priorizando a valorização profissional
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Informativo daAssociação Brasileira
de Engenhariae Consultoria Estrutural
Ano 8 - Nº 43
Maio-Junho/2004
“Acontecenas Regionais”
As novidadesdo ENECE 2004
Projeto garante bonsresultados no“CompartilhandoExperiências”
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Priorizando avalorização profissional
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Maio - Junho / 2004
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Av. Brigadeiro Faria Lima, 1685 - cj. 2D
CEP 01451-908 - São Paulo - SP
Tel.: (11) 3097-8591
Fax (11) 3813-5719
www.abece.com.br
Presidente
Júlio Timerman
Vice-presidente
Valdir da Silva Cruz
Diretor administrativo-financeiro
José Luiz Cavalheiro
Diretores
Antranig Muradian, Augusto Guimarães
Pedreira de Freitas, Fernando M. Mihalik,
José Roberto Braguim, Justino Vieira,
Luiz Cholfe, Paulo Rafael Cadaval Bedê
e Wagner Gasparetto
Conselho deliberativo
Alberto Naccache,
Antonio Carlos Laranjeiras,
Augusto Carlos Vasconcelos,
Catão Francisco Ribeiro,
Celso Augusto Cortez, Kalil José Skaf,
Luiz Roberto Pasqua,
Marcelo Rozenberg, Marcos de Mello
Velletri, Ricardo Leopoldo e Silva França
e Sergio Vieira da Silva
ABECE Informa é uma publicação
bimestral da ABECE - Associação
Brasileira de Engenharia e
Consultoria Estrutural
Conselho Editorial
Diretoria Executiva da ABECE
Produção
Prefixo Comunicação S/C Ltda.
Tels./Fax: (11) 6915-8599 / 6915-7218
Editora
Rosana Córnea (MTb 17183)
ABECE, nestes dez anos de existência, temprocurado dar ênfase à questão da valorizaçãoprofissional do engenheiro de estruturas, com
todas as suas ações voltadas para esse objetivo.
Há dois anos foi iniciado um grupo específico paratratar deste assunto. No entanto, devemos lembrar quetambém a engenharia estrutural, e não só seus pro-fissionais, vem sendo desvalorizada, perdeu sua aura.
Alguns de nós, engenheiros de estruturas, vêm de uma época em que haviatrês profissões importantes: médico, engenheiro e advogado. Ocorre que háanos a engenharia vem perdendo espaço e importância na mídia por culpaexclusiva de nós, engenheiros. Por conseqüência, a engenharia estruturalacompanhou esta derrocada.
Em nossa área, especificamente, o advento da informática e seus programasde cálculo propiciaram um avanço bastante significativo na elaboração dosprojetos, na parte executiva do serviço; porém, na criação e análise deresultados o engenheiro estrutural continua tendo importante papel.
Devemos encarar o computador e seus softwares como uma ferramentaimportante para o cálculo e não o "Salvador da Pátria", principalmente paraaqueles que não têm o necessário preparo. Nossos clientes têm que saberdesta realidade.
Somos culpados também quando passamos a eles a falsa impressão deque determinada estrutura é muito fácil de projetar. É fácil porque temosbastante experiência e uma excelente formação, além de muitas horas gastaspara aprimorar nosso conhecimento técnico.
Precisamos alterar essa postura. Não podemos mais ficar pedindo trabalhos,pois somos importantes na cadeia produtiva. Elaboramos projetos para manternossas empresas, mas o cliente necessita de um projeto estrutural para executarsua obra. Tem que ser bom para os dois lados.
Devemos mudar a idéia de que vendemos desenhos. Quando fazemos oprojeto, entregamos nossa criação, conhecimento, experiência e a responsa-bilidade técnica. Isso é o importante na comparação profissional.
Nos grupos de trabalho da ABECE todos esses aspectos estão sendoabordados. Precisamos, no entanto, de mais interessados para auxiliar nodesenvolvimento desses serviços. Junte-se a nós, venha até a Associação!
Somente com união e trabalho conseguiremos nossa tão almejadaValorização Profissional.
Valdir da Silva CruzVice-presidente
EDITORIALEDITORIAL
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A ABECE e aValorização Profissional
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riado em 2002 com o objetivo de resgatar a valorização doprofissional de engenharia estrutural, o Grupo de ValorizaçãoProfissional conta com aproximadamente 60 participantes e tem
direcionado suas atividades para a criação do escopo de serviços e fluxode desenvolvimento, honorários de referência, discussões sobre marketing,entre outras.
A principal ação definida pelo Grupo para os próximos anos é a criaçãode uma Câmara para regulamentar a profissão do engenheiro estrutural e, paraformalizá-la, foi desenvolvido o Projeto Certificado ABECE. Tal instrumentojá foi apresentado, no início do mês de março, para o presidente do Crea-SP(Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de SãoPaulo), eng. José Eduardo de Paula Alonso, e no dia 28 de abril, ao coordenadorda CEEC/ Crea (Câmara Especializada de Engenharia Civil do Crea), eng. CarlosAlberto Martins.
"Para tornar o Projeto Certificado ABECE viável é necessário o desenvol-vimento de diversas ações que contribuam de forma direta ou indireta paraa valorização profissional do engenheiro de estruturas. Criamos quatro
subgrupos que estão trabalhando com atividades específicas que visamaumentar o número de participantes e agilizar a implementação da Câmarae dos objetivos propostos", explica o coordenador do Grupo de ValorizaçãoProfissional eng. Augusto Guimarães Pedreira de Freitas.
Segundo Pedreira de Freitas, é importante que os associados tomemconhecimento da relevância do Projeto Certificado ABECE, pois somente osque atenderem aos requisitos, projeto a projeto, o obterão. "As vantagenspara os associados são a formalização da prestação de serviço (contrato),escopo de projeto fixado em contrato, seguro do projeto estrutural incluído,validação de parâmetros adotados em projeto, minimizando questionamentosfuturos (auditorias e verificações posteriores), existência de ouvidoria parasolução de conflitos, implantação de honorários de referência e implantaçãoimediata (após formatação) independente de outras definições", reforça.
Confira, na tabela abaixo, os subgrupos e suas principais ações.Os associados interessados em participar devem entrar em contatocom o eng. Augusto Guimarães Pedreira de Freitas pelo [email protected] ou [email protected].
Principal ação é o Projeto Certificado ABECE
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Resgatando a valorização do engenheiro estrutural
1. Honorários deReferência/ Escopo
Coordenador: Ruy BentesObjetivos: implementar os honoráriosde referência na engenharia de estru-tura, bem como os instrumentos decomposição de custo e negociação,mantendo a ABECE como um centrode controle de informaçõesAções: implementação, através de di-vulgação em publicações, dos hono-rários de referência, do escopo, daprática recomendada pela ABECE paraFicha de Contratação e para Termo deCompromisso e da planilha de custosdos escritórios; estruturação da ABECEcomo centralizadora de registro decontratos, como forma de preparar oterreno para o Projeto Certificado epossibilitar o acompanhamento doshonorários de referência; ampliaçãodos honorários de referência para ou-tros tipos de estrutura com o objetivode gerar uma publicação de honoráriosem engenharia estrutural
2. Contrato/ Seguro
Coordenador: Marcos MonteiroObjetivos: estabelecer modelo de contrato, atravésde subsídios dos demais grupos, a ser celebrado nacontratação do Projeto Certificado ABECE entreABECE/ projetista/ contratante e definir apólice deseguro que fará parte do Projeto Certificado ABECEAções: finalização, divulgação e operacionalizaçãodo Contrato de Projeto Estrutural; reestudo e discussão(em conjunto com a diretoria técnica da ABECE) depontos a serem simplificados no modelo de seguro;obtenção de subsídios dos demais grupos paraformatação do contrato do Projeto Certificado ABECE;finalização, divulgação e operacionalização doSeguro de Responsabilidade Civil para o projetoestrutural (ainda fora do âmbito do Projeto Certifi-cado); conclusão do texto do contrato tripartite eanálise técnica/ jurídica do mesmo; negociação decusto diferenciado de prêmio de seguro para projetoscertificados (validados pela Associação); montagemde estrutura operacional da ABECE responsável pelaelaboração de contratos/ apólice; estruturação finaldo Projeto Certificado ABECE em conjunto com osdemais grupos
3. Validação de Projetos
Coordenadora: Suely BuenoObjetivo: estabelecer os crité-rios de validação de forma agarantir um projeto honestoAções : e laboração dechecklist; formatação dos re-latórios; dimensionamentode equipes para execuçãodos trabalhos; estruturaçãode funcionamento das equi-pes; cálculo de custo paravalidação; verificação de al-guns projetos mostrando pro-blemas que podem ocorrerpor detalhamento incorretoe enfatizando a necessidadeda certificação; estabeleci-mento de um documento éti-co no processo de validaçãodo projeto
4. Estrutura Administrativa/Divulgação/ Ouvidoria
Coordenador: Alberto NaccacheObjetivos: divulgar todas as ações im-plementadas, além de criar condiçõespara que o Projeto Certificado ABECEseja bem aceito no mercado, definir umplanejamento de marketing, criar estru-tura administrativa e estabelecer, a partirdo momento em que o Projeto Certifi-cado ABECE estiver implantado, umaouvidoriaAções: divulgação do trabalho (Certifi-cação ABECE) nos meios de comuni-cação (revistas especializadas, jornais,sites e emissoras de rádio e televisão),contratação de consultoria em marke-ting visando conscientizar o públicoconsumidor; formalização do acordoABECE/ Crea (Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia)para tornar obrigatória a divulgaçãoda ficha técnica do empreendimentopelas construtoras; formatação da es-trutura de divulgação e seus custos apartir do apoio de fornecedores
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Tendências do setorapós a nova NB-1
Sétima edição do eventoserá realizada em outubro
ENECE 2004
ob o tema Tendências da engenharia estrutural pósNBR 6118:2003, o ENECE 2004 - 7º Encontro Nacionalde Engenharia e Consultoria Estrutural acontecerá no dia
21 de outubro. Mais uma vez o evento reunirá profissionais daárea de projetos estruturais, construtores, estudantes e interessadosem geral.
Como ficará o custo das estruturas projetadas a partir das novasdiretrizes impostas pela NBR 6118:2003? Serão mais baratas oumais caras? A nova NB-1 provê seus usuários de ferramentas paragerar estruturas mais econômicas? Estas são algumas questões aserem debatidas durante a realização do ENECE 2004.
Além disso, o evento apontará para os procedimentos necessáriosaos projetistas para que sejam capazes de economizar os escassosrecursos da obra e abordará, ainda, que tipo de formação etreinamento precisam ser adquiridos para empregar as novasferramentas.
Coordenado pelo eng. José Roberto Braguim - diretor da ABECE,engenheiro civil pela EESC/USP (Escola de Engenharia de SãoCarlos da Universidade de São Paulo) com mestrado e doutoradona EPUSP (Escola Politécnica da USP) -, o ENECE estará divididoem quatro módulos e contará com palestras e debates com espe-cialistas do setor.
Neste ano, o ENECE reserva a cerimônia de posse da novadiretoria que cumprirá seu mandato até 31 de outubro de 2006, aentrega de títulos de sócios honorários a profissionais que prestaramrelevantes serviços à engenharia e a premiação do vencedor doII Prêmio ABECE/ GERDAU.
Informações sobre inscrições podem ser obtidas na secretariaexecutiva da ABECE por meio do telefone (11) 3097-8591 ou peloe-mail [email protected].
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5ª Feira Nacional deHabitação e ConstruçãoData: 14 a 18 de julho de 2004Local: Curitiba - PRTels.: (41) 233-6202 / [email protected]
46º Congresso Brasileirodo ConcretoData: 14 a 18 de agosto de 2004Local: Centro de Convençõesde Florianópolis - SCTels.: (11) 3765-0099 / [email protected]
MinasCon - Evento Unificado da Cadeia Produtivada Indústria da ConstruçãoData: 23 a 29 de agosto de 2004Local: Expominas -Belo Horizonte - MGTels.: (31) 3291-1715 / [email protected]
76º Enic - Encontro Nacionalda Indústria da ConstruçãoData: 23 a 29 de agosto de 2004Local: Centro de Convençõesde Vitória - ESTel.: (27) [email protected]
9º Enacor - Encontro Nacional de Conservação RodoviáriaData: 31 de agosto a 3 desetembro de 2004Local: Centro de Convençõesde Natal - RNTel.: (84) [email protected]
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Nova turma já está sendo organizada
om as vagas preen-chidas rapidamente,fo i rea l izado, no
período de 26 de abril a 7 dejunho, o Curso Intensivo -Atualização sobre a NBR6118:2003 - Projeto de Es-truturas de Concreto, resultantedo convênio firmado no iníciodo ano entre a ABECE e oIbracon (Instituto Brasileiro doConcreto) e coordenado pelaDelegacia Regional do Rio deJaneiro em parceria com oClube de Engenharia e a ABPE(Associação Brasileira dePontes e Estruturas).
A aula inaugural do curso contoucom a solenidade de abertura presididapelo delegado regional, eng. César S.Pinto, e com a presença do presidenteda ABPE, eng. Gilberto do Valle, dodiretor da ABECE, eng. Justino Vieira,e do diretor do Clube de Engenharia,eng. Mauro Schultz.
Após a abertura, foi proferida apalestra da profa. Lídia C. D. Shehata- membro de comissões da ABNT e CEF-FIP e autora depublicações nas áreas de Comportamento e Dimensiona-
mento de Estruturas de Concretoe Propriedades de Concreto -,que versou sobre a filosofia danova norma e durabilidade,além das propriedades e ca-racterísticas dos materiais. Emseguida, a aula do prof. JustinoVieira enfocou comportamentoconjunto, aderência, ancorageme emendas, limites para di-mensões, o resumo das princi-pais alterações e recomenda-ções para a prática de projeto.
As demais aulas foram mi-nistradas pelos engenheirosBenjamin Ernani Dias, César S.Pinto, Giuseppe Guimarães,
Evandro P. Duarte e Eduardo Thomaze abordaram desde segurança, estadoslimites, dimensionamento de vigas ede lajes, análise estrutural e das estru-turas protendidas até regiões e ele-mentos especiais.
"A grande procura pelo evento setraduziu no preenchimento das vagasoferecidas e no cadastramento de in-teressados para a próxima turma, que
está prevista para acontecer na segunda quinzena dejunho", declara o delegado regional César S.Pinto.
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ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISRio de Janeiro
Grande interesse pelo curso sobre NB-1
Participantes do Curso Intensivo que aconteceu no período de26 de abril a 7 de junho e, abaixo (da esq. p/ dir.), eng. César
S. Pinto (delegado regional), Lígia C. D. Shehata (professora queministrou a 1ª aula) e o eng. Justino Vieira (diretor da ABECE)
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ncerrou-se no dia 22 de abril o Curso NBR 6118/Salvador,BA realizado nos auditórios da Escola Politécnica daUFBA (Universidade Federal da Bahia) e promovido pela
Delegacia Regional de Salvador com o patrocínio da ABCP(Associação Brasileira de Cimento Portland), Vedacit, CimentoNassau, SH Fôrmas e Escoramentos, Degussa e Gerdau.
Segundo o delegado regional, eng. Antonio Carlos ReisLaranjeiras, o evento contou com mais de 100 participantes e foimuito importante para familiarizar os engenheiros locais com asalterações da NBR 6118:2003, uma vez que todos os capítulosforam abordados. "O grande interesse demonstrado pelos profis-sionais e estudantes em sua atualização na nova Norma revelaa vitalidade da engenharia de estruturas, apesar dos escassosinvestimentos atuais nesse setor", diz.
ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISSalvador
Compartilhando as novidades da nova NormaE
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ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISCuritiba
conteceu, no período de 30 de abril a 28 de maio, noIEP (Instituto de Engenharia do Paraná), o Curso Intensivo- Atualização sobre a NBR 6118:2003 - Projeto de Estruturas
de Concreto, resultante do convênio firmado no início do anoentre ABECE e Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto) e promovido,em Curitiba, por intermédio da Delegacia Regional.
O evento contou com as palestras dos engenheiros MarcosMarino e Jorge Silka, além de profissionais doIbracon que participaram da elaboração da novaNorma. Estiveram presentes projetistas do Paranáe Santa Catarina e engenheiros da indústria,academia, órgãos públicos e de construtoras. "Ocurso foi bastante proveitoso para os profissionaislocais, uma vez que as alterações da nova NB-1exercerão grande influência em nosso trabalho",declara o delegado regional Yassunori Hayashi.
No dia 28 de abril, a Delegacia Regional apoiou encontropromovido pela Gerdau no Sinduscon-PR (Sindicato da Indústriada Construção Civil do Paraná). Na ocasião, a eng. AlessandraMaia proferiu palestra sobre sistemas industrializados de armadurase mostrou as inovações da Gerdau para aumento de produtividadee de qualidade em obras de todos os portes.
Está previsto para agosto um workshop sobre a NBR 6118:2003para construtoras da Comunidade da Construçãode Curitiba. "O evento será aberto a todos osprofissionais da cadeia produtiva para que aNorma tenha maior repercussão. Além das pa-lestras técnicas, será fornecido um checklist comprocedimentos a serem adotados para que oscontratantes possam garantir atendimento ime-diato aos requisitos da Norma", adianta o eng.Hayashi.
Mudanças da NB-1 em Curitiba
AIniciativa faz parte do convênio entre ABECE e Ibracon
Os instrutores do cursoministrado no IEP Marcos Marino
e Jorge Silka (da esq. p/ dir.)
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ostrar aos profissionais brasilienses as principaismudanças incorporadas nos projetos de estruturascom a implantação da nova NB-1 é o objetivo dos
eventos que a Delegacia Regional de Brasília vem articulando.
No dia 12 de maio, teve início, no auditório do Depar-tamento de Engenharia Civil e Ambiental da Unb (Univer-sidade de Brasília), o Curso NBR 6118 (NB-1)/ Brasília -DF, resultante de convênio firmado entre a ABECE e oIbracon (Instituto Brasileiro do Concreto). Realizado até odia 29 de junho, o curso tem apoio do Crea-DF (ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do DistritoFederal), do Laboratório de Projetos do Departamento deEngenharia Civil e Ambiental da Unb (Universidade deBrasília) e da Gerdau e conta com especialistas como oeng. Fernando Stucchi (membro da Comissão Organizadorada Norma) e professores da Unb.
Juntamente com a ABCP (Associação Brasileira deCimento Portland), o Crea-DF e o Sinduscon-DF (Sindicatoda Indústria da Construção do Distrito Federal), a DelegaciaRegional de Brasília apoiou, no dia 28 de maio, a realizaçãodo curso de aperfeiçoamento técnico sobre a NBR6118:2003 promovido pela Comunidade da Construção.Ministrado pelo eng. Túlio Bittencourt, o evento reuniuengenheiros, arquitetos, calculistas, estudantes e demaisprofissionais da área.
Os associados da ABECE de Brasília reúnem-se àsquartas-feiras, no laboratório de projetos da Unb, paradiscutir assuntos de interesse dos profissionais e trocarexperiências sobre os critérios adotados em projetos,utilizando a nova versão v.11 do TQS.
ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISBrasília
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NB-1 em discussãoABECE promove e apóia eventos em Brasília
ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISPorto Alegre
Estudos da revisão da NormaNBR 8800:2004
Curso reúne projetistas e profissionais do concreto e do aço
om o objetivo de divulgar os critérios e conceitosda revisão da Norma NBR 8800:2004 para projetosde estruturas de aço, a Delegacia Regional de
Porto Alegre promove, no período de 21 de maio a 2 dejulho, no Senge-RS (Sindicato dos Engenheiros do RioGrande do Sul), o curso Estudos da Revisão da Norma NBR8800:2004 - Procedimentos e Aplicações.
Ministrado pelo eng. Paulo Roberto Marcondes de Car-valho - com formação e mestrado pela UFRGS (UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul), professor da Unisinos
(Universidade do Vale do Rio dos Sinos), diretor da StabileEngenharia Ltda.-, o curso aborda os procedimentos paraverificações de perfis solicitados à compressão, flexão, corte,tração e flexo-compressão, para a verificação de peçasmistas aço-concreto e para ligações soldadas e parafusadas.
"De cunho eminentemente prático e dirigido, principal-mente, a profissionais projetistas de estruturas de aço, estecurso tem apresentado estudos da revisão da Norma quevisam facilitar a compreensão e aplicação dos procedi-mentos", ressalta o delegado regional Martin Beier.
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ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISBelo Horizonte
Sugestão sobre NB-1 é acatada pela ABNTAssociados de Belo Horizonte sugeriram compatibilização de artigos
versão corrigida da NBR 6118:2003, datada de31 de março e colocada à disposição da comu-nidade em meados do mês de abril, traz o reparo
integral do item 17.4.1.1.2 sugerido pelos associados daABECE em Belo Horizonte.
"Assim que a nova Norma foi editada e divulgadapublicamente para vigorar a partir de 30 de março surgiramvários comentários sobre seusartigos que mereciam reparos.Um deles chamou a atenção denossos associados que, em reu-nião de discussão técnica, reco-mendou sua revisão", explica odelegado regional eng. MárcioCapetinga.
Trata-se do item 17.4.1.1.2-b),que originalmente exigia quehouvesse estribos mínimos emnervuras de lajes nervuradas quando espaçadas de maisde 60 cm, contrariando o item 13.2.4.2-a) e b), que permitiaa verificação do cisalhamento considerando os critériosde lajes para as nervuras espaçadas entre eixos até 65 cme aquelas até 90 cm entre eixos, porém com largura médiada nervura maior que 12 cm. "Esta verificação poderiaresultar em armar ou não armar transversalmente as nervu-ras", esclarece o delegado regional.
Foi encaminhada à ABNT (Associação Brasileira deNormas Técnicas), através da ABECE, uma sugestão decompatibilização destes artigos, acatado integralmente na
versão corrigida, ou seja, o item 17.4.1.1.2 permite adispensa do estribo mínimo para as nervuras como estãoconsideradas no item 13.2.4.2, promovendo-se a coerência.
Eventos possibilitam troca de informações
As reuniões da Regional de Belo Horizonte têm trazidopalestrantes para exposição de produtos e informações
técnicas que possibilitam trocade idéias entre os associados. Nomês de abril foi convidado, entreoutros, o eng. Marcelo Correa,diretor técnico comercial da SHFôrmas Andaimes e Escoramentos,para discorrer sobre escoramentose reescoramentos de estruturas deconcreto e suas implicações comrespeito às recomendações daNBR 6118:2003. "Estas palestrastêm representado uma excelente
oportunidade para que os associados troquem informações",reforça o delegado regional.
Devido ao número expressivo de participantes noprimeiro curso ministrado pela Delegacia Regional, medi-ante convênio firmado entre a ABECE e o Ibracon (InstitutoBrasileiro do Concreto), nova turma foi constituída para oCurso Intensivo - Atualização sobre a NBR 6118:2003.Ministrado também pelo eng. José Celso da Cunha, membroefetivo da Comissão do Cobracon CB-2/ABNT para a revisãoda NB-1, o curso teve início no dia 15 de abril e prossegueaté 24 de junho.
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O instrutor eng., José Celso da Cunha (em pé) comparticipantes da 2ª turma do curso sobre a NBR 6118:2003
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Encerramento contou com a presença de membro da comissão da Norma
om a partici-pação espe-cial do eng.
Fernando R. Stucchi,membro da comis-são coordenadora doprojeto de revisão daNBR 6118:2003 en-cerrou-se, no dia 14de maio, o Semináriode Atualização daNBR 6118:2003, queteve início em 24 de
março e compreendeu nove módulos em sua pro-gramação.
Elucidando aos parti-cipantes as principaismudanças da nova Norma,o Seminário, que contoucom expressivo número deprofissionais, foi ministradopelo eng. Joaquim Mota erealizado pela DelegaciaRegional de Fortaleza emparceria com a ACEE (As-sociação Cearense de En-
genharia Estrutural), patrocínio da ABCP (AssociaçãoBrasileira de Cimento Portland) e apoio do Sebrae-CE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas do Ceará).
"Mediante contato com o Sinduscon-CE (Sin-dicato da Indústria da Construção Civil do Estado do
Ceará), pretendemospromover no se-gundo semestre,palestras de apre-sentação da NBR6118:2003 comênfase nos itens demaior interesse doconstrutor comomateriais, durabili-
dade, controle tecnológi-co, aceitação do projetoestrutural", adianta o de-legado regional SérgioOtoch.
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ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISFortaleza
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O sucesso do seminário sobre NB-1
Da esq. p/ dir.: engenheirosSérgio Otoch (delegado regional),Fernando R. Stucchi (membro da
Comissão da NB-1) e Joaquim Mota(instrutor do curso)
Eng. Fernando R. Stucchi(no destaque) durante
encerramento do Cursono dia 14 de maio de 2004
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Como parte do programa de intensificação das atividadesda ABECE através das regionais, o presidente da entidade, eng.Júlio Timerman, visitou a Delegacia Regional de Porto Alegre(RS) no dia 7 de abril.
O presidente da ABECE, eng. Júlio Timerman, estevepresente, no dia 13 de abril no Novotel Center Norte (SãoPaulo - SP), na abertura do 2º Seminário Nacional de Pré-Fabricados de Concreto. O evento, promovido pela ABCIC(Associação Brasileira da Construção Industrializada emConcreto) e ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland),aconteceu no período de 13 a 14 de abril e contou comdiversas palestras nacionais e internacionais direcionadas paraengenheiros, arquitetos, construtores e estudantes. Os destaquesficaram para a apresentação sobre a arquitetura espanhola, autilização de pré-fabricados em estádios portugueses e osCEUs (Centro de Educação Unificado) da Prefeitura Municipalde São Paulo.
Os associados da ABECE têm desconto no ciclo de palestrassobre estruturas metálicas promovido pelo IE-SP (Instituto deEngenharia de São Paulo), cujos módulos iniciaram-se em 15de abril e vão até 21 de agosto.
No dia 22 de abril, o presidente da ABECE, eng. JúlioTimerman, e o eng. Fernando Rebouças Stucchi, coordenadordo comitê responsável pela revisão da NBR 6118:2003 eassociado da ABECE, participaram de palestra promovidano IE-SP (Instituto de Engenharia de São Paulo) em virtudedos preparativos do evento comemorativo dos 100 anos do
ACI, realizado no período de 25 a 27 de abril (confiramatéria abaixo).
Em visita à DelegaciaRegional de Curitiba, nodia 6 de maio, o eng. JúlioTimerman esteve com osinstrutores do Curso In-tensivo - Atualização sobrea NBR 6118:2003 - Projetode Estruturas de Concreto,engenheiros Marcos Ma-rino e Jorge Silka. O cursofoi realizado, no período de 30 de abril a 28 de maio, no IEP(Instituto de Engenharia do Paraná) e é resultado do convêniofirmado entre a ABECE e o Ibracon (Instituto Brasileiro doConcreto) no início do ano.
Os novos sócios da ABECE que compõem o quadro daABECE são: PROCALC Estruturas (Curitiba - PR), MarceloMagno S. Moreira Neves (Belo Horizonte - MG), Xavier PiresEngenheiros ( Cachoeirinha - RS), Marcio Conte (Pinhais - PR),Amauri Robinski (Curitiba - PR), Andrade & Rezende Engenhariade Projetos (Curitiba - PR), SMS Projetos Estruturais e Consultoria(Belo Horizonte - MG), José Julio Alves Tavares (Porto Alegre- RS), Zamarion Consultores (São Paulo - SP), Engserj Ltda.(Belo Horizonte - MG), Stavel Engenharia de Estruturas (BeloHorizonte - MG), Result Engenharia de Estruturas (Porto Alegre- RS), Pizzetti Engenheiros Associados (Bento Gonçalves - RS)e Carlos Henrique Linhares Feijão (Brasília - DF).
EM TEMPOEM TEMPO
ais de 250 profissionais da área de engenharia estiveramreunidos, no período de 25 a 27 de abril, na ConferênciaInternacional 100 anos de ACI, realizada no Novotel
Center Norte (São Paulo - SP) como parte da programaçãocomemorativa do centenário do ACI (American Concrete Institute).
O Brasil, com reconhecida tradição na aplicação do con-creto, destacando-se, entre outros fatos, o recorde mundial deresistência alcançada no emprego de concreto de alto desem-penho com a construção do edifício E-Tower, em São Paulo(SP), foi um dos quatro países selecionados para sediar esteevento comemorativo.
A Conferência, promovida pelo Ibracon (Instituto Brasileiro doConcreto) e ACI, teve como tema O Concreto - Fator deIntegração das Américas e contou com a presença derenomados palestrantes nacionais e internacionais. Osdestaques brasileiros foram as apresentações sobre a
segunda etapa da construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí(PA), o Hotel Unique (SP) - cujo projeto estrutural foi laureado naprimeira edição do Prêmio ABECE/ GERDAU - e a utilização dopavimento de concreto na Rodovia dos Imigrantes (SP). No último
dia da Conferência, o ar-quiteto Ruy Ohtake brilhoucom sua palestra O concretoe a arquitetura brasileira.
Para o presidente daABECE, eng. Júlio Timer-man, convidado a compora mesa de trabalho no dia27 de abril, "o evento re-presentou uma oportuni-dade única de conhecermelhor esta centenáriainstituição americana".
Conferência Internacional 100 anos de ACIABECE marca presença em evento promovido pelo Ibracon e entidade americana
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Da esq. p/ dir.: engenheirosMarcos Marino, Júlio Timerman
(presidente da ABECE) e Jorge Silka
10Eliane Timerman, Júlio Timerman eFernando Stucchi em Washington,durante evento comemorativo aos
100 anos do ACI, ocorrido no períodode 13 a 18 de março
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ESPAÇO DO PATROCINADORESPAÇO DO PATROCINADOR
universo das lajes em concreto estruturalmente armadoestá dividido em duas abrangentes categorias: lajes moldadas"in loco" e lajes pré-moldadas.
As lajes moldadas "in loco" surgiram dependendo de fôrmas ecimbramento e possibilitando serem construídas solidárias a estruturade apoio, tendo um vínculo de apoio não articulado.
Já as lajes pré-moldadas são caracterizadas por terem o vínculode apoio articulado e geralmente são constituídas por um conjuntode peças autoportantes.
Executar obras construídas com sistema de laje que possibilitea reunião de algumas das características de ambas categorias apre-sentadas pode significar competitividade ou até mesmo a viabilidadede determinada tipologia de obra.
Os sistemas treliçados existentes hoje abrangem ambas categoriascitadas, agregando a elas as propriedades particulares encontradasnas categorias opostas. Para cada tipologia de obra haverá conveniênciana escolha específica não somente referente à seção geomêtrica decálculo - seção retangular, seção "T" e seção duplo "T" (seção "I") -como também num sistema que possibilite armar a laje em cruz,levando a mesma a disponibilizar não somente a função de placacomo também de diafragma rígido, propriedade esta geralmenteimprescindível nas obras constituídas por múltiplos pavimentos.
As lajes constituídas por sistemas treliçados atendem as expec-tativas de exigências latentes nas construtoras: simplicidade executiva,produtividade com baixo volume de mão-de-obra resultando emsatisfatória relação custo x benefício. Do ponto de vista estrutural,estão disponíveis no mercado nacional diversos sistemas construtivosaplicáveis às variedades tipológicas de obras, atingindo através delajes treliçadas eficácia no emprego dos materiais estruturais,concreto e aço.
O exemplo abaixo destaca um tabuleiro de ponte, construídoem laje maciça constituída por painéis treliçados autoportantesque integram a armadura principal inferior de tração, armadurascomplementares (distribuição e negativos) e concreto complementarde obra. Possibilitou vencer mais de 1 km de extensão, cruzandoo leito do rio, com total ausência de cimbramento. A laje maciçafoi solidarizada às longarinas dos apoios através de conectores
metálicos e aberturas de concretagem nas pré-lajes treliçadas comdestaque ao vão em balanço também autoportante garantido pelarigidez da treliça.
Os painéis também podemser utilizados em laje pré-moldada alveolar treliçada,aplicados, por exemplo, comotampa removível em estação detratamento de esgoto. O painelpré-moldado é constituído portelas soldadas inseridas nasmesas de concreto inferior esuperior e unidas por nervurascontendo armaduras treliçadase alívio em EPS.
Ao lado vemos uma estruturamista composta de pilares evigas metálicos que trabalhamem conjunto às lajes maciçasconstituídas por painéis treli-çados com treliças de rigidezadequada que possibilitam totalausência de cimbramento. Apósa montagem dos painéis treli-çados, o conjunto estrutural foisolidarizado através da adiçãodo concreto de obra.
Outro sistema é o de lajeplana nervurada treliçada bidi-recional com elemento de en-chimento em EPS moldado eauto-extinguível. A obra ilustradaao lado tinha um projeto arro-jado com vãos predominantesde 7 a 10 m e cargas variandode 500 a 2000 kgf/m2. A soluçãotreliçada foi escolhida após umestudo de custo comparativocom laje plana maciça concretada e protendida "in loco".
As soluções estruturais de lajes treliçadas devem ser projetadasem conformidade às normas específicas NBR14862, NBR14859-1,NBR14859-2, NBR14860-1, NBR14860-2 e, sobretudo, à normaNBR 6118/2003.
O
Lajes em sistemas pré-moldados treliçadosItamar Vizotto
Consultor Técnico no desenvolvimento de soluções estruturais treliçadas
A Gerdau tem uma linha completa de treliças, de 8 a 25 cm dealtura, inclusive treliças especiais para atendimento às mais diversasaplicações. Para maiores informações sobre a utilização de treliçase outros produtos para construção civil, entre em contatoconosco pelo telefone (11) 3874-4148, pelo [email protected] ou pelo site www.gerdau.com.br. 11
Painel treliçadoautoportante utilizado em tampa
de reversatório
Laje plana nervurada com uso devigotas treliçadas
Estrutura mista:pilares e vigas metálicos e laje
com painéis treliçados
Painéis treliçadospara confecção dos painéis
balanços da ponte
Tabuleiro de ponteconstruído em treliçados
auto-portantes
I N F O R M A
Maio - Junho / 2004
a implantação de grandes empreendimentos seus gestoresencontrarão, basicamente, quatro grandes desafios, ondeconcentrarão todos os esforços a fim de que:
• o budget seja cumprido;• o prazo seja respeitado;• as aprovações aconteçam;• as obras sejam feitas com qualidade.
Quaisquer desvios destes objetivos poderão ocasionar gravestranstornos aos empreendedores, colocando em risco o sucesso doempreendimento. Deterei-me a comentar os dois primeiros itens, poisacredito serem os mais difíceis a atingir, apesar de que não devemosesquecer a correlação existente entre eles, sendo que o desempenhode um sempre trará influências na performance dos outros.
Vale lembrar que a tecnologia nos possibilita diversas ferramentaspara tratar destes assuntos, mas limitarei-me a uma análise das causas,efeitos e quais estratégias podem ser utilizadas para a obtenção demelhores resultados.
Para alcançarmos as metas propostas no budget, a primeiracondição é que cada contrato esteja de acordo com os valoresestabelecidos e que estes não sofram variações superiores às previstasnos orçamentos. Mas, como conseguir satisfazer estes dois fatoresquando comumente o budget já nasce deficitário?
Já no tocante ao prazo, ressalvando-se quando ocorrem defici-ências das empresas, o maior responsável pelos desvios é o apareci-mento de situações não previstas no planejamento do empreendi-mento. Como evitá-las?
Tanto num caso como em outro são as incertezas as responsáveispelos desvios. Incertezas estas que as empresas têm e repassaram
aos seus preços no momento da contratação e que depois setransformam em pleitos de serviços adicionais durante ou no fimdos contratos.
Assim, fica fácil entender o desvio dos prazos. As incertezas doscustos foram serviços também não previstos nos cronogramas. Logo,suas atividades e correlações não foram estudadas nos planos deataque do empreendimento.
Desse modo, devemos desenvolver e pesquisar todos os aspectosque, de alguma forma, possam diminuir as incertezas de um empre-endimento, como malha de sondagens, levantamentos cadastrais,histórico do local, análise de passivo ambiental, mapeamento deinterferência, etc.
Mas só isso não basta. É necessária a mudança da importânciados projetos, que devem passar a ser a estratégia principal para adiminuição das incertezas, já que a maioria delas pode ser evitadana fase de sua concepção e detalhamento.
Não estou falando simplesmente da necessidade de um projetode qualidade que deve ser completo, com caderno de encargos,memoriais, planilhas quantitativas e que abranja todas as matériasenvolvidas, inclusive as normalmente esquecidas como piso estrutural,drenagem, acústica e outros. Falo do estabelecimento da parceriaentre projetistas e clientes, em que o trabalho não termine naspranchetas e sim seja estendido a todas as fases do empreendimento,incluindo a obra. Os projetistas passam a acompanhar o desempenhode seus projetos, verificando acertos e erros, e esta experiência érepassada aos novos projetos. Assim, sucessivamente, a incertezadiminuirá e teremos melhor controle sobre o budget e o prazo.
Arq. Pedro Luiz SarroGerente de Obras da Leroy Merlin Cia. Brasileira de Bricolagem
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O projeto como estratégiapara obtenção de resultados