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F F A A V V R R 1 MANUAL DE OPERAÇÃO E INSTALAÇÃO BATERIA ESTACIONÁRIA REGULADA POR VÁLVULA OPzV SÉRIES Revisão G (09/13)

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MANUAL DE OPERAÇÃO E INSTALAÇÃO

BATERIA ESTACIONÁRIA REGULADA POR VÁLVULA

OPzV SÉRIES Revisão G (09/13)

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MANUAL DE OPERAÇÃO E INSTALAÇÃO BATERIA FAVR

ÍNDICE 1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA 1.1 Equipamento de proteção 1.2 Procedimentos 2 RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO 2.1 Inspeção de recebimento 2.2 Desembalagem 2.3 Armazenagem 3 INSTALAÇÃO DAS BATERIAS 3.1 Acesso para manutenção 3.2 Desenho de montagem 3.3 Instalação 4 INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA 4.1 Montagem dos cabos 4.2 Montagem das placas terminais 4.3 Procedimento de ver i f icação da montagem f ina l 4.4 Bater ias em para le lo 5 OPERAÇÕES DO SISTEMA 5.1 Tensões de f lu tuação 5.2 Temperaturas de operação 5.3 Recomendação de operação

Atenção: Sr.Usuário

Antes de decidir sobre a disposição f inal de uma bateria gasta / velha consulte a legislação ambiental vigente ou a Newpower.

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6 REGISTROS PERIÓDICOS 7 MANUTENÇÃO 7.1 Inspeções de rot ina 7.2 Inspeção anual 7.3 Limpeza da bater ia 7.4 Ensaios de capacidade 7.5 Cr i tér io de subst i tu ição de elemento 8 PROJETO FAVR 9 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 10 GLOSSÁRIO DE DEFINIÇÕES 11 CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS, ELÉTRICAS TABELAS E CURVAS 11.1. Tabela gera l de elementos FAVR 11.2. Tabela e curva placa FAVR - 70 11.3. Tabela e curva placa FAVR - 100 11.4. Tabela e curva placa FAVR - 125

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1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

A inda que todas as bater ias reguladas por vá lvu la FAVR tenham o seu e letró l i to imobi l izado dentro do elemento, o per igo e lét r ico associado a bater ias permanece.

Todo trabalho realizado nestas bater ias deve ser feito com as ferramentas e o equipamento de proteção listado abaixo. Insta lações de bater ias reguladas por vá lvu la devem ser supervis ionadas por pessoas fami l iar izadas com bater ias e com as recomendações de segurança de bater ias.

SEGURANÇA: • MANUSEIO As baterias são fornecidas carregadas. A desembalagem deve ser feita com o máximo cuidado. Evite qualquer movimento que possibilite curto-circuito uma vez que a bateria produzirá correntes extremamente altas. • CUIDADOS ESPECIAIS Em caso de sobrecarga acidental gases explosivos podem escapar através da válvula de segurança. Mantenha as baterias longe de fontes produtoras de chamas ou faíscas. Antes de manipular a bateria, descarregue a possível eletricidade estática de seu corpo tocando uma peça metálica aterrada. • FERRAMENTAS Use ferramentas com cabos isolados. Não coloque ou deixe cair quaisquer objetos metálicos sobre a bateria. Não trabalhe com anéis, pulseiras, relógio de pulso ou objetos de metal preso ao vestuário que possam acidentalmente entrar em contato com os terminais da bateria.

1.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

Para garant i r o manuseio, a instalação e a manutenção da bater ia com segurança, devemos ut i l izar os seguintes equipamentos da proteção: 1. Óculos de segurança ou protetor facia l 2. Luvas resistentes ao ácido 3. Aventais protetores 4. Disposi t ivos de içamento adequados 5. Ferramentas com cabos isolados

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1.2 PROCEDIMENTOS

Sempre ut i l i ze óculos de segurança ou protetor facia l quando trabalhar na bater ia ou próximo a e la.

Os procedimentos de segurança que devem ser seguidos durante a instalação, são os seguintes: 1. Estas bater ias são se ladas e não contém eletról i to l ivre . Em condições

normais de operação e las não apresentam nenhum per igo ácido. Porém, se o vaso ou a tampa forem danif icados, pode aparecer o ácido. Ácido su l fúr ico é nocivo para a pe le e os o lhos. Lave a área afetada imediatamente com água e consulte um médico caso venha a ca ir na pele ou nos olhos.

2. É pro ibido fumar e manter chamas, evite soldar na v izinhança

imediata da bater ia . 3. Não porte ob je tos metál icos ta is como joias enquanto t rabalhe nas

bater ias.

4. Mantenha o topo das bater ias seco e l ivre de ferramentas e outros objetos estranhos.

5. Providencie vent i lação adequada e siga as tensões de carga

recomendadas. 6. Não ut i l i ze ext in tores de espuma para apagar fogo em bater ias.

Ut i l ize C02 ou em ú l t imo caso pó químico seco.

7. Nunca remova ou mexa com as vá lvu las de a lív io da pressão (reguladoras).

8. Inspecione todos os equipamentos de t ransporte e levantamento

em relação ao funcionamento adequado, ver if ique especif icamente a capacidade de carga do piso.

9. Fixe adequadamente as estantes da bater ia ao piso.

10. Conecte as estruturas de suporte ao s istema de aterramento em

conformidade aos códigos apl icáveis. 2 RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM 2.1 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

Ao receber a bateria cada volume deve ser inspecionado no momento da descarga para ver if icar se algo fo i dani f icado. Se o dano é evidente deve ser rea l izada uma inspeção mais deta lhada de toda a carga e fe ito reg istro na documentação da carga. Use luvas de borracha ao manusear bater ias dani f icadas. Registre a data do recebimento, data da inspeção e not i f ique a t ransportadora de qualquer dano acontecido.

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2.2 DESEMBALAGEM

1. Sempre use proteção ocular 2. Procure danos v isíve is 3. Compare os conteúdos dos vo lumes com o romaneio. In forme

imediatamente qualquer par te fal tante ou dano de t ransporte à :

NEWPOWER Sistemas de Energia Ltda. Av.: Santos Dumont nº 3 .164 (antigo 2.222) CEP: 07220-000 - Guarulhos / SP Fone: (0XX11) 2481-2122 – e-mail [email protected]

4. Nunca levante as bater ias pe los pólos. Sempre levante-as, pe los

vasos prefer ivelmente com a a juda das f i tas de içamento.

5. Quando içar as bater ias é necessár io ut i l izar um equipamento adequado como uma empi lhadeira ou uma talha móvel. Sempre ver i f ique as capacidades de içamento do equipamento que está sendo usado.

2.3 ARMAZENAGEM

1. Os e lementos devem ser armazenados em local cober to, l impo, n ivelado, seco, vent i lado, fresco e sem incidência d ire ta dos raios so lares. As temperaturas recomendadas para a armazenagem vão desde - 18ºC até 32ºC. Como as bater ias são fornecidas carregadas, o tempo de armazenagem é l imitado, em função da temperatura ambiente, conforme abaixo:

• 06 meses a 20º C; • 05 meses a 25º C; • 04 meses a 30º C; • 02 meses a 40º C.

Uma recarga de manutenção deve ser fei ta ao f ina l do tempo máximo de armazenamento, a qual consiste em apl icar tensão de f lu tuação corr ig ida com a temperatura do elemento com cor rente l imitada em 0,10 C10 por 96 horas ou até que a corrente não var ie por um período de 03 horas. A necessidade de uma recarga de manutenção pode também ser detectada medindo-se a tensão em circu ito aberto. É aconselhável a apl icação de uma recarga se a tensão ca ir abaixo de 2.14 V/elemento.

2. Bater ias não devem ser armazenadas por mais de 180 d ias sem

receber uma carga de manutenção a inda que a temperatura de armazenagem for menor que 20° C ou a tensão não tenha caído abaixo 2.14 V/elemento. Devem ser registradas as datas e as condições de todas as cargas dadas durante a armazenagem.

3 INSTALAÇÃO DAS BATERIAS

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Antes de in iciar a insta lação cert i f ique-se que:

• O p iso este ja l impo e seco; • Os equipamentos de vent i lação estão instalados e funcionando; • Os racks e os cabos estão insta lados; • Os ret if icadores estão insta lados e funcionando; • Todos os mater ia is e ferramentas necessár ios estão d isponíveis.

3.1 ACESSO PARA MANUTENÇÃO É recomendado de ixar na frente da bater ia um corredor de no mínimo

900 mm para permit ir os serv iços e manutenções necessár ias. 3.2 DESENHO DE MONTAGEM Veja o desenho esquemát ico enviado pela Fu lgur is junto com cada

remessa de bater ias. Se não consegui r loca l izá- lo entre em contato com o departamento de Atendimento ao Cliente – [email protected] para obter uma cópia. Mencione o número do pedido que está marcado na embalagem (este dado a judará a obter um desenho certo) .

3.3 INSTALAÇÃO

A instalação começa com a montagem da estante. Se faz a pré-montagem e quando ver i f icado o n ive lamento e fe itos os a justes se apertam todos os parafusos. A seguir se inserem os e lementos da bater ia na estante de acordo ao desenho de montagem.

a. Os e lementos são colocados hor izonta lmente na estante com os pólos acessíveis na f rente da estante.

b. Os e lementos devem ser colocados na estante de maneira que as p lacas f iquem num plano perpendicu lar à superf íc ie de apoio. Isto se consegue ver if icando que o pó lo posi t ivo esta acima ou abaixo do pólo negat ivo. O pólo posi t ivo e o pó lo negat ivo não podem f icar na mesma a l tura na tampa do e lemento, o que caracter izar ia que o plano das p lacas esta para le lo ao plano de apoio na estante.

c. D istr ibu ição de carga sobre o p iso: Na montagem hor izontal a concentração de massa por m2 é bastante e levada e, portanto, deve-se ver if icar a resistência do piso quanto a d istr ibu ição da carga. d. Os elementos de uma bater ia devem ser mant idos com as suas temperaturas não apresentando var iação maior que 5ºC. Se as bater ias devem ser instaladas próximas a uma fonte de ca lor ou expostas a luz so lar d ire ta, devem ser providenciados escudos ou persianas para manter as d i ferenças de temperatura dentro da fa ixa permit ida. A f i la super ior de uma bater ia montada em uma estante de vários níveis tem a tendência a ter

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maior temperatura que a(s) f i la(s) de baixo. Quando necessár io use vent i ladores ou outros meios de vent i lação para min imizar a var iação de temperatura. A vent i lação também deve garant i r que o l imite per igoso de 4% (quatro por cento) de hidrogênio (mistura explosiva) não se ja at ingido.

Cada bater ia é entregue com o seu própr io esquema de inter l igação. Assegure-se de que as polar idades dos e lementos coincidam com as dos desenhos.

4 INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA 4.1 MONTAGEM DOS CABOS

1. As superf íc ies de contato de todos os pó los de todos os e lementos são l impas e cober tas com uma camada f ina de graxa ant i -oxidante na fábr ica. Caso observe que su jeira ader iu a estas superf íc ies de contato engraxadas l impe passando suavemente uma escova não metál ica ou um pano. Apl ique nova camada de graxa ant i-oxidante, a qual é fornecida junto com cada bater ia . Se alguma su je ira ou outro mal condutor de e let r ic idade f icar entre as super fíc ies de contato dos pólos e das in ter l igações haverá um contato com resistência e létr ica que levará a um aquecimento local izado que propic iará oxidação nas super fíc ies de contato e pode até causar o derret imento do contato. Por causa do dano i rreversível que um mau contato pode provocar o montador deve se garant i r que todas as super fíc ies de contato este jam l impas e proteg idas com camada f ina de graxa. Em caso de dúvida l impe todos os pó los das bater ias.

2. A seguir se inter l igam os e lementos com os cabos, seguindo o mesmo

desenho de montagem. Para is to se re traem as capinhas iso lantes de bor racha dos terminais dos cabos. E se parafusa cada terminal de cabo ao respect ivo pólo. Especia l cuidado deve ser tomado para não provocar um cur to-circu ito nesta fase do trabalho. A montagem de e lementos com dois ou mais pares de pólos, com também 2 ou mais cabos por elemento aumenta o r isco de um montador desatento encostar o terminal de um cabo já l igado num pólo de polar idade contrar ia do mesmo elemento ou com um pólo ou terminal de um outro e lemento que já foi in ter l igado. A baixa resistência interna destes e lementos faz com que correntes de curto-c ircui to mui to a ltas possam se estabelecer, com os danos cor respondentes.

3. Instale todas as inter l igações de forma f rouxa para permit ir um al inhamento f inal . Uma vez al inhadas todas as inter l igações aper te todos os parafusos com um torque de 20 Nm ± 0,5 (2,0 Kgfm).

4.2 MONTAGEM DAS PLACAS TERMINAIS (se houver) 1. Prenda as placas terminais aos pólos das bater ias e depois ao supor te

de montagem. 2. Para a montagem dos cabos de inter l igação dos pólos posi t ivo e

negat ivo da bater ia ao equipamento CC tenha absoluta cer teza de que a bater ia está corretamente montada.

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4.3 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO FINAL DA MONTAGEM 1. Para ident i f icação futura dos e lementos numere os elementos

ind iv iduais em sequência, começando com o número 1 (um) no elemento l igado ao cabo posi t ivo da pr imeira bater ia .

3. Depois de ter apertado com o torque correto as conexões e lé tr icas

faça a medição da tensão tota l da bater ia. A tensão total dever ia ser aproximadamente igual ao número que resulta de mult ip l icar o número de e lementos pe la tensão medida em um elemento. Se a medição da um valor menor ver i f ique se as inter l igações foram fei tas com as polar idades corretas.

3. Ver i f ique se não fo i esquecido de apertar a lgum parafuso puxando

com os dedos cada um dos terminais dos cabos. Nenhum deslocamento de inter l igação em re lação ao pó lo pode ser sent ido. Caso esteja d isponíve l um mi l i -ohmimetro é recomendado medir e reg ist rar a resistência de cada super fíc ie de contato tanto entre os pólos e as inter l igações quanto com p lacas terminais e cabos. Caso uma resistência supere em mais do que 10% o va lor médio medido em contatos s imi lares, l impe a respect iva superf íc ie de contato, refaça o contato com o torque correto e proceda a nova medição da resistência de contato. Os va lores de resistência medidos e reg ist rados podem servir como referência em futuras manutenções. Após completar as medições puxe as capinhas de borracha e posic ione-as de maneira a iso lar o conjunto pó lo- terminal .

4. Com a distância de l igação mais cur ta entre a bater ia e o equipamento

consumidor se consegue o máximo desempenho do s istema.

Escolha a b ito la dos cabos em base a sua capacidade de conduzir corrente e na queda de tensão desejada.

O d imensionamento dos cabos não dever ia permit i r uma queda de tensão maior do que a especi f icada entre a bater ia e o equipamento operado. Uma queda de tensão excessiva i rá reduzir a autonomia do s istema.

4.4 BATERIAS EM PARALELO

Quando co locar bater ias reguladas por vá lvu la em para le lo, a sua capacidade, disposição e o compr imento do c ircui to externo devem ser idênt icos para cada bater ia . Var iações maiores na resistência dos c ircui tos das bater ias podem resul tar em cargas desbalanceadas ( isto s igni f ica correntes de carga excessivas em a lgumas bater ias e fal ta de carga em outras) . Como resul tado haverá fa lha de e lemento em uma bater ia com a correspondente fal ta de desempenho dessa bater ia o que levará a maiores cor rentes de descarga nas outras bater ias l igadas em para le lo, as quais podem até superar a corrente suportada pelas inter l igações destas bater ias. Isto pode danif icar o s istema de bater ias e encur tar dramat icamente a v ida da bater ia.

O uso correto de bater ias em paralelo não afeta o desempenho das bater ias e pode ser uma vantagem : quando uma das bater ias fa lha, o restante das bater ias sustentará o s istema, mesmo que com autonomia reduzida. Normalmente usa-se no máximo 4 (quatro) bater ias em para lelo.

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5. OPERAÇÕES DO SISTEMA CARGA - ASPECTOS GERAIS

Durante a descarga, cristais de sulfato de chumbo são formados no material ativo das placas positivas e negativas. Numa bateria descarregada, estes cristais têm a tendência de crescer e formar uma película isoladora que aumenta a resistência interna da bateria. Isto pode inibir totalmente a reação química de carga, causando um irreversível estado de sulfatação.

É, portanto, muito importante recarregar a bateria imediatamente após uma descarga.

AVALANCHE TÉRMICA (THERMAL RUNAWAY) Este fenômeno pode ocorrer durante uma carga com tensão constante ou até mesmo em flutuação nas seguintes condições : tensão de carga ou de flutuação ajustada em excessivos valores, baterias velhas ou em estado de degradação, quando a bateria apresenta vários elementos em curto-circuito, temperatura excessiva ou falta de ventilação/ condicionamento do ar. O fenômeno é simples : Se houver um aumento anormal de temperatura, a resistência interna da bateria cai e a corrente de carga aumenta. O aumento da corrente conduz para mais um aumento de temperatura, que por sua vez diminui a resistência interna e novamente aumenta a corrente : uma verdadeira avalanche térmica. Se a corrente não for limitada a baixos valores por um mecanismo regulador, a total destruição da bateria se processará rapidamente. No caso de não existir um mecanismo regulador e se verificar uma avalanche térmica, desligue imediatamente a bateria e não se exponha fisicamente a bateria até que a ventilação remova os gases explosivos desprendidos durante a escalada e a bateria tenha voltado à temperatura normal. Se a tensão de flutuação não for ajustada com a temperatura do elemento, o efeito direto desta avalanche será a gaseificação da água que compõe o eletrólito e conseqüente secagem do elemento. CARREGADORES Para proporcionar máxima vida útil às baterias reguladas a válvula, devem ser usados carregadores de tensão constante e limitação de corrente (limitada a 30% da capacidade nominal C10 ). É recomendável o uso de carregadores com dispositivos de ajuste da tensão de flutuação com a temperatura. CORRENTE DE RIPPLE Níveis inaceitáveis de corrente de ripple a partir do carregador ou da carga podem causar danos à bateria. É recomendável que se limite a componente CA (corrente alternada) de tensão (ripple) até 1% (RMS) da tensão de flutuação e em corrente a 5 A (RMS) para cada 100 Ah da capacidade nominal (C10). Valores superiores podem reduzir a vida útil da bateria.

MÉTODOS DE CARGA BATERIA NOVA

Carregar a bateria com tensão constante de 2,25 Vpe à 20 – 25 ° C com corrente limitada

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em 0,3 x C10 por um período mínimo de 120 horas. Se houver necessidade de carregar a bateria em menor tempo pode-se aplicar uma tensão de 2,30 Vpe à 20 - 25°C com corrente limitada em 0,3 x C10. O tempo necessário para se alcançar à plena carga dependerá do estado inicial de carga da bateria. Considera-se uma bateria plenamente carregada quando a corrente de carga não variar mais do que 5% durante um período de 3 horas. Após a carga, a bateria deve voltar ao regime de carga com a tensão de flutuação compatível com a temperatura de operação dos elementos.

DESCARG A DESCARGA PROFUNDA ACIDENTAL Quando uma bateria é completamente descarregada, todo o ácido sulfúrico é consumido e o eletrólito consiste quase que somente em água. A sulfatação é máxima, aumentando consideravelmente a resistência interna do elemento. Toda descarga que remove mais que 80% da capacidade da bateria deve ser considerada uma descarga profunda. A bateria deve então ser imediatamente recarregada com tensão de flutuação constante (ajustada à temperatura do elemento) e com corrente limitada a no máximo 0,3 x C10. Como a resistência interna é alta no início, é necessária uma carga mínima de 120 horas. Após este procedimento, recomendamos que um teste de capacidade seja efetuado. IMPORTANTE A descarga profunda deve ser terminantemente evitada, pois provocará a deterioração prematura da bateria e a redução da expectativa de vida da mesma.

5.1 TENSÕES DE FLUTUAÇÃO Estas bater ias foram pro jetadas para uma v ida de mais de 10 anos

quando operadas com a tensão de f lutuação de 2,25 Volts ±1% por e lemento (VPE) a 20 / 25ºC e corrente l im itada a no máximo 0,3 x C1 0 . O carregador deve ser capaz em todo momento de segurar a tensão do s istema dentro de ± 1% do va lor desejado. A corrente de f lu tuação de uma bater ia p lenamente carregada f ica na faixa de 50 mA por cada 100 Ah em C 1 0 , nesta fa ixa de temperaturas. A tensão de f lutuação desejada var ia com a temperatura conforme a tabela abaixo.

IMPORTANTE � Ut i l izar preferencialmente o método de carga de f lutuação para evi tar

qualquer t ipo de sobrecarga acidenta l que poderá dani f icar a bater ia. � Outro método de carga diferente de carga de flutuação deverá ser supervisionado. � Em qualquer situação, desligue imediatamente a carga se a temperatura do elemento

atingir 45°C. � Fontes que possuem sensor de recarga automática com tensão diferente da de flutuação

devem ter este sensor desligado quando utilizados com baterias reguladas por válvula.

5.2 TEMPERATURAS DE OPERAÇÃO Quando a temperatura de operação não for igual a 25°C, o va lor da tensão de f lutuação deve ser a justado conforme abaixo:

• 2,25 VPE + 0,003 V por e lemento por °C abaixo de 25°C; • 2,25 VPE - 0,003 V por elemento por °C acima de 25°C.

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A temperatura do elemento deve ser medida na sua superf íc ie com o auxi l io

de um termômetro de contato em cerca de 5% do número total de e lementos da bater ia. A média ar i tmét ica das medições deve ser considerada como temperatura do elemento, que ajustará a tensão de f lutuação.

Equipamentos que permitem o ajuste automát ico da tensão de f lutuação com a temperatura são recomendáveis.

Efei tos da fal ta de a juste da tensão de f lu tuação:

- Baixa tensão de f lutuação: Recarga insuf ic iente; Sul fatação ir reversíve l ; - A lta tensão de f lu tuação: Aumento do volume dos gases emi t idos; Corrosão prematura da grade posit iva; Aumento da corrente de f lu tuação; Avalanche térmica (Thermal Runaway) ; Consumo de água do ele tról i to , encur tando a v ida da bater ia.

A temperatura média ambiente recomendada para a operação do acumulador deve estar entre 0 e 35ºC. A temperatura média de operação não dever ia exceder os 35°C e nunca exceder os 40,5°C num período maior que 8 horas. A temperatura média anual máxima do e lemento em condições de f lutuação não deve ser super ior a 25ºC. Acima deste va lor ocor re redução da vida út i l projetada.

Temperaturas de operação maiores que 25°C i rão reduzir a v ida

operacional da bater ia. Se forem esperadas temperaturas de operação maiores que 35°C contate a Fulgur is para receber recomendações especif icas para cada t ipo de operação.

Para se conseguir manter mais conf iave lmente as temperaturas de operação recomendadas o equipamento deverá operar em sa la com cl imatização e o ret i f icador trabalhar com níve l único de carga. É importante recarregar a bater ia imediatamente após cada descarga.

5.3 RECOMENDAÇÕES DE OPERAÇÃO Devem ser seguidas recomendações constantes neste manual para se

obter o máximo em desempenho, v ida do produto e manter a va lidade da garant ia.

6 REGISTROS PERIÓDICOS TENSÕES, TEMPERATURAS E LEITURAS DE MICRO-OHMS

As medições e o seu reg istro são partes impor tantes da manutenção de uma bater ia estacionár ia . Esta informação vai a judar a traçar o h istór ico da v ida da bater ia e informar ao usuár io quando e como devemos tomar medidas corret ivas. É acei tável operar a temperaturas infer iores a 25ºC, requererá porém um tempo mais longo para recarregar p lenamente. A capacidade também será menor se operar a menos do que 25°C (Veja curva da var iação da capacidade em função da temperatura) . Terminada a instalação e após a bater ia ter f icado em carga de f lutuação por uma semana devem ser in ic iadas as

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medições per iód icas. Devem ser medidos e reg istrados os parâmetros def in idos no item 7. Manutenção.

É importante reg ist rar todas as anormal idades tão logo sejam observadas. As anotações per iódicas e/ou os registro obt idos pe lo monitoramento eletrôn ico devem ser conservados por 3 ( três) anos. O comparat ivo das tensões de f lutuação dos elementos de uma bater ia mostra que o e lemento desvia muito da média (para abaixo no caso de apresentar cur to c i rcu i to e para c ima se t iver deter iorado ou consumido mais água do que os outros e lementos) . Não existe uma correlação segura entre a tensão de f lu tuação ou a tensão de c ircui to aberto e a capacidade ou o estado de carga do elemento. In terpretar o estado de carga ou a capacidade ut i l izando os dados de tensão pode levar a conclusões erradas. Existe uma controvert ida correlação entre a condutância ou a impedância dos elementos e a sua capacidade. As medições de condutância não são subst itu to p leno para ensaio de capacidade. São um instrumento út i l (por ser econômico e fact ível sem t i rar a bater ia do s istema) para acompanhar o envelhecimento de uma bater ia, especia lmente se ut i l izado per iod icamente, com o mesmo método de medição e registrado adequadamente.

7 MANUTENÇÂO

A manutenção de bater ias reguladas por válvula consiste nas inspeções, nas l impezas, nos a justes e no trabalho de reparo, quando necessár io . As inspeções são as inspeções anuais, mais completas, e as inspeções per iódicas ou de rot ina. A frequência das inspeções per iód icas deve ser def in ida para atender as necessidades de moni toramento e depende das condições ambienta is de operação, da frequência das quedas de energ ia , da profundidade das descargas a que a bater ia é submet ida e do funcionamento dos outros equipamentos l igados diretamente a bateria. É recomendável se fazer uma inspeção na bater ia depois de uma descarga profunda e depois de uma fa lha do equipamento de carga ou de condic ionamento de ar . Frequências de inspeção menores que a tr imestral somente devem ser adotadas em bater ias que funcionam em condições ideais. Os registros são partes essenciais de uma inspeção. As válvu las dos e lementos não devem ser removidas. Bater ias com válvu las removidas f icam sem garant ia. Não tente repor água num elemento regulado por vá lvula. Sempre que trabalhar numa bater ia ou perto de la deve-se ut i l izar proteção ocular . Mantenha permanentemente afastada da bater ia as faíscas ou as chamas aber tas.

7.1 INSPEÇÕES DE ROTINA

• VISUAL Verifique a limpeza e as condições de operação da bateria. Procure sinais de vazamento ou oxidação nos pólos e terminais. • TENSÃO DE FLUTUAÇÃO Medir e registrar a tensão de flutuação total e individual de cada elemento ou monobloco, observando o correto funcionamento do carregador e o ajuste da tensão de flutuação com a temperatura. Se um elemento apresentar uma tensão de flutuação menor que 2,15 Volts deve-se suspeitar que existe um curto circuito e deve ser feito um ensaio para verificar a necessidade de substituir o elemento.

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• AMBIENTE Verificar se os equipamentos de ventilação estão funcionando corretamente ou se a ventilação natural não está obstruída. Registrar a temperatura ambiente. • TEMPERATURA Medir e registrar a temperatura de pelo menos 5 elementos ou monoblocos, incluindo alguns localizados em lugares mais propensos a temperaturas elevadas, como os da parte media superior da estante aonde o calor dissipado pelos elementos inferiores sobe pôr convecção e se suma ao calor dissipado pelos elementos ali situados. Medir e registrar também a temperatura ambiente do local das baterias. • CORRENTE DE FLUTUAÇÃO Verificar e registrar o valor da corrente de flutuação. • DESCARGAS PROFUNDAS Registrar as informações de faltas de energia e falhas de equipamento de carga disponíveis a respeito do período desde a ultima inspeção.

7.2 INSPEÇÃO ANUAL

• Todos os itens das inspeções periódicas.

• TORQUE Verificar através de um torquímetro apropriado o torque nos parafusos dos terminais.

7.3 LIMPEZA DA BATERIA A bater ia e as tampas devem ser l impas com água l impa ou uma

so lução de bicarbonato de sódio. Nunca ut i l ize so lventes para l impar a bater ia .

7.4 ENSAIOS DE CAPACIDADE Ensaios de capacidade não dever iam ser fe i tos a não ser que a

operação da bater ia f ique quest ionável . Não descarregue a bater ia a lém da tensão f ina l especi f icada. Registre todos os dados obt idos.

Se determinar que a lgum elemento ind iv idual necessi tar ser subst ituído

contate a Newpower . 7.5 CRITÉRIO DE SUBSTITUIÇÃO DE ELEMENTO

E lementos que apresentem uma capacidade conf irmada por ensaio menor que 80% da capacidade nominal dever iam ser subst i tuídas. Elementos que mostram evidencia de dano f ís ico dever iam ser considerados para a subst itu ição.

8 PROJETO FAVR

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As bater ias FAVR são pro je tadas e construídas de modo a atender integra lmente as exigências do grupo 10 + High In tegr i ty da Eurobat . A característ ica construt iva pr incipa l dos e lementos é que foi u t i l izado em cada componente o melhor mater ia l e o melhor desenho disponível para dar o máximo de durabi l idade e conf iab i l idade possíveis. A escolha da l iga de 0.8% de estanho em chumbo de a l ta pureza para as p lacas posi t ivas fo i fe ita por ser um sistema muito puro cu jos produtos de oxidação não favorecem as reações de autodescarga das p lacas negat ivas, uma das mais frequentes modal idade de falha das bater ias reguladas por vá lvula. Esta combinação de chumbo muito puro também não tende a corrosão in tergranular como no caso da l iga de chumbo cálcio . O crescimento da grade pela corrosão é muito lento, prop ic iando que os quadr inhos da massa posi t iva cont idos na grade f iquem em contato elé tr ico conf iáve l. Um crescimento grande dos f i letes de uma grade posi t iva perdem o contato e létr ico com os quadr inhos de d ióxido de chumbo, que não são mui to bons condutores elé tr icos, São razoáveis semicondutores que precisam de um bom contato com os f i le tes da grade para poder conduzir a corrente e létr ica na ve locidade necessár ia numa bater ia. Uma outra vantagem da l iga chumbo-estanho é a sua mui to maior apt idão a c ic lagem comparada com uma posi t iva de chumbo-cálc io . Para a grade negativa foi escolh ida uma l iga convencional de chumbo-cálcio-estanho porque a grade negat iva não tende a corroer nem a crescer. Para o revest imento do inserto de latão e para a so lda dos grupos de placas fo i sempre escolhida a mesma l iga de chumbo estanho. Para a vedação entre o pó lo e a tampa foi escolh ida uma vedação em uso há muito tempo no mercado. Esta vedação é cara porém conf iável porque o chumbo fundido envolta do inser to de latão é usinado para apresentar var ias ranhuras e a seguir a peça usinada é co locada num molde para injetar ABS cobr indo as ranhuras de chumbo, nesta mesma in jeção se incorpora um anel que serve de encosto da tampa. A vedação entre o ABS de pólo e da tampa não esta su je i ta a corrosão. A vedação entre o chumbo e o ABS que o recobre apresenta um caminho mui to longo entre a chumbo em contato com o elet ró l i to e o exter ior do e lemento, que demora muitos anos para ser percorr ido pe la corrosão, especialmente sendo o chumbo uma l iga que não tende a corroer intergranularmente Ensaios acelerados com tensões e temperaturas maiores mostram que o aumento do gaseio provocado por estas condições muda os mecanismos de fa lha e a perda da reserva de água (necessar iamente l imitada em bater ias reguladas por vá lvu la) passa a ser o fa tor l im itante no funcionamento levando a interrupção do ensaio, enquanto que as placas, as vedações, as so ldas e os outros componentes mostram uma degradação compat íve l com o projeto. O aumento da temperatura interna do elemento devido a aceleração da reação de recombinação interna (02 + 2Pb � 2PbO+calor) é o fator mais importante para o aumento do consumo de água e para a l imitação da v ida da bater ia por secagem.

9 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

Os pr incíp ios de funcionamento de uma bater ia regulada por válvula baseia-se na recombinação de gases, sendo fundamental que a quantidade de mater ial at ivo das placas e as l igas de chumbo ut i l izadas na fabr icação assegurem perfe ito equi l íbr io, permi t indo que o oxigênio se ja produzido pr ior i tar iamente em relação ao h idrogênio. Os pr incípios são semelhantes aos do seu equiva lente vent i lado em alguns aspectos. Existem vár ias modal idades de fa lha do produto que só acontecem em bater ias reguladas por válvu la. Os fatores cr í t icos de funcionamento são completamente di ferentes.

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Os fatores cr í t icos de funcionamento de Bater ias Reguladas por válvu la são: - Consumo de Água do Elet ró l i to. - D issipação do Calor Gerado Internamente nos Elementos. A necessidade inevitáve l de conseguir um consumo reduzido de água impõe obr igator iamente o estabelecimento da reação de recombinação interna do oxigênio. A reação de recombinação do Oxigênio com o Chumbo Metá l ico da p laca negat iva gera automat icamente o ca lor de reação o qual deve ser diss ipado para fora do e lemento. Uma d iss ipação def ic iente provocar ia uma e levação da temperatura interna do e lemento com efe itos fata is para a bater ia.

Na p laca posit iva a reação pr incipa l de carga/descarga é : Pb0 2 + 4H+ + S04

= + 2e - ↔↔↔↔ PbS0 4 + 2H 20 Antes de terminar tota lmente a t ransformação do sul fato de chumbo em dióxido de chumbo no f ina l da recarga, uma f ração da corrente é gasta na oxidação de água de acordo com a reação: 2H 2 0 � 02 +4H+ + 4e - . Esta reação começa a acontecer em pequena proporção a par t ir do momento em que 70% do su lfa to de chumbo fo i conver t ido em d ióxido de chumbo. Na p laca negat iva a reação pr incipa l é : Pb+S0 4

= →→→→ PbS04 +2e - Nas bater ias reguladas por válvula se aproveitam os fa tos de que a p laca posi t iva começa a produzir oxigênio antes do f im de carga da p laca negat iva e que este oxigênio se colocado em contato com a massa at iva negat iva reage com ela oxidando-a conforme a reação: 2Pb + 02 � 2Pb0 + ca lor (Reação de Recombinação). Para que o oxigênio consiga entrar em contato ef ic ientemente com a massa negat iva devem ser cr iadas condições especiais dentro do e lemento que permi tam ao oxigênio di fundir d iretamente da p laca posi t iva até a p laca negat iva a t raves de poros contendo gás. O oxigênio é pouco so lúvel demais no e letró l i to para at ingir a placa negat iva com suf ic iente ve locidade di fundindo através do e letró l i to . Com 10 a 20% do vo lume dos poros conduzindo oxigênio se conseguem ef ic iências de recombinação de 98-99%. A exigência de que 10 a 20 % do vo lume de poros não esteja preenchido com elet ró l i to força a uma l imitação do vo lume de ele tró l i to e consequentemente da reserva de água. A oxidação da p laca negativa pelo oxigênio in ibe quase tota lmente a l iberação de h idrogênio na placa negativa de acordo com a reação: 2H+ + 2e - � H2� O hidrogênio gerado por esta reação e pe la reação de autodescarga H2S04 +Pb � PbS04 +H2� não consegue recombinar dentro do e lemento e acaba sendo l iberado pela vá lvu la de a l ív io. Das reações acima se conclu i que uma p laca negat iva parc ialmente descarregada enquanto a posi t iva esta car regada não consegue completar a sua carga por meio de uma recarga normal porque para cada fração de carga ap l icada na placa negat iva se l iberará o equivalente de oxigênio na posi t iva o qual em decorrência da reação de

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recombinação vo l tará a descarregar a mesma fração da negat iva. Se a vá lvula reguladora não fechar conf iave lmente após cada a lív io de pressão ou se for removida, a entrada de oxigênio a tmosfér ico descarregará uma parte da massa negat iva, sem possib i l idades de recuperação por meio de uma recarga normal. O calor gerado pela reação de recombinação faz com que o e lemento regulado por válvu la opere internamente com temperaturas bem super iores as dos elementos vent i lados, sob as mesmas condições de operação. Este ca lor não é faci lmente transfer ido para o exter ior porque nos elementos regulados por válvula fa l ta a fase l íqu ida l ivre que t ranspor ta ca lor pela c irculação do elet ró l i to nos elementos “vent i lados” . A necessidade de l im itar a quant idade de ca lor gerada pela reação de recombinação obr iga também a operar com as menores tensões de f lu tuação possíve is. Uma recarga ráp ida como a ap l icada a bater ias vent i ladas, esgotar ia a reserva de água em semanas ou meses. Existe ainda a possibi l idade de as tensões de f lutuação subirem (por defei to do carregador ou porque a lgum elemento entrou em curto circu ito) a nive is nos quais a reação de recombinação gera mais ca lor do que pode ser d iss ipado. Neste caso a temperatura in terna cont inua a subir descontroladamente (quanto maior a temperatura mais ace lera a reação de recombinação) até a destru ição do elemento. Este fenômeno é conhecido como “Escalada térmica” . Um sensor co locado na superf íc ie de um e lemento pode captar este aumento de temperatura e desl igar o carregador. Uma bater ia de 24 elementos mantida num ambiente com uma temperatura de 20 a 25°C e carregada com a tensão de f lu tuação correta a inda at ingir ia uma estabi l idade térmica com até 4 elementos em curto ci rcu i to, em quanto que com 5 e lementos em curto c ircui to, entrar ia em escalada térmica. A temperatura de operação e a tensão de f lutuação são os parâmetros que mais inf luem na v ida da bater ia . Acima de 25°C a v ida da bateria é reduzida. Vide abaixo Var iação da Vida Esperada em função da Temperatura de Operação.

Temperaturas de operação °C % da Vida Normal Esperada 10° 100% 15° 100% 20° 100% 25° 100% 30° 75% 35° 50% 10 GLOSSÁRIO DE DEFINIÇÕES

� Elemento: conjunto constituído por 2 (dois) grupos de placas de polaridades opostas, isolados entre si por meio de separadores, banhados pelo mesmo eletrólito e mais o vaso que os contém.

� Elemento Piloto: elemento cujos valores de tensão e temperatura servem como

referência para bateria.

� Bateria: conjunto de elementos interligados convenientemente.

� Vida Útil de um Acumulador : intervalo de tempo entre o início de operação e o

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instante no qual sua capacidade atinge 80% da capacidade nominal, dentro das condições normais de manutenção e operação.

� Vida Útil Projetada : é a vida útil de um acumulador chumbo-ácido regulado por válvula,

baseada nas suas características de projeto, fabricação e aplicação.

� Componentes do Acumulador: a) Placa: conjunto constituído pela grade e matéria ativa; b) Grade : estrutura metá l ica de uma l iga de chumbo dest inada a

conduzir a corrente e létr ica e suportar a matér ia at iva; c) Matéria at iva : parte das p lacas que é submet ida a uma

transformação química durante a passagem da corrente e lét r ica; d) Placa positiva : conjunto constituído pela grade e matéria ativa e que tem o

potencial mais elevado em, condições normais de operação. e) Placa negat iva : con junto const i tuído pela grade e matér ia a t iva e

que tem o potencia l menos e levado em, condições normais de operação.

f) Grupo: placa ou conjunto de placas da mesma polaridade, interligadas,

pertencentes ao mesmo elemento; g) Válvula reguladora: dispositivo que não permite a entrada de gás (ar) no elemento,

entretanto, permite o escape de excesso de gases, quando se alcança uma pressão interna de valor pré-determinado.

h) Separador: peça de material isolante, permeável ao eletrólito, que separa as placas

de polaridades opostas; i) Pólo: peça metálica emergente da barra coletora que permite a ligação com o

circuito externo; j) Eletrólito: solução aquosa de ácido sulfúrico, absorvida nos separadores e na sílica

, que banha as placas permitindo a condução de íons; l) Vaso: recipiente que contém os grupos, os separadores e o eletrólito; m) Monobloco: conjunto de dois ou mais vasos moldados em uma única peça; n) Tampa : peça de cobertura do vaso, f ixada ao mesmo, com aberturas

para passagens dos pólos e para as vá lvu las reguladoras; o) Tensão Nominal de Elemento : valor de tensão característica para um determinado

tipo de acumulador. Para o acumulador chumbo-ácido, a tensão nominal de um elemento é de 2 (dois) Volts à temperatura de referência;

p) Conexão Intercelular : é uma forma de realizar-se uma ligação em série ou paralelo entre elementos de um monobloco, através da parede interna do vaso.

� Tensão de Circuito Aberto : tensão existente entre os pólos de um elemento, em

circuito aberto.

� Tensão de Flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Regulado por Válvula : tensão acima da tensão de circuito aberto, definida pelo fabricante, acrescida apenas do necessário para carregar e manter o acumulador no estado de plena carga;

� Temperatura do Elemento: valor de temperatura obtida na superfície externa do elemento, no seu ponto mais quente;

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� Temperatura de Referência: valor de temperatura ao qual devem ser referidos os

parâmetros medidos. Para os acumuladores estacionários regulados por válvulas esta temperatura é de 25°C;

� Temperatura do Ambiente de Operação: valor de temperatura do ambiente de

instalação e operação da bateria.

� Temperatura para Ajuste da Tensão de Flutuação : valor de temperatura de operação da bateria medido em condições e no ponto especificado pelo fabricante, para ajuste da tensão de flutuação.

� Carga de um Acumulador: operação pela qual se faz a conversão de energia elétrica

em energia química, dentro de um acumulador.

a) Corrente de Carga: corrente fornecida ao acumulador quando o mesmo está em carga;

b) Instante Final de Carga: instante a partir do qual não se observa qualquer variação

apreciável na corrente de carga por um período de 3 (três) horas, levando-se em consideração as variações de temperaturas do elemento ou bateria, estando o mesmo submetido a uma carga com tensão constante;

c) Plena Carga : estado do elemento quando atinge o instante final de carga;

d) Temperatura Final de Carga : temperatura do elemento, no instante final de carga; e) Carga com Tensão Constante : procedimento de carga que se realiza mantendo-

se limitada a tensão no equipamento carregador; f) Carga de flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Regulado por Válvula:

carga necessária para carregar e manter o acumulador no estado de plena carga; g) Tempo de Carga: tempo, normalmente medido em horas, necessário para se atingir

o instante final de carga; h) Sobrecarga: prolongamento da carga além do instante final de carga.

� Descarga de um Acumulador: operação pela qual a energia química armazenada é

convertida em energia elétrica, alimentando um circuito externo.

a) Corrente de Descarga: corrente fornecida pelo acumulador quando o mesmo está em descarga;

b) Tensão Final de Descarga: tensão abaixo da qual considera-se o elemento

tecnicamente descarregado, para um determinado regime de descarga; c) Instante Final de Descarga: instante em que um elemento atinge a tensão final de

descarga; d) Temperatura Média de Descarga: média dos valores de temperatura obtidos

durante a descarga; e) Auto-Descarga: descarga proveniente de processos internos no acumulador.

� Capacidade em Ampéres-hora (Ct) : Quantidade de carga elétrica, expressa em

Ampéres-hora, obtida durante um ensaio de descarga com corrente constante (It), numericamente igual a It x t , sendo t o tempo do regime de descarga, referido à temperatura de 25°C, até a tensão final de descarga por elemento. Deste modo, a capacidade é o produto da corrente em ampéres pelo tempo em horas, corrigido para a temperatura de referência, fornecida pelo acumulador em determinado regime de descarga.

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� Capacidade Nominal em Ampéres-hora (C10): capacidade em Ampéres-hora, definida

para um regime de descarga de 10 horas, em corrente constante, à temperatura de 25°C, até tensão final de 1,75 Volts por elemento (VPE).

� Capacidade Indicada em Ampéres-hora (Cit) : capacidade em Ampéres-hora, em

regime de descarga diferente da nominal.

� Capacidade Real em Ampéres-hora (Crt) : capacidade em ampéres-hora obtida ao final de uma série de descargas com corrente de descarga numericamente igual a It x tr .

� Coeficiente de Temperatura para a Capacidade em Ampéres-hora: variação

percentual da capacidade em Ah de um acumulador, por grau Celsius de variação de temperatura.

� Avalanche Térmica (“THERMAL – RUNAWAY”) : é o aumento progressivo da

temperatura no interior do elemento que ocorre quando o mesmo não consegue dissipar o calor gerado no seu interior pela corrente de flutuação e pelas reações envolvidas no ciclo do oxigênio.

� Eficiência de Recarga : a eficiência de recarga, ou a eficiência de Ampéres-hora, é uma

relação percentual entre a quantidade de carga, em Ampéres-hora, retirados em uma descarga e a quantidade de carga em Ampéres-hora, exigida para retornar ao estado de carga anterior.

� Resistência Interna (Ohm) : resistência elétrica intrínseca do elemento, medida em

condições determinadas.

� Fator “K” : coeficiente de tempo de descarga, que permite obter a capacidade do acumulador, em determinados regimes de descarga diferentes do nominal, em função do tempo e da tensão final, à temperatura de referência.

� Corrente de curto-circuito : relação entre a tensão nominal do elemento e a resistência

interna deste elemento.

� Ciclo do Oxigênio : processo pelo qual o oxigênio gasoso, gerado no eletrodo positivo passa para o eletrodo negativo e é reduzido a ions O= , os quais reagem com os prótons H+ que se difundiram pelo eletrólito.

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11 CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS E ELÉTRICAS TABELAS

11.1. TABELA GERAL DE ELEMENTOS FAVR

Elemento tipo C 10 (*) Dimensões p/elemento (mm) Peso (Kg)

C L A1 A p/elem.

FAVR 70- 200 200 124 206 471 489 22

FAVR 70- 250 250 124 206 471 489 26 FAVR 70- 280 280 124 206 471 489 29

FAVR 70- 300 300 124 206 471 489 32

FAVR 70- 345 345 124 206 471 489 29

FAVR 70- 350 350 124 206 471 489 32

FAVR 70- 400 400 145 206 471 489 35

FAVR 70- 405 405 124 206 471 489 32

FAVR 70- 450 450 166 206 471 489 36

FAVR 70- 460 460 145 206 471 489 35

FAVR 70- 500 500 166 206 471 489 41

FAVR 70- 550 550 145 206 471 489 37

FAVR 70- 595 595 166 206 471 489 41

FAVR 100- 600 600 145 206 646 664 49 FAVR 100- 700 700 145 206 646 664 45

FAVR 100- 750 750 191 210 646 664 66

FAVR 100- 755 755 145 206 646 664 48

FAVR 100- 800 800 145 206 646 664 49

FAVR 100- 850 850 233 210 646 664 79

FAVR 100- 900 900 191 210 646 664 62

FAVR 100- 1.000 1.000 233 210 646 664 81

FAVR 100- 1.010 1.010 191 210 646 664 66

FAVR 100- 1.100 1.100 275 210 646 664 92

FAVR 100- 1.110 1.110 233 210 646 664 72

FAVR 100- 1.200 1.200 233 210 646 664 76

FAVR 100- 1.250 1.250 275 210 646 664 95 FAVR 100- 1.260 1.260 233 210 646 664 81

FAVR 125- 1.350 1.350 275 210 796 814 115

FAVR 100- 1.400 1.400 275 210 646 664 90

FAVR 125- 1.500 1.500 275 210 796 814 119

FAVR 100- 1.510 1.510 275 210 646 664 95

FAVR 125- 1.750 1.750 399 214 772 790 146

FAVR 125- 1.850 1.850 399 214 772 790 159

FAVR 125- 2.000 2.000 399 214 772 790 164

FAVR 125- 2.100 2.100 487 212 772 790 180

FAVR 125- 2.250 2.250 487 212 772 790 185

FAVR 125- 2.350 2.350 487 212 772 790 190

FAVR 125- 2.500 2.500 487 212 772 790 195

A1 = Altura até a superfície da tampa. A = Altura até os pólos. Tolerâncias: Dimensões: ± 2% ou ± 5mm – Pesos: ± 4%.

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11.2. TABELA PLACA FAVR - 70

Elemento tipo C L A1 A VasoFAVR70-200 124 206 471 489 5 OPzVFAVR70-250 124 206 471 489 5 OPzVFAVR70-280 124 206 471 489 5 OPzVFAVR70-300 124 206 471 489 5 OPzVFAVR70-345 124 206 471 489 5 OPzVFAVR70-350 124 206 471 489 5 OPzVFAVR70-400 145 206 471 489 6 OPzVFAVR70-405 124 206 471 489 5 OPzVFAVR70-450 166 206 471 489 7 OPzVFAVR70-460 145 206 471 489 6 OPzVFAVR70-500 166 206 471 489 7 OPzVFAVR70-550 145 206 471 489 6 OPzVFAVR70-595 166 206 471 489 7 OPzV

Elemento tipo

20 h 10 h 09 h 08 h 07 h 06 h 05 h 04 h 03 h 02 h 01 h

FAVR70-200 10,5 20,0 21,7 23,8 26,4 30,0 34,0 40,0 50,0 60,0 100,0

FAVR70-250 13,2 25,0 27,2 30,0 33,0 37,0 42,5 51,0 61,7 76,4 130,0

FAVR70-280 14,3 28,0 29,4 32,5 35,7 40,0 46,0 55,0 66,7 82,5 140,0

FAVR70-300 15,8 30,0 32,6 36,0 39,7 44,5 52,0 60,5 75,0 94,0 153,0

FAVR70-345 18,0 34,5 36,7 40,6 44,5 50,0 58,0 68,8 85,0 103,0 173,0

FAVR70-350 18,4 35,0 38,0 42,0 45,7 51,7 60,0 70,0 87,3 110,0 178,0

FAVR70-400 21,0 40,0 43,6 48,0 53,0 60,0 70,0 81,5 100,0 125,0 200,0

FAVR70-405 21,5 40,5 44,0 49,0 54,0 61,0 71,0 82,5 102,0 127,0 203,0

FAVR70-450 23,6 45,0 48,9 54,0 59,7 67,5 78,0 90,0 112,3 140,0 229,0

FAVR70-460 24,0 46,0 51,0 55,0 60,5 68,2 79,0 91,3 113,5 141,0 230,0

FAVR70-500 26,3 50,0 54,6 60,0 66,4 75,3 88,0 102,5 125,0 155,0 255,0

FAVR70-550 29,0 55,0 60,0 66,3 72,9 82,5 94,0 111,0 137,0 168,0 275,0

FAVR70-595 31,5 59,5 65,6 71,9 80,0 90,0 103,0 121,0 150,0 183,0 298,0

Capacidade Nominal a 25ºC - em A/... até 1,75 Vpe

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Elemento tipo

20 h 10 h 09 h 08 h 07 h 06 h 05 h 04 h 03 h 02 h 01 h

FAVR100-600 32,0 60,0 66,6 72,0 81,4 93,0 110,0 125,0 151,0 187,0 300,0

FAVR100-700 36,8 70,0 76,1 83,8 92,9 105,0 120,0 141,0 175,0 216,0 350,0

FAVR100-750 39,4 75,0 81,7 90,0 102,0 118,2 141,0 158,5 187,5 235,0 375,0

FAVR100-755 40,0 75,5 83,0 92,0 105,0 120,0 143,0 160,0 190,0 240,0 377,0

FAVR100-800 42,0 80,0 87,2 96,3 106,0 125,0 145,0 163,0 200,0 245,0 400,0

FAVR100-850 44,6 85,0 92,8 102,0 114,6 132,5 157,0 177,5 212,5 265,0 434,0

FAVR100-900 47,3 90,0 97,8 108,0 119,0 135,0 160,0 183,0 225,0 275,0 450,0

FAVR100-1000 52,5 100,0 109,1 120,0 132,1 148,3 172,0 200,8 250,0 314,5 500,0

FAVR100-1010 53,0 101,0 110,0 121,0 133,0 150,0 174,0 203,0 252,0 315,0 505,0

FAVR100-1100 57,8 110,0 120,0 132,0 144,4 163,0 188,0 219,5 273,0 344,0 550,0

FAVR100-1110 59,0 111,0 121,0 133,0 146,0 165,0 189,0 223,0 275,0 346,0 555,0

FAVR100-1200 63,0 120,0 131,0 144,0 159,0 180,0 206,0 243,0 300,0 365,0 600,0

FAVR100-1250 65,6 125,0 135,9 150,5 166,4 188,3 219,0 253,8 312,5 395,0 625,0

FAVR100-1260 66,0 126,0 142,0 156,0 173,0 195,0 224,0 264,0 325,0 398,0 630,0

FAVR100-1400 73,5 140,0 152,0 168,0 186,0 310,0 240,0 284,0 350,0 428,0 700,0

FAVR100-1510 79,0 151,0 163,0 180,0 199,0 228,0 258,0 306,0 375,0 462,0 755,0

Capacidade Nominal a 25ºC - em A/... até 1,75 Vpe

11.3. TABELA PLACA FAVR - 100

Elemento tipo C L A1 A VasoFAVR100-750 191 210 646 664 8 OPzVFAVR100-850 233 210 646 664 10OPzVFAVR100-900 191 210 646 664 8 OPzV

FAVR100-1000 233 210 646 664 10OPzVFAVR100-1010 191 210 646 664 8 OPzVFAVR100-1100 275 210 646 664 12OPzVFAVR100-1110 233 210 646 664 10OPzVFAVR100-1200 233 210 646 664 10OPzVFAVR100-1250 275 210 646 664 12OPzVFAVR100-1260 233 210 646 664 10OPzVFAVR100-1400 275 210 646 664 12OPzVFAVR100-1510 275 210 646 664 12OPzV

Elemento tipo C L A1 A VasoFAVR100-600 145 206 646 664 6 OPzVFAVR100-700 145 206 646 664 6 OPzVFAVR100-755 145 206 646 664 6 OPzVFAVR100-800 145 206 646 664 6 OPzV

Page 24: Manual FAVR Rev G

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Elemento tipo C L A1 A VasoFAVR125-1350 275 210 796 814 12 OPzVFAVR125-1500 275 210 796 814 12 OPzV

11.4. TABELA PLACA FAVR - 125

Elemento tipo C L A1 A VasoFARV125-2100 487 212 772 790 20OPzVFAVR125-2250 487 212 772 790 20OPzVFAVR125-2350 487 212 772 790 20OPzVFAVR125-2500 487 212 772 790 20OPzV

Elemento tipo C L A1 A VasoFAVR125-1750 399 214 772 790 16 OPzVFAVR125-1850 399 214 772 790 16 OPzVFAVR125-2000 399 214 772 790 16 OPzV

Elemento tipo

20 h 10 h 09 h 08 h 07 h 06 h 05 h 04 h 03 h 02 h 01 h

FAVR125-1350 70,9 135,0 147,2 162,0 180,0 204,2 231,2 272,5 325,7 412,5 675,0

FAVR125-1500 78,8 150,0 162,0 179,0 198,0 226,7 256,8 305,0 362,0 460,0 750,0

FAVR125-1750 91,9 175,0 190,6 210,0 234,3 265,0 299,6 353,8 422,3 532,5 875,0

FAVR125-1850 97,2 185,0 202,2 222,0 247,1 280,0 316,8 372,5 446,3 567,5 925,0

FAVR125-2000 105,0 200,0 217,8 240,0 267,1 302,5 342,4 405,0 482,7 610,0 1.000,0

FAVR125-2100 110,3 210,0 228,2 252,0 279,3 316,7 359,6 423,8 506,7 645,0 1.050,0

FAVR125-2250 118,2 225,0 244,7 270,0 300,0 340,0 385,2 456,3 543,0 690,0 1.225,0

FAVR125-2350 123,4 235,0 255,6 282,0 313,6 354,2 402,4 473,8 567,0 717,5 1.175,0

FAVR125-2500 131,3 250,0 272,2 300,0 332,9 376,7 428,0 505,0 603,3 765,0 1.250,0

Capacidade Nominal a 25ºC - em A/... até 1,75 Vpe

Page 25: Manual FAVR Rev G

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2

Fl. 1/2 COMUNICADO DA PRIMEIRA INSPEÇÃO PERIÓDICA

CLIENTE _______________________________________ TEL. CONTATO __________________ LOCAL DE INSTALAÇÃO __________________________ CIDADE/ESTADO ________________ PI/OP (*) _____________ DATA FAB. (*) ____/____/____ DATA INSTALAÇÃO ____/____/____ BATERIA TIPO : ______________ QTDE DE ELEMENTOS _________________ 1. LOCAL DE INSTALAÇÃO TIPO DE INSTALAÇÃO : Sala Exclusiva Sala conjunta c/equip. Container Outros Sala Climatizada : SIM NÃO Temperatura média ambiente : _________ °C Temperaturas ambientes e de elementos : Variação da temperatura ao longo do dia : Min _____°C Max. ______°C Variação da temperatura estimada ao longo do ano : Min _____°C Max. ______°C Variação entre o elemento mais quente e mais frio após uma semana de flutuação : _____°C Há alguma fonte de calor próxima à bateria ? SIM NÃO 2. EQUIPAMENTO DE CARGA Fonte de CC: _____________ Ac/retificadores de ___________ A Chaveada ? SIM NÃO Fabricante : ___________________________________ Há quanto tempo está em uso ? _____ meses Possui ajuste automático de tensão de flutuação em função da temperatura do elemento ? SIM NÃO Ripple máx. ____________ pico à pico regulação estática ± _______% Limitação de corrente ________% Perfil de consumo (CC): Constante Variável 3. MONTAGEM Torque aplicado nos parafusos _____ Nm Baterias em paralelo : SIM NÃO Quantas baterias ? ______________ 4. APÓS UMA SEMANA DA INSTALAÇÃO

TENSÃO DE FLUTUAÇÃO – BATERIA Elem. nº Tensão Elem. nº Tensão Elem. nº Tensão Elem. nº Tensão Elem. nº Tensão

01 07 13 19 25 02 08 14 20 26 03 09 15 21 27 04 10 16 22 28 05 11 17 23 29 06 12 18 24 30

Houve descarga da bateria durante a semana ? SIM NÃO

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3

Fl. 2/2 COMUNICADO DA PRIMEIRA INSPEÇÃO PERIÓDICA

Tensão total da bateria : .............................................................................................. _________ V Corrente de Flutuação :................................................................................................ _________ A Tensão média por elemento :....................................................................................... _________ V Máxima variação de tensão entre elementos :............................................................. _________ V Temperatura dos elementos Piloto : (Medida na Superfície da tampa)

Elemento nº. Temperatura ºC

Resultado Teste Capacidade (quando realizado) ............................................................ _________% Nº do primeiro elemento a atingir a tensão final de descarga .......................................... _________ Tensão média final de descarga ...................................................................................... _________ V Tensão mais alta no final de descarga ............................................................................ _________ V 5. INFORMAÇÕES SOBRE O PESSOAL RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO Empresa Contratada : SIM NÃO Nome da Empresa : _______________

Nome do Responsável pela Instalação : _______________________________________________ Nome do Representante do Cliente : __________________________________________________ 6. OBSERVAÇÕES GERAIS : (Relate os fatos importantes ocorridos durante a instalação) ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ IMPORTANTE: O preenchimento deste comunicado é muito importante, para avaliação do desempenho e qualidade dos serviços e equipamentos. Portanto, este comunicado juntamente com outros documentos referentes à instalação e/ou ativação, deverão ser encaminhados à: NEWPOWER Sistemas de Energia Ltda. Av.: Santos Dumont nº 3164 – CEP: 07220-000 – Cumbica - Guarulhos - SP. Tel: (0xx11) 2481 – 2122 e-mail: [email protected]