plural - "o jornal que não fica em cima do muro"

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Plural Plural Edição nº 4 - Maio de 2011 - Cruz Alta, RS C ertamente a política nacional é um gênero que requer certa dosagem de interesse popular. Seja nas aptidões práticas, teóricas ou nas suas aplicações. Homens de grande valia, perdem a compostura ou até mesmo seu caráter, ao defrontar-se com o poder e a capacidade do povo em intervir no âmbito da Gestão Pública (compreendida por uma pequena parcela dos cidadãos brasileiros). Façamos desses substantivos, um regente de nossas ações, medindo a disposição de tudo isso no ambiente popular. Desse modo, podemos dividir a história política e analítica de nosso país em três partes muito distintas: Brasil Colônia, “Anos de Chumbo” e República Democrática. Onde todos os níveis se assemelham de uma forma muito particular e inversa. Ah! Mas eu não discuto política! Mantenho-me neutro a toda essa farra. Pois é! Mas como percebo que tudo isso é uma fantasia? Ou será minha opinião ligada ou perdida entre tantas (infinitas), no senso comum? Não sei, não discuto política! Mas entendo que, nosso país apresenta sinais aparentes de um grande reflexo das etapas às quais fomos submetidos. Somente a partir de 1985, é que acordamos, e em um lapso intenso de democracia, encontramos o sonho de liberdade sobrepondo o pesadelo que perdurava por séculos, décadas, triênios... Nesta época, milhões de cidadãos, assumiram essa causa, mas somente um liderava essa nação como uma espécie de porta voz, de messias do povo. Sim! É ele mesmo! Zé Sarney o político que estampou a capa dos jornais, revistas e em todos os telejornais atuou, naquela década com viés diferente, aliás, hoje com um revés. Assim, suas sucessivas tentativas de esclarecimento lhe soavam como acusação. Após enfrentar mais uma época de transição social, o cidadão soberano, o político fugaz encara outro desafio de conduta ética da casa. Mas isso é simples! Basta negar inúmeras vezes a atitude dos agentes políticos que ela soará como verdade absoluta por muitos anos, até seus sucessores comprovarem que não estavam envolvidos em mais um escândalo assumido pelos representantes do poder, é m e l h o r renunciar e voltar com a imagem refeita e encarar a oposição como situação... cotidiana, carmática, de cunho perseguidora. No país, somente o complemento do Poder Legislativo e Executivo sabem o tamanho esforço que é lutar pelas causas comuns dos cidadãos, e após muitos anos de vida pública dedicados à ordem e ao progresso da nação ser acusado injustamente dessa forma perante os milhares de eleitores que lhe depositaram a confiança do voto. Mais uma vez! Teoria da conspiração? Que nada! A política nacional é como o vinho: Quanto mais velha melhor... Isso é claro, armazenada de forma correta para não se correr o risco de virar vinagre, temperando toda a salada que se transformou as ideologias, as resoluções partidárias e a ética que alcança a cronologia épica das relações sociais. O nepotismo é uma afirmação de extrema falsidade ideológica. Por quê? Explico. Enfim, os políticos explicam: Isso é intriga da oposição! Entrarei com pedido de quebra de decoro parlamentar contra excelentíssimo senhor. Até que se prove ao contrário, justiça e opinião pública debatem e defrontam a consistência necessária para estas praticas comuns, assim arquivando e empoeirando toda história de luta e lutadores que esse país conheceu, mas por muita injustiça não reconheceu. rônica: Fábio Figueiredo* [email protected] *Jornalista Opine.Questione.Pluralize! Opine.Questione.Pluralize! Opine.Questione.Pluralize! Opine.Questione.Pluralize! Opine.Questione.Pluralize! Fábio Figueiredo As resoluções políticas... As resoluções políticas... As resoluções políticas... As resoluções políticas... As resoluções políticas...

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Periódico cruzaltense, cujo foco é abordar as temáticas não debatidas em mídias convencionais, e rebatidas de forma transparente e plural.

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Page 1: Plural - "O jornal que não fica em cima do muro"

Plural

PluralEdição nº 4 - Maio de 2011 - Cruz Alta, RS

Certamente a políticanacional é um gênero que requercerta dosagem de interessepopular. Seja nas aptidõespráticas, teóricas ou nas suasaplicações. Homens de grandevalia, perdem a compostura ouaté mesmo seu caráter, aodefrontar-se com o poder e acapacidade do povo em intervirno âmbito da Gestão Pública(compreendida por umapequena parcela dos cidadãosbrasileiros). Façamos dessessubstantivos, um regente denossas ações, medindo adisposição de tudo isso noambiente popular. Desse modo,podemos dividir a históriapolítica e analítica de nossopaís em três partes muitodistintas: Brasil Colônia, “Anosde Chumbo” e RepúblicaDemocrática. Onde todos osníveis se assemelham de umaforma muito particular e inversa.Ah! Mas eu não discuto política!Mantenho-me neutro a toda essafarra. Pois é! Mas como perceboque tudo isso é uma fantasia?Ou será minha opinião ligadaou perdida entre tantas(infinitas), no senso comum?

Não sei, não discuto política!Mas entendo que, nosso paísapresenta sinais aparentes deum grande reflexo das etapasàs quais fomos submetidos.Somente a partir de 1985, é queacordamos, e em um lapsointenso de democracia,encontramos o sonho deliberdade sobrepondo opesadelo que perdurava porséculos, décadas,triênios... Nestaépoca, milhões dec i d a d ã o s ,assumiram essacausa, massomente umliderava essanação como umaespécie de portavoz, de messiasdo povo. Sim! É ele mesmo! ZéSarney o político que estampoua capa dos jornais, revistas eem todos os telejornais atuou,naquela década com viésdiferente, aliás, hoje com umrevés. Assim, suas sucessivastentativas de esclarecimento lhesoavam como acusação. Apósenfrentar mais uma época detransição social, o cidadão

soberano, o político fugazencara outro desafio de condutaética da casa. Mas isso ésimples! Basta negar inúmerasvezes a atitude dos agentespolíticos que ela soará comoverdade absoluta por muitosanos, até seus sucessorescomprovarem que não estavamenvolvidos em mais umescândalo assumido pelos

representantesdo poder, ém e l h o rrenunciar evoltar com aimagem refeitae encarar aoposição comos i t u a ç ã o . . .c o t i d i a n a ,carmática, de

cunho perseguidora. No país,somente o complemento doPoder Legislativo e Executivosabem o tamanho esforço que élutar pelas causas comuns doscidadãos, e após muitos anosde vida pública dedicados àordem e ao progresso da naçãoser acusado injustamente dessaforma perante os milhares deeleitores que lhe depositaram a

confiança do voto. Mais umavez! Teoria da conspiração?Que nada! A política nacional écomo o vinho: Quanto maisvelha melhor... Isso é claro,armazenada de forma corretapara não se correr o risco devirar vinagre, temperando todaa salada que se transformou asideologias, as resoluçõespartidárias e a ética que alcançaa cronologia épica das relaçõessociais. O nepotismo é umaafirmação de extrema falsidadeideológica. Por quê? Explico.Enfim, os políticos explicam:Isso é intriga da oposição!Entrarei com pedido de quebrade decoro parlamentar contraexcelentíssimo senhor. Até quese prove ao contrário, justiça eopinião pública debatem edefrontam a consistêncianecessária para estas praticascomuns, assim arquivando eempoeirando toda história deluta e lutadores que esse paísconheceu, mas por muitainjustiça não reconheceu.

rônica: Fábio Figueiredo*

[email protected]

*Jornalista

Opine.Questione.Pluralize!Opine.Questione.Pluralize!Opine.Questione.Pluralize!Opine.Questione.Pluralize!Opine.Questione.Pluralize!

Fábio F

igueiredo

As resoluções políticas...As resoluções políticas...As resoluções políticas...As resoluções políticas...As resoluções políticas...

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL“ ...Nós, vós, eles!”“ ...Nós, vós, eles!”“ ...Nós, vós, eles!”“ ...Nós, vós, eles!”“ ...Nós, vós, eles!”

2 Plural

É um absurdo o aumento das passagensde ônibus no município de Cruz Alta. PagoR$ 1,90 para andar cinco minutos e aindaassim a linha que utilizo não cobre o trajetode meu trabalho. Necessito dessetransporte quatro vezes ao dia enfrentandoo desconforto e a superlotação emdeterminados horários.

Fátima Silva, diarista.

Gostaria que a empresa que é responsávelpela manutenção dos telefones públicos,fizesse um levantamento dos aparelhos emnossa cidade. Dia desses, percorri o centroe não encontrei nenhum aparelho emfuncionamento. Isto é um desrespeito comos usuários que dependem desse serviço.

Carlos Eduardo Oliveira, autônomo.

Dentre as premissas quediscorrem sobre as hegemoniasda humanidade, percebe-seque o povo, comorepresentação da massa, tendea seguir uma lógica abstrata nocampo ideológico, que sãolevantadas e levadas comopauta de embate frente àsclasses dominantes. No âmbito da comunicação,essa quebra de padrõesculturais vem tornando essaciência uma necessidade deadesão, por parte de cidadãosque desconheciam seus direitose deveres diante do universo dacomunicação, apesar degarantido na ConstituiçãoFederal, assim cabendo a cadacidadão a cobrança necessáriados mesmos.

Pluralizar! Este é o verbo queo Jornal Plural visaconjugar. Neste contexto,destacamos a 4º edição comnovidades. Novo título e novasformas de abordar a realidadesocioeconômica e político-social. Naturalmente, esteperiódico apresenta suaessência voltada à democraciada opinião e comunicação,assim seguindo algumasdiretrizes das ediçõesanteriores. Através desseveículo buscamos valorizarseus autores, artistas e leitores,já que na atualidade os meiosde comunicação privados econvencionais almejam umobjetivo que vai de encontroaos princípios éticos econceituais do jornalismo.

4ª Edição: Edição: Edição: Edição: Edição: Redação e Diagramação: Redação e Diagramação: Redação e Diagramação: Redação e Diagramação: Redação e Diagramação: Fábio Figueiredo. Colaboração: Colaboração: Colaboração: Colaboração: Colaboração: Carlos Roberto Fagundes. Jornalista Jornalista Jornalista Jornalista JornalistaResponsável: Responsável: Responsável: Responsável: Responsável: Fábio Figueiredo (Mtb/RS. 14.987). Contato/Fone:. Contato/Fone:. Contato/Fone:. Contato/Fone:. Contato/Fone: [email protected]; (55)3343-2036/9645 4125.

Endereço: Endereço: Endereço: Endereço: Endereço: Av. Venâncio Aires 467. CEP: CEP: CEP: CEP: CEP: 98025-790, Cruz Alta, RS.www.jornalplural.blogspot.com

Distribuição GratuitaDistribuição GratuitaDistribuição GratuitaDistribuição GratuitaDistribuição Gratuita

Felipe NunesFelipe NunesFelipe NunesFelipe NunesFelipe Nunes

Page 3: Plural - "O jornal que não fica em cima do muro"

Coluna (Anti)socialColuna (Anti)socialColuna (Anti)socialColuna (Anti)socialColuna (Anti)social

“Não se trata de um termo pejorativo, ou preconceituoso...!“Não se trata de um termo pejorativo, ou preconceituoso...!“Não se trata de um termo pejorativo, ou preconceituoso...!“Não se trata de um termo pejorativo, ou preconceituoso...!“Não se trata de um termo pejorativo, ou preconceituoso...!

...aos olhos da sociedade tudo se distorce...”...aos olhos da sociedade tudo se distorce...”...aos olhos da sociedade tudo se distorce...”...aos olhos da sociedade tudo se distorce...”...aos olhos da sociedade tudo se distorce...”

Plural 3

Entrevista com o rapper Camarão, integrante do grupo Exército Vermelho de Cruz Alta:

O grupo de rap cruzaltense Exército Vermelho estána ativa desde 20/09/2006. Realizando shows emdiferentes municípios do estado através de inúmerosprojetos à qual o grupo está engajado. Atualmente ogrupo é formado pelos manos “Xis” e “Camarão”.PluralPluralPluralPluralPlural: Diante das características dorap nacional, qual elemento você destacano grupo?CAMARÃO: Bom, desde o início buscamos seguira linha da denuncia, que é a raiz do rap no Brasil epor que não do Mundo. Desse caminho nãodesistimos. Vamos até o final assim, denunciandoas mazelas que castigam nossas vidas.PluralPluralPluralPluralPlural: Através de inúmeros casos,podemos perceber que, criar, apresentar epraticar cultura e arte no país é uma tarefaárdua. Mas na sua visão, o rap possui maiorpreconceito por emanar das comunidadesmenos assistidas?CAMARÃO: Também. Mas o grande problema éeste “tal de pré-conceito”. As pessoas sempre gostamde criticar o que não tem conhecimento, mas quandoelas veem que o movimento hip hop resgata para

Exército Vermelho:Gênero: Rap NacionalObras: Mixtape com 09 músicasMídias: www.palcomp3.com.br/exercitovermelho (download das faixas)Twitter - @camaraoevContatos: (55) 91038076e-mail: [email protected]

Fábio FigueiredoFábio Figueiredo

Acervo CulturalAcervo CulturalAcervo CulturalAcervo CulturalAcervo Cultural

vida elas deixam de criticar e passam a admirar eaté participar. Hoje a cultura está ganhando força acada dia.PluralPluralPluralPluralPlural: O E.V. já sofreu esse tipo derepresália preconceituosa? Principalmenteem nossa comunidade (Cruz Alta)?CAMARÃO: Com certeza! Principalmente porquenossa cidade é positivista e atrasada em termos decultura, pois o tradicionalismo é a única cultura querecebe apoio, por ser elitizada, então quando algoque vem da periferia tenta mostrar sua potencialidadeé ceifado, mas aos poucos estamos ganhandoespaço e abrindo várias portas.PluralPluralPluralPluralPlural: Quais são os principaisobjetivos do grupo para o decorrer do anode 2011?CAMARÃO: Primeiramente vamos gravar asegunda Mixtape do grupo. , Estamos articulandocom artistas de Brasília (DF), “Sampa” (SP) e Riode Janeiro (RJ), para participarem. Continuar nossasapresentações pelo interior do RS e talvez conseguirsair do estado que é nosso grande objetivo em 2011.

Fáb

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Fábio F

igueiredo

E.V.

Rappers, Camarão e Xis

Page 4: Plural - "O jornal que não fica em cima do muro"

Plural

Causa-me admiração o quanto obrasileiro em geral fica envolvido com o finalde uma novela e o inicio de outra. Discussõesem volta do futuro de um ou outro personagemsão formadas, como se o que acontecesse a

ela fosse modificar oandamento de suaprópria vida. A famíliase reúne em torno datelevisão, por vezes osilêncio e a apreensãoimpera no decorrerdos capí tu los àmedida que sedesenrola a trama. Omesmo acontecequando se aproxima o

final de um campeonato importante defutebol.Os nervos se afloram quandoalguém do grupo diz que o seu time nãoterá chance de ser campeão, ou pior seráprovavelmente rebaixado. Isto já faz parte

da cultura nacional e me parece que quemnão compartilha destes hábitos é considerado“anormal”.Imaginem se a mesma mobilização nacionalfosse empregada para outras áreas, como asque realmente poderiam mudar suas vidas, afamília reunida em frente à televisão paraassistir um documentário educativo, sem quealguém levante do sofá reclamando doprograma e dizendo: “Poe nanovela!”.Imaginem só esta mobilização focadaem discussões produtivas como o futuro danação,como a qualidade da escola do“Joãozinho”, por exemplo. Sobre quem poderáser o novo prefeito, governador, presidente ese eles realmente pensam no povo ou apenasem ter quatro anos no “paraíso”. Imaginem só

Novela e Futebol

O p i n i ã o : R a f a e lCamargo, acadêmico do5º sem. do Curso deHistória

[email protected]

Nos alimentamos, como qualquer outro ser vivo.Fazer sexo por prazer também não éexclusividade da raça humana. Temos filhos, enossos filhos também tem filhos, como todos osanimais. Então, em que ponto da nossa existênciapodemos nos adjetivar como “humanos”? Talvezessa questão seja respondida com outra, porque fazemos arte? Porque somos humanos! Serhumano é não se conformar com a simplesexistência e manutenção da vida, é transcendera fome corporal e se alimentar de arte, e por quefazê-la? Porque não existe por quê! Temosnecessidade de preencher nossas vidas comela. Quando os primeiros humanos habitavama terra éramos nômades e lutávamos pelo nossoalimento, quase não havia arte e essa era

rudimentar. Com o passar do tempo fomos nosorganizando em sociedades, e conceitos importantesforam sendo introduzidos, como ética e respeito, e abarbárie de antes não era mais tolerada. À medidaem que fomos lapidando o expressar de nossostalentos, fomos também ampliando conceitos sobrearte, passamos então a considerar arte não somentea pintura ou a música, mas também a genialidade dealguns em desenvolver suas habilidades; nas maisvariadas áreas foram surgindo mitos, Barichnikov nobalé, Nadia Comaneci na ginástica, Pelé no futebol...A genialidade desses artistas não os“dessocializaram”, continuaram pois, fazendo partede uma sociedade e respeitando seus valores. Falandoem gênios conheci uma vez um garoto que sonhavaem jogar futebol, e mais, o petulante queria vestir a

“10 canarinho”, não preciso nem comentar queconseguiu e foi além, já que se tratava do maiorgênio do futebol que pisou nos gramados daterra. Se ele fosse um violino com certeza seriaum stradivarius. Não se fará outro igual! Contudodesafinou. A genialidade de nossos convivas nãoos isenta das leis morais da sociedade, se artealimenta e “desanimaliza” o homem, a falta deética social desumaniza gênios, que como eualimenta-se de seu futebol arte, aconselholavagem gástrica!

A ARTE DESANIMALIZA O HOMEMA ARTE DESANIMALIZA O HOMEMA ARTE DESANIMALIZA O HOMEMA ARTE DESANIMALIZA O HOMEMA ARTE DESANIMALIZA O HOMEM

Jornalista Mauricio Flores e

Cristiano Viana, estudante do

5º semestre de Odontologia

(UFSM).

É Direito seu...

DESISTIR DE UMA COMPRA MESMO QUE ELANÃO APRESENTE DEFEITO. Acredite... é oDireito de Desistência. Mas é válidasomente se a sua compra foi realizada forado estabelecimento comercial, ou seja,pela internet, telefone ou em domicílio, eesse direito pode ser exercido em até setedias após a data da compra.(Art. 49 do CDC.)ALTERAR SEU NOME SEM PROCESSOJUDICIAL. Dos 18 aos 19 anos, basta ir atéo Cartório de Registros Públicos e não énecessário nem justificar a troca, poderáincluir mais um nome, tirar outro, mudar aescrita de nome já existente desde que nãoprejudique o sobrenome, mas é somenteno primeiro ano de sua maioridade. Após,

São diversas as situações em que não temoscerteza quanto aos nossos direitos ou mesmose possuímos direito a reclamar algo, equando buscamos sanar nossas dúvidas.Seja na internet, livros, acadêmicos eprofissionais da área, muitas vezes nosdeparamos com um chato “jurisdiquês”,essas palavras, termos e expressões quetornam ainda mais difícil nossa compreensãodo universo jurídico. Por essa razão quepensamos nesta coluna, tornar o Direitoobjetivo e direto. Neste espaço pretendotranscrever artigos, leis, projetos de leis,etc. Enfim, tirar dúvidas e para isso esperocontar com a ajuda de leitores deste jornal,profissionais da área, revistas, doutrinas etoda e qualquer fonte de pesquisa para quetodas as informações se apresentemcorretas, atuais e de fácil entendimento. Oacesso à justiça deve ser mais do quesomente serviços prestados de formagratuita em: universidades, ONG’s e outros.É necessário conhecer os nossos direitos paraque então possamos reivindicá-los, econhecendo esses direitos, temos tambéma noção dos nossos deveres. E falando emdeveres dentre os meus está, como futurajurista tornar a Ciência Jurídica simples ecotidiana para que todos possam dela dispor.

Seila Mello, 8º sem. do Curso de Direito

é necessário ter uma razão muito fortepara que possa mudar e ainda assim seránecessária uma ação judicial.(Art. 56 da Lei 6015/73)É Dever seu...

MANTER O VOLUME DO SOM BAIXO EMQUALQUER HORA DO DIA , Primeiramenteessa dita “Lei do Silêncio”, no horário entre22hs e 7hs, é pura lenda, pois os “Direitosde Vizinhança” podem ser exercidos aqualquer horário, sempre que o barulhoem questão prejudique o sossego deterceiros. E está prevista multa edependendo da ocasião até prisão para obarulhento.

(art. 1277,do Código Civil) (art. 42 do Decreto Lei 3688/41) (art. 54 da Lei 9605/98)

[email protected]

se fosse discutido economia, melhordistribuição de renda, a bagunça dos poderesjudiciário ,legislativo e executivo e o que umareforma ampla neles poderia causar paranossas vidas. Enfim imaginem! Se fossemdiscutidos em família assuntos menos “fúteis”(embora a futilidade em certos momentos sefaz necessária), e sim compartilhados assuntospertinentes para a vida em sociedade.