np 143 1969 limitescons

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    ontr 624.131A39.8NORMA

    POR'IUGl-TESADEFINITIVA

    NP-1431969

    SOLOSDetermina,ao dos limites de consistencia

    SOLS . Dete rminat ton de s Iirnttes de conslatancs

    1- OBJECTIVOA presente norma destina-se a definir e a fixar os processes de determinar as limites de

    liquidez, de plasticidade, e de retraccao, de solos para efeitos de engenharia civil.

    2 - DETERMINA9AO DO LDlITE DE LIQlHDEZ2.1- Ci-nIPO DE APLICA~AO

    A determinacao do limite de liquidez e somente aplicavel a solos com cerca de 30 %, ou mais,em massa, de particulas de dimensfies inferiores a 0,05 mm. Ficam, portanto, excluidos as solospredominantemente arenosos, para os quais 0 ensaio, mesmo quando possivel, perde 0 seu signi-ficado.

    ~c 2.2 - DEFL,\"IQ.'i..OE S~IBOLO. ,~"t:I Para os fins da presente norma, entende-se por limite de liquuiez de uma amostra de solo 0teor em agua correspondente a 25 pancadas, obtido por interpolacao numa curva que relacionao tear em agua de cada urn de 4 provetes da arnostra com 0 numero de pancadas para 0 qualos bordos inferiores de urn suIco aberto num provete se unem numa extensao de 1 em, quandoo ensaio e feito na concha de Casagrande.

    Representa-se pelo sirnbolo LL.

    2.3- APARELHOS E -VTE::-ISILIOS

    I~. . . .

    2.3.1- Concha de Casagrande - Aparelho essencialmente constituido por urna calote esferica delatao, com 2 mm de espessura, e por urn dispositive mecanico que permits f'azer levantar a caloteque em seguida cai, de altura regulavel, sobre uma base de madeira, de borracha dura ou outromaterial de caracteristicas identicas (fig. 1).2.3.2 - Riscador - Peea metalica, por exemplo latao, com uma das extremidades em perfil trian-gular com 0 vertice truncado numa largura de 2 mm, e a outra com 0 calibre de 10 mm, desti-nado a permitir regular a altura de queda da concha de Casagrande (fig. 2).2.3.3 - Almofariz com mao de borracha ou de outre material macio.2.3.4 -. Penelro de malha quadrada de 420 IJ . (peneiro n.s 40 da ASTM).2.3.5- Capsula de porcelana ou recipiente de vidro com ccrca de 10 em de diametro,2.3.6 - Espatula para preparar a pasta de solo com agua destilada.2.3.7- Aparelhos e utensilios necessaries a determinacao do teor em agua de urn provete de solo(veja-se a Norma NP-84). (Oontinua)

    EstudadaPort. n. 16586 de 14/2/1tl58 paloLaborator-io Nacionalde Engenharia Civilort. n.s 24163 de 5/7/19GG

    Edi~ao Jul. 1970ocleda.de Allt6ria, Lda. 1000 ex. REPRODU~AO Pll.OIBIDA

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    ODU 624.131.439.8

    ~~~. Parafuao d~aJ.uta .mentQ

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    NP - 143 (1969) p. 2

    Fig. 1- Conchade Casa.enmda

    Tomam-se 500 g da amostra a ensaiar, que se pisam no almofariz com mao de borracha oude outro material macio, com 0 objective unico de promover a separacao das suas particulassem alteracao da granulometria, e passam-se atraves do peneiro.

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    10 f - - - 22, '2 t J . 66,5 _--0,..,.1_. 16:!T.99 ~

    Fig. 2 - Riscador

    2.4- PREPARAQAO DOS PROVETES

    C.. llbl'e

    (Continua)

    Edicao Jul. 1970 Socledads Ast6ria. Lda.. 1000ex.

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    Do material que passar atraves do peneiro, tomam-se 100 g que se amassam a espatula comagua destilada ate se formar uma pasta homog enea e consistente. De cada vez que se adicionanova por

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    3.2- DEFINIC;AO E smIBOLO

    Para os fins da presente norma, entende-se por limite de plaeticidade de 1lma amostra de soloa media dos teores em agua de 4 provetes da amostra a ensaiar, cada urn dos quais e 0 maiertear em agua com que rompe cada provete ao pretender-se transforma-Io num filamento cilin-drieo com cerca de 3mm de diametro, per rolagem entre a palma da mao e uma placa de vidro.

    Representa-se pelo simbolo LP.

    3.3- APARELHOS E UTENS1LIOS3.3.1- Almofariz.3.3.2 - Peneiro de malha quadrada de 420 I . J . (penelro n." 40 da ASThI).3.3.3-- Plaea de vidro plana sobre a qual se possa rolar 0 provete.3.3,4- Espatula,3.3.5 - Aparelhos e utensilios necessaries a . determinacao do teor em agua de urn provete de solo(veja-se a Norma NP-84).

    3.4 - PREPARAC;AO DO PROYETETomam-se 100 g da amostra que, se necessario, se secam ao ar ou na estufa. Pisam-se no

    almof'ariz apenas para separar as particulas, e peneiram-se.Do material que passar atraves do peneiro tomam-se 20 g que se amassam a espatula com

    agua destilada, ate que a massa se torne suficientemente plastica para permitir moldar comfacilidade quatro pequenas esferas de diametros senslvelmente iguais.

    3.5- TC:-I'1CA DO ENSAIO

    Rola-se um dos provetes da mistura obtida entre a palma da mao e a placa de vidro, compressao suficiente para a transformar num filamento cillndrico, Quando 0 diarnetro do filamentoatinge cerca de 3 mm, volta-se a formar a esfera e a rola-la de novo, e continuam-se estas opera-goes ate que devido a progressiva seeagem do provete, se de a rotura do filamento quando 0 seudiametro atinge cerea de 3mm. Aglomeram-se entao os filamentos obtidos e determina-se 0 seuteor em agua (veja-se a Norma NP-84).

    Repetem-se sobre cada um dos restantes tres provetes as operacoes indicadas,

    3.6 - RESuLTADOSo limite de plastieidade da amostra ensaiada e a media dos teores em agua determinados

    para os quatro provetes.o resultado e expresso em percentagem e apres enta-s e arredondado a s unidades.No easo de nao ter side possivel determinar 0 limite de plasticidade, indiea-se que 0 soloe

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    ~ 4.3.3 -Tina de vidro ou porcelana com capacidade suficiente para conter a taca de vidro refer idai na seccao 4.3.2 e destinada a recolher 0 mercuric que desta extravase ao mergulhar 0 provete~ (fig. 3) ..-.,

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    4.2- DEFL.'IIQAO E SDIBOLO

    Para os fins da presente norma, entende-se pOl' limite de retracciio de uma amostra a mediados teores em agua de quatro provetes da amostra a ensaiar, cada um dos quais correspondea diferenca entre a quantidade de agua do provete no inicio do ensaio e a reducao do volume(tomada como perda do teor em agua) sofrida pelo provete durante a secagem. Esta diferencaexprime a humidade no instante em que cesss a retraccao por secagem.

    Representa-se pelo simbclo LR.

    -l..3- AP~'\RELlJOS E TJTE.'i'SlLIOS

    4.3.1 - Quatro capsulae de porcelana de fundo plano com cerca de 4,5 em de diametro e 1,5 em dealtura, destinadas a conterem os provetes durante 0 ensaio. Os bordos das capsulas devem serlis os e estar no mesmo plano (fig. 3).4.3.2 - Ta~a de vidro com os bordos lis os e no mesmo plano, com cerca de 5 cm de diarnetro e2,5 em de altura, destinada a determinacao do volume do provete seco, por imersao deste emmercurio (fig. 3).

    Antes da s ec aqern Depois da secaqern

    PLaca de vidro

    Tina de vrdr-o au porce!ana/

    Fig. 3

    4.3.4 - Placa de vidro plana, a . qual estejam adaptadas tres hastes metalicas (fig. 3) destinadas arasar 0 mercurio na capsula de porcelana, ou na taca de vidro, e a fazer simultanearnente aimersao do provete.4.3.5- Espatula metalica de gume desempenado para permitir rasar a mistura de solo e agua nacapsula de porcelana.4.3.6 - Almofariz.4.3.7- Peneiro de malha quadrada de 420 j . . L (peneiro n." 40 da ASTM).4.3.8 - Mercurio em quantidade suficiente para encher a taca de vidro.4.3.9 - Estufa, para secagem, entre 105C e 110 "C.4.3.10 - Balanea para pesar ate, pelo menos, 500 g com limites de erro de 0,01 g.4.4-PREPARA9AO DOS PROVETES

    Tomam-se cerca de 100 g da amostra, que se pisam no almofariz com 0 objectivo unico depromover a . separacao das suas particulas, e passarn-se no peneiro.Do material passado, tomam-se cerca de 30 g que se amassam com ~gua des til ada em quan-

    tidade suficiente para que todos os seus poros fiquem completamente preenchidos, e se obtenhauma pasta que permita a sua introducao nas capsulae de porcelana sem inclusao de bolhas de

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    ar. A quantidade de agua requerida e, em geral, a correspondente ao limite de liquidez, au ligei-ramente superior.

    Unta-se 0 interior das capsulae de porcelana com uma fina camada de vaselina e procede-seao seu enchimento com a pasta do solo obtida,o enchimento devers ser feito colocando, de cada vez, no centro da capsula uma quanti dadede pasta sensivelmente igual a 1/3 da sua capacidade, que devera ser espalhada com 0 auxiliodo bater da capsula sobre uma superficie de natureza conveniente, 0 excesso de pasta devera serremovido, rasando a capsula com a espatula, limpando-se cuidadosamente em seguida a pastaexteriormente aderente, ao mesmo tempo que, deste modo, se expulsa 0 ar nela contido.

    4.5- T:CNICA DO ENSAIO

    Preparados os provetes como se indicou, pesa-se imedlatamente em seguida cada urn delescom a respectiva capsula; deixam-se secar ao ar ate que a cor des provetes fique mais clara(em geral durante 6 h a 8 h). Introduzem-se entao na estufa a temperatura entre 105C e110 o e , com as respectivas capsulae, e secam-se ate que a diferenca entre pesagens efeetuadasa.Intervalos de 4 h nao seja superior a 0,1 % da massa inicial; em geral e suficiente urn tempode seeagem de 16 h a 24 h.

    Terminada a secagem, retiram-se os provetes das capsulae, pesarn-se estas separadamente edeterminam-se 0 volume de cada urn dos provetes e a capacidade das respectivas capsulas pelaforma que a seguir se indica.

    Ccloca-se a taca de vidro dentro da tina e enche-se aquela com mercuric que se rasa pre-mindo contra ele a placa de vidro e devendo haver 0 cuidado de evitar que fiquem retidas quais-quer bolhas de ar. Remove-se da tina 0 mercurio excedente, coloca-se 0 provete na taca e re-petem-se as operacoes anteriores.o volume do provete e dado pelo quociente da massa do volume de mercuric por ele deslo-cado pela massa vohimica do mercuric (13,55 g/cm3).

    A capacidade de cada uma das capsulae determina-se de modo identico, colocando a capsuladentro da tina, enchendo-a de mercuric que se rasa com a placa de vidro e determinando a massado mercuric nela conti do.4.6 - RES1)LT;-lDOS

    4.6.1- CalculoSendo:

    VI 0 volume, expresso em centimetros cubicos, do provete no inicio do ensaio e que eigual a capacidade da capsula que 0 contem,

    Vz 0 volume, expresso em centimetres cubicos, do provete seeo,1nl a massa, express a em gramas, da capsula com 0 provete, no inicio do ensaio,1n~ a massa, expressa em gramas, da capsula com 0 provete seco,1n3 a massa, express a em gramas, da capsula,1n. a rnassa, expressa em gramas, de urn volume de agua igual a dif'erenca VI-V~,cal-

    culada tomando para a massa volumica da agua 0 valor 1,00 g/cm3,o limite de retraccao, expresso em percentagem, de cada provete e:

    ------X00o limite de retraccao da amostra e a media aritmetica dos limites de retraccso dos quatro

    provetes ensaiados.

    4.6.2 - Apresentacaoo resultado apresenta-se arredondado a s un idades.

    Edi~o JUar. 1970 So