordem moral eemocional ou at dificuldade de inteligncia,reagem contra o ambiente, contra o ensino etreinamento oferecido, procuram seguir outrocaminho, adotar outra atitude e proceder de outromodo. Estas devem ser encaminhadas, pelopedagogo empresarial a um profissionalespecializado em comportamento humano.

    Ensino e treinamento coletivo eindividualizado

    J sabemos que no processo de ensino e

    treinamento, o objetivo principal mudar ocomportamento de quem est recebendo aslies, de forma positiva e duradoura, isto ,conseguir aprendizagem.

    Na empresa, as mudanas de comportamentodevem acontecer, sempre com o objetivo de

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    melhorar a produtividade pessoal econsequentemente a empresarial.

    O processo de ensino - treinamento consistesempre em transmitir s pessoas, repetidamente,uma srie de conhecimentos, habilidades,pensamentos, usos e costumes, atravs deexperincias que provoquem mudanas capazes demelhorar e evoluir suas vidas.

    Pode ser ministrado de duas maneiras: Ensino -treinamento coletivo e Ensino - treinamentoindividualizado.

    O ensino-treinamento coletivo

    ministrado em grupo, com vantagens no que serefere integrao do ser humano com os grupossociais da sua convivncia, com as pessoas dafamlia edo trabalho, com as regras de disciplinagrupal, com a interdependncia social, combate aoexclusivismo, etc... Porm, o ensino-treinamentoministrado coletivamente, apesar da repetioindispensvel, pode no atingir o nvel deaprendizagem individual desejado.

    O ensino-treinamento individualizado ministrado, repetidamente, a cada pessoa, com

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    MTODOS, PROCESSOS eTCNICAS de ENSINAR

    Antes de mostrar alguns mtodos, processos etcnicas de ensinar importante lembrar que...

    Mtodo significa - Caminho a percorrer.Processo significa: Maneiras de proceder.Procedimentos.

    Tcnicas significa: Habilidade especial de executaralgo.

    1. Treinamento no ensino - prtica eautomatizao

    Treinar significa praticar - repetir.

    Treinamento ou prtica serve para a automatizaodas funes psquicas. necessria em todoensino, porque sem ela, os conhecimentospermanecem apenas na superfcie, uma teoria

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    sem utilidade, sem funo educativa detransformao e mudana desejvel nocomportamento.

    O conhecimento terico de princpios e regras no o que mais importa, e sim, a capacidade de suaaplicao automtica.

    Os conhecimentos, devem serexecutados eaperfeioados, isto , treinados, repetidos, paraque passem a fazer parte da nossa personalidade eda nossa vida. Por isso, so chamados deexercciosde treinamento.

    Saber fazer s se consegue pela prtica,exercitando, treinando atravs de repeties de

    experincias, e de comprovaes repetidas demaneira certa. a isso que chamamos deprodutividade. Uma ao realizada da melhormaneira, no menor tempo possvel e com o maiorrendimento.

    O nosso rendimento, a nossa produtividade sedesenvolve com mais rapidez, com o maiornmero de repeties que devem ser sempreintercaladas com repouso.

    A prtica faz o mestre.

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    Ateno ao repouso

    A tendncia que se v nos treinamentos nopedaggicos levar o treinando exausto. Nopode! No promove aprendizagem.

    Sem um perodo de repouso, a nossa produtividadeinata, o nosso rendimento potencial pode serreduzido pelo cansao e pela saturao deexerccios repetidos. Durante o repouso, o cansaodesaparece e ento se efetua o processo deaprendizagem. O recomeo descansado,favorece o nosso mais alto rendimento da naturalprodutividade.

    J foi comprovado milhares de vezes que

    exerccios prticos espaados, intercalados comrepouso levam a uma aprendizagem mais rpida eeficiente e melhor conservao, na memria, dosconhecimentos adquiridos.

    O xito na aprendizagem representa uma dasmaiores motivaes para o funcionrio-alunoporque estimula o processo de maiores mudanasde comportamento, assim como, o insucessodesencoraja e reduz o rendimento.

    O sucesso obtido que motiva uma pessoa aprosseguir e a intensificar uma atividade.

    A pessoa fortemente motivada, satisfeita nas suas

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    necessidades naturais, esfora-se e mobiliza-se,porque ela sente interesse pela ao e a alegriadecorrente do xito.

    O interesse e a alegria so as duas emoes chavesda motivao, produzidas pela intensidade daambio de sentir satisfao, alcanar um desejo, eatingir um objetivo.

    ProcedimentosOs participantes tm que conhecer as vantagens,do treinamento, da prtica dos exerccios para avida dele. imprescindvel conseguir que eles seentusiasmem pela coisa.

    Os participantes precisam sentir motivos para aao, isto , estarem motivados. A atividade que oparticipante realiza a contra gosto perda detempo.

    Deve-se treinar, praticar um conhecimento sempreno seu todo de uma vez, para depois se dedicar spartes. mais econmico e mais eficiente para oxito na aprendizagem, do que iniciar pela prticadas partes. o mtodo do todo.Na prtica porpartes, podem surgir associaes falsas queprejudicam a aprendizagem do todo.

    As repeties e a prtica das partes sem acompreenso do todo, favorece o desinteresse, a

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    saturao e o cansao.

    A regra fundamental : Repeties distribudas no tempo. Treinar, praticar intensamente durantepouco tempo, da maneira mais perfeita... erepousar.

    As repeties espaadas, at que a ao estejaaperfeioada, provocaro a mudana decomportamento.O monitor-- professor deve acompanhar a prticados exerccios, para evitar ao mximo o nmero deerros.

    Para fixar uma mudana positiva conseguida no

    comportamento, so insubstituveis asrecompensas - elogios, aplausos, premiao... - quedevem ocorrer imediatamente aps o acerto. Seocorrerem depois de um tempo, pouco ou nenhumefeito produziro.

    Os exerccios devem ser organizados de modo queos participantes possam execut-los, com certafacilidade. Maiores dificuldades devem serapresentadas, aos poucos, para evitar insucesso econseqente desencorajamento. O excesso detenso ou estresse, causa bloqueio psquico,prejudica o sucesso do monitor-professor e reduz aprodutividade.

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    Durante o treinamento, as disputas deprodutividade so excelentes estmulos para oaperfeioamento das prticas, porque mobilizamforas interiores motivadoras, como: satisfao denecessidades naturais, desejo de valorizao, deauto-estima, de aprovao social, etc. So timasatividades para dar ateno e oportunidade aosmais tmidos.

    A qualidade do monitor-professor e do treinamentoou prtica de um conhecimento, medida pelonmero de execues aperfeioadas que cadaparticipante realiza individualmente e no emconjunto.

    2. O mtodo de projetos - Ensinoatravs e durante a execuo de um

    projeto

    Aprender fazendoNesse mtodo, o processo de ensino essencialmente prtico. O ensino ministradoatravs e durante a execuo efetiva do projeto deconstruo de algo concreto, e no apenas terico

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    O(s) monitor(es) ou professor(es) devem saberusar tcnicas atualizadas de trabalho em grupopara no impor suas solues e apenas coordenaras solues do grupo, que deve eleger um ou maissecretrios que faam os relatrios das reunies.(Conhecimentos da Lngua Portuguesa)

    O(s) monitor(es) devem perceber e usar todas asoportunidades que o projeto oferece paramultiplicar os conhecimentos.As tarefas para a execuo do projeto, devem serrelacionadas cuidadosamente, com muitosdetalhes, sempre em conjunto com osparticipantes.

    Depois de relacionadas, as tarefas devem serordenadas em seqncia e organizadas, emconjunto com os participantes, e distribudas emseguida, por escrito, entre todos. Ningum podeficar sem tarefa.(um mutiro)

    Os problemas surgidos tem que ser solucionadosem conjunto com os participantes.

    O planejamento s ser alterado, com oconsentimento do grupo, quando algumparticipante trouxer uma idia inesperada eoriginal.

    A data de encerramento do projeto deve ser

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    marcada com tempo suficiente para que todos osparticipantes aprendam a fazer o relatrio dosconhecimentos proporcionados pelo projeto comcomentrios e depoimentos, oral e por escrito,sobre tudo o que aprenderam - acertos e erros -ocorridos durante a realizao do projeto(Conhecimentos da Lngua Portuguesa),

    O encerramento, a concretizao do projeto, deveser celebrada/festejada/inaugurada, pois omomento da vitria e da satisfao daprodutividade natural e realizao dos resultadosdos trabalhos.

    A avaliao da aprendizagem feita nas duas oumais reunies finais. Na ltima dessas reunies,

    declarado oficialmente o encerramento do projeto.

    3. Palestra - aula de reproduo por demonstrao

    O auditrio executa por imitao

    Mostrar e imitar a forma de comunicao de conhecimentos quese realiza com menor risco de problemas de

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    compreenso. usada para a transmisso dosconhecimentos, de habilidades e tcnicas , pordemonstraes repetidas (treinamento) feitas pelomonitor-professor ou palestrista, para o auditrioreproduzir ou imitar.

    Esta forma de comunicao usada quando ofuncionrio ou aluno deve aprender odesempenho correto de uma atividade.

    Deve ser utilizado para o ensino:de lnguasestrangeiras, de canto, de ginstica, deartesanato, de dana, de mudanas decomportamento diante da simulao de umasituao determinada, do refinamento de gestosrotineiros, da aquisio de novos hbitos, do

    manuseio de mquinas ou equipamentos, etc..

    Procedimento

    Quando o professor-monitor ou palestrista faz ademonstrao prtica do assunto, o alunoprimeiro imita interiormente para em seguidareproduzir.

    A qualidade das reprodues diretamenteproporcional intensidade de observao doaluno-funcionrio. Por isso, o aluno deveprimeiro assistir sem imitar, para depois reproduzir

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    ou imitar. A reproduo ou imitao juntamentecom a demonstrao caso raro. A imitaointerior ajuda muito na posterior execuo daatividade.

    Quando o aluno-funcionrio observaatentamente a demonstrao do monitor-professor,realizam-se processos de percepo que no ficamrestritos somente quilo que est sendo ensinado.O aluno-funcionrio percebe pormenores queinfluenciam na imitao interior:- os movimentosdo monitor-professor, o seu vesturio, seu cabelo,os seus gestos, o tipo de personalidade...Tudo fazparte do resultado final.

    Cuidados

    A ateno do aluno-funcionrio durante ademonstrao, no pode ser prejudicada porfatores que atrapalhem a boa reproduo ouimitao. Para isso, o professor-monitor oupalestrista, deve seguir as seguintes dicas:

    Explicar demonstrando os objetivos finais,logo no incio dos trabalhos melhorasensivelmente o aproveitamento dosalunos-funcionrios.

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    Distribuir cuidadosamente os alunos-

    funcionrios na sala, favorece a boa visode todos, para o que est sendodemonstrado.

    Iniciar somente depois de assegurar-se deque todos estejam bem atentos.

    Lembrar que cada pessoa tem um ritmoindividual prprio.

    Assegurar-se da clareza da suademonstrao e da sua execuo.

    Demonstrar com exatido, todos os

    detalhes, sempre com movimentos lentos,repetidos e insistentes executados com umcerto exagero, em cmera lenta, nos seusdetalhes principais, para que o resultadoseja correto.

    Deixar os alunos-funcionrios imitarem

    ou reproduzirem logo no incio, verificandose observaram atentamente o que deveriaser observado. Demonstrar possveis errosna execuo para evitar experincias deinsucesso que criam desnimo edesinteresse.

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    informaes e conhecimentos.

    a forma empregada pela me e pelo pai, aotransmitirem aos filhos, usos, costumes e valoresmorais que so passados de uma gerao outra.

    Algumas metodologias, sugestionadas pelas idiasde reforma e de novas descobertas,desprezaram esta forma milenar de ensino, queformou a grande maioria das personalidadesexpoentes da humanidade. Todos os graus deensino sempre se basearam sobre a narrao eexposio.

    As narraes e exposies so das mais eficientese elementares formas de ensinar, quando

    acompanhadas de emoo e bom conhecimento doassunto , porque fazem a imaginao trabalhar.

    O bom narrador ou expositor, consegue envolveros ouvintes, alunos-funcionrios, numaparticipao emotiva, fruto da compreenso e noapenas do entendimento.

    As mudanas do comportamento do aluno-funcionrio ouvinte, a efetiva aprendizagem, apsuma boa narrao ou exposio, esto diretamenterelacionadas com o brilho das emoes e dosconhecimentos do narrador ou expositor, durante anarrao, palestra, conferencia, etc...

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    Perceber o nvel de experincias dos ouvintesalunos-funcionrios outra qualidade essencialdo bom narrador ou expositor, adequando sualinguagem, a fim de ser compreendido claramentee se comunicar eficientemente.

    Importante: Somente com envolvimentoemocional, o narrador ou expositor, conseguemudanas comportamentais nos alunos-funcionriosouvintes.Procedimentos

    que ajudam a perceber o nvel de experinciasdo auditrio, durante a narrao ou exposio:

    O dilogo aberto , com os ouvintes alunos-funcionrios permite descobrir o nvel dasperguntas e ajuda perceber, se est sefazendo compreender ou se precisa mudara linguagem.

    Pedir a opinio dos alunos-

    funcionriosouvintes ajuda a descobriralgum aspecto que deve ser ressaltado.

    Pedir a repetio (pelo menos 3 vezes) depalavras ou conceitos chaves, pelosalunos ouvintes.

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    Dramatizar simulando fatos importantes

    sobre o assunto, com a ajuda de algunsalunos-funcionrios ouvintes.

    Ateno Quanto menor a experincia de vida dos

    alunos-funcionrios ouvintes, maissimples e emotiva deve ser a narrao ouexposio.

    Quanto mais vivida emocionalmente for aexposio ou narrao, maior apossibilidade de envolvimento e mudanade comportamento dos ouvintes alunos-funcionrios.

    A exposio ou narrao lida ou decoradafavorece as conversas paralelas, atitudesdispersivas e impede a participao eenvolvimento dos ouvintes alunos-funcionrios.

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    5. Tcnicas de trabalho em grupo

    Auxiliares para aulas expositivas do monitor

    Grupos cruzados

    atua como quebra gelo e estimula orelacionamento.

    Dinmica Formar 04 grupos de alunos-funcionrios para responder 01 pergunta diferenteformulada para cada grupo. Cada pergunta deveser escrita em uma cor diferente de papel. Depoisde respondidas com a participao de todos dogrupo, reagrupar todo o pessoal em grupos quecontenham as 04 cores, para apresentao dosresultados do trabalho feito no grupo anterior.

    Phillips 66Para aplicar em auditrio.

    atua como quebra gelo e estimula orelacionamento.

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    Dinmica Elaborar perguntas chaves para grupode 6 pessoas. Esses grupos devem ser formadoscom 03 pessoas da fileira da frente, viradas para 03pessoas da fileira de traz

    Depois de um tempo marcado (20 minutos +/-) paradiscusso e elaborao da resposta, umparticipante de cada grupo apresenta, em plenrio,o resultado do trabalho. Cada apresentao deveser seguida de aplauso.

    Cochicho + Pequenos grupos

    atua como quebra gelo e estimula orelacionamento.

    Dinmica Elaborar uma nica pergunta para serrespondida em cochicho, pelos ouvintes em pares02 a 02.,durante 10 minutos.

    Em seguida, formar grupos de 08 pessoas,trocando os pares, para apresentao dosresultados do cochicho.

    Apresentar este ltimo resultado em plenrio,seguida de aplausos.

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    Grandes grupos com Cochichos

    atua como quebra gelo e estimula orelacionamento.

    Dinmica Formar 02 grandes grupos com umapergunta diferente formulada para cada um, paraser respondida.

    Durante 15 a 20 minutos. Em seguida, formarpares com 01 pessoa de cada grupo grande, paraapresentarem os resultados em cochicho.

    Telefone sem fio atua para demonstrar as distores dacomunicao verbal.

    Dinmica Escrever uma mensagem no flipchart , de costas para o auditrio. Em seguida,chamar um pessoa para ler a mensagem que devercochich-la no ouvido de outra. Esta tambm devecochichar no ouvido de uma terceira ...e assim pordiante, at todos os participantes receberem amensagem. No final, comparar com a mensagemescrita no flip chart .

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    Pedacinho de papel

    atua para demonstrao das distores dacomunicao verbal.

    Dinmica -Pedir aos participantes que rasguemum pedacinho de papel. Depois disso, recolher aopedaos e compar-los diante de todos, parademonstrar a variao do conceito de pedacinho.Em seguida, deixar claro que em qualquercomunicao, todos os conceitos so diferentespara cada pessoa.

    Desenho da estrela atua para demonstrao das diferenas decritrios de avaliao.

    Dinmica Pedir a um dos participantes que vat o quadro e desenhe uma estrela. Em seguida,pedir aos demais participantes que escrevam numpapal a nota que deram ao desenho da estrela (de 0a 10). Recolher os papis e comparar as diferenasde critrio para o mesmo desenho, no mesmolocal, para a mesma pessoa. Mostrar que aavaliao um critrio pessoal.

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    Eu estou Ok, voc est Ok

    atua como quebra gelo derrubada de barreirasno relacionamento.

    Dinmica Pedir aos participantes que, em p,formem uma coluna em cada fileira virados para adireita. Em seguida, com as mos abertas emposio de palmas encontradas, massagear os doisombros do companheiro da frente, indo daesquerda para a direita, e vice-versa, dizendoEuestou Ok, Voc est Ok. Depois deaproximadamente 30 segundos, pedir aosparticipantes em coluna, que virem para o ladoesquerdo, repetindo a massagem durante 30segundos, dizendoEu estou Ok, Voc est Ok.

    Pode ser executada vrias vezes.

    Bandeira brasileira atua como quebra gelo derrubada de barreirasno relacionamento, demonstrao dos efeitosrelaxantes da recreao.

    Dinmica Pedir aos participantes, que formemum crculo. Em seguida, dar a cada um, uma cor dabandeira brasileira (pode ser oral). Cada vez quefalar uma das cores, as pessoas que esto com ela,

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