revista municpal nº 9

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Revista Municipal Revista Municipal QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 9 • NOV. 2002 / FEV. 2003

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Revista Municipal Nº 9 - Março 2003

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Revista MunicipalRevista MunicipalQ

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Nº 9

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DIA 25 ABRIL

9.00h Alvorada

9.30h Hastear da Bandeira com a actuação da Ass. Fil. do Cadaval

10.30h II Edição “Agita Cadaval” Caminhada Urbana pela Liberdade

15.30h Inauguração da Exposição de Pintura “UM NOVO OLHAR” na Sala da Junta de Freguesia do Cadaval

21.00h Espectáculo Musical “A PALAVRA E A MÚSICA DA REVOLUÇÃO” - Grupo de Canto e Dança C.C.D.S.M. de Oeiras - Coral Polifónico de Almada - Grupo de Cantares de Figueiros no Cine-auditório dos Bombeiros V. Cadaval

DIA 1 MAIO

10.30h Manhã Desportiva Provas de Atletismo

COMEMORAÇÕESDO XXIX ANIVERSÁRIO

sumário

Depósito Legal N.º 166330/01ISSN: 0872-22129

Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

Direcção ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)

Coordenação GeralEUGÉNIA CORREIA DE SOUSA (VEREADORA DA CULTURA)VITOR PINTO LEMOS (CHEFE DE GAB. DE APOIO AO PRESIDENTE)

Coordenação RedactorialBRUNO FIALHO

(GABINETE DE INFORMAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS)

Equipa de Colaboração PermanenteAMÂNDIO CAETANO, ANTÓNIO CUSTÓDIO, EDGAR EMIDIO, JOÃO LUDGERO, PAULA FRANCO

Colaboraram, ainda, nesta edição:CARLA SERRENHO, TERESA PORFÍRIO

Fotografia ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.

Concepção e Composição GráficaBRUNO FIALHO (G.I.R.P.) / PAULO FIALHO

Acabamento e Impressão LITOMAIOR, LDA.

Publicação QUADRIMESTRAL

Tiragem 5000 EXEMPLARES

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

REVISTA DACÂMARA MUNICIPAL DE CADAVALSérie III • Nº 9 • Novembro de 2002a Fevereiro de 2003

IMPRESSO EM PAPEL RECICLADO

Editorial 3

Concelho em destaque 4105º Feriado Municipal: celebrar a autonomia de um povoCarnaval devolveu folia e animação às ruas da vila

Investir no Concelho 8Pavilhão Gimnodesportivo, um espaço para o desporto concelhioRequalificação urbana em Adão Lobo e FigueirosNova dinâmica para Pátio do Município“Mãos à Obra Municipal” em: Correeira, Sobrena e Vilar

História do Concelho 12Livro e Exposição dedicados a profissões do CadavalRescaldo do colóquio “História do Concelho”

Centrais 14NOVA IMAGEM DO MUNICÍPIO: “Cadaval. A flor do Oeste”

Cultura & Educação 16Projecto de extensão curricular em decursoRescaldo do Natal’2002: Palhaços, presentes e muita alegriaCadaval mostrou-se, via rádio

Desporto & Tempos Livres 20I Estafeta celebrou aniversário da Piscina MunicipalBalanço da 8ª Prova de BTT Cross-Country

Informar o Munícipe 22“Os Nossos Recursos Humanos”: Equipa das “Àguas”Lei-Quadro das Àreas Metropolitanas em debateEspaço Internet do Cadaval atribui diplomas

Acção Social & Saúde 24Rescaldo de 4 campanhas: Cadaval, sempre solidárioPasseio pedestre “AGITACADAVAL”

Parar p’ra conversar 25João Francisco Corrêa: «Trazer a Comarca foi uma vitória sentida por todos nós»

Em Separata:Deliberar sobre o Concelho

editorial

Caro/a Munícipe,

Eis nas suas mãos, mais um número da Revista Municipal, que leva até si o resumo das principais actividades desenvolvidas pelo

Município.Iniciada a execução do novo Plano e Orçamento da nossa Câmara Municipal, procuramos aplicar, da forma mais adequada, os recursos existentes, indo ao encontro das aspirações da população, quer col-matando as carências que se fazem sentir ao nível do saneamento básico e equipamento social, quer apoiando a educação, a cultura, o desporto e a recreatividade de uma forma geral.Estão agora criadas as condições para pormos em prática um projecto que fez parte do compromisso que assumimos com a po-pulação, ou seja, o reforço da descentralização de competências e meios para as Juntas de Freguesia. Com efeito, iremos brevemente assinar, em conjunto, um protocolo de transferência de verbas, que irá permitir às Juntas gerirem pequenas obras ou reparações ao nível das escolas e arruamentos, bem como a limpeza e manutenção dos espaços públicos, nas diferentes aldeias.Estamos certos que, com esta medida, optimizaremos melhor os recursos existentes, sendo possível mais e melhor obra, pois, ape-sar de poderem ser intervenções pequenas, são importantíssimas, localmente.Ao nível do equipamento desportivo, quero salientar a consolidação do funcionamento da Piscina Municipal que vem proporcionando, a um número cada vez maior de jovens e adultos, a prática da natação, bem como o treino dos que participam em provas desportivas diversas e que ajudam a promover o nosso Concelho. O Museu Municipal, com a sua exposição permanente e com as exposições temáticas temporárias, proporciona um motivo culturalmente interessante para se conhecer melhor o Concelho, as suas gentes e a região, constituindo, estes dois equipamentos, a base de afirmação, cada vez maior, da “Gescadaval” - empresa municipal constituída para fazer a gestão de equipamentos e eventos municipais.Estamos convictos do papel fundamental desempenhado pelos sec-tores económicos do Concelho na criação de riqueza que permite, de um modo geral, a melhoria da qualidade de vida da população.Não é, pois, estranho o apoio que a Autarquia possa dispensar aos agentes económicos, quer ajudando na promoção dos seus produtos, quer no apoio em busca de soluções que permitam a resolução de

problemas que afectem o seu normal desenvolvimento.Objectivando o apoio ao sector económico, estabelecemos, para já, quatro áreas que consideramos primordiais na economia con-celhia.Assim, o apoio na protecção da mancha florestal concelhia onde, naturalmente, sobressai uma preocupação acentuada com o perí-metro da Serra do Montejunto, irá ser uma constante. O sector vitivinícola, cujo peso na actividade agrícola do Conce-lho assume proporções que merecem particular atenção, vai ser, igualmente, alvo de apoio, através de um estudo que identificará condicionantes e apontará medidas que ajudem a nossa produção vitivinícola.O sector avícola, outra importante área da nossa economia, que passa agora por uma fase difícil, justifica particular atenção da Autarquia. Com este sector, temos vindo a delinear acções que apontam, a curto e a médio prazo, para a salvaguarda da qualidade da nossa produção, que é responsável pelo rendimento de centenas de pessoas.A fruticultura é outro importantíssimo sector que, no Concelho, é responsável por uma parte muito significativa do comércio nacio-nal e internacional da pêra rocha, dai que a nossa colaboração com os produtores, através das suas entidades representativas, associações, centrais de conservação e expedição, deva ser uma constante na divulgação, promoção, bem como no apoio a eventos de natureza técnica que contribuam para o melhor conhecimento das técnicas produtivas.Caro/a Leitor/a, através destes sucintos tópicos, foi minha intenção dar-lhe uma panorâmica muito superficial de algumas preocupações da nossa gestão, que pretende, como costumamos afirmar, promover uma participação mais envolvente da Autarquia com aqueles a quem serve - os Munícipes. Daí a oportunidade de, nesta revista, lhe apre-sentarmos a nova imagem do nosso Município, que pretende afirmar o Cadaval como um Concelho aberto ao futuro.

«Estamos convictos do papel fundamental desempenhado pelos sectores económicos do Concelho na criação de riqueza que permite, de um

modo geral, a melhoria da qualidade de vida da população»

Concelho em destaque

Celebrar a Restauração do Concelho é afirmar a identidade de um povo que foi capaz de resgatar, em 1895, a autonomia perdida três anos antes, com a extinção do Município de

Cadaval, implicando na perca de todas as suas freguesias para os Concelhos limítrofes. À custa de enérgicos protestos e hábeis diligências, a vontade popular falaria mais alto e “13

de Janeiro” passou a ser a data mais importante do calendário dos cadavalenses…

O resgate da autonomia de um povo“Feriado Municipal do Cadaval” – 105º aniversário da Restauração do Concelho

Pelo que acima ficou dito, a Câmara Municipal envidou esforços no sentido de festejar, condignamente, o 105º aniversário da Restauração do Concelho.

Como tal, promoveu um programa cujas comemorações decorreram durante quatro dias - 11, 12, 13 e 19 de Janeiro de 2003 - e que, tendo como estandarte a apresen-tação da nova imagem do Município, reuniu uma diversidade de eventos de carácter, essencialmente, cultural e desportivo.A assinalar o dia 11, primeiro dia festivo do “Feriado Municipal do Cadaval”, decorreu, ao início da tarde, a apresentação do livro “Profissões do Cadaval”, no auditório do Centro de Actividades Ambientais/Leaderoeste. Seguidamente, procedeu-se à inauguração da Expo-sição “Profissões Antigas”, no antigo celeiro junto ao Museu Municipal (vide pág. 12).A noite compreendeu um espectáculo musical, decorrido na Casa do Povo do Cadaval, que abriu com uma exemplar actuação do Grupo de Danças de Salão de Rocha Forte, seguindo com a majestosa performance das cadavalenses “MCS Grupo”, de finalistas do Concurso concelhio “Cantigas de Estrelas”, fechando com a voz dos consagrados artistas Luís Filipe Reis e Joana.

O segundo dia de comemorações incluiu uma prova de “Rally Paper”, subordinada ao tema “Os factos históricos do Concelho” (vide pág. 13) e uma tarde desportiva na Piscina Municipal (vide pág. 20). Durante a noite, enternecido pela luz de velas e pelo quase real “céu estrelado” do átrio dos Paços do Concelho, decorreu um espectáculo de Fados de Coimbra, celestialmente entoados pelo grupo de fados “Alma Mater”.O dia oficial do Feriado Municipal acordou cedo para o habitual Has-tear da Bandeira, ao som do hino nacional, entoado pela fanfarra dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, evento presenciado por membros da Câmara e Assembleia Municipal.Seguidamente, no auditório municipal, procedeu-se à entrega de prémios respeitantes ao Concurso de Montras lançado durante a última “Festa das Adiafas”, que distinguiu, com o 1º prémio, o esta-belecimento “Pimpolho”, em 2º ex-aequo, “O Laçarote” e “Flores da Carminha” e em 3º, “Opção”, distinguidos com uma salva de prata, peças em estanho e diplomas

de participação.No mesmo local, procedeu-se, ainda, à distribuição de prémios relativos aos presépios elaborados pelos Jardins de Infância e Escolas do 1º, 2º e 3º Ciclos do E.B. do Concelho (vide pág. 17), seguida pela apresentação do livro “Líder do III Milénio”, da autoria de Manuel Marques. De uma forma ímpar e visionária, como é seu apanágio, este escritor residente no Cadaval retira dos Evangelhos, em boa hora, esta feliz meditação em formato de livro. A manhã fechou com uma missa em honra dos Beneméritos do Concelho de Cadaval, na Igreja Nossa Senhora da Conceição.Durante a tarde, decorreu, no auditório municipal, o colóquio “História do Concelho” (vide pag. 13) a que se seguiu a apresentação da nova imagem do Município (vide centrais).O último espectáculo musical destas comemorações decorreu no cine-teatro da Associação Humanitária dos B. V. Cadaval e consistiu num concerto em que participaram a Sociedade Filarmónica “1º de Dezembro” de Pragança e a Banda Filarmónica do Cadaval, oferecendo duas brilhantes prestações ao público que praticamente lotou a sala.A noite do “13 de Janeiro” encerrou com uma exibição de “Fogo de Artifício”, no Parque de Lazer da Mata da Misericórdia.Mas a celebração do feriado não se ficou por aqui, tendo ainda abarcado, no domingo 19 de Janeiro, uma prova de BTT-Cross Country, realizada na vila de Cadaval (vide pág. 21).

Concelho em destaqueCarnaval no Cadaval

Despir preconceitos, trajar a preceito

Falar de Carnaval no Cadaval é, também, falar de teatro-revista. A comprovar esta máxima, refira-se o êxito alcançado pelo espectáculo

“Todos Tesos”, posto em cena pelo “Grupo Gente Gira”. Este espectáculo de revista à portuguesa, tendo estriado durante este Carnaval, totalizava, à data de fecho desta edição, 5 sessões esgotadas - exibidas a 28 de Fe-vereiro, 2, 4, 7 e 9 de Março - e mais de um milhar de espectadores.O público, na sua maioria, concelhio, voltou a render-se ao genuíno humor das rábulas deste conhecido grupo local, onde, uma vez mais, primou a meticulosa sátira, aliada à beleza dos cenários e à imponência das vozes que interpretaram os temas musicais que ilustraram o espectáculo deste ano, acolhido, como habitualmente, pelo cine-teatro da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval.O Entrudo cadavalense excedeu as expectativas, não só pelo humor re-visteiro, mas também no que toca aos habituais corsos carnavalescos.Assim, para além dos corsos de domingo (2 de Março) e terça-feira (4 de Março), este ano e pela primeira vez, o Cadaval recebeu, na noite de segunda-feira, um desfile nocturno que culminou, na Praça da Repú-

blica, com a actuação do grupo musical “Made in Portugal” e com muita diversão, até de madrugada. O total dos desfiles contou, assim, com a exemplar participação de 45 carros e 52 grupos a pé, onde se fizeram representar 23 instituições - Juntas de Freguesia e colectividades do Concelho - que reuniram, no total dos desfiles, mais de oito centenas de participantes, perante uma assistência que concentrou, na vila, alguns milhares de espectadores. Refira-se, por último, o Carnaval das crianças do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico do Cadaval, que, no dia 1 de Março, sábado, deram o “pontapé-de-saída” nos desfiles deste ano.Todos, em conjunto, voltaram a encher os eixos centrais da vila, devol-vendo-lhe a folia e animação habituais e próprias da época. Sublinhe-se que a organização desta festa entrudesca só se tornou pos-sível graças à parceria entre a Câmara Municipal e a A.H. dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, tendo ainda contado com o incomensurável apoio das colectividades do Concelho e Juntas de Freguesia. A todos se devem os louros desta festa!

Carnaval no Cadaval, uma época em que se despem preconceitos e se vestem os mais variados trajes, mais ou menos típicos do Concelho, numa festa onde impera a fantasia, a folia, o espírito de grupo e a criatividade nos temas escolhidos e na sua concretização – que se conserve este espírito por muitos outros Carnavais na vila cadavalense…

Concelho em destaque

investir no Concelho

Pavilhão Gimnodesportivo do Cadaval

E.M. 615 PAINHO ALARGADA E BENEFICIADA

Espaço próprio para o desporto concelhioA construção do Pavilhão Gimnodesportivo

do Cadaval, em fase de execução junto à Escola Secundária c/ 3º Ciclo de Monte-junto, contempla, basicamente, um pavilhão desportivo de 44X25 m2 com bancada para espectadores, composta por 5 filas de assen-tos, e uma sala especializada de 14X16 m2 para a educação física e formação.Os dois espaços são servidos por vestiários, bal-neários, sala de professores/árbitros, com apoios sanitários e duches diferenciados por sexo.O edifício prevê, ainda, uma zona de serviços de apoio para o público, com cafetaria e ins-talações sanitárias.A referida obra resulta de um Acordo de Cola-boração celebrado entre a Direcção Regional de Educação de Lisboa e a Câmara Municipal, sendo o custo das obras a suportar pela Au-tarquia de 224.459,05 €, a que acresce o IVA de 19 %, ascendendo o investimento total a mais de 1.000.000,00 €.

Da empreitada da EM 615, já concluída, consta a beneficiação, saneamento e alargamento da plataforma, estabilização de taludes e drenagem de águas pluviais da estrada e das linhas de água adjacentes.A Câmara Municipal previu o alargamento da estrada existente, apresentando, agora, uma faixa de rodagem de 6,00 m, bermas pavimentadas, valetas em betão e passeios pavimentados nas zonas urbanas.O projecto em causa faz parte da Candidatura aprovada no âmbito do PORLVT, para Renovação da Rede Viária – 4ª Fase, sendo a comparticipação da obra de 80.266,81 €, para um investimento de 123.487,40 €.

Em execução, está a obra de saneamento doméstico da povoação de S. Salvador, na Freguesia de Cercal.A Rede de Esgotos de S. Salvador integra a Candidatura aprovada no âmbito do PORLVT, para Despoluição da Bacia Hidrográfica do Rio Real/Lagoa de Óbidos – 2ª Fase, sendo a comparticipação da obra de 103.892,62 €, para um investimento de 159.834,80 €.

Renovação da Rede Viária – 4ª Fase

Saneamento doméstico, em S. Salvador

A obra compreende o troço Av. Dr. Francisco Sá Carneiro e a Rua N. Sra. da Conceição.A construção da rede foi adjudicada à firma “Mário Pereira Cartaxo” por 35 026.99 euros e está integrada no Projecto de Renovação da Rede de Esgotos / Separativa da Vila de Cadaval.

Rede Separativa de Esgotos

Requalificação Urbana das Freguesias – 1ª Fase

investir no Concelho

E.M. 615 PAINHO ALARGADA E BENEFICIADA

A área de intervenção da Requalificação Urbanística, em Adão Lobo, é composta pelo troço final do eixo principal

da povoação, com início junto à Escola e termo nas últimas casas da localidade.O principal objectivo é a qualificação urbana do espaço, consi-derando zonas de circulação viária, pedonal e estacionamento. Para o largo do fontanário, propõe-se a recuperação do mes-mo e a criação de algumas estruturas, para apoio ao lazer e

Requalificar a Rua Principal, em Figueiros

A área de intervenção é composta pela rua que constitui o eixo principal da povoação de Figueiros. O arruamento apresenta

uma pendente elevada, relativamente constante, terminando junto ao pontão que atravessa o Rio Arnóia.A rua tem uma função, essencialmente, residencial, evidenciada pelo conjunto edificado. Além disso, alguns troços são caracterizados pela existência de taludes com afloramentos rochosos. O principal objectivo desta proposta é a qualificação urbana do espaço, com base na definição de um perfil de arruamento-tipo, que considere zonas de circulação viária, pedonal e de estacionamento.Pretende-se uma zona de circulação automóvel, com uma largura constante de 5,5 m e passeios laterais (dos dois lados) com uma largura mínima de 1,4 m, mas que, em situações de maior dis-ponibilidade de espaço, aumentam até 1,7 m. Será executado, também, um talude junto à mina.Junto ao fontanário, e por ser o local onde se verifica maior procura de estacionamento, optou-se por reduzir as dimensões do passeio e criar uma bolsa de estacionamento paralela à estrada.Por outro lado, para garantir a acessibilidade total do espaço, propõem-se o rebaixamento do passeio até à cota de soleira, nas situações em que tal seja necessário, bem como a utilização de lancil galgável nas entradas das garagens.

A obra foi adjudicada à firma Mário Pereira Cartaxo, pelo valor de 155.754,49 €, encontrando-se em fase de execução.A requalificação urbanística da Rua Principal de Figueiros integra a Candidatura aprovada, no âmbito do PORLVT, para Requalificação Urbana das Freguesias – 1ª Fase, sendo a comparticipação de 65 % de um investimento no valor de 183.722,23 €.

estadia, bem como a plantação de um freixo e de algumas oliveiras. Junto à Igreja, mantém-se o lancil, como indicativo da continuidade do percurso.No troço final é necessário proceder à demolição do muro existente e à sua reconstrução, atendendo à redefinição da curva, alargando o seu raio de curvatura. A presente obra conta, ainda, com a execução da rede de drenagem de águas pluviais.A intervenção Urbanística da Rua integra a Candidatura aprovada no âmbito do PORLVT, para Requalificação Ur-bana das Freguesias – 1ª Fase, sendo a comparticipação da obra de 148.362,45 €, para um investimento que ascende a 228.249,92 €.

Requalificação Urbana das Freguesias – 1ª Fase Valorizar a Rua Principal, em Adão Lobo

investir no Concelho

O presente projecto de requalificação urbana está inserido no Programa Estratégico de Requalificação Urbana do Cadaval (PERUC).

A intervenção no Pátio do Município é essencial, por se tratar de uma zona que se encontra, actualmente, descaracterizada, não respondendo às necessidades actuais em termos de qualificação urbana.O espaço a intervencionar consiste numa zona de forte componente residencial, mas também de serviços, designadamente, os Serviços Municipais. Pretende-se, com este projecto, dotar este espaço de uma nova

dinâmica. O arranjo incide, fundamentalmente, ao nível dos pavimentos, dando uma maior atenção à praça central, limitando o acesso automóvel. Está prevista, também, a insta-

lação de mobiliário urbano e a execução de caldeiras para a colocação de árvores e de uma floreira, por forma a criar uma barreira verde ao longo da praça.

Nova dinâmica para Pátio do Município

Requalificação Urbana do Cadaval

As Grandes Opções do Plano e o Orçamento da Câmara Municipal do Cadaval para 2003 assumem um conjunto de objectivos

importantes, que vão desde a possibilidade de satisfazer compromissos assumidos, de dar continuidade às obras e restantes acções em curso, até ao lançamento de novas obras e objectivos que consideramos importantes e que são assumidos numa perspectiva plurianual.As Grandes Opções do Plano para 2003, que atingem o montante de 9 597 404 €, vão ter um papel preponderante para o cumprimento dos objectivos traçados para o actual mandato autárquico, contemplando intervenções que vão desde as infra-estruturas à qualificação urbana e ambiental, da educação à cultura, da dinamização dos equipamentos existentes ou em fase de conclusão, à concepção e construção de no-vos, da acção social às iniciativas de carácter lúdico e recreativo, enfim, mais e melhores respostas para a satisfação dos anseios das nossas populações.O Orçamento para 2003, que atinge o montante global de 14 425 219 €, assume um aumento substancial, comparativamente aos dos anos

anteriores. Apesar de parecer surrealista e existindo consciência do quão difícil é fazer crescer as receitas próprias, não representa mais do que um verdadeiro desafio ao actual executivo, que terá de fazer um acentuado esforço no sentido da obtenção do reforço das verbas dos Fundos Co-munitários e da celebração de Contratos-Programa com a Administração Central, numa operação cada vez mais difícil e exigente, mas que, no entanto, se espera vir a concretizar.Repartido pela Receita e Despesa, estas apresentam os seguintes mon-tantes: Receitas Correntes - 5 376 102 €; Receitas de Capital - 9 049 117 €; Despesas Correntes - 5 309 474 €; Despesas de Capital - 9 115 745 €.Queremos que o Concelho do Cadaval continue a mudar, com deter-minação e sucesso, concretizando investimentos que nos permitam elevar, em todos os aspectos, a qualidade de vida das populações e daqueles que nos visitam, num ambiente de desenvolvimento global e integrado de todo o Concelho, sem que, contudo, se perca a nossa identidade rural. É esta a aposta que o actual executivo quer fazer com profundidade e qualidade.

Grandes Opções de Plano e Orçamento para 2003

Permitir o desenvolvimento global e integrado do Concelho

Obras por Administração Directa

VilarVilar

Não menos importantes que os grandes projectos de requalificação e valorização a levar a efeito um

pouco por todo o Concelho, alguns deles de obra em curso, existem várias execuções em diferentes loca-lidades, nas quais a CMC investe não só os seus meios materiais, usando ma-

quinaria própria, mas também os seus recursos humanos,

administrando, assim, direc-tamente, obras “grandes” de

significado para as respectivas p o - voações em que ocorrem. Nesta edição, divulgam-se alguns desses trabalhos que, recentemente, se efectivaram ou estão ainda em decurso, nomeadamente: diversos alcatroamentos na Sobrena, execução de muro na EB 1 do Vilar e arranjo de valetas e execução de muro na Correeira.

SobrenaSobrena

MÃOS À OBRA MUNICIPALMÃOS À OBRA MUNICIPAL

Foi lançado a públi-co, no passado

dia 11 de Janeiro, no âmbito das come-morações do Feriado Municipal, o livro - “Profissões do Cadaval - memórias e vivências de antigos ofícios”, da autoria da antropóloga Susana Morais, tratando-se de uma edição da Câmara Municipal do Cadaval com o apoio da Associação LeaderOeste. A presente publicação, disponível no Museu Municipal, trata da investigação realizada pela supracitada antropóloga sobre as an-tigas profissões ainda existentes ou em vias de desaparecer. Nele são abordadas, numa primeira parte, as profissões que existiam no século passado através da análise das Licenças de Comércio e Indústria passadas pela Câmara. Numa segunda parte, são entrevistados vários profissionais destes ofícios que relatam, na primeira pessoa, as memórias e vivências das profissões de barbeiro, carpinteiro, ferreiro, latoeiro, moleiro, sapateiro, taberneiro e tanoeiro. Foi também inaugurada uma exposição temporária, realizada pelo Museu Mu-nicipal, sobre os “Antigos ofícios do Cadaval” que esteve patente ao público no antigo celeiro da vila do Cadaval, junto ao Museu Municipal. Nela foram apresen-tadas as diversas profissões tradicionais e puderam ser vistas as ferramentas e instrumentos de trabalho que eram usados antigamente. A exposição esteve patente desde 11 de Janeiro até 9 de Fevereiro. Refira-se, por último, que no dia de lançamento do livro, que ocorreu na sede da Associação LeaderOeste, e da inauguração da referida exposição, estiveram presentes, para além dos representantes da Câmara Municipal e da LeaderOeste, muitos convidados e público que encheram a sala daquela Associação e o espaço da exposição.

história do Concelho

Livro e Exposição dedicados a profissões do Cadaval

Perpetuar “Antigos Ofícios”

O Museu Municipal do Cadaval esteve representado na primeira edição da “Festa dos Museus”, iniciativa que decorreu de 28 de Novembro a 1 de Dezembro de 2002, no Fórum Cultural da Maia (Porto).A referida iniciativa, da responsabilidade da Associação Nacional de Municípios Portu-gueses, contemplou, entre outras actividades, exposições, visitas escolares e colóquios.Ao todo, participaram nesta Festa dos Museus, 42 municípios portugueses, representados pelos respectivos espaços museológicos e artísticos.Refira-se que a inauguração deste evento de amplitude nacional, foi feita por Sua Excelência o Ministro da Cultura no dia 28 de Novembro. No que toca ao Museu Municipal do Cadaval, ele participou com um painel de apresentação do respectivo conteúdo museológico e com uma mostra de publicações, perspectivando-se, para o próximo ano, uma participação mais alargada nesta iniciativa.

Museu Municipal leva Concelho à Maia

Cadaval representado na “Festa dos Museus”

história do Concelho

Colóquio “História do Concelho”

Cadaval, um Concelho com História Decorreu, a 13 de Janeiro último, no auditório municipal, o colóquio

“História do Concelho”, enquadrado nas Comemorações do Feriado Municipal.“O Primeiro Concelho de Cadaval” foi o tema da intervenção de Manue-la Santos Silva, que invocou, com o rigor que se impõe, os factos históricos que deram origem ao primeiro Concelho de Cadaval (1371-1496), constituindo, também, o título do livro que aquela historiadora se prepara para lançar. A presente publicação, a editar pela CMC, trata da temática do primitivo Concelho cadavalense, contendo anexos com reprodução fiel de documentos antigos - Cartas de constituição da vila do Peral e do Cadaval (1371) - e sua tradução para português actual.O segundo pa-inel deste co-lóquio coube a Maria Alice Siopa que, num registo saudosista e eloquente, elucidou os muitos pre-sentes sobre

“Retalhos da Vida do Cadaval”, tra-çando a evolução do Concelho, baseada nas memórias que guarda de cerca de 60 anos de vivência no Ca-daval e dos re-latos que outros cadavalenses lhe legaram, nomeadamente, em termos de localização da vila (desde a era romana à actualidade), mercados e feiras, transportes, comércio, ensino, actividades lúdicas. Falou, ainda, da sua experiência enquanto autarca (que, aliás, vem relatada na Revista Municipal n.º 7) e enunciou algumas características que tipificam o povo deste Concelho. Refira-se que a autarquia tenciona, igualmente, passar para papel este testemunho, contributo irrepreensível para sabermos um pouco mais da História do nosso Concelho.

O Museu Municipal do Cadaval está a desenvolver, desde o dia 5 de Março, uma acção de investigação e valorização de um antigo forno de cal existente na Serra de Montejunto, próximo da Real Fábrica do Gelo. Esta acção tem por objectivo a retirada do mato que cobre o forno, de modo a valorizar este património cultural, permitindo poder ser visitado pelo público. Pretende-se, também, investigar esta estrutura para determinar a sua dimensão, interesse e cronologia. Por enquanto, apenas se sabe que este forno pode ter servido a Fábrica do Gelo mas que, depois desta ter terminado a sua actividade, o forno continuou a fornecer cal para as habitações de Pragança.

Forno de cal em Montejunto

Com o objectivo de dar a conhecer o Concelho, na sua vertente histórico-cultural, a CMC levou a efeito, no passado dia 12 de Janeiro, integrado nas comemorações do Feriado Municipal, um Rally-Paper/Passeio Mistério, que contou com a participação de 16 equipas.Esta actividade lúdico-cultural, que se designou por “Os factos históricos do Con-celho”, constou de um percurso por todas as sedes de freguesia, durante o qual os concorrentes foram confrontados com algumas alusões de carácter histórico, cultural, paisagístico e económico do Concelho. Igualmente tiveram de responder a perguntas de observação directa, relacionadas, essencialmente, com o património arquitectónico e associativo, tendo terminado com um almoço-convívio, entre todos os participantes e organização, no recinto do Campo de Futebol Municipal do Cadaval.No final foram atribuídos, aos concorrentes, diplomas de participação e oferecidas algu-mas lembranças do Município, assim como taças às equipas melhor classificadas.Esta jornada de salutar confraternização, que agradou a todos, poderá vir a ser repetida com incidência noutros temas de interesse para o Concelho e seus cidadãos.

Rally-paper “Os factos históricos do Concelho”

Um percurso pelahistória concelhia

Museu Municipal investiga e valoriza

«Na região do Oeste há um Concelho onde o progresso é lavrado todos os dias. Uma terra onde o futuro é fruto do trabalho diário das nossas gentes, que são o nosso maior trunfo. A nossa principal riqueza. Um Concelho que deposita o maior empenho em cada ac-tividade exercida, onde o trabalho é feito com paixão. Um Concelho jovem, onde a imaginação, a irreverência e a originalidade andam de mãos dadas. Um Concelho que traça o amanhã com toda a firmeza e onde o futuro é desenhado com as cores mais bonitas.Esta é a nossa terra. Este é o nosso orgulho. Este é o nosso Concelho.»

Cadaval, um Concelho aberto para o futuro

Município lança nova imagem

Foi lançada oficialmente, no dia 13 de Janeiro, durante as comemora-ções do Feriado Municipal, a nova imagem do Município do Ca-

daval.A apresentação do novo logotipo municipal decorreu no auditório municipal e iniciou-se com a exibição de um spot televisivo, inerente a um pacote promocional sobre o Concelho, encomendado por esta Autarquia.Refira-se que o citado filme publicitário, que constitui o motor-de-arranque de toda a campanha, foi filmado, na íntegra, em diversos locais deste Concelho, sendo os actores intervenientes, também eles, oriundos do mu-nicípio do Cadaval. (vide, à direita, alguns momentos do making-off do filme).Doravante, a nova imagem de marca do Concelho estará presente em todas as peças pensadas e elaboradas para

esta campanha, desde os meios de comunicação massivos (Televisão, Imprensa e Rádio) até ao marketing relacional, passando, é claro, pelos meios de promoção e de difusão de informação municipal – Site Municipal, Agenda de Eventos do Concelho, cartazes, ofícios, etc. Também a Revista Municipal teve, naturalmente, de se adaptar à nova imagem, sofrendo uma evidente remodelação gráfica.

A simbologia d’ “A flor do Oeste”

Impõe-se agora, claro está, clarificar o sentido da escolha, para símbolo concelhio, d’ “A flor do Oeste”.Flor, em sentido figurado, significa, entre outras coisas, o desabrochar (da vida); beleza; a parte mais

distinta de um todo.Fazendo jus às referidas conotações de flor, esta ambiciosa campanha pretende remodelar, por completo, a imagem do Cadaval, conferindo--lhe um elevado índice de notoriedade, não só no seio da região onde está implantado, mas também a nível nacional, servindo-se, para

tal, de uma estratégia de valorização do património concelhio e do próprio Concelho. Atribui-se-lhe o semblante de um Concelho

moderno, dinâmico, empreendedor, visionário, virado para o futuro e, por assim dizer, em florescimento, enfim, um Concelho capaz de se tornar num pólo mobilizador de todo o tipo de investimentos, nomea-damente na agricultura, indústria e turismo. Partindo dos supracitados pressupostos, a “Rosa Al-

bardeira” foi o símbolo (flor) encontrado para representar esta campanha, pelo papel de destaque que assume

na rica

flora da Serra de Montejunto, por sua vez, ex-libris deste Concelho. Convencionou-se que a este elemento natural se conjugasse a cor predominante das paisagens concelhias: o verde, nas suas variadas nuances, representando a imagem marcadamente rural concelhia, assente, sobretudo, na fruticultura e vitivinicultura.Por último, numa época em que assistimos a um fluxo de saída das grandes cidades, em que as pessoas procuram, acima de tudo, me-lhorar a sua qualidade de vida, transmite-se a imagem de um Concelho onde a necessária proximidade de diversos centros urbanos contra-posta pela beleza e tranquilidade da sua ruralidade fazem do Cadaval um agradável lugar para residir e trabalhar.

Cadaval, um Concelho aberto para o futuro

cultura & educação

No presente ano lectivo, encontra-se em execução o projecto de extensão curricular para os alunos do 4º ano de escolaridade, que permite, a todos, a

frequência de aulas (como actividade extra-curricular) de iniciação à língua inglesa, educação musical e educação física.Tendo como princípio básico o acesso, de todos os alunos, a actividades que permitissem o contacto com diferentes experiências e formas de se relacionar no universo escolar, a solução encontrada foi a criação de núcleos desconcentrados com a consequente deslocação dos professores que pertencem, todos eles, ao corpo docente da Escola Básica 2,3 do Cadaval.A Câmara Municipal do Cadaval desde logo se mostrou receptiva para apoiar esta ini-ciativa e encetou contactos para que fossem estabelecidas parcerias, nomeadamente para a utilização de instalações desportivas e para o transporte dos alunos. Assim, num trabalho de dinâmica entre o agrupamento, Juntas de Freguesia e associações, foi possível constituir os seguintes nú-cleos de actividades que, semanalmente, mobilizam 117 alunos:- A população escolar de Alguber, Figueiros e Painho desenvolve o seu trabalho na Sociedade Cultural e Recreativa de Figueiros, sendo os meninos trans-portados pelas Juntas de Freguesia de Alguber e Painho;- Os alunos do 4º ano do Cadaval e Adão Lobo deslocam-se à Escola Básica 2,3 do Cadaval;- Um outro pólo concentra-se na Associação de Melhoramentos Cultura e Desporto de Casais de Montejunto e envolve os alunos das escolas de Chão de Sapo, Murteira, Pragança, Póvoa e Rocha Forte;- Os alunos das freguesias da Vermelha e Peral encontram-se nas instalações do Grupo Desportivo e Recreativo da Dagorda;- No Grupo Desportivo Vilarense desenvolvem actividades os alunos do Vilar, Avenal, Ven-tosa e Martim Joanes, sendo, para o efeito, transportados pela Junta de Freguesia do Vilar.

Com a constituição do Agrupamento de Jardins de In-fância e Escolas do Concelho do Cadaval, foram criadas condições para superar situações de isolamento, sobre-tudo, de algumas escolas do 1º CEB. Assim, pensamos ser possível, através da articulação do percurso escolar dos alunos e do aproveitamento dos recursos humanos e materiais existentes, prevenir, na sua génese, o abandono escolar e a exclusão social.

Prevenir o abandono escolar e a exclusão social

Projecto de extensão curricular

A vila enfeitou-se de luz e de cor para receber mais uma quadra nata- lícia e a Câmara Municipal pôs em marcha um leque de eventos e

iniciativas relacionados com a referida época festiva.Começando pela Acção Social, decorreu, até 2 de Dezembro, uma cam-panha de angariação de bens para distribuição pelas famílias mais carenciadas do Concelho. (vide pág. 24).Até 6 de Janeiro de 2003, estiveram patentes ao público duas expo-sições de presépios. A primeira consistiu num concurso que reuniu 27 presépios elaborados pelo Pré-escolar e 1, 2 e 3º Ciclos do Ensino Bá-sico concelhio, trabalhos que estiveram expostos no átrio dos Paços do Concelho. Sairam vencedores, de cada escalão, o Jardim de Infância da Dagorda, a EB 1 do Cadaval e, da EB 2,3 do Cadaval, as turmas 5º D e 9º B. A segunda exposição constituiu-se por 4 presépios executados pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social concelhias e pôde ser apreciada no jardim defronte dos Paços do Concelho.Para a tarde de 18 de Dezembro, a CMC levou a cabo mais uma Festa de Natal, especialmente dedicada a crianças do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Concelho do Cadaval, e que teve lugar no pavilhão da Casa do Povo do Cadaval. Refira-se que a tarde contou com a animação dos palhaços “Huguito, Zezé e Com-panhia” e de um “convidado” muito especial - o Pai Natal, que efectuou a distribuição de presentes por todas as crianças presentes.A 21 de Dezembro, a autarquia pro-porcionou aos seus funcionários, co-laboradores e respectivos familiares, um Jantar de Natal, que aconteceu no pavilhão dos Bombeiros Voluntários do Cadaval. Horas antes, tinham sido os filhos dos mencionados trabalhadores camarários a festejar o Natal, desta feita, no Ciné-Auditório dos Bombeiros, tendo a animação sido idêntica à proporcionada na Festa de Natal para crianças do Pré-Escolar e 1º Ciclo, acima mencionada.A Câmara Municipal tencionou, assim, proporcionar, em particular aos mais novos, um Natal não só branco, mas de múltiplas cores!

Está a decorrer, na Biblioteca Municipal do Cadaval, desde 18 de Novembro, pro-longando-se até Junho próximo (mais precisamente até final do presente ano lectivo 2002/2003), a “Hora do Conto”. Esta iniciativa, da responsabilidade da Câmara Municipal, consiste na narração do conto “Corre, corre cabecinha”, da autoria de Alice Vieira, por idosos de Instituições Particulares de Solidariedade Social locais (IPSS) a alunos do Pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho.Refira-se que esta actividade decorre às segundas-feiras, pelas 11 horas, está a ser completada com ateliers de pintura em azulejo.Diga-se, por último, que a Biblioteca Municipal está a funcionar com um novo horário: das 9 h às 18.30 h, de segunda a sexta-feira, e das 9 h às 17.30 h ao sábado, encerrando ao domingo e feriados.Gostar de ler não é um dom, mas um hábito que se adquire, por isso, leia e incentive os mais novos à leitura!

Palhaços, presentes e muita alegria

Rescaldo do Natal’2002 no Cadaval

“Hora do Conto” anima Biblioteca MunicipalAté final do presente ano lectivo

cultura & educação

Depois do sucesso obtido nos três espectáculos realizados anterior-mente, o Grupo Gente Gira promoveu, na noite de 7 de Dezembro,

no pavilhão polidesportivo do Clube Atlético do Cadaval, a final da 3ª edição do “Cantigas de Estrelas”.O espectáculo foi, uma vez mais, apresentado por Carlos Ribeiro, me-diática figura televisiva, apresentador do Programa “ A vida é bela”, da TVI.Tendo contado com a colaboração da Musicoeste, a animação mu-sical esteve a cargo dos artistas convidados Luís Filipe Reis, Mónica

Sintra e Clemente (que também integraram o júri desta final) tendo contado, tal como nas outras sessões deste concurso, com a actuação dos grupos da “casa” – as MCS e as SONYS.

Numa iniciativa conjunta da associação “LeaderOeste” e da Câmara Municipal do Cadaval, decorreu, na noite de 3 de Janeiro, na Associação do Pereiro, um Colóquio denominado “Vamos falar dos Reis”, que foi aberto a toda a população.Esta tertúlia, realizada em vésperas da noite de Reis, teve

como principais objectivos: divulgar as origens da tradição “Cantar dos Reis”, va-lorizar uma tradição peculiar e única de Montejunto e, por último, dar a conhecer as diferentes formas de como as populações, através dos tempos e em diferentes locais em torno de Montejunto, vêm celebrando esta festividade.O citado colóquio contou com a presença de ilustres conhecedores das tradições de Montejunto, Dr. António Guapo e Dr. António Oliveira Melo e teve o apoio da Junta de Freguesia do Vilar, da Associação Cultural, Recreativa e Desportiva dos Moradores do Pereiro e Rádio “94 Oeste”.

Cumpriu-se, uma vez mais, na noite de 5 de Janeiro último, e simultaneamente no Avenal e Pereiro, a conhecida celebração “Pintar e Cantar de Reis”, organizada pelas respectivas associações locais. Fazendo jus a esta tradição milenar, que pretendia ser um voto de felicidade para o novo ano, um grupo espontâneo de populares, “fintando” a intempérie, tornou a percorrer as casas da aldeia, nelas pintando a tradicional simbologia. Atrás, seguiu outro grupo de pessoas que cantou versos alusivos aos Reis Magos e aos pro-prietários das casas que iam pintando. Em cada casa, a costumeira paragem para comer e beber. A festa culminou no largo da aldeia, com cantares à desgarrada e muita comida e bebida, até altas horas da madrugada.O Pereiro realizou ainda, no dia 6, um almoço-convívio, que incluiu animação musical que se prolongou pela noite dentro.

Numa organização do Grupo Gente Gira

Final apoteótico para “Cantigas de Estrelas”Os catorze finalistas, apurados entre 22 vozes de elevado potencial, interpretaram, ao vivo, os temas por si escolhidos, num grande espec-táculo de luz, cor e som.Carina Fonseca, de Cabeça Gorda (Campelos), foi a grande vencedora desta 3ª edição do “Cantigas de Estrelas”, levando para casa um prémio no valor de 600 euros. Em segundo lugar ficou Cláudio Neves, de Casais de Montejunto, que arrecadou 300 euros, distinguido também com o “prémio do público” de 200 euros. Em terceiro lugar ficou Maria Marcel, do Bombarral, tendo-lhe sido atribuído o prémio de 150 euros. Carina Franca, da Vermelha, recebeu, por sua vez, o “prémio do Grupo Gente Gira”, na quantia de 200 euros.Este concurso, iniciado em 1998, pretende, por um lado, estimular o aparecimento de novos cantores na região e, por outro, contribuir para a divulgação do Concelho do Cadaval. Reuniu, nesta edição, cantores das mais variadas localidades, podendo-se referir: Alguber, Adão Lobo, Casal Cabreiro, Casais de Montejunto, Sobrena, Vermelha, Vilar, Bom-barral, S. Martinho Porto, Amadora, entre muitas outras.Esta iniciativa contou com o apoio oficial do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Cadaval e com a colaboração de Juntas de Freguesia, comércio local, empresas e associações do Concelho.

Colóquio “Vamos falar dos Reis”

No Pereiro, falou-se de Reis

“Pintar e Cantar dos Reis”, em Avenal e Pereiro

Uma celebração milenar

turismo no Concelho

Cadaval mostrou-se, via rádioNa manhã de 5 de Janeiro pas-

sado decorreu, nas insta-lações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Ca-daval, uma transmissão directa do programa “Feira Franca”, da “RDP-Antena 1”, especialmente dedicado aos usos e costumes do Concelho do Cadaval.O programa foi difundido, em simul-tâneo, pela totalidade dos emissores de Onda Média e Frequência Modu-lada da Antena 1, pelo sistema de

emissão via satélite (para todo o mundo), e ainda em “Real Audio” na Internet.A Câmara Municipal juntou-se, assim, a esta iniciativa, no sen-tido de promover o que de mais característico existe no Conce-lho em termos de: gastronomia, actividades económicas, mani-festações culturais (entenda-se aqui, também, a oferta musical e artesanal) e instituições repre-

sentativas.Assim, o referido programa radiofónico contou com a presença e intervenção do Presidente da Câmara do Cadaval, Aristides Sécio, bem como de um vas-to leque de convidados oriundos do Concelho que, individualmente ou em grupo, participaram nesta mostra concelhia.O programa, apresentado por Rui Dias José, intercalou pequenas explicações sobre diferentes temáticas do Concelho, com actuações musicais de diferentes grupos locais e ainda exposições diversificadas que foram descritas radiofoni-camente.

Programa “Feira Franca”, da Antena 1, dedicado ao Cadaval

desporto & tempos livres

A confirmar a importância deste investimento para a prática desportiva e assumindo- -se, desde já, como uma mais valia para o nosso Concelho, a “GESCADAVAL, E.M.”

– empresa gestora da Piscina Municipal, promoveu, a 23 de Novembro de 2002, uma prova de natação denominada: I Estafeta “quatro horas a nadar” que, para além de proporcionar uma tarde desportiva e permitir avaliar a resistência dos participantes, teve como objectivo assinalar o primeiro aniversário da inauguração deste espaço desportivo.A prova de estafeta foi disputada por seis equipas de quatro elementos cada, perfazendo um total de 24 nadadores, distribuídos pela totalidade das pistas, que nadaram durante 15 minutos, alternando entre os seus elementos, de forma a completar os objectivos do evento, ou seja, quatro horas consecutivas a nadar. Saiu vencedora a equipa constituída por Rui Carlos Henriques, Diogo Silva, José Vivas e João Rui Gonçalves, embora todos os participantes tenham recebido prémios de participação. Agendada, para 29 de Março, ficou a II Estafeta, a realizar nos mesmos moldes, mas incluindo a participação de nadadores de Arruda dos Vinhos e Bombarral.

No seguimento das suas actividades e da sua divulgação junto da população concelhia, a GESCADAVAL chamou a si a organização

de um “Festival de Natação” englobado nas comemorações do Feriado Municipal.Este evento realizou-se na tarde do dia 12 de Janeiro, perante uma excelente moldura humana, tendo contado com a participação de 120 crianças da escola de natação daquela piscina, distribuídos pelos vá-rios níveis da aprendizagem. O objectivo consistiu em demonstrar alguns exercícios e modalidades aprendidas nas aulas de natação.Depois do espectáculo proporcionado pelos pequenos nadadores, decorreu um jogo de demonstração de Pólo Aquático entre as forma-ções convidadas - o Clube de Natação da Amadora (15) e o Arsenal 72 de Sintra (12), que, assim, puderam demonstrar uma modalidade

A assinalar 1º aniversário da Piscina Municipal

I ESTAFETA “4 HORAS A NADAR”A Piscina Municipal constitui um elemento fundamental como via de acesso ao desporto mas, que, por si só, não é capaz de garantir esse acesso a segmentos importantes da população. Sem negar o papel social da infra-estrutura desportiva, é indispensável não apenas apoiá-la na sua acção, mas também lançar novas iniciativas, de modo a conseguir criar condições para que um número cada vez mais vasto de pessoas (uten-tes), de todos os grupos sociais, possa aceder à prática das actividades físicas e desportivas.

TARDE DESPORTIVA ANIMA PISCINANo âmbito das comemorações do Feriado Municipal

pouco conhecida entre nós e, de certa forma, espicaçar a curiosidade dos mais jovens, em especial, para uma disciplina que pode ser praticada neste mesmo

espaço lúdico. Para finalizar em grande as actividades desportivas, houve lugar, ainda, para uma aula de hidroginástica aberta a toda a população, tendo contado com a participação de trinta entusiastas que emprestaram, ao festival de natação e ao público espectador, muita alegria, movimento e cor.

Assinado acordo de cooperação

Enquanto decorria a tarde desportiva era assinado um protocolo de cooperação entre a “GESCADAVAL, EM” e a Associação de Natação de Lisboa. Mediante o presente acordo, a GESCADAVAL disponibilizou as instalações da Piscina Municipal para aí serem realizados estágios de atletas de diversas modalidades. A Associação de Natação de Lisboa assumiu, por seu turno, proporcionar formação gratuita aos técnicos da referida empresa municipal, bem como divulgar as modalidades na nossa região e possibilitar acompanhamento permanente aos nossos técnicos. Comprometeu-se, ainda, em dar apoio técnico e de cronome-tragem nalgumas provas realizadas pela GESCADAVAL.

A assinalar 1º aniversário da Piscina Municipal

Um dos grandes móbeis da CMC, subjacente à organização de um evento desta natureza é, fundamentalmente, aumentar a consciência individual

e colectiva da importância da actividade física, enquanto elemento essencial na promoção da saúde e da qualidade de vida. Outro objectivo, não menos importante, é o de atrair visitantes ao nosso Concelho, detentor de um patri-mónio natural e paisagístico ímpar.Integrada nas comemorações do Feriado Municipal, decorreu, na manhã de 19 de Janeiro, a 8ª edição da já tradicional prova de B.T.T. A referida prova realizou-se, pela primeira vez, no espaço privilegiado do Parque de Lazer, na tentativa de trazer o evento para o “coração da vila”, mas, devido ao Inverno rigoroso que se fez sentir, a prova acabou por ser prejudicada, em termos de participantes e público. No entanto, o balanço, em termos gerais, é positivo, tendo participado 32 ciclistas, vindos de Concelhos vizinhos. No que toca ao percurso, este foi equilibrado, possuindo cada volta um perímetro de 2,3 Kms. Quanto a classificações, foram as seguintes:Juvenis – 1º Diogo Silva (BTT Terra de Alcobaça); Cadetes – 1º Marcio Coelho (Maceira de Leiria); Juniores – 1º Fábio Ferreira (Juncal); Elites – 1º Paulo Gonçalves (Milharado de Loures); Veteranos – 1º David Duarte (Milharado de Loures); Promoção – 1º Nuno Cordeiro (Bis BTT).Em relação aos prémios, foram entregues, pela primeira vez, prémios monetários aos dez primeiros classificados no escalão de Elites. Rela-tivamente aos outros escalões, houve troféus para os três primeiros, tendo os restantes recebido uma t-shirt.

Duas rodas com muita lamaBTT Cross Country, no Cadaval

O “papa-taças”A CMC tem procurado, ao longo do tempo, promover e estimular a prática desportiva no nosso Concelho e, como tal, apoia e con-

gratula-se com o surgimento de escalões de formação em dois clubes concelhios: o histórico Clube Atlético do Cadaval e o novato Casa do

Benfica do Cadaval.O Clube Atlético do Cadaval compete no campeonato dis-trital de Juvenis da II divisão de Futebol de Onze da Associação de Futebol de Lisboa. Começou a competir a 27 de Outubro de 2002, na 1ª fase, tendo sido 4º classificado. Em escalões de formação, os resultados nem sempre são o mais importante, daí que os objectivos do clube

continuem intactos. Neste momento, a equipa começou a disputar uma 2ª fase, de 9 de Março a 6 de Junho, continuando-se, assim, a formar e a ocupar os jovens durante mais algum tempo. O objectivo do clube consiste em formar outros escalões e criar uma boa base de jogadores para, depois, se projectar como uma equipa sénior. Mas, para que tal aconteça, é preciso que o clube possa melhorar as infra-estruturas, esperando que o projecto do estádio municipal seja uma realidade.A Casa do Benfica do Cadaval compete, por seu turno, no campeonato distrital de Juniores da II divisão de Futsal da Associação de Futebol de Lisboa, com uma equipa, de segundo ano, muito homogénea e equilibrada. O seu objectivo foi, em parte, alcançado, já que ficou em 1º lugar na 1ª fase, indo agora, na 2ª, ombrear com as melhores equipas e tentar a melhor classificação possível. Tratando-se de um projecto que se

iniciou há 3 anos, a equipa treina e joga no pavilhão da Casa do Povo e conta trabalhar, cada vez mais, para cimentar o Futsal no nosso Concelho.

Escalões de Formação de Futebol de Onze e Futsal, no Concelho

Gabriel Inácio Abreu Rodrigues nas- ceu a 06 de Junho de 1964, é natural

da freguesia do Painho, casado e tem uma filha de 10 meses. Agricultor de profissão, sério, trabalhador, humilde, pratica atletismo desde 1985. Treinando diariamente, compete quase todos os domingos, sempre em representação da Associação Desportiva Cultural e Recreativa do Painho, sendo um dos maiores “embaixadores” do Concelho, fora-de-portas.Competiu, praticamente, em todo o país, conseguindo classific-ações muito significativas na sua já longa carreira no atletismo:- Corrida do Avante em Lisboa – 9º lugar, em 1988- Maratona de Lisboa – 9º, em 1988- Meia Maratona da Marinha Grande - 6º, 1990- Meia Maratona de Almada - 3º, em 1993- Grande Prémio de Salir do Porto – 1º, em 1993 e 1994- Gde. Prémio Entroncamento – 1º, em 1993 / 2º, em 1999, 2000 e 2001.- Grande Prémio de Mendiga – 3º, em 1995 / 4º, em 1993- Corrida das Fogueiras em Peniche – 3º, em 1995- 16 Kms de Montejunto – 1º, em 1996 / 2º, em 1995- Grande Prémio Vale Figueira – 2º, em 1996- Cross dos Moinhos em Porto de Mós – 1º, em 1996 e 1997- Meia Maratona da Marinha Grande - 7º, 1997- 10 Kms de Tagarro – 1º, em 1998- Grande Prémio Alqueidão da Serra – 1º, em 1998 / 2º, em 1999- Cross do Alecrim em Porto de Mós – 1º, em 1998 e 2000- Meia Maratona da Marinha Grande - 8º, em 1999- Circuito Aldeias da Lousã – 1º, em 1999 e 2000- 11 Kms de Montejunto – 1º, em 2000- Grande Prémio de Salir de Matos – 1º, em 2000 / 2º, em 1999- Cross do Arrimal em Porto de Mós – 1º, em 2000 / 3º, em 2002- Corrida 1º de Maio das Caldas da Rainha – 1º, em 2001 e 2002Melhores tempos: meia maratona - 1 h e 07 m; maratona - 2 h e 36

Gabriel Rodrigues

OS NOSSOSCAMPEÕESOS NOSSOSCAMPEÕES

informar o munícipe

Ajude-nos a recordar o Cadaval de outrora, contando-nos an-tigas lendas ou histórias de vida, enviando fotos ou fornecendo o contacto de pessoas que tenham relatos sobre a vida concelhia de outros tempos. Faça chegar a sua documentação, devidamente identificada – com

nome, localidade e contacto – ao Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 – 103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através do correio electrónico: [email protected], pelo telefone 262.699 060 ou ainda através do fax 262 695 270. Caso pretenda reaver a sua documentação, deverá men-cioná-lo, caso contrário, ela ficará depositada na C.M.C. ou no Mu-seu Municipal do Cadaval.

Memóriasdo Concelho

Memórias do Concelho

Caixa de SugestõesEmita a sua opinião sobre o conteúdo da Revista Municipal, apresentando sugestões sobre temáticas que gostaria de ver tratadas ou fornecendo ideias para melhorar o seu aspecto ou conteúdo. Sempre que nos for possível, publi-caremos e/ou aplicaremos as suas sugestões na Revista.Faça-nos chegar as suas ideias, devidamente identificadas - com nome, idade, localidade e contacto - ao Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal, atra-vés do endereço: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 – 103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através do correio electrónico - [email protected], pelo telefone 262 699 060 ou, ainda, através do fax 262 695 270. Ficamos a aguardar!

Caixa de Sugestões

Nesta edição, apre-sentamos a equipa de trabalhadores afectos ao serviço de “Águas” da Divisão dos Serviços Ur-banos e Ambiente. A sua função primeira é a de levar a água da rede pública até nossas casas e ga-rantir que não falte...

OS NOSSOS RECURSOS HUMANOSOS NOSSOS RECURSOS HUMANOS

“ÁGUAS”

Passando a apresentar os intervenientes nesta fotografia de grupo, que constituem o grosso da equipa de funcion-

ários autárquicos afectos ao serviço de “Águas”, em cima e da esquerda para a direita temos: Paulo Jorge Antunes, Rui Manuel Matias, António Augusto dos Santos, João Henrique Leal e An-tónio Manuel Florêncio. Em baixo, seguem-se: Adérito Manuel da Silva, João Augusto Rodrigues, Armando António Jerónimo, António José Vilela e Daniel Filipe Amaro.Em termos gerais, esta equipa de funcionários garante a pres-tação dos seguintes serviços municipais:- Manutenção de todas as captações de água do Concelho;

- Manutenção e reparação de todas as estações elevatórias de água;- Manutenção e reparação de toda a rede de água do Con-celho (detecção e reparação de roturas, substituição de redes e ramais);- Substituição de contadores de água;- Execução de ramais de água;- Execução de prolongamentos de rede;- Colocação de contadores em novos clientes; - Corte de fornecimento por falta de pagamento;- Corte de fornecimento por pedido do cliente.

Garantir o fornecimento de Água ao Concelho

informar o munícipe

O Espaço Internet do Cadaval é hoje uma referência para a gene-ralidade dos nossos munícipes sobretudo para os mais jovens.

Sendo um local onde o acesso à Internet é gratuito, lá os utilizadores podem contar com o apoio técnico de monitores e com soluções informáticas avançadas.A partir de Abril, este espaço conta com mais uma oferta, dado estar credenciado para atribuir Diplomas de Competências Básicas em Tecnologias da Informação. A obtenção deste diploma, que pode ser solicitada por qualquer utente mediante o pre-enchimento de formulário próprio, depende da apro-vação num exame exclusivamente prático, com a du-ração máxima de sessenta minutos. O referido exame visa avaliar competências básicas no âmbito do utilizador e é composto de uma prova na qual é pedido que o candidato escreva, imprima e guar-de um texto numa pasta previamente criada por si; pesquise uma informação na Internet e imprima os dados recolhidos e, ainda, que receba e envie uma mensagem, em correio electrónico, com um ficheiro anexo.Estas provas de desempenho têm lugar no Espaço Internet do Cadaval, são individuais e não dependem de número mínimo de inscrições, sendo acompanhadas e avaliadas pelos monitores, que estão devidamente habilitados para o fazerem. Sempre que a prova seja concluída com sucesso é emitido e entregue, automaticamente, o Diploma de Competências Básicas em Tecnologias da Informação, que foi criado pelo Decreto-Lei n.º 140/2001 de 24 de Abril.

Competências Básicas em Tecnologia da Informação

Espaço Internet atribui diplomas

No passado dia 14 de Novembro, iniciou-se mais um curso de Formação Profissional – “APOIO FAMILIAR E À COMUNIDADE”. Sendo destinado a desempregados, pressupõe-se que no final do curso as formandas possam realizar, de forma autónoma ou sob orientação de um técnico especializado, tarefas básicas de cuidados humanos, necessárias a utentes no domicílio e/ou em situação de internamento ou semi--interna-mento em instituições específicas, tais como Lares de 3ª Idade, Centros de Dia, Centros Educativos, Acompanhamento de ATL, Instituições de Apoio à Infância, Centros de Cuidados Humanos e similares. Este curso, a decorrer nas instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, até 24 de Julho (seguido de estágio), foi promovido pelo Centro de Formação Profissional de Alverca em parceria com o Centro de Emprego de Torres Vedras, com a colaboração da UNIVA.

Formação Profissional, no Cadaval

Apoio Familiar e à Comunidade

Lei-Quadro das Áreas Metropolitanas suscita debate

A CMC promoveu, no passado dia 27 de Fevereiro, no auditório municipal, uma sessão de esclarecimento sobre a constituição de

Grandes Áreas Metropolitanas e Comunidades Urbanas, destinada a elucidar os membros dos órgãos deliberativo e executivo do Município sobre a criação destas duas realidades, resultante da reforma da Lei- -Quadro das Áreas Metropolitanas.A referida sessão contou com a presença do Dr. Paulo Coelho, Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Administração Local, e de um representante de cada um dos grupos parlamentares da Assembleia da República, de partidos com assento na Assembleia Municipal do Cadaval. Assim, pelo PSD, esteve o Dr. Duarte Pacheco, pelo PS, o Dr. José Augusto de Carvalho e, finalmente, a representar o PCP, esteve

o Dr. João Almeida.O objectivo desta abor-dagem preliminar foi cumprido, na medida em que foram expostas e co-mentadas posturas rela-tivamente a uma temática que está, presentemente, em discussão na Assem-bleia da República. Embora apontando algumas divergências relativamente ao modelo

proposto pelo governo, as forças políticas presentes foram, todavia, consensuais em considerar que o Oeste tem uma expressão própria, devendo afirmar-se, autonomamente, enquanto Comunidade Urbana ou quiçá, como Comunidade Intermunicipal.

Autonomia para o Oeste

SERVIÇOS DA EDP NO PAC DO CADAVAL

Para além dos habituais produtos e serviços à sua disposição no PAC do Cadaval, agora pode, também, realizar as seguintes operações da EDP, no seu Pos-to de Atendimento ao Cidadão, situado na Câmara Municipal:- abertura, rescisão e alteração de contratos de fornecimento de energia eléctrica (só por transfe-rência bancária) e comunicação de leituras.Não perca mais tempo!

acção social & saúde

Sob o lema da Organização Mundial de Saúde - “Pela sua saúde, mexa-se”, os Pelouros da Saúde e do Desporto da Câmara Municipal aderiram à iniciativa do Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva e da Fundação “Professor Fernando Pádua” promovendo, na manhã do feriado de 1 de Dezembro, um Passeio Pedestre que se designou por “Agita Cadaval”. O Passeio contou com a participação de meia centena de pessoas de várias faixas etárias que percorreram o seguinte itinerário – Cadaval / estrada da Murteira / Quinta do Carapuço / Casais do Peral, tendo feito uma “pausa saudável” na associação de Casais do Peral para um pequeno lanche e, finalmente, regressado ao Cadaval. Esta caminhada, para além de ter permitido o convívio entre as pessoas, deu a conhecer alguma fauna e flora do nosso Concelho, que conta com paisagens fantásticas e im-pressionantes para este tipo de actividades ao ar livre.

Saúde “agitou” feriado, no CadavalPasseio Pedestre“AGITACADAVAL”

Confraria dos Enófilos oferece festa de Natal 20 crianças, indicadas pelo serviço de Acção Social da CMC, participaram numa festa de Natal oferecida pela CERO - Confraria dos Enófilos da Região d’Óbidos, na tarde do dia 23 de Dezembro transacto. A festa en-volveu cerca de cento e vinte crianças carenciadas dos quatro Concelhos que integram a “Região D.O.C. Óbidos” (Cadaval, Bombarral, Caldas da Rainha e Óbidos). Durante a tarde, puderam as crianças visitar a unidade militar, o seu museu e os diversos presépios, andar a cavalo, assistir a uma sessão de cinema de animação e, finalmente, saborear um magnífico lanche que incluiu distribuição de prendas a todos, seleccionadas entre vestuário, calçado e brinquedos.

Crianças visitam Pavilhão do Conhecimento30 crianças com processo na Acção Social, Rendimento Mínimo Garan-tido e Comissão de Protecção a Menores visitaram, a 22 de Fevereiro, o Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. O grupo de crianças do Concelho tiveram, assim, possibilidade de visitar e experimentar os ateliers: “O ca-belo” e “Vê, faz e aprende”. A Câmara Municipal ofereceu, para além do transporte, os respectivos bilhetes de ingresso, tendo o objectivo desta viagem sido, simultaneamente, de carácter didáctico e lúdico.

A Câmara Municipal, através do seu Pelouro da Acção Social, pro- moveu, nos últimos meses, um leque de campanhas de solidari-

edade que, tiveram, de um modo geral, um balanço muito positivo, o que encoraja a continuar com iniciativas congéneres, no sentido de auxiliar, quer as famílias mais carenciadas do Concelho, quer os países mais desfavorecidos, ou ainda, aqueles cuja vida depende de uma “gota de solidariedade” de cada um de nós.Assim, a CMC promoveu, até 30 de Outubro transacto, a Campa-nha “Educar na Solidariedade – 2002”, para angariação de material didáctico destinado a crianças de Guiné, Cabo Verde e Timor. Esta campanha teve uma enorme adesão, tendo sido angariados 90 livros, jogos, brinquedos, entre material didáctico diverso. Para tal, foi impres-cindível o apoio do Agrupamento de escolas e de diversos particulares que, de bom grado, acolheram esta iniciativa.De Outubro a final de Dezembro o mesmo Pelouro levou a efeito a campanha “Vencer a fome, consolidar a paz - Angola/2002”, que teve, igualmente, um saldo muito positivo, tendo-se conseguido carregar 4 camionetas com diversos géneros alimentares, roupa de cama, artigos de higiene, vestuário, calçado e brinquedos que, posteriormente, foram

entregues no Núcleo Distrital de Lisboa da Cruz Vermelha Portuguesa, que os terão feito chegar a Angola.Falando agora de Sangue, a CMC levou a cabo, a 16 de Novembro de 2002, a 4ªcampanha de recolha de sangue do Cadaval que, apesar de positiva, foi, todavia, inferior à anterior, tendo contado com a participação de cerca de 25 dadores, contra 76 da anterior co-lheita! Entretanto, marcada para dia 7 de Junho está já a 5ª colheita de sangue, a levar a cabo, uma vez mais, no edifício sócio-cultural da CMC, das 9 às 13h. Se é saudável, tem entre 18 e 65 anos e pesa acima dos 50 kg, venha ser dador…por uma vida que seja!Para finalizar, resta referir a tradicional campanha de Natal, a qual decorreu durante os meses de Novembro e Dezembro, tendo permitido contemplar 50 famílias carenciadas deste Concelho, abrangendo 170 pessoas, com géneros alimentícios, brinquedos, roupas e artigos de mobiliário, os quais foram distribuídos durante o período Natalício.Enfim, por tudo isto, o Cadaval continua a demonstrar enorme prontidão em auxiliar quem mais precisa. Que esse espírito solidário perdure através dos tempos!

Cadaval, sempre solidárioBalanço positivo para quatro campanhas

A 6 de Novembro último, a CMC, em parceria com a Comissão Nacional de Luta Contra a Sida (CNLCS), levou a efeito, no auditório municipal, a sessão de esclarecimento “VIH/SIDA & Meio Laboral”, dirigida a todos os funcionários e colaboradores desta autarquia.Esta iniciativa inclui-se num Programa de Acção sobre Sida, a de-senvolver pela CNLCS, com o intuito de permitir que todos os que participam na vida de qualquer empresa ou organização tenham uma informação clara acerca das formas de transmissão do VIH e, ao mesmo tempo, reduzir os problemas originados pela ignorância e pelo medo.Nesta acção, orientada por uma psicó-loga clínica e formadora da CNLCS, de-bateram-se várias questões, começando pela definição precisa de VIH/Sida, passando pelas vias de transmissão e evolução da informação sobre esta síndrome, tendo havido espaço, ainda, para a colocação de dúvidas.

Acção “Sida & Meio Laboral”, na CMC

parar p’ra conversar

Qual foi o seu percurso académico e profissional até chegar à Câmara Municipal?

Fiz a 4ª classe aqui, na terra, depois fui para Lisboa, onde fiz o liceu. A seguir, andei pela Faculdade de Ciências de Lisboa, tendo, previamente, frequentado o curso de engenharia, no Instituto Superior Técnico. Tive uma vida académica atribulada, até que fui apanhado pela tropa, antes de concluir o curso, onde estive 3 anos. Fiz a tropa em Artilharia Anti-aérea e, ao contrário do que é costume, aquela disciplina militar agradou-me. Quando acabei a tropa, andei um bocado desnorteado porque já era tarde para começar qualquer emprego e, então, fiz um esforço e, por volta dos 23 anos, fui para Coimbra, para mudar de ares, onde conclui, realmente, a Licenciatura em Matemática. Depois, fui professor. Como os empregos também não eram fáceis nessa altura, o ensino era sempre uma porta aberta. E eu, sem nunca pensar ter vocação para tal, foi por aí que comecei a minha vida profissional, a ensinar Matemática. Leccionei num colégio particular, no Bombarral, até que consegui entrar para o ensino técnico, primeiro em Torres Vedras, onde estive um ano, e depois em Caldas da Rainha, onde estive para aí 11 anos!

Como é que se dá, então, esse desvio de rota, do ensino para a carreira autárquica?Fui convidado para exercer aqui, no Cadaval, o lugar de Vice-Presidente da Câmara. Gostei muito deste primeiro contacto que tive com a população, por volta dos 30 anos. E estive na vice-presidência da Câmara alguns 11 anos. Nessa altura, era Presidente o Dr. Rui Soares Branco. Entretanto, ele foi para Lisboa, e era natural que eu fosse convidado para Presidente de Câmara. Porém, tinha concorrido e ia entrar para o estágio de professor efectivo do meu grupo, no ensino técnicoprofissional. Fiz o estágio e julgava eu que voltava para a minha escola das Caldas da Rainha, mas fui chamado para ir para Torres Vedras, como Director da Escola Industrial, onde estive dois anos. Entretanto, dá-se o “25 de Abril” e ainda me conservo um ano no Conselho de Gestão da Escola e como professor. Em ‘76, nas primeiras eleições autárquicas, concorro pelo PPD como

cabeça-de-lista à Câmara de Torres Vedras. Perdi as eleições para o Dr. Alberto Avelino, mas fiquei como vereador, nesse mandato. Julgava que ficava por ali o meu contacto com as autarquias municipais, mas não. Fui convidado pelos dirigentes concelhios do PPD, agora do Cadaval, para concorrer à nossa Câmara. Ganhei essas eleições, tomei posse em Janeiro de ‘80, tendo ficado até ao fim de Dezembro de ‘89, o que corresponde a três mandatos, o 1º e o 2º de três anos cada e o terceiro e último, já de 4 anos.

Assume, entretanto, a função de Presidente em exclusivo?Nessa altura, eu estava num curso especial de preparação para a Universidade, no qual eu era professor de Matemática. Um dos alunos era o meu filho, entre outros rapazes conhecidos e amigos lá de Torres Vedras. Para que não ficassem sem professor de repente, fiz um pedido para saber se seria possível acumular o lugar de Presidente de Câmara com o de professor, mesmo sem ganhar nada como professor. É claro que me disseram, do Ministério, que isso era absolutamente impossível. De modo que acabou aí a minha acção como professor e acabou para sempre. Nunca mais fui professor! Até porque, quando acabei o meu mandato, tinha condições para pedir a aposentação e foi o que eu fiz.

Que tipo de dificuldades encontrou ao tomar posse?Li a entrevista do Rui Lopes e revi-me nela porque, quando ele saiu, as coisas já estavam ligeiramente melhores do que quando entrou. Mas, quando eu entrei, as coisas ainda estavam francamente mal. Por exemplo, em relação a transportes para os membros da autarquia, havia uma furgoneta e havia o carro da presidência. Com esses dois veículos, tinha que se fazer face a todas as deslocações do pessoal, não só do Presidente e dos Vereadores, como até dos fiscais. Portanto, era uma situação um bocado degradante. Estávamos ainda situados na Câmara velha [actual edifício da Junta de Freguesia e Museu Municipal], com condições péssimas, absolutamente inacreditáveis! A “Câmarazinha” nova [actual edifício sócio-cultural da CMC], de que eu sempre gostei muito, era um prédio que o Rui Lopes tinha mandado construir, graças ao Fundo de Fomento à Habitação, esses e os confinantes, para habitação social. E um deles, mercê da falta de instalações condignas para uma edilidade, foi adaptado para Câmara Municipal. Isso já foi do meu tempo. Levámos a peito a reconversão do edifício, que se tornou numa coisa modesta, é certo, com condições não muito boas, mas já muito aceitáveis. Havia espaço, as pessoas sentiam-se bem e foi um dos pontos altos, posso dizê-lo, nesse mandato.

Em que principais áreas incidiu a sua gestão?Perguntaram-me, um dia, na campanha eleitoral, se eu sabia o que é que ia fazer quando chegasse à Câmara, no caso de ganhar as eleições. Lembro-me de ter dito: «eu vou continuar e acabar as obras que a Câmara actual tem entre mãos». (…) A minha acção consistiu em continuar aquilo que já tinha sido iniciado e, depois, continuar na mesma linha.

João Francisco Ribeiro Corrêa nasce a 16 de Junho de 1928, no Cadaval, em plena Praça da República, na mesma casa onde hoje habita e

que já era de seu avô. Actualmente aposentado, foi professor de Matemática por 23 anos e, ao longo de 10, Presidente da Câmara Municipal

do Cadaval. Recordar uma década à frente dos destinos da Autarquia, traz-lhe à memória

um trajecto repleto de bons momentos e alguns dissabores, mas que, numa postura de

continuidade e optimismo, salda como o primeiro grande passo rumo a um “porto

seguro” de progresso para o Concelho.

«Trazer a Comarca foi uma vitória muito sentida por todos João Francisco Ribeiro CorrêaJoão Francisco Ribeiro Cor-João Francisco Ribeiro Cor-

parar p’ra conversarTive o prazer de, no meu tempo, enveredarmos pelos Caminhos Rurais. Foi nessa altura que começámos a abrir estradas pelas aldeias. Algumas delas não tinham acesso ou o acesso era muito mau. A maior parte desses percursos eram em macadame, mas enfim, já transitáveis. Fizemos alguns alcatroamentos desses troços, embora a maioria já tivesse sido feita no tempo do meu sucessor, Valentim Matias. Para além disso, encarámos muito seriamente o saneamento básico. Grande parte dos esgotos, e respectivo tratamento, foram feitos no meu tempo. Além disso, a Câmara associou-se à do Bombarral e surgiu o Aterro Sanitário Inter-Municipal que funcionou, e bem, durante alguns anos.Há outro assunto que foi, realmente, motivo de muito desgosto, quando entrei, e de satisfação após ter saído, que foi a criação de Centros Recreativos e Desportivos. Esses Centros, feitos com o entusiasmo das populações e o auxílio da Câmara, tinham, normalmente, um carácter público multivalente porque, para além de servirem para essas actividades, muitas vezes englobavam as sedes das Juntas de Freguesia, os Jardins de Infância e ainda os Postos Médicos. Isso conseguia-se porque os dinheiros da Câmara, atribuídos aos municípios pelo Governo Central, também foram aumentando. Recordo-me, todavia, que, nos últimos anos do meu mandato, fui submetido a grandes dissabores, que eram as dívidas acumuladas, algumas antes até do 25 de Abril! Dívidas à EDP e a esse tal Fundo de Fomento de Habitação de que falei. E que, de repente, nós fomos coagidos a fazer grandes empréstimos, a juros altíssimos, para pagar a essas entidades que, ao fim ao cabo, também eram estatais! Eram assim as leis, quem éramos nós para as discutir!...Mas estou convencido que, se não fossem essas duas obrigações, teria sido diferente, porque houve anos até de uma certa facilidade, em que adquirimos máquinas e autocarros (…). Os transportes escolares só mais tarde começaram. A princípio, era um encargo da Câmara, o aluguer dessas viaturas a uma empresa privada. Isso, entretanto, foi tudo alterado.

Qual foi, digamos, a “menina dos seus olhos”, em termos de gestão camarária? Olhe, pela utilidade que veio a ter posteriormente, talvez a coisa que mais tivesse gosto em ter feito, aqui no Cadaval, foi ter comprado aquelas duas propriedades onde hoje está a Câmara Municipal, o Tribunal e, lá mais para cima, a Central de Camionagem. E começou por ser um simples Campo da Feira. Mas, realmente, estando no centro da Vila, era mal empregado para essa finalidade. Lembro-me que, onde está hoje a Câmara, foi lançada a primeira pedra para a construção do Tribunal. Porque a Câmara inicial estava prevista para estar, lado a lado, com o quartel da GNR. Chegámos a ter um projecto para ali, uma coisa excepcional, mas entenderam que não era compatível e, por isso, não foi esse que foi em frente.

Há outras áreas de actuação que queira referir?Olhe, gostei muito da construção do primeiro quartel da GNR, porque eles estavam situados num casarão sem condições. Então, aproveitámos os baixos de um edifício [junto ao Pátio do Município] que ficou impecável. Mas, mesmo assim, era pequeno e, em boa hora, arranjámos terreno para que a GNR, ela própria, executasse o actual quartel. Ah! A Câmara, a minha “Câmarazinha”, a tal de que já falámos, não há dúvida nenhuma que tive um gosto muito especial em fazê-la. E estava a esquecer-me de outra: quando consegui desviar o “mercadozinho” municipal, que era em frente da actual Caixa Geral de Depósitos, onde hoje é um estacionamento, e fazer o actual Mercado Municipal. Esse Mercado resultou da utilização de um projecto que existia na Câmara, quando eu p’ra lá entrei, mas que era uma coisa muito grandiosa e cara. E a Câmara, na altura, analisou que aquilo, reduzido a metade, chegaria muito bem e parece que chegou. É claro que a terra tem aumentado muito e é possível que, um dia, venha a fazer falta um espaço maior. Mas talvez esta proliferação das grandes superfícies, mesmo aqui no Cadaval, venha sanar a possível falta que venha a existir (…).Havia um intercâmbio muito grande entre Câmaras vizinhas e não olhávamos lá a cores políticas! Sempre vivemos na maior das harmonias, o que se manifestou na criação da Associação de Municípios do Oeste, da qual fui, também, um entusiasta e a que pertenci desde a primeira hora. Consegui que a Câmara aprovasse todas as iniciativas no sentido da sua criação, como também da Associação Nacional dos Municípios Portugueses. Fui sócio-fundador de ambas. O Concelho de Cadaval, através da minha pessoa, fez parte do grupo de Presidentes de Câmara que constituíam os elementos consultivos da Direcção da ANMP. Havia, depois, o núcleo dos 600 e tal filiados, que constituíam a Assembleia Geral. Foi também durante o meu mandato que apareceram os três ranchos folclóricos aqui do Concelho e que ressurgiu a filarmónica do Cadaval. (…) Ainda falta falar das escolas. O terreno para construção da escola de baixo [EB 2,3] foi adquirido no nosso tempo. A de cima [Secundária] já tinha sido feita no tempo do Rui Lopes. A Biblioteca

da Gulbenkian também é da minha altura, assim como aqueles blocos onde estão as Finanças e a Tesouraria. Nas imediações, o jardim e o campo de ténis também foram feitos por nós. O bairro dos funcionários da Câmara foi, igualmente, feito na minha época, embora a ideia tenha nascido no mandato do Rui Lopes (…).

Que saldo faz de uma década à frente da Autarquia? Deu-se um grande passo em frente. Não há dúvida que o Rui Lopes deu o primeiro passo, com os poucos meios que tinha. Mas os meus meios já foram muitíssimo melhores! Pelo menos, aí por altura do meu 3º mandato, começou a haver mais dinheiro, mais possibilidade de fazer coisas.

Se pudesse voltar atrás, mudaria algo na sua forma de actuação? Agora, sabendo o que sei, talvez tivesse ido para a frente com alguns projectos. Fui um bocado timorato. Quer dizer, sabia perfeitamente, nos últimos anos do mandato, a situação em que estava a Câmara, em termos de dívidas. Havia projectos e possibilidades de fazer, aqui, alguns empreendimentos extremamente caros, em que a comparticipação que cabia aos municípios era substancial. E eu e a Câmara em geral hesitámos em aumentar mais aquelas dívidas, não concretizando esses projectos que podiam estar ao nosso alcance.

E actualmente, esses projectos já estão de pé?Alguns já foram feitos. A fábrica dos asfaltos, por exemplo. A zona industrial foi outra coisa notável que podia ter sido feita no meu tempo. Não vejo assim muito mais…a Câmara era projectada noutro sítio, foi feita ali, tudo bem. Ah! Esqueci-me de dizer que quem pôs cá a Comarca foi a Câmara da minha altura. Foi uma guerra longa mas vitoriosa. Não tínhamos instalações, como ainda não temos. Vão ser inauguradas agora. Tínhamos um grande inconveniente: estávamos divididos por duas comarcas – parte do Concelho pertencia a Rio Maior, as chamadas freguesias a Norte, pertencendo a restante parte a Torres Vedras, o que era incómodo para as pessoas. Criámos a Comarca e tivemos a sorte de, entretanto, ter sido construída a sede da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Fizemos uma reunião com a Caixa, antes da criação da Comarca, que nos disponibilizou aquele andar para a instalação do Tribunal, pelo espaço de 2, 3 anos. Já vai em bem mais de 10 anos, mas enfim, vai ser feito e, pelo que me é dado a ver de fora, é um edifício condigno. Trazer a Comarca foi uma guerra muito gostosa de travar e uma vitória muito sentida por todos nós, não foi só por mim!

Porque motivo abandona a vida autárquica?Foi uma saída pré-anunciada. Por volta do oitavo ano, já eu dizia que era o meu último mandato. O “dinossauro Presidente de Câmara” era uma coisa que nunca me fascinara, achei que era demais. Temos que dar a vez a outros mais novos, principalmente. Claro que, ao sair, nós trazemos algumas responsabilidades. Fomos, dentro da nossa zona, uma figura pública e, portanto, há que manter um qualquer elo de ligação. O que é que fiz? Aceitei cargos de presidência de assembleias gerais de vários organismos e nunca me afastei completamente da própria Autarquia, na medida em que concorri, por duas eleições, à Assembleia Municipal. Em qualquer delas perdi porque, entretanto, o PSD fora substituído pelo PS. Mas fui sempre membro da Assembleia. No entanto, isso também cansa e, então, fiz uma coisa muito simples, para “não cortar o cordão umbilical”: resolvi deixar que o meu nome figurasse na Assembleia de Freguesia. E assim continuei. Fui, um mandato, membro da Mesa da Assembleia e, este ano, sou o Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia da minha terra natal, coisa que me dá uma certa satisfação, por ser a minha terra, só por isso.

Duas décadas depois, que Concelho temos hoje?Estou espantado com o desenvolvimento dos últimos anos! O Cadaval está uma vila grande, com condições para progredir ainda mais, mas aguardo, com serenidade, o decorrer dos anos, que hão-de ser, com certeza, normais e felizes. No Concelho e no campo da Agricultura, os pomares têm aumentado, as vinhas vão sendo renovadas e a pequária tem um valor crescente continuado, a par com as respectivas actividades industriais de cooperativas, matadouros, armazéns frigoríficos, etc.A Agricultura talvez se modifique, talvez novas culturas possam surgir, mas a grande base da fruta e do vinho há-de continuar. A indústria é uma incógnita. A menos que encontremos uma indústria que não exija grandes transportes, coisa que tentei várias vezes, mas sem nunca ter tido muita sorte (…). Se aumentámos estes últimos 20 anos, isto não é para parar. Há que acreditar que hoje possuímos meios humanos e possibilidades técnicas que são irreversíveis! O Cadaval ainda virá a ser um Concelho de sucesso! B.F.

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DIA 25 ABRIL

9.00h Alvorada

9.30h Hastear da Bandeira com a actuação da Ass. Fil. do Cadaval

10.30h II Edição “Agita Cadaval” Caminhada Urbana pela Liberdade

15.30h Inauguração da Exposição de Pintura “UM NOVO OLHAR” na Sala da Junta de Freguesia do Cadaval

21.00h Espectáculo Musical “A PALAVRA E A MÚSICA DA REVOLUÇÃO” - Grupo de Canto e Dança C.C.D.S.M. de Oeiras - Coral Polifónico de Almada - Grupo de Cantares de Figueiros no Cine-auditório dos Bombeiros V. Cadaval

DIA 1 MAIO

10.30h Manhã Desportiva Provas de Atletismo

COMEMORAÇÕESDO XXIX ANIVERSÁRIO

Suplemento da Revista Municipal n.º 9 (Nov. 2002 a Fev. 2003) da Câmara Municipal do Cadaval

Assembleia MunicipalO órgão deliberativo do Município realizou, no decurso do quadri-mestre compreendido entre Novembro de 2002 e Janeiro de 2003, as seguinte s sessões públicas:

SESSÃO ORDINÁRIA DE 22 DE NOVEMBRO

- Aprovação do novo Regimento da Assembleia Municipal do Cada-val;- Aprovação do Plano de Urbanização do Cadaval e Adão Lobo;- Aprovação da autorização para contratação de empréstimo até ao montante de € 938.599.45 (novecentos e trinta e oito mil quinhentos e noventa e nove euros e quarenta e cinco cêntimos) / Candidatura ao III QCA homologadas.- Aprovação da autorização para contratação de empréstimo até ao montante de € 165.408,47 (cento e sessenta e cinco mil quatrocentos e oito euros e quarenta e sete cêntimos) / Candidatura ao III QCA a apresentar durante o corrente ano;- Aprovação da autorização para contratação de empréstimo até ao montante de € 147.672,00 (cento e quarenta e sete mil seiscentos e setenta e dois euros), destinado à 2ª e 3ª chamadas de subscrição do capital social das Águas do Oeste, S.A..

SESSÃO ORDINÁRIA DE 27 DE DEZEMBRO

- Aprovação de Moção cujo intuito a seguir se resume: louvar a atitude dos senhores deputados Dr. Duarte Pacheco e Dr. Bernardino Sousa; repudiar a atitude do senhor deputado Eng.º José Sócrates e repudiar, também, a abordagem do senhor deputado José Augusto de Carvalho, relativamente à questão do Aterro Sanitário do Oeste (ASO);- Aprovação de Moção cujo teor a seguir se abrevia: manifestar total apoio à deliberação da Câmara Municipal relativa ao encerramento do ASO até que funcione correctamente; reconhecimento do Senhor Presidente de Câmara por ter sensibilizado o Governo para os graves problemas daquela infra-estrutura, conduzindo ao seu encerramento; apoiar o então Senhor Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, Dr. Isaltino Morais, e reconhecer o Senhor Secretário de Estado do Ambiente, Dr. José Eduardo Martins, pela solidarização de ambos com as populações, no que respeita à questão do ASO; manifestar total apoio à coragem e determinação do Senhor Presi-dente de Câmara, quanto ao apuramento das responsabilidades pelas ilegalidades cometidas no processo do ASO, recomendando, para tal, diligências várias. - Reprovação, com 16 votos contra, 14 votos a favor e 1 abstenção, das Opções do Plano e da Proposta de Orçamento para o ano de 2003.

Câmara Municipal

SESSÃO ORDINÁRIA DE 24 DE FEVEREIRO

- Aprovação da Proposta de Protocolo de Delegação de Competências da Câmara Municipal nas Juntas de Freguesia;- Aprovação, com 20 votos a favor, 9 votos contra e 2 abstenções, das Opções do Plano e da Proposta de Orçamento para o ano de 2003;- Deliberação de constituição da Comissão de acompanhamento para a revisão do P.D.M. (Plano Director Municipal), presidida pelo PSD, com a seguinte composição: 2 Elementos do PSD, 2 Elementos do

No período de reuniões compreendido entre 5 de Novembro de 2002 e 25 de Fevereiro foram estes alguns dos assuntos apreciados pelo órgão executivo camarário:

LOTEAMENTOS

Neste âmbito, deferiram-se os seguintes processos:

- Deferido o Proc.º n.º 02/98/01, de Maria Fernanda Ribeiro Corrêa e Outros – Alteração ao Loteamento, sito na Urbanização do Martinho, na vila do Cadaval;- Deferido o Proc.º n.º 66/02, de José Heitor Lourenço– Alteração ao Loteamento, sito no “Sítio da Lagoa”, na vila do Cadaval;- Deferido o Proc.º n.º 3/95, de Fernando Duarte dos Santos – Alte-ração ao Loteamento, sito na Rua dos Malmequeres, na localidade da Murteira, freguesia de Lamas;- Deferido o Proc.º n.º 44/2000, de Maria Luísa Simplício Nobre Mau-rício – Alteração ao Processo de Loteamento Urbano, a ser edificado no “Sítio do Rossio da Estrada”, localidade e freguesia de Cercal;- Deferido o Proc.º n.º 02/2003/17, de Construções João Lopes, Ldª – Alteração ao Loteamento de Secundino Duarte, sito em Vale de Abrigo, na vila do Cadaval;- Em conformidade com a informação técnica de 2003.02.07, deferido o Proc.º n.º 34/2002, de Marium – Construções Civis – Soc. Unipes-soal, Ldª – Loteamento Urbano a ser edificado em Vale de Abrigo, freguesia de Cadaval;- Em conformidade com a informação técnica de 2003.02.07, deferido o Proc.º n.º 53/2002, de Elisabete Rodrigues Nobre Faria e Outros - Loteamento Urbano a ser edificado na localidade e freguesia de Vilar;- Em conformidade com a informação técnica de 2003.02.10, deferido o Proc.º n.º 88/2002, de João Batista Rodrigues – Loteamento Urbano a ser edificado no “Sítio dos Silvais”, na localidade e freguesia de Pêro Moniz.

Deliberar sobre o ConcelhoDeliberar sobre o Concelho

OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS

- Abertura de Concurso Limitado, sem publicação de anúncio, para a Empreitada da Requalificação do Vilar – Rua de Alcântara; Infra-estru-turas de Água; Telecomunicações e Pluvial da Rua de Alcântara e Rua da Fonte, sendo o preço base do referido concurso de € 123.800,00 (cento e vinte e três mil e oitocentos euros);- Aprovação do projecto de execução da Zona Envolvente à Escola do 1º Ciclo da Vila do Cadaval;- Abertura dos seguintes Concursos Públicos:- Rotunda da E.N. 115, junto ao Campo da Feira;- Reconversão e Prolongamento da Rua Nossa Srª. da Conceição (Via de acesso à feira municipal);- Reconversão do Largo da Igreja e Zona Envolvente.- Adjudicação, por ajuste directo, à firma João Cerejo dos Santos, com sede na localidade de Corredoura, concelho de Porto de Mós, pelo valor de € 49.707,30 (quarenta e nove mil setecentos e sete euros e trinta cêntimos), da substituição de algumas condutas de água na localidade da Vermelha;- Abertura de Concurso Público, destinado à empreitada de execução da 2ª Fase do Reforço do Abastecimento de Água à vila do Cada-val (Reservatórios), sendo o preço base do referido concurso de € 510.215,32 (quinhentos e dez mil duzentos e quinze euros e trinta e dois cêntimos).

GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

- Nomeação do Sr. Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe da Secção de Recursos Humanos, para exercer, dentro dos limites permitidos por Lei, as funções de Notário Privativo e Oficial Público do Município de Cadaval.Nas ausências, faltas ou impedimentos do funcionário supra identificado, o mesmo será substituído pelos seguintes Chefes de Secção:1º - Armanda Maria Reis Cruz Ribeiro; 2º - António Luís Custódio Pereira; 3º - António Pedro da Franca Carvalho.- Nomeação da Srª. Armanda Maria Reis Cruz Ribeiro, Chefe da Secção de Taxas, Tarifas e Licenças, como responsável dos pro-cessos de execução fiscal deste Município.Nas ausências, faltas ou impedimentos da funcionária supra identificada, a mesma será substituída pelos seguintes Chefes de Secção:1º - Eduardo Manuel Félix Fialho; 2º - António Luís Custódio Pereira; 3º - António Pedro da Franca Carvalho.- Aprovação, das OPÇÕES DO PLANO E PROPOSTA DE ORÇA-MENTO PARA O ANO DE 2003, importando o orçamento na quantia de € 14.425.219 (catorze milhões quatrocentos e vinte e cinco mil duzentos e dezanove euros), repartido, respectivamente, pela receita e despesa que apresentam os seguintes montantes: Receitas Correntes - 5.376.102 €; Receitas de Capital - 9.049.117 €; Despesas Correntes - 5.309.474 €; Despesas de Capital - 9.115.745 €.

PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS

- Atribuição de um subsídio ao CLUBE ATLÉTICO DO CADAVAL, no valor de € 2.024,00 (dois mil e vinte e quatro euros), como forma de reembolso pelas despesas realizadas, pelo Clube supra referido, nas instalações do Campo de Futebol Municipal;- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO SOCIAL, RECREATIVA E DESPORTIVA DO CERCAL, no valor de € 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio às despesas com a legalização do

edifício/sede da Associação supra identificada;- Confirmação do parecer, dos Serviços Técnicos da Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbanística, referente ao orçamento, no valor de € 10.230,00 (dez mil duzentos e trinta euros), apresentado no âmbito, do Programa de Solidariedade e Apoio à Recuperação de Habitação – SOLARH, inerente à Habitação do Munícipe Carlos Alberto da Rocha Esteves, residente no Casal da Boavista, freguesia de Vermelha;- No âmbito do programa de apoio a carenciados, prestação de apoio à munícipe Mercedes de Jesus Quintino, residente na localidade de Venda do Freixo, freguesia de Alguber, disponibilizando materiais, para recuperação da sua habitação, até ao montante de € 750,00 (setecentos e cinquenta euros);- No âmbito do programa de apoio a carenciados, prestação de apoio ao munícipe António Abílio Duarte Neves, com endereço no Largo da Cutelaria, n.º 26, na localidade de Casais de Montejunto, freguesia de Lamas, disponibilizando as telhas para a cobertura da sua habitação;- No âmbito do programa de apoio a carenciados, prestação de apoio à munícipe Maria de Fátima Florêncio Pedro Martins, residente na localidade de Chão do Sapo, freguesia de Lamas, disponibilizando materiais de construção no valor compreendido entre os € 750,00 e os € 1.000,00, a fim da mesma proceder ao prolongamento da rampa, melhorando o acesso exterior da sua habitação para locomoção de cadeira de rodas;- Apoio ao Conselho de Docentes / Norte do Agrupamento de Jardins de Infância e Escolas do 1.º CEB de Cadaval, até ao montante de € 500,00 (quinhentos euros), valor este destinado a cobrir o pagamento das despesas, ainda não liquidadas, com a deslocação, no dia 10 de Dezembro de 2002, de 212 crianças e 22 acompanhantes ao Teatro Tivoli em Lisboa;- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DES-PORTIVA DA PALHOÇA, no valor de € 375,00 (trezentos e setenta e cinco euros), como forma de apoio à aquisição de diverso material destinado à sede da sua Associação;- No âmbito do programa de apoio a carenciados, prestação de apoio à munícipe Idalina Neves Santos Rodrigues, residente na localidade de Casais de Montejunto, freguesia de Lamas, atribuindo material desti-nado à construção da casa-de-banho da sua habitação, concretamente as loiças sanitárias;- Atribuição de um subsídio ao AGRUPAMENTO DE JARDINS DE INFÂNCIA E ESCOLAS DO CONCELHO DE CADAVAL, no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio à despesa com a deslocação, de 88 alunos, ao Teatro Maria Matos, em Lisboa, promovida pelo Jardim de Infância, Escolas do 1º Ciclo e Escola E.B.M., todas da freguesia de Vilar;- Aprovação da atribuição durante o ano económico de 2003, de sub-sídios às entidades e organismos (vide Quadro I), por forma a dar cumprimento ao disposto nas alíneas p) do n.º 1 e a) e b) do n.º 4 do artº 64º do Decreto-Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações constantes da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, como forma de apoio às actividades, obras e eventos de carácter social, cultural, desportivo, recreativo e outros, por eles prosseguidos, e que se revestem de in-teresse para o município. O pagamento dos subsídios propostos será efectuado por duodécimos e liquidado nos primeiros 10 dias de cada mês, com excepção do referente aos meses de Janeiro e Fevereiro que serão liquidados após aprovação da respectiva atribuição.- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO CADAVAL, no valor de € 375,00 (trezentos e setenta e cinco euros), como forma de comparticipar as despesas com a montagem e consumo de energia eléctrica, da árvore de natal, erigida na torre do Quartel da Associação em causa, durante

toda a quadra natalícia;- Atribuição de um subsídio à UDO – União Desportiva do Oeste, no valor de € 2.000,00 (dois mil euros), como forma de apoio à realização do 25º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho -, que irá decorrer de 9 a 13 de Julho de 2003.- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO MURTEIRENSE CULTURA DESPORTO E SOLIDARIEDADE SOCIAL, no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio à aquisição de vestuário para o Rancho Folclórico já existente e para o Rancho Infantil em formação;- Atribuição de um subsídio à UNIÃO DOS AMIGOS DA BOIÇA DO LOURO, no valor de € 400,00 (quatrocentos euros), como forma de apoio às despesas com a pintura interior das instalações daquela colectividade;- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO RECREATIVA CUL-TURAL DESPORTIVA E DE MELHORAMENTOS DO PEREIRO, no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio à realização da tradicional festa de “Cantar de Reis”.

EDUCAÇÃO, CULTURA E TEMPOS LIVRES

- Aprovação dos Acordos de Colaboração, entre a Câmara Municipal do Cadaval e as Juntas de Freguesia de Alguber, Painho e Vilar, relativos ao transporte de alunos para a Extensão Curricular;- Aprovação do Programa de Comemorações do Feriado Municipal – 13 de Janeiro de 2003;- Aprovação da Nova Imagem da Câmara Municipal do Cadaval;- Aprovação do Programa de Festejos Carnavalescos 2003.

DESPORTO

- Aprovação da realização da PROVA DE B.T.T. (Cross Country), a realizar no dia 19 de Janeiro de 2003, inserida nas Comemorações do Feriado Municipal e autorização da realização de despesas, ine-rentes à concretização deste evento desportivo, até ao montante de € 500,00 (quinhentos euros).

DIVERSOS

- Aprovação do Protocolo, entre o Instituto de Estradas de Portugal (IEP) e a Câmara Municipal do Cadaval, para se proceder à ins-talação de semaforização de controlo de velocidade associada a passagem de peões complementada com sinalização horizontal e vertical, no entroncamento para a localidade do Painho na E.N. 361 ao Km 24+100;- Delegação, no Presidente da Câmara, do Licenciamento do Exer-cício da Actividade de Realização de Espectáculos de Natureza Desportiva e de Divertimentos Públicos, previstas no Capítulo VII, artigos 29º a 32º, do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro (Regula do regime jurídico do licenciamento e fiscalização pelas Câ-maras Municipais de actividades diversas anteriormente cometidas

MOVIMENTOS DE PESSOAL(DE NOVEMBRO 2002 A JANEIRO 2003)

RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CER-TOMaria Graziela Peixoto Esteves Soares – Auxiliar de Serviços Gerais

Nuno Rodrigues Batista – Fiel de ArmazémPaula Alexandra Gonçalves Batista – Auxiliar AdministrativoAbílio Francisco da Silva Oliveira – Auxiliar de Serviços Gerais

CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CER-TOJorge Manuel Casquilho da Paz- Técnico Profissional de Construção CivilMaria da Anunciação Nobre Ferreira – Auxiliar de Serviços GeraisJoaquim Fernando Roupas Mendonça – Cantoneiro de Limpeza

FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOTelmo Manuel Isidoro Santos – Técnico Superior de SociologiaJoaquim Fernando Roupas Mendonça – Cantoneiro de Vias Muni-cipais

APOSENTAÇÕES

- Ass. Hum. dos Bomb. Voluntários do Cadaval- Ass. Hum. dos Bomb. Voluntários Cadaval (Motorista)- Ass. Hum. dos Bomb. Volun. Cadaval (Protecção Civil)- Núcleo do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa

- Ass. Filarmónica e Cultural do Cadaval

Cadaval

Cadaval

Cadaval

Cadaval

Cadaval

Cadaval

PragançaLamasCadaval

R o c h a f o r t e - Lamas

Cadaval

Social

Social

Social

Acção Social

Cultural

Cultural

Cultural

Cultural

Cultural

20000

9000

11000

3250

15000

4000

4000

2500

2700

2700

1667

750

917

271

1250

334

334

209

225

225

1663

750

913

269

1250

326

326

201

225

225

NOME DA ENTIDADE // ORGANISMO SEDE NATUREZA DA

ACTIVIDADE (1) (2) (3)

Benef.Sociais afunc. municipais e seus familiares

- Câmara Cadaval Clube – Secção de Acção Social

- Grupo Gente Gira

Cadaval Desportiva 6638000 667

(1) - Montante do subsídio anual (em euros)(2) - Duodécimo / Jan. a Nov. (em euros)(3) - Duodécimo / Dezembro (em euros)

Quadro I

- Grupo Coral do Cadaval

- Centro Popular de Rochaforte – Danças de Salão

- Casa do Povo do Conc. Cadaval

- Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro

Reuniões Públicas do Órgão Executivo para o 2º semestre de 2003Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas

Câmara Municipal do Cadaval

Freguesia de Peral .................... 01 de Julho; “ de Pêro Moniz........... 12 de Agosto; “ de Vermelha .............. 09 de Setembro; “ de Vilar ..................... 07 de Outubro; “ de Cadaval ................ 04 de Novembro; “ de Cadaval..................02 de Dezembro.

MORADA

TEL.:

NOME

-

NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO:

Aristides Lourenço Sécio, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:--------Torna público de conformidade com o disposto nos artigos 1º, 3º, nº2 e 4º da Leinº 26/94, de 19 de Agosto, a relação das Transferências Correntes e de Capi-tal, efectuadas durante o 2º Semestre 2002.-----------------------------------------------

PUBLICITAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL

———ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:———TORNA PÚBLICO, que emitiu, em 28 do corrente mês, o seguinte Despacho:

“Despacho———Nos termos e para os efeitos dos n.ºs 1, alínea b), 2 e 3 do artigo 41º, do Decreto-Lei n.º 315/95, de 28 de Novembro, DESIGNO, para exercer as funções de Delegado Municipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, o Chefe da Secção de Expediente Geral e Apoio aos Órgãos Autárquicos, ANTÓNIO LUÍS CUSTÓDIO PEREIRA, com efeitos a 1 de Fevereiro de 2003. ———Mais designo o Chefe de Secção de Recursos Humanos, Eduardo Ma-nuel Félix Fialho, para exercer as referidas funções, nas ausências, faltas e/ou impedimentos do supra indicado Chefe da Secção de Expediente Geral e Apoio aos Órgãos Autárquicos.———Na impossibilidade de, também, este último funcionário, assumir aquelas funções, as mesmas serão asseguradas pelos demais Chefes de Secção, pela seguinte ordem: Armanda Maria Reis Cruz Ribeiro e António Pedro da Franca Carvalho. ———O presente Despacho revoga o Despacho por mim emitido, em 2002.10.01., do qual foi dada publicidade através do Edital n.º 94/2002, de 12 de Novembro último, desta Câmara Municipal.”———Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho. ———E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Hu-manos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.

Paços do Município de Cadaval, 31 de Janeiro de 2003O Presidente da Câmara,Aristides Lourenço Sécio

EDITALDESIGNAÇÃO DE NOVO DELEGADO MUNICIPAL DA INSPECÇÃO-GERAL DAS ACTIVIDADES CULTURAIS

Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicasda Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL

———ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:———TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido no n.º 2, do artº 37.º, do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações decorrentes do Decreto-Lei n.º 6/36, de 31 de Janeiro, que emitiu, em 09 do corrente mês, o seguinte Despacho:

“ D E S P A C H O———Nos termos e para os efeitos do n.º 9, do art.º 11º (Saneamento e apre-ciação liminar), do Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, DELEGO, no Chefe de Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbanística (DOPGU) desta Câmara Municipal, as competências referidas nos n.ºs 1, 2, 4 e 7 do referido artigo 11º, designadamente:

“Artigo 11ºSaneamento e apreciação liminar

1 – Compete ao Presidente da Câmara Municipal decidir as questões de ordem formal e processual que possam obstar ao conhecimento de qualquer pedido apresentado no âmbito do presente diploma.2 – O Presidente da Câmara Municipal profere despacho de rejeição liminar do pedido, no prazo de oito dias a contar da respectiva apresentação, sempre que o requerimento não contenha a identificação do requerente, do pedido ou da locali-zação da operação urbanística a realizar, bem como no caso de faltar documento instrutório exigível que seja indispensável ao conhecimento da pretensão.4 – Caso sejam supríveis ou sanáveis as deficiências ou omissões verificadas, e estas não possam ser oficiosamente supridas pelo responsável pela instrução do procedimento, o requerente será notificado, no prazo referido no número anterior, para corrigir ou completar o pedido, ficando suspensos os termos ulteriores do procedimento.7 – Salvo no que respeita às consultas a que se refere o artigo 19.º, se a decisão final depender da decisão de uma questão que seja da competência de outro órgão administrativo ou dos tribunais, deve o Presidente da Câmara Municipal suspender o procedimento até que o órgão ou o tribunal competente se pro-nunciem, notificando o requerente desse acto, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 31.º do Código do Procedimento Administrativo.”———Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho. ———E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Hu-manos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.

Paços do Município de Cadaval, 10 de Janeiro de 2003O Presidente da Câmara,Aristides Lourenço Sécio

EDITALEDITAL

Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais mais públicos do costume. E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, o Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi.

Paços do Município de Cadaval, 27 de Março de 2003O Presidente da Câmara

( Aristides Lourenço Sécio )

Assoc. Filarmónica e Cultural do Cadaval - 3.495,68 €Assoc. Melhor. Cultura Desporto de Casais de Montejunto - 1.000,00 €Associação Cultural e Recreativa de Casalinho - 500,00 €Associação Cultural e Desportiva da Palhoça - 250,00 €Associação Cultural e Recreativa da Sobrena - 500,00 €Associação de Defesa do Rio Real - 997,60 €Associação Desp. Cult. e Recreativa do Painho - 1.250,00 €Associação dos Produtores Agrícolas da Sobrena - 620,00 €Associação Humanitária B.V. de Cadaval - 17.125,82 €Associação Social Recreativa e Desportiva Cercal - 500,00 €Associação Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro de Pragança - 3.194,68 €Associação de Suinicultores de Montejunto - 249,40 €Associação de Pais e Encarregados Educação dos Alunos Escola Ensino Sec. 2,3 Cadaval - 544,70 €Bombeiros Voluntários do Cadaval – Serv. de Protecção Civil - 5.612,96 €Bombeiros Voluntários do Cadaval - 4.500,00 €Casa do Benfica do Cadaval - 500,00 €Coordenação Concelhia da Educação Rec. Extra Escolar - 1.002,88 €Câmara Cadaval Clube - 7.518.06 €Casa do Povo de Cadaval - 4.859,36 €Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Barreiras - 500,00 €Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Rocha Forte - 1.753,24 €Centro Desp., Recreativo e Cultural de Chão do Sapo - 1.600,00 €Clube Atlético do Cadaval - 3.559,00 €Coral In Vita Música - 250,00 €Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo do Cadaval - 1.628.91 €Fábrica da Igreja Nossa Senhora da Conceição do Cadaval - 750,00 €Fábrica Igreja Paroquial de N. Srª. do Ó do Vilar - 450,00€Fábrica da Igreja de Lamas - 2.500,00 €Grupo Coral do Cadaval - 1.603,24 € Grupo Desportivo Vilarense - 2.600,00 €Grupo Gente Gira - 4.000,00 €Grupo Motard Falcões do Montejunto - 250,00 €Montejunto Rally Clube - 750,00 €Museu da Lourinhã -Grupo de Atnologia e Arqueologia da Lourinhã - 13,00 €Núcleo Sportinguista do Concelho do Cadaval - 300,00 €União Cultural Recreativa de Pêro Moniz - 500,00 €União dos amigos da Boiça do Louro - 500,00 €Sociedade Cultural, Desportiva e Recreativa de Figueiros - 927,00 €Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber - 1.300,00 €