o papel das empresas estatais no desenvolvimento da china · resumo a controvérsia do papel das...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL
BRUNO MASCIA DALTRINI
O PAPEL DAS EMPRESAS ESTATAIS NO DESENVOLVIMENTO DA CHINA
Rio de Janeiro Setembro, 2006.
BRUNO MASCIA DALTRINI
O PAPEL DAS EMPRESAS ESTATAIS NO DESENVOLVIMENTO DA CHINA
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Economia da Indústria e da Tecnologia, Instituto de Economia Industrial, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Ciências Econômicas.
Orientador: Prof. Dr. Carlos Aguiar de Medeiros
Rio de Janeiro 2006
BRUNO MASCIA DALTRINI
O PAPEL DAS EMPRESAS ESTATAIS NO DESENVOLVIMENTO DA CHINA
Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2006 Aprovada por:
_________________________________________
Prof. Dr. Carlos Aguiar de Medeiros (UFRJ – IE)
_________________________________________
Prof. Dr. Franklin Leon Peres Serrano (UFRJ – IE)
_________________________________________
Prof. Dr. Carlos Pinkusfeld Monteiro Bastos (UFF – IE)
RESUMO A controvérsia do papel das empresas estatais no processo de desenvolvimento se mantém. Autores da corrente ortodoxa afirmam que essas empresas são um entrave ao crescimento econômico e ao processo de desenvolvimento. Autores de várias correntes heterodoxas reconhecem a importância que as estatais tiveram no crescimento econômico de vários países, sendo empregadas como uma das formas de manter o controle macroeconômico, o nível de emprego, o controle dos preços ou ofertar produtos essenciais para industrialização desses países. Porém, mesmo esses autores se mostram céticos quanto à capacidade de empresas estatais desempenharem um papel central no processo de desenvolvimento. O caso da China nos mostra que essas empresas possuem não apenas um papel social, mas também um importante papel econômico que pode ir além de apenas apoiar empresas privadas ou estrangeiras. O posicionamento estratégico das estatais chinesas e sua ainda enorme participação nos ativos de várias indústrias permitem ao governo controlar não apenas os ciclos de crescimento, mas colocar em prática uma política de internacionalização de empresas nacionais, elegendo empresas campeãs para se lançarem na concorrência internacional, mudando a posição da China na divisão internacional do trabalho e a natureza da restrição externa do país.
Palavras-chave: Desenvolvimento Econômico, Empresas Estatais, China.
ABSTRACT There is still a great controversy about the role of state owned enterprises in economic growth and development. While orthodox authors preach that those enterprises hinder the development process, many heterodox economists have already shown that state owned enterprises have played a significant role in the development process of many countries. Although heterodox economists recognize the importance of using this kind of enterprise to promote social stability, price controls and as a provider of strategic commodities necessary for the country’s industrialization, they still don’t believe that state owned enterprises can be the core of a development strategy. China’s extraordinary economic growth and export boom shows that those enterprises can perform a central role in development strategies. Those enterprises own a high share of assets in China’s strategic industries, which grants the Chinese government not only a great influence on the country’s economic cycles, but also creates an favorable scenario to put an industrial policy that seeks the internationalization of state owned enterprises into effect, changing China’s position in the international division of labor, thus changing the nature of the country’s external constraint. Keywords: Economic Development, State Owned Enterprises, China
AGRADECIMENTOS
Inicialmente, agradeço ao Prof. Dr. Carlos Medeiros por sua ajuda, orientação e,
principalmente, por sua paciência. Espero que este trabalho ofereça alguma contribuição para
sua valiosa pesquisa sobre a economia chinesa.
Aos novos amigos da Universidade Federal do Rio de Janeiro pelas inúmeras
discussões que muito me ensinaram e pelo apoio enquanto estava longe de casa.
Agradeço aos Prof. Dr. Franklin Serrano e Prof. Dr. Fábio Freitas por me mostrarem
uma nova maneira de se pensar a economia e pelos conselhos dados na fase de elaboração do
projeto deste trabalho.
Agradeço também aos Prof. Dr. Plínio de Arruda Sampaio Jr. e Profª. Drª. Maria
Alejandra Caporale Madi os quais foram responsáveis por meu interesse pelos temas de
desenvolvimento econômico e economia internacional.
Aos meus grandes amigos de longa data, Igor Peretta e Daniel Granado pelas inúmeras
discussões e pela ajuda na diagramação deste trabalho.
À Daniela Gomes pela compreensão e força em enfrentar a distância que nos foi
imposta.
À minha família, especialmente meus pais, por sempre apoiarem minhas decisões.
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................7
1.1. O Gradualismo da Transição para Economia de Mercado ..............................................7 1.2. O Modelo Chinês de Desenvolvimento...........................................................................9 1.3. Empresas Estatais e Desenvolvimento ..........................................................................12
1.3.1. Empresas Estatais na China....................................................................................13 2. MUDANÇAS ESTRUTURAIS ...........................................................................................15
2.1. Introdução......................................................................................................................15 2.2. Mudança nos Padrões de Consumo e Crescimento do Mercado Interno ......................16
2.2.1. A Mudança nos Padrões de Consumo Urbano. ......................................................18 2.2.2. A Concentração da Renda Urbana .........................................................................21 2.2.3. A Concentração da Renda nas Regiões Urbanas....................................................23
2.3. Mudança Estrutural do Parque Produtivo Chinês .........................................................24 2.3.1. Mudanças na Pauta de Importações .......................................................................26 2.3.2. Mudanças em Alguns Setores ................................................................................28 2.3.3. Desagregando os Setores ........................................................................................31
2.4. Mudanças na Pauta de Exportações ..............................................................................33 2.4.1. Mudanças no Padrão de Exportações da China......................................................34
3. O PAPEL DAS EMPRESAS DE PROPRIEDADE ESTATAL NA CHINA .....................39 3.1. Introdução......................................................................................................................39 3.2. Privatização “por Baixo” ...............................................................................................43 3.3. O Posicionamento Estratégico das EE...........................................................................47
3.3.1 Bens de Consumo ....................................................................................................48 3.3.2. Matérias-Primas e Insumos Básicos .......................................................................51 3.3.3. Outros Insumos e Componentes .............................................................................54 3.3.4. Energia....................................................................................................................56 3.3.5. Bens de Capital, Equipamento de Transporte e Produtos de Alta Tecnologia.......58 3.3.6. Observações sobre os Dados: O que são EE? ........................................................61 3.3.7. Financiamento e Bancos Estatais ...........................................................................63 3.3.8. Grandes e Médias Empresas Estatais. ....................................................................65
3.4. Características da Economia Internacional....................................................................69 3.5. Empresas Campeãs Nacionais. ......................................................................................72 3.6. As Reformas das Empresas de Propriedade Estatal Chinesas.......................................75 3.7. Desafios na Formação das Empresas Campeãs Nacionais............................................84 3.8. Empresas Estatais e Crescimento ..................................................................................87 3.9. O Papel Social das Empresas Estatais na China............................................................92
3.9.1 Emprego ..................................................................................................................93 3.9.2. Salários ...................................................................................................................97
3.10. Empresas de Propriedade Estatal e a Mudança Estrutural na China. ..........................99 3.10.1. O Papel das EPE na Distribuição e na Concentração de Renda.........................100 3.10.2 O Papel das EE no Processo de Substituição de Importações.............................102
5. CONCLUSÃO....................................................................................................................105 REFERÊNCIAS .....................................................................................................................110 ANEXO I: ANEXO ESTATÍSTICO ......................................................................................115
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Capítulo 1.
INTRODUÇÃO
1.1. O Gradualismo da Transição para Economia de Mercado
O modelo de desenvolvimento chinês inspira-se nas experiências de muitos países, não
havendo a pretensão de copiar um modelo, mas sim criar um modelo único, fortemente
influenciado por um componente ideológico na definição de seus objetivos e ferramentas
(MANGABEIRA UNGER & CUI, 1994). Nesse sentido, Medeiros afirma:
[...] a estratégia de desenvolvimento adotada na China a partir de 1978 combinou e aplicou de forma original diversas políticas baseadas em sua própria história e em diferentes experiências internacionais. Em síntese, o programa chinês fundou-se num conjunto de reformas e num programa estratégico de desenvolvimento [...] (MEDEIROS, 1999, p. 398)
Uma das características mais importantes desse modelo é a capacidade adaptativa das
políticas de desenvolvimento, em mudança constante, sempre se adaptando a novos desafios.
A escolha do gradualismo nas reformas de transição reflete esse modelo de desenvolvimento.
Zhaomu (2000, p. 445-452) expõe algumas importantes características do
gradualismo. Em primeiro lugar, as reformas caminhavam do campo para a cidade. Eram
testadas no campo, buscando o aumento da produtividade agrícola, permitindo o crescimento
urbano. Completados os experimentos nas zonas rurais, as reformas eram adaptadas para
serem implementadas nas regiões urbanas.
A segunda característica é o movimento de avanço das reformas das regiões costeiras
para o interior da China. Foram estabelecidas Zonas Econômicas Especiais (ZEE) nas
províncias costeiras de Guangdong e Fujian. Nessas províncias foram observadas as
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conseqüências da atração de investimentos estrangeiros, da regulação de atividades
econômicas via mercado, da adoção de sistemas de impostos e taxas preferenciais, da maior
delegação de poder às autoridades locais e da implementação de regras de importação e
exportação mais flexíveis. O grande crescimento das cidades nas ZEE fez com que
gradualmente o número de cidades designadas como zonas especiais fosse expandido1.
Sucessivas ondas de reformas buscaram mudar o sistema produtivo estatal. Essas
reformas tinham como objetivo criar empresas estatais (EE) capazes de competir com
empresas privadas nacionais ou estrangeiras em mercados nacionais, para posteriormente
competirem com as grandes empresas estrangeiras em outros mercados. As EE deveriam ser a
espinha dorsal da economia, enquanto outras formas de propriedade eram estimuladas.
Outra característica importante do gradualismo foi a adoção do sistema duplo de
preços, tanto para o câmbio quanto para mercadorias estratégicas. Esse sistema buscava
incentivar a produção de certos bens e certas exportações, além de controlar preços de bens
estratégicos e importações.
Kotz (2004) observa que o gradualismo é uma forma de transição onde o Estado
exerce alto grau de controle, assim como no desenvolvimentismo. De acordo com o autor, a
adoção da alternativa neoliberal (o choque de transição) na Rússia causou uma catástrofe
econômica no país. O rápido processo de privatização, ao invés de criar uma indústria
competitiva, colocou a indústria nacional nas mãos de grupos que apenas se importavam com
o seu rápido enriquecimento pessoal através da depredação dos ativos da empresa, causando
um fenômeno de desindustrialização.
Assim, não ocorre na China um amplo processo de privatização. Gabriele (2002)
observa que houve um processo de desestatização com reformas sobre o sistema de
1 Medeiros (1999, p. 401) observa que a criação das ZEE não atendia apenas às reformas no país, sendo um importante instrumento de atração de investimentos da China não-continental, servindo como ferramenta para a reincorporar Hong Kong e, principalmente, Taiwan.
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propriedade das EE, porém, essas reformas, em vários casos, significaram a pulverização da
propriedade das EE entre várias esferas do governo, mantendo a propriedade pública da
empresa. Ademais, Medeiros (1999, p. 402) observa que o controle das grandes EE que
atuavam em setores estratégicos foi mantido nas mãos do governo central, com o processo de
desestatização atingindo principalmente as pequenas e médias empresas estatais.
O gradualismo deve ser visto como um componente da estratégia chinesa de
desenvolvimento. Assim como o processo de desenvolvimento, o processo de transição deve
ser controlado pelo Estado de forma a garantir o maior crescimento possível da economia
nacional. Apenas o Estado pode oferecer o horizonte histórico e os objetivos de longo prazo
que guiem de forma eficiente o processo de transição. Dessa forma, Kotz (2004) explica que o
gradualismo, assim como a intervenção do Estado no processo de desenvolvimento, não
garante o sucesso do processo de transição, mas a ausência do Estado garante o fracasso.
1.2. O Modelo Chinês de Desenvolvimento
As características únicas da China não diferenciam o modelo chinês de
desenvolvimento apenas da experiência russa e do leste europeu. Uma das comparações mais
comuns atualmente é entre o crescimento da China e o da Índia. Essas comparações se
centram principalmente em fatores como população, liberalização e território.
Porém, a China e a Índia possuem características muito diferentes, como o sistema
político, a taxa de crescimento e investimento, a estrutura do sistema financeiro e o peso de
empresas estatais em cada economia (Ghosh, 2005).
A compreensão do extraordinário crescimento da China deve passar por questões
políticas. Devemos levar em conta a existência de um partido único e pressões populares que
buscam a democratização do regime. Essas pressões criam a necessidade de legitimação do
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regime, que pode ser conquistada através do aumento da renda das famílias. Portanto, o
extraordinário crescimento chinês representa uma tentativa do Partido Comunista Chinês de
se manter no poder, enquanto a estagnação representa o acirramento dos conflitos sociais. A
preocupação com a estabilidade na China (não apenas macroeconômica) aparece de forma
clara no trabalho de Zhaomu (2000, p. 430-480), onde o autor observa as relações entre
reformas, desenvolvimento e estabilidade.
A enorme presença de EE na economia chinesa é marcante. Mesmo no auge do
intervencionismo econômico na Europa e na América Latina, as estatais não desempenharam
um papel tão importante quanto desempenham na China.
O escopo e a diversidade de atuação das antigas EE latino-americanas e européias
também diferem das estatais da China. As EE chinesas estão presentes em quase todos os
setores produtivos do país, exercendo enorme influência sobre setores estratégicos, sendo
proprietárias de parcelas consideráveis dos ativos e do capital de vários setores.
A atuação do Estado chinês em atividades produtivas é maior ainda quando
consideramos empresas coletivas urbanas, de propriedade de governos locais, e empresas de
cantão e vila (ECV), também de propriedade de governos locais, porém rurais. Essas outras
empresas de propriedade estatal (EPE)2 possuem uma relação simbiôntica com as empresas
estatais, seguindo a liderança tecnológica das grandes EE.
As EPE estão no centro das políticas de desenvolvimento da China. Há uma clara
divisão de tarefas e objetivos para cada forma de propriedade, com as EE desempenhando um
papel central no desenvolvimento tecnológico do país, assim como em muitas mudanças
estruturais da China.
2 No caso chinês, as EPE podem ser divididas em três grandes grupos: Empresas Estatais (EE), sob o controle do governo central, Empresas de Cantão e Vila (ECV), empresas rurais controladas por governos locais e, finalmente, Coletivas, empresas urbanas controladas por governos locais. Como será mostrada, tal distinção é essencial, já que cada tipo de empresa possui suas funções e características próprias.
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Dessa forma, o papel das EE chinesas vai muito além do papel tradicional das estatais
em outros países, atuando em diversos setores estratégicos de tecnologia de ponta e de
produtos de alto valor agregado, não se confinando a setores de insumos básicos.
Os enormes investimentos dessas empresas são capazes de ditar os ciclos econômicos
da China ao mesmo tempo em que impulsionam o processo de mudança estrutural do parque
produtivo chinês e o processo de substituição de importações3.
O papel social das EPE não é menor que seu papel econômico. Essas empresas ainda
são responsáveis por uma grande parcela do emprego no país. Nesse sentido, devemos
destacar o enorme papel das ECV nas zonas rurais.
Esse enorme papel sobre o emprego faz com que a parcela dos salários pagos pelas EE
na massa salarial seja significativa, sendo, portanto, essas empresas responsáveis pelo
aumento da renda de milhões de trabalhadores.
Dada sua importância social, as EPE desempenham também um importante papel nas
enormes mudanças de padrões de consumo que a China vem passando. A política salarial
dessas empresas, assim como seus investimentos, é capaz de aumentar e concentrar a renda
dos trabalhadores, acelerando o processo de mudança de padrões de consumo.
As EE passaram por várias ondas de reformas, tendo como objetivo o aumento de sua
eficiência microeconômica. Essas reformas estão de acordo com a política industrial chinesa,
que busca a criação de empresas campeãs nacionais capazes de concorrer no atual ambiente
externo, dominado por gigantescas empresas sediadas nos países centrais.
Apesar dessa política ainda não ter tido um resultado significante sobre a inserção
externa das EE chinesas, ela já foi capaz de gerar algumas mudanças estruturais no país. O
3 No caso da China é impossível deixar de lado a importância de outros gastos públicos, como o gastos em infra-estrutura e construção civil. Porém, como mostraremos no terceiro capítulo, os gastos das EPE ainda possuem uma forte influência sobre os ciclos econômicos do país.
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parque industrial chinês é hoje muito mais diversificado, sendo capaz de produzir bens de
capital e produtos intensivos em tecnologia.
A política de substituição de importações foi aliada a uma política de mudanças na
pauta e promoção de exportações. Nesse sentido a capacitação tecnológica das empresas
estatais e o aumento de sua produtividade estão mudando a inserção internacional da China,
não mais dependente das exportações de bens de consumo intensivos em mão de obra e de
pouco valor agregado.
1.3. Empresas Estatais e Desenvolvimento
Economistas ortodoxos insistem na ineficiência das empresas estatais. Chang (2003, p.
206-216) demonstra, através de críticas aos argumentos mais comuns e exemplos históricos,
que tal afirmação não é verdadeira. Na inexistência de argumentos teóricos para a ineficiência
das EPE, o autor argumenta que na maioria dos casos o resultados microeconômicos (lucros)
dessas empresas dependem das condições macroeconômicas do país, das condições da
indústria ou mesmo das empresas, independendo da forma de propriedade (Chang, 2003, p.
219-222)
Mais do que criticar argumentos teóricos sobre a ineficiência microeconômica das
EPE, o autor nos chama a atenção para a inadequação dos critérios de eficiência geralmente
adotados para avaliá-las. A avaliação de eficiência das empresas de propriedade estatal apenas
por critérios microeconômicos (lucro ou rentabilidade) se mostra extremamente incapaz de
julgar os benefícios (externalidades) que essas empresas trazem à economia. Entre os motivos
para a criação de uma EPE dificilmente o aumento da renda do Estado está entre um deles,
não havendo como objetivo primordial o lucro dessas empresas.
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Empresas estatais muitas vezes são criadas por motivos estratégicos, como forma de
oferecer insumos importantes e infra-estrutura. Cumprem o papel de preencher lacunas na
cadeia produtiva, lacunas estas que o setor privado é incapaz ou não possui interesse de
preencher.
Adicionalmente as EPE podem cumprir um papel macroeconômico na economia. Sua
criação pode ter como motivo principal a criação empregos, diminuição da restrição externa
através de exportações (ou através da diminuição de importações com a substituição de
importações), sustentação da demanda efetiva através de seus gastos e investimento,
estabilização de preços e controle da inflação através de oferta de bens e insumos subsidiados,
desenvolvimento regional e diminuição da heterogeneidade regional através da alocação de
plantas ou até mesmo como ferramenta de política industrial, através de políticas de compra.
Devemos destacar que, ao buscar cumprir essas funções, muitas vezes a empresa de
propriedade estatal é impossibilitada de obter um bom resultado financeiro. Sendo assim o
desempenho dessas empresas não deve ser medido apenas por critérios de lucratividade, mas
deve passar por critérios que captem os benefícios econômicos que essas empresas trazem ao
país.
1.3.1. Empresas Estatais na China
No caso da China, as EE desempenham um papel central na estratégia de
desenvolvimento do país. Além da importância social das EPE, responsáveis por milhões de
empregos e por uma parcela considerável da massa salarial, essas empresas possuem um
importante papel de controle macroeconômico.
As EE chinesas estão presentes em todos os setores produtivos, porém, possuem uma
maior influência em setores estratégicos, praticamente dominando os setores de insumos
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básicos e energia e exercendo uma considerável influência sobre os setores de bens de capital
e produtos de alta tecnologia.
A diminuição da participação das EE na economia chinesa não se dá em função de um
amplo processo de privatização, havendo um contínuo aumento do capital e dos ativos dessas
empresas em quase todos os setores produtivos. Dessa forma, a diminuição da participação
das EE se dá em função do enorme crescimento das outras formas de propriedades.
Os gastos das EE (principalmente seus investimentos) são de fato tão grandes que
ainda são capazes de determinar os ciclos econômicos do país, proporcionando ao Estado
chinês uma eficiente ferramenta de controle macroeconômico.
Nesse trabalho, analisaremos o papel das Empresas Estatais no desenvolvimento
chinês. Para tal, dividimos o trabalho em quatro capítulos, incluindo a presente introdução.
No capítulo seguinte, analisaremos as mudanças estruturais na China. Iniciaremos com
a concentração de renda e mudanças nos padrões de consumo. Seguiremos analisando as
mudanças no parque produtivo chinês e o processo de substituição de importações, para,
finalmente, analisarmos as mudanças estruturais na pauta de exportações do país.
No terceiro capítulo, analisaremos o posicionamento estratégico das EE, sua
importância social e para os ciclos econômicos e a atual política industrial chinesa, centrada
nessas empresas. Por fim, apresentaremos nossas conclusões no quarto capítulo.
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Capítulo 2.
MUDANÇAS ESTRUTURAIS
2.1. Introdução
O enorme e prolongado crescimento da China, ao mesmo tempo em que é alimentado
por reformas e mudanças estruturais, também gera mudanças. O enorme crescimento da renda
per capita e a concentração de renda provocam profundas mudanças nos padrões e consumo
do país. As mudanças nos padrões de consumo, por sua vez, alimentam a demanda necessária
às mudanças na estrutura industrial chinesa, permitindo a diversificação produtiva.
Essas mudanças afetarão necessariamente a pauta de importações do país, mudando o
peso de cada categoria de produto. Surge assim o processo de substituição de importações,
com vários setores sendo internalizados. Esse processo já avançou significativamente, sendo
internalizados setores de produção de bens de capital e setores de produção de produtos
intensivos em tecnologia.
A política industrial chinesa já apresenta resultados relevantes. A diversificação
produtiva permitiu a mudança da pauta de exportações do país. Produtos intensivos em mão
de obra cederam espaço no total das exportações para produtos intensivos em tecnologia e de
alto valor agregado.
Essa mudança qualitativa nas exportações chinesas representa o início de uma nova
inserção do país na divisão internacional do trabalho (DIT). As exportações chinesas agora se
concentram em mercados mais dinâmicos, o que permite um relaxamento da restrição externa.
Nesse capítulo mostraremos tais mudanças para, no próximo, mostrarmos que as EPE
desempenham um importante papel nas mudanças estruturais na China. Claro que
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reconhecemos que as EPE não são a única força por trás das mudanças estruturais na China.
Porém mostraremos que elas são um importante componente dessas forças.
2.2. Mudança nos Padrões de Consumo e Crescimento do Mercado Interno
No capítulo três mostraremos que até o período do início das reformas, em 1978, uma
das maiores restrições ao crescimento da China estava no setor de produção de bens de
consumo básicos (alimentação e roupas), sendo estes os setores mais pressionados nas fases
de crescimento4. Tal afirmação traz consigo a definição de um padrão de consumo, baseado
nesses produtos. Em função da baixa renda per capita, o padrão de consumo na China era
pouco diversificado e baseado em bens de consumo simples.
Porém, como Medeiros (2006, p. 388-389) afirma, esse padrão de consumo começou a
apresentar mudanças. Essas ocorrem impulsionadas por dois motores: o crescimento
econômico e a concentração da renda.
O crescimento econômico incorpora novas famílias ao mercado. O crescimento da
renda dessas famílias permite que elas gastem cada vez mais uma parte maior de sua renda em
bens supérfluos ou mais sofisticados. Um dos grandes fatores para o crescimento da renda das
famílias está no crescimento do salário real, que de acordo com Flassbeck et al.(2005, p. 19-
31) ficou em torno de 8% ao ano entre 1987 e 2000. Surge, assim, uma expansão horizontal
do mercado.
Porém, ao avaliarmos o tamanho de um mercado, não devemos olhar apenas o
tamanho da população ou da renda. Assim, junto ao crescimento horizontal do mercado
chinês, temos ainda a concentração de renda como um importante fator que cria uma elite
4 Ver Imai (1996, p. 159) e Medeiros (1999, p. 384)
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com uma renda que permite uma diversificação ainda maior de seu consumo, diversificando
ainda mais o mercado interno chinês.
Ao analisarmos esses dois fatores de mudança nos padrões de consumo e o novo
mercado interno chinês, devemos levar em consideração o tamanho absoluto desse mercado.
A população da China ultrapassa os 1,3 bilhões de pessoas, sendo o país mais populoso do
mundo. Assim, uma concentração de renda, mesmo que atingindo apenas uma pequena
parcela da população, é responsável pela mudança no padrão de consumo de milhões de
pessoas, sendo, portanto, um fator fundamental para entendermos os novos padrões de
consumo na China.
A concentração de renda que ocorre na China possui vários aspectos. Um primeiro
aspecto é a concentração de renda que ocorre dentro das cidades e das regiões rurais
provocada pela enorme diferença entre os salários pagos por diferentes empresas e os
rendimentos de diferentes atividades. Em segundo lugar, temos a concentração da renda nas
regiões urbanas em contrapartida com as áreas rurais, muito mais pobres. Em terceiro lugar,
temos a concentração regional da renda, com as províncias costeiras mais ricas que as
províncias ocidentais.
O Trade and Development Report (TDR) 2005 (UNCTAD, 2005, p. 36) mostra que o
número de famílias vivendo em pobreza absoluta diminuiu, o que significa que mesmo as
famílias mais pobres se beneficiaram do crescimento econômico. Porém, ao mesmo tempo, há
uma piora do coeficiente de Gini que, entre 1981 e 2002, passa de 0,18 para 0,33 nas regiões
urbanas e de 0,25 para 0,36 nas regiões rurais, com o coeficiente nacional igual a 0,44 em
2001. A diferença entre o coeficiente nacional e os coeficientes urbanos e rurais se dá em
função da disparidade entre a renda urbana e rural e da concentração regional da renda.
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2.2.1. A Mudança nos Padrões de Consumo Urbano.
A renda e o consumo na China cresceram de forma extraordinária. Porém, as regiões
urbanas merecem destaque nesse crescimento. O gráfico 1 mostra a taxa de crescimento da
renda real rural e urbana.
Gráfico 1.TAXA DE CRESCIMENTO DA RENDA PER CAPITA REAL DISPONÍVEL
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004
Ano
Taxa
de
Cre
scim
ento
Famílias RuraisFamílias Urbanas
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 Notas: Para o cálculo da renda real foi utilizado o índice de preços ao consumidor urbano e o índice de preços ao consumidor rural. O ano base é 1989.
Como podemos ver, a renda urbana cresceu mais que a renda rural em vários anos,
com exceção do período entre 1995 e 1997. Apesar do menor crescimento da renda rural, esta
ainda cresceu bem acima da inflação ao consumidor possibilitando um grande aumento da
renda real, tanto urbana quanto rural.
O enorme crescimento da renda das famílias urbanas sozinho é capaz de provocar uma
mudança nos padrões de consumo dessas famílias. Dados do China’s National Bureau of
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Statistics mostram que participação de bens de consumo básicos, como alimentos5 e roupas,
diminui rapidamente a partir da década de 1990, aumentando o consumo de serviços. A
diminuição da participação de produtos e serviços domésticos (aqui incluídos
eletrodomésticos) não significou uma queda no consumo de bens duráveis.
O peso dos custos de moradia no total da renda do trabalhador cresce continuamente.
Tal crescimento se dá em função de dois motivos: primeiro, temos o grande processo de
urbanização6; em segundo lugar, temos as reformas das EE.
Como veremos no capítulo seguinte, as EPE possuem um enorme papel social. Porém
essas empresas passaram por grandes reformas e parte dessas reformas foi a diminuição dos
benefícios sociais oferecidos, sendo moradia um dos grandes benefícios.
O gráfico 2 nos mostra o crescimento do número de produtos que cada 100 famílias
urbanas possuem. Podemos notar um extraordinário aumento do consumo de bens de
consumo duráveis. Nesta categoria, devemos destacar o aumento do consumo de
computadores, motocicletas e automóveis.
O aumento do consumo de motocicletas e computadores é visível no gráfico, porém o
consumo de automóveis não deve ser desprezado. A propriedade de automóveis por 100
famílias urbanas passa de 0,5 em 2000 para 2,2 em 2004, sendo, portanto, um aumento
extraordinário. Assim, o padrão de consumo das famílias urbanas vem se modernizando, com
o grande aumento do consumo de bens de alta tecnologia e alto valor agregado.
Apesar do indicador utilizado não apresentar o consumo absoluto dos produtos
analisados, ele serve como um bom indicador. Para se ter uma idéia do crescimento do
consumo urbano desses produtos, basta juntar o crescimento da propriedade dos produtos por
5 De acordo com o TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. 46) o “padrão de consumo de alimentos na China já passou por grande parte do primeiro estágio de transição na nutrição [...] Portanto, um crescimento futuro do nível de consumo de alimentos deve ser muito menor que no passado”. Dessa forma, as mudanças nos padrões de consumo tendem a se acelerar, com o consumo de produtos supérfluos e serviços aumentando proporcionalmente mais. 6 De acordo com Medeiros (2006, p. 388) a taxa de urbanização na China nos últimos 20 anos foi de 38% ao ano.
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100 famílias ao crescimento populacional urbano7. Não apenas as famílias começaram a
consumir mais bens de consumo duráveis, mas mais famílias os consomem.
Gráfico 2.NÚMERO DE BENS POR 100 FAMÍLIAS URBANAS
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1985 1990 1995 2000 2004
Ano
Núm
ero
de B
ens
MotocicletaAutomóvelRefrigeradorTV ColoridaAparelho de DVDComputadorTelefone Móvel
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
A mudança nos padrões de consumo urbano, com a intensificação do consumo de
produtos com alto teor tecnológico e valor agregado, em conjunto com o processo de
urbanização criam um enorme mercado interno em setores estratégicos. Ao explorar esses
mercados, empresas nacionais podem construir bases sólidas para se lançarem na
concorrência externa, mudando a estrutura de exportações da China.
De fato os estudos de casos feitos por Nolan (2001, p. 20-82) mostram que algumas
EE obtiveram um bom resultado em sua inserção nacional, apesar de ainda não estarem
prontas para concorrer com os grandes oligopólios internacionais.
7 A população urbana em 1978 era de 172,45 milhões de pessoas, ou 17,92% da população total da China. Em 1997, a população urbana sobe para 394,49 milhões (31,92%) e, em 2004, atinge 542,83 milhões (41,76% da população total).
21
2.2.2. A Concentração da Renda Urbana
O crescimento da renda per capita é capaz de mudar os padrões de consumo das
famílias urbanas. Porém, essa mudança é acelerada pela concentração da renda urbana. O
gráfico 3 nos mostra o crescimento da renda real das famílias urbanas, divididas por faixas de
renda.
Gáfico 3.TAXA DE CRESCIMENTO DA RENDA REAL PER CAPITA DAS FAMÍLIAS
URBANAS
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Ano
Taxa
de
Cre
scim
ento
Nacional
Famílias com Menor Renda(Primeiro Decil)
Famílias com Baixa Renda(Segundo Decil)
Famílias com Média Renda(Terceiro Quintil)
Famílias com Alta Renda(Nono Decil)
Famílias com Mais AltaRenda (Décimo Decil)
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 Notas:a) Para o cálculo da renda real urbana foi utilizado o índice de preços ao consumidor urbano, sendo
1989 o ano base. b) A enorme diferença da taxa de crescimento da renda real em 2002, quando comparado aos outros anos da série, se dá em função de mudanças na metodologia de coleta dos dados.
Podemos notar um enorme aumento da renda das famílias de alta e mais alta renda, com
menor crescimento da renda nas faixas de menor renda. Devemos destacar que o menor
crescimento da renda das famílias mais pobres não significou um maior empobrecimento real
22
destas famílias, já que sua renda cresceu acima da inflação8. Assim, o aumento da
desigualdade não se deu em função de transferências de renda, mas sim em função de
diferenças na taxa de crescimento da renda de diferentes faixas de renda.
A enorme desigualdade criada no período faz com que apareçam diferenças nos
padrões de consumo. De acordo com dados do China’s National Bureau of Statistics, os
alimentos e roupas possuem um enorme peso no consumo total das famílias mais pobres,
sendo responsáveis por quase 70% do consumo total dessas famílias em 1995. Para o mesmo
ano, o peso desses gastos é consideravelmente menor entre as famílias mais ricas (54%).
Quanto maior a faixa de renda, maior é a proporção gasta em produtos domésticos. As
famílias mais ricas são os grandes consumidores desses produtos, já que dedicam uma maior
parte de sua considerável maior renda ao consumo de produtos domésticos.
Os dados do China’s National Bureau of Statistics também mostram que as famílias
mais ricas foram as grandes responsáveis pelo aumento do consumo de bens de alta
tecnologia e alto valor agregado, com as famílias mais pobres mudando menos seus padrões
de consumo.
Como exemplo, temos o aumento do consumo de automóveis que ficou restrito às
famílias de mais alta renda e, em menor grau, de alta renda. Assim, apenas 20% das famílias
são as grandes demandantes de produtos de alto valor unitário.
O aumento da renda das famílias urbanas cria o processo de mudança de padrões de
consumo. Porém, esse processo é acelerado pela concentração de renda. Famílias em
diferentes faixas de renda gastam proporções diferentes de seus orçamentos em bens básicos,
bens de consumo duráveis e serviços.
8 A diminuição da renda real das famílias mais pobres em 1997 e 2002 é mais do que compensada pelo crescimento de sua renda em outros anos. Assim, entre 1995 e 2004, a renda real das famílias mais pobres cresce 23%.
23
Apesar da popularização de muitos bens de consumo duráveis, as camadas mais
pobres ainda ficaram isoladas de alguns mercados. Assim, alguns produtos de valor agregado
mais alto ficaram restritos ao consumo das camadas mais ricas.
Devemos ressaltar que o fato desses bens estarem restritos às camadas mais ricas não
significa que o mercado seja pequeno. Levando-se em conta que o tamanho médio das
famílias urbanas de renda mais alta é menor que o tamanho médio total das famílias urbanas
ainda temos, em 2004, aproximadamente 50 milhões de pessoas na faixa de mais alta renda e
50 milhões de pessoas na faixa de alta renda, sendo, portanto, um mercado de 100 milhões de
pessoas.
2.2.3. A Concentração da Renda nas Regiões Urbanas
Há na China uma significativa concentração da renda nas regiões urbanas9. A já
mostrada diferença nas taxas de crescimento da renda das famílias urbanas e rurais causa uma
enorme concentração da renda nas regiões urbanas, sendo a diferença entre a renda rural e
urbana um dos aspectos mais importantes da concentração de renda na China.
As reformas no campo, iniciadas em 1978, diminuem o diferencial relativo de renda.
Porém, esse diferencial volta a crescer e, em 2004, a renda per capita rural é pouco maior que
a renda das famílias urbanas mais pobres (RMB 2.862,39). Finalmente, devemos lembrar que,
mesmo com o diferencial entre a renda urbana e rural aumentando, a renda real rural aumenta
significativamente.
Dado esse diferencial de renda, é de se esperar um padrão de gastos das famílias
rurais em consumo diferente do das famílias urbanas. Dados do China’s National Bureau of
9 A concentração da renda nas regiões urbanas (ou a concentração urbana da renda) não deve ser confundida com a concentração da renda urbana. A primeira se refere à concentração da renda nas cidades e a pobreza do campo, enquanto a segunda se refere à concentração da renda dentro das cidades.
24
Statistics mostram uma clara mudança nos padrões de consumo das famílias rurais, com uma
grande diminuição do peso de alimentos e roupas que juntos eram, em 1985, responsáveis por
67,5% dos gastos e, em 2004, foram responsáveis por 52,7% dos gastos.
Apesar do grande crescimento da renda per capita rural, enormes parcelas da
população dessas regiões ainda estão excluídas do mercado. A concentração da renda nas
regiões urbanas cria um padrão de consumo distinto entre regiões urbanas e rurais. A pobreza
do campo cria uma convivência de padrões de consumo modernos com padrões extremamente
atrasados, surgindo um padrão de consumo extremamente heterogêneo.
2.3. Mudança Estrutural do Parque Produtivo Chinês
A segunda grande mudança a ser discutida nesse capítulo é a mudança estrutural do
parque produtivo chinês e o processo de substituição de importações. A teoria do
desenvolvimento heterodoxa mostra as crescentes dificuldades do padrão de industrialização
baseado na substituição de importações. Conforme o processo se aprofunda, passando de bens
de consumo simples para insumos e bens semi-elaborados, desses bens para bens de consumo
duráveis e com maior intensidade tecnológica, para finalmente chegar aos bens de capital,
problemas tecnológicos, de demanda e de restrição externa vão se agravando.
A diversificação do consumo provocada pelo aumento da renda per capita e por sua
concentração é capaz de oferecer a demanda efetiva necessária para se internalizar o setor de
bens de consumo duráveis. Dado o tamanho absoluto desses mercados, em função do
tamanho da população e do tamanho da economia chinesa, surge a demanda de bens de
capital e a oportunidade de internalizar esse setor.
Duas políticas surgem como soluções para as dificuldades técnicas. Em primeiro
lugar, temos a transferência de tecnologia feita pelas empresas estrangeiras. A intermediação
25
do Estado chinês na entrada dessas empresas no país obrigou-as a transferir parte de suas
tecnologias às empresas nacionais. A participação de empresas estrangeiras em projetos,
muitas vezes, tinha como condição a transferência de tecnologia para empresas chinesas que
também participariam do projeto, como no caso da construção da Usina Hidroelétrica de Três
Gargantas (NOLAN, 2001, p. 45-47). Em outros casos, a entrada da empresa estrangeira está
condicionada à formação de um empreendimento conjunto com uma empresa chinesa e à
transferência de tecnologia para esta empresa (GABRIELE, 2001, p. 9-14).
Em segundo lugar, Freeman (2005) mostra o enorme acúmulo de capacitação
tecnológica que a China vem atingindo através da qualificação de cientistas e das
oportunidades oferecidas pelo seu mercado em expansão.
Os problemas de restrição externa surgem com a necessidade de importações dos
insumos e bens de capital necessários à industrialização. Tavares (2000, p. 233-237) observa
que a dinâmica interna da nova indústria de bens de consumo acelera seu crescimento,
pressionando as contas externas em função do aumento absoluto das importações de insumos
e bens de capital.
Na China, entretanto, a restrição externa não foi capaz de barrar as mudanças
estruturais no parque produtivo e o processo de substituição de importações. Tal fato se deu
em função do crescente superávit comercial e do saldo em conta corrente do país e da
conseqüente superação temporária da restrição externa10, o que permitiu a continuidade do
processo.
Dadas essas características, a China foi capaz de, como veremos, aprofundar o
processo de substituição de importações. Foram internalizados não apenas as indústrias
10 A superação da restrição externa em um certo período de tempo não significa sua eliminação. A eliminação completa da restrição externa vai muito além de saldos positivos em conta corrente: passa por mudanças na pauta de exportações de um país, sua posição na divisão internacional do trabalho e, principalmente, pela força de sua moeda nacional. Serrano (2004) mostra a importância do fato do dólar ser a moeda internacional para a eliminação da restrição externa dos EUA, além do esforço americano para a consolidação de sua moeda nacional como moeda internacional.
26
tradicionais, mas também indústrias de tecnologia de ponta, de bens de capital e outros bens
de grande valor agregado.
2.3.1. Mudanças na Pauta de Importações
Uma característica comum dos processos de substituição de importação e mudanças
no parque produtivo está na mudança da pauta de importações. As mudanças no parque
produtivo deslocam as importações para setores ainda não internalizados. Em um primeiro
estágio, cresce o peso das importações de bens de consumo mais elaborados e alguns
insumos, conforme os bens de consumo mais simples são produzidos nacionalmente. Nessa
mesma fase, aumenta o peso das importações de bens de capital necessários à
industrialização.
O aprofundamento do processo de substituição de importações continuará a aumentar
o peso das importações de bens de capital, enquanto os setores de bens de consumo mais
elaborados e insumos básicos são internalizados. Assim, os bens de capital passam a compor
uma fatia considerável do total de importações.
O padrão da mudança da estrutura de importações também é afetado pelas mudanças
dos padrões de consumo. Com o aumento da renda per capita, uma fatia maior da renda dos
trabalhadores é destinada ao consumo de bens de consumo duráveis, mudando a pauta de
importações. O processo de substituição de importações busca suprir essas novas, ou mesmo
antigas e reprimidas, demandas através da produção interna desses produtos.
Mudanças na pauta de importações são reflexos das mudanças nos padrões de
consumo e do processo de industrialização. Essas mudanças obedecem a certos padrões e,
como veremos agora, a evolução das importações da China obedece a esses padrões. Vejamos
o gráfico 4 (para mais detalhes, ver tabela 1 no anexo estatístico).
27
Gráfico 4.IMPORTAÇÕES DA CHINA
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004Ano
Valo
r (U
SD B
ilhõe
s)
Alimentos e Animais Vivos para AlimentaçãoInsumos BásicosCombustíveis Minerais, Lubrificantes e Produtos RelacionadosQuímicos e Produtos RelacionadosProdutos Industriais Têxteis e Leves, Produtos de Borracha e Produtos Minerais e MetálicosMáquinas e Equipamentos de Transporte
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
O aumento das importações de produtos primários se dá em função do enorme
aumento das importações de produtos relacionados à industrialização da China. Mesmo com
enormes investimentos nacionais nesses setores11, parte da demanda teve que ser deslocada
para produtos estrangeiros.
Atualmente, a pauta de importações da China é dominada por importações de
manufaturados. Obedecendo ao padrão de industrialização descrito anteriormente, podemos
notar um aumento do peso de produtos industriais leves, seguido por uma quase contínua
diminuição de sua importância a partir de 1993. Sobem continuamente o peso de outros bens
manufaturados, seguindo as mudanças nos padrões de consumo.
O setor de máquinas e equipamentos merece destaque. Sua participação no total de
importações sobe continuamente, atingindo seu ápice em 2003, quando foi responsável por
46,7% do total de importações. Essa tendência apenas é afetada no período 1995-1997,
11 No capítulo 3 estudaremos os investimentos em setores estratégicos.
28
quando seu peso diminui em função da desaceleração do crescimento do país. O ano de 2004
merece destaque. Apesar da manutenção da taxa de crescimento em relação ao ano anterior
temos uma diminuição do peso da importação de máquinas e equipamentos no total das
importações.
Um último fator de forte influência nas mudanças na pauta de importações é a posição
que o país ocupa na DIT. De acordo com o TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. 60) uma
importante mudança da pauta de importações da China está no grande aumento das
importações de partes e componentes eletrônicos, reflexo da participação do país nas cadeias
de produção global.
Para compreendermos melhor o processo de substituição de importações, a análise das
mudanças no parque produtivo da China se faz necessária, observando o crescimento de
diferentes setores.
2.3.2. Mudanças em Alguns Setores
Iniciaremos nossa discussão com a análise da parte de usos finais das matrizes
insumo-produto de 1995 e 2000 (para mais detalhes ver tabelas 2 e 3 no anexo estatístico). Os
valores mostrados nas tabelas são calculados com base no índice de preços aos produtores nos
respectivos anos. Em função da falta de dados sobre a inflação dos preços aos produtores,
preferimos não deflacionar as matrizes. Apesar da matriz de 2000 não estar deflacionada,
temos poucas distorções em função de mudanças nos preços, já que no período há uma baixa
taxa de inflação que ainda é compensada por dois anos de deflação. O gráfico 5 nos mostra a
participação de alguns setores na produção total.
29
Gráfico 5.PARTICIPAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NO PRODUTO TOTAL
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
1995 2000
Ano
Part
icip
ação
Produtos Têxteis, Costura,Couro e Peles
Outras Manufaturas
Produção e Distribuiçãode Energia Elétrica, Vapore Água AquecidaCoque, Gás e Refino dePetróleo
Indústria Química
Máquinas e Equipamentos
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Podemos notar as mudanças estruturais na indústria chinesa. É comum o comentário
de que a indústria chinesa baseia-se na produção de bens simples, intensivos em trabalho e de
baixo valor agregado, sempre sendo destacado o papel da indústria têxtil. De fato, a indústria
têxtil ainda possui um enorme peso na indústria chinesa. Porém, a produção de outras
manufaturas cresce de forma acelerada, diminuindo o peso dos produtos têxteis.
Os setores de energia cresceram de forma extraordinária, atendendo às demandas da
industrialização e urbanização do país. Porém, tal crescimento não foi capaz de gerar a auto-
suficiência de combustíveis na China, com as exportações líquidas passando de um déficit de
RMB 11 bilhões para um déficit de RMB 28 bilhões. A forte queda das exportações líquidas
de combustíveis fósseis indica uma vulnerabilidade do país, dependente de fornecedores
externos. A fonte de tal vulnerabilidade está na falta de campos petrolíferos em seu território.
Como resposta, o governo chinês cria, em 1985, a Shenhua Coal Company, com o objetivo de
30
aumentar a produção de carvão e mudar a base energética para esse combustível, diminuindo
a dependência do petróleo (NOLAN, 2001, p. 75-82).
O valor do produto total da indústria química, mais intensiva em tecnologia e
dominada por gigantes globais, também cresce de forma extraordinária (79%) no período.
Assim como no setor de combustíveis fósseis, há uma deterioração das exportações líquidas.
Porém, o enorme crescimento do produto total da indústria química indica que, apesar da
China não ter eliminado totalmente sua dependência de importação desses produtos, as
indústrias chinesas usam cada vez mais produtos químicos produzidos no país.
O setor de máquinas e equipamentos merece destaque em função da dificuldade de
internalizar essa indústria. Esse setor é um grande exemplo do avanço do processo de
substituição de importações na China, com o produto total aumentando 105% entre 1995 e
2000. Como um bom indicador do avanço do processo de substituição de importações no
setor, temos as exportações líquidas que passam de um déficit de RMB 182 bilhões em 1995
para um superávit de 5,3 bilhões em 2000.
As importações de máquinas e equipamentos em 2000 continuaram fortes, atingindo
RMB 810 bilhões. Esse alto nível de importações pode ser explicado por dois fatores. Em
primeiro lugar, temos o rápido processo de crescimento e industrialização no país, que cria
uma enorme pressão sobre o setor. Em alguns casos, a modernização de instalações deve ser
feita em um curto período de tempo, obrigando empresas chinesas a comprar máquinas
estrangeiras. Em segundo lugar, temos o relativo atraso tecnológico da indústria chinesa de
máquinas e equipamentos. Os esforços para capacitar tecnologicamente as empresas
chinesas12 já apresentaram alguns resultados, expressos no enorme volume de exportações do
12 Freeman (2005) descreve os investimentos chineses e o aumento da capacitação do país em tecnologia. Gabriele (2001) descreve a reforma do Sistema Nacional de Pesquisa chinês e como as EE são afetadas por essa reforma. Nolan (2001, p. 20-83), em seus estudos de caso, demonstra o aumento da capacitação tecnológica de muitas EE, ao mesmo tempo em que ressalta a necessidade de importar máquinas e equipamentos. Como exemplo, temos a indústria siderúrgica chinesa. Em 1991, a Shougang Iron and Steel Corporation já era capaz
31
setor. Porém, muitas empresas chinesas, para aumentar a produtividade e serem capazes de
competir com empresas estrangeiras, compram máquinas estrangeiras de ponta, o que, em
parte, explica o enorme volume de importações.
Os dados agregados por setor mostram uma mudança estrutural no parque produtivo
chinês. Manufaturas tradicionais (como produtos têxteis) perderam espaço para a indústria de
bens de capital. O crescimento extraordinário desse setor, assim como do setor de produtos
químicos, indica o aprofundamento do acelerado processo de substituição de importações.
2.3.3. Desagregando os Setores
A produção têxtil perdeu parte de sua importância entre 1995 e 2000. Porém, em
função do nível de agregação dos dados, não é possível, através das matrizes de insumo-
produto, analisar o crescimento de setores de produção de bens de consumo duráveis e bens
intensivos em tecnologia. Assim, para tal análise, utilizaremos a tabela 4, apresentada no
anexo estatístico. Nessa tabela temos a quantidade produzida, não havendo, portanto,
distorções nos dados em função de variações nos preços. O quadro 1 mostra as taxas de
crescimento da produção de alguns bens em relação ao ano anterior.
Podemos notar a influência das mudanças nos padrões de consumo no crescimento da
produção nacional de alguns bens duráveis, como refrigeradores e máquinas de lavar. Essas
mudanças também impulsionam a indústria de bens de consumo com maior intensidade
tecnológica. Há um enorme crescimento da produção de aparelhos de TV coloridos, assim
como de gravadores de vídeo, sistemas de som, câmeras e celulares.
de montar suas próprias fornalhas automatizadas. Porém, em 1992, a mesma empresa comprou uma siderúrgica americana e transportou para a China todo o equipamento de ponta, em função da urgência em aumentar a produção.
32
Quadro 1.
CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO
Item 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Refrigeradores Domésticos 7% 7% 1% 14% 6% 6% 18% 40% 35%Máquinas de Lavar Domésticas 13% 17% -4% 11% 8% -7% 19% 23% 20%Aparelhos de TV Coloridos 23% 7% 29% 22% -8% 4% 26% 27% 12%Equipamentos de Geração de Energia -15% 2% -33% -15% -9% 7% 58% 74% 93%Caminhões 3% -8% 28% 14% 3% 3% 23% 3% 41%Ônibus -13% 40% 21% 32% 36% 25% 20% 9% 22%Carros 14% 27% 4% 13% 6% 16% 55% 90% 12%Tratores Médios e Grandes 32% -2% -18% -4% -37% -7% 19% 7% 101%Motores de Combustão Interna 40% -7% -22% 11% 6% 9% 39% 12% 36%Telefones Móveis -6% 26% 54% 45% -53% 64% 391% 50% 28%Computadores -6% 84% 13% 196% 5% 74% 77% 91% 7%Micro-computadores 66% 49% 41% 39% 66% 31% 67% 120% 40%Circuitos Integrados -29% -34% -78% 152% 71% -7% 86% 259% 43%Carvão 3% -2% -9% -16% -4% 16% 19% 21% 17%Petróleo Cru 5% 2% 0% -1% 2% 1% 2% 2% 3%Gasolina 8% 7% -1% 8% 11% 0% 4% 11% 10%Óleo Diesel 11% 11% -1% 29% 12% 6% 3% 11% 19%Gás Natural 12% 13% 3% 8% 8% 12% 8% 7% 19%Eletricidade 7% 5% 3% 6% 9% 9% 12% 16% 14%Ferro Gusa 2% 7% 3% 6% 4% 19% 10% 25% 18%Aço Processado 4% 7% 8% 13% 9% 22% 20% 25% 23%Plásticos 11% 19% 1% 26% 25% 19% 13% 13% 8%Borracha Sintética 2% 7% -8% 24% 18% 41% 12% -1% 10%
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
O crescimento da produção de veículos automotivos coloca a China como um dos
maiores produtores mundiais de carros, com mais de 2,3 milhões de unidades produzidas em
2004.
No setor de equipamentos, devemos destacar o grande crescimento da produção de
equipamento para geração de energia, em função das características desse mercado, marcado
pela presença de grandes oligopólios e dominado por poucas empresas de atuação global.
O crescimento da produção de bens de alta intensidade tecnológica (computadores,
circuitos integrados, centrais ópticas) é muito significativo, em função do dinamismo de seus
mercados.
33
Nos setores de combustíveis fósseis, podemos ver o grande crescimento da produção
de carvão, gasolina e óleo diesel. O baixo crescimento da produção de petróleo cru indica a
dependência da China de petróleo importado. Porém, o crescimento da produção de derivados
ficou muito acima da produção de petróleo, o que indica um crescimento das empresas que
atuam na área de refinamento e petroquímica. Assim, apesar de dependente de petróleo
estrangeiro, a China não estende sua vulnerabilidade aos setores de refino e processamento do
petróleo.
Mesmo sendo dependente de petróleo importado, de acordo com o TDR 2005
(UNCTAD, 2005, p. 59), a China ainda é, em 2004, o sexto maior produtor de petróleo do
mundo. O mesmo relatório afirma que a China é o maior produtor de carvão do mundo.
O grande crescimento da produção de ferro e aço busca atender parte da demanda
interna desses produtos, tão importantes para o processo de industrialização e urbanização.
O processo de substituição de importações se aprofundou rapidamente, atingindo
setores de bens de consumo duráveis, bens de alta intensidade tecnológica e bens de capital,
além de setores de insumos e componentes. Veremos no capítulo seguinte qual o papel das
empresas nacionais, principalmente as EE, no crescimento da oferta desses produtos, ou seja,
o papel das EE no processo de substituição de importações.
2.4. Mudanças na Pauta de Exportações
A política industrial chinesa já apresenta resultados significativos que vão além do
processo de substituição de importações. A pauta de exportações chinesas tem mudado, se
diversificando e intensificando exportações de produtos mais elaborados. De acordo com o
TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. V) a “China melhorou substancialmente sua cesta de
34
exportações, na qual manufaturas intensivas em trabalho e recursos e, crescentemente,
eletrônicos, tornaram-se dominantes”.
A mudança da pauta de exportações da China é notável, com as “exportações de
manufaturados da China crescendo a uma taxa anual de quase 18%, a qual é mais que o dobro
do crescimento anual de exportações de manufaturados no mundo” (UNCTAD, 2005, p. 42)
2.4.1. Mudanças no Padrão de Exportações da China
Os gráficos 6 e 7 mostram a evolução de algumas exportações chinesas e o saldo
comercial por categoria de produto:
Gráfico 6.EXPORTAÇÕES DA CHINA
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Ano
Valo
r (U
SD B
ilhõe
s)
Produtos Primários
Produtos Industriais Têxteis e Leves, Produtos de Borracha e Produtos Minerais eMetálicosMáquinas e Equipamentos de Transporte
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
35
Gráfico 7.SALDO COMERCIAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS
-60,00-40,00-20,00
0,0020,0040,0060,0080,00
100,00120,00
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Ano
Valo
r (U
SD B
ilhõe
s)
Bens ManufaturadosQuímicos e Produtos RelacionadosProdutos Industriais Têxteis e Leves, Produtos de Borracha e Produtos Minerais e MetálicosMáquinas e Equipamentos de Transporte
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
O enorme crescimento das exportações de bens manufaturados foi capaz de
transformar o déficit no saldo desses produtos em um superávit de USD 108 bilhões em 2004.
O déficit comercial em produtos químicos aumenta consideravelmente, apesar do significante
aumento das exportações.
Uma das mudanças mais significativas está no aumento das exportações de máquinas e
equipamentos de transporte. Apesar do grande aumento das exportações de produtos
industriais leves, suas exportações são ultrapassadas pelas exportações de máquinas e
equipamentos de transporte em 1996. Em 2004, as exportações de máquinas e equipamentos
de transporte são responsáveis por 45,2% do total de exportações, enquanto produtos
industriais leves são responsáveis por 17%.
As mudanças na pauta de exportações da China diminuem a importância de produtos
industriais leves e têxteis no total das exportações. O saldo comercial de máquinas e
equipamentos se aproxima rapidamente do saldo comercial de manufaturas simples.
36
Uma importante mudança na pauta de exportações da China está nos produtos com
maior intensidade tecnológica. Em 2004, as exportações desses produtos são responsáveis por
mais de 5% do total das exportações da China, o que demonstra uma mudança qualitativa na
pauta de exportações do país.
Quadro 2.
EXPORTAÇÕES POR PRODUTO (USD MILHÕES)
Produto 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Maior Intensidade Tecnológica 7.251 8.909 10.713 12.077 15.381 15.304 18.790 23.416 30.658
Motores Elétricos e Geradores 959 1.225 1.290 1.492 1.931 1.842 2.183 2.439 2.912
Conversores Estáticos 630 938 1.057 1.229 1.529 1.742 2.159 2.885 4.164
Células Primárias e Baterias 326 390 413 491 566 589 687 864 956
Acumuladores Elétricos 237 322 453 634 932 1.001 1.398 2.091 3.155
Aparelhos de TV 794 654 687 803 1.297 1.592 2.396 3.472 5.490
Capacitores Elétricos 282 376 361 569 775 654 835 985 1.230
Diodos e Semi-Condutores 323 471 589 855 1.084 960 1.339 1.733 2.427
Instrumentos Médicos 258 303 326 362 515 639 761 1.003 1.380
Transporte 1.672 2.256 2.417 2.489 2.814 3.448 4.003 5.821 8.328
Veículos Automotivos 147 190 157 103 194 208 267 418 781
Autopeças 382 447 530 780 1.123 1.351 1.842 2.416 4.411
Navios 1.143 1.618 1.729 1.606 1.497 1.889 1.894 2.988 3.137
Produtos Elétricos e Mecânicos 48.203 59.317 67.100 76.974 105.297 118.787 157.062 227.457 323.404
438.228 593.326194.931 249.203 266.098 325.596 Total de Exportações 151.048 182.792 183.709
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Lardy (2003, p. 9) afirma que as exportações de produtos intensivos em tecnologia
apenas são uma ilusão de sofisticação tecnológica na produção. A China seria usada como
plataforma de montagem dos produtos, enquanto os componentes de alto valor agregado
seriam feitos em outros países. Porém, o autor não mostra nenhuma fonte ou dado que
corrobore sua afirmação.
A afirmação de Lardy é recorrente. De fato, uma fatia considerável das exportações
chinesas de produtos eletrônicos é proveniente de atividades de processamento, porém
Gabriele (2002) e Freeman (2005) mostram, em vários pontos de seus trabalhos, que o setor
37
de alta tecnologia chinês vem passando por uma mudança estrutural. De acordo com o TDR
2005 (UNCTAD, 2005, p. 54) a China possuía, em 2001, o segundo maior número de
pesquisadores no mundo.
Ainda de acordo com o TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. 62) “o recente forte
investimento da China em capacidade manufatureira doméstica pode reduzir
significativamente sua dependência de partes e componentes importados na indústria
eletrônica [...]”. O mesmo relatório afirma que existem indícios de que o conteúdo nacional
das atividades de processamento para exportação vem aumentando (UNCTAD, 2005, p.67).
Como um indício, temos o já mostrado enorme aumento na produção nacional de
semicondutores e de autopeças.
Assim, como sintoma dessas mudanças, temos a construção de laboratórios de
pesquisa de várias multinacionais na China. Devemos destacar que a China não é o México,
nem nenhum outro país da América Latina, e que há, no país, uma política tecnológica
definida e um interesse diferenciado por parte das empresas estrangeiras.
Uma segunda mudança qualitativa na pauta de exportações da China está no
extraordinário aumento das exportações de equipamentos de transporte, com destaque para
navios e autopeças. O enorme aumento das exportações de autopeças mostra que o país não é
apenas uma plataforma de montagem e exportação. A indústria de navios deve ser destacada,
em função das dificuldades de se penetrar esse mercado cujos produtos têm um altíssimo
valor agregado, unitário e uma alta intensidade tecnológica.
O processo de desenvolvimento não depende apenas de mudanças de quantidades,
exigindo mudanças qualitativas no país. Uma das mais importantes está na mudança
qualitativa das exportações, capaz de modificar a natureza da restrição externa do país. A
política industrial chinesa, baseada nas EE, já começa a apresentar resultados na mudança
estrutural da pauta de exportações do país.
38
A estrutura de exportações da China sofreu enormes mudanças. Produtos industriais
leves intensivos em mão de obra não são mais os grandes responsáveis pelo saldo comercial
do país, com sua importância no total de exportações caindo. Os setores de bens de capital e
outros produtos industriais são responsáveis em 2004 por 71,6% das exportações, sendo,
portanto, de grande importância na atual estrutura comercial do país.
Entendido o processo de desenvolvimento chinês e as mudanças estruturais a ele
relacionadas, seguiremos estudando o papel das EPE nesse processo. Veremos que essas
empresas estão no centro da atual política industrial chinesa, possuindo também um
importante papel social, fazendo com que sejam importantes motores das mudanças
estruturais e ferramentas fundamentais na estratégia chinesa de desenvolvimento.
39
Capítulo 3.
O PAPEL DAS EMPRESAS DE PROPRIEDADE ESTATAL NA CHINA
3.1. Introdução
O debate sobre os pilares do excepcional desempenho da economia chinesa prossegue.
Autores da corrente ortodoxa afirmam que o alto crescimento da China se dá em função de
três processos básicos: primeiro, teríamos a liberalização comercial, gerando um maior
crescimento através do comércio internacional; em segundo, teríamos os investimentos
estrangeiros que trazem ao país novas tecnologias e empresas altamente eficientes; em
terceiro, teríamos a explosão do setor privado com um amplo processo de privatização e a
criação de milhares de pequenas empresas privadas.
Para esses autores, portanto, o crescimento da China se dá em função do processo de
liberalização do país, a despeito da manutenção de políticas intervencionistas e do grande
número de EPE.
Muitos trabalhos críticos já foram produzidos sobre a capacidade do investimento
direto estrangeiro gerar crescimento, ou mesmo sobre seus alegados benefícios em economias
subdesenvolvidas. Da mesma forma, teóricos do desenvolvimento mostram as limitações da
teoria neoclássica de comércio internacional e as falhas no pensamento liberal.
O investimento estrangeiro e a integração internacional chinesa tiveram sim seu papel
para o grande crescimento do país. Porém, os mecanismos de contribuição destes elementos
estão longe de ser os que economistas ortodoxos defendem. Em primeiro lugar, devemos
ressaltar o termo “integração internacional” em contraste com “liberalização comercial”. A
liberalização comercial por si só, como mostra o exemplo sul-americano na década de 1990,
40
não leva ao crescimento econômico, muito pelo contrário, contribui para a estagnação e
aumento da dependência externa na região.
A questão é, portanto, a reintegração da China na comunidade internacional. Medeiros
(1999, p. 391-396) deixa clara a importância da aproximação dos EUA com a China e o papel
que este fato político teve na diminuição da restrição externa chinesa, possibilitando o
crescimento acelerado.
É fato que ocorreu sim um processo de liberalização comercial na China; porém, esse
processo foi gradual e controlado, fazendo parte da estratégia chinesa de reintegração
internacional e ocorrendo, como o TDR de 2002 (UNCTAD, 2002, p. 143) afirma, em um
período de crescimento econômico, não como uma última tentativa desesperada de buscar o
crescimento.
Desse modo, a reintegração internacional não foi o principal motor do crescimento
chinês, mas cumpriu um importante papel ao deslocar a restrição externa e permitir o
crescimento.
Quanto às empresas estrangeiras, apesar de altamente eficientes, são relativamente
poucas no país. O saldo comercial gerado por elas, como Chandrasekhar & Gosh (2005, p. 2)
mostram, é baixo, em função do alto coeficiente de importações, sendo ainda as EE as
grandes responsáveis pelo saldo comercial do país13.
O papel positivo desempenhado pelo investimento estrangeiro direto (IED) foi a
absorção de tecnologia por parte de algumas EE. Porém, devemos ressaltar que tal fato não
ocorreu por mecanismos de mercado e apenas foi possível em função da intermediação e
controle do Estado, obrigando as empresas estrangeiras a transferir sua tecnologia.
13 Dados do China Statistical Yearbook 2004 mostram que, em 2003, as empresas estrangeiras exportaram USD 240,3 Bilhões e importaram USD 231,9, com um saldo, portanto, de USD 8,4 Bilhões.
41
Por fim, temos o papel do enorme crescimento do número de pequenas e médias
empresas privadas. Dificilmente poderíamos considerar hoje a China uma economia
socialista, mas essas empresas não são as responsáveis pelo enorme crescimento do país.
De acordo com a argumentação e observação histórica de Peter Nolan (2001, p. 3-15)
não são as pequenas e médias empresas as grandes responsáveis pelo desenvolvimento de um
país, mas sim os grandes conglomerados, corporações e oligopólios nacionais. O autor
ressalta o esforço do Estado para criar grandes empresas na história da industrialização de
países desenvolvidos. Essa história se repete em países como Inglaterra, EUA, Japão e NICs
asiáticos. De acordo com o autor, a grande empresa desempenhou um papel fundamental no
desenvolvimento desses países. Peter Nolan afirma que o papel dessas empresas não diminui:
The role played by big business is even more important in the early 21st century than it has been at any previous point in the history of capitalism. Large capitalist firms now stand at the centre of a vast network of outsourced businesses which are highly dependent on the core system integrators for their survival. The system integrators posses the technology and/or brand name to ensure that it obtains the lion’s share of the profits from the transaction between the two sets of firms. (NOLAN, 2003, p. 317)
Apenas a grande empresa é capaz de competir na atual economia global e de gerar
uma mudança estrutural na pauta de exportação e importação de um país. Seus enormes
gastos em P&D e desenvolvimento tecnológico lhes permitem concorrer com outras grandes
empresas e penetrar em seus mercados. A política industrial chinesa é inspirada nessas
experiências, não em teorias ortodoxas sobre a importância da concorrência perfeita, e o
Estado chinês preocupa-se com a criação de grandes empresas nacionais capazes de se inserir
internacionalmente.
Porém, ainda há certa descrença, mesmo entre autores heterodoxos que reconhecem o
papel fundamental da intervenção estatal para o desenvolvimento industrial, da possibilidade
de EPE estarem no centro de uma política industrial e tecnológica. A argumentação básica
42
mostrada por Evans (1995, p. 14; 94-98) é que essas empresas não possuem a agilidade
necessária para atuar em setores dinâmicos e de tecnologia de ponta.
O processo de desenvolvimento da China conta com a enorme presença do Estado,
monitorando, regulando e até controlando esse processo, não deixando-o à sorte do mercado.
Uma das mais importantes ferramentas nas mãos do Estado chinês são as EPE, que
desempenham não apenas um importante papel social, mantendo a estabilidade política e
social do país, mas são capazes de definir os ciclos de crescimento da China, através de seus
gastos. Dentro desse grupo de empresas, se destacam as empresas estatais. Essas empresas
foram, em 2003, responsáveis por 45% do valor adicionado pela indústria e 38% do valor
bruto da produção industrial.
A taxa de contribuição da indústria para o PIB em 2003 foi de 61,3%. No mesmo ano,
produtos manufaturados corresponderam a 92% das exportações chinesas. Dessa forma, dada
a importância do setor industrial para a China, a enorme presença das Estatais no setor já é,
por si só, importante. Porém, mais importante ainda, é a análise de quais setores estas
empresas estão mais presentes.
As EE estão presentes em todos os setores produtivos da China, mas o grande papel
das empresas estatais pode ser visto através dos setores nos quais estão mais presente. Estas
empresas são responsáveis por uma parcela considerável dos ativos e do capital em setores
como insumos básicos, bens de capital, produtos com alta intensidade tecnológica e
equipamentos de transporte.
O posicionamento estratégico das EE faz com que essas empresas sejam fundamentais
na mudança da estrutura industrial da China. Assim sendo, estatais possuem uma enorme
importância não apenas no processo de substituição de importações, mas também na mudança
da pauta de exportações do país.
43
A ainda enorme presença de EPE na economia chinesa faz com que essas empresas
não possuam apenas um papel econômico tradicional, estendendo o papel das EPE na área
social e, portanto, no crescimento e na concentração da renda e nas mudanças dos padrões de
consumo.
Desse modo, iniciaremos esse capítulo com a análise do processo de privatização “por
baixo”, mostrando que não houve um amplo processo de privatização dos ativos do Estado,
com o peso das EE na economia chinesa diminuindo em função do grande crescimento das
outras formas de propriedade. Em seguida, analisaremos o posicionamento estratégico das EE
através do peso dessas empresas na estrutura produtiva chinesa. Seguiremos estudando as
características da economia mundial e a atual política industrial promovida pelo governo
chinês, assim como as reformas nas EPE. Finalizando, veremos outros papéis das empresas de
propriedade estatal, como o papel das EE nos ciclos econômicos, o papel social das EPE e o
papel das EE nas mudanças estruturais descritas no capítulo anterior.
3.2. Privatização “por Baixo”
Na discussão sobre choque e gradualismo em economias em transição, a privatização
aparece, para os adeptos do choque, como essencial para o crescimento dessas economias.
Dessa forma, é comum ouvirmos comentários sobre a grande privatização de ativos na China,
sendo este fato importante para o crescimento do país. Porém, tal processo não ocorreu no
país, sendo a diminuição da participação das estatais na produção provocada pelo grande
aumento do número de empresas coletivas e, em menor grau, privadas.
44
Gráfico 8.Participação das EE no Total de Ativos por Setor
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Part
icip
ação
Bens de Consumo
Matérias-Primas e InsumosBásicosOutros Insumos eComponentesEnergia
Bens de Capital e AltaTecnologia
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Gráfico 9.ATIVOS DAS EE POR SETOR
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
3.000,0
3.500,0
4.000,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
Bens de Consumo
Matérias-Primas e InsumosBásicosOutros Insumos eComponentesEnergia
Bens de Capital e AltaTecnologia
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
45
O gráfico 9 nos mostra que o setor produtivo estatal chinês está presente em todos os
setores produtivos da economia, mantendo uma grande presença em setores estratégicos. A
diminuição da participação das EE no total dos ativos (gráfico 8) foi, em regra, causada pelo
enorme crescimento dos ativos de outras formas de propriedade. Como podemos observar, os
ativos das EE em setores estratégicos aumentam, apesar de haver diminuições significativas
no número de empresas. Em outros setores, os ativos começam a diminuir em 1999, mas estão
ainda maiores em 2003 do que em 1995. Mostraremos agora que o processo de “privatização”
da economia chinesa se deu “por baixo”, ou seja, não por uma venda desenfreada dos ativos
estatais, mas sim por um grande crescimento da economia privada.
Naughton (1994, p. 266) chama a atenção para o processo de privatização por baixo na
China, afirmando que a diminuição de participação das EE na produção se dá em função da
entrada de novas empresas nos mercados, destacando o papel da empresas coletivas. Estas
empresas, apesar do nome, não são de propriedade dos trabalhadores, mas sim do Estado,
sendo a classificação dada pelo governo chinês às EPE urbanas controladas por governos
locais (NAUGHTON, 1994, p. 267)14.
De acordo com o autor (NAUGHTON, 1994, p. 268), por motivos ideológicos, o
governo chinês se mostrou relutante em empregar um amplo processo de privatização,
preferindo uma mudança institucional no controle dos ativos. Muitas EE, antes controladas
pelo governo central, passaram para as mãos de governos locais, tornando-se ECV ou
coletivas. Assim sendo, as empresas continuaram de propriedade pública.
A tabela 7, no anexo estatístico, mostra operações de vendas de ativos de EE em cada
ano. Ao convertermos o valor total das vendas de ativos em cada ano para Renminbi,
14 O termo “coletivas” foi mantido nas tabelas apresentadas no anexo. Dessa forma deve-se entender que nas tabelas nas quais aparecem o item “coletivas” os dados referem-se às EPE urbanas controladas por governos locais.
46
utilizando a taxa de câmbio nominal média para cada ano, temos as seguintes proporções
entre receitas de ativos vendidos e ativos totais das EE no ano.
Quadro 3.
PROPORÇÃO RECEITAS DE ATIVOS VENDIDOS SOBRE ATIVOS TOTAIS DAS EE
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 20030,11% 0,14% 1,28% 0,07% 0,30% 1,01% 0,06% 0,15% 0,52%
Fonte: World Bank; China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Como podemos ver, a venda total de ativos das EE foi irrisória se comparado aos seus
ativos totais ou mesmo aos seus investimentos, podendo o mesmo ser dito se desagregarmos
os dados por setores produtivos.
Os dados do Banco Mundial apenas listam uma empresa (Zhouping Xinao Gas
Company Limited) como sendo totalmente vendida, com as restantes tendo apenas parte de
seus ativos vendidos.
A colocação de ações no mercado e a venda de parte das EE é um lado da atual
política industrial chinesa. Essas vendas são feitas como forma de tornar as empresas mais
eficientes em um sentido microeconômico ou são uma maneira de formar uma joint venture
com empresas estrangeiras. Como veremos posteriormente, ao discutir as reformas das EE, o
controle majoritário das empresas, de forma geral, fica nas mãos do Estado, e as outras
empresas participam como sócias minoritárias, com a função de transferir tecnologia.
Também veremos que o próprio Estado (ministérios, secretarias, agências e governos locais) é
um grande comprador desses ativos vendidos, pulverizando a propriedade das EE entre vários
agentes (ou esferas) do Estado.
Assim, não houve na China um grande processo de privatização. Gabriele (2001, p.
53-54) ressalta que, durante as reformas nas EE, houve sim um processo de desestatização,
mas que esse processo não foi sinônimo de privatização.
47
3.3. O Posicionamento Estratégico das EE
A importância das EE na China não se restringe à sua contribuição para o PIB (ao seu
valor da transformação industrial). Como vimos na introdução desse capítulo, uma das
questões principais que deve ser colocada ao avaliarmos a importância das EE está no
posicionamento estratégico destas empresas.
Para analisar o posicionamento estratégico das EE (em quais setores elas estão mais
presentes), utilizaremos cinco indicadores divididos por setor produtivo e por estrutura de
propriedade em uma série de 1995 até 2003. Os indicadores utilizados serão: número de
empresas; valor adicionado pela indústria; valor bruto da produção industrial; ativos totais e
capital total. Para o ano de 2004, utilizaremos outros indicadores em função da mudança das
estatísticas publicadas pelo China’s National Bureau of Statistics. Não havendo estatísticas
sobre o capital total, valor bruto da produção industrial e valor adicionado, substituiremos
esses indicadores por dois outros: valor médio do capital empregado e receita de vendas de
produtos industriais.
Olhar apenas para o número de empresas em cada setor não capta a importância das
EE, já que podem existir diferenças no tamanho das empresas. Uma única grande empresa
geralmente é muito mais influente do que muitas pequenas e médias empresas juntas. Porém,
o número de empresas ainda nos é útil, pois quando analisado em conjunto com outros
indicadores nos mostra a presença de grandes empresas no setor. Assim, na falta de
estatísticas sobre grandes empresas separadas por meio de propriedade, usaremos o capital
médio por empresa, sendo utilizados os dados apresentados no anexo estatístico.
Shulian (2000, p. 99-100; 123) sumariza qual deve ser o papel da propriedade estatal
de acordo com o relatório do 15º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês. Essa
forma de propriedade deve ser capaz de controlar a espinha dorsal da economia,
48
desempenhando um papel central no desenvolvimento chinês. A propriedade estatal deve
também desempenhar papéis que o setor não público não é capaz, não quer ou é proibido de
desempenhar. Por fim, a propriedade estatal deve manter a estabilidade social, política e
econômica da China, exercendo controle macroeconômico e regulação econômica, garantindo
a reprodução do sistema social e a natureza socialista do país.
Dessa forma, a propriedade estatal deve manter sua posição dominante, enquanto
outras formas de propriedade devem ser desenvolvidas. Assim, apesar do incentivo do Estado
chinês ao crescimento do setor produtivo não estatal, buscou-se manter o controle da
economia usando as EE como uma das principais ferramentas. Zhou Shulian observa:
[...] the state-owned sector still holds a control and even monopolistic position in basic, naturally monopolist and special industries, such as infrastructure development, which includes resource exploitation, raw materials production, transport and communications, energy, water conservancy, post and telecommunications facilities, as well as such industries as national defense and tobacco processing. It also exercises rather tight control in some important key industries that are vital to the national socio-economic development and people’s livelihood, such as the petroleum, metallurgical, machine-building, medicinal, chemical engineering, electric power, aeronautics as well as post and telecommunications industries. (SHULIAN, 2000, p. 82-83)
Ao possuir empresas estatais ou exercer monopólio nesses setores, o Estado chinês foi
capaz de controlar os investimentos nessas indústrias, mantendo uma importante ferramenta
de política econômica e industrial em suas mãos.
3.3.1 Bens de Consumo
A análise desta seção e das seções seguintes baseia-se nas tabelas 8 a 13, apresentadas
no apêndice estatístico desse trabalho. Para a comodidade do leitor apresentaremos gráficos
com o resumo das tabelas.
49
Gráfico 10.NÚMERO DE EMPRESAS NO SETOR DE PRODUÇÃO DE BENS DE CONSUMO
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Núm
ero
TotalEE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Gráfico 11.CAPITAL E VALOR ADICIONADO NO SETOR DE
PRODUÇÃO DE BENS DE CONSUMO
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões) Capital Total
Capital das EE
Valor AdicionadoTotal
Valor Adicionadopelas EE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
50
Podemos notar a menor presença de EE em alguns setores de bens de consumo
simples. Nesses setores, as EE vêm perdendo espaço para outras formas de propriedade, com
participação em todos os indicadores caindo entre 1995 e 2004. Existe, também, uma
diminuição do capital das EE.
A enorme queda do número de EE entre 1997 e 1998 se dá em função de uma
mudança na cobertura dos dados coletados pelo China’s National Bureau of Statistics. A
partir de 1998 apenas são consideradas empresas cujo faturamento é superior a RMB 5
milhões. Podemos notar que o número de EE cai continuamente até 1997 e volta a subir em
1998.
Assim, as EE chegam a 2004 com pouca influência sobre o setor de bens de consumo.
Porém, podemos ainda notar outra mudança estrutural no setor. Enquanto o número de
empresas cai, os ativos e capital diminuem pouco. O capital médio das EE nesses setores
passa de aproximadamente RMB 11 milhões em 1999 para RMB 23,3 milhões em 2003. No
mesmo período o capital médio do setor como um todo passa de RMB 10,3 milhões para
RMB 11,8 milhões. Tal fato sinaliza para uma concentração produtiva das EE, eliminando as
empresas menores e mais fracas e mantendo as empresas maiores e mais fortes.
O enorme aumento dos ativos das EE em conjunto com a diminuição no numero de
estatais (ou seja, o aumento da concentração de capital nas EE) corrobora com a afirmação de
que o processo privatização ficou concentrado, mesmo que não restrito, nas pequenas e
médias estatais15.
15 Estudaremos posteriormente o processo de desestatização das EE chinesas e a política de “deixar ir os fracos e fortalecer os fortes”, onde o governo chinês busca a criação de grandes empresas chinesas.
51
3.3.2. Matérias-Primas e Insumos Básicos
A pequena presença de EE nos setores de bens de consumo não se estende para todos
os setores industriais. Como veremos agora, setores estratégicos ainda estão sob o controle ou
sob forte influência do setor produtivo estatal. Tal fato demonstra o posicionamento
estratégico das EE, com a busca por parte do governo chinês de controlar os setores mais
importantes para o desenvolvimento do país.
Gráfico 12.CAPITAL E VALOR ADICIONADO NA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
Capital TotalCapital das EEValor Adicionado TotalValor Adicionado pelas EE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
52
Gráfico 13.CAPITAL E VALOR ADICIONADO NA INDÚSTRIA QUÍMICA
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
Capital TotalCapital das EEValor Adicionado TotalValor Adicionado pelas EE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Gráfico 14.CAPITAL E VALOR ADICIONADO NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
Capital TotalCapital das EEValor Adicionado TotalValor Adicionado pelas EE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
53
A predominância das EE em atividades de mineração, manufatura química e fundição
de metais mostra uma preocupação do Estado em prover os insumos necessários à
industrialização.
Do mesmo modo que nos setores de bens de consumo, as EE perdem espaço para
outras formas de propriedade. Apesar desse fato, o peso das EE nesses setores de forma
alguma é desprezível, sendo estas empresas responsáveis por fatias consideráveis do capital
total, dos ativos, do valor adicionado e do produto total das indústrias de insumos.
Novamente, podemos notar que a diminuição da importância das EE nesses setores
não se deveu a uma diminuição da presença desse tipo de propriedade, mas sim por um maior
crescimento dos outros tipos de propriedade, havendo um grande aumento dos ativos e do
capital das EE.
Há uma gradual diminuição no número de EE em cada indústria. Tal fato se dá em
função de reformas16 da estrutura industrial chinesa e do fim do sistema de comunas e
brigadas de produção. Após a revolução socialista, as indústrias de insumos básicos foram
espalhadas por todo o território chinês no processo de industrialização do país por motivos
estratégicos17.
A diminuição do número de EE, em conjunto com o aumento dos ativos e do capital
dessas empresas, cria gradualmente uma maior concentração produtiva, permitindo às estatais
uma maior economia de escala.
O capital médio das EE aumenta de forma acentuada, crescendo muito acima do
capital médio das empresas como um todo. Avaliando a indústria de insumos básicos como
um todo podemos ver que o capital médio das EE passo de RMB 51,6 milhões, em 1999, para
16 As reformas no sistema produtivo estatal chinês serão discutidas com mais detalhes posteriormente. 17 A pulverização dessas indústrias permitiria que o sistema produtivo chinês sobrevivesse a uma eventual guerra nuclear, mas criou uma estrutura industrial pulverizada e com baixas economias de escala, tão importantes nesses setores.
54
RMB 115,3 milhões, em 2003, enquanto o capital médios das empresas da indústria como um
todo passou de RMB 24,24 milhões para RMB 29,1 milhões.
Dessa forma, identificamos o primeiro nicho estratégico de atuação das EE, ou seja, a
produção de insumos básicos. A grande presença dessas empresas nesses setores é comum em
países que buscam a industrialização e pode ser vista em muitos países de industrialização
tardia. Tal presença tem como objetivo não apenas oferecer os insumos necessários à
industrialização18, mas também manter controle sobre os preços desses insumos, já que estes
podem afetar toda a cadeia produtiva. Exemplos de EE bem sucedidas nesses setores são
vários, podendo ser citadas a POSCO coreana, a Companhia Siderúrgica Nacional e a Vale do
Rio Doce brasileiras, entre outras.
Devemos ainda destacar a importância das indústrias de mineração e processamento
de minérios ferrosos e siderurgia. O enorme processo de urbanização ao qual a China passa
(MEDEIROS, 2006, p. 388-389), assim como as obras de infra-estrutura, gera uma enorme
demanda para esses produtos. Essas obras são um importante componente de demanda efetiva
(YU, 2003, p. 5-12; 18-19) e muito importantes para a marcha para o oeste e o
desenvolvimento do interior da China, extremamente carente em infra-estrutura. O
investimento em tais indústrias busca não apenas suprir o mercado interno, mas diminuir a
dependência do país por importações de insumos tão importantes.
3.3.3. Outros Insumos e Componentes
A presença de EE em outros setores de insumos e em setores de componentes também
é marcante. Em 2004, estas empresas eram responsáveis por aproximadamente 1/3 do total de
ativos e de capital nesses setores, com a exceção dos setores de plásticos e produtos metálicos. 18 De acordo com Roach (2006), em 2005, “a China respondeu por 50% do crescimento do consumo global de alumínio. No que diz respeito a outros materiais industriais as comparações batem todos os recordes...”.
55
Gráfico 15.CAPITAL E VALOR ADICIONADO EM OUTROS SETORES DE
INSUMOS E COMPONENTES
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
Capital TotalCapital das EEValor Adicionado TotalValor Adicionado pelas EE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Apesar da diminuição do capital das EE (apenas a partir de 2001), grande parte da
diminuição da participação dessas empresas nos setores de outros insumos e componentes se
dá em função do maior crescimento das outras formas de propriedade, com os indicadores das
EE estando maiores em 2003 do que em 1995.
A queda do número de EE nesses setores mostra que a política de “deixar ir os fracos e
fortalecer os fortes” também foi aplicada nas indústrias de insumos e componentes. O grande
aumento do capital médio das EE, que passa de RMB 15,9 milhões em 1999 para RMB 29,3
milhões em 2003, mostra que foram mantidas as grandes empresas, concentrando mais o
capital das EE nesses setores. Novamente o aumento do capital médio da indústria como um
todo fica abaixo do aumento do capital médio das EE.
Por fim, é relevante chamarmos a atenção para a grande presença de empresas
estrangeiras nesses setores. Através de grandes investimentos, essas empresas aumentaram em
56
muito sua participação na produção desses insumos e componentes. A importância do
aumento da participação das empresas estrangeiras será discutida em breve.
3.3.4. Energia
Outro importante nicho de atuação das EE está na energia. Há um virtual monopólio
do Estado nos setores de energia.
Gráfico 16.CAPITAL DAS EMPRESAS DO SETOR DE ENERGIA
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
EEOutras
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 Nota: Para o ano de 1998 os dados se referem ao capital total das empresas do setor de energia, não sendo possível separar entre EE e outras formas de empresas.
O controle desses setores por parte de EE faz parte da estratégia do governo chinês e
define a estrutura produtiva dessas indústrias. Tal fato pode ser notado pela manutenção da
participação das estatais nos ativos, no capital, na produção e no valor adicionado.
Os investimentos nos setores de energia foram consideráveis. A diminuição do ritmo
de investimentos na extração de petróleo se dá em função da já mencionada falta de campos
57
petrolíferos na China. Porém, a indústria de processamento mantém o nível de investimentos,
como forma de diminuir a dependência de derivados.
Gráfico 17.CAPITAL DAS EE NOS SETORES DE ENERGIA
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
500,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
Mineração e Lavagem deCarvão
Extração de Petróleo e GásNatural
Processamento dePetróleo, Coque, eCombustível NuclearEnergia Elétrica
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Um setor que merece destaque é o de geração e distribuição de energia elétrica. Os
investimentos neste setor não apenas buscam prover energia para a industrialização e
urbanização do país, mas também fazem parte da política de gastos públicos que busca um
maior crescimento das províncias ocidentais, sendo uma importante ferramenta da “marcha
para o oeste”.
O setor energético é extremamente importante para qualquer economia, seja esta
desenvolvida ou em desenvolvimento. Além de ser um possível gargalo produtivo, ele exerce
grande influência sobre a produtividade, o nível de preços internos (sendo um importante
componente da competitividade externa) e contas externas (sendo um importante componente
na pauta de importações de muitos países).
58
A importância estratégica do controle desse setor não se limita a fatores econômicos,
estendendo-se sobre a estratégia geopolítica da China. Sendo tão importante para a economia
de qualquer país, o controle da prospecção e refino de combustíveis é um importante fator na
geopolítica atual. O fato de empresas estatais nacionais controlarem esse setor, oferece à
China uma maior liberdade para perseguir suas ambições geopolíticas, não apenas por
assegurar a estabilidade de um setor estratégico, mas também por diminuir a dependência do
petróleo controlado ou sob a área de influência dos países ricos.
3.3.5. Bens de Capital, Equipamento de Transporte e Produtos de Alta Tecnologia.
As EE ainda marcam uma grande presença nas indústrias de máquinas e equipamentos
de transporte. Os investimentos das estatais nesses setores foram grandes, mas, mesmo assim,
perderam espaço para outras formas de propriedade, com a exceção da indústria de
equipamentos de transporte.
Como visto em todos os outros setores analisados, a diminuição da participação das
EE nos setores de bens de capital, equipamentos de transporte e produtos de alta tecnologia é
acompanhada por um aumento dos ativos e do capital das estatais que atuam nesses setores,
não sendo, portanto, causadas por um amplo processo de privatização.
As EE também possuem uma razoável presença nos setores de alta tecnologia, com
destaque para a indústria eletrônica, onde estas empresas são responsáveis, em 2003, por 25%
do capital.
59
Gráfico 18.CAPITAL E VALOR AGREGADO NAS INDÚSTRIAS DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
r (R
MB
(Bilh
ões)
Capital TotalCapital das EEValor Adicionado TotalValor Adicionado Pelas EE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Gráfico 19.CAPITAL E VALOR ADICIONADO NAS INDÚSTRIAS DE BENS E
ALTA TECNOLOGIA
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Valo
res
(RM
B B
ilhõe
s)
Capital TotalCapital das EEValor Adicionado TotalValor Adicionado Pelas EE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
60
Internalizar o setor de bens de capital sempre foi um grande desafio no processo de
substituição de importações, em função de problemas tecnológicos, de escala, de demanda e
de restrição externa. Um fator que poderia ter sido responsável pelo sucesso da China ao
internalizar esse setor foi o enorme crescimento nos últimos 28 anos, capaz de gerar a
demanda efetiva necessária para a produção nacional desses bens. Porém, devemos ressaltar
uma característica importante das EE: seus investimentos não dependem da demanda efetiva.
Assim, a grande presença de EE no setor de bens de capital não indica apenas que
existe demanda para esses bens, mas um comprometimento do governo chinês em internalizar
o setor. Tal fato pode ser visto pela maior presença do Estado nos setores de maior tecnologia,
de maior valor agregado e de menor demanda: os bens de capital específicos (Máquinas de
Finalidades Específicas) e Equipamentos de Transporte.
Por fim, podemos notar uma enorme concentração produtiva nos setores de bens de
capital, equipamentos de transporte e produtos com alta intensidade tecnológica. Enquanto o
número de EE cai significativamente, o capital médio das EE aumenta de forma significativa.
Nos setores de máquinas e equipamentos de transporte o capital médio dessas empresa passa
de RMB 23,7 milhões em 1999 para RMB 52,4 milhões em 2003. Nos setores intensivos em
tecnologia o capital médio das EE passa de RMB 33,4 milhões em 1999 para RMB 62,8
milhões em 2003.
O capital médio das outras formas de propriedade não aumenta na mesma proporção.
Dessa forma, em 2003, o capital médio das EE nos setores de máquinas e equipamentos é 2,6
vezes maior que o capital médio total desses setores. Nos setores intensivos em tecnologia o
capital médio das EE é 1,7 vezes maior que o capital médio do setor como um todo. Essa
diferença vem aumentando, sendo um claro indicador do aumento da força das EE que atuam
nesses setores. Mesmo com participação no total do capital diminuindo, as EE mantém sua
presença e influência através de grandes empresas.
61
Por fim, devemos ainda ressaltar a grande presença de empresas estrangeiras atuando
nesses setores. Sua participação em todos os indicadores vem crescendo e são responsáveis
por 70% dos ativos e do capital no setor de produtos com alta tecnologia.
3.3.6. Observações sobre os Dados: O que são EE?
Devemos ainda fazer algumas importantes observações quanto aos dados
apresentados. A classificação de Empresas Estatais usada pelo China’s National Bureau of
Statistics considera como EE apenas unidades econômicas onde todo o ativo é do Estado.
Dessa forma, ficam excluídas algumas empresas importantes que, apesar de não serem de
inteiro controle do Estado, este possui grande influência.
Como podemos ver pelo quadro 4, grande parte do investimento estrangeiro direto
chega ao país na forma de joint ventures ou projetos de cooperação. Apesar do peso de
empresas puramente estrangeiras vir crescendo, as outras duas formas de propriedade ainda
são responsáveis por quase 1/3 do total de IED em 2004. Ao olharmos os dados acumulados,
podemos notar claramente a importância das joint ventures, responsáveis por
aproximadamente 38% do IED acumulado. Alberto Gabriele (2001, p. 28) ressalta que os
parceiros das empresas estrangeiras são empresas estatais, na maioria das vezes como
parceiras majoritárias.
Desse modo, devemos levar em conta que os dados sobre a participação de empresas
estrangeiras na economia chinesa muitas vezes se referem a empresas mistas controladas por
EE. Levar em consideração esse fator de análise é extremamente importante em algumas
indústrias onde o capital estrangeiro possui grande participação, como nos produtos de alta
tecnologia.
62
Quadro 4.
INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO (USD BILHÕES)
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Acumulado Investimento Estrangeiro Direto 82,7 91,3 73,3 51,0 45,5 40,3 40,7 46,9 52,7 53,5 60,6 638,5
Joint Ventures 40,2 39,7 31,9 20,7 18,3 15,8 14,3 15,7 15,0 15,4 16,4 243,6Operações de Cooperação 20,3 17,8 14,3 12,1 9,7 8,2 6,6 6,2 5,1 3,8 3,1 107,3Empresas Estrangeiras 21,9 33,7 26,8 17,7 16,5 15,5 19,3 23,9 31,7 33,4 40,2 280,6
Em %Joint Ventures 48,6 43,5 43,5 40,6 40,4 39,3 35,2 33,6 28,4 28,8 27,0 38,1Operações de Cooperação 24,6 19,5 19,5 23,7 21,4 20,4 16,2 13,3 9,6 7,2 5,1 16,8Empresas Estrangeiras 26,5 36,9 36,6 34,6 36,2 38,6 47,3 50,9 60,2 62,4 66,3 43,9
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Ainda temos que, como veremos à frente, muitas estatais passaram por reformas,
tornando-se corporações limitadas e S.A., mas “mesmo depois de ofertas públicas, o Estado
ainda mantém grandes participações acionárias na maioria das chamadas empresas de
propriedade privada” (ROACH, 2006). Estas empresas, mesmo que ainda controladas pelo
Estado, foram excluídas da categoria “empresas estatais”. Assim, parte das outras empresas,
classificadas como outras formas de propriedade não estatal, também são EE com controle
majoritário do Estado.
Os setores de atuação dessas empresas (tanto as corporações como os
empreendimentos conjuntos e cooperativos) geralmente são de alta tecnologia e estratégicos
para a mudança da inserção da China na DIT. Estão entre estas empresas algumas das
campeãs nacionais, base da atual política industrial chinesa.
Ainda temos um grande número de ECV e coletivas atuando no setor produtivo
industrial. Tais empresas não aparecem como EE nos dados, mas sim como empresas
coletivas. Geralmente, são médias e pequenas empresas, não possuindo grande valor
estratégico, mas que, em conjunto, possuem uma razoável presença na economia chinesa em
função do seu grande número. Desse modo, a presença de EPE na indústria é ainda maior do
que os dados demonstram.
63
3.3.7. Financiamento e Bancos Estatais
Como visto anteriormente, o investimento das EE não depende necessariamente da
demanda efetiva, mas também de decisões dos formuladores de política. As decisões de
investimento podem ser controladas diretamente por esses formuladores ou através da política
de crédito bancário. De acordo com Holz & Zhu (2000, p. 75), as EE financiam seus
investimentos com crédito basicamente de quatro bancos estatais19, sendo estes os
responsáveis por 75% do total de empréstimos na China. De acordo com dados da Moody’s
Investors Service citados por Story (2004, p. 197), em 1998, cerca de 90% de todos os
empréstimos bancários destinaram-se às EE. O controle do crédito permite ao governo central
controlar o volume de investimento através de intervenções nesses bancos. Dados do China
Statistical Yearbook 2004 mostram que os créditos bancários ainda são uma importante fonte
de financiamento das EE, correspondendo a 18,5% do total do financiamento dessas
empresas.
O chamado soft budget constraint, ou seja, a “não existência de restrições ao
financiamento advindas de critérios de eficiência microeconômica, como lucro ou grau de
endividamento”, possibilita grandes investimentos por parte das EE, financiados por créditos
que muitas vezes não são pagos (“créditos podres”) que, por sua vez, são financiados pelo
Banco Popular da China (o Banco Central Chinês) através de repasses para os bancos estatais.
Esse sistema de financiamento, muito criticado por economistas ortodoxos, foi o grande
responsável pela manutenção da capacidade das EE liderarem os ciclos econômicos20,
mantendo importantes ferramentas nas mãos dos formuladores de política.
19 São eles: Banco Comercial e Industrial da China, Banco Agrícola da China, Banco da China e o Banco de Construção da China. 20 Descreveremos o papel das EE sobre os ciclos econômicos posteriormente.
64
Devemos ressaltar que o controle do crédito bancário não apenas oferece ao governo
controle sobre os ciclos econômicos, mas também é uma importante ferramenta de política
industrial e regional. De acordo com Story (2004, p. 297) o governo “utilizou o oligopólio
bancário para transferir recursos das ricas províncias costeiras para as áreas rurais e mais
pobres do interior”. Esse esquema de financiamento permitiu que EE deficitárias
continuassem operando, capacitando-as a cumprir seus papéis econômico e social.
Porém, não apenas EE deficitárias se beneficiam dos créditos bancários estatais. As
grandes estatais, que, como veremos, são uma peça fundamental na política industrial chinesa,
recebem grandes aportes de capital através desse esquema de financiamento, sendo este
essencial, já que não há um mercado de capital bem desenvolvido na China. Além disso,
muitas vezes essas empresas são impedidas de colocar ações no mercado, restando apenas o
crédito bancário como forma de financiamento.
Temos ainda o crédito ao consumidor e à construção civil. Como visto anteriormente,
a China tem passado por uma enorme mudança nos padrões de consumo, aumentando o
consumo de bens de alto valor unitário. A compra desses bens depende de crédito,
principalmente quando levamos em conta o ainda baixo nível da renda familiar, mesmo se
considerarmos as famílias mais ricas.
A importância do crédito para o consumo pode ser vista nos dados do China’s Bureau
of Statistics. O volume de empréstimos comerciais feitas por instituições financeiras totalizou
RMB 1,8 trilhões em 2003.
Instituições financeiras também possuem um importante papel no financiamento da
urbanização do país, sendo essencial para o financiamento da construção de casas. Em 2003, o
financiamento para a construção civil totalizou RMB 300 bilhões.
O domínio do setor financeiro por EPE permite não apenas o Estado controlar o
crédito ao investimento, mas também influenciar o consumo e as mudanças nos padrões de
65
consumo através do crédito ao consumidor, além de ser uma importante ferramenta de
controle de juros na ponta, com os juros para empréstimos de curto e longo prazo ambos
abaixo de 6% a.a. em fevereiro de 2002.
3.3.8. Grandes e Médias Empresas Estatais.
Como mostrado anteriormente, é inegável a importância das EE para a economia
chinesa. Apesar da participação dessas empresas na produção total ter diminuído, Gabriele
(2001, p. 30) mostra que, no subgrupo das grandes e médias empresas estatais (GME), a
participação na produção total sobe de 42% para 46% entre 1980 e 1993. Em se tratando de
exportações, o papel das EE ainda é inegável, sendo estas empresas responsáveis ainda por
aproximadamente metade do total de exportações chinesas. Assim, as EE se tornaram as
grandes responsáveis pelo resultado comercial do país, uma vez que importam pouco, ao
contrário do outro grupo de grandes exportadores, as empresas estrangeiras, que, quando
exportam, praticam principalmente atividades de processamento com um alto coeficiente de
importação gerando, assim, um pequeno saldo comercial.
A atual política industrial chinesa tem como lema “deixar ir os fracos e agarrar os
fortes”. Dentro desta política, foram eleitas 1000 GME competitivas e que, em geral, já
geravam lucros. Coube a essas EE utilizar com finalidades comerciais os conhecimentos
gerados pelo sistema nacional de P&D, além de difundir as inovações.
Gabriele (2001, p. 30) cita uma pesquisa mostrando que, em 1992, 90% das GME
estavam implementando inovações de produtos ou processos e mais de 50% implementando
grandes inovações. Nessas empresas, concentram-se grande parte dos recursos de P&D e a
pesquisa de ponta, enquanto as empresas coletivas seguem as inovações das EE. É importante
salientar que nem sempre a transferência de tecnologia dessas empresas para as empresas
66
coletivas ou para outras empresas se dá pelo mercado. Os direitos de propriedade públicos
facilitam essas outras formas de transferência.
Podemos ver no gráfico 20 o esforço para tornar as EE mais competitivas. O gráfico
nos mostra o total de investimento em inovação técnicas de acordo com a relação
administrativa dos projetos. As origens desses fundos são diversas e incluem: financiamento
orçamentário estatal, fundos próprios, financiamento bancário, entre outras. Os investimentos
em inovações técnicas ligados aos governos regionais são sempre maiores que os
investimentos em inovações técnicas ligados ao governo central, crescendo continuamente a
diferença.
Gráfico 20.FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS EM INOVAÇÕES TÉCNICAS POR
RELAÇÃO ADMINISTRATIVA
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
900,0
1.000,0
1980
1985
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
Projetos LocaisGoverno Central
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
67
Gráfico 21.FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS EM INOVAÇÃO TÉCNICA POR
FONTE DE FUNDOS
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
900,0
1.000,0
1980
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
OutrosLevantamento de FundosInvestimento EstrangeiroEmpréstimos DomésticosApropriação Orçamentária
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Como foi mostrado anteriormente a atual política industrial da China busca fortalecer
um núcleo de 1.000 EE. Dessa forma os investimentos ligados ao governo central são
dirigidos principalmente para essas empresas, enquanto os investimentos ligados aos
governos locais são pulverizados entre um enorme número de empresas coletivas e ECV.
Dessa forma, mesmo com um menor volume absoluto de gastos do governo central, as EE
individualmente ainda possuem um maior orçamento para inovação que as outras formas de
EPE.
Adicionalmente temos que as maiores fontes de financiamento são lucros retidos e
empréstimos bancários. Levando em consideração que as EE são as empresas mais lucrativas
e que estas empresas recebem prioridade no financiamento bancário, fica claro que sua
capacidade de financiamento de inovações, pelo menos individualmente, é maior que a de
outras EPE.
68
Comprovando o esforço de inovação das EE, temos outra pesquisa citada por Gabriele
(2001, p. 30-31) que, apesar de defasada, serve para mostrar o papel das EE na inovação. Esta
pesquisa mostrou que as EE mais avançadas tecnicamente concentram grande parte dos
recursos de inovação, técnicos e gastos em P&D, enquanto empresas coletivas possuem,
individualmente, um orçamento menor que não permite tais gastos. Se olharmos apenas as
proporções de gastos, as coletivas destinam uma maior proporção de seus recursos a
inovações, porém, o grosso dos gastos ainda está concentrado nas grandes EE. Estas empresas
fazem pesquisas de ponta e as coletivas são suas seguidoras, com os esforços em inovação
concentrados em imitar as EE líderes tecnológicas. Dessa forma, apesar de menos numerosas,
as inovações desenvolvidas e aplicas pelas grandes empresas estatais são mais importantes do
que as inovações das empresas coletivas.
Temos ainda a importância do financiamento bancário das inovações técnicas.
Mostramos anteriormente que o crédito na China é altamente concentrado em quatro bancos
estatais controlados pelo governo central. Devemos agora ressaltar que, além da concentração
dos empréstimos nesses bancos, existe também uma grande concentração entre os tomadores
desses empréstimos, havendo uma clara preferência por um pequeno grupo de empresas.
Houve também muitas mudanças estruturais nessas empresas em função de três ondas
de reformas, as quais discutiremos mais tarde. Os resultados destas reformas já podem ser
vistos. De acordo com Shulian (2000, p. 112), a qualidade dos produtos produzidos pelas EE
é a melhor dentre todos os tipos de estrutura de propriedade. A maioria dos produtos com
marcas internacionais produzidos na China são feitos por essas empresas, assim como os
intensivos em tecnologia, além de ainda possuírem enormes fatias de mercado.
Vimos, anteriormente, a preocupação do Estado chinês em manter sobre seu controle
importantes setores da economia, usando as EE como ferramentas para exercer tal controle.
Devemos agora ressaltar que esse papel não é de responsabilidade de todas as empresas de
69
propriedade estatal. A responsabilidade está sobre as GME, grandes EE ligadas ao governo
central. A principal forma de exercer esse papel está na participação majoritária do Estado nas
grandes empresas e conglomerados, além da participação em outras empresas. Estas empresas
devem ser uma ferramenta de intervenção direta na economia, sendo importantes para o
processo de desenvolvimento chinês, através de sua atuação em setores estratégicos e de
tecnologia de ponta. Apenas grandes empresas possuem poder o suficiente para controlar seus
setores de atuação, sendo, portanto, estratégicas para a política industrial e o desenvolvimento
chinês.
Veremos agora outro papel das EE, ou seja, o foco dado a estas empresas pela política
industrial chinesa que busca criar conglomerados capazes de competir com os grandes
oligopólios internacionais e redefinir a posição do país na divisão internacional do trabalho.
Porém, se faz necessário primeiro uma breve exposição das atuais estruturas da economia
internacional.
3.4. Características da Economia Internacional.
Nesta parte, iremos expor algumas características importantes das estruturas do
mercado internacional. Tal caracterização é necessária, pois irá explicitar o ambiente de
concorrência ao qual as empresas nacionais favorecidas pela política industrial estarão
submetidas. Entender esse ambiente é o primeiro passo para uma política industrial bem
sucedida e tem como função obter alguns objetivos ou metas dessa política.
Uma das mais importantes características da economia internacional está em sua
concentração, tanto na concentração produtiva como na de mercados. De acordo com dados
da UNCTAD citados por Pei (2004, p. 79-80), em 2002, as empresas multinacionais eram
responsáveis por 40% da produção global. O poder de mercado dos grandes oligopólios
70
mundiais pode ser visto através dos dados mostrados por Lall (2003, p. 281-282). Atualmente,
empresas transnacionais são responsáveis por 2/3 do total do comércio mundial, sendo 1/3
desse comércio caracterizado por comércio intra-firma.
Neste contexto Peter Nolan (2003, p. 299-300) caracteriza a atual fase da economia
internacional como a “revolução dos negócios globais”. Esta revolução teria produzido uma
“concentração sem precedentes do poder dos negócios em grandes corporações sediadas nos
países ricos”.
Os negócios mundiais são dominados por um pequeno número de atores globais em
cada indústria. Empresas “integradoras do núcleo do sistema” (core system integrators),
compostas por poderosas corporações, dominam o planejamento produtivo global exercendo
grande influência na cadeia produtiva, tanto acima quanto abaixo.
Essas empresas no núcleo do sistema ainda contribuem para o aumento da
concentração mundial dos negócios, exercendo pressão sobre seus fornecedores, os quais
passam a pressão cadeia abaixo. Elas ainda são responsáveis por grande parte das decisões de
alocação das plantas produtivas, através do planejamento produtivo e do domínio exercido
sobre seus fornecedores, determinando o local de suas plantas de acordo com seus interesses.
Esse enorme poder sobre o planejamento produtivo mundial faz com que essas empresas
possuam uma grande capacidade de influenciar os fluxos de comércio internacional e, assim,
agravar ou afrouxar a restrição externa de vários países.
O domínio exercido pelas empresas do núcleo do sistema não se restringe à esfera
produtiva, entrando na questão tecnológica. Como Sanjaya Lall demonstra, existe uma
enorme concentração na capacitação tecnológica, adquirida através da concentração dos
gastos em P&D:
71
Large companies with transnational operations also increasingly dominate innovation [...] About 90% of world R&D expenditure is in the OECD countries. Within this group, seven countries (led by the USA) account for 90% of R&D, the USA alone for 40%. In the USA, just 50 firms (of a total of over 41.000) account for nearly half of industry-funded R&D. (LALL, 2003, p. 282)
Deve-se ressaltar ainda que as empresas integradoras do núcleo de sistema, além de
serem líderes tecnológicas, concentrando grande parte dos gastos mundiais em P&D,
influenciam os gastos de P&D em sua cadeia produtiva, estimulando alguns elos e empresas
em particular (como fornecedores de matérias primas e componentes) de acordo com suas
necessidades.
Para a superação da restrição externa, os setores escolhidos como prioritários para a
nova inserção externa são fundamentais. Como Furtado (2001, p. 43) mostra, a deterioração
dos termos de troca também está presente em certos bens industrializados. As características
dos mercados de bens facilmente produzidos ou copiados (bens padronizados), com baixa
intensidade tecnológica, se aproximam cada vez mais das características dos mercados de
commodities. Com isso, a industrialização não garante uma melhor inserção na DIT, já que o
país pode se tornar apenas exportador desses produtos, mantendo os problemas estruturais de
sua restrição externa.
Lall (2003, p. 278-282) divide os produtos em primários e manufaturados,
subdividindo os produtos manufaturados em quatro categorias: baseados em recursos naturais,
baixa tecnologia, tecnologia média e alta tecnologia.
Uma das conclusões tiradas pelo autor a partir dos dados do quadro 5 é que os
produtos manufaturados ainda são mais dinâmicos que os produtos primários, crescendo
aproximadamente três vezes mais. Adicionalmente o autor aponta que produtos
manufaturados baseados em vantagens naturais (os baseados em recursos naturais) não
possuem grande dinâmica, ficando atrás dos produtos de média e baixa tecnologia.
72
Claramente, os produtos mais dinâmicos e, portanto, alvos ideais para a política industrial e
uma melhor inserção na DIT, são os produtos de alta tecnologia.
Quadro 5.
ESTRUTURA E CRESCIMENTO DAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS (USD MILHÕES E %)
Taxa de Crescimento Participação Participação
Anual em 1985 em 2000 Todos os Setores 1.703.582.494 5.534.008.649 8,17 100 100 Produtos Primários 394.190.554 684.751.141 3,75 23,1 12,4 Manufaturas: 1.252.573.675 4.620.266.770 9,09 73,5 83,5
Baseadas em Recursos 330.863.869 863.503.545 6,6 19,4 15,6Baixa Tecnologia 241.796.065 862.998.972 8,85 14,2 15,6Média Tecnologia 485.784.011 1.639.871.870 8,45 28,5 29,6Alta tecnologia 198.029.682 1.269.587.194 13,19 11,6 22,9
Produtos 1985 2000
Fonte: Lall (2003, p. 279)
Os setores de alta tecnologia, fundamentais em uma estratégia de inserção privilegiada
na DIT, são dominados pelas empresas integradoras do núcleo do sistema. Portanto, são com
estas empresas que as empresas nacionais terão que competir no mercado global.
3.5. Empresas Campeãs Nacionais.
Dentro das 1.000 empresas favorecidas pela atual política industrial chinesa, há ainda
um núcleo de 120 EE eleitas para serem as campeãs nacionais e atuarem em áreas que, como
Nolan (2001, p. 18) ressalta, Chandler identifica como sendo “crucial para o fortalecimento,
crescimento e defesa de uma sociedade moderna, urbana e tecnologicamente avançada”.
Desse modo, fazem parte desse grupo de EE empresas de: geração elétrica (8), mineração de
carvão (3), Automobilística (6), Eletrônica (10), Siderúrgica (8), Máquinas (14), Química (7),
Materiais de Construção (5), Transporte (5), Aeroespacial (6) e Farmacêutica (5).
Os grupos empresariais foram escolhidos e construídos de forma a concentrar o
mercado, criando grandes conglomerados. Como exemplo, de acordo com Nolan (2001, p.
73
20), temos que os oito grupos eleitos no setor metalúrgico são responsáveis por
aproximadamente 40% da produção nacional de ferro e aço. Os seis grupos automobilísticos
fabricam 57% dos carros chineses. Essas empresas foram responsáveis, em 1997, por um
terço do total da produção das grandes e médias empresas e 50% do total dos lucros obtidos
pelas EE.
Por fim, podemos facilmente notar a coincidência entre os setores produtivos aos quais
as empresas campeãs pertencem e os setores com maior presença de EE. Tal fato mostra a
importância desses setores para a política industrial chinesa. A criação de empresas campeãs
passa pelo controle dos setores aos quais estas pertencem. O posicionamento estratégico das
EE não está apenas no controle de grande parte dos ativos de um setor considerado
estratégico, mas no controle de empresas chaves nesse setor, grandes empresas capazes de
exercer grande influência em sua indústria e, no futuro, se tornarem atores globais.
A estratégia de eleição de grupos de empresas campeãs nacionais foi adotada não
apenas pelo orgulho e nacionalismo chinês, mas tem por objetivo criar empresas capazes de
concorrer internacionalmente com os grandes oligopólios globais. A grande importância dessa
política está na inserção de empresas nacionais em mercados altamente dinâmicos,
fortalecendo a posição comercial do país, mudando a estrutura de exportação e importação e
diminuindo a restrição externa.
Nolan (2001, p. 19) observa que o grupo de empresas campeãs nacionais foi pioneiro
nas reformas, recebendo uma série de vantagens, na tentativa de tornar essas empresas mais
competitivas. Essas vantagens foram compostas de reformas industriais e favorecimento na
obtenção de créditos.
Dessa forma, estas empresas receberam direitos de comércio exterior, oferecendo mais
autonomia sobre decisões de importação e exportação. Foi também possibilitada a retenção de
lucros (possibilitando a criação de fundos próprios para o financiamento de seus
74
investimentos), além de receberem permissão de estabelecer braços financeiros e estarem
entre as primeiras empresas a poder colocar ações no mercado tanto nacional quanto em
bolsas estrangeiras, neste caso, sob rígido controle.
As mudanças na forma de financiamento destas empresas aumentaram sua autonomia
sobre as decisões de investimento, além de possibilitar o acesso a recursos para os enormes
investimentos necessários à criação de conglomerados, sendo agora permitido a estas
empresas controlar outras EPE.
Apesar das mudanças no sistema de financiamento das empresas campeãs nacionais,
empréstimos bancários advindos de bancos estatais ainda cumprem um importante papel. O
sistema de financiamento anteriormente descrito foi mantido, havendo prioridade para estas
empresas. Como exemplo da importância desta forma de financiamento, Nolan (2001, p. 19)
cita o caso da Konka, uma das principais empresas de eletrônica da china que, em 1997,
recebeu meio bilhão de dólares para investimento através do Banco da China.
No plano tecnológico, como parte da reforma do Sistema Nacional de Pesquisa
(SNP)21, muitos dos centros de P&D foram incorporados às campeãs nacionais, criando
departamentos internos de P&D, possibilitando a capacitação tecnológica destas empresas.
O potencial da China para se tornar um grande produtor de bens com alta intensidade
tecnológica é enorme22. Freeman (2005, p. 2-3) observa que, mesmo com uma pequena parte
da mão de obra do país engajada em atividades de ciência e engenharia, o número de
cientistas ainda é enorme, em função do tamanho de sua população.
Os enormes investimentos em educação, assim como as reformas no SNP, permitem à
China a capacitação tecnológica de suas empresas. A articulação da política tecnológica com
21 Para mais detalhes sobre a evolução do SNP chinês ver Gabriele (2001, p. 14-23). 22 O CEO da CISCO declarou que a “CISCO é uma empresa chinesa” ao anunciar que a empresa estava montando um laboratório de pesquisa no país. Um dos maiores laboratórios de pesquisa da Microsoft está localizado em Pequim. A partir de meados de 2004, o governo chinês registrou no país mais de 600 laboratórios de pesquisas pertencentes a multinacionais. Em contraste, em 1997, foram registrados apenas 50 laboratórios de multinacionais (FREEMAN, 2005, p. 8-9).
75
a política industrial (baseada em EE e empresas campeãs nacionais) é uma das bases da
estratégia de desenvolvimento do país.
Essas políticas já começaram a mostrar resultados, levando à formação de grandes
conglomerados (como os tão aclamados chaebols coreanos), essenciais a uma estratégia de
internacionalização das empresas nacionais. No núcleo desses conglomerados geralmente está
uma EE, interessada em controlar a qualidade dos produtos de seus fornecedores e sua
tecnologia.
A formação desses conglomerados é facilitada pelo fato das empresas no núcleo serem
estatais. Peter Nolan (2001, p. 91-92) observa a enorme dificuldade de se criar grandes
empresas no ambiente internacional atual, dominado por grandes oligopólios. Dadas as
defasagens de conhecimento, habilidades e escala, dificilmente um grupo privado, mesmo que
apoiado pelo Estado, aceitaria o desafio de competir internacionalmente com os grandes
conglomerados dos países centrais.
O autor ainda ressalta que as políticas industriais, anteriormente implementadas no
Japão e nos tigres asiáticos e baseadas no capital privado, não necessariamente funcionariam
no atual ambiente internacional, muito mais concentrado e liberalizado. Dessa forma, com a
falta de capacidade e, muitas vezes, interesse do capital privado, as EE se mostram ainda mais
eficientes na tarefa hercúlea de se lançar na concorrência internacional e tomar mercados dos
grandes oligopólios dos países centrais.
3.6. As Reformas das Empresas de Propriedade Estatal Chinesas.
O parque industrial chinês, herdado do período das comunas, era altamente ineficiente
na produção. Excessivamente descentralizado, gozava de pouca economia de escala. O viés
militar da pesquisa cientifica, sem conexão com os setores de produção de bens de consumo,
76
criou um grande atraso na tecnologia empregada nesse setor. Dadas essas características,
surgiu a necessidade de reformas nestas empresas com o objetivo de torná-las mais
competitivas.
Um marco importante das reformas foi o ano de 1992. Após o Comitê Central do
Partido Comunista Chinês, no 14º Congresso Nacional do Partido, decidir adotar políticas
mais flexíveis sobre as reformas das pequenas e médias empresas estatais (PME),
principalmente compostas por ECV, ficou a cargo dos governos locais o processo de
reestruturação da PME. A importância dessa decisão está na diferença dos papéis
desempenhados pelas pequenas e médias empresas estatais e pelas GME.
Como mostrado anteriormente, o principal papel das GME está no controle da
economia e na mudança da inserção externa do país. Já as PME, como veremos, possuem um
papel social relevante, sendo responsáveis pela absorção do excesso de mão-de-obra.
Dadas as diferentes características e papéis destas empresas, claramente se faz
necessário um programa de reforma diferente do programa de reformas das EE. A busca cega
pela eficiência microeconômica nas PME agravaria o problema do desemprego e atrapalharia
as reformas das GME, na medida em que diminuiria a capacidade das PME absorver o
desemprego gerado pelas reformas nas GME.
Em função do papel central das EE, com destaque para as empresas campeãs
nacionais, tanto no crescimento como na mudança da inserção chinesa na DIT, analisaremos
mais profundamente as reformas nestas empresas, reformas estas que buscavam integrar as
EE ao sistema nacional de P&D, aumentar sua produtividade e eficiência, capacitando-as a
manter sua posição de liderança na economia chinesa.
A mudança institucional na indústria chinesa ocorre no fim da década de 1970, sendo
caracterizada pelo gradualismo, elemento comum nas reformas promovidas pelo país. A
ênfase no gradualismo pode ser vista em um relatório do Instituto Chinês para Reforma e
77
Desenvolvimento, um respeitado órgão de pesquisa e formulação de políticas econômicas.
Mesmo clamando por reformas profundas nas EE, o documento ressalta que “elas deveriam
ser feitas passo a passo para se acumular experiência gradualmente de modo a estabelecer um
mecanismo operacional efetivo e regulado no processo de desenvolvimento e não deveria ser
feita em função de pressões administrativas” 23.
Mostraremos agora o processo de reforma das EE que teve início em 1978. O
gradualismo e a experimentação podem ser notados nas várias fases das reformas. De acordo
com He & Qin24 (2004, p. 100-102), a primeira fase das reformas se dá entre 1978 e 1986,
tendo como objetivos:
1) Delegar mais poderes de decisão e responsabilidades aos gerentes das EE;
2) Permitir a retenção de lucros nas EE;
3) Substituir o sistema de entrega de lucros pelo sistema tributário;
4) Mudar gradualmente do financiamento governamental direto (orçamentário) dessas
empresas para o financiamento bancário.
Shulian (2000, p.106) observa que todo o poder de decisão sobre o gerenciamento das
empresas estava na mão dos governos, seja local ou central. As decisões de investimento,
produção, emprego, entre outras, eram tomadas de acordo com o planejamento econômico.
As mudanças no sistema de financiamento das empresas (pontos 1 e 4) teriam como
principal função obrigar as empresas estatais a promover reformas internas que buscassem
permitir a obtenção de lucros. Quanto ao ponto 4, na prática há pouca mudança em função do
sistema de financiamento das EE através dos bancos estatais já descrito anteriormente.
23 Ver CIRD (2000, p. 135). 24 Shulian (2000, p. 105-112) divide as fases das reformas nas EE de maneira semelhante, com a primeira fase ocorrendo entre 1978 e 1984. A segunda fase ocorreu entre 1985 e 1993 e a última fase iniciou-se em 1994.
78
Porém, deve-se ressaltar que a permissão de retenção de lucros (ponto 2 e 3) é um
importante passo para uma maior autonomia das empresas, aumentando a liberdade sobre
decisões de investimentos, uma vez que essas empresas não mais dependeriam tanto do
financiamento fiscal para seus investimentos.
De acordo com Shulian (2000, p. 106-108), as reformas têm início em 1978, com um
grupo experimental de seis empresas na província de Sichuan, ao qual foi delegado mais
poder de decisão, aumentando a autonomia sobre decisões gerenciais e operacionais. Em
1980, 6.000 empresas (responsáveis por 60% da produção nacional e 70% dos lucros) já
adotavam as reformas.
As reformas sobre a substituição do sistema de submissão de lucros pelo sistema
tributário tiveram início em 1983. GME passaram a pagar um imposto de 50% sobre os
lucros, sendo que parte dos lucros líquidos poderiam ser mantidos pelas empresas, enquanto
parte continuava a ser entregue ao governo. As pequenas empresas de propriedade do Estado
pagavam impostos sobre o lucro de acordo com uma tabela progressiva com oito escalas,
sendo a tabela corrigida em 1984. Enquanto essas empresas pagassem seus impostos, elas
seriam responsáveis por suas perdas ou lucros.
Shulian (2000, p. 107) ainda cita dois importantes documentos do período. Em maio
de 1984 foi lançado o “Regulações Interinas sobre a Expansão do Poder de Decisão de
Empresas Industriais sob Controle do Estado”. O documento destacava dez áreas nas quais o
poder de decisão das EE deveria ser expandido: (1) planejamento produtivo e gerencial; (2)
mercantilização de produtos25; (3) definição de preço dos produtos; (4) compra de matérias-
primas e equipamentos; (5) organização empresarial; (6) utilização de fundos próprios; (7)
gerenciamento produtivo; (8) recursos humanos; (9) decisões sobre salários e bonificações;
(10) operações de cooperação. 25 Antes dessas reformas, as empresas responsáveis pelo escoamento da produção (atacadistas) eram todas estatais e as EPE eram obrigadas a vender toda sua produção para estas empresas.
79
Em setembro de 1985, o documento “Provisões Interinas sobre Questões para
Revigorar Grandes e Médias Empresas Industriais de Propriedade Estatal” buscava dar mais
poder de decisão e maior retenção de lucros para estas empresas, quebrando o sistema de
planejamento estatal.
Temos ainda uma importante reforma no período: a transformação das empresas das
comunas populares e brigadas de produção em ECV, colocando-as sob controle dos governos
locais. Tal reforma buscava o fim do antigo sistema produtivo, baseado nas comunas e em
pequenas empresas.
Como segundo passo, entre 1987 e 1993, tem-se a adoção de um sistema semelhante
ao contrato de responsabilidade agrícola. De acordo com He & Qin (2004, p. 100-101), o
contrato de responsabilidade empresarial buscou separar legalmente direitos e
responsabilidades do Estado e da empresas. Através dessa separação foi estabelecido um
sistema de incentivos aos gerentes das indústrias com o fim de aumentar a eficiência
microeconômica das EE.
A base legal do sistema de responsabilidade empresarial vem com o documento
“Regulações Interinas Sobre o Sistema de Contrato de Responsabilidade Gerencial em
Empresas Industriais de Propriedade do Estado”, em 1988. Dados apresentados por Shulian
(2000, p. 108) mostram que, já em 1987, 70% das empresas que anteriormente recebiam
recursos fiscais já haviam adotado o sistema.
Ainda de acordo com o autor, ao final da primeira rodada de contratos, em 1990,
33.000 empresas (90% das empresas industriais estatais) haviam adotado o sistema. Na
segunda rodada, 90% destas empresas renovaram os contratos.
Como meio de aumentar a autonomia gerencial das EE em relação ao governo central,
iniciaram-se, em 1984, experimentos de criação e venda de ações de algumas empresas.
Porém, a adoção deste sistema foi acelerada por um documento emitido em 1992: “Métodos
80
sobre Experimentação em Empresas S.A.”. Em 1993, 3.200 empresas haviam adotado esta
reforma, emitindo ações compradas por funcionários e empregados.
Gabriele (2001, p. 24) observa que o sistema de incentivos, em conjunto com a maior
autonomia, motivou os gerentes dessas empresas “a adquirir novas tecnologias, promover
P&D dentro da firma, melhorar as habilidades técnicas de seus funcionários e aplicar
inovações de processo e produto na produção”, na medida em que são recompensados por
maiores lucros.
Porém, uma das mais radicais transformações veio na terceira Sessão Plenária do 14º
Comitê Central do Partido Comunista Chinês, em novembro de 1993, quando foi permitida a
venda, seja para coletivas, seja para indivíduos, de pequenas EPE.
A terceira onda de mudança institucional se deu a partir de 1994, com o fim oficial do
sistema de contrato de responsabilidade empresarial. Essa última onda de reformas veio em
conjunto com a declaração de falência e coletivização ou privatização de muitas pequenas e
médias EE26. A política adotada a partir desse período é a de “agarrar os fortes e deixar ir os
fracos”, buscando concentrar os esforços em 1.000 empresas27 e definindo a política industrial
de acordo com estas empresas.
Essa política foi parte da implementação das decisões da Terceira Seção Plenária do
14º Comitê Central do Partido que estipulava o estabelecimento de um sistema empresarial
moderno nas EE.
O experimento abrangia quatro áreas:
26 De acordo com Nolan (2001, p. 16), até 1996, aproximadamente 90% das EE foram privatizadas ou tornaram-se coletivas nas províncias pioneiras e 50% em muitas outras províncias. 27 Essa política inicia-se em 1995. Em 1997, o número de empresas sobe de 1.000 para 1.212.
81
The first was to establish a modern enterprise system in 100 selected state-owned enterprises. The second was experiment to ‘optimize the capital structure’ in 18 cities (this experiment was extended to 111 cities in 1997). The third was trying out setting up enterprise groups and three state stock-controlling companies (the number of enterprise groups was increased to 120 in 1997). The fourth was to spur on the overall reform of small enterprises. (SHULIAN, 2000, p. 111)
Estas reformas são o inicio do processo de criação das campeãs nacionais. A busca por
empresas eficientes e modernas tem como objetivo criar empresas capazes de concorrer com
os grandes oligopólios mundiais, inicialmente em território nacional e depois em outros
mercados, dentro das regras da OMC.
Um dos pontos centrais das novas reformas está na mudança da estrutura de
propriedade das empresas. De acordo com um levantamento promovido pelo China’s Bureau
of Statistics e citado por Shulian (2000 p. 124), de 2.562 empresas pesquisadas em 1998,
1.943 já haviam iniciado reformas que visavam à construção de um sistema corporativo.
Destas empresas, 768 viraram companhias limitadas, 612 viraram S.A. e 563 continuaram
com um único proprietário.
Várias esferas do governo passaram a ser donos das companhias limitadas e S.A.,
sendo a propriedade dessas empresas dividida entre governo central, governos locais e
provinciais, ministérios e outras instituições governamentais. Gabriele (2001, p. 28) observa
que, muitas vezes, uma empresa estrangeira foi integrada como parceira, mesmo que
minoritária.
A formação de S.A. é tida como outro pilar da reforma nas estruturas de propriedade
das EE chinesas. De acordo com relatórios do Instituto Chinês para Reforma e
Desenvolvimento28, a transformação de GME em S.A. traria uma grande contribuição para a
autonomia destas empresas. Sugere-se também a criação de holdings estatais que controlariam
várias empresas pela participação acionária. Seriam sócios das empresas os trabalhadores,
28 Ver CIRD (2000, p. 109-278)
82
variadas esferas do governo, assim como seus órgãos e, como sócios minoritários, empresas
estrangeiras.
O conselho de acionistas elegeria a mesa de diretores que, por sua vez, exerceriam a
função de gerenciamento da empresa livres da influência do governo que possuiria o controle
indireto da empresa e precisaria barganhar com os outros grupos de acionistas (mesmo que
estes também fossem do governo) para influenciar a empresa.
O relatório29 ainda sugere que as reformas tenham como objetivo principal a separação
das funções de dono e gerente da empresa, impedindo o governo de intervir diretamente nas
decisões operacionais e produtivas da empresa e fazendo-o cumprir seu papel de dono da
empresa.
Porém a formação de holdings e S.A. estatais deve ser vista com cuidado. Um
exagerado grau de autonomia e a simples separação das funções de dono e gerente da empresa
diminuem o papel estratégico das EE, já que o governo não mais controla setores estratégicos
através das estatais.
Gabriele (2001, p. 28) observa que os conflitos gerados pela diferentes agendas das
instituições proprietárias da empresa podem contribuir para seu desempenho e flexibilidade,
na medida em que aumentam a autonomia da empresa estatal em relação ao governo central.
Porém, a diminuição do controle de setores estratégicos pode ocorrer mesmo que o controle
da S.A. ou holding continue nas mãos do setor público, sendo o governo central obrigado a
barganhar com outras esferas do Estado, que muitas vezes possuem interesses contraditórios à
estratégia de desenvolvimento adotada pelo governo central.
Como mostramos no início deste capítulo, EE podem cumprir diferentes papéis no
desenvolvimento econômico. Assim as reformas das EE devem levar tal fato em
consideração, promovendo diferentes reformas para diferentes tipos de empresas. A
29 Ver CIRD (2000, p. 122-123)
83
transformação de EE em S.A. de forma alguma é única solução para aumentar a
competitividade de empresas que devem concorrer externamente dentro das regras da OMC.
Uma suposta vantagem da formação de S.A. geralmente apontada é que esta estrutura
facilita o estabelecimento de grandes conglomerados através da troca de ações entre as
empresas ou da ação das holdings estatais. O estabelecimento de grandes corporações é
fundamental para a estratégia de internacionalização das EE chinesas e re-inserção do país na
DIT, porém devemos salientar que a formação de S.A. não é de modo algum uma condição
necessária à formação de grandes conglomerados.
A preocupação chinesa com a criação de grandes grupos industriais é clara. Um
documento do CIRD (2000, p. 147) sugere que o governo acelere o processo de fusões entre
empresas nacionais, citando, como exemplos bem sucedidos de criação de grandes
conglomerados a serem seguidos, os casos japonês e sul-coreano.
Temos duas questões fundamentais nas reformas das EPE. A primeira delas se refere
aos diferentes papéis que estas empresas cumprem no processo de desenvolvimento. Nesse
sentido o tratamento desigual (diferentes reformas) das EPE é fundamental. A busca cega pelo
aumento da lucratividade de todas as EPE afetará a capacidade dessas empresas cumprirem
outros importantes papéis, levando o país ao caos social.
A outra questão é a criação de empresas capazes de concorrer internacionalmente com
os grandes conglomerados estrangeiros dentro das regras da OMC. Nesse sentido, a descrição
do Estado desenvolvimentista ideal feita por Evans (1995, p. 10-18; 47-50) pode nos ser útil,
ao estendermos o conceito de “autonomia e parceria” (embedded autonomy) às empresas de
propriedade estatal. Estudos de casos feitos por Nolan (2001, p. 20-82) mostram que muitas
EE se tornaram eficientes no sentido microeconômico.
. Na China, o processo de privatização ou coletivização das EE centrou-se nas menos
importantes, mantendo o controle de um núcleo estratégico de empresas, pulverizando os
84
direitos de propriedade destas EE entre várias instituições públicas. Não há a necessidade de
privatizá-las para aumentar sua eficiência ou mesmo de considerá-las inerentemente incapazes
de calcar a articulação da política industrial com a tecnológica, sendo as EE capazes de atuar
em mercados dinâmicos e de alta tecnologia
3.7. Desafios na Formação das Empresas Campeãs Nacionais
Estudos de casos feitos por Nolan (2001, p. 20-82) mostram que o governo chinês
obteve um relativo sucesso na criação de campeãs nacionais. O objetivo de criar grandes
empresas nacionais foi alcançado em alguns casos. Porém, esses estudos também mostram
que essas empresas ainda não estão capacitadas a enfrentar as gigantes estrangeiras, apesar de
já possuírem um peso razoável no mercado chinês.
Nolan (2001, p. 83-94) aponta as dificuldades enfrentadas na formação das campeãs
nacionais. Em primeiro lugar, temos ainda o problema da autonomia das EE. Apesar de, com
as reformas, essas empresas possuírem uma maior autonomia gerencial, muitos projetos de
fusão e aquisição devem ainda passar pelo crivo de autoridades ministeriais do governo
central. Muitas vezes, tentativas de fusões ou aquisições são barradas pelas autoridades, tendo
como início do processo a reação de um gerente da empresa a ser adquirida ou mesmo as
próprias autoridades que temem perder poder para as empresas.
A intervenção do Estado chinês vai mais fundo. Apesar de impedir a fusão de grandes
EE que atuam nos mesmos setores, o governo muitas vezes força a fusão de EE eficientes
com outras empresas deficitárias, fragilizando as grandes EE. Muitas vezes, essas fusões
forçadas são entre empresas que não participam do mesmo setor (não tem o mesmo core
business), diversificando a atuação das empresas e construindo uma estrutura industrial já
ultrapassada.
85
A inexistência de um sistema universal de proteção social também afeta a política de
formação de empresas campeãs. Muitas EE ainda mantêm os antigos benefícios sociais, ao
contrário de suas concorrentes, sejam elas empresas estrangeiras ou pequenas e médias
empresas nacionais. A continuidade da atual política industrial chinesa depende da formação
de um sistema de proteção social capaz de tirar esse fardo das EE.
Investimentos em infra-estrutura também são essenciais. A China ainda possui um
mercado fragmentado, com regiões inteiras praticamente isoladas. Nesse sentido a “marcha
para o oeste” é essencial, abrindo novos mercados para as grandes EE estabelecidas no litoral.
A continuação do processo de reformas nas grandes EE chinesas também depende da
manutenção do crescimento. A reestruturação dessas empresas certamente causaria um
enorme desemprego que teria que ser absorvido por outras EPE ou pelas pequenas e médias
empresas privadas.
Outro problema apontado por Nolan (2001, p. 88-89) está na qualidade dos
fornecedores de matérias primas e componentes das EE campeãs. Como discutido
anteriormente, os grandes oligopólios internacionais mantêm uma enorme rede de
fornecedores, sendo responsáveis pelo planejamento produtivo. Os fornecedores destas
empresas estão entre os mais eficientes e com melhor tecnologia, sendo capazes de oferecer
insumos baratos e de alta qualidade. As grandes EE chinesas entram na competição em
enorme desvantagem enquanto não forem capazes de montar uma rede semelhante de
fornecedores.
Finalmente há o ingresso da China na OMC. As grandes EE estarão mais vulneráveis à
competição dos grandes oligopólios internacionais se a abertura prevista for feita. Porém, o
ingresso do país na OMC não deve ser visto apenas de maneira negativa, permitindo ao país
acesso a um fórum multilateral de negociação, onde podem ser defendidos seus interesses,
principalmente sobre regras de comércio e resolução de conflitos. Países membros da OMC
86
serão obrigados (após certo período) a reconhecer a China como uma economia de mercado,
tratando-a como qualquer outro país membro da organização. O governo chinês poderá
defender suas empresas de acusações de dumping em um fórum multilateral, não mais
necessitando negociar bilateralmente com cada país.
Outro aspecto positivo do ingresso do país na OMC é a possibilidade de negociações
comerciais. Todo ano, a China era obrigada a renegociar seus acordos comerciais com os
EUA, cada vez mais hostil à expansão chinesa. Fazendo parte da OMC, tais negociações não
são mais necessárias, assegurando um enorme mercado às empresas chinesas.
Assim, apesar dos resultados obtidos pelas reformas já colocadas em prática
(capacitação tecnológica, aumento dos lucros, processo de aprendizado das empresas) um
novo estágio da política industrial se mostra necessário. O acirramento da concorrência
oligopolística através de fusões e aquisições, o aumento da capacitação tecnológica, políticas
de compras governamentais e processos de barganha com multinacionais para transferência de
tecnologia ainda se mostram fundamentais.
O enorme progresso obtido nas reformas das EE mostra que não há necessidade de se
recorrer à privatização como meio de tornar EPE mais eficientes. De fato, a privatização
destas empresas pode barrar o processo de formação de campeãs nacionais, dadas as enormes
dificuldades de se competir com os grandes oligopólios internacionais.
O Estado chinês ainda possui um grande papel na formação das empresas campeãs
nacionais, podendo ainda, dadas as características do país, ser capaz de tornar essas empresas
grandes atores globais, adaptando novamente a política industrial aos novos desafios impostos
pela “revolução dos negócios globais”.
87
3.8. Empresas Estatais e Crescimento
O uso das EE como ferramenta de política industrial não se restringe ao seu
posicionamento estratégico. Como veremos nessa seção, estas empresas possuem, através de
seus gastos, um papel central na definição dos ciclos de crescimento da China. Iniciaremos
esse tema com uma breve discussão sobre o processo de acumulação em economias
socialistas, seus entraves e como estes foram superados com as reformas que se iniciaram a
partir de 1978.
Medeiros (1999, p. 383) ressalta que “a trajetória de acumulação de capital nas
economias socialistas possui uma dinâmica distinta da que se verifica nas economias
capitalistas”. Tal afirmação advém da constatação de que os meios de produção estão sob
controle estatal. Dessa forma, o investimento não é determinado pela demanda efetiva, mas
sim pelo planejamento central.
Mas existem limites para o investimento. O autor, baseando-se nos modelos de
Feldman, observa que a aceleração da acumulação de capital nessas economias acelera o
crescimento. Porém, ao mesmo tempo geram pressões nos mercados de bens de consumo,
alimentos e matérias-primas (estes últimos particularmente importantes na China), já que a
acumulação de capital exige o aumento do número de trabalhadores, aumentando a massa
salarial. Podemos assim concluir que as restrições ao crescimento em economias socialistas se
encontram no lado da oferta.
No caso chinês, tais pressões eram aliviadas pelo auxílio soviético, que permitia a
importação de alimentos. O rompimento das relações e a crescente rivalidade do país com a
URSS, especialmente com a Rússia imperialista, interromperam o ciclo de crescimento da
década de 1950, ao limitar a capacidade de importação da China.
88
De fato Carlos Medeiros afirma:
Nessas circunstâncias, a aceleração da taxa de crescimento e do investimento industrial (objetivos estratégicos) tornava-se dependente da expansão da capacidade produtiva do setor de bens de consumo e de alimentos. Se a desproporção entre os setores se elevasse de forma a pressionar os preços dos alimentos e matérias primas, o governo chinês era obrigado a desacelerar a taxa de investimento na indústria de bens de produção. (MEDEIROS, 1999, p. 384)
A análise dos ciclos econômicos chineses feita por Imai (1996, p. 155-165; 174-179) a
partir de estatísticas oficiais e hipóteses sobre os ciclos de crescimento em países socialistas e
na China identifica sete ciclos econômicos completos e um último iniciando-se em 1990, não
se completando até 1994.
Ao identificar os ciclos econômicos, o autor nota uma grande correspondência destes
com os ciclos de investimento das EE. Percebe-se também, ao observar os dados apresentados
pelo autor, que todos os ciclos econômicos começam com uma aceleração do ritmo de
investimento dessas empresas.
Fica claro, desta forma, que o ciclo de crescimento, mesmo após as reformas iniciadas
ao final da década de 1970, iniciava-se com o investimento das EE, sendo limitado pela
capacidade produtiva do setor de alimentos e matérias primas e pela capacidade de importar.
Assim, ao analisar os fatores que limitam o crescimento do investimento das EE Hiroyuki,
Imai afirma:
High inflationary pressures are the result of abrupt supply shortfalls or the fast expansion of demand from households. Common causes of demand expansion include increases in nonagricultural employment and hikes in state sector wages or in the purchasing prices of agricultural products. Whenever inflationary pressures mount significantly, the government adopts contractionary policy (retrenchment), the major content o which is restraint of state fixed investment. (IMAI, 1996, p. 159)
89
A superação dessas restrições se dá em ambas as frontes. Do lado produtivo (interno),
reformas, como o contrato de responsabilidade rural, foram capazes de aumentar
significativamente a produtividade agrícola. Na fronte externa, o reatamento das relações com
os EUA e a ajuda americana permitiram a diminuição da restrição externa, aumentando a
capacidade de importação.
Como já dito anteriormente, dificilmente podemos considerar hoje a China um país
socialista. A dinâmica da acumulação se aproxima cada vez mais da dinâmica capitalista. O
crescimento do setor privado faz com que cada vez mais o investimento dependa da demanda.
Porém, demonstraremos a seguir que a dinâmica geral dos ciclos de investimento no país
ainda depende essencialmente do investimento das EE.
A participação dos investimentos estatais, mesmo que diminuindo desde o início das
reformas, ainda é enorme. Como pode ser visto no gráfico 22, em 2004, as EE ainda são
responsáveis por mais de 35% do total do investimento em ativos fixos no ano30.
Gráfico 22.INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
7.000,0
8.000,0
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
OutrosEmpreendimentos IndividuaisColetivasEE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
30 Para mais detalhes, ver tabela 17 no anexo estatístico.
90
Sabemos que o crescimento de um país capitalista depende do investimento e que este
depende da demanda efetiva. A história nos mostrou o grande papel da intervenção do Estado
no processo de desenvolvimento, sendo uma das formas essenciais de intervenção o estímulo
à demanda através do gasto público.
Podemos ver no gráfico 23 o gasto público e os investimentos das EE31. Levando-se
em consideração a necessidade do gasto público para estimular a demanda e assim gerar
crescimento, podemos tirar algumas conclusões.
Por um grande período, os investimentos das EE foram maiores que os gastos
públicos, sendo, portanto, uma das principais fontes de demanda efetiva. Mesmo nos anos em
que há um grande aumento dos gastos públicos, o déficit primário ainda é consideravelmente
menor do que os investimentos das EE.
Gráfico 23.GASTO PÚBLICO E INVESTIMENTO DAS EE
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
3.000,0
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Ano
Valo
r (R
MB
Bilh
ões)
GastoInvestimentos das EE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
31 Para mais detalhes, ver tabela 18 do anexo estatístico.
91
Devemos ainda considerar que o investimento das EE possui um grande multiplicador
em função de empregarem um grande número de trabalhadores, sendo grande responsável
pela massa salarial. Soma-se, ainda, ao efeito multiplicador do investimento destas empresas,
o efeito acelerador potencializado pelo alto conteúdo nacional de sua produção. Assim, como
pode ser visto no gráfico 24, há clara tendência do investimento privado em seguir o
investimento das EE.
Gráfico 24.TAXA DE CRESCIMENTO DO INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
Ano
Taxa
de
Cre
scim
ento
(%)
EEOutros
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 Notas: a) Outras formas de propriedade (Outros) são qualquer forma de propriedade que não seja EPE.
b) Em 1992 ocorrem mudanças nas leis sobre propriedade privada, distorcendo os dados sobre investimentos de outras formas de propriedade. Dessa forma escolhemos por excluir esse ano da série.
Ao observarmos o gráfico 25, podemos notar claramente a correspondência entre
crescimento econômico e aumento do investimento das EE. Podemos identificar 2002 como o
fim do ciclo que, como Imai (1996, p. 177) mostra, começou em 1990.
Esse último ciclo completo inicia-se com um expressivo aumento do investimento das
EE. A pressão inflacionária iniciada em 1993 provoca sucessivas diminuições no ritmo de
92
investimento das estatais. Temos ainda claramente uma resposta à crise asiática de 1997, com
o crescimento do investimento das EE em 1998 quase dobrando em relação ao ano anterior.
Finalizando o ciclo econômico temos, como resposta ao período deflacionário (1998-
2002), um grande aumento no ritmo de acumulação das EE, com a taxa de crescimento do
investimento mais que dobrando. Esta reação desencadeia um aumento na taxa de crescimento
do PIB, iniciando um novo ciclo.
Gráfico 25.TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DOS INVESTIMENTOS DAS EE
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Ano
Taxa
de
Cre
scim
ento
(%)
PIBEE
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
3.9. O Papel Social das Empresas Estatais na China
Discutiremos agora o papel das empresas de propriedade estatal com a sua importância
social. Dados do China’s National Bureau of Statistics mostram a precariedade da assistência
social na China. Apesar de crescentes, os gastos com pensão e bem estar social são mínimos,
não atingindo RMB 50 bilhões em 2003, representando menos de 0,5% do PIB. Devemos
93
salientar que os gastos em cultura, educação, ciência e saúde pública são consideravelmente
maiores (RMB 450,5 bilhões, aproximadamente 4% do PIB em 2003).
Na falta de um sistema universal de bem estar e seguridade social, coube às EPE
oferecer a assistência necessária aos cidadãos. Estas empresas oferecem benefícios aos seus
empregados, como moradia, aposentadoria e pensões. O peso de tais programas é tal que
grande parte da ineficiência atribuída às estatais chinesas advém desses programas, muito
necessários à estabilidade social na cidade e no campo.
3.9.1 Emprego
Uma das principais questões sociais na China é o emprego. Como Medeiros (1999, p.
407) já apontava, o desemprego é um enorme desafio para a economia chinesa. De acordo
com Dahlman & Aubert (2000, p. 1), o país deve gerar cerca de 90 milhões de novos postos
de trabalho entre 2000 e 2010 para que o problema do desemprego não se agrave.
O quadro 6 nos mostra o número total de empregados no país e os divide entre
trabalhadores rurais32 e urbanos.
Para analisarmos a importância das EPE para o emprego urbano, utilizaremos o
gráfico 26, baseado na tabela 20 do anexo estatístico. Como pode ser visto, o número de
trabalhadores das EE e de coletivas urbanas cai bruscamente no período analisado. Dessa
forma, diminui a participação das EE no emprego total, caindo também sua participação no
emprego urbano. Porém, mesmo com essa diminuição, as EE ainda são responsáveis por uma
fatia considerável do emprego urbano e total.
32 Note que o emprego rural, no caso chinês, não necessariamente significa emprego em atividades do setor primário, já que por motivos estratégicos as áreas rurais chinesas são industrializadas. Isso pode ser facilmente visto pela diferença entre a população rural (63,78% em 2000) e o emprego em atividades primarias (50% do total de emprego em 2000).
94
Quadro 6.
EMPREGO URBANO, RURAL E TOTAL
1995 679,5 190,9 28,1% 488,5 71,9%1996 688,5 198,2 28,8% 490,4 71,2%1997 696,0 202,1 29,0% 493,9 71,0%1998 699,6 206,8 29,6% 492,8 70,4%1999 705,9 210,1 29,8% 495,7 70,2%2000 720,9 231,5 32,1% 489,3 67,9%2001 730,3 239,4 32,8% 490,9 67,2%2002 737,4 247,8 33,6% 489,6 66,4%2003 744,3 256,4 34,4% 487,9 65,6%2004 752,0 264,8 35,2% 487,2 64,8%
Ano TotalUrbano Rural
Total Participação no Total
Total Participação no Total
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Gráfico 26.EMPREGO URBANO POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Ano
Milh
ões
de E
mpr
egad
os
OutrasEmpresas PrivadasIndivíduos Auto-empregadosColetivasEmpresas Estatais
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
95
Como vimos anteriormente, não houve no país um amplo processo de privatização.
Dessa forma, a enorme diminuição no emprego das EPE urbanas se dá em função das
reformas nessas empresas. Como vimos, essas reformas buscavam tornar as EE mais
eficientes na produção. Assim, muitos trabalhadores redundantes foram demitidos, como
forma de “racionalizar” a produção.
Ainda temos o processo de desestatização contribuindo para a diminuição do número
de empregados nas EPE urbanas. Como visto anteriormente, muitas EE foram passadas para o
controle de governos locais, tornando-se ECV ou coletivas, ou simplesmente foram
decretadas suas falências. Dessa forma, o processo de desestatização diminuiu muito o
emprego nas EE, pouco afetando seus ativos ou capital.
Gráfico 27.EMPREGO RURAL POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
200,0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Ano
Milh
ões
de E
mpr
egad
os
Indivíduos Auto-empregadosEmpresas PrivadasECV
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
96
Já em zonas rurais, a importância das EPE no emprego aumenta. O número de
empregados nas ECV sobe no período, apresentando apenas uma queda, considerável, no
período da crise asiática. Essas empresas são os maiores empregadores da China, com quase
138,7 milhões de trabalhadores em 2004. Sendo responsáveis por 28,5% do total do emprego
rural, é inegável a importância das ECV no campo.
A diminuição da participação das EPE urbanas no emprego não significa uma
diminuição de sua importância para a China, sendo o resultado do enfoque da política
industrial chinesa que busca tornar algumas dessas empresas mais eficientes e capazes de
concorrer com empresas privadas e estrangeiras. Mesmo sob essa política, a importância
social dessas empresas ainda é enorme, sendo as EPE urbanas responsáveis por mais de
13,5% do total de trabalhadores urbanos.
Se levarmos em conta as EPE como um todo (urbanas e rurais), notamos a sua grande
importância social. Essas empresas ainda são responsáveis em 2004 por quase um quarto dos
empregos na China. Assim, uma grande e ampla reforma, buscando apenas a eficiência
microeconômica, causaria um desastre social com milhões de novos desempregados.
Os dados mostram que as reformas foram concentradas nas EPE urbanas,
principalmente nas EE. A absorção de trabalhadores pelas ECV se dá em função da pressão
social que governos locais estão sujeitos, sendo os mais afetados por pressões populares
relacionadas ao desemprego. Dessa forma, nota-se uma divisão de papéis entre as EPE.
Enquanto as EE passam por reformas que buscam torná-las grandes empresas competitivas,
dominando setores estratégicos, as ECV devem absorver o impacto social causado por essas
reformas, absorvendo parte da mão de obra dispensada pelas EE.
97
3.9.2. Salários
A ainda considerável participação das EPE no emprego nos leva ao outro papel social
dessas empresas: a massa salarial por elas paga. É comum o comentário que essas empresas
pagam baixíssimos salários, sendo esta a única forma de sobreviverem.
Porém, o quadro 7 nos mostra outra situação. O salário médio pago pelas EE é maior
que o salário médio da maioria das outras formas de propriedade, perdendo apenas para as
S.A. e empresas estrangeiras. Multiplicando o salário médio pelo número de empregados,
temos a massa salarial paga por cada tipo de empresa. Calculamos a massa salarial urbana e
rural multiplicando dados sobre o salário per capita urbano e salário per capita rural pelas suas
respectivas populações. Somando esses dois resultados, temos a massa salarial nacional. Por
falta de dados sobre o salário per capita rural entre 1996 e 1998 foi impossível calcular a
massa salarial nacional para esses anos.
Quadro 7.
SALÁRIO MÉDIO POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB)
1995 5.663 6.056 7.277 8.0581996 6.269 6.856 7.623 9.3831997 6.647 7.310 7.693 10.3611998 7.644 6.054 8.431 7.750 8.833 11.7671999 8.350 6.709 9.501 8.632 9.720 12.9512000 9.324 7.473 10.663 9.766 11.131 14.3722001 10.619 8.398 11.887 10.993 12.385 16.1012002 12.109 9.484 12.451 11.997 13.850 17.8922003 14.028 10.575 13.531 13.392 15.857 19.3662004 16.336 11.773 15.358 15.196 18.545 20.440
Corporações Limitadas
S.A. Empresas Estrangeiras
Ano Empresas Estatais
Cooperativas Propriedade Conjunta
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
98
Gráfico 28.PARTICIPAÇÃO DAS EE E COLETIVAS NOS SALÁRIOS URBANOS
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
3.000,0
3.500,0
4.000,0
4.500,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Ano
Mas
sa S
alar
ial (
RM
B B
ilhõe
s)
OutrasColetivas UrbanasEmpresas Estatais
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006
Em função dos relativamente altos salários pagos pelas EE, elas são mais responsáveis
por uma participação maior nos rendimentos dos trabalhadores do que sua participação no
emprego (ver gráfico 28). Apesar do crescimento do salário médio, a participação das EE na
massa salarial nacional cai continuamente. Mesmo diminuindo, a participação das EE ainda é
grande, sendo consideravelmente maior do que a dos outros tipos de propriedade.
É impossível fazer esse exercício de comparação com as famílias rurais, em função da
falta de dados sobre a massa salarial paga pelas ECV. Não nos cabe fazer estimativas pouco
precisas sobre a massa salarial paga pelas EPE rurais, porém, é razoável supor que sua
importância na renda do trabalhador rural é grande, em função de sua grande participação no
emprego rural33. É comum o comentário que estas empresas pagam baixíssimos salários, o
que não está longe da verdade. Mas a renda do trabalhador rural é mais baixa do que a dos
33 Salários foram responsáveis por 35% do total da renda do trabalhador rural em 2003. A importância dos salários para a renda rural vem crescendo, sendo a participação dos salários na renda rural em 1990 igual a 20%.
99
trabalhadores urbanos, com menores salários em todos os setores e tipos de empresa. Dessa
forma, mesmo com baixos salários, a suposição anterior pode ser mantida.
Não há como se avaliar precisamente a importância dos salários das EPE na massa
salarial da China. Porém, com EPE urbanas (EE e coletivas urbanas) sendo responsáveis por
11,5% da massa salarial nacional e levando-se em consideração o grande número de
trabalhadores das ECV, podemos concluir que as EPE ainda possuem um importante papel na
renda dos trabalhadores chineses.
3.10. Empresas de Propriedade Estatal e a Mudança Estrutural na China.
Em função da ainda enorme importância das EE, estas empresas desempenham um
importante papel nas anteriormente descritas mudanças estruturais no país. Nessa seção,
iremos estudar a influência das EE e EPE nas mudanças estruturais apresentadas no capítulo
anterior.
O posicionamento estratégico destas empresas, conjugado com a política industrial de
formação de empresas campeãs nacionais, faz com que estas empresas desempenhem um
importante papel no processo de substituição de importações e na mudança da pauta de
exportações.
O papel social das EPE e EE faz com que estas empresas estejam diretamente ligadas
ao processo de crescimento e concentração de renda. A política salarial dessas empresas afeta
milhões de trabalhadores chineses, influenciando a renda das famílias, tanto urbanas quanto
rurais, e, assim, seus padrões de consumo.
100
3.10.1. O Papel das EPE na Distribuição e na Concentração de Renda
A solução do problema da concentração de renda passa necessariamente pela adoção
de políticas distributivas e sociais. Porém, nosso maior interesse aqui é chamar a atenção para
o papel que as EPE podem desempenhar na distribuição e concentração da renda.
Vimos na seção anterior o enorme papel social das EPE na China, tanto nas regiões
urbanas quanto nas rurais. Sendo responsáveis por uma grande parcela do emprego e da massa
salarial, as EPE estão fadadas a influenciar a distribuição de renda. No caso urbano, o papel
das EPE na concentração de renda está nos níveis de seus salários. Como citamos
anteriormente, o salário médio das EE é menor apenas do que o salário médio de algumas
formas de propriedade, como as S.A. e as empresas estrangeiras, sendo estas formas de
propriedade responsáveis por uma pequena parcela do emprego urbano.
Ainda temos que dentro das EE existem diferenças salariais definidas pelo setor de
atuação dessas empresas (para mais detalhes, ver tabela 23 no anexo estatístico). Em alguns
setores o salário médio é muito mais alto que o salário médio pago pelas EE em geral,
enquanto em outros é muito mais baixo. Devemos ainda salientar que essa diferença vem
crescendo continuamente.
Os relativamente altos salários pagos por algumas EE e por empresas estrangeiras e
S.A. criam uma elite entre os trabalhadores, sendo seus empregados relativamente bem pagos,
enquanto a maior parte da população urbana fica restrita a empregos de menor remuneração,
criando assim a concentração da renda urbana.
Essa concentração é agravada pelas reformas nas EE. Como parte das reformas foi
dada uma maior liberdade para estas empresas definirem seus sistemas salariais. Muitas
empresas adotaram sistemas que aumentam em muito o leque salarial interno, como o sistema
101
1:18, adotado pela Sanjiu (Nolan, 2001, p. 37), onde o maior salário pago dentro da empresa
pode ser até 18 vezes maior que o menor salário.
Porém, devemos levar em consideração que sem a atuação das EPE, a concentração de
renda poderia atingir proporções ainda maiores. De fato os maiores salários pagos pelas EE
contribuem para a criação de uma elite urbana, contudo essa elite existiria mesmo sem a
presença de EE, mesmo que em menores proporções, em função dos maiores salários pagos
por outras formas de propriedade, como S.A. e empresas estrangeiras. Assim a atuação das
EE não cria a concentração de renda, mas sim amplia o tamanho da elite de trabalhadores.
Dessa forma, a concentração de renda poderia ser ainda mais grave sem a atuação das EE.
A ainda enorme presença de EPE na economia chinesa e seu enorme papel social
permitem que essas empresas possam, dada a presença de vontade política, ser usadas como
uma ferramenta de distribuição de renda. É claro que o uso dessas empresas para tal fim de
modo algum substitui as políticas clássicas de distribuição de renda, porém sua contribuição
pode ser relevante.
As EE são capazes de, através dos seus investimentos, comandarem os ciclos de
crescimento da China. Seus enormes investimentos em ativos criam novos empregos diretos e
indiretos. Mesmo com a importância da massa salarial paga pelas EE diminuindo em função
das reformas e do crescimento dos outros tipos de propriedade, o fato do salário médio pago
pelas empresas estatais estar acima do salário médio pago pelas outras formas de propriedade
coloca as EE como um ainda importante fator no crescimento da renda do trabalhador urbano.
A alocação de plantas produtivas das EPE ainda pode servir como ferramenta para a
diminuição da concentração regional da renda. Bhalla e Qiu (2002, p. 20-21) chamam a
atenção para a possibilidade de um movimento de investimento para o oeste, em um modelo
como o dos gansos voadores. Ao liderar esse processo as EPE o acelerariam, atraindo consigo
outras empresas, aumentando a renda das províncias ocidentais. Tal processo não
102
necessariamente abalaria a competitividade das EE, caso estas ocupassem nichos de mercado
interno, vendendo seus produtos à população da China ocidental. Desta maneira, essas
empresas não seriam tão afetadas pela menor infra-estrutura do oeste do país.
A política salarial das ECV é uma ferramenta chave para a diminuição do diferencial
entre a renda urbana e rural. A importância dessas empresas no emprego rural e a importância
dos salários na renda rural indicam que um aumento dos salários das EPE rurais certamente
diminuiria a distância entre a renda urbana e a renda rural.
Devemos lembrar, como foi dito no início desse capítulo, que diferentes EPE possuem
diferentes papéis em qualquer economia. Dado a grande presença dessas empresas na
economia chinesa, algumas delas podem ser usadas como uma ferramenta de distribuição de
renda sem criar ameaças à formação de empresas campeãs nacionais.
3.10.2 O Papel das EE no Processo de Substituição de Importações.
Vimos, no início desse capítulo, o posicionamento estratégico das EE. Vimos também
que não houve um grande processo de privatização na China. De fato, as EE, na maioria dos
casos, aumentaram seus investimentos. Os investimentos dessas empresas foram
consideráveis entre 1995 e 2003, sendo elas responsáveis por grande parte do aumento do
capital em vários setores.
Assim, os enormes investimentos das EE impulsionam a produção de setores
estratégicos e aceleram o processo de substituição de importações. A grande participação do
capital e da produção das EE em setores que possuem maiores barreiras à entrada mostra o
comprometimento do Estado chinês com o processo de substituição de importações. Estas
empresas não apenas dominam mercados estratégicos, mas são responsáveis por acelerar o
processo de mudança estrutural do parque industrial chinês.
103
A preocupação do Estado chinês em promover o processo de substituição de
importações pode ser notada também através de medidas de controle de importações que
visam proteger o mercado interno. De acordo com Lardy (2003, p. 5-6), até 2001 o governo
chinês controlava importações através de limites sobre o número de empresas que possuíam
permissão para importar produtos estrangeiros, controlando também o escopo de produtos que
estas empresas podiam importar. Eram utilizadas também listas de substituição de
importações, sistemas de registros para certos produtos importados e requerimentos de
inspeção dos produtos.
Apesar do acesso da China na OMC e do desmantelamento de muitas dessas barreiras
às importações, algumas sobreviveram, sendo mantida sob o controle de empresas estatais de
comércio a importação de produtos considerados estratégicos.
3.10.3. O Papel das EE na Mudança da Pauta de Exportações.
Destacamos, na seção anterior, o papel das EE no processo de substituição de
importações. Veremos agora que esse papel se estende à mudança na estrutura de exportações
da China, com os investimentos das EE afetando essa estrutura.
O enorme aumento das exportações de coque e produtos derivados do petróleo se dá
em função da atuação das EE, já que esta forma de propriedade domina esses mercados na
China. A política industrial chinesa teve um relativo sucesso na montagem de grandes
conglomerados nesses setores (NOLAN, 2001, p. 49-56; 75-82), permitindo uma maior
penetração de produtos chineses em mercados estrangeiros.
O mesmo ocorre nos setores de mineração e siderurgia. Como vimos anteriormente, as
EE possuem um grande peso na siderurgia e vários nichos da indústria de mineração. Sendo
responsáveis por grande parte dos investimentos e pelo aumento da produção nesses setores,
104
não podemos descartar sua importância nas exportações dessas indústrias. O sucesso das EE
nesses setores pode ser visto através do estudo de caso da Shougang Steel Corporation feito
por Nolan (2001, p. 65-74), onde fica claro o crescimento e capacitação tecnológica da
empresa que foi capaz de se integrar verticalmente e se internacionalizar.
Vimos anteriormente que essas empresas foram responsáveis por uma fatia
considerável dos investimentos e do aumento na produção dos setores de bens intensivos em
tecnologia. Dada a importância dos investimentos das EE e sua participação no crescimento
da produção, não podemos descartar a importância dessas empresas no aumento das
exportações desses setores.
Os investimentos das EE também foram fundamentais para o aumento das exportações
de equipamentos de transporte. Estes produtos foram responsáveis, em 2004, por 1,4% do
total de exportações da China, com sua importância crescendo continuamente. Devemos
destacar o enorme crescimento das exportações de autopeças, o que mostra que a China não é
apenas uma plataforma de montagem de carros destinados à exportação. A indústria de navios
também deve ser destacada em função das dificuldades de se penetrar nesse mercado, cujos
produtos têm um altíssimo valor agregado, unitário e uma alta intensidade tecnológica.
105
Capítulo 4.
CONCLUSÃO
As teorias ortodoxas do desenvolvimento falham ao tentar explicar o enorme
crescimento da China, sendo constantemente obrigadas a recorrer ao “paradoxo chinês”. Para
essa corrente, o extraordinário crescimento da China se dá em função de três fatores básicos:
privatização e crescimento do setor privado, liberalização econômica e a grande presença das
eficientes empresas estrangeiras.
A história nos mostrou o papel central da grande empresa no desenvolvimento
econômico. Apenas a grande empresa é capaz de se inserir efetivamente no mercado
internacional e, assim, deslocar a restrição externa do país. Na China, a economia privada
nacional é composta por pequenas e médias empresas, não sendo elas, portanto, o principal
motor do desenvolvimento.
Quanto à privatização, os dados mostram que esta não ocorreu em massa na China.
Houve sim um processo de desestatização relativa, com a mudança do controle de muitas
estatais que passaram a ser comandadas não mais pelo governo central, mas sim por governos
locais ou outras instituições públicas e do Estado. Esse processo ainda ficou mais restrito às
pequenas e médias empresas ineficientes.
Apesar de ter ocorrido um processo de liberalização comercial no país, este não foi o
principal fator do crescimento econômico chinês. A teoria heterodoxa do desenvolvimento e o
exemplo da América Latina mostram a falha no pensamento liberal de que a abertura
econômica trás necessariamente o desenvolvimento econômico. O que deve ser destacado na
área de relações internacionais da China é a reintegração do país à comunidade internacional,
106
o que permitiu um relaxamento das restrições ao crescimento, tanto internas como externas. A
liberalização comercial ocorrida é apenas um lado desse processo de reintegração.
Por fim, temos o papel das empresas estrangeiras. A contribuição dessas empresas
para o desenvolvimento chinês está longe de ser o que pregam os economistas ortodoxos.
Novamente, a teoria heterodoxa e a experiência histórica demonstram as falhas do
pensamento liberal. As transferências de tecnologia, um dos maiores benefícios da presença
de empresas estrangeiras, não ocorrem espontaneamente. Essas transferências apenas foram
possíveis na China em função da intermediação do Estado que impôs condições para a
instalação dessas empresas no país.
O outro beneficio trazido pelas empresas estrangeiras, suas enormes exportações,
também é ilusório. Em função do enorme coeficiente de importações dessas empresas, o saldo
comercial por elas gerado é relativamente baixo, não sendo elas, portanto, as grandes
responsáveis pelo relaxamento da restrição externa chinesa.
A experiência histórica e a teoria heterodoxa do desenvolvimento mostram a
importância das EE no processo de desenvolvimento de muitos países. Criadas como uma
ferramenta de intervenção do Estado, elas cumprem diversos papéis, criando importantes
externalidades na economia. Porém, mesmo entre autores heterodoxos, questiona-se a
capacidade dessas empresas estarem no centro da estratégia de desenvolvimento nacional,
sendo esta forma de propriedade incapaz de atuar em setores dinâmicos.
Uma estratégia muito discutida na literatura do desenvolvimento está no tripé criado
por empresas privadas nacionais, EE e empresas estrangeiras. A principal ferramenta do
desenvolvimento econômico seria a empresa privada nacional, com as EE devendo oferecer
suporte a essas empresas, criando externalidades. Cabe à empresa estrangeira trazer novas
tecnologias para serem absorvidas pelas empresas privadas, tornando-as mais competitivas.
107
Porém, a atual estrutura econômica internacional é caracterizada por oligopólios de
atuação mundial, muitas vezes em concorrência feroz em mercados altamente concentrados,
com empresas chaves que controlam o planejamento das cadeias produtivas globais através de
seu poder tecnológico ou de suas marcas, apropriando-se de grandes partes dos lucros obtidos
nessas cadeias. Tal estrutura coloca em xeque a capacidade das empresas privadas nacionais
se tornarem jogadores globais, limitando sua capacidade de induzir o processo de
desenvolvimento.
O modelo chinês de desenvolvimento é caracterizado pelo intervencionismo do Estado
na economia. O característico gradualismo nas reformas de transição do socialismo para o
capitalismo é mais uma face desse intervencionismo. Do mesmo modo que a presença do
Estado no planejamento do desenvolvimento é essencial para esse o processo, a presença do
Estado no processo de transição econômica é essencial para se evitar um processo de
desindustrialização.
Ao aliar o gradualismo e políticas desenvolvimentistas (política industrial, política
tecnológica, política comercial, política macroeconômica, entre outras) a China foi capaz de
manter um alto nível de crescimento por mais de duas décadas e meia.
Ao não recorrer à teoria ortodoxa, é possível explicar o enorme crescimento da China
sem se esconder atrás de artifícios no mínimo pouco científicos, como o “paradoxo chinês” ou
a criação de hipóteses ad hoc para explicar o que a teoria é incapaz. Tendo em mente a
importância das empresas estatais e da intervenção do Estado na economia em geral para o
processo de desenvolvimento, podemos notar a enorme importância das EE na China.
Dessa forma, uma das mais importantes ferramentas de intervenção do Estado na
China, tanto no processo de desenvolvimento como no gradualismo da transição, são as EE.
Grandes empresas estatais estão presentes em todos os setores produtivos do país, dominando
108
setores estratégicos, como insumos básicos, energia e bens de capital, através do controle de
parcelas significativas dos ativos e do capital.
Mais do que apenas fornecer importantes insumos para o processo de industrialização
do país, as EE chinesas, diferentemente de estatais de outros países, possuem um papel central
na estratégia de desenvolvimento da China. Reformas buscam tornar parte dessas empresas
eficientes e competitivas.
A estratégia de eleição de empresas campeãs nacionais, baseada nas EE, tem como
objetivo uma re-inserção da China na divisão internacional do trabalho, mudando a natureza
da restrição externa do país. Estas empresas dominam ou possuem forte influência sobre as
exportações do país, atuando em setores de bens de capital e alta tecnologia.
Apesar de ainda não ter obtido um grande sucesso na inserção internacional das
campeãs nacionais, a política industrial chinesa foi capaz de criar grandes grupos que
possuem uma importante atuação nacional. Essas empresas possuem um importante papel no
processo de substituição de importações, sendo essenciais para a mudança estrutural do
parque produtivo chinês.
As enormes mudanças na estrutura produtiva da China impulsionam a mudança na
pauta de exportações do país. Apesar do peso de produtos manufaturados simples na pauta de
exportações ainda ser grande, hoje, máquinas e equipamentos de transporte são responsáveis
por uma parcela considerável das exportações.
Além do enorme peso desses itens na pauta de exportações, temos uma elevação das
exportações de produtos intensivos em tecnologia. Sendo inicialmente atividades de
processamento, essas exportações contêm um coeficiente nacional cada vez maior,
introduzindo empresas nacionais em mercados altamente dinâmicos.
109
Ao mesmo tempo em que mudanças estruturais na China, como as mudanças nos
padrões de consumo e o aumento da renda per capita em todas as faixas de renda,
impulsionam o crescimento das EE, estas empresas influenciam essas mesmas mudanças.
Os enormes investimentos das EE são capazes de definir os ciclos econômicos da
China, influenciando assim o crescimento da renda per capita do país. Sua enorme
importância social, tanto no emprego de trabalhadores quanto na massa salarial, faz com que
estas empresas possuam um importante papel na concentração e em uma possível distribuição
de renda.
O papel central das EE ainda é complementado por outras formas de propriedade
pública. Empresas coletivas e ECV possuem um importante papel social, absorvendo partes
significativas do excesso de mão-de-obra do país e parte dos trabalhadores desempregados em
função das reformas das EE.
Dessa forma, temos na China um “tetrápode”: empresas estatais; empresas
estrangeiras; empresas privadas nacionais; ECV e empresas coletivas. Empresas estatais estão
no centro da estratégia de desenvolvimento do país, sendo responsáveis por uma parcela
considerável do saldo comercial, pelo desenvolvimento de tecnologias próprias e pela
absorção de tecnologias de empresas estrangeiras para, posteriormente, repassá-las a empresas
coletivas ou ECV. Assim, o papel das empresas estrangeiras não é o aumento das exportações,
mas sim a transferência de tecnologia para a capacitação tecnológica das campeãs nacionais,
processo esse apenas possível em função da intermediação do Estado.
Cabem às empresas privadas nacionais, ECV e empresas coletivas a manutenção da
estabilidade social e política, através de seu enorme papel social e de absorção de mão de
obra. As reformas que buscam criar EE competitivas internacionalmente dependem da
capacidade dessas outras empresas absorverem mão de obra, já que tais reformas agravam o
problema de desemprego.
110
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115
ANEXO I – ANEXO ESTATÍSTICO
116
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 1VALOR DAS IMPORTAÇÕES POR CATEGORIA (USD BILHÕES)
Ano
BensPrimários Alimentos e Animais
Vivos para Alimentação Bebidas e Tabaco Insumos Básicos
Combustíveis MineraisLubrificantes e
ProdutosRelacionados
Óleo Animal e Vegetal,Gorduras e Cera
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
1980 6,96 34,8% 2,93 14,6% 0,04 0,2% 3,55 17,8% 0,20 1,0% 0,24 1,2%
1985 5,29 12,5% 1,55 3,7% 0,21 0,5% 3,24 7,7% 0,17 0,4% 0,12 0,3%
1989 11,75 19,9% 4,19 7,1% 0,20 0,3% 4,84 8,2% 1,65 2,8% 0,88 1,5%
1990 9,85 18,5% 3,34 6,3% 0,16 0,3% 4,11 7,7% 1,27 2,4% 0,98 1,8%
1991 10,83 17,0% 2,80 4,4% 0,20 0,3% 5,00 7,8% 2,11 3,3% 0,72 1,1%
1992 13,26 16,4% 3,15 3,9% 0,24 0,3% 5,78 7,2% 3,57 4,4% 0,53 0,7%
1993 14,21 13,7% 2,21 2,1% 0,25 0,2% 5,44 5,2% 5,82 5,6% 0,50 0,5%
1994 16,49 14,3% 3,14 2,7% 0,07 0,1% 7,44 6,4% 4,04 3,5% 1,81 1,6%
1995 24,42 18,5% 6,13 4,6% 0,39 0,3% 10,16 7,7% 5,13 3,9% 2,61 2,0%
1996 25,44 18,3% 5,67 4,1% 0,50 0,4% 10,70 7,7% 6,88 5,0% 1,70 1,2%
1997 28,62 20,1% 4,30 3,0% 0,32 0,2% 12,01 8,4% 10,31 7,2% 1,68 1,2%
1998 22,95 16,4% 3,79 2,7% 0,18 0,1% 10,72 7,6% 6,78 4,8% 1,49 1,1%
1999 26,85 16,2% 3,62 2,2% 0,21 0,1% 12,74 7,7% 8,91 5,4% 1,37 0,8%
2000 46,74 20,8% 4,76 2,1% 0,36 0,2% 20,00 8,9% 20,64 9,2% 0,98 0,4%
2001 45,74 18,8% 4,98 2,0% 0,41 0,2% 22,13 9,1% 17,47 7,2% 0,76 0,3%
2002 49,27 16,7% 5,24 1,8% 0,39 0,1% 22,74 7,7% 19,29 6,5% 1,63 0,6%
2003 72,76 17,6% 5,96 1,4% 0,49 0,1% 34,12 8,3% 29,19 7,1% 3,00 0,7%
2004 117,27 20,9% 9,15 1,6% 0,55 0,1% 55,36 9,9% 47,99 8,6% 4,21 0,8%
Ano
BensManufaturados Químicos e Produtos
Relacionados
Produtos Industriais Têxteis e Leves,
Produtos de Borracha e Produtos
Minerais e Metálicos
Máquinas e Equipamentosde Transporte
Outros ProdutosProdutos nãoAnteriormenteClassificados
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
TotalParticipação
na Importação
Total
1980 13,06 65,2% 2,91 14,5% 4,15 20,8% 5,12 25,6% 0,54 2,7% 0,33 1,7%
1985 36,96 87,5% 4,47 10,6% 11,90 28,2% 16,24 38,4% 1,90 4,5% 2,46 5,8%
1989 47,39 80,1% 7,56 12,8% 12,34 20,9% 18,21 30,8% 2,07 3,5% 7,22 12,2%
1990 43,49 81,5% 6,65 12,5% 8,91 16,7% 16,85 31,6% 2,10 3,9% 8,99 16,9%
1991 52,96 83,0% 9,28 14,5% 10,49 16,4% 19,60 30,7% 2,44 3,8% 11,15 17,5%
1992 67,33 83,6% 11,16 13,8% 19,27 23,9% 31,31 38,9% 5,59 6,9%
1993 89,75 86,3% 9,70 9,3% 28,53 27,4% 45,02 43,3% 6,50 6,2%
1994 99,13 85,7% 12,13 10,5% 28,08 24,3% 51,47 44,5% 6,77 5,9% 0,68 0,6%
1995 107,67 81,5% 17,30 13,1% 28,77 21,8% 52,64 39,9% 8,26 6,3% 0,69 0,5%
1996 113,39 81,7% 18,11 13,0% 31,39 22,6% 54,76 39,4% 8,49 6,1% 0,65 0,5%
1997 113,75 79,9% 19,30 13,6% 32,22 22,6% 52,77 37,1% 8,55 6,0% 0,91 0,6%
1998 117,29 83,6% 20,16 14,4% 31,08 22,2% 56,85 40,5% 8,46 6,0% 0,75 0,5%
1999 138,85 83,8% 24,03 14,5% 34,32 20,7% 69,45 41,9% 9,70 5,9% 1,35 0,8%
2000 178,36 79,2% 30,21 13,4% 41,81 18,6% 91,93 40,8% 12,75 5,7% 1,65 0,7%
2001 197,81 81,2% 32,10 13,2% 41,94 17,2% 107,02 43,9% 15,08 6,2% 1,68 0,7%
2002 245,90 83,3% 39,04 13,2% 48,49 16,4% 137,01 46,4% 19,80 6,7% 1,56 0,5%
2003 340,00 82,4% 48,98 11,9% 63,90 15,5% 192,83 46,7% 33,01 8,0% 1,28 0,3%
2004 443,96 79,1% 65,47 11,7% 73,99 13,2% 252,83 45,0% 50,14 8,9% 1,53 0,3%
ANO 1980 1985 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
IMPORTAÇÃO TOTAL 20,02 42,25 59,14 53,35 63,79 80,59 103,96 115,61 132,08 138,83 142,37 140,24 165,70 225,09 243,55 295,17 412,76 561,23
117
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 2MATRIZ INSUMO PRODUTO DE 1995 (RMB MILHÕES)
PRO
DU
TOTO
TAL
15.6
54.4
92,4
2.03
4.10
0,0
545.
676,
4
1.07
1.69
3,0
1.36
6.30
4,6
632.
823,
1
293.
389,
5
264.
467,
8
1.20
8.53
1,0
622.
096,
9
1.15
0.46
8,0
2.03
3.95
3,0
527.
024,
2
1.10
0.13
5,9
430.
578,
0
245.
840,
0
787.
221,
0
USO
S FI
NA
IS
TOTA
L D
EU
SOS
FIN
AIS
5.94
4.80
7,7
927.
424,
6
36.9
56,9
709.
330,
2
526.
175,
0
180.
454,
3
50.8
43,3
13.9
77,0
53.2
98,3
82.2
81,3
21.8
77,3
715.
641,
1
90.5
39,4
279.
014,
7
233.
476,
9
46.6
63,7
686.
403,
9
EXPO
RTA
ÇÕ
ESLÍ
QU
IDA
S
54.3
00,2
-16.
623,
0
-4.2
87,8
10.8
01,1
241.
634,
9
56.7
30,9
2.51
9,8
-11.
032,
1
-58.
938,
0
15.0
57,0
-16.
984,
1
-182
.040
,2
22.4
02,3
10.6
98,5
14.5
32,0
-3.2
05,4
-26.
628,
4
FOR
MA
ÇÃ
O D
E C
API
TAL
SUB
-TO
TAL
2.38
7.70
0,0
173.
396,
8
9.01
7,4
79.2
87,6
-24.
698,
5
22.3
59,9
4.56
2,1
4.33
5,7
1.41
6,6
4.77
4,2
715.
332,
3
6.48
1,2
49.8
81,7
40.8
89,4
9.87
6,7
MU
DA
NÇ
AD
EES
TOQ
UES
357.
650,
0
125.
338,
2
9.01
7,4
79.2
87,6
-24.
698,
5
16.1
53,1
4.56
2,1
4.33
5,7
1.41
6,6
-9.9
26,9
131.
947,
1
1.06
2,4
19.1
55,3
FOR
MA
ÇÃ
OB
RU
TA D
EC
API
TAL
FIXO
2.03
0.05
0,0
48.0
58,6
6.20
6,8
14.7
01,1
583.
385,
2
5.41
8,8
30.7
26,5
40.8
89,4
9.87
6,7
GA
STO
S EM
CO
NSU
MO
FIN
AL
CO
NSU
MO
TOTA
L
3.50
2.80
7,5
770.
650,
9
32.2
27,2
619.
241,
5
309.
238,
6
101.
363,
5
48.3
23,5
20.4
47,0
107.
900,
6
65.8
07,7
34.0
87,2
182.
349,
0
61.6
56,0
218.
434,
5
178.
055,
5
49.8
69,0
703.
155,
6
GA
STO
S EM
CO
NSU
MO
D
OG
OVE
RN
O
669.
050,
0
119.
649,
0
549.
401,
0
GA
STO
S EM
CO
NSU
MO
DA
S FA
MÍL
IAS
SUB
-TO
TAL
2.83
3.75
7,5
770.
650,
9
32.2
27,2
619.
241,
5
309.
238,
6
101.
363,
5
48.3
23,5
20.4
47,0
107.
900,
6
65.8
07,7
34.0
87,2
182.
349,
0
61.6
56,0
218.
434,
5
58.4
06,5
49.8
69,0
153.
754,
6
FAM
ÍLIA
SN
ÃO
-A
GR
ÍCO
LAS
1.45
7.47
9,5
252.
396,
0
11.7
78,0
392.
954,
7
198.
829,
6
67.1
58,6
23.2
15,4
14.0
81,8
60.8
65,0
10.3
97,9
16.0
48,5
107.
957,
8
29.4
84,4
129.
420,
4
38.3
99,7
39.9
50,4
64.5
41,4
FAM
ÍLIA
SA
GR
ÍCO
LAS
1.37
6.27
8,0
518.
254,
9
20.4
49,2
226.
286,
8
110.
409,
0
34.2
04,9
25.1
08,2
6.36
5,2
47.0
35,6
55.4
09,9
18.0
38,7
74.3
91,3
32.1
71,6
89.0
14,2
20.0
06,7
9.91
8,7
89.2
13,2
PRO
DU
TO
INSU
MO
INS
UM
OS
INTE
RM
ED
IÁR
IOS
AG
RIC
ULT
UR
A
MIN
ER
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ÃO
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A, V
AP
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A A
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A
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O-
ME
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LIC
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AM
EN
TOS
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ÃO
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, CO
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ES
IDE
NC
IAIS
BA
NC
OS
E S
EG
UR
OS
OU
TRO
S S
ER
VIÇ
OS
Nota:a) Os dados são calculados com base nos preços aos produtores de 1995.
118
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 3MATRIZ INSUMO PRODUTO DE 2000 (RMB MILHÕES)
PRO
DU
TOTO
TAL
25.7
55.2
78,3
2.64
4.82
6,7
808.
374,
6
1.46
5.08
1,0
1.70
8.92
1,0
892.
579,
0
852.
321,
5
832.
114,
2
2.15
8.71
8,8
627.
513,
0
1.57
2.66
0,5
4.16
2.97
6,9
1.05
7.07
9,8
1.69
3.42
7,5
1.10
4.27
3,7
516.
515,
9
1.44
2.18
9,6
OU
TRO
S
25.2
82,3
35.8
39,1
17.1
72,6
37.2
23,6
50.2
45,0
13.2
30,6
-20.
697,
9
-20.
508,
7
-23.
402,
3
-15.
593,
9
-25.
447,
4
105.
067,
4
-29.
902,
5
72.0
09,6
-17.
328,
3
-5.2
54,8
-59.
671,
9
IMPORTAÇÕES
-1.9
68.1
54,2
-54.
303,
9
-159
.574
,5
-58.
113,
6
-113
.014
,8
-120
.209
,2
-50.
842,
8
-269
.099
,5
-23.
145,
0
-205
.264
,3
-810
.313
,1
-15.
757,
5
-6.9
45,5
-52.
150,
5
-20.
455,
9
-4.8
49,5
USO
S FI
NA
IS
TOTA
L D
EU
SOS
FIN
AIS
11.1
77.5
59,6
1.26
4.90
4,3
67.4
33,1
950.
503,
6
767.
069,
7
287.
815,
2
70.5
00,3
40.8
60,4
369.
907,
6
111.
002,
9
184.
812,
0
2.06
8.75
3,4
248.
964,
7
533.
759,
5
569.
984,
1
149.
158,
7
1.32
0.86
6,6
EXPORTAÇÕES
2.31
9.89
4,8
58.4
70,1
40.0
62,3
93.1
28,5
445.
884,
7
130.
637,
1
22.6
12,3
191.
906,
3
39.3
62,3
145.
072,
0
815.
622,
0
76.1
50,1
149.
871,
6
100.
390,
6
1.56
4,0
6.66
8,6
FOR
MA
ÇÃ
O D
E C
API
TAL
SUB
-TO
TAL
3.24
9.98
0,0
110.
880,
6
15.2
64,6
-25.
418,
8
-19.
806,
8
8.54
8,5
-15.
178,
6
9.02
6,9
-506
,0
2.23
3,9
901.
600,
8
7.54
6,3
36.5
80,8
50.4
37,0
MU
DA
NÇ
AD
EES
TOQ
UES
-12.
400,
0
38.4
82,2
15.2
64,6
-25.
418,
8
-19.
806,
8
-13.
341,
3
-15.
178,
6
9.02
6,9
-506
,0
-19.
424,
7
19.3
09,8
-172
,2
-635
,1
FOR
MA
ÇÃ
OB
RU
TA D
EC
API
TAL
FIXO
3.26
2.38
0,0
72.3
98,4
21.8
89,8
21.6
58,6
882.
291,
0
7.71
8,5
37.2
15,8
50.4
37,0
GA
STO
S EM
CO
NSU
MO
FIN
AL
CO
NSU
MO
TOTA
L
5.60
7.68
4,8
1.09
5.55
3,7
12.1
06,3
882.
793,
8
340.
991,
7
148.
629,
6
70.5
00,3
33.4
26,8
168.
974,
4
72.1
46,6
37.5
06,1
351.
530,
6
165.
268,
3
347.
307,
2
419.
156,
5
147.
594,
8
1.31
4.19
8,1
GA
STO
S EM
CO
NSU
MO
D
OG
OVE
RN
O
1.17
0.53
0,0
120.
463,
7
1.05
0.06
6,3
GA
STO
S EM
CO
NSU
MO
DA
S FA
MÍL
IAS
SUB
-TO
TAL
4.43
7.15
4,8
1.09
5.55
3,7
12.1
06,3
882.
793,
8
340.
991,
7
148.
629,
6
70.5
00,3
33.4
26,8
168.
974,
4
72.1
46,6
37.5
06,1
351.
530,
6
165.
268,
3
347.
307,
2
298.
692,
8
147.
594,
8
264.
131,
7
FAM
ÍLIA
SN
ÃO
-A
GR
ÍCO
LAS
2.46
0.34
1,7
453.
699,
1
4.18
3,0
478.
534,
6
215.
022,
0
98.9
40,9
49.1
81,8
28.6
48,6
91.4
87,2
52.4
27,6
20.4
49,0
202.
696,
4
99.6
36,9
231.
676,
6
150.
086,
9
90.4
71,7
193.
199,
5
FAM
ÍLIA
SA
GR
ÍCO
LAS
1.97
6.81
3,1
641.
854,
6
7.92
3,3
404.
259,
2
125.
969,
7
49.6
88,7
21.3
18,5
4.77
8,2
77.4
87,2
19.7
19,0
17.0
57,1
148.
834,
2
65.6
31,4
115.
630,
6
148.
605,
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Nota:a) Os dados são calculados com base nos preços aos produtores de 2000.
119
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 4PRODUÇÃO DE BENS MANUFATURADOS
ITEM 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 CRESCIMENTOTOTAL (%)
Refrigeradores Domésticos (10.000 aparelhos) 918,5 979,7 1.044,4 1.060,0 1.210,0 1.279,0 1.351,3 1.598,9 2.242,6 3.033,4 230,2%
Freezer (10.000 aparelhos) 322,7 355,3 356,2 361,5 392,0 384,2 397,6 464,9 567,3 628,3 94,7%
Máquinas de Lavar Domésticas (10.000 aparelhos) 952,5 1.074,7 1.254,5 1.207,3 1.342,2 1.443,0 1.341,6 1.595,8 1.964,5 2.348,9 146,6%
Ares-Condicionados (10.000 aparelhos) 682,6 786,2 974,0 1.156,9 1.337,6 1.826,7 2.333,6 3.135,1 4.820,9 6.646,2 873,7%
Coifas (10.000 aparelhos) 309,2 287,6 258,2 351,4 366,2 456,3 426,5 477,3 537,8 73,9%
Medicamentos Chineses Tradicionais (10.000 tons) 61,4 40,8 47,9 34,3 34,3 38,8 65,6 94,3 70,9 61,6 0,4%
Medicamentos Químicos (10.000 tons) 48,7 42,9 44,3 41,6 43,6 52,6 76,2 73,9 99,4 93,4 91,9%
Aparelhos de TV Coloridos (10.000 aparelhos) 2.057,7 2.537,6 2.711,3 3.497,0 4.262,0 3.936,0 4.093,7 5.155,0 6.541,4 7.328,8 256,2%
Gravadores de Vídeo (10.000 aparelhos) 208,4 273,8 362,8 330,6 568,7 790,6 1.134,9 1.562,0 2.029,5 2.322,2 1014,5%
Sistemas de Som Hi-Fi Stereo (10.000 aparelhos) 2.465,7 2.042,2 2.073,6 1.708,3 2.194,5 2.917,3 4.043,9 4.835,7 5.541,8 4.517,9 83,2%
Câmeras (10.000 aparelhos) 3.326,2 4.120,8 4.686,9 5.521,9 4.832,3 5.514,5 5.962,1 5.309,6 6.198,1 6.218,0 86,9%
Equipamentos de Mineração (10.000 tons) 86,9 49,6 53,2 35,6 30,1 30,5 64,2 84,0 79,1 103,1 18,7%
Equip. para Indústria Química (10.000 tons) 41,3 29,1 30,5 17,0 17,6 17,5 27,5 28,1 29,3 31,4 -24,1%
Equip. de Geração de Energia (10.000 kw) 2.765,6 2.353,5 2.405,1 1.608,0 1.369,0 1.249,0 1.340,1 2.120,8 3.700,6 7.137,9 158,1%
Ferramentas Mec. para Corte de Metal (10.000 unidades) 39,5 17,7 18,7 11,9 14,2 17,7 25,6 30,9 30,6 38,9 -1,4%
Veículos Automotores (10.000 unidades) 145,3 147,5 158,3 163,0 183,2 207,0 234,2 325,1 444,4 507,4 249,3%
Caminhões (10.000 unidades) 60,9 62,5 57,4 73,6 84,0 86,3 89,0 109,2 112,4 158,5 160,2%
Ônibus (10.000 unidades) 21,8 19,0 26,6 32,1 42,5 57,8 72,1 86,5 94,7 115,8 431,4%
Carros (10.000 unidades) 33,7 38,3 48,6 50,7 57,1 60,7 70,4 109,2 207,1 231,4 586,6%
Motocicletas (10.000 unidades) 825,4 916,8 1.033,4 829,1 978,2 960,2 1.041,5 1.198,8 1.461,3 1.581,6 91,6%
Tratores Médios e Grandes (10.000 unidades) 6,3 8,4 8,2 6,8 6,5 4,1 3,8 4,5 4,9 9,8 55,3%
Motores de Combustão Interna (10.000 kw) 15.819,0 22.152,8 20.641,9 16.034,3 17.801,6 18.857,3 20.531,2 28.505,8 31.851,3 43.400,4 174,4%
Vagões de Passageiros para Trens (unidade) 2.395,0 2.616,0 2.535,0 1.576,0 1.778,0 3.244,0 3.273,0 2.856,0 1.525,0 1.709,0 -28,6%
Vagões de Carga para Trens (10.000 unidades) 3,7 3,3 3,1 2,4 1,9 2,7 3,1 3,1 3,1 2,8 -24,4%
Equip. de Comunicação por Ondas (10.000 unidades) 4,5 1,7 1,0 0,8 0,9 1,1 0,5 0,4 0,5 0,5 -87,9%
Estações Ópticas de Telecom. (unidade) 86.549,0 139.600,0
Program-controlled Switchboards (10.000 linhas) 7.379,9 8.464,8
Telefones Móveis (10.000 unidades) 1.213,1 1.142,4 1.441,3 2.215,2 3.203,0 1.505,0 2.473,9 12.146,4 18.231,4 23.344,6 1824,3%
Máquinas de Fax (10.000 unidades) 136,1 137,9 162,5 128,7 160,0 196,3 318,2 297,3 746,6 1.380,4 914,1%
Computadores (unidade) 1.416,0 1.331,0 2.443,0 2.767,0 8.199,0 8.625,0 15.040,0 26.622,0 50.910,0 54.446,0 3745,1%
Micro-computadores (10.000 unidades) 83,6 138,8 206,6 291,4 405,0 672,0 877,7 1.463,5 3.216,7 4.512,4 5299,6%
Circuitos Integrados (100 milhões unidades) 55,2 38,9 25,6 5,6 14,0 23,9 22,3 41,3 148,3 211,5 283,3%
Máquinas Copiadoras (10.000 unidades) 341,0 500,0 400,0 117,9 210,3 156,6 144,1 207,4 264,2 324,6 -4,8%
Carvão (100 milhões tons) 13,6 14,0 13,7 12,5 10,5 10,0 11,6 13,8 16,7 19,6 43,7%
Petróleo Cru (10.000 tons) 15.005,0 15.733,4 16.074,1 16.100,0 16.000,0 16.300,0 16.395,9 16.700,0 16.960,0 17.500,0 16,6%
Gasolina (10.000 tons) 3.051,6 3.280,6 3.517,8 3.465,4 3.741,3 4.134,7 4.154,7 4.320,8 4.790,9 5.249,8 72,0%
Óleo Diesel (10.000 tons) 3.972,6 4.419,3 4.924,5 4.884,1 6.302,7 7.079,6 7.485,7 7.706,1 8.532,8 10.162,1 155,8%
Gás Natural (100 milhões m. cub.) 179,5 201,1 227,0 232,8 252,0 272,0 303,3 326,6 350,2 414,9 131,2%
Eletricidade (100 milhões kWh) 10.077,3 10.813,1 11.355,5 11.670,0 12.393,0 13.556,0 14.808,0 16.540,0 19.105,8 21.870,0 117,0%
Hidroelétrica (100 milhões kWh) 1.905,8 1.879,7 1.959,8 1.988,9 1.965,8 2.224,1 2.774,3 2.879,7 2.836,8 3.280,0 72,1%
Ferro Gusa (10.000 tons) 10.529,3 10.722,5 11.511,4 11.863,7 12.539,2 13.101,5 15.554,3 17.084,6 21.366,7 25.185,1 139,2%
Aço Cru (10.000 tons) 9.536,0 10.124,1 10.894,2 11.559,0 12.426,0 12.850,0 15.163,4 18.236,6 22.233,6 27.279,8 186,1%
Aço Processado (10.000 tons) 8.979,8 9.338,0 9.978,9 10.737,8 12.109,8 13.146,0 16.067,6 19.251,6 24.108,0 29.723,1 231,0%
Ácido Sulfúrico (10.000 tons) 1.811,0 1.883,6 2.036,9 2.171,0 2.356,0 2.427,0 2.696,3 3.050,4 3.371,2 3.994,2 120,6%
Cinzas de Soda (10.000 tons) 597,7 669,3 725,8 744,0 766,0 834,0 914,4 1.033,2 1.133,6 1.302,5 117,9%
Soda Cáustica (10.000 tons) 531,8 573,8 574,4 539,4 580,1 667,9 788,0 878,0 945,3 1.060,3 99,4%
Amônia Sintética (10.000 tons) 2.742,1 3.094,2 3.000,3 3.134,2 3.431,7 3.363,7 3.427,3 3.675,3 3.822,7 4.222,2 54,0%
Fertilizantes Químicos (10.000 tons) 2.556,2 2.809,0 2.821,0 3.010,0 3.251,0 3.186,0 3.383,0 3.791,0 3.881,3 4.469,5 74,9%
Pesticidas Químicos (10.000 tons) 46,9 44,8 52,7 55,9 62,5 60,7 78,7 92,9 76,7 87,0 85,5%
Plásticos (10.000 tons) 519,6 576,9 685,8 692,6 871,1 1.087,5 1.288,7 1.455,7 1.652,1 1.791,0 244,7%
Borracha Sintética (10.000 tons) 58,6 60,0 64,2 58,9 73,3 86,5 122,0 136,2 134,8 147,8 152,3%
120
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 5VALOR DAS EXPORTAÇÕES POR CATEGORIA (USD BILHÕES)
Ano
BensPrimários Alimentos e Animais
Vivos para Alimentação Bebidas e Tabaco Insumos Básicos
Combustíveis MineraisLubrificantes e
ProdutosRelacionados
Óleo Animal e Vegetal,Gorduras e Cera
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
1980 9,11 50,3% 2,99 16,5% 0,08 0,4% 1,71 9,4% 4,28 23,6% 0,06 0,3%
1985 13,83 50,6% 3,80 13,9% 0,11 0,4% 2,65 9,7% 7,13 26,1% 0,14 0,5%
1989 15,08 28,7% 6,15 11,7% 0,31 0,6% 4,21 8,0% 4,32 8,2% 0,09 0,2%
1990 15,89 25,6% 6,61 10,6% 0,34 0,6% 3,54 5,7% 5,24 8,4% 0,16 0,3%
1991 16,15 22,5% 7,23 10,0% 0,53 0,7% 3,49 4,8% 4,75 6,6% 0,15 0,2%
1992 17,00 20,0% 8,31 9,8% 0,72 0,8% 3,14 3,7% 4,69 5,5% 0,14 0,2%
1993 16,67 18,2% 8,40 9,2% 0,90 1,0% 3,05 3,3% 4,11 4,5% 0,21 0,2%
1994 19,71 16,3% 10,02 8,3% 1,00 0,8% 4,13 3,4% 4,07 3,4% 0,50 0,4%
1995 21,49 14,4% 9,95 6,7% 1,37 0,9% 4,38 2,9% 5,33 3,6% 0,45 0,3%
1996 21,93 14,5% 10,23 6,8% 1,34 0,9% 4,05 2,7% 5,93 3,9% 0,38 0,2%
1997 23,95 13,1% 11,08 6,1% 1,05 0,6% 4,20 2,3% 6,99 3,8% 0,65 0,4%
1998 20,49 11,2% 10,51 5,7% 0,98 0,5% 3,52 1,9% 5,18 2,8% 0,31 0,2%
1999 19,94 10,2% 10,46 5,4% 0,77 0,4% 3,92 2,0% 4,66 2,4% 0,13 0,1%
2000 25,46 10,2% 12,28 4,9% 0,75 0,3% 4,46 1,8% 7,86 3,2% 0,12 0,0%
2001 26,35 9,9% 12,78 4,8% 0,87 0,3% 4,17 1,6% 8,41 3,2% 0,11 0,0%
2002 28,54 8,8% 14,62 4,5% 0,98 0,3% 4,40 1,4% 8,44 2,6% 0,10 0,0%
2003 34,81 7,9% 17,53 4,0% 1,02 0,2% 5,03 1,1% 11,11 2,5% 0,12 0,0%
2004 40,55 6,8% 18,86 3,2% 1,21 0,2% 5,84 1,0% 14,48 2,4% 0,15 0,0%
Ano
BensManufaturados Químicos e Produtos
Relacionados
Produtos Industriais Têxteis e Leves,
Produtos de Borracha e Produtos
Minerais e Metálicos
Máquinas e Equipamentosde Transporte
Outros ProdutosProdutos nãoAnteriormenteClassificados
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
TotalParticipação
na Exportação
Total
1980 9,01 49,7% 1,12 6,2% 4,00 22,1% 0,84 4,7% 2,84 15,7% 0,21 1,1%
1985 13,52 49,4% 1,36 5,0% 4,49 16,4% 0,77 2,8% 3,49 12,7% 3,41 12,5%
1989 37,46 71,3% 3,20 6,1% 10,90 20,7% 3,87 7,4% 10,76 20,5% 8,73 16,6%
1990 46,21 74,4% 3,73 6,0% 12,58 20,3% 5,59 9,0% 12,69 20,4% 11,63 18,7%
1991 55,70 77,5% 3,82 5,3% 14,46 20,1% 7,15 9,9% 16,62 23,1% 13,66 19,0%
1992 67,94 80,0% 4,35 5,1% 16,14 19,0% 13,22 15,6% 34,23 40,3%
1993 75,08 81,8% 4,62 5,0% 16,39 17,9% 15,28 16,7% 38,78 42,3%
1994 101,30 83,7% 6,24 5,2% 23,22 19,2% 21,90 18,1% 49,94 41,3% 0,01 0,0%
1995 127,30 85,6% 9,09 6,1% 32,24 21,7% 31,41 21,1% 54,55 36,7% 0,01 0,0%
1996 129,12 85,5% 8,88 5,9% 28,50 18,9% 35,31 23,4% 56,42 37,4% 0,01 0,0%
1997 158,84 86,9% 10,23 5,6% 34,43 18,8% 43,71 23,9% 70,47 38,6% 0,00 0,0%
1998 163,22 88,8% 10,32 5,6% 32,48 17,7% 50,22 27,3% 70,20 38,2% 0,01 0,0%
1999 174,99 89,8% 10,37 5,3% 33,26 17,1% 58,84 30,2% 72,51 37,2% 0,01 0,0%
2000 223,74 89,8% 12,10 4,9% 42,55 17,1% 82,60 33,1% 86,28 34,6% 0,22 0,1%
2001 239,85 90,1% 13,35 5,0% 43,81 16,5% 94,90 35,7% 87,11 32,7% 0,58 0,2%
2002 297,06 91,2% 15,33 4,7% 52,96 16,3% 126,98 39,0% 101,15 31,1% 0,65 0,2%
2003 403,42 92,1% 19,58 4,5% 69,02 15,7% 187,77 42,8% 126,09 28,8% 0,96 0,2%
2004 552,78 93,2% 26,36 4,4% 100,65 17,0% 268,26 45,2% 156,40 26,4% 1,11 0,2%
ANO 1980 1985 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
EXPORTAÇÃO TOTAL 18,12 27,35 52,54 62,09 71,91 84,94 91,74 121,01 148,78 151,05 182,79 183,71 194,93 249,20 266,10 325,60 438,23 593,33
121
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 6BALANÇO COMERCIAL DA CHINA
Ano BensPrimários Alimentos e Animais
Vivos para Alimentação Bebidas e Tabaco Insumos Básicos
Combustíveis MineraisLubrificantes e
ProdutosRelacionados
Óleo Animal e Vegetal,Gorduras e Cera
1980 2,16 0,06 0,04 -1,84 4,08 -0,18
1985 8,54 2,25 -0,10 -0,58 6,96 0,01
1989 3,32 1,95 0,11 -0,62 2,67 -0,79
1990 6,03 3,27 0,19 -0,57 3,97 -0,82
1991 5,31 4,43 0,33 -1,52 2,64 -0,57
1992 3,75 5,16 0,48 -2,63 1,12 -0,39
1993 2,46 6,19 0,66 -2,39 -1,71 -0,30
1994 3,22 6,88 0,93 -3,31 0,03 -1,31
1995 -2,93 3,82 0,98 -5,78 0,20 -2,15
1996 -3,52 4,56 0,85 -6,65 -0,95 -1,32
1997 -4,67 6,77 0,73 -7,81 -3,32 -1,04
1998 -2,46 6,73 0,80 -7,20 -1,60 -1,18
1999 -6,91 6,84 0,56 -8,82 -4,25 -1,24
2000 -21,28 7,52 0,38 -15,54 -12,78 -0,86
2001 -19,40 7,80 0,46 -17,96 -9,06 -0,65
2002 -20,73 9,38 0,60 -18,33 -10,85 -1,53
2003 -37,95 11,57 0,53 -29,09 -18,08 -2,89
2004 -76,72 9,71 0,67 -49,51 -33,51 -4,07
Ano BensManufaturados Químicos e Produtos
Relacionados
Produtos Industriais Têxteis e Leves,
Produtos de Borracha e Produtos
Minerais e Metálicos
Máquinas e Equipamentosde Transporte
Outros ProdutosProdutos nãoAnteriormenteClassificados
1980 -4,05 -1,79 -0,16 -4,28 2,29 -0,13
1985 -23,44 -3,11 -7,41 -15,47 1,58 0,96
1989 -9,93 -4,36 -1,44 -14,33 8,68 1,52
1990 2,71 -2,92 3,67 -11,26 10,58 2,64
1991 2,74 -5,46 3,96 -12,45 14,18 2,51
1992 0,61 -6,81 -3,14 -18,09 28,65 0,00
1993 -14,67 -5,08 -12,14 -29,74 32,29 0,00
1994 2,17 -5,89 -4,87 -29,57 43,17 -0,67
1995 19,63 -8,21 3,47 -21,24 46,29 -0,69
1996 15,73 -9,23 -2,89 -19,45 47,94 -0,63
1997 45,09 -9,07 2,21 -9,07 61,92 -0,91
1998 45,93 -9,84 1,40 -6,63 61,74 -0,75
1999 36,14 -13,66 -1,06 -10,62 62,81 -1,34
2000 45,39 -18,12 0,74 -9,33 73,53 -1,43
2001 42,04 -18,75 1,88 -12,11 72,03 -1,09
2002 51,16 -23,71 4,47 -10,03 81,35 -0,92
2003 63,42 -29,39 5,12 -5,05 93,08 -0,33
2004 108,82 -39,11 26,66 15,43 106,26 -0,42
ANO 1980 1985 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
SALDO COMERCIAL -1,90 -14,90 -6,60 8,75 8,12 4,36 -12,22 5,39 16,70 12,22 40,42 43,47 29,23 24,11 22,55 30,43 25,47 32,10
122
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 7VALOR DAS EXPORTAÇÕES POR PRODUTO (USD MILHÕES)
2004 Pa
rtci
cipa
ção
no T
otal
100,
0%
0,6%
0,7%
0,2%
0,7%
0,1%
0,5%
0,0%
0,1%
3,3%
0,1%
1,4%
0,2%
5,2%
0,5%
0,7%
0,2%
0,5%
0,3%
0,5%
0,9%
0,2%
0,7%
0,4%
0,1%
0,2%
1,4%
0,1%
0,7%
0,5%
54,5
%
Valo
r
593.
326
3.81
1,2
3.94
8,8
1.32
4,7
3.96
0,2
328,
1
3.23
4,0
113,
4
439,
5
19.7
85,3
361,
4
8.33
6,3
1.31
0,2
30.6
57,8
2.91
2,2
4.16
4,4
955,
7
3.15
4,8
1.80
1,5
2.91
9,6
5.48
9,8
1.22
9,6
3.89
2,3
2.42
6,9
331,
5
1.37
9,7
8.32
8,2
780,
7
4.41
0,8
3.13
6,7
323.
403,
6
2003 Pa
rtci
cipa
ção
no T
otal
100,
0%
0,6%
0,4%
0,4%
0,8%
0,1%
0,7%
0,0%
0,1%
2,0%
0,0%
0,7%
0,2%
5,3%
0,6%
0,7%
0,2%
0,5%
0,3%
0,7%
0,8%
0,2%
0,6%
0,4%
0,1%
0,2%
1,3%
0,1%
0,6%
0,7%
51,9
%
Valo
r
438.
228
2.75
0,3
1.67
2,4
1.66
1,2
3.72
0,7
273,
7
2.85
8,1
104,
7
352,
8
8.92
3,4
125,
6
3.10
5,0
819,
9
23.4
15,9
2.43
8,7
2.88
4,7
864,
4
2.09
0,5
1.40
7,5
3.13
5,4
3.47
1,6
985,
3
2.83
7,4
1.73
3,2
564,
5
1.00
2,9
5.82
0,8
417,
6
2.41
5,7
2.98
7,5
227.
456,
7
2002 Pa
rtci
cipa
ção
no T
otal
100,
0%
0,8%
0,3%
0,4%
0,7%
0,1%
0,7%
0,0%
0,1%
1,9%
0,0%
0,7%
0,2%
5,8%
0,7%
0,7%
0,2%
0,4%
0,4%
0,9%
0,7%
0,3%
0,7%
0,4%
0,2%
0,2%
1,2%
0,1%
0,6%
0,6%
48,2
%
Valo
r
325.
596
2.53
2,1
957,
1
1.29
6,2
2.38
4,6
248,
4
2.32
3,9
103,
0
296,
7
6.21
8,5
51,9
2.18
2,8
588,
5
18.7
89,7
2.18
3,2
2.15
9,2
686,
7
1.39
8,5
1.15
3,4
2.96
2,3
2.39
6,3
835,
2
2.13
8,6
1.33
8,6
777,
3
760,
5
4.00
3,0
267,
3
1.84
1,7
1.89
4,0
157.
062,
1
2001 Pa
rtci
cipa
ção
no T
otal
100,
0%
1,0%
0,3%
0,5%
0,8%
0,1%
0,7%
0,0%
0,1%
2,1%
0,0%
0,7%
0,2%
5,8%
0,7%
0,7%
0,2%
0,4%
0,4%
1,0%
0,6%
0,2%
0,7%
0,4%
0,4%
0,2%
1,3%
0,1%
0,5%
0,7%
44,6
%
Valo
r
266.
098
2.66
6,4
928,
2
1.38
5,4
2.12
7,4
251,
5
1.97
8,5
95,5
282,
5
5.54
9,6
81,9
1.86
7,1
504,
7
15.3
04,1
1.84
1,9
1.74
1,9
588,
6
1.00
1,5
937,
6
2.53
3,6
1.59
1,5
653,
8
1.82
0,4
959,
9
994,
2
639,
1
3.44
8,0
208,
2
1.35
1,1
1.88
8,7
118.
786,
5
2000 Pa
rtci
cipa
ção
no T
otal
100,
0%
0,6%
0,4%
0,9%
0,9%
0,1%
0,7%
0,0%
0,1%
2,7%
0,2%
0,9%
0,2%
6,2%
0,8%
0,6%
0,2%
0,4%
0,4%
1,1%
0,5%
0,3%
0,7%
0,4%
0,5%
0,2%
1,1%
0,1%
0,5%
0,6%
42,3
%
Valo
r
249.
203
1.45
9,5
915,
8
2.12
8,0
2.12
8,1
228,
3
1.78
8,4
84,7
261,
5
6.67
7,8
396,
3
2.22
9,3
486,
3
15.3
81,3
1.93
1,0
1.52
9,3
566,
5
931,
5
965,
3
2.81
0,1
1.29
7,4
775,
3
1.73
9,0
1.08
3,6
1.23
7,1
515,
2
2.81
3,9
193,
7
1.12
3,5
1.49
6,7
105.
296,
8
1999 Pa
rtci
cipa
ção
no T
otal
100,
0%
0,6%
0,3%
0,4%
0,6%
0,1%
0,9%
0,0%
0,1%
2,3%
0,1%
0,7%
0,2%
6,2%
0,8%
0,6%
0,3%
0,3%
0,5%
1,2%
0,4%
0,3%
0,7%
0,4%
0,5%
0,2%
1,3%
0,1%
0,4%
0,8%
39,5
%
Valo
r
194.
931
1.08
3,8
551,
2
752,
4
1.09
5,4
187,
6
1.67
8,2
73,9
240,
0
4.42
3,5
185,
5
1.41
3,2
364,
7
12.0
77,0
1.49
1,9
1.22
9,1
491,
0
634,
1
901,
4
2.33
7,0
803,
1
568,
9
1.41
3,2
855,
2
990,
3
361,
9
2.48
9,1
102,
7
780,
2
1.60
6,2
76.9
74,2
1998 Pa
rtci
cipa
ção
no T
otal
100,
0%
0,6%
0,4%
0,8%
0,4%
0,1%
0,9%
0,0%
0,1%
2,6%
0,2%
0,9%
0,2%
5,8%
0,7%
0,6%
0,2%
0,2%
0,4%
1,5%
0,4%
0,2%
0,6%
0,3%
0,5%
0,2%
1,3%
0,1%
0,3%
0,9%
36,5
%
Valo
r
183.
709
1.06
7,8
798,
4
1.52
3,0
737,
6
223,
5
1.69
2,3
84,3
255,
2
4.84
6,6
327,
5
1.69
1,3
350,
2
10.7
13,2
1.29
0,3
1.05
6,8
413,
1
453,
4
668,
2
2.72
0,0
686,
7
360,
7
1.15
5,8
589,
2
992,
7
326,
4
2.41
6,9
157,
4
530,
4
1.72
9,2
67.1
00,3
1997 Pa
rtci
cipa
ção
no T
otal
100,
0%
0,6%
0,4%
1,5%
0,7%
0,1%
0,8%
0,1%
0,1%
3,3%
0,4%
1,1%
0,2%
4,9%
0,7%
0,5%
0,2%
0,2%
0,3%
1,5%
0,4%
0,2%
0,3%
0,5%
0,2%
1,2%
0,1%
0,2%
0,9%
32,5
%
Valo
r
182.
792
1.13
2,5
791,
0
2.73
4,1
1.20
1,4
179,
0
1.54
0,6
111,
1
247,
9
6.11
2,1
813,
7
1.93
5,1
295,
3
8.90
8,7
1.22
4,7
937,
8
390,
2
321,
8
590,
8
2.71
3,1
654,
3
376,
2
471,
5
925,
3
302,
9
2.25
5,5
189,
8
447,
2
1.61
8,5
59.3
17,2
1996 Pa
rtci
cipa
ção
no T
otal
100,
0%
0,7%
0,4%
1,8%
0,6%
0,1%
1,0%
0,1%
0,2%
3,2%
0,3%
1,3%
0,2%
4,8%
0,6%
0,4%
0,2%
0,2%
0,3%
1,5%
0,5%
0,2%
0,2%
0,5%
0,2%
1,1%
0,1%
0,3%
0,8%
31,9
%
Valo
r
151.
048
1.10
8,8
611,
2
2.78
9,3
868,
6
147,
0
1.51
6,1
126,
0
229,
2
4.76
4,8
512,
2
1.93
9,1
272,
7
7.25
1,4
959,
0
629,
6
326,
2
236,
5
440,
7
2.30
6,6
794,
3
281,
6
323,
1
695,
8
257,
8
1.67
2,2
147,
5
382,
1
1.14
2,7
48.2
03,0
Prod
uto
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Exp
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ecân
icos
123
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 8 (1/3)NÚMERO DE EMPRESAS POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
1997
Estr.
/Tot
al
9% 6% 12%
7% 2% 15%
28%
23%
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16%
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EE/T
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16%
29%
29%
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16%
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22%
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18%
15%
15%
16%
12%
8% 11%
8% 16%
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15%
37%
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35%
14%
21%
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13%
18%
20%
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Out
ras
351.
237
18.1
858.
530
9.04
510
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.215
11.3
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014
11.7
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6.81
410
.554
10.4
233.
414
11.0
83
1.70
42.
774
9.68
910
219
.771
4.92
13.
291
781
3.47
013
.745
50.0
6923
.839
9.69
928
1.87
8
7.39
687
2.51
322
.737
12.9
9113
.396
13.4
623.
429
3.26
3
2.92
1
Estr
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1.72
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685
929 8
3.23
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2.02
51.
158
738
1.00
478
11.
092
2.25
6
11 35 226 1
2.27
0
274
344
307
393
2.67
82.
334
2.21
7
17 3 125
292
16 740
1.31
31.
128
1.29
22.
043
2.57
0
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2.73
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93.
391
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1.04
5
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1.53
63.
155
415
859
233
788
987
204.
855
914
662
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1.40
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259
2.22
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1.81
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3
4.47
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1.77
53.
787
3.79
73.
644
2.26
81.
346
1.01
6
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17.8
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2683
2.35
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12.1
6436
1
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827
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17.9
1618
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17.7
737.
345
5.19
3
5.22
3
1996
Estr.
/Tot
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23%
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2.09
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gua
124
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 8 (2/3)CONTINUAÇÃO
2000
Estr.
/Tot
al
17%
11%
18%
13%
1% 19%
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1.55
71.
369
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2.97
31.
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727
410
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31.
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1.43
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770
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72.
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37
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125
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 8 (3/3)CONTINUAÇÃO
2003
Estr.
/Tot
al
20%
14%
23%
16%
3% 21%
42%
41%
20%
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15%
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20%
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35%
5% 5% 14%
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21%
38%
16%
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14%
12%
12%
6% 16%
7% 32%
72%
18%
79%
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25%
15%
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123.
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2.53
22.
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1.28
14.
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2.02
51.
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2.53
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1.35
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1
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72.
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167.
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2.11
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2.36
18.
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4.41
34.
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51.
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1.17
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Estr
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8
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1.19
6
1.51
7
11 20 85
2.04
1
267
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194
422
2.43
91.
773
1.92
9
15 3 110
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1.71
41.
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1.31
92.
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812
8
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1
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1
2.04
65.
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4.08
42.
516
4.25
9
913
1.27
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2.01
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6
2002
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2.13
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1.16
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10.5
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1.66
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0
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217
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3
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gua
126
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 9 (1/3)ATIVOS TOTAIS POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)
1997
Estr.
/Tot
al
18%
21%
37%
27%
1% 18%
44%
46%
32%
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24%
22%
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0% 1% 4% 0% 13%
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15%
24%
37%
17%
32%
0% 2% 5% 16%
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9% 18%
26%
47%
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1%
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44%
9% 14%
30%
13%
39%
47%
14%
10%
74%
74%
58%
48%
62%
82%
70%
35%
39%
18%
41%
21%
89%
97%
85%
75%
93%
49%
48%
58%
61%
26%
35%
44%
87%
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2.61
9,8
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43,2
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17,3
20,4
27,2
0,1
0,3
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93,0
26,9
22,9
23,6
24,8
61,6
98,9
75,4
0,6
6,0
15,1
178,
81,
2
38,7
67,2
26,6
120,
511
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2
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23,4
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Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 9 (2/3)CONTINUAÇÃO
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128
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 9 (3/3)CONTINUAÇÃO
2003
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gua
129
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 10 (1/3)CAPITAL TOTAL POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)
1997
Estr.
/Tot
al
14%
EE/T
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51%
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27%
36%
92%
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65%
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53%
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23%
25%
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13%
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99%
85%
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19,2
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Tota
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174,
2
194,
955
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116
,6
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113,
573
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130
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 10 (2/3)CONTINUAÇÃO
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Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 10 (3/3)CONTINUAÇÃO
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132
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 11 (1/3)VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL POR ESTRUTURA DE
PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)
1997
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73%
89%
41%
31%
42%
47%
17%
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23%
81%
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ras
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5,1
147,
251
,647
,13,
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8,0
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21,2
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26,4
22,5
55,9
10,8
20,5
40,2
0,5
187,
5
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53,3
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37,9
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245,
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40,6
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17,8
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29,7
0,2
0,3
1,6
0,0
65,1
17,1
17,3
15,5
17,1
46,4
43,3
57,8
0,2
14,5
11,2
50,4
0,5
28,0
41,3
21,1
95,3
90,4
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28,4
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,412
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150,
39,
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47,
6
1,8
32,5
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0,1
219,
6
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,4
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117
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212,
1
241,
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5
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86,2
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2
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153,
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141
2,3
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1996
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al
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11%
28%
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91%
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47%
35%
45%
50%
20%
23%
28%
82%
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,937
,72,
622
8,4
89,3
49,6
30,9
18,7
60,4
24,4
18,8
52,8
9,2
16,9
33,3
0,5
157,
9
90,4
51,1
43,3
32,3
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216,
912
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0,6
28,5
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19,3
9,3
20,6
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0,1
0,5
1,3
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60,0
18,8
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21,5
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33%
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12%
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78%
90%
51%
40%
51%
51%
23%
25%
33%
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Out
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1.83
4,3
84,6
31,5
26,9
2,6
195,
563
,137
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14,5
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18,6
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0,2
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23,0
17,3
11,1
15,5
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5,8
2,9
33,7
0,3
18,8
33,6
15,6
81,3
63,1
151,
8
16,9
0,0
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157,
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,218
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7,1
2,0
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4,0
5,7
5,1
18,3
11,6
0,1
214,
1
252,
376
,1
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24,8
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136,
317
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189,
56,
8
49,3
94,8
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159
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446
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147,
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101,
441
,237
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32,2
36,5
0,4
382,
0
366,
013
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81,0
62,0
112,
830
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165,
1
115,
514
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244,
17,
6
96,1
236,
617
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330,
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18,2
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133
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 11 (2/3)CONTINUAÇÃO
2000
Estr.
/Tot
al
27%
23%
39%
29%
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44%
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1% 0% 5% 15%
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23%
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30%
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2%
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6% 39%
46%
35%
50%
74%
53%
55%
34%
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30%
12%
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95%
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72%
50%
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41%
67%
19%
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156,
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104,
352
,934
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65,6
18,4
21,4
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21,5
21,4
166,
5
90,3
73,3
12,2
24,7
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191,
912
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22,4
17,1
16,0
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0,0
49,4
122,
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,514
,622
9,6
-70,
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17,7
3,3
Estr
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2.34
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86,0
56,4
51,5
0,7
109,
411
1,2
75,9
20,8
16,6
50,2
19,8
36,9
0,1
0,3
1,8
118,
4
33,9
29,3
43,6
28,7
82,9
64,8
96,5
0,7
0,0
24,0
71,4
4,8
40,4
65,3
33,5
162,
516
0,3
540,
3
49,3
0,6
EE
4.05
5,4
130,
342
,986
,414
2,7
166,
013
,65,
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,1
2,4
43,2
23,4
3,6
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18,7
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0
349,
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5,4
68,4
27,9
21,8
112,
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104,
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0
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012
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116,
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284,
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314
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514,
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565
,7
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159,
061
,761
,8
16,5
40,5
35,7
574,
9
473,
321
8,0
124,
381
,319
0,0
369,
325
4,0
127,
731
3,0
442,
9
461,
117
,0
178,
130
4,7
219,
353
6,5
483,
575
5,0
86,8
32,6
1999
Estr.
/Tot
al
26%
23%
36%
28%
1% 21%
48%
57%
32%
42%
28%
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32,6
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67,6
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,1
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36,2
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492,
5
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717
9,3
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162,
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221,
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1998
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316
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gua
134
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 11 (3/3)CONTINUAÇÃO
2003
Estr.
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1% 1% 5% 0% 24%
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20%
37%
43%
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35%
0% 7% 10%
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22%
25%
20%
40%
35%
77%
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18%
38%
99%
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3% 20%
27%
4% 5% 31%
41%
29%
84%
39%
59%
41%
27%
26%
7% 19%
9% 77%
92%
85%
84%
67%
37%
31%
38%
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12%
22%
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0,3
0,6
2,5
0,0
217,
5
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29,1
48,3
131,
095
,913
4,5
0,7
25,3
63,2
123,
97,
0
63,6
142,
976
,945
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0,6
359,
6
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814
5,1
39,1
33,5
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135
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 12 (1/3)VALOR ADICIONADO PELA INDÚSTRIA POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
(RMB BILHÕES)
1997
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Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 12 (2/3)CONTINUAÇÃO
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Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 12 (3/3)CONTINUAÇÃO
2003
Estr.
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138
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 13ESTRUTURA INDUSTRIAL CHINESA POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
(RMB BILHÕES)
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139
Fonte: World Bank.Disponível em: http://rru.worldbank.org/Themes/Privatization/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 14 (1/3)VENDAS DE ATIVOS PÚBLICOS
EMPRESA TIPO DE TRANSAÇÃO
SUBTIPO DETRANSAÇÃO
RECEITA(US $ MILHÕES) SETOR
1992BRILLIANCE CHINA AUTOMOTIVE HOLDINGS NYSE 80,0 MANUFATURACHINA BICYCLE “H” SHARE 28,3 MANUFATURACHINA FIRST PENCIL “B” SHARE 31,8 MANUFATURACHINA SOUTHERN GLASS HOLDING COMPANY LIMITED “H” SHARE 20,5 VIDROCHINA TEXTILE MACHINERY “B” SHARE 61,5 MÁQUINASCHINA TEXTILE MACHINERY STOCK LTD. “B” SHARE 0,7 MANUFATURACHINA TRAVEL INTERNATIONAL INVESTMENT HONG KONG “B” SHARE 51,8 TURISMODAZHONG TAXI “B” SHARE 66,9 TRANSPORTE RODOVIÁRIOGUANGZHOU INVESTMENTS “B” SHARE 57,5 IMOBILIÁRIOHAI HONG HOLDINGS 11,9 QUÍMICOSHUAFA ELETRÔNICOS “B” SHARE 9,3 ELETRÔNICOSNO.2 TEXTILE MACHINERY “B” SHARE 124,0 MÁQUINASSHANGHAI CHLOR-ALKALI 217,0 QUÍMICOSSHANGHAI RUBBER BELT CO., LTD. “B” SHARE 19,2 PRODUTOS DE BORRACHASHANGHAI TYRE&RUBBER “B” SHARE 295,6 PRODUTOS DE BORRACHASHANGHAI VACUUM ELECTRON DEVICE CORPORATION “B” SHARE 74,0 ELÉTRICO/ELETRÔNICOSSHANGHAI WING SUNG STATIONARY “B” SHARE 29,1 MANUFATURASHENZHEN KONKA ELETRÔNICOS “H” SHARE 10,0 ELETRÔNICOSSHENZHEN PETROCHEMICALS HOLDINGS “H” SHARE 15,2 PETRÓLEO/PETROQUÍMICOSSHENZHEN PROPERTY & RESOURCES “H” SHARE 27,8 IMOBILIÁRIOSHENZHEN SHENBAO INDUSTRIAL “B” SHARE 0,5 BEBIDASSHENZHEN SHENBAO INDUSTRIES “H” SHARE 9,6 BENS DE CONSUMOSHENZHEN ZHONGCHU “B” SHARE 0,5 MANUFATURASHENZHEN ZHONGHAO “H” SHARE 12,0 IMOBILIÁRIOVICTOR ONWARD MANUFACTURING “H” SHARE 7,4 MANUFATURARECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 1.262,2
1993BEIREN PRINTING MACHINERY “H” SHARE 27,0 MANUFATURACHINA-FUZHOU MANUFACTURING 37,3 MANUFATURACHIWAN WARF HOLDINGS “B” SHARE 15,2 PORTOSDENWAY INVESTMENT “H” SHARE 51,9 MANUFATURAFIYTA HOLDINGS “B” SHARE 7,0 MANUFATURAGLASS-CONTAINER PLANTS 187,5 VIDROGUANGXI YUCHAI MACHINERY CO. (GYM) 52,0 MANUFATURAGUANGZHOU SHIPYARD INTERNATIONAL “H” SHARE 39,2 MANUFATURAKUNMING MACHINE TOOL PLANT “H” SHARE 18,1 FERRAMENTASMAANSHAN IRON AND STEEL COMPANY “H” SHARE 585,0 AÇOOUTER GAOQIAO FREE TRADE ZONE “B” SHARE 60,0 IMOBILIÁRIOPHOENIX BICYCLE CO. “B” SHARE 60,7 MANUFATURASHANGHAI DAJIANG (GROUP) STOCK COMPANY “B” SHARE 20,0 AGRICULTURASHANGHAI DIESEL ENGINE “B” SHARE 78,4 MÁQUINASSHANGHAI FOREVER BICYCLE COMPANY “B” SHARE 32,0 MANUFATURASHANGHAI HAIXIN COMPANY LIMITED “B” SHARE 36,8 MANUFATURASHANGHAI HERO “B” SHARE 23,0 MANUFATURASHANGHAI JIN JIANG TOWER “B” SHARE 51,3 TURISMOSHANGHAI LIAN HUA FIBRE “B” SHARE 17,3 MANUFATURASHANGHAI PETROCHEMICAL “H” SHARE 342,0 PETRÓLEO/PETROQUÍMICOSSHANGHAI PORT CONTAINER COMPLEX 180,0 PORTOSSHANGHAI REFRIGERATOR COMPRESSOR “B” SHARE 29,4 MANUFATURASHANGHAI SANMAO TEXTILE “B” SHARE 17,0 MANUFATURASHANGHAI YAO HUA PILKINGTON GLASS COMPANY “B” SHARE 108,0 VIDROSHEKOU CONTAINER TERMINAL “B” SHARE 29,0 PORTOSSHENZHEN GINTIAN INDUSTRY CO. “H” SHARE 54,6 IMOBILIÁRIOSHENZHEN TELLUS MACHINERY AND “H” SHARE 10,8 MANUFATURAELETRÔNICOS CO. LTDSHENZHEN VANKE “H” SHARE 63,6 IMOBILIÁRIOSHENZHEN YILI MINERAL WATER JOINT STOCK CO. LTD “H” SHARE 8,1 BEBIDASTSANN KUEN “H” SHARE 105,0 ELETRÔNICOSTSINGTAO “H” SHARE 115,0 MANUFATURAUPJOHN SUZHOU PHARMACEUTICAL CO. JOINT VENTURE 30,0 QUÍMICOSYIZHEN FIBRE “H” SHARE 319,5 MANUFATURAZHAO SHANG HARBOUR SERVICE “H” SHARE 21,7 PORTOSZHUHAI SPECIAL ECONOMIC ZONE “H” SHARE 16,0 FARMACÊUTICOSLIZHU PHARM. GROUP INCRECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 2.849,3
1994CHENGDU TELECOMMUNICATIONS CABLE CO. “H” SHARE 57,9 TELECOMUNICAÇÕESCHINA FIRST PENCIL CO. “B” SHARE 7,6 MANUFATURADONGFANG ELECTRICAL MACHINERY CO. “H” SHARE 62,3 MÁQUINAS ELÉTRICASHARBIN POWER EQUIPMENT “H” SHARE 156,6 MANUFATURAHUANENG POWER INTERNATIONAL INC. ADR NA NYSE 625,0 EQUIPAMENTOS DE ENERGIAHUAXIN CEMENT CO. “B” SHARE 20,2 CIMENTOLUOYAND GLASS CO. “H” SHARE 117,9 VIDROSHANGHAI AUTOMATION INSTRUMENTATION “B” SHARE 17,4 MANUFATURASHANGHAI HAI XING SHIPPING CO. “H” SHARE 204,0 CABOTAGEMSHANGHAI LUJIAZUI FINANCE &TRADE ZONE “B” SHARE 133,6 SERVIÇOSSHANGHAI MATERIAL TRADING CENTRE CO. LTD. “B” SHARE 12,9 SERVIÇOSSHANGHAI POSTS & TELECOMMUNICATIONS EQUIPMENT “B” SHARE 23,8 MANUFATURASHANGHAI SHANGLING ELECTRIC APPLIANCES CO. LTD. “B” SHARE 52,5 MANUFATURASHANGHAI STEEL TUBE CO. LTD “B” SHARE 31,8 MANUFATURATAINJIN BOHAI CHEMICAL INDUSTRY “H” SHARE 52,8 QUÍMICOSYIZHENG CHEMICAL FIBRE CO. LTD. “H” SHARE 308,1 QUÍMICOSZHENHAI REFINING & CHEMICALS “H” SHARE 185,0 QUÍMICOSZHENHAI REFINING & CHEMICALS CO. LTD. “H” SHARE 156,8 QUÍMICOSRECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 2.226,1
140
Fonte: World Bank.Disponível em: http://rru.worldbank.org/Themes/Privatization/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 14 (2/3)CONTINUAÇÃO
EMPRESA TIPO DE TRANSAÇÃO
SUBTIPO DETRANSAÇÃO
RECEITA(US $ MILHÕES) SETOR
1995GUANGDONG ELECTRIC POWER B SHARES, SZ 110,0 EQUIPAMENTOS DE ENERGIAINNER MONGOLIA ERDOS CASHMERE PRODUCTS B SHARES,SH 52,0 MANUFATURAJIANGLING MOTORS CORP. B SHARES, SZ & ADRS 45,0 AUTOMOBILÍSTICAJILIN CHEMICAL INDUSTRIAL ADRS AND H SHARES 200,2 PETROQUÍMICOSNORTHEAST ELECTRICAL TRANSMISSION “H” SHARE 60,0 TRANSMISSÃO DE ENERGIASHANGHAI JINTAI “B” SHARE 22,0 MANUFATURATIBET PEARL STAR “A” SHARES, SH 11,0 HOTELWEIFU FUEL INJECTION COMPANY B SHARES SZ 21,5 MÁQUINASYIZHENG CHEMICAL FIBRE CO. “H” SHARE 127,0 PETROQUÍMICOSRECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 648,7
1996ANHUI EXPRESSWAY CO. “H” SHARES 112,9 CONSTRUÇÃOGUANGSHEN RAILWAY “H” SHARES 543,9 FERROVIAJINGWEI TEXTILE MACHINERY “H” SHARES 30,2 MÁQUINASNANJING PANDA ELETRÔNICOS CO. “H” SHARES 66,6 ELETRÔNICOSQINGLING MOTORS CO. “H” SHARES 30,8 MANUFATURASHANGHAI PETROCHEMICAL “H” SHARES 134,2 PETROQUÍMICOSRECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 918,5
1997ANGANG NEW STEEL H SHARES 187,3 AÇOANHUI CONCH CEMENT H SHARES 106,6 CIMENTOAVIATION INDUSTRIES OF CHINA H SHARES 144,0 INDÚSTRIABEIJING DATANG POWER GENERATION COMPANY H SHARES 404,5 ENERGIABEIJING ENTERPRISES HOLDINGS LTD OFERTA PÚBLICA 240,8 DESCONHECIDOBEIJING NORTH STAR COMPANY LTD H SHARES 209,0 IMOBILIÁRIOBEIJING YANHUA PETROCHEMICAL H SHARES 232,0 QUÍMICOSBENXI IRON & STEEL (BENGANG STEEL PLATES) B SHARES 123,0 AÇOCATIC SHENZHEN H SHARES 49,2 MANUFATURACHINA EASTERN AIRLINES H SHARES 245,0 LINHA AÉREACHINA NATIONAL AVIATION COMPANY (CNAC) H SHARES 80,0 LINHA AÉREACHINA SOUTERN AIRLINES H SHARES/ADRS 631,1 LINHA AÉREACHINA TELECOM HONG KONG ADRS 3.933,0 TELECOMUNICAÇÕESCHONGQING IRON AND STEEL H SHARES 90,8 AÇOFIRST TRACTOR H SHARES 174,5 AUTOMOBILÍSTICAHAINAN AIRLINES B SHARES 33,4 LINHA AÉREAHEILONGJIANG ELECTRIC POWER B SHARES 67,0 ENERGIAHUBEI SANONDA COMPANY B SHARES 45,0 QUÍMICOSINNER MONGOLIA ERDOS CASHMERE PRODUCTS B SHARES 10,8 MANUFATURAJIANGSU EXPRESSWAY H SHARES 471,0 PEDÁGIOJIANGXI COPPER H SHARES 207,0 METALÚRGICA (COBRE)LUTAI TEXTILE B SHARES 150,0 MANUFATURANANJING POSTS AND TELECOMMUNICATIONS EQUIP. B SHARES 31,4 ELETRÔNICOSSHANDONG CHENMING PAPER INDUSTRIAL B SHARES 66,0 PAPELSHANGHAI ZHENHUA PORT MACHINERY B SHARES 41,4 MÁQUINAS PARA PORTOSSHEZHEN EXPRESSWAY H SHARES 212,0 ESTRADASTIANJIN DEVELOPMENT HOLDINGS LTD. H SHARES 153,6 VAREJOTIANJIN ZHONG XIN PHARMACEUTICAL GROUP CORPORATION LTD. S SHARES 67,0 FARMACÊUTICAYANTAI CHANGYU PIONEER WINE OFERTA PÚBLICA 36,0 AGRO NEGÓCIOZHEJIANG EXPRESSWAY H SHARES 439,0 INDÚSTRIAZHEJIANG SOUTHEAST ELECTRIC COMPANY B SHARES & GDRS 239,0 ELETRICIDADERECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 9.120,4
1998CHINA NANNING OFERTA PÚBLICA 6,0 QUÍMICOSDALIAN REFRIGERATION COMPANY OF.PÚBLICA INICIAL 38,0 MANUFATURAHANGZHOU STEAM TURBINE CO. LTD OF.PÚBLICA INICIAL 22,1 ENGENHARIA/MANUFATURAHUANENG POWER INTERNATIONAL INC. ADRS 142,1 ENERGIAJIANGLIN MOTORS OFERTA PÚBLICA 54,5 AUTOMOBILÍSTICAJIANGSU MOBILE COMMUNICATION COMPANY VENDA DIRETA 2,9 TELEFONIA CELULARJINZHOU HARBOR (GROUP) CO LTD. OF.PÚBLICA INICIAL 21,0 TRANSPORTE E CABOTAGEMSHENZHEN SEG CO LTD OFERTA PÚBLICA 23,6 ELETRÔNICOS /MANUFATURAWUHAN BOILER OF.PÚBLICA INICIAL 24,1 MANUFATURAYANZHOU COAL MINING OFERTA PÚBLICA 258,4 MINERAÇÃOZHU KUAN DEVELOPMENT OFERTA PÚBLICA 18,4 MANUFATURARECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 611,0
1999CHINA TELECOM (HONG KONG LTD) - 2 TRANCHES OFERTA PÚBLICA 2.217,5 TELECOMUNICAÇÕESCHINA TOLL BRIDGES & ROADS IPO 33,2 TRANSPORTE TERRESTREGREAT WALL TECHNOLOGY IPO 144,3 MANUFATURASHANDONG INTERNATIONAL POWER DEVELOPMENT CO LTD OFERTA PÚBLICA 57,9 ELETRICIDADESHANDONG INTERNATIONAL POWER DEVELOPMENT CO LTD OFERTA PÚBLICA 58,8 ELETRICIDADESHANDONG INTERNATIONAL POWER DEVELOPMENT CO LTD OFERTA PÚBLICA 405,4 ELETRICIDADESINOPEC KANTONS HOLDINGS IPO 29,0 PETRÓLEO E GÁSRECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 2.946,2
141
Fonte: World Bank.Disponível em: http://rru.worldbank.org/Themes/Privatization/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 14 (3/3)CONTINUAÇÃO
EMPRESA TIPO DE TRANSAÇÃO
SUBTIPO DETRANSAÇÃO
RECEITA(US $ MILHÕES) SETOR
2000BEIJING - JINGTONG HIGHWAY VENDA DE ATIVOS PARCIAL 325,0 ENERGIABEIJING INTERNATIONAL AIRPORT VENDA DE ATIVOS PARCIAL 386,0 ENERGIACHANGCHUN GAS CO. LTD. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 43,5 ENERGIACHENGDU COGENERATION PROJECT VENDA DE ATIVOS PARCIAL 56,5 ENERGIACHINA UNITED COMMUNICATIONS VENDA DE ATIVOS PARCIAL 5.600,0 TELECOMUNICAÇÕESCHONGQING WUJIANG ELECTRIC POWER CO. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 86,1 ENERGIAFUJIAN MINDONG ELECTRIC POWER CO. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 150,0 ENERGIAGUANGXI GUIGAN ELECTRIC POWER VENDA DE ATIVOS PARCIAL 83,3 ENERGIAGUANGXI WUZHOU COMMUNICATIONS CO. LTD. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 53,0 TRANSPORTEHUBEI CHANGYUAN ELECTRIC POWER DEVELOPMENT CO. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 79,6 ENERGIAHUBEI WUAN PEAK HEAT AND POWER COMPANY LTD. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 10,1 ENERGIAJIANGXI GANYUE EXPRESSWAY CO. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 159,5 ENERGIAPETROCHINA VENDA DE ATIVOS PARCIAL 2.890,0 ENERGIASHANGHAI PORT CONTAINER CO. LTD. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 303,8 ENERGIARECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 10.226,4
2001CHINA NETCOM VENDA DE ATIVOS PARCIAL 325,0 TELECOMUNICAÇÕESEVERGREEN JOINT STOCK COMPANY VENDA DE ATIVOS PARCIAL 125,4 ENERGIALUANNAN PEAK HEAT AND POWER COMPANY LTD. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 118,8 ENERGIAZHUCENG XINAO GAS COMPANY LIMITED VENDA DE ATIVOS PARCIAL 1,0 ENERGIAZOUPING PEAK CHP CO., LTD VENDA DE ATIVOS PARCIAL 26,9 ENERGIARECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 597,1
2002CHINA TELECOM VENDA DE ATIVOS PARCIAL 1.430,0 TELECOMUNICAÇÕESHAINAN MEILAN AIRPORT VENDA DE ATIVOS PARCIAL 97,9 TRANSPORTEHUAIAN XINAO GAS COMPANY LIMITED VENDA DE ATIVOS PARCIAL 33,8 ENERGIAYANCHENG XINAO GAS COMPANY LIMITED VENDA DE ATIVOS PARCIAL 14,5 ENERGIAZHENGZHOU GAS COMPANY LIMITED VENDA DE ATIVOS PARCIAL 17,7 ENERGIAZHOUPING XINAO GAS COMPANY LIMITED VENDA DE ATIVOS TOTAL 0,3 ENERGIARECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 1.594,2
2003BANMIAOZI GOLD PROSPECT VENDA PRIVADA 0,8 PRIMÁRIOBEIJING CAPITAL LAND LTD OFERTA PÚBLICA DESCONHECIDO 120,2 FINANCEIRACHINA LIFE INSURANCE CO LTD OFERTA PÚBLICA DESCONHECIDO 3.021,6 FINANCEIRA
CHINA NATIONAL FOREIGN TRADE TRANSPORTATION (GROUP) CORP {SINOTRANS} VENDA PRIVADA 65,0 TRANSPORTE
JIANGSU JIANGDONG GROUP CO LTD VENDA PRIVADA 59,2 OUTROSNANJING INTERNATIONAL EXHIBITION CENTER VENDA PRIVADA 78,7 OUTROSNINA HYDROELECTRIC PLANT VENDA DE ATIVOS TOTAL 145,0 ENERGIAQUJING - PHASE II VENDA DE ATIVOS PARCIAL 35,8 ENERGIASHENZHEN ENERGIA GROUP CO LTD VENDA PRIVADA 289,1 ENERGIASHENZHEN GAS CORP VENDA PRIVADA 15,1 OUTROSSHENZHEN GAS GROUP VENDA DE ATIVOS PARCIAL 60,0 ENERGIA
SHENZHEN WATER GROUP CONCESSÃOREABILITAR OPERAR E
TRANSFERIR390,0 ÁGUA E ESGOTO
SINOTRANS CO LTD OFERTA PÚBLICA DESCONHECIDO 436,4 TRANSPORTEYANGTZE ELECTRIC POWER CO. VENDA DE ATIVOS PARCIAL 1.200,0 ENERGIARECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... 5.917,0
142
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 15INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS POR FONTE DE FINANCIAMENTO
(RMB BILHÕES)
ANO ORÇAMENTÁRIO EMPRÉTIMOSDOMÉSTICOS
INVESTIMENTOESTRANGEIRO
LEVANTAMENTO DEFUNDOS E OUTROS
1981 27,0 12,2 3,6 53,31982 27,9 17,6 6,1 71,51983 34,0 17,6 6,7 84,81984 42,1 25,8 7,1 108,31985 40,8 51,0 9,1 153,41986 45,6 65,8 13,7 186,91987 49,7 87,2 18,2 224,11988 43,2 97,8 27,5 296,91989 36,6 76,3 29,1 299,01990 39,3 88,5 28,5 295,41991 38,0 131,5 31,9 358,01992 34,7 221,4 46,9 505,01993 48,4 307,2 95,4 856,21994 53,0 399,8 176,9 1.153,11995 62,1 419,9 229,6 1.340,9
1996(63,0) (457,7) (274,7) (1.546,5)
62,6 457,4 274,7 1.541,2
1997 69,7 478,3 268,4 1.709,61998 119,7 554,3 261,7 1.936,01999 185,2 572,6 200,7 2.017,02000 210,9 672,7 169,6 2.257,72001 254,6 724,0 173,1 2.647,02002 316,1 885,9 208,5 3.094,22003 268,8 1.204,4 259,9 4.128,52004 325,5 1.378,8 328,6 5.486,7
PARTICIPAÇÃO DO TOTAL (%)
1981 28,1 12,7 3,8 55,4 1982 22,7 14,3 4,9 58,1 1983 23,8 12,3 4,7 59,2 1984 23,0 14,1 3,9 59,0 1985 16,0 20,1 3,6 60,3 1986 14,6 21,1 4,4 59,9 1987 13,1 23,0 4,8 59,1 1988 9,3 21,0 5,9 63,8 1989 8,3 17,3 6,6 67,8 1990 8,7 19,6 6,3 65,4 1991 6,8 23,5 5,7 64,0 1992 4,3 27,4 5,8 62,5 1993 3,7 23,5 7,3 65,5 1994 3,0 22,4 9,9 64,7 1995 3,0 20,5 11,2 65,3 1996 2,7 19,6 11,8 66,0 1997 2,8 18,9 10,6 67,7 1998 4,2 19,3 9,1 67,4 1999 6,2 19,2 6,7 67,8 2000 6,4 20,3 5,1 68,2 2001 6,7 19,1 4,6 69,6 2002 7,0 19,7 4,6 68,7 2003 4,6 20,5 4,4 70,5 2004 5,7 18,5 5,3 70,5
Notas:a) A partir de 1993, a fonte de financiamento se refere às apropriações financeiras.b) A partir de 1997, o ponto de corte para a inclusão das estatísticas passa de investimento no mínimo RMB 50.000 para RMB 500.000, exceto para investimentos imobiliários, coletivas rurais e investimentos individuais. Para a comparação os dados de 1996 foram convertidos e apresentados com ambas as bases de cálculo, com os dados sem parêntesis sendo calculados com o novo corte. Os dados anteriores a 1996 foram mantidos.
143
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 16INVESTIMENTOS EM INOVAÇÃO TÉCNICA POR FONTE DE FUNDOS
(RMB BILHÕES)
ANOFONTE DE FUNDOS RELAÇÃO
ADMINISTRATIVA
APROPRIAÇÃOORÇAMENTÁRIA
EMPRÉSTIMOSDOMÉSTICOS
INVESTIMENTOESTRANGEIRO
LEVANTAMENTODE FUNDOS OUTROS GOVERNO
CENTRALPROJETOS
LOCAIS
1980 2,4 3,4 0,0 8,0 0,0 2,4 11,4 1985 2,0 18,7 0,6 22,6 1,1 10,5 34,4 1989 1,4 23,3 2,7 44,1 7,4 20,6 58,3 1990 1,8 27,0 3,4 45,5 5,4 22,8 60,2 1991 1,7 41,1 3,6 50,9 5,0 27,9 74,4 1992 2,0 60,5 5,3 72,3 6,1 37,0 109,1 1993 3,1 80,1 8,5 122,8 10,7 63,3 156,3 1994 3,1 83,0 21,3 167,5 15,1 90,9 200,9 1995 3,8 80,4 32,1 193,0 15,8 108,1 221,8 1996 2,9 83,0 35,4 218,5 16,6 124,9 236,6 1997 3,6 79,6 27,2 252,2 18,6 140,8 251,4 1998 6,1 84,5 21,9 302,0 22,6 174,0 277,7 1999 10,7 93,3 23,7 288,4 21,5 158,2 290,3 2000 15,5 104,1 21,8 345,0 22,0 186,2 324,6 2001 16,5 108,2 24,7 419,5 22,2 213,1 379,3 2002 16,7 122,0 31,2 485,6 26,7 195,3 479,7 2003 19,2 158,8 38,0 622,1 32,2 191,6 670,9
144
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 17INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE
(RMB BILHÕES)
ANO TOTAL EE COLETIVAS EMPREENDIMENTOSINDIVIDUAIS OUTROS
1980 91,1 74,6 4,6 11,91985 254,3 168,1 32,8 53,51986 312,1 207,9 39,2 64,91987 379,2 244,9 54,7 79,61988 475,4 302,0 71,2 102,21989 441,0 280,8 57,0 103,21990 451,7 298,6 53,0 100,11991 559,5 371,4 69,8 118,31992 808,0 549,9 135,9 122,21993 1.307,2 792,6 231,7 147,6 135,31994 1.704,2 961,5 275,9 197,1 269,81995 2.001,9 1.089,8 328,9 256,0 327,11996 2.291,4 1.200,6 365,2 321,1 404,51997 2.494,1 1.309,2 385,1 342,9 456,91998 2.840,6 1.536,9 419,2 374,4 510,01999 2.985,5 1.594,8 433,9 419,6 537,32000 3.291,8 1.650,4 480,1 470,9 690,22001 3.721,3 1.760,7 527,9 543,0 889,82002 4.350,0 1.887,7 598,7 651,9 1.211,62003 5.556,7 2.166,1 800,9 772,0 1.817,62004 7.047,7 2.502,8 996,6 988,1 2.560,4
Nota:a) Outros tipos de propriedade incluem: propriedade conjunta, S.A., empresas estrangeiras e empresas com fundos da China não-continental.
145
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 18PIB, COMPOSIÇÃO DOS GASTOS E CONTAS PÚBLICAS (RMB BILHÕES)
SO/
PIB
-2,1
6%
-0,4
3%
-1,3
7%
-1,8
1%
-2,2
4%
-2,6
2%
-1,8
2%
-2,3
0%
-2,5
0%
-2,7
8%
-3,3
6%
-4,1
8%
-4,4
5%
-2,7
8%
-2,5
9%
-2,9
9%
-2,5
0%
-1,5
3%
SP/
PIB
-1,5
3%
0,01
%
-0,9
4%
-0,7
9%
-1,1
0%
-0,9
7%
-0,8
5%
-1,2
3%
-0,9
9%
-0,7
8%
-0,7
8%
-1,1
8%
-2,1
2%
-1,0
2%
-0,5
2%
-0,5
6%
0,01
%
1,16
%
CO
NTA
S D
O G
OVE
RN
O
SUPE
RÁ
VIT
OR
ÇA
MEN
TÁR
IO
-9,7
-3,9
-23,
1
-33,
7
-48,
4
-69,
7
-63,
0
-107
,4
-146
,4
-188
,5
-250
,1
-327
,5
-365
,4
-249
,1
-251
,7
-315
,0
-293
,5
-209
,0
SUPE
RÁ
VIT
PRIM
ÁR
IO
-6,9
0,1
-15,
9
-14,
6
-23,
7
-25,
9
-29,
3
-57,
5
-58,
2
-53,
0
-58,
2
-92,
2
-174
,4
-91,
1
-50,
9
-58,
6
1,8
158,
1
GA
STO
“JU
RO
S E
PRIN
CIP
AL”
2,9
4,0
7,2
19,0
24,7
43,9
33,6
49,9
88,3
135,
5
191,
8
235,
3
191,
1
158,
0
200,
8
256,
3
295,
2
367,
2
122,
9
200,
4
282,
4
308,
4
338,
7
374,
2
464,
2
579,
3
682,
4
793,
8
923,
4
1.07
9,8
1.31
8,8
1.43
0,7
1.68
9,5
1.94
9,0
2.16
9,8
2.48
1,5
REC
EITA
116,
0
200,
5
266,
5
293,
7
314,
9
348,
3
434,
9
521,
8
624,
2
740,
8
865,
1
987,
6
1.14
4,4
1.33
9,5
1.63
8,6
1.89
0,4
2.17
1,5
2.63
9,6
FOR
MA
ÇÃ
O B
RU
TA
DE
CA
PITA
L
ESTO
QU
ES
30,4
32,3
27,2
32,8
26,7
29,6
34,3
74,5
74,8
58,0
87,1
175,
6
171,
2
157,
7
131,
9
201,
8
240,
4
357,
7
353,
1
330,
3
191,
5
122,
6
-12,
4
64,8
38,7
25,1
52,4
FIXO
107,
4
115,
1
131,
8
125,
3
149,
3
170,
9
212,
6
264,
1
309,
8
374,
2
462,
4
433,
9
473,
2
594,
0
831,
7
1.29
8,0
1.68
5,6
2.03
0,1
2.33
3,6
2.51
5,4
2.76
3,1
2.94
7,6
3.26
2,4
3.68
1,3
4.19
1,8
5.13
0,4
6.23
5,1
CO
NSU
MO
FIN
AL
GO
VER
NO
48,0
61,4
65,9
70,5
77,0
83,8
102,
0
118,
4
136,
7
149,
0
172,
7
203,
3
225,
2
283,
0
349,
2
450,
0
598,
6
669,
1
785,
2
872,
5
948,
5
1.03
8,8
1.17
0,5
1.30
2,9
1.39
1,7
1.48
0,8
1.64
4,5
FAM
ÍLIA
S
UR
BA
NA
S
66,7
74,6
89,0
97,3
104,
1
111,
9
128,
9
166,
8
196,
5
233,
1
316,
0
360,
4
398,
4
467,
6
588,
8
781,
5
1.05
0,2
1.36
9,7
1.57
5,4
1.74
1,8
1.92
5,4
2.11
8,7
2.36
9,9
2.55
9,1
2.76
1,6
3.08
6,6
3.50
8,5
RU
RA
IS
109,
2
126,
0
142,
7
163,
1
182,
7
206,
3
238,
6
292,
2
321,
0
363,
0
447,
3
492,
0
512,
9
564,
0
657,
2
786,
7
1.03
0,8
1.32
4,7
1.63
9,8
1.74
3,7
1.76
6,7
1.81
4,8
1.91
9,7
2.03
0,7
2.12
6,6
2.18
1,9
2.39
0,9
175,
9
200,
5
231,
7
260,
4
286,
8
318,
3
367,
5
458,
9
517,
5
596,
1
763,
3
852,
4
911,
3
1.03
1,6
1.24
6,0
1.56
8,2
2.08
1,0
2.69
4,5
3.21
5,2
3.48
5,5
3.69
2,1
3.93
3,4
4.28
9,6
4.58
9,8
4.88
8,2
5.26
8,6
5.89
9,5
PIB
362,
4
403,
8
451,
8
486,
2
529,
5
593,
5
717,
1
896,
4
1.02
0,2
1.19
6,3
1.49
2,8
1.69
0,9
1.85
4,8
2.16
1,8
2.66
3,8
3.46
3,4
4.67
5,9
5.84
7,8
6.78
8,5
7.44
6,3
7.83
4,5
8.20
6,7
8.94
6,8
9.73
1,5
10.5
17,2
11.7
39,0
13.6
87,6
AN
O
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
146
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 19TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB, DE INFLAÇÃO ETAXA DE CRESCIMENTO DO INVESTIMENTO (%)
Ano PIBInflação ao
Consumidor(Ano anterior = 100)
Investimento em Ativos Fixos
Total EE Coletivas EmpreendimentosIndividuais Outros
1981 5,2 5,5 -10,5 150,4 49,81985 13,5 109,3 38,8 41,8 37,2 30,91986 8,8 22,7 23,7 19,6 21,31987 11,6 21,5 17,8 39,6 22,61988 11,3 25,4 23,3 30,1 28,41989 4,1 118,0 -7,2 -7,0 -19,9 1,01990 3,8 103,1 2,4 6,3 -7,1 -3,01991 9,2 103,4 23,9 24,4 31,7 18,11992 14,2 106,4 44,4 48,1 94,8 3,31993 13,5 114,7 61,8 44,1 70,5 20,81994 12,6 124,1 30,4 21,3 19,1 33,5 99,41995 10,5 117,1 17,5 13,3 19,2 29,9 21,31996 9,6 108,3 14,8 10,6 11,3 25,4 23,71997 8,8 102,8 8,8 9,0 5,5 6,8 13,01998 7,8 99,2 13,9 17,4 8,9 9,2 11,61999 7,1 98,6 5,1 3.8 3,5 12,1 5,32000 8,0 100,4 10,3 3,5 10,7 12,2 28,52001 7,5 100,7 13,0 6,7 9,9 15,3 28,92002 8,3 99,2 16,9 7,2 13,4 20,1 36,22003 9,5 101,2 27,7 14,7 33,8 18,4 50,02004 9,5 103,9 26,8 15,5 24,4 28,0 40,9
147
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 20EMPREGO URBANO (MILHÕES)
ANO
EMPRESAS ESTATAIS COLETIVAS COOPERATIVAS PROPRIEDADE
CONJUNTACORPORAÇÕES
LIMITADAS
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
1995 75,4 11,1% 39,5% 29,4 4,3% 15,4% 0,5 0,1% 0,3%
1996 74,0 10,8% 37,4% 28,3 4,1% 14,3% 0,5 0,1% 0,2%
1997 71,3 10,2% 35,3% 26,7 3,8% 13,2% 0,4 0,1% 0,2%
1998 52,2 7,5% 25,2% 17,7 2,5% 8,5% 1,4 0,2% 0,7% 0,5 0,1% 0,2% 4,8 0,7% 2,3%
1999 47,3 6,7% 22,5% 15,2 2,2% 7,2% 1,4 0,2% 0,7% 0,5 0,1% 0,2% 6,0 0,9% 2,9%
2000 42,7 5,9% 18,4% 13,1 1,8% 5,7% 1,6 0,2% 0,7% 0,4 0,1% 0,2% 6,9 1,0% 3,0%
2001 38,1 5,2% 15,9% 11,1 1,5% 4,6% 1,5 0,2% 0,6% 0,5 0,1% 0,2% 8,4 1,2% 3,5%
2002 33,8 4,6% 13,6% 9,4 1,3% 3,8% 1,6 0,2% 0,6% 0,5 0,1% 0,2% 10,8 1,5% 4,4%
2003 30,7 4,1% 12,0% 8,2 1,1% 3,2% 1,7 0,2% 0,7% 0,4 0,1% 0,2% 12,6 1,7% 4,9%
2004 28,4 3,8% 10,7% 7,4 1,0% 2,8% 1,9 0,3% 0,7% 0,4 0,1% 0,2% 14,4 1,9% 5,4%
ANO
S.A. EMPRESAS PRIVADAS
EMPRESAS COM FUNDOS DE
HONG KONG, MACAO E TAIWAN
EMPRESAS ESTRANGEIRAS
INDIVÍDUOS AUTO-EMPREGADOS
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Urb
ano
1995 3,2 0,5% 1,7% 4,9 0,7% 2,5% 2,7 0,4% 1,4% 2,4 0,4% 1,3% 15,6 2,3% 8,2%
1996 3,6 0,5% 1,8% 6,2 0,9% 3,1% 2,7 0,4% 1,3% 2,8 0,4% 1,4% 17,1 2,5% 8,6%
1997 4,7 0,7% 2,3% 7,5 1,1% 3,7% 2,8 0,4% 1,4% 3,0 0,4% 1,5% 19,2 2,8% 9,5%
1998 4,1 0,6% 2,0% 9,7 1,4% 4,7% 2,9 0,4% 1,4% 2,9 0,4% 1,4% 22,6 3,2% 10,9%
1999 4,2 0,6% 2,0% 10,5 1,5% 5,0% 3,1 0,4% 1,5% 3,1 0,4% 1,5% 24,1 3,4% 11,5%
2000 4,6 0,6% 2,0% 12,7 1,8% 5,5% 3,1 0,4% 1,3% 3,3 0,5% 1,4% 21,4 3,0% 9,2%
2001 4,8 0,7% 2,0% 15,3 2,1% 6,4% 3,3 0,4% 1,4% 3,5 0,5% 1,4% 21,3 2,9% 8,9%
2002 5,4 0,7% 2,2% 20,0 2,7% 8,1% 3,7 0,5% 1,5% 3,9 0,5% 1,6% 22,7 3,1% 9,2%
2003 5,9 0,8% 2,3% 25,5 3,4% 9,9% 4,1 0,5% 1,6% 4,5 0,6% 1,8% 23,8 3,2% 9,3%
2004 6,2 0,8% 2,4% 29,9 4,0% 11,3% 4,7 0,6% 1,8% 5,6 0,7% 2,1% 25,2 3,4% 9,5%
148
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 21EMPREGO RURAL (MILHÕES)
ANO
ECV EMPRESAS PRIVADAS INDIVÍDUOS AUTO-EMPREGADOS
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Rur
al
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Rur
al
Tota
l
Part
icip
ação
no
Tot
al
Part
icip
ação
no T
otal
Rur
al
1995 128,6 18,9% 26,3% 4,7 0,7% 1,0% 30,5 4,5% 6,3%
1996 135,1 19,6% 27,5% 5,5 0,8% 1,1% 33,1 4,8% 6,7%
1997 130,5 18,8% 26,4% 6,0 0,9% 1,2% 35,2 5,1% 7,1%
1998 125,4 17,9% 25,4% 7,4 1,1% 1,5% 38,6 5,5% 7,8%
1999 127,0 18,0% 25,6% 9,7 1,4% 2,0% 38,3 5,4% 7,7%
2000 128,2 17,8% 26,2% 11,4 1,6% 2,3% 29,3 4,1% 6,0%
2001 130,9 17,9% 26,7% 11,9 1,6% 2,4% 26,3 3,6% 5,4%
2002 132,9 18,0% 27,1% 14,1 1,9% 2,9% 24,7 3,4% 5,1%
2003 135,7 18,2% 27,8% 17,5 2,4% 3,6% 22,6 3,0% 4,6%
2004 138,7 18,4% 28,5% 20,2 2,7% 4,2% 20,7 2,7% 4,2%
149
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 22MASSA SALARIAL POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)
EMPR
ESA
S ES
TRA
NG
EIR
AS Participação no Total
Urbano
1,6%
1,8%
2,0%
2,0%
2,1%
2,3%
2,4%
2,4%
2,6%
3,0%
Participação no Total Nacional
1,3%
1,7%
1,8%
1,9%
2,0%
2,2%
2,5%
Total
19,4
25,8
31,1
34,5
39,6
47,7
55,5
70,0
87,9
115,
1
EMPR
ESA
S C
OM
FU
ND
OS
DE
HO
NG
K
ON
G, M
AC
AO
E
TAIW
AN
Participação no Total Urbano
1,7%
1,6%
1,7%
1,7%
1,8%
1,8%
1,8%
1,8%
1,8%
1,9%
Participação no Total Nacional
1,4%
1,4%
1,4%
1,4%
1,4%
1,5%
1,6%
Total
20,4
22,1
26,2
29,5
33,6
36,9
40,9
50,5
60,1
73,9
S.A
.
Participação no Total Urbano
1,9%
2,0%
2,3%
2,1%
2,2%
2,5%
2,6%
2,6%
2,8%
3,0%
Participação no Total Nacional
1,5%
1,7%
1,9%
2,0%
2,1%
2,3%
2,5%
Total
23,1
27,7
36,0
36,2
40,8
50,9
59,8
74,5
93,9
115,
9
CO
RPO
RA
ÇÕ
ES
LIM
ITA
DA
S
Participação no Total Urbano
0,0%
0,0%
0,0%
2,2%
2,8%
3,3%
4,0%
4,5%
5,0%
5,6%
Participação no Total Nacional
0,0%
2,2%
2,6%
3,1%
3,7%
4,2%
4,7%
Total
37,5
52,1
67,1
92,5
129,
9
168,
9
218,
2
PRO
PRIE
DA
DE
CO
NJU
NTA
Participação no Total Urbano
0,3%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
Participação no Total Nacional
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,1%
0,1%
Total
3,2
3,4
3,1
4,0
4,4
4,5
5,3
5,6
6,0
6,8
CO
OPE
RAT
IVA
S Participação no Total Urbano
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,6%
0,6%
0,5%
0,5%
0,6%
Participação no Total Nacional
0,0%
0,0%
0,4%
0,4%
0,4%
0,5%
0,5%
Total
11,6
12,8
15,3
18,3
22,7
CO
LETI
VAS
UR
BA
NA
S
Participação no Total Urbano
9,6%
8,5%
7,6%
5,5%
4,6%
3,9%
3,2%
2,4%
2,1%
1,8%
Participação no Total Nacional
7,7%
3,6%
3,1%
2,5%
2,0%
1,7%
1,5%
Total
114,
7
120,
3
118,
7
93,0
86,1
80,5
73,7
69,7
68,9
70,1
EMPR
ESA
S ES
TATA
IS
Participação no Total Urbano
35,8
%
32,9
%
30,3
%
23,6
%
21,0
%
19,3
%
17,4
%
14,2
%
12,8
%
12,0
%
Participação no Total Nacional
28,5
%
16,5
%
15,2
%
13,8
%
11,6
%
10,6
%
10,0
%
Total
427,
2
464,
2
474,
0
399,
0
395,
2
397,
7
404,
5
409,
5
430,
2
464,
2
TOTALURBANO
1192
,5
1411
,7
1564
,7
1690
,1
1883
,9
2056
,8
2321
,4
2882
,1
3357
,4
3882
,7
TOTALNACIONAL
1496
,5
2401
,0
2624
,5
2935
,6
3539
,5
4063
,2
4638
,6
ANO
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
150
Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições.Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006
Tabela 23SALÁRIOS MÉDIOS NAS EMPRESAS ESTATAIS POR SETOR DE ATUAÇÃO
(RMB)
ANO
AG
RO
PEC
UÁ
RIA
MA
NU
FATU
RA
PRO
DU
ÇÃ
O E
DIS
TRIB
UIÇ
ÃO
D
E EL
ETR
ICID
AD
E, G
ÁS
E Á
GU
A
CO
NST
RU
ÇÃ
O
SER
VIÇ
OS
DE
TRA
NSP
OR
TE,
ESTO
CA
GEM
, CO
RR
EIO
S E
TE
LEC
OM
UN
ICA
ÇÕ
ES
SER
VIÇ
OS
FIN
AN
CEI
RO
S E
SEG
UR
OS
SETO
R IM
OB
ILIÁ
RIO
SAÚ
DE,
ESP
OR
TES
E B
EM-
ESTA
R S
OC
IAL
PESQ
UIS
A C
IEN
TÍFI
CA
E SE
RVI
ÇO
S PO
LITÉ
CN
ICO
S
AG
ÊNC
IAS
DO
GO
VER
NO
, PA
RTI
DO
E O
RG
AN
IZA
ÇÕ
ES
SOC
IAIS
OU
TRO
S
1978 482 663 873 760 720 650 630 605 670 661
1980 628 821 1073 924 902 754 758 751 853 807
1985 892 1190 1272 1532 1383 1234 1170 1164 1268 1133
1989 1401 2081 2248 2419 2423 1960 1992 1999 2123 1875
1990 1559 2289 2648 2667 2697 2200 2247 2263 2411 2115
1991 1665 2505 2883 2924 2967 2355 2476 2417 2580 2277
1992 1845 2889 3354 3406 3452 2967 3082 2883 3130 2774
1993 2043 3562 4317 4182 4604 3885 4278 3494 3898 3512 3793
1994 2821 4508 6124 5498 6212 7017 5997 5267 6212 4967 5744
1995 3527 5352 7734 6512 7572 7595 6884 6009 6835 5528 6854
1996 4038 5798 8701 6992 8546 8679 7897 6967 7984 6344 7643
1997 4304 6008 9541 7388 9303 10012 8570 7794 8974 6985 6891
1998 4522 6981 10324 8171 10302 10898 9441 8704 10146 7776 8258
1999 4813 7611 11239 8734 11345 12249 10475 9899 11543 8982 9762
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