revista canção nova de fevereiro de 2016

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Ano XIII - Nº 182 - Fevereiro de 2016 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador clube.cancaonova.com ISSN 1806-1494 Uma canção nova para a Igreja

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A Revista Canção Nova é, acima de tudo, um instrumento de evangelização. Ela é um canal eficaz de comunicação da Canção Nova com os seus sócios, oferecendo a eles oportunidade de conhecer melhor esta obra e missão, levando conteúdos atuais e de evangelização, sempre anunciando o Cristo vivo e vivido.

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Uma canção nova para a Igreja

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3Revista Canção Nova FEVEREIRO 2016

CaRta ao leitoR

Cachoeira Paulista- SP - BrasilCaixa Postal 57 CEP 12630-900Tel: 55 (12) 3186 2600 [email protected]

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FuNdadoR da ComuNidade CaNção Nova: Monsenhor Jonas abib PReSideNte da FJPii: Monsenhor Jonas abib diRetoR exeCutivo da FJPii: Wellington Silva JardimJoRNaliSta ReSPoNSável: Osvaldo Luiz/MTB 23094CooRdeNação: Lucineide BarbosaaSSiSteNte de CooRdeNação: Mariana nepomuceno PRodução e aSSeSSoRia: Lucas MendesReviSão oRtogRáFiCa: Reinaldo PuccinidiReção de aRte: agência de Publicidade Canção novaPRoJeto gRáFiCo: Maria alice Figueira Campos e Mariana Bueno diagRamação: Maria alice Figueira Campos deSigNeRS: Julio Lorenzo, Larissa de Carvalho, Sebadtião almeida e Leonardo augustoCaPa: Maria alice Figueira Campos e Bianca Montenegro

oSvaldo luiz Jornalista Responsável

www.twitter.com/osvaldoluiz_

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Padre Jonas tem um convite pra você: volte a participar do Rebanhão! Neste carnaval, “aqueles

que já tiveram um encontro pessoal com Jesus, possam ter uma renovação desse encontro... E aqueles que ainda não tiveram a graça do encontro pessoal com Jesus possam ter. A mensagem é a mesma! O que eu faço é colocar mais entusiasmo porque parece que o povo arrefeceu um pouco”.

Se você perdeu o ânimo, se acomodou, pegue o exemplo deste padre que, neste ano, comemorará 80 anos: “que eu seja fiel, continue ativo - dentro das minhas possibilidades - e não perca o entusiasmo. Que mesmo, talvez, com o corpo alquebrado esteja com o coração cheio de fogo e ponha fogo nos outros!”

Além do artigo do fundador da Comunidade Canção Nova, também os espaços + Vida e Ação Jovem abordam os dias do carnaval. Mas, voltando ao texto do padre Jonas, “mesmo com o corpo alquebrado”... Luzia Santiago nos escreve um belíssimo testemunho de como tem enfrentado a dor, compartilhando, inclusive, uma profunda oração: “Como resposta de Cristo ao meu coração ressoava: Luzia, toma sua cruz cada dia, é o caminho mais seguro da penitência, não tenha receio de sofrer por amor, e sofra com a certeza

da santificação. E eu disse: Sim! Na alegria e também na dor, e em tudo Senhor!”

Em fevereiro, tem também o início da preparação para a Páscoa (texto do professor Felipe) e a Campanha da Fraternidade (artigo do Dom João Inácio) e, neste ano, a Canção Nova comemora os 15 anos de sua escola, o Instituto Canção Nova. O Eto resgata essa bonita história, de um prédio com quatro salas de aula, abandonado, que se transformou num grande polo de educação, com mais de mil alunos.

A matéria de capa retoma a história da Comunidade Canção Nova, iniciada em 2 de fevereiro de 1978, e mostra o entrelaçamento com outras Novas Comunidades como a Obra de Maria e a “Mar a Dentro”. Padre Jonas, em recente pregação, ressaltou a base para esta nova forma de vida comunitária: “o segredo é amar, deixando que as pessoas sejam elas mesmas... Se você fica uma hora inteira orando e não ama, fique cinco minutos orando e o resto amando”.

Vale a pena conferir!

em FeveReiRo tem ReBaNhão

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PalavRa do FuNdadoR

moNSeNhoR JoNaS aBiB Fundador da Comunidade Canção nova

padrejonas.cancaonova.com www.twitter.com/padrejonasabib

O tempo que para o mundo é carnaval, para nós cristãos, é tempo forte de evangelização. Os

Rebanhões começaram a acontecer na década de 80, na cidade de Cruzeiro (SP). Aquilo que nós julgávamos impossível Deus começou a provar que não era. Enquanto acontecia toda depravação do carnaval, Ele agia de maneira maravilhosa.

O mais bonito era isso: nós víamos Deus operando no meio daquelas músicas, orações. Tudo muito simples, mas feito com muita unção; tocando naquelas vidas e elas sendo transformadas. Era aquilo que Deus queria que acontecesse nos próprios dias de carnaval.

Eu me sentia e me sinto muito pequeno porque não imaginava tudo aquilo que Deus iria fazer, mas Ele fez. Ele usou de mim, podia ter usado de outro qualquer, mas usou de mim e fez maravilhas, e eu só posso agradecer. Deus operou maravilhas diante dos meus olhos.

É isso que Deus quer que aconteça hoje: aqueles que já tiveram um encontro pessoal com Jesus possam ter uma renovação desse encontro e que mais uma vez possam, sim, se encontrar com Jesus. E aqueles que ainda não tiveram a graça do encontro pessoal com Jesus possam ter. A mensagem é a mesma. O que eu faço é colocar mais entusiasmo porque parece que o povo arrefeceu um pouco.

Nascemos da evangelização e existimos para a evangelização. Deus nos criou por causa do fim dos tempos. Ele quis a Canção Nova para preparar o nosso

o ReBaNhão é temPo de evaNgelização e ReNovação

povo para a sua segunda vinda. Não é à toa que Deus nos deu esses meios poderosos,

que podem elevar quase ao infinito as possibilidades de comunicar este anúncio. Ele nos quer atingindo multidões, mas, ao mesmo tempo, pessoa por pessoa. O Senhor nos quer atingindo cada um, penetrando-lhes a consciência e o coração com esta graça avassaladora da Divina Misericórdia, capaz de transformá-los em homens e mulheres novos e conseguir de cada um deles uma adesão e um compromisso realmente pessoal.

Não sei qual foi a forma que Deus lhe deu para evangelizar, mas não fique com medo. Talvez seja como arrecadador que você realiza o seu trabalho, como intercessor ou intercessora e tudo o mais que o Senhor despertou ou despertará em você.

Assim como eu peço a Deus, que eu não arrefeça, que ninguém arrefeça. Pelo contrário, mesmo nos cansaços próprios de quem trabalha ativamente, que tenhamos o coração ardendo, para que esta obra de Deus continue e se perpetue.

Que eu seja fiel, continue ativo - dentro das minhas possibilidades - e não perca o entusiasmo. Que mesmo, talvez, com o corpo alquebrado esteja com o coração cheio de fogo e ponha fogo nos outros!

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dom João iNáCio mÜlleRBispo da diocese de Lorena-SP

PalavRa da igReJa

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual ria-

cho que não seca” (Amós 5,24). Eis o desejo de Deus, pela boca do Pro-feta Amós. E isso é possível? Sim, é possível! Deus nos criou, criou a Mãe Terra capaz de alimentar todos os seus filhos, e com saúde. Parece-me que nós, pessoas, estamos vivendo contra a lógica da vida: não cuidamos do mun-do, nossa casa comum, não cultivamos o jardim de Deus.

Neste ano de 2016, celebramos uma Campanha da Fraternidade Ecumêni-ca, com o tema “Casa Comum: nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e cor-rer a justiça qual riacho que não seca”. O objetivo geral desta Campanha da Fraternidade é “assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pes-soas e empenhar-nos, à luz da fé, por políticas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum” (TB, 26).

O saneamento básico é um direito humano fundamental, e requer a união de esforços de todos; inclui os serviços públicos de abastecimento de água, o manejo adequado dos esgotos sanitá-rios, das águas pluviais, dos resíduos sólidos, o controle de reservatórios e dos agentes transmissores de doenças (TB, 32).

Alguns dados para você se sensibi-lizar, buscar mais informações e criar novos hábitos:

- O maior problema do saneamento básico no mundo, hoje, é a fome;

- Uma criança morre a cada 2,5 mi-nutos por não ter acesso à água potá-vel, por falta de redes de esgotos e por falta de higiene;

- 18% da população brasileira ainda não têm acesso à água tratada. Mais de 100 milhões de brasileiros não pos-suem coleta de esgotos;

- no mundo, um bilhão de pessoas fazem suas necessidades a céu aberto;

- na América Latina, as pessoas têm mais acesso aos celulares do que aos banheiros.

O saneamento básico não é um de-talhe na vida. É necessidade imperati-va para que nós, filhos de Deus, pos-

CaSa Comum, NoSSa ReSPoNSaBilidadesamos ter a vida saudável que Deus quer para todos. Por isso, nosso Papa Francisco insiste tanto no direito aos três “T”: terra, trabalho e teto.

A Campanha da Fraternidade 2016 propõe um olhar mais amoroso para o planeta e para a natureza, criando as-sim uma consciência fraterna e lem-brando que nossos recursos são limi-tados e precisamos cuidar bem deles para que assim possamos viver bem.

Cuidemos do ambiente e das pessoas!

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luzia SaNtiago Cofundadora da Comunidade

Canção nova twitter.com/luziasantiago

luziasantiago.cancaonova.com

PalavRa em deStaque

um eNCoNtRo Com a doR

Quando experimentamos o calvário, mistério de fé, e o partilhamos ele torna-se consolo também para

quem partilha. Quem já não sofreu? Nascemos chorando e passamos

a existência humana, vivendo os desafios próprios de cada etapa e idade, apenas com uma diferença dos que vivem na fé: reconhecendo que tudo concorre para o bem dos que amam a Deus.

A minha vida, desde que nasci, não foi muito fácil. Já nos primeiros anos, comecei com desmaios e convul-sões até a minha adolescência quando tive a graça da cura. Já na Comunidade Canção Nova, com trinta e três anos, fui diagnosticada com esclerodermia não sistêmi-ca, doença que me causou medo e angústia por vários anos, mas com a ajuda e oração do Monsenhor Jonas consegui entregá-la a Jesus, e veio a mim a palavra: “Quem de vós pode, com sua preocupação, acrescen-tar um só dia à duração de sua vida?” (Mt 6,27). Nesta confiança a partir dali, lancei-me mais do que nunca no apostolado com o povo, com ardor e entusiasmo, apro-veitando todo o tempo. Em meio aos desafios de cada dia tive a graça de nunca esmorecer. Aprendi que a vida em Deus comporta muitas renúncias e disposição para descobrir um novo significado na provação.

No início do ano passado, inesperadamente, fui visi-tada por Deus: comecei a sentir fortes dores na região glútea direita que se estendia pela perna. Dor para an-dar, sentar, deitar, ficar em pé, sem posição de melhora. Com orientações médicas, entrei em repouso com inje-ções de corticoide no local, relaxante muscular e fisio-terapia. Fui diagnosticada com síndrome do piriforme. Fiquei dependente do auxílio das pessoas mais próxi-mas até nas pequenas coisas. Mergulhei na misericórdia de Deus, silenciei-me, ofertei a dor pelos pecadores e sofredores, cultivei o abandono e repensei a vida.

A dor física juntou-se à dor da alma, somadas a muitas contrariedades e decepções com ventos desfavoráveis que insistiam em convencer-me a desanimar. A presen-ça da Virgem do Silêncio me levava à oração do Magni-ficat e ao Pai Nosso entre gemidos e “ais” mergulhada em minha própria humanidade. Nunca me senti tão hu-mana e tão vulnerável. Ao mesmo tempo, o acolhimen-to e a aceitação dos sofrimentos unida a Paixão de Nos-so Senhor foi me colocando inteira. Como resposta de Cristo ao meu coração ressoava: Luzia, toma a sua cruz cada dia, é o caminho mais seguro da penitência, não tenha receio de sofrer por amor, e sofra com a certeza da santificação. E eu disse: Sim! Na alegria e também na dor, e em tudo Senhor!

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8 Revista Canção Nova FEVEREIRO 2016

WelliNgtoN Silva JaRdim Cofundador da Comunidade Canção nova www.twitter.com/etocneto.cancaonova.com

admiNiStRação e vida

15 aNoS de eduCação

O Instituto Canção Nova teve seu início com ensino Fun-

damental I, em 06 de fevereiro de 2001. Com quatro salas de aula que funcionavam à tarde e com 68 alunos.

Tínhamos nos fins de semana as atividades do oratório que uniam espiritualidade e recreação como uma boa casa salesiana.

A escola que começou pequena e que muitos chamavam de “es-colinha”, por ser tão pequena, foi crescendo com a graça de Deus e apoio dos responsáveis pela Fundação João Paulo II (Canção Nova). Esse crescimento foi algo muito bonito de perceber, uma sala nova a cada ano e cada vez mais procura para que as crianças aqui estudassem.

Tínhamos, naquela época, mo-mentos com o monsenhor Jonas que nos entusiasmavam com o ser educador salesiano que ele tem em sua essência. Com o pas-sar dos anos, fomos criando nossa maneira de educar e de passar co-nhecimentos e valores. Tudo com o pano de fundo do cristianismo e fundamentada na nossa fé católica, o que nunca foi impedimento para ter crianças de outras religiões. Os pais nos buscavam e buscam pela seriedade do trabalho e firmeza nos valores cristãos. Nessa busca de dar o melhor, temos equipes de psicólogas escolares, psico-pedagogas, psicomotrista, aulas de reforço, direção espiritual, encontros para os alunos e fami-

liares, encontros para os profes-sores... Uma busca constante de dar o melhor no todo! Há alguns alunos ajudando com uniforme e até material escolar.

Em fevereiro de 2016 vamos comemorar 15 anos da existên-cia do Instituto Canção Nova.

Propomos no instituto uma formação que busca englobar a formação acadêmica, social e es-piritual, é o “formar homens no-vos para um mundo novo”, aonde temos como resultado bons cida-dãos, capazes de realizar bem seu papel na sociedade como bom profissional, bom cidadão e bom cristão.

É bom poder olhar para trás e perceber que o árduo, desafiador e exigente trabalho que envolve a educação no nosso país pode dar bons frutos quando verdadeira-mente nos comprometemos com

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ele. É claro, contamos com a graça de Deus que nos dá cada vez mais forças para seguir adiante, para que hoje possamos contemplar a transformação da “escolinha” na escola que se transformou e tam-bém é faculdade, que sempre foi o sonho do nosso pai fundador Mon-senhor Jonas. Dar ensino de qua-lidade e proporcionar o que dizia Dom Bosco. “Bons cristãos, bons cidadãos.” Esse é o desfio cotidia-no do Instituto Canção Nova que tem 1.200 alunos hoje, atendendo desde a educação infantil ao en-sino médio, tendo também um curso técnico em Rádio e TV.

É um grande desafio e que gera belos e bons frutos todos os anos!

Obrigado por sua ajuda, tudo isso se fez com a sua

contribuição.

Seu irmão, Eto

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Pe. FaBRÍCio aNdRadeFormador Geral da Comunidade

Canção novatwitter.com/pefabriciocn

a BÍBlia Foi eSCRita PaRa voCê

APalavra sempre nos provoca e convida a progredirmos no caminho de aproximação de Deus. A iniciativa

primeira é do próprio Deus que sempre está perto de nós, entretanto, a nossa resposta livre e de cada momento vai nos aproximando ou afastando do projeto de Deus a nosso respeito. Vamos meditar nesse mês o evangelho de Lucas 7, 18 – 23 e, para que isso seja bem feito, é fundamental que você leia o texto bíblico, mais de uma vez, que destaque as palavras que chamarem sua atenção, que faça silêncio, reze e escute Deus estou lhe escrevendo falando com você. Somente depois desse caminho percorrido, você deve continuar a ler essa simples e pequena meditação que estou lhe escrevendo: o mais importante é ler a Bíblia e escutar Deus!

João Batista já estava preso, mas continuava a preparar o povo para acolher a presença de Jesus, assim envia dois dos seus discípulos para perguntar a Jesus: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?”. Considerando a pergunta que foi feita para Jesus, quero colocar em destaque aqui a resposta completa e de maturidade que Jesus oferece aqueles homens. Ele responde “na mesma ocasião”, no mesmo instante, mas não usa um grande discurso cheio de palavras bonitas ou fortes. A primeira parte da resposta são atitudes concretas; “Jesus havia curado a muitos de suas doenças, moléstias e espíritos malignos e proporcionado a visão a muitos cegos.” Num primeiro momento, Jesus tira o foco das palavras e mostra com sua postura de vida quem de fato Ele era. Muitas vezes, quando a própria vida nos interroga quem de fato somos, por imaturidade colocamos o foco primeiro num discurso longo e cansativo, tentando provar quem somos com argumentos e títulos.

Jesus nos aponta a postura de maturidade quando nos ensina a responder as perguntas que a vida nos traz, em primeiro lugar com atitudes concretas que todos podem ver e tocar. Em seguida, Jesus completa a resposta com a segunda parte: depois das atitudes concretas, Ele usa as palavras para dizer quem Ele de fato é, por isso pode responder aos discípulos de João Batista de forma completa e madura dizendo; “Ide contar a João o que VISTES e OUVISTES...”. Toda resposta completa e madura precisa ter essas duas partes: atitudes concretas para serem vistas e palavras para serem ouvidas. Uma não precisa excluir a outra, uma não precisa ser contrária a outra, quando as atitudes não estão em harmonia com as palavras, o discurso cai em descrédito, perde a força e a autoridade.

A Palavra do Evangelho está nos convidando a uma conversão no modo como vivemos e na forma como nos comunicamos. Isso desde realidades familiares, nos

matuRidade: CamiNho de uNidade eNtRe atitudeS e PalavRaS

relacionamentos, na educação dos filhos até as realidades de trabalho e vida social. Um exemplo bem simples disso é quando os pais querem educar os filhos apenas com palavras e ordens, porém, muitas vezes, os filhos não conseguem enxergar na vida de seus pais atitudes concretas que sustentem as palavras que lhes foram ditas. Por isso, muitas vezes a autoridade dos pais dentro de casa fica enfraquecida e desacreditada.

Deus está mais uma vez tomando a iniciativa de se aproximar de cada um de nós e nos chama a uma maturidade de vida, para que nossas palavras sejam sustentadas por um viver que busque a coerência e atitudes concretas que sejam inspiração para discursos verdadeiros e cheios de sentido. Um caminho de maturidade que pode começar agora com a resposta pessoal que você escolher dar às perguntas que nesse tempo a vida tem feito para você!

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matéRia eSPeCial

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No dia 2 de fevereiro de 1978, num casarão no centro de Lorena, interior de São Paulo, jovens, religiosas e

um padre davam início a uma experiência de fé. Homens e mulheres vivendo em comunidade, partilhando a Palavra de Deus e se abrindo à ação do Espírito Santo.

Não tinham grandes expectativas, ambições. Não era algo planejado, articulado em detalhes. Simplesmente queriam se entregar plenamente a Deus, por um ano.

Formado nos Salesianos para a vida comunitária, foi numa tarde de novembro, que padre Jonas Abib teve a inspiração de dar um passo a mais com seus jovens. Estava indo para um dos seus encontros de fim de semana, na Casa de Maria, em Queluz (SP), e sentiu-se impulsionado a fazer um convite, diria um desafio:

- Quem estaria disposto a entregar 12 meses de sua vida para Deus? Suspendendo estudos, namoro e até se afastando do seu trabalho!

Em seu interior, o padre não alimentava muitas esperanças. Achava que ninguém “toparia”. No entanto, quase todos levantaram a mão. O número só foi sendo reduzido à medida que o desafio era explicitado. E pouco mais de dois meses depois, um número simbólico de 12 pessoas dava aquele passo. Não sabiam, mas estavam fazendo história e se tornando uma escola de fé e vida.

NOVAS COMUNIDADESA experiência deu certo, e, claro, não durou só um

ano. A Canção Nova completa 38 anos de existência. E a semente da sadia convivência produziu muitos frutos, não só na própria comunidade, recentemente reconhecida pelo Vaticano, como em tantas outras comunidades da Renovação Carismática Católica no Brasil.

Gilberto Gomes Barbosa, presidente da Fraternidade Internacional de Novas Comunidades, foi um dos que bebeu na “fonte comunitária” do padre Jonas Abib e fundou a Comunidade Obra de Maria que, em 25 anos de existência, já tem 2.640 membros e não para de crescer, especialmente na África.

“Ele (padre Jonas) é aquela pessoa que consegue olhar pra mim e de imediato ver uma obra que Deus tinha para realizar. Não só o início, mas também (os desdobramentos com) as peregrinações... na verdade a nossa história se completa, um carisma ao outro”, afirma Gilberto

Barbosa.A Fraternidade

reuniu-se em Roma, no final do ano passado, para comemorar o Jubileu de Prata. Quatrocentos líderes de diversas nações, dos cinco continentes, entre palestras e orações receberam uma mensagem do Papa Francisco. O fundador da Obra de Maria sintetiza o momento: “O Papa nos chama a ser uma só corrente de graça. Tanto as comunidades internacionais, como os serviços dos grupos de oração. O Papa quer que esses dois organismos tornem um só serviço, de graça da Renovação Carismática. Esse foi o ponto principal da sua mensagem”.

MAR DE MINASFoi também com a formação de padre Jonas Abib que

começou a Comunidade “Mar a Dentro”. Seu fundador, Antônio Dilben Rabelo Fleming, teve seu encontro pes-soal com Deus nos encontros de Areias (SP) e Queluz.

De imediato, Dilben se sentiu chamado à vida comu-nitária. Fez um caminho vocacional, mas “a cada hora

Uma canção nova para a Igreja

Gilberto Barbosa

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oSvaldo luiz Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

11Revista Canção Nova JanEIRO 2016

uma coisa” o im-pedia de entrar na

Canção Nova: escola, emprego... Em 1990, num

trabalho de evangelização na Academia Militar das Agu-

lhas Negras, em Resende (RJ), o “grupo sentiu que Deus pedia mais e, esse mais, era o início de uma nova comunidade”.

“Eu posso dizer, seguramente, que ouvi e, se pude responder ao chamado do Senhor, foi porque aprendi com o padre Jonas a dizer sim, independentemente do que viria pela frente. Eu, muito novo, via-o dizendo sim a tudo, mas um

sim comprometido, não um sim qualquer. Era um sim que dizia: eis-me aqui, e aquilo me encantava cada vez mais”, testemunha Antônio Dilben Fleming.

Coincidentemente, junto com a Obra de Maria e com a Fraternidade Internacional, a “Mar a Dentro” completou no ano passado 25 anos como “Nova Comunidade”. Com sede em Iturama (MG) e nome inspirado em Lucas 5, 4, a comunidade foi uma das pioneiras nesta proposta de nova evangelização, depois confirmada por São João Paulo II no documento Novo Millennio Ineunte.

COMO PAULOEm novembro do ano passado, a Fraternidade das

Novas Comunidades no Brasil realizou, em Cachoeira Paulista (SP), um Acampamento com o tema: “Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus” (Fl 2,5). Padre Jonas Abib fez a palestra “Seja como Priscila e Maria”.

O fundador da Canção Nova ensinou: “Deus colocou Paulo na casa de Áquila e Priscila para ela ser educadora do temperamento de Paulo. Priscila gastava tempo, maternidade, delicadeza, paciência para educar Paulo. Tanto assim que as últimas cartas de Paulo são totalmente diferente das primeiras. Aquele temperamento fogoso, rebelde que ele tinha não era mais assim. Mesmo que não haja Priscila em sua comunidade, há Maria que é a Priscila das Priscilas de nossas comunidades; ela está aí para educar a cada um”.

“Vemos, muitas vezes, comunidades azedas; precisamos ser educados em nossas comunidades, não podemos ser ácidos, mas doces”, diz padre Jonas antes de enfatizar: “se você não é capaz de amar, saia da comunidade. Se você não ama, e não quer amar, saia da comunidade”.

Sublinhando que o segredo é amar, deixando que as pessoas sejam elas mesmas, Monsenhor Jonas aconselha: “se você fica uma hora inteira orando e não ama, fique 5 minutos orando e o resto amando”.

Gilberto Barbosa faz referência a esta palestra: “O padre Jonas não precisa nem falar para a RCC, nem para as comunidades novas. A presença dele já nos convida à fidelidade, à coerência, ao anúncio... Hoje, as pessoas precisam de missionários coerentes, de testemunho de vida. Na minha visão falta testemunho de santidade”.

“Temos o título de novas comunidades, então pre-cisamos ser realmente novas, renovadas, o que não é um título por ser da renovação. Precisamos ser pessoas novas, realmente novas”, conclui padre Jonas Abib.

Uma canção nova para a Igreja

Antônio Dilben

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07/0310/0405/0620/0609/0708/08

- Terra Santa e Itália | Tony Allysson- Itália, Suíça, Alemanha e França | Pe. Roger Araújo- Turquia, Grécia e Roma | Pe. Adriano Zandoná- México | Pe. Éder e Pitter- Santuários Marianos | Pe. Edmilson Dias e Paula Guimarães- Rússia e Leste Euroupeu | Pe. Fabrício e Letícia Sauthier

(12) 3186 [email protected]

[email protected]

Informações:

MAIS QUE VIAGENS, ENCONTROS COM DEUS!

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Revista Canção Nova JanEIRO 2016

Arlequim está chorando pelo amor da Colombina no meio da

multidão...Carnaval, alegria que pode ser

contaminada com tristeza, antes, durante e depois.

Antes, algumas pessoas exageram nas dietas para emagrecer, academia e exposição solar, na tentativa de poder exibir corpos magros, torneados e bronzeados. Sem orientação podem chegar ao carnaval desnutridas, desidratadas, com a saúde debilitada. Nesta condição se submetem a um esforço físico exagerado, dormindo pouco ou quase nada, alimentando-se e hidratando-se mal, e pior, gastando uma energia que não possuem, podendo caminhar para quadros graves de desidratação, hipoglicemia, hipotensão, choque e até morte. Em adultos portadores de doenças crônicas, cardíacas, diabetes, doenças renais, o êxito letal pode ocorrer com mais frequência e rapidez.

Com o uso abusivo do álcool, durante o carnaval, muitas pessoas perdem a capacidade de decidir e os riscos aumentam. Acidentes de trânsito fazem vítimas pessoas inocentes que, divertindo-se de forma civilizada, pagam caro, até com as próprias vidas, o fato de conviverem em ambientes, cidades e estradas, onde esses “palhaços de carnaval” alcoolizados brincam com a própria vida e com a dos outros.

Pior ainda é brincar com a vida daqueles que ainda nem nasceram, mas que o farão cerca de 9 meses após as folias, ou melhor, as orgias de carnaval. Irresponsáveis e, na grande maioria das vezes, drogados, liberam seus instintos sexuais, como se animais fossem, e, na irracionalidade mental e na liberalidade promíscua e desumana, transam, transam e transam.

Mamães Colombinas vagam pelas eternas quartas-feiras de cinzas à procura de seus inebriados Arlequins e Pierrôs que sumiram depois daquelas noites de carnaval. Pierrôs e Arlequins que nem sabem que já são papais.

Vírus disseminados no carnaval, meses ou anos depois começam a se manifestar: HIV, hepatites B e C e outros.

O carnaval já vai longe e na justiça Arlequins, Colombinas e Pierrôs estão agora dançando à luz de processos penais. “Foi o carnaval que passou”... Equilibrados Arlequins, Colombinas e Pierrôs permanecem vivos porque amam verdadeiramente a Deus e ao próximo, cantam o amor com a nítida dimensão e responsabilidade do momento não colocando a vida de ninguém sob risco, muito pelo contrário, preservando-a. E continuam cantando: “Foi bom de te ver outra vez, está fazendo um ano, foi no carnaval que passou. Eu sou aquele Pierrô que te abraçou, que te beijou, meu amor”...

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tiago maRCoNComunidade Canção Nova

A regra do “tudo pode” acaba ditando a conduta de muita gente que curte o carnaval. Hora de liberar

geral, de curtir, de aproveitar, às vezes não querendo fazer muito uso da razão e da consciência para que não “atrapalhem” e acabem sendo o freio para aquilo que estamos querendo fazer, sem muito nos preocupar com as consequências que estas escolhas podem gerar. Nós fazemos escolhas, mas quanto às consequências delas não temos o controle.

Pra você carnaval é sinônimo de quê? De alegria, descontração, curtição, liberdade? Tirar o pé do freio é literalmente viver desenfreado, e aqui não preciso gastar palavras para descrever o que pode acontecer com um veículo que perde o freio, os estragos e mortes que pode causar.

Às vezes, pensamos que a liberdade significa justamente não colocar limites, mas deixar que ao sabor dos nossos desejos e impulsos sejamos levados – confesso a você que nas vezes em que eu quis esquecer o freio, tive depois que correr atrás do reparo dos estragos. Especialmente em relação à sexualidade, quantos em defesa de não reprimir os seus instintos pensam que precisam corresponder a tudo aquilo que sentem e têm vontade de fazer, mas cá entre nós, pense se todos

fizessem o que bem quisessem, ou sentissem vontade de fazer? Será que não existem alguns descontroles, exageros, desequilíbrios dentro de todos nós e que precisamos tomar as rédeas, controlar, equilibrar, frear? Já pensou um mundo sem leis, sem regras, um veículo sem freios?

A liberdade é a possibilidade, concedida por Deus, de poder agir totalmente por si próprio. “Deus criou-nos como pessoas livres e quer a nossa liberdade para podermos optar, de todo o coração, pelo bem, pelo mais alto Bem, ou seja, por Deus. Quanto mais praticarmos o bem, mais livres nos tornamos”. (YouCat nº 286).

Liberdade e sexualidade, por mais que sejam palavras distintas, rimam e perfeitamente combinam, desde que se entenda o real significado delas. Porque quem vive a verdadeira sexualidade, isto é, integrada e elevada pelo amor, viverá consequentemente a verdadeira liberdade, aquela que nasce de dentro pra fora, não aquela só de aparência, que esconde as escravidões do coração.

É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão. (Gl 5,1).

É na liberdade de filhos de Deus, é na sexualidade dentro do plano de Deus, que alcançaremos a verdadeira felicidade que o próprio Deus deseja para nós!

CaRNaval é hoRa de tiRaR o Pé do FReio?

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FICHA DE CADASTRO - SÓCIO EVANGELIZADOR

Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores soldados.

SER UM EVANGELIZADOR É ACEITAR ESTE DESAFIO.Cadastre-se para tornar-se um Sócio Evangelizador. Assim, você ajuda a Canção Nova a continuar evangelizando e transformando vidas. Preencha esta ficha, assine e entregue em uma das Frentes de Missão, no Atendimento da sede da Canção Nova ou envie pelos correios.

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Através da presente, autorizo o débito automático mensal em minha conta corrente ou poupança, em favor da Fundação João Paulo II CNPJ: 50.016.039/0001-75 no valor e na data especificados. A presente autorização vigorará por prazo indeterminado, podendo ser alterada ou cancelada a qualquer momento. Para qualquer alteração de informações pessoais e/ou bancárias ou cancelamento, preencher o formulário com a opção correspondente, assinar e encaminhar diretamente a Fundação João Paulo II, via fax, e-mail ou Correios. O cancelamento da autorização somente terá efeito a partir do requerimento/pedido pertinente. Comprometo-me, desde já, a manter saldo suficiente para o referido débito, ficando a Fundação João Paulo II isenta de qualquer responsabilidade decorrente da insuficiência de saldo na data do vencimento aprazada.

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PARA CONTAS NO BANCO DO BRASIL OU ITAÚ É NECESSÁRIO AUTORIZAR O DÉBITO NA AGÊNCIA BANCÁRIA, EM NOME DA FUNDAÇÃO JOÃO PAULO II, COM 5 (CINCO) DIAS DE ANTECEDÊNCIA DA DATA ESCOLHIDA PARA O PRIMEIRO DÉBITO.

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PRoF. FeliPe aquiNoEscritor e apresentador da TV

Canção nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

FoRmação

“Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que o pecado, e nada tem

consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro”, diz o Catecismo (n. 1489).

A Quaresma é um tempo em que Deus nos convida à conversão profunda. Como viver a Quaresma? Sobretudo é preciso meditar sobre isso: o pecado nos afasta de Deus e levou Jesus a vir à Terra para nos salvar, morrendo numa Cruz; devemos arrancar o pecado da nossa alma; um dia nos encontraremos com Deus.

O mais importante é tomar consciência do pecado e o desejo de tirá-lo da nossa alma. É nesse sentido que a Quaresma é um período de penitência. Que penitência ou sacrifício podemos fazer? Há muitas coisas que o povo faz: não tomar refrigerante, não comer chocolate ou doces, acessar menos o Facebook, o WhatsApp, o Instagram... Não comer fora de hora, cortar os churrascos e festas, bailes etc.

quaReSma, um temPo de CoNveRSão

A escolha da mortificação vai de cada um. Além do jejum, que pode ser de muitas maneiras, a Igreja ensina o grande valor da oração e da esmola, “remédios contra o pecado”. Intensificar a oração: pensar mais em Deus, participar mais da Missa, da Eucaristia, Confessar-se, fazer o exercício da Via Sacra, da adoração ao Santíssimo, rezar o santo Terço, fazer a meditação da Palavra de Deus, enfim, tudo o que eleva a alma a Deus. Reze, ao menos, três vezes por dia: de manhã, ao acordar, no meio do dia, e à noite, antes de deitar.

A nossa esmola não deve ser apenas a ajuda ao pobre, mas também a todos os carentes de muitas formas: a esmola do sorriso, da ajuda, do serviço desinteressado ao outro, a esmola da paciência, do afeto, do carinho, da boa orientação, da atenção ao que precisa de nós.

São João Paulo II disse que “o fruto da Quaresma é Jesus Cristo”. É

se aproximar dele. Para isso a Canção Nova sempre publica todos os anos o livro “Retiro Popular”, que o ajuda neste tempo.

Santo Agostinho indica: “Um homem sem Deus é um peregrino sem meta, um questionado sem resposta, um lutador sem vitória, um moribundo sem nova vida”. “Quem ama a Deus nunca envelhece. Leva em si Aquele que é mais jovem que todos os outros”. “Eu não seria nada, meu Deus, absolutamente nada, se não estivesses em mim”. “O maior castigo do homem é não amar a Deus”. “Declaraste guerra a Deus? Tem cuidado. Quantas mais e maiores pedras lances ao céu, mais e maiores serão as feridas que te causarão ao cair”. São Tomás de Aquino disse que “quanto mais o homem se afasta de Deus, mais se aproxima do nada”.

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teStemuNho

JoSé thiago de SiqueiRa BaStoSSócio Evangelizadorfacebook.com/josethiagobastos

dataS eSPeCiaiS09 – Carnaval 10 – Quarta-feira de cinzas 13 – dia mundial do rádio14 – dia de São Valentim

lituRgia

datadia01 Segunda-feira

2Sm 15,13-14.30;16,5-13a Sl 3,2-3. 4-5. 6-7 Mc 5,1-20

dia 02 terça-feira Ml 3,1-4 Sl 23(24),7.8.9.10 Hb 2,14-18 Lc 2,22-40

dia 03 quarta-feira 2Sm 24,2.9-17 Sl 31, 1-2. 5. 6. 7 Mc 6,1-6

dia 04 quinta-feira 1Rs 2,1-4.10-12 Cr 29,10. 11ab.

11d-12a. 12bcd Mc 6,7-13

dia 05 Sexta-feira Eclo 47, 2-13 Sl 17, 31. 47.50. 5l Mc 6,14-29

dia 06 Sábado 1Rs 3,4-13 S. 118, 9. 10. 11.

12. 13. 14 Mc 6,30-34

dia 07 domingo Is 6,1-2a.3-8 Sl 137,1-2a.2bc.4-

5.7c-8 Cor 15,1-11 Lc 5,1-11

dia 08 Segunda-feira 1Rs 8,1-7.9-13 Sl 131, 6-7. 8-10 Mc 6,53-56

dia 09 terça-feira 1Rs 8,22-23.27-30 Sl 83, 3. 4. 5.10. 11 Mc 7,1-13

dia 10 quarta-feira Jl 2,12-18 Sl 50 (51), 3-4.

5-6a. 12-13. 14.17 2Cor 5,20-6,2 Mt 6,1-6.16-18

dia 11 quinta-feira dt 30,15-20 Sl 1, 1-2. 3. 4.6 Lc 9,22-25

dia 12 Sexta-feira Is 58,1-9a Sl 50, 3-4. 5-6a.

18-19 Mt 9,14-15

dia 13 Sábado Is 58,9b-14 Sl 85, 1-2. 3-4. 5-6 Lc 5,27-32

dia 14 domingo dt 26,4-10 Sl 90,1-2.10-11.12-

13.14-15 Rm 10,8-13 Lc 4,1-13

dia 15 Segunda-feira Lv 19,1-2.11-18 Sl 18, 8. 9. 10. 15 Mt 25,31-46

dia 16 terça-feira Is 55,10-11 Sl 33, 4-5. 6-7. 16-

17. 18-19 Mt 6,7-15

dia 17 quarta-feira Jn 3,1-10 Sl 50, 3-4, 12-13.

18-19 Lc 11,29-32

dia 18 quinta-feira

Est 4,17n.p-r.aa-bb.gg-hh

Sl 137, 1-2a. 2bc-3. 7c-8 Mt 7,7-12

dia 19 Sexta-feira Ez 18,21-28 Sl 129, 1-2. 3-4.

5-6. 7-8 Mt 5,20-26

dia 20 Sábado dt 26, 16-19 Sl 118, 1-2. 4-5. 7-8 Mt 5,43-48

dia 21 domingo Gn 15,5-12 17-18 Sl 26,1.7-

8.9abc.13.14 Fl 3,17-4,1 Lc 9,28b-36

dia 22 Segunda-feira 1Pd 5,1-4 Sl 22 (23),1-3a.

3b-4. 5. 6 MT 16,13-19

dia 23 terça-feira Is 1,10.16-20 Sl 49, 8-9. 16bc-17.

21.23 (R. 23b) Mt 23,1-12

dia 24 quarta-feira Jr 18,18-20 Sl 30,5-6.14.15-16 MT 20,17-28

dia 25 quinta-feira

Jr 17,5-10 Jr 17,5-10 Sl 1,1-2.3.4.6 Lc 16,19-31

dia 26 Sexta-feira

Gn 37, 3-4.12-13a.17b-28

Sl 104, 16-17.18-19.20-21

Mt 21,33-43.45-46

dia 27 Sábado Mq 7,14-15.18-20 Sl 102, 1-2. 3-4.

9-10. 11-12 Lc 15,1-3.11-32

dia 28 domingo Ex 3,1-8a.13-15 Sl 102,1-2.3-4.6-

7.8-11 1Cor 10,1-6.10.12 Lc 13,1-9

dia 29 Segunda-feira 2Rs 5,1-15a Sl 41 Lc 4,24-30

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18 – dia mundial do combate ao alcoolismo 21 – Fim do horário de verão

1ª leitura 2ª leitura EvangelhoSalmo

No final de 1998, chegaram às minhas mãos, por meio de participantes do Grupo de Oração que

eu frequentava, algumas pregações que Monsenhor Jonas havia feito naquele mesmo ano, gravadas em fita cassete (na época, a internet ainda engatinhava no Brasil e minha cidade não possuía retransmissoras da rádio ou da TV Canção Nova). As pregações testemunhavam a Divina Providência na vida da comunidade e de seu fundador, ao longo dos anos, bem como denunciavam o sistema econômico do mundo, patrocinado pelo inimigo de Deus.

Era um momento de especial importância para mim. Era jovem, tinha um trabalho que me proporcionava um razoável salário para a época, mas estava concluindo um curso universitário e possuía o sonho de trabalhar na área em que estava me formando. Contudo, parecia loucura deixar a aparente segurança de um emprego para iniciar uma nova vida profissional como estagiário, sem salário e sem perspectiva de retorno financeiro próximo.

Uma das pregações em especial trouxe a intervenção de Deus no meu caminho. Em “Treinados para ser exclusivamente de Deus”, Monsenhor Jonas pregou sobre a Providência na vida do Profeta Elias, que em tempos de profunda seca e necessidade, dependendo exclusivamente de Deus, primeiramente foi alimentado com pães trazidos por corvos e, depois, pelo pão feito do óleo e da farinha que milagrosamente se multiplicavam na casa de uma pobre viúva habitante de Sarepta. Sustentado pela Providência, Elias permaneceu firme e não calou a voz do Senhor mesmo ante as ameaças de um rei perverso!

Por meio do Monsenhor Jonas, Profeta dos nossos tempos, o Senhor me exortou a confiar não na ‘previdência’, mas na ‘Providência’! E posso testemunhar que até hoje, não sem dores, quedas, momentos de fraqueza na fé e de dificuldades, a vasilha de farinha e a jarra de óleo jamais se esvaziaram em minha vida e na vida da minha família.

“Devemos dar passos firmes e concretos, como se tudo dependesse de nós, sabendo que tudo depende

de Deus” (Monsenhor Jonas Abib).

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19Revista Canção Nova FEVEREIRO 2016

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São BrásSenhor, pelos méritos de São Brás, peço-Vos por minha saúde e, especialmente,que me liberteis dos males da garganta.Rogo-Vos, também, por minha vida espiritual. Liberta-me da preguiça na oração,pois é a única maneira de manter-me sempre unido a Deus.São Brás, rogai por nós! Amém.

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